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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 38 | 04 DE JANEIRO DE 2011 PARCERIA COM PORTUGAL TELECOM E A ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA MICROSOFT “APLICA” TRÊS MILHÕES DE EUROS PARA “ELEVAR PORTUGAL” Garantir uma maior competitividade nas empresas portuguesas através da tecnologia é o objectivo da próxima acção da Microsoft em Portugal. Intitulado “Elevar Portugal”, este programa prevê a aplicação de cerca de três milhões de euros nos próximos três anos (2011-2013), graças a uma parceria entre a Portugal Telecom e a Associação Industrial Portuguesa (AIP), que vai actuar nas áreas da qualificação do emprego e competiti- vidade. No que diz respeito a esta área, serão desenvolvidos dois programas distintos. Com o Programa MAIS (Mediação e Apoio a Incentivos e Sub- sídios), as empresas podem candidatar-se a subsídios europeus para fortalecer a sua componente tecnológica. Com a aplicação de 600 mil euros nesta área, a Microsoft espera até 2013 conseguir que entre 800 e 1000 empresas possam usufruir desta iniciativa. Já o Programa BizSpark vai permitir que as empresas Start-Up possam vir a aceder a software gratuito, num investimento que ronda 1,7 milhões de euros. Esta parce- ria baseia-se no reforço do sistema de Cloud Computing junto das em- presas, numa clara estratégia de futuro. Enquanto a PT vai disponibilizar e adaptar os seus serviços nesta área à realidade do tecido empresarial português, a AIP irá realizar acções de formação e de sensibilização, dis- ponibilizando uma plataforma para a formação e consultoria no formato de blended learning, com jogos ou simulações de forma presencial ou on-line. QREN injecta 5 mil milhões de euros na economia nacional em 2011 Índice SI Qualificação PME .....................2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Notícias .......................................... 4 Apoios Regionais ........................ 7 Legislação...................................... 8 Perguntas & Respostas ............. 8 Indicadores Conjunturais ........ 9 Foi aprovada no passado dia 15 de Dezembro a Reso- lução do Conselho de Ministros n.º 101-B/2010, que aprova a “Iniciativa para a Competitividade e o Empre- go”, composta por 50 medidas, distribuídas por cinco áreas fundamentais: competitividade da economia e apoio às exportações; simplificação administrativa e redução dos custos de contexto para as empresas; competitividade do mercado de trabalho; reabilitação urbana e dinamização do mercado de arrendamento; e combate à informalidade, fraude e evasão fiscal e con- tributiva. Neste âmbito, destaca-se a decisão de “acelerar a exe- cução do Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013 (QREN), fixando o objectivo de execução financeira para 2011 em 40% das suas dotações, permi- tindo injectar na economia um investimento superior a 5.000 milhões de euros, dos quais cerca de 3.850 mi- lhões de euros correspondem a apoio público, através de incentivos às empresas, apoios à ciência e à qualifi- cação e investimento em infraestruturas.” PROLONGADOS OS PRAZOS DE CANDIDATURA AO SI INOVAÇÃO, SI QUALIFICAÇÃO PME E SI I&DT Os prazos de candidatura aos Sistemas de Incentivo à Ino- vação (Inovação Produtiva e Empreendedorismo Qualifica- do), Qualificação e Internacio- nalização de PME (Projectos Individuais e de Cooperação) e Investigação e Desenvolvi- mento Tecnológico (Empresas Individuais) foram recente- mente prorrogados. Consulte aqui o quadro com os novos prazos para apresen- tação das candidaturas e datas limite de comunicação da de- cisão aos promotores. RUI FIOLHAIS, GESTOR DO PROGRAMA OPERA- CIONAL POTENCIAL HU- MANO, AFIRMA: “O POPH É UM PARCEIRO NATURAL DAS PME” Depois de um “arranque difí- cil”, o Programa Operacional Potencial Humano (POPH) “fez-se à estrada” e conseguiu, em menos de um ano, passar de uma taxa de execução de 13,6% para 30%. O gestor do POPH, Rui Fiolhais, não escon- de que a sua concretização tem sido uma “maratona” exi- gente, mas da qual faz “um ba- lanço francamente positivo”. O programa aprovou cerca de 18 mil candidaturas, sendo que o capital dirigido a empresas atinge mais de 190 milhões de euros. Em entrevista à “Vida Económica”, o responsável as- sume que é necessário “sim- plificar os procedimentos” das candidaturas dos projectos, mas sublinha que os empresá- rios mostram-se cada vez mais empenhados em “aumenta- rem as suas competências de gestão e reforçarem a compe- titividade das suas empresas”. Ver artigo completo De entre outras medidas a realizar no âmbito do QREN, salienta-se o “lançamento de uma iniciativa para a pro- moção externa empresarial no valor de 150 milhões de euros através do apoio: i) a campanhas de divulgação nos mercados internacionais, ii) à internacionalização de PME, iii) ao investimento produtivo em empresas com vocação exportadora, e iv) ao desenvolvimento de mecanismos de capital de risco para projectos de inves- timento orientados para os mercados internacionais.” Fonte: www.qren.pt Ver artigo completo

Incentivos 04.01.2011

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Newsletter Incentivos n.º 38

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www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 38 | 04 DE JANEIRO DE 2011

parceria com portugal telecom e a associação industrial portuguesa

MICROSOFT “APLICA” TRÊS MILHÕES DE EUROS PARA “ELEVAR PORTUGAL”

Garantir uma maior competitividade nas empresas portuguesas através da tecnologia é o objectivo da próxima acção da Microsoft em Portugal. Intitulado “Elevar Portugal”, este programa prevê a aplicação de cerca de três milhões de euros nos próximos três anos (2011-2013), graças a uma parceria entre a Portugal Telecom e a Associação Industrial Portuguesa (AIP), que vai actuar nas áreas da qualificação do emprego e competiti-vidade.

No que diz respeito a esta área, serão desenvolvidos dois programas distintos. Com o Programa MAIS (Mediação e Apoio a Incentivos e Sub-sídios), as empresas podem candidatar-se a subsídios europeus para fortalecer a sua componente tecnológica. Com a aplicação de 600 mil euros nesta área, a Microsoft espera até 2013 conseguir que entre 800 e 1000 empresas possam usufruir desta iniciativa. Já o Programa BizSpark vai permitir que as empresas Start-Up possam vir a aceder a software gratuito, num investimento que ronda 1,7 milhões de euros. Esta parce-ria baseia-se no reforço do sistema de Cloud Computing junto das em-presas, numa clara estratégia de futuro. Enquanto a PT vai disponibilizar e adaptar os seus serviços nesta área à realidade do tecido empresarial português, a AIP irá realizar acções de formação e de sensibilização, dis-ponibilizando uma plataforma para a formação e consultoria no formato de blended learning, com jogos ou simulações de forma presencial ou on-line.

QREN injecta 5 mil milhões de euros na economia nacional em 2011 Índice

SI Qualificação PME .....................2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 4

Apoios Regionais ........................ 7

Legislação ...................................... 8

Perguntas & Respostas ............. 8

Indicadores Conjunturais ........ 9

Foi aprovada no passado dia 15 de Dezembro a Reso-lução do Conselho de Ministros n.º 101-B/2010, que aprova a “Iniciativa para a Competitividade e o Empre-go”, composta por 50 medidas, distribuídas por cinco áreas fundamentais: competitividade da economia e apoio às exportações; simplificação administrativa e redução dos custos de contexto para as empresas; competitividade do mercado de trabalho; reabilitação urbana e dinamização do mercado de arrendamento; e combate à informalidade, fraude e evasão fiscal e con-tributiva.

Neste âmbito, destaca-se a decisão de “acelerar a exe-cução do Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013 (QREN), fixando o objectivo de execução financeira para 2011 em 40% das suas dotações, permi-tindo injectar na economia um investimento superior a 5.000 milhões de euros, dos quais cerca de 3.850 mi-lhões de euros correspondem a apoio público, através de incentivos às empresas, apoios à ciência e à qualifi-cação e investimento em infraestruturas.”

PROLONGADOS OS PRAZOS DE CANDIDATURA AO SI INOVAÇÃO, SI QUALIFICAÇÃO PME E SI I&DT

Os prazos de candidatura aos Sistemas de Incentivo à Ino-vação (Inovação Produtiva e Empreendedorismo Qualifica-do), Qualificação e Internacio-nalização de PME (Projectos Individuais e de Cooperação) e Investigação e Desenvolvi-mento Tecnológico (Empresas Individuais) foram recente-mente prorrogados.

Consulte aqui o quadro com os novos prazos para apresen-tação das candidaturas e datas limite de comunicação da de-cisão aos promotores.

rui fiolhais, gestor do programa opera-cional potencial hu-mano, afirma:

“O POPH É UM PARCEIRO NATURAL DAS PME”

Depois de um “arranque difí-cil”, o Programa Operacional Potencial Humano (POPH) “fez-se à estrada” e conseguiu, em menos de um ano, passar de uma taxa de execução de 13,6% para 30%. O gestor do POPH, Rui Fiolhais, não escon-de que a sua concretização tem sido uma “maratona” exi-gente, mas da qual faz “um ba-lanço francamente positivo”. O programa aprovou cerca de 18 mil candidaturas, sendo que o capital dirigido a empresas atinge mais de 190 milhões de euros. Em entrevista à “Vida Económica”, o responsável as-sume que é necessário “sim-plificar os procedimentos” das candidaturas dos projectos, mas sublinha que os empresá-rios mostram-se cada vez mais empenhados em “aumenta-rem as suas competências de gestão e reforçarem a compe-titividade das suas empresas”.

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De entre outras medidas a realizar no âmbito do QREN, salienta-se o “lançamento de uma iniciativa para a pro-moção externa empresarial no valor de 150 milhões de euros através do apoio: i) a campanhas de divulgação nos mercados internacionais, ii) à internacionalização de PME, iii) ao investimento produtivo em empresas com vocação exportadora, e iv) ao desenvolvimento de mecanismos de capital de risco para projectos de inves-timento orientados para os mercados internacionais.”

Fonte: www.qren.pt

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NEWSLETTER N.º 3804 DE JANEIRO DE 2011

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Encontra-se aberta uma fase de candidaturas ao Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, nas modalidades de Projecto Individual e em Cooperação.

OBJECTIVOS

O Concurso a decorrer destina-se a apoiar investimentos de empresas já existentes que reforcem a sua capacidade no sentido de assegurar uma maior orientação do produto interno para a procura externa.

Deste modo, os projectos candidatos deverão visar a promoção da com-petitividade das PME através da sua internacionalização e presença activa no mercado global.

CONDIÇÕES DE ACESSO

Os projectos deverão observar, entre outras, as seguintes condições:- Orientação para os mercados externos, o que será verificado pelo cum-

primento do rácio definido na alínea a) do ponto 2 do Aviso de Abertura do Concurso;

- Inserção em Estratégias de Eficiência Colectiva – Clusters (EEC), median-te o cumprimento dos respectivos critérios, em caso de candidatura para acesso ao orçamento específico EEC;

- Não contemplar actividades nos sectores da pesca e aquicultura e não acumular, para as mesmas despesas elegíveis, os incentivos concedidos ao abrigo deste sistema de incentivos com os atribuídos no âmbito do FEAGA - Fundo Europeu Agrícola de Garantia;

- Comprovação do estatuto PME, mediante a certificação electrónica dis-ponibilizada no site do IAPMEI.

- Restrição das candidaturas a uma candidatura por promotor, excepto no caso dos investimentos localizados no Algarve em que deverá ser apre-sentada candidatura autónoma.

TIPOLOGIA DE PROJECTOS A APOIAR E LIMITES ÀS DESPESAS ELEGÍVEIS

São susceptíveis de apoio os projectos na tipologia de investimento “In-ternacionalização”. Podem ainda ser considerados os investimentos rela-tivos a outras tipologias de investimento previstas no Regulamento do SI Qualificação (Propriedade Industrial, Qualidade, Ambiente, Inovação, Diversificação e Eficiência Energética, Economia Digital, Comercialização e Marketing, entre outras), desde que relacionadas com os investimentos na tipologia “Internacionalização”, não podendo estes investimentos adicio-nais exceder 20% do total das despesas elegíveis.

As despesas elegíveis em formação de recursos humanos não poderão re-presentar mais do que 30% das despesas elegíveis totais do projecto.

Apresentação das Candidaturas

As candidaturas devem ser apresentadas pela Internet, através de formulá-rio electrónico disponível no portal “Incentivos QREN”, até ao próximo dia 25 de Janeiro de 2011.

Para efeitos do presente Concurso, o ano pré-projecto corresponde ao exercício económico de 2009, independentemente da data de apresenta-ção da candidatura.

Taxa Base Máxima

MajoraçõesNatureza e Limite

do Incentivo

40%

“Tipo de Empresa”5 % a atribuir a Pequenas Empresas.

O incentivo a conceder assume a natureza de incentivo não reembolsável (ou a fundo perdido)

“Tipo de Estratégia”5 % a atribuir quando os projectos se inserem em estratégias de eficiência colectiva.

“Tipo de Despesa”:- 5% para médias empresas, aplicável às

despesas elegíveis previstas na alínea c) do artº 12º (com excepção das previstas na subalínea xiii) do Regulamento do SI Qualificação;

- 10 % para pequenas empresas, acumulável com a majoração “Tipo de Empresa”, e 5% para médias empresas, aplicável às despesas elegíveis previstas na subalínea iv) da alínea a) do nº 1 do artº 12.º do Regulamento do SI Qualificação.

O limite máximo do incentivo a conceder é de € 400.000 por projecto

Nota: A elegibilidade das despesas em formação de recursos humanos e a taxa de incentivo a conceder às mesmas é definida no regulamento específico dos apoios à formação profissional.

ÂMBITO TERRITORIAL E DOTAÇÃO ORÇAMENTAL

São abrangidas por este Concurso todas as regiões NUTS II do Continente, à excepção da região NUTS II de Lisboa.

O Concurso dispõe de uma dotação orçamental global de 38 milhões de euros.

DATA LIMITE PARA A COMUNICAÇÃO DA DECISÃO AOS PROMOTORES

A decisão deverá ser comunicada aos promotores até ao dia 19 de Abril de 2011.

SI QUALIFICAÇÃO PME: PROJECTOS INDIVIDUAIS E DE COOPERAÇÃO

Alteração ao Aviso

Aviso para Apresentação de Candidaturas

Enquadramente Sectorial e Territorial - EEC Colectiva (Tipologia – Clusters)

Referencial de Análise do Mérito do Projecto

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NEWSLETTER N.º 3804 DE JANEIRO DE 2011

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Dicas & ConselhosQREN/COMPETE

Desenvolvi uma ideia inovadora para a produção de têxteis técnicos e desejava pô-la em prática, em con-junto com um colega. O investimen-to para a criação da nossa fábrica inclui a aquisição de equipamentos de alta tecnologia e ascende a um milhão de euros. A CAE prevista será a 13303.

Poderemos obter algum tipo de apoio ao desenvolvimento da nossa empresa?

RESPOSTA

Tratando-se de um projecto inova-dor e tendo em conta o montante do investimento, o programa de apoio mais adequado será o Sis-tema de Incentivos à Inovação do QREN. No entanto, à luz das re-centes alterações à legislação, o enquadramento do vosso projecto pode ser um pouco complexo.

De acordo com o Enquadramento Nacional dos Sistemas de Incenti-vos, a vossa CAE é elegível. Uma vez que o aviso de abertura da presen-te fase de concurso do SI Inovação (Inovação Produtiva) não impõe li-mites às CAE’s elegíveis, poderiam candidatar-se se cumprissem duas condições: o volume de negócios internacional pós-projecto tem de representar pelo menos 30% do volume de negócios total pós-pro-jecto; a despesa elegível tem de ser igual ou superior a 1,5 milhões de euros, partindo do pressuposto de que se trata de uma empresa criada após 01/01/2009.

Como podem verificar, o vosso pro-jecto não cumpre o requisito rela-cionado com a despesa elegível. No entanto, os projectos com des-pesa elegível inferior a 1,5 milhões de euros podem candidatar-se ao SI Inovação (Empreendedorismo Qualificado). Neste caso, as condi-ções de acesso são: o volume de negócios internacional pós-projec-to tem de representar pelo menos 20% do volume de negócios total pós-projecto; o peso, no pós-pro-jecto, dos trabalhadores com nível de qualificação igual ou superior a VI deverá ser de 10% no caso das micro e pequena empresas e de 15% no caso das médias empre-sas. Adicionalmente, os projectos devem ainda cumprir, pelo menos, uma das seguintes condições: • Posicionar-se em sectores de

alta/média tecnologia ou de for-te intensidade de conhecimento ou prestar serviços qualificados com valor acrescentado em acti-vidades turísticas, conforme lista de CAE’s prevista;

• Criaçãodeempresascompoten-cial de crescimento, que valori-zem a aplicação de resultados de anteriores projectos de I&DT na produção de novos bens ou serviços.

Ora, se a vossa empresa não resultar na aplicação de resultados de ante-riores projectos de I&DT, então esta-rão dependentes da lista de CAE’s elegíveis para o concurso do Em-preendedorismo Qualificado que se encontra aberto. Acontece que a CAE 13303 não consta dessa lista.

Assim sendo, a única forma de se po-derem candidatar, será aumentando o vosso investimento de forma a que a despesa elegível corresponda a pelo menos 1,5 milhões de euros, o que vos enquadrará no concurso do SI Inovação (Inovação Produtiva).

De realçar que, havendo enqua-dramento neste concurso, existe a possibilidade de beneficiarem da dotação específica EEC/Cluster. A vossa CAE é elegível no cluster Pólo de Competitividade da Moda, o qual tem o território continental como âmbito territorial.

Ora, se o vosso conceito inova-dor disser respeito à produção de novos bens, poderão obter uma majoração de 10 p.p. à taxa base de 45% se produzirem novos pro-dutos de consumo com desempe-nhos significativamente acrescidos de conforto, saúde, segurança, eco-logia e sustentabilidade. Por outro lado, se o vosso conceito inovador corresponder à adopção de novos ou significativamente melhorados

processos ou métodos de fabrico, de logística, distribuição, organi-zacionais ou de marketing, pode-rão beneficiar da referida majora-ção se o projecto permitir a auto-mação e melhoria de eficiência de processos fabris, ou a implemen-tação de sistemas inovadores de tratamento de superfícies, ou a implementação de sistemas de controlo e de melhoria da quali-dade da fabricação e produtos.

Estas fases de candidaturas ao SI Inovação (Inovação Produtiva) e ao Empreendedorismo Qualifica-do encontram-se abertas até 10 de Janeiro de 2011.*

Colaboração: www.sibec.pt - [email protected] - Tel.: 228348500

* Nota do Editor: O prazo de candidatura ao SI Inovação (Inovação Produtiva e Empreen-dedorismo Qualificado) foi, entretanto, pro-longado até ao dia 24 de Janeiro de 2011.

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CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA: CANDIDATURAS ATÉ 17 DE JANEIRO

Foi alargado até ao dia 17 de Janeiro o período para apre-sentação de candidaturas ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH) no âmbito da Tipologia “Cursos de Especialização Tecnológi-ca”. Recorde-se que o termo do prazo estava inicialmente fixado em 30 de Dezembro de 2010.

A garantia mútua é hoje um mecanismo que facilita às micro, pequenas e médias empresas portuguesas o acesso ao crédito, de preferência em melhores condições de preço e prazo, afirma José Fernando Figueiredo, presidente da SPGM - Sociedade de Investimento. Até agora, a garantia mútua realizou mais de 80 mil operações, que permitiram a mais de 50 mil empresas aceder a créditos de mais de 10 mil milhões de euros. “Te-mos razões para estar satisfeitos”, afirma o entre-vistado.

GARANTIA MÚTUA COBRE MAIS DE 699 MIL EMPREGOS

A Garantia Mútua é um sistema privado, mu-tualista, de apoio às pequenas, médias e micro Empresas. E traduz-se fundamentalmente na prestação de garantias financeiras para facilitar a obtenção de crédito em condições adequadas aos seus investimentos e ciclos de actividade.

A partilha de risco com outras entidades finan-ceiras facilita o acesso das empresas ao crédito, libertando plafonds bancários e permitindo a obtenção de montantes, condições de custo e prazo adequados às necessidades, por norma com redução de outras garantias prestadas ao sector financeiro pelas empresas.

Com o objectivo de impulsionar o investimen-to, desenvolvimento, modernização e interna-cionalização das PME, as Sociedades de Garan-tia Mútua (SGM) prestam ainda todas as outras garantias necessárias ao desenvolvimento da sua actividade nos sectores da indústria, comér-cio, serviços, construção, turismo e transportes.

O capital social das SGM é detido por empre-sas, associações empresariais, instituições de crédito, IAPMEI, IFT e pela SPGM, assegurando a possibilidade de a Garantia Mútua actuar nos sectores onde está presentes

A característica mutualista resulta do facto de as empresas beneficiárias das garantias serem accionistas de Sociedades de Garantia Mútua. Neste momento, o sistema conta com 52 429 empresas mutualistas, empregando mais de 699 mil pessoas.

COMO FUNCIONA A GARANTIA MÚTUA

A garantia mútua funciona de maneira simples. Por exemplo, uma empresa X vai a um banco pedir um empréstimo de 100 mil euros e este solicita-lhe garantias que X não tem para dar, ou então aprova a operação a curto prazo e a em-presa precisa que seja a médio e longo prazo, pois é para financiar investimentos.

Dirige-se então (a empresa X directamente, ou o banco com quem ela está a analisar a opera-ção de crédito) a uma Sociedade de Garantia Mútua (SGM) e solicita uma garantia para o em-préstimo.

A garantia cobre normalmente entre 50% e 75% do valor do empréstimo.

Neste exemplo, e no pressuposto de que é um empréstimo a quatro anos (M/L prazo), caso aprove a prestação da garantia, a SGM cobrirá ao banco 75% do empréstimo, isto é, se X não pagar ao banco este irá pedir à SGM 75 mil euros dos 100 mil € que emprestou a X.

Quando a SGM faz a garantia a favor do banco, obtém automaticamente uma contragarantia do FCGM entre 50% e 80% desse valor.

Notícias

O apoio do Estado às misericórdias, mutualidades e instituições de solidariedade vai aumentar 2% em 2011, para alargamento da rede de equipamentos sociais, beneficiando mais de meio milhão de idosos, crianças e deficientes.

De acordo com o protocolo anual, assinado em Lisboa, entre o Estado e a União das Mutualidades, a União das Misericórdias Portuguesas e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, o Ministério do Tra-balho e da Solidariedade Social transferirá para estas entidades 1251 milhões de euros, destinados a apoiar as suas actividades de cuidado de idosos, crianças e pessoas deficientes, abrangendo mais de meio milhão de pessoas. O apoio a estas instituições, calculado se-gundo uma verba por utente, tem como referência a inflação. Em 2011, esta verba não deveria sofrer au-mento - mas sim redução -, sendo o aumento corres-pondente ao desenvolvimento do PARES.

O Primeiro-Ministro afirmou que o protocolo “dará sustentabilidade às políticas sociais que estão a ser de-senvolvidas”, nomeadamente aumentando o número

de utentes do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES).

O PM salientou que o investimento público em solida-riedade social “tem evoluído muito bem. Se nos com-pararmos com 2005, está área mudou muito. Em 2005, o Estado gastava 17,5% da sua riqueza com as presta-ções sociais, mas em 2011 vamos investir 21,5%”, o que representa mais 6 000 milhões de euros e significa que atingiu o “nível de maturidade” em padrões europeus. “Estes últimos anos foram de grande ambição do Es-tado social, em particular no esforço de investimento em equipamentos sociais”, como creches e unidades de cuidados continuados. “Em 2011, terminaremos os nossos objectivos na construção de creches e as obras de equipamentos para idosos também estarão conclu-ídas”, acrescentou.

O protocolo criou também uma reserva nacional de lugares em lares para a colocação de idosos mais ca-renciados pela Segurança Social.

Fonte: http://www.portugal.gov.pt

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josé fernando figueiredo, presidente da spgm, afirma:GARANTIA MÚTUA PERMITE ACEDER A CRÉDITOS DE MAIS DE 10 MIL MILHÕES DE EUROS

Aviso

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GOVERNO REFORÇA APOIO ÀS INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL

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NEWSLETTER N.º 3804 DE JANEIRO DE 2011

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Notícias Internacionalização“DITADURA DA DISTRIBUIÇÃO” OBRIGA SECTOR LEITEIRO A INTERNA-CIONALIZAR

A Associação Nacional dos In-dustriais de Lacticínios (ANIL) queixa-se de “falta de oxigénio” no mercado interno, o que, em jeito de consequência directa, faz com que o sector tenha de “procurar alternativas” fora de portas. O diagnóstico foi dei-xado pelo secretário-geral do organismo, Pedro Pimentel, durante o pequeno-almoço/debate que a “Vida Económica” organizou com um conjunto de dirigentes associativos.

“A exportação pode corresponder a uma efectiva oportunidade para sair da crise”, afirmou Fernando Rolin, presidente da AIMMP - Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, durante o seminário su-bordinado ao tema “Exportar para sair da crise - Novas oportunidades”.

Um dos objectivos centrais deste seminário foi o de dotar as empresas de conhecimentos essenciais para os processos de exportação sustenta-da, abarcando a definição das estratégias de internacionalização, as di-ficuldades e precauções a ter na exportação de mercadorias, os seguros de crédito à exportação e apoios financeiros bancários.

O seminário contou com a intervenção de representantes do AICEP (muito focada no seu novo programa “Internacionalizar para crescer”), da empre-sa de consultoria Market Acess, do BES, da Cosec e da Schenker Portugal.

À margem do seminário, e em declarações prestadas à “Vida Económi-ca”, o presidente da AIMMP, Fernando Rolin, reafirmou alguns vectores essenciais do apoio à internacionalização das empresas e lançou alguns apelos quer ao Governo quer ao sistema bancário.

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CRIADA COMISSÃO PARA PROMOVER A INTERNACIONALIZAÇÃO NAS ÁREAS DA AGRICULTURA, FLORESTAS, PESCAS E TURISMO EM ESPAÇO RURAL

Foi criada, através do despacho nº 16664/2010, de 3-11, do Ministério da Agricultura, a Comissão para a Internacionalização (CI).

A nova entidade visa fomentar a internacionalização nas áreas da agricul-tura, das florestas, das pescas e do turismo em espaço rural, promovendo para o efeito a articulação e a participação dos organismos do Ministério da Agricultura e de outros organismos da Administração Pública, bem como das entidades representativas dos sectores envolvidos.

A CI terá como principais incumbências, designadamente:- Contribuir para a articulação de estratégias e para a definição de priori-

dades e de medidas que promovam a internacionalização nas áreas da agricultura, das florestas, das pescas e do turismo em espaço rural;

- Contribuir para a articulação e actualização dos instrumentos de apoio existentes para a internacionalização dos sectores;

- Recolher, tratar e difundir informação específica para a internacionaliza-ção nas referidas áreas, nomeadamente através da criação de uma pági-na na Internet;

- Analisar estratégias de internacionalização sectoriais; - Propor a elaboração de protocolos com vista a promover a colaboração

entre entidades públicas e privadas no domínio da internacionalização.

AIMMP REFORÇA EM 2011 APOIOS À INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS

OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO NOS EUA

Entre os dias 1 e 7 de Dezembro de 2010, a ANJE promoveu uma mis-são empresarial aos Estados Unidos da América. Newark foi o ponto de paragem dos jovens empresários no país das oportunidades.

Esta viagem de negócios integra-se no Get Out - Projecto de Inter-nacionalização de PME, através do qual a ANJE pretende apoiar e acompanhar processos de divulga-ção externa das PME portuguesas, incentivar a internacionalização destas empresas e fomentar as suas exportações, em quantidade e em valor. Trata-se de um projecto financiado pelo Sistema de Incenti-vos à Qualificação e Internacionali-zação de PME.

vinitech recebeu mais de 40 mil visitantes e revela tendência positiva

VINHOS PORTUGUESES TÊM POTENCIAL DE AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES

Os vinhos verdes podem ter uma presença reforçada na região de Bor-déus - afirmou António Rocha. O cônsul-geral de Portugal em Bordéus

foi um dos intervenientes na mesa-redonda promovida pela “Vida Económica” no decorrer da Vinitech, o principal salão mundial de equi-pamentos e serviços para o sector. Marina Rocha (Cork Supply), Antó-nio Lima (Enotext), Jorge Carmo (Carmo, SA) e João Paulo Azevedo (ASO) apresentaram vários pontos de vista sobre a actividade, onde a tendência é positiva para os vinhos portugueses, apesar da crise e da oferta de produtos concorrentes nos mercados internacionais.

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Notícias Agricultura

As frutas, legumes e flores têm uma nova associação que os re-presenta, formalmente constituí-da a 6 de Dezembro e envolvendo cerca de 70 empresas. Chama-se Portugal Fresh - Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal. Recebeu o apoio institucional do Ministério da Agricultura e vai reunir apoios financeiros do QREN e do PRODER com o objectivo de promover o desenvolvimento e a profissiona-lização do sector e a sua interna-cionalização.

Em declarações à “Vida Económi-ca”, Manuel Évora, que preside à “Portugal Fresh”, explicou que esta foi “uma iniciativa do tecido em-presarial tendo presente que este

sector representa um volume de negócios superior a 2300 milhões de euros e uma evidente tendên-cia exportadora e fortemente ge-radora de emprego”. Para já, estão envolvidas cerca de 60 a 70 em-presas de subsectores tão díspares como maçãs, peras, kiwis, uvas, cerejas, citrinos, pequenos frutos, brassicas, batatas, tomates, kiwis, castanhas, saladas, flores e plantas ornamentais, entre outras e estão

também implicadas “as principais organizações dos subsectores”, como a Associação Portuguesa de Kiwicultores (APK), e, a nível do conhecimento e tecnologia, o Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional. O objecti-vo é “reunir cerca de 300 empresas num horizonte temporal de três a quatro anos”.

Portugal vai receber 3,610 milhões de euros para ar-ranque de vinha no exercício de 2011 (campanha 2010/2011), o que representa 1,3% do orçamento global que a Comissão Europeia determinou para aplicação desta medida socioestrutural no âmbito da reforma da organização comum do mercado vitiviní-cola (OCM), ou seja, um total de 276 milhões de euros, segundo apurou a “Vida Económica”.

O Regulamento UE n.º 1026/2010 de 12 Novembro estabelece uma percentagem única de aceitação dos montantes notificados pelos Estados-membro à Comissão no que respeita aos pedidos de prémio ao arranque para a campanha vitivinícola de 2010/2011. Esta medida resulta do facto de os pedidos elegíveis notificados pelos Estados-membros excederem o or-çamento anual fixado, no valor de 276 milhões de eu-ros. Deste modo, a percentagem única de aceitação dos pedidos para a campanha vitivinícola 2010/2011 é fixada em 59,622 dos montantes cobertos por esses pedidos. Daqui resulta que o limite orçamental, a res-peitar por Portugal, é de 3.610.683 euros.

PROGRAMA DE APOIO À VINHA COM 51 MILHÕES

Portugal conta ainda com uma atribuição de 51,627 milhões para execução do programa de apoio à vinha, mais 13,825 milhões de euros que no exercício anterior, o que representa 5% do total dos fundos comunitários

para os programas de apoio ao sector neste exercício, refere fonte do Instituto da Vinha e do Vinho.

O programa de apoio de 2010 teve uma taxa de exe-cução de 100%. A maior verba na execução refere-se à medida de reestruturação e reconversão de vinhas - 40,8 milhões de euros, ou seja, mais de 79% das verbas aplicadas a nível nacional. Em segundo lugar encontra-se o conjunto das destilações (de vinho para álcool de boca e de subprodutos da vinificação), onde foram aplicados cerca de 6,3 milhões de euros.

Em terceiro lugar, e com 3,4 milhões de euros, situa-se a ajuda à promoção de vinhos em mercados de países terceiros. A restante verba - cerca de 1,1 milhões de euros - teve como destino a ajuda à utilização de mos-tos concentrados.

arlindo cunha, ex-ministro da agricultura, lança críticas à comissão europeia

EUROPA DEVE FAZER ESTUDO DE IMPACTO DA PAC ANTES DE AVANÇAR NOUTRA REFORMA

Para que não “andemos sempre a improvisar” e se evitem os “efeitos perversos” do passado quanto ao desligamento das ajudas à produ-ção agrícola, a Comissão Europeia, antes de avançar para uma nova re-forma da Política Agrícola Comum (PAC), “tem a obrigação de fazer um estudo de impacto da reforma de 2003 a nível desagregado na Europa”, que “ainda não existe e é fundamental”. Em entrevista à “Vida Económica”, Arlindo Cunha, ex-mi-nistro da Agricultura do Executivo de Cavaco Silva, diz também que quer novos critérios na atribuição dos incentivos e que a PAC, man-tendo embora dois pilares de aju-das, “deve ir cada vez mais para um sistema financiado a 100%”.

O desligamento das ajudas à pro-dução introduzido pela Comissão Europeia em 2003, que, para Ar-lindo Cunha, mais não foi do que a União Europeia a “antecipar-se para evitar ser pressionada pela Organização Mundial do Comércio” devido às negociações que impli-cavam uma baixa de preços pagos aos produtores, foi “uma medida polémica, que pode ter efeitos per-versos”, considera o ex-ministro da Agricultura.

Questionado pela “Vida Económi-ca” se esse desligamento pode ter, ou teve já, esses efeitos perversos, Arlindo Cunha não hesita em dizer que essa é, hoje, uma das suas “crí-ticas à Comissão Europeia”.

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exportações nacionais de vinho devem ultrapassar 600 milhões de euros

PORTUGAL RECEBE 3,6 MILHÕES PARA ARRANQUE DA VINHA

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FRUTAS, LEGUMES E FLORES CRIAM A “PORTUGAL FRESH”

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NEWSLETTER N.º 3804 DE JANEIRO DE 2011

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Apoios Regionais

MAIS CENTRO ASSINA PROTOCOLO DE FINANCIAMENTO DO PROGRAMA “MAIS TURISMO, MAIS CENTRO”

O Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro e a Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal assinaram, no passado dia 16 de Novembro, o Protocolo de Financiamento do Programa de Acção “Mais Turismo, Mais Centro”.

O programa engloba um conjunto de actividades promocionais e de di-vulgação do território do Centro de Portugal, visando aumentar sustenta-damente o número de turistas na Região Centro e intensificar a presença do turismo na economia regional. Este programa representa um inves-timento de 9,3 milhões de euros, com uma comparticipação do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) de 4,9 milhões de euros.

Promovido e liderada pela Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, o programa de acção “ Mais Turismo, Mais Centro” conta também com a participação das Entidades Regionais de Turismo de Leiria-Fátima, Oeste, Lisboa e Vale do Tejo e Serra da Estrela.

Fonte: www.maiscentro.qren.pt

CONCURSOSNORTE

Promoção da Cultura Científica e Tecnológica e Difusão do Conhecimento

AVISOAcções Imaterais

Até 28/01/2011 (17h00)

Referencial Standard

Orçamento - Equipa Técnica

AVISOAcções Infra-estruturaisAté 28/01/2011 (17h00)

Referencial Standard

Orçamento - Equipa Técnica

Promoção e Capacitação Institucional

AVISOComunidades Intermuni-cipais e Área Metropolita-

na do PortoAté 31/01/2011 (17h00)

CENTRONORTE

REAFIRMADA A IMPORTÂNCIA DAS INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS PARA O CRESCIMENTO EUROPEU

A Comissão Europeia reafirmou recentemente o importante papel das in-dústrias culturais e criativas para o crescimento da economia do espaço europeu, numa comunicação associada à estratégia “Europa2020”, que aponta este sector como impulsionador da inovação económica e social em domínios que ultrapassam as próprias indústrias culturais e criativas.

A importância desta área tem vindo a ser também destacada pela Co-missão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), nomeadamente no programa “Norte 2020 - Iniciativa Competitividade e Convergência”, onde são definidas as áreas prioritárias e de maior poten-cial para o desenvolvimento da região na próxima década, e através dos apoios concedidos pelo “ON.2 - O Novo Norte” à criação de infra-estruturas criativas, a grandes eventos ou a actividades e negócios baseados na cria-tividade e no talento artístico, que ascendem já a perto de 65 milhões de Euros. O particular impacto da cultura e criatividade no Norte do país está ainda materializado no constituído “Cluster” das indústrias criativas, com sede na região.

É, aliás, no âmbito da consciencialização da relevância do sector para a União Europeia que foi lançada a consulta pública relativa ao futuro das capitais europeias da cultura após 2019, aberta até ao próximo dia 12 de Janeiro, complementarmente à reunião onde será discutido esse mesmo tema, a 2 de Março, em Bruxelas.

Fonte: www.novonorte.qren.pt

ON.2 DEDICA 500 MILHÕES DE EUROS À CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NA REGIÃO DO NORTE

O “ON.2 – O Novo Norte” (Programa Operacional Regional do Norte) apresentou no passado dia 7 de Dezembro, no seu evento anual “O Nor-te e o QREN”, no Porto, os dados mais recentes da sua aplicação, que regista uma taxa de compromisso do seu orçamento (através da aprova-ção de projectos) próxima dos 65 % e uma taxa de execução financeira que ronda os 12 %, números que garantem, já em 2010, o cumprimento da meta de execução financeira imposta por Bruxelas para 2011.

Neste contexto, foi realizado um balanço da evolução do ON.2 e do QREN na Região do Norte, tendo sido publicamente apresentados os seus resultados e apostas temáticas mais relevantes. Três anos após o seu arranque, o ON.2 atribuiu 500 milhões de Euros de financiamento comunitário à Ciência, Tecnologia e Inovação, nas envolventes pública e empresarial, correspondente a 20 % do seu orçamento. O I3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde e o Laboratório Ibérico Interna-cional de Nanotecnologia (INL) representam dois dos mais significativos investimentos em infra-estruturas científicas da Região do Norte, tendo recebido um apoio global do ON.2 de 46 milhões de Euros.

Fonte: http://www.ccdr-n.pt/novonorte

CENTRO

AVISOOptimização da gestão

dos resíduos20/12/2010 a 28/01/2011

Alteração Aviso

LISBOA

AVISOAssistência Técnica

15/12/2010 a 15/01/2011

ALENTEJO

AVISOPrevenção e Gestão de Riscos Naturais e

Tecnológicos (Acções Materiais)

03/11/2010 a 31/01/2011 (17h00)

Alteração Aviso

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NEWSLETTER N.º 3804 DE JANEIRO DE 2011

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LEGISLAÇÃO

AGRICULTURA

Programa de Desenvolvimento Rural do Continen-te (PRODER)- Portaria n.º 1245/2010, de 14 de Dezembro (DR n.º 240, I Série, págs. 5688 a 5693) – Aprova o Regulamen-to de Aplicação da Acção n.º 2.4.2, «Instrumentos de Programação e Gestão para Intervenções Territoriais Integradas», do PRODER;- Portaria n.º 1327/2010, de 30 de Dezembro (DR n.º 252, I Série, págs. 6073 a 6074) – Altera o Regulamen-to de Aplicação da Acção n.º 2.4.1, «Apoio à Gestão das Intervenções Territoriais Integradas».

ASSOCIATIVISMO

Apoio Financeiro ao Associativismo Jovem- Portaria n.º 1276/2010, de 16 de Dezembro (DR n.º 242, I Série, págs. 5739 a 5740) – Procede à terceira alteração ao Regulamento dos Programas de Apoio Financeiro ao Associativismo Jovem, aprovado pela Portaria n.º 1230/2006, de 15 de Novembro.

COMPETITIVIDADE, EMPREGO E FORMAÇÃO

Programa de Estágios Profissionais na Administra-ção Local- Portaria n.º 1235/2010, de 13 de Dezembro (DR n.º 239, I Série, pág. 5628) – Fixa o número máximo de estagiários a recrutar no âmbito do Programa de Está-gios Profissionais na Administração Local;- Portaria n.º 1236/2010, de 13 de Dezembro (DR n.º 239, I Série, págs. 5628 a 5633) – Regulamenta o novo Pro-grama de Estágios Profissionais na Administração Local.

Programa Operacional Potencial Humano (POPH)- Despacho n.º 18619/2010, de 15 de Dezembro (DR n.º 241, II Série, págs. 60672 a 60682) – Altera e repu-blica o Regulamento Específico da Tipologia de Inter-venção n.º 1.2, «Cursos Profissionais», do Eixo n.º 1, «Qualificação Inicial de Jovens», do POPH.

Iniciativa para a Competitividade e o Emprego- Resolução do Conselho de Ministros n.º 101-B/2010, de 27 de Dezembro (DR n.º 249, I Série, 1.º Suplemen-

to, págs. 5936-(12) a 5936-(15) – Aprova a Iniciativa para a Competitividade e o Emprego.

Microcrédito- Portaria n.º 1315/2010. de 28 de Dezembro (DR n.º 250, I Série, pág. 5943) – Determina quais as activida-des económicas que podem ser objecto das opera-ções de microcrédito bem como os montantes máxi-mos dos respectivos financiamentos.

EDUCAÇÃO

Apoio do Estado aos estabelecimentos do ensino particular e cooperativo- Decreto-Lei n.º 138-C/2010, de 28 de Dezembro (DR n.º 250, I Série, Suplemento, págs. 5970-(13) a 5970-(14)) – Regula o apoio do Estado aos estabelecimen-tos do ensino particular e cooperativo.- Portaria n.º 1324-A/2010, de 29 de Dezembro (DR n.º 251, I Série, Suplemento, págs. 6062-(2) a 6062-(4)) – Regulamenta as regras a que obedece o financiamen-to público dos estabelecimentos do ensino particular e cooperativo com contrato de associação.

MUNICÍPIOS

- Resolução do Conselho de Ministros n.º 99/2010, de 16 de Dezembro (DR n.º 242, I Série, pág. 5739) – De-sencadeia as acções destinadas à minimização dos prejuízos provocados pelas condições climatéricas excepcionais que atingiram vários municípios no dia 7 de Dezembro de 2010.

PESCAS

Programa Operacional Pesca 2007-2013 (PROMAR)- Portaria n.º 1237/2010, de 13 de Dezembro (DR n.º 239, I Série, págs. 5633 a 5647) – Procede à segunda alteração à Portaria n.º 828-A/2008, de 8 de Agosto, que define, no continente, as regras de aplicação da medida «Desenvolvimento sustentável das zonas de pesca» do eixo prioritário n.º 4 do PROMAR.

AAC Nº 04/SI/2010 (SI INOVAÇÃO – INOVAÇÃO PRODUTIVA)AAC Nº 05/SI/2010 (SI INOVAÇÃO – EMPREENDEDORISMO)AAC Nº 07/SI/2010 (SI QUALIFICAÇÃO PME)

QUAIS AS ESTRATÉGIAS DE EFICIÊNCIA COLECTIVA INCLUÍDAS NESTES AVISOS PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS?Nos Avisos n.º 04, 05 e 07 publicados, a majoração EEC apenas se aplica à tipologia EEC-Clusters. Outras EEC, nomeadamente PROVERE, serão alvo de Avisos específicos, nos quais se identificarão os critérios de inserção nessas estratégias para efeitos de enquadramento e atribuição da majoração EEC.

Perguntas & Respostas

CONCURSOSSI INOVAÇÃO

AVISONovos Bens e Serviços/No-

vos Processos e Expansão15/11/2010 a 24/01/2011

Alteração ao Aviso

2ª Alteração ao Aviso

AVISOEmpreendedorismo

Qualificado15/11/2010 a 24/01/2011

Alteração ao Aviso

SI I&DTAVISO

Projectos Individuais de I&DT15/11/2010 a 11/02/2011

Alteração ao Aviso

POPHAVISO

Planos para a Igualdade – Administração Pública Local

03/12/2010 a 10/01/2011

Grelha de Análise Revista

AVISOPlanos para a Igualdade –

Sector Empresarial03/12/2010 a 10/01/2011

Grelha de Análise Revista

AVISOApoio às ONG’s

03/12/2010 a 10/01/2011

Grelha de Análise Revista

AVISOApoio Técnico e Financeiro

às ONG’s10/12/2010 a 10/01/2011

AVISOSistema estratégico de in-

formação e conhecimento14/12/2010 a 11/01/2011

AVISOSensibilização e

divulgação da igualdade de género e prevenção da

violência de género14/12/2010 a 11/01/2011

AVISOProjectos de intervenção

no combate à violência de género

14/12/2010 a 11/01/2011AVISO

Sistema de Aprendizagem e Cursos de Educação e

Formação de Jovens (CEF)15/12/2010 a 31/01/2011

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NEWSLETTER N.º 3804 DE JANEIRO DE 2011

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Até final de Setembro, foram apro-vadas 29.775 candidaturas, o que representa um acréscimo de 5,3% em relação a Junho. Este volume de candidaturas aprovadas implica um investimento total de 26.118 M€ e uma comparticipação de fundos comunitários prevista de 13.111 M€ (mais 7,3% face ao mesmo pe-

ríodo). A despesa pública (fundos comunitários mais contrapartida pública nacional) associada às can-didaturas aprovadas é de 17.801 M€, representando um acréscimo de 6,3% face a Junho.

Este acréscimo de aprovações durante o 3º trimestre, avaliado pelo fundo comunitário aprova-do, concentra-se: no PO VT (+309 M€, equivalente a um acréscimo de 16%), fruto essencialmente de aprovações no âmbito do sistema urbano nacional e da rede estru-turante de abastecimento de água e saneamento; no PO Norte (+184 M€, representando um acréscimo de 13%), em resultado de aprova-

ções na área da valorização e qua-lificação ambiental e territorial e da qualificação do sistema urbano; e no PO PH (+108 M€, com um acrés-cimo de 3%), com um contributo das aprovações no âmbito da for-mação avançada.

Até 30 de Setembro de 2010, foram submetidas mais de 63 mil candida-

turas ao conjunto dos PO do QREN, o que representa uma média de cerca de 2 mil candidaturas por mês (ten-do em conta que os concursos do QREN abriram no final de 2007). Mais de metade deste volume global de candidaturas concentra-se no PO PH.

Os tempos médios de decisão efec-tivos são superiores aos previstos na generalidade dos Programas, sa-lientando-se apenas os PO Madeira FEDER e FSE que decidiram, até fi-nal de Setembro de 2010, em prazo médio inferior ao previsto.

Fonte: Boletim Informativo Nº 9 QREN (Informação reportada a 30 Setembro 2010)

Indicadores Conjunturais do QREN30 mil candidaturas aprovadas até final de Setembro de 2010

FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Andreia Silva, Luís Rodrigues, Marc Barros, Marta Araújo, Teresa Silveira e Virgílio Ferreira.Paginação: José PintoDicas & Conselhos: Sibec – www.sibec.ptNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 111, 6º esq. • 4049-037 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

REVISÃO DO ORÇAMENTO DA UE

A Comissão publicou as suas ideias para a revisão pós-2013 do orçamen-to da UE numa comunicação de 19 de Outubro de 2010. O Presidente Durão Barroso diz que o orçamento deve ajudar a UE a en-frentar os desafios colectivos “não necessariamente através do aumento das despesas, mas centrando-se nas prioridades certas”. No campo da política de coesão, a Comissão sugeriu um novo planea-mento e ciclo de gestão para garan-

tir que o futuro financiamento da UE está firmemente ligado aos objectivos da Europa 2020.

SI INOVAÇÃO: ORIENTAÇÃO TÉCNICA

Consulte através do link em baixo a Orientação Técnica, no âmbito do SI Inovação, que clarifica o entendi-mento sobre o indicador “Volume de Negócios Internacional”.

ver documento

DOCUMENTOS

*Nesta figura não foram considerados os fundos aprovados no âmbito da Assistência Técnica.

ver documento

…concentradas sobretudo nas áreas da qualificação e educação e dos apoios a empresas

As operações aprovadas até ao final do 3º trimestre de 2010

concentram-se fortemente nas áreas da agenda temática

Potencial Humano, que representa 42% do volume total de

aprovações no âmbito do QREN. Nesta agenda temática

destacam-se as áreas de qualificação de dupla certificação

de adultos (aprendizagem ao longo da vida, com 32%) e

de jovens (qualificação inicial, com 22%) integradas na

Iniciativa Novas Oportunidades, co-financiadas pelo FSE,

bem como a forte aposta na melhoria das infra-estruturas

da rede escolar2 (22%), co-financiadas pelo FEDER.

Na agenda temática Factores de Competitividade (29%

do total dos fundos aprovados no QREN) verifica-se

uma concentração relevante das aprovações na área da

inovação e renovação do modelo empresarial (66%), que

inclui os sistemas de incentivos às empresas.

A agenda temática Valorização do Território (igualmente

2 Estas infra-estruturas englobam centros escolares e escolas de 1.º ciclo do ensino básico e de educação pré-escolar, promovidos pelos municípios, modernização do parque escolar do ensino secundário, promovida pela Parque Escolar, E.P.E., e requalificação dos 2º e 3º ciclo do ensino básico, promovida por municípios e Direcções Regionais de Educação.

3 Nesta figura não foram considerados os fundos aprovados no âmbito da Assistência Técnica.

com 29% do total dos fundos aprovados) apresenta uma

distribuição mais equitativa por três áreas principais de

intervenção: Política de Cidades (29%), Acessibilidades e

mobilidade (26%) e Ambiente (23%).

Agenda Potencial Humano: mais de 1 milhão de participantes nas diversas modalidades de formação

Nas candidaturas contratualizadas no âmbito da agenda

Potencial Humano4, o número de formandos abrangidos

em acções de formação de dupla certificação, que

iniciaram o ciclo de formação, ascende a 344 mil,

abrangendo as outras modalidades de formação 890 mil

formandos. Com o objectivo de reforçar a qualificação

da população adulta activa de modo a contribuir para o

desenvolvimento de competências críticas à modernização

económica e empresarial e para a adaptabilidade dos

trabalhadores encontram-se abrangidos em processos

de Reconhecimento, Validação e Certificação de

Competências (RVCC), desenvolvidos em Centros de Novas

Oportunidades, cerca de 785 mil adultos. No âmbito do

reforço da capacidade científica e tecnológica nacional,

através da formação de recursos humanos altamente

4 Ver meta-informação sobre estes indicadores nos quadros anexos.

Fundo aprovado por Agenda Temática3

(30 Setembro 2010) %

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:: Boletim Informativo 9 :: Informação reportada a 30 Setembro 2010