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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 39 | 18 DE JANEIRO DE 2011 PROGRAMA PARES PAGOU 115,1 M € DE INCENTIVOS ATÉ NOVEMBRO DE 2010 Desde que foi criado, em Maio de 2006, e até 30 de Novembro de 2010, verificou-se um financiamento público no montante de 115,1 milhões de euros no âmbito do PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais), a que corresponde um investimento total de 256,8 milhões de euros, revelou o secretário de Estado da Segurança So- cial, Pedro Marques, à “Vida Económica”. Entre 2006 e 2008 decorreram três fases de candidaturas, nas quais fo- ram aprovados 614 projectos, a que correspondem 212 milhões de in- vestimento total, sendo que “para a generalidade dos projectos aprova- dos já foi contratualizado o respectivo financiamento público”, garantiu Pedro Marques. Em termos físicos, explicou o secretário de Estado, até agora estão adju- dicados 478 equipamentos sociais, dos quais 257 já se encontram con- cluídos, o que corresponde a 13.892 lugares apoiados e a 219 equipa- mentos cujas obras se encontram ainda a decorrer. Questionado sobre a dotação orçamental inscrita para 2010 para esta vertente, o governante afirmou que ela foi de cerca de 55 milhões de euros. Um valor “idêntico ao previsto para 2011” para a mesma área, mas apenas para apoiar projectos que já se encontram adjudicados, não estando aqui contabilizadas novas fases de candidatura no âmbito do programa PARES. Já sobre as metas traçadas para 2011, o governante prevê que o inves- timento público no âmbito do PARES seja “da ordem dos 55 milhões de euros”. Teresa Silveira ([email protected]) Incentivos à contratação são uma incógnita para as empresas Índice SI I&DT ..............................................2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Notícias .......................................... 4 Apoios Regionais ........................ 6 Agenda ........................................... 7 Legislação...................................... 8 Perguntas & Respostas ............. 8 Indicadores Conjunturais ........ 9 Apesar de no conjunto das 50 medidas para a Com- petitividade e Emprego, aprovadas em Conselho de Ministros a 15 de Dezembro, constar a intenção do Go- verno de reforçar as medidas de apoio à contratação, nomeadamente o lançamento de 50 mil estágios pro- fissionais para jovens e a implementação de políticas activas de emprego ao longo do ano de 2011, tudo não passa, para já, de intenções. Há negociações em curso em sede de concertação social, mas desconhece-se a sua amplitude e ‘timings’ de aplicação. As empresas que queiram contratar novos trabalhado- res a partir de Janeiro de 2011 estão confrontadas com o fim dos apoios previstos no Programa Iniciativa Em- prego 2010, que não foram renovados e cujo ‘timing’ de aplicação estava limitado por lei para vigorar só até 31 de Dezembro de 2010. Esses apoios, recorde-se, incluíam a isenção/redução do pagamento de contribuições para a Segurança Social a cargo da entidade empregadora nos casos da contra- tação de trabalhadores com contrato sem termo com MADEIRA: PROGRAMA RUMOS ABRE PERÍODO DE CANDIDATURAS Está a decorrer até 28 de Janeiro o período para apresentação de candidaturas ao Programa Ru- mos (Programa Operacional de Valorização do Potencial Huma- no e Coesão Social da Região Autónoma da Madeira), para a tipologia de intervenção “Edu- cação Especial e Reabilitação”. A formalização das candida- turas deverá ser efectuada na página da internet do SIIFSE - Sistema Integrado de Informa- ção do Fundo Social Europeu (http://siifse.igfse.pt), entran- do no campo QREN. SISTEMAS DE INCENTIVOS DO QREN: DIVULGADAS AS REGRAS APLICÁVEIS AO ACOM- PANHAMENTO DA EXECUÇÃO DOS PROJECTOS Os Regulamentos dos Siste- mas de Incentivo do QREN recentemente publicados es- tabelecem que os incentivos atribuídos poderão ser objecto de redução, nos termos a defi- nir pelo órgão de gestão, em resultado do incumprimento de condições contratualmente estabelecidas, nomeadamen- te as relativas ao calendário de execução dos projectos. Por outro lado, ficam também sujeitos ao cumprimento do calendário de execução se- mestral os projectos submeti- dos a pedidos de reformulação ou pedidos de acesso à linha de crédito QREN Investe. Conheça, através do link em baixo, os termos e regras apli- cáveis ao acompanhamento dessa execução e à aplicabili- dade da penalidade financeira. Fonte: www.incentivos.qren.pt jovens até 35 anos (inclusive) à procura do primeiro em- prego, nos casos de contratos sem termo com desem- pregados inscritos no centro de emprego há mais de seis meses, nos casos de ex-estagiários que tivessem realizado estágios profissionais, entre outros. Os apoios eram ainda majorados em 10% no caso de os estagiários a contratar serem portadores de deficiência ou incapacidade ou se- rem beneficiários do rendimento social de inserção. Ver artigo completo Aviso ver documento

Incentivos 18.01.2011

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www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 39 | 18 DE JANEIRO DE 2011

PROGRAMA PARES PAGOU 115,1 M € DE INCENTIVOS ATÉ NOVEMBRO DE 2010

Desde que foi criado, em Maio de 2006, e até 30 de Novembro de 2010, verificou-se um financiamento público no montante de 115,1 milhões de euros no âmbito do PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais), a que corresponde um investimento total de 256,8 milhões de euros, revelou o secretário de Estado da Segurança So-cial, Pedro Marques, à “Vida Económica”.

Entre 2006 e 2008 decorreram três fases de candidaturas, nas quais fo-ram aprovados 614 projectos, a que correspondem 212 milhões de in-vestimento total, sendo que “para a generalidade dos projectos aprova-dos já foi contratualizado o respectivo financiamento público”, garantiu Pedro Marques.

Em termos físicos, explicou o secretário de Estado, até agora estão adju-dicados 478 equipamentos sociais, dos quais 257 já se encontram con-cluídos, o que corresponde a 13.892 lugares apoiados e a 219 equipa-mentos cujas obras se encontram ainda a decorrer.

Questionado sobre a dotação orçamental inscrita para 2010 para esta vertente, o governante afirmou que ela foi de cerca de 55 milhões de euros. Um valor “idêntico ao previsto para 2011” para a mesma área, mas apenas para apoiar projectos que já se encontram adjudicados, não estando aqui contabilizadas novas fases de candidatura no âmbito do programa PARES.

Já sobre as metas traçadas para 2011, o governante prevê que o inves-timento público no âmbito do PARES seja “da ordem dos 55 milhões de euros”.

Teresa Silveira ([email protected])

Incentivos à contratação são uma incógnita para as empresas

Índice

SI I&DT ..............................................2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 4

Apoios Regionais ........................ 6

Agenda ........................................... 7

Legislação ...................................... 8

Perguntas & Respostas ............. 8

Indicadores Conjunturais ........ 9

Apesar de no conjunto das 50 medidas para a Com-petitividade e Emprego, aprovadas em Conselho de Ministros a 15 de Dezembro, constar a intenção do Go-verno de reforçar as medidas de apoio à contratação, nomeadamente o lançamento de 50 mil estágios pro-fissionais para jovens e a implementação de políticas activas de emprego ao longo do ano de 2011, tudo não passa, para já, de intenções. Há negociações em curso em sede de concertação social, mas desconhece-se a sua amplitude e ‘timings’ de aplicação.

As empresas que queiram contratar novos trabalhado-res a partir de Janeiro de 2011 estão confrontadas com o fim dos apoios previstos no Programa Iniciativa Em-prego 2010, que não foram renovados e cujo ‘timing’ de aplicação estava limitado por lei para vigorar só até 31 de Dezembro de 2010.

Esses apoios, recorde-se, incluíam a isenção/redução do pagamento de contribuições para a Segurança Social a cargo da entidade empregadora nos casos da contra-tação de trabalhadores com contrato sem termo com

madeira:PROGRAMA RUMOS ABRE PERÍODO DE CANDIDATURASEstá a decorrer até 28 de Janeiro o período para apresentação de candidaturas ao Programa Ru-mos (Programa Operacional de Valorização do Potencial Huma-no e Coesão Social da Região Autónoma da Madeira), para a tipologia de intervenção “Edu-cação Especial e Reabilitação”.

A formalização das candida-turas deverá ser efectuada na página da internet do SIIFSE - Sistema Integrado de Informa-ção do Fundo Social Europeu (http://siifse.igfse.pt), entran-do no campo QREN.

sistemas de incentivos do qren:

DIVULGADAS AS REGRAS APLICÁVEIS AO ACOM-PANHAMENTO DA EXECUÇÃO DOS PROJECTOS

Os Regulamentos dos Siste-mas de Incentivo do QREN recentemente publicados es-tabelecem que os incentivos atribuídos poderão ser objecto de redução, nos termos a defi-nir pelo órgão de gestão, em resultado do incumprimento de condições contratualmente estabelecidas, nomeadamen-te as relativas ao calendário de execução dos projectos.

Por outro lado, ficam também sujeitos ao cumprimento do calendário de execução se-mestral os projectos submeti-dos a pedidos de reformulação ou pedidos de acesso à linha de crédito QREN Investe.

Conheça, através do link em baixo, os termos e regras apli-cáveis ao acompanhamento dessa execução e à aplicabili-dade da penalidade financeira.

Fonte: www.incentivos.qren.pt

jovens até 35 anos (inclusive) à procura do primeiro em-prego, nos casos de contratos sem termo com desem-pregados inscritos no centro de emprego há mais de seis meses, nos casos de ex-estagiários que tivessem realizado estágios profissionais, entre outros. Os apoios eram ainda majorados em 10% no caso de os estagiários a contratar serem portadores de deficiência ou incapacidade ou se-rem beneficiários do rendimento social de inserção.

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NEWSLETTER N.º 3918 DE JANEIRO DE 2011

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Está a decorrer desde o dia 15 deste mês o período para apresentação de can-didaturas ao Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecno-lógico (SI I&DT), para Projectos Individuais (realizados por uma empresa).

ÂMBITO

O Concurso é dirigido a projectos individuais de I&DT promovidos por empresas, compreendendo actividades de investigação industrial e/ou de desenvolvimento experimental, conducentes à criação de novos produtos, processos ou sistemas ou à introdução de melhorias significativas em pro-dutos, processos ou sistemas existentes.

OBJECTIVOS

O concurso destina-se a apoiar projectos de I&DT que reforcem a capa-cidade competitiva das empresas exportadoras no acesso aos mercados externos.

CONDIÇÕES DE ACESSO

Os projectos deverão observar, entre outras, as seguintes condições:- Orientação para os mercados externos, o que será verificado pelo cumpri-

mento do rácio definido na alínea a) do ponto 3 do Aviso de Abertura, com excepção dos projectos de micro e pequenas empresas financiados pelo PO Regional do Alentejo e de todos os investimentos na NUTS II Algarve;

- Inserção em Estratégias de Eficiência Colectiva – Clusters (EEC), median-te o cumprimento dos respectivos critérios, em caso de candidatura para acesso ao orçamento específico EEC;

- Comprovação do estatuto PME, mediante a certificação electrónica dis-ponibilizada no site do iapmei.

- Restrição das candidaturas a uma candidatura por promotor.

NATUREZA E LIMITES DO INCENTIVO:

O incentivo a atribuir assume a natureza de incentivo não reembolsável (ou a fundo perdido).

O incentivo máximo a atribuir por projecto é de 1 milhão de euros.

O incentivo global atribuído a cada entidade beneficiária para actividades de investigação industrial não pode exceder o limite máximo de 80 % das despesas elegíveis.

TAXAS MÁXIMAS DE INCENTIVO

Taxa Base Máxima Majorações

25%

“Investigação Industrial” - 10 % a atribuir a actividades de I&DT classificadas como tal. “Tipo de Empresa” - 10 % a atribuir a Médias Empresas; - 20 % a atribuir a Pequenas Empresas.“Divulgação ampla dos resultados” – 15 % a atribuir apenas a actividades de Investigação Industrial, desde que os seus resultados sejam objecto de ampla divulgação através de conferências técnicas e científicas, ou publicação em revistas científicas ou técnicas, ou armazenados em bases de dados de acesso livre.

APRESENTAÇÃO DAS CANDIDATURAS

As candidaturas devem ser apresentadas pela Internet, através de formulá-rio electrónico disponível no portal “Incentivos QREN”, até ao próximo dia 11 de Fevereiro de 2011.

Para efeitos do presente Concurso, o ano pré-projecto corresponde ao exercício económico de 2009, independentemente da data de apresenta-ção da candidatura.

Âmbito Territorial e Dotação Orçamental

São abrangidas por este Concurso todas as regiões NUTS II do Continente. As candidaturas que contemplem investimentos localizados nas Regiões NUTS II de Lisboa e do Algarve não deverão incluir investimentos localiza-dos noutras NUTS II.

O Concurso dispõe de uma dotação orçamental global de 41,5 milhões de euros

DATA LIMITE PARA A COMUNICAÇÃO DA DECISÃO AOS PROMOTORES

A decisão deverá ser comunicada aos promotores até ao dia 24 de Maio de 2011.

SI I&DT: PROJECTOS INDIVIDUAIS DE I&DT

Alteração ao Aviso

Aviso para Apresentação de Candidaturas

Referencial de Análise do Mérito do Projecto

Enquadramente Sectorial e Territorial - EEC Colectiva (Tipologia – Clusters)

Grelhas de Análise do Mérito Regional

Critérios de Inserção de Projectos nas EEC Reconhecidas Áreas Tecnológicase de Desenvolvimento de Novos Produtos, Processos ou Sistemas Elegíveis

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Alteração das Grelhas de Análise do Mérito Regional relativas ao PO Lisboa

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NEWSLETTER N.º 3918 DE JANEIRO DE 2011

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Dicas & ConselhosACESSOS A NOVOS MERCADOS

Somos uma empresa líder no mer-cado europeu, que exporta cerca de 85% da sua produção. A contracção dos mercados que se tem verificado obrigou-nos a redefinir a nossa es-tratégia de actuação, no sentido de reforçar a nossa liderança via au-mento das nossas exportações.

A administração resolveu, portanto, investir na internacionalização da empresa, através da realização de acções de prospecção de mercado e participação em feiras do sector. O objectivo é a entrada em novos pa-íses como a China, o Japão, a Coreia do Sul, a Rússia e Brasil.

Existirá algum programa de apoio a este tipo de investimentos?

RESPOSTA

Com efeito, existe um programa de apoio às empresas que pretendam realizar acções de prospecção de mercado e participação em feiras do sector de actividade: o Sistema de Incentivos à Qualificação e In-ternacionalização de PME. Este pro-grama possui um concurso aberto, cujo prazo de candidaturas foi alar-gado até 25 de Janeiro.

Para se candidatar deverá cumprir algumas condições de acesso, no-meadamente no que diz respeito à intensidade das exportações. A empresa deverá apresentar um peso do volume de negócios inter-nacional no volume de negócios total pré-projecto de pelo menos

10%. No entanto, para os projectos realizados no Alentejo e no Algar-ve, este indicador é reportado ao pós-projecto, fixando-se o limite mínimo em 15%.

É de referir que o ano pré-projecto a considerar será 2009 por uma questão de igualdade de oportuni-dades, uma vez que este concurso teve o seu início ainda em 2010, o que significa que existem empre-sas que já se poderão ter candidato em 2010. Desta forma, se em De-zembro de 2009 o referido rácio for igual ou superior a 10%, poder-se-á candidatar.

Por outro lado, o presente aviso de abertura refere que são susceptí-veis de apoio os projectos na tipo-logia Internacionalização, podendo ainda ser considerados os investi-mentos referentes a outras tipolo-gias de investimento, desde que relacionadas com os investimentos na tipologia Internacionalização.

Assim sendo, qualquer investi-mento em Propriedade Industrial, Criação, Moda & Design, Desen-volvimento e Engenharia de Pro-dutos, Serviços e Processos, Orga-nização e Gestão e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), Qualidade, Ambiente, Inovação, Di-versificação e Eficiência Energética, Economia Digital, Comercialização e Marketing, Responsabilidade Social e Segurança e Saúde no Tra-balho e/ou Igualdade de Oportuni-dades apenas serão elegíveis se re-lacionados com a participação em

feiras internacionais ou prospecção de mercados.

De realçar que estes investimen-tos adicionais não podem exceder uma percentagem máxima de 20% do total das despesas elegíveis. Também as despesas elegíveis em formação de recursos humanos não poderão representar mais do que 30% das despesas elegíveis to-tais do projecto.

De referir, ainda, que a execução do projecto deve ser iniciada no máximo nos 9 meses seguintes à comunicação da decisão de finan-ciamento, possuindo um prazo de

2 anos para a sua execução, o qual poderá ser prorrogado pelo perí-odo máximo de um ano. O incen-tivo a conceder assume a forma de incentivo não reembolsável até aos limites fixados, no entan-to, podem ainda ser utilizados mecanismos complementares de incentivo, nomeadamente, a prestação de garantia de finan-ciamento bancário e a bonifica-ção total ou parcial de juros e de comissões de garantia.

Colaboração: www.sibec.pt [email protected] - Tel.: 228348500

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NEWSLETTER N.º 3918 DE JANEIRO DE 2011

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PORTUGAL PERDE 50 MILHÕES POR ANO NA CIÊNCIA POR FALTA DE PARTICIPAÇÃO

Nos últimos três anos de vigência do programa quadro comunitário de apoio à investigação e ciência, o sétimo em curso e cuja duração se estenderá até 2014, Portugal recebeu um total de 175,9 milhões de euros, respectivamente 69,3 milhões em 2007, 54,1 milhões em 2008 e 52,5 milhões em 2009, sendo a percentagem PT/UE total de 1,16% (1,06% em 2007, 1,34% em 2008 e 1,16% em 2009).

Comparativamente à Grécia, um país com a mesma dimensão e um nú-mero aproximado de investigadores, Portugal recebe menos de metade da contribuição europeia, “o que mostra que é possível aumentar a con-tribuição comunitária para Portugal. Se o nível de participação de Portu-gal e da Grécia fossem idênticos, Portugal receberia em média mais 50 milhões de euros por ano e 350 milhões de euros no final do programa”, revelou à VE a eurodeputada Maria da Graça Carvalho.

O actual programa-quadro conta com um financiamento de 52 mil mi-lhões de euros, atribuídos através de candidaturas abertas a todos os Estados membro.

Esta deputada ao Parlamento Europeu foi a responsável pela elabora-ção de um relatório conducente à simplificação das regras de partici-pação no actual e futuros Programas Europeus de Ciência e Inovação, no âmbito da Comissão da Indústria, Investigação e da Energia - ITRE do Parlamento Europeu. Este relatório pretende fazer sentir os seus efeitos já no actual programa quadro.

de acordo com carlos zorrinho, secretário de estado da energia e da inovação:

“OS BONS PROJECTOS SERÃO SEMPRE FINANCIADOS”

Fazendo referência à dificuldade de financiar projectos na actual conjec-tura económica, Carlos Zorrinho, Secretário de Estado da Energia e da Inovação, defendeu que as empresas do sector energético devem apos-tar na qualidade dos seus projectos.

“Fazer com que seja a oportunidade energia a resolver a dificuldade de financiamento e não a dificuldade de financiamento a prejudicar a oportunidade energia”, apontou como questão chave Carlos Zorrinho, secretário de Estado da Energia e da Inovação, por ocasião da 2ª edição do Finance Energy Fórum, onde foram discutidas as práticas de financia-mento do sector.

Desta forma, assumindo o facto de o sector energético português ser um dos primordiais para o desenvolvimento social e económico do país, o Finance Energy Fórum teve como objectivo encontrar soluções para o novo paradigma com que o sector se depara, numa altura em que é ur-gente compreender as novas regras do mercado financeiro e os factores considerados determinantes para a captação de financiamento.

Notícias

A Associação Empresarial de Águe-da (AEA) considera que “o actual Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) não estimula nem fomenta o investimento privado” e expôs a sua visão sobre a temática ao Ministério da Economia.

Segundo o que a “Vida Económica” conseguiu apurar, o documento que a associação dirigida por Ricar-do Abrantes fez chegar ao referido ministério dá conta que “há inter-pretações subjectivas de quem analisa os projectos sobre o con-ceito de inovação e outros, as quais

conduzem à exclusão de projectos altamente viáveis e de forte voca-ção exportadora”.

A AEA, na missiva, “acusa” mesmo a carga burocrática dos fundos, que “é muito grande, de complexidade ainda maior e difícil interpretação” para além do facto de “os apoios serem muito reduzidos e maiorita-riamente sob a forma de subsídios reembolsáveis - a cinco anos - para os quais é solicitada uma garantia bancária”.

ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE ÁGUEDA QUESTIONA CRITÉRIOS DO QREN

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O PROMAR (Programa Opera-cional das Pescas 2007-2013) aprovou até ao momento 221 milhões de euros de investimen-tos no sector da pesca, atingindo uma taxa de execução de 20%, revelou o secretário de Estado das Pescas e Agricultura, Luís Medeiros Vieira.

Em declarações no final de De-zembro à margem da inaugu-ração da Artesanalpesca, em Sesimbra - um investimento superior a 1,5 milhões de euros apoiado em 40% pelo PROMAR -, o governante salientou que o Programa tem por objectivo a “promoção da competitividade e sustentabilidade a prazo do sector das pescas, bem como a aposta na inovação e na qualida-

de dos produtos, aproveitando melhor todas as possibilidades da pesca e potencialidades da produção aquícola”.

Por outro lado, frisou Luís Vieira, Portugal está entre os países da União Europeia com mais eleva-da taxa de execução nesta área (20%), uma vez que, segundo disse, “a taxa de execução mé-dia europeia situa-se nos cinco por cento”. Aliás, acrescentou, a aprovação deste montante de 221 milhões de euros de investi-mentos elegíveis “é um indicador de que o sector tem apostado na modernização e os agentes eco-nómicos estão atentos às opor-tunidades de negócios”.

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PROMAR ATINGE EXECUÇÃO DE 20%

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NEWSLETTER N.º 3918 DE JANEIRO DE 2011

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Notícias Internacionalização

BES ATRAI EMPRESAS PORTUGUESAS PARA O MERCADO ARGELINO

O mercado argelino suscita interesse entre as empresas nacionais. Para além do seu potencial, tendo em conta os investimentos em in-fra-estruturas para os próximos anos, pode servir de porta de entrada para a região do Magrebe. A missão empresarial promovida pelo BES àquele país saldou-se num sucesso, como fizeram notar vários respon-sáveis das empresas que aderiram ao projecto do banco.

Portugal vai ter de reorientar a matriz da economia nacional para bens que concorram no mercado internacional, afirmou, no início de Janeiro, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, à margem do Fórum dos Embaixadores, uma iniciativa da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) e do Ministério dos Negócios Estrangei-ros, que decorreu em Lisboa. O objectivo deste fórum foi demonstrar o potencial do papel da diplomacia económica num quadro de crise global.

O governante afirmou naquele evento: “O país tem pela frente um de-safio muito grande, que está identificado”. Avançou ainda que Portugal “tem de reorientar a economia para sectores de bens transaccionáveis, porque precisamos de exportar mais e aproveitar as oportunidades de crescimento da procura mundial, num processo de reorganização da economia mundial que hoje se conhece”.

O ministro afirmou ainda que o país e os empresários terão de colocar-se rapidamente em mercados como o Brasil, Rússia, Índia e China, adian-tando que, dentro do objectivo de aumentar as exportações, a interna-cionalização é a saída e, por isso, há que identificar os mercados que têm um potencial de crescimento mais rápido.

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apesar do contexto adverso, antónio amorim aves, vice-presidente da anivec, afirma:

“INTERNACIONALIZAÇÃO DO VESTUÁRIOE MODA VAI PROSSEGUIR”

A ANIVEC-APIV - Associação Nacional da Indústria do Vestuário e Confec-ção - organizou recentemente, para os seus associados, um seminário su-bordinado à temática “Internacionalizar: estratégias”. O objectivo passou por divulgar os resultados dos projectos desenvolvidos pela ANIVEC em 2010 no que toca ao apoio à internacionalização das empresas, bem como apresentar os objectivos e acções chave para 2011.

No âmbito do evento, e em declarações prestadas à “Vida Económica”, António Amorim Alves, vice-presidente da ANIVEC, mostrou-se confiante na aposta da capacidade exportadora para segmentos de mais alto valor acrescentado.

No entanto, considera crucial a fixação de taxas alfandegárias sobre as importações dos países asiáticos, bem como a flexibilização da legislação laboral em matéria de despedimento.

fórum dos embaixadores

PORTUGAL TEM DE REORIENTAR A MATRIZ ECONÓMICA PARA BENS EXPORTÁVEIS

franchising:INTERNACIONALI-ZAÇÃO DAS REDES NACIONAIS GANHA PESO FACE À CONJUNTURA DO MERCADO

As marcas nacionais de franchising têm vindo a ganhar o seu espaço próprio além-fronteiras, benefi-ciando da conjuntura económica favorável que determinados mer-cados apresentam. Desta forma, países como Espanha, Brasil, Índia ou espaços económicos como o Leste Europeu, Médio Oriente ou Ásia, são mercados onde as redes portuguesas encontram oportuni-dades capazes de contrariar as difi-culdades económicas e a reduzida dimensão do nosso país.

Segundo dados do último censo do Instituto de Informação em Franchising (IIF), as marcas nacio-nais representam 70% do total de novas marcas, sobretudo nas áreas da consultoria financeira e audito-ria e estética e bem-estar, sendo que 55% tem na internacionaliza-ção um objectivo de expansão.

EMPRESÁRIAS LUSAS ESTREITAM RELAÇÕES COM ESPANHA E MARROCOS

A Associação Portuguesa de Mulheres Empresárias parti-cipou, recentemente, a con-vite da Junta de Andaluzia, na II Conferência e IV Feira Internacional de Empresas de Mulheres, “Generadora 2010”, em Granada. No evento, mar-caram presença mais de duas dezenas de empresárias por-tuguesas.

“Esta é mais uma oportunida-de para destacar o crescente papel das mulheres no merca-do de trabalho e para mostrar a sua capacidade de empreen-der e liderar. São ainda muitos os desafios que se colocam às mulheres, mas estas têm, com muito trabalho, sabido con-quistar o seu espaço no merca-do empresarial internacional”, salienta, à “Vida Económica”, Ana Bela Silva, presidente da Associação Portuguesa de Mu-lheres Empresárias (APME).

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NEWSLETTER N.º 3918 DE JANEIRO DE 2011

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Apoios Regionais

CONCURSOSNORTE

AVISOSistema de Apoio a Acções

Colectivas (SIAC)16/11/2010 a 25/02/2011

(17h00)

Área Metropolitana do Porto

AVISORequalificação da Rede

Escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico e da

Educação Pré-escolarAté 28/02/2011 (17h00)

AVISORequalificação da Rede

Escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico e da

Educação Pré-escolarAté 28/02/2011 (17h00)

CENTRO

AVISOEconomia Digital e Socie-

dade do Conhecimento11/01/2011 a 21/01/2011

(18h)

Protocolo de Articulação FEDER e FEADER

ALENTEJO

AVISOPromoção e Capacitação

Institucional15/12/2010 a 15/02/2011

(17h00)

AVISOSistema de Apoios à Mo-

dernização Administrativa15/12/2010 a 15/02/2011

(17h00)

Orientação Técnica

AVISOEconomia Digital e Socie-

dade do Conhecimento15/12/2010 a 15/02/2011

(17h00)

AVISOPolítica de Cidades

– Parcerias para a Regeneração Urbana

24/11/2010 a 16/02/2011 (17h00)

Está patente na CCDR Algarve, des-de o dia 15 de Janeiro, uma expo-sição fotográfica sobre a Via Algar-viana que pretende mostrar algum do Património existente ao longo dos 14 sectores percorridos, todos os anos, entre Março e Abril, por caminhantes, cavaleiros e ciclistas.

A exposição, promovida pela Al-margem, tem entrada livre e estará patente até 31 de Janeiro, todos os dias úteis entre as 10h e as17h30, na sala de exposições da CCDR Al-garve na Pontinha em Faro.

Trata-se de um olhar sobre o in-terior algarvio, desconhecido por muitos, que reúne as melhores fotografias dos participantes da 3ª Travessia da Via Algarviana, que participaram no Concurso Foto-gráfico.

Por ocasião da exposição, o pro-jecto TASA (“Técnicas Ancestrais, Soluções Actuais”) “põe na mesa” uma pequena mostra do trabalho em curso com três artesãos cuja localização cruza o percurso da Via Algarviana. O TASA insere-se no projecto “Articular para Inter-vir”, uma iniciativa da CCDR Algar-ve co-financiada pelo Programa Operacional Algarve 21 e desen-

volvida pela empresa The Home Project GbR.. O projecto centra-se na inovação estratégica do pro-duto artesanal na perspectiva da sua valorização, re-identificação e re-interpretação tendo em conta necessidades contemporâneas, bem como a reabilitação do seu estatuto cultural e comercial.

Fonte: http://www.ccdr-alg.pt

Encontram-se abertos no Programa Operacional AL-GARVE 21, até dia 24 de Janeiro, dois concursos com vista a apoiar o sector turístico: Inovação Produtiva e Empreendedorismo Qualificado.

A Inovação Produtiva apoia projectos de investimen-to que promovam a produção de novos bens, serviços e processos, assim como a orientação para os merca-dos internacionais.

É enquadrável neste concurso a criação e requalifica-ção de alojamento turístico, a sua reconversão, assim como a animação turística e a restauração.

No que diz respeito à criação e requalificação de alo-jamento inserem-se neste ponto os estabelecimen-tos hoteleiros e hotéis rurais de 4 ou 5 estrelas, assim como as unidades de turismo de habitação, casas de campo, empreendimentos de agro-turismo e turismo de natureza.

Em termos de reconversão é enquadrável o alojamen-to local que se pretenda reclassificar numa das tipo-logias de empreendimentos turísticos, desde que a classificação seja igual ou superior a 3 estrelas.

A animação turística visa as unidades que se configu-ram como âncora para a dinamização da procura ou se traduzam em equipamentos de lazer, negócios ou de divulgação do património cultural ou natural.

A restauração dirige-se a estabelecimentos declara-dos de interesse para o turismo, desde que resultem da valorização de património e que sejam diferencia-dores face à oferta da região.

O outro concurso refere-se ao Empreendedorismo Qualificado, o qual em resumo apoia as mesmas ti-pologias mas circunscreve-se apenas à criação de empresas.

Os projectos QREN podem iniciar-se quando da apre-sentação da candidatura, devem começar até 9 meses após a data de aprovação e não podem ultrapassar dois anos de execução. A taxa de comparticipação vai até 75%, sendo que os restantes 25% podem ser de capital próprio ou de terceiros.

Fonte: http://www.ccdr-alg.pt

CANDIDATURAS AO PO ALGARVE 21 ABERTAS ATÉ 24 DE JANEIRO

VIA ALGARVIANA: UM OLHAR SOBRE OS VALORES NATURAIS E CULTURAIS

ALGARVE

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NEWSLETTER N.º 3918 DE JANEIRO DE 2011

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Apoios RegionaisAPROVADOS 35 NOVOS PROJECTOS DE INFRAESTRUTURAS CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS NA REGIÃO CENTRO

Foram assinados no dia 3 de De-zembro pelo Mais Centro - Progra-ma Operacional Regional do Cen-tro, os contratos de financiamento de 35 novos projectos de Infraes-truturas Científicas e Tecnológicas.

Estes projectos correspondem a um investimento de 107 milhões de euros, com uma comparticipa-ção do Fundo Europeu de Desen-volvimento Regional (FEDER) de cerca de 66 milhões de Euros.

Trata-se de centros de transferên-cia de tecnologia e de centros de I&D vocacionados para a coopera-ção com empresas, cujos promoto-res são as universidades da Região, institutos politécnicos, centros tec-nológicos, outros centros de trans-ferência de tecnologia e outras entidades do sistema científico e tecnológico.

Alfredo Marques, Presidente da Comissão Directiva do Mais Cen-tro, sublinha que “se trata do maior apoio dado na Região Centro ao sistema científico e tecnológico” e que estes projectos “têm uma enorme importância para a Região e para o País, porque se trata de criar condições para as empresas poderem inovar, incorporando na produção de bens e serviços aque-le que é hoje o factor decisivo do sucesso: o conhecimento. Deste modo, estarão em condições de obter ganhos de produtividade e de competitividade e de dar um importante contributo para a cria-ção de um novo paradigma na eco-nomia nacional e para relançar o crescimento”.

Fonte: www.maiscentro.qren.pt

Lista de Projectos Aprovados

ESPON INFO DAY ON NEW CALL AND PARTNER CAFÉ

Data: 10 de Fevereiro de 2011 Inscrição: Até ao dia 28 de Janeiro de 2011 às 15h00

Local: Bruxelas Mais informações: http://www.espon.eu

O Programa ESPON 2013 (Rede Europeia de Observação sobre Coesão e Desenvolvimento Territorial) vai reali-zar, no dia 10 de Fevereiro de 2011, em Bruxelas, o “Info Day on New Call and Partner Café”.

Neste evento, a DG Regio da Comissão Europeia e a Presidência Húngara da UE vão apresentar a demanda polí-tica por detrás da necessidade de mais resultados por parte da ESPON.

Neste evento da ESPON pretende-se reunir todos os potenciais beneficiários para anunciar a abertura de candi-daturas e para ajudar na elaboração de propostas.

Esta inciativa é dirigida a investigadores, cientistas, especialistas, universidades, empresas privadas, represen-tantes dos poderes públicos a nível europeu, nacional, regional e local, de 31 países europeus (UE a 27, Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça), que queiram saber mais sobre esta oportunidade de participar em projectos ESPON.

Os participantes vão aprender como aplicar os fundos para o Programa ESPON 2013 e conhecer potenciais parceiros.

Fonte: www.adi.pt

EVENTO DE BROKERAGE: PREPARAÇÃO DE CANDIDATURAS PARA A 6ª CHAMADA ITEA2

Data: 15 e 16 de Fevereiro Registos para o evento de brokerage: até 28 de Janeiro em www.itea2.org/po_days2011

Local: Paris Informações: http://www.itea2.org/project_calls

O ITEA é um cluster da Iniciativa EUREKA que promove projectos internacionais de I&D para o desenvolvimento de serviços e sistemas intensivos em software.

Nos dias 15 e 16 de Fevereiro vai decorrer em Paris um evento de brokerage que visa a promoção de novos projectos e a preparação de candidaturas para a 6ª Chamada ITEA2 (candidaturas entre 15 de Fevereiro e 1 de Abril de 2011).

AGENDA

A Comissão Directiva do Programa Operacional Regional de Lisboa (POR Lisboa), promoveu no dia 16 de Dezembro de 2010, no Auditó-rio do Centro de Informação Urba-na de Lisboa, uma sessão pública de divulgação de resultados e de perspectivas para 2011do Progra-ma Operacional.

Mais que mostrar o ponto de situ-ação da aplicação do POR Lisboa, esta iniciativa teve como objecti-vos dar conhecimento das priori-dades para 2011, e das medidas em curso e a implementar para atingir os objectivos definidos para o Programa Operacional.

Simplificar os processos de can-didatura e de análise, reforçar os apoios à internacionalização e à requalificação da rede escolar são

as grandes apostas da Comissão Directiva do POR Lisboa para 2011.

Fonte: www.porlisboa.qren.pt

POR LISBOA APRESENTOU RESULTADOS ATINGIDOS EM 2010

JESSICA Apresentação de resultados POR Lisboa

Requalificação da Rede Escolar PME Investimentos

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NEWSLETTER N.º 3918 DE JANEIRO DE 2011

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LEGISLAÇÃO

AGRICULTURA

Projecto «COMPRO o que é nosso»- Despacho n.º 424/2011, de 7 de Janeiro (DR n.º 5, II Série, pág. 922) – Institui um apoio financeiro destinado a custear a quota da primeira adesão ao projecto «COMPRO o que é nosso» da Associação Empresarial de Portugal (AEP), por parte das empresas do sector agro-alimentar que produzam bens alimentares destinados ao consumo humano.

ENERGIA

Fundo de Eficiência Energética- Portaria n.º 26/2011, de 10 de Janeiro (DR n.º 6, I Série, págs. 165 a 168) – Aprova o Regulamento de Gestão do Fundo de Eficiência Energética.

Gestão de Resíduos- Aviso n.º 1027/2011, de 11 de Janeiro (DR n.º 7, II Série, págs. 1810 a 1813) – Abertura de concurso para financiamento de actividades dos sujeitos passivos que contribuam para o cumprimento dos objectivos nacionais em matéria de Gestão de Resíduos na Região Norte;- Aviso n.º 1028/2011, de 11 de Janeiro (DR n.º 7, II Série, págs. 1813 a 1815) – Abertura de concurso para financiamento de actividades dos sujeitos passivos que contribuam para o cumprimento dos objectivos nacionais em matéria de gestão de resíduos na Região Algarve;- Aviso n.º 1029/2011, de 11 de Janeiro (DR n.º 7, II Série, págs. 1815 a 1817) – Abertura de concurso para financiamento de actividades dos sujeitos passivos que contribuam para o cumprimento dos objectivos nacionais em matéria de gestão de resíduos na região Alentejo.

AAC Nº 04/SI/2010 (SI INOVAÇÃO – INOVAÇÃO PRODUTIVA)AAC Nº 05/SI/2010 (SI INOVAÇÃO – EMPREENDEDORISMO)AAC Nº 07/SI/2010 (SI QUALIFICAÇÃO PME)

QUAIS AS ACTIVIDADES ELEGÍVEIS AOS AVISOS TENDO EM CONSIDERAÇÃO AS OPÇÕESDE ENQUADRAMENTO ORÇAMENTO GERAL E ORÇAMENTO ESTRATÉGIAS DE EFICIÊNCIACOLECTIVA?

Se na candidatura for identificado o enquadramento em EEC, a activida-de do projecto deverá enquadrar-se nas actividades previstas no refe-rencial Enquadramento Sectorial e Territorial publicado conjuntamente com os AAC n.º 04 e 05. No âmbito do enquadramento geral, o projecto poderá assumir uma das actividades previstas no n.º 1 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 65/2009 relativo ao Enquadramento Nacional dos Siste-mas de Incentivos às Empresas.

Perguntas & Respostas

CONCURSOSSI INOVAÇÃO

AVISONovos Bens e Serviços/No-

vos Processos e Expansão15/11/2010 a 24/01/2011

Alteração ao Aviso

2ª Alteração ao Aviso

Mérito do Projecto

Enquadramente Sectorial e Territorial - EEC Colectiva

(Tipologia – Clusters)

Critérios de Inserção de Projectos nas EEC- Clusters Reconhecidas com excep-

ção do PCT do Turismo

Critérios de Inserção de Projectos no Pólo de Com-

petitividade e Tecnologia do Turismo

Grelhas de Análise do Mérito Regional

Alteração das Grelhas de Análise do Mérito Regio-

nal relativas ao PO Lisboa

AVISOEmpreendedorismo

Qualificado15/11/2010 a 24/01/2011

Alteração ao Aviso

Mérito do Projecto

Enquadramente Sectorial e Territorial - EEC Colectiva

(Tipologia – Clusters)

Critérios de Inserção de Projectos nas EEC- Clusters Reconhecidas com excep-

ção do PCT do Turismo

Critérios de Inserção de Projectos no Pólo de Com-

petitividade e Tecnologia do Turismo

Grelhas de Análise do Mérito Regional

Alteração das Grelhas de Análise do Mérito Regio-

nal relativas ao PO Lisboa

SI QUALIFICAÇÃO PME

AVISOProjectos Individuais e de

Cooperação15/11/2010 a 25/01/2011

Alteração ao Aviso

Mérito do Projecto

Enquadramente Sectorial e Territorial - EEC Colectiva

(Tipologia – Clusters)

COMPETE

AVISOSAESCTN - Projectos de

Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnoló-gico em todos os domínios

científicos30/12/2010 a 24/02/2011

AVISOSIAC - Projectos de Acções

Colectivas05/01/2011 a 15/02/2011

POPH

AVISOPrograma de Formação-

Acção para PME - AIP05/01/2011 a 04/02/2011

Programa de Candidatura

Grelha de Análise

AVISOPrograma de Formação-

Acção para PME – AI Minho

07/01/2011 a 04/02/2011

Programa de Candidatura

COMISSÃO EUROPEIA

AVISOPrograma «Juventude em

Acção» 2007-2013Consultar prazos de candi-

datura no Aviso

AVISOPrograma «Europa para os Cidadãos»: Cidadãos acti-vos pela Europa, Socieda-

de Civil Activa na Europa e Memória Europeia Activa

Consultar prazos de candi-datura no Aviso

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NEWSLETTER N.º 3918 DE JANEIRO DE 2011

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POVT: RELATÓRIO

Consulte através do link em baixo o Relatório Final da Avaliação da Operacionalização do POVT, que conclui o primeiro ciclo de avaliação do Programa. O presente estudo, que incidiu sobre o período volvido entre a aprovação do Programa e o final do ano de 2009, teve como objectivo central a análise da opera-cionalização do modelo de gestão e da relação entre a programação e a produção de resultados directos de-correntes da execução do Programa.

As operações aprovadas até ao final do 3º trimestre de 2010 concen-tram-se fortemente nas áreas da agenda temática Potencial Huma-no, que representa 42% do volume total de aprovações no âmbito do QREN. Nesta agenda temática des-tacam-se as áreas de qualificação

de dupla certificação de adultos (aprendizagem ao longo da vida, com 32%) e de jovens (qualificação inicial, com 22%) integradas na Ini-ciativa Novas Oportunidades, co-financiadas pelo FSE, bem como a forte aposta na melhoria das infra-estruturas da rede escolar * (22%), co-financiadas pelo FEDER.

Na agenda temática Factores de Competitividade (29% do total dos fundos aprovados no QREN) verifi-ca-se uma concentração relevante das aprovações na área da inovação

e renovação do modelo empresa-rial (66%), que inclui os sistemas de incentivos às empresas.

A agenda temática Valorização do Território (igualmente com 29% do total dos fundos aprovados) apresenta uma distribuição mais equitativa por três áreas principais

de intervenção: Política de Cidades (29%), Acessibilidades e mobilida-de (26%) e Ambiente (23%).

Fonte: Boletim Informativo Nº 9 QREN (Informação reportada a 30 Setembro 2010)

* Estas infra-estruturas englobam centros es-colares e escolas de 1.º ciclo do ensino básico e de educação pré-escolar, promovidos pelos municípios, modernização do parque escolar do ensino secundário, promovida pela Parque Escolar, E.P.E., e requalificação dos 2º e 3º ciclo do ensino básico, promovida por municípios e Direcções Regionais de Educação.

Indicadores Conjunturais do QRENQualificação e educação e apoios a em-presas dominam candidaturas aprovadas

FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Albano Melo, Guilherme Osswald, Marc Barros, Marta Araújo, Pedro Arede e Teresa Silveira.Paginação: José PintoDicas & Conselhos: Sibec – www.sibec.ptNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 111, 6º esq. • 4049-037 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

POPH: CUSTOS UNITÁRIOS

Consulte através do link em bai-xo o documento de apoio (Nota Técnica) aos procedimentos para “comunicação de início de projec-to”, na sequência das alterações registadas no sistema de informa-ção decorrentes da implementação do modelo de custos unitários, no âmbito das Tipologias “Cursos Pro-fissionais” e “Cursos de Educação e Formação de Jovens” para os estabelecimentos privados de en-sino, do Programa Operacional do Potencial Humano (POPH).

ver documento Sumário Executivo

…concentradas sobretudo nas áreas da qualificação e educação e dos apoios a empresas

As operações aprovadas até ao final do 3º trimestre de 2010

concentram-se fortemente nas áreas da agenda temática

Potencial Humano, que representa 42% do volume total de

aprovações no âmbito do QREN. Nesta agenda temática

destacam-se as áreas de qualificação de dupla certificação

de adultos (aprendizagem ao longo da vida, com 32%) e

de jovens (qualificação inicial, com 22%) integradas na

Iniciativa Novas Oportunidades, co-financiadas pelo FSE,

bem como a forte aposta na melhoria das infra-estruturas

da rede escolar2 (22%), co-financiadas pelo FEDER.

Na agenda temática Factores de Competitividade (29%

do total dos fundos aprovados no QREN) verifica-se

uma concentração relevante das aprovações na área da

inovação e renovação do modelo empresarial (66%), que

inclui os sistemas de incentivos às empresas.

A agenda temática Valorização do Território (igualmente

2 Estas infra-estruturas englobam centros escolares e escolas de 1.º ciclo do ensino básico e de educação pré-escolar, promovidos pelos municípios, modernização do parque escolar do ensino secundário, promovida pela Parque Escolar, E.P.E., e requalificação dos 2º e 3º ciclo do ensino básico, promovida por municípios e Direcções Regionais de Educação.

3 Nesta figura não foram considerados os fundos aprovados no âmbito da Assistência Técnica.

com 29% do total dos fundos aprovados) apresenta uma

distribuição mais equitativa por três áreas principais de

intervenção: Política de Cidades (29%), Acessibilidades e

mobilidade (26%) e Ambiente (23%).

Agenda Potencial Humano: mais de 1 milhão de participantes nas diversas modalidades de formação

Nas candidaturas contratualizadas no âmbito da agenda

Potencial Humano4, o número de formandos abrangidos

em acções de formação de dupla certificação, que

iniciaram o ciclo de formação, ascende a 344 mil,

abrangendo as outras modalidades de formação 890 mil

formandos. Com o objectivo de reforçar a qualificação

da população adulta activa de modo a contribuir para o

desenvolvimento de competências críticas à modernização

económica e empresarial e para a adaptabilidade dos

trabalhadores encontram-se abrangidos em processos

de Reconhecimento, Validação e Certificação de

Competências (RVCC), desenvolvidos em Centros de Novas

Oportunidades, cerca de 785 mil adultos. No âmbito do

reforço da capacidade científica e tecnológica nacional,

através da formação de recursos humanos altamente

4 Ver meta-informação sobre estes indicadores nos quadros anexos.

Fundo aprovado por Agenda Temática3

(30 Setembro 2010) %

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:: Boletim Informativo 9 :: Informação reportada a 30 Setembro 2010

Relatório