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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 50 | 21 DE JUNHO DE 2011 A iniciativa comunitária Europa IN- NOVA, implementada para desen- volver e testar novos instrumentos e ferramentas no apoio à inovação na Europa, lançou um convite à apresentação de propostas com vista a reforçar o apoio aos ser- viços inovadores no âmbito dos “Serviços Móveis e da Mobilidade” (Acção 1) e das “Indústrias Criati- vas” (Acção 2) , que se encontra aberto até 24 de Junho de 2011. Cada uma das referidas Acções en- volve os seguintes Eixos de actuação: Acção 1: - Eixo 1 - Criação de uma plata- forma de aprendizagem das Alianças Europeias dos Serviços Móveis e da Mobilidade; - Eixo 2 - Acção concreta para um melhor serviço de apoio a servi- ços móveis inovadores; - Eixo 3 - Acções concretas de de- monstração de serviços móveis inovadores; - Eixo 4 - Acções concretas sobre o melhor acesso ao financiamento para serviços móveis inovadores. Acção 2: - Eixo 1 - Criação de uma plata- forma de aprendizagem das Alianças Europeias de Indústrias Criativas; - Eixo 2 - Acções concretas de apoio à inovação para serviços inovadores nas Indústrias Criati- vas; - Eixo 3 - Acções concretas sobre o melhor acesso ao financia- mento para a inovação das In- dústrias Criativas; - Eixo 4 - Acções concretas sobre a promoção da excelência do cluster e cooperação em Indús- trias Criativas. Mais informações, clique aqui. Fonte: http://www.pofc.qren.pt Abertas as candidaturas para projectos individuais de I&DT Índice SIFIDE II ............................................2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Notícias .......................................... 4 Apoios Regionais ........................ 7 Legislação...................................... 8 Perguntas & Respostas ............. 8 Indicadores Conjunturais ........ 9 Estão abertas desde o passado dia 6 de Junho as candi- daturas ao Sistema de Incentivos à Investigação e De- senvolvimento Tecnológico (SI I&DT) para projectos de I&DT promovidos por empresas. São susceptíveis de apoio no âmbito do presente con- curso projectos individuais de I&DT promovidos por empresas, compreendendo actividades de investiga- ção industrial e/ou de desenvolvimento experimental, conducentes à criação de novos produtos, processos ou sistemas ou à introdução de melhorias significativas em produtos, processos ou sistemas existentes. O objectivo do concurso passa por apoiar projectos de I&DT que reforcem a capacidade competitiva das em- presas exportadoras no acesso aos mercados externos. São abrangidas pelo concurso todas as regiões NUTS II do Continente, sendo que as candidaturas com investi- mentos localizados nas regiões NUTS II de Lisboa e do Algarve não deverão incluir investimentos localizados noutras NUTS II. O incentivo máximo a atribuir por projecto é de 1 milhão de euros, no caso de projectos inseridos no Programa Operacional Factores de Competitividade (POFC), e de 500 mil euros relativamente a projectos enquadrados nos Programas Operacionais Regionais. O apoio a conceder reveste a natureza de incentivo não reembolsável (ou a fundo perdido) e é calculado através da aplicação às despesas elegíveis de uma taxa base máxima de 25%, a qual poderá ser acrescida de majorações. O período para apresentação de candidaturas decorre até ao próximo dia 15 de Setembro. CANDIDATURAS ABERTAS ATÉ 24 DE JUNHO INICIATIVA COMUNITÁRIA EUROPA INNOVA CE LANÇA NOVA EDIÇÃO DO PRÉMIO EUROPEU REGIOSTARS A Comissão Europeia (CE) lan- çou a edição de 2012 do pré- mio Regiostars que, mantendo o objectivo de identificar e divulgar práticas inovadoras e de sucesso financiadas no âmbito da política de coesão europeia, tem como data limi- te para a submissão de candi- daturas o próximo dia 15 de Julho. As iniciativas a concurso deve- rão enquadrar-se nos temas de- finidos como prioritários para esta nova edição: crescimento inteligente (projectos baseados essencialmente no factor ino- vação); crescimento sustentável (apostas no domínio da preser- vação ambiental); crescimento inclusivo (investimentos que contribuam para o contorno dos problemas demográficos nas regiões, em especial, o en- velhecimento populacional); política de cidades (iniciativas de desenvolvimento de áreas urbanas degradadas) e infor- mação e comunicação (relativa à divulgação de projectos e ini- ciativas financiadas pelos fun- dos comunitários na web). Enq. Sectorial e Territorial EEC Reconhecidas Mérito do Projecto Aviso

Incentivos 2011.06.21

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www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 50 | 21 DE JUNHO DE 2011

A iniciativa comunitária Europa IN-NOVA, implementada para desen-volver e testar novos instrumentos e ferramentas no apoio à inovação na Europa, lançou um convite à apresentação de propostas com vista a reforçar o apoio aos ser-viços inovadores no âmbito dos “Serviços Móveis e da Mobilidade” (Acção 1) e das “Indústrias Criati-vas” (Acção 2) , que se encontra aberto até 24 de Junho de 2011.

Cada uma das referidas Acções en-volve os seguintes Eixos de actuação:

Acção 1:- Eixo 1 - Criação de uma plata-

forma de aprendizagem das Alianças Europeias dos Serviços Móveis e da Mobilidade;

- Eixo 2 - Acção concreta para um melhor serviço de apoio a servi-ços móveis inovadores;

- Eixo 3 - Acções concretas de de-monstração de serviços móveis inovadores;

- Eixo 4 - Acções concretas sobre o melhor acesso ao financiamento para serviços móveis inovadores.

Acção 2:- Eixo 1 - Criação de uma plata-

forma de aprendizagem das Alianças Europeias de Indústrias Criativas;

- Eixo 2 - Acções concretas de apoio à inovação para serviços

inovadores nas Indústrias Criati-vas;

- Eixo 3 - Acções concretas sobre o melhor acesso ao financia-mento para a inovação das In-dústrias Criativas;

- Eixo 4 - Acções concretas sobre a promoção da excelência do cluster e cooperação em Indús-trias Criativas.

Mais informações, clique aqui.

Fonte: http://www.pofc.qren.pt

Abertas as candidaturas para projectos individuais de I&DT

Índice

SIFIDE II ............................................2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 4

Apoios Regionais ........................ 7

Legislação ...................................... 8

Perguntas & Respostas ............. 8

Indicadores Conjunturais ........ 9

Estão abertas desde o passado dia 6 de Junho as candi-daturas ao Sistema de Incentivos à Investigação e De-senvolvimento Tecnológico (SI I&DT) para projectos de I&DT promovidos por empresas.

São susceptíveis de apoio no âmbito do presente con-curso projectos individuais de I&DT promovidos por empresas, compreendendo actividades de investiga-ção industrial e/ou de desenvolvimento experimental, conducentes à criação de novos produtos, processos ou sistemas ou à introdução de melhorias significativas em produtos, processos ou sistemas existentes.

O objectivo do concurso passa por apoiar projectos de I&DT que reforcem a capacidade competitiva das em-presas exportadoras no acesso aos mercados externos.

São abrangidas pelo concurso todas as regiões NUTS II do Continente, sendo que as candidaturas com investi-mentos localizados nas regiões NUTS II de Lisboa e do Algarve não deverão incluir investimentos localizados noutras NUTS II.

O incentivo máximo a atribuir por projecto é de 1 milhão de euros, no caso de projectos inseridos no Programa Operacional Factores de Competitividade (POFC), e de 500 mil euros relativamente a projectos enquadrados nos Programas Operacionais Regionais.

O apoio a conceder reveste a natureza de incentivo não reembolsável (ou a fundo perdido) e é calculado através da aplicação às despesas elegíveis de uma taxa base máxima de 25%, a qual poderá ser acrescida de majorações.

O período para apresentação de candidaturas decorre até ao próximo dia 15 de Setembro.

candidaturas abertas até 24 de junho INICIATIVA COMUNITÁRIA EUROPA INNOVA

CE LANÇA NOVA EDIÇÃO DO PRÉMIO EUROPEU REGIOSTARS

A Comissão Europeia (CE) lan-çou a edição de 2012 do pré-mio Regiostars que, mantendo o objectivo de identificar e divulgar práticas inovadoras e de sucesso financiadas no âmbito da política de coesão europeia, tem como data limi-te para a submissão de candi-daturas o próximo dia 15 de Julho.

As iniciativas a concurso deve-rão enquadrar-se nos temas de-finidos como prioritários para esta nova edição: crescimento inteligente (projectos baseados essencialmente no factor ino-vação); crescimento sustentável (apostas no domínio da preser-vação ambiental); crescimento inclusivo (investimentos que contribuam para o contorno dos problemas demográficos nas regiões, em especial, o en-velhecimento populacional); política de cidades (iniciativas de desenvolvimento de áreas urbanas degradadas) e infor-mação e comunicação (relativa à divulgação de projectos e ini-ciativas financiadas pelos fun-dos comunitários na web).

Enq. Sectorial e Territorial EEC Reconhecidas

Mérito do Projecto Aviso

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NEWSLETTER N.º 5021 DE JUNHO DE 2011

Página 2

Foi aprovado pela Lei do Orçamento do Estado para 2011 (LOE 2011) o Sis-tema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresa-rial II (SIFIDE II).

Recorde-se que a primeira versão do SIFIDE foi criada pela Lei n.º 40/2005, de 3 de Agosto, sendo aplicável desde o período de tributação iniciado em 1 de Janeiro de 2006 e até ao final de 2010.

O novo regime, previsto no artigo 133.º da LOE 2011 (Lei n.º 55-A/2010, de 31-12), terá aplicação nos períodos de tributação de 2011 a 2015.

ÂMBITO

Os sujeitos passivos de IRC residentes em território nacional que exerçam, a título principal ou não, uma actividade de natureza agrícola, industrial, comercial e de serviços e os não residentes com estabelecimento estável em Portugal podem deduzir à colecta daquele imposto, e até à sua concor-rência, o valor correspondente às despesas com investigação e desenvolvi-mento (I&D) realizadas no período de tributação em causa (de 1 de Janeiro de 2011 a 31 de Dezembro de 2015), na parte que não tenha sido objecto de comparticipação financeira do Estado a fundo perdido.

INCENTIVO FISCAL – LIMITES

A dedução é efectuada na liquidação referente ao período de tributação em causa e traduz-se numa taxa base de 32,5% das despesas realizadas na-quele período e numa taxa incremental de 50% do acréscimo das despesas realizadas naquele período em relação à média aritmética simples dos dois exercícios anteriores, até ao limite de 1 500 000 euros.

A taxa incremental é acrescida em 20 pontos percentuais no que concerne às despesas relativas à contratação de doutorados pelas empresas para ac-tividades de investigação e desenvolvimento, passando nesse caso o limite da dedução a ser de € 1 800 000.

Por outro lado, e aqui trata-se de uma inovação relativamente ao anterior SIFIDE, no caso de sujeitos passivos de IRC que sejam PME e que, por não terem completado dois exercícios, não tenham beneficiado da taxa incre-mental atrás referida, aplica-se uma majoração de 10% à taxa base.

ACTIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO

Para efeitos do SIFIDE II, consideram-se despesas de investigação as rea-lizadas pelo sujeito passivo de IRC com vista à aquisição de novos conhe-

cimentos científicos ou técnicos, ao passo que despesas de desenvolvi-mento são as que envolvem a exploração de resultados de trabalhos de investigação ou de outros conhecimentos científicos ou técnicos com vista à descoberta ou melhoria substancial de matérias-primas, produtos, servi-ços ou processos de fabrico.

DESPESAS ELEGÍVEIS

Consideram-se dedutíveis as seguintes despesas no âmbito das referidas actividades:

- Aquisições de imobilizado, excepto edifícios e terrenos, desde que cria-dos ou adquiridos em estado novo e directamente afectos à realização de actividades de I&D;

- Despesas com pessoal directamente envolvido em tarefas de I&D;

- Despesas com a participação de dirigentes e quadros na gestão de insti-tuições de I&D;

- Despesas de funcionamento com o pessoal directamente envolvido em tarefas de I&D contabilizadas a título de remunerações, ordenados ou sa-lários, respeitantes ao exercício, sendo que, relativamente a esta catego-ria de despesa, o novo SIFIDE suprimiu o anterior tecto máximo elegível de 55% do total das despesas;

- Despesas referentes à contratação de actividades de I&D junto de enti-dades públicas ou beneficiárias do estatuto de utilidade pública ou de entidades cuja idoneidade em matéria I&D seja reconhecida por despa-cho ministerial;

- Participação no capital de instituições de I&D e contributos para fundos de investimentos, públicos ou privados, destinados a financiar empresas dedicadas sobretudo a I&D, incluindo o financiamento da valorização dos seus resultados, cuja idoneidade em matéria de I&D seja reconheci-da por despacho ministerial;

- Custos com registo e manutenção de patentes;

- Despesas com aquisição de patentes sobretudo destinadas à realização de actividades de I&D;

- Despesas com auditorias à I&D;

- Despesas com execução de projectos de I&D necessários ao cumprimen-to de obrigações contratuais públicas, sendo esta uma nova categoria de despesa introduzida pelo SIFIDE II.

Continua na próxima Newsletter Incentivos

SIFIDE II – 1ª PARTE

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NEWSLETTER N.º 5021 DE JUNHO DE 2011

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Dicas & ConselhosINCENTIVOS À MOBILIDADE ELÉCTRICA

Sou dono de uma empresa fornece-dora de componentes para a indús-tria automóvel. O nosso maior clien-te pretende apostar na produção de veículos eléctricos, dado o forte incentivo proporcionado pelo Pro-grama para a Mobilidade Eléctrica. Para nos ser possível acompanhar a mudança de orientação produti-va do nosso cliente, será necessário instalar uma nova linha de fabrico que permitirá produzir novos mode-los de componentes específicas para um veículo que se encontra a ser de-senvolvido.

Poderemos obter algum tipo de apoio para esta mudança estratégica?

RESPOSTA

Com efeito, encontra-se aberto até 22 de Agosto um concurso do SI Inovação - MOBI-E específico para projectos relacionados com o Pólo de Competitividade e Tecnolo-gia das Indústrias da Mobilidade. Tendo por base o Programa para a Mobilidade Eléctrica, que tem como objectivo central introduzir e massificar a utilização do veículo eléctrico, a aposta pioneira na mo-bilidade eléctrica, pretende, ain-da, criar novas oportunidades de negócio para a indústria nacional, bem como promover a atracção de investimento estrangeiro nesta nova área.

Assim, constitui objectivo especí-fico deste concurso o estímulo ao aproveitamento do potencial de desenvolvimento de novas activi-dades, através do incentivo à pro-dução de veículos eléctricos e dos respectivos componentes e sof-tware e ainda a produção de equi-pamentos e prestação de serviços relevantes para a rede de mobilida-de eléctrica.

Os projectos de investimento de-vem ainda justificar detalhadamen-te a sua relevância para a concreti-zação dos objectivos do Pólo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias da Mobilidade, tendo presente que este concurso se des-tina apenas aos projectos inseridos no referido Pólo.

As tipologias de investimento de inovação elegíveis são:

- Investimentos em novos produ-tos ou processos, com interven-ção relevante em pelo menos uma das seguintes áreas:a) Aquisição e transferência de

tecnologia;b) Engenharia e desenvolvimen-

to de produto ou processo (in-cluindo capacidades laborato-riais);

c) Produção de novos produtos e soluções inovadoras;

d) Internacionalização, incluindo a participação em redes de for-necimento integrado de solu-ções de mobilidade eléctrica.

- Constituição de redes de em-presas para internacionalização - Redes de cooperação entre fornecedoras de veículos, de componentes, de equipamentos e de serviços relevantes para a mobilidade eléctrica, concreti-zadas através da criação de uma empresa com o objectivo de or-ganizar a oferta de soluções inte-gradas de mobilidade eléctrica e difundi-la internacionalmente.

Todos os projectos candidatos ao presente Aviso deverão promover a inovação no tecido empresarial.

As exigências em matéria de grau de inovação são graduadas em função da dimensão das empresas.

Assim, a condição mínima ob-serva-se ao nível da empresa, no caso de PME, sendo desejável que a inovação seja ao nível do Merca-do/Sector/Região.

No caso de Grandes Empresas a condição mínima observa-se ao nível do Mercado/Sector/Região, sendo desejável que essa inova-ção seja ao nível do País.

Poderão candidatar-se os inves-timentos localizados em todo o território continental, à excepção da região de Lisboa.

Colaboração: www.sibec.pt [email protected] - Tel.: 228 348 500

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NEWSLETTER N.º 5021 DE JUNHO DE 2011

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FILEIRA DA RESTAURAÇÃO TEM NOVA LINHA DE APOIO CUMULATIVA COM O QREN

Cada empresa do sector da restauração e das bebidas tem a possibilidade de se candidatar ao financiamento de 200 mil euros para investir na quali-ficação e modernização dos seus estabelecimentos. Em causa está a linha de crédito PME Investe III que, em parceria com outros incentivos, como o caso do QREN, as linhas QREN Investe e o Crédito ao Investimento no Turismo, pretende desenvolver a qualidade do turismo luso.

Fruto da suspensão da linha PME Investe II, as empresas do sector da restauração e bebidas podem recorrer à versão III desta linhagem de fi-nanciamento. Trata-se de uma tipologia de crédito cumulável com outros incentivos, que beneficia de uma taxa de juro bonificada - Euribor a três meses mais 1,5% - com um prazo até quatro ou cinco anos, para as PME Líder, após a contratação da operação. O período de carência de capital é de 18 meses.

Neste âmbito, as tipologias de financiamento elegíveis são os investi-mentos novos em activos fixos corpóreos ou incorpóreos e o fundo de maneio associado ao investimento em capital fixo. Para terem direito ao capital, as firmas do sector devem focar-se na análise, e respectiva candi-datura, nas seguintes vertentes da linha de crédito PME Investe III: linha específica para o Sector do Turismo e/ou linha específica para as Micro e Pequenas Empresas.

Notícias

Para a Confederação do Comér-cio e Serviços de Portugal (CCP), “só através do apoio às PME é que se pode estimular o crescimento e a criação de emprego”. Neste sentido, o organismo associativo apresenta oito medidas que, do seu ponto de vista, devem ser as prioridades do Governo liderado por Pedro Passos Coelho. Uma das ideias expostas é, por exemplo, a criação de uma Secretaria de Esta-do para tratar, especificamente, a temática das PME.

Do pacote de medidas solicitadas pela CCP ao novo Executivo, consta ainda a reorientação do QREN para o apoio às PME, “nomeadamente através de medidas que contribu-am para assegurar a capitalização das empresas”, por ser uma “condi-ção indispensável para garantir os níveis de investimento necessários ao relançamento da economia e de projectos centrados na inova-ção imaterial das empresas”.

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CONFEDERAÇÃO DO COMÉRCIO E SERVIÇOS DE PORTUGAL QUER UMA SECRETARIA DE ESTADO DAS PME

AIP PEDE AO NOVO GOVERNO UMA MO-RATÓRIA DOS FINAN-CIAMENTOS ÀS PMEO presidente da Associação In-dustrial Portuguesa (AIP), José Eduardo Carvalho, considera que os resultados eleitorais “garantem uma grande esta-bilidade governativa” e apela à elaboração de uma “moratória dos financiamentos que foram efectuados às empresas ao abrigo da linha de crédito PME Investe”.

READAPTAÇÃO DO QREN PODE SALVAR 140 MIL TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃOA Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) defende a aposta na re-abilitação urbana e a readap-tação das verbas do QREN para evitar que o sector perca 140 mil trabalhadores. O presiden-te do organismo associativo, Reis Campos, assegura que”há 15 mil milhões de euros, cerca de 30% das verbas do QREN, que podiam ser readaptadas e utilizados na dinamização do investimento público”.

CONCURSO DE IDEIAS DE NEGÓCIO ABERTO ATÉ 30 DE JUNHOA Incubadora de Santo Tirso e o Citeve, com o apoio da Portus Park e da Inovcapital, lançaram o concurso de ideias de negócio “NETT - Novas Empresas Tecnológicas Têx-teis”. Os interessados poderão apresentar a sua candidatura até 30 de Junho através do email [email protected]. O re-gulamento e o formulário de candidatura estão disponíveis em www.tectirso.com e www.citeve.pt.

BREVESBENEFÍCIOS FISCAIS DAS RENOVÁVEIS PODEM NÃO CONTINUAR ESTE ANO

Até agora quem optava por insta-lar sistemas de microgeração em sua casa (nas áreas da energia solar térmica, fotovoltaica e biomassa) tinha direito a benefícios fiscais em que era permitido deduzir parte da despesa no IRS.

Mas, com a chegada das medidas de austeridade impostas pela “troi-ka” não há garantias de continua-ção desse apoio. Quem o assume é Maria João Rodrigues, presidente da Associação Portuguesa de In-dústria Solar (Apisolar).

“Não há certezas de este tipo de incentivos continuar este ano e poderá mesmo estar em risco com as novas medidas do FMI, mas a Apisolar está cá para lutar por isso”, afirma a responsável.

Quem tiver até 830 euros de despe-sas relacionadas com a instalação de sistemas solares pode dedu-zir 30% desses custos na folha do IRS. E é este benefício que poderá estar em causa com a chegada do FMI. Para além disso, quem tiver até cinco mil euros de receita anual nesta área não tem que declarar a mesma no IRS. Esta receita provém, como explica Maria João Rodrigues à “Vida Económica”, de “um regime de apoio de uma tarifa bonificada, no caso dos sistemas solares foto-voltaicos, em que quem os instalar recebe 0,38 cêntimos por cada KW de electricidade que gere por hora”. Este regime pressupõe que o con-sumidor seja ainda obrigado a ins-talar em conjunto um sistema solar térmico ou de biomassa.

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NEWSLETTER N.º 5021 DE JUNHO DE 2011

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exporta portugal 2011 quer promover o potencial de portugal em terras brasileiras

BRASIL ACOLHE EMPRESAS PORTUGUESAS EM FEIRA DEDICADA AO PAÍS

Uma feira inteiramente dedicada às empresas, aos produtos portugue-ses, no Brasil. É isto que vai acontecer de 25 a 27 de Outubro próximo, em São Paulo, no pavilhão Fecomércio, através da Portugal Exporta 2011.

Criado pela WTM Europe, uma empresa responsável pela produção, ges-tão de eventos, para responder à procura do mercado brasileiro, este cer-tame tem um objectivo claro: promover as ligações comerciais com o Bra-sil, o crescimento e volume de negócios do sector produtivo português, valorizar e evidenciar as indústrias de Portugal em terras de Vera Cruz. É ainda intenção dos organizadores expandir os interesses portugueses para regiões brasileiras ainda não exploradas em termos comerciais.

Com apoios e parcerias estabelecidas por cá e por lá - a AICEP, a AIP, a Fe-deração das Indústrias do Estado de São Paulo são alguns dos exemplos -, a WTM Europe promete uma feira profissional que pode abrir várias portas às empresas portuguesas.

Notícias Internacionalização

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PROMOTORES NACIONAIS LEVAM IMOBILIÁRIO PORTUGUÊS ALÉM-FRONTEIRAS

Aproveitando a actual conjun-tura económica em Espanha e a situação política do Norte de África, alguns promotores acre-ditam que esta pode ser uma oportunidade para o mercado turístico-imobiliário português.

Numa acção conjunta orga-nizada pela PSO, o Grupo En-treposto e o Grupo Libertas levaram os seus projectos turístico-imobiliários a Paris e Bruxelas, numa campanha de promoção e dinamização do mercado nacional. Esta cam-panha levou além-fronteiras o Lux Tavira e Convento das Ber-nardas, do Grupo Entreposto, Benfica Stadium e Laranjal Design Villas, da Libertas, e o Parque Oceano e Parque Cida-dela, da Urban Art/ Urbecaste.

A trajectória internacional das re-des portuguesas de franchising está em franca consolidação. Se-gundo dados do 16.º Censo do Franchising, elaborado pelo IIF (Instituto de Informação em Fran-chising), 21% das marcas nacionais operam fora de Portugal, num to-tal de 758 unidades em funciona-mento. Este volume representa um crescimento de 12% face a 2009.

Porém, “do grupo de marcas que ainda não estão internacionali-

zadas, 79% possuem planos para expandir além-fronteiras a curto ou médio prazo (mais 31% que em 2009), o que demonstra que a expansão internacional está defi-nitivamente na agenda dos nossos empresários, que procuram novos mercados para fazer crescer e de-senvolver as suas empresas, afir-mando deste modo a sua capaci-dade competitiva”, resume Andreia Jotta, directora do IIF.

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REDES PORTUGUESAS DE FRANCHISING CIMENTAM ESTRATÉGIA DE INTERNACIONALIZAÇÃO

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SEMINÁRIO LUANDA VIA LISBOA PROMOVE PARCERIAS LUSO-ALEMÃSA Câmara de Comércio e Indús-tria Luso-Alemã e a Associação África para a Economia Alemã promoveram recentemente, em Lisboa, a segunda edição do Seminário Luanda via Lis-boa, com o objectivo de facili-tar o contacto entre empresas portuguesas e alemãs que queiram desenvolver em con-junto os seus negócios, comer-cializar produtos ou promover serviços no mercado angolano.

CCIC PROMOVE REGIÃO CENTRO NA IRLANDAA convite da Agência de Inova-ção, a Câmara do Comércio e Indústria do Centro (CCIC) par-ticipou na conferência “Inno-vating for Successful Business”, realizada recentemente em Cork, na Irlanda, com o intuito de promover as regiões Centro e Norte de Portugal.

BREVES

A promoção da internacionalização do sector e a divulgação da sua im-portância económica para o país são as prioridades da direcção eleita em Março para liderar os destinos da Portugal Outsourcing, associa-ção que reúne as principais em-presas de outsourcing com recurso às tecnologias de informação e de processos.

“Temos como grande objectivo afir-mar a importância de Portugal como destino internacional de excelência para os serviços de outsourcing”,

afirmou José Galamba de Oliveira, presidente da direcção da Portugal Outsourcing.

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PROMOÇÃO DA INTERNACIONALIZAÇÃO E DA SUA IMPORTÂNCIA PARA O PAÍS SÃO OBJECTIVOS DA PORTUGAL OUTSOURCING

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NEWSLETTER N.º 5021 DE JUNHO DE 2011

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Foram recentemente introduzidas alterações a diversos regulamentos de aplicação das me-didas do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PRODER), através da Portaria n.º 228/2011, de 9 de Junho.

Entre as alterações introduzidas destaca-se a eliminação da regra existente na versão inicial dos regulamentos que estabelecia a obrigato-riedade de os projectos não estarem concluídos à data da respectiva aprovação. Deste modo, evita-se que os promotores que assumiram o risco de avançar com os respectivos inves-timentos antes da decisão de financiamento sejam duplamente penalizados por terem re-alizado os investimentos antes da decisão da Administração. Por outro lado, a eliminação da-quela exigência permite garantir a elegibilidade das despesas em causa, além de assegurar que

todos os investimentos realizados contribuem para o grau de execução do Programa e foram efectuados durante o período de elegibilidade temporal do mesmo.

Foram também adaptadas as regras sobre as vi-sitas aos locais das operações objecto de apoios ao recente Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de Janeiro, que estabelece o princípio de que os controlos administrativos relativos a operações de investimento incluem, pelo menos, uma visita aos locais da operação a fim de verificar a realização do apoio. Por ra-zões devidamente justificadas, esta regra pode ser afastada pelos Estados membros, nomea-damente quando a operação seja incluída na amostra para controlo in loco, ou constitua um pequeno investimento com reduzido risco de incumprimento.

As regras relativas ao controlo e às reduções e exclusões foram igualmente harmonizadas com a nova regulamentação comunitária, ten-do sido ainda incorporadas as alterações ao Programa submetidas à apreciação do Comité de Acompanhamento e à Comissão Europeia em Março de 2011.

Notícias Agricultura

em causa está um investimento total estimado em 53 m€

CAVACO SILVA PODE DAR NOVO IMPULSO AO PROJECTO DO OLIVAL BIOLÓGICO

O Presidente da República, no seu discurso de 10 de Junho, Dia de Por-tugal, lembrou que é preciso investir na agricultura e sublinhou a necessi-dade de olhar para o interior do país como aposta a privilegiar no futuro.

“Nunca como nos últimos anos se desinvestiu na agricultura. Os exem-plos são muitos, mas lembramos apenas um exemplo, paradigmá-tico, de como o interior e o sector agrícola foi tratado por este Gover-no, que agora cessa funções”, afirma à “Vida Económica” José Martino, responsável pela Espaço Visual.

“Quase quatro anos após ter sido entregue no Ministério da Agricul-tura (Setembro de 2007) o ‘Plano Integrado de Fileira para o Olival na Região da Beira Interior’, pro-jecto estruturante para o desen-volvimento do olival biológico na Região da Beira Interior, continua ignorado nas gavetas do Ministério da Agricultura”, acrescenta.

Ver artigo completo

Foi alterado através da Portaria n.º 192/2011, de 12 de Maio, o Regulamento de aplicação da Acção «Moder-nização e Capacitação das Empresas», integrada na Medida «Inovação e Desenvolvimento Empresarial», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continen-te (Proder).

As alterações introduzidas afectam o espectro dos bene-ficiários desta acção, assim como os critérios de elegibili-dade das operações.

Assim, ao nível dos beneficiários, clarifica-se que ape-nas podem beneficiar dos apoios previstos as pessoas singulares ou colectivas que exerçam actividade agrí-cola ou as que se dediquem à transformação ou co-mercialização de produtos agrícolas, desde que sejam PME ou tenham menos de 750 empregados ou um volume de negócios inferior a 200 milhões de euros, assim como os agrupamentos complementares de empresas e outras pessoas colectivas que, não exer-cendo actividade agrícola, sejam constituídas exclu-sivamente por pessoas que exerçam essa actividade e tenham por fim exclusivo a realização de operações para os seus membros.

Ao nível dos critérios de elegibilidade das operações, esclarece-se que no caso de pedidos apresentados por organizações de produtores que tenham pro-gramas operacionais aprovados, as operações não podem contemplar despesas que correspondam a acções previstas no anexo I da Portaria n.º 1325/2008, de 18 de Novembro, que estabelece as regras nacio-nais complementares relativas aos programas opera-cionais, aos fundos operacionais e à assistência finan-

ceira. Já no caso de pedidos apresentados por pro-dutores associados de organizações de produtores reconhecidas cujas explorações beneficiem de acções nos termos do artigo 7.º da referida Portaria (acções em explorações dos associados), as operações não poderão contemplar despesas que correspondam a essas acções.

Os apoios desta acção do Proder são concedidos sob a forma de subsídios não reembolsáveis ou de bonifi-cação de juros, conforme previsto nos avisos de aber-tura dos concursos, os quais determinam igualmente os níveis do apoio.

A apresentação das candidaturas efectua-se através de formulário electrónico disponível no sítio da Inter-net do PRODER, em www.proder.pt.

O 6º Concurso a esta Acção encerrou no passado dia 28 de Fevereiro, não estando actualmente a decorrer qualquer período de candidaturas.

PRODER APOIA A MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS

eliminada a obrigatoriedade de os projectos não estarem concluídos à data da sua aprovação

INTRODUZIDAS ALTERAÇÕES AOS REGULAMENTOS DO PRODER

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NEWSLETTER N.º 5021 DE JUNHO DE 2011

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Apoios Regionais

CONCURSOSNORTE

AVISO

“Programas Integrados de IC&DT”

Até 30 de Junho de 2011 (17h00)

MADEIRA

AVISO

Programa Rumos: Sistema de Aprendizagem e Acções de Formação – consultoria01/06/2011 a 30/06/2011

No âmbito das comemorações do Dia da Europa, a Comissão Directi-va do Mais Centro – Programa Ope-racional Regional do Centro visitou no dia 9 de Maio as obras do novo edifício do Instituto Português do Sangue, em Coimbra.

O Novo Centro Regional de Sangue de Coimbra representa um inves-timento total de 7,2 milhões de euros e teve uma comparticipação FEDER do Mais Centro de cerca de 5 milhões de euros. O projecto con-templa a construção de um novo

edifício de raiz, numa área total de 2.414 m2, dividido em quatro blo-cos de serviço: dadores, processa-mento de sangue, administrativo e apoio/serviços gerais.

O principal objectivo deste projecto é dotar a Região do Centro de uma infra-estrutura com capacidade téc-nica e operacional para colher e pro-cessar até 150.000 unidades de san-gue e armazenar e distribuir todos os produtos sanguíneos obtidos.

Fonte: www.maiscentro.qren.pt

açores:

FLEXIBILIZADAS AS REGRAS DO PROMEDIA II

Foi recentemente alterada a regulamentação do II Programa Regional de Apoio à Comunicação Social Privada nos Açores - PROMEDIA II.

Com as alterações introduzidas pretende-se uma maior flexibilização e desburocratização do sistema de concessão de apoios, para fazer face à actual situação de falta de liquidez nas empresas do sector, proporcio-nando uma maior capacidade de reacção às condições do mercado que não implique o recurso ao endividamento.

Nos termos do diploma regulamentar, as candidaturas ao PROMEDIA II decorrem nos seguintes períodos:• Apoioàrenovaçãotecnológica,até31deMaiodecadaano;• Apoioàdifusãoinformativaeregimeespecialdeapoioàsilhasdeco-

esão, até 30 de Novembro do ano anterior ao que respeita*;• Apoioàvalorizaçãoprofissional,até15diasantesdadatadeinícioda

formação em causa;• Apoioainiciativasdeinteresseregionalrelevante,até60diasantesda

data da iniciativa em causa.*As candidaturas relativas ao ano de 2011 decorrem até 23 de Junho de 2011.

As candidaturas são apresentadas em requerimento dirigido ao membro do Governo Regional com competência em matéria de comunicação so-cial, devendo ser instruídas com a documentação indicada no diploma regulamentar para cada modalidade de apoio.

MAIS CENTRO VISITA NOVO EDIFÍCIO DO INSTITUTO PORTUGUÊS DO SANGUE

BREVES

POR LISBOA APROVA 16 NOVOS PROJECTOS DE PARCERIAS PARA A REGENERAÇÃO URBANAA Comissão Directiva do POR Lisboa - Programa Operacional da Região de Lisboa aprovou 16 novos projectos de Parcerias para a Regeneração Urbana. A aprovação destes projectos re-presenta um investimento ele-gível superior a 8 milhões de eu-ros, com uma comparticipação do Fundo Europeu de Desen-volvimento Regional (FEDER) de cerca de 4 milhões de Euros.

APROVADO PLANO DE ECO-MOBILIDADE E DESENVOLVIMENTO DE ALCOCHETEA Comissão Directiva do POR Lisboa aprovou, por Consul-ta Escrita, o projecto “PEDAL – Plano de Eco-Mobilidade e Desenvolvimento de Alcoche-te”. O projecto representa um investimento de cerca de 430 mil euros e faz parte do Pro-grama de Acção para a Rege-neração da Frente Ribeirinha da Vila de Alcochete.

CENTRO

AVISOSistema de Apoio a

Entidades do Sistema Científico e Tecnológico

02/06/2011 a 30/06/2011 (18h00)AVISO

Requalificação da Rede Escolar do 1º Ciclo do

Ensino Básico e da Educação Pré-escolar

20/12/2010 a 29/07/2011 (18h00)

Alteração ao Aviso

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SIMARSUL INAUGURA ETAR DO SEIXAL

Foi inaugurada no dia 2 de Maio a ETAR do Seixal, uma das com-ponentes do projecto “Sistemas Integrados de Saneamento em Alta: Barreiro/Moita e Seixal”, co-financiado através do Programa Operacional Valorização do Territó-rio (POVT) e de que é beneficiário a SIMARSUL - Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residu-ais da Península de Setúbal, S.A. O

projecto que esta infraestrutura in-tegra envolve um investimento to-tal superior a 51 milhões de euros, co-financiados em 15 milhões de euros pelo Fundo de Coesão, e in-clui a construção de 2 ETAR, a cons-trução/reabilitação de 17 estações elevatórias e a implantação de 35,3 Km de emissários, intercetores e condutas elevatórias, servindo cer-ca de 325.000 habitantes dos Mu-nicípios do Barreiro, Moita e Seixal.

Page 8: Incentivos 2011.06.21

NEWSLETTER N.º 5021 DE JUNHO DE 2011

Página 8

LEGISLAÇÃOAGRICULTURA

Regime de apoio à reconversão e reestruturação da vinha- Despacho n.º 8003/2011, de 3 de Junho (DR n.º 108, II Série, págs. 24092 a 24092) – Prorroga para 22 de Ju-nho de 2011 a data limite para a recepção de candida-turas na campanha de 2011-2012, no âmbito do regi-me de apoio à reconversão e reestruturação da vinha.

Normas para o cumprimento da prestação vínica e da ajuda aos destiladores que transformem os subprodutos da vinificação- Portaria n.º 227/2011, de 8 de Junho (DR n.º 111, I Série, págs. 3066 a 3067) – Altera a Portaria n.º 983/2008, de 2 de Setembro, que estabelece, para o continente, as normas complementares de execução para o cumprimento da prestação vínica e as normas complementares da ajuda a atribuir aos destiladores que transformem os subprodutos da vinificação nas campanhas vitivinícolas de 2008-2009 a 2012-2013.

Programa de Desenvolvimento Rural do Continen-te (PRODER)- Portaria n.º 228/2011, de 9 de Junho (DR n.º 112, I Série, págs. 3070 a 3087) – Altera vários regulamentos de aplicação das medidas do PRODER;- Portaria n.º 231/2011, de 14 de Junho (DR n.º 113, I Série, págs. 3100 a 3105) – Aprova o Regulamento de Aplicação da Medida n.º 3.7, «Centros Educativos Rurais do Algarve», integrada no subprograma n.º 3, «Dinamização das zonas rurais», do PRODER.

Regime de pagamento único- Despacho n.º 8245/2011, de 15 de Junho (DR n.º 114, II Série, págs. 25292 a 25293) – Procede a alterações ao regime de pagamento único na sequência do acor-do alcançado no Exame de Saúde PAC de 2008.

Pastagens permanentes- Despacho normativo n.º 10/2011, de 15 de Junho (DR n.º 114, II Série, pág. 25293) – Introduz alteração ao despacho normativo n.º 7/2005 com o objectivo de garantir os limiares de segurança em vigor para cum-primento do ratio de referência nacional de pasta-gens permanentes e simplificar os procedimentos de pedido de alteração de uso, de permuta de parcelas de pastagem permanente e de comunicação prévia no caso das parcelas isentas de reposição.

APOIOS REGIONAIS

Portal da Imprensa Regional (PIR)- Despacho n.º 7938/2011, de 2 de Junho (DR n.º 107, II Série, págs. 23804 a 23805) – Aprova a nova versão do Regulamento do Portal da Imprensa Regional.

PROMEDIA II- Declaração de Rectificação n.º 16/2011, de 7 de Junho (DR n.º 110, I Série, pág .3060) – Rectifica o Decreto Re-gulamentar Regional n.º 11/2011/A, de 23 de Maio, da Região Autónoma dos Açores, referente ao II Progra-ma Regional de Apoio à Comunicação Social Privada - PROMEDIA II para o quadriénio 2009-2012.

EMPREGO E FORMAÇÃO

Programa Operacional Potencial Humano (POPH)- Despacho n.º 8189/2011, de 9 de Junho (DR n.º 112, II Série, págs. 24865 a 24870) – Altera o regulamento que define o regime de acesso aos apoios concedidos no âmbito da tipologia de intervenção n.º 2.1, «Reco-nhecimento, validação e certificação de competên-cias», do POPH.

Programas de emprego apoiado- Lei n.º 24/2011, de 16 de Junho (DR n.º 115, I Série, págs. 3177 a 3178) – Reforça os apoios concedidos aos centros de emprego protegido e às entidades que pro-movem programas de emprego apoiado (primeira alte-ração ao Decreto-Lei n.º 290/2009, de 12 de Outubro).

TERRITÓRIO

Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT)- Deliberação n.º 1257/2011, de 14 de Junho (DR n.º 113, II Série, págs. 25040 a 25041) – Altera o Regula-mento Específico «Infra-estruturas e Equipamentos Desportivos» do POVT;- Deliberação n.º 1258/2011, de 14 de Junho (DR n.º 113, II Série, pág. 25041) – Altera o Regulamento Espe-cífico «Combate à Erosão e Defesa Costeira» do POVT;- Deliberação n.º 1259/2011, de 14 de Junho (DR n.º 113, II Série, págs. 25041 a 25042) – Altera o Regula-mento Específico “Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva” do POVT.

COMO É QUE AS EMPRESAS PARTICIPAM NUM PROJECTO SIAC?

As empresas participantes no projecto não podem ser beneficiárias directas de financiamento. A sua partici-pação no âmbito de projectos do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC) é encarada como pontual e ins-trumental e desde que seja considerada como estratégica e crítica para o desenvolvimento da política pública em causa.

Fonte: http://www.pofc.qren.pt

Perguntas & Respostas

CONCURSOSSI QUALIFICAÇÃO PME

AVISOProjectos Conjuntos – In-

ternacionalização02/05/2011 a 24/06/2011

Referencial de análise do mérito do projecto

Enquadramento Sectorial e Territorial - Estratégias

de Eficiência Colectiva

Guia de Preenchimento do Formulário

SI INOVAÇÃO

AVISOInovação Produtiva –

MOBI-E26/05/2011 a 22/08/2011

Referencial de análise do mérito do projecto

POFC

AVISOSistema de Apoios

à Modernização Administrativa (SAMA)

18/05/2011 a 30/06/2011 - Fase 1

SI às Empresas do QREN

PLANO DE CONCURSOS JUNHO 2011

2ª 6 13 20 27

3ª 7 14 21 28

4ª 1 8 15 22 29

5ª 2 9 16 23 30

6ª 3 10 17 24

Sáb. 4 11 18 25

Dom. 5 12 19 26

Abertura Fecho

Page 9: Incentivos 2011.06.21

NEWSLETTER N.º 5021 DE JUNHO DE 2011

Página 9

Até final de Março, foram aprovadas 36.124 operações, as quais implicam um investimento total de 26.618 M€ e uma comparticipação de fundos comunitários prevista de 14.358 M€ (mais 2,8% face ao trimestre an-terior). A despesa pública (fundos comunitários mais contrapartida pública nacional) associada às can-didaturas aprovadas é de 19.054 M€.

Este acréscimo de aprovações du-rante o 1º trimestre (395 M€), ava-liado pelo fundo comunitário com-prometido, concentra-se de forma mais substancial: no PO VT (+222 M€, equivalente a um acréscimo de 8,7%), fruto de aprovações essen-cialmente na rede estruturante de abastecimento de água; e no PO Centro (+148 M€), representando um acréscimo de 15,7%), em re-sultado de aprovações na área da

política de cidades, das escolas e do ciclo urbano da água.

Até 31 de Março de 2011, foram submetidas mais de 76 mil candida-turas ao conjunto dos PO do QREN, o que representa uma média de cerca de 2 mil candidaturas por mês (tendo em conta que os concursos do QREN abriram no final de 2007). Mais de metade deste volume glo-

bal de candidaturas concentra-se no PO PH.

Os tempos médios de decisão efec-tivos são superiores aos previstos na maioria dos Programas. Com prazo médio de decisão inferior ao previs-to destaca-se o PO Madeira FSE.

Fonte: Boletim Informativo Nº 11 QREN (Informação reportada a 31 Março 2011)

Indicadores Conjunturais do QRENAprovadas mais de 36 mil operações até final de Março

CONTRATAÇÃO PÚBLICA NO ÂMBITO DO FSE

Consulte através do link em baixo o Ofício Circular emiti-do pelo Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu (IGFSE) que esclarece o âmbito de apli-cação do Código dos Contratos Públicos e das regras de con-tratação pública relativamen-te às entidades titulares de apoios concedidos pelo FSE.

Ver documento

poph

CUSTOS COM SUBSÍDIOS DE TRANSPORTES

Consulte através do link em baixo a Circular Normativa n.º 8/2011, no âmbito do Programa Operacional do Potencial Huma-no (POPH), que visa esclarecer a aplicação dos limites mensais máximos elegíveis dos custos com subsídios de transportes.

Ver documento

FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Andreia Sofia Silva, Marc Barros, Marta Araújo e Sandra Ribeiro.Paginação: José PintoDicas & Conselhos: Sibec – www.sibec.ptNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 111, 6º esq. • 4049-037 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

Evolução anual da taxa de compromisso por Programa Operacional

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Evolução trimestral da taxa de compromisso por Fundos%

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e do PO FC, bem como o eixo 4 do PO PH, o eixo 3 do

PO Alentejo e o eixo 2 do PO Madeira FEDER, se encontram

em overbooking, ou seja, já foram assumidos níveis de

aprovação superiores à dotação dos respectivos eixos.

De forma complementar a estes níveis de compromisso

(directo) deverão ainda ser tidos em conta os

compromissos indirectos assumidos pelos PO no âmbito

de contratualizações, uma parte significativa das quais

não se encontra ainda traduzida em operações aprovadas,

pelo que não é reflectida na taxa de compromisso (directo).

Destacam-se nestes compromissos indirectos pela

sua relevância, quer financeira, quer estratégica: as

contratualizações estabelecidas entre as Autoridades de

Gestão dos PO Regionais e as Associações de Municípios; e os

projectos-âncora das Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC)

formalmente reconhecidas – 11 Pólos de Competitividade

e Tecnologia, 8 Clusters e 25 PROVERE (Programas de

Valorização Económica de Recursos Endógenos).

Também no âmbito dos Programas de Acção associados

à Política de Cidades, se registam níveis elevados de

compromisso indirecto, verificando-se no conjunto dos

PO Regionais do Continente, no âmbito dos Programas de

Acção e Programas Estratégicos da Política de Cidades,

um compromisso de mais de 352 M€ de FEDER ainda não

traduzido em operações aprovadas.

Mais de 36 mil operações aprovadas, correspondendo a 19 mil M€ de despesa pública…

Até final de Março, foram aprovadas 36.124 operações, as

quais implicam um investimento total de 26.618 M€ e uma

comparticipação de fundos comunitários prevista de 14.358

M€ (mais 2,8% face ao trimestre anterior). A despesa pública

(fundos comunitários mais contrapartida pública nacional)

associada às candidaturas aprovadas é de 19.054 M€.

Dispersão das taxas de compromisso dos eixos por Programa Operacional

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:: Boletim Informativo 11 :: Informação reportada a 31 Março 2011