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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 52 | 19 DE JULHO DE 2011 PRÉMIOS EUROPEUS DE AMBIENTE REGRESSAM A PORTUGAL A Agência Portuguesa do Ambiente, em colaboração com o Depar- tamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais, a Direcção-Geral das Actividades Económicas, o BCSD Portugal e a GCI, informam que se encontram abertas as candidaturas para os European Business Awards for the Environment -Prémio de Inovação para a Sus- tentabilidade (EBAEpis). “Gestão”, “Produto”, “Processo” e “Cooperação Internacional de Negócios” são as quatro categorias às quais as empresas portuguesas podem con- correr. Este ano, foi instituído um novo prémio: “Empresas pela Biodiver- sidade”, que será atribuído a uma empresa que se destaque na preserva- ção dos ecossistemas naturais e no combate à perda da biodiversidade. Os premiados de cada uma das categorias, em Portugal, configurarão a candidatura Portuguesa aos European Business Awards for the Environ- ment em 2012. As candidaturas devem ser entregues até às 17H00 do dia 22 de Setem- bro e podem ser enviadas por CD/DVD pelos CTT ou para o endereço electrónico [email protected] Para mais informações consultar a página www.apambiente.pt Governo pede aos municípios execução “muito rigorosa” do QREN Índice MOBI-E .............................................2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Opinião........................................... 4 Notícias .......................................... 5 Apoios Regionais ........................ 8 Legislação...................................... 9 Perguntas & Respostas ............. 9 Indicadores Conjunturais ...... 10 O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, quer que a aplicação do Quadro de Referência Estratégico Nacio- nal (QREN) seja um dos pilares da alteração da Lei das Finanças Locais, servindo quase de contrapeso face aos cortes nas verbas que as Câmaras Municipais terão de cumprir. A mensagem foi deixada no recente Congres- so Extraordinário da Associação Nacional de Municí- pios. Pedro Passos Coelho promete que, “em função da exe- cução orçamental, o Governo procurará regularizar as dívidas da administração central”. Para o efeito, acres- centou, “apelar-se-á a uma execução muito rigorosa do QREN que dê equipamentos de proximidade e desen- volvimento local e regional, em atenção à qualificação das pessoas, das empresas e do território, sobretudo em áreas de baixa densidade demográfica”. ALTERAÇÕES NO QREN PODEM MELHORAR APOIOS As informações que têm vindo a público da nova equipa go- vernativa indicam que pode- remos ter para breve algumas alterações no QREN que po- dem vir a melhorar os apoios, afirmou Pedro Gomes, director executivo da Risa Consulting, durante o seminário “A Infor- mação Financeira e o QREN no apoio à sua Empresa”. Neste encontro, promovido pela Risa Consulting em parce- ria com o Grupo Moneris, com o apoio da Nersant, Garval e Barclays Bank, Pedro Nunes destacou ainda a importân- cia de serem incrementados e mais sofisticados os apoios à internacionalização das em- presas. A iniciativa surge da necessi- dade de enquadrar as PME na actual conjuntura económica, aludindo à urgência da Quali- dade da Informação Financei- ra. Factor que poderá marcar pontos na altura da aprovação do financiamento bancário ou do enquadramento em programas de incentivos co- munitários, nomeadamente o QREN. Ver artigo completo Ver artigo completo TAXAS DE JURO VÃO SER AJUSTADAS AO VALOR DE MERCADO DURANTE UM ANO MORATÓRIA NAS LINHAS PME INVESTE SOBE PREÇO DO CRÉDITO O Executivo prepara uma morató- ria de um ano no pagamento dos créditos concedidos ao abrigo das linhas PME Investe. Os bancos acei- tam, mas impõem condições. Se, por um lado, reduziram o prazo da moratória de 18 meses, inicial- mente proposto pela AEP e AIP, por outro, sobem também o preço do dinheiro. Ao que a Vida Económica conse- guiu apurar, as empresas vão ter de pagar “o preço de mercado” nos reembolsos dos créditos em vigor durante o período da moratória. Ver artigo completo

Incentivos 2011.07.19

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www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 52 | 19 DE JULHO DE 2011

PRÉMIOS EUROPEUS DE AMBIENTE REGRESSAM A PORTUGAL

A Agência Portuguesa do Ambiente, em colaboração com o Depar-tamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais, a Direcção-Geral das Actividades Económicas, o BCSD Portugal e a GCI, informam que se encontram abertas as candidaturas para os European Business Awards for the Environment -Prémio de Inovação para a Sus-tentabilidade (EBAEpis).

“Gestão”, “Produto”, “Processo” e “Cooperação Internacional de Negócios” são as quatro categorias às quais as empresas portuguesas podem con-correr. Este ano, foi instituído um novo prémio: “Empresas pela Biodiver-sidade”, que será atribuído a uma empresa que se destaque na preserva-ção dos ecossistemas naturais e no combate à perda da biodiversidade.

Os premiados de cada uma das categorias, em Portugal, configurarão a candidatura Portuguesa aos European Business Awards for the Environ-ment em 2012.

As candidaturas devem ser entregues até às 17H00 do dia 22 de Setem-bro e podem ser enviadas por CD/DVD pelos CTT ou para o endereço electrónico [email protected]

Para mais informações consultar a página www.apambiente.pt

Governo pede aos municípios execução “muito rigorosa” do QREN

Índice

MOBI-E .............................................2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Opinião........................................... 4

Notícias .......................................... 5

Apoios Regionais ........................ 8

Legislação ...................................... 9

Perguntas & Respostas ............. 9

Indicadores Conjunturais ......10

O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, quer que a aplicação do Quadro de Referência Estratégico Nacio-nal (QREN) seja um dos pilares da alteração da Lei das Finanças Locais, servindo quase de contrapeso face aos cortes nas verbas que as Câmaras Municipais terão de cumprir. A mensagem foi deixada no recente Congres-so Extraordinário da Associação Nacional de Municí-pios.

Pedro Passos Coelho promete que, “em função da exe-cução orçamental, o Governo procurará regularizar as dívidas da administração central”. Para o efeito, acres-centou, “apelar-se-á a uma execução muito rigorosa do QREN que dê equipamentos de proximidade e desen-volvimento local e regional, em atenção à qualificação

das pessoas, das empresas e do território, sobretudo em áreas de baixa densidade demográfica”.

ALTERAÇÕES NO QREN PODEM MELHORARAPOIOS

As informações que têm vindo a público da nova equipa go-vernativa indicam que pode-remos ter para breve algumas alterações no QREN que po-dem vir a melhorar os apoios, afirmou Pedro Gomes, director executivo da Risa Consulting, durante o seminário “A Infor-mação Financeira e o QREN no apoio à sua Empresa”.

Neste encontro, promovido pela Risa Consulting em parce-ria com o Grupo Moneris, com o apoio da Nersant, Garval e Barclays Bank, Pedro Nunes destacou ainda a importân-cia de serem incrementados e mais sofisticados os apoios à internacionalização das em-presas.

A iniciativa surge da necessi-dade de enquadrar as PME na actual conjuntura económica, aludindo à urgência da Quali-dade da Informação Financei-ra. Factor que poderá marcar pontos na altura da aprovação do financiamento bancário ou do enquadramento em programas de incentivos co-munitários, nomeadamente o QREN.

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taxas de juro vão ser ajustadas ao valor de mercado durante um ano

MORATÓRIA NAS LINHAS PME INVESTE SOBE PREÇO DO CRÉDITO

O Executivo prepara uma morató-ria de um ano no pagamento dos créditos concedidos ao abrigo das linhas PME Investe. Os bancos acei-tam, mas impõem condições.

Se, por um lado, reduziram o prazo da moratória de 18 meses, inicial-mente proposto pela AEP e AIP, por outro, sobem também o preço do dinheiro.

Ao que a Vida Económica conse-guiu apurar, as empresas vão ter de pagar “o preço de mercado” nos reembolsos dos créditos em vigor durante o período da moratória.

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NEWSLETTER N.º 5219 DE JULHO DE 2011

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Encontra-se aberto desde o passado dia 26 de Maio o concurso, no âmbito do Sistema de Incentivos à Inovação, para projectos de Mobilidade Eléctri-ca – MOBI-E.

OBJECTIVOS

O presente concurso visa o estímulo ao aproveitamento do potencial de desenvolvimento de novas actividades no País sustentadas pelo progra-ma de mobilidade eléctrica, através do incentivo à produção de veículos eléctricos e dos respectivos componentes e software e ainda a produção de equipamentos e prestação de serviços relevantes para a rede de mobi-lidade eléctrica.

Os projectos de investimento devem ainda justificar detalhadamente a sua relevância para a concretização dos objectivos do “Pólo de Competitivida-de e Tecnologia das Indústrias da Mobilidade”, tendo em conta que o pre-sente concurso se destina apenas aos projectos inseridos no referido Pólo.

TIPOLOGIA DE PROJECTOS A APOIAR

São susceptíveis de apoio os projectos de investimento em novos produ-tos ou processos, com intervenção relevante em pelo menos uma das se-guintes áreas:- Aquisição e transferência de tecnologia;- Engenharia e desenvolvimento de produto ou processo (incluindo capa-

cidades laboratoriais);- Produção de novos produtos e soluções inovadoras;- Internacionalização, incluindo a participação em redes de fornecimento

integrado de soluções de mobilidade eléctrica.

O concurso apoia ainda a constituição de redes de empresas para inter-nacionalização - redes de cooperação entre fornecedores de veículos, de componentes, de equipamentos e de serviços relevantes para a mobili-dade eléctrica - concretizadas mediante a criação de uma empresa com o objectivo de organizar a oferta de soluções integradas de mobilidade eléctrica e difundi-la internacionalmente.

CONDIÇÕES DE ACESSO DOS PROJECTOS

Os projectos deverão, nomeadamente, observar as seguintes condições:- Promover a inovação no tecido empresarial, através da produção de

novos bens e serviços e processos que suportem a sua progressão na cadeia de valor, sobretudo viabilizando ajustamentos de natureza estru-tural nas empresas, e que contribuam para o reforço do posicionamento das empresas em mercados internacionais;

- Serão valorizados os produtos, serviços, processos e métodos pioneiros ou resultantes de transferência de conhecimento, sendo condição ne-cessária que a inovação consubstanciada no projecto seja introduzida no mercado (no caso da inovação de produto) ou utilizada na empresa (no caso da inovação de processo);

- Em matéria de grau de inovação, a condição mínima, no caso de PME, observa-se ao nível da empresa, sendo desejável que a inovação seja ao nível do Mercado/Sector/Região, ao passo que no caso de Grandes Empresas a condição mínima observa-se ao nível do Mercado/Sector/Região, sendo desejável que essa inovação seja ao nível do País;

- Cada promotor apenas poderá apresentar uma candidatura, excepto no caso de projectos localizados no Algarve em que o promotor deverá apresentar uma candidatura autónoma para os investimentos localiza-dos nessa região.

LIMITES ÀS DESPESAS ELEGÍVEIS

No caso de projectos apresentados por médias ou grandes empresas, o li-mite máximo de elegibilidade de despesa é de 25 milhões de euros, sendo este limite de 15 milhões no caso de micro ou pequenas empresas.

As despesas elegíveis em formação de recursos humanos não podem re-presentar mais do que 30% das despesas elegíveis totais do projecto.

As despesas com transferência de tecnologia (através da aquisição de di-reitos de patentes, licenças, «saber-fazer» ou conhecimentos técnicos não protegidos por patente) não podem exceder 50% das despesas elegíveis do projecto, independentemente da dimensão da empresa.

Taxa Base Máxima Majorações

45%

Tipo de Empresa

10 % a atribuir a Médias Empresas.

20 % a atribuir a Pequenas Empresas, excepto os projectos cuja despesa elegível seja superior a 5 milhões de euros em que a majoração é de 10 %

Tipo de Estratégia

10 % a atribuir a todos os projectos enquadráveis neste concurso, tendo presente que os mesmos têm que estar inseridos no “Pólo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias da Mobilidade”.

NATUREZA E LIMITES DO INCENTIVO

O incentivo a conceder assume a natureza de incentivo reembolsável, ex-cepto no caso das despesas elegíveis em formação de recursos humanos em que o incentivo a conceder é não reembolsável. O incentivo reembol-sável poderá ser convertido em incentivo não reembolsável, em função da avaliação do desempenho do projecto, até ao montante máximo de 75 % do incentivo reembolsável concedido.

APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

As candidaturas devem ser enviadas pela Internet, através de formulário electrónico disponível no portal «Incentivos QREN», até ao próximo dia 22 de Agosto de 2011.

Para efeitos do presente concurso, o ano pré-projecto corresponde ao exercício económico de 2010.

DOTAÇÃO ORÇAMENTAL E ÂMBITO TERRITORIAL

A dotação orçamental global afecta ao presente concurso é de 35 milhões euros, sendo abrangidas todas as regiões NUTS II do Continente, excepto a região de Lisboa.

DATA LIMITE PARA A COMUNICAÇÃO DA DECISÃO AOS PROMOTORES

A decisão deverá ser comunicada aos promotores até ao próximo dia 29 de Novembro de 2011.

Projectos de Mobilidade Eléctrica – MOBI-E: candidaturas até 22 de Agosto

Referencial de Análise do Mérito do Projecto

Aviso de Abertura do Concurso

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NEWSLETTER N.º 5219 DE JULHO DE 2011

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Dicas & ConselhosCOMÉRCIO POR GROSSO DE CEREAIS

Possuo uma empresa que desen-volve a sua actividade em torno da comercialização por grosso de cere-ais. Devido à nossa estratégia de ex-pansão, necessitamos de aumentar o pavilhão onde se armazenam os cereais, bem como adquirir maqui-naria que permita retirar o pó dos mesmos e separar os cereais de qua-lidade superior dos restantes.

Poderemos obter algum apoio a este investimento?

RESPOSTA

O enquadramento da actividade descrita exige a análise do proto-colo FEDER/FEADER, o qual regula o âmbito sectorial do PRODER e do QREN. Relativamente às activida-des de produção agrícola, as mes-mas enquadram-se, inequivoca-mente, no âmbito do PRODER. No entanto, no domínio do primeiro estádio de transformação e comer-cialização dos produtos agrícolas e silvícolas, o enquadramento não será tão linear.

O Tratado da União Europeia so-bre o campo de intervenção da agricultura define como “produtos agrícolas” os produtos do solo, da pecuária e da pesca, bem como os produtos do primeiro estádio de transformação que estejam em re-lação directa com estes produtos. Por exemplo, o azeite não constitui em si próprio um produto agrícola

porquanto não é produzido na-turalmente pelo solo. No entanto, como a produção de azeite resul-ta da primeira transformação das azeitonas, esta actividade é consi-derada no âmbito do PRODER, des-de que a empresa promotora seja uma PME ou uma não PME com menos de 750 trabalhadores ou um volume de negócios inferior a 200 milhões de euros.

Por outro lado, a comercialização por grosso de produtos agrícolas de base, embora possua CAE en-quadrável no QREN, apenas pode-rá ser apoiada pelo PRODER. No entanto, apenas é enquadrável o comércio por grosso dos seguintes produtos: cereais e arroz; frutas e produtos hortícolas; banana; bata-ta; azeitona; uva para vinho; flores e plantas ornamentais; plantas in-dustriais; sementes e material de propagação vegetativa; plantas forrageiras; oleaginosas e protea-ginosas; gado, animais de capoeira e ovos; leite e mel natural. Também nestes casos a empresa promotora deverá verificar o estatuto de PME ou de não PME com as condicio-nantes referidas no parágrafo an-terior.

Assim sendo, a actividade de co-mércio por grosso de cereais será elegível no PRODER, nomeada-mente na sua Acção 1.1.1 - Mo-dernização e Capacitação das Em-presas - Componente 2 ou Acção 1.1.2 - Investimentos de Pequena

Dimensão. Contudo, dado que re-fere o investimento em maquinaria para limpeza e selecção de cereais, põe-se a questão de saber se essas tarefas se encontram englobadas no conceito de comercialização por grosso de cereais ou se se en-contram no âmbito da fabricação de cereais. Isto porque, ao se tratar de uma actividade de fabricação, o seu enquadramento é mais sujeito a interpretações subjectivas da lei. Caso se trate de uma actividade de fabrico elegível no PRODER, pode-rá candidatar-se às mesmas acções que no caso do comércio por gros-so. Se a actividade não for elegível no PRODER, poderá enquadrar-se no SI Inovação do QREN.

A Acção 1.1.1 - Modernização e Capacitação das Empresas - Com-ponente 2 respeita a investimentos elegíveis acima dos 25 000€, po-

dendo a empresa promotora ob-ter um apoio sob a forma de sub-sídio não reembolsável (a fundo perdido) ou bonificação de juros, conforme o previsto no aviso de concurso.

Por outro lado, a Acção 1.1.2 - In-vestimentos de Pequena Dimen-são é dirigida a investimentos elegíveis entre os 5 000€ e os 25 000€, podendo a empresa pro-motora obter um apoio sob a for-ma de subsídio não reembolsável no montante de 50% ou 40% do investimento elegível, caso se in-sira numa zona desfavorecida ou não desfavorecida, respectiva-mente.

Colaboração: www.sibec.pt [email protected] - Tel.: 228 348 500

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NEWSLETTER N.º 5219 DE JULHO DE 2011

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A Comissão Europeia abriu ao Governo Português a oportunidade de uma reprogramação do QREN. No contexto da actual baixa execução e no meio de uma profunda crise financeira internacional, continua a ser evidente no nosso país a falta de um modelo de desenvolvimento que seja partilhado sob a forma de contrato estratégico entre o estado e a sociedade civil. Os actores económicos e sociais (municípios, empresas, universidades, cen-tros de inovação) preocupam-se unicamente com a sua sobrevivência con-juntural e com isso desperdiçam a oportunidade única de fazer do QREN uma aposta sustentada para o futuro do país. Impõe-se por isso um novo ciclo para o QREN.

O QREN foi concebido como um instrumento inovador para dar respos-ta às novas exigências que a competição da economia global e os novos fenómenos sociais exigem ao nosso país. O balanço de 20 anos de fun-dos comunitários em Portugal, recentemente cumpridos, é muito claro: aposta sustentada na melhoria das infra-estruturas do país, numa lógica não raras vezes pouco coordenada e monitorizada (veja-se a proliferação desnecessária de parques industriais e pavilhões desportivos municipais), falhas sucessivas nas acções de formação empreendidas ao longo das três intervenções levadas a efeito, resultados muito frágeis nas áreas essenciais

da inovação, conhecimento e competitividade. Ou seja. Vinte anos depois, Portugal é um país de auto-estradas com menos coesão territorial e cres-centes desigualdades sociais numa Europa em grande indefinição de iden-tidade.

O QREN não pode ser interpretado pelos actores nacionais como mais um instrumento financeiro utilizável para dar cobertura a uma crescente falta de financiamento nos circuitos tradicionais. Em tempo de crise financei-ra, impõe-se mais do que nunca um verdadeiro “choque operacional” que conduza a mudanças claras e necessárias: desactivação das actividades empresariais sem valor, aposta maciça numa formação / educação que produza quadros reconhecidos pelo mercado, fixação de investimentos e talentos nas regiões mais desfavorecidas, criação de um contexto compe-titivo moderno voltado para a criatividade das pessoas e a qualidade de vida das cidades. O QREN dispõe dos instrumentos financeiros que pode-rão ajudar a alavancar toda esta agenda de mudança que queremos para o nosso país.

É por isso que a aposta numa “estratégia colectiva” para o futuro tem que ser a marca desta nova fase do QREN. Um sinal de aposta nas políticas do conhecimento, centradas em territórios inteligentes e apostas na dina-mização de verdadeiros “trabalhadores criativos”. Ideias muito simples e claras e para as quais mais não é necessário do que um pacto de “cumpli-cidade estratégica” e “convergência operacional” entre todos os que têm responsabilidades - actores públicos, empresas, universidades e centros de saber. O QREN não pode ser interpretado como um mero instrumento conjuntural de resposta a uma crise estrutural mas antes como uma aposta estrutural capaz de alterar a conjuntura no futuro.

Portugal não pode perder esta oportunidade de alteração do seu paradig-ma de desenvolvimento estratégico através da dinamização de um novo ciclo para o QREN. Em tempo de profunda crise financeira, têm que ser accionados mecanismos de rápida absorção das verbas disponíveis. Mas não a qualquer preço. Sob pena de se estar a hipotecar o futuro. O QREN tem, duma vez por todas, que se assumir como um factor estratégico de convergência positiva do país face aos novos desafios duma economia glo-bal complexa e exigente.

Opiniãoportugal tem que aproveitar esta fase para dar resposta aos desafios económicos e exigências sociais

A REPROGRAMAÇÃO DO QREN

Francisco Jaime Quesado - Especialista em Estratégia, Inovação e Competitividade

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Divulgar, junto das empresas, quais as principais opor-tunidades de financiamento para PME com projectos de I&D em colaboração europeia foi o objectivo que levou o gabinete UPIN - Universidade do Porto Ino-vação, em parceria com a Agência de Inovação (AdI), o Gabinete de Promoção do 7º Programa-Quadro (GPPQ) e a Associação Empresarial de Portugal (AEP), a organizar a sessão de informação sobre “Oportuni-dades de Financiamento de I&D para PME: Programa EUREKA-EUROSTARS e 7º Programa-Quadro”, que de-correu recentemente no auditório da AEP, no Porto.

INCENTIVO ATÉ 100% PARA PROJECTOS DE I&D

Investigação PME

Investigação – Associações de

PMEDemonstração

Orçamento dos Projectos 0,5 a 1,5 M€ 1,5 a 3 M€ 0,5 a 3 M€

Duração dos Projectos 1 a 2 anos 2 a 3 anos 1 ano e meio

a 2 anos

Número de participantes 5 a 10 10 a 15 Adequado

Disseminação dos resultados Adequada Intensiva Adequada

Tipo de avaliação 1 Fase 1 Fase 1 Fase

Actividades financiadas pela CE

Investigação (75% financ. CE)Demonstração (50% financ. CE)

Gestão (100% financ. CE)

Demonstração (50% financ. CE)Gestão (100%

financ. CE)

Em declarações à “Vida Económica”, Alexandre Mar-ques, do Gabinete de Promoção do 7.º Programa Quadro de IDT da UE (GPPQ), explicou que esta sessão serviu, sobretudo, “para fazer a ponte entre entidades e empresas, neste caso pequenas e médias empresas (PME) e a Comissão Europeia” e que quer possuam meios próprios de investigação ou não, são múltiplas as oportunidades de apoio financeiro que as PME têm à sua disposição.

Assim, as PME com meios próprios de investigação podem candidatar-se ao Programa Cooperação.

Já no caso da vasta maioria de PME com meios re-duzidos ou nulos de investigação, estas têm ao seu alcance as actividades de “Investigação em Benefício das PME” do Programa Capacidades, que promove o reforço das competências existentes nas empresas.

NotíciasANJE PREMEIA PROJECTOS EMPREENDEDORES

A ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários atri-buiu os Prémios Portugal Em-preendedor aos projectos Me-dbone - Medical Devices (ven-cedor na categoria de Melhor Plano de Negócio - Incubação Empresarial) e What’s Next? (vencedor na categoria de Me-lhor Ideia de Negócio).

No primeiro caso, trata-se de premiar uma start-up de bio-tecnologia, que produz subs-titutos ósseos, com inovadoras propriedades físicas, químicas e mecânicas. No segundo caso, a ANJE distingue uma empre-sa de formação que aposta em inovadores métodos de ensi-no da língua inglesa. Ambos os projectos são premiados com um prize money no valor de 5000 euros.

Os Prémios Portugal Empreen-dedor surgem no âmbito de um projecto homónimo, dina-mizado pela ANJE em parceria com a UERN - União das Asso-ciações Empresariais da Região Norte e o CEC/CCIC - Conselho Empresarial do Centro / Câma-ra do Comércio e Indústria do Centro. Mais do que premiar a criação e expansão de ne-gócios inovadores, o galardão ambiciona envolver de forma articulada potenciais e actuais empreendedores, investigado-res, investidores, incubadoras de empresas e a comunidade empresarial de modo geral.

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A colaboração transfronteiriça entre empresas e universidades constituiu o objectivo central do workshop “Cooperação entre cen-tros de investigação e PME para a inovação e melhoria da competiti-vidade da Euro-Região” que decor-reu recentemente na Associação Empresarial de Portugal (AEP). O objectivo desta iniciativa, centrada na inovação e actividades de I&D (Investigação e Desenvolvimen-to) nas PME, foi o de divulgar os programas de apoio e fomento da inovação e competitividade e apre-sentar o resultado do estudo “Ob-servatório de Inovação” realizado na Euro-região da Galiza e do Norte de Portugal e divulgar a plataforma - Marketplace - IncoPyme.

Reconhecendo existir “uma compo-nente empresarial muito forte quer no Norte de Portugal quer na Galiza”,

Cláudia Cruz defendeu, em conversa com a “Vida Económica”, que “ambos os lados da fronteira têm ofertas tec-nológicas a oferecer e que muitas vezes podem ser trocadas”.

Porém, ainda que “muito já tenha sido feito neste sentido”, a represen-tante do Projecto REDINCOPYME - Inovação para a cooperação entre PME assume que ainda “existe mui-to mais a fazer” e que, em termos concretos, os dados existentes indi-cam que apenas cerca de “23% das empresas têm já o seu departamen-to de I&D e 45% cooperam com cen-tros de I&D e com universidades”.

NOVOS FINANCIAMENTOS ESTABELECEM OBJECTIVOS DE MERCADO

Os fundos disponibilizados no âmbito do QREN “estão a entrar

num patamar decrescente a nível europeu” e, por esse motivo, “já se estão a criar novas formas de fi-nanciamento”, revela Nuno Soares, responsável pela transferência de tecnologia da Inovamais.

“Digamos que são financiamentos que funcionam como emprésti-mos”, explica Nuno Soares. “A em-presa tem que o pagar. Contudo, se cumprir determinados indicadores, nomeadamente volume de vendas, de empregados fruto do projecto, ou nível de internacionalização, pode transformar esse incentivo, que era um empréstimo e reem-bolsável, em não reembolsável”, resume.

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PROGRAMA CAPACIDADES REFORÇA INOVAÇÃO NAS PME

euro-região debate cooperação entre centros de investigação e pme

INVESTIMENTO NA ÁREA DE I&D EM PORTUGAL ESTÁ A AUMENTAR

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NEWSLETTER N.º 5219 DE JULHO DE 2011

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FEIRAINTERNACIONALDE TURISMO DO PORTO EM VIAS DE RENASCER

A Feira Internacional de Turismo po-derá voltar ao Porto em 2013. A AEP e o Turismo do Porto e Norte firma-ram um protocolo que visa estimular a realização de iniciativas que pro-movam a notoriedade externa da região e dos seus operadores turísti-cos. Brasil, Turquia, Polónia ou Rússia serão alguns destes mercados, com-plementando os tradicionais.

AIMMP TEM NOVO PROJECTO DE APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO

A Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) está a preparar uma candidatura ao QREN para apoiar as empresas do sector que pretendam iniciar ou dar continuidade a processos de inter-nacionalização em mercados estratégicos.

Os empresários poderão vir a beneficiar de incentivos até 50% das des-pesas.

Na prática, trata-se da continuidade do projecto Interwood, já levado a cabo anteriormente e que apoiou mais de 100 empresas mas que se encontra, desta feita, a preparar acções para 2012. Além de incentivos até metade dos investimentos, as empresas “beneficiam das relações pri-vilegiadas que a AIMMP mantém com as delegações da AICEP em cada mercado e conta com o apoio de diversos organismos locais dos vários países onde tem levado a cabo as suas acções”, refere a associação em comunicado enviado à “Vida Económica”.

Notícias Internacionalização

“INTERNACIONA-LIZAÇÃO É A ÚNICA SAÍDA VIÁVEL DA CRISE”

A internacionalização das em-presas portuguesas é um factor fundamental para o futuro do nosso país e a única saída viá-vel para a crise em que estamos instalados”, afirma à “Vida Eco-nómica” Miguel Pina Martins, administrador da Sience4you.

A internacionalização é uma aposta clara desta empresa, que abriu recentemente uma filial em Espanha, com o ob-jectivo de assegurar um cresci-mento sustentável.

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VINHOSPORTUGUESESRECONHECIDOSEM BRUXELAS

Os vinhos portugueses em prova na última edição do Concurso Mundial de Bruxelas arrecadaram um total de 235 medalhas, entre Grande Ouro, Ouro e Prata, atrás apenas dos vinhos franceses (628 meda-lhas) e espanhóis (436 meda-lhas). Este resultado mostra que o reconhecimento inter-nacional da qualidade dos vi-nhos portugueses é crescente, mas lança também uma luz sobre a necessidade das em-presas e produtores de vinhos utilizarem novas armas na fe-roz “guerra das prateleiras” no retalho e distribuição.

BI-SILQUEGANHA PRÉMIO BARCLAYSLÍDERES DA INTERNA-CIONALIZAÇÃO

A empresa familiar Bi-Silque SA, que se dedica à produção e venda de artigos de comuni-cação visual para casa e escri-tório e utilidades domésticas, é a grande vencedora do Pré-mio Barclays Líderes da Inter-nacionalização.

O galardão, que foi entregue no dia 15 de Junho, no Palácio da Bolsa, no Porto, reconheceu o facto de a Bi-Silque SA, desde a sua fundação, ter-se direccio-nado estrategicamente para a satisfação de necessidades do mercado global, exportando, actualmente, para 40 países em cinco continentes.

A menção atribuída pela insti-tuição bancária tem como ob-jectivo promover e distinguir as empresas portuguesas de média dimensão que ganham especial destaque pela sua forte estratégia de internacio-nalização e que provam exce-lência nos seus resultados.

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A África do Sul possui “um sofisti-cado sistema financeiro e uma das maiores bolsas mundiais”, a de Jo-anesburgo, para além de “não ter comparação, em África, em termos de inovação, tecnologia e univer-sidades”, sendo ainda responsável por cerca de 75% da produção in-dustrial transformadora de todo o continente. Em entrevista à “Vida Económica”, Manuel Ennes Ferreira, professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e um dos maiores especialistas em assuntos africanos, não podia ser mais claro: falamos de “uma economia forte

e dinâmica” e, “se assim é, então as oportunidades de negócio para as empresas portuguesas são óbvias”.

NA ÁFRICA DO SUL “AS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO PARA AS EMPRESAS PORTUGUESAS SÃO ÓBVIAS”

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NEWSLETTER N.º 5219 DE JULHO DE 2011

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Foi recentemente alterado, através da Portaria n.º 208/2011, de 24 de Maio, o regulamento da medida n.º 1.2, “Redimensionamento e cooperação empresa-rial” do Programa de Desenvolvimento Rural do Con-tinente (Proder).

Esta medida do Proder tem por objectivo promover a aquisição de dimensão crítica das empresas, atra-vés do incentivo ao desenvolvimento de processos de redimensionamento empresarial, por contratação ou fusão - Componente A -, e incrementar a orientação das empresas para o mercado, através de incentivo à cooperação empresarial - Componente B.

A medida é aplicável a todo o território do Continente e abrange os seguintes sectores:- Produtos Vegetais - Cereais e arroz; Fruta e produtos

hortícolas; Banana; Batata; Azeitona; Uva para vinho; Flores e plantas ornamentais; Plantas industriais; Se-mentes e material de propagação vegetativa; Plantas forrageiras, oleaginosas e proteaginosas;

- Produtos Animais: Mercados de gado; Mercados de animais de capoeira; Mercados de ovos, leite e mel natural.

Podem candidatar-se a esta medida pessoas colecti-vas que se dediquem à transformação ou comerciali-zação de produtos agrícolas, desde que sejam PME e tenham menos de 750 empregados ou um volume de negócios inferior a 200 milhões de euros.

O apoio a conceder reveste a natureza de subsídio não reembolsável ou bonificação de juros, com um limite máximo de 2.500.000 euros por beneficiário.

NÍVEL MÁXIMO DOS APOIOS

Regiões de Convergência (Norte, Centro e Alentejo)

Regiões fora da Convergência

Componente A 50% 40%

Componente B 40%

Para as empresas com menos de 750 trabalhadores ou com um volume de negócios inferior a 200 mi-lhões de euros e que não sejam PME o nível de apoio será reduzido para metade.

Os pedidos de apoio são submetidos por concurso, mediante formulário electrónico disponível no site do Proder.

Notícias Agricultura

Dúvidas relacionadas com o nú-mero de candidaturas apresenta-das, aprovadas e demora exces-siva nas respostas, no âmbito do Prorural, programa de fundos de apoio aos agricultores, que fun-ciona ao abrigo do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), levaram o PSD/Açores a pedir esclarecimentos ao governo regional, organismo que tutela o seu financiamento.

O partido sublinha a importância desta ferramenta de apoio para o desenvolvimento da região, mas exige saber “as razões para a ultrapassagem que se verifica ao período médio de aprovação dos projectos, pois existem agriculto-

res a desistir dos seus projectos e é importante conhecer os mo-tivos invocados”, explica, à “Vida Económica”, o deputado António Ventura.

Em paralelo, acrescenta a mesma fonte, “importa também entender se o governo regional tem pro-postas alterações de simplificação aos programas de apoio em vigor, e que medidas são essas”.

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PARCERIA BPI/JOHN DEERE GEROU 68 MILHÕES DE FINANCIAMENTO NA AGRICULTURA

Mais de 68 milhões de euros já foram investidos no âmbito da parceria entre o BPI e a John Deere, o maior construtor mundial de equipamentos agrícolas.

O protocolo traduziu-se num importante apoio ao desenvolvimento, pro-dutividade e internacionalização do sector agrícola português, afirma o BPI em nota. “A parceria com o maior construtor mundial de equipamentos agrícolas e um importante fornecedor de equipamentos para os sectores da construção civil e obras públicas, floresta, golfe e jardinagem reafirma a importância do mercado agrícola para o BPI, que, neste âmbito, assinou também um protocolo de cooperação com a Confederação dos Agriculto-res Portugueses (CAP)”, adianta a mesma fonte.

Com mais de 55 mil colaboradores em todo o mundo, a John Deere está representada em Portugal com a solução de financiamento desenvolvida para o BPI e por uma rede de oito concessionários, dirigidos pela filial se-diada em Madrid, e que vendem toda a gama de equipamentos para o sector agrícola.

Açores:

ATRASOS NAS APROVAÇÕES LEVAM AGRICULTORES A DESISTIR DE FUNDOS

PRODER: REDIMENSIONAMENTO E COOPERAÇÃO EMPRESARIAL

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luís louro, produtor da quinta do mouro, afirma

“O SECTOR DO VINHO PODE DAR UM CONTRIBUTO IMPORTANTE ÀS EXPORTAÇÕES”

“Exportar é fundamental. Todas as empresas têm que produzir vinhos com qualida-de suficiente para competir a nível mundial”, afirma à “Vida Económica” Luís Louro, produ-tor da Quinta do Mouro, situa-da em Estremoz.

Dentista reconvertido em agri-cultor, Miguel Louro entende que “todo o trabalho que tem sido feito até agora, tanto nas vinhas como nos vinhos, preci-sa de continuar a ser apoiado. Apoiado não só pelos consu-midores, mas também por po-líticas que não se tornem um peso, mas que, pelo contrário, possam ser um incentivo”.

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Page 8: Incentivos 2011.07.19

NEWSLETTER N.º 5219 DE JULHO DE 2011

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Apoios Regionais

CONCURSOSNORTE

AVISOValorização da Cultura e

da Criatividade – Grandes Eventos

20/05/2011 a 01/08/2011

AVISOValorização Económica de

Novos Usos do Mar21/04/2011 a 09/09/2011

AVISOEEC PROVERE Minho IN –

Projectos ÂncoraAté 16 de Setembro de

2011 (17h00)

AVISOSistema de Apoio a Infra-

estruturas Científicas e Tecnológicas - Escolas de

Negócios Até 30 de Setembro de

2011 (17h00)

CENTRO

AVISOSistema de Apoio a

Entidades do Sistema Científico e Tecnológico

De 02/06/2011 a 22/07/2011 (18h00)

Alteração ao Aviso

Orientações para o utilizador

ALENTEJO

AVISOSAESCTN - Programas

integrados de IC&DT15/06/2011 a 30/09/2011

(17h)

ALGARVE

AVISORequalificação da Rede

Escolar do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar

09/06/2011 a 31/12/2011

FACULDADE DE MEDICINA DE COIMBRA LIDERA PROJECTO DE DIGITALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Vai ser, agora, mais fácil aceder aos serviços prestados pelo pólo das ciên-cias da saúde da Universidade de Coimbra. É que está em fase de arranque, deverá estar pronto dentro de 18 meses, o chamado Portal Cooperativo para a Sincronização na Prestação de Serviços de Saúde (SincMed).

O projecto liderado pela Faculdade de Medicina de Coimbra, mas que também envolve a Faculdade de Farmácia e o Instituto de Ciências Nucle-ares Aplicadas à Saúde (ICNAS), recebeu 340 mil euros do QREN e tem um objectivo: reduzir em mais de metade o tempo médio das tarefas clínicas e administrativas, prevendo-se uma poupança anual de 30% nos actuais custos com as comunicações.

ANUNCIADOS OS VENCEDORES DOS PRÉMIOS NOVO NORTE 2011

O Município de Vila do Conde conquistou no dia 30 de Junho, na ceri-mónia de entrega dos “Prémios NOVO NORTE” 2011, no Mosteiro de São Bento da Vitória, o galardão superior – o “Prémio NOVO NORTE” 2011 -, pela operação de regeneração urbana implementada ao longo da últi-ma década.

Na iniciativa promovida pela Comissão de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional do Norte (CCDR-N), o “ON.2 – O Novo Norte” e o Jornal de Notícias com o intuito de distinguir e divulgar, publicamente e de forma simbólica, casos de sucesso em temas prioritários para a Região do Norte, foram anunciados os seis vencedores, entre os 30 finalistas e as 127 candidaturas a concurso.

Na categoria “Norte Empreendedor”, foi vencedora a Imperial pela im-plementação da nova unidade industrial de fabrico de chocolates que permitiu a ampliação da capacidade produtiva, a inovação no produ-to e a internacionalização das insígnias da empresa (entre as quais se contam Jubileu, Pintarolas, Pantagruel e Regina); o INESC – Porto com o programa “Capacitação Avançada Tecnológica e Afirmação Internacional no Sector Energético” foi o vencedor na categoria “Norte Inovador”; já o projecto social “Horta à Porta” da LIPOR foi o galardoado na categoria “Norte Inclusivo”; nas Indústrias Criativas, o Teatro Nacional de São João conquistou o prémio “Norte Criativo”; no domínio ambiental, o “SIM-BION” (sistema de monitorização da biodiversidade da Região Norte), promovido pela Delegação Regional de Parques do Norte do ICNB, foi o vencedor na categoria “Norte Sustentável”. O Município de Vila do Conde arrecadou o galardão na categoria “Norte Civitas”.

Fonte: http://www.qren.pt

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MAR POTENCIA DESENVOLVIMEN-TO ECONÓMICO DA GALIZA E NORTE DE PORTUGAL

A conversão da fachada atlân-tica do Norte de Portugal e Ga-liza, numa plataforma logística intermodal entre a Europa e o resto do mundo constitui-se como um dos grandes desa-fios da Euroregião.

Esta foi uma das conclusões es-senciais a retirar do encontro “O mar como motor económico do espaço atlântico”, que teve lugar em Vigo. Promovido pela Con-federação de Empresários de Pontevedra e contando com a participação da Associação Em-presarial de Portugal, o encon-tro serviu, como apurou a VE, para deixar a nota da necessida-de de uma maior integração das actividades relacionadas com o mar de ambas as regiões.

Emilio Fernández, director do Campus de Excelência Inter-nacional, sediado em Vigo e que, entre 2006 e 2010, reu-niu contratos de I&D no valor de 274 milhões de euros, não esqueceu que a “Galiza e Nor-te de Portugal juntam mais de 1500 km de costa” e baseiam “uma parte importante das suas economias no mar”.

O projecto que dirige integra 24 instituições, entre as quais as Universidades do Porto, Aveiro e UTAD, juntando 3101 investigadores em 10 634 tra-balhos de investigação. O ob-jectivo deste programa, disse, é o de “converter o noroeste da Península Ibérica num pólo de geração de conhecimento de excelência e de atracção de ta-lento no âmbito do mar a nível mundial”

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Page 9: Incentivos 2011.07.19

NEWSLETTER N.º 5219 DE JULHO DE 2011

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LEGISLAÇÃO

FORMAÇÃO

Programa Operacional Potencial Humano (POPH)

- Despacho n.º 8637/2011, de 27 de Junho (DR n.º 121, II Série, págs. 26785 a 26786) – Altera o regulamento apro-vado pelo despacho n.º 18 224/2008, de 8 de Julho, que define o regime de acesso aos apoios concedidos pelo POPH no âmbito dos cursos profis-sionais e dos cursos de nível secundário com planos de es-tudos próprios.

CUSTOS ELEGÍVEIS – FUNDO SOCIAL EUROPEU (FSE)

Alterações ao Despacho Normativo n.º 4-A/2008, de 24 de Janeiro (fixa a natureza e os limites máximos de cus-tos considerados elegíveis ao FSE)

A PARTIR DE QUANDO SÃO APLICADAS AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS NO NOVO DESPACHO DE CUSTOS?

Estas alterações aplicam-se apenas às candidaturas que sejam aprovadas a partir do dia 1 de Janeiro de 2011.

O DESPACHO DE CUSTOS FOI OBJECTO DA TERCEIRA ALTERAÇÃO PELO DESPACHO NORMATIVO N.º 12/2011, DE 11 DE FEVEREIRO. QUAIS AS PRINCIPAIS NOVIDADES?

Foram revistos os custos máximos elegíveis com apoios a formandos, formadores e consultores externos, bem como as despesas com o restante pessoal afecto ao projecto (pessoal técnico, dirigente, administrativo e media-dor sociocultural). Foram igualmente fixados novos limites para o indicador de custo/hora/formando que incide sobre o custo total elegível da candidatura, com excepção dos valores relativos a formandos e formadores.

Simultaneamente, foram introduzidas modalidades simplificadas de declaração dos custos elegíveis, através da adopção de novos modelos de declaração: custos indirectos declarados numa base forfetária, escalas normali-zadas de custos unitários e montantes fixos.

A opção de recurso a modelos de apuramento de custos simplificados, deve ser adoptada e definida através dos regulamentos específicos dos Programas Operacionais.

Para mais informações sobre o novo Modelo de Declaração de Custos Elegíveis, clique aqui.

Fonte: http://www.igfse.pt

Perguntas & Respostas

CONCURSOSSI I&DT

AVISOProjectos de I&DT

Empresas Individuais06/06/2011 a 15/09/2011

POFCAVISO

SAMA - Fase 201/07/2011 a 30/09/2011

SI às Empresas do QREN

PLANO DE CONCURSOS JULHO 2011

2ª 4 11 18 253ª 5 12 19 264ª 6 13 20 275ª 7 14 21 286ª 1 8 15 22 29

Sáb. 2 9 16 23 30Dom. 3 10 17 24 31

Abertura Fecho

“energias renováveis, uma oportunidade de negócio”MINI-FÓRUM CYTED-IBEROEKA

Data: 17 e 18 de Agosto de 2011 Local: Manágua, Nicarágua - Hotel Barceló Montelimar Beach

Envio de inscrições: até 25 de Julho Mais informações e inscrições: Rita Silva ([email protected]) | Tel: 214232100

Os Minifóruns IBEROEKA têm como objectivo reunir empresários e investigadores ibero-americanos que preten-dam desenvolver projectos conjuntos de I&DT no âmbito IBEROEKA.

Esta Conferência e Bolsa de Contactos abordará as várias fontes de energias renováveis, o estado da arte da tecnologia utilizada bem como a importância crescente da sua adopção por parte de países ibero-americanos, quer em centros urbanos, quer em zonas rurais.

As empresas interessadas poderão candidatar-se a participar no Minifórum e a beneficiar de um co-financia-mento do Programa CYTED nas componentes de deslocação e alojamento.

Fonte: www.adi.pt

AGENDA

24 31

ProgramaFicha de inscriçãoInformações úteis

Data prevista de abertura: 11 de Julho
SI I&DT (Projectos em Co-Promoção)
Page 10: Incentivos 2011.07.19

NEWSLETTER N.º 5219 DE JULHO DE 2011

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Até ao final de Março de 2011, fo-ram apoiadas 4.513 empresas com ajudas directas ao investimento atribuídas através dos sistemas de incentivos (permitindo mobilizar um volume de investimento total na ordem dos 7,7 mil milhões de euros).

De destacar o PO Norte com o maior número de empresas apoia-das (1.280), seguido pelo PO FC (1.099), sendo este último PO o que

apresenta maior expressão relati-vamente ao investimento médio por empresa (4,9 M€), facto ao qual não é alheio a concentração dos in-centivos aos projectos de grandes e médias empresas neste PO.

Das 4.513 empresas apoiadas, 647 (14,3%) foram apoiadas no início da sua actividade (start-up), sendo de salientar que 43% (279) das novas empresas apoiadas se situam em sectores intensivos em conheci-mento e média-alta e alta tecnolo-gia, o que revela a aposta que está ser feita neste tipo de empresas, enquanto investimento promissor no estímulo da competitividade da economia portuguesa.

De registar ainda nesta Agenda o apoio a 6.280 empresas através de mecanismos de engenharia finan-ceira, os quais assumem particular importância no âmbito das medi-das criadas pelo Governo de com-bate à crise económica e financeira.

No Continente, o conjunto de meca-nismos de engenharia financeira cria-dos ao abrigo do Sistema de Apoio ao Financiamento e Partilha de Risco

da Inovação (SAFPRI) (linhas de crédi-to PME Investe*, fundos de capital de risco e business angels) foi financiado pelo PO FC e pelos PO Regionais de Lisboa e do Algarve abrangendo um total de 4.403 empresas.

Nas Regiões Autónomas, as linhas de crédito criadas apoiaram já 1.877 empresas, das quais 1.341 empre-sas apoiadas pelo PO Açores FEDER e 536 pelo PO Madeira FEDER.

* Até 31 de Março de 2011, o QREN financiou as linhas de crédito PME Investe I e II.

Fonte: Boletim Informativo Nº 11 QREN (Informação reportada a 31 Março 2011)

Indicadores Conjunturais do QRENSistemas de incentivos abrangem mais de 4500 empresas, enquanto linhas de crédito apoiam mais de 6200

povt

PREVENÇÃO E GESTÃO DE RISCOS

Consulte através do link em bai-xo a revisão do Regulamento Es-pecífico do Domínio “Prevenção e Gestão de Riscos” do Progra-ma Operacional Valorização do Território (POVT), aprovada por Deliberação da Comissão Minis-terial de Coordenação do POVT de 24 de Março de 2011.

Ver documento

poph

FORMAÇÕESMODULARESCERTIFICADAS

Consulte através do link em bai-xo o sumário executivo do Estu-do de Avaliação da Operaciona-lização das “Formações Modu-lares Certificadas”, do POPH, no âmbito da Operacionalização do QREN, realizado pelo Gabinete de Estudos Oliveira das Neves.

Fonte: http://www.poph.qren.pt

Ver documento

de grandes e médias empresas neste PO.

Das 4.513 empresas apoiadas, 647 (14,3%) foram apoiadas

no início da sua actividade (start-up), sendo de salientar

que 43% (279) das novas empresas apoiadas se situam em

sectores intensivos em conhecimento e média-alta e alta

tecnologia, o que revela a aposta que está ser feita neste

tipo de empresas, enquanto investimento promissor no

estímulo da competitividade da economia portuguesa.

De registar ainda nesta Agenda o apoio a 6.280 empresas

através de mecanismos de engenharia financeira,

os quais assumem particular importância no âmbito

das medidas criadas pelo Governo de combate à crise

económica e financeira.

No Continente, o conjunto de mecanismos de engenharia

financeira criados ao abrigo do Sistema de Apoio ao

Financiamento e Partilha de Risco da Inovação (SAFPRI)

(linhas de crédito PME Investe8, fundos de capital de

risco e business angels) foi financiado pelo PO FC e pelos

PO Regionais de Lisboa e do Algarve abrangendo um total

de 4.403 empresas.

Nas Regiões Autónomas, as linhas de crédito criadas

apoiaram já 1.877 empresas, das quais 1.341 empresas

apoiadas pelo PO Açores FEDER e 536 pelo PO Madeira

FEDER.

8 Até 31 de Março de 2011, o QREN financiou as linhas de crédito PME Investe I e II.

No domínio dos custos públicos de contexto foram

apoiadas 1.055 intervenções de apoio à modernização

administrativa (lojas do cidadão, centros multi-serviços

e balcões únicos), destacando-se o PO FC, com 880

intervenções, o PO Norte, com 96 intervenções, o

PO Alentejo, com 40, e o PO Açores FEDER, com 18

intervenções nesta área.

Agenda Valorização do Território: apoiados 812 equipamentos colectivos

No âmbito da agenda Valorização do Território foram

apoiados, até final Março de 2011, 812 equipamentos

colectivos, repartidos pelas seguintes tipologias: 108

unidades de saúde (estas intervenções abrangem a

construção e ampliação de centros de saúde, bem como a

requalificação de serviços de unidades hospitalares), 300

equipamentos desportivos (com destaque para o PO Norte,

com 144 e o PO VT com 85 intervenções contratualizadas),

119 equipamentos culturais (onde se incluem bibliotecas

e arquivos públicos, teatros e cineteatros, cinema digital

e centros de arte contemporânea) e 285 equipamentos de

apoio social (61 no âmbito dos PO FEDER e 224 no PO PH,

sendo na sua maioria creches e lares de idosos).

Em termos de intervenções de mobilidade territorial

de referir, no âmbito dos PO Regionais, a construção,

reabilitação e requalificação de estradas regionais ou

Número de equipamentos apoiados por tipologia por Programa Operacional

(31 Março 2011)

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Incentivos às empresas(31 Março 2011)

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:: Boletim Informativo 11 :: Informação reportada a 31 Março 2011

FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Fernanda Silva Teixeira, Marc Barros, Marta Araújo, Teresa Silveira e Virgílio Ferreira.Paginação: José PintoDicas & Conselhos: Sibec – www.sibec.pt Opinião: Francisco Jaime QuesadoNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 111, 6º esq. • 4049-037 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt