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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 60 | 29 DE NOVEMBRO DE 2011 PRESIDENTE DA CÂMARA DE AMARANTE DIZ QUE “HÁ VERBAS DO QREN DISPONÍVEIS POR USAR” O congelamento de concursos públicos municipais, devido aos limites de endividamento impostos às autarquias, preocupa o presidente da Câmara de Amarante, que quer avançar com várias obras, entre as quais uma nova ETAR e um emissor, ambos comparticipados pelo QREN, mas não tem autorização. Em entrevista à “Vida Económica”, Armindo Abreu diz que “há verbas dis- poníveis por usar” e que o Governo “devia dar às autarquias com capaci- dade financeira de avançar a possibilidade de o fazer”. Receando que se ande “a combinar regras novas para beneficiar uns mu- nicípios em detrimento de outros”, o edil amarantino dá o alerta ao atual Governo: “há muito dinheiro que está paralisado, o que está a levar mui- tas PME à falência por falta de trabalho”. Pagamentos do PRODER serão resolvidos “até ao final do ano” Índice PME Investe VI - Aditamento .. 2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Notícias .......................................... 4 Apoios Regionais ........................ 7 P&R e Legislação ......................... 8 Concursos...................................... 8 Indicadores Conjunturais ........ 9 Há, neste momento, cerca de 1500 candidaturas de empresas do setor agroalimentar apresentadas para financiamento pelo Programa de Desenvolvimento Rural 2007-2013 (PRODER) já aprovadas, mas à espera de lhes ser processado o pagamento, revelou fonte do gabinete da ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT), em resposta a um pedido de esclarecimento da “Vida Económica”. Questionada sobre a data previsível para o desbloquea- mento das verbas, a mesma fonte do gabinete de Assun- ção Cristas garantiu que os projetos candidatados, “todos de datas posteriores a agosto “ e que corresponde “um valor da ordem dos 60 milhões de euros”, estarão “regu- larizados até ao final do ano”, envolvendo “um esforço do Orçamento de Estado da ordem dos 15 milhões”. A “Vida Económica” recebeu informações de leitores empresários do agroalimentar queixando-se que o IFAP (Instituto de Financiamento de Agricultura e Pes- cas) estaria a pagar com atraso de meses as verbas do PRODER, também porque o Tesouro não estaria a transferir o dinheiro. Ora, questionado sobre se tal si- tuação corresponde à verdade, o gabinete da ministra explicou que “o MAMAOT, logo que tomou posse, re- solveu os problemas de financiamento que existiam para pagar todos os projetos aprovados até agosto “. POVT APRESENTA RESULTADOS A Comissão Diretiva do Pro- grama Operacional Temáti- co Valorização do Território (POVT) promove no próximo dia 5 de dezembro, a partir das 9h, no Auditório do LNEC, em Lisboa, uma sessão pública de apresentação dos resultados do Programa. Além do balan- ço global do POVT nos anos de 2010 e 2011, do contributo deste Programa para a realiza- ção dos objetivos e estratégia da União Europeia e das prin- cipais alterações introduzi- das com a reprogramação do POVT, o evento contará ainda com apresentações que darão conta das ações realizadas e em curso e dos respetivos re- sultados no âmbito das “Redes Estruturantes de Abasteci- mento de Água e Saneamen- to”, e no domínio da “moder- nização dos portos nacionais e da sua integração nas cadeias logísticas e de transportes”. Fonte: www.povt.qren.pt FEIRA DO EMPREENDEDOR RECEBE MAIS DE 20 MIL VISITANTES Franchising, inovação e finan- ciamento foram o prato forte de uma das edições mais pro- curadas de sempre da Feira do Empreendedor. A iniciativa da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários levou até à Alfândega do Porto mais de 20 mil pessoas entre os dias 17 e 19 de novembro . A conjuntura económica e fi- nanceira parece ter motivado mais empreendedores, sendo crescente a afluência do pú- blico feminino. Informações, apoios e oportunidades resu- mem a oferta de um certame cujos principais atrativos pas- saram ainda por um intenso programa de atividades com- plementares, entre conferên- cias, workshops, sessões prá- ticas e eventos de networking. Ver artigo completo Ver artigo completo Ver artigo completo

Incentivos 2011.11.29

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www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 60 | 29 DE NOVEMBRO DE 2011

PRESIDENTE DA CÂMARA DE AMARANTE DIZ QUE “HÁ VERBAS DO QREN DISPONÍVEIS POR USAR”

O congelamento de concursos públicos municipais, devido aos limites de endividamento impostos às autarquias, preocupa o presidente da Câmara de Amarante, que quer avançar com várias obras, entre as quais uma nova ETAR e um emissor, ambos comparticipados pelo QREN, mas não tem autorização.

Em entrevista à “Vida Económica”, Armindo Abreu diz que “há verbas dis-poníveis por usar” e que o Governo “devia dar às autarquias com capaci-dade financeira de avançar a possibilidade de o fazer”.

Receando que se ande “a combinar regras novas para beneficiar uns mu-nicípios em detrimento de outros”, o edil amarantino dá o alerta ao atual Governo: “há muito dinheiro que está paralisado, o que está a levar mui-tas PME à falência por falta de trabalho”.

Pagamentos do PRODER serão resolvidos “até ao final do ano”

Índice

PME Investe VI - Aditamento .. 2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 4

Apoios Regionais ........................ 7

P&R e Legislação ......................... 8

Concursos ...................................... 8

Indicadores Conjunturais ........ 9

Há, neste momento, cerca de 1500 candidaturas de empresas do setor agroalimentar apresentadas para financiamento pelo Programa de Desenvolvimento Rural 2007-2013 (PRODER) já aprovadas, mas à espera de lhes ser processado o pagamento, revelou fonte do gabinete da ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT), em resposta a um pedido de esclarecimento da “Vida Económica”.

Questionada sobre a data previsível para o desbloquea-mento das verbas, a mesma fonte do gabinete de Assun-ção Cristas garantiu que os projetos candidatados, “todos de datas posteriores a agosto “ e que corresponde “um valor da ordem dos 60 milhões de euros”, estarão “regu-larizados até ao final do ano”, envolvendo “um esforço do Orçamento de Estado da ordem dos 15 milhões”.

A “Vida Económica” recebeu informações de leitores empresários do agroalimentar queixando-se que o IFAP (Instituto de Financiamento de Agricultura e Pes-cas) estaria a pagar com atraso de meses as verbas

do PRODER, também porque o Tesouro não estaria a transferir o dinheiro. Ora, questionado sobre se tal si-tuação corresponde à verdade, o gabinete da ministra explicou que “o MAMAOT, logo que tomou posse, re-solveu os problemas de financiamento que existiam para pagar todos os projetos aprovados até agosto “.

POVT APRESENTA RESULTADOS

A Comissão Diretiva do Pro-grama Operacional Temáti-co Valorização do Território (POVT) promove no próximo dia 5 de dezembro, a partir das 9h, no Auditório do LNEC, em Lisboa, uma sessão pública de apresentação dos resultados do Programa. Além do balan-ço global do POVT nos anos de 2010 e 2011, do contributo deste Programa para a realiza-ção dos objetivos e estratégia da União Europeia e das prin-cipais alterações introduzi-das com a reprogramação do

POVT, o evento contará ainda com apresentações que darão conta das ações realizadas e em curso e dos respetivos re-sultados no âmbito das “Redes Estruturantes de Abasteci-mento de Água e Saneamen-to”, e no domínio da “moder-nização dos portos nacionais e da sua integração nas cadeias logísticas e de transportes”.

Fonte: www.povt.qren.pt

FEIRA DO EMPREENDEDOR RECEBE MAIS DE 20 MIL VISITANTES

Franchising, inovação e finan-ciamento foram o prato forte de uma das edições mais pro-curadas de sempre da Feira do Empreendedor. A iniciativa da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários levou até à Alfândega do Porto mais de 20 mil pessoas entre os dias 17 e 19 de novembro .

A conjuntura económica e fi-nanceira parece ter motivado mais empreendedores, sendo crescente a afluência do pú-blico feminino. Informações, apoios e oportunidades resu-mem a oferta de um certame cujos principais atrativos pas-saram ainda por um intenso programa de atividades com-plementares, entre conferên-cias, workshops, sessões prá-ticas e eventos de networking.

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NEWSLETTER N.º 6029 DE NOVEMBRO DE 2011

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(continuação: NewsletterIncentivos nº 59, de 15-11-2011)

PROCESSO DE CANDIDATURA E DECISÃO

1. Circuito Especial para pedidos de financiamento rececionados até 31 de dezembro de 2010:

• AEmpresacontactaumdosBancosprotocoladoscomvistaaapresentara sua candidatura à Linha de Crédito;

• Ospedidosdefinanciamentopoderãoser imediatamentesubmetidosa decisão de enquadramento prévio por parte da PME Investimentos, independentemente da análise e decisão de risco final da operação, por parte do Banco e da Sociedade de Garantia Mútua (SGM), a efetuar na data do pedido definitivo de contratação pelo cliente, de que resultará o eventual desembolso;

• Numprazoaté5diasúteis,aPMEInvestimentoscomunicaráasuadeci-são de enquadramento prévio ao Banco, notificando igualmente a SGM que potencialmente poderá vir a intervir na operação;

• Noprazode6mesesacontardadatadeenquadramentoprévio,oban-co deverá proceder à análise e decisão final de risco da operação, deven-do, em caso de aprovação definitiva, reencaminhar a mesma para a SGM, seguindo os procedimentos definidos no ponto 2 infra;

• EmcasoderecusadaoperaçãooBancodaráconhecimentodasuade-cisão ao cliente, à entidade Gestora da Linha e, bem assim, à SGM inicial-mente notificada pela entidade gestora;

• Asoperaçõesdefinanciamentoaprovadasdeverãosercontratadaseosfundos disponibilizados aos clientes até 31-12-2011.

2. Circuito para pedidos de financiamento rececionados a partir de 3 de janeiro de 2011

• AEmpresacontactaumdosBancosprotocoladoscomvistaaapresentara sua candidatura à Linha de Crédito;

• Emcasoderecusadaoperação,bastaráaoBancodarconhecimentodasua decisão ao cliente;

• Apósaprovaçãodaoperação,oBancoenviaàSGMdaatividadeouáreageográfica da sede da PME, os elementos necessários à análise do en-quadramento da operação para efeitos de obtenção da garantia mútua, devendo a SGM comunicar a sua decisão ao Banco num prazo compre-endido entre 3 e 15 dias úteis;

• Numprazoaté10diasúteis,apósaaprovaçãodaoperaçãopelaSGM,o Banco apresenta a candidatura para enquadramento da operação à PME Investimentos, acompanhada de cópia do pedido de financiamen-to assinado pelo beneficiário, devendo o enquadramento da operação ser confirmado num prazo de 5 dias úteis;

• NocasodasoperaçõesenquadradasnaLinhaEspecíficadasMicroePe-quenas Empresas, o Banco apresenta a candidatura para enquadramen-to da operação à PME Investimentos, acompanhada de cópia do pedido de financiamento assinado pelo beneficiário, devendo o enquadramen-to da operação ser confirmado num prazo de 5 dias úteis. A garantia das operações enquadradas na Linha Específica das Micro e Pequenas Em-presas considera-se automaticamente aprovada pela respetiva SGM;

• ApósconfirmaçãodoenquadramentodaoperaçãonaLinhadeCrédito,a operação aprovada deverá ser contratada pelo Banco junto da PME até 60 dias úteis após a referida confirmação. Este prazo poderá ser prorro-gado por 20 dias úteis mediante pedido fundamentado.

Fonte: www.iapmei.pt

Linha de Crédito PME Investe VI – Aditamento

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NEWSLETTER N.º 6029 DE NOVEMBRO DE 2011

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Dicas & ConselhosAPOIOS À AQUICULTURA

Somos uma pequena empresa de transformação de salmão e preten-demos começar a produzir salmão em aquicultura, dado ser mais eco-nómico produzir a nossa matéria-prima principal que adquiri-la a terceiros, o que exige a aquisição de equipamentos adequados.

Poderemos obter algum tipo de apoio para estes investimentos?

RESPOSTA

O Eixo 2 - Aquicultura, Transfor-mação e Comercialização dos Pro-dutos da Pesca e Aquicultura do PROMAR inclui medidas dedicadas à Transformação e Comercialização dos Produtos da Pesca e a Investi-mentos Produtivos na Aquicultura.

No que respeita ao Investimen-to em Aquicultura, a tipologia de projeto em que se enquadram é a construção ou modernização de estabelecimentos aquícolas. Algu-mas das despesas elegíveis desta medida são:

- Aquisição, construção ou adap-tação de edifícios ou instalações;

- Vedações, meios e sistemas de segurança e proteção e prepara-ção de terrenos;

- Aquisição de máquinas e equipa-mentos produtivos;

- Aquisição de equipamentos e meios de movimentação interna;

- Aquisição de contentores especí-ficos para o transporte de juvenis produzidos em estabelecimen-tos de reprodução;

- Aquisição de sistemas informáti-cos e telemáticos;

- Adaptação ou melhoramento da circulação hidráulica;

- Aquisição de sistemas de auto-matização;

- Aquisição de equipamentos de produção e distribuição de ener-gia;

- Aquisição de sistemas e equi-pamentos que visem a recolha, armazenagem e tratamento de resíduos sólidos e efluentes líqui-dos, incluindo a construção de estações de pré-tratamento de águas residuais industriais (EP-TARI) ou estações de tratamento de águas residuais (ETAR);

- Instalação para vigilante, desde que se localize dentro da área de implantação do estabelecimen-to e não exceda o total de 37 000 euros, nem 500 euros por metro quadrado;

- Aquisição de equipamentos sociais de que o promotor seja obrigado a dispor por determi-nação legal;

- Aquisição ou adaptação de em-barcações de serviço específicas para a atividade aquícola;

- Planos que visem a implementa-ção de sistemas de controlo de

qualidade, certificados de acor-do com os princípios do HACCP;

- Aquisição de veículos aprova-dos e certificados nos termos do Acordo Internacional de Trans-portes de Produtos Perecíveis sob Temperatura Dirigida (ATP) para transporte de produtos de aqui-cultura em estado refrigerado.

A taxa base de apoio é de 35% no entanto, existem diferentes tipos de majorações: 5% nos projetos que visem a produção de novas espécies piscícolas, em pelo menos 50% da produção prevista no pro-jeto ; 5% nos projetos que visem a produção em mar aberto; 5% nos projetos que visem a pré-engorda de juvenis para abastecimento dos estabelecimentos aquícolas; 5% nos projetos que visem a instala-ção ou ampliação de estabeleci-mentos de produção de bivalves, gastrópodes, equinodermos, cefa-

lópodes e crustáceos; 15% se o projeto visa exportar pelo menos um terço da produção.

A taxa de apoio nunca poderá ul-trapassar os 40% para projetos na região de Lisboa ou os 60% para projetos nas regiões Norte, Cen-tro, Alentejo e Algarve.

O investimento elegível não pode ser inferior a 10.000 €. Por outro lado, o apoio tem a natureza de subsídio a fundo perdido e não poderá ultrapassar os 6.000.000 €.

O período de candidatura a esta medida está aberto em contínuo, pelo que poderá candidatar-se em qualquer altura no ano nas di-reções regionais de agricultura e pescas (DRAP).

Colaboração: www.sibec.pt [email protected] - Tel.: 228 348 500

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NEWSLETTER N.º 6029 DE NOVEMBRO DE 2011

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O 7º Programa-Quadro de Investigação e Desenvol-vimento Tecnológico (7ºPQ), da Comissão Europeia, é o maior programa mundial de investigação, aberto à participação de organizações de qualquer país, in-cluindo as PME.

O 7ºPQ, com a duração de 7 anos (2007-2013), está no seu quinto ano de implementação. Atualmente , adivinham-se algumas mudanças para o programa sucessor, prevendo-se um aumento do enfoque na inovação e até uma reestruturação da sua designação e sistema de incentivos.

O 7ºPQ é o maior programa mundial de investigação, aberto à participação de organizações de qualquer país. Com um orçamento global superior a 50 mil mi-lhões de euros para o período 2007-2013, o programa tem como objetivos : (i) promover o investimento em projetos de investigação e desenvolvimento tecnoló-gico (I&DT) de nível mundial, baseados em princípios de excelência; e (ii) desenvolver, no espaço europeu, uma sociedade e economia baseadas no conhecimen-to. Nos seus 3 primeiros anos de atividade , o 7ºPQ financiou mais de 50 mil equipas de investigadores e promoveu relações de cooperação em todo o mundo.

Podem candidatar-se aos incentivos do 7ºPQ, entre outras, organizações dedicadas a atividades de inves-tigação, entidades do ensino superior e secundário, empresas privadas e entidades públicas não exclusi-vamente dedicadas a atividades de investigação.

O ENVOLVIMENTO DE PME PORTUGUESAS NO 7ºPQ

Um dos objetivos do Programa Cooperação, integra-do no 7ºPQ e cujo orçamento ascende a 32 mil mi-lhões de euros, é que 15% dos incentivos disponíveis contemplem as PME. Além disso, o programa tem um elemento específico de apoio denominado “Investi-gação em benefício das PME”, bem como outras me-didas com particular interesse para estas.

Notícias

O Massivemov.com é a primeira plataforma portuguesa de cro-wdfunding ou financiamento co-operativo. O objetivo passa sobre-tudo por apoiar a criação de novas empresas e a revitalização de anti-gos projetos. Em entrevista à ‘Vida Económica’, Gabriela Marques, cofundadora do projeto, afirma que a missão da plataforma é “fo-mentar o empreendedorismo em Portugal, de uma forma gratuita para os empreendedores e para os apoiantes” e explica como é possí-vel concretizar algumas das ideias que todos temos e “que nunca saí-ram da gaveta”.

Vida Económica - Afinal o que é o crowdfunding ou financiamento cooperativo?

Gabriela Marques - O crowdfun-ding é um modelo de financia-mento, que consiste em reunir uma multidão que, com os devi-dos apoios, nos ajuda a concreti-zar um projeto maior. No fundo

reunimos um grupo de pessoas que dão o seu dinheiro, pode ser 1 euro ou mais, permitindo a con-cretização de um projeto. É um conceito genialmente simples, apesar de em Portugal ainda ser muito desconhecido.

Ver entrevista completa

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PORTUGAL RECEBE 600 MILHÕES AINDA ESTE ANO

Portugal vai receber, até final do ano, cerca de 600 milhões de euros resultantes de um “acerto de contas” do QREN. A garantia foi deixada, recente-mente, pelo comissário Euro-peu responsável pela Política Regional, Johanes Hahn. “É uma quantia significante de dinheiro e o Governo é que decide onde o vai gastar”, afir-mou, sublinhando que o Exe-cutivo luso não tem de prestar contas à Comissão Europeia sobre o seu destino.

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RENEGOCIAÇÃO COM BRUXELAS PERMITIU POUPAR 3,5 MIL MILHÕES

O acerto de contas que o nosso país conseguiu negociar com a Comissão Europeia vai permi-tir poupar 3,5 mil milhões de euros de contrapartida nacio-nal durante os sete anos de vigência do QREN, face ao que estava inicialmente previsto. O dado foi avançado pelo co-missário Europeu responsável pela Política Regional, Johanes Hahn..

GOVERNO QUER CANDIDATAR LIGAÇÃO PORTO-VIGO AO PRÓXIMO QREN

O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, considera a ligação ferroviá-ria Porto-Vigo “estruturante” e quer que o financiamento para a mesma surja no âmbito do próximo quadro comunitá-rio de apoio. Sérgio Monteiro sublinha que é preciso “voltar a colocar a ligação Porto-Vigo no centro da discussão entre os dois países”.

BREVESAPOSTAR NA INOVAÇÃO EMPRESARIAL ATRAVÉS DO 7º PROGRAMA-QUADRO

CROWDFUNDING: UMA FORMA INOVADORA DE APOIAR PEQUENOS PROJETOS

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NEWSLETTER N.º 6029 DE NOVEMBRO DE 2011

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SANTANDER LANÇA “SOLUÇÃO EXPORTAÇÃO” PARA AS PME

No âmbito da aposta estratégica de reforçar o seu negócio internacional, o Banco Santander Totta vai lançar no mercado a “Solução Exportação”.

O objetivo deste programa de apoio às PME Exportadoras é facultar às empresas as condições necessárias para a expansão e consolidação do seu negócio, celebrando acordos com empresas cuja área de atuação é essencial na atividade da exportação, e disponibilizando simultane-amente equipas especializadas em comércio internacional, cursos de formação sobre comércio externo e soluções de financiamento com condições especiais.

Em termos de parcerias, o banco celebrou acordos em diferentes áreas, com condições mais vantajosas para as PME: com a COFACE e a CESCE no acesso a coberturas de risco de crédito, com a Generalli no acesso a coberturas de risco de transporte, com a Pinto Basto no transporte inter-nacional de mercadorias, e com a Informa D&B, para a disponibilização de informações sobre importadores.

Notícias Internacionalização

CALÇADO PORTUGUÊS CONTINUA A RESISTIR À CRISE

A indústria portuguesa de calça-do continua a resistir ao contexto de crise global. Nos nove primei-ros meses do ano, as vendas para o exterior aumentaram mais de 20%, para cerca de 1,2 mil mi-lhões de euros, naquele que foi o melhor desempenho dos últi-mos 17 anos. Importante é tam-bém o facto de as exportações de calçado nacional estarem a crescer o triplo das importações, contribuindo muito positiva-mente para a balança comercial.

A Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) vai realizar, em 2012, dois estudos fundamentais para o futuro da Capital do Móvel. Um primeiro de diagnóstico do perfil e potencial exportador das empresas da região e um segundo dedicado à elaboração de um ma-nual de boas práticas de interna-cionalização/exportação das em-presas de mobiliário.

Segundo a “Vida Económica” con-seguiu apurar, os estudos resultam da aprovação do projeto de inter-nacionalização da AEPF para 2012, ao abrigo do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Em causa está um investimento supe-rior a 750 mil euros em diversas ações. A candidatura ao Sistema de Incentivos, mais concretamente à “Qualificação de PME - Projetos Conjuntos”, tem como pressupos-to contribuir para a promoção da competitividade das empresas através do aumento da produtivi-dade, da flexibilidade e da capaci-dade de resposta e presença ativa das PME no mercado global.

Sendo amplamente reconhecida a importância do desenvolvimen-to da capacidade exportadora das empresas nacionais para sustentar a recuperação e o crescimento da economia portuguesa, “importa traçar um diagnóstico fidedigno do perfil e do potencial exportador das empresas de mobiliário da Ca-pital do Móvel que ajude a retratar, de forma clara e concisa, a situação atual e a identificar oportunidades de desenvolvimento e expansão além-fronteiras”, refere a associação.

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CAPITAL DO MÓVEL ANALISA SETOR E CAPACIDADE EXPORTADORA

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INTERNACIONA-LIZAÇÃO PARA ANGOLA REQUER PROFUNDIDADE NAS NEGOCIAÇÕES

“O paradigma da internacionali-zação em Angola já não passa so-mente pela exportação em conten-tor, mas pela substituição de im-portações”. Logo, “os processos de implantação e introdução no mer-cado requerem maior profundida-de de análise das negociações”.

Quem o diz é João Martins, vice-pre-sidente da AERLIS (Associação Em-presarial da Região de Lisboa), em declarações à “Vida Económica” em jeito de balanço da recente missão empresarial que realizaram ao país.

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INDÚSTRIA TÊXTIL SURPREENDE PELA POSITIVA

A indústria têxtil e vestuário (ITV) está a registar resultados bastante surpreendentes. Nos nove primeiros meses, as respetivas exportações ascenderam a 3,1 mil milhões de euros, o que se traduziu num aumen-to de 12%, face a igual período do ano passado.

Com este desempenho, o saldo da balança comercial da ITV era de 562 milhões de euros, o que refletiu um forte crescimento de 70%, comparativamente aos três primeiros trimestres de período homólo-go do exercício transato.

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NEWSLETTER N.º 6029 DE NOVEMBRO DE 2011

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Notícias AgriculturaAPROVADO NOVO REGIME DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO RURAL NOS AÇORES

Foi aprovado através do Decreto Regulamentar Regional nº 22/2011/A, de 18 de outubro , o regime jurídico da atribuição de apoios em maté-ria de agricultura, pecuária, florestas e desenvolvimento rural na Região Autónoma dos Açores.

Os apoios previstos abrangem as seguintes áreas:

- Apoios à prestação de serviços à atividade agrícola, pecuária, florestal ou ao desenvolvimento rural, nomeadamente:

• Acompanhamentotécnicoespecializadonodomínioagroflorestal, visando a organização e gestão da empresa agrícola, a segurança no trabalho, a qualidade dos produtos e a respetiva certificação, a segurança alimentar, a sanidade animal e bem-estar animal, a diver-sificação de atividades e a proteção ambiental;

• Organizaçãoeparticipaçãoemeventosdeformação,divulgaçãoedifusão de informação no domínio agroflorestal ;

• Apoioeprestaçãodeserviçosnoâmbitodeestudosdeemparcela-mento e de estruturação fundiária;

• Apoioàprestaçãodeserviçosnodomíniodapreservaçãoemelho-ramento genético animal e vegetal;

• Apoioàelaboraçãodeplanosdegestãoagroflorestal;

- Apoios destinados ao reforço, sustentabilidade e integração dos agen-tes de uma cadeia de valor, designadamente através do apoio à inves-tigação aplicada e/ou à inovação da produção agroflorestal , incidin-do nos domínios da proteção do ambiente, da sanidade animal, do bem-estar animal, da promoção dos produtos e da regularização dos mercados.

Os apoios serão formalizados através da celebração de protocolos, de contratos de cooperação técnica e financeira, ou através de auxílios fi-nanceiros, e serão atribuídos sob a forma de subsídio a fundo perdido, no valor, termos e condições constantes do contrato, do protocolo ou da decisão de atribuição do auxílio financeiro.

Podem beneficiar dos apoios previstos organizações socioeconómicas e socioprofissionais de agricultores e associações e outras pessoas coleti-vas que, direta ou indiretamente , desenvolvam atividades relevantes no âmbito de aplicação deste regime de apoio.

As candidaturas devem ser remetidas ao gabinete do membro do Gover-no Regional com competência na matéria, podendo ser efetuadas em qualquer data.

QUOTAS LEITEIRAS NÃO SÃO SOLUÇÃO NUM MERCADO ABERTO

O comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, afirmou recentemen-te, em Portugal, durante uma audição sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) pós 2013 na Assembleia da República, que “estão reunidas as condições para aumentar de maneira sustentável a capacidade de pro-dução da agricultura portuguesa”. Referiu, aliás, que o projeto de reforma da PAC, apresentado a 12 de outubro pela Comissão Europeia, “vai benefi-ciar os agricultores portugueses, que vão ver o apoio europeu fortalecido, simplificado e melhor orientado”.

A visita do comissário deixou, porém, desagradados todos quantos ainda acreditavam num revés quanto à liberalização do setor leiteiro na Euro-pa, apontado como certo já a partir de 2015. É que, para Dacian Ciolos, as quotas leiteiras não são solução num mercado aberto, pelo que não é de prever qualquer inversão quanto ao que já estava decidido.

Explicou ainda que as medidas de apoio à agricultura portuguesa que hoje existem no âmbito da PAC, nomeadamente para o vinho, azeite, frutas e legumes ou o apoio específico para as regiões ultraperiféricas “serão man-tidas”, mas também frisou que o ritmo de convergência entre agricultores europeus será o possível e fruto de compromisso a estabelecer no colégio de comissários.

Os agricultores europeus têm de receber apoios para suportarem os preços cada vez mais voláteis dos alimentos a nível internacio-nal. Bruxelas pretende manter uma política agrícola que garan-ta os atuais subsídios durante mais uma década.

O plano anunciado pela Co-missão assenta numa despesa de 418 mil milhões de euros para um período de sete anos,

de 2014 a 2020, o que fará com que a política agrícola comum se mantenha como a principal fatia do orçamento da União Eu-ropeia, na ordem dos 37% do to-tal. A proposta aponta para que os agricultores utilizem métodos mais amigos do ambiente e para que sejam atenuadas as diferen-ças nos subsídios entre os novos e os antigos Estados-membros.

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APOIOS AOS AGRICULTORES CONTINUAM POR MAIS UMA DÉCADA

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NEWSLETTER N.º 6029 DE NOVEMBRO DE 2011

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Apoios RegionaisCCDR-N LANÇA O CONCURSO “NORTE SCHOOL”

A Comissão de Coordenação e De-senvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), em parceria com o Jornal de Notícias, a Direção Regional de Educação do Norte (DREN), o Insti-tuto Politécnico do Porto e a Porto Editora, lança o concurso “Norte School”, subordinado ao mote “Acordaste em 2020. Como vês a tua região?”.

Cofinanciado pelo “ON.2 – O Novo Norte” (Programa Operacional Re-gional do Norte), o “Norte School” visa distinguir os alunos do ensino secundário que desenvolvam, em contexto curricular, os trabalhos de grupo mais distintivos sobre o fu-turo da Região do Norte, em 2020, nos seguintes domínios: “Estudos & Planeamento”, “Letras & Jornalis-mo” e “Artes & Design”.

Com o lançamento desta iniciativa, a CCDR-N pretende sensibilizar os estudantes do ensino secundário para a importância de conhecer a região em que vivem, dando voz ao que esperam encontrar em 2020 e tornando acessíveis conceitos e documentos úteis para a formação desta faixa etária, desenvolvidos no âmbito regional.

As propostas de trabalho (mani-festações de interesse) devem ser submetidas até ao próximo dia 16 de dezembro .

Fonte: www.ccdrn.pt/norteschool

O Conselho Empresarial dos Vales do Lima e Minho tem uma nova direção, recentemente eleita, que definiu como principais metas a atingir a “forte aposta na promo-ção territorial para a captação de investimento” e o “reforço das relações institucionais para o in-cremento da competitividade das empresas”.

Estão definidas, assim, as linhas orientadoras da equipa liderada por Luís Ceia que, através deste

caminho, pretende incidir baterias no “apoio à internacionalização das empresas, o incentivo do em-preendedorismo e a proatividade na defesa dos interesses regionais junto dos vários setores da socie-dade”, bem como prestar especial atenção à “promoção territorial e a captação de investimento em áreas que possam criar cadeia de valor para a região”.

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CEVAL APOSTA NA CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTO E PROMOÇÃO TERRITORIAL

ON.2 GARANTE AVANÇO DA REDE DE INFORMAÇÃO TURÍSTICA DA REGIÃO NORTE

A comissão diretiva do “ON.2 – O Novo Norte” (Programa Operacional Regional do Norte) aprovou um pacote de apoios comunitários, no mon-tante de 10 milhões de euros, para a criação e desenvolvimento da rede regional de informação turística, através de 53 centros de informação (52 lojas interativas de turismo em municípios e centro de informação do Aeroporto Francisco Sá Carneiro).

Este investimento – que traduz um montante global de 15 milhões de Euros – visa substituir os antigos postos de turismo, descontinuados e destituídos de uma lógica de funcionamento em rede e de tecnologias de informação e comunicação adequadas à atual procura turística. Nes-tes novos centros, o programa ON.2 apoiará, exclusivamente, a realiza-ção de pequenos projetos de adaptação das infraestruturas , arquitetura de interiores e aquisição de mobiliário, a introdução de tecnologias de informação e comunicação e de recursos promocionais, numa imagem harmonizada e comum a toda a rede de centros.

Para além das 52 lojas interativas e do welcome center do Aeroporto, integrarão também esta nova rede de informação turística da Região Norte 14 centros de Informação Turística no Douro e o welcome center do Porto, a localizar num edifício privilegiado frontal à estação de São Bento.

Com esta aposta, o “ON.2 – O Novo Norte” pretende acelerar as correntes de procura turística nos destinos da Região Norte, num setor com forte potencial de criação de emprego e de desenvolvimento local e regional.

Fonte: www.ccdrn.pt

EMPRESÁRIOS DO BAIXO GUADIANA JUNTAM-SE À ANDALUZIA EM CANDIDATURA CONJUNTA

A recém-criada Associação Empresarial Turística do Baixo Guadiana quer aproveitar os fundos comunitários disponí-veis até 2015 para alavancar projetos transfronteiriços. Nes-te sentido, o organismo iniciou já contactos e negociações com a Junta de Andaluzia, em Espanha. “É necessário progra-mar todas as atividades em co-mum para evitar que se perca dinheiro”, refere a associação.

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CCDR-N RECEBEU COMISSÁRIO EUROPEU

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e a autoridade de gestão do “ON.2 – O Novo Norte” (Programa Operacional Regional do Norte) receberam o comissário Europeu para a Política Regional, Johannes Hahn, para um contato com autoridades regionais e visita a projetos de referência na Re-gião do Norte, cofinanciados por fundos comunitários, atra-vés do ON.2. .

AUMENTO DE TAXAS DE COFINANCIAMENTO NO POR LISBOA

A Comissão Diretiva do POR Lisboa, em reunião de 10/11/2011, deliberou aumen-tar para 65% a taxa de cofinan-ciamento das operações, no âmbito das Parcerias para a Regeneração Urbana e de Re-qualificação da Rede Escolar, por forma a reforçar a execu-ção no contexto da situação económica atual .

Fonte: www.porlisboa.qren.pt

BREVES

Formulário de Participação

Regulamento

Page 8: Incentivos 2011.11.29

NEWSLETTER N.º 6029 DE NOVEMBRO DE 2011

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INICIATIVA JESSICA

COMO NASCEU A INICIATIVA JESSICA?

A iniciativa JESSICA (Joint European Support for Sustainable Investment in City Areas) é um instrumento fi-nanceiro promovido pela Comissão Europeia e desenvolvido pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) com o apoio do Council of Europe Development Bank. O BEI tem o papel de promover e implementar a iniciativa através do espaço Europeu.

O QUE É A INICIATIVA JESSICA?

A Iniciativa JESSICA é uma forma inovadora de aplicar os fundos estruturais comunitários postos à disposição dos Estados membros a favor de projetos inseridos em intervenções integradas de desenvolvimento urbano.

A tradicional forma de apoio a projetos isolados através de comparticipações a fundo perdido é substituída pela mobilização de fundos estruturais comunitários numa ótica de financiamento reembolsável e no âmbito de novos mecanismos de engenharia financeira: os Fundos de Desenvolvimento Urbano (FDU).

Os recursos públicos mobilizados no âmbito da Iniciativa JESSICA permitem alavancar recursos privados, já que esta Iniciativa garante condições atrativas para que os investidores privados invistam em FDU, criando soluções de engenharia financeira, sob a forma de parcerias público-privadas ou outras, que viabilizem operações de regeneração urbana de maior risco ou de rentabilidade menos atrativa para o mercado.

Pretende-se ainda através da recuperação dos fundos estruturais investidos (financiamento reembolsável), as-segurar instrumentos de financiamento do desenvolvimento urbano que não se esgotem no período de vigên-cia do atual QREN 2007–2013.

Fonte: www.maiscentro.qren.pt

Perguntas & Respostas

CONCURSOSPOPH

AVISOCursos Profissionais e Cursos de Educação e

Formação de Jovens (CEF)

14/11/2011 a 30/11/2011

AVISOQualificação dos

Profissionais da SaúdePrazo de candidatura

prorrogado até 06/12/2011

Nota Técnica

AVISOApoio ao Acolhimento e

Integração de Imigrantes21/11/2011 a 21/12/2011

AVISOReconhecimento,

Validação e Certificação de Competências

23/11/2011 a 12/12/2011

NORTE

AVISOSistema de Apoio

a Infraestruturas Científicas e Tecnológicas - Engenharia AeronáuticaAté 6 de janeiro de 2012

(17h00)

ALENTEJO

AVISOBolsa de Mérito - Eixos 1,

2, 3, 4 e 519/10/2011 a 30/12/2011

Sistemas de Incentivos às Empresas do QREN

PLANO DE CONCURSOS NOVEMBRO 2011

2ª 7 14 21 28

3ª 1 8 15 22 29

4ª 2 9 16 23 30

5ª 3 10 17 24

6ª 4 11 18 25

Sáb. 5 12 19 26

Dom. 6 13 20 27

Abertura (Data prevista)

LEGISLAÇÃO

APOIOS REGIONAIS

PROMEDIA II - Açores- Decreto Legislativo Regional n.º 30/2011/A, de 16 de novembro (DR n.º 220, I Série, págs. 4956 a 4961) – Procede à primeira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 10/2009/A, de 5 de junho , que estabelece o II Programa Regional de Apoio à Comunicação Social Privada (PROMEDIA II), para o quadriénio 2009-2012.

PESCAS

Programa Operacional Pesca 2007-2013 (PROMAR)- Portaria n.º 298/2011, de 18 de novembro (DR n.º 222, I Série, págs. 4971 a 4973) – Procede à quinta alteração do Regulamento do Regime de Apoio aos Investimen-tos nos Domínios da Transformação e da Comercializa-ção dos Produtos da Pesca e da Aquicultura, aprovado pela Portaria n.º 424-C/2008, de 13 de junho .

Autor: Paulo Alcarva | Págs: 416 | P.V.P.: 25€Autor:

A BANCA EAS PME

O guia completo sobre

Abertura: 4 de novembro
SI I&DT (Núcleos de I&DT)
Abertura: 15 de novembro
SI I&DT (Projetos Individuais)
Abertura: 30 de novembro
SI Inovação (Projetos de Inovação) SI Inovação (Projetos de Empreendedorismo)
Page 9: Incentivos 2011.11.29

NEWSLETTER N.º 6029 DE NOVEMBRO DE 2011

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Fonte: Boletim Informativo Nº 13 QREN (Informação reportada a 30 setembro 2011)

Indicadores Conjunturais do QREN7,5 mil M€ pagos aos promotores até final de setembro

EXECUÇÃO FINANCEIRA DOS FUNDOS ESTRUTURAIS

Consulte através do link em bai-xo a Brochura sobre a “Execução Financeira dos Fundos Estrutu-rais”, onde é analisado o funcio-namento da execução financei-ra dos referidos Fundos e traça-dos os limites no uso exclusivo de indicadores financeiros para avaliar a implementação da Po-lítica de Coesão no terreno.

Ver documento

pofc

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

Consulte através do link em baixo a Orientação Técnica, no âmbito do Programa Operacio-nal Fatores de Competitividade, relacionada com o tratamento a conferir à elegibilidade de des-pesas de operações que podem originar receitas ou outro tipo de rendimentos.

Ver documento

FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Fernanda Silva Teixeira, Marta Araújo e Teresa Silveira.Paginação: José PintoDicas & Conselhos: Sibec – www.sibec.ptNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 111, 6º esq. • 4049-037 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

os seguintes: PO Madeira FSE (5,5 p.p.), PO Centro (4,9

p.p.), PO PH e PO Alentejo (4,6 p.p.). Mantêm-se abaixo da

média do QREN (35%) os PO Regionais do Continente, o

PO VT na vertente Fundo de Coesão e o PO FC.

Os pagamentos sob a forma de adiantamentos aos

beneficiários representam uma parte relevante do volume

total de pagamentos, no essencial, fruto da concretização

das medidas adoptadas pelo Governo visando a injecção de

liquidez nos agentes económicos.

Os adiantamentos (certificáveis e não certificáveis,

incluindo nestes últimos os pagamentos contra factura)

representavam, no final de Setembro, 1/4 do volume total

de pagamentos, sendo que uma parte muito significativa

respeitava a adiantamentos não certificáveis, ou seja,

suportados unicamente pela tesouraria nacional, na

medida em que não são objecto de reembolso por parte

da Comissão Europeia até se converterem em despesa

efectiva realizada e paga pelos beneficiários. Esta última

situação contribui para justificar o facto, de no caso do

FEDER, os pagamentos efectuados aos beneficiários pelas

autoridades nacionais se situarem acima do montante

global de verbas de FEDER transferido pela CE para

Portugal (mesmo incluindo as verbas transferidas pela

CE a título de pré-financiamento), denotando o esforço

da tesouraria nacional para a manutenção da fluidez

dos pagamentos junto dos beneficiários das ajudas,

procurando dotá-los de meios para a plena e mais célere

execução das operações.

Verifica-se um equilíbrio global entre o nível de

pagamentos aos beneficiários e a despesa (fundo)

validada, situando-se a taxa de reembolso do QREN

nos 100,7%. Apesar deste equilíbrio global registam-se

disparidades entre alguns PO, variando este indicador

entre 93,6% no PO VT e 134% no PO Alentejo.

Em 30 de Setembro de 2011, mais de 3/4 das verbas do QREN 2007-2013 estavam comprometidas

No final do segundo trimestre 78,3% das verbas do QREN

estavam comprometidas para financiamento dos projectos

aprovados nos diversos PO, mais 6,1 p.p. que no final de

Junho de 2011. O acréscimo no nível de compromisso neste

trimestre foi mais significativo no FSE (+6,6 p.p.), seguindo-

se o Fundo de Coesão (+6,0 p.p.) e o FEDER (+5,9 p.p.).

Os PO com nível de compromisso acima da média QREN

(78,3%) são: o PO FC (92,1%), o PO VT na vertente FEDER

(88,1%), o PO Lisboa (87,0%), o PO Açores FSE (86,4%), o

PO Madeira FSE (84,9%), o PO Norte (83,2%), o PO Alentejo

(82,7%) e PO Centro (80,2%).

De registar ainda que os maiores acréscimos neste

indicador, no 3º trimestre de 2011, distinguem os

seguintes programas: PO Lisboa (+10 p.p.) resultado de

um acréscimo no eixo 3 (5 M€); PO Açores FSE (+9,2 p.p.),

resultado de um acréscimo do eixo 1 (10 M€); PO Alentejo

Evolução do rácio pagamentos / programado por Programa Operacional (%)

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Evolução do volume de pagamentos(médias móveis de 3 meses)

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:: Boletim Informativo 13 :: Informação reportada a 30 Setembro 2011

No final de setembro de 2011, o volume de pagamentos aos bene-ficiários do QREN ascendeu a 7.484 M€, dos quais 3.394 M€ (45,3%) foram efetuados entre setembro 2010 e Setembro 2011.

Este volume de pagamentos QREN representa 44,6% dos fundos apro-vados e 35% do total de fundos disponíveis no QREN para executar até 2015.

Durante o 3º trimestre de 2011 foram pagos aos beneficiários do QREN (a título de reembolso ou de adiantamentos) 811 M€ de fundos, repartido da seguinte forma: 454 M€ de FEDER, 302 M€ de FSE e 55 M€ de FC.

A análise do gráfico demonstra que, após uma desaceleração do volume de pagamentos em termos de médias móveis a 3 meses regis-tada até março - mais expressiva no caso do FEDER, em parte, con-sequência do forte ritmo de paga-mentos no final do ano anterior -, este indicador apresenta uma ligei-ra recuperação no 3º trimestre de

2011, mesmo apesar de uma desa-celeração ao nível dos pagamentos FSE.

Analisando a evolução do rácio en-tre o nível de pagamentos e o pro-gramado, por PO, são visíveis, na generalidade dos PO, acréscimos no volume de pagamentos no 3º trimestre de 2011, com destaque para os seguintes: PO Madeira FSE (5,5 p.p.), PO Centro (4,9 p.p.), PO PH e PO Alentejo (4,6 p.p.). Mantêm-se

abaixo da média do QREN (35%) os PO Regionais do Continente, o PO VT na vertente Fundo de Coesão e o PO FC.

Os pagamentos sob a forma de adiantamentos aos beneficiários representam uma parte relevante do volume total de pagamentos, no essencial, fruto da concretiza-ção das medidas adotadas pelo Go-verno visando a injeção de liquidez nos agentes económicos.