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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 80 | 16 DE OUTUBRO DE 2012 O setor agroalimentar vai dispor de uma estratégia para a internacionalização, voltada essencialmente para a vertente exportação e abrangendo todos os subsetores, incluindo os vinhos. Em entrevista à “Vida Económica”, a ministra da Agri- cultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) elogia o “mérito” do Pólo ‘Portu- gal Foods, que coordenou todo o trabalho, e frisa que o documento não visa “definir o que deve ser exportado ou o que é que as empresas devem fazer”. O objetivo, revela Assunção Cristas, é “apontar metas ambiciosas e ajudar a descortinar mercados”. Vida Económica - O Pólo ‘Portugal Foods’ entregou à senhora ministra um projeto de estratégia para a internacionalização do setor agroalimentar. Como surge este projeto? Assunção Cristas - O MAMAOT lançou ao setor agro- alimentar, em janeiro de 2012, o desafio de apresentar um documento que traduzisse a aquilo que as empresas Índice Investe QREN .................................. 2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Notícias .......................................... 4 Apoios Regionais ........................ 7 Comentário e Concursos ........... 8 P&R e Legislação.......................... 8 Indicadores Conjunturais ........ 9 GOVERNO APROVA 17 MILHÕES DO POPH PARA AÇÕES DE FORMAÇÃO NAS PME O Ministério da Economia e do Emprego (MEE) aprovou na passada semana um reforço de 17,15 milhões de euros para ações de formação cofinancia- das pelo Programa Operacio- nal Potencial Humano (POPH). A medida visa abranger cerca de 1350 pequenas e médias empresas, com o objetivo de “valorizar os recursos huma- nos das PME que compõem o tecido empresarial nacional”, sendo considerada “prioritária a formação dirigida aos que te- nham uma qualificação de ní- vel não-superior, promovendo a formação profissional de ati- vos com baixas qualificações”. O Governo aprovou ainda a abertura de concursos no va- lor de 9 milhões de euros para apoiar 550 entidades da eco- nomia social no desenvolvi- mento de projetos formativos segundo a metodologia de formação-ação. Ministra da Agricultura elogia o pólo “Portugal Foods”, a ViniPortugal e a FIPA Estratégia para a internacionalização do setor agroalimentar concluída em outubro desejariam que fosse a estratégia de internacionalização do setor. A ‘Portugal Foods’ assumiu o desafio e coorde- nou, com todo o mérito, um trabalho que envolveu di- versas empresas e associações empresariais, de acordo com uma metodologia pré-definida entre si. Entregou um documento ao meu gabinete no final de junho de 2012, no qual vêm espelhados alguns elementos para uma estratégia de internacionalização do agroalimen- tar, essencialmente na sua vertente de exportação. PUBLICADAS AS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DA 2.ª TRANCHE DO EMPRÉSTIMO-QUADRO DO BEI Foi publicado, em Diário da República, o Despacho n.º 12748/2012, de 28 de setembro , que fixa as condições de acesso e de utilização dos financiamentos no âmbito da 2.ª tranche do Empréstimo-Quadro (EQ) contratado entre a República Portuguesa e o Banco Europeu de Inves- timento (BEI). Para efeitos de utilização da 2.ª tranche do EQ são criadas as seguintes linhas de financiamento: - Linha de financiamento ao Investimento Empresarial, designada por INVESTE QREN (até 500 M€); - Linha de financiamento ao Sistema Científico e Tecnológico Nacional – SCTN (até 20M€). A linha de financiamento INVESTE QREN é destinada às empresas bene- ficiárias dos sistemas de incentivos do QREN e às entidades beneficiárias do Sistema de Apoios a Ações Coletivas (SIAC). A linha de financiamento ao SCTN é destinada ao financiamento da con- trapartida nacional associada à realização de projetos promovidos por entidades que integram o SCTN, que favoreçam a sua articulação com o tecido empresarial e tenham sido aprovados no QREN e cofinanciados pelo FEDER. Fonte: www.qren.pt GESTÃO DOS FUNDOS REVITALIZAR DECIDIDA NO “INÍCIO DE NOVEMBRO” A seleção das entidades às quais o Ministério da Economia vai en- tregar a gestão dos três fundos de base regional, no valor de 220 mi- lhões de euros, correspondentes às Regiões NUTS II do Norte (80 milhões de Euros), Centro (80 mi- lhões de Euros) e Lisboa, Alentejo e Algarve (60 milhões de Euros), não deverá ficar concluída antes do fi- nal deste mês. O projeto de deliberação encontra- -se “em fase de audiência de inte- ressados”, que termina no dia 22 de outubro, após o que, “nos dias seguintes, será tomada uma deci- são pelas autoridades de gestão do QREN e pela Comissão de Avaliação nomeada para a seleção das enti- dades gestoras dos fundos” e que terá de ser posteriormente valida- da pelo Ministério da Economia, explicou à “Vida Económica” fonte oficial do Ministério. Ver entrevista completa Ver documento

Incentivos 2012.10.16

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Page 1: Incentivos 2012.10.16

www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 80 | 16 DE OUTUBRO DE 2012

O setor agroalimentar vai dispor de uma estratégia para a internacionalização, voltada essencialmente para a vertente exportação e abrangendo todos os subsetores, incluindo os vinhos.

Em entrevista à “Vida Económica”, a ministra da Agri-cultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) elogia o “mérito” do Pólo ‘Portu-gal Foods, que coordenou todo o trabalho, e frisa que o documento não visa “definir o que deve ser exportado ou o que é que as empresas devem fazer”. O objetivo, revela Assunção Cristas, é “apontar metas ambiciosas e ajudar a descortinar mercados”.

Vida Económica - O Pólo ‘Portugal Foods’ entregou à senhora ministra um projeto de estratégia para a internacionalização do setor agroalimentar. Como surge este projeto?

Assunção Cristas - O MAMAOT lançou ao setor agro-alimentar, em janeiro de 2012, o desafio de apresentar um documento que traduzisse a aquilo que as empresas

ÍndiceInveste QREN .................................. 2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 4

Apoios Regionais ........................ 7

Comentário e Concursos ........... 8

P&R e Legislação .......................... 8

Indicadores Conjunturais ........ 9

GOVERNO APROVA 17 MILHÕES DO POPH PARA AÇÕES DE FORMAÇÃO NAS PME

O Ministério da Economia e do Emprego (MEE) aprovou na passada semana um reforço de 17,15 milhões de euros para ações de formação cofinancia-das pelo Programa Operacio-nal Potencial Humano (POPH). A medida visa abranger cerca de 1350 pequenas e médias empresas, com o objetivo de “valorizar os recursos huma-nos das PME que compõem o tecido empresarial nacional”, sendo considerada “prioritária a formação dirigida aos que te-nham uma qualificação de ní-vel não-superior, promovendo a formação profissional de ati-vos com baixas qualificações”.

O Governo aprovou ainda a abertura de concursos no va-lor de 9 milhões de euros para apoiar 550 entidades da eco-nomia social no desenvolvi-mento de projetos formativos segundo a metodologia de formação-ação.

Ministra da Agricultura elogia o pólo “Portugal Foods”, a ViniPortugal e a FIPA

Estratégia para a internacionalização do setor agroalimentar concluída em outubro

desejariam que fosse a estratégia de internacionalização do setor. A ‘Portugal Foods’ assumiu o desafio e coorde-nou, com todo o mérito, um trabalho que envolveu di-versas empresas e associações empresariais, de acordo com uma metodologia pré-definida entre si. Entregou um documento ao meu gabinete no final de junho de 2012, no qual vêm espelhados alguns elementos para uma estratégia de internacionalização do agroalimen-tar, essencialmente na sua vertente de exportação.

PUBLICADAS AS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DA 2.ª TRANCHE DO EMPRÉSTIMO-QUADRO DO BEI

Foi publicado, em Diário da República, o Despacho n.º 12748/2012, de 28 de setembro , que fixa as condições de acesso e de utilização dos financiamentos no âmbito da 2.ª tranche do Empréstimo-Quadro (EQ) contratado entre a República Portuguesa e o Banco Europeu de Inves-timento (BEI).

Para efeitos de utilização da 2.ª tranche do EQ são criadas as seguintes linhas de financiamento:- Linha de financiamento ao Investimento Empresarial, designada por

INVESTE QREN (até 500 M€);- Linha de financiamento ao Sistema Científico e Tecnológico Nacional

– SCTN (até 20M€).

A linha de financiamento INVESTE QREN é destinada às empresas bene-ficiárias dos sistemas de incentivos do QREN e às entidades beneficiárias do Sistema de Apoios a Ações Coletivas (SIAC).

A linha de financiamento ao SCTN é destinada ao financiamento da con-trapartida nacional associada à realização de projetos promovidos por entidades que integram o SCTN, que favoreçam a sua articulação com o tecido empresarial e tenham sido aprovados no QREN e cofinanciados pelo FEDER.

Fonte: www.qren.pt

GESTÃO DOS FUNDOS REVITALIZAR DECIDIDA NO “INÍCIO DE NOVEMBRO”

A seleção das entidades às quais o Ministério da Economia vai en-tregar a gestão dos três fundos de base regional, no valor de 220 mi-lhões de euros, correspondentes às Regiões NUTS II do Norte (80 milhões de Euros), Centro (80 mi-lhões de Euros) e Lisboa, Alentejo e Algarve (60 milhões de Euros), não deverá ficar concluída antes do fi-nal deste mês.

O projeto de deliberação encontra--se “em fase de audiência de inte-ressados”, que termina no dia 22 de outubro, após o que, “nos dias seguintes, será tomada uma deci-são pelas autoridades de gestão do QREN e pela Comissão de Avaliação nomeada para a seleção das enti-dades gestoras dos fundos” e que terá de ser posteriormente valida-da pelo Ministério da Economia, explicou à “Vida Económica” fonte oficial do Ministério.

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NEWSLETTER N.º 8016 DE OUTUBRO DE 2012

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O “INVESTE QREN” é uma linha de financiamento ao investimento empre-sarial aprovado no QREN, promovida pelo Ministério da Economia e do Emprego.

A criação desta linha resulta da reorientação para o apoio ao investimento empresarial decidido pelo Governo Português para a utilização do contra-to de empréstimo celebrado com o Banco Europeu de Investimento (BEI), e anteriormente aplicado para apoiar a execução de investimentos públicos.

DOTAÇÃO ORÇAMENTAL

O “INVESTE QREN” é constituído por um montante global de mil milhões de Euros de fundos, dos quais 500 milhões provêm do empréstimo quadro celebrado entre o Estado Português e o BEI, e os restantes 500 milhões das instituições bancárias aderentes.

Para cada operação de financiamento, os recursos financeiros são mobili-zados na proporção de 50% de cada uma das partes.

GESTÃO DA LINHA

A gestão global da linha é assegurada pela Sociedade Portuguesa de Ga-rantia Mútua (SGPM, SA), entidade empresarial da esfera do Estado, parti-cipando o Instituto Financeiro do Desenvolvimento Regional (IFDR), IP no acompanhamento, supervisão e avaliação da sua aplicação.

BENEFICIÁRIOS

Podem beneficiar do “INVESTE QREN” empresas com projetos de investi-mento aprovados no âmbito dos sistemas de incentivos do QREN, assim como entidades com projetos de “Ações Coletivas” aprovados no respetivo sistema do QREN, designadamente, associações empresariais, centros tec-nológicos e entidades públicas com competências específicas em domí-nios empresariais.

OBJETO DO FINANCIAMENTO

O “INVESTE QREN” financia:a) A contrapartida privada associada à realização dos projetos de investi-

mento aprovados no QREN, em complemento ao financiamento comu-nitário atribuído;

b) Os custos não elegíveis a financiamento comunitário, associados à rea-lização do projeto de investimento;

c) O fundo de maneio necessário à realização do projeto de investimento.

As entidades beneficiárias que não sejam empresas só podem beneficiar do financiamento previsto em a).

CONDIÇÕES DO EMPRÉSTIMO

O empréstimo a conceder obedece às seguintes condições:- O prazo máximo de financiamento é de 8 anos, com 2 anos de carência

de capital;- O valor máximo de financiamento concedido a título de empréstimo

para cada projeto de investimento é de 4 milhões de Euros, de acordo com os limites fixados na legislação e no contrato celebrado entre o Es-tado Português e o BEI;

- Cada operação de financiamento terá associada uma taxa de juro;- A taxa de juro a fixar terá em consideração a existência, em cada emprés-

timo, de uma componente de recursos proveniente do BEI e de outra originária do próprio banco;

- A metodologia de cálculo da componente de recursos originários do ban-co é idêntica à utilizada noutras linhas de crédito de apoio às PME, com garantia mútua, promovidas pelo Ministério da Economia e do Emprego;

- O juro suportado pelos beneficiários excluirá qualquer custo relaciona-do com a constituição de um fundo de contragarantia mútuo para fazer face aos eventuais incumprimentos, que será financiado integralmente pelo QREN.

LIMITES AO FINANCIAMENTO

Os limites previstos aos montantes de financiamento decorrem da legisla-ção em vigor e dos termos do contrato celebrado entre o Estado Português e o BEI, salientando-se, entre outros, os seguintes:- Em cada operação de financiamento, a componente assegurada pelo BEI

não pode exceder o valor de 2 milhões de euros, a que acresce um mon-tante máximo idêntico de recursos do banco aderente;

- O financiamento atribuído pela componente do BEI não pode exceder 50% do custo total do projeto de investimento aprovado no QREN;

- Em conjunto com o financiamento comunitário, a componente do BEI não pode exceder 90% do custo total previsto do projeto de investimen-to aprovado no QREN;

- Em cada operação de financiamento, deverá ser assegurado pelo be-neficiário pelo menos 10% do investimento global, através de recursos próprios.

CANDIDATURAS

A rede de bancos aderentes constitui o balcão de acesso à linha “INVESTE QREN”. A adesão está aberta a todas as instituições bancárias e é dinamiza-da pela Associação Portuguesa de Bancos.

Fonte: www.pofc.qren.pt

Linha de Financiamento ao Investimento Empresarial no QRENINVESTE QREN

Guia Investe QREN

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NEWSLETTER N.º 8016 DE OUTUBRO DE 2012

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Dicas & ConselhosPROJETOS CONJUNTOS

Sou gerente de uma empresa que se dedica à organização de feiras e congressos e pretendia desenvolver um novo projeto que se concretiza-ria numa espécie de show room de vários produtos da indústria agroa-limentar, a ser realizado no estran-geiro. Como se trata de um evento que combina esforços de várias em-presas deste setor, seria necessário obter algum apoio do QREN. Pode-remos candidatar-nos a algum pro-grama do QREN?

RESPOSTA

O tipo de projeto que pretende re-alizar enquadra-se no conceito de “projeto de cooperação interem-presarial”, pois é dinamizado por um conjunto de empresas autóno-mas entre si com vista à concreti-zação de objetivos comuns, sendo apresentado por uma PME ou con-sórcio liderado por PME. Contudo, a Portaria 47-A/2012, de 24 de fe-vereiro, anulou a elegibilidade des-ta modalidade de projetos. Assim sendo, a ideia descrita não é passí-vel de apoio por parte do Sistema de Incentivos à Qualificação e Inter-nacionalização de PME do QREN.

Contudo, com as alterações ade-quadas, poderão enquadrar a vos-sa ideia na modalidade de projeto conjunto, isto é, um projeto apre-sentado por uma ou mais empre-sas autónomas que, com o apoio

de entidades contratadas, desen-volve um programa estruturado de intervenção num conjunto maio-ritariamente composto por PME. A possibilidade de classificarem a vossa ideia nesta modalidade de projeto permitirá o seu enquadra-mento no SI Qualificação.

O programa estruturado de inter-venção nas PME deverá apresentar soluções comuns e coerentes face a um conjunto de problemas ou oportunidades a explorar, clara-mente identificadas e justificadas, no quadro das empresas a envolver.

As entidades que podem benefi-ciar destes apoios no âmbito dos projetos conjuntos são as entida-des públicas com competências específicas em políticas públicas dirigidas às PME, associações que com aquelas entidades tenham es-tabelecido parcerias para a prosse-cução de políticas públicas, as asso-ciações empresariais, entidades do SCT e as empresas cuja atividade principal seja a organização de fei-ras e congressos (CAE 82300).

Encontra-se, atualmente, aberto um concurso do SI Qualificação para a modalidade de projetos con-juntos. Neste concurso encontram--se previstas duas fases de apre-sentação de candidaturas com o objetivo de facilitar o planeamento das ações conjuntas de promoção internacional, bem como a sua di-vulgação com vista à angariação de empresas participantes:

- Fase 1 - candidaturas rececionadas entre o dia 31 de julho de 2012 e o dia 31 de outubro de 2012;

- Fase 2 - candidaturas receciona-das entre o dia 22 de abril de 2013 e o dia 15 de julho de 2013.

Tendo em consideração as fases para apresentação de candidatu-ras definidas no ponto anterior, são consideradas elegíveis as despesas de investimento realizadas:- Fase 1 - até 31 de dezembro de

2013;- Fase 2 - até 30 de junho de 2015.

Neste aviso, para além das despe-sas relativas a ações de promoção

internacional realizadas no es-trangeiro, são igualmente apoi-áveis as ações direcionadas a vi-sitantes profissionais (potenciais importadores) realizadas em ter-ritório nacional, que tenham por objetivo a valorização da oferta nacional em mercados interna-cionais. Neste âmbito, não serão consideradas elegíveis as ações que envolvam uma participação de potenciais importadores infe-rior a 90% do total de visitantes profissionais.

Colaboração: www.sibec.pt [email protected] - Tel.: 228 348 500

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NEWSLETTER N.º 8016 DE OUTUBRO DE 2012

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Notícias

Foi publicada a Portaria n.º 229/2012, de 3 de agosto, que veio estabelecer um novo apoio à contratação, desta feita através do reembolso da taxa social única (TSU). Esta iniciativa insere-se no Plano Estratégico de Iniciativas à Empregabilidade Jovem e de Apoio às PME, “Impulso Jovem”, aprovado por Resolução do Conselho de Ministros.

Poderão candidatar-se a esta medida as empresas que:- Contratem a tempo completo jovem desemprega-

do inscrito em centro de emprego há pelo menos 12 meses consecutivos;

- Através da contratação, procedam à criação líquida de emprego.

Para este efeito, entende-se como:- Jovem: pessoa com idade entre os 18 e os 30 anos à

data da celebração do contrato de trabalho;- 12 meses consecutivos: não prejudica a contagem

dos 12 meses a frequência de estágio profissional ou outra medida ativa de emprego durante esse período;

- Criação líquida de emprego: quando a empresa registe um número total de trabalhadores igual ou superior à média dos trabalhadores registados nos 6 ou 12 meses anteriores à apresentação da can-didatura, acrescido do número de trabalhadores abrangido pela medida; durante todo o período de concessão do apoio, a empresa terá de registar,

mensalmente, um número total de trabalhadores igual ou superior ao existente aquando da candida-tura.

Caso a empresa incumpra durante dois meses (segui-dos ou interpolados) a obrigação de manutenção do nível de emprego, perderá o direito ao apoio.

O contrato celebrado poderá ser a termo certo ou sem termo.

No primeiro caso haverá lugar ao reembolso de 75% do valor da TSU, e no segundo, de 100% do valor da TSU, sendo que em qualquer um dos casos o reembol-so não poderá exceder os 175,00 € por mês.

O “Silicon Valley comes to Lisbon” é um evento internacional de tec-nologia e empreendorismo que pretende “inspirar talentos portu-gueses de elevado potencial”.

Organizado pela Beta-i, Associa-ção para Promoção do Empreen-dedorismo, em parceria com as principais universidades de Lis-boa (como o ISEG, a Universidade Nova, a Universidade Católica, a Universidade de Lisboa e o IST), o evento irá trazer a Portugal al-gumas “estrelas” de Silicon Valley, nomeadamente, Raymond Nasr, da Google, Philip Rosedale, da Second Life, Daniel Kraft, da Stan-ford/Singularity, e John Hartdorne, da MassChallenge.

Nesta 2ª edição, marcada para os dias 15 e 16 de novembro , são esperados cerca de 600 partici-pantes, entre empreendedores, investidores, decisores corporati-vos e públicos, media e estudan-tes de mestrado e doutoramento das principais universidades por-tuguesas, que vão debater temas como inovação, aceleração de ideias, empreendedorismo, finan-ciamento de ”start-ups”, entre ou-tros.

No primeiro dia serão seleciona-dos e convidados empreende-dores para participar em várias sessões de “mentoring-on-one” com os oradores convidados, que se juntarão a estudantes, acadé-

micos e parceiros para participar em “workshops” sobre diferentes temáticas. Para o segundo dia está agendada a conferência aberta “Silicon Valley comes to Lisbon” com um painel de oradores con-vidados. Também estão previstas várias “master classes” dedicadas a temas variados como programas de aceleração, financiamento de” start-ups”, estratégias e desafios ao crescimento e internacionalização, “spin-off” de empresas e histórias de inspiração e sucesso.

Para mais informações visite o site do evento: www.svc2lx.com/2012/

Fonte: www.pofc.qren.pt

apoios à contratação

REEMBOLSO DA TSU E “ESTÍMULO 2012” PRÉMIO INOVAÇÃO DE EUROPA SOCIAL Durão Barroso lançou recente-mente na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, o Pré-mio Inovação de Europa Social, em memória de Diogo Vascon-celos, um especialista portu-guês que foi pioneiro no lan-çamento da ideia de inovação social na Europa.

O Prémio tem como principal ob-jetivo sensibilizar para a impor-tância do potencial da inovação para o crescimento económico, o empreendedorismo e como forma de resolução de proble-mas que afetam a sociedade. As candidaturas estarão a decorrer entre outubro e dezembro de 2012 e em maio de 2013 as três melhores ideias serão reconheci-das com um prémio no valor de 20 mil euros cada.

Mais informações em: http://www.socialinnovationcompetition.eu/

Fonte: www.pofc.qren.pt

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ANTÓNIO VITORINO CRITICA INDEFINIÇÃO SOBRE PRÓXIMO QUADRO COMUNITÁRIOO ex-ministro socialista António Vitorino diz-se “preocupado” com a indefinição, “tanto no Governo, como na oposição”, relativamente à estratégia na-cional a assumir na negociação iminente do próximo ciclo de fundos comunitários. “É preciso termos uma ideia clara do que queremos fazer porque, do pon-to de vista mais imediato, é o

único financiamento que estará disponível”, refere.

BREVES

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SILICON VALLEY VEM A LISBOA EM NOVEMBRO

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NEWSLETTER N.º 8016 DE OUTUBRO DE 2012

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Notícias Internacionalização

As “Oportunidades de negócio do mercado ibérico” foi o tema do seminário luso-espanhol, recente-mente realizado no El Corte Inglés de V.N.Gaia.

Durante este encontro foi assinado um protocolo de cooperação entre a INOVAGAIA, representada pelo presidente da Direção, embaixador António Martins da Cruz, e a Câma-ra de Comércio e Indústria Luso--Espanhola, representada pelo seu presidente, Enrique Santos.

Nos termos deste protocolo, as duas instituições comprometem--se, numa atuação de reciprocida-

de, a: “facilitar o conhecimento e o acesso a mercados internacionais por parte do tecido empresarial concelhio”, “aproveitar as oportu-nidades e potencialidades ofere-cidas pelo mercado internacional”, “promover a imagem do muni-cípio no exterior e das empresas

locais, associando-a à qualidade, inovação e diferenciação” e “divul-gar as oportunidades de investi-mento concelhias, bem como as capacidades da oferta local de bens e serviços”.

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EMPRESAS NACIONAIS “NÃO TÊM OUTRA HIPÓTESE SENÃO VENDER PARA FORA”

Cada vez mais a internacionalização é encarada pe-las empresas portuguesas como um “imperativo”. Mais que uma decisão estratégica, esta é questão de “sobrevivência” para muitas empresas nacionais que, confrontadas com a contração do consumo interno “não têm outra hipótese senão vender para fora”, afirma à “Vida Económica” Pedro Vieira, sócio funda-dor da MarketAccess.

Pedro Vieira explica que “o atual contexto nacional” de crise “faz com que as empresas deixem de olhar para a internacionalização como uma decisão estratégica, para se ir fazendo ao longo dos tempos, para passar a ser algo imperativo, tático e de sobrevivência”, pois “não há outra hipótese senão vender para fora”.

Salientando que “ser português não é um entrave”, o sócio fundador da MarketAccess admite todavia que as empresas nacionais “não têm a vida facilitada” e, por isso mesmo, “temos que dar valor às experiên-cias de internacionalização bem sucedidas de em-presas portuguesas”.

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TECIDOS PORTUGUESES DESTACAM-SE EM ITÁLIA

Os tecidos da Arco Têxteis, Lemar, Paulo de Oliveira, Penteadora, Riopele, Somelos Tecidos e Tessimax marcaram presença em Milão, na Milano Unica, onde mostraram as suas coleções para o outono/inverno 2013-2014. A participação destas empresas foi organizada pela Associação Seletiva Moda, ao abrigo do projeto “From Portugal”, que é financiado por fundos comunitários.

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EXPORTAÇÕES DE VINHO VERDE CRESCEM 6,8%

As exportações de vinhos verdes cresceram 6,8% no primeiro semestre de 2012, em comparação com igual período do ano passado. Segundo dados da CVRVV, foram expedidos 9,3 milhões de litros produzidos na região, contra os 8,3 milhões no pri-meiro semestre de 2011. Os vinhos verdes são já o segundo vinho mais exportado, a seguir ao vinho do Porto, representando 42% do total das exporta-ções. Os EUA são o maior consumidor de vinho ver-de, com mais de quatro milhões de litros em 2011, o que representa mais de oito milhões de euros. O crescimento na última década foi de 263%. O se-gundo maior mercado externo é a Alemanha (2,5 milhões de litros e 6,3 milhões de euros), com um crescimento de 143% em 10 anos.

BREVES

INOVAGAIA E CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA LUSO-ESPANHOLA INTENSIFICAM COOPERAÇÃO

AgendaSESSÃO SOBRE INSTRUMENTOS DE APOIO FINANCEIRO NO SETOR DO TURISMO

Data: 17 e 18 de outubro

Local: Quinta da Boeira - Vila Nova de Gaia

Programa da sessão: Clique aqui

Inscrições através do e-mail: [email protected]

A Turismo do Porto e Norte de Por-tugal, em parceria com o Turismo de Portugal, realiza nos próximos dias 17 e 18 de outubro , na Quinta da Boeira, em Vila Nova de Gaia, uma ação de divulgação e de informa-ção sobre os instrumentos de apoio financeiro disponíveis, destinada às empresas do setor turístico da re-gião e a potenciais investidores.

O programa da sessão inclui, na ma-nhã de 17 de outubro, a abordagem de temas como os sistemas de incen-tivos no setor do turismo, dos quais se destacam o financiamento co-munitário através do “ON.2 - O Novo Norte” (Programa Operacional Regio-nal do Norte), a assistência especiali-zada às empresas turísticas, o capital de risco no reforço dos capitais pró-prios das empresas, assim como me-canismos de acesso ao crédito pelas empresas do setor do turismo.

A ação prevê, ainda, a realização de reuniões entre operadores tu-rísticos e potenciais investidores no sentido de permitir uma infor-mação mais específica e mais dire-cionada para os diferentes projetos turísticos.

Fonte: www.novonorte.qren.pt

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NEWSLETTER N.º 8016 DE OUTUBRO DE 2012

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Notícias Agricultura

O pólo ‘Portugal Foods’ está a organizar a participação conjunta de “mais de 20 empresas” portuguesas no SIAL 2012 (Salão Internacional dos Pro-fissionais do Setor Agroalimentar), que decorre entre 21 e 25 de outubro na capital francesa.

“Sim, vamos estar com mais de 20 empresas, dos vários setores”, revelou à “Vida Económica” Ondina Afonso, diretora executiva do Pólo, frisando que, “pela primeira vez, Portugal vai estar ‘em massa’ e em dois pavilhões (multiprodutos + gourmet)”. O investimento da participação portuguesa é de cerca de 220 mil euros, financiados pelo QREN (Quadro de Refe-rência Estratégico Nacional 2007-2013), adiantou a mesma responsável.

A feira estará dividida em sete grandes áreas: Produtos do Mundo, Pro-dutos Secos, Produtos Frescos, Bebidas, Produtos Lácteos, Produtos Gourmet e Vinhos e são esperados em Paris mais de seis mil expositores (80% dos quais estrangeiros, oriundos de 106 países) e 140 mil visitantes.

As fábricas das dez empresas transformadoras de tomate insta-ladas em Portugal entre o Ribate-jo e o Alentejo “estão a laborar a 100%, 24 horas por dia e sete dias por semana” para conseguirem dar vazão à “excecional campanha” que ainda está a decorrer e duran-te a qual estimam recolher 1300 toneladas de “excecional produto”.

“O rendimento por hectare, este ano, ronda as 100 toneladas de tomate quando as previsões constantes dos contratos com os agricultores apontavam para uma média de 85 a 90 toneladas por hectare”, refere o secretário geral da Associação dos Industriais de

Tomate (AIT), Miguel Cambezes, à “Vida Económica”. As condições climatéricas que se registaram en-tre a cultura e a apanha do tomate justificam a qualidade do fruto e a produtividade agrícola deste ano.

Certo é que os cerca de 280 produ-tores deste setor, que exporta 95% do produto para 42 países, estão

muito apreensivos quanto ao que os espera no futuro. Temem que, com a redução de ajudas da nova Política Agrícola Comum (PAC) para 2014-2020, o negócio deixe por completo de ser rentável, le-vando ao progressivo abandono da atividade.

PORTUGAL FOODS LEVA “MAIS DE 20 EMPRESAS” AO SIAL DE PARIS PRODER

APOIA JOVENS AGRICULTORES

Globalmente, o PRODER já apro-vou mais de 6.670 novos proje-tos de jovens agricultores (pré-mio + investimento), aos quais foi atribuído um apoio PRODER superior a 410 milhões de euros, alavancando um investimento total de mais de 670 milhões de euros. Estes apoios à primeira instalação de jovens decorrem em sistema de “guichet aberto”, com novas regras desde 1 de ju-nho de 2011.

Fonte: www.proder.pt

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PORTUGAL E ESPANHA PEDEM MEDIDAS URGENTES PARA O SETOR DO LEITE

Portugal e Espanha pediram medidas urgentes da Europa para o setor do leite, no Conse-lho Europeu da Agricultura reu-nido no final de setembro, em Bruxelas. Os dois países apre-sentaram uma missiva conjunta onde declaram o momento para o setor de “muito complicado” devido à queda nos preços na origem e ao aumento dos cus-tos de produção.

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NERSANT E AGROCLUSTER SUBMETEM CANDIDATURA AO PROGRAMA LIFE

A NERSANT e o AgroCluster Ri-batejo submeteram uma candi-datura ao programa LIFE. Com esta candidatura, pretende-se demonstrar, a partir de uma perspetiva económica e técnica, que é viável a utilização de re-síduos de diversas origens para a melhoria da qualidade dos solos.

BREVES

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PRODUTORES DE TOMATE SÃO OS QUE MAIS PERDEM COM A NOVA POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM

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BES FINANCIA EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS ATÉ 100% O BES celebrou um protocolo com várias empresas de equipamento agrícola (tratores, alfaias agrícolas e sistemas de rega) que permite a reposição de equipamento agrícola com possibilidade de financiamen-to até 100% do investimento, prazo máximo de pagamento de sete anos e carência de capital até dois anos.

As marcas que fazem parte da linha de crédito são a New Holland, Mas-sey Ferguson, Entreposto, Hercula-no, Expansão, Lagoalva, Irricampo, Hubel e Sulregas.

As linhas protocoladas fazem parte das Soluções BES Agricultura e têm por objetivo garantir a sustentabi-lidade do negócio das empresas agrícolas.

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NEWSLETTER N.º 8016 DE OUTUBRO DE 2012

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Apoios Regionais

O COMPETITIVTUR, estudo liderado pelo Prof. Fernando Perna, da Universidade do Algarve (UALG), avalia como positiva a performance e eficiência dos investimentos apoiados pelo Pro-grama Operacional Algarve 21 (PO Algarve 21) totalizados em 32,8 milhões de euros, à data de 31 de dezembro de 2011, no setor do turismo e de atividades a este associadas. Com cerca de 275 projetos apoiados pelo PO Algarve 21, até do final de 2011, dos quais 39,6% têm relação direta ou indireta com o setor do turismo, a equipa de docentes e investigadores da UALG avalia positivamente a eficiência do PO Algarve 21 naquele que é o seu contributo para a con-cretização dos objetivos definidos para o setor na Estratégia de Desenvolvimento Regional do Algarve 2007-2013.

Os primeiros resultados do estudo, apresenta-dos em junho aquando da reunião anual da Comissão de Acompanhamento do PO Algarve 21 e como parte integrante da monitorização dos fundos comunitários, demonstram que a performance do PO Algarve 21 em termos tu-rísticos possui, à data de dezembro de 2011, um grau de ajustamento à estratégia de desen-volvimento definida para a região no horizonte temporal em análise de 60,8 pontos (num máxi-mo de 100 pontos).

Para este resultado contribuem os desempe-nhos relativos dos investimentos diretos ou indiretos em turismo em domínios como o emprego (criação de postos de trabalho), a produtividade do trabalho (relação postos de trabalho criados e volume de negócios), as ex-portações (internacionalização do volume de negócios) e a gestão (capacidade de executar o investimento aprovado).

Ao longo dos três Eixos do PO Algarve 21 salien-tam-se, entre outros, os contributos positivos do Sistema de Incentivos à Inovação, das Ações de Valorização do Litoral e da Rede de Equipamen-tos Culturais, respetivamente nos Eixos I, II e III.

Segundo o professor Fernando Perna, coor-denador do estudo desenvolvido pelo Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo da Universidade do Algarve, para o aumento da eficiência do PO Algarve 21, e adequação deste à Estratégia Regional, o foco deverá estar concentrado nas áreas de forte po-tencial de base de competitividade e diversifi-cação turística da região.

O estudo recomenda, entre outros aspetos, a programação de investimentos em operações no domínio da Gestão Ativa de Espaços Prote-

gidos e Classificados (Eixo II), o início da execu-ção de investimentos no Incentivo ao Reorde-namento das Atividades Económicas (Eixo I) e o aprofundar dos investimentos no Património Cultural (Eixo III).

É ainda sugerido, de forma transversal ao PO Algarve 21, um maior incentivo à criação de postos de trabalho qualificados no turismo, a análise do retorno dos investimentos privados em função da dimensão (genericamente o in-vestimento em turismo surge mais fragmenta-do que a média do PO Algarve 21) e a monito-rização da consistência e sustentabilidade no tempo dos investimentos na qualificação do território turístico, como são exemplos o litoral, a mobilidade ou a dimensão cultural.

A segunda parte do estudo COMPETITIVTUR abrange a análise da competitividade do Algar-ve face a outras regiões da bacia do Mediter-râneo, que abrange as 14 regiões da costa de Espanha incluindo as Ilhas Baleares, e os seus resultados serão apresentados na reunião anu-al, de 2013, da Comissão de Acompanhamento do PO Algarve 21.

Fonte: www.ccdr-alg.pt

A Comissão Diretiva do “ON.2 – O Novo Norte” (Programa Operacio-nal Regional do Norte) assinou no dia 7 de setembro, com a Socieda-de de Gás do Norte, o contrato de financiamento comunitário relati-vo à expansão da rede de distribui-ção de gás natural na região.

Na prática, este investimento re-presenta a ampliação do acesso a uma alternativa ao consumo de eletricidade, associado a uma maior eficiência energética e refor-ço da segurança do sistema. Com particular incidência no interior do Norte, o projeto obtém um apoio comunitário do ON.2 no valor de 4 milhões de Euros, que impulsio-nará um investimento de cerca de 10 milhões para a construção de 82 novos Km de rede e mais de 3 mil ramais.

No mesmo dia foi contratualizado com a Comissão Diretiva do ON.2 o projeto “Y.LIFE”, promovido pela Fundação Bracara Augusta. Inseri-da na Capital Europeia da Juventu-de 2012 (CEJ), a iniciativa assegura o cofinanciamento de aproxima-damente 500 mil Euros com o ob-jetivo de promover a participação ativa dos jovens na sociedade civil. Desdobrando-se em várias ativi-dades como “Youth Think Tank”, “YHelp” e “Youth City Makers”, entre outras, o projeto da CEJ procura sensibilizar os jovens para os te-mas relevantes da atualidade e o papel que poderão desempenhar nessas áreas, nomeadamente num contexto de maior proximidade territorial.

Fonte: www.novonorte.qren.pt

ON.2 APOIA PROJETOS DA “GUIMARÃES 2012” E TECMINHO

A Comissão Diretiva do “ON.2 – O Novo Norte” (Programa Operacional Regional do Norte) assinou em setembro dois novos contratos de fi-nanciamento comunitário atribuído aos projetos “Cidades Inovadoras”, integrado na programação da Capital Europeia da Cultura – Guimarães 2012, e “Conferência Internacional sobre Fibras Naturais”, que terá lugar na Universidade do Minho.

A iniciativa “Cidades Inovadoras”, promovida pela Fundação Cidade de Guimarães, contempla três atividades centrais: “Cidades participativas”, “Smaller cities” e “Interface”, que contam com um apoio do ON.2 corres-pondente a cerca de 300 mil Euros, para um investimento de 460 mil. Um conjunto de atividades destinadas, respetivamente, a promover o debate em torno da participação cívica no planeamento das cidades; a integrar e posicionar Guimarães numa rede de escala internacional com-posta por cidades com uma realidade económico-social similar e a des-tacar o papel das indústrias criativas na inovação.

No caso do projeto da TecMinho (Associação Universidade-Empresa para o Desenvolvimento, da Universidade do Minho), está em causa um cofinanciamento próximo de 40 mil Euros para receber uma conferência internacional na área das fibras naturais, procurando tornar a Universi-dade do Minho uma instituição de referência neste domínio.

Fonte: www.novonorte.qren.pt

EXPANSÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL NO NORTE

PO ALGARVE 21 APOIA COM 32,8 M€ PROJETOS RELACIONADOS COM TURISMO

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NEWSLETTER N.º 8016 DE OUTUBRO DE 2012

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LEGISLAÇÃO

EMPREGO

Programa de Estágios Profissionais- Portaria n.º 309/2012, de 9 de outubro (DR n.º 195, I Série, págs. 5607 a 5608) – Procede à primeira alteração à Portaria n.º 92/2011, de 28 de fevereiro, que regula o Programa de Es-tágios Profissionais.

AGRICULTURA

Regime das ajudas às medidas florestais na agricultura- Portaria n.º 299/2012, de 1 de outubro (DR n.º 190, I Série, págs. 5491 a 5493) – Procede à sexta alteração à Portaria n.º 199/94, de 6 de abril, que estabelece o regime das ajudas às medidas florestais na agricultura instituídas pelo Regulamento n.º 2080/92, do Conselho, de 30 de junho.

Linha de crédito com juros bonificados

- Portaria n.º 300/2012, de 2 de outubro (DR n.º 191, I Série, págs. 5496 a 5497) – Estende aos operadores de outras atividades agríco-las a linha de crédito com juros bonificados dirigida prioritariamente ao setor da pecuária extensiva, com vista a compensar o aumento dos custos de produção resultantes da seca.

Florestação de Terras Agrícolas (RURIS)

- Portaria n.º 301/2012, de 2 de outubro (DR n.º 191, I Série, págs. 5497 a 5499) – Procede à terceira alteração ao Regulamento de Apli-cação da Intervenção Florestação de Terras Agrícolas, do Plano de Desenvolvimento Ru-ral, aprovado pela Portaria n.º 680/2004, de 19 de junho .

Foram inúmeros os programas nacionais e estímulos à I&D promovidos e apoiados pelo atual e anteriores governos. Desde 2003, ano em que foi constituída a Agência de Inovação, tem-se assistido a um crescente aumento, tanto em número de projetos de I&D apoia-dos, como de programas de apoio e estímulo a ativi-dades de I&D, entre os quais:

Programa/Incentivo Nº Candidaturas

Nº Projetos Aprovados

STRIDE (1993-1996) 267 47PRAXIS XXI 3.1b e 3.3 (1996-2001) 489 91ICPME (1998-2001) 205 126Internacionalização da I&D (2001-2005) 26 7

POCTI (2001-2006) 185 66POSI (2001-2006) 101 53PRIME/POCTI - IDEIA (2001-2006) 477 170DEMTEC (2003-2006) 128 46NITEC (2003-2006) 232 192NEOTEC (2005-2006) 235 129QREN (ID&T em Co-Promoção) (2007-2013) 1075 456

SIFIDE (1997-2003) e (2006-2010) 4782 2725SIFIDE II (2011-2015) - -

Fonte: Agência de Inovação

Estes programas refletiram ao longo do período em análise um investimento elegível na ordem dos milha-res de milhões de Euros executados pelos participan-tes, empresas e outras entidades não empresariais, nomeadamente entidades do Sistema Científico e Tecnológico.

O trabalho realizado nos últimos 19 anos demonstrou que o impacto dos projetos de I&D não se limita ne-

cessariamente às empresas que nelas investiram dire-tamente, mas também no tecido económico nacional. É notória a aposta em atividades de I&D ao longo dos anos, refletindo-se num incremento das despesas de I&D, representado ano após ano uma crescente evo-lução em percentagem de PIB nacional. Esta evolução representou um crescimento de 1,07 pp em percenta-gem do PIB, passando de 0.52% em 1995 para 1.59% em 2010. (Fonte: Eurostat / OCDE / Entidades Nacio-nais)

Até ao ano de 2006 o crescimento por parte das or-ganizações nacionais no que concerne a atividades e despesas de I&D, apesar de notável, 50% face ao ano de 1995, começava a demonstrar uma certa estagna-ção. O ano de 2006 viria a revelar-se como o ponto de viragem na política nacional de I&D, desde logo com a reintrodução do SIFIDE, e mais tarde, já em 2007, com o QREN. Desde então, o crescimento da despesa de I&D em percentagem do PIB tem assumido uma nova dinâmica, duplicando no espaço de 5 anos. (Fonte: PORDATA)

Fica assim bem latente a orientação, aceitação e con-solidação do tecido empresarial nacional para políti-cas de I&D que têm vindo a ser promovidas. Espere-mos que a aposta por parte do governo no âmbito destas atividades continue a ser um vetor de cresci-mento para a economia nacional.

Colaboração: F. INICIATIVAS • Sérgio Martins (Consultor)www.f-iniciativas.pt • www.f-iniciativas-pt.blogspot.pt

COMPETE - CONCURSOS/CANDIDATURAS

O QUE SE ENTENDE POR UTA?

UTA - número de unidades de trabalho - ano, ou seja, o número de trabalhadores a tempo completo empregados durante um ano, repre-sentando os trabalhadores a tempo parcial e os sazonais, frações de UTA.

OS AVISOS DE ABERTURA DE CONCURSOS DISPONÍVEIS NOS PORTAIS SERÃO PUBLI-CADOS EM DIÁRIO DA REPÚBLICA?

Não. Os Avisos de Abertura apenas são divulga-dos nos respetivos Portais.

Fonte: www.pofc.qren.pt

Perguntas & Respostas

CONCURSOSSI QUALIFICAÇÃO PME

AVISOProjeto conjunto

31/07/2012 a 31/10/2012 POPH

AVISOProgramas Integrados

de promoção do sucesso educativo

20/09/2012 a 22/10/2012AVISO

Programa de Formação-Ação para PME (CAP)

24/09/2012 a 19/10/2012Grelha de análise

Programa de candidaturaAVISO

Programa de Formação – Ação para Entidades da

Economia Social08/10/2012 a 08/11/2012

AVISOFormação de Públicos

Estratégicos10/10/2012 a 12/11/2012

PRODERAVISO

Estabilização de Emergência Após Incêndio

10/09/2012 a 31/10/2012 (Até às 19h)

AVISOApoio ao Investimento

na Agricultura e na Agroindústria

15/10/2012 a 15/11/2012 (Até às 19h)

COMENTÁRIO

I&D em Portugal, a evolução

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NEWSLETTER N.º 8016 DE OUTUBRO DE 2012

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No âmbito da agenda Valorização do Território foram apoiados, 961 equipamentos coletivos, reparti-dos pelas seguintes tipologias: 134 unidades de saúde (estas interven-ções abrangem a construção e am-pliação de centros de saúde, bem como a requalificação de serviços de unidades hospitalares), 342 equipamentos desportivos (com

destaque para o PO Norte, com 139 e o PO VT com 84 intervenções contratualizadas), 168 equipamen-tos culturais (onde se incluem bi-bliotecas e arquivos públicos, tea-tros e cineteatros, cinema digital e centros de arte contemporânea) e 317 equipamentos de apoio social (131 no âmbito dos PO FEDER – 107 nos PO Regionais do Continente e 24 no PO Açores FEDER - e 186 no PO PH, sendo na sua maioria cre-ches e lares de idosos).

Ao nível da mobilidade territorial encontram-se contratados 3.346 km relativos à construção, reabilita-ção e requalificação de um conjun-to de estradas - dos quais 1.992 km já se encontram concluídos - sen-do estas intervenções registadas maioritariamente nos PO Regionais do Continente (2.892 km) e nos Açores (440 km).

No âmbito da prevenção de riscos, foram contratadas 529 operações, estando 55 já concluídas. Estas operações são relativas, sobretudo, a Planos Municipais de Emergên-cia da Proteção Civil e à constru-ção, ampliação e requalificação de quartéis de bombeiros em todo o país.

Fonte: Boletim Informativo Nº 16 QREN (Informação reportada a 30 de junho 2012)

Indicadores Conjunturais do QRENAgenda Valorização do Território:

Apoiados 961 equipamentos coletivosSI QUALIFICAÇÃO PMEConsulte através dos links em baixo a Orientação de Gestão n.º 13/2012, a qual estabelece as regras a aplicar aos proje-tos aprovados ao abrigo de anteriores Regulamentos do SI Qualificação de PME, para atribuição da taxa máxima de 75% às despesas elegíveis rela-tivas à participação em feiras e exposições, e a revisão da mes-ma Orientação de Gestão.

MECANISMO «TOP UP»Consulte através do link em baixo a deliberação aprovada pela Comissão Ministerial de Coordenação do QREN sobre a aplicação do mecanismo “top up”. O documento promove uma alteração do Regulamen-to Geral do FEDER e do Fun-do de Coesão, no sentido de regular a aplicação do meca-nismo “top up” dando, assim, concretização à orientação do Conselho de Ministros sobre a Reprogramação do QREN.

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FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Fernanda Silva Teixeira, Marc Barros e Teresa Silveira.“Dicas & Conselhos”: Sibec – www.sibec.pt Comentário: Sérgio Martins - F. Iniciativas - www.f-iniciativas.ptPaginação: José PintoNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

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o valor mais elevado no que respeita à intensidade de

apoio inerente ao volume de execução, com a diferença

face às restantes regiões a ser atenuada quando se

relativiza pela área (e não pela população). Contudo,

nenhum destes denominadores – população e área – capta

a questão específica associada à necessidade de um maior

peso de investimento público nesta região, que deriva da

configuração do arquipélago (e.g. transporte inter-ilhas e

garantia de níveis de serviço à população independente da

Agenda Valorização do Território: apoiados 961 equipamentos coletivos

No âmbito da agenda Valorização do Território foram

apoiados, 961 equipamentos coletivos, repartidos pelas

seguintes tipologias: 134 unidades de saúde (estas

intervenções abrangem a construção e ampliação de

centros de saúde, bem como a requalificação de serviços

de unidades hospitalares), 342 equipamentos desportivos

(com destaque para o PO Norte, com 139 e o PO VT com

84 intervenções contratualizadas), 168 equipamentos

culturais (onde se incluem bibliotecas e arquivos públicos,

teatros e cineteatros, cinema digital e centros de arte

contemporânea) e 317 equipamentos de apoio social (131 no

âmbito dos PO FEDER – 107 nos PO Regionais do Continente

e 24 no PO Açores FEDER - e 186 no PO PH, sendo na sua

maioria creches e lares de idosos).

Ao nível da mobilidade territorial encontram-se

contratados 3.346 km relativos à construção, reabilitação

e requalificação de um conjunto de estradas - dos quais

1.992 km já se encontram concluídos - sendo estas

intervenções registadas maioritariamente nos PO Regionais

do Continente (2.892 km) e nos Açores (440 km).

No âmbito da prevenção de riscos, foram contratadas 529

operações, estando 55 já concluídas. Estas operações são

relativas, sobretudo, a Planos Municipais de Emergência da

Proteção Civil e à construção, ampliação e requalificação de

quartéis de bombeiros em todo o país.

A grande maioria dos fundos executados está concentrada nas regiões convergência

92% dos fundos comunitários executados concentram-se

nas regiões convergência (Norte, Centro, Alentejo e Açores).

Analisando as intensidades regionais de apoio inerente

ao volume de execução registado até ao final do

segundo trimestre de 2012, denota-se o reduzido valor

das capitações de fundos executados nas regiões do

Continente que estão fora do objetivo convergência (Lisboa

e Algarve, este último em regime de phasing out), fruto

da menor expressão financeira dos respetivos envelopes

resultantes da definição comunitária dos mesmos para o

período 2007-2013.

Os Açores, no contexto das regiões convergência, registam

Equipamentos apoiados por tipologia por Programa Operacional

(30 junho 2012)

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Distribuição dos fundos comunitários executados por Região

(30 junho 2012)%

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:: Boletim Informativo 16 :: Informação reportada a 30 junho 2012