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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 85 | 08 DE JANEIRO DE 2013 Cerca de 400 milhões de euros estão ainda disponíveis, até ao final de 2013, em fundos do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) para apoiar as em- presas nacionais. O montante, confirmado pelo gestor do Programa COMPETE, terá como objetivo prioritário apoiar “os setores transacionáveis da economia” portu- guesa e, sobretudo, “projetos orientados para a expor- tação”. Em entrevista à “Vida Económica”, à margem do XIV Fó- rum da Indústria Têxtil, Franquelim Alves fez um balan- ço positivo do programa e do seu impacto no tecido Índice Inovação Produtiva .................... 2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Notícias .......................................... 6 Apoios Regionais ........................ 9 P&R, Legislação e Concursos ... 10 Indicadores Conjunturais ...... 11 HORIZONTE 2020 INCENTIVA PARTICIPAÇÃO DAS PME A “Excelência Científica”, a cria- ção de “Liderança Industrial” e respostas aos “Desafios So- cietais” são as três prioridades estabelecidas no Horizonte 2020. O Relatório do Progra- ma Específico de Execução do Horizonte 2020, da autoria de Maria da Graça Carvalho, foi aprovado com 55 votos e o apoio de todos os grupos políticos, na última reunião da Comissão de Indústria, Investi- gação e Energia do Parlamen- to Europeu. O relatório responde ao do- cumento que a Comissão Eu- ropeia apresentou no final de 2011 e define em detalhe as temáticas prioritárias para a investigação e inovação para o período de 2014-2020. “Este programa é o instru- mento de financiamento mais importante de que dispõe a União Europeia para inovação e investigação. O Horizonte 2020 é crucial para a Europa sair da crise. Se a Europa quer crescer, tem de ser competi- tiva em inovação e investiga- ção”, afirma Maria da Graça Carvalho. A deputada ao Parla- mento Europeu é desde feve- reiro passado a Relatora para o Programa Específico de execu- ção do Horizonte 2020. Franquelim Alves, gestor do Programa COMPETE, assegura QREN tem 400 milhões disponíveis para as empresas económico nacional e garantiu que a taxa de execução atual é de cerca de 51%. (continua na página 6) Estão abertas as candidaturas à Bolsa do Passaporte para o Empre- endedorismo, uma iniciativa que pretende estimular jovens empre- endedores qualificados a desen- volverem o seu projeto de empre- endedorismo, facultando-lhes um conjunto de ferramentas técnicas e financeiras. A Bolsa do Passaporte para o Em- preendedorismo tem um incentivo mensal no valor de 691,70 euros, a atribuir a jovens que pretendam desenvolver o seu projeto empre- sarial. Esta iniciativa está aberta em con- tínuo. Para já estão calendarizadas 12 Fases, sendo que a primeira ter- mina a 15 de janeiro de 2013. Estas bolsas são atribuídas por um período mínimo de 4 meses e até ao máximo de 12 meses e desti- nam-se a empreendedores das regiões Norte, Centro e Alentejo, que reúnam uma das seguintes condições: Idade até 30 anos e licenciatura há menos de 3 anos; Idade até 30 anos, possuir li- cenciatura, mestrado ou douto- ramento e estar inscrito(a), há mais de 4 meses, num centro de emprego; Idade até 34 anos e ser mestre ou ter doutoramento. Para mais informações visite a página: http://www.ei.gov.pt/iniciativas/ detalhes.php?id=39 Fonte: www.pofc.qren.pt Ver artigo completo PASSAPORTE PARA O EMPREENDEDORISMO NEWSLETTERS TEMÁTICAS Subscrição Gratuita http://mailings.vidaeconomica.pt CONHEÇA AINDA OUTRAS FONTES DE INFORMAÇÃO MAIS ALARGADA DO GRUPO VIDA ECONÓMICA. Aceda ao site www.vidaeconomica.pt, e entre em Subscrever Newsletter

Incentivos 2013.01.08

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www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 85 | 08 DE JANEIRO DE 2013

Cerca de 400 milhões de euros estão ainda disponíveis, até ao final de 2013, em fundos do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) para apoiar as em-presas nacionais. O montante, confirmado pelo gestor do Programa COMPETE, terá como objetivo prioritário apoiar “os setores transacionáveis da economia” portu-guesa e, sobretudo, “projetos orientados para a expor-tação”.

Em entrevista à “Vida Económica”, à margem do XIV Fó-rum da Indústria Têxtil, Franquelim Alves fez um balan-ço positivo do programa e do seu impacto no tecido

ÍndiceInovação Produtiva .................... 2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 6

Apoios Regionais ........................ 9

P&R, Legislação e Concursos ...10

Indicadores Conjunturais ......11

HORIZONTE 2020 INCENTIVA PARTICIPAÇÃO DAS PME

A “Excelência Científica”, a cria-ção de “Liderança Industrial” e respostas aos “Desafios So-cietais” são as três prioridades estabelecidas no Horizonte 2020. O Relatório do Progra-ma Específico de Execução do Horizonte 2020, da autoria de Maria da Graça Carvalho, foi aprovado com 55 votos e o apoio de todos os grupos políticos, na última reunião da Comissão de Indústria, Investi-gação e Energia do Parlamen-to Europeu.

O relatório responde ao do-cumento que a Comissão Eu-ropeia apresentou no final de 2011 e define em detalhe as temáticas prioritárias para a investigação e inovação para o período de 2014-2020.

“Este programa é o instru-mento de financiamento mais importante de que dispõe a União Europeia para inovação e investigação. O Horizonte 2020 é crucial para a Europa sair da crise. Se a Europa quer crescer, tem de ser competi-tiva em inovação e investiga-ção”, afirma Maria da Graça Carvalho. A deputada ao Parla-mento Europeu é desde feve-reiro passado a Relatora para o Programa Específico de execu-ção do Horizonte 2020.

Franquelim Alves, gestor do Programa COMPETE, assegura

QREN tem 400 milhões disponíveis para as empresas

económico nacional e garantiu que a taxa de execução atual é de cerca de 51%.

(continua na página 6)

Estão abertas as candidaturas à Bolsa do Passaporte para o Empre-endedorismo, uma iniciativa que pretende estimular jovens empre-endedores qualificados a desen-volverem o seu projeto de empre-endedorismo, facultando-lhes um conjunto de ferramentas técnicas e financeiras.

A Bolsa do Passaporte para o Em-preendedorismo tem um incentivo mensal no valor de 691,70 euros, a atribuir a jovens que pretendam desenvolver o seu projeto empre-sarial.

Esta iniciativa está aberta em con-tínuo. Para já estão calendarizadas 12 Fases, sendo que a primeira ter-mina a 15 de janeiro de 2013.

Estas bolsas são atribuídas por um período mínimo de 4 meses e até

ao máximo de 12 meses e desti-nam-se a empreendedores das regiões Norte, Centro e Alentejo, que reúnam uma das seguintes condições:• Idadeaté30anoselicenciatura

há menos de 3 anos; • Idade até 30 anos, possuir li-

cenciatura, mestrado ou douto-ramento e estar inscrito(a), há

mais de 4 meses, num centro de emprego;

• Idade até 34 anos e sermestreou ter doutoramento.

Para mais informações visite a página: http://www.ei.gov.pt/iniciativas/detalhes.php?id=39

Fonte: www.pofc.qren.pt

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NEWSLETTER N.º 8508 DE JANEIRO DE 2013

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INOVAÇÃO PRODUTIVA

Encontra-se aberto o concurso “Inovação Produtiva”, no âmbito do Sistema de Incentivos à Inovação (SI Inovação) e do Programa Estratégico para o Empreendedorismo e a Inovação (“+E+I”).

OBJETIVOS

O presente concurso é dirigido a projetos que apostem na internacionali-zação da economia, na adoção de processos de inovação que conduzam a ganhos de competitividade para os seus promotores e que contribuam para o objetivo de aumentar a qualificação do tecido empresarial numa lógica integrada de especialização inteligente.

CONDIÇÕES DE ACESSO

Os projetos candidatos deverão, nomeadamente, observar as seguintes condições:- Cumprir o requisito de “Orientação para os mercados externos - Intensi-

dade das exportações (pós-projeto)”, conforme as fórmulas previstas na alínea a) do ponto 2 do Aviso de Abertura do Concurso;

- Inserir-se em setores de atividades transacionáveis ou serviços interna-cionalizáveis indicados na lista Anexa ao Aviso de Abertura do Concurso, ou em atividades de comércio (Divisões 45 a 47 CAE Rev.3), em projetos desenvolvidos por PME, cujas vendas no mercado externo valorizem a oferta nacional traduzida no efeito de arrastamento que essa atividade comercial possa ter ao nível da produção noutras empresas localizadas em território nacional;

- Promover a inovação no tecido empresarial, através da produção de novos bens e serviços e processos que suportem a sua progressão na cadeia de valor, sendo condição necessária que a inovação consubstan-ciada no projeto de investimento seja introduzida no mercado (no caso da inovação de produto) ou que seja utilizada na empresa (no caso da inovação de processo);

- Ter em consideração as delimitações previstas no protocolo de articu-lação entre o FEDER (Sistemas de Incentivos) e o FEADER (PRODER), estando excluídas nomeadamente as atividades dos setores da pesca e aquicultura;

- Comprovar o estatuto de PME da empresa promotora, mediante a ob-tenção da correspondente Certificação Eletrónica junto do IAPMEI;

- No caso dos projetos localizados nas regiões de Lisboa e Algarve, deverá ser apresentada uma candidatura autónoma para os investimentos loca-lizados nessas regiões.

TIPOLOGIA DE PROJETOS A APOIAR

São suscetíveis de apoio as seguintes tipologias de projetos:- Produção de novos bens e serviços ou melhorias significativas da produ-

ção atual através da transferência e aplicação de conhecimento;- Adoção de novos, ou significativamente melhorados, processos ou mé-

todos de fabrico, de logística e distribuição, bem como métodos organi-zacionais ou de marketing.

No caso do setor do Turismo, são enquadráveis os investimentos que cor-respondam a:- Criação de empreendimentos, equipamentos ou serviços inovadores,

através da demonstração de um elevado perfil diferenciador face à ofer-ta turística existente no território;

- Requalificação de empreendimentos, equipamentos ou serviços por via da introdução de fatores de inovação que permitam a obtenção de van-tagens competitivas e da qualificação da oferta turística existente.

NATUREZA, TAXA MÁXIMA E MAJORAÇÕES

O incentivo a conceder assume a natureza de incentivo reembolsável, ex-ceto no caso das despesas elegíveis em formação de recursos humanos em que o incentivo a conceder é não reembolsável. O incentivo reembolsável poderá ser convertido em incentivo não reembolsável, em função da ava-liação do desempenho do projeto, até ao montante máximo de 75 % do incentivo reembolsável concedido.

Taxa Base Máxima Majorações

45% Tipo de Empresa

10 % a atribuir a Médias Empresas. 20 % a atribuir a Pequenas Empresas, exceto os projetos cuja despesa elegível seja superior a 5 milhões de euros em que a majoração é de 10 %

ÂMBITO TERRITORIAL E DOTAÇÃO ORÇAMENTAL

São abrangidas pelo presente concurso todas as regiões NUTS II do Conti-nente. A dotação orçamental global afeta ao presente concurso é de 199,5 milhões de euros.

APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS E DATA LIMITE PARA A COMU-NICAÇÃO DA DECISÃO AOS PROMOTORES

Fases Início / Fim Receção de Candidaturas

Comunicação da Decisão ao Promotor

Fase I 24 out. 2012 29 nov. 2012 11 mar. 2013

Fase II 30 nov. 2012 18 fev. 2013 30 maio 2013

Fase III 19 fev. 2013 22 abr. 2013 1 ago. 2013

Fase IV 23 abr. 2013 5 set. 2013 12 dez. 2013

DESPESAS ELEGÍVEIS

São consideradas elegíveis as despesas de investimento compreendidas nos seguintes períodos temporais, considerando cada fase de candidatura:- Fase I: despesas realizadas até 31 de dezembro de 2014;- Fases II, III e IV: despesas realizadas até 30 de junho de 2015.

O limite máximo de elegibilidade de despesa por projeto é de 25 milhões euros.

Para os projetos enquadrados no PO Regional do algarve e no PO Regional do Alentejo, o limite mínimo de despesa elegível é de 75 mil euros.

As despesas elegíveis em formação de recursos humanos não poderão re-presentar mais do que 30% das despesas elegíveis totais do projeto.

As despesas com a construção de edifícios, obras de remodelação e outras obras de construção apenas são elegíveis nos projetos do setor do turismo, estando limitadas a um máximo de 60% das despesas elegíveis totais do projeto, e encontrando-se excluída a sua elegibilidade para os projetos en-quadrados no POR Lisboa.

Os projetos de criação de empresas, com despesa elegível (prevista em sede de candidatura) inferior a 1,5 milhões de euros não têm enquadra-mento no presente concurso.

Referencial de Análise do Mérito do Projeto Aviso de Abertura do Concurso

Referencial de Análise do Mérito do Projeto – POAlgarve 21

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NEWSLETTER N.º 8508 DE JANEIRO DE 2013

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Dicas & ConselhosESTÁGIOS PASSAPORTE EMPREGO

Sou gerente de uma empresa de fabrico de papel e derivados (ca-dernos, entre outros) e necessito de contratar três estagiários para o de-partamento de design. Sei que exis-tem apoios do IEFP para a realização de estágios profissionais, contudo, também tive conhecimento da aber-tura de um novo programa de está-gios que poderá ser mais vantajoso para as empresas.

Poderei candidatar-me a este novo programa?

RESPOSTA

Com efeito, abriram no passado dia 1 de agosto, as candidaturas à medida Passaporte Emprego, que se insere no âmbito do programa Impulso Jovem. Tratam-se de es-tágios com a duração de 6 meses, não prorrogáveis, que conjugam, na entidade promotora, a prática em contexto de trabalho com uma componente de formação profis-sional (com a duração mínima de 50 horas), adequada à atividade a desenvolver, desde que prevista no Catálogo Nacional de Qualificações.

A formação profissional deve ser ministrada por entidade formadora certificada, quer seja a própria en-tidade promotora, quer entidade formadora externa.

Não são abrangidos pela presente medida:

- Os estágios que tenham como objetivo o cumprimento de re-quisitos adicionais e específicos para acesso a títulos profissionais;

- Os estágios curriculares de quais-quer cursos;

- Os estágios cujo plano requeira perfil de formação e competên-cias nas áreas da medicina e da enfermagem.

Durante todo o período de desen-volvimento do estágio, os estagiá-rios não podem exercer qualquer tipo de atividade profissional, por conta própria ou por conta de ou-trem.

As entidades empregadoras que podem realizar estes estágios são todas as pessoas singulares ou co-letivas, de direito privado, com ou sem fins lucrativos, preferencial-mente as entidades que operam no setor de bens e serviços transa-cionáveis, e que:- Se encontrem legalmente cons-

tituídas;- Preencham os requisitos legais

para o exercício da atividade;- Ter a situação regularizada pe-

rante a administração fiscal, a se-gurança social e IEFP e em maté-ria de restituições, no âmbito do financiamento do FSE;

- Dispor de contabilidade organi-zada.

As entidades promotoras com 10 ou menos trabalhadores não po-dem beneficiar de mais do que dois estágios em simultâneo.

Os estagiários têm direito ao pa-gamento de uma bolsa de estágio, subsídio de alimentação, subsídio de transporte até 41,92 €/mês e a um seguro de acidentes de traba-lho. A bolsa de estágio correspon-de a 1,65 IAS para estagiários com ensino superior completo, 1,25 IAS para estagiários com ensino secundário completo ou ensino pós-secundário completo ou a 1 IAS (419,22€) para estagiários sem ensino secundário completo.

A entidade empregadora apenas recebe apoio relativamente à bolsa de estágio, de acordo com as se-guintes situações:- 100% do valor da bolsa no pri-

meiro estagiário, nas entidades com 10 ou menos trabalhadores;

- 70 % do valor da bolsa no segun-

do estagiário, nas entidades com 10 ou menos trabalhado-res;

- 70 % do valor da bolsa para as entidades com mais de 10 tra-balhadores.

Esta medida prevê, ainda, a atri-buição de um prémio de inte-gração à entidade promotora, no valor da comparticipação da bol-sa do estagiário multiplicado por seis, quando proceder, no prazo máximo de 30 dias a partir da conclusão do estágio, à contrata-ção do ex-estagiário, mediante a celebração de contrato de traba-lho sem termo.

Colaboração: www.sibec.pt [email protected] - Tel.: 228 348 500

Page 4: Incentivos 2013.01.08

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NEWSLETTER N.º 8508 DE JANEIRO DE 2013

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Opinião

FRANCISCO JAIME QUESADO Especialista em Estratégia, Inovação e Competitividade

Começou o processo de negociação do novo pacote de fundos comunitários 2014 - 2020. No contexto da atual situação económica e no meio de uma profunda crise financeira interna-cional, continua a ser evidente no nosso país a falta de um modelo de desenvolvimento que seja partilhado sob a forma de contrato estraté-gico entre o Estado e a sociedade civil.

Os atores económicos e sociais (municípios, empresas, universidades, centros de inovação) preocupam-se unicamente com a sua sobrevi-vência conjuntural e com isso têm desperdiça-do a oportunidade única de fazer do QREN uma aposta sustentada para o futuro do país. Por isso, o desafio do novo QREN é tão fundamental para Portugal.

O QREN foi concebido como um instrumento inovador para dar resposta às novas exigências que a competição da economia global e os no-vos fenómenos sociais exigem ao nosso país. O balanço de 20 anos de fundos comunitários em Portugal, recentemente cumpridos, é muito cla-ro: aposta sustentada na melhoria das infraestru-turas do país, numa lógica não raras vezes pouco coordenada e monitorizada (veja-se a prolifera-ção desnecessária de parques industriais e pavi-lhões desportivos municipais), falhas sucessivas nas ações de formação empreendidas ao longo das três intervenções levadas a efeito, resultados muito frágeis nas áreas essenciais da inovação, conhecimento e competitividade. Ou seja, vinte anos depois, Portugal é um país de autoestra-

das com menos coesão territorial e crescentes desigualdades sociais numa Europa em grande indefinição de identidade.

O QREN não pode ser interpretado pelos atores nacionais como mais um instrumento financei-ro utilizável para dar cobertura a uma crescente falta de financiamento nos circuitos tradicio-nais. Em tempo de crise financeira, impõe-se, mais do que nunca, um verdadeiro “choque operacional” que conduza a mudanças claras e necessárias: desativação das atividades empre-sariais sem valor, aposta maciça numa formação / educação que produza quadros reconhecidos pelo mercado, fixação de investimentos e ta-lentos nas regiões mais desfavorecidas, criação de um contexto competitivo moderno voltado para a criatividade das pessoas e a qualidade de vida das cidades. O QREN dispõe dos instru-mentos financeiros que poderão ajudar a ala-vancar toda esta agenda de mudança que que-remos para o nosso país. É por isso que a aposta numa “estratégia coletiva” para o futuro tem que ser a marca desta nova fase do QREN. Um sinal de aposta nas políticas do conhecimento,

centradas em territórios inteligentes e apostas na dinamização de verdadeiros “trabalhadores criativos”. Ideias muito simples e claras e para as quais mais não é necessário do que um pacto de “cumplicidade estratégica” e “convergência operacional” entre todos os que têm responsa-bilidades - atores públicos, empresas, Univer-sidades e Centros de Saber. O QREN não pode ser interpretado como um mero instrumento conjuntural de resposta a uma crise estrutural mas antes como uma aposta estrutural capaz de alterar a conjuntura no futuro.

Portugal não pode perder esta oportunidade de alteração do seu paradigma de desenvol-vimento estratégico através da dinamização de um novo ciclo para o QREN. Em tempo de profunda crise financeira, têm de ser acionados mecanismos de rápida absorção das verbas dis-poníveis. Mas não a qualquer preço. Sob pena de se estar a hipotecar o futuro. O QREN tem, duma vez por todas, de se assumir como um fator estratégico de convergência positiva do país face aos novos desafios duma economia global complexa e exigente.

Portugal tem de saber aproveitar esta nova oportunidade de financiamento europeu

O novo QREN

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NEWSLETTER N.º 8508 DE JANEIRO DE 2013

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Notícias

Vida Económica - Que balanço faz do programa COMPETE e qual o seu impacto no tecido económi-co nacional até ao momento?

Franquelim Alves - Temos atualmente um grau de re-alização dos compromissos globais de Sistema de In-centivos (SI) bastante elevado, com uma taxa de exe-cução de cerca de 51%. Como tal, do ponto de vista do programa, estamos no caminho daquilo que eram as suas grandes linhas quando este foi concebido, que foi, fundamentalmente, apostar num processo de transformação da realidade empresarial portuguesa no sentido de reforçar a componente competitiva, de orientação da atividade económica portuguesa para a área dos bens e serviços transacionáveis, apostando no ‘upgrade’ da qualidade e recursos humanos asso-ciados às empresas e complementado por um esforço maior de ligação entre o mundo empresarial e o mun-do da inovação e da investigação. Em suma, estamos no bom caminho.

VE - E qual é o montante que estará, de facto, dis-ponível em fundos do QREN para apoiar as empre-sas até ao final de 2013?

FA - São os montantes que foram recentemente lan-çados e que esgotam o potencial que temos ao nível dos sistemas de incentivos, ou seja, são cerca de 400 milhões de euros disponíveis para novos projetos. Poderá depois haver complementos, porque nós já temos atualmente um sistema de incentivos que é

maioritariamente reembolsável. Os incentivos na vertente de apoio a projetos empresariais não são a fundo perdido: apesar de não terem juros, o capital é reembolsável, sendo que há casos em que, depois, em função da performance do projeto, há decisões de aceitar que uma parte do reembolso seja transforma-da em capital das empresas, mas o princípio genérico é que as empresas no final têm que reembolsar o capi-tal de que beneficiaram a nível de sistemas de incenti-vos. Assim, à medida que os reembolsos vão aceleran-do, e isso vai acontecendo de cada vez que o tempo de execução do programa avança, tal permite-nos co-meçar a ter capacidade financeira complementar para também suplementar as necessidades de suporte nos vários eixos dos sistemas de incentivos.

BEI E BPI COM 300 MILHÕES DE EUROS PARA FINANCIAR PME

O Banco Europeu de Investimento (BEI) concedeu um empréstimo de 300 milhões de euros ao BPI para o financiamento de projetos de pe-quena e média dimensão em todo o país, nomeadamente os desen-volvidos por PME e “mid-caps”. De acordo com as duas entidades, uma parte dos financiamentos poderá também ser atribuída a entidades que promovem projetos “abran-gendo, principalmente, a poupança energética, a proteção ambiental e infraestruturas”.

Ver artigo completo

Ver entrevista completa

Estão disponíveis para investimento em novos pro-jetos empreendedores cerca de 54 milhões de euros através das entidades-veículo associadas aos Business Angels. Segundo Ricardo Luz, presidente da Invicta Angels, o cenário atual passa pela “falta de projetos e não falta de fundos”. A este montante acresce a capa-cidade de investimento das capitais de risco em em-presas ‘start-up’, acrescentou.

Em declarações à VE no âmbito do segundo congres-so nacional de Business Angels, realizado pela FNA-BA - Federação Nacional de Associações de Business Angels, Ricardo Luz realçou que estes fundos têm um prazo de vigência até junho de 2013. Porém, disse, “temos vindo a falar com as entidades responsáveis,

nomeadamente o Compete, no sentido de ver o prazo alargado e pensamos que há abertura para isso”. Em 2011 e 2012 foram apoiadas 56 empresas.

Ver artigo completo

(1ª página - continuação)

QREN TEM 400 MILHÕES DISPONÍVEIS PARA AS EMPRESAS ALTERADO O REGULAMENTO DO SIACFoi alterado o Regulamento Es-pecífico do SIAC - Sistema de Apoio a Ações Coletivas, por deliberação, de 14 de novem-bro, das Comissões Ministeriais de Coordenação dos Programas Operacionais Regionais do Con-tinente e do COMPETE,.

As alterações introduzidas des-tinam-se a acolher as iniciativas do eixo 2 do Programa “Impulso Jovem” - Plano Estratégico de Iniciativas de Promoção da Em-pregabilidade Jovem e Apoio às Pequenas e Médias Empresas.

FEP ABRE CONCURSO DE IDEIAS PARA ECONOMIZAR Até 18 de janeiro, a Faculdade de Economia da Universida-de do Porto (FEP) tem abertas candidaturas para a 5ª edição do concurso “Gestão de Ideias para Economizar”, uma iniciati-va para estudantes do 11º e 12º ano com interesse nas áreas de Economia e Gestão.

BREVES

BUSINESS ANGELS TÊM 54 MILHÕES PARA INVESTIMENTO EM NOVAS EMPRESAS

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NEWSLETTER N.º 8508 DE JANEIRO DE 2013

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Notícias InternacionalizaçãoTURISMO MÉDICO, DE SAÚDE E BEM-ESTAR APONTA PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO

O segmento do turismo de saúde e bem-estar conta com uma nova associação. A Associação Portuguesa de Turismo de Saúde e Bem-Estar tem como finalidade última “valorizar o posicionamento do destino tu-rístico Portugal”.

Este segmento “é um produto turístico compósito que inclui cinco prin-cipais subprodutos: turismo médico, turismo estético, talassoterapia, termalismo e SPA”, referiu à VE João Viegas Fernandes, presidente daque-la entidade.

Apesar de não existirem estimativas fiáveis sobre o valor económico po-tencial deste segmento turístico para Portugal, aquele especialista disse que “o mercado mundial do turismo de saúde e bem-estar alcançou em 2010 sessenta e sete mil milhões de dólares e estima-se que atinja cem mil milhões em 2012”. Anualmente, “calcula-se que movimente cerca de cem milhões de turistas a nível mundial”.

VE traça balanço do desempenho do franchising com vários operadores

CONSOLIDAÇÃO DAS REDES E INTERNACIONALIZAÇÃO SÃO AS PRIORIDADES DO FRANCHISING

A dificuldade de acesso ao crédito e a quebra do consumo caracterizaram o desempenho do franchising em Portugal. Em 2012, porém, acentuou-se a vertente de internacionalização, sobretudo dos conceitos portugueses, com determinados setores de atividade em alta.

A Vida Económica falou com três operadores e desvenda as principais ten-dências do franchising.

Ver artigo completo

“Os exportadores portugueses têm em França a vantagem que é contarem com a presença de comunidades portuguesas por todo o território, tal como acon-tece em Bordéus e em geral na área consular que me está atribuída. Por si, isso é já uma

grande vantagem porque cria um mercado natural para os pro-dutos portugueses.” - afirmou António Rocha, num debate organizado pela “Vida Económi-ca” em Bordéus, em paralelo ao Vinitech-Sifel.

António Rocha, cônsul-geral de Portugal em Bordéus, considera

REGIÃO DE BORDÉUS É UM MERCADO NATURAL PARA OS PRODUTOS PORTUGUESES

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SOFID E BANCO MUNDIAL FINANCIAM INVESTIMENTO EM PAÍSES EMERGENTES

A SOFID e o IFC, instituição do Banco Mundial dedicada ao apoio ao setor privado, assi-naram um memorando de en-tendimento para o cofinancia-mento de projetos de investi-mento em países emergentes e em desenvolvimento.

“A SOFID tem o importante mandato de apoiar empresas portuguesas que queiram in-vestir em países emergentes, contribuindo para o cresci-mento e para o desenvolvi-mento económico destes pa-íses,” disse Diogo Gomes de Araújo, presidente da comis-são executiva da financeira, detida pelo Estado (59,99%), BCP, BES, CGD, BPI (10% cada) e ELO (0,01%).

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MOÇAMBIQUE É “BOA PLATAFORMA DE IN-TERNACIONALIZAÇÃO” O vice-presidente da Associa-ção Empresarial da Região de Lisboa (AERLIS), João Martins, considera Moçambique “um espaço privilegiado” para as empresas portuguesas ganha-rem dimensão internacional pelo enorme potencial econó-mico que o país africano apre-senta. Os setores de agrone-gócios, construção, telecomu-nicações e confeções são áreas de atividade com uma grande margem de progressão.

CALÇADO INVESTE 12 MILHÕES NA PROMOÇÃO EXTERNAA conquista de novos mercados é a principal prioridade estraté-gica para a indústria portugue-sa de calçado. O setor vai refor-çar, com o apoio do Programa Compete, a aposta no processo de internacionalização. Estão destinados 12 milhões de euros numa ofensiva promocional em mais de 30 países, ao longo do ano. São quatro os objetivos traçados: consolidar a posição do calçado nacional nos merca-dos externos, diversificar o des-tino das exportações, abordar novos mercados e possibilitar que novas empresas iniciem o seu processo de internaciona-lização.

BREVES

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NEWSLETTER N.º 8508 DE JANEIRO DE 2013

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Notícias Agricultura e PescasProjetos PRODER e PROMAR

LINHAS DE CRÉDITO DE 1500 MILHÕES IMPULSIONAM EXECUÇÃO DOS INVESTIMENTOS

O recente protocolo celebrado entre o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT), através do IFAP, e oito bancos nacionais para a criação de linhas de crédito no valor global de 1500 milhões de euros para financiar projetos nas áreas da agricultura e das pescas, vai contribuir para acelerar a execução dos programas comunitários PROMAR e PRODER. Os bancos estão otimistas , até porque, como diz o MAMAOT, “estes projetos foram já submetidos a uma análise técnica, financeira e económica rigorosa” e isso “confere segurança à banca”. A “Vida Económica” apurou, junto do ministério de Assunção Cristas, que o “spread” médio ronda os 5,3%”.

Com mais de seis mil projetos submetidos para análise, correspondentes a um volume de investimento na ordem dos 800 milhões de euros, o PRODER apresenta uma taxa de execução de 60% e uma taxa de com-promisso de 95%, tendo sido conseguidos em 2012 “níveis de pagamen-to recorde, superiores mesmo a 2011”, revela o MAMAOT. O Ministério da Agricultura garantiu, aliás, que, a este ritmo, a execução do PRODER será “integralmente” cumprida até 2015.

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Comissão da Agricultura do Parlamento Europeu vota este mês compromisso sobre o setor

PORTUGAL QUER RETOMAR EM 2015 PRODUÇÃO DE BETERRABA PARA PRODUÇÃO DE AÇÚCAR

Depois da liquidação, em 2007, da produção de beterraba para produ-ção de açúcar no país, há movimentações políticas em Portugal e no Parlamento Europeu, e ao nível industrial e dos próprios produtores, no sentido de aproveitar a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) para exigir o retomar dos apoios financeiros à atividade em Portugal a partir de 2015.

A DAI, refinadora de Coruche, diz-se disposta a fazer as necessárias mudanças tecnológicas na sua fábrica e há cerca de mil produtores do Ribatejo e Alentejo aptos a produzirem para a indústria, aproveitando as novas áreas de regadio do Alqueva. “Há um interesse enormíssimo” no setor, garantem.

BENEFÍCIOS FISCAIS PARA O SETOR AGRÍCOLA

Foi publicada em Diário da República a lei que aprova benefícios fis-cais à utilização das terras agrícolas, florestais e silvopastoris e à dina-mização da «Bolsa de terras». A Lei n.º 63/2012, de 10 de dezembro, estabelece ainda reduções emolumentares destinadas a dinamizar a «Bolsa de terras». O objetivo desta legislação passa por contribuir para um maior aproveitamento dos terrenos agrícolas, o aumento da pro-dutividade e o incentivo à instalação de novos agricultores.

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“É preciso criar um grande consen-so sobre o que querem para a Agri-cultura”, disse o ex-ministro desta pasta, Arlindo Cunha, durante o debate “Que Agricultura iremos ter no Futuro em Portugal?”, realizado no congresso da CONFAGRI (Confe-deração Nacional das Cooperativas Agrícolas de Portugal) com outros dois ex-ministros, Sevinate Pinto e António Serrano.

“A Agricultura é um setor crucial para o desenvolvimento de qual-quer sociedade, mesmo das mais ricas e desenvolvidas, como é o caso da França, onde há sempre consenso quanto ao setor”, expli-cou Arlindo Cunha. Alertou, por

isso, para a importância de “não ter ilusões” e de “criarmos condições de valorização daquilo que produ-zimos”, o que também passa por “um grande debate” e uma “refor-ma estrutural, nomeadamente no setor cooperativo, sobre racionali-zação e concentração”.

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Debate com três ex-ministros no congresso da CONFAGRI

“É PRECISO CRIAR UM GRANDE CONSENSO SOBRE O QUE QUEREM PARA A AGRICULTURA”

O prémio “Projeto Mais Inovador da Europa” do Concurso de Jovens Agricultores, promovido no âmbito do 1º Congresso Europeu de Jo-vens Agricultores, foi atribuído ao português José Carvalho, de Vila Nova de Famalicão, produtor de morangos em aeroponia.

O Congresso decorreu recente-mente, em Bruxelas, no Parlamento Europeu, numa organização con-junta da CAP, da ASAJA (organiza-ção espanhola de agricultores) e do grupo parlamentar do PPE do Parlamento Europeu. O eurodepu-tado português Nuno Melo e a eu-

rodeputada espanhola Esther Mu-noz promoveram esta iniciativa no âmbito das comemorações dos 50 anos da Política Agrícola Comum (PAC), num momento vital de rede-finição do futuro desta política.

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PORTUGUÊS VENCE CONCURSO EUROPEU DE AGRICULTURA

Page 9: Incentivos 2013.01.08

NEWSLETTER N.º 8508 DE JANEIRO DE 2013

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Apoios RegionaisNERSANT E IAPMEI COM NOVO MECANISMO DE APOIO ÀS EMPRESAS

A Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) é a primeira associação empresarial do país a implementar o programa Revitalizar, do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IA-PMEI), que visa recuperar empresas que estejam em vias de entrar em insolvência.

Perante este passo, a presidente da Nersant, Salomé Rafael, sublinha que a aposta do IAPMEI na Associação Empresarial da Região de Santa-rém mostra a vitalidade das empresas da região. A mesma responsável destaca a importância de existir um fundo regional para a revitalização de empresas. “No caso das empresas que podem ser revitalizadas, este fundo permite que não entrem em insolvência”, explicou durante a apre-sentação do programa.

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“ROTEIROS MAIS CENTRO” PROMO-VEM CULTURA E TURISMO

O Programa Operacional Mais Centro lançou recentemente os “Roteiros Mais Centro”, um con-junto de onze roteiros de índole cultural e turística, numa iniciativa em parceria com as várias Comu-nidades Intermunicipais das sub--regiões da Região Centro do país.

As edições do “Roteiro Mais Cen-tro” sugerem a visita a vários locais históricos, culturais e tu-rísticos como museus, parques, aldeias, património, mercados, piscinas, jardins, praias, bibliote-cas, projetos apoiados por fun-dos comunitários e que integram o dia a dia das gentes locais.

As visitas dos Roteiros estão deli-neadas para dois dias, permitin-do que famílias e grupos de ami-gos aproveitem o fim de semana para melhor conhecerem as regi-ões da zona Centro de Portugal

Sistemas de Incentivo do QREN

POR LISBOA SUSPENDE RECEÇÃO DE CANDIDATURAS

A Comissão Diretiva do Programa Operacional Regional de Lisboa (PORLisboa), reunida no dia 12 de dezembro de 2012, deliberou sus-pender a receção de candidaturas a diversos concursos dos sistemas de incentivo do QREN, com efeitos a partir do dia 21 de dezembro.

Os concursos em causa são os se-guintes: Vale Simplificado (SI Qua-lificação PME), Projeto Individual e em Copromoção (SI I&DT), Inova-ção Produtiva e Empreendedoris-mo Qualificado (SI Inovação).

A decisão resultou da elevada pro-cura registada de candidaturas afetas à Região de Lisboa, no que concerne aos referidos concursos.

CONCURSOSNORTE

AVISOSistema de Apoio às Ações Coletivas - Impulso Jovem11/12/2012 a 31/01/2013

(18h)

AVISOEEC PROVERE – Projetos-

âncora22/12/2012 a 17/01/2013

(17h)

CENTRO

AVISOSistema de Apoio às Ações

Coletivas 11/12/2012 a 31/01/2013

(18h)

AVISOInfraestruturas

e Equipamentos Desportivos

27/12/2012 a 18/01/2013

AVISOReabilitação Urbana

27/12/2012 a 18/01/2013

AVISORequalificação da Rede

Escolar do Ensino Básico e de Educação Pré-Escolar

27/12/2012 a 18/01/2013

AVISOMobilidade Territorial

(Manteigas)27/12/2012 a 18/01/2013

AVISOMobilidade Territorial

(Guarda)27/12/2012 a 18/01/2013

ALGARVE

AVISOSistema de Apoio a

Parques Ciência e Tecn. e Incubadoras de Emp. Base

Tecnológica05/12/2012 a 15/02/2013

AVISOSAFPRI – Fundos

Revitalizar17/12/2012 a 09/01/2013Ver artigo completo

MAIS CENTRO PROMOVE UTILIZAÇÃO RACIONAL DE ENERGIA A Comissão Diretiva do Mais Centro aprovou 157 projetos que visam a utilização racional de energia e a eficiência energé-tico-ambiental em equipamen-tos coletivos sociais existentes, com destaque para aqueles cujo consumo energético é mais ele-vado, como os equipamentos sociais geridos por Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Estes projetos re-presentam um investimento total de cerca de 19 milhões de euros, com uma comparticipa-ção do Mais Centro de cerca de 14 milhões de euros.

Projetos aprovados

PROJETO “VIANA CRIATIVA” PRETENDE ATRAIR NEGÓCIOS PARA A REGIÃO A Câmara Municipal de Viana do Castelo, a Associação Em-presarial de Viana do Castelo e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo estão a promover o pro-jeto “Viana Criativa”. O grande objetivo da iniciativa é melhorar a qualidade de vida da popula-ção e reforçar as condições de-sejáveis para atrair e fixar negó-cios e pessoas com talento.

“GO LOCAL: POR UMA CIDADE SUSTENTÁVEL” O Município de Grândola as-sinou recentemente a decla-ração de adesão à campanha “GO LOCAL: por uma cidade sustentável”, tornando-se a terceira autarquia a nível eu-ropeu a aderir a esta iniciativa. Promovida no âmbito do pro-jeto “Redes para o Desenvolvi-mento: da Geminação a uma Cooperação mais Eficiente”, este é um desafio dirigido aos municípios e a entidades lo-cais da sociedade civil.

BREVES

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NEWSLETTER N.º 8508 DE JANEIRO DE 2013

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LEGISLAÇÃOAGRICULTURA

- Despacho n.º 15901/2012, de 13 de dezembro (DR n.º 241, II Série, pág. 39743) – Fixa o limite da com-participação financeira pública na-cional para os programas de pro-moção aceites, anualmente, pela Comissão Europeia, no âmbito do Regulamento (CE) n.º 3/2008, do Conselho, de 17 de dezembro de 2007.

EMPREENDEDORISMO

- Portaria n.º 432-B/2012, de 31 de dezembro (DR n.º 252, I Série, 4º Suplemento, págs. 7424-(304) a 7424-(307)) – Regulamenta, no âmbito do Programa Estratégico +E +I, o Programa «Portugal Em-preendedor».

- Portaria n.º 432-E/2012, de 31 de dezembro (DR n.º 252, I Série, 4º Suplemento, págs. 7424-(311) a 7424-(313) – Cria o Programa COOPJOVEM, programa de apoio ao empreendedorismo coopera-tivo, destinado a apoiar os jovens na criação de cooperativas ou em projetos de investimento que en-volvam a criação líquida de postos de trabalho em cooperativas agrí-colas existentes.

EMPREGO

- Portaria n.º 408/2012, de 14 de dezembro (DR n.º 242, I Série, págs. 7026 a 7032) – Implementa as Me-didas Passaporte Emprego Indus-trialização, Passaporte Emprego Inovação e Passaporte Emprego Internacionalização, e aprova o Re-

gulamento Específico Passaportes Emprego 3i

- Portaria n.º 427/2012, de 31 de dezembro (DR n.º 252, I Série, págs. 7319 a 7321) – Regulamenta a me-dida “Rede de Perceção e Gestão de Negócios” (RPGN) a promover e executar pelo IPDJ - Instituto Por-tuguês do Desporto e Juventude, I.P., e pelas entidades parceiras, no âmbito da prossecução do Progra-ma Impulso Jovem.

- Portaria n.º 432/2012, de 31 de dezembro (DR n.º 252, I Série, págs. 7327 a 7330) – Cria a medida de Apoio à Contratação de Trabalha-dores por Empresas Startups.

- Portaria n.º 3-A/2013, de 4 de janeiro (DR n.º 3, I Série, 1.º Suple-mento, págs. 36-(2) a 36-(5)) – Cria a medida de Apoio à contratação de desempregados com idade igual ou superior a 45 anos, via Reembolso da Taxa Social Única (TSU), de ora em diante designada por Medida.

- Portaria n.º 3-B/2013, de 4 de ja-neiro (DR n.º 3, I Série, 1.º Suple-mento, págs. 36-(5) a 36-(9) – Pro-cede à segunda alteração à Porta-ria n.º 92/2011, de 28 de fevereiro, que regula o Programa de Estágios Profissionais.

INOVAÇÃO

- Decreto-Lei n.º 266/2012, de 28 de dezembro (DR n.º 251, I Série, págs. 7279 a 7283) – Aprova a or-gânica do IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.

PESCAS

- Despacho n.º 16300/2012, de 21 de dezembro (DR n.º 247, II Série, pág. 40376) – Interrompe o perí-odo para apresentação de novas candidaturas ao abrigo do regime de apoio aos investimentos pro-dutivos na aquicultura na região abrangida pelo objetivo de con-vergência no continente;

- Despacho n.º 16301/2012, de 21 de dezembro (DR n.º 247, II Série, pág. 40376) – Interrompe o perí-odo para apresentação de novas candidaturas ao abrigo do Regime de Apoio aos Investimentos nos Domínios da Transformação e da Comercialização dos Produtos da Pesca e da Aquicultura na região abrangida pelo objetivo de con-vergência no continente.

QUADRO FINANCEIRO PLURIANUAL

- Resolução da Assembleia da Re-pública n.º 144/2012, de 13 de de-zembro (DR n.º 241, I Série, págs. 7011 a 7012) – Orientações relati-vas à negociação do Quadro Finan-ceiro Plurianual 2014-2020 (QFP) a serem seguidas por Portugal, de-signadamente na próxima reunião do Conselho Europeu;

- Resolução da Assembleia da Re-pública n.º 145/2012, de 13 de de-zembro (DR n.º 241, I Série, págs. 7012 a 7013) – Contributo à defi-nição dos princípios pelo Governo Português à negociação do Qua-dro Financeiro Plurianual 2014-2020 (QFP).

AS DESPESAS RELATIVAS ÀS INFRAESTRUTURAS (AR CONDICIONADO, ELETRICIDADE E CANALIZAÇÃO DE ÁGUA, GÁS) SÃO CONSIDERADAS COMO INTEGRANDO AS CONSTRUÇÕES E COMO TAL NÃO SÃO ELEGÍVEIS?

As despesas relativas a infraestruturas como instala-ções elétricas de água ou de gases poderão ser consi-deradas elegíveis desde que:• Diretamenteassociadasàinstalaçãodemáquinase

equipamentos; • Constituamdespesasautonomizadasdasconstru-

ções;

• SejamcontabilizadasnumacontaSNCdeEquipa-mento (423).

AS DESPESAS COM SEGUROS E MONTAGEM E DESMONTAGEM DE EQUIPAMENTOS PODEM SER CONSIDERADAS ELEGÍVEIS?

As despesas com seguros, montagem e desmonta-gem de equipamentos poderão ser consideradas ele-gíveis desde que integrem o custo total de aquisição do equipamento.

Fonte: www.pofc.qren.pt

Perguntas & Respostas

CONCURSOSSI I&DT

AVISOProjeto Individual – Fase II

16/11/2012 a 12/03/2013 Mérito do Projeto

AVISOProjeto em copromoção

– Fase II16/11/2012 a 12/03/2013

Mérito do ProjetoAVISO

Núcleos de I&DT – Fase II16/11/2012 a 12/03/2013

Mérito do ProjetoSI QUALIFICAÇÃO PME

AVISOVale Simplificado – Fase II24/11/2012 a 14/03/2013

AVISOProjeto Individual – Fase II

02/01/2013 a 20/03/2013 Análise do Mérito do ProjetoAnálise do Mérito do Projeto

– Alteração de 23/11/2012SI INOVAÇÃO

AVISOEmpreendedorismo Qualificado – Fase II

30/11/2012 a 18/02/2013 Análise do Mérito do Projeto

Análise do Mérito do Projeto – POAlgarve 21

POVTAVISO

Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos

04/12/2012 a 15/01/2013 (19h)AVISO

Otimização da Gestão de Resíduos

04/12/2012 a 15/01/2013 (19h)AVISO

Redes e Equipamentos Estruturantes - Madeira

21/12/2012 a 21/01/2013 (18h)SAMA

AVISOOperações Individuais e

Operações Transversais – Fase I

20/12/2012 a 15/02/2013 SIAC

AVISOSistema de Apoio a Ações

Coletivas – Fase I23/11/2012 a 28/01/2013

Análise do Mérito do Projeto

SISTEMAS DE INCENTIVO ÀS EMPRESAS DO QREN

Page 11: Incentivos 2013.01.08

NEWSLETTER N.º 8508 DE JANEIRO DE 2013

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Até ao final do terceiro trimestre de 2012, foram apoiadas 7.651 empre-sas com ajudas diretas ao investi-mento atribuídas através dos siste-mas de incentivos (permitindo mo-bilizar um volume de investimento total na ordem dos 7,7 mil M€).De destacar o PO FC com o maior número de empresas apoiadas (3.932), seguido pelo PO Norte (1.443), sendo o PO FC o que apre-

senta maior expressão relativamen-te ao investimento total médio por empresa (1,3 M€), o que se deve ao facto dos incentivos aos projetos de grandes e médias empresas se-rem elegíveis apenas neste PO.Das 7.651 empresas que recebe-ram incentivo, 800 (10,4%) foram apoiadas no início da sua ativida-de (start-up), sendo de salientar que 46% (368) das novas empre-sas apoiadas se situam em setores intensivos em conhecimento e média-alta e alta tecnologia, o que revela a aposta que está ser feita neste tipo de empresas, enquanto investimento promissor para uma maior elevação da competitividade

da economia portuguesa.Nesta agenda, é de registar ainda o apoio a 6.752 empresas através de mecanismos de engenharia finan-ceira, os quais assumem particular importância no âmbito das medi-das de combate à crise económica e financeira.No Continente, através do conjun-to de mecanismos de engenharia financeira criados ao abrigo do SA-

FPRI - Sistema de Apoio ao Finan-ciamento e Partilha de Risco da Ino-vação (linhas de crédito PME Inves-te I e II, fundos de capital de risco e business angels) foram financiadas pelo PO FC, 3.743 empresas e pelos PO Regionais de Lisboa e Algarve, 593 e 148 empresas respetivamen-te, abrangendo um total de 4.484 empresas.Nas Regiões Autónomas, com as linhas de crédito criadas foram apoiadas 2.268 empresas, das quais 1.385 pelo PO Açores FEDER e 883 pelo PO Madeira FEDER.

Fonte: Boletim Informativo Nº 17 QREN (Informação reportada a 30.09.2012)

Indicadores Conjunturais do QRENSistemas de incentivos abrangem mais de 7,6 mil empresas e linhas de crédito apoiam mais de 6,7 mil empresas

POLÍTICAS ATIVAS DE EMPREGO

Consulte através do link em baixo o relatório final do Estu-do de Avaliação das Políticas Ativas de Emprego, que abor-da o efeito das medidas de emprego e formação promo-vidas pelo IEFP entre 2004 e 2011 sobre a empregabilidade dos participantes.

ATUALIZAÇÃO DO CONCEITO DE “FORMANDOS DESISTENTES”Consulte através do link em baixo a Circular Normativa nº 6/CD/2012 da Comissão Dire-tiva do Programa Operacional Potencial Humano (POPH), que atualiza as orientações relativas ao conceito de formando desis-tente tendo em conta o novo enquadramento legal definido pela administração educativa.

FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Fernanda Silva Teixeira, Marc Barros, Marta Araújo e Teresa Silveira.“Dicas & Conselhos”: Sibec – www.sibec.pt Opinião: Francisco Jaime QuesadoPaginação: José PintoNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

Ver documento Ver documento Estabelecimentos escolares apoiados por Programa Operacional

(30 setembro 2012)

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1.º ciclo do ensino básico e da educação pré-escolar (82%)

– das quais 349 concluídos4 (272 no Norte, 32 no Alentejo,

24 nos Açores, 2 em Lisboa, 11 no Algarve, 25 nos Açores e

7 na Madeira); 40 escolas do 2º e 3º ciclo do ensino básico

– das quais 7 concluídas (5 no Norte, 1 nos Açores e 1 na

Madeira); 88 escolas com ensino secundário – das quais

6 concluídas (5 nos Açores e 1 na Madeira); 19 Escolas

superiores e Universidades – das quais 2 concluídas

(nos Açores); 8 Centros de formação – dos quais 3

concluídos (2 nos Açores e 1 na Madeira).

Agenda Fatores de Competitividade: Sistemas de incentivos abrangem mais de 7,6 mil empresas e linhas de crédito apoiam mais de 6,7 mil empresas

Até ao final do terceiro trimestre de 2012, foram apoiadas

7.651 empresas com ajudas diretas ao investimento

atribuídas através dos sistemas de incentivos (permitindo

mobilizar um volume de investimento total na ordem dos

7,7 mil M€).

4 No momento de encerramento/conclusão das operações a realização física e financeira corresponde à realização efetiva alcançada. Este valor deve ser aferido quando a intervenção se encontra finalizada, ou em condições de ser usufruída pelos destinatários das mesmas, independentemente de o(s) projeto(s) respetivo(s) se encontrarem financeiramente concluídos (vide Norma IFDR 09/2011 em www.ifdr.pt).

Incentivos às empresas(30 setembro 2012)

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De destacar o PO FC com o maior número de empresas

apoiadas (3.932), seguido pelo PO Norte (1.443), sendo o

PO FC o que apresenta maior expressão relativamente

ao investimento total médio por empresa (1,3 M€), o que

se deve ao facto dos incentivos aos projetos de grandes e

médias empresas serem elegíveis apenas neste PO.

Das 7.651 empresas que receberam incentivo, 800 (10,4%)

foram apoiadas no início da sua atividade (start-up), sendo

de salientar que 46% (368) das novas empresas apoiadas

se situam em setores intensivos em conhecimento

e média-alta e alta tecnologia, o que revela a aposta

que está ser feita neste tipo de empresas, enquanto

investimento promissor para uma maior elevação da

competitividade da economia portuguesa.

Nesta agenda, é de registar ainda o apoio a 6.752

empresas através de mecanismos de engenharia

financeira, os quais assumem particular importância

no âmbito das medidas de combate à crise económica e

financeira.

No Continente, através do conjunto de mecanismos de

engenharia financeira criados ao abrigo do SAFPRI -

Sistema de Apoio ao Financiamento e Partilha de Risco

da Inovação (linhas de crédito PME Investe I e II5, fundos

de capital de risco e business angels) foram financiadas

5 Até 30 de setembro de 2012 o QREN financiou estas duas linhas de crédito. 9

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Informação reportada a 30 setembro 2012 :: Boletim Informativo 17 ::