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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 82 | 13 DE NOVEMBRO DE 2012 PRÓXIMO QUADRO COMUNITÁRIO DARÁ A PORTUGAL ENTRE 15 E 20 MIL MILHÕES DE EUROS As negociações finais ocorrem entre 22 e 23 de novembro, numa super- cimeira, mas em Bruxelas os núme- ros referentes ao próximo quadro financeiro (2014/2020) já se fazem ouvir. Sendo certo que o próximo envelope será reduzido em cerca de 10% do seu valor real, para Portugal são esperados montantes entre os 15 e os 20 mil milhões de euros. O Programa Horizonte 2020 vai ter um papel relevan- te na criação de emprego - afirma Maria da Graça Car- valho. Em entrevista à “Vida Económica” a deputada e relatora do programa específico Horizonte 2020 desta- ca a importância do programa na estratégia de cresci- mento da União Europeia. Para Portugal, o Horizonte 2020 será ainda mais decisivo, tendo em conta o volu- me de recursos que vão estar disponíveis. Até agora Portugal tem sido um contribuinte líquido dos programas de apoio à investigação e à inovação, situação que se deverá inverter. Para melhorar o aproveitamento dos recursos, Maria da Graça Carvalho propõe regras mais simples e desburo- cratizadas, a par de um papel mais ativo por parte das empresas, em particular das PME. Índice Corporate Venture Capital ........ 2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Notícias .......................................... 5 Apoios Regionais ........................ 8 P&R e Legislação.......................... 9 Concursos e Agenda ................... 9 Indicadores Conjunturais ...... 10 Portugal Ventures INICIATIVA CALL FOR ENTREPRENEURSHIP Está aberta, até 15 de novembro, a 1ª Call for Entrepreneurship para financiamento de projetos. Os projetos selecionados pela Portugal Ventures beneficiarão de um investimento entre 100 a 750 mil euros, num máximo de 85% do orçamento do projeto. A Portugal Ventures é uma Socie- dade de Capital de Risco que tem como principais objetivos apoiar os empreendedores e investir de modo pró-ativo em empresas de todas as fases de desenvolvimen- to. No âmbito do seu Programa de Ignição, a iniciativa Call For En- trepreneurship visa possibilitar o acesso a investimento de capital de risco de projetos inovadores de base científica e tecnológica em fase seed. Os setores de investimento pri- vilegiados são: Tecnologias de Informação e de Comunicação; Eletrónica & WEB; Ciências da Vida e Recursos Endógenos; Na- notecnologia e Materiais. Para mais informações, visite a página www.portugalventures.pt Fonte: www.pofc.qren.pt Maria da Graça Carvalho defende maior simplicidade dos processos Apoiar as PME na inovação é uma das prioridades para Portugal O pleno aproveitamento do Horizonte 2020 passa tam- bém por uma atitude ativa na fase final do 7.º Progra- ma-Quadro que vai vigorar até final de 2013. (Continua na página 5) Secretário de Estado do Emprego revela “IMPULSO JOVEM” REFORÇADO EM 143 MILHÕES O difícil período que o país atravessa em termos de desemprego deve ser aproveitado, no entender do secretário de Estado do Emprego, para aumentar a qualificação daqueles que pretendem regressar ao mercado de trabalho. Em entrevista à ‘Vida Económica’, Pedro Silva Martins reco- nhece que, “sem crescimento económico, muitos dos desempregados não terão muitas oportunidades de regresso ao mercado de trabalho”, mas insiste que “é fundamental aproveitar este período para a requalifi- cação profissional”, para que, “quando a recuperação económica regres- sar, possa haver uma reinserção o mais rápida possível no meio laboral”. Vida Económica - No âmbito da reprogramação de fundos do QREN está previsto o reforço das medidas de apoio à criação de emprego. Que apoios existem e qual o montante que será aplicado neste objetivo? Pedro Silva Martins - Em 2011, a chamada reprogramação técnica re- forçou com cerca de 70 milhões de euros o programa “Estímulo 2012” e este ano o reforço foi para o “Impulso Jovem”, cujo contributo do Progra- ma Operacional Potencial Humano (POPH) é de 143 milhões de euros, montante que irá continuar até ao final do QREN, em 2014. Ver entrevista completa Ver artigo completo NEWSLETTERS TEMÁTICAS Subscrição Gratuita http://mailings.vidaeconomica.pt CONHEÇA AINDA OUTRAS FONTES DE INFORMAÇÃO MAIS ALARGADA DO GRUPO VIDA ECONÓMICA. Aceda ao site www.vidaeconomica.pt, e entre em Subscrever Newsletter

Inceyntivos 2012.11.13

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www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 82 | 13 DE NOVEMBRO DE 2012

PRÓXIMO QUADRO COMUNITÁRIO DARÁ A PORTUGAL ENTRE 15 E 20 MIL MILHÕES DE EUROS

As negociações finais ocorrem entre 22 e 23 de novembro, numa super-cimeira, mas em Bruxelas os núme-ros referentes ao próximo quadro

financeiro (2014/2020) já se fazem ouvir. Sendo certo que o próximo envelope será reduzido em cerca de 10% do seu valor real, para Portugal são esperados montantes entre os 15 e os 20 mil milhões de euros.

O Programa Horizonte 2020 vai ter um papel relevan-te na criação de emprego - afirma Maria da Graça Car-valho. Em entrevista à “Vida Económica” a deputada e relatora do programa específico Horizonte 2020 desta-ca a importância do programa na estratégia de cresci-mento da União Europeia. Para Portugal, o Horizonte 2020 será ainda mais decisivo, tendo em conta o volu-me de recursos que vão estar disponíveis.

Até agora Portugal tem sido um contribuinte líquido dos programas de apoio à investigação e à inovação, situação que se deverá inverter.

Para melhorar o aproveitamento dos recursos, Maria da Graça Carvalho propõe regras mais simples e desburo-cratizadas, a par de um papel mais ativo por parte das empresas, em particular das PME.

ÍndiceCorporate Venture Capital ........ 2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 5

Apoios Regionais ........................ 8

P&R e Legislação .......................... 9

Concursos e Agenda ................... 9

Indicadores Conjunturais ......10

Portugal Ventures

INICIATIVA CALL FOR ENTREPRENEURSHIP

Está aberta, até 15 de novembro, a 1ª Call for Entrepreneurship para financiamento de projetos. Os projetos selecionados pela Portugal Ventures beneficiarão de um investimento entre 100 a 750 mil euros, num máximo de 85% do orçamento do projeto.

A Portugal Ventures é uma Socie-dade de Capital de Risco que tem como principais objetivos apoiar os empreendedores e investir de modo pró-ativo em empresas de todas as fases de desenvolvimen-to. No âmbito do seu Programa de Ignição, a iniciativa Call For En-trepreneurship visa possibilitar o acesso a investimento de capital de risco de projetos inovadores de base científica e tecnológica em fase seed.

Os setores de investimento pri-vilegiados são: Tecnologias de Informação e de Comunicação; Eletrónica & WEB; Ciências da Vida e Recursos Endógenos; Na-notecnologia e Materiais.

Para mais informações, visite a página www.portugalventures.pt

Fonte: www.pofc.qren.pt

Maria da Graça Carvalho defende maior simplicidade dos processos

Apoiar as PME na inovação é uma das prioridades para Portugal

O pleno aproveitamento do Horizonte 2020 passa tam-bém por uma atitude ativa na fase final do 7.º Progra-ma-Quadro que vai vigorar até final de 2013.

(Continua na página 5)

Secretário de Estado do Emprego revela

“IMPULSO JOVEM” REFORÇADO EM 143 MILHÕES

O difícil período que o país atravessa em termos de desemprego deve ser aproveitado, no entender do secretário de Estado do Emprego, para aumentar a qualificação daqueles que pretendem regressar ao mercado de trabalho. Em entrevista à ‘Vida Económica’, Pedro Silva Martins reco-nhece que, “sem crescimento económico, muitos dos desempregados não terão muitas oportunidades de regresso ao mercado de trabalho”, mas insiste que “é fundamental aproveitar este período para a requalifi-cação profissional”, para que, “quando a recuperação económica regres-sar, possa haver uma reinserção o mais rápida possível no meio laboral”.

Vida Económica - No âmbito da reprogramação de fundos do QREN está previsto o reforço das medidas de apoio à criação de emprego. Que apoios existem e qual o montante que será aplicado neste objetivo?

Pedro Silva Martins - Em 2011, a chamada reprogramação técnica re-forçou com cerca de 70 milhões de euros o programa “Estímulo 2012” e este ano o reforço foi para o “Impulso Jovem”, cujo contributo do Progra-ma Operacional Potencial Humano (POPH) é de 143 milhões de euros, montante que irá continuar até ao final do QREN, em 2014.

Ver entrevista completa Ver artigo completo

NEWSLETTERS TEMÁTICASSubscrição Gratuitahttp://mailings.vidaeconomica.pt

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NEWSLETTER N.º 8213 DE NOVEMBRO DE 2012

Página 2

O FINOVA - Fundo de Apoio ao Financiamento à Inovação* participa na constituição ou reforço de 24 Fundos de Capital de Risco que têm por ob-jetivo comum contribuir para que as PME, em particular as mais novas e de menor dimensão, desenvolvam estratégias de inovação, de crescimento e de internacionalização. Os Fundos encontram-se separados em 4 catego-rias distintas de acordo com o objetivo final do financiamento:

1. Inovação e Internacionalização de PME; (Ver Newsletter Incentivos n.º 78, de 18-09)

2. Corporate Venture Capital;

3. Projetos Fase Early Stage;

4. Projetos Fase Pré-Seed.

* O FINOVA foi criado através do Decreto-lei n.º 175/2008, de 26 de agosto , como instrumento para a concretização dos objetivos estabelecidos no SAFPRI (Sistema de Apoio ao Financiamen-to e Partilha de Risco). Este programa, criado no âmbito do QREN, cujas entidades financiadoras são o Programa Operacional Fatores de Competitividade (COMPETE) e os Programas Operacio-nais Regionais de Lisboa e Algarve, pretende impulsionar a disseminação de instrumentos de financiamento mais favoráveis às PME Portuguesas.

2 - CORPORATE VENTURE CAPITAL

Objetivos:

Financiamento de projetos de investimento de criação de novas unidades com base em empresas de base tecnológica existentes.

Empresas beneficiárias finais:

Empresas certificadas como PME pelo IAPMEI cujas CAE estejam abrangi-das pelo SAFPRI (Indústria, Energia, Construção, Comércio, Turismo, Trans-portes/Logística, Serviços), que se encontrem sedeadas nas regiões NUTS II do Norte, Centro e Alentejo e que observem o disposto no artigo 8º do Regulamento do SAFPRI.

Projetos elegíveis:

Projetos de desenvolvimento de novos negócios ou que resultem de pro-cessos de autonomização de áreas de negócios inovadoras com origem em empresas nacionais de base tecnológica.

Políticas de investimento:

Baseadas em Plano de Negócios e quando aplicável em outros elementos de análise referentes a cada projeto e sustentadas em perspetivas de ren-tabilidade/viabilidade, consentâneas com as condições de mercado.

Condição da participação dos Fundos:

Participação do FCR por empresa não poderá ultrapassar o valor de 1.000.000€.

ENTIDADE GESTORA FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO

Critical Ventures, SCR, SA FCR Critical Ventures I

Novabase Capital, SCR, SA FCR Novabase Corporate Ventures

Inovcapital, SA FCR InovCapital Biocodex

Valor total dos FCR: 17,1 milhões de eurosComparticipação FEDER (via participação FINOVA): 8,5 milhões de euros

Fonte: Autoridade de Gestão do Programa Operacional Fatores de Competitividade - www.pofc.qren.pt

Fundos de capital de riscoCORPORATE VENTURE CAPITAL

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NEWSLETTER N.º 8213 DE NOVEMBRO DE 2012

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Dicas & ConselhosFINICIA NO GRANDE PORTO

Tenho conhecimento da existência de apoios do FINICIA. Poderei recor-rer a este programa para criar uma confeitaria no Porto?

RESPOSTA

O FINICIA é um programa que faci-lita o acesso a soluções de financia-mento na criação de empresas ou em PME emergentes, com projetos empresariais diferenciadores, pró-ximos do mercado ou com poten-cial de valorização económica.

O Programa FINICIA encontra-se estruturado segundo 4 eixos de in-tervenção:

Eixo “Zero”: Destinado a projetos promovidos por Investigadores e Entidades do SCTN que pretendam introduzir os seus produtos no mer-cado, via constituição de empresa ou licenciamento industrial, poden-do beneficiar de capital de risco pré--semente nas seguintes condições:- projetos de alta tecnologia: até

300 mil euros, para entrada no mercado em 3 anos;

- projetos de média tecnologia: até 75 mil euros, para entrada no mercado em 2 anos.

Eixo I: Destinado à criação de em-presas ou a PME até 3 anos de ati-vidade, que apresentem projetos com uma elevada componente ino-vadora e potencial de crescimento. Devem ser promovidos por PME com necessidades de investimento

até 2,5 milhões de euros, podendo beneficiar de financiamento atra-vés de uma das seguintes opções:- capital de risco até 80% do capital

próprio, no máximo de um mi-lhão de euros. O restante terá de ser assegurado pelos promotores ou investidores (Business Angels, incubadoras, universidades);

- empréstimo bancário, via garan-tia mútua, até 75% dos emprés-timos que contraírem, até ao máximo de 95 mil euros. O em-préstimo deve ter prazo superior a 3 anos e cobrir até 30% do in-vestimento.

Eixo II: Financiamento para a cria-ção de empresas ou para PME até 3 anos. As necessidades de inves-timento têm o limite de 250 mil euros, podendo beneficiar de uma das seguintes opções:- capital de risco para financia-

mento entre 50 mil euros e 100 mil euros, até 80% do investi-mento previsto, no máximo de 100 mil euros. O restante será assegurado pelos promotores ou investidores interessados;

- empréstimo bancário (linha de crédito early stage) para finan-ciamento entre 25 e 100 mil euros, no máximo de 90% do investimento. O empréstimo tem prazo entre 3 e 5 anos e período de carência até 6 meses;

- microcrédito para financiamento até 25 mil euros. O empréstimo bancário será disponibilizado em múltiplos de mil euros, com um

prazo fixo de 3 anos, garantido a 75% pelo sistema de garantia mútua.

Eixo III: Destinado a PME existentes ou em fase de criação, com ativida-de/projeto empresarial de relevân-cia local em municípios aderentes aos Fundos FINICIA. Podem bene-ficiar de empréstimo de médio/longo prazo no máximo de 45 mil euros, nas seguintes condições:- até 100% do valor do investi-

mento, se a empresa tiver, pelo menos, 3 exercícios económicos completos;

- até 85% do valor do investimen-to, para empresas em fase de ar-ranque.

Estão, ainda, previstas soluções com-binadas de capital de risco e de cré-dito com garantia mútua para a cria-ção de empresas ou empresas até

3 anos que obtenham o Estatuto Inovação e financiamento de um Investidor de Capital de Risco no âmbito do FINICIA. Nestes casos, o prazo do financiamento bancá-rio deve ser superior a 3 anos, até 30% do investimento e a Garantia Mútua, para cobertura até 75% do financiamento, tem um limite ab-soluto de 95 mil euros.

O seu projeto poderá enquadrar--se no Eixo III, contudo, o muni-cípio do Porto não possui Fundo FINICIA. Para poder aceder a este programa teria de realizar o seu investimento noutro município aderente a estes fundos munici-pais, como, por exemplo, Matosi-nhos, Maia ou Vila Nova de Gaia.

Colaboração: www.sibec.pt [email protected] - Tel.: 228 348 500

Page 4: Inceyntivos 2012.11.13

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NEWSLETTER N.º 8213 DE NOVEMBRO DE 2012

Página 5

Notícias

Vida Económica - O relatório do Horizonte 2020 consegue melhorar o equilíbrio entre a prioridade dada à excelência e também a capacidade que têm países mais pequenos como Portugal de apresen-tarem candidaturas que mereçam ser apoiadas?

Maria da Graça Carvalho - Esse aspeto é muito im-portante. Por um lado, este é um Programa onde o principal critério tem de ser a excelência. Não se pode financiar um projeto só porque ele está numa região menos favorecida se não tiver qualidade. Mas, por ou-tro lado, temos que dar igualdade de oportunidades. Temos que fazer com que instituições que são exce-lentes, mas que, por estarem em regiões mais remotas e menos conhecidas, não têm o nome sonante que pode ter uma Universidade de Cambridge, possam ser financiadas de igual modo. Até agora havia uma grande concentração injusta porque o único critério era não só a excelência, mas também o nome mais ou menos sonante de quem submetia as candidaturas.

O relatório consegue um melhor equilíbrio com re-gras mais equilibradas, mais simplicidade na avalia-ção e decisão, o que deverá ser mais favorável para as PME.

VE - O Horizonte 2020 será uma oportunidade para os jovens qualificados que sentem dificulda-de em entrar no mercado de trabalho?

MGC - Os cidadãos que não encontrem trabalho no espaço europeu procuram fora da Europa. Há o risco de se desperdiçar o investimento feito nos jovens, muito bem treinados e com grandes qualificações, se uma grande parte deles sair para fora do espaço eu-

ropeu, deixando de contribuir na sua região para criar riqueza e melhores condições de vida.

Pensamos que este programa terá um efeito imediato durante o seu percurso no emprego de cientistas e de emprego qualificado.

Uma das prioridades do Horizonte 2020 é a criação de emprego. A primeira área é a científica, a segunda a indústria e a terceira está nos desafios societais. Pre-tende-se que o conhecimento a desenvolver nestes projetos seja de futuro aplicável a novos sistemas, no-vos produtos e que contribua para o desenvolvimen-to da Europa e da economia europeia.

É o programa que, a nível da nova geração de progra-mas para o período 2014-2020, terá maior impacto no crescimento económico e no emprego. Por isso, temos esperança que o Conselho Europeu nos apoie neste pedido e que o programa tenha um financia-mento adequado. Este é o programa desenhado para ajudar ao crescimento na Europa.

Jaime Quesado, especialista em Inovação, defende

NOVO QREN DEVE CONTINUAR A FINANCIAR OS PÓLOS E CLUSTERS

Os 10 pólos de competitividade e sete “clusters” criados em 2009 e que estão a ser financiados pelo QREN até 2013 deverão “ser capazes de assegurar, pelo seu contributo para as fileiras e os seus atores, a sua própria sustentabilidade económica e finan-ceira”, defende Jaime Quesado, membro do grupo estratégico nomeado pelo Governo para a avalia-ção destas estruturas de eficiência coletiva. Apesar disso, diz o especialista em Inovação à “Vida Econó-mica”, a continuidade do seu financiamento pelo Novo QREN “deve ser um dado a considerar”.

(1ª página - continuação)

APOIAR AS PME NA INOVAÇÃO É UMA DAS PRIORIDADES PARA PORTUGAL

SEMANA NACIONAL DOS BUSINESS ANGELS ARRANCA A 19 DE NOVEMBRO

Coimbra, Covilhã, Évora, Faro, Guimarães, Lisboa, Marinha Grande, Porto, Santarém e Viseu recebem de 19 a 23 de novem-bro a VI Semana Nacional de Bu-

siness Angels. Como é referido pela organização, “os Business Angels contrariam toda a lógi-ca de crise e optam por investir em Portugal, criando emprego, acreditando em empresas re-centemente criadas e que apre-sentam um elevado potencial de crescimento podendo vir a ser os casos de sucesso de amanhã”.

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INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O CONCURSO “REALIZE O SEU SONHO”

Até 4 de dezembro estão aber-tas as inscrições para a 3ª Edição do Concurso “Realize o Seu So-nho”. A iniciativa, que conta com o apoio do BES, pretende que qualquer pessoa, independen-

temente da sua idade, formação ou natureza do projeto, possa desenvolver a sua ideia. Após a fase de inscrições, a Associação Acredita Portugal dá acesso, de forma gratuita, a um Curso de Empreendedorismo online, denominado de DreamFactory, que ajuda a estruturar ideias em planos de negócio viáveis.

BREVES

Ver entrevista completa

INOVAÇÃO E POTENCIAL DE CRESCIMENTO FACILITAM OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTO

Apesar do contexto económico que o país atravessa e das atuais dificuldades no acesso ao crédito bancário, nunca existiram tantas alternativas de apoio e financia-mento ao empreendedorismo. Esta foi a principal con-

clusão do workshop “Financiamento para novos pro-jetos de empreendedorismo - miragem ou realidade”, recentemente organizado pela AIMinho.

Ver artigo completo Ver artigo completo

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NEWSLETTER N.º 8213 DE NOVEMBRO DE 2012

Página 6

Notícias Internacionalização

Sabendo-se que Espanha vive um momento de “abrandamento indiscutível” da sua economia e que a recessão no país vizinho “impactará diretamente nas nossas exportações”, é aconselhável que as empresas portuguesas que tradicionalmente exportam para aquele mercado reorientem as exportações.

É que Portugal “é o primeiro cliente e o primeiro for-necedor de Espanha” e há “um cordão umbilical entre as duas economias e sente-se tudo o que se lá passa”.

O conselho foi deixado pelo presidente da AICEP, Pe-dro Reis, em declarações aos jornalistas à margem da conferência “Exportar Sabores e Aromas do Café

com Marca Portuguesa”, realizada no Porto pela Asso-ciação Industrial e Comercial do Café e pelo pólo de competividade “Portugal Foods”.

O maior pólo de negócios das tec-nologias de produção do país vai ser apresentado de 21 a 24 de novembro na Exponor na EMAF/FIMAP/Ferrália. Em paralelo com o evento decorrerá o 6.º Concurso de Inovação que irá selecionar os vencedores entre o con-junto de candidaturas apresentadas.

“A EMAF continua a ser em Portugal a feira de referência no segmento

das tecnologias de produção” - dis-se à “Vida Económica” Rafael Cam-pos Pereira. O vice-presidente da AIMMAP considera que a organi-zação da feira está a fazer um bom trabalho no sentido de tentar atrair potenciais clientes de economias emergentes, nomeadamente brasi-leiros. Os principais atrativos do sa-lão estão na excelente relação qua-

lidade/preço da oferta nacional de máquinas-ferramenta em especial e de tecnologias de produção em geral e nas novidades que vão ser apresentadas. Para Rafael Campos Pereira, a feira é importante para as empresas expositoras, “precisamen-te nessa ótica de exportação”.

Ver artigo completo

AIP APOIA EMPRESAS A “EXPORTAR A 1.ª VEZ”

A Associação Industrial Portu-guesa - Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) vai apoiar as empresas que queiram iniciar os seus processos de internaciona-lização, através de um programa que criou para o efeito, denomi-nado “Exportar a 1.ª vez”, dirigi-do a PME localizadas nas regiões do Norte, Centro e Alentejo.

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EXPORTAÇÕES TÊXTEIS MANTÊM TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO

As exportações da indústria têx-til e vestuário apresentaram um crescimento de 9,4%, em agos-to, face a igual mês do ano pas-sado. Nos oito primeiros meses, esta indústria exportou perto de 2,8 mil milhões de euros, o que significou um aumento de 0,4%, relativamente ao período homólogo do exercício anterior. Já o saldo da balança comercial ascendeu a 758 milhões de eu-ros, mais 37% do que no ano passado, de acordo com dados da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP).

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VINHOS DO TEJO CRESCEM 7,5% NA EXPORTAÇÃO

A região dos Vinhos do Tejo consolida a tendência de cresci-mento verificada em 2011, ano em que teve um crescimento global de 27%, ao registar nos primeiros nove meses do ano, no mercado extracomunitário, o crescimento (+7,5%) de ven-das de vinhos do Tejo, face ao mesmo período. Angola lidera as vendas para fora da Comu-nidade e a Suécia é o principal comprador da Europa.

BREVES

Ver artigo completo

AICEP EXORTA EMPRESAS A REORIENTAREM EXPORTAÇÕES

EMAF e FIMAP dinamizam indústria nacional

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NEWSLETTER N.º 8213 DE NOVEMBRO DE 2012

Página 7

Notícias Agricultura e Pescas

O turismo em espaço rural pode beneficiar de apoios substanciais ao abrigo do programa PRODER, Eixo 3: Dinamização das Zonas Rurais. Com efeito, o subpro-grama 3 - dinamização das zonas rurais, contempla duas ações destinadas ao desenvolvimento dos es-paços rurais, nomeadamente a Ação 3.1.3 - Desenvol-vimento de Atividades Turísticas e de Lazer e a Ação 3.2.1 - Conservação e Valorização do Património Rural.

Pode beneficiar destes apoios qualquer pessoa, sin-gular ou coletiva, de direito privado, sendo que o investimento elegível pode ir dos cinco mil aos 300 mil euros, com apoio entre 40 e 60%, sob a forma de subsídio não reembolsável.

Segundo Mário Fidalgo, responsável da AD ELO - As-sociação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego, a Ação 3.1.3 tem como objetivos “o desen-volvimento do turismo e outras atividades de lazer” e visa dar “relevância ao empreendedorismo de nature-za local enquanto fator de criação de emprego”.

A tipologia das operações a apoiar abrange aloja-mentos turísticos de pequena escala, integrados nas

seguintes tipologias de empreendimentos turísticos: turismo de habitação, turismo no espaço rural no grupo de casas de campo, parques de campismo e caravanismo e turismo da natureza; infraestruturas de pequena escala, tais como centros de observação da natureza/paisagem, rotas/percursos, animação turís-tica; criação ou desenvolvimento de produtos turís-ticos, nomeadamente ecoturismo, enoturismo, turis-mo associado a atividades de caça e pesca, turismo equestre, religioso, de saúde e cultural.

PRODER APOIA INVESTIMENTOS ATÉ 300 MIL EUROS EM TURISMO RURAL

Ver artigo completo

APOIOS ÀS PESCAS MANTÊM-SE POR MAIS CINCO ANOS

Os governos dos países da União Europeia terão a possibilidade de manter as subvenções ao se-tor das pescas até, pelo menos, o ano 2017, através do veículo denominado Fundo Europeu Marítimo e Pesqueiro. O acordo foi conseguido pela maioria dos Estados-membros e o mesmo determina que as ajudas ao aba-te de embarcações continuem a verificar-se durante um perío-do de mais cinco anos. Bruxelas vai dotar aquele fundo de um montante de 6,5 mil milhões de euros. De notar que este acordo não é visto com bons olhos por parte da Comissão Europeia, que queria colocar ponto final no abate de navios de pesca, já que é um procedimento que envolve cerca de metade do orçamento destinado à fileira das pescas.

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MEDIDAS AGRO E SILVO AMBIENTAIS

Em setembro, o PRODER pagou cerca de 37 milhões de euros relativos às medidas agro e silvo ambientais e beneficiou mais de 13 mil agricultores, abrangendo apoios como a Agricultura Bio-

lógica, Produção Integrada, con-servação do solo e Intervenções Territoriais Integradas. Até ao momento, o PRODER já pagou mais de 220 Milhões de euros aos beneficiários destas medi-das agro e silvo ambientais.

Fonte: www.proder.pt

BREVES

APOIO À PROMOÇÃO DE VINHOS EM MERCADOS DE PAÍSES TERCEIROS

Foi alargado até ao dia 31 de dezembro de 2012 o prazo para apresen-tação dos pedidos de adiantamento de apoio financeiro junto do IFAP (Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas), relativos à 1.ª fase de execução dos projetos de Promoção de Vinhos em Mercados de Pa-íses Terceiros.

A medida, aprovada pela Portaria n.º 351/2012, de 30.10, é justificada, por um lado, pela morosidade da tramitação processual dos projetos apresentados no ano de 2012 que impediu que os beneficiários pudes-sem apresentar pedidos de adiantamento até à data inicialmente previs-ta (15 de setembro) e, por outro, considerando as dificuldades acrescidas no acesso às garantias bancárias que devem acompanhar o pedido de adiantamento face ao atual contexto económico e financeiro.

O alargamento do prazo assume um caráter excecional e aplica-se aos projetos aprovados no âmbito dos concursos n.ºs 1, 2 e 3 do ano de 2012.

GOVERNO APOIA SETOR AGRÍCOLA PARA ATENUAR OS EFEITOS DA SECA

O Governo adotou este ano diver-sas medidas destinadas a mitigar os impactos da seca no setor agrícola, entre as quais a criação, através do Decreto-Lei n.º 101/2012, de 11 de maio, de uma linha de crédito com juros bonificados, dirigida priorita-riamente a operadores do setor da pecuária extensiva.

Aquando da criação deste apoio fi-nanceiro, foi aberta a possibilidade de acesso ao mesmo por operado-res de outras atividades agrícolas, a definir por portaria.

Entretanto, tendo sido reunidas as condições técnicas necessárias para aferir com rigor os efeitos da seca nos restantes setores da ativi-dade agrícola, o governo decidiu, através da Portaria n.º 300/2012, de 2 de outubro, alargar o acesso à linha de crédito a outros operado-res agrícolas, para além do setor da pecuária extensiva, que revelaram também perdas significativas.

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NEWSLETTER N.º 8213 DE NOVEMBRO DE 2012

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Apoios Regionais

A Autoridade de Gestão do INALENTEJO colocou 46,3 milhões de euros de FEDER a concurso, dos quais 18,5 milhões destinados às empresas. Os concursos estarão abertos no período de 29 de outubro a 17 dezembro de 2012, e destinam-se à apresentação de candidaturas no âmbito dos seguintes Regulamentos Específicos: Sistema de Apoio a Ações Coleti-vas , Sistema de Apoio a Áreas de Acolhimento Empresarial e Logística, Promoção e Capacitação Institucional, Património Cultural, Ações de Va-lorização do Litoral, Requalificação da Rede Escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar, Equipamentos para a Coesão Local, Mobilidade Territorial e Reabilitação Urbana.

Podem candidatar-se as Autarquias Locais e suas Associações, Institui-ções Particulares de Solidariedade Social (IPSS) ou equiparadas, Associa-ções Empresariais e os Centros Tecnológicos, Agências de Desenvolvi-mento Regional, outras entidades públicas, outras pessoas coletivas de direito público e de direito privado sem fins lucrativos, consoante a tipo-logia de investimentos, e de acordo com os respetivos avisos.

Fonte: www.inalentejo.qren.pt

Mário Rui Silva, ex-gestor do Programa ON.2, afirma

“JÁ DEVÍAMOS ESTAR A PREPARAR O NOVO QREN”

“O problema de competitividade de Portugal só se resolve quando a região Norte resolver o seu proble-ma da competitividade e vice-ver-sa”, afirmou Mário Rui Silva, pro-fessor da Faculdade de Economia do Porto e ex-gestor do Programa Operacional Regional do Norte - ON.2, durante a 7ª edição do Semi-nário Internacional sobre Políticas Regionais de Inovação, RIP 2012.

Todavia, para que tal aconteça é necessário “identificar as principais prioridades, dialogando com os diferentes agentes, com os inves-tigadores, com empresários e com os representantes da sociedade”, acrescenta Mário Rui Silva.

Em declarações à “Vida Económica”, o professor da FEP alerta ainda que, por essa mesma razão, “já devíamos estar, ativamente, num processo de definição de prioridades e de pre-paração do novo QREN”, até porque as orientações que vêm de Bruxelas apontam para menor investimento em infraestruturas e dizem “vamos investir mais no apoio à competiti-vidade e inovação”.

As empresas da Região Norte “li-deram o acesso aos apoios” do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), com mais de três mil projetos aprovados e uma taxa de 60%. Os dados foram revelados pelo secretário de Estado Adjunto da Economia, Almeida Henriques.

“O Norte destaca-se, porque no domínio do apoio às empresas estamos a falar de cerca de 6500 processos [a nível nacional], em que 49% são do Norte, o que de-

nota uma boa dinâmica do tecido empresarial do Norte”, explicou o governante.

Feitas as contas, até 15 de setem-bro foram aprovados incentivos na

ordem dos 1049 milhões de euros, representando 37% do total nacio-nal, “estimando-se que essa percen-tagem seja superior a 40%, quando considerados projetos de empresas em consórcio multirregional”.

De acordo com Almeida Henriques, só a Área Metropolitana do Porto viu aprovados 434 milhões de eu-ros relativos a 1249 projetos que apresentam uma taxa de execução de 59% (246 milhões de euros).

INALENTEJO ABRE CONCURSOS

EMPRESAS DO NORTE LIDERAM ACESSO AO QREN

Ações de Valorização do Litoral

Sistema de Apoio a Ações Coletivas

Acolhimento Empresarial e Logística

Promoção e Capacitação Institucional

Reabilitação Urbana

Requalificação da Rede Escolar

Mobilidade Territorial

Equipamentos para a Coesão Local

Património Cultural

ACL E NERE QUEREM CRIAR EMPREGO NO INTERIOR

A Associação Comercial de Lis-boa assinou um protocolo de parceria com o NERE - Núcleo Empresarial da Região de Évora para promoção do projeto “O Interior Precisa Disto”, uma pla-taforma tecnológica que permi-te identificar oportunidades de negócio e trabalho no interior de Portugal.

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INCUBADORAS DA REGIÃO CENTRO GERAM MAIS DE MIL POSTOS DE TRABALHO

As incubadoras pertencentes à Rede de Incubação e Empre-endedorismo da Região Centro geraram 157 postos de trabalho diretos e 97 indiretos até ao mo-mento. A rede possui 140 em-presas incubadas fisicamente e nove de forma virtual, que, por sua vez, criaram 986 postos de trabalho diretos e 64 indiretos. O seu volume de faturação é de 42 milhões de euros, dos quais 16 por cento são destinados ao mercado externo.

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TRANSFORMAR A CIDADE DO PORTO NUMA CIDADE DO FUTURO ATÉ 2015

O Centro de Competências em Cidades do Futuro da U.Porto, sediado na Faculdade de Enge-nharia, acaba de garantir finan-ciamento europeu no valor de 1,6 milhões de euros para um projeto cujo objetivo é trans-formar a cidade do Porto numa “smart city”, ou seja, um labo-ratório vivo para as cidades do futuro. As plataformas de teste a desenvolver utilizarão tecno-logias avançadas.

BREVES

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NEWSLETTER N.º 8213 DE NOVEMBRO DE 2012

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LEGISLAÇÃO

AGRICULTURA

Promoção de Vinhos em Mercados de Países Terceiros- Portaria n.º 351/2012, de 30 de outubro (DR n.º 210, I Série, pág. 6253) – Alarga, para o ano de 2012 o pra-zo previsto no n.º 1 do artigo 18.º do Regulamento do Apoio à Promoção de Vinhos em Mercados de Países Terceiros, aprovado pela Portaria n.º 1384-B/2008, de 2 de dezembro, alterada pela Portaria n.º 43/2012, de 10 de fevereiro.

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PRODER)- Portaria n.º 370/2012, de 9 de novembro (DR n.º 217, I Série, págs. 6499 a 6500) – Procede à primeira alte-ração à Portaria n.º 104/2012, de 17 de abril, que sus-

pende temporariamente certas condições de acesso e compromissos aos beneficiários de determinadas medidas do PRODER, e prevê a intervenção das estru-turas locais de apoio (ELA) na definição de orientações e na autorização de ajustamentos de compromissos mediante análise das situações concretas e a evolução da situação climática.

QREN

SI Qualificação PME- Portaria n.º 369/2012, de 6 de novembro (DR n.º 214, I Série, págs 6394 a 6396) – Procede à sexta alteração ao Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (SI Qualificação PME), apro-vado pela Portaria n.º 1463/2007, de 15 de novembro.

INICIATIVA JESSICA

COMO ESTÁ A SER IMPLEMENTADA EM PORTUGAL A INICIATIVA JESSICA?

Em Portugal, o processo teve início em novembro de 2008, com a assinatura de um memorando de entendi-mento entre o Ministério do Ambiente Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional e o BEI para a aplicação da iniciativa JESSICA em Portugal. Em junho de 2009 foi finalizado um estudo de avaliação da iniciativa (disponível no link seguinte http://www.eib.org/attachments/portugal-evaluationstudy.pdf ), tendo--se concluído que este instrumento financeiro era adequado para a aplicação de fundos estruturais, tendo-se igualmente determinado a estrutura adequada para a sua implementação (Holding Fund). As conclusões do estudo foram objeto de análise e negociação entre as Autoridades Portuguesas e o Banco Europeu de Investi-mento que foi escolhido para ser gestor do JESSICA Holding Fund em Portugal, tendo resultado, em 20 de julho de 2009, na assinatura de um acordo de financiamento (funding agreement), que estabelece a aplicação neste instrumento financeiro de 130 milhões de euros.

Fonte: www.maiscentro.qren.pt

Perguntas & Respostas

CONCURSOSSI I&DT

AVISOProjeto Individual

12/10/2012 a 20/08/2013Referencial Mérito Projeto

AVISOProjeto em copromoção

12/10/2012 a 30/08/2013Referencial Mérito Projeto

AVISONúcleos de I&DT

12/10/2012 a 30/08/2013Referencial Mérito Projeto

SI QUALIFICAÇÃO PMEAVISO

Vale Simplificado24/10/2012 a 13/11/2013

AVISOProjeto Individual

24/10/2012 a 16/09/2013Referencial Mérito Projeto

AVISOProjeto Conjunto

24/10/2012 a 31/12/2012 – Fase 1

Referencial Mérito ProjetoSI INOVAÇÃO

AVISOInovação Produtiva

24/10/2012 a 05/09/2013Referencial de Análise do

Mérito do ProjetoReferencial de Análise

do Mérito do Projeto – POAlgarve 21

AVISOEmpreendedorismo

Qualificado24/10/2012 a 05/09/2013Referencial de Análise do

Mérito do ProjetoReferencial de Análise

do Mérito do Projeto – POAlgarve 21

POPHAVISO

Formação Ação para PME25/10/2012 a 15/11/2012Programa de candidatura

AVISOContratos Locais de

Desenvolvimento Social (Algarve)

25/10/2012 a 20/11/2012ALENTEJO

AVISOAssistência Técnica

02/11/2012 a 30/11/2012

AGENDA

13º FÓRUM EUROPEU EM ECOINOVAÇÃO - BROKERAGE EVENT

Data: 27 de novembro de 2012 Local: LisboaRegisto no Fórum: Clique aqui Registo no Brokerage: Clique aquiInformações: [email protected] (Carina Araújo) • 22 616 78 20 (Enterprise Europe Network)

A Agência de Inovação (Adi), no âmbito do Enterprise Europe Network, promove o Brokerage Event que decor-rerá durante o 13º Fórum Europeu em Ecoinovação dedicado ao tema “Desenvolver novos mercados para a Eco-Inovação - com um foco especial sobre a Água”.

O Brokerage Event tem o objetivo de promover a participação nacional no 7º Programa-Quadro de I&DT, através da organização de reuniões bilaterais entre potenciais parceiros para colaborações futuras e submissão de pro-postas inovadoras. É organizado pelo CEC-Câmara de Comércio e Indústria do Centro e pelo Gabinete de Pro-moção do Programa Quadro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito da rede ENV-NCP-TOGETHER.

A participação no Brokerage Event é grátis e obriga ao registo no 13º Fórum Europeu em Ecoinovação , organi-zado pela Direção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia e a Agência Portuguesa do Ambiente.

Fonte: www.adi.pt

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NEWSLETTER N.º 8213 DE NOVEMBRO DE 2012

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No âmbito do QREN, a territoriali-zação dos investimentos apoiados é efetuada, em regra, em função da localização física dos investimentos materiais ou, no caso dos investi-mentos imateriais, da localização da entidade beneficiária.Em casos excecionais em que os destinatários que usufruem das in-tervenções estão geograficamente dissociados da localização dos in-vestimentos e dos seus promotores, estão previstos no QREN critérios

distintos de territorialização das in-tervenções. Entre eles, incluem-se as regras de territorialização das opera-ções com relevante efeito de difusão (“spill-over effect”), que se aplicam exclusivamente às tipologias:- Apoio a consórcios de I&DT entre

empresas e entidades do Siste-ma Científico e Tecnológico (eixo 1 do PO FC);

- Administração pública eficiente e de qualidade (eixo 4 do PO FC);

- Formações estratégicas para a gestão e inovação na administra-ção pública (eixo 3 do PO PH).

Para além de se cingirem a estas ti-

pologias, estas regras definem ainda restrições adicionais, quer ao nível da participação obrigatória de em-presas das regiões convergência nos consórcios de I&DT, quer ao nível do montante do investimento elegível no caso das operações relativas à administração pública (apenas se considera elegível a percentagem do custo total do projeto que cor-responde à proporção da população residente nas regiões convergência).Até ao final do 2º trimestre de 2012,

as operações aprovadas com rele-vante efeito de difusão representa-vam, nestes dois Programas:- 175 M€ de FEDER comprometido

no PO FC, o que corresponde a 5,6% da dotação total do PO e a 6,3% do FEDER aprovado até esta data no PO;

- 6,8 M€ de FSE comprometido no PO PH, o que corresponde a 0,1% da dotação FSE do PO e do mon-tante de FSE aprovado até à data no PO.

Fonte: Boletim Informativo Nº 16 QREN (Informação reportada a 30.6.2012)

Indicadores Conjunturais do QRENAprovações ao abrigo do mecanismo de efeitos de difusão (spill-over effect)

compete

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DE 2011

Consulte através do link em baixo o Relatório de Execução de 2011 do COMPETE, aceite pela Comissão Europeia a 16 de julho de 2012.

DELIBERAÇÃO DA CMC QREN

Consulte através do link em baixo a deliberação da Comis-são Ministerial de Coordena-ção do Quadro de Referência Estratégico Nacional (CMC QREN) relativa ao reconheci-mento de exceção de projetos sujeitos a anulação.

Ver documento

FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Fernanda Silva Teixeira, João Luís de Sousa, Marc Barros, Marta Araújo e Teresa Silveira.“Dicas & Conselhos”: Sibec – www.sibec.ptPaginação: José PintoNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

Ver documento

Aprofundando a distribuição regional de cada um

dos PO Temáticos nas regiões convergência do

Continente, através da relativização desses apoios

pela população, no caso do PO PH, pelo número de

empresas existentes na região, no caso do PO FC, e

por área, no caso do PO VT, conclui-se que:

i) as intensidades de apoio regional do PO PH variam

entre os 498 €/habitante no Alentejo e os 461 €/

habitante no Centro;

ii) o Alentejo surge com uma intensidade de apoio no

âmbito do PO FC significativamente superior à das

restantes, o que decorre da execução de alguns

grandes projetos de investimento de inovação

produtiva numa região com uma fraca densidade

empresarial (ver quadro de grandes projetos em

anexo);

iii) a região Norte surge com o valor mais elevado

na relativização dos apoios executados do PO VT

pela área da região, com o acréscimo no segundo

trimestre a decorrer da transição do grande projeto

do Metro do Porto para o PO VT.

Para além da execução cujo investimento é

diretamente imputável a cada uma das regiões

convergência, há ainda investimento executado que

não se encontra afeto exclusivamente a uma destas

regiões, sendo, deste modo, classificado como

multirregional convergência ou não regionalizado,

representando 5% do montante total executado.

Exemplos de tipologias de projetos nesta situação nos

três PO Temáticos, para além das operações associadas

à Assistência Técnica dos próprios PO, são: no PO PH,

as bolsas de doutoramento em instituições estrangeiras

no âmbito da Formação Avançada (eixo 4) ou o

Programa de estágios internacionais de jovens quadros

no âmbito do INOV Contacto (eixo 5); no PO FC, projetos

que abrangem duas ou mais regiões convergência no

âmbito dos Sistemas de Incentivos a empresas (eixos 1 e

2), do Sistema de Apoio à Modernização Administrativa

(eixo 4) ou do Sistema de Apoio a Ações Coletivas (Eixo

5); e no PO VT, o projeto de equipamentos terminais

de comunicação de tecnologia digital TETRA do

SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e

Segurança de Portugal).

Ligeira redução dos níveis de compromisso…

No final do segundo trimestre de 2012, 79,9% das verbas

do QREN estavam comprometidas para financiamento

dos projetos aprovados nos diversos PO, menos 2,4

p.p. que no final do primeiro trimestre de 2012. Esta

redução, que corresponde a mais de 500 M€ de fundo

descomprometido, deve-se ao processo de descativação

de operações aprovadas, no cumprimento do estipulado

na Resolução de Conselho de Ministros n.º 33/2012,

bem como à suspensão de novas aprovações nos PO

temáticos e regionais do Continente, de acordo com a

deliberação da CMC do QREN de 8 de maio de 2012.

Estas medidas permitiram reforçar a mobilização

dos recursos necessários para o exercício da

reprogramação, tendo em conta as opções e as

prioridades definidas pelo Governo (ver caixa sobre

Reprogramação do QREN).

A maioria dos PO revela níveis de compromisso

sensivelmente igual ou acima da média QREN (79,9%),

à exceção do PO PH (76,6%), do PO VT na vertente FC

(59,3%) e do PO Algarve (57,6%).

De salientar que, no final do segundo trimestre, o

PO Lisboa apresentava a maior taxa de compromisso

(100,2%) e o PO Algarve a menor taxa (57,6%).

O nível de compromisso registado representa um

volume de 46.290 operações aprovadas, as quais

Intensidades de apoio nas regiões convergência do Continente inerentes aos fundos executados nos PO temáticos

(30 junho 2012)

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:: Boletim Informativo 16 :: Informação reportada a 30 junho 2012