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Incluindo dependência espacial na modelagem da distribuição de Euterpe edulis Mart. (palmito
juçara) no gradiente altitudinal da mata Atlântica em Ubatuba-SP.
Luciana Satiko ArasatoOrientadores:
Camilo Daleles Rennó e Silvana Amaral
Referata Biodiversa - INPEOut-2010
Palmeiras
Família Arecaceae (Palmae)
São as mais características da flora tropical
Cerca de 240 gêneros e 2.600 espécies (Lorenzi, 2004)
pupunhaburiti
pupunha
Algumas características
ESTIPE
Solitária Cespitosa Acaule
Euterpe precatoria Mart.
açaí, juçara, açaí-da-mata
Oenocarpus mapora H. Karst.
bacaba, bacabinha
Syagrus microphylla Burret
coquinho, ariri
Algumas características
Pinadas
Phytelephas macrocarpa Ruiz & Pav.
Jarina, marfim-vegetal
Palmadas
Mauritiella armata (Mart.) Burret
Caraná, caranã, buritiana
Inteira
Geonoma baculifera (Poit.) Kunth
ubim
FOLHAS
Algumas características
Desmoncus polyacanthos Mart
Syagrus pseudococos (Raddi) Glassman
Bactris tomentosa Mart.
Euterpe edulis Mart.
-Característica de floresta (Mata Atlântica)
- juçara (popular)
- palmito e açaí
- deveria ser abundante!
Modelagem de distribuição de espécies
ALG
OR
ITM
O
Pontos de ocorrênciaPosição geográfica
Variáveis ambientais
temperaturaprecipitaçãotopografia
MODELO de DISTRIBUIÇÃO de ESPÉCIES
Distribuição Preditiva
Fon
te:
Am
aral
(2
006)
Modelagem de distribuição de espécies
Fon
te:
Am
aral
(2
006)
ALG
OR
ITM
O
Pontos de ocorrência
Posição geográfica
Variáveis ambientais
temperaturaprecipitaçãotopografia
MODELO de DISTRIBUIÇÃO de ESPÉCIES
Distribuição Preditiva
Modelagem de distribuição de espécies
Fon
te:
Am
aral
(2
006)
ALG
OR
ITM
O
Pontos de ocorrência
Posição geográfica
Variáveis ambientais
temperaturaprecipitaçãotopografia
MODELO de DISTRIBUIÇÃO de ESPÉCIES
Distribuição Preditiva
Relacionadas com: - FISIOLOGIA e ECOLOGIA DA
ESPÉCIE; - ESCALA
Nicho ecológico
G.E. Huntchinson
Modelagem do potencial de distribuição de espécies
Nicho realizado – porção do nicho fundamental considerando as interações interespecíficas
Nicho fundamental – todas as características do hipervolume de n-dimensões que age na espécie
Nicho ecológicoNicho fundamental – todas as características do hipervolume de n-dimensões que age na espécie
G.E. Huntchinson
Modelagem do potencial de distribuição de espécies
Nicho realizado – porção do nicho fundamental considerando as interações interespecíficas
tipo de solo
tem
per
atu
ra
Dia
na
D.B
.Val
eria
no
(200
6)
Nicho ecológico
G.E. Huntchinson
Modelagem do potencial de distribuição de espécies
Nicho realizado – porção do nicho fundamental considerando as interações interespecíficas
tem
per
atu
ra
Nicho fundamental
tipo de solo
Dia
na
D.B
.Val
eria
no
(200
6)
Nicho fundamental – todas as características do hipervolume de n-dimensões que age na espécie
Nicho ecológico
Nicho realizado – porção do nicho fundamental considerando as interações interespecíficas
G.E. Huntchinson
Espaço ecológico
tem
per
atu
ra
Nicho fundamental
Nicho realizado
Modelagem do potencial de distribuição de espécies
tipo de solo
Dia
na
D.B
.Val
eria
no
(200
6)
Nicho fundamental – todas as características do hipervolume de n-dimensões que age na espécie
Componentes do nicho
Abiótico
Interações Bióticas
ACESSO
Distribuição geográfica real
Modelagem do potencial de distribuição de espéciesDia
na
D.B
.Val
eria
no
(200
6)
Dados
campo e coleções
Abióticas:Radiação solarTemperaturaPrecipitaçãoEvapotranspiraçãoTopografiaSolo (textura)Solo (comp. química)
Bióticas:CompetiçãoPredaçãoParasitismoHerbivoriaFacilitaçãoMutualismoDispersão
Modelagem do potencial de distribuição de espécies
Dados
Abióticas:TemperaturaPrecipitaçãoBioclimaticasTopografia do terreno
Herbários
http://www.worldclim.org/
Modelagem do potencial de distribuição de espécies
Como relacionar?
Existem diversas técnicas:
Regressão linear clássica;GLM;GAM;Bioclim;DOMAIN;Árvore de Clssificação;
Etc....
Modelagem do potencial de distribuição de espécies
GARP
MAXENT
Como relacionar?
GARP Maxent
“Genetic Algorithm for Rule-set Prediction”
“Maximum Entropy”
Modelagem do potencial de distribuição de espécies
Incluindo dependência espacial na modelagem da distribuição de Euterpe edulis Mart. (palmito
juçara) no gradiente altitudinal da mata Atlântica em Ubatuba-SP.
Floresta Montana(4 sp):•Euterpe edulis
•Geonoma gamiova
•Geonoma schottiana
•Geonoma pohliana
Floresta Submontana (9 sp):
50-500m•Attalea dubia
•Astrocaryum aculeatissimum
•Bactris setosa, B. hatschbachii
•Euterpe edulis
•G. gamiova, G. pohliana
•G. elegans
•Syagrus pseudococos
Floresta de terras baixas (6 sp):•Astrocaryum aculeatissimum
•Bactris setosa
•Euterpe edulis
•G. gamiova, G. elegans
•Syagrus pseudococos
Fonte: modificado de Fisch et al, 2009 (comunicação pessoal)
Motivação...
Floresta Montana(4 sp):•Euterpe edulis
•Geonoma gamiova
•Geonoma schottiana
•Geonoma pohliana
Floresta Submontana (9 sp):
50-500m•Attalea dubia
•Astrocaryum aculeatissimum
•Bactris setosa, B. hatschbachii
•Euterpe edulis
•G. gamiova, G. pohliana
•G. elegans
•Syagrus pseudococos
Floresta de terras baixas (6 sp):•Astrocaryum aculeatissimum
•Bactris setosa
•Euterpe edulis
•G. gamiova, G. elegans
•Syagrus pseudococos
“The mid-domain-
effect”
Cowell e Lees (2000)
Fonte: modificado de Fisch et al, 2009 (comunicação pessoal)
Motivação...
Distribuição da riqueza e abundância das palmeiras
Fonte: Fisch et al, 2009 (comunicação pessoal)
Motivação...
• As variações de abundância e de riqueza das palmeiras observadas no PESM
seguem o gradiente altitudinal existente na região?
• A autocorrelação está presente?
• Como modelar a distribuição da abundância e riqueza das palmeiras?
Perguntas
Perguntas
• As variações de abundância e de riqueza das
palmeiras observadas no PESM seguem o gradiente
altitudinal existente na região?
• A autocorrelação está presente?
• Como modelar a distribuição da abundância e riqueza das palmeiras?
Perguntas
• As variações de abundância e de riqueza das palmeiras observadas no PESM
seguem o gradiente altitudinal existente na região?
• A autocorrelação está presente?
• Como modelar a distribuição da abundância e riqueza das palmeiras?
Perguntas
• As variações de abundância e de riqueza das palmeiras observadas no PESM
seguem o gradiente altitudinal existente na região?
• A autocorrelação está presente?
• Como modelar a distribuição da abundância e riqueza
das palmeiras?
Floresta Ombrófila Densa (FOD)
Atlântica
Fitofisionomia Descrição
Floresta Ombrófila Aluvial Floresta encontrada às margens dos cursos
d’água
Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas Planícies costeiras. Solo de restinga. De 5-50
m de altitude
Floresta Ombrófila Densa Submontana Sopé das Serras. De 50-500 m de altitude
Floresta Ombrófila Densa Montana Encostas. De 500-1500 m de altitude
Floresta Ombrófila Densa Alto-montana Topo das altitudes. Acima de 1500 m de
altitude
Veloso et al (1991)IBGE
Mata Atlântica
• Riqueza e Abundância (variável dependente)
Dados de entrada
nº de spp nº de indivíduos
unidade amostral = 100 m²
Autocorrelação
Correlogramas
MULTISPATI
Implementado no RPackage Ade4
Análise espacial multivariado
baseado no Índice de Moran
http://www.ecoevol.ufg.br/sam/
Dray et al (2008)
Correlogramas
Todas as parcelas juntas:
Dist.Class I Moran p I (max)
14.891 0.442823 0.001 0.70444
25 0.364844 0.001 0.692422
35 0.366227 0.001 0.679404
45 0.337206 0.001 0.654817
55 0.366855 0.001 0.669428
65 0.340787 0.001 0.638116
75 0.339676 0.001 0.66299
85 0.330404 0.001 0.736467
95 0.272618 0.001 0.799342
150 0.256246 0.001 0.613415
250 0.196712 0.001 0.612867
450 0.526331 0.001 1.285547
800 0.252512 0.001 0.772707
3000 -0.06834 0.001 -0.51373
15552.73 -0.13204 0.001 -0.25679
(Log)
E. edulis
Correlogramas
Riqueza
Classes index Dist.Class I Moran p I(max)
9.782-20 0 14.891 0.256087 0.001 0.593303
20-30 1 25 0.258413 0.001 0.588992
30-40 2 35 0.22887 0.001 0.574018
40-50 3 45 0.24422 0.001 0.573741
50-60 4 55 0.22714 0.001 0.538728
60-70 5 65 0.209952 0.001 0.536905
70-80 6 75 0.223476 0.001 0.54594
80-90 7 85 0.213513 0.001 0.580723
90-100 8 95 0.209291 0.001 0.625537
100-200 9 150 0.10389 0.001 0.398474
200-300 10 250 0.013673 0.027 0.276652
300-600 11 450 0.003105 0.417 0.199401
600-1000 12 800 0.022349 0.001 0.235153
1000-5000 13 3000 -0.17811 0.001 -0.56953
5000-26105.462 14 15552.73 -0.00061 0.424 -0.10263
(Log)
Todas as parcelas juntas:
Correlogramas
E. edulis
Parcelas FGHIJ:
Index classes Dist.Class I Moran p I (max)
1 9.782-20 14.891 0.270074 0.001 0.562496
2 20-30 25 0.168176 0.001 0.495338
3 30-40 35 0.141136 0.001 0.496806
4 40-50 45 0.114278 0.001 0.468669
5 50-60 55 0.116966 0.001 0.437067
6 60-70 65 0.102211 0.001 0.43713
7 70-80 75 0.115541 0.001 0.452339
8 80-90 85 0.085959 0.001 0.491004
9 90-100 95 0.011228 0.616 0.556389
10 100-200 150 0.006735 0.319 0.274624
11 200-500 350 0.102287 0.001 0.805857
12 500-1000 750 -0.00229 0.295 -0.08749
13 1000-1500 1250 -0.21181 0.001 -0.8709
141500-1803.28 1651.64 -0.16853 0.001 -0.62064
(Log)
Correlogramas
Riqueza
classes Dist.Class I Moran p I (max)
9.782-20 14.891 0.34991 0.001 0.675892
20-30 25 0.351566 0.001 0.649931
30-40 35 0.330418 0.001 0.675078
40-50 45 0.345643 0.001 0.642966
50-60 55 0.310898 0.001 0.60758
60-70 65 0.291417 0.001 0.601312
70-80 75 0.292585 0.001 0.605053
80-90 85 0.277491 0.001 0.621441
90-100 95 0.276693 0.001 0.649808
100-200 150 0.093084 0.001 0.424962
200-500 350 0.056354 0.001 0.798548
500-1000 750 -0.00061 0.001 -0.0347
1000-1500 1250 -0.47284 0.001 -1.19369
1500-1803.28 1651.64 -0.47005 0.001 -0.98158
Parcelas FGHIJ:
Referências
Amaral, S. 2006. Etapas Básicas da Modelagem de Distribuição de Espécies. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/referata>. Acessado em: 22 de ago de 2009.
Dray, S; Saïd, S; Débias, F. Spatial ordination of vegetation data using a generalizationof Wartenberg’s multivariate spatial correlation. Journal of Vegetation Science 19: 45-56. 2008