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1. BELO HORIZONTE, 31 DE JULHO DE 2013 - ANO XIX - N 192 AS
FORAS ARMADAS TM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR, A QUALQUER CUSTO, A
IMPLANTAO DO COMUNISMO NO BRASIL. l l
[email protected] A EDUCAO E A FAMLIA AMEAADAS
CAXIAS O PACIFICADOR Em 2003, por ocasio dobicentenriodenas-
cimento de Lus Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, lanamos
uma edio histrica comemorativa, recordando a verdadeira Histria
Militar e do Brasil, da qual o seu maior heri. Considerando o
grande sucesso al- canado,decidimos,desde ento,reedit- la
anualmente, o que faremos pela dcima vez no prximo ms de agosto.
Aps a leitura, se no guard-la co- mo fonte de consultas, repasse-a
para um professor de Histria do Brasil, para a biblioteca de sua
escola ou ainda, para um jovem universitrio. Desde j, agradecemos.
Edio Histrica do Duque de Caxias Este assunto que permanece escon-
didoe/oudeturpadopelamdiaapa- relhada nas redaes dos principais
jornais televisivos, impressos e fala- dos e da sociedade
brasileira, ser apre- sentado e debatido pela nossa articu- lista,
jornalista Graa Salgueiro, em palestra a ser proferida, s 19.30 ho-
ras de 13 de agosto, no Crculo Militar de Belo Horizonte. COMPAREA!
DIVULGUE! PGINA 19 Os Coronis Av Dell'Isola, Miguez e De Biasi,
General Amaury, Professor Incio Loiola, Jornalista Paulo Henrique e
a palestrante Prof. Aileda Dando continuidade ao Ciclo de Palestras
de 2013, na noite de 16 de julho, foi realizada no Crculo Militar
de Belo Horizonte, a palestra intitulada A Educao e a Famlia
ameaadas, proferida pela Professora Universitria Dra Aileda de
Mattos Oliveira. LER NA PGINA 15 A ATUAO DO FORO DE SO PAULO E DAS
FARC NO BRASIL FEB - FORA EXPEDICIONRIA BRASILEIRA - 70 ANOS -
PGINA 14 Entrevista General Marco Antonio Felcio da Silva FORO DE
SO PAULO PGINA 2 VNDALOS E COMUNISTAS PGINA 5 JORNADA MUNDIAL DA
JUVENTUDE PGINA 7 ...E MENTIROSA
2. N 192 - Julho/2013 2 DESPERDCIO NO PARASO
nCARIBE.Nestaedio,OTEMPO apresenta, dentro da srie Desperdcio no
Paraso, entrevistas que reforam a de- nncia de que o Brasil tem
investimento alto para criar e manter embaixadas em pequenas ilhas
do Caribe, onde no vi- vem brasileiros e no h um movimento de
turistas no pas. O comrcio entre o OS ERROS DE UMA POLTICA QUE
PRIORIZA IDEOLOGIA PARTIDRIA n CARLA KREEFFT ENVIADA ESPECIAL
Brasil e as ilhas tambm insignificante. As reportagens publicada
desde o ltimo domingo nos mostram que a verda- deira preocupao do
governo petista em relaopolticaexternaampliarsuainflu- ncia na
Amrica do Sul e no Caribe; tal comofazemaVenezuelaeCuba,buscando a
criao de um de bloco de pases coman- dados por governos de esquerda
para fazer o enfrentamento com os Estados Unidos e os pases da
Europa Ocidental, especial- mente Inglaterra, Frana e Espanha na-
es que colonizaram as ilhas caribenhas. Essa estratgia da poltica
externa tem total consonncia com as deliberaes
dochamadoForodeSoPaulo.Ocolegiado, criado em 1990, formado por
partidos e movimentosdeesquerda,incluindooPT,e visa expandir o
socialismo no mundo a partirdaAmricaBolivariana. Nas entrevistas
apresentadas hoje, o generalMarcoAntonioFelcio,explicacom
detalhes,oqueoForodeSoPauloequais so as suas pretenses. J na
conversa com o ex-ministro de Relaes Exteriores Luiz Felipe
Lampreia, os equvocos da poltica de abertura de embaixadas em
pequenas ilhas do Caribe ficam evidentes. Ele aponta alternativas
que seriam menos onerosas e eficientes. O senhor identifica na
poltica ex- terna brasileira um alinhamento entre Brasil, Venezuela
e Cuba no sentido de ampliarasinflunciasdachamadaaliana
bolivariana? No h dvidas quanto a tal alinha- mento, responsvel
pela criao do Foro de So Paulo (FSP) pelo PT, por sugesto de Fidel
Castro (Cuba), e apoiada de ime- diato pela Venezuela. No uma
poltica externa acertada, pois poltica de cunho ideolgico,
praticada por Lula e Dilma, gestada dentro do Foro de So Paulo, que
fere a soberania brasileira ao submeter o interesse nacional a
interesses estrangei- ros, e que renega os princpios constituci-
onais de independncia, de no-inter- veno e de autodeterminao.
Agride as mais caras tradies do Itamaraty de bem servir ao pas. O
FSP, presidido por Lula e coordenado por Marco Aurlio Garcia,
realizou o primeiro encontro em So Paulo, em 1990, com
representantes de 48 organizaes, partidos e frentes de esquerda da
Amrica Latina e no Caribe. A proposta principal foi discutir uma
al- ternativa popular e democrtica ao neo- liberalismo. Entretanto,
o objetivo estra- tgico a atingir o de recuperar para o comunismo
na Amrica Latina tudo o que foi perdido no Leste europeu, aps a
que- "ESTO ATUANDO NA BUSCA DA HEGEMONIA DO FRACASSO O general e
cientista poltico, em entrevista para O TEMPO explica o que o Foro
de So Paulo e como ele influencia na poltica externa do Brasil, que
investe na criao de embaixadas Joo Godinho - 28.5.2013 Entrevista
MarcoAntonio Felcio da Silva da do Muro de Berlim, em 1989. a re-
construo da Internacional comunista sovitica. Embora o Foro de So
Paulo te- nha sido presidido por Lula at a sua eleio, em 2002,
quando passou a presi- dente de honra da organizao, como presidente
do Brasil, ele adotou uma po- ltica de favorecimento aos demais
pases partcipes do foro, fruto de acordos reali- zados dentro do
prprio foro e sem apro- vao do Congresso, segundo declara- es do
prprio Lula e, portanto, ilegais. Assim, Lula desenvolveu uma
diplomacia ditada pelo FSP. Traduzindo: polti- ca externa de cunho
ideolgico, inten- samente prejudicial ao Brasil. Quais so os
exemplos dessa pol- tica? A defesa incondicional do governo
socialista-bolivariano de Hugo Chvez, na Venezuela, e o apoio a Evo
Morales, na Bolvia mesmo quando ele con- trariou interesses
brasileiros como tambm a Rafael Correa, do Equador, as relaes sem-
pre especiais com a tirania cu- bana, a oposio do Brasil deposio
legal do presidente hondurenho Manuel Zelaya, a ilegal manobra de
excluso do Paraguai do Mercosul e a consequente in- cluso da
Venezuela fazem parte do ali- nhamento e dos acordos, nem sempre
de- clarados, do PT com o Foro. Acriaodeembaixadasempeque- nas
ilhas do Caribe uma forma de refor- ar essa poltica? Eu diria que
uma consequncia natural da busca da consolidao da uni- dade da
Amrica Latina e do Caribe, pre- conizada pelo FSP, tendo sido j
criada a comunidade respectiva. O senhor acredita que os pases
bolivarianoseoBrasilestejampreparando um bloco socialista em oposio
he- gemonia dos EUA e dos pases da Europa Ocidental? No resta dvida
de que h uma articulao desses pases nes- se sentido. Uma articulao,
a meu ver, liderada pelo Bra- sil, tendo o PT no governo com um
projeto de poder pelo poder, na busca do retroces- so e do atraso,
na contramo da histria. Isso mostra como a classe poltica
brasileira incompetente, sem viso es- tratgica de pas e de mundo,
levando, a cada dia e cada vez mais, o pas ladeira abai- xo. E a
culpa de tal situao, embora em maior parte caiba ao PT e aos seus
alia- dos prenhes de benesses, cabe, tambm, aos governos que se
sucederam nesta chamada Nova Repblica. Presidentes como Fernando
Collor, Fernando Hen- rique Cardoso, Lula e a atual gover- nante
(Dilma Rousseff) esto deixando uma herana que ser difcil de ser
car- regada pelos nossos filhos e netos. Se compararmos o Brasil de
30 anos atrs com a China e a ndia, verificaremos, hoje, o nosso
lamentvel fracasso du- rante todos esses 30 anos passados. Quais so
as formas de atuao desses pases no sentido de criar essa hegemonia
de esquerda na Amrica do Sul e no Caribe? Quando ouo o
ex-presidente Lula em suas arengas demaggicas, elogiando a revoluo
cubana, afirmando que a dife- rena entre o povo cubano e o
brasileiro a dignidade do povo cubano, e vejo a triste realidade
que a Cuba socialista, e ainda as realidades da Venezuela, da Bo-
lvia e de outros bolivarianos e, ao mes- mo tempo, no que esto
transformando o Brasil, creio que esto atuando na busca da
hegemonia do fracasso, da corrupo, da supresso das liberdades e da
dignida- de humana. No uma poltica externa acertada, pois poltica
de cunho ideolgico (Publicado no "O Tempo" de 25/07) 2
3. N 192 - Julho/2013 3 * Prof. de Filosofia, Escritor e
Jornalista http://www.midiasemmascara.org/
http://www.olavodecarvalho.org (Publicado no Dirio do Comrcio de
11/07/2013) * Olavo de Carvalho No show de ignorncia dado Folha de
S. Paulo pelos lderes da FLIP (Festa Literria Internaci- onal de
Paraty), a estrela maior foi sem dvida o sr. Milton Hatoum, que,
incapaz de lembrar o nome de um s escritor brasileiro importante
que fosse de direita, ainda completou a performance com esta
maravilha: Diziam que Nelson Rodrigues era, mas discordo. Era
provocador, irnico, e na ditadura lutou para libertar presos. De um
lado, absolutamente impossvel, a quem quer que tenha lido o
cronista carioca, ignorar seu anticomunismo intransigente, seu
horror aos padres progressistas, seu apoio inflexvel ao go- verno
militar e at o orgulho com que ele se qualifi- cava publicamente de
reacionrio. bvio que o sr. Hatoum s co- nheceu o pensamento de
Nelson Ro- drigues por ouvir falar, e ainda assim com muita cera
nos ouvidos. Em segundo lugar, socorrer e proteger presos e
perseguidos polti- cos durante a ditadura foi uma das ocupaes mais
constantes dos inte- lectuais de direita, entre os quais Ado- nias
Filho (um dos muitos omitidos, por falta de espao, no artigo
anterior), Josu Montello, Antnio Olinto, Gil- berto Freyre e Paulo
Mercadante. Para cmulo de ironia, o mais clebre e aguer- rido
defensor de presos polticos na- quela poca foi o advogado Herclito
Sobral Pinto, um catlico ultraconser- vador que confessava e
comungava todos os dias e, quando no estava tirando gente da
cadeia, estava escrevendo furiosas diatribes contra o Conclio
Vaticano II. Hoje seria chamado de fundamentalista e jogado no lixo
com a multido dos outros ninguns. O que nunca se viu no mundo foi o
beautiful people comunista correr em massa para estender a mo a
perseguidos da ditadura sovitica, chinesa, hngara, polonesa, romena
ou cubana. Ao contrrio, sempre que aparecia algum fo- ragido
revelando as torturas e padecimentos sem fim sofridos nos crceres
comunistas, a gangue toda se reunia, no raro em escala mundial,
para achincalh- lo como agente do imperialismo. Se o sr. Hatoum no
conhece nem Nelson Ro- drigues, seria loucura esperar que soubesse
algo, por exemplo, do caso Kravchenco, em que toda a
intelectualidade esquerdista se juntou para desmo- ralizar o
ex-funcionrio sovitico que denunciava os horrores do Gulag.
Kravchenco reuniu testemu- nhas, provou o que dizia e venceu um
processo ju- dicial contra toda a pliade dos bem-pensantes.
Soljentsin, quando esteve nos EUA, contou que os dissidentes
soviticos nunca receberam a menor ajuda da elite esquerdista
americana, e sim apenas de sindicatos de trabalhadores (na poca
acentuadamente anticomunistas). Quando esteve no Brasil o pastor
Richard Wurmbrand, homem que por dezesseis anos sofrera torturas e
maus tratos numa priso romena (confir- mados em pblico por uma
comisso mdica da PICARETAS DE LUXO A mentalidade esquerdista
intoxica-se de mitos difamatrios de maneira a no cair jamais na
tentao de ver no adversrio um rosto humano. ONU), a mdia
esquerdista o tratou como se fosse um demnio, um conspirador
fascista. A mentalidade esquerdista intoxica-se de mi- tos
difamatrios de maneira a no cair jamais na tentao de ver no
adversrio um rosto humano. At hoje os quatrocentos guerrilheiros
mortos na dita- dura, muitos deles cados de armas na mo, merecem
mais lgrimas do que os cem milhes de civis desar- mados que eles,
como membros do movimento co- munista internacional, ajudaram a
matar. At hoje os que nadam em indenizaes milionrias como pr- mio
da sua cumplicidade com os regimes mais br- baros e genocidas no
consentem em dizer uma s palavra de conforto s vtimas da guerrilha
brasilei- ra, dando por pressuposto que a condi- o de ser humano
monoplio da esquerda, que aqueles que a esquerda matou, mesmo
transeuntes inocentes, no passam de cachorros loucos abati- dos
pelo bem da sade pblica. Para o sr. Hatoum, basta um sinal de
bondade na pessoa de Nlson Ro- drigues, para produzir a concluso
au- tomtica e infalvel: No, ele no pode ter sido de direita. Nunca
li os romances do sr. Hatoum, mas at admito, como hipte- se
extrema, que um idiota possa escre- ver um bom livro de fico. O que
inadmissvel aceitar como intelectu- al, como formador de opinio, um
su- jeito que formou a sua na base do puro zunzum e sai por a
arrotando julgamen- tos sobre o que desconhece. Hoje, esse tipo de
gente domina no s a FLIP, como todo o mercado editorial, as
universidades e a mdia cultural, mas um dia a juventude brasileira,
cansada de ser ludibriada por esses farsantes, ad- quirir cultura
por conta prpria (espero sincera- mente ajud-la nisso) e no se
curvar mais s opi- nies recebidas. Submeter seus gurus aos testes
mais duros e chutar o traseiro daqueles que forem desmascarados
como ignorantes palpiteiros a servi- o de interesses mafiosos e
partidrios. Garanto que, entre meus alunos, h pelo menos cem que so
incomparavelmente superiores, em inteligncia e conhecimentos, aos
donos da FLIP e massa de seus puxa-sacos. O renascimento cultural
do Brasil vem-se preparando no silncio e na modstia do trabalho
srio, do esforo genuno, na paciente aquisio dos instrumentos da
vida intelectual su- perior. Quando esses jovens ocuparem o espao
que merecem, no haver mais lugar para os picare- tas de luxo, para
os comedores insaciveis de verbas pblicas, para os apadrinhados de
um governo que vive da mentira e da corrupo. Quando soar a hora,
cada um destes ltimos, desprovido da interproteo mafiosa, ser
julgado no tribunal da competncia e da honradez intelectual e,
muito previsivelmente, jogado s trevas do anonimato, de onde nunca
de- veria ter sado. IMPORTANTE 1 2 CLUBE DE AERONUTICA * Ivan Frota
OEstado Brasileiro enfrenta, no momento, pe- rigosa fase de
enfraquecimento institucio- nal causado por flagrante incompetncia
gerencial, agravada pelo uso irresponsvel do dinheiro pbli- co,
ressaltando-se, entre as causas: l Investimentos de vultosas
quantias, sem perspectiva do re- torno financeiro, para socorrer
moribundas economias alien- genas de pases socialistas; l Construo,
a toque de caixa, de faranicas instalaes
pararealizaodecompetiesesportivasinternacionais,priorizando- as em
detrimento de melhores apoios sociais de sade, educao, transporte e
servios pblicos, dentre outros; l Interminveis projetos de
desenvolvimento de infra-estrutura
logstica,taiscomoatransposiodoRioSoFranciscoeaHidroeltrica de Belo
Monte, com crescentes correes monetrias que corrompem as finanas
pblicas em propores assustadoras; l Uso dos ativos financeiros de
empresas estatais (Banco do
Brasil,Petrobras,CaixaEconmica,BNDES)paraalimentaracorrupo e a
cooptao de apoio poltico de sustentao do Governo.
Historicamentepaciente,oPOVOBRASILEIRO,destavezmo-
bilizadomajoritariamentepelasredessociaisdaInternet,foisruas,com
inusitada velocidade, em quase todos os recantos do Pas, para mani-
festar sua indignao contra esse lamentvel estado de coisas (sem
permitir, porm, a companhia de aproveitadores, tanto de arruaceiros
contumazes como de partidos polticos desmoralizados). Assim, esse
Povo Autntico, construdo na sua maioria de jovens, comeou a exigir
das autoridades de todos os nveis, ur- gentes medidas corretivas
contra a corrupo institucionalizada nos rgos pblicos e a criminosa
omisso no atendimento das necessidades bsicas da populao. O
Governo, assustado, passou a propor medidas corretivas atabalhoadas
e inexeqveis, ora ridculas, ora inconstitucionais, ora, ainda,
visando a interesses ideolgicos, bem como a desviar a ateno dos
problemas internos com bandeiras patriticas de denncia contra
eventuais procedimentos de espionagem eletrnica dos Estados Uni-
dos, demonstrando, com tudo isso, completo descontrole da situao.
Ao mesmo tempo, a desvalorizao da moeda, a contnua alta do custo de
vida e a perda de credibilidade do Governo prenunciam o advento de
srias conseqncias institucionais. muito importante, pois, que as
entidades guardis da naciona- lidade estejam alertas para cumprir
sua destinao constitucional de defesa da ordem pblica e de garantia
da segurana, da integridade e da paz social do Pas. AO POVO
BRASILEIRO VULNERABILIDADE ESTRATGICANACIONAL *Presidente do Clube
de Aeronutica Tenente Brigadeiro do Ar um dia a juventude
brasileira, cansada de ser ludibriada por esses farsantes, adquirir
cultura por conta prpria (espero sinceramente ajud-la nisso) e no
se curvar mais s opinies recebidas. Quando esses jovens ocuparem o
espao que merecem, no haver mais lugar para os picaretas de luxo,
para os comedores insaciveis de verbas pblicas, para os
apadrinhados de um governo que vive da mentira e da corrupo. 3
4. N 192 - Julho/2013 4 * Maria Lucia Victor Barbosa * Sociloga
e articulista. [email protected] www.maluvibar.blogspot.com
No perodo compreen- dido entre 17 de ju- nho a 16 de julho de 1985,
uma pesquisa de opinio pblica feita pela Toledo & Associados
analisou dados levantados junto a um universo de 252 pessoas em
vrios bairros da capital paulista. O resultado expresso em relat-
rio concluiu que a imagem dos polticos estava desacreditada e
vinculada corrupo, empre- guismo, promessas no cumpridas, falta de
seri- edade e incompetncia. A grande informao trazida pela
pesquisa, segundo seus coor- denadores, foi a constatao de que
existia um abismo entre a realidadee as necessidades do povo e
aquilo que ele esperava e requeria da ao pol- tica. O povo,
conforme o relatrio queria coisas mais concretas como sade, educao,
bem-estar, segu- rana, alimentao. Ao mesmo tem- po, os dados
mostravam que a popu- lao no acreditava nos polticos, mas era
guiada por um fator muito forte: a esperana. A pesquisa refletia
tambm a incompetncia do Executivo conju- gada anemia das estruturas
de re- presentao, como partidos polti- cos e o Legislativo,
incapazes de cumprir adequadamente seu papel de mediao entre
sociedade civil e Estado. Acrescente-se que o comrcio da poltica
nuncaforatoexacerbadoeospartidospolticosto descaracterizados como
no perodo anterior s elei- es de 1986. Tais agremiaes se tornaram
clubes de interesses onde se acentuou o oportunismo da troca de
siglas, o acerto de interesses pessoais, o objetivo do poder pelo
poder, a ausncia de qual- quer ideologia, princpio ou disciplina.
Coisa que no mudou at hoje e at se agravou. No desamparo dos rgos
oficiais, na escas- sez de recursos econmicos e polticos, a grande
massa composta pela pobreza ia fornecendo a mat- ria-prima para a
ecloso de lideranas populistas, tpicas do terceiro-mundo, aqueles
mdiuns do psiquismo coletivo tribal capazes de oferecer o pra- zer
da identidade e acender a chama da esperana. Um pulo no tempo e
chegamos em 1989. Assistia-se ao fim do governo Sarney onde, con-
forme a expresso do socilogo Helio Jaguaribe, era evidente a
canibalizao do Estado Brasilei- ro. Essa situao vinha tona atravs
da impren- sa, que destacando as performances dos poderes Executivo
e Legislativo colaborava para a forma- o de uma opinio pblica capaz
de vincular classe poltica antivalores como desonestidade,
irresponsabilidade, corrupo, parasitismo e in- competncia. O MS DO
ESPANTO * Maria da Graa Lisboa Pereira da Silva *Pedagoga - Guia de
turismo internacional E mail : [email protected] CONSULTORIA
DE VIAGENS Informaes sobre excurses e viagens no Brasil ou para o
exterior. Consulte: Tel.: (31) 8743-3534 Porm, a insatisfao latente
no levou o povo a se manifestar a no ser quando liderado, como no
caso das diretas-j ou do fora Collor. que sempre nos faltou cultura
cvica, o que explica nossa lenincia com a corrupo, a ausn- cia de
esprito pblico, o individualismo, a falta de noo de direitos e
deveres. Mesmo porque, as autoridades que deviam dar exemplo, nunca
de- ram e somos conhecidos como o pas da impuni- dade onde, como se
dizia na Amrica espanhola, La ley se acata, pero no se cumple.
Diante desta sinttica recordao histrica se pode afirmar que junho
de 2013 foi o ms do espanto. Espantaram-se os pol- ticos de todos
os partidos, despencou a popularidade da espantada presidente da
Repblica, o Congresso espanta- dssimo aprovou toque de caixa proje-
tos parados ou esquecidos, quando mi- lhares de brasileiros de
todas as classes sociais foram s ruas reivindicar quali- dade de
servios pblicos, especialmen- te, os da sade e da educao, clamar
contra a corrupo e contra os gastos da Copa, pedir o fim da PEC 37.
Foi uma indita e verdadeira exploso de consci- ncia cvica que
percorreu o Brasil de ponta a ponta, sem lideranas, sem par- tidos
e pacificamente. Os jovens de esquerda que andam de carro e que
fizeram passeata contra o aumento de vinte centavos no preo dos
nibus, no podiam imaginar o que viria depois do seu protesto. E, no
espanto geral, ningum conseguia explicar o fenmeno que no se
enquadrava nos estudos sociolgicos clssicos sobre massa. Quem
melhor explicou a causa da inusitada reao
popularfoiojornalistaJuanArias,doElPas. O que houve, disse ele, foi
a falncia mltipla das instituies. Acrescento que quando a economia
vai mal como agora no h governo que aguente, muito menos o atual
com sua propaganda enganosa que no resiste a uma ida das donas de
casa ao supermercado. Tambm ajudaram na convocao das massas as
redes sociais. Mas, essa ajuda deve ser entendida levando-se em
conta a saturao popular diante dos descalabros governamentais.
Portanto, o gigante adormecido acordou. A maioria da populao no
pode continuar o tem- po todo nas ruas, mas um avano enorme na
cidadania dos brasileiros foi dado. Percebeu-se, finalmente, que o
Brasil paradisaco no existe. Se a conscincia popular aflorada vai
apa- gar, no se sabe. Lula j est em forte campanha e pode enganar
de novo. Em todo caso, no impossvel se ouvir novamente: Vem pra
rua. Os polticos que se cuidem. IMPORTANTE 1 2 Como devota de So
Francisco e admiradora da sua histria, fiquei feliz com a escolha
do Papa argentino e do nome Francisco para o seu Ponti- ficado.
Hoje, dia 22 de julho, s 16 horas, ele chegou ao Brasil. No
trajeto, durante o seu deslocamento pelas ruas do centro do Rio,
deu a maior demonstrao do que ele representa atualmente para o
mundo cristo: simpatia, humildade e simplicidade. No papamvel,
percorreu alguns quilmetros abenoando no somente os peregrinos,
como tambm a populao carioca que correu s ruas para v-lo e receber
suas bnos. Muitas crianas lhe foram entregues para abenoar e com
todos teve gestos de carinho e de ateno. No palcio Guanabara,
aconteceu a sua apresentao s autori- dades e a presidente Dilma no
deixou de poupar elogios ao seu belo governo, mesmo sabendo que
arruaas aconteciam nas redondezas, proferindo inoportunamente, um
discurso poltico desrespeitoso e demaggico, que demorou o dobro do
tempo do discurso do Papa, que se ateve somente a assuntos
religiosos. Com singelas palavras o Papa Francisco iniciou seu
discurso: No trago nem ouro, nem prata, mas a palavra de Cristo....
Tenho a certeza como crist e pessoa de f, que esta visita do Papa
chegou em hora certa para o Brasil e para sua Juventude. Dizem que
as coisas na vida no acontecem por acaso. Estamos vivendo momentos
de crise institucional no pas, e julgo que so os jovens que
representam o presente e o futuro desta grande nao, que tomaro
conscincia da importncia de Cristo em suas vidas, da famlia como
instituio forte, base de uma sociedade com valores imutveis. A
misso de modernizar a Igreja no ser fcil, pois ela tambm est
abalada em suas estruturas e o desafio ser enorme. Apesar do Brasil
ser o maior pas catlico do mundo, com 123 milhes de seguidores, tem
demonstrado uma perda deles muito grande nesta ltima dcada. Renovo
aqui, que a Jornada Mundial da Juventude tem como ob- jetivo
alavancar fiis para a Igreja e todos eles esto apostando nela para
indicar o futuro que a Igreja Catlica dever tomar. A sintonia com a
juventude ser um desafio, e ser a maior misso do Papa Francisco,
como condutor e transformador de uma nova Igreja Catlica. Somente
no final desta Jornada, poderemos avaliar a importn- cia do que ela
representou aos jovens do mundo inteiro. O Papa veio com uma
disposio de se colocar em escuta , encarar desafios e no desprezar
recursos tecnolgicos para entrar no compasso do tempo. Por mais do
que as redes sociais os tenham ajudado nas comuni- caes, a presena
do Papa , o contato pessoal entre os jovens, a msica e a dana sero
os caminhos, mesmo que ainda de maneira tmida para conquist-los, a
fim de que eles sejam os multiplicadores da Igreja. Que Deus
inspire o Papa Francisco em todas as suas colocaes e que ele
consiga deixar em cada corao dos jovens uma verdadeira mensagem de
f, de paz e amor. Ide e fazei discpulos JORNADA MUNDIAL DA
JUVENTUDEA saturao popular diante dos descalabros governamentais
permitiu um avano enorme na cidadania dos brasileiros. As
autoridades que deviam dar exemplo, nunca deram e somos conhecidos
como o pas da impunidade Lula j est em forte campanha e pode
enganar de novo. Em todo caso, no impossvel se ouvir novamente: Vem
pra rua. Os polticos que se cuidem. 4
5. N 192 - Julho/2013 5 * A. C. Portinari Greggio * Economista
No artigo anterior falvamos dum pro- blema que ningum tem coragem
de encarar, e tem medo at de mencionar: a cada vez mais baixa
inteligncia mdia do povo brasileiro. Dizamos: Os testes de QI so
vistos com desconfiana pelos polti- cos, intelectuais, educadores,
jornalistas, religiosos, economistas, e pela comunida- de acadmica
em geral. No Brasil, embora alguns psiclogos defendam a sua
utiliza- o, no h nenhum entusiasmo nessa rea de pesquisas. Os
estudos sobre a intelign- cia do povo brasileiro so poucos, espar-
sos, e precrios. Por que? Porque esses testes, aplicados de modo
amplo e sistem- tico, certamente implodiriam os princi- pais mitos
em torno dos quais se constri toda a ideologia dominante no Brasil
e em quase todo o decadente mundo oci- dental. Pois so exatamente
esses mitos a causa dessa decadncia. Em seguida, mencionvamos o li-
vro de Richard Lynn e Tatu Vanhanen, no qual se estudam as
correlaes entre o PIB e o QI mdio da maioria dos pases. Nessa obra,
os autores atribuam popu- lao brasileira o QI mdio 87. Para com-
parar, dados de outros pases: ustria 102 Blgica 100 Alemanha 102
Japo 105 Rssia 96 Reino Unido 100 Uruguai 96 A regresso para uma
amostra do PIB per capita de 1988, critrio PPP, de 81 pases, foi
Y=35.716,9+519,0x, com correlao r=0,537. Na minha opinio, esse
resultado genericamente correto, e a correlao positiva est de
acordo com a realidade empiricamente verificvel por qualquer
observador. As distores ca- sos de pases com PIB per capita des-
comedido com relao ao QI mdio so situaes excepcionais, como as de
cer- tos pases exportadores de petrleo, para mais, ou empobrecidos
por fatores polti- cos, como a Coria do Norte e a Rssia, para
menos. Embora o resultado genrico dos es- tudos estatsticos de Lynn
e Vanhanen se- jam indubitveis, os dados em que se apoiam so
incompletos. Os referentes ao Brasil, por exemplo, baseiam-se em
duas ou trs amostragens da dcada de 1990. pouco. Mas no se animem
os otimistas, porque estudos mais extensos e profundos, com
amostras mais signi- ficantes, provavelmente dariam resulta- PORQUE
SEREMOS ACUSADOS PELAS FUTURAS GERAES Corrupo, guerra, crise
econmica, tudo tem remdio. Mas a degenerao da populao no tem
caminho de volta. dos ainda piores que o QI mdio 87. Que significa
esse nmero? Numa escala de 0 a 100, 87 parece boa classifi- cao. Se
fosse nota de prova, daria para passar de ano, folgadamente. Mas
como mdia de QI duma populao, pssimo, porque o ponto mais baixo da
escala o ndice 60, que corresponde a retardados mentais incapazes
de sobreviver sem ajuda. Para efeito prtico, a escala deve comear
em 70 e terminar em 120, j que nenhum pas tem QI mdio acima desse
valor. Em artigos anteriores temos insisti- do que a herana maldita
que estamos le- gando s futuras geraes exatamente essa: a crescente
imbecilizao da nossa populao, a qual no necessita de testes de QI
para ser comprovada. Basta olhar ao redor. Uma nao bem formada
resiste a quase tudo. Corrupo, guerras, pestes, terremotos, secas,
crises econmicas, tudo isso curvel. Mas a degenerao da populao no
tem volta. Que disgenia? o processo demo- grfico no qual os
elementos menos qua- lificados da sociedade - os mais est- pidos,
improdutivos, irresponsveis e, consequentemente, pobres, so estimu-
lados, mediante bolsas e programas "so- ciais" de assistncia, a ter
o mximo de filhos, enquanto a classe mdia, sufocada por impostos e
despesas, desencorajada de se reproduzir. O resultado em mdio prazo
a progressiva diminuio do QI mdio da populao e inevitvel deca-
dncia da nao. Para contrariar a tendncia, o nico jeito, no estado
atual de desenvolvimen- to da gentica, seria adotar poltica de
eugenia, como j fazem Israel, Cingapura e a China. Mas a simples
meno dessa pro- posta provoca furiosas reaes de inte- lectuais,
polticos e religiosos. A ideia por eles associada, como por reflexo
con- dicionado, ao nazismo, ao extermnio dos mais fracos, e a
conceitos de superi- oridade racial. Essa associao devida
propaganda e ignorncia da histria da eugenia, tema que fica para
outra oca- sio. Na verdade, um programa consci- ente de regenerao
pode ser executado de modo que beneficie todas as raas e classes
sociais, sem discriminar ningum nem contrariar os princpios morais,
religio- sos e humanitrios do povo brasileiro. Mas como o espao
disponvel no Inconfidncia insuficiente, deixaremos o tema para o
prximo artigo. * Cineasta, ex-Secretrio de Cultura e Jornalista *
Ipojuca Pontes Em 1866, numa carta destinada a Ale- xander Herzen,
mentor do socialismo russo, Mikhail Bakunin (anarquista para quem
Marx no passava de um monte de esterco), escreveu o seguinte: S a
partir da associao entre marginais e estudan- tes se chegar
revoluo. E acrescentou: Creia, meu bom amigo, sem a decisiva par-
ticipao da canaille no teria havido a queda da Bastilha nem a
revoluo de feve- reiro de 1848, em Paris, com seus milhares de
manifestantes incendiando as ruas, num quebra-quebra que terminou
por forar Lus Filipe abdicao do trono. J durante as escaramuas da
Revo- luo Russa, em 1917, no trem que os ale- mes cederam a Lenin a
fim de que ele de- sestabilizasse em S. Petersburgo o Imprio do
Tzar, o bolchevique sifiltico instruiu seus camaradas para que
incitassem sem amarras a ao dos marginais na turbulncia das ruas,
mesmo admitindo que o lumpenpro- letariat, como queria Marx, fosse
uma es- cria desprezvel (que depois tratou de fuzi-
lar).ParaBakunin,sem a destruio criado- ra, s na base de dis-
cursos, manifesta- es e panfletagem as instituies do gover- no
jamais desabariam. Meio sculo de- pois, na Universidade da
Califrnia, reto- mando o projeto encampado por Bakunin, Herbert
Marcuse, integrante da Escola de Frankfurt, vislumbrou nos
outsiders - e no mais no proletariado a vanguarda re- volucionria.
Para Marcuse, marginais e estudantes, sob o estmulo do sexo, das
drogas e do rock nroll levariam os Esta- dos Unidos derrota no
Vietnam e runa da sociedade industrial. Ele prprio um chincheiro de
marca, gostava de afirmar que os marginais - os deserdados da so-
ciedade moderna - representavam a for- a da negatividade. Hoje,
diante das interminveis ondas de protestos que varrem o Pas, a
imprensa burguesa, de um lado, vem aplaudindo as manifestaes
pacficas dos que protestam portando cartazes, entoando cnticos e
palavras de ordem, ao tempo em que conde- na a ao virulenta dos
vndalos. No caso do Brasil, no se v manifes- tao pacfica sem
quebra-quebra. Na mas- sa heterodoxa que compe as passeatas h SOBRE
VNDALOS E COMUNISTAS Apesar dos perigos que encerra, as manifestaes
de rua permitem eficiente insurgncia contra arbitrariedades de
governos que se refinam pelo roubo e pela mistificao poltica. de
um, tudo: militantes engajados com o go- verno central, tais como o
MPL, vndalos radicais oriundos do prprio PT e partidos de esquerda,
desempregados, lupens, es- tudantes que no estudam nem traba- lham,
perifricos em geral. Sem a canalha incendiria, a sociedade (ainda
que igno- re, em transio acelerada para o comu- nismo) ficaria no
ora-veja, subordinada manipulao do poder. O fato auspicioso (e
surpreendente) que em meio a essa massa heterognea, prevalece nos
protestos das ruas, em sua maioria, uma populao oriunda da classe
mdia, a se insurgir contra um governo arbitrrio que se refina no
roubo e na misti- ficao; um governo com objetivos totalit- rios,
que se apropria de forma indecente da riqueza criada pela fora do
trabalho para sustentar partidos engajados, centrais sin- dicais
corruptas, movimentos sociais perni- ciosos (tipo MST e afins), alm
de manter com benesses a corja da burocracia e legies de parasitas
alocados em estatais e ministrios fa- jutos. a safadeza ins-
titucionalizada ao alcan- ce de todos! Em contraposi- o, via
internet e suas redes sociais - instru- mento virtual por en-
quanto livre do controle do Estado - centenas de milhares de pesso-
as indignadas encontram flego para pro- testar alto contra os
mtodos descarados de um governo que tritura a populao indefesa. No
momento, d-se o seguinte: dian- te da indignao geral, o irrefrevel
es- quema de poder petista, tendo a terroris- ta Rousseff como
porta-voz, prope uma reforma poltica por meio de um plebis- cito
que tem por finalidade nica elevar impostos, financiar com dinheiro
pblico campanhas eleitorais, filtrar ideologica- mente os
candidatos em listas fechadas e agachar ainda mais o congresso
nacional; em suma, uma reforma h anos defendida por Lula e sequazes
com o propsito de estabelecer no Pas a apregoada democra- cia
direta, sinnimo do mais deslavado comunismo. De minha parte,
entendo que o factvel continua sendo apoiar a indigna- o das ruas,
com todos os seus riscos e limitaes. PS Milton Nascimento, que fala
em javans e diz coisas que ningum entende, espera Que essa
movimentao toda (das ruas) no fique s em palavras. O que quer essa
figura enxundiosa? O povaru enfrentando bombas e balas - e o
confuso personagem s deitando falao. 5
6. 6N 192 - Julho/2013 AIMPRENSA NOTICIOU AUnio Europeia, o
Nafta e a China, tremem. O mundo tomou conhecimento da
formaodomaiormercadocomumquejsurgiunafacedaterra.OMERCOSUL acaba de
convidar duas grandes potncias econmicas mundiais para fazerem
parte do bloco. O Suriname e a Guiana. O agora, temido Mercosul,
tambm ter como presidente o ex-motorista de nibus Nicols Maduro e a
proteo espiritual de Hugo Chvez. A dona Dilma, outro gnio da
administrao e finanas, especialista em lojas de R$1,99 - j faliu
uma - tambm co-patrocinadora desse grande acontecimento econmico
internacional, juntamente com a louca que atualmente governa a
Argen- tina e o cocalero Evo Morales, que desapropriou a refinaria
da Petrobras. Sem d- vidas, a Amrica do Sul est muito bem servida
pelo Foro de So Paulo... (Internet) Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Presidentes de Bolvia, Argentina, Uruguai, Brasil e Venezuela SURGE
UM GIGANTE MERCOSUL tambm anunciou que vai anular a suspenso do
Para- guai, imposta em junho de 2012, quando o novo governo assumir
o pas. Os presidentes decidiram cessar a suspenso determinada em 29
de junho de 2012, aps a posse do novo governo constitucional da
Repblica do Paraguai, marcada para 15 de agosto, afirmou o MERCOSUL
Bloco anuncia que anular suspenso do Paraguai; Cartes rejeita
reintegrao. chanceler uruguaio Almagro. No entanto, o presidente
eleito do Paraguai, Horacio Cartes, rejeitou a in- tegrao aps
manifestar que a entrada da Venezuela no bloco e a entrega da
presidncia rotativa ao presidente Nico- ls Maduro no se ajustam aos
tratados internacionais firmados pelos scios fun- dadores. (O Tempo
- 13/07) Ogoverno est inchado, e no s por causa dos 39 ministrios.
Veja s um dos cargos que existe na hierarquia da nossa Repblica:
chefe de gabinete do chefe de gabinete. Alis, ser que o chefe de
gabinete do chefe de gabinete tambm tem chefe de gabinete? Pensam
ainda que brincadeira: Vejam: Pg. 1. Seo 2. Dirio Oficial da Unio
(DOU) de 19/01/2011 CASACIVIL PORTARIA N 239, DE 17 DE JANEIRO DE
2011 O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDNCIA DA REP-
BLICA , no uso de suas atribuies e tendo em vista o disposto no
art. 1 do Decreto n 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve NOMEAR
LVARO HENRIQUE BAGGIO, para exercer o cargo de Chefe de Gabinete do
Chefe do Gabinete Pessoal da Presidenta da Repblica, cdigo DAS
101.5, ficando exonerado, a partir de 24 de janeiro de 2011, do que
atualmente ocupa. CONTANDO NINGUM ACREDITA. ASPONE DE ASPONE S NO
BRASIL MESMO! Um governo que envia dinhei- ro para fora, para
ajudar Cu- ba e outros pases no alinhados com a democracia, se
importa com aposentados? A greve geral foi um retum- bante
fracasso. Vamos continuar indo s ruas para mudar, pois o Congresso
voltou a se acomodar. No deixemos que a mentira e a compra de votos
suplante a tica e a moral de homens e mulheres de bem. Antes que
chegue o ano de 2014 temos que moblizar a populao para mudanas.
Boris Casoy, muito corajoso, diz as verdades proclamadas pelas ruas
que Dilma e petistas no ouvem.
http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=ZfgxkuJLI7o
INSS - VOCAMANH... NR: De que esto reclamando? Dizem que so 35
milhes de aposentados. Transformem isso em votos, no repetindo o
que fizeram anteriormente: votando em FHC, Lula e Dilma! E elejam
seus prprios representantes. Por Lauro Jardim Condenado por corrupo
de outros cri- mes, Jos Dirceu foi homenageado num jantar na
quinta-feira passada, no Rio de Ja- neiro, pelo presidente da
Comisso Nacional deDireitosHumanosdaOAB,WadihDamous. Candidato a
deputado federal pelo PT em 2014, Damous, quer o apoio de Dirceu
ainda que, se tudo correr conforme o previsto, Dirceu ter que
ajudar Damous a ganhar votos a partir da priso. O presidente da
OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, foi convidado para o jantar, mas no
compareceu. Fonte: veja.com CORRUPTO HOMENAGEADO NR: Ateno
juventude! No se esquea desses dois nas prximas passeatas e quando
da eleio. Osenador Jader Barbalho (PMDB-PA) foi condenado pela
Justia Federal do Tocantins em primeira instncia ao ressarcimento
Unio no valor de R$ 2.227.316,65. O motivo da condenao a apropriao
ilcita de verbas pblicas federais do programa Finam da antiga Sudam
(Superintendncia de Desenvolvi- mento da Amaznia), destinadas
empresa Imperador Agroindustrial de Cereais S/A, em Cristalndia,
sudoeste do Tocantins. (09/07) SENADOR LADRO... Senador foi
condenado por apropriao de verbas pblicas. N.R.: O novo mandatrio
paraguaio deixou claro que no pretende voltar ao MERCOSUL e que s
considerar essa possibilidade aps a sada da Venezuela do bloco.
Estamos muito bem na Aliana Andina, disse Horcio Cartes. - Parabns
aos paraguaios que esto sendo governados por pessoas compe- tentes
e no pela escria corruPTa dos integrantes do FSP Foro de So Paulo.
NR: Esse mau elemento corrupto j foi preso e at algemado,
renunciando para no ser cassado e perder o mandato.
7. N 192 - Julho/2013 7 JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE E agora
iniciamos este caminho, Bispo e povo... este cami- nho da Igreja de
Roma, que aquela que preside a todas as Igrejas na caridade. Um
caminho de fraternidade, de amor, de confiana entre ns. Rezemos
sempre uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que haja
uma grande fraternidade. Espero que este caminho de Igreja, que
hoje comeamos e no qual me ajudar o meu Cardeal Vigrio, aqui
presente, seja frutuoso para a evangelizao desta cidade to bela! E
agora quero dar a bno, mas antes antes, peo-vos um favor: antes de
o Bispo abenoar o povo, peo- vos que rezeis ao Senhor para que me
abenoe a mim; a orao do povo, pedindo a Bno para o seu Bispo.
Faamos em silncio esta orao vossa por mim. (Franciscus) Vivenciamos
uma semana mgica. Mensagens de F e de Es- perana foram plantadas no
corao e nas mentes de jovens e adul- tos de todas as raas e de
todas as crenas. No encerramento da Jor- nada Mundial da Juventude
(JMJ), um cartaz, em especial, chamou- me a ateno no meio da enorme
multido que assistia a missa, neste domingo, em Copacabana: Papa
Francisco sou evanglico mas eu te amo. Um pequeno cartaz, com uma
grande mensagem, que repre- senta a capacidade deste Papa
Jesuta-Franciscano que veio para simplificar a linguagem da
evangelizao e modernizar a Igreja alm de estabelecer um dilogo
salutar com as demais manifestaes re- ligiosas. Um Papa realmente
Santo que foi capaz de realizar o milagre de os brasileiros se
apaixonarem por um argentino. - Frases de Franciscus Vocs j tm um
Deus brasileiro, queriam um Papa brasileiro tambm? No a liberao das
drogas que ir reduzir a dependncia qumica. Tudo aquilo que se
compartilha, se multiplica. - Franciscus, Profeta do Dilogo O Papa,
no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, ao se referir s manifestaes
que pipocam em todo o pas desde junho afirmou que o momento exige
um dilogo construtivo: O dilogo entre as geraes, o dilogo com o
povo, a capa- cidade de dar e receber, permanecendo abertos
verdade. (...) A cultura do encontro a nica que pode fazer uma
pessoa, uma famlia, uma sociedade crescer, disse, apostando em
apenas uma palavra: Dilogo, dilogo e dilogo. (Franciscus) -
Franciscus, Profeta da Incluso Fez um apelo a toda a sociedade para
que trabalhe exausto no sentido de promover a incluso social e
econmica: O futuro exige de ns uma viso humanista da economia e uma
poltica que realize cada vez mais e melhor a participao das
pessoas, evitando elitismos e erradicando a pobreza. A favor dos
oprimidos, citou o profeta Ams: Esmagam a cabea dos fracos com o p
da terra e tornam a vida dos oprimidos impossvel. Os gritos por
justia continuam ainda hoje. (Franciscus) - Franciscus, Profeta da
tica Dirigindo-se aos governantes e a todos aqueles que exercem
funes diretivas apresentou-lhes um derradeiro desafio: Pode haver,
porm, o perigo da desiluso, da amargura, da indiferena, quando as
aspiraes no se cumprem. Esse sentido tico aparece, nos nossos dias,
como um desafio histrico sem pre- cedentes. Impe-se o vnculo moral
com uma responsabilidade so- cial e profundamente solidria.
(Franciscus) - Franciscus, Profeta da Simplicidade Reconheceu
publicamente que a Igreja vem perdendo muitos fiis em todo o mundo
faz um apelo aos seus missionrios: Eu gostaria que todos ns nos
perguntssemos hoje: ainda somos uma Igreja capaz de aquecer os
coraes? Hoje, precisamos de uma Igreja capaz de andar ao lado das
pessoas, de fazer mais do que simplesmente ouvi-las. s vezes
perdemos as pessoas, porque elas no entendem o que estamos dizendo,
porque esque- cemos a linguagem da simplicidade e importamos um
intelec- tualismo estrangeiro para o nosso povo. (Franciscus)
Coronel - Professor do Colgio Militar de Porto Alegre (CMPA)
PAPAFRANCISCUS * Hiram Reis e Silva Na tentativa desesperada de
escapar da crise que chacoalha o governo, a presidente Dilma
Rousseff acrescentou mais uma derrota poltica ao seu currculo.
Apro- veitando a visita do papa Francisco para distrair a opinio p-
blica, Dilma abusou do oportunismo ao pedir ao religioso apoio da
Igreja Cat- lica para projetos in- ternacionais de com- bate fome.
Trata- se de uma estratgia velha e conhecida, muito utilizada pelo
ento presidente Lu- la, agora um bem su- cedido lobista de
empreiteiras, para mi- nimizar os efeitos colaterais dos escndalos
de cor- rupo que marcaram seus dois governos. A cpula do Vaticano j
descartou a possi- bilidade de aceitar o pedido da presidente,
assim como no quer ver a Igreja Catlica sendo utiliza- da como
massa de manobra por um governo que est debaixo de srias acusaes e
enfrenta uma incontestvel crise de credibilidade. A necessidade de
colar sua imagem popu- laridade crescente do papa Francisco levou
Dilma a um ato impensado. A presidente enviou ao Va- PLANOFRUSTRADO
Vaticano critica oportunismo de Dilma e quer distncia das
armadilhas polticas da presidente ticano uma carta em que pediu
para que o papa transformasse sua vinda ao Brasil em viagem de
chefe de Estado, o que, de acordo com o protoco- lo, o obrigaria a
fazer escala em Braslia. Conhecedor das mui- tas artimanhas que
impulsionam a polti- ca, o papa descartou de pronto o pedido de
Dilma. O papa Francis- co est no Brasil como chefe da Igreja Catli-
ca e com o objetivo especfico de partici- par da Jornada Mun- dial
da Juventude, no para encontros polti- cos. Alm disso, Jor- ge
Mario Bergoglio, por sua trajetria, dificilmente se submeteria a
uma armao partidria. O vis meramente religioso da viagem papal
ficou claro no posicionamento do pont- fice, que no quer a presena
de polticos du- rante a visita favela Varginha, no Rio de Ja-
neiro. O contato com o povo, e justamente com o povo mais esquecido
pelos governan- tes, declarou um representante do Vaticano ao
jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: ucho.info
(Foto:BlogdoPlanalto)
8. N 192 - Julho/2013 8 *Aileda de Mattos Oliveira *Prof. Dr.
em Lngua Portuguesa, membro da Academia Brasileira de Defesa.
[email protected] * Ernesto Caruso *Coronel Tambor, caixa, tarol,
gaita de fole e blazer vermelho em mais uma grande obra do PT
Lula/Dilma,especialistasemcacarejarsempro ovo. Comemoram com muita
pompa e publici- dadedispendiosaolanamento da pedra funda- mental
como se fosse o produto, bem, servio disposio do cidado em
retribuio aos impostos que paga, um dos mais elevados no
mundo.Cadacriseenvolvemaisomarqueteiro do que os tcnicos nas solues
governamen- tais dos problemas que afligem a populao e que
explodiram em gritos pacficos e gestos embrutecidos pelas ruas de
tantas cidades brasi- leiras.OgovernoLula/Dilmafingequeatendeas
justas aspiraes populares e produz espetcu- los de ilusionismo e
pirotecnia. Apropostadaassembleiaconstituintefoi o primeiro sem
ouvir opinies dos especialistas em Direito. O segundo foi o do
plebiscito em forma de sugesto ao Congresso, considerado
invivelpeloexguoprazoedifcildesercom- preendido e definido por
parmetros de refor- ma poltica em consulta popular. E o terceiro se
refere Medida Provisria n 621, 8/7/13, Programa Mais Mdicos. O
mrito dos trs espetculos est no desvio do foco raiz das manifestaes
e na iluso de que o governo est tomando providncias, alm de
obscure- cer a questo de prazos e resultados com a colaborao do
canal aberto de TV. A se fixar na MP do engodo, pois tem tempero de
agresso ao ordenamento jur- dico, h que se responder quando a popu-
lao ser atendida por mdicos formados sob a nova norma. Muito
simples, em 2021. Seis anos de formao a partir de 2015. Quantos
protestos sero necessrios ainda em 2013 at 2020 para convencer a
presi- dente Dilma que a assistncia mdica do SUS est uma porcaria?
A MP cria o meio diploma de mdico que o capacita a trabalhar no
SUS; uma per- misso para o exerccio profissional da medi- cina,
exclusivamente para as atividades do
segundociclodeformao(Art.5).Odiploma
demdicoserconferidoapsessafase(3,Art. FESTA NO PALCIO LANAMENTO DO
SUS 2021 O governo Lula/Dilma finge que atende as justas aspiraes
populares e produz espetculos de ilusionismo e pirotecnia. Quantos
protestos sero necessrios ainda para convencer a presidente Dilma
que a assistncia mdica do SUS est uma porcaria?
5).tambmumacunhaparaimportarmdicos
estrangeirosenaturalmenteempregaroscompa- nheiros, pois transforma
117 Funes Comis- sionadasTcnicasem10cargosemcomissodo Grupo-Direo e
Assessoramento Superiores/ DAS-5 e DAS-4 (Art. 18). Mdicos mesmo s
em 2021. As despesas decorrentes abocanham um pouco do Ministrio da
Defesa (MD) que aparece para esse fim (Art. 24). As relaes polticas
postergam as so- lues, geram dependncias e desgastes do governo,
com ntido afastamento do Lula, por quais razes se desconhece. Com
observncia nas necessidades naci-
onais,deformaigualitriaepondoalternativas disposio do estudante, a
Constituio e legis- laoemvigormaisaltera- es especficas e, em cur-
to prazo, a populao bra- sileira contaria com servi-
osemoutrasreasalmda reamdicaparaoSistema nico de Sade. Como
previsto na CF,Art.143,oserviomi- litar obrigatrio a todos, mas
absorve pequeno n- mero de brasileiros, so- brando em maior quanti-
dade cidados que pode- riam ser aproveitados em atividades no
militares. Com o servio militar al- ternativo, a oferta ser to
grande nas vrias reas que provavelmente os voluntrios pre- enchero
as vagas. Adequaralegislaoparapermitiraosque receberam crdito
estudantil a oportunidade de restitu-lo aos cofres pblicos durante
a presta- o do servio e que possam prorrogar o tempo de permanncia
como fazem os demais nas ati- vidades essencialmente militares. Um
exemplo est no 1 do Art. 143, ao se atribuir servio
alternativoaosquealegaremimperativodecons-
cinciadecorrentedecrenareligiosaedeconvic- o filosfica ou poltica.
No 2, as mulheres e os eclesisticos ficam isentos do servio militar
obrigatrio, mas, sujeitos a outros encargos que a lei lhes
atribuir. A Lei n 8.239, 4/10/91, regulamenta o assunto que no Art.
3, 2 explicita, Entende- seporServioAlternativooexercciodeativida-
desdecarteradministrativo,assistencial,filan- trpico ou mesmo
produtivo, em substituio s atividades de carter essencialmente
militar. Mdicos, dentistas, professores, farmacuti- cos,... em
ateno ao Brasil carente e at nas tribos ensinando brasilidades.
Servio relevante e pontos para concursos. O acrscimo do segundo
ciclo/SUS no deve passar e at concebido, mas abre a porta
paraaimportaodemdicos,oobjetivo.Cuba- nos? Jamais poderia supor
que, um dia, a ateia convicta, viesse estar ao lado de um Papa e
ter a sua mo criminosa por ele apertada e, sem nenhum
constrangimento, incluir-se no discurso farsesco de que somos todos
fiis [ Igreja Catlica]. Mas mentir no problema para a comunidade
vermelha, ha- bituada descaracterizao das palavras. de se esperar
que o Pontfice estivesse pre- parado espiritualmente para situaes
como esta, j que permaneceu imune infeco ideolgica dos Kirchner, e
no seria uma principiante sem tato na arte do sutil jogo poltico
que iria afet-lo. Ele no veio mistu- rar-se aos polticos, mas ao
povo; em grande parte igno- rante, mas que mantm fi- delidade sua
crena. No passaram desper- cebidas ao telespectador atento as
palavras do Hino Nacional Brasileiro mastiga- das entre os dentes
afiados da veterana artilheira. Que tortura para esta agente a
servio de uma ideologia espria ter que trocar o hino da
Internacional Socialis- ta, os gritos de guerra do Fo- ro de So
Paulo, pelo Hino- Smbolo da terra que sem- pre escarneceu! O que no
faz a cobia pelo poder! A leitura do plano de encantamento papal,
engendrado por seus prepostos, resultou em quatorze laudas de
autoelogios de seu inexistente governo e de prestidigi- tao, j que
conseguiu transformar as manifestaes de rua em atos de aprovao
poltica do nepotismo e da prevaricao. Nenhuma emoo, palavras apenas
recu- peradas do papel tinham o fito nico de enredar o Papa na
trama de interesses que percorreu a sua alocuo. A tentativa de
manter o mesmo valor semntico das pala- vras-chave do vocabulrio do
Pontfice coincidentes com as do lxico gramscista no surtiu o efeito
esperado. Mais uma desastrosa derrota para quem, alm de inca-
pacitada ao cargo, cerca-se de ulicos dos mais incompetentes.
Frases como renovar com a Santa S valores como justia social,
solidarie- dade, direitos humanos e paz entre as naes soaram to
falsas como uma cdu- la de trs reais. Afirmar que lutamos con- tra
o inimigo comum, a desigualdade ultrapassou os limites do despudor
e os da hipocrisia e o Papa Francisco, ainda, gene- rosamente,
permaneceu a observ-la de- cantar a sua poltica externa de ajuda
frica, continente descoberto pelo Ita- maraty do ciclo
lulismo-dilmesco. No sa- AS QUATORZE LAUDAS Foram quatorze laudas
de autoelogios lidos mecanicamente. Nada mais do que uma cilada
sinistramente preparada, com a qual tentaram os vendilhes do pas
inserir o Papa no contexto de manipulao da massa. tisfeita com as
aberraes discursivas, sa- pecou nos cansados ouvidos do Padre que
se alia [ Igreja] nessas posies [soci- ais]. O que pensou, neste
momento, o indulgente Pontfice com to indesejvel e oferecida
aliana, talvez no possa ser re- gistrado. Nas quatorze laudas
estava armada a teia da tarntula pr onde pensava conduzir o Papa,
seduzi-lo, sensibiliz-lo e obter o seu apoio poltico, formando uma
unidade ideolgico-religiosa notvel que a levanta- ria da queda
magnfica nas pesquisas, sofri- da aps tantos desastres polticos. O
Padre, com o olhar fixo naquela mquina repetidora, via e ouvia a
insistn- cia com que tentava equiparar os objetivos polticos de um
partido que se mantm na explorao da camada do povo sem oportu-
nidades de vida aos objetivos de sua vinda ao Brasil, voltados
unicamente re- ligiosidade, num momento de total perda de valores
morais no pas. Para o Papa, esse comportamento de uma presidente
era a demonstrao de avidez poltica na sua inteno de transform-lo em
seu cabo eleitoral. Acertadamente, o Vaticano, ao rece- ber o
pedido com a chancela de Braslia, para que o Papa desembarcasse
naquele antro de corvos, como Chefe de Estado, dando sua vinda um
carter oficial, desbaratou, de imediato, o jogo poltico, a cilada
sinistra- mente preparada com que tentavam os ven- dilhes do pas
inserir o Papa no contexto de manipulao da massa. Ele no veio ao
Brasil para se aliar a polticos, os mais mprobos do mundo, nem
retirar a senhora Dilma do limbo, mas falar com o povo muito
precisado de f e de coragem para justamente derrot-los, eles que so
os seus reais exploradores. O Papa no veio ao Brasil para se aliar
a polticos, os mais mprobos do mundo, mas falar com o povo muito
precisado de f e de coragem para justamente derrot-los Dilma,
Cristina e Evo 8
9. N 192 - Julho/2013 9 *Graa Salgueiro * jornalista
independente, estudiosa do Foro de So Paulo e do regime
castro-comunista e de seus avanos na Amrica Latina, especialmente
em Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil. articulista, revisora e
tradutora do Mdia Sem Mscara e proprietria do blog Notalatina. *
Hamilton Bonat * General da Reserva - http://www.bonat.com.br H
poucos dias de se iniciar o XIX Encontro do Foro de So Pau- lo, na
cidade que deu nome a esta or- ganizao, coisas obscuras e
silenciadas pela mdia nacional ocorreram bem debaixo dos narizes do
povo e das autoridades mas merecem uma investigao sria.
Noinciodomsdejulhotomamosconhecimentode que avies da Fora Area
Venezuelana (FAV) estive- ramemvriaspartesdopas, desembarcando
grupos de aproximadamente 200 mili- tares, a maioria em trajes
civis e alguns poucos far- dados.Depoisdodesembar- que formavam-se
grupos de 40 deles que, sob as vistas discretas dos fardados, em-
barcavamemvoscomerci- ais junto com outros passa-
geiros.Oprimeirogrupose- guiudoaeroportodeCampo Grande e alguns
desceram em So Paulo, enquanto o restante seguia - no se sabe
paraonde-,poisovoainda faria escalas em Maring, Curitiba e Porto
Alegre. Consultadas, as au- toridades da Fora Area Brasileira
informaram o que segue: l o C-130 venezuelano realmente pousou em
SBCG no dia 8, ficando estacionado ao lado de um avio da GOL; l foi
um pouso tcnico para reabastecimento; l os passageiros e
tripulantes, cerca de 40 mili- tares, foram autorizados a entrar no
terminal de pas- sageiros, sendo submetidos aos procedimentos pa-
dres de aduana e imigrao; l todos retornaram ao C-130; l a bordo do
C-130 havia um blindado; l o destino da ae- ronave era Montevidu,
para onde iria o presi- dente Maduro (a fim de tomarparteemumareu-
nio de chefes de esta- do); l supe-se que os passageiros do C-130
iriam fazer a segurana do Maduro; ltudo o mais que foi divulgado na
internet no passa de histria fantasiosa criada por al- guma mente
muito frtil que a postou em um blog. Outra fonte me in-
formaqueaPolciaFede-
ral(PF)confirmouquehaviainspecionadoumgrupode80 passageiros e que
nenhum permaneceu no pas, seguindo
paraoUruguainamanhdodia09/07.Entretanto,amesma fonte me informa que
outro vo da FAV pousou em Ro- raima, com cerca de 200 pessoas,
desembarcaram e dis- persaram em destinos diferentes.
Ora,noaprimeiravezqueosmilitaresbrasileiros so enganados por este
governo, tendo ocorrido um fato desagradvel em fevereiro de 2011,
quando as FARC exi- giram que, para devolver liberdade trs
colombianos Foto realizada por um membro do grupo Revoltados On
Line, que foi testemunha e viajou com o grupo de militares
venezuelanos que desembarcou no aeroporto de Guarulhos - SP O GOSTO
PELA CLANDESTINIDADE seqestrados em seu poder, necessitavam de
helicpteros danossaFABquesedeslocouparalefoiusadavergonho- samente
conforme denunciei na ocasio em meu blog (ler aqui:
http://notalatina.blogspot.com.br/2011/03/resposta-
alguem-que-estava-la-no.html). provvel que uma quantidade desses
militares venezuelanostenhaapenasfeitoescalaparareabastecimen- to
em solo brasileiro e seguido para Montevidu, e que faziam parte da
guarda pessoal do usurpador presidente Ni- cols Maduro, uma vez que
no dia 11 de julho ocorreria uma reuniodoMERCOSUL.Tudo isto crvel.
O que no pode- mos acreditar, porque so os fatos que provam o
contrrio, quefossenecessrioenviardois avies, um aterrissando em
Campo Grande e outro em Ro- raima, para depois seguir ao
Uruguaiafimdefazeraguarda de Maduro. Sabemos - e at as pedras
venezuelanas sabem - queessaguarda a mesma que servia ao defunto
Hugo Ch- vez, composta por militares pertencentes ao G2 cubano,
escolhidos a dedo pelo pr- prio Fidel Castro, com pas- saportes
venezuelanos falsos. Seria ingenuidade acreditar que esses dois
avies trazendo 400 militares cubano-venezuelanos iam TODOS fazer a
guarda de Maduro, e justamente num pas onde o
presidenteseuamigoe,comoele,membrodoForodeSo Paulo? Seria histria
fantasiosa de alguma mente muito frtil, imaginar que dentre esse
enorme grupo havia terro- ristas das FARC devidamente cedulados
como vene- zuelanos(issofartamenteconhecidopelasForasArma- das
colombianas e tambm denunciado pelo Notalatina), que vieram se
estabelecer no Brasil? Em quem devemos acreditar: nas fotos que
comprovam esses deta- lhes e o relato da pessoa queviajounomesmovo
do grupo que desembar- cou em So Paulo, ou no
quedisseramasautorida- des da FAB e da PF? J vimos e tomamos conhe-
cimento de tantas coisas encobertas pelos rgos
oficiaisdeseguranabra- sileiros,queobedecemem ltima instncia chefe
doGovernonacional,que no me espantaria se a informaodadapelaFAB
tenha sido aquilo que foi permitidodivulgar,afi- nal,
clandestinidade no exatamente uma atitude desco- nhecida ou
repudiada da mandatria brasileira. Futuramente saberemos o que
estes elementos vie-
ramfazeraqui,masapostonumacoisa:legaleoficialmente, nem um tero
deles veio ou est no Brasil. Avio da Fora Area Venezuelana que
aterrissou em Campo Grande. Outro, com as mesmas caratersticas e
quantidade de pessoas,aterrissouemRoraima Quem visita o Vaticano
fica impressionado com a quantidade de pedintes que peram-
bulampelaPraadeSoPedro.Omesmosedem Aparecida do Norte. Ali,
chocante aquantidade de gente que, aos ps do monumental templo,
abalroa os peregrinos. Talvez por isso, para se sentir em casa, o
Papa Francisco tenha includo em seu roteiro a baslica da Padroeira
do Brasil. Na verdade, as criaturas que vivem ao redor de templos,
famosos ou no, colocam a Igreja em xeque. Se as ex- pulsa,estar se
contradizendo. Se as acolhe, logo aparecero outras e mais outras,
milhares, que no ter como sustentar. No dia de sua chegada ao Rio,
o Papa foi ovacionado por mi- lhes de pessoas. Como bom jesuta, no
lhe importaram os ciscos, a entendidos como pequenas falhas
encontradas aqui e acol durante o trajeto. No Palcio Guanabara
recebeu as boas-vindas
oficiais.Fezouvidosmoucosparaoutrocisco:apalavrapresidenta, como
exige ser chamada a nossa mandatria, marca de arrogncia repetida
por puxa-sacos de planto. Ouviu pacientemente a fala presidencial.
Por ser bem informado, como do seu dever, j sabia das manifestaes
dos jovens brasileiros contra a corrupo que est nas entranhas da
atual poltica tupiniquim. Portanto, seria desnecessrio a presidente
ter dito coisas como A juventude brasileira tem clamado por mais
educao, melhor sade, segurana, qualidade de vida. Os jovens exigem
tica. Querem que a poltica atenda aos interesses da populao e no
seja territrio das regalias. Esto cansados da violncia que muitas
vezes os tornam as principais vtimas. Repetiualenga- lenga da
reunio, que chamou de pacto, com governadores e prefeitos. Sem ao
me- nos ter-lhes pedido opinio, passou-lhes a batata quente, mas
noreduziu,porexem- plo, o nmero de mi- nistrios. No mensalo, sequer
tocou. Fingiu no ter entendido que o clamor dos jovens era contra a
corrupo. Mas, se era para contar a Francisco o que ele j sabia,
poderia ter-lhe dito que, atendendo a presses do CIR (Conselho
Indgena de Roraima), em 2009, os trs Poderes da Repblica abriram mo
de metade de Roraima. L, o Vaticano est de braos dados com
americanos, ingleses, holandeses, noruegueses, canadenses, ale- mes
e italianos, cujos missionrios parecem mais interessados na riqueza
que se esconde no subsolo do que nos esparsos ndios que vivem na
regio. Por isso, curioso que, s agora, aps ter vindo tona a
espionagem digital americana, o governo esteja preocupado com nossa
soberania. A presidente poderia ter dito tambm que tem atendido s
reivindicaesdocatlicoConselhoIndigenistaMissionrio(CIMI),
entregando a alguns poucos ndios enormes extenses de terra, de onde
expulsa quem, mesmo sendo indgena, planta e, com isso, ajuda a
combater a fome mundial, projeto para o qual, ironicamente, ela
pediu ajuda ao Pontfice. Quem sabe na prxima vez, para se sentir em
casa, o papa visite capitais como Boa Vista e Campo Grande. Nelas
poder encontrar- se com neopedintes, expulsos de reservas
controladas pelo CIR e pelo CIMI. Mesmo assim, h razes para botar f
em Francisco. Sul- americano, ele sabe o quanto temos sido
espoliados, durante sculos,
pelaturmadohemisfrionorte.Carismticocomo,seriaimportanteque
vestisse a camisa dos miscigenados destas bandas, jovens ou no,
crentes ou no, que sonham voltar a conviver em comunho. Amm! H
dvidas quanto a veracidade dos esclarecimentos oficiais oferecidos
pela FAB e pela Polcia Federal, relativas ao estranho desembarque
de militares venezuelanos em territrio nacional. CISCOS E
FRANCISCOS Tenham a coragem de ir contra a corrente. Tenham a
coragem de ser felizes. 9
10. N 192 - Julho/2013 10 * Osmar Jos de Barros Ribeiro
*Coronel A AMAZNIA NOSSA? * Coronel, Historiador Militar e Advogado
[email protected] * Manoel Soriano Neto A AMAZNIA E A
HIDRELETRICIDADE (III) rdua a misso de desenvolver e defender a
Amaznia. Muito mais difcil, porm, foi a de nossos antepassados em
conquist-la e mant-la. General Rodrigo Octvio / 1 Comandante
Militar da Amaznia (1968/1970) (continua) Anteriormente, alertamos
para a im- portncia da utilizao da gua, nos
diasatuais.Em2012,noFrumMundialda gua, ocorrido em Marselha, na
Frana, concluiu-se que apesar da constncia da
quantidadedeguaexistentenoplaneta,h
umacrescentedemanda,emescalamundial. A irrigao de reas
agricultveis, o sanea- mentobsicoeageraodeenergiaeltrica consomem a
maior parte da gua doce dis- ponvel. A Organizao para a Cooperao e
Desenvolvimento Econmico (OCDE) assevera que a deman-
damundialdeguaau- mentar em 55% at o ano2050.AditaOrga- nizao prev
que na- quele ano, 2,3 bilhes de pessoas no tero acesso gua, caso
no se tomem urgen- tes providncias, des- dej;afirma,ainda,que a
sia, com cerca de 60% da populao mundial, dispe de ape- nas um tero
da gua potvel da Terra. Assim, h uma grave escassez de gua, em
escala global, e isso poder ser motivo de futuros conflitos, como
vm assinalando notveis exegetas do assunto. O nosso Brasil,
entretanto, uma exceo nesse quadro dramtico, vivido em particular
pe- las naes asiticas. Somos um dos pases mais bem aquinhoados
quanto ao potencial hdrico, mormente o disponvel na Amaz-
niaenosaquferosAlterdoChoeGuarani, pelo que devemos, com urgncia,
fazer uso desse potencial, mxime para a gerao de
energia.Lembremo-nosdequeahidreltri- ca de Itaipu, que passou a
operar em 1984, responsvel por apenas 17% da energia consumida no
Pas. O crescimento do Bra- sil,apesardepfio,nosltimosanos,merc da m
gesto do atual e dos governos an- teriores, carece de energia, que
juntamente com as telecomunicaes e os transportes compem a
infraestrutura econmica. Aduza-se, por ilustrao, que a citada in-
fraestrutura foi airosamente implantada e desenvolvida nos governos
militares, de 1964a1985.Hoje,haprementenecessida- de da construo de
hidreltricas, como as de Jirau e Santo Antnio, no rio Madeira,
Noprincpio,far- rapos de nuvens no horizonte quando, convocadas
atravs as redes sociais, mul- tides formadas preponderantemente por
pessoas da classe mdia e com variados efetivos, tomaram as ruas de
So Paulo/SP, inicialmente reivindicando a reduo das tarifas dos
transportes pblicos e, ao de- pois, melhorias na educao, na sade e
correo no trato da coisa pblica, alm da moralizao dos Trs Poderes.
Apartirdestaprimeiramanifestao, as nuvens foram se adensando e o
movi- mento ganhou mbito nacional. Seus
organizadoresiniciais,umbilicalmenteliga- dos esquerda trotskista,
recolheram-se a partirda.Osatosdevan- dalismoemlocaisdiver- sos e
as agresses fsi- cas registradas contra os mantenedores da ordem
provocaram a inevitvel represso policial vio- lnciadepartedosmani-
festantes, tornando-se um prato feito para os defensores dos
direitos humanos, passando a PolciaMilitaraserapon-
tadapelaimprensacomo brutalherdeiradavioln- ciadaditaduramilitar.
Com o tempo, as manifestaes amainaram e, na busca de anular os
efeitos da sua imprevidncia, o governo federal, na pessoa da
presidente, logo pretendeu dizer-se pronto a ouvir a voz das ruas.
Ouviu mas, muito conveni- entemente, entendeu errado e, para aten-
der s ambies do seu partido, inicial- mente props uma constituinte
especfi- ca, logo tachada de inconstitucional, subs- tituda pela
realizao de um plebiscito destinado a proceder a uma reforma pol-
tica, coisa que, na verdade, poderia ser realizada pelo Congresso
desde que hou- vesse real vontade de lev-la a cabo e nunca constou
dos apelos populares. Na verdade, o que o governo deseja (leia-se o
PT), o financiamento pblico de campanhas, a lista fechada nas elei-
es e o controle democrtico da im- NUVENS DE TEMPESTADE Perigosos os
rumos que os movimentos populares esto tomando. As nuvens de
tempestade crescem e avanam. Depende de todos e de cada um impedir
que elas cheguem at ns. prensa, tudo no melhor estilo bolivariano.
Alis, sob tal aspecto, no passou desper- cebida a presena de
Franklin Martins, o mais notrio defensor do garroteamento da
liberdade de expresso, nas reunies go- vernamentais levadas a cabo
em Braslia. As nuvens adensaram-se quando as organizaes sindicais
rurais e urbanas, ligadasaoPartidodosTrabalhadores,apro-
priaram-sedomovimentopelaconvocao de uma greve geral no dia 11 de
julho. En- quanto o MST ocupava praas de pedgio e interrompia o
trnsito em vrias estradas, sindicalistas da CUT providenciavam pas-
seatas e greves em vrias cidades de dife- rentes Estados e, entre
outras reivindica- es, pediam a realizao do j cita- do plebiscito.
Ficou evidente tratar- se de uma demonstrao de fora do PT em
contraposio ao que cha- mam de manifestaes da direita, haja vista
que nelas os petistas e aderentes foram impedidos de mos-
trarsuasbandeiras. Que tenha sido, como foi, um fracasso, no impede
que o PT reformule as suas linhas de ao e parta para um contra-
ataque. As recentes aes de van- dalismo quando da realizao de
manifestaes contra diferentes autoridades estaduais e munici- pais,
bem podem ser de inspirao partidria. O que vir a seguir, no se
sabe. Pode-se, verdade, fazer conjecturas quanto ao futuro, mas
esse depender, e muito, de que se impea a banda po- dre dos Trs
Poderes de colocar seus interesses acima daqueles que repre- sentam
a moralizao dos negcios p- blicos. Infelizmente, o Executivo j co-
mea a dar mostras do que pretende e as centrais sindicais, o MST e
os gru- pelhos trotskistas iro, sem dvida al- guma, apoi-lo. As
nuvens de tempestade crescem e avanam. Depende de todos e de cada
um, impedir que elas cheguem at ns. H que esquecer diferenas,
agravos, ambies pessoais e o que mais for e preparar-nos para o que
der e vier. Para encerrar, vale repetir Ayn Rand: IMPORTANTE 1 2
para o desenvolvimento dos estados de Rondnia e do Acre, e de
tantas outras como a de Belo Monte, no rio Xingu, na regio de
Altamira (PA). Quanto a esta hidreltrica, est em curso uma
perniciosa atoarda desencadeada em nveis nacional e
internacional,contraasuaconstruo.Inad- missvel foi o insolente
Parecer da Comis- so Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da
Organizao dos Estados Ame- ricanos (OEA), determinando a suspenso
das obras de Belo Monte e ainda recomen- dando que no se construa
nenhuma outra hidreltricanaregio,atocumprimentode uma srie de
absurdas exigncias para a proteo do meio ambiente e dos povos
indgenas da bacia do rio Xingu. Ora, tais
determinaes/orientaesafiguram-seem inaceitvel ingerncia aliengena
na Sobe- raniaNacional.Felizmente,oBrasilnole- vou em considerao
esses acintes e pros- segue na construo de vrias hidreltricas (que
produziro energia barata e limpa) em nossa cobiada Amaznia.
Entretanto, es- sas indevidas presses tm surtido nefasto efeito,
eis que todas as obras encontram-se com o seu cronograma atrasado,
merc das paralisaes,emrazodeaesjudiciaisde embargo e invases
indgenas. O pretexto para tais invases o de que os ndios no foram
consultados como prev a Constitui- o e a Conveno 169, da Organizao
Internacional do Trabalho (OIT). DeacordocomoPlanodeAcelerao do
Crescimento II (PAC-II), divulgado em maro de 2012, encontram-se em
constru- o ou planejadas na Amaznia Legal, 30 hidreltricas, de
variados portes. disso que trataremos no prximo artigo. Estamos nos
aproximando rapidamente da inverso definitiva: o estgio onde o
governo ficar livre para fazer o que quiser, enquanto os cidados,
para fazer qualquer coisa, tero de pedir permisso; esse o estgio
dos perodos mais negros da histria, o estgio do governo fora bruta.
Ficou evidente tratar-se de uma demonstrao de fora do PT em
contraposio ao que chamam de manifestaes da direita, haja vista que
nelas os petistas e aderentes foram impedidos de mostrar suas
bandeiras. Infelizmente, o Executivo j comea a dar mostras do que
pretende e as centrais sindicais, o MST e os grupelhos trotskistas
iro, sem dvida alguma, apoi-lo. Hidreltrica de Itapu
11. N 192 - Julho/2013 11 *Valmir Fonseca Azevedo Pereira Ao
comemorar no dia 08 de julho com pompas e circunstnci- as em Sesso
Especial, o centenrio do nascimento de Carlos Marighella, o Senado
Federal nos desnu- da abertamente o cenrio catico em que vivemos.
Provavelmente, busca agradar c- pula do desgoverno. Todos conhecem
a tumultuada tri- lha de terror patrocinada e vivenciada pe- lo
desumano terrorista e, conscientemen- te, todos abominam semelhante
figura que viveu para banhar de sangue a nossa terra. incrvel a
desfaatez destas auto- ridades parlamentares, que no se enver-
gonham de prestar uma deferncia ao abominvel terrorista, que
protagonizou e incentivou a luta entre irmos. O que pode esperar
uma sociedade em que integrantes da mais Alta Corte Legislativa
realizam atos para cultuar um terrorista? A figura reconhecida pelo
seu emprego das armas a qualquer custo para alcanar seus objetivos.
Certamente, o sentimento das pes- soas que tm um mnimo de senso
deve ser de horror. Os parlamentares poderiam em en petit comit
bebericar doses de usque em seu louvor, tudo em segredo, tudo em
surdina, mas qual, a desfaatez tama- nha, que cuspindo na sociedade
ordeira, determinam uma homenagem onde deve- riam ser preservados
os mais altos valo- res nacionais. Sim, necessitamos de uma reforma
poltica, ou melhor, de um mutiro de fa- xina, pois ao creditarmos o
nosso destino poltico e o futuro da Nao a uma corja de abominveis,
capazes de entronizar um marginal como o Marighella, sem d- vida,
merecemos afundar na lama da ver- gonha. *General de Brigada
Presidente do Ternuma O CENTENRIO DE UMA BESTA Marighella foi o
cone dos terro- ristas que proliferaram no Pas durante dcadas,
exatamente aqueles que as- saltaram, sequestraram e aterrorizaram,
e no sero investigados pela Comis- so da Verdade. Porm, para
aqueles que se debru- aram sobre a vida do bandido, sabem que a sua
conduta e egosmo pessoal, por diversas vezes, felizmente, foi o
causa- dor de cises nas hostes subversivas. O seu Minimanual do
Guerrilheiro Urbano que incentivava a realizao de qualquer tipo de
violncia revolucion- ria foi transformado na bblia dos terro-
ristas. E nele afirmava que o guerrilhei- ro tem de estar sempre
consciente de que ele s pode viver se estiver desejoso de matar.
Com o documento Questes de Organizao, ele preconizou, entre ou-
tros, os efeitos mais contundentes nas aes terroristas, para maior
impacto emocional na populao, sem levar em conta o possvel efeito
negativo (?) de tais aes sobre a mentalidade da popu- lao
brasileira. Assim, vemos com estupor o Sena- do homenagear um homem
que gostava de matar, e se comprazia em incentivar que jovens
fizessem o mesmo, pois de comum acordo, Cuba e Marighella haviam
che- gado concluso de que o desencadea- mento da luta s seria
possvel se o seu brao armado sasse do meio estudan- til. Eis o
homem que a nossa mais Alta Corte Legislativa houve por bem, em ato
pblico, demonstrar a sua admirao e o seu respeito. Uma inverso de
Valores? Um es- panto? Uma tristeza? Uma vergonha? No sabemos, mas
simples assim, acredite se quiser. *Aristteles Drummond *
Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ
[email protected] - www.aristotelesdrummond.com.br
Perto de completar meio sculo de ati-
vidadejornalsticaemilitnciapoltica nunca fui candidato, mas sempre
filiado a algum partido , fico realmente triste ao comparar a
qualidade de nossos homens pblicos. Hoje, so ilhas de
respeitabilida- de nas diferentes bancadas e bolses de excelncia
nos rgos pblicos, com o me- lhor que sobrevive em marcha batida
para aposentadoria. Reside, a, a facilidade com
queoBrasilcaminhaparaaperdadocontro- le sobre os padres ticos e
morais. A meritocracia coisa do passado e a escolha de notveis,
praticamente invivel. Mesmoduranteoperodomilitar,em que o Congresso
sofreu perdas importan- tes, os nomes eram da maior respeitabili-
dade, inclusive na oposio. O MDB, que reunia os descontentes com o
regime, ofereceu ao Brasil senadores inesquec- veis, como Oscar
Passos, Amaral Peixo- to, Paulo Brossard, Nelson Carneiro, Marcos
Freire, Franco Montoro e Itamar Franco. Deputados como Thales Rama-
lho, Tancredo Neves, Caruso da Rocha, J G de Arajo Jorge. Na Arena,
Daniel Krieger, Gilberto Marinho, Petrnio Portela, Dinarte Mariz,
Arnon de Melo, Magalhes Pinto, Gustavo Capanema,
MiltonCampos,NeiBraga.E,naCmara, Jos Bonifcio, Rondon Pacheco,
Flexa Ribeiro, Sandra Cavalcanti, Eurpides Cardoso de Menezes,
Monsenhor Arruda Cmara, Raimundo Padilha, entre outros. Desta poca,
com atuao sempre digna, o carioca Miro Teixeira, no nono mandato.
Uma sucesso de erros veio se acu- mulandoaolongodotempo,atchegarmos
aessacrise,queabalaademocracia,quetem URGE UM PACTO Uma
retrospectiva sobre respeitveis nomes polticos do passado
oferece-nos desalento pela atual sucesso de erros que abalam
seriamente a nossa democracia. Os poucos e atuais respeitveis
homens pblicos, com ou sem mandato, precisam se unir e superar
divergncias para devolver a paz e a confiana nossa gente.
comoreferncia maior o voto que leva aos mandatos no Executivo e no
Legislativo. Primeiro com o afastamento de grandes nomes do
empresariado Herbert Levy, Magalhes Pinto, Pereira Lopes, Ant-
nioLuciano,PauloSarazate,JooCleofas, Baslio Machado Neto, Maurcio
An- drade, Gilberto Faria, Jess Pinto Freire, Euvaldo Lodi. Depois
dos militares, afas- tados por legislao criada na Revolu- o, que,
no passado, havia consagrado nas urnas Menezes Cortes, Caiado de
Castro, Janari Nunes, Juraci Magalhes, CostaCavalcanti.E,porfim,
intelectuais, comoGilbertoFreire,MenottiDelPicchia,
JorgeAmado,PlnioSalgado,LuizVianna Filho, Assis Chateaubriand,
Santiago Dantas, Mrio Martins. Uma pequena amostra do nvel de nossa
representao poltica. As crises de 54, 55, 61 e 64 contaram sempre
com a habilidade,acriatividadeeoespritopbli- co de nossos polticos.
JK, que enfrentou dois movimentos militares de contestao,
atodosanistiou.Hoje,comodisseOswaldo Aranha h dcadas, o Brasil um
deserto de homens e ideias. E no se sabe que homens e que ideias
surgiro dessas ma- nifestaes ainda no decifradas. Os poucos, mas
respeitados, ho- mens pblicos deste pas, com manda- to ou sem
mandato Marco Maciel, Fran- cisco Dornelles, Fernando Henrique
Cardoso, Bernardo Cabral, precisam su- perar divergncias eventuais
para um plano de emergncia que devolva a paz e a confiana nossa
gente. Ainda tempo!
12. N 192 - Julho/2013 12
AosMembros,AmigoseSimpatizantesdoTernuma. Informamos aos diletos
Membros, aos Amigos e Simpatizantes, que no dia 25 de junho de
2013, foram encaminhados pelo Ternuma dois expedientes tratando da
Consti- tuio da Comisso Nacional da Verdade (CNV).
OprimeiroExpediente
foiencaminhadoparaaCasaCivildaPresidnciadaRepblica. Nele,
declaramos a nossa convico sobre a composio ilegal da CNV, e
destacamos o procedimento inadequado e atico adotado na conduo dos
seus trabalhos, em particular a Audincia do Cel. Ustra. Em
consequncia, requeremos a imediata exonerao dos seguintes membros
da CNV: Dr Rosa Maria Cardoso da Cunha, Dr. Paulo Srgio Pinheiro e
Dr Maria Rita Kehl, em virtude de no possurem as condies legais
para permanecer em seus cargos, conforme o disposto no art. 2 da
Lei 12.528/2011. O segundo expediente, de semelhante teor, foi
encaminhado para a Procuradoria Geral da Repblica (PGR), e,
conforme o seu andamento e resultados, poderemos judicializar a
questo. Procuramos, apesar do prazo existente entre a entrada dos
Expedientes e esta
mensagem,informaraosprezadosMembrosqueoTernuma,cumprindooprescritoemseu
Estatuto, busca atuar de forma mais proativa, com aes que possam
redundar na extino ou enfraquecimento de um instrumento, criado
para desvirtuar a verdade. Silenciosamente, por nada ter de
impactante para divulgar na imprensa que possa denegrir os seus
alvos, e sem o estardalhao esperado, a Comisso Nacional da Verdade
prossegue na sua sanha. No entanto, por vezes, descortinamos na
mdia, as aes, em geral espalhafa- tosas realizadas por suas
afilhadas, as Comisses Regionais da Verdade Estaduais, que se
aventuram em investigaes que alardeiam como bombsticas e acusatrias
para os ex - agentes da represso. J nos basta o recente
desconforto, determinado pelo Governo, que instituiu um Grupo de
Trabalho para investigar 23 casos de denncias de violaes de
direitos humanos nos quartis das Foras Armadas, conforme estudo
elaborado pelo Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro
(GTNM-RJ). O Ternuma, diante do descalabro, na ausncia de qualquer
reao das Instituies atingidas, procura adotar dentro de suas
possibilidades, uma atitude mais incisiva sobre esta Comisso criada
para, explicitamente, servir de instrumento ao revanchismo.
Atenciosamente, Gen. Bda Valmir Fonseca Azevedo Pereira Presidente
do Ternuma cOMISSO NACIONAL DA VERDADE Grupo Terrorismo Nunca Mais
- Ternuma Recentemente os Clubes Naval, Militar e de Aeronutica
apresentaram, em conjunto, uma Representao dirigida ao Ministrio
Pblico Federal questionando a composio e atos da Comisso Nacional
da Verdade, onde constata-se o flagrante facciosismo dos membros
nomeados, sem que haja a presena de historiadores isentos e, tambm,
por limitarem sua atuao apenas no que diz respeito ao perodo ps 31
de Maro de 1964, ignorando a abrangncia proposta. O documento
formulado pelos Clubes baseia seus argumentos nos ilcitos envol-
vendo a Comisso constituda e atuante margem da lei. Os associados
recebero informaes pertinentes no decorrer do processo. INTEGRA DA
REPRESENTAO EXCELENTSSIMO SENHOR DR. PROCURADOR-GERAL DA REPBLICA
ILEGALIDADE DA RESOLUO N2, DE 20 DE AGOSTO DE 2012, DA COMISSO
NACIONAL DA VERDADE l l l CONCLUSO Em face de tudo o que foi
demonstrado e fundamentado acima, conclui-se pela
ilegalidadedaResoluoN2,de20deagostode2012,daComissoNacionaldaVerdade,
por violar os princpios constitucionais da legalidade, da
impessoalidade e da isonomia. Afronta, ademais, o mandamento da
imparcialidade, previsto na Lei que instituiu a Comisso. Dessa
forma, desvia-se da finalidade da Lei n 12.528/2011 que pretende
efetivar o direito memria, verdade histrica e promover a
reconciliao nacional ignorando o interesse pblico, tornando-se
passvel de medidas dessa douta Procurado- ria-Geral, Fiscal da Lei,
no sentido de fazer cancelar a Resoluo em questo e reconduzir a
Comisso Nacional da Verdade ao caminho previsto nos termos e no
esprito da Lei que a instituiu, medidas as quais veem os
peticionrios requerer a V. Exa. Nestes Termos, PedemDeferimento.
Rio de Janeiro, 07 de junho de 2013. V. Alte. Paulo Frederico
Soriano Dobbin Presidente do Clube Naval Gen. Ex. Renato Csar Tibau
da Costa Presidente do Clube Militar Ten. Brig. Ivan Moacyr da
Frota Presidente do Clube de Aeronutica COMISSO NACIONAL DA VERDADE
REPRESENTAO Braslia, DF, 19 de julho de 2013. Um dos casos mais
obscuros do regime militar envolve o ex-presiden- te Juscelino
Kubitschek, morto em um acidente de carro em 1976. Em agosto, a
OAB-MG pediu Comisso da verdade uma nova apu- rao sobre o caso com
base em um material documental reunido durante a tramitao do
processo, encerrada em 1996. Uma das hipteses para a morte do
ex-presidente de que teria resultado de um atentado, sendo o
acidente causado por um tiro na cabea do motorista de JK pouco
antes de o carro perder o controle na altura do km 165 da Rodovia
Presidente Dutra, prximo a Resende (RJ). Uma das responsveis pela
investigao do caso, ROSA MARIA CARDOSO, explicou ontem a advogados
mineiros que o caso est sendo apurado pelo grupo, com novos
documentos e lau- dos sendo reunidos para posio da comisso. NOSSO
COMENTRIO Foi com profunda indignao que tomamos conhecimento do
pedido da OAB/MG, corrobo- rado pela DRA. ROSA MARIA CARDOSO,
publicado no Estado de Minas, em reportagem do jor- nalista
mentiroso Marcelo da Fonseca. Poderamos contrapor diversos
argumentos a essa farsa ridcula e desprovida de argumentos.
Qualquer pessoa de bom senso (no podendo ser petista) que tenha um
mnimo de noo lgica, saberia deduzir como seria impossvel planejar e
executar um atentado na Via Dutra (Rio/So Paulo), quando um nibus
se chocasse com o carro de JK, atirando- o para o outro lado da
pista, ocasio precisa em que vinha uma carreta, em sentido contrrio
que lhe colidiria, tudo executado a cerca de 80 Km/h e um tiro
acerta a cabea do motorista (cena esta digna de um filme de
Spielberg, ou dos de 007 e da Misso Impossvel. Ao deixar o cargo, o
presidente da OAB/MG, poderia se candidatar a ser o roteirista
desses filmes). O atirador saberia exatamente o local,a que horas
JK teria iniciado a viagem e de onde teria sado, a marca, o modelo,
a cor e a velocidade do carro e ainda teria a visibilidade adequada
e posio privilegiada para a execuo do tiro fatal (s um?) sem
qualquer interferncia do pesado trfego naquele estrada? Seria muito
mais fcil ter dado um tiro na cabea do JK. No demora a CNV e a OAB
acusaro tambm o regime militar do acidente que vitimou Ulysses
Guimares, da morte de Jango, da cirurgia que matou Tancredo Neves e
dos assassi- natos dos prefeitos petistas de Santo Andr e Campinas.
Que se cuide tambm o Governador Antonio Anastasia para no ser
ultrapassado e devorado pelos integrantes da CNV, presenteando-os
com verbas para a criao de memoriais para terroristas em Minas
Gerais. Na prxima edio apresentaremos fatos sobre a morte do
ex-presidente Joo Goulart, para o conhecimento e avaliao da CNV e
da OAB. Governador promete avaliar pedido da Comisso da Verdade
sobre a criao de dois memoriais da ditadura em Minas Para que a
tortura no seja esquecida Marcelo da Fonseca Estado de Minas -
23/10/2012n DIREITOS HUMANOS A OBSCURA MORTE DE JK
13. N 192 - Julho/2013 13 *Mdico, escritor e analista poltico.
[email protected] http://www.heitordepaola.com *Heitor De Paola
A tovritch Estella tambm conhecida como
ExcelentssimaPresidAntaDilma,frustradaemsuas tentativas de trazer
6.000 de seus colegas guerrilheiros cubanos e dizem que tambm
venezuelanos fantasi- ados com o Basto de Asclpio para cobrir a
estrela vermelha comunista, pela reao quase unnime pois a
unanimidadesempre burra da classe mdica, resolveu declarar guerra
aos Mdicos brasileiros mandando a Polcia Federal investigar a
categoria que estaria tentan- do frustrar seu magnfico programa
Mais Mdicos. Estella no tem s esta frustrao: formada em Economia
parece nada entender de sua profisso, pois junto com o Manteiga
esto derretendo a economia brasileira. Incompetente como
Economista, incompe- tente como chefe do executivo, tem que
encontrar al- gum a quem culpar pelos seus desmandos. Primeiro foi
o antro de ladravazes chamado Congresso, que realmen- te no anda
muito bem das pernas, agora tem os ameri- canos trados por Snowden
a bisbilhotar at as pode- rosssimas Foras Armadas brasileiras,
sucateadas des- de Collor, mas principalmente desde FHC, Lula e ela
mesma. O que a NSA poderia espionar? Que o Exrcito brasileiro
sobrevive mngua com blindados de an- tepenltima gerao e meio
expediente nos quartis? Que a Marinha comprou mais uma sucata
francesa pom- posamente chamada de Navio Aerdromo So Paulo, que no
sai da manuteno? Que nele deveriam pousar, mas no conseguem, avies
do sculo passado compra- dos usados do Kwait? Que a FAB est
totalmente su- cateada e seu Programa FX vem sendo empurrado com a
barriga desde FHC e que, provavelmente jamais sair do papel
enquanto este pas no tiver um governo de- cente? Que praticamente
transformou-se numa empresa area civil gratuita para as otoridades?
Ou que o pom- poso Programa Espacial depende deles mesmo, o nem
precisam espionar para saber. Joo Ubaldo Ribeiro (ver no meu blog)
falou quase tudo sobre este affair. No podendo enfrentar uma
potncia que poderia, com um s de seus Navios Aerdromos de verdade
acabar com todas as Foras Armadas brasileiras em menos de meia
hora, Estella escolheu os mdicos, cujas armas so o estetoscpio, o
esfignomanmetro (no se assuste com o nome, Estella, apesar do nome
esquisito, GUERRA AOS MDICOS! Quero deixar bem claro que como mdico
e profissional liberal me nego a aceitar diagnsticos ou dar
sequncia a qualquer conduta pr-estabelecida por profissionais no
mdicos, sejam eles oriundos do servio pblico ou da iniciativa
privada. Minha conduta soberana e eu s assumo total
responsabilidade pelos meus atos. No aceito diagnsticos de quem no
foi preparado para tal. (MDICO HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO)
DESOBEDINCIA CIVIL DOS MDICOS Percival Puggina aconselha: Recebamos
os mdicos cubanos de braos aber- tos, atribuindo-lhes a competncia
exclusiva de atender Presidncia da Repblica e aos membros do
Governo Federal,doprimeiroaoltimoescalo,bemcomoatodos os
companheiros que esto defendendo a vinda deles. Quando no tiverem
mais a quem atender, que se d por concludo o contrato. E
lembrem-se: No a poltica que faz o candidato virar ladro, o seu
voto que faz o ladro virar poltico. MDICOS CUBANOS: ADOTEM ESTA
IDIA! no morde, aquela coisa que mede a presso arterial), bisturis,
pinas, etc. Estella parece que esqueceu que h pouco tempo foram
estes caras que lhe salvaram a vida e o faro outra vez se precisar.
Este desprezo dos guerrilheiros e terroristas pela Medicina tem
histria e dou meu testemunho. Como estudante de medicina em 1967 e
militante da Ao Popular quase me obrigaram a roubar, sim rou- bar!,
instrumental e material cirrgico do Hospital
EscoladaminhaFaculdadeparausodastropasguerri- lheiras. Felizmente
meu carter me fez reagir em tempoeacomeouminhadecepocomasesquerdas.
Estehospital,Estella,noatendiaPresidentes,Deputa- dos e Senadores,
mas o povo pobre que vocs diziam
defender,eofaziamilvezesmelhordoqueoSUStoque
ospacientessofremnestamixrdiaquevocschamam
demedicinaestatal,naqualfaltatudo,menosmdicos
abnegadosquemuitasvezescompramatesparadrapo e outros materiais do
prprio bolso. Assisti de cadeira o incio desta barbaridade quan- do
os antigos IAps (Institutos da Aposentadoria e Pen- so) criado