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Profa.Tilde Rodrigues Froes
Introdução
Modalidades de Imagem
Exame radiográfico simples abdominal
Exame radiográfico simples abdominal -
com compressão
Exames radiográficos contrastados
Exame Ultra-sonográfico
Exame endoscópico – duodeno, reto e cólon
Indicações
Vômito persistente/ recorrente
Diarréia persistente
Perda de peso
Dor abdominal
Massa abdominal à palpação
Intussuscepção
Corpo estranho
Tenesmo
Como contribuem?
Diagnósticos diferenciais
Vômito
Filhote
Adulto
Diarréia Filhote
Adulto – crônica
Perda de peso, dor abdominal
Massa
Filhote
Adulto
Modalidades de ImagemLimitações
RX
Avaliação da parede
Avaliação da mucosa
Animais jovens
Animais caquéticos
Achados inespecíficos
Exames contrastadosPouco utilizados
atualmente.
US
Presença de gás
Localização e distribuição
Inexperiência do executor
Transdutor necessário
Preparo e técnica
Exame radiográfico Jejum prévio
Técnica Decúbito lateral (direito)
Decúbito VD
Exame ultra-sonográfico
Jejum prévio
Administração de fluido gástrico
Luftal? Glucagon?
Não fazer Bário antes!
Posicionamento decúbito dorsal/variações
Promover janela acústica com o fluido intraluminal
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Exame radiográfico
Sinais radiográficos analisados
Margem – definição da serosa
Tamanho – diâmetro luminal
Posição – distribuição na cavidade abdominal média
Arquitetura – regularidade de distribuição da alças
Motilidade – exames contrastados
* Moderada quantidade de gordura intra-peritoneal
Estômago
Localizado caudal ao fígado
Conteúdo variável
Tamanho variável
Forma variável
Aspecto radiográfico normal
Estômago
Cortes SonográficosExame radiográfico
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Estômago Felino
Indicações específicas
Estômago:
Suspeita de Torção gástrica
Suspeita de Corpo estranho Radiopacos
Radioluscentes
Corpo estranho gástrico
Exame radiográfico simples – avaliação intraluminal Radiopaco:
○ Pedra, brinquedos pintados, caroços de frutas (contraste com o ar).
Radiotransparentes:○ Tecidos e plásticos Geralmente necessitam de técnicas contrastadas.
Vantagens do RX: Acompanhamento do paciente – quando RO
Considerar a Endoscopia
Considerar a Ultra-sonografia
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Corpo estranho gástrico
Ultra-sonografia
Realizar após o RX simples
Relevância clínica, eventualmente é
alimento
Identificação sonográfica – requer fluido
Vantagem: quando com fluido verifica
melhor região piloro-duodenal.
Tomar cuidado com exame falso negativo
Dilatação-torção gástrica
Ultra-sonografia
Têm valor diagnóstico?
Exame radiográfico
○ Diferenciar de Dilatação somente
○ Sinais Radiográficos
Desvio do piloro para a próximo a coluna (lateral)
Desvio do piloro para a esquerda (Proj VD)
Compartimentalização
○ Alteração de posição
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Doenças inflamatórias crônicasGástrites crônicas/ulcerações
Endoscopia
Neoplasias gástricas
Difusas ou massas
Cães: adenocarcinoma, LSA e leiomiomas
Gato: Linfoma
Objetivos do US
Identificação, localização e extensão
Selecionar o método de abordagem
Acompanhamento terapêutico
Neoplasia gástrica
Maior vantagem da US
Auxiliar na diferenciação
Gastrite crônica x Neoplasia
Neoplasias gástricas
Ultra-sonografia
Espessura
○ Severos espessamentos (massas)
Arquitetura da parede
○ Perda da estratificação das camadas
Massas murais e intraluminais
Avaliação da motilidade
Linfonodos regionais e intestino delgado
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Neoplasias gástricas
Melhor método de diagnóstico Ultra-sonografia
○ Identificação e localização da massa
○ Avalia a sua extensão
○ Auxilia selecionar o melhor método de abordagem do paciente
○ Acompanhamento terapêutico
Endoscopia○ Desvantagens – Anestesia geral, biópsias imprecisas.
Radiologia contrastadas○ Mais difícil, não muito sensível, pode se perder a massa,
tem boa utilidade quando está causando obstrução
Gastrograma
Quando? Obstrução crônica do piloro;
Corpos estranhos radiotransparentes;
Avaliação crítica
Outras técnicas
Endoscopia
Ultra-sonografia
Dificuldades e cuidados
Como fazer o gastrograma
Técnica
Dose
Cuidados
www.upei.ca/~vetrad
Exame ultra-sonográfico -
Estômago
Desvantagens
Difícil em corpos estranhos não obstrutivos.
Trás informações adicionais ao exame
radiográfico
Maior dificuldades
○ Preenchimento por conteúdo gasoso.
Pouco comum em gatos – vantagem da espécie.
Ótimo na pesquisa de neoplasia!!
Exame radiográfico Intestinal
Tamanho – diâmetro luminal
Cão:
○ Não exceder 2x o diâmetro da costela
○ Não exceder a altura da porção ventral de L2
○ Não exceder o máximo de 1.6 altura de L5
Gatos:
○ Não exceder 2x a porção central de L4
○ Não exceder 1.2mm de diâmetro
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Exame Radiográfico Intestinal
Uniformidade de distribuição
Pontos de referência anatômicos○ Duodeno
○ Junção ílio-cólica
○ Cólon desdendente
Conteúdo○ Ar – 70% cães / 30% gatos
O aumento nem sempre é anormal – aerofagia
Distribuição linear
○ Opacidade de fluido
○ Material granular
Pode ser corpo estranho
RX simples gato
Rx animal jovem
Quando ficar atento:
Distribuição anormal das alças
Segmentos dilatados X normais - no mesmo
animal
Diferentes tipos de conteúdo
Dificuldades:
Dilatação fluida generalizada
Animal jovem
Animal caquético
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Técnicas Contrastadas
Trânsito Gastro-intestinal
O que é?
Indicações específicas (Quando realizar?)
Vômito agudo – Rx simples sem alterações
Vômito recorrente, refratários a medicação
Detecção de massa abdominal – sem sinais de obstrução
Dor abdominal aguda causa inexplicável ao rx simples
Perda de peso e diarréia recorrente
Melena e hematoemesis
Vêm sendo substituídos pelo exame sonográfico!
Exames radiográficos contrastados
Técnicas:
TGI – bário suspensão
TGI – produtos iodados
Marcadores impregnados com bário – BIPS
Bario Burger
○ Indicações, cuidados na interpretação e contra-
indicações
Exame radiográfico contrastado
Solução Bário
Boa aderência na
mucosa
Não indicado na
suspeita de rupturas
Dose 10ml/kg
Produtos Iodados
Hiperosmolar
○ Pode piorar a
desidratação
○ Aumentar a
distenção intestinal
Adere pouco a
mucosa
○ Pode não demonstrar
pequenas
perfurações
○ Dose 5ml/kg - diluir
Sedação:
Cães: 0.55 – 1,5mg/kg IV ou IM
Gatos: Valium e Ketamina
seringas separadas
Exames contrastados
Alguns cuidados para sua realização
TGI deve estar vazio antes do estudo
Filmes de boa qualidade e bem
posicionados
Dose apropriada de contraste
Tempo apropriado para a realização dos
filmes
Filmes imediatamente após a
administração do contraste
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Tempos de avaliação
Bário
30 minutos
60 minutos
90 minutos
3 horas
5 horas
24 horas
Iodados
30 minutos
60 minutos
Trânsito
O estudo está completo
Quando o contraste chega no Intestino
grosso
Pode haver discreta retenção no estômago
Avaliar os parâmetros de motilidade
Tempo de esvaziamento gástrico
Tempo trânsito no ID
Trânsito normal
Avaliação crítica
Consome tempo
Custo alto ao proprietário
Reservado quando outros métodos não foram
diagnósticos
Pouca informação nos casos de diarréia
crônica
Exame ultra-sonográfico
Técnica do exame Varrer sistematicamente a cavidade
Avaliar parede
Espessura: cão 3-5mm, gato 2mm
Arquitetura das camadas
Tipo de conteúdo
Uniformidade no diâmetro
Motilidade 3-5 contrações por minuto
Peristaltismo evolutivo
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Segmentos possíveis de localização
Duodeno
Junção íleo ceco-colíca- felinos
Quando ficar atento*
Diferenças no tipo de conteúdo com
dilatação
Motilidade: Hiper e Hipomotilidade no
mesmo exame
Felinos com dilatação fluida
Como não medir!!
Principais enfermidades
Obstrução intestinal
Funcional
Mecânica
Lesões infiltrativas da parede
Processos inflamatórios
Processos neoplásicos
Obstrução mecânica
Extrínsecas ao trato gastrintestinal Aderências
Hérnias
Vôlvulo
Intrínsecas a parede Tumores
Alterações isquêmicas
Intussuscepção
Intraluminais Corpo estranho
Bezoar
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Sinais que nos ajudam a
diferenciar
Obstrução mecânica
Diâmetro da dilatação é MAIOR
Dilatação fluida x gasosa
Segmentos de alças com diâmetro normal
Obstrução funcional
Dilatação predominantemente fluida ou
gasosa
“Ileus Funcional – dilatação mais
moderada - generalizada
Obstrução mecânica –“Ileus Mecânico”
C.E
Intussuscepção
Massas
Escolha da Modalidade de Imagem
Casos sem definição – indicar a cirurgia
Corpos estranhos
Rotina na clínica – filhotes
Pense em combinar as técnicas
A dúvida fica em qual técnica realizar primeiro?
○ Característica da palpação
○ Afinidades!
○ Disponibilidade do equipamento
○ Preferência pessoal
○ Experiência do executor
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Corpos estranhos
Tipos
Metálicos
Minerais○ Radiopacos – Pergunte ao proprietário se o animal tem
costume de ingerir ossos?
Plásticos
Tecido
Brinquedos
Carroços de frutas○ Radiotransparentes
CE raio x
Corpos estranhos
Lembre-se alguns pacientes
Habitualmente comem CE
Tipo:
○ Ossos de galinha
○ Ossinhos (obstrução parcial)
○ Brinquedos
○ Carroços de frutas
** Relevância clínica
Corpos estranhosMetálicos/ ossos/ plásticos/ tecidos
Ultra-sonografia
Detecção de C.E radiotransparentes e sinais de
obstrução não detectadas ao RX
Alterações detectadas:
Depende tipo C.E- impedância acústica
Sombreamento limpo
Visibilização da forma C.E
Cuidados:
Sombremento sujo – reverberação
Fezes em cólon
Corpo estranho linear
Fios de pipa
Meias
Meias finas
Linha de pesca
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Corpo estranho linear
Outras características
Geralmente não causam muita dilatação
Gás fica preso em “bolsas”
Exame radiográfico
Plissamento
Áreas circulares e semi-circulares
radioluscentes
Corpo estranho com obstrução
parcial
Casos mais complicados
Na dúvida
Duas formas de conduzir o caso
○ Laparotomia
○ Espera de 24 horas
** Decisão em conjunto
Ultra-sonografista, clínico e proprietário
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Intussuscepção
Causas e Localizações
Ultra-sonografia:
Corte transversal – lesão em alvo
Corte longitudinal – multicamadas
Avaliação do comprimento do intestino
envolvido
Parede hipoecóica- edemaciada
Pseudocistos inflamatórios
Mesentério invaginado
Linfonodos
Intussuscepção
Ultra-sonografia
Estimar a duração do processo
Valor prognóstico
Doença dinâmica!
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Alterações da parede
Técnicas de imagem
Exame ultra-sonográfico
○ Avaliar a espessura
○ Avaliar a arquitetura das camadas
○ Diferenciar Inflamatórias X neoplásicas
Doença intestinal inflamatória crônica
Finalidade do exame da imagem
Alterações:
Espessura generalizada da parede
Arquitetura preservada (+/-)
Linfoadenomagelia (+/-)
Neoplasias intestinais
Tipos e distribuição
Alterações sonográficas: Espessamento severo da parede
(Focal ou generalizado-infiltrativas)
Perda da arquitetura das camadas
Massa – característica sonográfica
Linfoadenomegalia mesentérica
Biópsias
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Neoplasias X Enterite inflamatórias
Ultra-sonografia grande valor diagnóstico
Espessura e estratificação das camadas
Enterites granulomatosas
○ Enterite eusinofílica
○ Granuloma pós-castração
○ Pitiose – Pythium insidiosum
○ Gatos - PIF
○ Cuidados – Bias epidemiológicos
Caso clínico 1
Perfurações
Radiografia simples
Detecção de ar livre na cavidade
Ultra-sonografia
Valor diagnóstico ?
Ar livre – ás vezes
Sinais de peritonite (falsos positivos)
Exames contrastados
Cuidados - falsos negativos
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Cólon
Descendente
Transverso
Ascendente
Técnicas de imagem:○ Radiologia simples – retenção fecal – avalia estruturas
ósseas correlacionadas
○ Radiologia contrastada - alterações de posicionamento – Enema de bário
○ Ultra-sonografia – pouca contribuição?
○ Colonoscopia – exame mais indicado para colites/ massas
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Conclusões
As modalidades de imagem se
complementam
Preferências pessoais
Cuidados na indicação
Conclusões
Avaliação mucosa
Endoscopia
Colonoscopia
Avaliação luminal Radiologia simples
Radiologia contrastado
Ultra-sonografia
Avaliação da parede
Ultra-sonografia*
Radiologia contrastado
DEUS é fielTo be continue...