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ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO.............................................................................................................. ..3 2. IDENTIFICAÇÃO............................................................................................................. ...4 3. TRAJETÓRIA HISTÓRICA.................................................................. ...............................4 4. FILOSOFIA DA ESCOLA.......................................................................... ........................5 5. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.............................................................. .........................6 6. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR............................................................................7 7. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO – ECONÔMICA – CULTURAL................................................8 8. OBJETIVOS................................................................................................... .....................8 9. PROBLEMATIZAÇÃO................................................................................................. ........9 10. A GESTÃO DEMOCRÁTICA............................................................ ...............................10 10.1 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS - A .P.M.F ...............................11 10.2 CONSELHO ESCOLAR................................................................................................11 10.3 GRÊMIO ESTUDANTIL...............................................................................................12 10.4 PROFESSOR REPRESENTANTE DE TURMA..............................................................12 10.5 ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA......................................................................13 10.6 CANTINA.....................................................................................................................13 11. PAPEL DO PROFESSOR E A APRENDIZAGEM............................................................13 12. PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA........................................................... .............................14 13. EDUCAÇÃO INCLUSIVA..................................................................... ...........................15 14. AÇÕES DE APOIO PEDAGÓGICO............................................................................. .....20 14.1 SALA DE RECURSOS..................................................................................................20 14.2 SALA DE APOIO..........................................................................................................22 14.3 CONTRATURNO..........................................................................................................23 15. FORMAÇÃO CONTINUADA............................................................................ ...............24 16. CURRÍCULO................................................................................................................... 25 17. ENSINO FUNDAMENTAL..................................................................................... .........28 17.1-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO ENSINO FUNDAMENTAL....................................28 17.2 - OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL...............................................................29 17.3- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL..............................................30 18- PROPOSTAS CURRICULARES, ENSINO FUNDAMENTAL...........................................32 18.1 - DISCIPLINA ARTES..................................................................................................32 18.2 - DISCIPLINA CIÊNCIAS.............................................................................................50 18.3 - DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA..............................................................................59 18.4-DISCIPLINA ENSINO RELIGIOSO..............................................................................71 18.5 - DISCIPLINA GEOGRAFIA.........................................................................................80 1

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ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................3

2. IDENTIFICAÇÃO................................................................................................................4

3. TRAJETÓRIA HISTÓRICA.................................................................................................4

4. FILOSOFIA DA ESCOLA..................................................................................................5

5. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.......................................................................................6

6. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR.............................................................................7

7. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO – ECONÔMICA – CULTURAL.................................................8

8. OBJETIVOS........................................................................................................................8

9. PROBLEMATIZAÇÃO.........................................................................................................9

10. A GESTÃO DEMOCRÁTICA...........................................................................................10

10.1 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS - A .P.M.F...............................1110.2 CONSELHO ESCOLAR................................................................................................1110.3 GRÊMIO ESTUDANTIL...............................................................................................1210.4 PROFESSOR REPRESENTANTE DE TURMA..............................................................1210.5 ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA......................................................................1310.6 CANTINA.....................................................................................................................13

11. PAPEL DO PROFESSOR E A APRENDIZAGEM.............................................................13

12. PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA........................................................................................14

13. EDUCAÇÃO INCLUSIVA................................................................................................15

14. AÇÕES DE APOIO PEDAGÓGICO..................................................................................20

14.1 SALA DE RECURSOS..................................................................................................2014.2 SALA DE APOIO..........................................................................................................2214.3 CONTRATURNO..........................................................................................................23

15. FORMAÇÃO CONTINUADA...........................................................................................24

16. CURRÍCULO...................................................................................................................25

17. ENSINO FUNDAMENTAL..............................................................................................28

17.1-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO ENSINO FUNDAMENTAL....................................2817.2 - OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL...............................................................2917.3- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL..............................................30

18- PROPOSTAS CURRICULARES, ENSINO FUNDAMENTAL...........................................32

18.1 - DISCIPLINA ARTES..................................................................................................3218.2 - DISCIPLINA CIÊNCIAS.............................................................................................5018.3 - DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA..............................................................................5918.4-DISCIPLINA ENSINO RELIGIOSO..............................................................................7118.5 - DISCIPLINA GEOGRAFIA.........................................................................................80

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18.6 - DISCIPLINA HISTÓRIA.............................................................................................8818.7 - DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA..................................................................9918.8 - DISCIPLINA MATEMÁTICA.....................................................................................10818.9 - LÍNGUA ESTRANGEIRO MODERNO INGLÊS........................................................122

19 – FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS DO ENSINO MÉDIO.............................................129

19.1 - OBJETIVOS DE ENSINO MÉDIO.............................................................................13219.2 - MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO..........................................................133

20- PROPOSTAS CURRICULARES, ENSINO MÉDIO........................................................135

20.1 - DISCIPLINA ARTE...................................................................................................13520.2 - DISCIPLINA DE BIOLOGIA.....................................................................................14620.3 - DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA............................................................................15420.4 - DISCIPLINA FÍSICA................................................................................................16320.5 - DISCIPLINA GEOGRAFIA.......................................................................................16820.6 - DISCIPLINA HISTÓRIA...........................................................................................17320.7 - DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA................................................................18120.8 - DISCIPLINA MATEMÁTICA.....................................................................................18720.9 -DISCIPLINA QUÍMICA............................................................................................19520.10 - DISCIPLINA DE FILOSOFIA.................................................................................20020.11 - LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS INGLÊS ..............................................20520.12 - DISCIPLINA SOCIOLOGIA....................................................................................210

21. CALENDÁRIO ESCOLAR.............................................................................................214

22. AVALIAÇÃO..................................................................................................................215

22.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO.........................................................................................21522.2 AVALIAÇÃO DO CICLO..............................................................................................216 ..................................................................................................................................................21722.3 RECUPERAÇÃO PARALELA......................................................................................21722.4 PROGRESSÃO PARCIAL............................................................................................217 22.5 ADAPTAÇÃO.............................................................................................................218

23. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA.....................................................................................219

24. RECURSOS..................................................................................................................221

24.1 RECURSOS HUMANOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO...............................22124.1.1 SETOR ADMINISTRATIVO............................................................................................22124.1.2 EQUIPE PEDAGÓGICA..................................................................................................22124.1.2.1 DOCÊNCIA...................................................................................................... .......................221 ...............................................................................................................................22124.1.3 RECURSOS FÍSICOS ....................................................................................................22124.1.4 RECURSOS FINANCEIROS..........................................................................................22124.1.5 RECURSOS MATERIAIS ..............................................................................................221

25. ESTRUTURA FÍSICA...................................................................................................222

26. NECESSIDADES QUANTO...........................................................................................222

26.1 RECURSOS HUMANOS............................................................................................22226.2 RECURSOS FÍSICOS.................................................................................................22226.3 RECURSOS MATERIAIS............................................................................................22326.4 RECURSOS FINANCEIROS.......................................................................................223

27. AVALIAÇÃO DO PROJETO...........................................................................................223

28. REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS...............................................................................224

30 - PROJETOS PEDAGÓGICOS .......................................................................................225

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1. APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual Marco Antonio Pimenta Ensino Fundamental e Médio,

atendendo a deliberação 014/99 e a LDB, Lei nº9394/96, que no seu artigo 12

inciso I prevê que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas

comuns e as de seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e

executar sua proposta pedagógica”.

Com a elaboração da proposta ou do projeto pedagógico tentar-se-á trazer

para dentro do espaço escolar o mundo real, do qual nossos educandos e

educadores fazem parte, cabendo a escola garantir a aprendizagem de

conteúdos que são necessários para uma vida em sociedade, permitindo a

compreensão da realidade local e, também favorecendo a participação dos

alunos em relações sociais diversificadas e cada vez mais ampla. Cabe a escola

dar condições que permitam aos educandos compreender e assumir o tempo

presente, com seus problemas, necessidades, buscando alternativas

humanizadoras para uma sociedade repleta de contrastes econômicos sociais e

culturais.

Sendo assim, partimos do pressuposto que é da competência da escola

sistematizar conhecimentos e habilidades cognitivas que possibilitem as pessoas

situar-se no mundo atual, ler e interpretar a grande quantidade de informações

existentes, conhecer e compreender tecnologias disponíveis, bem como

continuar seu processo de aprendizagem de forma autônoma.

Assim, a articulação entre a escola e a sociedade, implica num compromisso

político, numa interação administrativa bem como nas relações pedagógicas que

se processam no interior da escola com um movimento social.

Nessa perspectiva, o compromisso que nós educadores temos com a

construção da cidadania de nossos educandos de forma democrática, onde esta

prática educacional deve estar voltada para a compreensão da realidade social e

dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva e a

afirmação do princípio da participação política.

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2. IDENTIFICAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL MARCO ANTONIO PIMENTA ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO Código : 00263

ENDEREÇO: RUA JOSÉ BULLA - N.º 187 – JARDIM INTERNORTE CEP 87045-

280

TELEFONE: 0**44- 3228-7739 – MARINGÁ (código: 1530) - PARANÁ

NRE: Maringá Código: 19

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de autorização da Escola/Colégio

Resolução nº1368/75 de 30/12/75

Ato de reconhecimento da Escola/Colégio:

Resolução nº2885/81 de 04/01/82

Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: nº170/2003 de 19/11/2003

Distância da Escola/Colégio do NRE 6 km.

3. TRAJETÓRIA HISTÓRICA

O Colégio Estadual Marco Antonio Pimenta – Ensino Fundamental e Médio

foi fundado em 13 de março de 1967 através do decreto nº 4386/67, publicado

no Diário Oficial do Estado de 14 de março de 1967, com o nome de Grupo

Escolar Internorte, ofertando o curso primário, tendo como sua primeira

diretora a professora Marta Machado.

Mais tarde o nome da Escola passou a ser: Escola Estadual Marco Antonio

Pimenta, em homenagem ao aluno Marco Antonio Pimenta que faleceu em um

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atropelamento próximo da escola, aluno este filho do Sr. Pimenta que tinha feito

a doação do terreno para a construção da escola.

O estabelecimento passou a ofertar o ensino de 1º grau a partir de 1972

através da Lei 5692/72, (1ª a 8ª série), em três turnos: manhã, tarde e noite.

Atualmente oferece o curso fundamental apenas em dois turnos: manhã (5ª à 8ª

série) e a tarde (1ª a 4ª série).

A partir do ano de 2005 passou a ofertar Ensino Médio de forma gradativa

no período matutino.

Galeria de Diretoras

- Marta Machado

- Maria Tereza Barreiros Tozzo

- Maria Jandira Freitas Marangoni

- Marli Soares Costa

- Nelci Aparecida Roque Dias

- Gabriela Pereira Goulart

- Elizabeth Cristina Ponciano dos Santos

4. FILOSOFIA DA ESCOLA

O Colégio Marco Antonio Pimenta tem por filosofia a formação de um

sujeito crítico e consciente dos seus direitos e dos seus deveres, dentro dos

princípios da igualdade e solidariedade, em um ambiente que possibilite o

exercício da democracia. Para tanto procuraremos orientar nossos trabalhos no

sentido de proporcionar aos alunos uma educação que permita o acesso ao saber

elaborado e oportunize situações de aprendizagem que o levem a compreensão

da realidade e a participação nas relações sociais, políticas, econômicas e

culturais, com vistas ao exercício consciente da cidadania.

Entretanto, é necessário para isso, unir esforços entre as diferentes

instâncias governamentais e da sociedade, para apoiar a escola na complexa

tarefa educativa; mostrando a importância da participação da comunidade na

escola, de formar que o conhecimento aprendido gere maior compreensão,

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integração e inserção no mundo; pois é só através de uma prática escolar

comprometida com a interdependência escola-sociedade, que se pode situar os

alunos como participantes da sociedade, desde o primeiro dia de sua

escolaridade.

A escola, ao tomar para si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar

com competência e dignidade na sociedade, buscará eleger, como objeto de

ensino, conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que

marcam cada momento histórico, cuja aprendizagem e assimilação são

consideradas essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e

deveres.

É igualmente importante que ela favoreça a produção e a utilização das

múltiplas linguagens, das expressões e dos conhecimentos históricos, sociais,

científicos e tecnológicos sem perder de vista a autonomia intelectual e moral do

aluno, como finalidade básica da educação.

5. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

A referida escola é composta por três pavilhões:

a-) O primeiro pavilhão possui: 02 salas de 48m2 cada, sendo 02 salas de aula

equipadas com ventilador de parede e lâmpadas fluorescentes ,com capacidade

para 40 alunos; duas salas menores com ventiladores de teto, e lâmpadas

fluorescentes, para Supervisão medindo 08m2 e Orientação Pedagógica medindo

06m2, 02 banheiros para os alunos, o masculino mede 14m2 e o feminino 16m2

e 01 banheiro para os professores medindo 03m2.

b-) O segundo pavilhão possui: 03 salas de aula (l medindo 52m2, que

comporta 40 alunos, 02 medindo 41m2 sendo 1 sala de aula comportando 35

alunos e a outra funciona como sala dos professores) com ventiladores de

parede e lâmpadas fluorescentes, 01 cozinha de 21m2, 01 depósito para

Merenda Escolar de 5m2, 01 sala de 5m2 para depósito geral, 01 sala para

Direção que mede 24m2.

c-) O terceiro pavilhão possui dois pavimentos sendo: (pavimento inferior) 03

salas de aula de 49m2 cada, com ventiladores de parede e lâmpada

fluorescentes, 02 salas num total de 31 m2 para secretaria, com ventilador de

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teto e lâmpadas fluorescentes, 02 banheiros de 14m2 cada para alunos, e um

sótão depósito medindo 09m2; (pavimento superior) 03 salas de aulas de 49m2

cada, sendo 1 delas a Sala de Recursos a as outras funcionam como sala de

vídeo, todas com ventiladores de teto e 01 biblioteca medindo 50,68m2, com

lâmpadas fluorescentes e ventilador de teto.

d-) O pavilhões estão interligados por passarelas cobertas.

O colégio é todo murado, parte do pátio é gramado e parte em terra nua.

Possui um cancha polivalente para prática de esportes sem cobertura e uma

casa nova para o permissionário.

6. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

Este estabelecimento de ensino funciona em 02 turnos. O turno da manhã

atende 162 alunos de 5ª a 8ª séries e 65 alunos do Ensino Médio . As turmas têm

05 horas/aulas com duração de 50 minutos cada. As aulas têm início às 7:30

horas e término às 11:55, com intervalo de 15 minutos a partir das 10:00 horas,

entre a 3 ª e 4ª aulas. No turno da tarde atende 97 alunos de 1ª a 4ª séries . O

período abrange 04 horas de aulas com intervalo de 15 minutos, na hora do

lanche. As aulas têm início às 13:15 às 17:15 horas. Os alunos também tem

atendimento em turno contrário em sala de recursos e reforço de 1ª à 4ª séries e

sala de apoio para 5ª série. As atividades dessas salas seguem uma dinâmica de

trabalho condizente com as dificuldades e necessidades dos alunos e dos

recursos a serem adaptados. De acordo com as Diretrizes Nacionais, a sala de

recursos, contra-turno e sala de apoio à aprendizagem são serviços de apoio

pedagógico especializado, no qual o professor realiza a complementação ou

suplementação curricular, usando procedimentos e materiais especificados.

Período

Matutino

Ensino

Fundamental

Ensino Médio Sala Recursos

Horário 5ª

A

A

A

A

1º A-M 2ºA-

M

3º A-M 1ª a 4ª

07:30-08:20 08:20-09:10 09:10-10:00 10:00-10:15 INTERVALO 10:15-11:05

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11:05-11:55

Período Vespertino Ensino Fundamental Horário 1ª A 2ª A 3ª A 4ª A 13:15 – 14:25 14:25 – 15:20 15:20 –15:35 INTERVALO 15:35 – 16:25 16:25 – 17:15

7. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO – ECONÔMICA – CULTURAL

O quadro educacional de nossa comunidade é ainda bastante precário.

Procuraremos demonstrar indicadores quantitativos e qualitativos no decorrer

do projeto que nortearam nossa prática pedagógica em busca de uma educação

de excelência.

Os dados obtidos através de investigações e levantamentos sócio-

econômicos revelam que nossa comunidade como qualquer outra inserida em

nossa sociedade, traz no seu interior resquícios da desigualdade social existente

no Brasil.

No entanto, a análise feita sobre esses dados aponta que nossa comunidade

entende da necessidade da educação para formação sócio cultural de seus filhos,

pois mesmo sendo uma classe operária prioriza o ensino fundamental na, sua

própria formação.

Os dados demonstram que a característica de nossa comunidade (operária)

vem se mantendo desde 1995, mesmo havendo uma discreta rotatividade de

nosso alunos, sendo assim, o problema da evasão escolar existentes nas escolas

brasileira é quase nulo dentro de nossa realidade.

8. OBJETIVOS

Os objetivos constituem o ponto de partida para se refletir sobre qual é a

formação que se pretende que os alunos obtenham, que a escola deseja

proporcionar e tem possibilidades de realizar, sendo assim, o Col. Marco Antonio

Pimenta tem como objetivos, que os alunos sejam capazes de:

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- Compreender a importância da sua participação social, através do

exercício dos seus direitos e deveres, adotando no dia-a-dia, atitudes de

solidariedade, cooperação, respeitando o outro e exigindo para si mesmo

respeito.

- Aprender a resolver problemas e a construir atitudes em relação às

metas que querem atingir nas mais diversas situações da vida.

- Desenvolver o conhecimento, utilizando as diferentes linguagens, como

meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias.

- Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos

para adquirir e construir conhecimentos.

9. PROBLEMATIZAÇÃO

Os desafios a serem enfrentados pela sociedade e de modo particular nas

escolas, faz-nos refletir com responsabilidade a problemática quanto à exclusão

da escola, no que diz respeito a faixa etária que freqüenta o ensino fundamental,

isto é, entre 7 e 14 anos. A escola pública brasileira, ainda hoje, revela no seu

interior altos índices de sucessivas repetências, isto é quando o jovem consegue

freqüentar as aulas, mantendo mecanismos de seletividade camuflados nas

práticas pedagógicas estabelecidas nas salas de aula. Nesse caso, procuraremos

reverter esta situação tendo em mente que a nossa prática não se compromete

realmente como a aprendizagem de “todos os alunos” não realizando assim sua

função social. Desse modo as ações referentes as políticas educacionais tem que

criar mecanismos que correspondam a uma prática verdadeiramente

democrática.

Segundo a lei federal n.º 9.394/96 – LDB – a escola deve assegurar ao

educando um desenvolvimento indispensável quanto a sua formação, assim

como fornecer-lhes meios para que este exercite sua cidadania.

Pela nova Lei de Diretrizes e Bases, o ensino fundamental, do qual vamos

nos restringir tem por objetivo a formação básica do cidadão mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios básicos

o pleno domínio da leitura da escrita e do cálculo;

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II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família dos laços de solidariedade

humana e de tolerância reciproca em que se assenta a vida social.

Sendo assim, tentaremos aqui é formalizar ações que definam uma

dinâmica curricular que procure mudar o caracter discriminatório e seletivo do

fazer pedagógico. E possível mudar essa situação e organizar a escola um

currículo que assegure verdadeiramente aprendizagens fundamentais

estabelecidas para o país e, ao mesmo tempo, se identifique com a realidade e

cultura locais.

10. A GESTÃO DEMOCRÁTICA

A gestão democrática na escola, oportuniza um novo conceito em educação,

pois, realizar uma gestão democrática significa acreditar que todos juntos têm

mais chances de encontrar caminhos para atender às expectativas da sociedade

a respeito da atuação da escola. Ampliando o número de pessoas que participam

da vida escolar, é possível estabelecer relações mais flexíveis e menos

autoritárias entre educadores e clientela escolar.

No mundo contemporâneo, aluno, escola e família devem construir os

saberes em conjunto. Não existe mais espaço para uma escola autoritária e para

uma família ausente. O aluno quer aprender cada vez mais, a família e a

sociedade exigem cidadãos responsáveis, éticos e que saibam respeitar os

valores humanos.

Somente uma gestão democrática, nas diferentes instâncias, poderá levar à

descentralização da administração da educação e à construção da autonomia da

escola.

Gestão democrática implica participação intensa e constante dos diferentes

segmentos sociais nos processos decisórios, no compartilhar as

responsabilidades, na articulação de interesses, na transparência das ações, em

mobilização e compromisso social, em controle coletivo.

10

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Quando se pensa a respeito e se faz gestão democrática, realizam-se

processos participativos.

E processo participativo pressupõe criação e ação em órgãos colegiado;

planejamentos conjuntos e participativos; decisões compartilhadas entre os

diferentes segmentos; pensar e fazer com parcerias; passagem do âmbito

burocrático da administração para o âmbito pedagógico da ação; participação

interativa dos segmentos da comunidade escolar, entre outros. É nesse sentido

que propomos durante o ano letivo palestras para os pais, reuniões entre pais e

professores para entrega de boletins e discussões sobre a prática pedagógica,

palestras e trabalhos com estagiários do Ensino Superior (UEM - CESUMAR),

palestras para o corpo docente com profissionais de diversas áreas.

O Colégio Estadual Marco Antonio Pimenta tem como órgãos

complementares a APMF, Conselho Escolar, o Grêmio Estudantil, professores e

alunos representantes de turma e cantina.

10.1 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS - A .P.M.F.

A Associação de pais, mestres e funcionários é um órgão complementar de

fundamental importância na escola. A APMF é formada por representantes de

pais de alunos, de professores e funcionários eleitos pela comunidade escolar

que juntamente com a Direção deve acompanhar o desenvolvimento do processo

escolar, para que seja voltado ao interesse e a vida dos educandos, colaborando

com sugestões que julgar necessária. Cabe também a APMF discutir os recursos

repassados à escola, o destino e prioridades de ações com as verbas estaduais e

federais. Com a participação efetiva da comunidade, na APMF, garantimos um

trabalho em prol da gestão democrática e transparência na utilização do

dinheiro público.

10.2 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,

deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Pedagógico da

escola, critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e

relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e

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compatíveis com as diretrizes e política educacional traçados pela Secretária de

Estado da Educação.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os

vários segmentos da comunidade escolar e os seus setores da Escola, a fim de

garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.

O Conselho Escolar reger-se-á por estatuto próprio, onde estarão

explicitados sua organização, funcionamento e atribuições de seus componentes.

O Estatuto do Conselho Escolar será elaborado por seus componentes e

aprovado pelo Núcleo Regional de Educação.

10.3 GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é a entidade que representa os estudantes, buscando a

defesa de seus interesses, da educação pública e gratuita.

Na escola, sua formação permite aos alunos o exercício pleno da

democracia educacional, através da organização de idéias e de propostas de

ações, como: montagem de peça de teatro; dança; exposição de desenhos,

pintura e escultura; semana cultural; concursos literários (poesia, contos,

crônicas); campeonatos de futebol, vôlei, basquete, handebol, etc; jornal dos

alunos; participação na reunião de representantes de classe e outras.

Deseja-se lutar pela construção de uma escola que possibilite aos jovens não

só preparação para o exercício da cidadania, mas também a aprendizagem da

prática administrativa válida para outras formas de organização civil,

fundamentais para o avanço da sociedade. Mas acima de tudo lutar por uma

escola que vise uma educação de qualidade.

10.4 PROFESSOR REPRESENTANTE DE TURMA

Diferentes formas de trabalho têm sido adotadas para assegurar a formação

contínua. O professor representante de turma é uma iniciativa da escola que tem

como meta o acompanhamento pedagógico através de troca de experiências,

reflexões sobre problemas encontrados em sala de aula , tomada de decisões em

relação as necessidades da sala de aula, organizando idéias afim de repassar

12

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todas estas informações ao corpo docente à equipe pedagógica e direção escolar.

Esse professor é escolhido pela turma através de eleição.

10.5 ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA

Dentro do processo democrático o aluno representante de turma é

fundamental pois em nossa proposta temos como principal objetivo a formação

de cidadãos com alto grau de responsabilidade social.

O aluno representante de turma pode e deve viabilizar dentro do processo

pedagógico um compromisso com a organização e aprendizagem do seu grupo.

A reflexão e discussão sobre as necessidades da turma é importante, pois é

através desse processo que encontramos caminhos para alcançar os objetivos

propostos.

10.6 CANTINA

A cantina é um órgão de apoio financeiro que surgiu com o objetivo de

arrecadar verbas através do bem servir, mantendo os custos dos materiais de

limpeza; produtos complementares na cozinha, manutenção do acervo

bibliográfico no que diz respeito a biblioteca assim como na aquisição de

materiais de apoio do professor.

A opção de criar uma alternativa de renda para cobrir os gastos diários da

escola, obedece critérios quanto a comercialização dos produtos. Tal opção

limita o aluno a adquirir produtos como doces, salgados, sucos naturais dentro

do espaço escolar e sob controle do mesmo, extinguindo assim qualquer tipo de

comércio clandestino que favoreça a venda de produtos ilegais como bebidas

alcoólicas, cigarros, drogas.

11. PAPEL DO PROFESSOR E A APRENDIZAGEM

O conhecimento é o resultado de um complexo processo de construção,

modificação e reorganização, utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar

os conteúdos escolares. O que o aluno aprende em determinado momento da

escolaridade, depende dos conhecimentos que já construiu anteriormente e do

ensino que recebe; pois o conhecimento não é algo situado fora do indivíduo, é

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algo que o indivíduo constrói através da interação com os demais indivíduos e de

suas próprias capacidades pessoais. É uma construção histórica e social, na qual

interferem fatores de ordem cultural, psicológica e outros.

No processo de construção do conhecimento o papel do professor é de

mediador, onde a organização de atividades de ensino e aprendizagem, a relação

cooperativa entre professor e aluno influenciam no processo de construção de

significados e o sentido que os alunos atribuem aos conteúdos escolares.

No entanto, para que a aprendizagem possa ser significativa é preciso que

os conteúdos sejam analisados e abordados de modo a formarem uma rede de

significados, possibilitando a formação de conceitos e concepções; levando o

aluno a relacionar os seus conhecimentos com a realidade a ser transformada

com uma visão ampla e integradora a adquirir habilidades para abstrair,

generalizar, relacionar e deduzir.

Para garantir aprendizagens significativas, o professor precisa considerar

os conhecimentos prévios dos alunos em relação ao conteúdo em questão e

organizar as situações de aula em função desses conhecimentos. As aulas devem

ser planejadas levando-se em consideração os objetivos e os conteúdos de

aprendizagem que oportunizem a formação de um sujeito crítico com condições

de contribuir para a transformação social.

12. PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA

Ao falarmos do compromisso e oferta de um ensino de boa qualidade para

todos os alunos, nos deparamos com a participação necessária da família no

contexto escolar. Pensando assim, a família é de extrema importância para o

bom desenvolvimento, integração e “ponte” para que o trabalho escolar ocorra

de forma satisfatória e que os alunos obtenham sucesso na prática educacional

pretendida.

Quando falamos em família nos damos conta que hoje as famílias da nossa

sociedade encontram-se estabelecidas de forma diferente a que sempre foram,

seja por motivos de separação dos pais, mudanças, viagens para o exterior em

busca de melhores condições de vida, formando como característica um universo

diversificado. Sendo assim a participação da família que requeremos tem sido

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prejudicada e a escola que tanto precisa da sua presença terá que a solicitar

entendendo sua problemática.

A escola tem solicitado a família desde reunião de pais, a entrega de

boletins, a participação no Conselho Escolar, na Associação de Pais e Professores

e atendimento aos chamamentos pela equipe pedagógica da escola.

Temos conhecimento que a participação da família tem sido de forma

mínima e até mesmo teríamos como proposta a organização de um grupo de pais

operativos para o trato com os alunos que apresentam dificuldades quanto à

indisciplina, que se recusam a realizar as atividades, os faltosos, os que têm

dificuldade para serem pontuais quanto aos horários. Teríamos também que

proporcionar um envolvimento maior com as famílias para facilitar o

encaminhamento dos alunos aos profissionais de saúde como: psicólogo,

fonoaudiólogo, neurologista. Tal necessidade tem sido preocupante porque

interferem no rendimento escolar do aluno.

Parece para nós que as famílias se distanciaram da escola e ao mesmo

tempo cobram da escola o que função delas. Emergem com isso a necessidade

de revermos o verdadeiro papel da família, o de educação dos filhos,

atendimento as suas necessidades básicas, a proteção, ao afeto, abrigo e

seguridade dos bons princípios.

13. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Na condição de atores e autores de um projeto pedagógico centrado na

qualidade das respostas educativas para todos os alunos, do acesso e

permanência de qualquer criança adolescente, jovem ou adulto nas instituições

públicas de ensino no Estado do Paraná nos sentimos verdadeiramente

responsáveis para efetivar a nossa prática escolar.

O exercício da cidadania prevê o respeito, o reconhecimento, a aceitação e

a valorização das diversidades que no cotidiano de nossas escolas, em especial

nos nossos dias deparamos. E é através dessas diversidades sejam étnicas,

religiosas, culturais, sócio-econômicas, lingüísticas, de capacidades, que

buscamos uma educação inclusiva.

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Incluir para nós, não com o sentido de somente por, juntar. Mas no sentido

abrangente, de estar junto, fazer parte, caminhar lado a lado, unir, ingressar e

ficar. Buscamos com a garantia de uma educação inclusiva, uma educação ou

qualidade, sem rótulos, sem preconceitos, sem mecanismos mascarados de

expulsão de alunos, sem cobrança de ser e estar diferente em determinadas

situações. É possibilitar acima de tudo, oportunidades para se apropriarem dos

bens culturais historicamente acumulados e construírem conhecimentos com

competência crítica e reflexiva.

A educação inclusiva para nós deve-se aplicar a todos os níveis e estamos

pensando constantemente nas mudanças que já fazem parte de uma sociedade

marcada pelo processo de globalização econômica e cultural, onde as exigências

do momento “pedem” também novas dinâmicas de interação social e de

reflexões críticas.

Viver o momento atual exige de todos nós educadores e participantes dessa

realidade aprofundamento, conhecimento e comprometimento com as questões

que são relevantes para uma Educação Inclusiva de boa qualidade. É preciso

que estudemos melhor, que saibamos das leis, dos valores éticos, que

busquemos pressupostos teóricos, que atendamos as famílias, a fim de que a

vida de todos os envolvidos possa ser de melhor qualidade.

O que realmente precisamos buscar não deve-se restringir somente aos

direitos e deveres, e antes de tudo trabalhar com os alunos, com as pessoas, com

os cidadãos que conhecendo seus direitos e deveres, possam fazer exercício

afetivo de sua cidadania, com liberdade de expressão do pensamento e de

escolha.

Pensar numa Educação Inclusiva é abrir as portas das escolas, além de

efetuar a matrícula é garantir, acima de tudo, que em todo o processo o respeito,

o companheirismo, os valores éticos, os valores morais, o equilíbrio, farão parte,

estarão juntos. É necessário que nossa escola seja adaptada às necessidades

das pessoas. O nosso espaço físico precisa ser ampliado, tornando espaços livres

no ambiente físico. A família precisa ser orientada e trabalhada para que junto

com a escola façam uma ponte de sucesso para enfrentamento das barreiras. As

atitudes paternalistas, de piedade, devem ser trocadas por atitudes de auto

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estima, auto construção. É preciso possibilitar que as pessoas possam decidir

por si mesmas e assumir o controle de suas próprias vidas.

Para efetivar nossas ações pautamos em reuniões sejam trimestrais ou

semestrais com os pais dos alunos por séries, definidas por horários para que

possamos ser atendidos quanto aos interesses e necessidades dos alunos.

Foram feitos trabalhos voltados para os alunos com apoio dos estagiários da

CESUMAR enfocando vários assuntos de interesses e necessidades dos mesmos,

como: auto-estima, valorização da escola/estudos, sexualidade, amizade e outros.

Cada aluno, de acordo com a Educação Inclusiva, deve receber

atendimentos de acordo com sua realidade e suas condições, para vivênciar e

explorar suas potencialidades. O trabalho do professor deve estar marcado pelos

objetivos que pretende alcançar e de um programa concreto para cumprir seus

objetivos.

É fundamental na visão inclusiva, que depende do compromisso de todos,

que o aluno com necessidades educativas especiais possa ser acolhido dentro de

uma proposta globalizada, que valorize a escolaridade, os hábitos e as atitudes

preparatórias para a vida adulta e que possibilite ao aluno se tornar responsável

pelo próprio processo escolar e consciente de seus direitos e deveres.

Assim, para que o princípio de igualdade de oportunidades(direito formal)

se torne um fato(direito real), é indispensável que sejam oferecidas

oportunidades educacionais diversificadas. O verdadeiro significado de

igualdade de oportunidades repousa mais na diversificação que na semelhança

de programas escolares (MAZZOTA,1982).

Na escola inclusiva a diversidade não é defeito e não precisa ser isolada

para receber tratamento, mas exige da escola, exige de nós professores, a busca

de respostas educativas de caráter pedagógico de melhor qualidade. Pressupõe

também um processo bilateral que dá conta da participação e a ação partilhada,

ao mesmo tempo dividida e somada. É um movimento de conquista, de

espaço(interno e externo), tanto daquele que pertence ao chamado grupo

minoritário quanto dos demais participantes da comunidade.

A educação inclusiva que pretendemos é aquela que leva em conta as

potencialidades e limitação dos alunos permitindo que eles manifestem sua

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espontaneidade e suas diferenças. Diferenças que não a tornam um ser inferior

ou menos capaz, mas apenas diferente, como todo ser humano é.

É bom termos conhecimento que para a efetivação da Educação Inclusiva

nas nossas escolas, a Constituição Brasileira como em outros documentos já dão

garantia da igualdade de direitos de todos aos bens e serviços historicamente

acumulados e disponíveis na sociedade, como agora citaremos:

a) O Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, em seu artigo 5º

garante os direitos constitucionais fundamentais da criança e do adolescente. O

artigo 56- incisos I, II e III- lhes asseguram igualdade de condições, acesso e

permanência na escola, pública e gratuita, próxima a sua residência, bem como

o art. 54 lhes confere o direito ao atendimento especializado.

b) A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(Lei 9.394/96) em cujo

capítulo V refere-se à Educação Especial como modalidade da Educação Escolar,

que deverá ser ofertada, preferencialmente, na rede regular de ensino,

particularmente aos alunos com necessidades especiais, havendo, quando

necessário, serviços de apoio.

Entretanto, para sermos fiéis ao “espírito” da educação inclusiva, faz-se

necessária uma leitura ampla e dinâmica de toda a LEI extrapolando-se os

limites do capítulo V destinado à Educação Especial, realizando-se as interfaces

necessárias com a totalidade dos dispositivos preconizados.

c) Os dispositivos da Lei 7.853/89, regulamentada pelo Decreto 3.298/99

referente à Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de

Deficiência.

Frente as possibilidades explicitadas no texto da Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional e dos demais dispositivos legais, faz-se necessário

redimensionar o atendimento às pessoas com necessidades educacionais

especiais, assegurando o seu acesso, ingresso, permanência e sucesso escolar,

bem como sua terminalidade acadêmica.

Dentre as recomendações de organismos internacionais sublinhem-se:

a) A necessidade de construirmos espaços educacionais na perspectiva de

educação de qualidade para todos, conforme preconizado na Conferência

Mundial sobre Educação para todos, realizada em 1990, em Jomtien,

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Tailândia. Neste sentido, compromissos éticos e políticos foram

consolidados num esforço coletivo, para assegurar a democratização da

educação, independentemente das diferenças particulares dos alunos.

b) As necessidades de mudanças fundamentais que transformem em

realidade uma educação capaz de reconhecer as diferenças, promover a

aprendizagem e atender às necessidades de cada pessoa,

individualmente.

Que as escolas ajustem-se 1as necessidades dos alunos, quaisquer que

sejam as suas condições físicas, sociais, lingüísticas, incluindo aquelas crianças

que vivem nas ruas, as que trabalham, as nômades, as de minorias étnicas,

religiosas, as migrantes, as menores de (seis) 6 anos, os alunos com distúrbios

de aprendizagem, os portadores de deficiência. Além dos que se desenvolvem à

margem da sociedade, tal como consta de Declaração de Salamanca, desde

1994, refletindo um consenso mundial.

Nesse aspecto, faz-se necessário observar a recomendação feita no item 21

da Declaração de Salamanca no que diz:

“As políticas educativas deverão levar em conta as diferenças individuais e

as diversas situações. Deve ser levada em consideração, por exemplo, a

importância da linguagem dos sinais como meio de comunicação para os surdos,

e ser assegurado a todos os surdos acesso ao ensino da linguagem de sinais de

seu país. Face às necessidades específicas de surdos e de surdos-cegos, seria

mais conveniente que a educação lhes fosse ministrada em escolas especiais ou

em classes ou unidades especiais nas escolas comuns”.

Todos os movimentos de âmbito internacional, em prol da educação de

qualidade para todos, ocorridos na última década, estão em consonância com a

Declaração Mundial de Educação para todos, da qual o Brasil é um dos

signatários. Entretanto, sabemos que a legislação, por si só, não basta às

garantias educacionais, previstas em lei e ou recomendações nacionais e

internacionais, que somente ocorrerão se governo, educadores, alunos, pais e

comunidade em geral unirem esforços para consolidar uma escola de qualidade

para todos.

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14. AÇÕES DE APOIO PEDAGÓGICO

14.1 SALA DE RECURSOS

No momento que vemos que nossa prática de sala de aula já não pode ser

mais centrada no ensino tradicional, numa educação bancária e no uso da força

do autoritarismo onde o professor sabia tudo e o aluno só aprendia e onde as

diferenças individuais não podem ser negadas, nos deparamos com uma

dificuldade, com um problema que precisa de uma resposta, de uma solução.

Portanto o momento exige respeitar as diversidades, enfrentando os

desafios dentro da escola, entendendo a forma como os alunos se apresentam,

compreender que há interesses divergentes porque as idéias são diferentes, os

homens são diferentes.

Enquanto educadores nossa preocupação é de contribuir para a formação

de seres críticos, comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa

e ao propormos uma educação inclusiva precisamos mais do que nunca

reconhecer a todos, atender a todos, incluir todos.

Dentro do espaço que ocupamos, da nossa sala de aula temos que ter uma

consciência plena do papel que representamos e das mentes em formação que

estão juntos no nosso dia-a-dia. Propor ações que venham ao encontro da

cooperação, da fraternidade, da ajuda mútua, do companheirismo. Educação

inclusiva como proposta de uma mudança estrutural no ensino regular para que

a escola se torne um espaço democrático e competente para todo tipo de criança

e jovem. Isso exige um novo projeto de escola, uma nova proposta pedagógica,

uma nova atitude dos educadores, um novo projeto de avaliação e diferente

formação para o professor.

Ao falarmos nos serviços especializados de atendimento às pessoas com

necessidades educativas especiais encontramos a Educação Especial com

preocupação no campo de aprendizagem, originadas quer de deficiência física,

sensorial, mental ou múltipla, quer de características com altas habilidades,

superdotação ou talentos. Partindo daí a preocupação de oferecermos

atendimento escolar com apoio a integração dos educandos em classes comuns,

fornecendo-lhes o apoio adicional de que precisam.

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A escola deve assegurar uma resposta educativa adequada às necessidades

educacionais de todos os seus alunos, em seu processo de aprender, buscando

implantar os serviços de apoio pedagógico especializado necessário, oferecidos

na própria escola. Tais serviços podem ser desenvolvidos:

a) Nas classes comuns, mediante atuação do Profº da Educação Especial, de

professores intérpretes das linguagens e códigos aplicáveis, intinerância intra e

interinstitucional e outros apoios necessários à aprendizagem, a locomoção e à

comunicação.

b) Em SALA DE RECURSOS, nas quais o professor da Educação Especial

realiza a complementação e/ou suplementação curricular, utilizando

equipamentos e materiais específicos.

Portanto cabe registrar que a SALA DE RECURSOS, é um serviço de

natureza pedagógica, conduzido por professor especializado que suplementa e

complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns. Esse

serviço realizado em escolas, em local dotado de equipamentos quando

necessário e de recursos pedagógicos adequados às necessidades educacionais

dos alunos matriculados na mesma, podendo estender-se a alunos de escolas

próximas, nas quais ainda não exista o atendimento. Pode ser realizado

individualmente ou em pequenos grupos, para alunos que apresentem

necessidades educacionais especiais semelhantes, em horário diferente daquele

em que freqüentam a classe comum.

A sala de RECURSOS para nós é vista como uma modalidade de

atendimento mais integradora, se caracterizando como alternativa de

procedimentos didáticos específicos, adequados às necessidades educacionais

dos alunos que implicam em espaços físicos, recursos humanos e materiais

diferenciados.

A filosofia do trabalho na SALA DE RECURSOS está calcada no respeito às

diferenças individuais, bem como no direito de cada um ter oportunidades

iguais, mediante atendimento diferenciado.

Ao professor cabe intervir como mediador utilizando recursos que atendam

as necessidades de cada aluno, com vistas a favorecer-lhes o desenvolvimento

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global, o que é indispensável ao êxito nas atividade acadêmicas. Através desta

mediação é que o quadro de insucessos pode ser revertido.

A sala de RECURSOS tem caráter preventivo, porque uma vez identificada a

problemática do aluno, pode-se intervir, o mais cedo possível, evitando o

agravamento de suas dificuldades. Não é segregativa, na medida em que ficam

dispensados rótulos e o afastamento do aluno do convívio com os seus colegas. É

de boa qualidade no ensino porque o sistema terá condições de melhor

instrumentalizar seus professores para enfrentarem desafios, visando sempre o

sucesso de todos os alunos.

14.2 SALA DE APOIO

Quanto ao atendimento dos alunos com dificuldades de aprendizagem

damos conta que não somente de 1ª a 4ª séries que se apresentam. Como há

necessidade de darmos continuidade a todo um trabalho ora planejado e já

realizado, para garantia do sucesso escolar nas séries seguintes, em especial aos

alunos matriculados na 5ª série do Ensino Fundamental, as salas de apoio a

aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e matemática foram

formadas para enfrentarmos as dificuldades de aprendizagem na literatura,

escrita e no cálculo.

Consideramos a SALA DE APOIO, como uma ação pedagógica com vistas a

necessidade de dar continuidade ao processo de democratização,

universalização do ensino bem como a garantia do aluno, permanência e

aprendizagem efetiva dos nossos alunos na escola.

Os critérios para organização da sala de APOIO cumprem as orientações

dadas, funcionando em horário contrário ao qual o nosso aluno de 5ª série está

matriculado. Ao nosso professor coube o compromisso de desenvolver um

trabalho diferenciado, buscando metodologias que atendam as diferenças

individuais dos alunos e contribuam para a superação de suas dificuldades. O

planejamento das atividades a serem desenvolvidas deve ser elaborado pelo

professor da sala de APOIO em conjunto com o professor da série regular, bem

como a avaliação de forma diagnóstica, processual e descritiva.

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14.3 CONTRATURNO

Com a implantação do Ciclo Básico de Alfabetização foi possível a criação

de turmas de CONTRATURNO com o objetivo de trabalharem com os alunos

defasados na apropriação dos conteúdos. Isso porque é fundamental que com o

C.B.A. se reserve um espaço/tempo para atender aos alunos que necessitem de

mais atenção e de maior apoio para que sua aprendizagem se efetive.

O CONTRATURNO é um recurso criado como uma ação pedagógica, com o

objetivo de possibilitar os conhecimentos respeitando os diferentes tempos de

cada um ao final do ciclo. Constatada as defasagens de aprendizagem após o

aluno ser avaliado a Escola o encaminha para recebeu atendimento em sala de

CONTRATURNO.

Em relação ao desenvolvimento desta prática, o professor deverá planejar

situações que atendam de fato às necessidades de aprendizagem de cada um dos

alunos que estiver freqüentando o CONTRATURNO.

As atividades para amenizar as defasagens poderão ser realizadas de

diferentes maneiras, inclusive com projetos próprios. Cabe ao professor do

CONTRATURNO:

- Planejar com o coordenador os encaminhamentos pedagógicos do

CONTRATURNO e sempre que possível, com a participação do professor

regente;

- Planejar e discutir encaminhamentos metodológicos adequados ao

trabalho pedagógico a ser desenvolvido;

- Atender os alunos nas suas dificuldades específicas, planejando e

trabalhando a partir das dificuldades e formas de aprendizagem de cada

aluno;

- Comunicar as faltas dos alunos buscando saber os motivos e apontar

soluções;

- Observar o planejamento do professor regente e desenvolver seu

trabalho por meio de metodologias diferentes;

- Não limitar seu trabalho na execução de “tarefas de casa” ou naquelas

que o aluno não conseguiu realizar durante as aulas.

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15. FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada é uma necessidade para todos os profissionais

ligados a educação.

Discutir a formação dos profissionais da educação escolar, no cotidiano,

significa colocar a realidade do contexto mais amplo da democratização do

ensino e da própria sociedade brasileira. A formação dos educadores em seu

serviço não vai resolver totalmente a questão da democratização do ensino, será

uma contribuição para o processo de construção da escola pública brasileira,

pois esta, necessita de educadores cada vez mais preparados para que cumpram

melhor a sua função social.

É preciso que, num processo de formação em serviço, os educadores

busquem informações e reflexões teórico-práticas que os ajudem a organizar as

classes, a formar grupos que propiciem a aprendizagem de conhecimento

significativo que, de fato, instrumentalizem o cidadão para uma prática social

mais competente, crítica e transformadora.

CONCEPÇÕES

- É uma atualização teórica-metodológica para melhorar a qualidade do

trabalho do professor em sala de aula, visando a melhoria do processo

ensino-aprendizagem.

- Devido ao constante movimento social, cultural, econômico, político e

científico, os profissionais da educação devem estar em constante

processo de formação a fim de melhor instrumentalizar o trabalho

pedagógico para efetiva aprendizagem de todos os alunos.

OBJETIVOS

- Proporcionar a toda a comunidade escolar, o aperfeiçoamento e

atualização necessários para o bom desempenho de cada participante do

processo ensino-aprendizagem, nas suas diferentes funções.

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- Oportunizar espaços de reflexão, discussão e redirecionamento do

trabalho pedagógico visando a melhoria do processo ensino-

aprendizagem.

AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS RESPONSÁVEL CRONOGRAM

A* Encontros e discussões com a

comunidade escolar para levantamento

de necessidades da escola.

Equipe Pedagógica Início do

Semestre

* Escolha de textos para áreas que

abordem os problemas levantados, para

serem discutidos em palestras, grupos de

estudos ou reunião pedagógica.

Equipe Pedagógica Durante o ano

* Encontros com os pais para abordar

assuntos detectados de interesse deles.

Equipe Pedagógica

e convidados

Trimestral

* Grupos de Estudo para as instâncias

colegiadas (APMF, Conselho Escolar,

Grêmio Estudantil, Conselho de Classe)

Direção e Equipe

Pedagógica

Durante o ano

* Grupo de Estudos com funcionários e

professores

Direção e Eq.

Pedagógica

Semestral

* Organização de palestras de formação

política e cidadania para alunos

representantes de turma e Grêmios.

Equipe Pedagógica,

Direção e

professores.

Durante o ano

16. CURRÍCULO

As principais mudanças na formação de professores incidem em sua

organização curricular, para tanto, faz-se necessário uma discussão sobre os

fundamentos do currículo, mais especificamente as relações entre

conhecimento, cultura e poder na educação. O currículo por muitos professores

é entendido como programas de ensino, conteúdos ou matriz curricular.

A questão central da discussão sobre currículo perpassa pelo processo de

organização e seleção dos conteúdos trabalhados nas escolas. Neste sentido, ao

se discutir as escolhas feitas pelos professores, está-se discutindo não só as

opções, mas as concepções acerca de uma determinada sociedade e de como se

percebe seu desenvolvimento. Pensando a função do currículo, percebemos

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porque este foco de discussão é tão significativo. A palavra currículo apresenta e

aparece com dois sentidos muito claros no meio pedagógico: como

conhecimento escolar ou como experiência de aprendizagem. Mesmo com

enfoques diferentes, os dois sentidos estão presentes no currículo escolar, assim

um completa o outro, visto que todo currículo envolve apresentação de

conhecimentos e inclui um conjunto de experiências que visam favorecer a

assimilação e a reconstrução desses conhecimentos.

Desta forma, percebe-se que o currículo é uma construção social, no sentido

que está diretamente ligado a um momento histórico, a uma determinada

sociedade e as relações que esta estabelece com o conhecimento. Partindo disto,

teremos nas diversas realidades uma pluralidade de objetivos com relação ao

que ensinar, no sentido de que os conteúdos propostos compõe um quadro

bastante diverso e ao mesmo tempo peculiar.

Desta maneira, o currículo é um processo histórico e por meio do social se

estrutura, não sendo possível de uma hora para outra deixar para trás todas as

experiências passadas. Assim , ao percorrer o processo histórico do ensino no

Brasil, não se pode ignorar que conteúdos eram trabalhados nos diversos

momentos e como era sua organização e seleção, compreendendo como estes

interferem na atual realidade.

Para pensar a questão do conteúdo, aponta-se uma frase de Sacristán

(1998) “sem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se

concretizando na aspiração de conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se

educam”. Falar de conteúdo por um tempo atrás parecia algo proibido. De certa

maneira, até esvaziou-se este do espaço escolar, por conta dos movimentos

progressistas das últimas décadas, que via neste uma maneira de reproduzir a

cultura dominante.

Porém é importante pensar este conteúdo para que se possa falar de sua

seleção, organização e como a cultura pode ou não ser reproduzida no cotidiano

escolar. Para tanto, o conteúdo nos faz percorrer diversos momentos da história,

principalmente aquele tradicional, no qual era visto como algo estático, nunca

como um elemento que pode ser questionado e transformado. Neste sentido

aponta-se as idéias de Popkewitz (1998)

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É possível compreender que os conteúdos não são sempre os mesmos e,

historicamente, estes são transformados mediante a realidade em que se está

vivendo. Em cada época e sociedade, a escola assume função social diferente,

refletindo desta maneira um olhar acerca do conhecimento e de cultura

diferenciada. O processo de seleção e organização dos conteúdos é por si um

elemento de escolha e decisão, nenhuma destas ações são neutras, pois elas

regulam e distribuem o que se ensina. Para Sacristán (1998) “é pois, uma

decisão política”.

No processo de seleção do que ensinar podemos encontrar diversos estudos

que discutem este foco, e de certa maneira todos apontam para a questão dos

conflitos que permeiam estas ações, no qual se apresentam como lutas e

negociações. Estes processos de seleção envolvem um comprometimento político

que visam garantir a hegemonia de determinados saberes. Desta maneira

perpetuando-se visões de mundo por meio de sua cultura.

Sobre a organização, numa abordagem tradicional, está em questão o tipo

de conhecimento e a seqüência em que pode e para quem pode ser ensinado.

Para tal, leva-se em conta a estrutura lógica da disciplina e o nível de

desenvolvimento cognitivo do aprendiz. Neste sentido, todo conhecimento possui

uma lógica e que só traduzindo numa linguagem mais simples pode ser acessível

ao aluno.

Discute-se em função disto, como o conhecimento se torna um conteúdo

escolar, pensando os mecanismos através dos quais a escola não apenas

transmite saberes, mas também os produz. Parece que o conhecimento discutido

na escola é diferente ou tem função diferenciada daquele utilizado, estruturado

e aplicado no nosso cotidiano. É presente na escola a idéia de que é preciso um

conteúdo antes do outro, sendo este de maneira crescente. Assim o saber da

sociedade é diferente do saber escolar , no qual os mesmos são

recontextualizados. Pode-se dizer que a organização do conteúdo curricular está

relacionada com a produção dos saberes escolares.

Todo esse processo é delicado para ser pensado de maneira tão ampla, visto

que, cada realidade tem suas características particulares, porém nenhuma está

isenta das relações que engendram nossa sociedade referente às lutas sociais

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nos mais diversos níveis. Neste sentido, na nossa concepção, o currículo deverá

possibilitar a troca de experiência entre educando e educador explorando os

conhecimentos e informações.

Para que o currículo possa atingir os resultados pretendidos, é importante

ter como ponto de partida a realidade do aluno, de forma a assegurar uma

escola elementar que possibilite o acesso à cultura letrada, levando o aluno ao

domínio da língua, o mundo dos cálculos, a experimentação científica, estímulo à

pesquisa cultural, enfim, a sistematização do conhecimento para atingir os

objetivos desejados, ou seja, a formação de um indivíduo crítico, responsável,

cidadão, sensível e politizado.

17. ENSINO FUNDAMENTAL

17.1-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Repensando a Escola Pública o Colégio Estadual Marco Antonio Pimenta

fundamenta seu Projeto Político Pedagógico redimensionando suas mudanças

nas políticas públicas educacionais dando para a comunidade escolar uma

autonomia mais compromissada com o desenvolvimento global do educando,

dando ao mesmo condições para interagir no espaço e no momento em que se

encontra.

Para que se atinja esta proposta é necessário que haja um

comprometimento e que seja cobrado de forma mais efetiva o trabalho coletivo.

O ensino fundamental da 1ª a 8ª série, é ofertado gratuitamente pelo

Estado, o que significa a todos a oportunidade de sentar-se nos bancos

escolares, onde de 1ª a 4ª séries é trabalhado em ciclos de dois anos e 5ª a 8ª

seriados.

Fundamentamos nosso projeto político pedagógico na proposta

interacionista, baseando-se na teoria de Vygotsky e Paulo Freire, realizando um

trabalho interdisciplinar e oportunizando os nossos educandos um conhecimento

global.

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Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, elaboramos os

Objetivos para o Ensino Fundamental deste Estabelecimento.

17.2 - OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

- Compreender a cidadania como participação social e política, assim

como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando,

no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às

injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

- Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas

diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar

conflitos e tomar decisões coletivas;

- Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões social,

material e cultural com o meio para construir progressivamente a noção

de identidade nacional e pessoal bem como o sentimento de pertinência

ao país;

- Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,

bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionado-

se contra qualquer discriminação baseada e diferenças culturais, de

classe social, de crenças, de sexos, e etnia ou outras características

individuais e sociais;

- Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do

ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles,

contribuindo ativamente para melhoria do meio ambiente;

- Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e sentimento de

confiança em suas capacidades afetivas, físicas, cognitivas, ética,

estética, inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com

perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

- Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos aspectos básico da qualidade de vida e agindo

com responsabilidade em relação a sua saúde e a saúde coletiva;

- Utilizar as diferentes linguagens - verbal, musical, matemática, gráfica,

plástica e corporal - como meio para produzir, expressar e comunicar

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suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos

públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de

comunicação;

- Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos

para adquirir e construir conhecimentos;

- Questionar a realidade formulando problemas e tratando de resolvê-los,

utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a

capacidade de análise crítica, selecionando os procedimentos e

verificando sua adequação.

17.3- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

ENSINO FUNDAMENTAL 5ª A 8ª SÉRIE

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MARCO ANTONIO PIMENTA – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO

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ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

LOCALIDADE: MAINGÁ NRE: MARINGÁ

IMPLANTAÇÃO: SIMUSIMULTÂNEA TURNO:

ANO: 2006 MÓDULO: 40

BA

SE N

AC

ION

AL C

OM

UM

DISCIPLINAS SÉRIES

ARTES 2 2

CIÊNCIAS 3 3 3 4

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3

ENSINO RELIGIOSO * 1 1

GEOGRAFIA 3 3 3 3

HISTÓRIA 3 3 4 3

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22

23

23

PA

RTE

DII

VER

SIF

ICA

DA

Língua Estrangeira Moderna - 2 2 2 2

SUB-TOTAL

TOTAL GERAL 24 24 25 25

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 hora

Local e Data : MARINGÁ, 10/10/2006

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18- PROPOSTAS CURRICULARES, ENSINO

FUNDAMENTAL

18.1 - DISCIPLINA ARTES

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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Durante muito tempo Artes foi considerada uma atividade de

entretenimento, uma pausa necessária em meio às demais disciplinas.

Hoje, no entanto, ela tem status de um valioso recurso para reflexão,

compreensão e exercício da cidadania, posicionamento crítico e valorização da

pluralidade cultural do país, conteúdos próprios ligados à cultura artística e não

apenas as atividades.

Essa disciplina ainda hoje exige reflexão que contemplam – Artes como área

do conhecimento e não necessariamente como meio de destaque de dons inatos.

O Ensino de Artes deixa de ser entretenimento no sistema educacional e

passa a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade

constituída historicamente e em constante transformação, contribuindo para um

cidadão reflexivo.

A proposta de Artes articula suas dimensões artísticas e estética por meio

de projetos que partem da problematização organizada em sistemas que

interligam diversos temas e saberes das linguagens corporal, musical e visual.

As diretrizes da disciplina devem contribuir para fortalecimento dos saberes

culturais e estéticos reforçando a experiência e inventiva dos estudantes para o

bom desempenho da cidadania e da ética construtora de identidades artísticas.

Esse fortalecimento de experiência se faz dando continuidade ao conhecimento

de arte desenvolvidos na Educação infantil e fundamental em artes visuais,

dança música, teatro e ampliando saberes para outras manifestações artísticas.

O Ensino da Artes deve estar voltado principalmente no que se refere a

compreensão de artes como um conhecimento humano sensível cognitivo

voltado para um fazer e apreciar artístico e estético e para uma reflexão sobre

sua historia e contextos na sociedade humana, portanto deve estar no mesmo

patamar de igualdade com as demais disciplinas e inserida no projeto coletivo da

escola.

O Ensino da Artes deve estar interligados e colaborando para o

desenvolvimento dos projetos educacionais de modo significativo, articulado a

conhecimentos culturais aprendido pelos alunos nas demais disciplinas. O aluno

ao desenvolver fazeres artísticos por meio das linguagens e códigos da música,

artes visuais, dança, teatro, pode aprender a desvelar uma pluralidade de

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significados, de interferências culturais, econômicas, políticas atuantes nessas

manifestações culturais.

Os objetivos em Artes podem ser desenvolvidos de modo que os produtos

artísticos sejam reunidos, experimentados acompanhados de reflexões de trocas

de idéias de pesquisas de contextualizações históricas e socioculturais sobre

essas práticas, sejam através de produções artísticas individuais ou coletivas,

nas linguagens da arte (música, artes visuais, dança, teatro), analisando,

refletindo e compreendendo os diferentes processos de manifestações socio-

culturais e históricos em diversas maneira, principalmente na forma mais lúdica;

Apreciando produtos de artes em suas várias linguagens, desenvolvendo

critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afins de

caráter filosófico, histórico, sociológico antropológico, sensológico, científico e

tecnológico dentre outros, utilizados por diferentes grupos sociais e étnicos,

interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e

compreender em sua dimensão socio-históricas.

Artes Visuais:- A produção artística visual em espaços diversos por meio de:

desenhos, pintura, colagens, gravuras, construção, escultura, instalação,

fotografia, cinema, vídeo, design e artes gráficas, equilíbrio, harmonia e

dinâmica e relação no espaço bidimensional e tridimensional, posição, ponto de

vista, volume, luz, textura, profundidade, perspectiva, isometria.

As artes visuais como objeto de apreciação significativa (os elementos

básicos e os recursos expressivos da linguagem visual: apreciação, fruição,

interpretação, experienciação estética com obras e suas reproduções).

As artes visuais como produto cultural e histórico (os produtos de arte-vida,

épocas e produtos em conexões).

História da Arte:- Pré-história: arte Egípcia, grega, romana; Idade Média:

arte bizantina, romântica, gótica e renascentista; Idade Moderna: arte

romântica; Renascentista: barroca, rococó, romântica, neoclássica, realista,

impressionista, pós-impressionista e expressionista.

Dança:- Habilidades de movimento e elemento do movimento – Princípios

estéticos (fazer criar movimentos danças próprias de acordo com suas escolhas

pessoais e história da dança formas e estilos (jazz, moderna, balé clássico,

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sapateado, etc) estudos étnicos (danças folclóricas populares) épocas estilos e

localidades em que as danças foram e são criadas. Relacionamento das

habilidades corporais adquiridas com as necessidades contidas no processo da

dança trabalhada em sala de aula. Processos da dança (a improvisação, a

composição, coreografia, a interpretação de repertório de diferentes épocas,

localidades e estilos).

Música:- Improvisação, composições e interpretações utilizando um ou mais

sistemas musicais: modal, tonal e outros, assim como procedimentos aleatórios

desenvolvendo a percepção auditiva a imaginação a sensibilidade a memória e a

dimensão estética e artística. Percepção e utilização dos elementos da

linguagem musical (som, duração, timbre, textura, dinâmica, forma, etc) em

processos pessoais e grupais de improvisação, composição e interpretação

respeitando a produção próprias e a dos colegas. Elaboração e leitura de trechos

simples de músicas gravados de modo convencional que restringem: altura,

duração, intensidade, timbre, etc., procurando desenvolver a leitura musical e

valorizar processos pessoais e grupais. Formação de habilidades específicas

para a escrita e o fazer musical: improvisando, compondo e interpretando,

cuidando do desenvolvimento da memória musical. Arranjos, acompanhamento,

interpretações de músicas populares brasileiras, utilizando padrões rítmicos,

melódicos, formas harmônicas e de mais elementos que se caracterizam.

Teatro:- O teatro como expressão e comunicação (participação e

desenvolvimento nos jogos de atenção, observação, improvisação, etc,

reconhecimento e utilização dos elementos da linguagem dramática, espaço

cênico, personagem e ação dramática, experimentação entre as expressões e

articulações entre expressões corporal, plástica, sonora, experimentação na

improvisação com base em estímulos diversos (temas, texto dramáticos,

poéticos, jornalísticos, objetos, máscaras, situações físicas, imagens e sons);

pesquisas, elaboração e utilização de cenários, figurinos, maquiagem, adereços,

objetos de cena, iluminação e som; pesquisa, elaboração e utilização de

máscaras, bonecos e outros modos de apresentação teatral.

O teatro como produção coletiva (observação, apreciação e análise dos

trabalhos em teatros realizados pelos grupos), compreensão dos significados

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expressivos corporais, textuais, visuais, sonoros da criação teatral, criação de

textos e encenação com o grupo.

2- CONTEÚDOS

1ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Elementos Formais – Produção/Manifestação Artísticas - Elementos Contextualizadores.

Conteúdos Específicos:

Elementos Formais

* Artes visuais:

- Formas;

- Pontos;

- Linhas;

- Cores;

* Dança:

- Movimento Corporal;

* Música:

- Altura;

- Duração;

* Teatro:

- Personagens;

- Expressões Corporais (vocais, gestuais, corporais, e faciais);

Produção/Manifestação Artísticas

* Artes Visuais:

- Imagens Bidimensionais;

* Dança:

- Improvisações Coreográficas;

* Música:

- Interpretações Musicais.

* Teatro:

- Dramatização;

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Elementos Contextualizadores

- Autores e Artistas;

- Estilos;

2ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Elementos Formais – Produção/Manifestação Artísticas - Elementos Contextualizadores.

Conteúdos Específicos:

Elementos Formais

* Artes visuais:

- Formas;

- Pontos;

- Linhas;

- Cores;

- Texturas;

- Luzes.

* Dança:

- Movimento Corporal;

- Espaço.

* Música:

- Altura;

- Duração;

- Timbre;

* Teatro:

- Personagens;

- Expressões Corporais (vocais, gestuais, corporais, e faciais);

Produção/Manifestação Artísticas

* Artes Visuais:

- Imagens Bidimensionais;

- Imagens Tridimensionais;

* Dança:

- Improvisações Coreográficas;

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* Música:

- Improvisações Musicais;

- Interpretações Musicais.

* Teatro:

- Dramatização;

Elementos Contextualizadores

- Autores e Artistas;

- Gêneros;

- Estilos;

3ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Elementos Formais – Produção/Manifestação Artísticas - Elementos Contextualizadores.

Conteúdos Específicos:

Elementos Formais

* Artes visuais:

- Formas;

- Pontos;

- Linhas;

- Cores;

- Texturas;

- Luzes.

* Dança:

- Movimento Corporal;

- Tempo;

- Espaço.

* Música:

- Altura;

- Duração;

- Timbre;

- Intensidade;

* Teatro:

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- Personagens;

- Expressões Corporais (vocais, gestuais, corporais, e faciais);

- Ação;

Produção/Manifestação Artísticas

* Artes Visuais:

- Imagens Bidimensionais;

- Imagens Tridimensionais;

- Imagens Virtuais.

* Dança:

- Improvisações Coreográficas;

- Composições Coreográficas.

* Música:

- Improvisações Musicais;

- Interpretações Musicais.

* Teatro:

- Improvisações Cênicas;

- Dramatização;

- Representação Teatral.

Elementos Contextualizadores

- Autores e Artistas;

- Gêneros;

- Estilos;

- Técnicas;

- Correntes Artísticas;

4ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Elementos Formais – Produção/Manifestação Artísticas - Elementos Contextualizadores.

Conteúdos Específicos:

Elementos Formais

* Artes visuais:

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- Formas;

- Pontos;

- Linhas;

- Cores;

- Texturas;

- Volumes;

- Luzes.

* Dança:

- Movimento Corporal;

- Tempo;

- Espaço.

* Música:

- Altura;

- Duração;

- Timbre;

- Intensidade;

- Densidade.

* Teatro:

- Personagens;

- Expressões Corporais (vocais, gestuais, corporais, e faciais);

- Ação;

- Espaço Cênico.

Produção/Manifestação Artísticas

* Artes Visuais:

- Imagens Bidimensionais;

- Imagens Tridimensionais;

- Imagens Virtuais.

* Dança:

- Improvisações Coreográficas;

- Composições Coreográficas.

* Música:

- Composições musicais;

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- Improvisações musicais;

- Interpretações Musicais.

* Teatro:

- Improvisações Cênicas;

- Dramatização;

- Representação Teatral.

Elementos Contextualizadores

- Contextualizações Históricas;

- Autores e Artistas;

- Gêneros;

- Estilos;

- Técnicas;

- Correntes Artísticas;

- Relações Identitários.

5ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Elementos Básicos das Linguagens Artísticas – Produções/Manifestações Artísticas – Elementos Contextualizadores

Conteúdos Específicos:

Artes Visuais

* Elementos Básicos da Linguagem das Artes Visuais:

- Imagem: Representação Simbólica de uma Idéia Percebida de Forma Sensorial.

- Forma: Configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço visual:

- Suporte: tamanho, espaço e materiais;

- Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e tridimensionais,

compreendendo ponto, figura/fundo e simetria;

- Texturas: própria e produzida:

- Movimento: ritmo e equilíbrio.

- Luz: Radiação Magnética que Provoca uma Sensação Visual.

- Sombra: intensidade;

- Cor: pigmentos (teoria das cores);

- Composição: figurativa e abstrata.

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* Produções / Manifestações Artísticas das Artes Visuais:

- Imagens bidimensionais (desenhos, pinturas, propaganda visual, murais,

cartazes, gravuras, mosaicos, texturas, composições, caricaturas, design,

colagem, ilustrações, poesias, leitura e releitura de obras artísticas, etc.);

- Imagens tridimensionais (maquetes, dobraduras, esculturas, etc.).

Dança

* Elementos Básicos da Linguagem da Dança:

- Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço;

- A dança como manifestação cultural;

- Dança folclórica.

* Produções / Manifestações Artísticas da Dança:

- Composição coreográficas (escolha e organização das seqüências e

relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos,

iluminação e som);

- Improvisações coreográficas (movimentos organizados sem planejamento

prévio, exploração mais espontânea das possibilidades de movimento dentro

do ritmo).

Música

* Elementos Básicos da Linguagem da Música:

- Som;

- Ritmo;

- Melodia;

- Harmonia;

- Instrumentos musicais: sopro, corda, e percussão.

* Produções / Manifestações Artísticas da Música:

- Audição de diferentes estilos musicais;

- Canto: músicas folclóricas e populares;

- Instrumentos musicais: analise de diferentes instrumentos musicais: corda,

sopro e percussão.

Teatro

* Elementos Básicos da Linguagem do Teatro:

- Personagens;

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- Organização da ação dramática a partir de expressões gestuais: mímica,

jogos dramáticos, fantoches, músicas e poesias;

- Temas folclóricos (lendas brasileiras).

Apreciação artística

- Arte rupestre, arte indígena, a arte africana e arte paranaense;

- A arte na consolidação da sociedade brasileira;

- A arte moderna.

6ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Elementos Básicos das Linguagens Artísticas – Produções/Manifestações Artísticas – Elementos Contextualizadores

Conteúdos Específicos:

Artes Visuais

* Elementos Básicos da Linguagem das Artes Visuais:

- Imagem: representação Simbólica de uma Idéia Percebida de Forma Sensorial.

- Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e tridimensionais;

- Cor: escala cromática;

- Percepção da cor: tons e matizes;

- Texturas: tátil e gráfica;

- Luz e sombra: técnica de sombreamento.

* Produções / Manifestações Artísticas das Artes Visuais:

- Imagens bidimensionais (desenhos, pinturas, fotografias, propaganda visual,

murais, texturas, composições, design, colagem, ilustrações, poesias, leitura e

releitura de obras artísticas, símbolos, logotipos, natureza morta, paisagens,

etc.);

- Imagens tridimensionais (maquetes, dobraduras, esculturas, etc.).

Dança

* Elementos Básicos da Linguagem da Dança:

- Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço;

- A dança como manifestação cultural;

- Dança folclórica.

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* Produções / Manifestações Artísticas da Dança:

- Composição coreográficas (escolha e organização das seqüências e

relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos,

iluminação e som);

- Improvisações coreográficas (movimentos organizados sem planejamento

prévio, exploração mais espontânea das possibilidades de movimento dentro

do ritmo).

Música

* Elementos Básicos da Linguagem da Música:

- Elementos sonoros: altura, duração intensidade e timbre;

- Qualidades sonoras: melodias, harmonia, ritmo;

- Leitura das qualidades sonoras: audição de obras musicais;

- Canto: músicas folclóricas e populares;

Teatro

* Elementos Básicos da Linguagem do Teatro:

- Personagens: agente da ação;

- Expressão corporal;

- Expressão gestual;

- Expressão vocal;

- Expressão facial.

* Produções/Manifestações Artísticas do Teatro:

- Representação teatral direta e indireta;

- Jogos dramáticos, mímicas;

- As Artes nas sociedades antigas: Arte egípcia, Arte grega e Arte romana;

- Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras de arte e

produtos artísticos (gênios da pintura);

- Arte paranaense, arte indígena e africana.

7ª Série

Conteúdos Estruturantes:

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Elementos Básicos das Linguagens Artísticas – Produções/Manifestações Artísticas – Elementos Contextualizadores

Conteúdos Específicos:

Artes Visuais

* Elementos Básicos da Linguagem das Artes Visuais:

- Qualidades plásticas da forma e do espaço com relação a 1º plano, 2º plano,

3º plano,...

- Figura e fundo;

- Movimento: ritmo e equilíbrio;

- Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais, semelhanças, contrastes e

simetria;

- Luz e sombra;

- Cor: tonalidades, nuances, complementares e análogas;

- Decomposição da luz branca: espectro solar.

* Produções/Manifestações Artísticas das Artes Visuais:

- Imagens bidimensionais (desenhos, pintura, gravura, fotografia, retrato,

propaganda visual, paisagem, charge, cartum, caricatura, ilustrações, poesia,

vinhetas, leitura e releitura de obras artísticas, etc.);

- Imagens tridimensionais (esculturas, dobraduras, maquetes, etc.).

Dança

* Elementos Básicos da Linguagem da Dança:

- Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço;

- A dança como manifestação cultural;

* Produções / Manifestações Artísticas da Dança:

- Composição Coreográficas (organização das seqüências e relacionamentos

dentro de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos, iluminação e som);

- Improvisações Coreográficas (movimentos organizados sem planejamento

prévio, exploração mais espontânea das possibilidades de movimento dentro

do ritmo).

Música

* Elementos Básicos da Linguagem da Música:

- Qualidade do som;

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- Altura: grave/agudo;

- Duração e pulsação/ritmo;

- Intensidade: dinâmica;

- Timbre: fonte sonora/instrumentação;

- Instrumentos musicais nas diferentes alturas.

* Produções / Manifestações Artísticas da Música:

- Composições musicais (combinação de diversas melodias, vozes, e/ou

instrumentos);

- Improvisações musicais: execuções de livre criação feita por meio de voz e/ou

instrumentos musicais em trecho musical;

- Interpretações musicais: de uma composição musical de acordo com a

concepção do interprete por meio da voz e/ou instrumento musical.

Teatro

* Elementos Básicos da Linguagem do Teatro:

- Personagens: expressão corporal, expressão gestual e expressão vocal;

- Organização da ação dramática a partir da História: temas folclóricos, textos

literários, textos dramaturgicos, poesias, músicas e jogos dramáticos;

- História da arte: plástica, visuais, cênica e musical;

- Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras de artese

produtos artístico:

- Ate bizantina;

- Arte gótica;

- Arte renascentista;

- Arte indígena;

- Arte africana e arte paranaense.

8ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Elementos Básicos das Linguagens Artísticas – Produções/Manifestações Artísticas – Elementos Contextualizadores

Conteúdos Específicos:

Artes Visuais

* Elementos Básicos da Linguagem das Artes Visuais:

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- Imagem: representação simbólica de uma idéia percebida de forma sensorial;

- Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e tridimensionais,

compreendendo ponto, linha, figura/fundo, semelhanças, contrastes e

simetria;

- Simetria e assimetria na arte;

- Luz (claro, escuro, sombra);

- Cor, harmonia e pintura (escalas, valores);

- Ponto de vista: um ponto de vista;

- Vários pontos de vista: perspectivas;

* Produções/Manifestações Artísticas das Artes Visuais:

- Imagens bidimensionais (desenhos, pintura, gravura, fotografia, propaganda,

paisagem, caricatura, ilustrações, poesia, leitura e releitura de obras

artísticas, reproduções artísticas, design, colagem, painéis, murais, etc.);

Dança

* Elementos Básicos da Linguagem da Dança:

- Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço;

- A dança como manifestação cultural;

* Produções / Manifestações Artísticas da Dança:

- Composição Coreográficas (escolha e organização das seqüências e

relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos,

iluminação e som);

- Improvisações Coreográficas (movimentos organizados sem planejamento

prévio, explorando movimentos espontâneos dentro do ritmo).

Música

* Elementos Básicos da Linguagem da Música:

- Elementos sonoros: altura, duração, intensidade, timbre;

- Qualidades sonoras: ritmo, melodia e harmonia;

- Gênero musical: popular, erudito e folclóricos.

* Produções / Manifestações Artísticas da Música:

- Composições musicais (combinação de diversas melodias) vozes, e/ou

instrumentos;

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- Improvisações musicais: execuções de livre criação feita por meio de voz e/ou

instrumentos musicais em trecho musical;

- Interpretações musicais: execução de uma composição de acordo com a

concepção do interprete por meio da voz e/ou instrumentos musicais.

Teatro

* Elementos Básicos da Linguagem do Teatro:

- Personagens: expressão corporal, expressão gestual e expressão vocal;

- Espaço cênico, cenografia, iluminação e sonoplastia;

- Ação dramática: improvisação, jogos dramáticos e mímicas.

3 - METODOLOGIA

O ensino de arte deve ser visto sobre uma nova ótica, com procedimentos

metodológicos que interagem a disciplina à área de linguagens arte e cultura

que visem o fortalecimento dos saberes culturais e estéticos para uma boa

apreciação dos vários tipos de produção artística para um aprofundamento do

efetivo e do sensível cognitivo.

Uma das particularidades do conhecimento arte está no fato de que, nas

produções artísticas, um conjunto de idéias é elaborado de maneira sensível

imaginativa, estética por seus produtores ou artistas. Por meio de práticas

cognitivas e sensíveis de produção e apreciação artística e de reflexão sobre as

mesmas nas aulas de arte, os alunos podem desenvolver saberes que os levem a

compreender e envolver-se em decisões estéticas apropriando-se nessa área de

saberes culturais e contextualizados referentes ao conhecer e comunicar arte e

seus códigos. Nas aulas de arte há diversos modos de aprender sobre as

elaborações estáticas presentes nos produtos artísticos de música, artes visuais,

dança, teatro e sobre as possibilidades de apreciação desses produtos artísticos

nas diferentes linguagens.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação acompanha todo o processo de construção do projeto, sendo

referencial para a retomada da ação. Para se avaliar o processo de ensino

aprendizagem em Artes, é muito importante considerar, no trabalho dos alunos,

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os seguintes aspectos: A organização dos conteúdos, a reelaboração do

conhecimento adquirido, a ampliação dos sentidos e da percepção na resolução

de uma proposta de leitura, representação artística e de criação.

Ainda, como parâmetros de avaliação durante o desenvolvimento do projeto,

poderão ser considerados: os elementos de criação, os elementos de expressão.

Na produção final, deverão ser observados igualmente: os elementos de criação,

os elementos de expressão, o conhecimento reelaborado e a estética.

Na dança: Busca-se que o aluno conheça as possibilidades de movimento

humano e possa fazer/criar movimento/danças próprias, de acordo com suas

escolhas pessoais respeitando e compreendendo seus limites, possibilidades

físicas, emocionais e intelectuais.

Na música: Avaliar se o aluno improvisa, compõe, interpreta e se o aluno

improvisa com desembaraço, se compõe pequenos trechos com desenvoltura, se

interpreta com expressividade, sabendo trabalhar em equipe e respeitando a

produção própria e a de colegas.

No teatro: Verificar se o aluno busca o enfrentamento nas situações de

jogos articulando estruturas de linguagem teatral por meio de gestos,

movimento e voz. Verificar também se ele é capaz de relacionar e fazer.

A avaliação deverá ser significativa considerando a relação entre o criador e

o que foi criado. A avaliação deverá abrir portas e apontar caminhos para o

redimensionamento de práticas pedagógicas que permitam o participar do

processo e o compartilhar da produção entre professor/aluno. É importante que

a avaliação em si permita que saia-se do lugar comum, dos gostos pessoais,

desvinculando-se de uma prática pedagógica pragmatista, caracterizada pela

produção de resultados, bem como avaliações que valorizam somente o

espontaneismo.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

AZEVEDO, F. de, A cultura brasileira. 5ª edição, revista ampliada. – São

Paulo. – Melhoramentos, editora da USP, 1971.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. – São Paulo.- Martins Fontes, 1992.

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BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. - São

Paulo. Cortez, 2002.

BARBOSA, A. M. B. Recorte e colagem: influência de John Dewey no ensino da

arte no Brasil. – São Paulo, Cortez, 1989.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte.- São Paulo. Ática, 1991.

BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. –

São Paulo. – Educ. Fapesp/Cortez, 2002.

Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental do Estado do Paraná.

Ensino de Artes. Versão preliminar, julho de 2006.

18.2 - DISCIPLINA CIÊNCIAS

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A evolução do pensamento humano, levou a construção de um histórico com

visão da evolução, limites e possibilidades ao longo do tempo, impulsionadas por

importantes descobertas como: o fogo, a agricultura, ferramentas, calendários,

aritmética, astronomia, física, química, adventos da genética clássica chegando

até à avançada biotecnologia, guerras químicas, poluição contaminada e

doenças.

Os diversos posicionamentos teóricos e metodológicos, que fundamentam os

currículos de Ciências, resultam de leituras que autores e pesquisadores fazem

em diferentes contextos sociais, econômicos e políticos. Essas leituras nos

permitem, numa perspectiva crítica e histórica, compreender a trajetória do

ensino e da aprendizagem de Ciências na escola pública.

Os conteúdos que historicamente compõem o currículo da disciplina é

imprescindível no processo de escolarização. A Proposta Curricular para o

ensino e a aprendizagem de Ciências, está organizada a partir da concepção de

ciência como processo de construção humana, provisória, falível e intencional e,

dos conteúdos estruturantes que se desdobram nos conteúdos específicos da

disciplina. Esses conteúdos serão abordados de forma consistente, crítica,

histórica, considerando as relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade.

Por meio desta abordagem pedagógica, o currículo de Ciências poderá propiciar

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condições para que os sujeitos do processo educativo, discutam, analisem,

argumentem e avancem na compreensão do seu papel frente às demandas

sociais, uma vez que questões relacionadas à saúde, sexualidade e meio

ambiente, dentre outras, são tradicionalmente incorporadas aos conteúdos

específicos e, portanto, imprescindíveis à disciplina de Ciências.

Os conteúdos específicos envolvem um vasto campo de conhecimentos

produzidos pela humanidade no decorrer de sua história, a disciplina de

Ciências se constitui num conjunto de conhecimentos científicos necessários

para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no

mundo. Por isso, estabelece relações entre os diferentes conhecimentos físicos,

químicos e biológicos, dentre outros, e o cotidiano, entendido aqui, como os

problemas reais, socialmente importantes, enfim, a prática social. Pode-se dizer

ainda que, a partir dessa idéia, o olhar para o objeto de estudo torna-se mais

amplo e mais rico, privilegiando as relações e as realidades que se está

estudando. (SANTOS, 2005, P.58).

Como um meio de explicação da realidade, a ciência pressupõe um método

que não é único, nem permanece inalterado, pois reflete o momento histórico em

que o conhecimento foi produzido, as necessidades materiais da humanidade, a

movimentação social para atendê-las, o grau de desenvolvimento da tecnologia,

as idéias e os saberes previamente elaborados.

Nesta perspectiva, o currículo de Ciências permitirá aos alunos estabelecer

relações entre o mundo natural (conteúdo de ciências), o mundo construído pelo

homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade). Além disso, essa abordagem do

currículo potencializará a função social da disciplina pois, orienta uma tomada

de consciência por parte dos alunos e, consequentemente influi na tomada de

decisões desses sujeitos como agentes transformadores.

Graças à abrangência e à natureza dos objetos de estudo das ciências, é

possível desenvolver a área de forma bastante dinâmica, estabelecendo as

relações entre o que é conhecido as novas idéias, entre o comum e o diferente,

entre os variados fenômenos da natureza e os mais diversos produtos

tecnológicos, confrontar os muitos elementos do nosso universo de

conhecimento, que são processos essenciais à estruturação do pensamento,

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particularmente do “pensamento científico”, onde gere oportunidades

sistemáticas ao aluno e ao final do ensino fundamental tenha adquirido um

conjunto de conceitos, procedimentos e atitudes que operem como instrumentos

para a interpretação do mundo científico e tecnológico em que vivemos,

capacitando-o nas escolhas como indivíduo e cidadão.

2- CONTEÚDOS

1ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Corpo Humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia.

Conteúdos Específicos:

1- Noções de astronomia

- Sol: - fonte primária de energia, calor e aquecimento da Terra.

- Aspectos do dia e da noite.

- Projeção da sombra.

2-Transformação e Interação de Matéria e Energia

- O ecossistema: relação de interdependência (sol, solo, água, ar e seres vivos).

2ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Corpo Humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia.

Conteúdos Específicos:

1- Noções de astronomia

- Movimentos da Terra: Rotação e Translação.

2- Saúde e Qualidade de Vida

- Sol e saúde humana:

- pontos positivos (vitamina D evita o raquitismo)

- pontos negativos: queimaduras, insolações, câncer de pele.

3-Transformação e Interação de Matéria e Energia

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- A água, o ar , o solo e o ecossistema (relação de interdependência: sol, solo,

água, ar e seres vivos).

4- Saúde e Qualidade de Vida

- Água e saúde: - higiene corporal, dos alimentos, da habitação.

- Poluição e contaminação da água, do ar e do solo (onde, como, porquê).

- Saneamento básico (origem e destino do lixo e dejetos humanos).

3ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Corpo Humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia.

Conteúdos Específicos:

1- Noções de astronomia

- Translação: estações do ano.

- Rotação: gravidade.

- Outros corpos celestes: Iluminados: - lua, planeta, asteróides, cometas.

- Luminosos: - estrelas.

2- Transformação e interação de matéria e energia

- Ecossistema – relação de interdependência ( sol, água, solo, ar, seres vivos).

- Seres inanimados e seres vivos – características e diferenças.

- Organização dos seres vivos: - célula, tecido órgãos, sistemas – conceitos

básicos.

3- Saúde: Melhoria da qualidade de vida - efeito das radiações – efeito estufa

- camada de ozônio

4ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Corpo Humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia.

Conteúdos Específicos:

1-Noções de Astronomia

- Tipos e transformação de energia: infra – vermelho; ultra – violeta; influência

sobre a biosfera.

- Sistema Solar: posição da terra e demais planetas.

2- Transformação e Interação de Matéria e Energia

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- Biosfera – relações de interdependência (sol ,água ,solo, ar, seres vivos,

homem).

- Funções de conservação do organismo.

- Alimentação : origem – fotossíntese – cadeia alimentar transformação de

energia, produção de alimento, célula, conceito – tipos, funções.

3- Saúde: Melhoria da Qualidade de vida.

- Sol: produção da vitamina D.

- Higiene dos alimentos; aditivos alimentares; aleitamento materno.

- Higiene bucal: escovação, cáries dentárias.

- Saneamento básico – destino dos dejetos humanos.

5ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Corpo Humano – Ambiente – Matéria e Energia - Tecnologia.

Conteúdos Específicos:

1. Universo

- Sistema Solar.

- Galáxias.

- Conquista do Espaço.

2. Planeta Terra

- Biosfera

- Ecossistemas

3. Solo no Ecossistema

- Forma e Estrutura da Terra

- Rocha e Solo

- Utilização e preparo do solo

4. Água no Ecossistema

- Água potável e poluição das águas

- Tratamento da água

- Propriedades da água

5. Ar

- Excelência do ar

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- Propriedades do ar

6ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Corpo Humano – Ambiente – Matéria e Energia - Tecnologia.

Conteúdos Específicos:

- O surgimento dos continentes

- A origem da Vida

- Classificação dos Seres Vivos

1. Os vírus

- Interação dos Vírus e os Seres Vivos

- Moneras

- Protistas

- Fungos

- Utilização dos microorganismos pelo homem

2. Animais

- Invertebrados

- Vertebrados

3. Plantas

- Briófitas e Pteridófitas

- Gimnospermas

- Angiospermas

- Raiz , folha, caule, flor e frutos (diversidade e anatomia)

- A interação do homem com o Reino Vegetal

7ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Corpo Humano – Ambiente – Matéria e Energia - Tecnologia.

Conteúdos Específicos:

1. Origem do homem

- Evolução do homem

2. Constituição do nosso organismo

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- Célula

- Tecidos

- Funções de nutrição do nosso organismo

- Digestão – Importância dos alimentos

- Respiração

- Circulação – Defesas do corpo humano

- Excreção

- Funções de relações com o ambiente

- Locomoção: ossos – músculos

- Cinco sentidos

3. Coordenação e controle das funções orgânicas

- Sistema Nervoso

- Sistema hormonal

4. Reprodução e perpetuação das espécies

- Sistema reprodutor masculino e feminino

- Sexo, gravidez e métodos Contraceptivos

- Hereditariedade

8ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Corpo Humano – Ambiente – Matéria e Energia - Tecnologia.

Conteúdos Específicos:

Química:

1. Histórico da Química ( na indústria, na agricultura e no cotidiano)

- Fenômenos ( Químico e Físico)

- Matéria

- Átomo ( estrutura e histórico)

- Substâncias e Misturas

- Tabela periódica

- Ligações químicas

- Funções químicas

- Reações químicas

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Física:

1. Introdução – Histórico

- Grandezas físicas

- Cinemática

- Dinâmica

- Trabalho e Potência

- Energia – Tipos de Energia

- Máquinas

3- METODOLOGIA

A metodologia da disciplina deve se orientar por uma abordagem crítica

que considere a prática social do sujeito histórico, priorizando os conteúdos

historicamente construído. O professor deve reconhecer que existem

conhecimentos químicos, físicos e biológicos básicos que devem estar inseridos

no ensino-aprendizagem

É importante dar preferência a problemas locais possibilitando sua

ampliação e que os partícipes do processo de ensino e de aprendizagem

partilhem da concepção como instrução humana, cujos conhecimentos

científicos são passíveis de alteração ao longo da história da humanidade e

marcados por intensas relações de poder, onde exige conhecimentos científicos

de outras ciências para explicar os inúmeros fenômenos naturais que ocorrem

no mundo, com uma abordagem crítica, que considere a prática social.

Os professores deverão oportunizar trabalhos, atividades e aulas práticas,

considerando a coerência entre ambas o conteúdo e a forma.

Por meio das atividades práticas e das aulas práticas os alunos passam a

compreender a inter-relação entre os conhecimentos físicos, químicos e

biológicos envolvidos na explicação dos fenômenos naturais, bem como os

processos de extração e industrialização, os impactos ambientais, os materiais

utilizados, os procedimentos e o destino dos resíduos, caracterizando uma

abordagem ampla e articulada dos fenômenos, não podendo ficar restrito a um

único método. Nesse sentido, algumas possibilidades são: o trabalho de campo,

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os jogos de simulações, desempenho de papéis, visitas a indústrias, fazendas,

museus, projetos individuais e grupal, palestras, fóruns, debates, seminários,

conversação dirigida. Nesse sentido, o tratamento dos conteúdos deve

considerar as relações entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a

prática social, o mundo natural, o mundo construído pelo ser humano e seu

cotidiano.

4- AVALIAÇÃO

Avaliação se dará ao longo do processo de ensino aprendizagem de forma

contínua, escrita com questões diversificadas e interdisciplinares, podendo ser

em grupo, permitindo maior socialização e a capacidade de trabalho em equipe.

É necessário que o processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de

critérios avaliativos, estabelecidos pelo professor, que considerem aspectos

como os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a

prática social desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os

conteúdos específicos, as relações e interações estabelecidas por eles no seu

progresso cognitivo, ao longo do processo de ensino e de aprendizagem e, no

seu cotidiano.

Para que a avaliação possa atender ao que se propõe, contará com meios,

recursos e instrumentos avaliativos diversificados, onde os alunos possam

expressar os avanços na aprendizagem, a medida em que interpretam,

produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, se posicionam

e argumentam, defendendo o próprio ponto de vista.

Nesse sentido, a avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de

aprendizagem; não podendo estar centralizada em uma única atividade ou

método avaliativo, e precisa considerar os alunos como sujeitos históricos do seu

processo de ensino e aprendizagem.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Apostila da Secretaria de Estado da Educação – Superintendência da

Educação.

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Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental – Versão Preliminar – Julho de 2006.

Cruz D. – Ciências e Educação Ambiental – 21ª edição Vol. 1-2-3 e 4.

Barros S. C. – Paulino W. R. – Ambiente – Seres Vivos – Corpo Humano -

Química e Física

Valle C. – Terra e Universo – Vida e Ambiente – Ser Humano e Saúde – Tecn. e Sociedade.

18.3 - DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física tem como princípio que os conteúdos estejam a serviço

dos alunos para fazer com que os mesmos percebam os signos tatuados em

nossos corpos que são construídos historicamente. Entretanto, a Educação

Física tem como finalidade o desenvolvimento integral do aluno.

A Educação Física escolar no Brasil, até a década de 50, ora sofreu

influências provenientes da filosofia positiva, da área médica, de interesses

militares, ora acompanhou as mudanças no próprio pensamento pedagógico.

Ocorreu durante este período a importação de modelos de práticas

corporais, como os sistemas ginásticos alemão e sueco e método francês, entre

as décadas de 10 e 20, e o método desportivo generalizado, décadas de 50 e 60.

Já na década de 70, mais uma vez a Educação física sofreu novas influências

no aspecto político sendo seus objetivos voltados para:

Instituições militares almejando a ordem e o progresso, tinha o dever de formar

indivíduos fortes, corajosos e saudáveis para defender a Pátria;

Quanto ao pensamento político e intelectual visava a eugênia, ou seja,

embranquecimento;

As atividades esportivas, visando a melhoria da força de trabalho para o

“milagre econômico brasileira”;

Na escola buscava-se a descoberta de novos talentos que pudessem

participar de competições internacionais representando a Pátria.

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Na década de 80, começou a perceber que os objetivos “dados” a Educação

Física, não estavam sendo alcançados. Iniciou-se então uma profunda crise de

identidade nos pressupostos e no próprio discurso da Educação Física, o que

originou uma mudança expressiva nas políticas educacionais: a Educação Física

escolar que antes era ministrada de 5ª a 8ª série passou a ser ministrada desde

a 1ª a 4ª série e também pré-escolar; o objetivo passou a ser o desenvolvimento

psicomotor do aluno e não só o de moldar o físico do aluno, promover os

esportes de alto rendimento, a eugenia, e outros....

Hoje, a Educação Física é mais do que moldar o físico do aluno, pois ela é

essencial ao seu desenvolvimento integral, pois durante as aulas a criança está

aprendendo, descobrindo, desenvolvendo, pensando....

De acordo com o documento das Diretrizes Curriculares do Ensino

Fundamental – Educação Física – versão preliminar/ 2006, é preciso reconhecer

as necessidades de diferentes contextos comunitários que, uma vez articulados

ao contexto societário mais amplo, vêem atualizar-se diferentes formas

históricas de dominação. Nesse sentido, a escola precisa estar atenta à

atualização das demandas socio-culturais, uma vez que entre as suas finalidades

maiores inscreve-se, além da produção e transmissão do conhecimento,

justamente a crítica das formas de organização da cultura. Assim, ao contemplar

pela via da escolarização as marcas das manifestações corporais no processo de

formação humana, tanto quanto aquelas múltiplas manifestações, a Educação

Física escolar tem-se inserido no plano de uma reflexão sobre diferentes

problemáticas sociais, algumas de há muito objeto de preocupação dos

educadores, outras que surgem conforme transforma-se a própria organização

social. Entre esses elementos ganham destaque a violência; os preconceitos

étnicos, de cor, de sexo, de classe, entre outros; as formas corporais de exclusão

social; as potencialidades e os limites das práticas corporais como possibilidade

de formação; a ênfase sobre uma estética corporal que orienta-se por padrões

estereotipados, resultados de uma exacerbação atual do corpo como “lugar” da

felicidade; o exercício da dominação manifesto na prostituição infantil, no tráfico

e no consumo de drogas, no trabalho infantil, na negação do acesso aos bens

culturais, etc. Todos esses elementos, de forma direta ou indireta, inscrevem-se

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na corporalidade, entendida como a expressão criativa e consciente do conjunto

das manifestações corporais historicamente produzidas, que pretende

possibilitar a comunicação e interação de diferentes indivíduos com eles

mesmos, com os outros, com o seu meio social e natural. Essas manifestações

dialógicas baseiam-se em um contexto social organizado em torno das relações

de poder, linguagem e trabalho.

Nos encontros descentralizados para reformulação da proposta curricular

de Educação física proposto pela SEED/PR em 2005 destacou-se o valor

educativo da disciplina de Educação Física a partir da noção de corporalidade e

cultura escolar.

Partindo da premissa que a “Educação Física tem como pressuposto básico

o desenvolvimento do homem unilateral a partir da intervenção sobre as práticas

corporais dos sujeitos, é função da escola, nesta perspectiva a abordagem das

manifestações corporais de homens e mulheres em sua totalidade, e não apenas

em sua dimensão cinética, motora ou biomecânica”.

Contemplar a totalidade das manifestações corporais e sua potencialidade

formativa é superar uma visão reducionista do homem, ou seja, superar as

práticas de Educação Física que se restringem somente à experiência motora ou

psicomotora. A instrumentalização do corpo deve dar lugar à pluralidade de

experiências corporais, a um projeto que contemple a cultura em sua

multiplicidade, não negando sua dimensão motriz, mas buscando transcende-la,

num sentido mais amplo diante dos diferentes elementos que se pautam na

corporalidade, tais como: violência, exclusão social, as potencialidades e os

limites das práticas corporais como possibilidade de formação, ênfase sobre a

estética corporal que se orienta por padrões, entre outros.

A partir dessa perspectiva, vale ressaltar que a escola deve levar em conta

essa diversidade de experiências culturais, pois cada aluno um corpo, cada

corpo uma história, uma expectativa, lembrando que o conhecimento é um

legado da humanidade e não apenas de um grupo de indivíduos ou classes

específicas.

Em Educação Física, o tempo e o espaço escolar revelam valores, crenças,

normas que refletem a história de vida de cada comunidade. Esta relação entre

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sujeitos, sociedade e cultura nos permitem um maior enriquecimento

pedagógico, possibilitando um novo olhar sobre as práticas escolares, que tem a

corporalidade como elemento central no processo formativo.

Sendo assim, a escola deve articular o particular e o universal, o novo e o

velho, o tradicional e o inovador, dando um novo sentido às práticas e

experiências de todos os envolvidos no processo de formação cultural de forma

ampla e significativa. O corpo não deve ser considerado somente na sua

dimensão biológica, mas a partir de seus determinantes sociais, culturais,

econômicos e políticos, entendendo que esses aspectos influenciam-se

mutuamente e colaboram para a construção da nossa identidade corporal.

No entanto o papel da Educação Física deverá desmitificar formas já

arraigadas de compreender as práticas de manifestações corporais, no

entendimento de que a cultura, inclusive a corporal, é lugar de produção, de

sentidos e experiências, tendo no horizonte as problemáticas culturais que

evidenciam em torno da corporalidade atual.

Neste sentido, é tarefa do professor mediar situações conflitantes que

envolvem a corporalidade, por meio de diálogo e da reflexão. Entender, refletir,

pensar a cultura que compõe a nossa corporalidade é, não somente reproduzi-la,

mas articular o conhecimento ao longo do processo formativo do aluno,

atribuindo a estes sentidos éticos e estéticos, tomando como referência aquilo

que se apresenta como o que há de mais relevante em termos de conhecimento e

produção cultural.

Isso poderá viabilizar-se na medida em que os alunos possam vivênciar e

explorar sua corporalidade por meio de atividades e experiências orientadas

pelo professor, que, por sua vez, considere como premissa as diversas

manifestações corporais presentes no meio escolar, indo além dos conteúdos

ditos tradicionais, permitindo aos alunos viver, sentir, se expressar,

possibilitando maior inserção e reflexão crítica no mundo, Assim, a formação

humana constitui-se como principio fundamental no ato educativo.

Participar das atividades corporais, estabelecendo relações construtivas

com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas o desempenho

de si mesmo e dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas,

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sexuais ou sociais, refletindo também sobre a diferentes espécies de violência,

dando ênfase no esporte e adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e

solidariedade nas práticas da cultura corporal de movimento, reconhecendo-se

como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene,

alimentação e atividades corporais, e os efeitos sobre a melhoria da sua saúde e

do coletivo, com condições de trabalho que comprometem os processos de

crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros,

reivindicando condições de vida digna, reconhecendo a diversidade de padrões

de saúde, beleza e desempenho que existem nos diferentes grupos sociais, e a

inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os

padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito.

Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como

capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias

manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos

conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal;

Participar das atividades corporais, estabelecendo relações construtivas

com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas o desempenho

de si mesmo e dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas,

sexuais ou sociais, refletindo também sobre a diferentes espécies de violência,

dando ênfase no esporte e adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e

solidariedade nas práticas da cultura corporal de movimento, reconhecendo-se

como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene,

alimentação e atividades corporais, e os efeitos sobre a melhoria da sua saúde e

do coletivo, com condições de trabalho que comprometem os processos de

crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros,

reivindicando condições de vida digna, reconhecendo a diversidade de padrões

de saúde, beleza e desempenho que existem nos diferentes grupos sociais, e a

inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os

padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito.

Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como

capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias

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manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos

conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal;

2- CONTEÚDOS

1ª Série – Ciclo Básico

Conteúdos Estruturantes:

- Jogos e Brincadeiras – Ginástica – Dança e Lutas.

Conteúdos Específicos:

Jogos e Brincadeiras

- Construção coletiva de jogos e brincadeiras;

- Resgate das brincadeiras e jogos do tempo de nossos avós – pesquisar e

vivênciar;

- Jogos imitativos – I;

- Jogos motores I;

- Jogos sensoriais I;

- Brinquedos I;

- Brincadeiras I.

Manifestações ginásticas

- Ginástica em geral I;

- Ginástica imitativa;

- Exploração de movimentos com materiais diversificados.

Manifestações Esportivas

- As manifestações esportivas de 1ª a 4ª série serão trabalhados nos conteúdos

de jogos: através dos jogos populares, grandes jogos, jogos pré-desportivos e de

pesquisa e discussão do desporto de massa, como: Copa do Mundo e Olimpíadas

.

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro

- Construção coletiva de brinquedos e cantigas;

- Brinquedos cantados I;

- Cantigas de roda I;

- Jogos rítmicos I;

- Dramatização de músicas infantis I.

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2ª Série – Ciclo Básico

Conteúdos Estruturantes:

- Jogos e Brincadeiras – Ginástica – Dança e Lutas.

Conteúdos Específicos:

Jogos e Brincadeiras

- Jogos imitativos I;

- Jogos motores I;

- Jogos sensoriais I;

- Brinquedos II;

- Brincadeiras II.

Manifestações ginásticas

- Ginástica em geral II.

Manifestações Esportivas

- As manifestações esportivas de 1ª a 4ª série serão trabalhados nos conteúdos

de jogos: através dos jogos populares, grandes jogos e jogos pré-desportivos.

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro

- Brinquedos cantados II;

- Cantigas de roda II;

- Jogos rítmicos II;

- Dramatização de músicas infantis II e ritmos variados.

3ª Série – Ciclo Básico

Conteúdos Estruturantes:

- Jogos e Brincadeiras – Ginástica – Dança e Lutas.

Conteúdos Específicos:

Jogos e Brincadeiras

- Brinquedos III;

- Brincadeiras III;

- Jogos populares I;

- Diferença entre jogos e esportes.

Manifestações ginásticas

- Ginástica em geral III.

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Manifestações Esportivas

- As manifestações esportivas de 1ª a 4ª série serão trabalhados nos conteúdos

de jogos: através dos jogos populares, grandes jogos e jogos pré-desportivos.

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro

- Brinquedos cantados III;

- Cantigas de roda III;

- Dança elementar (composições simplificadas e ritmos variados).

4ª Série – Ciclo Básico

Conteúdos Estruturantes:

- Jogos e Brincadeiras – Ginástica – Dança e Lutas.

Conteúdos Específicos:

Jogos e Brincadeiras

- Jogos populares II;

- Jogos cooperativos I;

- Grandes jogos;

- Construção de brinquedos I.

Manifestações ginásticas

- Ginástica em geral IV.

Manifestações Esportivas

- As manifestações esportivas de 1ª a 4ª série serão trabalhados nos conteúdos

de jogos: através dos jogos populares, grandes jogos e jogos pré-desportivos.

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro

- Danças: afro, indígenas e primitivas e ritmos variados da cultura popular

brasileira (regional e folclórica – sul com ênfase no Paraná).

5ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Jogos e Brincadeiras – Ginástica – Dança e Lutas.

Conteúdos Específicos:

Jogos e Brincadeiras

- Jogos populares III;

- Jogos cooperativos II;

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- Construção de brinquedos II.

Manifestações ginásticas

- Origem e evolução da ginástica;

- Ginástica artística.

Manifestações esportivas

- Iniciação esportiva para as modalidades esportivas de atletismo, basquetebol,

handebol, futsal e voleibol..

- Teoria do Esporte I (aspectos técnicos, sociais, culturais, psicológicos,

econômicos e políticos).

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro

- Danças regionais do Brasil (Projeção);

- Dança criativa livre.

Lutas

- Capoeira I – enfatizar como surgiu a capoeira, influência da Cultura-Afro, seus

instrumentos, ritmos e estilos.

6ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Jogos e Brincadeiras – Ginástica – Dança e Lutas.

Conteúdos Específicos:

Jogos e Brincadeiras

- Jogos populares IV;

- Jogos cooperativos III;

- Construção de brinquedos.

Manifestações ginásticas

- Conceito e característica dos diferentes tipos de ginástica;

- Ginástica rítmica.

Manifestações esportivas

- Esportes individuais e coletivos I;

- Teoria do Esporte II.

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Manifestações estético-corporais na dança e no teatro

- Danças atuais (Street dance, dança perua, funk, rap, lambada, sertaneja,

samba, regae, axé, discoteca, music dance);

- Reflexão e discussão em relação a banalização do corpo e empobrecimento das

letras das músicas vulgarizando e tratando o corpo enquanto mercadoria.

Lutas

- Capoeira II.

7ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Jogos e Brincadeiras – Ginástica – Dança e Lutas.

Conteúdos Específicos:

Jogos e Brincadeiras

- Jogos populares V;

- Jogos cooperativos IV;

- Construção de jogos I.

Manifestações ginásticas

- Ginástica de academia ou de condicionamento físico I.

Manifestações esportivas

- Esportes individuais e coletivos II;

- Teoria do Esporte III.

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro

- Danças étnica e dança criativa contemporânea (temas sociais culturais).

Lutas

- Capoeira III.

8ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Jogos e Brincadeiras – Ginástica – Dança e Lutas.

Conteúdos Específicos:

Jogos e Brincadeiras

- Jogos populares VI;

- Jogos cooperativos V;

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- Construção de jogos II.

Manifestações ginásticas

- Ginástica laboral I;

- Caminhada.

Manifestações esportivas

- Esportes individuais e coletivos III;

- Teoria do Esporte IV.

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro

- Dança salão I;

- Teoria da dança I.

Lutas

- Capoeira IV.

3- METODOLOGIA

A Educação Física na qual tentaremos concretizar terá como eixo não a

Educação Física tradicional e renovada, mas uma Educação Física progressista,

valorizando a ação pedagógica enquanto inserida na prática social concreta,

entendida como a escola como mediação entre o indivíduo e o social, exercendo

aí a articulação entre a transmissão dos conteúdos e assimilação ativa por parte

de um aluno concreto (inserido num contexto das relações sociais), dessa

articulação resulta o saber criticamente reelaborado não bastando que os

conteúdos sejam apenas inseridos, ainda que bem ensinados; é preciso que se

liguem, de forma indissociável, à sua significação humana e social, introduzindo

portanto a possibilidade de uma reavaliação crítica frente a estes conteúdos.

O conhecimento, nessa forma de pensar a Educação Física, é a reflexão, a

crítica e a reconstrução sobre a cultura corporal. Os alunos aprendem a praticar

e refletir sobre os jogos, as danças, as ginásticas, as lutas, as acrobacias, as

mímicas, e outras manifestações que compõe a cultura corporal.

Podemos dizer que o objeto de estudo da Educação Física, nessa

perspectiva, é a cultura corporal como linguagem e como saber.

Essa cultura corporal no ambiente escolar pode-se expressar enquanto

elemento articulantes e conteúdos estruturantes. No ensino fundamental este,

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último, se expressa em jogos e brincadeiras, ginástica, dança e lutas, já no

ensino médio se caracteriza como jogos, esporte, lutas, dança e ginástica.

Os conteúdos técnicos serão trabalhados a partir do entendimento da

técnica enquanto um meio que permite ao homem vivênciar e se apropriar de

uma dada prática. Também, enquanto um conhecimento específico, socialmente

produzido e historicamente sistematizado pela humanidade. Por isso, um

conhecimento a que os seres humanos têm o direito a ter acesso. Mediar a

técnica dos elementos da cultura corporal significa permitir que os alunos se

apropriem de um conhecimento necessário à sua participação ativa e leitura

crítica do mundo.

Essa visão se contrapõe aquela da técnica como um meio que permite ao

atleta atingir seu rendimento máximo no gesto motor, em um fundamento. O

motivo da técnica, na visão do trabalho desenvolvido e aqui relatado, se desloca

do resultado esportivo, da busca desmedida da vitória, para a apreensão da

expressão corporal como forma de linguagem, para a compreensão das relações

humanas.

Os conteúdos específicos de Educação Física serão abordados por

intermédio dos elementos articuladores, visando um maior aprofundamento

(com grau de complexidade superior em relação a série anterior) e diálogo com

as diferentes expressões do corpo.

Para análise crítica dos alunos será proposto estudos dos elementos

articuladores: Mídia, desportização, saúde (aspectos individuais e sociais), corpo

e sociedade, lazer, diversidade, tática e técnica, inovações tecnológicas e o

mundo do trabalho, legislações relativas a Educação, Educação Física, Esporte e

Lazer, acontecimentos atuais (mundiais, nacionais e locais).

4– AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem deve ser clara e consciente. Devemos

entendê-la como um processo contínuo e sistemático de obter informações, de

diagnosticar progressos, capacidades e habilidades dos alunos. Assim será

possível orientá-los para a superação de suas dificuldades para que façam uma

apreciação crítica de seu próprio trabalho na aquisição dos conteúdos, onde será

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levado em conta que os alunos tenham clareza das atividades necessárias, bem

como os procedimentos fundamentais que possibilitarão uma avaliação coerente.

Para avaliação da aprendizagem e desenvolvimento de forma clara e

consciente, será utilizado a avaliação diagnóstica, que além de ser contínua é no

processo que ela tem a característica de retomada dos conteúdos usando o

avanço e o crescimento do aluno que será de forma global durante todas as

aulas através dos critérios: o interesse, a participação, a organização para o

trabalho cooperativo, o respeito aos materiais, aos colegas e aos professores, a

disciplina, o conhecimento, a integridade, a socialização, onde ampliará a

compreensão dos alunos para alcançar responsabilidade na trajetória a ser

percorrida.

5– REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Diretrizes curriculares da Educação Fundamental da rede de Educação

Básica do Estado do Paraná. Ensino Fundamental – Educação Física. Versão

preliminar, julho de 2006.

SOARES, C. L. Educação Física: raízes européias e Brasil. Campinas:

Autores Associados, 1994.

PICCOLO, Y. L. N. Educação física escolar: ser..., ou não ser? Campinas:

Unicamp, 1995.

MENDES, V. O. O corpo infantil, a escola e a educação física. Caderno de

Programas de pós-graduação em educação da Unimep.

18.4-DISCIPLINA ENSINO RELIGIOSO

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Temos a necessidade de um Ensino expressam a verdadeira reflexão em

torno dos modelos de ensino e no processo de escolarização, diante das

demandas sociais contemporâneas. O Ensino Religioso abordará temas que

tratam a diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, suas paisagens

e símbolos, sem perder de vista as relações culturais, sociais, políticas e

econômicas de cada grupo em suas diversidades religiosas.

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No espaço escolar, o Ensino Religioso era , tradicionalmente, o ensino da

religião Católica, religião oficial do Império conforme determinava a

Constituição de 1824. Após a Proclamação da República o ensino passou a ser

público, gratuito e obrigatório, passando a ser admitido como disciplina nas

escolas públicas, porém com matrícula facultativa.

A partir das discussões da LDBEN 9394/96 é que o Ensino Religioso passou

a ser compreendido como disciplina escolar. Em decorrência desse processo,

sua implementação nas escolas públicas do país foi regulamentada.

No período de 1995 a 2002, houve um esvaziamento do ensino Religioso na

rede pública estadual do Paraná, acentuado a partir de 1998. O ensino ainda

não havia sido regulamentado pelo conselho estadual de Educação, e a sua

oferta ficou restrita apenas às escolas onde havia professor efetivo na disciplina.

Em 2002 o CEE do Paraná aprovou a Deliberação 03/02 que regulamentava

o Ensino religioso nas Escolas Públicas do Sistema de Ensino do Paraná. Com a

aprovação dessa deliberação, a SEED elaborou a Instrução Conjunta nº ½ do

DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta disciplina na rede estadual. E

em 10/02/2006 aprovou a Deliberação 01/06, que visa instituir novas normas

para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de ensino do Paraná, cuja

preocupação se dá com formação do docente, a consideração da diversidade

religiosa no Estado, a necessidade do diálogo e o estudo sobre as diferentes

leituras do sagrado na sociedade. Cumpre destacar que essa disciplina de

ensino tem por base a diversidade expressa nas diferentes expressões

religiosas, com conteúdos que tratem dessa diversidade de manifestações

religiosas, seus ritos e símbolos, sem perder de vista as relações culturais,

sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas.

O estudo do Ensino Religioso terá o sagrado como foco do Fenômeno

Religioso e as diferentes manifestações do sagrado no coletivo. Onde abordara

também as preocupações com os processos históricos de constituição do

sagrado, buscando explicitar os caminhos percorridos até a concretização de

simbologias e espaços que se organizam em territórios sagrados, ou seja, a

criação das tradições. Portanto o sagrado perpassará pelo Ensino Religioso, de

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modo a permitir uma análise mais complexa de sua presença nas diferentes

manifestações religiosas.

Assim os conteúdos estruturantes proposto para o Ensino Religioso são: a

Paisagem Religiosa, o Símbolo e o Texto Sagrado. Cabendo salientar que os

conteúdos estruturantes, não devem ser entendidos isoladamente, uma vez que

se relacionam intensamente aos objetos de estudos da disciplina.

Paisagem Religiosa: Define-se como paisagem religiosa o lugar ou espaços

geográficos que representam às experiências do sagrado que, por força dessas

experiências anteriores, remetem a uma série de representações sobre o

Transcendente/Imanente. A paisagem religiosa é fruto do espaço social e

cultural construído ao longo do tempo através das vivências dos inúmeros

grupos humanos, e consiste em uma imagem socialmente construída.

Símbolo: Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, possuem a

função de comunicar e exercem um papel relevante para a vida imaginativa e

para a constituição das diferentes religiões no mundo. Esse pode ser definido

como qualquer coisa que veicula uma concepção, podendo ser uma palavra, um

som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, entre tantas outras

coisas.

Texto Sagrado: Como conteúdo estruturante, é uma referência importante

para desenvolver os conteúdos propostos para o Ensino Religioso, pois permite

identificar como as tradições, manifestações, atribuem as práticas religiosas o

caráter sagrado, em que medidas orientam e ou estão presentes nos ritos, nas

festas, na organização das religiões, nas explicações da morte e da vida. Esses

conteúdos apresentados nas diversas manifestações do sagrado, entendidos

como integrantes do patrimônio

cultural para a construção, a reflexão e a socialização do conhecimento religioso.

Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do

cotidiano que contextualiza o universo cultural e como objeto de ampliar a

abordagem no que se refere à diversidade religiosa, temos que definir o estudo

do sagrado com foco no Fenômeno Religioso, por contemplar algo que está

presente em todas as manifestações religiosas, favorecendo, assim, a uma

abordagem ampla de conteúdos específicos da disciplina.

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Propõe subsidiar os alunos, por meio dos conteúdos, à compreensão,

comparação e analise das diferentes manifestações do sagrado, com vistas à

interpretações dos seus múltiplos significados. Promovendo a compreensão de

conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre

interferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmações ou negações do

sagrado.

2- CONTEÚDOS

1ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Alteridade – Símbolos religiosos – A idéia do Transcendente

Conteúdos Específicos:

- O Eu;

- Eu sou eu com o outro;

- Eu e outro somos nós;

- Lembranças na vida da pessoa;

- Os símbolos religiosos na vida das pessoas;

- Os símbolos religiosos e o Transcendente;

- Os símbolos religiosos dão idéia do Transcendente.

2ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Alteridade – Símbolos religiosos – A idéia do Transcendente

Conteúdos Específicos:

- Eu e o Outro – Eu;

- Os valores aproximam;

- A força do símbolo em reunir;

- Os símbolos religiosos são significativos e necessários para as Tradições

Religiosas se expressarem;

- Os símbolos religiosos intensificam a relação com o Transcendente;

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- A idéia do Transcendente construi-se de maneiras diversas.

3ª Série

Conteúdos estruturantes:

História das narrativas sagradas orais e escritas – Rituais – Divindades

Conteúdos Específicos:

- Os acontecimentos religiosos são fatos marcantes;

- Os acontecimentos religiosos são a origem de mitos e segredos sagrados;

- Celebrações tornam-se práticas religiosas;

- Grandes acontecimentos são celebrados;

- As práticas religiosas e as representações do Transcendente.

4ª Série

Conteúdos Estruturantes:

História das narrativas sagradas orais e escritas – Rituais – Divindades

Conteúdos Específicos:

- Os mitos e segredos na história dos povos;

- Palavra sagrada para os povos;

- A busca do Transcendente em práticas religiosas e os desígnios do

Transcendente;

- As práticas religiosas e os desígnios do Transcendente;

- As práticas religiosas e os mistérios;

- As representações do Transcendente: valor supremo do povo;

- As expressões da relação com o Transcendente.

5ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Paisagem Religiosa – Símbolos – Texto Sagrado.

Conteúdos Específicos:

O Ensino Religioso na Escola Pública as Orientações Legais; seus Objetivos e as

principais diferenças entre aulas de Religião e o Ensino Religioso como

disciplina Escolar.

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I – Respeito à Diversidade Religiosa

Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.

- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:

respeito à liberdade religiosa

- Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão

- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas

- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado

II – Lugares Sagrados

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de

reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado

nestes locais.

- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.

III – Textos Orais e Escritos – Sagrados

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes

culturas religiosas.

- Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)

IV – Organizações Religiosas

As organizações religiosas compõem os sistemas organizados

institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas

principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos

sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de

relações com o sagrado.

- Fundadores e/ou Líderes Religiosos.

- Estruturas Hierárquicas.

6ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Paisagem Religiosa – Símbolos – Texto Sagrado.

Conteúdos Específicos:

I – Universo Simbólico Religioso

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Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:

- Nos Ritos

- Nos Mitos

- No cotidiano

II – Ritos

São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por

um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um

acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da

identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem

remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

- Ritos de passagem

- Mortuários

- Propiciatórios

- Outros

III – Festas Religiosas

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos

diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas

importantes.

- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

IV – Vida e Morte

- Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes

culturas religiosas;

- Leitura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)

V – Organizações Religiosas

As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.

- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas

- Reencarnação

- Ressurreição – ação de voltar à vida

- Além Morte

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- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se

tornam presentes

- Outras interpretações.

3- METODOLOGIA:

Tendo como ponto de partida o histórico da disciplina e as novas demandas

para o Ensino Religioso, foram definidos os fundamentos teóricos da disciplina

que só terão sentido no processo de ensino e de aprendizagem, na medida em

que sejam incorporados pelos professores, não apenas no planejamento

formalizado na escola, mas no efetivo trabalho com os alunos.

Assim, uma das inovações propostas por estas diretrizes é a abordagem dos

conteúdos de Ensino Religioso, tendo como objeto de estudos o sagrado,

conceito discutido nos fundamentos teórico-metodológicos e que será a base a

partir da qual serão tratados todos os conteúdos de Ensino Religioso.

Dessa forma, pretende-se assegurar a especificidade dos conteúdos da

disciplina, sem desconsiderar a sua aproximação com as demais áreas do

conhecimento.

A forma de abordagem partirá das manifestações religiosas ou expressões

do sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas dos alunos, para posteriormente

inserir os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que já

fazem parte do universo cultural da comunidade.

Isto não significa que as tradições e manifestações religiosas mais

conhecidas não serão tratadas no currículo de Ensino Religioso.

Nesse sentido, destacamos que todo conteúdo a ser tratado nas aulas de

Ensino Religioso contribuirá para a superação: do preconceito à ausência ou à

presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como

da discriminação de qualquer expressão do sagrado.

Para atingir a esse propósito, a linguagem a ser utilizada nas aulas de

Ensino Religioso será o pedagógico e não a religiosa, referente a cada expressão

do sagrado, adequada ao universo escolar.

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O professor não estará, portanto, propondo que se faça juízo desta ou

daquela prática religiosa.

Tendo em vista a diversidade de conteúdos e o necessário processo de

pesquisa a ser realizado pelo professor na identificação de referenciais teóricos

que subsidiem o planejamento de suas aulas, recomenda-se que a seleção

priorize as produções de pesquisadores daquela manifestação do sagrado e, se

necessário consultem produções oriundas da própria manifestação que se

pretende tratar.

4- AVALIAÇÃO

Os procedimentos avaliativos a serem adotados na disciplina de Ensino

Religioso não terá a mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se

refere a atribuição de notas e ou conceitos. Ou seja, o Ensino Religioso não se

constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou

conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da

matrícula na disciplina.

Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um dos

elementos integrantes do processo educativo na disciplina do Ensino Religioso.

Caberá ao professor a implementação de práticas avaliativas que permitam

acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela

classe, tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos.

Embora, não haja aferição de notas ou conceitos que impliquem na

reprovação ou aprovação dos alunos, as diretrizes orientam que o professor

proceda ao registro formal do processo avaliativo, adotando instrumentos que

permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis, identificarem os

progressos obtidos na disciplina.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Chauí, Marilena. Filosofia, São Paulo, Ática, 2003.

Coleção Almanaque Abril Cultural: Religiões Monoteístas.

Beaver, Pierce, R. Bergman, Jan: Langley Myrtle Setal: As religiões do Mundo, São Paulo, Melhoramentos,1996.

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Delemeau, Jean. As grandes religiões do mundo, Lisboa: Editorial Presença, 1997.

Caderno de Estudos Integrante do Curso de Extensão a Distância de Ensino Religioso: Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso.

Figueiredo, Anísia de Paulo. Ensino Religioso: perspectivas pedagógicas, Petrópolis, RJ, Vozes, 1994.

Eliade, Mircea. O Sagrado e o Profano, São Paulo; Martins Fontes, 1992.Marchon, Benoit. As Grandes Religiões do Mundo: São Paulo, Paulinas,

1995.

Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental do Estado do Paraná.

Ensino do Ensino Religioso. Versão preliminar, julho de 2006.

18.5 - DISCIPLINA GEOGRAFIA

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Compreender a geografia como uma ciência capaz de levar o educando a

entender, compreender e interpretar o mundo através dos diferentes espaços

geográficos existentes onde todos os acontecimentos do mundo possui uma

dimensão espacial é a materialização dos tempos da vida social.

As teorias procuram entender a sociedade em seus aspectos sociais,

econômicos, culturais e políticos e nas relações que estabelece com a natureza

para a produção do espaço geográfico. A sociedade é entendida como aquela

que produz intercâmbio com a natureza, transformando-a em função de seus

interesses econômicos e ao mesmo tempo sendo influenciada por ela, criando

seus espaços de acordo com as relações políticas e as manifestações culturais,

mas é importante que estejam associados aos estudos estatísticos, importantes

para as discussões de planejamento ambiental, rural, industrial e urbano, que na

maioria das vezes entra em contradições sociais: etnia, religião, gênero, faixa-

etária, distribuição populacional, entre outros existentes numa mesma

sociedade.

A geografia deve considerar um ensino que venha subsidiar os alunos a

pensar e agir criticamente, buscando elementos que permitam compreender e

explicar o mundo e prepara-los para uma produção social do espaço, negando a

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“naturalidade” dos fenômenos que imprimem uma certa passividade aos

indivíduos.

Cabe à escola, lugar onde analisa, produz e sistematiza-se conhecimentos,

subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos saberes para que

sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar critico, o mundo que o cerca.

Para tanto, o professor deve ter uma postura investigativa de pesquisa, em

conjunto com os alunos, tendo em vista sua função de agente transformador do

ensino e da sociedade, onde contemple a heterogeneidade, a diversidade, a

desigualdade e a complexidade do mundo atual.

O ensino da Geografia propões um trabalho que visa a ampliação da

capacidade dos alunos do ensino fundamental em observar, conhecer, explicar,

comparar e representar as diferentes características dos lugares no qual estão

inseridos e suas diferentes formas de organização, do espaço geográfico em

escala local e global reconhecendo também a importância da orientação e

localização através dos instrumentos geográficos, para que o educando possa

adquirir condições para compreender que a natureza é formada por um conjunto

de elementos interdependentes, onde a modificação de um deles pode alterar o

meio como todo, fazendo com que os alunos adquiram uma consciência social e

ecológica, percebendo que o homem por meio de ser trabalho apropria-se da

natureza modificando-a e transformando-a em diversos produtos e com isso

estarão aptos a perceber o consumo e consumismo e entender as conseqüências

do desperdício para o meio ambiente.

2 – CONTEÚDOS

Considerando que os conteúdos estruturantes estão em relação uns com os

outros e que na realidade eles nunca se separam e as vezes são abordados

separados como estratégia de ensino, porém a articulação entre eles deve ser

feita pelo professor.

1ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- A dimensão econômica da produção do/no espaço;

- A dimensão sócio – ambiental;

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- A dinâmica cultural demográfica;

Conteúdos Específicos:

- O Meio Ambiente Onde Vivemos

- Os elementos do meio ambiente produzidos diretamente pela natureza e os

elementos que são frutos do trabalho humano.

- Os elementos naturais importantes para a existência da vida ( o ar, o solo, a

água, os vegetais, os animais, a luz e calor do sol);

- Uso dos elementos naturais e seu impacto sobre o meio ambiente.

- Paisagens Dos Lugares Onde Vivemos

- A paisagem do meio urbano e do meio rural;

- O meio urbano e o meio rural são interdependentes.

2ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- A dimensão econômica da produção do/no espaço;

- A dimensão sócio – ambiental;

- A dinâmica cultural demográfica;

Conteúdos Específicos:

- A Superfície Terrestre e a Morada Dos Seres Vivos:

- Elementos que formam a superfície da Terra: atmosfera, hidrosfera e litosfera.

- O habitat dos animais e vegetais.

- O homem vive em quase toda a superfície terrestre.

- Os grupos humanos modificam a superfície terrestre e criam diferentes lugares para viver:

- O que leva o homem a modificar a superfície terrestre (necessidade, progresso, ambição, etc.)

- Ao produzirem modificações, certos grupos degradam o meio ambiente.

- Os Elementos Naturais:

- o clima, o tempo, as estações do ano.

- o relevo

- o solo

- a vegetação

- a hidrografia

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- O Meio Urbano e o Meio Rural

- Elementos naturais e culturais do meio urbano:

- Meio rural:

- A influência dos elementos naturais e culturais nas atividades rurais.

3ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- A dimensão econômica da produção do/no espaço;

- A dimensão sócio – ambiental;

- A dinâmica cultural demográfica;

Conteúdos Específicos:

O ESPAÇO DO MUNICÍPIO:

- O espaço do município nas suas relações com outros espaços;

- O espaço do município contém o espaço urbano e o espaço rural;

- A localização e a representação do espaço do município;

A INCLUSÃO DOS ESPAÇOS:

- Do espaço do município ao espaço mundial: noções de representações.

AS ATIVIDADES PRIMÁRIAS E AS TRANSFORMAÇÕES DO ESPAÇO:

- A descoberta da agricultura;

- A criação de animais;

- A mineração.

4ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- A dimensão econômica da produção do/no espaço;

- A dimensão sócio – ambiental;

- A dinâmica cultural demográfica;

Conteúdos Específicos:

O ESPAÇO PARANAENSE NA SUA INTERAÇÃO COM OUTROS ESPAÇOS:

- O espaço do município, da escola, do aluno é uma parcela do espaço

paranaense.

- As regiões do Brasil:

- O Paraná na Região Sul

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- A localização do espaço paranaense e sua representação.

A INCLUSÃO DOS ESPAÇOS DO ESTADO AO ESPAÇO MUNDIAL:

- Noções da posição absoluta do espaço paranaense.

O MEIO AMBIENTE PARANAENSE:

- Os conjuntos de paisagens naturais do Paraná.

- O relevo, o clima, a vegetação, o litoral, rios e bacias hidrográficas.

- As transformações da paisagem natural e a questão ambiental do Paraná.

A PRODUÇÃO DO ESPAÇO PARANAENSE

- Paraná: um espaço urbano e industrial.

- As transformações no espaço rural paranaense.

- As relações entre a agricultura e a indústria.

- A urbanização do Paraná e as transformações nos espaços urbanos.

- Usinas hidrelétricas do Paraná

AS TRANSFORMAÇÕES NA SOCIEDADE PARANAENSE:

- O crescimento da população paranaense.

- Os movimentos da população paranaense.

- A qualidade de vida da população paranaense.

5ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- A dimensão econômica da produção do/no espaço;

- A dimensão sócio – ambiental;

- A dinâmica cultural demográfica;

- A questão Geopolítica.

Conteúdos Específicos:

- Paisagens e o espaço geográfico;

- A sociedade e a cidadania;

- População – crescimento e condição sócio-econômicas;

- Atmosfera – condições naturais e ações humanas;

- Os climas e as formações vegetais da Terra;

- A Hidrosfera e a importância da água para sociedade;

- A Litosfera e o relevo terrestre – condições naturais ação humana;

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- A atividade industrial e as fontes de energia;

- A Agropecuária;

- Comércio, os transportes e a comunicações;

- Turismo;

- Noções cartográficas e leitura de mapas;

6ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- A dimensão econômica da produção do/no espaço;

- A dimensão sócio – ambiental;

- A dinâmica cultural demográfica;

- A questão Geopolítica.

Conteúdos Específicos:

- Poder político, Estado e organização do espaço;

- A formação do território brasileiro;

- Fatores e tipos de migração nacional e internacional;

- A paisagem natural brasileira e a ação humana;

- A sociedade e a economia no Brasil;

- Brasil de país agrário a industrial;

- As desigualdades sociais no Brasil;

- Formações e conflitos étnicos – religiosos e raciais;

- A urbanização brasileira;

- Movimento sociais;

- A população brasileira;

- O espaço sócio-econômico das regiões brasileiras;

- Noções cartográficas e leitura de mapas;

7ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- A dimensão econômica da produção do/no espaço;

- A dimensão sócio – ambiental;

- A dinâmica cultural demográfica;

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- A questão Geopolítica.

Conteúdos Específicos:

- O capitalismo e a formação do espaço;

- Desenvolvimento / Subdesenvolvimento;

- A Revolução Técnico – Científica e a Globalização;

- A urbanização, cidades globais e favelização;

- Regionalização do espaço mundial;

- América Latina e Anglo-Saxônica;

- Os fenômenos naturais do continente americano ( clima, relevo, vegetação e

hidrografia) Políticas ambientais;

- A população americana;

- Integração na América e a formação dos bloco econômicos;

- Noções cartográficas e leitura de mapa;

8ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- A dimensão econômica da produção do/no espaço;

- A dimensão sócio – ambiental;

- A dinâmica cultural demográfica;

- A questão Geopolítica.

Conteúdos Específicos:

- Geopolítica e a formação do bloco econômico;

- Reorganização do espaço mundial no mundo contemporâneo;

- Europa – Ásia – África – Oceania – movimentos sócio – ambientais;

- Noções cartográficas e leitura de mapas;

3– METODOLOGIA

A geografia é uma ciências que vem passando por mudanças, desde a sua

criação, pois vem evoluindo sua metodologia, com vista a dar conta em explicar

o mundo atual.

No seu início a geografia era vista apenas como uma ciência descritiva onde

buscava apenas descrever os lugares. Atualmente essa ciência busca explicar o

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mundo em que vivemos através da relação e interação do homem X meio,

mudanças ocorridas nos diversos períodos históricos e as transformações

ocorridas na organização espacial, social e política.

Os princípios metodológicos da geografia vem possibilitar ao aluno a

compreensão e construção do conhecimento científico dando ao aluno a

possibilidade de modificar sua concepção tornando-se crítico e consciente diante

da realidade.

Dessa forma, a teoria construtiva de Piaget, será adotada como um caminho

possível para que o aluno possa estar apto a construir o seu próprio

conhecimento a respeito do espaço geográfico.

Considerando também a pedagogia histórico-crítico como um método em

que os agentes sociais presentes na relação ensino-aprendizagem são inseridas e

determinadas socialmente. Ou seja professores e alunos estão inseridos numa

mesma prática social global, embora ocupar com relação ao processo

pedagógico, funções diferentes.

Os conteúdos estruturantes e específicos devem ser trabalhados de uma

forma crítica e dinâmica, interligando teoria,, prática e realidade, mantendo uma

coerência dos fundamentos teóricos aqui propostos, utilizando os conteúdos que

possibilitarão assim que o educando transite em diferenças escolas espaciais, ou

seja, ao local, ao global e vice versa.

4 – AVALIAÇÃO

O processo de avaliação deve estar articulado com os conteúdos

estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias

espaço-tempo, a relação sociedade-natureza e as relações de poder,

contemplando a escola local e global.

A avaliação deve ser diagnóstica e continuada e com diferentes práticas

pedagógicas e deve ser um processo de construção e reconstrução com

interação e relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo

professor – aluno.

5– REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ADAS, M. – Noções Básicas de Geografia. – São Paulo , Editora Moderna

, 2002.

BRASIL – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. – Parâmetros

Curriculares Nacionais. Brasília, MEC/SEF - 1996 .

BRANCO, A .L e LUCCI , E. A . – Geografia – Homem e Espaço.

Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental – Versão Preliminar – Julho de 2006.

18.6 - DISCIPLINA HISTÓRIA

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O estudo da História tem por finalidade o processo de produção do

conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos, que

sustente os campos de investigação da História política, econômico-social e

cultural, bem como as relações étnico-raciais, a cultura Afro-Brasileira e

Africana, inseridos na complexidade das diversas relações humanas que

convergem para um novo acontecimento histórico.

A História é uma tradução do passado ao presente, uma interpretação da

realidade passada via uma concepção da mudança temporal que abarca o

passado, o presente e a expectativa de acontecimentos futuros. Essa concepção

amolda e reveste de valores e experiência. A consciência histórica transforma

esses valores morais em totalidade temporais: tradições, conceitos de

desenvolvimento ou outras formas de compreensão do tempo.

A contribuição do ensino de História ao educando é a edificação da

capacidade de pensar historicamente. Em linhas gerais, diz respeito à percepção

da historicidade de todas as coisas desde a sua concepção como obra humana

até a capacidade de avaliar corretamente as determinações, condicionamentos e

possibilidades do momento histórico em que se vive. Ajuda significativamente

para a construção da subjetividade. Nesse sentido acredita-se que ela promova a

auto-estima dos alunos, independentemente aos diferentes referenciais

identitários, por considerar e valorizar essas origens sem idealizar, entretanto, o

passado e nem pretender uma postura conservadora que simplesmente

reproduza as identidades estabelecidas, desconsiderando o seu diálogo com o

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presente e o futuro. Sendo uma preocupação em possibilitar ao aluno a

valorização de sua identidade étnica e cultural.

Os conteúdos estruturantes são saberes, conhecimentos construídos

historicamente e considerados fundamentais para a compreensão do objeto e

organização dos campos de estudos. Na Dimensão Política, devemos

compreender a política não mais em seu sentido tradicional mas, em nível das

representações sociais ou coletivas, os imaginários sociais, a memória coletiva,

as mentalidades, bem como as diversas práticas discursivas associadas ao poder.

A Dimensão Econômico-social traz toda essa contribuição quando tratada sobre

o prisma das correntes historiográficas referendadas nessas diretrizes, visa dar

voz aos excluídos, uma vez que os documentos oficiais privilegiavam, a priori, o

olhar dos vencedores. A Dimensão Cultural entende-se como aquela que permite

conhecer os conjuntos de significados que os homens à sua realidade para

explicar o mundo. Ou seja, podem decifrar os sentidos atribuídos às palavras,

ações e relações entre os diversos atores sociais e os contextos históricos. O uso

desses conceitos amplia as possibilidades de abordagem da História na escola na

medida em que contribuem com novas leituras e interpretações do passado,

valorizando o uso de diferentes fontes e métodos de pesquisa.

Proporcionar a formação básica do educando assegurando-lhes as noções

indispensáveis para o exercício da cidadania fornecer-lhes meios para progredir

em seus estudos posteriores dando ênfase no desenvolvimento da capacidade de

aprender, na aquisição de conhecimentos e habilidades, na formação de atitudes

e valores e na compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia e dos valores que fundamentam a sociedade, desenvolvendo a

consciência crítica do cidadão enquanto ser pensante, relevando a aquisição

sistemática da cultura como experiência humana permitindo a sua participação

na transformação da sociedade. Compreendendo as relações de poder entre os

sujeitos históricos nas diversas formações: no mundo do trabalho, entre as

sociedades e a inter-relação entre instituições sociais, políticas, étnicas e

religiosas. Entendendo assim a construção histórica e os conceitos desse

processo nas mais diversas instituições marcadas por consensos, tensões e

conflitos revelados em toda sua historicidade.

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2 – CONTEÚDOS:

1ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Político – Econômico –social – Cultural

Conteúdos Específicos:

1- A história do aluno:

- Nome, sobrenome, origem;

- Objetos de seu uso (individual e coletivo);

- Atividades que realiza sozinho e com ajuda;

- Acontecimentos da vida (passado, presente, futuro).

2- A família:

- As pessoas que a compõem;

- Suas atividades, trabalho, costumes, objetos de uso individual e coletivo;

Moradia;

- Acontecimentos familiares (passado, presente e futuro);

- Datas comemorativas.

2ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Político – Econômico – social – Cultural

Conteúdos Específicos:

1- A sala de aula:

- As pessoas da sala;

- Atividades individuais e coletivas;

- Objetos de uso individual e coletivo;

- Respeito e coleguismo (regras de convivência);

- Acontecimentos (passado, presente e futuro).

2- A escola:

- As pessoas que fazem parte da escola;

- Trabalho individual e coletivo – as funções de cada um;

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- Objetos de uso individual e coletivo;

- Direitos e deveres (regras de convivência);

- Respeito e coleguismo;

- Acontecimentos (passado, presente e futuro);

- Datas comemorativas.

3- Grupos religiosos, de profissão, lazer, associação:

- Os grupos que convivem no local de moradia do aluno;

- Atividades públicas e privadas;

- Técnicas, usos e costumes;

- Acontecimentos (passado, presente e futuro).

4- Os grupos de pessoas estão distribuídos na cidade, nos bairros.

- Vários bairros, comerciais, industriais, residenciais;

- Os bairros formam as cidades;

5- Sociedade Rural:

- Trabalho (agricultura e pecuária);

- Condições de trabalho, moradia, lazer, educação, transporte;

- Tipos de propriedade rural;

- Questão social, êxodo, reforma agrária.

6- Sociedade Urbana:

- Trabalho (comércio, indústria, serviço);

- Condições de trabalho, moradia, saúde, lazer, educação, transporte;

- Tipos de propriedade urbana;

- Questão social: desemprego, greves.

7- Interdependência entre sociedade urbana e rural.

3ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Político – Econômico – social – Cultural

Conteúdos Específicos:

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1-Unidade e diversidade dos elementos formadores da sociedade brasileira.

Grupos sociais e suas diferentes atividades:

- Extrativismo, pecuária, agricultura, serviços, comércio e indústria;

- Quem produz: escravos, assalariados, autônomos, pequenos produtores;

- Como se produz: instrumentos de trabalho, formas de propriedade;

- Para que se produz: consumo interno e externo;

- Estudo de caso: análise desses aspectos no município ontem e hoje.

2- O imaginário e o cotidiano dos diferentes grupos sociais.

- Colonizadores, índios, africanos, imigrantes;

- Vestimentas, alimentação, moradia, brincadeiras, música, dança, religiosidade;

- Estudo de caso: análise do imaginário e cotidiano dos diferentes grupos no

município ontem e hoje.

3- Formas de organização dos diferentes grupos.

- Organizações de trabalho, institucionais, espontâneos e políticos;

- Associações profissionais, esportivas, de moradores, cooperativas, sindicato e

partidos políticos, câmara;

- Estudo de caso: diferentes formas de organização do município ontem e hoje.

4ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Político – Econômico – social – Cultural

Conteúdos estruturantes:

1- Unidade e diversidade dos elementos formadores da sociedade paranaense:

- Formação histórica do espaço paranaense;

- Os primeiros habitantes;

- O homem branco disputa a posse da terra;

- Portuguesa (Bandeiras);

- Espanhóis (encomendas e reduções);

- Dividindo a Terra dos índios em Capitanias hereditárias.

História Geral - O Novo Mundo

- Buscando caminhos e chegando a novas terras (descobrimento);

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- Habitantes desta terra – os índios;

- Conhecimento das plantas nativas, medicinais, a vida dos índios e seus mitos;

- O povoamento da América;

2- As diferentes formas de organização da produção na sociedade

brasileira/paranaense:

- O Paraná vai sendo ocupado;

- Fase do ouro – surgimento de povoados no litoral e no 1º planalto;

- A vida nos povoados do ouro - trabalhadores do ouro;

- O trabalho escravo – o dia - a- dia do negro, Quilombos;

- A independência do Brasil.

História Geral - A Vida nos Trópicos:

- Os nomes do Brasil;

- Capitanias hereditárias– O fracasso das Capitanias;

- Governo Geral;

- A chegada dos Jesuítas;

3- As diferentes relações de trabalho e poder na sociedade brasileira:

- Os ciclos da economia paranaense;

- A imigração no Paraná, gente de todo lugar:

- A economia paranaense de hoje ;

- Proclamação da República;

História Geral - A cana de açúcar:

- O tráfico negreiro, senzala, Quilombos;

- A produção de açúcar e o meio ambiente;

- Entradas e bandeiras;

- A sociedade do ouro e seu século;

- A chegada do rei de Portugal e a sociedade do Rio de Janeiro;

- A Proclamação da Independência;

4- As transformações no imaginário e no cotidiano da sociedade

Brasileira/paranaense:

- O Paraná nem sempre teve esta forma;

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- Conflitos do início da República;

- Festas e costumes;

- Rodovias e ferrovias do Paraná;

História Geral:

- A expansão do café;

- A contribuição dos imigrantes;

- Libertação dos escravos;

- Do reino à República;

- A indústria e o crescimento das cidades;

- Redescobrimento – Nossas Origens;

5ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Político – Econômico-social – e Cultural.

Conteúdos Específicos:

Com articulação da História com outras áreas do conhecimento:

* Das origens do Homem ao século XVI – diferentes trajetórias, diferentes

culturas:

- Produção do conhecimento histórico;

- Arqueologia no Brasil;

- Povos indígenas no Brasil e no Paraná;

- A chegada dos europeus na América;

- Formação da sociedade brasileira e americana.

- A Humanidade e a História;

- Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações;

- As primeiras civilizações na América;

- Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política;

- Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa;

- Diáspora Africana.

6ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Político – Econômico-social – e Cultural.

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Conteúdos Específicos:

Com articulação da História com outras áreas do conhecimento:

* Das contestações a ordem colonial ao processo de Independência do Brasil –

século XVII ao XIX:

- Expansão e consolidação do território;

- Colonização do território “paranaense”;

- Movimentos de contestação;

- Chegada da família real ao Brasil;

- O processo de independência do Brasil.

- Consolidação dos estados nacionais europeus;

- Reforma Pombalina;

- Independência das treze colônias inglesas da América do Norte;

- Diáspora Africana;

- Revolução Francesa;

- Invasão napoleônica na Península Ibérica;

- O processo de independência das Américas.

7ª série

Conteúdos Estruturantes:

- Político – Econômico-social – e Cultural.

Conteúdos Específicos:

Com articulação da História com outras áreas do conhecimento:

* Pensando a nacionalidade: do século XIX ao XX – a Constituição do ideário de

Nação no Brasil:

- A construção da Nação brasileira;

- Emancipação política do Paraná (1853);

- A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança;

- O processo de abolição da escravidão;

- Os primeiros anos da República;

- O Paraná – Contestado, Greve de 1917, Movimentos regionalista;

- Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX);

- A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança;

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- Colonização da África e da Ásia;

- Guerra Civil e Imperialismo estadunidense;

- Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé;

- Questão Agrária na América Latina;

- Revolução Mexicana;

- Primeira Guerra Mundial;

- Revolução Russa.

8ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Político – Econômico-social – e Cultural.

Conteúdos Específicos:

Com articulação da História com outras áreas do conhecimento:

* Repensando a nacionalidade brasileira: do século XX ao XXI – elementos

constitutivos da contemporaneidade:

- A semana de 22 e o repensar da nacionalidade;

- A “Revolução” de 30;

- O Período Vargas (1930 a 1945);

- Populismo no Brasil e na América Latina;

- Construção do Paraná Moderno;

- O Regime Militar no Paraná e no Brasil;

- Movimentos de contestação no Brasil;

- Paraná no contexto atual;

- Redemocratização;

- O Brasil no contexto atual.

- Crise de 29;

- Ascensão dos regimes totalitários na Europa;

- Movimentos populares na América Latina;

- Segunda Guerra Mundial;

- Independência das colônias afro-asiáticas;

- Guerra Fria;

- Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina;

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- Movimentos de contestação no mundo;

- Paraná no contexto atual;

- Fim da bipolarização mundial;

- África e América Latina no contexto atual;

- O Brasil no contexto atual.

3– METODOLOGIA

Faz se necessário que o ensino de História contribua para a construção da

consciência histórica e é imprescindível que através da retomada constante dos

conteúdos com os alunos possa ocorrer o processo de construção do

conhecimento histórico relativos às ações e as relações humanas praticadas no

tempo.

Com a produção do conhecimento histórico, que são essenciais para que os

alunos possam compreender as diferentes interpretações de um mesmo

acontecimento; a necessidade de ampliar o universo de consultas quando se

pretende entender melhor diferentes contextos históricos; a importância do

trabalho para a produção do conhecimento, para a compreensão do passado e

que pode ser ainda complementada com novas pesquisas podendo assim, ser

refutada ou validada pelo trabalho de investigação do historiador. Possibilita

contribuir para que os alunos valorizem e contribuam ainda mais para a

preservação de documentos, dos lugares de memórias como museus, bibliotecas,

acervos privados e públicos de fotografias, de documentos escritos e

audiovisuais, entre outros, seja pelo uso adequado dos locais de memórias, pelo

manuseio cuidadoso de documentos que podem se constituir em fontes valiosas

de pesquisas.

Caberá ao professor problematizar, a partir do conteúdo a produção desse

conhecimento histórico, considerando que a apropriação destes conceitos pelos

alunos é processual, exigindo dessa forma que seja constantemente retomado. É

certo que para seguir este encaminhamento metodológico, o professor terá que

ir muito além do livro didático, uma vez que as explicações ali apresentadas são

limitadas e vinculadas à concepção de um determinado autor, mas

problematizando junto aos alunos, identificando-se os seus limites e

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possibilidades para se aprender História. Devemos ir em busca de outros

referenciais que possam complementar o conteúdo tratado em sala de aula.

Nesse caso o professor deve estar atento à rica produção historiográfica que tem

sido publicada em livros, revistas especializadas e também nos meios

eletrônicos.

Para que os alunos possam ampliar ainda mais o conteúdo apresentado o

uso da biblioteca é fundamental, sempre com a orientação do professor, para

que passem a conhecer o acervo específico, as obras que poderão ser

consultadas ao longo do ano letivo, bem como os procedimentos para se

apropriar dos conhecimentos que ali estão. Este procedimento deverá ser

retomado pelo professor de modo que os alunos possam ir adquirindo autonomia

na busca do conhecimento. Nesta perspectiva, cabe ao professor que

problematize o que pretende que os alunos investiguem, com vistas a ampliar,

refutar ou validar a análise de determinado conteúdo trazido no livro didático de

História.

Neste sentido, poderá propor aos alunos que busquem diferentes

documentos a respeito dos assuntos, como revistas, charges, jornais da época,

vídeos e outros livros para que analisem como podem existir diferentes

interpretações sobre um mesmo acontecimento.

Este encaminhamento deverá ser retomado pelo professor a partir de

diversos conteúdos de modo que os alunos não só tenha uma compreensão mais

elaborada do conhecimento histórico, mas que adquiram o hábito de

problematizar o que é apresentado como dado natural, com vistas a contribuir

para a formação da consciência histórica.

4 – AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser utilizada a serviço da aprendizagem do aluno, de

modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como um elemento

externo a este processo. Será de forma formativa diagnóstica e contínua e terá

como objetivo a integração dos processos de aprendizagem com a formação do

aluno.

5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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PAZZINATO, Alceu L. História Moderna e contemporânea. SP: Ática, 2002.

BORGES, Vavy Pacheco. O que é história. SP: Editora Brasiliense, 1993.

(Coleção Primeiros Passos).

COTRIM, Gilberto. História Global e Brasil Geral. Vol. Único. SP: Ed.

Saraiva, 1997.

DIVALTE. História. Volume único. SP: Ed. Ática, 2005.

PARANÁ. Secretaria de estado da Educação. Currículo básico para a escola

pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental do Estado do Paraná.

Ensino de História. Versão preliminar, julho de 2006.

18.7 - DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Estudo de diversos e diferentes gêneros textuais que propiciem aprimorar a

leitura, a expressão oral e a produção de textos, formando um cidadão

consciente, crítico e criativo, que saiba argumentar e defender seu ponto de

vista, bem como compreender a linguagem como resultado de um trabalho

coletivo e histórico.

Aprender a ler e escrever, isto é, tornar-se alfabetizado significa adquirir

uma tecnologia; a de codificar em língua escrita e de decodificar a língua

escrita. Mas não basta adquirir essa tecnologia, é preciso apropriar-se da

escrita, isto é, fazer uso das práticas sociais de leitura e escrita, articulando-as

ou dissociando- as das práticas de interação oral, conforme as situações. Em

outras palavras, não basta a alfabetização, é preciso atingir o letramento, que

pode ser assim definido:

“Letramento é o estado ou condição de quem não só sabe ler e escrever,

mas exerce as práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade

em que vive, conjugando-as com as práticas sociais de interação oral”.

O texto literário terá uma perspectiva rizomática propiciando ao aluno a

mobilidade da liberação do pensamento em relação a linha do tempo, o que

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permite a valorização e elaboração de mapas de leituras mais do que imobilizá-

los na história.

Implementação de ações que propiciam no contato com a cultura africana e

afrodescendente, através de textos, poesias, análise de obras de arte, teatro,

danças, para a valorização da diversidade etnica-brasileira.

Utilizar a modalidade padrão da Língua Portuguesa, bem como distingui-la

das outras modalidades, identificando as situações de uso formal e informal e

adequando a linguagem como instrumento de interação social em diversas

situações, sensibilizar-se com os estilos variados de textos literários associando-

os ao seu contexto social. Identificando relações entre oralidade e escrita,

compreendendo a linguagem como discurso de um trabalho coletivo e histórico.

Produzindo textos coerentes e coesos tendo em vista um interlocutor e os

gêneros previstos para cada trimestre, desenvolvendo habilidades de produzir e

ouvir textos orais, refletindo sobre os mesmos, de forma contextualizada, a

gramática da língua, percebendo as intencionalidades de determinados autores,

que ficam implícita nos textos, bem como, diferenciar a linguagem literária da

não literária.

Sensibilizar-se com textos de gêneros variados, e também associá-los ao seu

contexto social, utilizando a modalidade padrão da Língua Portuguesa (oral e

escrita) , bem como distingui-la das outras modalidades, identificando as

situações de uso formal e informal e adequando a linguagem como instrumento

de interação social em diversas situações, Possibilitando ao educando a

interação com textos variados da cultura africana.

2- CONTEÚDOS

1º Série :

Conteúdos Estruturantes:- Leitura, Escrita e Oralidade;

Conteúdos Específicos:

Domínio da língua oral

- Relato de experiências , dramatização de histórias.

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Domínio da Leitura e Escrita

- Alfabeto, identificação visual e auditiva (4 formas), escrita das letras;

- Sistematização de palavras

- Leitura , escrita e ilustração de palavras;

- Leitura, escrita, ilustração e interpretação de frases e pequenos textos;

- Sistematização de novas palavras através dos nomes dos alunos, do professor,

dos objetos da sala, rótulos, etc.;

- Produção de textos a partir de desenhos e outras formas de representação.

2º Série :

Conteúdos Estruturantes:- Leitura, Escrita e Oralidade;

Conteúdos Específicos:

Domínio da língua oral

- Relatos de experiências, histórias familiares, acontecimentos, etc...

- Debates (a partir de notícias, acontecimentos na escola, etc...)

- Dramatização de histórias.

Domínio da Leitura

- Leitura e interpretação de textos narrativos, descritivos, informativos.

- Mecânica da leitura: ler com fluência, entonação e ritmo.

Domínio da escrita

- Produção de textos: através de gravuras e seqüências sugeridas,

complementação de histórias, diálogo com tema sugerido, convite, quadrinhas

e recados.

3º Série :

Conteúdos Estruturantes:

- Leitura, Escrita e Oralidade;

Conteúdos Específicos:

Domínio da língua oral

- Relatos debates: Experiências, histórias familiares, brincadeiras,

acontecimentos,

textos lidos, situações polemicas, programas de TV e filmes.

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- Domínio da norma padrão: concordância, regência, conjugação verbal,

pronomes.

Domínio de leitura

- Prática de textos informativos e faccionais, curtos e longos.

- Interpretação de textos: Idéias básicas, especificidade, contexto, confronto de

idéias e argumento, leitura contrastiva e atributo de significação que

extrapolem o texto.

- Mecânica da leitura: ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor

expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação.

Domínio da escrita

- Produção de texto: ficcionais e informativos.

- Conteúdo: clareza, coerência e argumentação.

- Estrutura de frases e orações, organização de parágrafos e pontuação.

- Expressão: adequação à norma padrão.

- Organização gráfica: ortografia, acentuação e recursos gráficos visuais.

- Aspectos gramaticais: alfabeto, encontros vocálicos e consonantais, sílaba

(número e tonicidade), sinônimos e antônimos, pontuação, tipos de frases.

- Noções: substantivo ( próprio, comum e coletivo – gênero e número), artigo,

adjetivo, numeral, pronomes (pessoais), verbos, advérbios, sujeito e predicado.

4º Série :

Conteúdos Estruturantes:

- Leitura, Escrita e Oralidade;

Conteúdos Específicos:

Domínio da língua oral- Relatos: Experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras,

acontecimentos, eventos, textos lidos, literários ou informativos, programas de

TV, filmes, entrevistas.

Domínio da leitura

- Leitura e interpretação de contos.

- Dramatização de textos diversos.

- Leitura de poesias, peças teatrais e clássicos de literatura.

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Domínio da língua escrita

- Reconhecer o valor da escrita como meio de informação (cartas, bilhetes,

postais, convites, diários, resumos, etc.)

- Produzir textos narrativos, informativos, dissertativos.

- Criação de história em quadrinhos, piadas, charadas, textos publicitários,

mensagens, avisos, textos de literatura infantil.

- Gramática aplicada ao texto: flexão dos substantivos, numerais, coletivos,

pronomes, adjetivos, concordância verbal e nominal, verbos, etc.

- Regras ortográficas e de acentuação.

5º Série :

Conteúdos Estruturantes:

- Leitura, Escrita e Oralidade;

Conteúdos Específicos:I – Leitura (textos poéticos, informativos, narrativos, descritivos, verbais e não

verbais.)

- Leitura oral, silenciosa;

- Compreensão e interpretação de textos;

- Confronto com a realidade;

- Intertextualidade.

II – Produção Textual.

- Textos orais: dramatizações, mímicas;

- Textos escritos: narração ( poética e de ficção), descrição, informativo, fábulas,

bilhete, carta e convite;

III- Análise Lingüística.

- Fonema e letra;

- Substantivo;

- Artigo;

- Numeral;

- Acentuação gráfica;

- Sílaba;

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- Encontro consonantal;

- Adjetivo;

- linguagem formal e informal;

- Pronome;

- Verbo;

6º Série :

Conteúdos Estruturantes:

- Leitura, Escrita e Oralidade;

Conteúdos Específicos:I – Leitura (textos poéticos, informativos, narrativos, jornalísticos, verbais e não

verbais.)

- Leitura oral, silenciosa;

- Discussão sobre o texto;

- Compreensão e interpretação de textos;

- Confronto com a realidade;

- Levantamento de impressões.

II – Produção Textual:

- textos narrativos, poéticos, informativos, publicitários, convites, bilhetes,

cartões, requerimentos, lendas, avisos, provérbios, letras de música.

III - Análise Lingüística:

- Verbo: auxiliar e regular;

- Pronome: indefinido e relativo;

- Gíria – emprego;

- Advérbio;

- Pontuação;

- Preposição;

- Linguagem oral e escrita;

- Interjeição;

7º Série :

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Conteúdos Estruturantes:

- Leitura, Escrita e Oralidade;

Conteúdos Específicos:I – Leitura (textos informativos, narrativos, argumentativos, publicitários,

verbais e não verbais.)

- Leitura oral, silenciosa;

- Discussão sobre o texto;

- Compreensão e interpretação de textos;

- Confronto com a realidade;

- Levantamento de impressões;

- Intertextualidade.

II – Produção Textual:

- Textos narrativos, informativos, publicitários, poéticos, argumentativos,

entrevista, jornalísticos( artigos), relatórios, receitas.

III - Análise Lingüística:

- Frase, oração, período;

- Conjunção;

- Substantivo, pronome e verbo;

- Sujeito / predicado;

- Tipos de sujeito;

- Tipos de verbos / tipos de predicado;

- Complementos verbais: objeto direto e indireto;

- Agente da passiva;

- Adjunto adverbial;

- Adjetivo/ predicativo e adjunto adnominal;

- Complemento nominal;

- Aposto / vocativo;

- Porque e suas variações;

8º Série :

Conteúdos Estruturantes:

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- Leitura, Escrita e Oralidade;

Conteúdos Específicos:I – Leitura (textos informativos, narrativos, dissertativos, publicitários, verbais e

não verbais.)

- Leitura oral, silenciosa;

- Discussão sobre o texto;

- Compreensão e interpretação de textos;

- Confronto com a realidade;

- Levantamento de impressões;

- Intertextualidade;

II- Produção Textual:

- Textos narrativos, informativos, poéticos, resenhas, reportagens, notícias;

III- Análise Lingüística:

- Figuras de linguagem;

- Período simples / composto;

- Orações coordenadas;

- Orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais;

- Concordância Verbal/ Nominal;

- Regência verbal / Nominal;

- Crase;

3- METODOLOGIA

O ponto de partida para as aulas de Língua Portuguesa deve ser sempre o

texto. A partir dele podemos refletir sobre a língua, identificar as intenções do

autor, do conteúdo lido, conduzindo o aluno a se posicionar, usando de seus

próprios argumentos para defesa de seu ponto de vista. Para tanto é importante

a teoria da enunciação da Bakhtin, que defende que todo discurso se dá em

determinada situação em contexto em que o papel do interlocutor é

determinante.

A linguagem deve ser vista com instrumento de interação social como

defende Vigotski e a partir dela devem ser proporcionados momentos de

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reflexão sobre a língua, conduzindo atividades de reestruturação e análise

lingüística, tendo como objetivo a instrumentalização do aluno para uso da

linguagem padrão.

O encaminhamento metodológico do ensino de língua portuguesa deste

Estabelecimento de Ensino procura estar de acordo com uma concepção

interacionista de linguagem, que tem como objetivo de reflexão o uso de

linguagem, organizada através de texto. Essa forma de conceber a linguagem

pressupõe um encaminhamento de ensino de língua que privilegie a realidade do

aluno. Esse plano deve ser flexível a ponto de permitir que o professor tenha

uma postura de mediador, pois acreditamos que somente dessa maneira será

possível ao aluno assumir o papel de construtor de seu conhecimento, o que

certamente, o levará à uma aprendizagem mais eficiente.

Cabe ao professor oferecer em suas aulas situações de expressão oral e

escrita, respeitando e abrangendo as diversas variedades de análise lingüística

utilizando textos variados (poesia, prosa, jornalístico, publicitário, quadrinhos,

músicas populares, receitas, bulas e panfletos), onde deve ser dada uma atenção

especial aos trabalhos que envolvam leitura escrita, oralidade e análise

lingüística, pois estes são os três grandes eixos de estudos na aprendizagem da

Língua Portuguesa.

Com isso o planejamento será eficaz se partir da realidade da criança e

dos conhecimentos que ela já tem e ainda deve ser respaldada por atividades

desafiadoras e significativas, sendo que o planejamento coletivo, envolvendo

professores de diferentes disciplinas, também é de grande relevância, por

possibilitar a construção do conhecimento global.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento norteados do trabalho do professor. Servirá

para reconduzir o processo de aprendizagem do aluno e para repensar o

trabalho pedagógico do professor, onde serão priorizados os aspectos

qualitativos da aprendizagem, visando a instrumentalização do aluno para as

atividades em vida social, ou seja, a aplicabilidade do conhecimento científico no

seu dia-a-dia.

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É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o

processo de aprendizagem, verificando o desempenho do aluno ao longo do ano

letivo.

O professor pode utilizar a observação diária e instrumentos variados,

selecionando de acordo com cada conteúdo ou objetivo.

Nessa proposta a oralidade será avaliada considerando a participação do

aluno nos diálogos, relatos e discussões, verificando se o aluno mostra clareza

ao expor suas idéias, fluência da sua fala, desembaraço e argumentação. .

Na escrita, é preciso ver os textos dos alunos como uma fase do processo

de produção, nunca como um produto final. E no texto que a língua se manifesta

em todos os seus aspectos discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais, os

elementos lingüísticos precisam ser avaliadas de forma reflexiva e

contextualizada, que possibilita aos alunos a compreensão desse texto: uma vez

entendidos, utiliza-se como forma de reestruturação para análise lingüística.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem Trad. Michel e Yara Viera. 6ª ed. São Paulo: Hucitec, l992.

BERALDI, João W. “Concepções de linguagem e ensino do Português”. In: O texto em sala de aula 2 ª ed. São Paulo : Ática, l997.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: a pectos cognitivos da leitura. 7ª ed. Campinas, São Paulo : Ontes,2000.

LAJOLO, Marisa, Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo:

Ática, 2001.

PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Fontes, l992.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática? 4ª ed. Campinas: S.P. Mercado das Letras, l996.

Diretrizes Curriculares de Matemática para o ensino fundamental – versão preliminar, julho 2006.

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo:Contexto, 2002.

SOARES, Mag da.Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo:

Ática, l99l.

18.8 - DISCIPLINA MATEMÁTICA

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1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O estudo da Matemática tem por finalidade o processo de produção do

conhecimento humano sob a forma de consciência e condição para ampliar as

oportunidades de acesso ao conhecimento e de participação social mais ampla

do cidadão. A Matemática é instrumento para a compreensão, a investigação, a

interrelação com o ambiente, e seu papel de agente de modificações do

indivíduo, provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o

progresso do discernimento político.

Ao nível da comunidade científica, a matemática é definida como uma

ciência formal, em termos genéricos, pode-se dizer que é a disciplina básica no

currículo escolar desde o início da escolarização, sem o seu ensino é como se a

alfabetização não se completasse, pois saber falar, ler, escrever e matematizar

representam condições primordiais para o conhecimento de qualquer área, onde

“não há ramo da Matemática, por abstrato que seja, que não possa um dia vir a

ser aplicado aos fenômenos do mundo real”.

O termo matemática é de origem grega e quer dizer: a arte de conhecer. É

comum justificar o seu estudo, por considerá-la um instrumento necessário para

a realização de atividades práticas ou ainda por elegerem como a disciplina que

desenvolve o raciocínio lógico, a abstração, a criatividade, o senso crítico e a

habilidade de resolver problemas.

Ao longo dos anos, matemáticos e estudiosos buscaram desmistificar

afirmações como estas e demonstrar a função sócio-política do ensino de

matemática através da interação teórica e prática vinculada ao cotidiano e as

situações vivenciadas pelos alunos. A esse respeito Ítalo Calvino, diz: “quero

afirmar que, do ponto de vista cultural, há coisas que só a Matemática, com seus

meios específicos, nos pode dar. Eis porque ensiná-la”.

A partir desse pressuposto, a educação matemática começa a ser vista

portanto como uma prática política comprometida com a transformação social, e

sob estas perspectivas são promovidas mudanças significativas, desde a pré-

escola ao ensino médio, nas quais metodologicamente propõe-se uma

abordagem interdisciplinar a partir de núcleos temáticos levantados da

realidade social, cuja relação professor-aluno, ambos sujeitos do ato de

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conhecer. E os aspectos pedagógicos devem garantir a socialização de

conhecimentos vivos e atualizados, articulando de modo preciso: conteúdos ricos

e métodos eficazes que permitam aos alunos romper os conhecimentos

primitivos adquiridos no decorrer de suas vidas, socializando-os.

Sendo assim, ensinar matemática e principalmente no contexto atual, torna-

se instrumento de reversão do processo elitizante desde que a construção

teórica de seus conhecimentos esteja vinculada à prática no mundo real de

forma que os alunos possam utiliza-los na organização de seus pensamentos e

vivências.

Sob este prisma, o ensino de matemática tem que desempenhar o papel de

resgatar os conhecimentos matemáticos presente em qualquer codificação da

realidade vivenciadas por alunos e professor para através da análise de

diferentes significados e formas, ordenar as idéias para a construção de novos

conceitos e estruturas que possam contribuir para o desenvolvimento de

capacidades e habilidades exigidas num contexto social e profissional, visto que

a Matemática é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas

outras tarefas específicas em quase todas as atividades humanas.

Cabe a matemática, despertar através de novas informações e instrumentos

tecnológicos a busca pelo aprender contínuo e promover no educando a

realização das suas capacidades matemáticas, o desenvolvimento de atividades

de autonomia, cooperação e cidadania.

O ensino da matemática visa a construção da cidadania e procura

desenvolver a capacidade de percebe-la como ciência que não trata de verdades

infalíveis e imutáveis, mas como ciência dinâmica sempre aberta a incorporação

de novos conhecimentos, utilizando-a com segurança nas resoluções de

problemas para investigar, comparar, discutir, perguntar, ampliar idéias, rever e

compreender conceitos matemáticos, utilizando-a como instrumento para novas

aprendizagens e como meio de interpretar a realidade, de tomar decisões e

expressar-se oralmente, por escrito e graficamente em situações vivenciadas,

valorizando a linguagem matemática e suas demonstrações;

Estabelecer conexões entre os diferentes temas já conhecidos e o novo, e

com as demais áreas de conhecimento e situações do cotidiano vem colaborar a

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desenvolver a autonomia, cooperação e o sentimento de segurança em relação

as próprias capacidades matemáticas, desenvolvendo conceitos e procedimentos

com relação aos blocos: números e operações, espaço e forma, grandezas e

medidas e tratamento de informações, bem como utiliza-las na resolução de

problemas e em outras áreas de conhecimento, relacionando-a aos seus aspectos

históricos e sociais para que os alunos, possam perceber a matemática como

bem cultural.

2 – CONTEÚDOS

1ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Números e Operações – Medidas – Geometria – Tratamento da Informação.

Conteúdos Específicos:

Números e Operações

- Classificação, seriação e número;

- Relação entre quantidade; onde tem mais, onde tem menos, etc...;

- Leitura e escrita dos números ;

- Noções de antecessor e sucessor, igualdades e desigualdades ;

- Ordem crescente e decrescente;

- Números pares e ímpares;

- Dezena e dúzia;

- Números ordinais;

- Adição e subtração;

- Adição com reserva;

Medidas

- Sequência temporal ( logo, após, muito, depois, antes);

- Dias da semana;

- Dia e noite;

- Meses do ano;

Geometria

- Figuras planas e sólidos geométricos – classificação;

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Tratamento da Informação

- Coleta, leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas,

listas, quadros e gráficos de linhas e de colunas,

2ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Números e Operações – Medidas – Geometria – Tratamento da Informação.

Conteúdos Específicos:

Números e operações

- Organização do S.N.D. – unidade, dezena, centena e unidade de milhar;

- Leitura e escrita de números;

- Composição e decomposição;

- Antecessor e sucessor, ordem crescente e decrescente, pares e ímpares;

- Numerais ordinais;

- Algarismos romanos;

- Adição e subtração ( simples e com recurso e reserva);

- Multiplicação (dobro, triplo, quádruplo e quíntuplo);

- Divisão ( metade, terça – parte, quarta e quinta- parte) ;

- Situações problemas envolvendo as quatro operações;

Medidas

- Tempo, capacidade, massa e comprimento;

- Sistema monetário;

Geometria

- Linhas abertas, fechadas, retas e curvas;

- Semelhança e diferença entre sólidos geométricos e figuras planas;

Tratamento da Informação

- Coleta, leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas,

listas, quadros e gráficos de linhas e de colunas,

3ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Números e Operações – Medidas – Geometria – Tratamento da Informação.

Conteúdos Específicos:

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Números e Operações

- Organização do S.N.D.: leitura e escrita de números; antecessor /sucessor;

pares/ímpares; igualdade/desigualdade; ordem crescente/decrescente;

- Agrupamento e trocas: formação de dezena, centena e milhar.;

- Números racionais;

- Relações entre frações do inteiro: parte menor, parte maior, partes iguais.;

- Adição, subtração, multiplicação e divisão;

- Construção de algoritmos;

- Cálculo de metades, dobro, terça - parte e triplo;

- Situações problemas envolvendo as quatro operações e combinadas;

Medidas

- Tempo: dia, semana, mês, bimestre, semestre, construção do calendário;

- Valor: identificação e uso de cédulas e moedas;

- Comprimento, massa e capacidade;

- Unidade padrão de comprimento, múltiplos e submúltiplos;

Geometria

- Planificação dos sólidos geométricos através do contorno das faces;

- Identificação do número de faces de um sólido geométrico e do número de

lados de um polígono;

Tratamento da Informação

- Coleta, leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas,

listas, quadros e gráficos de linhas e de colunas,

4ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Números e Operações – Medidas – Geometria – Tratamento da Informação.

Conteúdos Específicos:

Números e Operações

- Organização do S.N.D: - leitura e escrita de números; antecessor / sucessor;

pares /ímpares; igualdade / desigualdade; ordem crescente / decrescente;

- Agrupamentos e trocas: formação de dezena, centena, milhar, milhões;

- Números naturais, decimais e fracionários.

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- Revisar adição/subtração/multiplicação e divisão;

- Multiplicação e divisão por 10,100,1000;

- Expressões numéricas;

- Problemas envolvendo adição e subtração de frações homogêneas;

- Multiplicação e divisão de fração por número natural;

- Operações com números decimais;

- Porcentagem.

Medidas

- Aplicação do Sistema Monetário Brasileiro em problemas;

- Medidas de tempo (segundo, minuto, hora, dia, semana, mês, semestre, ano,

século);

- Medidas de volume: o metro cúbico;

- Volume do cubo e do paralelepípedo;

- Medidas de massa: o grama; quilograma, grama, tonelada;

- Perímetro;

- Áreas das figuras planas;

Geometria

- Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;

- Noções de paralelismo e perpendicularismo;

- Identificação e construção de ângulo reto.

Tratamento da Informação

- Coleta, leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas,

listas, quadros e gráficos de linhas e de colunas,

5º Série

Conteúdos Estruturantes:

Números, Operações e Álgebra – Medidas – Geometria – Tratamento da

Informação.

Conteúdos Específicos:

Números, Operações e Álgebra

- Escrita dos números;

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- Origem dos números;

- Sistemas de numeração;

- Nosso sistema de numeração;

- Operações fundamentais com números naturais e decimais;

- Frações e porcentagem;

- Números decimais;

- Operações fundamentais com números decimais;

- Adição e subtração de frações;

- Frações equivalentes;

- Porcentagem no lugar de frações;

- Múltiplos e divisões, linguagem matemática.

Medidas:

- Organização do sistema métrico decimal;

- Perímetro;

- Área;

- Ângulos.

Geometria:

- Formas tridimensionais;

- Formas Planas-polígonos;

- Construções geométricas;

- Simetria;

Tratamento da Informação:

- Estatística;

- Gráfico de Barras;

- Gráfico de Linhas;

- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos.

6º Série

Conteúdos Estruturantes:

Números, Operações e Álgebra – Medidas – Geometria – Tratamento da

Informação.

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Conteúdos Específicos:

Números, Operações e Álgebra

- Números inteiros, operações com números inteiros;

- Números racionais;

- Operações fundamentais com os números racionais;

- Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente) em

números Decimais;

- Cálculos com porcentagem;

- Uso das frações e números decimais com os cálculos com porcentagem;

- Proporcionalidade;

- Grandezas diretamente proporcionais;

- Grandezas inversamente proporcionais;

- Padrões numéricos;

- Equações do 1º Grau.

Medidas:

- Transformações de unidades de medidas de massa, de capacidade,

comprimento e tempo;

- Perímetro, área e volume;

- Ângulos.

Geometria:

- Planificação de sólidos geométricos;

- Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;

- Construções geométricas;

- Poliedros de Platão;

- Noções de geometria espacial.

- Noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da

substituição de letras por valores numéricos;

- Regra de três simples.

Tratamento da Informação:

- Gráfico de Barras;

- Gráfico de colunas;

- Gráfico de setores;

116

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- Coletas, organização e descrição de dados;

- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos.

7º Série

Conteúdos Estruturantes:

Números, Operações e Álgebra – Medidas – Geometria – Tratamento da

Informação.

Conteúdos Específicos:

Números, Operações e Álgebra

- Números primos;

- Operações com frações;

- Usando porcentagens;

- Proporcionalidade: razão, proporção, semelhança e diferença;

- Equações do 1º Grau;

- Sistemas de Equações do 1º Grau;

- Polinômios;

- Fatoração;

- Cálculo do número de diagonais de um polígono;

- Operações com potências e raízes;

Medidas

- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução

de problemas algébricos.

- Teorema de Pitágoras.

Geometria:

- Condições de paralelismo e perpendicularidade;

- Construções geométricas com régua e compasso;

- Ângulos paralelos e polígonos;

- Classificação de triângulos;

- Representação Cartesiana e confecção de gráficos;

- Representação geométrica dos produtos notáveis;

- Geometria experimental, desenhando figuras espaciais, simetrias.

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Tratamento da Informação:

- Estatística e possibilidade;

- Noções de probalidade;

- Amostra;

- População;

- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos

8º Série

Conteúdos Estruturantes:

Números, Operações e Álgebra – Medidas – Geometria – Tratamento da

Informação.

Conteúdos Específicos:

Números, Operações e Álgebra

- Potenciação e radiciação;

- Notação científica;

- Classificação dos números;

- Regra de três composta;

- Juros simples;

- Cálculos com porcentagens;

- Equações do 2º Grau;

- Sistemas de equações do 2º Grau;

- Fatoração;

- Equações fracionárias;

- Funções;

- Trigonometria no triângulo retângulo;

Medidas:

- Sistemas decimais ;

- Sistemas não decimais;

- Áreas;

- Volume;

- Semelhança;

118

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- Teorema de Tales;

- Triângulo retângulo – relações métricas;

- Teorema de Pitágoras;

Geometria

- Geometria dedutiva;

- Ângulos nos polígonos;

- Ângulos na circunferência;

- Paralelismo;

- Construções Geométricas;

- Círculo e cilindro.

Tratamento da Informação:

- Possibilidades ;

- Noções de probalidade;

- Amostras;

- Médias, moda e mediana;

3 – METODOLOGIA

Considerando o saber matemático uma das ferramentas necessárias para a

formação de um cidadão crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações

sociais, entende-se que a educação matemática assim, “implica olhar a própria

Matemática do ponto de vista do seu fazer e do seu pensar, da sua construção

histórica e implica também, olhar o ensinar e o aprender Matemática, buscando

compreendê-los”.

Para tanto o professor buscará em suas aulas:

- Valorizar a experiência acumulada pelo aluno, de forma a aplicá-las em

situações novas;

- Abordar os conteúdos sempre que possível a partir de uma situação problema

estimuladora, de modo mais significativo, incentivando o aluno a levantar

hipóteses, buscar estratégias de ação, trocar idéias e opiniões com o professor e

os colegas sobre as possíveis soluções e testar a solução encontrada;

- Trabalhar com material concreto e construções de materiais, levando o aluno a

familiarizar-se inicialmente com o concreto, posteriormente com o abstrato.

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Inicialmente com a variedade de experiências e posteriormente com a unificação

dos conceitos;

- Estimular o cálculo mental, estimativas e arredondamentos para a obtenção de

resultados aproximados;

- Abordar atividades matemáticas com o auxilio da calculadora onde os alunos

farão experimentações e devolverão argumentos e conclusões;

- Elaborar problemas, a partir da história da matemática, oportunizando ao

aluno verificar que a mesma é um conhecimento científico historicamente

construído e em constante evolução e que lhe será útil para entender o mundo

em que vive;

- Criar oportunidades e condições para o aluno descobrir e expressar suas

descobertas através de jogos e quebra-cabeças como tangran, problemas

curiosos e desafios;

- Valorizar mais o processo de aprendizagem e não apenas o resultado final.

Considerar a maneira original que cada aluno usou para resolver as questões

dadas;

Desta forma a postura metodológica deve estimular no aluno a intuição, a

analogia e as formas de raciocínio indutivo e dedutivo de modo que os conteúdos

sejam trabalhados de forma não linear, sendo os conhecimentos abordados mais

de uma vez, de diferentes formas nos vários ciclos. Organizados pela inter-

relação dos eixos: números, operações, medidas, geometria e tratamento da

informação.

Valorizando as especificidades de cada eixo e a articulação entre os

conhecimentos presentes em cada conteúdo, tratados em diferentes momentos,

numa perspectiva que visem romper a fragmentação e permita a construção do

saber matemático com a edificação de novas relações:

Resolução de problemas; meio pela qual o estudante terá a oportunidade

de aplicar os conhecimentos previamente adquiridos em novas situações.

Etnomatemática; abordagens que valorizam e usam como ponto de partida

os conhecimentos matemáticos do grupo cultural do qual os alunos pertencem.

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Modelagem; arte de transformar problemas reais com os problemas

matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo

real.

História da Matemática; elemento orientador na elaboração de atividades,

na criação das situações problema, na fonte de busca, na compreensão e como

elemento esclarecedor de conceitos matemáticos que direciona as explicações

dadas aos porquês da Matemática capaz de vincular as descobertas matemáticas

aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes

filosóficas que determinam o pensamento e influenciavam no avanço científico

de cada época. Agente facilitador que possibilita o estudante entender como o

conhecimento matemático é construído historicamente.

Mídias tecnológicas; a utilização de recursos tecnológicos, sejam ele o

software, a televisão, as calculadoras, os aplicativos de internet, entre outros,

favorecem as experimentações matemáticas, potencializando formas de

resolução de problemas, que de modo geral motiva o aprendizado no aplicar e

exercitar o que se aprendeu, investigar, fazer descobertas, etc....

Jogos; contribuem para a formação de atitudes e para o desenvolvimento

de habilidades, possibilitam abordar o conteúdo de maneira lúdica, sendo

considerados instrumentos de observação e análise para o professor.

Projetos; processo de investigação que visa encontrar, com a concordância

da maioria dos alunos, um objeto de estudo amplo, um projeto de estudo ou de

ação, de preferência abordado junto a outras disciplinas e dentro do qual se

desenvolvam conteúdos matemáticos, devendo o professor torná-lo adequado as

necessidades curriculares.

4 – AVALIAÇÃO

Tendo consciência de que a avaliação tem papel de mediação no processo

pedagógico e que ensino, aprendizagem e avaliação integram um processo de

acompanhamento, um diagnóstico contínuo e dinâmico, para que quando os

resultados obtidos não forem satisfatórios o professor possa estar buscando as

causas para redimensionar as ações educativas.

Dessa forma, o professor usará várias formas de avaliação:

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- Observação constante com registro diário que levem em conta aspectos como:

mudança de atitude, envolvimento e crescimento no processo ensino-

aprendizagem, construção de novos conceitos e busca de informações, além de

identificar dificuldades para que sejam programadas atividades de recuperação.

Nesses critérios, cabe ao professor considerar no contexto das práticas de

avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a

revisão de noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos,

como: formas escritas, orais e de demonstrações, sessões de resolução de

problemas, atividades com a calculadora e/ou computador, debates, entrevistas,

seminários, manifestações do aluno, os erros de raciocínio e de cálculo,

relatórios de projetos ou trabalhos em grupo e explicação pormenorizadas.

Essa avaliação deve abarcar toda a compreensão do conhecimento, na

medida em que o aluno atribui significado numa mudança de atitude em que se

exige o raciocínio matemático.

5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares de Matemática para o ensino fundamental – versão preliminar, julho 2006.

LELLIS, M. & IMENES, L. M. Matemática para todos: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª. SP: Scipione, 2002.

Dantes, L.R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.

Ifrah, G. Os Números: a História de uma Grande Invenção. 7ª edição. São Paulo: Globo, 1994.

18.9 - LÍNGUA ESTRANGEIRO MODERNO INGLÊS

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Estrangeira Moderna pretende ser um espaço para que o aluno

reconheça e compreenda a diversidade lingüistica e cultural, oportunizando-o a

engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de

significados em relação ao mundo que vive. Isso quer dizer que o aluno poderá

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compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social.

A contemplação da língua estrangeira no ensino fundamental deve

contribuir para a constituição das identidades dos alunos sujeitos como agentes

críticos e transformadores ao longo da Educação básica.

A aprendizagem de uma língua estrangeira possibilita aumentar a

percepção do aluno como ser humano e como cidadão integrante de uma

sociedade e participante ativo no mundo, dando-lhe acesso à ciência, às

tecnologias modernas, a comunicação intercultural, ao mundo dos negócios e a

outros modos de se perceber a vida humana.

Comparando, ele pode perceber a influência que as línguas exercem umas

sobre as outras levando a interação num mundo globalizado, colaborando na

ampliação da visão de mundo, tornando-o mais crítico e reflexivo.

A língua passa a ser vista como um conjunto de hábitos a serem

automatizados e não mais como um conjunto de regras a serem memorizadas.

O papel das línguas estrangeiras modernas nas sociedades não é mais visto

como mero instrumento de acesso à informação, mas sim como possibilidade de

conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir

significados.

Um dos objetivos do ensino de língua estrangeira é oportunizar aos alunos a

aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de

avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e

no mundo, considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a língua

estrangeira e a inclusão social, o desenvolvimento da consciência no papel das

línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de

construção das identidades transformadoras.

Como forma de representação, comunicativa e compreensão o aluno deverá

ser capaz de usar a língua em situações de comunicação (produ123ão e

compreensão de textos verbais e não verbais) e fazer uso da língua em situações

significativas;

Perceber através da leitura as mensagens ideológicas e significativas em

textos de diferentes gêneros literários, compreendendo que os significados são

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sociais e historicamente construídos e portanto, passíveis de transformação na

prática social;

Vivênciar na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas,

reconhecendo e compreendendo a diversidade lingüística e cultural, bem como

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país, percebendo as

possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive.

2– CONTEÚDOS

Há conhecimentos indispensáveis e integradores que estarão presentes em

qualquer situação de interação do aluno com a língua estrangeira, seja em que

prática for:

Conhecimentos lingüísticos: dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às

regras gramaticais, elementos necessários para que o aluno interaja com a

língua que se lhe apresenta, permitindo o entendimento dos significados

possíveis das estruturas apresentadas em um texto;

Conhecimentos discursivos: constituem a variada gama de práticas sociais

que são apresentadas ao aluno;

Conhecimentos culturais: tudo aquilo que sente, acredita, pensa, diz, faz e

tem uma sociedade, ou seja, a forma como um grupo social vive e concebe a

vida;

Conhecimentos sócio-pragmáticos: são os valores ideológicos, sociais e

verbais que envolvem o discurso em um contexto sócio-histórico particular.

Além disso, uma abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e

garantida através de atividades significativas em língua estrangeira nas quais as

práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam entre si e constituam uma

prática sociocultural.

Os conteúdos serão trabalhados e explorados através de textos selecionados

pelo professor, levando-se em conta o princípio da continuidade, que é a

manutenção de uma progressão entre as séries, considerando as especificidades

da língua estrangeira ofertada, as condições de trabalho existentes na escola, os

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recursos oferecidos pela escola, o projeto político-pedagógico , a articulação com

as demais disciplinas do currículo e o perfil do aluno.

5ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Leitura – Escrita - Oralidade.

Conteúdos Específicos:

- Greetings;

- Demonstrative Pronouns;

- Personal Pronouns;

- Interrogative Pronouns;

- Artigle;

- Colors;

- Possessive adjective;

- How + be Possessive adjectives.

6ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Leitura – Escrita - Oralidade.

Conteúdos Específicos:

- Verb to have;

- Verb there to be;

- Present continuous tense;

- Object pronouns;

- Interrogative words;

- Immediate future;

- Adverbs of the time;

- Simple present tense;

- Days of the week, months, season.

7ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Leitura – Escrita - Oralidade.

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Conteúdos Específicos:

- Simple present tense;

- Plural of nouns;

- Interrogative pronoun;

- Preposition;

- Personal Pronouns;

- Genetive case;

- Reflexive pronouns;

- Future tense;

- Past continuous tense;

- To be/ there + be – Past tense;

- Possessive pronouns.

8ª Série

Conteúdos Estruturantes:

- Leitura – Escrita - Oralidade.

Conteúdos Específicos:

- Past tense and past participe;

- Regular and irregular verbs;

- Suffixes;

- Question tags;

- Comparative;

- Superlative;

- Conditional sentence;

- Present Perfect;

- Present perfect continuous;

- Must – Should;

- Indefinitive Pronouns.

3– METODOLOGIA

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A metodologia de Línguas Estrangeiras deve estar mais centrada em termos

de como se aprender do que o que se aprende. É fundamental definir como os

padrões de interações comutativas devem ser ensinadas.

Deve-se estabelecer a função da língua estrangeira e relacioná-la com as

outras disciplinas num mundo globalizado. A interdisciplinariedade pode

acontecer nas aulas da Língua Estrangeira a partir das escolhas dos assuntos,

textos adequados ao desenvolvimento integral do aluno, colocando-o em contato

com os diversos tipos de discursos, para poder desenvolver uma consciência

crítica, e entender o mundo em que se está inserido, pensando criticamente

sobre eles.

Na aprendizagem de Língua Estrangeira espera-se que o aluno não apenas

manipule estruturas e tenha domínio formal da língua, isto é, competências

lingüísticas, mais que faça uso apropriado e significativo de linguagens em seus

vários contextos interagidos com outros alunos (competência comunicativa). A

abordagem comunicativa prioriza as funções da linguagem extraídas de

contextos culturalmente significativos e reais.

O trabalho em sala de aula deve se desenvolver a partir de um texto de

linguagem num contexto de uso, tendo em vista que o objetivo do trabalho em

sala de aula é a construção do significado por meio do engajamento discursivo e

não meramente a prática de estruturas lingüísticas. Com o foco na abordagem

crítica da leitura, a ênfase no trabalho pedagógico recai sobre a necessidade dos

sujeitos interagirem ativamente com o discurso, sendo capazes de comunicar-se

com e em diferentes formas discursivas materializadas em diferentes tipos de

textos.

Aos alunos com pouco conhecimento da língua estrangeira oferecida,

apresentar textos ricos em palavras transparentes para que eles percebam que

é possível ler um texto, mesmo sem muito conhecimento daquela língua. Mas é

preciso conscientizá-los da complexidade do ato de ler e que o texto não é

portador de um significado único e fechado em si mesmo.

A apresentação do discurso nos seus mais variados gêneros, orais, escritos

ou visuais, garantirá ao aluno o estímulo necessário para que entre no

“universo” da língua estrangeira e interaja com ele.

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As aulas devem ser dinâmicas dentro da realidade do aluno, a sala um

espaço social dinâmico onde se processa a interação entre aluno-aluno, aluno-

professor, cada um contribuindo com seu conhecimento para o crescimento de

todos.

4– AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo interativo da ação pedagógica, ou seja, ela deve

ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a

construção de128saberes.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada em 1996,

determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos

qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.

A avaliação será feita através de acompanhamento do aluno em sala de

aula, testes orais e escritos, trabalhos, pesquisas e participação do aluno nas

atividades de interação.

Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a avaliação

servirá, principalmente, como veículo retrospectivo do professor, para que ele

repense a sua metodologia e planeje as suas aulas de acordo com as

necessidades de seus alunos. É através dela que é possível perceber quais são os

conhecimentos lingüísticos, discursivos, sócio-pragmáticos ou culturais, e as

práticas (leitura, escrita ou oralidade), precisam ser abordados mais

exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em

língua estrangeira.

O critério principal para a avaliação de qualquer das atividades é que se

considerem aspectos cognitivos e sócio-afetivos e não se focalize apenas o

produto de aprendizagem, mas principalmente seu processo.

5– REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Fundamental. Versão preliminar, julho de 2006.

ANDREOTTI, V. (orgs.). Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.

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ALMEIDA FILHO, J. C. P.. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Ed. Pontes, 2002.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília.

RIBERATO, Wilson. English In + Formation. Vol. 1, 2, 3 e 4. FTD, 2005.

19 – FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS DO ENSINO MÉDIO

A lei de Diretrizes e Base da Educação abrange os processos formativos

que desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas

instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da

sociedade civil e nas manifestações culturais.

Para o Ensino Médio, a LDB tem como objetivo preparar o aluno para o

mundo do trabalho e da prática social, destacando a compreensão do significado

da ciência, das letras e das artes da comunicação e acesso ao conhecimento da

cidadania.

As propostas da reforma curricular para o Ensino Médio se pautam nas

constatações sobre as mudanças no conhecimento e seus desdobramentos, no

que se refere à produção as relações de modo geral e a aquisição e

conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade para utilizar as

diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação levando ao aluno o

desenvolvimento de capacidade de pesquisar, buscar informações, analisá-las e

selecioná-las; a capacidade de aprender, de criar novos caminhos de

aprendizagem através de mudanças estruturais que decorrem da chamada

"Revolução do Conhecimento" alterando o modo de organização do trabalho e as

relações sociais e a expansão crescente da rede pública que deverá atender a

padrões de qualidade que se coadunem com as exigências desta sociedade.

O Ensino Médio opcional a todos que desejarem, é ofertado gratuitamente

pelo Estado, o que significa a todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e

aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, aprimorar o

educando como pessoa humana, possibilitar o prosseguimento de estudos,

garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania, dotar o educando de

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instrumentos que permitem "continuar aprendendo" tendo em vista a

desenvolver a compreensão dos "fundamentos científicos e tecnológicos dos

processos produtivos" e tê-lo como sujeito produtor de conhecimento e

participante do mundo do trabalho, e com o desenvolvimento da pessoa como

"sujeito em situação" e cidadão.

Diante da Sociedade Tecnológica o papel da educação é romper o

paradigma e a alcançar uma autonomia que visa o desenvolvimento das

competências cognitivas e culturais exigidas para o pleno desenvolvimento

humano das necessárias inserções no processo produtivo.

Considerando tal contexto, buscou-se construir novas alternativas de

organização curricular para o ensino médio comprometidas com um novo

significado do trabalho no contexto da globalização para que o educando se

torne pessoa ativa e se apropriará no mundo do trabalho, dos conhecimentos

necessários à sua prática social. A perspectiva é de uma aprendizagem

permanente, de uma formação continuada considerando como elemento central

desta formação a construção da cidadania em função dos processos sociais que

se modificam através de conteúdos e estratégias de aprendizagem que

capacitem o ser humano para realização de atividades que pertencem aos três

domínios da ação humana: vida em sociedade, atividade produtiva e experiência

subjetiva, visando a integração de homens e mulheres no tríplice universo do

trabalho, da simbolização subjetiva e das relações políticas (Severino, 1994:

100) que ajudam o educando a aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender

a viver e aprender a ser.

A organização do currículo do Ensino Médio em três áreas, conforme:

Linguagens e Códigos, Ciências da Natureza e Matemática e Ciências Humanas

tem como base a reunião daqueles conhecimentos que compartilham objetos e

estudos e portanto, mais facilmente se comunicam, criando condições para que

a prática escolar se desenvolva uma perspectiva de interdisciplinariedade.

A lei 9394/96 determina a construção do currículo, no ensino fundamental e

médio, com uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema

de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas

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características regionais e locais da sociedade da cultura, da economia e da

comunidade escolar (art.26 da lei 9394/96).

A base nacional comum contêm em si a dimensão de preparação para o

prosseguimento de estudos e, como tal, deve caminhar no sentido de que a

construção de competências e habilidades básicas seja o objetivo do processo de

aprendizagem e não o acúmulo de esquemas resolutivos preestabelecidos. Esta

base curricular nacional organizada por áreas de conhecimento não implica na

desconsideração ou esvaziamento dos conteúdos, mas na seleção e na

integração dos que são válidos para o desenvolvimento pessoal e para o

incremento da participação social e não eliminar o ensino de conteúdos

específicos, mas considera que os mesmos devem fazer parte de um processo

global com várias dimensões articuladas.

A base nacional comum destina-se à formação geral do educando e deve

assegurar que as finalidades propostas em lei, bem como o perfil de saída do

educando sejam alcançados de forma a caracterizar que a educação básica seja

uma efetiva conquista de cada brasileiro com o objetivo de desenvolver as

competências e habilidades básicas comum a todos e é uma garantia de

demonstração.

A lei 9394/96 ao estabelecer como fundamentais o domínio dos

conhecimentos de Filosofia e Sociologia não está propondo a inclusão destas ou

de quaisquer outras disciplinas mas, indicando, a importância do

desenvolvimento de referências que permitam a articulação entre os

conhecimentos, a cultura, as linguagens e a experiência dos alunos.

Quanto à parte diversificada do currículo, destina-se, a atender às

características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da

comunidade escolar e deve expressar, ademais das incorporações dos sistemas

de ensino, as prioridades estabelecidas no projeto da unidade escolar e a

inserção do educando na construção do seu currículo. O desenvolvimento da

parte diversificada não implica em profissionalização mas na diversificação de

experiências escolares com o objetivo de enriquecimento curricular ou mesmo,

aprofundamento de estudos quando o contexto assim exigir. O seu objetivo

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principal é desenvolver e consolidar conhecimentos das áreas de forma

contextualizada e referidos a atividades das práticas sociais e produtivas.

Quanto a segmentação por qualidade é necessário estabelecer com clareza as

diretrizes e fins a que se destinam os conhecimentos para o Ensino Médio, visto

que não percebemos uma coerência a esse respeito:

- Os alunos, em sua maioria, desejam prosseguir os estudos a nível acadêmico,

outros o fazem para ingressar no mercado de trabalho e alguns por imposição

dos pais ou mera certificação.

- Os professores, buscando atingir a todos, não apresentam uma sistemática bem

definida.

Relacionamos então os objetivos do Ensino Médio.

19.1 - OBJETIVOS DE ENSINO MÉDIO

- Preparar o aluno para o mundo do trabalho e da prática social;

- Desenvolver conhecimento de cidadania, ao direitos e deveres e respeito ao

bem comum;

- Compreender o significado da ciência, das letras, das artes e comunicação,

dentro do processo histórico de transformação da sociedade e da cultura;

- Dotar o educando de instrumentos que permitam continuar estudando;

- Compreender os fundamentos científicos e tecnológicos do processo

produtivo, relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina;

- Romper o paradigma e alcançar uma autonomia que vise o desenvolvimento

das competências cognitivas e culturais exigidas para o pleno

desenvolvimento humano;

- Capacitar o educando para a realização de atividades que pertencem aos três

domínios da ação humana: vida e sociedade, atividade produtiva e

experiência subjetiva;

- Ajudar o aluno a aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e

aprender a ser;

- Desenvolver habilidades em pesquisas científicas e trabalhos coletivos;

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- Desenvolver e consolidar conhecimentos das áreas de forma contextualizada

e referida às atividades das práticas sociais e produtivas;

- Atender as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da

economia e da clientela;

- Aprimorar o educando na formação ética e o desenvolvimento intelectual e do

pensamento crítico.

19.2 - MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

ENSINO MÉDIO

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MARCO ANTONIO PIMENTA – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO

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ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

LOCALIDADE: MARINGÁ NRE: MARINGÁ

IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA TURNO:

ANO: 2006 MÓDULO:40 SEMANAS

BA

SE N

AC

ION

AL C

OM

UM

DISCIPLINAS SÉRIES

1º 2º 3º

ARTE 2 2 --

BIOLOGIA 2 2 3

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FÍSICA 2 3 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4

QUÍMICA 3 2 2

SUB-TOTAL 23 23 21

PA

RTE D

IVER

SIF

ICA

DA

FILOSOFIA 2

L.E.M.- INGLÊS 2 2

SOCIOLOGIA 2

SUB-TOTAL 2 2 4

TOTAL GERAL 25 25 25

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20- PROPOSTAS CURRICULARES, ENSINO

MÉDIO

20.1 - DISCIPLINA ARTE

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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O ensino de arte deve ser visto sobre uma nova ótica, com procedimentos

metodológicos que interagem a disciplina à área de linguagens arte e cultura

que visem o fortalecimento dos saberes culturais e estéticos para uma boa

apreciação dos vários tipos de produção artística para um aprofundamento do

efetivo e do sensível cognitivo.

Uma das particularidades do conhecimento arte está no fato de que, nas

produções artísticas, um conjunto de idéias é elaborado de maneira sensível

imaginativa, estética por seus produtores ou artistas. Por meio de práticas

cognitivas e sensíveis de produção e apreciação artística e de reflexão sobre as

mesmas nas aulas de arte, os alunos podem desenvolver saberes que os levem a

compreender e envolver-se em decisões estéticas apropriando-se nessa área de

saberes culturais e contextualizados referentes ao conhecer e comunicar arte e

seus códigos. Nas aulas de arte há diversos modos de aprender sobre as

elaborações estáticas presentes nos produtos artísticos de música, artes visuais,

dança, teatro e sobre as possibilidades de apreciação desses produtos artísticos

nas diferentes linguagens.

O Ensino de Arte visa articular as dimensões artísticas, estéticas e

contextualizada que exige reflexões que contemplem conhecimentos por meio de

projetos que partem da problematização organizada em sistemas que interligam

diversos temas e saberes das linguagens: corporal, musical e visual, e se

preocupa com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída

historicamente e em constante transformação.

Durante muito tempo Artes foi considerado uma atividade de

entretenimento, uma pausa necessária em meio as demais disciplinas.

Hoje, no entanto, ela tem status de um valioso recurso para reflexão,

compreensão e exercício da cidadania, posicionamento crítico e valorização da

pluralidade cultural do país, conteúdos próprios ligados à cultura artística e não

apenas as atividades.

Essa disciplina ainda hoje exige reflexão que contemplam – Arte como área do

conhecimento e não necessariamente como meio de destaque de dons inatos.

O Ensino da Arte deixa de ser entretenimento no sistema educacional e

passa a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade

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constituída historicamente e em constante transformação, contribuindo para um

cidadão reflexivo.

A arte é uma das manifestações mais antigas da humanidade. Estudando

registros deixados pelos povos antigos, como a pintura rupestre, as pinturas e

egípcias, etc., percebemos que ela nos conta o modo de vida, as crenças e os

ideais dos povos. Arte é cultura. Por meio das manifestações artísticas de um

povo e de suas relações socioculturais, tomamos conhecimento da sua cultura .

Acredita-se que o homem primitivo se expressava por meio de danças, de

desenho rupestres, de sons em forma de música, etc. Nossos alunos quando

desenvolvem atividades rítmicas melódicas, dançam, fantasiam-se, inventam

histórias, produzem desenhos de maneira lúdica. Conclui-se, então que o homem

sempre se expressou com o corpo, com os sentidos e com as emoções para

exteriorizar sua realidade sociocultural. A arte é, portanto uma manifestação

muito importante, um processo de formação integral, não só o modo de vida e

um povo foi registrado pela arte, mas também momentos históricos e pessoais.

Por esses registros, conseguimos desvendar o mundo, sentido e analisá-lo.

Qualquer manifestação artística marcada por um período ou escola é fonte

inesgotável de estudos.

O objeto artístico concretiza o olhar, a expressão do homem e, enquanto

forma específica de conhecimento da realidade, é fruto do seu fazer imitativo,

criador e construído socialmente, impõe domínio de determinados

procedimentos para construir e transformar a realidade.

As linguagens artísticas possibilitarão a educação estética, que dará ao

aluno as condições de traduzir a leitura da realidade, o conhecimento e a

compreensão do mundo humano que se quer refletir e expressar.

Na organização das práticas de ensino dos projetos, procuramos observar a

trajetória de expressividade do educando e a apropriação do seu conhecimento

cultural, ressaltados aqui em quatro gestos da ação (fruição): apreciação e

reflexão do fazer leitura deste fazer e sua inserção no tempo. Nesse sentido e

estética da Arte no trabalho sistemático com o conhecimento por meio de

práticas significativas aqui representadas em sessões tais como: Percebendo –

atividades que procuram desenvolver as percepções; Sensibilizando – atividades

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que buscam relacionar a poética do cotidiano à proposta com a finalidade de

mobilizar e sensibilizar os alunos para a fruição e construção; Inventando –

espaço reservado a novas descobertas; Experimentando – momento no qual os

alunos vão realizar experiências e diferentes modos de produção na arte; Leitura

de Imagens – leitura de fotos, figuras, desenhos, obras que visam a levar os

alunos a “lerem” o mundo compreendendo os elementos estéticos e artísticos

presentes e também sua importância como linguagem; Multiculturalismo –

conhecimento e apreciação da produção em diferentes culturas; Integração –

atividades que integram artes visuais, música, dança e teatro.

Educar esteticamente é ensinar a ver, ouvir criticamente, interpretar a

realidade a fim de ampliar as possibilidades de fruição e expressão artística.

Para explicitar tentaremos desenvolver três aspectos que constituem como base

para a ação pedagógica: a humanização dos objetos e dos sentidos, a

familiarização cultural e o saber estético, bem como o trabalho artístico.

Nos colocaremos no tripé: ver, sentir e fazer através de: Aulas expositivas

com apresentação de exemplos do patrimônio cultural; Leitura das obras

produzidas; Aulas práticas e teóricas; Participação com material solicitado;

Experimentação com materiais e técnicas diversas; Exposições de trabalhos

realizados pelos alunos.

Realizar produções artísticas individuais ou coletivas, nas linguagens da

arte música, artes visuais, dança, teatro, analisando, refletindo e

compreendendo os diferentes processos de manifestações socioculturais e

históricos, de forma a apreciar produtos de arte em suas várias linguagens, com

critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afins de

caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico, psicológico, científico e

tecnológico dentre outros. Analisando, refletindo, respeitando e preservando as

diversas manifestações da arte em suas múltiplas linguagens utilizadas por

diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional e

internacional, que se deve conhecer e compreender em suas dimensões socio-

históricas.

2- CONTEÚDOS

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1ª Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Elementos Formais – Composição – Movimentos e Períodos – Tempo e Espaço.

Conteúdos Específicos:

* Artes Visuais

Elementos Formais:

- Ponto;

- Linha;

- Superfície;

- Textura;

- Volume;

- Luz;

- Cor.

Composição:

- Figurativa;

- Abstrata;

- Figura/Fundo;

- Bidimensional/Tridimensional;

- Contraste ritmo visual

- Gênero;

- Técnica.

Movimentos e Períodos:

- Arte egípcia;

- Arte greco romana;

- Arte africana;

- Renascentista;

- Barroca;

- Arte brasileira;

- Arte paranaense;

- Vanguardas artísticas.

Tempo e Espaço:

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- Trabalhado de maneira a articular os conteúdos estruturantes na

contextualização histórica de cada período.

* Música

Elementos formais:

- altura;

- Duração;

- Timbre;

- Intensidade;

- Densidade.

Composição:

- ritmo;

- Melodia;

- Harmonia;

- Intervalo melódico;

- Intervalo harmônico;

- Improvisação.

Movimentos e Períodos:

- Descoberta do som;

- Sons primitivos;

- Evolução da música;

- Música eletrônica;

- Rap e Funk.

* Teatro

Elementos formais:

- Personagens: expressão corporal, vocal, gestual e facial;

- Ação;

- Espaço cênico.

Composição:

- Representação;

- Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e

adereços;

- Jogos teatrais;

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- Roteiro;

- Enredo;

- Gênero.

Movimentos e Períodos:

- Origem do teatro.

* Dança

Elementos Formais:

- Movimento corporal;

- Tempo;

- Espaço.

Composição:

- Formação;

- Sonoplastia;

- Coreografia;

- Técnica.

Movimentos e Períodos:

- Dança como manifestação cultural.

2ª Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Elementos Formais – Composição – Movimentos e Períodos – Tempo e Espaço.

Conteúdos Específicos:

* Artes Visuais

Elementos Formais:

- Ponto;

- Linha;

- Superfície;

- Textura;

- Volume;

- Luz;

- Cor.

Composição:

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- Figurativa;

- Abstrata;

- Figura/Fundo;

- Bidimensional/Tridimensional;

- Contraste ritmo visual;

- Gênero;

- Técnica.

Movimentos e Períodos:

- Neoclassicismo;

- Romantismo;

- Realismo;

- Impressionismo;

- Expressionismo;

- Fauvismo;

- Cubismo;

- Abstracionismo;

- Dadaísmo;

- Surrealismo;

- Op-art;

- Pop-art;

- Arte brasileira;

- Arte paranaense.

Tempo e Espaço:

- Trabalhado de maneira a articular os conteúdos estruturantes na

contextualização histórica de cada período.

* Música

Elementos formais:

- Altura;

- Duração;

- Timbre;

- Intensidade;

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Composição:

- Tonal;

- Modal;

- Contemporânea;

- Gênero;

- Improvisação.

Movimentos e Períodos:

- Evolução da música;

- Música serial;

- Música minimalista;

- Hip-hop;

- Hap, funk.

* Teatro

Elementos formais:

- Personagens: expressão corporal, vocal, gestual e facial;

- Ação;

- Espaço cênico.

Composição:

- Representação;

- Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e

adereços;

- Jogos teatrais;

- Roteiro;

- Enredo;

- Gênero;

- Técnica

Movimentos e Períodos:

- Origem do teatro;

- Momentos da história do teatro.

* Dança

Elementos Formais:

- Movimento corporal;

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- Tempo;

- Espaço.

Composição:

- Formação;

- Sonoplastia;

- Coreografia;

- Improvisação;

- Técnica.

Movimentos e Períodos:

- História da dança;

- Dança como manifestação cultural;

- Dança moderna.

3- METODOLOGIA

O ensino da Arte tem a pretensão de analisar o espaço da Arte na escola a

partir de uma perspectiva histórica. Para isso, precisamos explicitar as relações

da prática artística com base econômica. As relações sociais de produção

determinam as representações, sistemas de idéias e imagens geradas na mesma

sociedade.

Dentro do sistema educacional, buscamos valores estéticos que possibilitam

a democratização do saber artístico, visando criar no aluno uma percepção

exigente, ativa, crítica em relação à realidade humana social.

A proposta de Arte tem dupla função, de um lado analisar o seu papel na

formação da percepção e da sensibilidade do aluno, de outro lado, colher a

significação da Arte no processo de humanização do homem.

A Arte propõe novas formas de refletir sobre as relações sociais e consiste

numa apropriação da realidade e essencial, quando se colocam em estado

humano, as figuras reais através da humanização dos objetos e dos sentidos.

No espaço escolar, o objetivo do trabalho é o conhecimento. Desta forma

devemos contemplar na metodologia do ensino da Arte três momentos da

organização pedagógica: o sentir e perceber, que são as formas de apreciação e

apropriação; o trabalho artístico, que é a prática criativa; o conhecimento, que

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fundamenta e possibilita o aluno um sentir/perceber e a um trabalho artístico

mais sistematizado e com formação de conceitos.

O ensino de arte sobre a ética e com procedimentos metodológicos que

interagem a disciplina à que visam o fortalecimento dos saberes culturais e

estéticos para uma boa apreciação dos vários tipos de produção artística para

um aprofundamento do efetivo e do sensível cognitivo.

O conhecimento Arte está no fato de que, nas produções artísticas, um

conjunto de idéias é elaborado de maneira sensível imaginativa, estética por

seus produtores ou artistas. Por meio de práticas sensíveis de produção e

apreciação artística e de reflexão sobre as mesmas nas aulas de Arte, os alunos

podem desenvolver saberes que os levem a compreender e envolver-se em

decisões estéticas apropriando-se nessa área de saberes culturais e

contextualizados referentes ao conhecer e comunicar arte e seus códigos. Nas

aulas de arte há diversos modos de aprender sobre as elaborações estáticas

presentes nos produtos artísticos de música, artes visuais, dança, teatro e sobre

as possibilidades de apreciação desses produtos artísticos nas diferentes

linguagens, como: construções bidimensionais, tridimensionais e esboços, com

apresentações por meio da plástica, música, cênica, audições, montagens,

escrita, relatos, descrições, análises, composições, explanações, debates, leitura,

releituras, pesquisas, entrevistas, visitas e outros.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação acompanha todo o processo de construção e é referencial para a

retomada da ação. Deverá ser avaliado a organização, a reelaboração do

conhecimento adquirido, a ampliação dos sentidos e a percepção na resolução

de uma proposta de leitura, representação artística e criação. Para isso,

ressaltamos a importância de critérios, tais como: elementos de criação,

elementos de expressão, conhecimento reelaborado e estética.

Nesse processo é muito importante que os instrumentos sejam flexíveis,

diversificados e adequados à exploração das práticas significativas em todas as

linguagens.

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5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAUJO, I. L. – Introdução à filosofia da ciência. – Curitiba – Ed. UFPR,

2003.

CUNHA, L. A. – Educação e desenvolvimento social no Brasil. - Rio de

Janeiro – Francisco Alves, 1978.

CUNHA, L. A - O Ensino de ofícios Artesanais e Manufatureiros no

Brasil Escravocrata. – São Paulo – UNESP, 2000.

VALENTE, W. – Saber Científico, Saber Escolar e suas relações.

Elementos para reflexão sobre didática. In. Revista Diálogo Educacional. –

Curitiba, v. 4 n.10, p. 57-67, set/dez. 2003.

BRASIL. - Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. –

Brasília – MEC. 1996.

CIAVATA, M. e FRIGOTTO, G. (Orgs) Ensino Médio – Ciência cultura e

trabalho. – Brasília – MEC, SEMTEC. 2004.

FORQUIN, J. C. – Escola e Cultura. – As bases sociais e

epistemológicos do conhecimento escolar. – Porto Alegre. Artes Médicas,

1993.

LOPES, A. C. – Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio. –

Quando a integração perde seu potencial crítico. In. LOPES, A. C. e

MACEDO, E (Orgs.) Disciplinas e integração Curricular. Rio de Janeiro. DP&A,

2002.

20.2 - DISCIPLINA DE BIOLOGIA

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Deve-se considerar a concepção histórica da ciência articulada com os

princípios da filosofia da Ciência, ressaltando que a compreensão histórica e

filosófica da Ciência está em conformidade com o atual contexto sócio-

econômico e político, estabelecido a partir da compreensão da Ciência enquanto

construção humana.

“a Ciência presente em cada contexto, sempre esteve sujeita à

interferência, determinações, tendências e transformações da sociedade, aos

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valores e ideologias, às necessidades materiais do homem em cada momento

histórico que ao mesmo tempo que sofre interferências nelas interfere”

O ensino de Biologia procura esclarecer os fenômenos naturais, essa

preocupação levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e do seu

papel enquanto parte deste mundo.

A preocupação humana representa a necessidade de garantir a sua

sobrevivência e de outras espécies. Assim o conhecimento apresentado pela

disciplina de Biologia no Ensino Médio não representam o resultado da

apreensão contemplativa da natureza em si, mas os modelos teóricos elaborados

pelo homem (paradigma teóricos) que representam o esforço para entender,

explicar, utilizar e manipular os recursos naturais.

A história da ciência mostra que tentativas de definir a vida têm sua origem

registrada desde a antigüidade. As idéias deste período que contribuíram com o

desenvolvimento da Biologia, tiveram como principais pensadores e estudiosos

os filósofos Platão (428/27 a . c. – 347 a . C.) e Aristóteles (384 a .C. – 322 a .

C.), que dedicaram contribuições relevantes quanto à classificação dos seres

vivos. As interpretações filosóficas buscavam explicações para compreensão da

natureza. Com rompimento da visão teocêntrica, os conceitos sobre o homem

passam para o primeiro plano e a explicação para tudo o que ocorria na natureza

inicia nova trajetória na história da humanidade.

No sistema educacional a aplicabilidade do conhecimento biológico,

evidência a fragilidade de um conhecimento considerado neutro ao explicitar os

critérios utilizados para definir os investimento em pesquisas espaciais ao invés

de investir em Saúde Pública, a necessidade da especialização do conhecimento

traz consigo a impossibilidade de conhecer a totalidade e consequentemente

prever os resultados.

Diante da falta de visão existe a dificuldade de se prever os efeitos ou

garantir transformações na realidade social e o reconhecimento da não

neutralidade da ciência, expõe-se a crise da Ciência Moderna e a necessidade de

rever o método da construção do conhecimento científico.

Assim para a Biologia, com desenvolvimento da genética molecular, o

potencial de inovação bio-tecnológica se desenvolve e o pensamento biológico

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evolutivo sofre mudanças em virtude da manipulação genética. Essas mudanças

geram conflitos filosóficos, científico e social, e põem em discussão o fenômeno

Vida.

No início do século XX, a Biologia era vista como utilitária pela aplicação de

seus conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas. Porém o

surgimento da Genética, aliada aos movimentos políticos e artísticos decorrentes

das grandes guerras.

Na década de 30 do século XX, a Biologia ganha destaques nos currículos

escolares influência de fatores sociais e econômicos relacionados a aplicação dos

conhecimento biológicos.

A ciência é intrinsecamente histórica, não só o conhecimento científico, mas

também as técnicas pelas quais ele é produzido, tudo isso muda o mundo social

e cultural a que pertencem.

A compreensão dos aspectos epistemológicos da Biologia, permite que se

perceba que ao longo da história da humanidade, o homem sempre procurou

entender como os fenômenos ocorrem; qual a origem da evolução da matéria

viva e que fatores são determinantes da sobrevivência da espécie.

A disciplina de Biologia é capaz de relacionar conhecimentos específicos

entre si e com outras áreas de conhecimento e deve priorizar o desenvolvimento

de conceitos cientificamente produzidos e provocam reflexão constante sobre as

mudanças de tais conceitos.

Com a nova visão de ensino de Biologia, formará alunos com capacidade de

intervir e propor idéias renovadoras para a manutenção da vida.

Por isso o ensino de Biologia deve atender às necessidades cotidianas das

pessoas comuns e ao mesmo tempo ampliar seus conhecimentos e sua

imaginação. Para ocorrer é necessário; o questionamento, a problematização, a

contextualização a interdisciplinariedade é a valorização do saber prévio., são

fundamentais e o mais importante do que oferecer ou até impor “respostas

prontas”.

Nesse sentido “é preciso que o professor seja capaz de estabelecer relações

entre a Biologia e o desenvolvimento tecnológico de modo a contribuir para uma

melhor qualidade de vida dos alunos e da sociedade.

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O Ensino de Biologia, visa propiciar um conhecimento útil à vida e ao

trabalho, no qual as informações transmitidos se transformem em instrumentos

de compreensão, interpretação, julgamento, mudança e previsão da realidade,

preparando o aluno para o exercício consciente da cidadania no sentido

universal e não apenas profissionalizantes, aprimorando-o como ser humano

sensível e solidário. Com esses objetivos vamos retirar o aluno da condição de

espectador passivo, estabelecendo relação entre o que ele aprende na escola e a

sua vida, propiciando que se inter-relacionam conhecimentos e que estes

produzam um novo conhecimento, mais amplo, sem entretanto dispensar a

especificidade de cada disciplina.

É fundamental que o ensino da Biologia se volte para o desenvolvimento de

habilidades que permitam ao aluno lidar com o conhecimento, compreendendo e

reelaborando e refutando quando for necessário.

2 – CONTEÚDOS

1º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Organização dos Seres Vivos;

- Mecanismos Biológicos;

- Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno VIDA.

- Biodiversidade;

Conteúdos Específicos:

* Organização dos Seres Vivos:

- Composição Química da Célula;

- Estrutura Celular;

- Divisão Celular;

- Organização dos Tecidos;

* Mecanismos Biológicos:

- Os Genes e a Síntese de Proteínas (Estruturas celulares: membrana celular,

citoplasma e núcleos);

- Mutações;

- Câncer;

- Funções Celulares;

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- Seres Autótrofos e Heterótrofos;

- Fotossíntese;

* Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno VIDA:

- Envelhecimento-radicais Livres e Vitaminas;

- Valorização da Vida (sexualidade tabagismo, alcoolismo, droga);

- Colesterol;

- Água Potável desafio para a Humanidade;

- Vacinas;

- Produção de Celulose e Ecologia;

* Biodiversidade:

- Biosfera;

- Níveis de Organização dos Seres Vivos;

- Equilíbrio Biológico;

- Seres Produtores, Consumidores e Decompositores.

2º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Organização dos Seres Vivos;

- Mecanismos Biológicos;

- Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno VIDA;

- Biodiversidade;

Conteúdos Específicos:

* Organização dos Seres Vivos:

- Classificação dos Seres Vivos;

- Os Cinco Reinos: morena, protistas, fingi, animal e vegetal – características

gerais;

- Biomas Aquáticos e Terrestres;

- Taxonomia;

* Mecanismos Biológicos:

- Processos de Produção de Energia: Respiração Aeróbia e Anaeróbia;

- Fisiologia Animal Comparada;

- Fisiologia Vegetal;

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- Efeitos Negativos das Drogas no Organismo;

* Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno VIDA:

- Produção de Remédios;

- Homeopatia e Fitoterapia;

- Armamento Biológico;

- Saúde e Doenças;

- Controle Biológico de Pragas;

- Hidroponia;

* Biodiversidade:

- Cadeia e Teia Alimentar;

- Relações Ecológicas;

- Origem da Vida;

- Equilíbrio e Desequilíbrio Ecológico (extinção de Espécies).

3º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Organização dos Seres Vivos;

- Mecanismos Biológicos;

- Implicações dos avanços Biológicos no Fenômeno VIDA.

- Biodiversidade;

Conteúdos Específicos:

* Organização dos Seres Vivos:

- Evolução da Vida;

- Origem das Espécies;

- Núcleo e o material Genético (estrutura e função);

- Cariótipo;

* Mecanismos Biológicos:

- Tipos de Reprodução;

- Reprodução Humana;

- Embriologia;

- Genética;

* Implicações dos avanços Biológicos no Fenômeno VIDA:

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- Clonagem;

- Manipulação Genética e Bioética;

- Células-tronco;

- Projeto Genoma:

- Terapia Gênica;

- Transgênicos.

* Biodiversidade:

- Ecologia-Pirâmides;

- Desequilíbrios Ambientais.

3- METODOLOGIA

Como metodologia, o que se pretende no ensino de Biologia, é procurar

favorecer o acesso ao saber numa totalidade, reunindo teoria e prática.

Utilizar uma abordagem histórica, com os enfoques evolutivos que

possibilitam ao aluno uma aproximação mais social aos conteúdos dessa forma

estabelecendo relações entre Ciência e Tecnologia e suas aplicações na

sociedade.

O recente avanço tecnológico e a expansão das pesquisas científicas,

especialmente da área biológica, que se apresentam na mídia diariamente, como

são os casos dos trangênicos, do genoma, das células-tronco, despertam o

interesse dos alunos pela compreensão dos fatos que vem revelando `a

sociedade e são propulsores de discussões no ambiente escolar.

É através das explicações e percepções dos fatos e fenômenos observáveis

ou não, que os alunos têm, que se deve promover a introdução das concepções

científicas. Temos que discernir os conhecimentos trazidos pelos alunos, desta

forma, é compreender que as relações com o cotidiano devem ser devidamente

problematizadas para não caírem na perspectiva facilitadora do conhecimento

científico, pois este requer abstração.

Sabemos que o conhecimento, como algo inacabado, que é um processo em

constante construção, devemos lembrar que na vida nada vem pronto, tudo é

construído, as vezes de forma lenta.

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Compreende-se que a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos

reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos, desde que os mesmos

proporcionem o entendimento do objeto de estudo.

O ensino de Biologia propõe o ensino centrado no aluno como descobridor

de suas capacidades e potencialidades.

Cabe ressaltar, uma metodologia que procura envolver o conjunto de

processos organizados e integrados. Neste contexto as aulas de Biologia,

tornam-se mais atrativas, utilizando-se de recursos como aulas experimentais,

surgem críticas, indagações, problemas que direcionam o aluno na construção

do conhecimento científico na busca de soluções do problema em questão.

Devemos privilegiar a construção do conhecimento, superando a condição

de memorização direta, parte-se do pressuposto que as teorias críticas,

assegurem a relação interativa entre professor e aluno, em que ambos são

sujeitos ativos.

Saviani (1997) e Libâneo (1983), propõe uma metodologia direcionada a

utilização do método da prática social que parte da pedagogia histórico crítica

centrada na valorização e socialização dos conhecimentos da Biologia às

camadas populares, entendo a apropriação do conhecimento enquanto

instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica para

transformação da realidade.

Como apoio a metodologia, podem ser utilizados outros recursos, ou seja,

aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as analogias, entre

outros, devem ser utilizados, no sentido de possibilitarem a participação dos

alunos, favorecendo a expressão de pensamentos, suas percepções,

significações, interpretações, uma vez que aprender , envolve a

produção/criação de novos significados. O uso de imagem de diferentes vídeos,

transparências, fatos e as atividades extra-classe como visita a parques e

museus.

Essas metodologias proporcionam a integração, a reflexão e discussão,

possibilitando assim, a aprendizagem concreta e participativa do aluno, o que

oportuniza traçar planos de ações para atingir determinados objetivos

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4 - AVALIAÇÃO

A avaliação é um aspecto do processo ensino-aprendizagem, que permeia o

trabalho do professor, as quais permite uma condição para reflexão e

questionamento quanto a sua prática pedagógica e que não é um instrumento

destinado a promoção e seleção classificatória, ela tem como finalidade verificar

a capacidade e o aproveitamento do aluno, como instrumento de aprendizagem

que permite a retomada dos conteúdos e como instrumento reflexivo, para obter

informações necessárias para nela intervir e reformular processos de

aprendizagem, a fim de superar dificuldades e obstáculos.

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIZZO, N. - Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio – Brasília,

MEC, 2004.

CHASSOT, A. – A Ciência através do tempo. – São Paulo, Editora Moderna,

2004.

KRASIKCHIK, M. – Prática de ensino de biologia.- São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio, 2006.

DE ROBERTIS, E.D.P., DE ROBERTIS JR., E. M. F. – Bases da Biologia Celular e Molecular. – Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1989.

20.3 - DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física, tem como princípio estar a serviço do aluno, onde

atendem a interesses que visam a um processo de adaptação à sociedade, e que

possibilitem a formação do sujeito em todas as suas dimensões, isto é, tem a

finalidade o desenvolvimento integral do aluno.

A Educação Física escolar no Brasil, até a década de 50, ora sofreu

influências provenientes da filosofia positiva, da área médica, de interesses

militares, ora acompanhou as mudanças no próprio pensamento pedagógico.

Ocorreu também durante este período a importação de modelos de práticas

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corporais, como os sistemas ginásticos alemão e sueco e método francês, entre

as décadas de 10 e 20, e o método desportivo generalizado, décadas de 50 e 60.

Já na década de 70, mais uma vez a Educação física sofreu novas

influências no aspecto político sendo seus objetivos voltados para:

- Instituições militares almejando a ordem e o progresso, tinha o dever de formar

indivíduos fortes, corajosos e saudáveis para defender a Pátria;

- Quanto ao pensamento político e intelectual visava a eugênia, ou seja,

embranquecimento;

- As atividades esportivas, visando a melhoria da força de trabalho para o

“milagre econômico brasileira”;

- Na escola buscava-se a descoberta de novos talentos que pudessem participar

de competições internacionais representando a Pátria.

Na década de 80, começou a perceber que os objetivos “dados” a Educação

Física, não estavam sendo alcançados. Iniciou-se então uma profunda crise de

identidade nos pressupostos e no próprio discurso da Educação Física, o que

originou uma mudança expressiva nas políticas educacionais: a Educação Física

escolar que antes era ministrada de 5ª a 8ª série passou a ser ministrada desde

a 1ª a 4ª série e também pré-escolar; o objetivo passou a ser o desenvolvimento

psicomotor do aluno e não só o de moldar o físico do aluno, promover os

esportes de alto rendimento, a eugenia, e outros....

Hoje, a Educação Física é mais do que moldar o físico do aluno, pois ela é

essencial ao seu desenvolvimento integral, pois durante as aulas a criança está

aprendendo, descobrindo, desenvolvendo, pensando....

De acordo com o documento das Diretrizes Curriculares do Ensino

Fundamental – Educação Física – versão preliminar/ 2006, é preciso reconhecer

as necessidades de diferentes contextos comunitários que, uma vez articulados

ao contexto societário mais amplo, vêem atualizar-se diferentes formas

históricas de dominação. Nesse sentido, a escola precisa estar atenta à

atualização das demandas socio-culturais, uma vez que entre as suas finalidades

maiores inscreve-se, além da produção e transmissão do conhecimento,

justamente a crítica das formas de organização da cultura. Assim, ao contemplar

pela via da escolarização as marcas das manifestações corporais no processo de

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formação humana, tanto quanto aquelas múltiplas manifestações, a Educação

Física escolar tem-se inserido no plano de uma reflexão sobre diferentes

problemáticas sociais, algumas de há muito objeto de preocupação dos

educadores, outras que surgem conforme transforma-se a própria organização

social. Entre esses elementos ganham destaque a violência; os preconceitos

étnicos, de cor, de sexo, de classe, entre outros; as formas corporais de exclusão

social; as potencialidades e os limites das práticas corporais como possibilidade

de formação; a ênfase sobre uma estética corporal que orienta-se por padrões

estereotipados, resultados de uma exacerbação atual do corpo como “lugar” da

felicidade; o exercício da dominação manifesto na prostituição infantil, no tráfico

e no consumo de drogas, no trabalho infantil, na negação do acesso aos bens

culturais, etc. Todos esses elementos, de forma direta ou indireta, inscrevem-se

na corporalidade, entendida como a expressão criativa e consciente do conjunto

das manifestações corporais historicamente produzidas, que pretende

possibilitar a comunicação e interação de diferentes indivíduos com eles

mesmos, com os outros, com o seu meio social e natural. Essas manifestações

dialógicas baseiam-se em um contexto social organizado em torno das relações

de poder, linguagem e trabalho.

Nos encontros descentralizados para reformulação da proposta curricular

de Educação física proposto pela SEED/PR em 2005 destacou-se o valor

educativo da disciplina de Educação Física a partir da noção de corporalidade e

cultura escolar.

Partindo da premissa que a “Educação Física tem como pressuposto básico

o desenvolvimento do homem unilateral a partir da intervenção sobre as práticas

corporais dos sujeitos, é função da escola, nesta perspectiva a abordagem das

manifestações corporais de homens e mulheres em sua totalidade, e não apenas

em sua dimensão cinética, motora ou biomecânica.

Contemplar a totalidade das manifestações corporais e sua potencialidade

formativa é superar uma visão reducionista do homem, ou seja, superar as

práticas de Educação Física que se restringem somente à experiência motora ou

psicomotora. A instrumentalização do corpo deve dar lugar à pluralidade de

experiências corporais, a um projeto que contemple a cultura em sua

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multiplicidade, não negando sua dimensão motriz, mas buscando transcende-la,

num sentido mais amplo diante dos diferentes elementos que se pautam na

corporalidade, tais como: violência, exclusão social, as potencialidades e os

limites das práticas corporais como possibilidade de formação, ênfase sobre a

estética corporal que se orienta por padrões, entre outros.

A escola é o “lugar de organização e produção de uma cultura específica e

de professores, de alunos e da comunidade envolvida como sujeitos praticantes e

produtores dessa cultura”. A partir dessa perspectiva, vale ressaltar que a escola

deve levar em conta essa diversidade de experiências culturais, pois cada aluno

um corpo, cada corpo uma história, uma expectativa, lembrando que o

conhecimento é um legado da humanidade e não apenas de um grupo de

indivíduos ou cla157ses específicas.

Em Educação Física, o tempo e o espaço escolar revelam valores, crenças,

normas que refletem a história de vida de cada comunidade. Esta relação entre

sujeitos, sociedade e cultura nos permitem um maior enriquecimento

pedagógico, possibilitando um novo olhar sobre as práticas escolares, que tem a

corporalidade como elemento central no processo formativo.

Sendo assim, a escola deve articular o particular e o universal, o novo e o

velho, o tradicional e o inovador, dando um novo sentido às práticas e

experiências de todos os envolvidos no processo de formação cultural de forma

ampla e significativa. O corpo não deve ser considerado somente na sua

dimensão biológica, mas a partir de seus determinantes sociais, culturais,

econômicos e políticos, entendendo que esses aspectos influenciam-se

mutuamente e colaboram para a construção da nossa identidade corporal.

No entanto o papel da Educação Física deverá desmitificar formas já

arraigadas de compreender as práticas de manifestações corporais, no

entendimento de que a cultura, inclusive a corporal, é lugar de produção, de

sentidos e experiências, tendo no horizonte as problemáticas culturais que

evidenciam em torno da corporalidade atual.

Neste sentido, é tarefa do professor mediar situações conflitantes que

envolvem a corporalidade, por meio de diálogo e da reflexão. Entender, refletir,

pensar a cultura que compõe a nossa corporalidade é, não somente reproduzi-la,

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mas articular o conhecimento ao longo do processo formativo do aluno,

atribuindo a estes sentidos éticos e estéticos, tomando como referência aquilo

que se apresenta como o que há de mais relevante em termos de conhecimento e

produção cultural.

Isso poderá viabilizar-se na medida em que os alunos possam vivênciar e

explorar sua corporalidade por meio de atividades e experiências orientadas

pelo professor, que, por sua vez, considere como premissa as diversas

manifestações corporais presentes no meio escolar, indo além dos conteúdos

ditos tradicionais, permitindo aos alunos viver, sentir, se expressar,

possibilitando maior inserção e reflexão crítica no mundo. Assim, a formação

humana constitui-se como principio fundamental no ato educativo e participar

das atividades corporais, estabelecendo relações construtivas com os outros,

reconhecendo e respeitando características físicas o desempenho de si mesmo e

dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou

sociais, refletindo também sobre a diferentes espécies de violência, dando

ênfase no esporte e adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e

solidariedade nas práticas da cultura corporal de movimento, reconhecendo-se

como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene,

alimentação e atividades corporais, e os efeitos sobre a melhoria da sua saúde e

do coletivo, com condições de trabalho que comprometem os processos de

crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros,

reivindicando condições de vida digna, reconhecendo a diversidade de padrões

de saúde, beleza e desempenho que existem nos diferentes grupos sociais, e a

inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os

padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito.

Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como

capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias

manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos

conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal;

2 – CONTEÚDOS

1º Ano

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Conteúdos Estruturantes:

- Ginástica – Esporte – Dança – Lutas e Jogos.

Conteúdos Específicos:

Jogos

- Jogos cooperativos;

- Construção de jogos;

- Jogos industriais ou artesanal;

- Conhecimento do corpo;

Ginástica

- Caminhada;

- Ginástica laboral;

- Ginástica de “academia” ou condicionamento físico;

- Corpo e o signos tatuados em nosso corpo;

- Banalização do corpo.

Esporte

- Esportes individuais e coletivos (voleibol, basquete, futebol, handebol);

- Teoria do esporte;

- Competir ou cooperar;

- Limites do corpo.

Danças

- Danças da cultura brasileira;

- Teoria da dança;

- Banalização do corpo;

- Linguagem musical pobre.

Lutas

- Conhecimentos teóricos gerais sobre as lutas (greco-romana, sumô, judô,

karatê, jiu-jitsu, ...);

- A sociedade sem diferenças sociais.

2º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Ginástica – Esporte – Dança – Lutas e Jogos.

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Conteúdos Específicos:

Jogos

- Jogos cooperativos;

- Construção de jogos;

- Brincar ou competir;

- Discussão sobre regras e analisar os jogos na sociedade.

Ginástica

- Caminhada;

- Ginástica laboral;

- Ginástica de “academia” ou condicionamento físico;

- Os limites do corpo.

Esporte

- Esportes individuais e coletivos;

- Teoria do esporte;

- Vencer a qualquer custo.

Danças

- Danças de outras culturas mundiais;

- Teoria da dança;

- Meios de comunicação determina comportamento.

Lutas

- Conhecimentos teóricos gerais sobre as lutas;

- História da capoeira.

3º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Ginástica – Esporte – Dança – Lutas e Jogos.

Conteúdos Específicos:

Jogos

- Jogos cooperativos;

- Construção de jogos;

- O jogo a serviço do aluno;

- O lúdico e a competição.

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Ginástica

- Caminhada;

- Ginástica laboral;

- Ginástica de “academia” ou condicionamento físico;

- Discussão sobre aparência e essência.

Esporte

- Esportes individuais e coletivos;

- Teoria do esporte;

- Competição de alto nível é saúde?

Danças

- Danças de salão;

- Teoria da dança;

- Influência da mídia no comportamento.

Lutas

- Conhecimentos teóricos gerais sobre as lutas;

- Lutas de classes.

3– METODOLOGIA

A Educação Física terá como eixo não a Educação Física tradicional e

renovada, mas uma Educação Física progressista, valorizando a ação

pedagógica enquanto inserida na prática social concreta, entendida como a

escola como mediação entre o indivíduo e o social, exercendo aí a articulação

entre a transmissão dos conteúdos e assimilação ativa por parte de um aluno

concreto, e com articulação do saber criticamente reelaborado não bastando que

os conteúdos sejam apenas inseridos, ainda que bem ensinados; é preciso que se

liguem, de forma indissociável, à sua significação humana e social, introduzindo

portanto a possibilidade de uma reavaliação crítica frente a estes conteúdos.

O conhecimento, nessa forma de pensar a Educação Física, é a reflexão, a

crítica e a reconstrução sobre a cultura corporal. Os alunos aprendem a praticar

e refletir sobre os jogos, as danças, as ginásticas, as lutas, as acrobacias, as

mímicas, e outras manifestações que compõe a cultura corporal.

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Podemos dizer que o objeto de estudo da Educação Física, nessa

perspectiva, é a cultura corporal como linguagem e como saber histórico.

Essa cultura corporal no ambiente escolar pode-se expressar enquanto

elementos articulantes e conteúdos estruturantes. Os conteúdos técnicos serão

trabalhados a partir do entendimento da técnica enquanto um meio que permite

ao homem vivênciar e se apropriar de uma dada prática. Também, enquanto um

conhecimento específico, socialmente produzido e historicamente sistematizado

pela humanidade. Por isso, um conhecimento a que os seres humanos têm o

direito a ter acesso. Mediar a técnica dos elementos da cultura corporal significa

permitir que os alunos se apropriem de um conhecimento necessário à sua

participação ativa e leitura crítica do mundo.

Essa visão se contrapõe aquela da técnica como um meio que permite ao

atleta atingir seu rendimento máximo no gesto motor, em um fundamento. O

motivo da técnica, na visão do trabalho desenvolvido e aqui relatado, se desloca

do resultado esportivo, da busca desmedida da vitória, para a apreensão da

expressão corporal como forma de linguagem, para a compreensão das relações

humanas.

Os conteúdos específicos de Educação Física serão abordados por

intermédio dos elementos articuladores, visando um maior aprofundamento

(com grau de complexidade superior em relação a série anterior) e diálogo com

as diferentes expressões do corpo.

Para análise crítica dos alunos será proposto estudos dos elementos

articuladores: Mídia, desportização, saúde (aspectos individuais e sociais), corpo

e sociedade, lazer, diversidade, tática e técnica, inovações tecnológicas e o

mundo do trabalho, legislações relativas a Educação, Educação Física, Esporte e

Lazer, acontecimentos atuais (mundiais, nacionais e locais).

4– AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem deve ser clara e consciente. Devemos

entendê-la como um processo contínuo e sistemático de obter informações, de

diagnosticar progressos, capacidades e habilidades dos alunos. Assim será

possível orientá-los para a superação de suas dificuldades para que façam uma

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apreciação crítica de seu próprio trabalho na aquisição dos conteúdos, onde será

levado em conta que os alunos tenham clareza das atividades necessárias, bem

como os procedimentos fundamentais que possibilitarão uma avaliação coerente.

Para avaliação da aprendizagem e desenvolvimento de forma clara e

consciente, será utilizado a avaliação diagnóstica, que além de ser contínua é no

processo que ela tem a característica de retomada dos conteúdos usando o

avanço e o crescimento do aluno que será de forma global durante todas as

aulas através dos critérios: o interesse, a participação, a organização para o

trabalho cooperativo, o respeito aos materiais, aos colegas e aos professores, a

disciplina, o conhecimento, a integridade, a socialização, onde ampliará a

compreensão dos alunos para alcançar responsabilidade na trajetória a ser

percorrida.

5– REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes curriculares da Educação Fundamental da rede de Educação

Básica do Estado do Paraná. Ensino Médio– Educação Física. Versão

preliminar, julho de 2006.

Educação Física – Departamento do Ensino Médio. Versão preliminar,

julho de 2006.

SOARES, C. L. Educação Física: raízes européias e Brasil. Campinas:

Autores Associados, 1994.

PICCOLO, Y. L. N. Educação física escolar: ser..., ou não ser? Campinas:

Unicamp, 1995.

MENDES, V. O. O corpo infantil, a escola e a educação física. Caderno

de Programas de pós-graduação em educação da Unimep.

20.4 - DISCIPLINA FÍSICA

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A finalidade é educar para a cidadania contribuindo para o desenvolvimento

de um sujeito crítico, capaz de admirar a da produção científica ao longo da

história e compreender a necessidade desta dimensão do conhecimento para o

entendimento do universo e dos fenômenos que o cerca e que percebam a

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neutralidade de sua produção, bem como os aspectos sociais, políticos,

econômicos e culturais desta ciência e seu comprometimento com as estruturas.

Através da necessidade de uma reflexão, a fim de despir-nos das antigas

idéias permitindo-nos ir além da Física como matemática aplicada, pois esta é

uma linguagem e não um fim. Mais do que isso a Ciência não é absoluta, mas

constitui-se a busca de verdades, mediante critérios de verificação a validação

aceitos pela comunidade científica. Diante disso, entendemos que deve

contribuir para a formação dos sujeitos, através de conteúdos que dêem conta

do entendimento do objeto de estudo, a compreensão do universo, a sua

evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.

A Física é a ciência natural no universo, não como coisa da natureza, mas

como modelo elaborado pelo homem e em processo de desenvolvimento.

Enquanto conhecimento construído possibilita a elaboração de modelos da

evolução do universo, e, investiga mistérios do mundo microscópio das

partículas que compõem a matéria. Desta forma proporciona a explicação

científica para fatos do cotidiano propiciando a interação do indivíduo com o seu

meio. O caráter investigativo da Física possibilita o desenvolvimento das novas

fontes de energia e a criação de novos materiais, produtos e tecnologias

elaboradas e presentes no cotidiano do aluno. Essa visão vinculada ao cotidiano

deverá ter dois enfoques importantes: A dos acontecimentos do dia-a-dia

explicados de forma qualitativa, mas sem perder a relação com as expressões

que as definem. As tecnologias presentes nos eletrodomésticos, nos cartões

digitais, nos celulares e chips.

É importante que o ensino de Física não deixe de lado a filosofia da

Ciências, especialmente aquela baseada na História , pois apresentam elementos

que nos permitem dialogar de forma mais enriquecedora com a natureza.

A compreensão da evolução dos sistemas físicos e suas influências na

sociedade, especialmente após a Revolução Industrial e a não neutralidade da

produção científicas, são considerações importantes. Podendo ajudar o

estudante a compreender a ciência apenas como busca de princípios gerais.

Estas considerações vão ajudar o estudante a compreender a ciência não

como uma busca de princípios gerais, conforme a crença positivista que a

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apresenta como capaz de encontrar soluções fácies e resolver todos os nossos

problemas. A busca do conhecimento físico que contribui para a construção

desta sociedade que estamos vivendo,

O ensino de Física deverá levar o aluno a entender os fenômenos físicos,

enfatizando-os qualitativamente, porém, sem a perda da consciência teórica,

propondo um tratamento qualitativo dos temas colaborando para a apresentação

da disciplina como ciência em processo de construção, e para a formação de

pessoas criativas e participativas capazes de atuar na sociedade atual. Devendo

acompanhar o contexto do momento que vivemos , contribuindo para a formação

de cultura científica efetiva, permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos,

fenômenos e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza

em transformação.

2 – CONTEÚDOS

1ª Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Movimentos – Termodinâmica – Eletromagnetismo.

Conteúdos Específicos:

Inércia, Momentum de um Corpo, a Variação do Momentum e suas

Conseqüências.

* Espaço, Tempo e Massa.

- Movimentos Retilíneos;

- Quantidade de Movimento (momentum) e Inércia, o Papel da Massa;

- A Conservação do Momentum;

- Variação da Quantidade de Movimento e Impulso;

- 2ª Lei de Newton – a Idéia de Força;

- 3ª Lei de Newton;

- A Energia e o Princípio da Conservação da Energia – Energia e Trabalho;

- Gravitação Universal.

2ª Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Movimentos – Termodinâmica – Eletromagnetismo.

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Conteúdos Específicos:

Temperatura e Calor, Reversibilidade dos Fenômenos Físicos e a Conservação da

Energia.

* Calor e Entropia.

- Temperatura e sua Medida;

- Leis da Termodinâmica:

Lei Zero da Termodinâmica,

Equilíbrio Térmico,

Propriedades Termométricas,

Medidas de Temperatura;

- 1ª Lei da Termodinâmica:

Idéia de Calor como Energia,

Sistemas Termodinâmicos que realizam Trabalhos,

A Conservação da Energia;

- 2ª Lei da termodinâmica:

Máquinas Térmicas,

A Idéia de Entropia,

Processos Irreversíveis/Reversíveis;

- As Ondas Eletromagnéticas:

A Luz como Onda Eletromagnética;

- Propriedades da Luz como uma Onda Eletromagnética e como Partícula:

A Dualidade Onda-Partícula;

- Óptica Física e Geométrica.

3ª Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Movimentos – Termodinâmica – Eletromagnetismo.

Conteúdos Específicos:

As quatro Leis de Maxwell, a Luz como uma Onda Eletromagnética.

* Carga, Pólos Magnéticos e Campos.

- Conceitos de Carga Elétrica e Pólos Magnéticos;

- As Leis de Maxwell:

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Lei de Coulomb,

Lei de graus,

Lei de Faroday,

Lei de Ampère e

Lei de Lenz;

- Campos Elétricos e Magnéticos e as Linhas de Campo;

- Força Elétrica e Magnética e Força de Lorentz;

- Circuitos Elétricos e Magnéticos:

Elementos do Circuito,

Fontes de Energia num circuito;

- Noções de Física moderna.

3 – METODOLOGIA

O processo ensino-aprendizagem deverá partir do conhecimento prévio dos

alunos, onde se incluem as concepções alternativas ou concepções espontâneas,

sobre as quais a ciência tem um conceito científico.

A concepção espontânea ajuda o estudante no seu dia a dia a interação com

os diversos objetos no seu espaço de convivência e se fazem presentes quando

iniciado o processo de ensino-aprendizagem. Sendo que na concepção científica

envolvendo um saber socialmente construído e sistematizado, necessita de

metodologias específicas, para que o conhecimento seja produzido.

A importância da experimentação para uma melhor compreensão dos

fenômenos físicos, permite ao professor localizar as possíveis contradições e

limitações dos conhecimentos que vão sendo explicitados pelos alunos e que ele

seja uma espécie de informante científico.

A utilização de textos alternativos deve ser um instrumento de mediação na

sala de aula, levando a novas questões e discussões, sugestões.

4 – AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativo, sob as

condicionantes do diagnóstico e da comunidade, sendo o principal critério de

avaliação é a formação de conceitos científicos. A avaliação deve ter um caráter

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diversificado, levando em conta todos os aspectos: a compreensão, a

capacitação, relatório e apresentações.

5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio – versão

preliminar, julho 2006.

CHAVES, A. Física: Mecânica. Volume 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores, 2000a.

VALADARES, E. de campos. NEWTON A ÓRBITA da Terra em um copo d’água. São Paulo: Odysseus, 2003.

MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1997.

Lopes, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004.

20.5 - DISCIPLINA GEOGRAFIA

1– APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Compreender a geografia como uma ciência capaz de levar o educando a

entender, compreender e interpretar o mundo através dos diferentes espaços

geográficos existentes. Pois, todos os acontecimentos do mundo possui uma

dimensão espacial onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social.

As teorias procuram entender a sociedade em seus aspectos sociais,

econômicos, culturais e políticos e nas relações que estabelece com a natureza

para a produção do espaço geográfico. A sociedade é entendida como aquela

que produz intercâmbio com a natureza, transformando-a em função de seus

interesses econômicos e ao mesmo tempo sendo influenciada por ela, criando

seus espaços de acordo com as relações políticas e as manifestações culturais,

mas é importante que estejam associados aos estudos estatísticos, importantes

para as discussões de planejamento ambiental, rural, industrial e urbano, que na

maioria das vezes entra em contradições sociais: etnia, religião, gênero, faixa

etária, distribuição populacional, entre outros existentes numa mesma

sociedade.

A geografia deve considerar um ensino que venha subsidiar os alunos a

pensar e agir criticamente, buscando elementos que permitam compreender e

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explicar o mundo e prepara-los para uma produção social do espaço, negando a

“naturalidade” dos fenômenos que imprimem uma certa passividade aos

indivíduos.

Cabe à escola, lugar onde analisa, produz e sistematiza-se conhecimentos,

subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos saberes para que

sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar critico, o mundo que o cerca.

Para tanto, o professor deve ter uma postura investigativa de pesquisa, em

conjunto com os alunos, tendo em vista sua função de agente transformador do

ensino e da sociedade, onde contemple a heterogeneidade, a diversidade, a

desigualdade e a complexidade do mundo atual.

O ensino da Geografia a ampliação da capacidade dos alunos do ensino

médio em observar, conhecer, explicar, comparar e representar as diferentes

características dos lugares no qual estão inseridos e suas diferentes formas de

organização, do espaço geográfico em escala local e global, e sua organização

espacial das cidades, os problemas urbanos atuais e suas conseqüências

econômicas e sociais, percebendo que as inovações tecnológicas, provocam

mudanças no mundo do trabalho, e os diferentes níveis de desenvolvimento

ocorrido entre os países devido ao modelo de produção implantado em cada

país, reconhecendo as suas fronteiras como marcas das diferenças entre

lugares, compreender os conflitos atuais, suas causas origens.

2– CONTEÚDOS

1ª Ano

Conteúdos Estruturantes:

- A dimensão econômica da produção do/no espaço;

- A dimensão sócio – ambiental;

- A dinâmica cultural demográfica;

- A questão Geopolítica.

Conteúdos Específicos:

- Espaço geográfico, paisagem e território;

- Cartografia – construção e leitura de mapas;

- A estrutura da Terra ;

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- Dinâmica interna e externa do relevo;

- Dinâmica climática;

- Hidrosfera e a questão da água;

- Crescimento demográfico mundial;

- Atividades industriais e agropecuárias;

- Urbanização e problemas urbanos sociais;

- Impactos ambientais;

- Desenvolvimento sustentável;

2ª Ano

Conteúdos Estruturantes:

- A dimensão econômica da produção do/no espaço;

- A dimensão sócio – ambiental;

- A dinâmica cultural demográfica;

- A questão Geo Política.

Conteúdos Específicos:

- O capitalismo e a construção do espaço geográfico;

- Capitalismo X socialismo: Guerra Fria;

- O mundo pós Guerra – Fria;

- Desenvolvimento X Subdesenvolvimento – NIC’S;

- Ciência, Tecnologia e Espaço;

- Globalização e Internacionalização do Capital;

- Bloco Econômico;

- Nacionalismo e Separatismo;

- Conflitos no Oriente Médio e outra regiões;

- Reorganização do espaço asiático e europeu;

- Redefinição de fronteiras;

- Organização política – econômica – Americana – Africana – Oceania.

3ª Ano

Conteúdos Estruturantes:

- A dimensão econômica da produção do/no espaço;

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- A dimensão sócio – ambiental;

- A dinâmica cultural demográfica;

- A questão Geo Política.

Conteúdos Específicos:

- A formação do espaço e do território brasileiro;

- Brasil – dinâmica natural – clima, relevo, vegetação e hidrografia;

- A organização política administrativa e a divisão regional;

- Brasil país subdesenvolvido e industrializado;

- A Influência do capital estrangeiro;

- O espaço agropecuário no Brasil;

- A estrutura fundiária e os conflitos;

- Dimensão econômica da produção do espaço brasileiro;

- Industrialização e Urbanização – Questões Sociais;

- Recursos minerais e energéticos;

- Transporte e Comunicação;

- Crescimento e distribuição da população brasileira;

- Impactos ambientais em ecossistemas brasileiros .

3- METODOLOGIA

A geografia é uma ciências que vem passando por mudanças, desde a sua

criação, pois vem evoluindo sua metodologia, com vista a dar conta em explicar

o mundo atual.

No seu início a geografia era vista apenas como uma ciência descritiva onde

buscava apenas descrever os lugares. Atualmente essa ciência busca explicar o

mundo em que vivemos através da relação e interação do homem X meio,

mudanças ocorridas nos diversos períodos históricos e as transformações

ocorridas na organização espacial, social e política.

Os princípios metodológicos da geografia vem possibilitar ao aluno a

compreensão e construção do conhecimento científico dando ao aluno a

possibilidade de modificar sua concepção tornando-se crítico e consciente diante

da realidade.

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Dessa forma, a teoria construtiva de Piaget, será adotada como um caminho

possível para que o aluno possa estar apto a construir o seu próprio

conhecimento a respeito do espaço geográfico.

Considerando também a pedagogia histórico-crítico como um método em

que os agentes sociais presentes na relação ensino-aprendizagem são inseridas e

determinadas socialmente. Ou seja professores e alunos estão inseridos numa

mesma prática social global, embora ocupar com relação ao processo

pedagógico, funções diferentes.

Os conteúdos estruturantes e específicos devem ser trabalhados de uma

forma crítica e dinâmica, interligando teoria,, prática e realidade, mantendo uma

coerência dos fundamentos teóricos aqui propostos, utilizando os conteúdos que

possibilitarão assim que o educando transite em diferenças escolas espaciais, ou

seja, ao local, ao global e vice versa.

4 – AVALIAÇÃO

Com a avaliação espera-se que o aluno seja capaz de reconhecer as

manifestações da relação entre a sociedade e a natureza, assim como a

interdependência que existem entre eles, as transformações que se processam

no espaço através do trabalho, uma vez que os homens vivendo em sociedade

criam e satisfazem necessidades por meio das relações que estabelecem entre si

e com a natureza.

Essa avaliação deve ser diagnóstica e continuada e com diferentes práticas

pedagógicas como: leitura, interpretação de fotos e imagens e diferentes tipos

de mapas; pesquisas bibliográficas, aulas de campo com finalidades de

apresentação de seminário, relatórios; leituras e interpretação de diferentes

tabelas e gráficos; construção de maquetes; produção de mapas e outros.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Diretrizes Curriculares de geografia para o Ensino Médio- versão

preliminar , julho 2006;

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ALMEIDA, L.M.A de , e RIGOLIN, T.B. – Geografia – Série Novo Ensino

Médio – São Paulo, Editora Ática, 2005.

ADAS, M. – Noções Básicas de Geografia. – São Paulo , Editora Moderna ,

2002.

BRASIL – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. – Parâmetros

Curriculares Nacionais. Brasília, MEC/SEF - 1996 .

BRANCO, A .L e LUCCI , E. A . – Geografia – Homem e Espaço.

20.6 - DISCIPLINA HISTÓRIA

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

As relações humanas produzidas por ações são as estruturas socio-

históricas, que são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar,

de imaginar e de instituir através do processo de produção do conhecimento

humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos, que sustente os

campos de investigação da História política, econômico-social e cultural, bem

como as relações étnico-raciais, a cultura Afro-Brasileira e Africana, inseridos na

complexidade das relações humanas que convergem para um novo

acontecimento histórico no relacionar socialmente, culturalmente e

politicamente.

A concepção de História permite a construção da consciência histórica

genética na medida em que articula a compreensão do processo e às

transformações temporais dos modelos culturais que favoreçam a vida social em

toda sua complexidade com o conhecimento histórico no processo de

investigação e sistematização de análises sobre o passado, de modo a valorizar

diferentes sujeitos e suas relações onde acolhe possibilidades de reflexão e

superação de uma visão unilateral dos fatos históricos. E para que isso seja

alcançado, a abordagem dos conteúdos e de explorar novos métodos de

produção do conhecimento histórico possibilite a ampliação da visão histórica.

A História é uma tradução do passado ao presente, uma interpretação da

realidade passada via uma concepção da mudança temporal do passado, o

presente e a expectativa de acontecimentos futuros. Essa concepção amolda e

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reveste de valores e experiência e a consciência histórica transforma esses

valores morais em totalidade temporais: tradições, conceitos de desenvolvimento

ou outras formas de compreensão do tempo.

A contribuição do ensino de História ao educando é a edificação da

capacidade de pensar historicamente. À percepção da historicidade e de todas

as coisas desde a sua concepção como obra humana até a capacidade de avaliar

corretamente as determinações, condicionamentos e possibilidades do momento

histórico em que se vive, ajuda significativamente para a construção da

subjetividade. Nesse sentido acredita-se que ela promova a auto-estima dos

alunos, independentemente aos diferentes referenciais identitários, por

considerar e valorizar essas origens sem idealizar, entretanto, o passado e nem

pretender uma postura conservadora que simplesmente reproduza as

identidades estabelecidas, desconsiderando o seu diálogo com o presente e o

futuro. Sendo uma preocupação em possibilitar ao aluno a valorização de sua

identidade étnica e cultural.

Os conteúdos estruturantes são as Relações de Trabalho, Relações de Poder

e as Relações culturais, que assumem o estudo das ações e relações humanas

que constituem o processo histórico dinâmico. Estes estruturam o campo de

investigação do conhecimento histórico associadas às dimensões políticas,

econômico-social. Os conteúdos são interligados entre si e permitem a busca do

entendimento da totalidade das ações humanas. A articulação desses conteúdos

são possíveis a partir das categorias de análise espaço e tempo, as quais

permitem a conexão para se compreender essas relações. Esses conteúdos

permitem aos professores desenvolverem seus trabalhos em sala de aula a partir

de problemáticas contemporâneas: a cultura Afro-Brasileira, etnias, História do

Paraná e outros.

Captar as diferentes formas como os homens concebem a vida e

transformam-na em diversos momentos históricos, como se relacionam entre si e

com a natureza, permite ao aluno ter uma maior compreensão da sua realidade,

pelo confronto com as demais, percebendo as rupturas e permanências e

reconhecendo-se como sujeito histórico, ativo no processo de aprendizagem. E

compreender a complexidade dessas relações de poder entre os sujeitos

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históricos nas diversas formações, no mundo do trabalho e entre as sociedades e

a inter-relação entre instituições sociais, políticas, étnicas e religiosas. E

entender a construção histórica e os conceitos desse processo na participação

política nas mais diversas instituições marcadas por consensos, tensões e

conflitos revelados em toda sua historicidade. Propiciando a formação do

educando e assegurando-lhes as noções indispensáveis para o exercício da

cidadania, fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos

posteriores, dando ênfase no desenvolvimento da capacidade de aprender, na

aquisição de conhecimentos e habilidades, na formação de atitudes e valores e

na compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia

e dos valores que fundamentam a sociedade, desenvolvendo a consciência crítica

do cidadão enquanto ser pensante, relevando a aquisição sistemática da cultura

como experiência humana permitindo a sua participação na transformação da

sociedade.

2 – CONTEÚDOS

1º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Trabalho – Poder – e Cultural.

Conteúdos Específicos:

Com articulação da História com outras áreas do conhecimento as ações e

relações humanas transformam-se no tempo, e assim são reelaboradas de acordo

com a necessidade e exigência do contexto histórico em que os sujeitos estão

inseridos. Assim devem-se considerar as esferas:

- Dos movimentos sociais;

- As manifestações artísticas e intelectuais;

- E as representações: políticas, trabalhistas e comunitárias;

- Poderes exercidos nas instituições;

- A valorização cultural.

Pré-história, Idade Antiga e Idade Média.

- Introdução ao Estudo da História;

- Antigüidade Oriental;

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- Antigüidade Clássica;

- As Primeiras Civilizações da América;

- História Medieval;

- Transição do Feudalismo para o Capitalismo;

- O Renascimento;

- As Questões Religiosas: Reforma e contra-reformas;

- O Absolutismo;

- A Conquista da América pelos Europeus;

- Colonização – Um Projeto Mercantilista;

- O Empreendimento Canavieiro no Brasil;

- A Formação da Sociedade Colonial Brasileira.

2º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Trabalho – Poder – e Cultural.

Conteúdos Específicos:

Com articulação da História com outras áreas do conhecimento as ações e

relações humanas transformam-se no tempo, e assim são reelaboradas de acordo

com a necessidade e exigência do contexto histórico em que os sujeitos estão

inseridos. Assim devem-se considerar as esferas:

- Dos movimentos sociais;

- As manifestações artísticas e intelectuais;

- E as representações: políticas, trabalhistas e comunitárias;

- Poderes exercidos nas instituições;

- A valorização cultural.

O Modernismo:

- Revolução Industrial;

- Iluminismo;

- Independência dos EUA;

- Revolução Francesa;

- Período Napoleônico;

- A América do Sul;

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- A Independência das Colônias da América Espanhola;

- Rebeliões da América Portuguesa;

- Colonização do Paraná;

- A Família Real no Brasil;

As Novas Filosofias;

- Liberalismo, Nacionalismo e socialismo na Europa;

- Unificação da Itália e da Alemanha;

- A Guerra de Secessão dos EUA;

- O Imperialismo;

O Estado Brasileiro;

- A Organização do Estado Brasileiro;

- O Período Regencial e o Primeiro Reinado;

- O Segundo Reinado e a Construção da Ordem social;

- A Republica Brasileira;

- Emancipação Política do Paraná.

3º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Trabalho – Poder – e Cultural.

Conteúdos Específicos:

Com articulação da História com outras áreas do conhecimento as ações e

relações humanas transformam-se no tempo, e assim são reelaboradas de acordo

com a necessidade e exigência do contexto histórico em que os sujeitos estão

inseridos. Assim devem-se considerar as esferas:

- Dos movimentos sociais;

- As manifestações artísticas e intelectuais;

- E as representações: políticas, trabalhistas e comunitárias;

- Poderes exercidos nas instituições;

- A valorização cultural.

Idade contemporânea

- Primeira Guerra Mundial;

- Revolução Russa;

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- Brasil –1894 a 1930 – Política, Economia e Movimentos sociais;

- O Mundo entre as duas Guerras;

- Republica Brasileira em Crise;

- A Era Vargas;

- A Segunda Guerra Mundial;

- Guerra Fria;

- O Socialismo no Mundo;

- A Descolonização da Ásia e da África;

- A América Latina e os Estados Unidos;

- O Brasil de 1945 a 1985;

- As Novas Doutrinas Sociais;

- Mundo Globalizado – Países pobres e Ricos;

- História do Paraná e Atualidades;

- O Brasil Hoje.

3 – METODOLOGIA:

O importante não é tanto relatar fatos passados ou enumerar

acontecimentos que podem ser localizados geograficamente e datados

cronologicamente, mas sim, mostrar que em cada momento os homens estão

produzindo uma realidade cultural.

Para a compreensão de que, por trás de um fato relatado, existem as

relações sociais, econômicas, políticas e culturais que o produzem, recorre-se

uma multiplicidade documental que abrange não só o escrito e institucional, mas

também os filmes, os artigos de jornais e revistas, as imagens, os relatos orais,

os objetos e os registros sonoros.

Faz se necessário que o ensino de História contribua para a construção da

consciência histórica e é imprescindível que através da retomada constante dos

conteúdos com os alunos possa ocorrer o processo de construção do

conhecimento histórico relativos às ações e as relações humanas praticadas no

tempo.

Com a produção do conhecimento histórico, que são essenciais para que os

alunos possam compreender as diferentes interpretações de um mesmo

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acontecimento; a necessidade de ampliar o universo de consultas quando se

pretende entender melhor diferentes contextos históricos; a importância do

trabalho para a produção do conhecimento, para a compreensão do passado e

que pode ser ainda complementada com novas pesquisas podendo assim, ser

refutada ou validada pelo trabalho de investigação do historiador. Possibilita

contribuir para que os alunos valorizem e contribuam ainda mais para a

preservação de documentos, dos lugares de memórias como museus, bibliotecas,

acervos privados e públicos de fotografias, de documentos escritos e

audiovisuais, entre outros, seja pelo uso adequado dos locais de memórias, pelo

manuseio cuidadoso de documentos que podem se constituir em fontes valiosas

de pesquisas.

Caberá ao professor problematizar, a partir do conteúdo a produção desse

conhecimento histórico, considerando que a apropriação destes conceitos pelos

alunos é processual, exigindo dessa forma que seja constantemente retomado. É

certo que para seguir este encaminhamento metodológico, o professor terá que

ir muito além do livro didático, uma vez que as explicações ali apresentadas são

limitadas e vinculadas à concepção de um determinado autor, mas

problematizando junto aos alunos, identificando-se os seus limites e

possibilidades para se aprender História. Devemos ir em busca de outros

referenciais que possam complementar o conteúdo tratado em sala de aula.

Nesse caso o professor deve estar atento à rica produção historiográfica que tem

sido publicada em livros, revistas especializadas e também nos meios

eletrônicos.

Para que os alunos possam ampliar ainda mais o conteúdo apresentado o

uso da biblioteca é fundamental, sempre com a orientação do professor, para

que passem a conhecer o acervo específico, as obras que poderão ser

consultadas ao longo do ano letivo, bem como os procedimentos para se

apropriar dos conhecimentos que ali estão.

Este procedimento deverá ser retomado pelo professor de modo que os

alunos possam ir adquirindo autonomia na busca do conhecimento. Nesta

perspectiva, cabe ao professor que problematize o que pretende que os alunos

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investiguem, com vistas a ampliar, refutar ou validar a análise de determinado

conteúdo trazido no livro didático de História.

Neste sentido, poderá propor aos alunos que busquem diferentes

documentos a respeito dos assuntos, como revistas, charges, jornais da época,

vídeos e outros livros para que analisem como podem existir diferentes

interpretações sobre um mesmo acontecimento.

Este encaminhamento deverá ser retomado pelo professor nos diversos

conteúdos de modo que os alunos não só tenha uma compreensão mais

elaborada do conhecimento histórico, mas que adquiram o hábito de

problematizar o que é apresentado como dado natural, com vistas a contribuir

para a formação da consciência histórica.

4 – AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser utilizada a serviço da aprendizagem do aluno, de

modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como um elemento

externo a este processo. Será de forma formativa, inclusiva, diagnóstica e

contínua e terá como objetivo a integração dos processos de aprendizagem com

a formação do aluno.

5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PAZZINATO, Alceu L. História Moderna e contemporânea. SP: Ática,

2002.

BORGES, Vavy Pacheco. O que é história. SP: Editora Brasiliense, 1993. (Coleção Primeiros Passos).

COTRIM, Gilberto. História Global e Brasil Geral. Vol. Único. SP: Ed.

Saraiva, 1997.

DIVALTE. História. Volume único. SP: Ed. Ática, 2005.

Diretrizes Curriculares de História para o ensino Médio. Versão preliminar, julho de 2006.

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20.7 - DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Estudo de diversos e diferentes gêneros textuais que propiciem aprimorar a

leitura, a expressão oral e a produção de textos, formando um cidadão

consciente, crítico e criativo, que saiba argumentar e defender seu ponto de

vista, bem como compreender a linguagem como resultado de um trabalho

coletivo e histórico.

Aprender a ler e escrever, isto é, tornar-se alfabetizado significa adquirir

uma tecnologia; a de codificar em língua escrita ( escrever) e de decodificar a

língua escrita ( ler). Mas não basta adquirir essa tecnologia, é preciso apropriar-

se da escrita, isto é, fazer uso das práticas sociais de leitura e escrita,

articulando-as ou dissociando- as das práticas de interação oral, conforme as

situações. Em outras palavras, não basta a alfabetização, é preciso atingir o

letramento, que pode ser assim definido:

“Letramento é o estado ou condição de quem não só sabe ler e escrever,

mas exerce as práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade

em que vive, conjugando-as com as práticas sociais de interação oral”.

O texto literário terá uma perspectiva rizomática propiciando ao aluno a

mobilidade da liberação do pensamento em relação a linha do tempo, o que

permite a valorização e elaboração de mapas de leituras mais do que imobilizá-

los na história.

Implementação de ações que propiciam no contato com a cultura africana e

afrodescendente, através de textos, poesias, análise de obras de arte, teatro,

danças, para a valorização da diversidade etnica-brasileira.

Utilizar a modalidade padrão da Língua Portuguesa (oral e escrita), bem

como distingui-la das outras modalidades, identificando as situações de uso

formal e informal e adequando a linguagem como instrumento de interação

social em diversas situações, sensibilizar-se com os estilos variados de textos

literários associando-os ao seu contexto social. Identificando relações entre

oralidade e escrita, compreendendo a linguagem como discurso de um trabalho

coletivo e histórico. Produzir textos coerentes e coesos tendo em vista um

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interlocutor e os gêneros previstos para cada trimestre, desenvolvendo

habilidades de produzir e ouvir textos orais, refletindo sobre os mesmos, de

forma contextualizada, a gramática da língua, percebendo as intencionalidades

de determinados autores, que ficam implícita nos textos, bem como, diferenciar

a linguagem literária da não literária.

2 – CONTEÚDOS

1º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Leitura e escrita de texto;

- Produção de textos: Orais e Escritos;

- Análise lingüística.

Conteúdos Específicos:

I - Leituras diversificadas:

- Romances, crônicas, contos, poemas, e jornais;

- Textos publicitários, textos literários e Afro-brasileira...

II - Análise Lingüística:

- Fonologia;

- Denotação e conotação;

- Ortografia e acentuação;

- Figuras de linguagem;

- Origem da língua;

- Funções da linguagem;

- Classe das palavras (artigo, adjetivo, substantivo, numeral).

III - Literatura:

- Gêneros literários;

- Estilos de época;

- Trovadorismo;

- Humanismo;

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- Classicismo;

- Primórdios da Literatura brasileira ( Informativa e Catequética);

- Barroco;

- Arcadismo.

IV - Escrita de textos:

- Narrativos, descritivos e argumentativos.

2º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Leitura e escrita de texto;

- Produção de textos: Orais e Escritos;

- Análise lingüística.

Conteúdos Específicos:

I - Leituras diversas:

- Crônicas, textos publicitários, contos, poemas, romances, filmes, etc.

II - Análise Lingüística:

- Pronomes;

- Verbo;

- Advérbio;

- Preposição;

- Conjunção;

- Interjeição;

- Sintaxe período simples;

- Pontuação.

III - Literatura:

- Romantismo;

- Realismo;

- Naturalismo;

- Parnasianismo;

- Simbolismo.

IV - Escrita de textos narrativos, dissertativos, descritivos e resenhas.

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3º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Leitura e escrita de texto;

- Produção de textos: Orais e Escritos;

- Análise lingüística.

Conteúdos Específicos:

I - Leitura, diversas de textos de gêneros variados: contos, artigos, crônicas,

poemas, editoriais, romances, músicas, filmes...

II - Análise Lingüística:

- Crase;

- Colocação pronominal;

- Regência nominal e verbal;

- Período composto;

- Orações reduzidas;

- Pontuação;

- Concordância (Nominal e Verbal);

- Vícios de linguagem.

III - Literatura:

- Pré – Modernismo;

- Vanguardas Européias;

- Semana de Arte Moderna;

- Modernismo 1ª fase;

- Modernismo 2ª fase;

- Modernismo 3ª fase;

- Tropicalismo;

- Literatura Contemporânea.

IV - Escrita de textos: narrativos, dissertativos, descritivos, resenhas, artigos

editoriais.

3- METODOLOGIA

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O ponto de partida para as aulas de Língua Portuguesa deve ser sempre o

texto. A partir dele podemos refletir sobre a língua, identificar as intenções do

autor, do conteúdo lido, conduzindo o aluno a se posicionar, usando de seus

próprios argumentos para defesa de seu ponto de vista. Para tanto é importante

a teoria da enunciação da Bakhtin, que defende que todo discurso se dá em

determinada situação em contexto em que o papel do interlocutor é

determinante.

A linguagem deve ser vista com instrumento de interação social como

defende Baktin e a partir dela devem ser proporcionados momentos de reflexão

sobre a língua, conduzindo atividades de reestruturação e análise lingüística,

tendo como objetivo a instrumentalização do aluno para uso da linguagem

padrão.

O ensino de língua portuguesa procura estar de acordo com uma

concepção interacionista de linguagem, que tem como objetivo de reflexão o uso

de linguagem, organizada através de texto. Essa forma de conceber a linguagem

pressupõe um encaminhamento de ensino de língua que privilegie a realidade do

aluno. Esse plano deve ser flexível a ponto de permitir que o professor tenha

uma postura de mediador, pois acreditamos que somente dessa maneira será

possível ao aluno assumir o papel de construtor de seu conhecimento, o que

certamente, o levará à uma aprendizagem mais eficiente.

Cabe ao professor oferecer em suas aulas situações de expressão oral e

escrita, respeitando e abrangendo as diversas variedades de análise lingüística,

utilizando textos variados (poesia, prosa, jornalístico, publicitário, quadrinhos,

músicas populares, receitas, bulas e panfletos).

Deve ser dada uma atenção especial para os trabalhos que envolvam

leitura escrita, oralidade e análise lingüística, pois estes são os três grandes

eixos de estudos na aprendizagem da Língua Portuguesa.

A leitura e escrita de texto literários, de imprensa, de divulgação científica,

publicitários, instrucionais, filmes, músicas e poesias. Para a produção de textos

orais, dramatizações, seminários e debates, textos escritos narrativos,

descritivos, dissertativos, informativos, publicitários, artigos e receitas. Análise

lingüística: observação, descrição, categorização da organização textual que

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permitam construir explicações para os fenômenos lingüísticos característicos

das práticas discursivas. A análise lingüística será articulada e simultânea às

práticas de leitura e produção textual não perdendo de vista as necessidades de

aprendizagem dos alunos, de modo que a língua seja um instrumento acessível a

todos que passaram pela escola e se utilizem dela para o exercício da cidadania.

Obs.: No item II, Análise Lingüística, os conteúdos serão trabalhados tendo

como elementos base O texto, já que os mesmos, sejam, pelos seus valores

funcionais, estilísticos, referenciais, expressivos, entre outros, sustentam o texto

na sua oralidade, compreensão, interpretação e produção.

No item III, Literatura, os conteúdos serão trabalhados partindo da leitura

contextualizada, pois a mesma possibilitará o desvendamento de ideologias de

épocas, que foram pertinentes, e abrirá para comparações com as ideologias

atuais (universalidade textual).

4- AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento norteador do trabalho do professor. Servirá

para reconduzir o processo de aprendizagem do aluno e para repensar o

trabalho pedagógico do professor.

Serão priorizados os aspectos qualitativos da aprendizagem, visando a

instrumentalização do aluno para as atividades em vida social, ou seja, a

aplicabilidade do conhecimento científico no seu dia-a-dia.

É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o

processo de aprendizagem, verificando o desempenho do aluno ao longo do ano

letivo e no seu dia a dia.

O professor pode utilizar a observação diária e instrumentos variados,

selecionando de acordo com cada conteúdo ou objetivo.

Nessa proposta a oralidade será avaliada considerando a participação do

aluno nos diálogos, relatos e discussões, verificando se o aluno mostra clareza

ao expor suas idéias, fluência da sua fala, desembaraço e argumentação. .

Na escrita, é preciso ver os textos dos alunos como uma fase do processo

de produção, nunca como um produto final. E no texto que a língua se manifesta

em todos os seus aspectos discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais, os

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elementos lingüísticos precisam ser avaliadas de forma reflexiva e

contextualizada, que possibilita aos alunos a compreensão desse texto: uma vez

entendidos, utiliza-se como forma de reestruturação para análise lingüística.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa para o Ensino Médio – versão preliminar, julho 2006.

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem Trad. Michel e Yara Viera. 6ª ed. São Paulo: Hucitec, l992.

BERALDI, João W. “Concepções de linguagem e ensino do Português”. In: O texto em sala de aula 2 ª ed. São Paulo : Ática, l997.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ª ed. Campinas, São Paulo : Ontes,2000.

LAJOLO, Marisa, Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo:

Ática, 2001.

PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Fontes, l992.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática? 4ª ed. Campinas: S.P. Mercado das Letras, l996.

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo:Contexto, 2002.

SOARES, Magda.Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo:

Ática, l99l.

20.8 - DISCIPLINA MATEMÁTICA

1 – CONCEPÇÃO CURRICULAR

O estudo da Matemática tem por finalidade o processo de produção do

conhecimento humano sob a forma de consciência e condição para ampliar as

oportunidades de acesso ao conhecimento e de participação social mais ampla

do cidadão. A Matemática é instrumento para a compreensão, a investigação, a

interrelação com o ambiente, e seu papel de agente de modificações do

indivíduo, provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o

progresso do discernimento político.

Ao nível da comunidade científica, a matemática é definida como uma

ciência formal, em termos genéricos, pode-se dizer que é a disciplina básica no

currículo escolar desde o início da escolarização, sem o seu ensino é como se a

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alfabetização não se completasse, pois saber falar, ler, escrever e matematizar

representam condições primordiais para o conhecimento de qualquer área, “não

há ramo da Matemática, por abstrato que seja, que não possa um dia vir a ser

aplicado aos fenômenos do mundo real”.

O termo matemática é de origem grega e quer dizer: a arte de conhecer. É

comum justificar o seu estudo, por considerá-la um instrumento necessário para

a realização de atividades práticas ou ainda por elegerem como a disciplina que

desenvolve o raciocínio lógico, a abstração, a criatividade, o senso crítico e a

habilidade de resolver problemas.

Ao longo dos anos, matemáticos e estudiosos buscaram desmistificar

afirmações como estas e demonstrar a função sócio-política do ensino de

matemática através da interação teórica e prática vinculada ao cotidiano e as

situações vivenciadas pelos alunos. A esse respeito Ítalo Calvino, diz: “quero

afirmar que, do ponto de vista cultural, há coisas que só a Matemática, com seus

meios específicos, nos pode dar. Eis porque ensiná-la”.

A partir desse pressuposto, a educação matemática começa a ser vista

portanto como uma prática política comprometida com a transformação social, e

sob estas perspectivas são promovidas mudanças significativas, desde a pré-

escola ao ensino médio, nas quais metodologicamente propõe-se uma

abordagem interdisciplinar a partir de núcleos temáticos levantados da

realidade social, cuja relação professor-aluno, ambos sujeitos do ato de

conhecer. E os aspectos pedagógicos devem garantir a socialização de

conhecimentos vivos e atualizados, articulando de modo preciso: conteúdos ricos

e métodos eficazes que permitam aos alunos romper os conhecimentos

primitivos adquiridos no decorrer de suas vidas, socializando-os.

Sendo assim, ensinar matemática e principalmente no contexto atual, torna-

se instrumento de reversão do processo elitizante desde que a construção

teórica de seus conhecimentos esteja vinculada à prática no mundo real de

forma que os alunos possam utiliza-los na organização de seus pensamentos e

vivências.

Sob este prisma, o ensino de matemática tem que desempenhar o papel de

resgatar os conhecimentos matemáticos presente em qualquer codificação da

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realidade vivenciada por alunos e professor para através da análise de diferentes

significados e formas, ordenar as idéias para a construção de novos conceitos e

estruturas que possam contribuir para o desenvolvimento de capacidades e

habilidades exigidas num contexto social e profissional, visto que a Matemática

é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas outras tarefas

específicas em quase todas as atividades humanas.

Cabe também a matemática, despertar através de novas informações e

instrumentos tecnológicos a busca pelo aprender contínuo e promover no

educando a realização das suas capacidades matemáticas, o desenvolvimento de

atividades de autonomia, cooperação e cidadania com caráter investigativo e

tecnológico, estará contribuindo para a produção científica e para a formação de

pessoas criativas e participativas capazes de atuar na sociedade atual.

O ensino da matemática visa a construção da cidadania e procura

desenvolver a capacidade do aluno em perceber a matemática como ciência que

não trata de verdades infalíveis e imutáveis, mas como ciência dinâmica sempre

aberta a incorporação de novos conhecimentos, utilizando com segurança a

resolução de problemas para investigar, comparar, discutir, perguntar, ampliar

idéias, rever e compreender seus conceitos para novas aprendizagens e como

meio de interpretar a realidade e tomar decisões. Com isso desenvolver a

autonomia, cooperação e o sentimento de segurança em relação as próprias

capacidades para utiliza-la na resolução de problemas e em outras áreas de

conhecimento, sempre proporcionando oportunidades reais aos alunos no

avanço na aprendizagem, de modo a contribuir ao educando compreender o

mundo, modelar a sua realidade e interpreta-la com senso crítico, condição

necessária para viver dignamente, transformando-a nesse contexto, em

instrumento de orientação para um saber investigativo, historicamente

significativo e contextualizado, que estimule o protagonismo a fim de contribuir

para a formação do educando como pessoa e cidadão crítico e atuante.

2– CONTEÚDOS

1º ANO

Conteúdos Estruturantes:

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Números e Álgebra – Medidas – Geometria – Tratamento da Informação.

Conteúdos Específicos:

Números e Álgebra

- Conjunto dos números reais

- A potenciação e a radiciação no conjunto dos números reais

- Teoria dos conjuntos

- O sistema de coordenadas cartesianas

Funções

- Função afim

- Função Quadrática

- Função Exponencial

- Função Logarítmica

- Função modular

- Função Trigonométrica

- Progressão aritmética

- Progressão geométrica

Trigonometria

- Trigonometria no triângulo retângulo

- Relações trigonométrica

- Trigonometria na circunferência

- Razões trigonométricas na circunferência de raio unitário

- Operação com arcos

2º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Números e Álgebra – Medidas – Geometria – Tratamento da Informação.

Conteúdos Específicos:

Geometria

- Geometria Plana

- Geometria não-eudidiana – noções básicas

- Geometria especial

Tratamento da Informação

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- Análise combinatória

- Estatística

- Probabilidade

- Binômio de Newton

3ª ANO

Conteúdos Estruturantes:

Números e Álgebra – Medidas – Geometria – Tratamento da Informação.

Conteúdos Específicos:

Números e Álgebra

- Matrizes

- Determinantes

- Polinômios

- Sistemas Lineares

- Números Complexos

- Equações algébricas

Geometria

- Geometria Analítica

Tratamento da Informação

- Matemática financeira

3 – METODOLOGIA

Considerando o saber matemático uma das ferramentas necessárias para a

formação de um cidadão crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações

sociais, entende-se que a educação matemática assim, “implica olhar a própria

Matemática do ponto de vista do seu fazer e do seu pensar, da sua construção

histórica e implica também, olhar o ensinar e o aprender Matemática, buscando

compreendê-los”.

Desta forma a postura metodológica deve estimular no aluno a intuição, a

analogia e as formas de raciocínio indutivo e dedutivo de modo que os conteúdos

sejam trabalhados de forma não linear, sendo os conhecimentos abordados mais

de uma vez, de diferentes formas nos vários ciclos. Organizados pela inter-

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relação dos eixos: números, operações, medidas, geometria e tratamento da

informação.

-Valorizando as especificidades de cada eixo e a articulação entre os

conhecimentos presentes em cada conteúdo, tratados em diferentes

momentos, numa perspectiva que visem romper a fragmentação e

permita a construção do saber matemático com a edificação de novas

relações, a pesquisadora Beatriz D’Ambrosio elege algumas propostas

metodológicas para o ensino da matemática:

-Resolução de problemas; meio pela qual o estudante terá a

oportunidade de aplicar os conhecimentos previamente adquiridos em

novas situações.

- Etnomatemática; abordagens que valorizam e usam como ponto de

partida os conhecimentos matemáticos do grupo cultural do qual os

alunos pertencem.

- Modelagem; arte de transformar problemas reais com os problemas

matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do

mundo real.

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-História da Matemática; elemento orientador na elaboração de

atividades, na criação das situações-problema, na fonte de busca, na

compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos

que direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática capaz de

vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às

circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinam o

pensamento e influenciavam no avanço científico de cada época. Agente

facilitador que possibilita o estudante entender como o conhecimento

matemático é construído historicamente.

- Mídias tecnológicas; a utilização de recursos tecnológicos, sejam

ele o software, a televisão, as calculadoras, os aplicativos de internet,

entre outros, favorecem as experimentações matemáticas,

potencializando formas de resolução de problemas, que de modo geral

motiva o aprendizado no aplicar e exercitar o que se aprendeu,

investigar, fazer descobertas, etc....

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- Jogos; contribuem para a formação de atitudes e para o

desenvolvimento de habilidades, possibilitam abordar o conteúdo de

maneira lúdica, sendo considerados instrumentos de observação e

análise para o professor.

- Projetos; processo de investigação que visa encontrar, com a

concordância da maioria dos alunos, um objeto de estudo amplo, um

projeto de estudo ou de ação, de preferência abordado junto a outras

disciplinas e dentro do qual se desenvolvam conteúdos matemáticos,

devendo o professor torná-lo adequado as necessidades curriculares.

4 – AVALIAÇÃO

Tendo consciência de que a avaliação tem papel de mediação no processo

pedagógico e que ensino, aprendizagem e avaliação integram um processo de

acompanhamento, um diagnóstico contínuo e dinâmico, para que quando os

resultados obtidos não forem satisfatórios o professor possa estar buscando as

causas para redimensionar as ações educativas.

Dessa forma, o professor usará várias formas de avaliação:

- Observação constante com registro diário que levem em conta aspectos como:

mudança de atitude, envolvimento e crescimento no processo ensino-

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aprendizagem, construção de novos conceitos e busca de informações, além de

identificar dificuldades para que sejam programadas atividades de recuperação.

Nesses critérios, cabe ao professor considerar no contexto das práticas de

avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a

revisão de noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos,

como: formas escritas, orais e de demonstrações, sessões de resolução de

problemas, atividades com a calculadora e/ou computador, debates, entrevistas,

seminários, manifestações do aluno, os erros de raciocínio e de cálculo,

relatórios de projetos ou trabalhos em grupo e explicação pormenorizadas.

Essa avaliação deve abarcar toda a compreensão do conhecimento, na

medida em que o aluno atribui significado numa mudança de atitude em que se

exige o raciocínio matemático.

5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio – versão

preliminar, julho 2006.

LELLIS, M. & IMENES, L. M. Matemática para todos: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª. SP:

Scipione, 2002.

Dantes, L.R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.

Ifrah, G. Os Números: a História de uma Grande Invenção. 7ª edição. São

Paulo: Globo, 1994.

LONGEN, A., et al. Matemática, Curitiba: Positivo, 2004.

20.9 -DISCIPLINA QUÍMICA

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A abordagem deve ser norteada pela construção/reconstrução de

significados dos conceitos científicos, vinculados aos contextos históricos,

políticos, econômicos, sociais e culturais, devendo-se resgatar a especificidade

da disciplina no campo do conhecimento que se constitui historicamente nas

diferentes sociedades, acentuando a importância da formação geral para uma

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atuação autônoma do sujeito na vida social, cada vez mais complexa e numa

dinâmica de tempo progressivamente acelerada.

O ensino de Química a partir das necessidades devem ser articulados os

conteúdos que ampliem a compreensão da natureza em constantes

transformações principalmente pela ação do homem e das suas implicações

sociais. Na filosofia esta voltada para uma gestão da escola pública e

democrática que deve formar o aluno visando o conhecimento, para que o

mesmo, conscientemente interprete o mundo, trabalhando conteúdos

significativos, tendo como ponto de partida e chegada a realidade do aluno, ou

seja, refletir com este, o conteúdo retirando da prática social histórica,

selecionar temas, problematizar, compreender que a cultura não existiria sem a

socialização e as conquistas humanas.

Entender o aluno como um sujeito situado historicamente que traz um saber

que lhe é próprio, estimulando-o a ser um cidadão questionador, observador,

crítico, participativo, que analisa criticamente a realidade na qual está inserido,

visando nela interferir para transforma-la.

É uma ciência que faz parte da construção e reconstrução nas atividades

humanas e oferece métodos estabelecidos com idéias científicas. E os educandos

conseguem vivência com seus próprios olhos, e nesse momento o processo de

aprendizagem da química traz conceitos, para sala de aula, através de

informações atualizadas do mundo macroscópico. E o educador que atua como

mediador apresenta aspectos explicativos e experimentais sobre o conceito que

aborda fatos introduzindo mais quantitativamente. A partir do entendimento o

estudo se faz um equilíbrio químico representando equação ou dedução, fatos

químicos e transformações reversíveis.

O experimento visa uma aprendizagem de forma que provoca a

especulação, demonstração relatórios, trabalhos em grupos, discussões coletivas

que possam atingir concertos que faz a compreensão das relações quantitativas

nas relações nas transformações e processos produtivos.

O laboratório não deve se desvincular com a teoria, pois as atividades

experimentais, tem o papel de facilitar a aprendizagem e a elaboração de

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atividades cognitivas, valores e comunicação tais como: gráficas, tabelas,

equações químicas.

Do ponto de partida para compreender o processo de ensino aprendizagem

dada a consciência a busca de novos caminhos que conduzem a proposta do

ensino de qualidade que promete com a construção e anseios e necessidades da

maioria dos educandos. O processo de aprendizagem está voltada para o

conhecimento do aluno baseando-se na experiência vivida, conceitos e suas

mudanças conceituais nas atividades humanas e suas interações (religioso,

psicológico, sociológico, econômico e político). Desta forma faz com que o aluno

possa se fundamentar ao conhecimento e facilitar a aprendizagem.

Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz

de refletir criticamente sobre o período histórico atual, contribuindo para a

formação de sujeitos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo,

possibilitando o entendimento do mundo e suas intenções com ele, criando

situações de aprendizagem de modo que o aluno pense mais criticamente,

relacionando informações, representadas em diferentes formas e conhecimentos

disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente

onde possam promover a estruturação de novas formas de atendimento

individual e coletivo, para a reflexão dos elementos centrais para a construção

de uma escola de qualidade que possibilite o entendimento das relações homem-

homem e homem-natureza, reconhecendo suas transformações e efeitos,

técnicos- científicos.

2 – CONTEÚDOS

1º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética.

Conteúdos Específicos:

- Substâncias;

- Misturas;

- Métodos de separação;

- Fenômeno físico e químico;

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- História da química;

- Estrutura atômica;

- Distribuição eletrônica;

- Ligação química;

- Funções químicas;

- Efeito estufa.

2º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética.

Conteúdos Específicos:

- Soluções;

- Termoquímica;

- Cinética química;

- Equilíbrio.

3º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética.

Conteúdos Específicos:

- Química do carbono;

- Funções oxigenadas;

- Polímeros;

- Funções nitrogenadas;

- isometria;

- Ciclos globais: carbono, enxofre, oxigênio e nitrogênio;

- Fertilizantes e agrotóxicos;

- Fármacos.

3 – METODOLOGIA

A Química é uma ciência progressiva em constante desenvolvimento,

procura se inteirar com outras disciplinas no universo físico e químico, suas

transformações, reações e propriedades que ocorrem como crescimento na

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ciência e no trabalho, na industria moderna e na tecnologia. O ensino procura

ações educativas que tornarão parte integrante da vida do aluno para construir

e reconstruir e enriquecer o educando e a sociedade.

Os conteúdos impõe na forma de contribuir para a formação da cidadania

em diferentes realidade, deixando o professor com liberdade para adequar o

conteúdo aos objetivos proporcionando a compreensão das idéias fundamentais,

a reconstrução do pensamento químico percorrendo etapas de organização, as

manifestações da química nos vários aspectos da vida atual para melhor utilizá-

la na melhoria de qualidade de vida, no desenvolvimento da capacidade de

investigação e crítica frente aos problemas abordados. E esses conteúdos

trabalhados e utilizados na vivência dos alunos e dos fatos do dia-a-dia, que

exigem direta e indiretamente na formação da busca de conhecimento, fatos,

conceitos, procedimentos, atitudes, valores respeitados e procurando

desenvolver as habilidades cognitivas e afetivas do aluno.

Desta forma a estratégia proporciona um entendimento amplo a cerca da

transformação química (qualitativo) e as inter-relações energia tempo, que

permitem a contextualização do conhecimento a chegar a uma estratégia para

resolução de problemas e tomadas de decisões baseadas em analises de dados,

respeitando as idéias dos colegas e as próprias, colaborando no trabalho coletivo

de conhecimentos (campos, visitas, etc) com coletas de dados e no sistemas

produtivos industriais. Em analise de dados, observados; como audio-visual, e da

mesma forma que o trabalho experimental, envolve o período de discussão em

pré e pós atividade audio-visual e assim deve facilitar a construção e ampliação

dos conceitos e elaboração de relatórios, trabalhos, como fonte de dados e de

informações.

Dessa forma faz-se necessário constante atenção e estudo das

transformações e inovações de descobertas científicas, e a tecnologia para

articular estes elementos no sentido de domínio e das técnicas mas

fundamentalmente de explicar seus princípios gerais nas relações de produção

atual no contexto do desenvolvimento científico. E assim entender o aluno um

sujeito histórico que traz um saber que lhe é próprio e estimulando-o a ser um

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cidadão questionador, observador, crítico, participativo, que analisa criticamente

a realidade na qual esta inserida visando nela interferir para transforma-la.

A escola procura possibilitar ao educando o melhor aproveitamento na

utilização de materiais laboratoriais, orientando nas normas e no

manuseamento, nomes científicos das composições dos reagentes e produtos,

suas porcentagens de cálculos com soluções problemas. Induzindo o método de

raciocínio pelo qual partindo das reações obtidas (forma, procedimento da aula

experimental).

O estudo de comprovações experimentais concordam com as previsões

então conclui-se com a relação existente com a teoria estudada.

4 – AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob as

condicionantes do diagnóstico e da continuidade, sendo o principal critério de

avaliação a formação de conceitos científicos, por isso, em lugar de avaliar

apenas por meio de provas, o professor deve usar instrumentos que contemplem

várias formas de expressão dos alunos como: leitura e interpretação de textos,

leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios

de aulas em laboratórios, apresentação de relatórios e seminário, sendo

necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem clara para os

alunos, com direito de acompanhar todo o seu processo.

5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio – versão

preliminar, julho 2006.

SARDELLA, A. Química. Série novo Ensino Médio. Volume Único. 5ª ed. São Paulo. Ática. 2003.

PERUZO, T. M. e CANTO, E. L. Química. Coleção Base.

20.10 - DISCIPLINA DE FILOSOFIA

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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A disciplina de Filosofia no Ensino Médio articula a partir da

contextualização de problemas filosóficos relevantes e recorrentes na História

da Filosofia em torno desses conteúdos estruturantes.

Constituída como pensamento há mais de 2600 anos, a Filosofia trás

consigo o problema de seu ensino, desde o embate entre o pensamento de Platão

e as teses dos sofistas. Platão admitiria que sem as noções básicas e técnicas de

persuasão, a prática da Filosofia teria efeito nulo sobre os jovens. Por outro lado,

também pensava que se o ensino de Filosofia se limitasse à transmissão de

“técnicas” de redução do ouvinte, por meio de discussão, o perigo seria outro. A

Filosofia favorecia posturas polêmicas, como o relativismo moral ou uso

pernicioso do conhecimento.

Atualmente, visando a formação pluridimensional e democrática plena do

estudante, o Ensino Médio busca oferecer-lhe a possibilidade de compreender a

complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e

especificidades. É Nesta multiplicidade que reside as categorias de pensamento,

estas, buscam articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórico em que se

dá o pensamento e a experiência humana.

A filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como conhecimento que

possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento: não é

possível estudar Filosofia sem filosofar, assim como não é possível filosofar sem

Ter conhecimento da filosofia. A Filosofia na escola, pode significar o espaço de

criação e da provocação do pensamento original, da busca da compreensão, da

imaginação, da criação e recriação de conceitos. Nessa perspectiva, a

abordagem filosófica em sala de aula é realizada a partir de grandes temas

filosóficos, ou seja, de conteúdos estruturantes e basilares a serem trabalhados

na perspectiva do estudante, de modo que a investigação e os textos filosóficos

permaneçam sempre ligados à realidade presente.

Portanto, a filosofia tem por objetivo formular conceituamente problemas

que interessam ao pensar de hoje e investigar as diferentes formas de conceitos

envolvidas, desenvolvendo uma maneira peculiar e geral de interrogar-se sobre

a verdade das palavras, das coisas e do ser.

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No Brasil a filosofia, enquanto disciplina, existe desde os jesuítas. Com o

regime militar a mesma foi extinta do currículo, apenas em 1996 o ensino da

Filosofia começa a ser discutida e em 2004 foi incluída no currículo, mas não

com obrigatoriedade, já em 2005, a para que a disciplina de Filosofia tivesse

cunho obrigatório, visto a necessidade de formar o educando para o pleno

exercício da cidadania.

Na atual polêmica mundial e brasileira acerca dos possíveis sentidos dos

valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a

ocupar e uma rica contribuição a dar. Girando basicamente em torno de

problemas e conceitos criados no decorrer de sua longa história, os quais por

sua vez, geram discussões promissoras e criativas que desencadeiam, ações e

transformações. É de formação pluridimensional e democrática plena, capaz de

oferecer a possibilidade de compreender a complexidade do mundo

contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações.

Entende-se que o ensino de Filosofia pode ser um espaço de estudo da

Filosofia e do filosofar. Portanto, apresenta-se como conteúdo filosófico e

também como um conhecimento que possibilita aos estudantes desenvolverem

estilos próprios de pensamentos. O ensino de Filosofia é um espaço para criação

de conceitos, unindo a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que

dão vida ao ensino de Filosofia, em dimensão pedagógica.

Despertar o pensamento critico do educando, para que os mesmos possam

pensar os problemas com significados históricos e sociais, sendo que, através de

textos filosóficos obtenham um “outro olhar” sobre o mundo e sobre si mesmo. e

que adquiram subsídios, pesquisando, fazendo relações e criando conceitos,

auxiliando assim os alunos na passagem do senso comum ao bom senso através

da reflexão consciente. Que possam dominar os conhecimentos necessários ao

exercício da cidadania, pois não há propriamente ofício filosófico sem sujeitos

democráticos para consolidá-la, pois quando se perde o direito de pensar, a

capacidade de discernimento, e o uso autônomo da razão não se da o direito a

construir espaços a fim de articular os problemas da vida atual com à criação e

elaboração de conceitos .

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2 – CONTEÚDOS

3ª Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Mito e Filosofia;

- Teoria do Conhecimento;

- Filosofia Política;

- Estética;

- Filosofia da Ciência.

- A Ética.

Conteúdos Específicos:

A ética

- Ética e moral;

- Formação da consciência moral;

- O sujeito moral e o outro;

- Algumas concepções éticas na história da Filosofia.

Filosofia Política

- O que é a Política;

- Relação de Poder;

- Estado e Poder;

- Origem e finalidades da vida política;

- Algumas concepções políticas na história da filosofia.

Estética

- O que é arte;

- Funções da arte;

- Arte e instituição, arte e conhecimento, arte e sociedade;

- Indústria cultural e cultura de massa;

- Algumas considerações estéticas na história da filosofia.

3 - METODOLOGIA

Essa disciplina deve favorecer a reflexão, a análise e a investigação de

modo a exercitar as habilidades de raciocínio, através do diálogo e da pesquisa,

203

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suscitando o questionamento, a argumentação e a construção de novos

conhecimentos.

É necessário que o educador estimule os educandos na busca de leis e

estruturas presentes nos discursos por ele elaborado, através de leituras,

pesquisas, críticas, debates, reflexões e sistematizações de assuntos

relacionados ao cotidiano dos mesmos.

Sensibilização: exibição de filmes ou imagens; leitura de texto jornalístico

ou literário; audição de músicas, para instigar e motivar as relações entre o

cotidiano e o conteúdo a ser desenvolvido, a sensibilização, que a partir desse

trabalho vem a problematização onde o professor leva o aluno a analisar o

problema para possibilitar a experiência filosófica, que faz a se defrontar-se

com diferentes maneiras de enfrentar os problemas e com as possíveis soluções

que vão orientar as discussões. Deve estar na perspectiva de quem dialoga com

a vida, em busca de resoluções do problema com uma análise da atualidade, com

abordagens contemporâneas que leve o aluno a sua própria realidade.

O ensino de Filosofia articulada com vários elementos inclui debates,

questionamentos, atividades em grupo, identificação do problema e

investigação, produção de texto, formulação e construção de seu próprio

conceito para que realmente garanta a reflexão filosófica.

4- AVALIAÇÃO

Como a disciplina de Filosofia possui características próprias baseadas na

análise de reflexão, problematização e sistematização de conceitos, a avaliação

será realizada através de atividades práticas e escritas, apresentações orais,

discussões, debates, leituras e pesquisas, onde serão considerados a

criatividade, interesse, desempenho, capacidade de argumentação, de análise

crítica e domínio de conceitos.

Ao avaliar o professor deve respeitar as posições dos educandos mesmo não

concordando com elas. O importante é o exercício filosófico e os limites do

educando.

204

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Na avaliação, o educando deve demonstrar entendimento sobre o

pensamento filosófico no processo histórico assim como deve se posicionar como

sujeito ativo do processo para a construção de uma sociedade melhor.

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares de Filosofia para o Ensino Médio- versão

preliminar , julho 2006;

CHAUÍ, Marilena. Filosofia- Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2002;

LIPMAN, Mathew. Filosofia na sala de aula. São Paulo: Editora Nova

Alexandria, 1994;

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de Filosofia. Editora Moderna,

2003;

CORDI, Cassiano et al. Para filosofar. Ed. Scipione 2003.

GALLO, S, KOHAN, W. O. (orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis:

Vozes, 2000

20.11 - LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS INGLÊS

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Na sociedade atual, devido a uma supremacia imposta por países em que o

idioma materno é o Inglês, o ensino/aprendizagem deste aparece como elemento

vital para a formação de indivíduos inseridos nas relações políticas, sociais e

culturais, não somente as nacionais como também mundiais. Criam-se inúmeras

possibilidades de reflexão na abordagem de temas até então, intransponíveis

pela falta de um domínio do discurso apresentado. Temas estes, presentes em

todos os seguimentos do nosso dia-a-dia.

Aprendendo uma língua estrangeira o aluno adquiri procedimentos de

construção de significados, diferentes daqueles disponíveis em sua língua

materna; aprende também, que há outros dispositivos, além daqueles que

apresenta sua língua materna a fim de construir sentidos, que há outras

possibilidades de construção do mundo, diferentes daquelas a que o

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conhecimento de uma única língua o possibilitaria.

Nessa perspectiva, quanto mais o aluno souber potencialmente maiores

serão suas possibilidades de refletir, criticar, construir, criar e entender o mundo

em que vive bem como, transforma-lo.

A aprendizagem de uma língua estrangeira possibilita aumentar a

percepção do aluno como ser humano e como cidadão integrante de uma

sociedade e participante ativo no mundo, dando-lhe acesso a ciência, as

tecnologias modernas, a comunicação intercultural, ao mundo dos negócios e a

outros modos de se receber a vida humana.

Comparando, ele pode perceber a influência que as línguas exercem umas

sobre as outras levando a interação num mundo globalizado, colaborando na

ampliação da visão de mundo, tornando os alunos mais críticos e reflexivos.

A língua passa a ser vista como conjunto de hábitos a serem automatizados

e não mais como um conjunto de regras a serem memorizadas.

Há conhecimentos indispensáveis e integradores que estarão presentes em

qualquer situação de interação do aluno com a língua estrangeira, seja em que

prática for, através dos conhecimentos lingüísticos que dizem respeito ao

vocabulário, à fonética e às regras gramaticais, elementos necessários para que

o aluno interaja com a língua que se lhe apresenta, dos conhecimentos

discursivos que constituem a variada gama de práticas sociais que são

apresentadas ao aluno, dos conhecimentos culturais de tudo aquilo que sente,

acredita, pensa, diz, faz e tem uma sociedade, ou seja, a forma como um grupo

social vive e concebe a vida e conhecimentos sócio-pragmáticos que são os

valores ideológicos, sociais e verbais que envolvem o discurso em um contexto

sócio-histórico particular.

Como forma de representação, comunicativa e compreensão o aluno deverá

ser capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita, bem

como compreender que os significados são sociais e historicamente construídos

e portanto, passíveis de transformação na prática social. Através da consciência

sobre o papel das línguas na sociedade, e vivenciando na aula de língua

estrangeira, formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações

entre ações individuais e coletivas, reconhecendo e compreendendo as

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diversidades lingüísticas e culturais, bem como seus benefícios para o

desenvolvimento cultural do país.

2 – CONTEÚDOS

1º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Conhecimentos lingüísticos;

- Conhecimentos discursivos;

- Conhecimentos culturais;

- Conhecimentos sócio-pragmáticos.

Conteúdos Específicos:

- Simple present (affirmative, negative, interrogative);

- Adjetives: much, many, very;

- Adjective possessive;

- Simple past (regular and irregular verbs);

- Anomalous verbs: can, may, must;

- Past continuous;

- Adverbs;

- Pronouns;

- Prefixes and sufixes.

2º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Conhecimentos lingüísticos;

- Conhecimentos discursivos;

- Conhecimentos culturais;

- Conhecimentos sócio-pragmáticos.

Conteúdos Específicos:

- Present perfect continuous;

- Simple future;

- Future continuous;

- Pronouns: Interrogative;

207

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- Reflexive pronouns;

- Relative pronouns;

- Adjectives;

- Adverbs (sence, for, just, abready);

- Prefixes and sufixes.

3º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Conhecimentos lingüísticos;

- Conhecimentos discursivos;

- Conhecimentos culturais;

- Conhecimentos sócio-pragmáticos.

Conteúdos Específicos:

- Past perfect;

- Conditional tense;

- Anomalous verbs: can, could, may, might, must, should, ought to, need, dare,

used to be used;

- Reported speech;

- Infinitive and gerund;

- Passive voice;

- Pronouns reflexive and relative;

- Adverbs;

- Prefixes and sufixes.

5 – METODOLOGIA

A metodologia de Línguas Estrangeiras deve estar mais centradas em

termos de como se aprender de que o que se aprende. É fundamental definir

como os padrões de interações comutativas devem ser ensinadas.

Deve-se relacioná-las como as outras disciplinas, estabelecendo sua função

num mundo globalizado.

A interdisciplinariedade pode acontecer nas aulas da Língua Estrangeira a

partir das escolhas dos assuntos, textos adequados ao desenvolvimento integral

do aluno, colocando-o em contato com os diversos tipos de discursos, para poder

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desenvolver uma consciência crítica, e atender o mundo em que se está inserido,

pensando criticamente sobre eles.

Na aprendizagem de Língua Estrangeira espera-se que o aluno não apenas

manipule estruturas e tenha domínio formal da língua, isto é, competências

lingüísticas, mais que faça uso apropriado e significativo de linguagens em seus

vários contextos interagidos com outros alunos (competência comunicativa). A

abordagem comunicativa prioriza as funções da linguagem extraídas de

contextos culturalmente significativos e reais.

As aulas devem ser dinâmicas dentro da realidade do aluno, a sala um

espaço social dinâmico onde se processa a interação entre aluno-aluno, aluno-

professor, cada um contribuindo com seu conhecimento para o crescimento de

todos.

Além disso, uma abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e

garantida através de atividades significativas em língua estrangeira nas quais as

práticas de leitura, escrita e totalidade, interajam entre si e constituam uma

prática socio-cultural.

4 – AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo interativo da ação pedagógica, ou seja, ela deve

ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a

construção de saberes através de uma forma contínua e cumulativa e que os

aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. A avaliação será feita

através de acompanhamento do aluno em sala de aula, testes orais e escritos,

trabalhos, pesquisas e participação do aluno nas atividades de interação, com

possibilidade de perceber quais são os conhecimentos lingüísticos, discursivos,

sócio-pragmáticos ou culturais, e as práticas (leitura, escrita ou oralidade), que

precisam ser abordados mais exaustivamente para garantir a efetiva interação

do aluno com os discursos em língua estrangeira.

5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio. Versão preliminar, julho de 2006.

209

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ANDREOTTI, V. (orgs.). Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.

ALMEIDA FILHO, J. C. P.. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Ed. Pontes, 2002.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília.

PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto; AMOS, Eduardo. Inglês – Graded English. Volume Único. Ed. Moderna, 2003.

RIBERATO, Wilson. English In + Formation. Vol. 1, 2, 3 e 4. FTD, 2005.

20.12 - DISCIPLINA SOCIOLOGIA

1– APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A sociologia é uma ciência moderna e seu surgimento está situado num

contexto histórico específico: as transformações econômicas, políticas e sociais

ocorridas na Europa do século XV/XVIII.

A sociologia tem por berço a Revolução Industrial e assim sendo, no intuito

de não fragmentar ainda mais a já fragmentada educação, faz-se mister

contextualizar a Revolução Industrial com a Revolução Francesa (1789) – que a

exemplo de outras revoluções burguesas – culminaram com a destruição do

modo de produção feudal e consolidaram o modo de produção capitalista.

A disciplina de Sociologia se remete ao estudo cientifico das relações

sociais e da forma de associação entre os homens, destacando-se os caracteres

gerais comuns. Privilegia o estudo das sociedades contemporâneas, sua forma

de organização e instituições.

Os temas abordados analisam a formação e desintegração de grupos, a

divisão da sociedade em camadas, a mobilidade de indivíduos e grupos nas

camadas sociais, processos de competição e cooperação, violência, pobreza

urbana, cidadania e movimentos sociais, religiosidade popular e novas

identidades culturais.

A Sociologia é o conjunto de conceitos, de técnicas e de métodos de

investigação para explicar a vida social. Define-se não por seu objeto, mas por

sua abordagem, pela forma como pesquisa, analisa e interpreta os fenômenos

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sociais. Ela desmistifica ideologias e apura o pensamento critico, através do

movimento de distanciamento do olhar sobre a nossa própria realidade e de

aproximação sobre realidades outras. Constitui contribuição decisiva para a

formação da pessoa humana, já que nega o individualismo e demonstra

claramente nossa dependência em relação ao todo, isto é, à sociedade na qual

estamos inseridos. O conhecimento sociológico pode levar a um maior

comprometimento e responsabilidade para com a sociedade em que se vive.

Somente com o distanciamento de nossa própria sociedade e por meio de

um olhar comparativo podemos perceber que a nossa visão de mundo é mais

uma entre outras igualmente legitimas, resultantes do fato de que outros

homens, de distintos lugares e tempos, organizam-se e vivem de maneiras

diferentes da nossa. No caso da Sociologia, isso pode ser conseguido por meio

de uma tomada de consciência sobre como a nossa personalidade está

relacionada à linguagem, aos gestos, às atitudes, aos valores à nossa posição na

estrutura social.

Aguçar o senso crítico do educando, afim de que este possa se apropriar dos

elementos necessários para que haja uma substancial e qualitativa mudança na

leitura de mundo, que lhe permita perceber a realidade social, não como algo

estanque, mas como um processo dinâmico, onde “... o homem, ao transformá-lo,

transforma a base material da reprodução da vida humana e a si mesmo”. E

neste processo, se perceba e se assuma como agente da transformação da

realidade social.

2– CONTEÚDOS

3º Ano

Conteúdos Estruturantes:

- Trabalho – Produção e Classes Sociais;

- Direitos – Cidadania – Movimentos Sociais.

Conteúdos Específicos:

Definição e contexto histórico do aparecimento da Sociologia:

- Conceitos de Sociologia. Antropologia e Ciência Política;

- Revolução Industrial;

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- Revolução Francesa.

- As ciências sociais no Brasil.

Positivismo:

- Saint-Simon: Industrialismo

- Auguste Comte: filosofia da história; classificação das ciências; reforma das

instituições.

- Émile Durkheim:

- Fato Social;

- Consciência coletiva;

- Solidariedade mecânica e solidariedade orgânica;

- Teoria da anomia;

- As regras do método sociológico;

- O suicídio;

- A divisão do trabalho social.

A questão do trabalho: Taytorismo

- Fordismo;

- Toyotismo;

- Teoria das relações humanas;

- Flexibilização do mercado de trabalho; Economia solidária; Sistema

cooperativista; A situação do trabalho no Brasil; Campo/cidade.

Desigualdades e diferenças sociais:

- Etnia;

- Gênero.

- Movimentos sociais

Cultura e ideologia:

- Conceitos básicos; Cultura de massa; Indústria cultural;

- Diversidade cultural;

- Novas tecnologias de comunicação.

Relações Afetivas:

- Alteridade: quem é o outro?

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- Amizade: relação afetiva no plano individual; Namoro: relação afetiva no plano

individual; Família: relação afetiva no domínio privado; Escola: relação afetiva

no domínio público.

- O poder simbólico;

- Estado e organização política no Brasil: Coronelismo;

- Mandonismo; Clientelismo;

- Patrimonialismo; Populismo;

- Ditadura Militar;

- Democratização política.

3– METODOLOGIA

A metodologia da disciplina de Sociologia está baseada na interpretação e

na compreensão. Busca-se, através de um embasamento teórico, auxiliar o aluno

a realizar uma análise da sua própria realidade, pois a análise sociológica

representa uma tomada de consciência dos aspectos da ação humana e da

realidade na qual se manifesta.

As aulas são compostas por exposição do conteúdo, para que o aluno tenha

acesso aos conceitos sociológicos mais utilizados entre os teóricos, conheça os

autores clássicos e um pouco sobre suas obras. Além disso, leitura de textos

sociológicos para trabalhar mais enfaticamente a interpretação; e utilização de

material de apoio como recorte de jornais e revistas, charges, músicas e filmes

para colocar em prática as discussões teóricas no cotidiano.

4– AVALIAÇÃO

Ao avaliar continuamente um aluno de Sociologia, espera-se encontrar nele

um pensamento enfocado na noção de realidade. Ao ler um texto, o aluno deve

compreender que idéia central ele quer passar, entendendo os conceitos e

aplicando os mesmos à realidade. Ao produzir um texto, o aluno deve saber

estrutura-lo e trazer argumentações que remetam suas opiniões. Através de

trabalhos em grupo, debates, apresentações, os alunos têm oportunidade de

relacionar a teoria aprendida nos textos e conteúdos expositivos com situações

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presentes em nossa sociedade envolvendo a promoção humana. Através do

conhecimento sociológico o aluno será levado a um maior comprometimento e

responsabilidade para com a sociedade em que vive.

5– REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DURKHEIM, É. Sociologia. SP: Ática, 1978.

MARX, K. e ENGELS, F. O manifesto do partido comunista. RJ: Paz e

Terra, 1998.

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. SP: Ática, 2004.

Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio – versão

preliminar, julho 2006.

21. CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar, elaborado anualmente, deverá estar em consonância

com as Legislações Federal e Estadual em vigor, bem como às normas baixadas

em Instrução específica da Secretária de Estado de Educação.

O Calendário Escolar deve fixar:

a) Início e término do ano letivo;

b) Época para planejamento;

c) Dias destinados a reuniões do Conselho de Classe e outros Colegiados;

d) Dias de comemorações estabelecidos por Lei ou próprios da escola;

e) Períodos de férias para professores e alunos.

Independentemente da carga horária semana prevista no quadro curricular,

é garantido ao aluno a carga horária anual mínima de 800 (oitocentas) horas de

aula e o mínimo de 200(duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, sendo a

jornada escolar da Educação Básica de no mínimo 4(quatro) horas de trabalho

efetivo em sala de aula.

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22. AVALIAÇÃO

Entendendo a avaliação com um processo que permeia a relação ensino-

aprendizagem constituiu-se de três princípios básicos que a direcionam: ser

diagnóstica, contínua e participativa.

Diagnóstica pode evidenciar a situação do aluno antes de se iniciar um

conteúdo, no decorrer deste ou após os seus estudos. Também deve-se entender

como diagnóstica, a retomada de conteúdo.

Contínua, quando ela permeia toda a relação ensino-aprendizagem nos

diversos momentos necessários para ressaltar os pontos básicos e servir como

impulso ao desenvolvimento do conhecimento.

Participativa quando entende que seus agentes são construtores em relação

ao saber e os mesmos estão embutidos na relação ensino-aprendizagem no

processo escolar comprometido, portanto, com essa construção do

conhecimento.

Sendo assim, cabe ao professor o papel de mediador deste conhecimento

levando o aluno do seu potencial real a um potencial maior. Deste sentido se

efetiva a importância da participação de ambas as partes no processo avaliativo.

Mais uma vez busca-se a presença do aluno como agente participativo das aulas

e comprometido com o processo ensino-aprendizagem desenvolvido no espaço

escolar resgatando a sua freqüência para possibilitar a concretização da

aprendizagem.

Neste contexto, a avaliação deverá dispor de inúmeros instrumentos para

possibilitar tal diagnóstico: Diálogos, leituras, produção de textos; trabalhos em

grupos, de dicionários, testes, e outros, não importando o instrumento utilizado

e sim a sua finalidade, tendo claro para que se avalia.

22.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Nosso sistema de avaliação terá como objetivo buscar práticas voltadas

para o sucesso do aluno.

A busca coletiva de uma nova proposta de avaliação, que envolva toda a

estrutura educacional, é hoje um caminho possível desde que essa prática sirva

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para subsidiar a tomada de decisões em relação à continuidade do trabalho

pedagógico.

O cotidiano da sala de aula, implica na qualidade das práticas avaliativas

que implementam de modo a compreender os objetivos que orientam a proposta

educacional e por esse motivo optamos pela avaliação conceitual qualitativa,

continuada e de investigação e ação.

Propomos uma avaliação que assume o papel de realimentadora da prática

docente e discente, que proporcione novos instrumentos de trabalho e retomada

de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados,

para que isso aconteça são necessários observações quanto aos avanços e da

qualidade alcançada pelos alunos ao final de um período de trabalho, sendo este

organizado em trimestres no ensino de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio.

Resumindo, nossa proposta de avaliação é adequar esta às finalidades da

escola, onde desprezamos os mecanismos seletivos e classificatórios.

Conforme estudos realizados em reuniões pedagógicas ficou assim

elaborado o instrumento de avaliação, onde serão considerados os seguintes

critérios: 40% (quarenta por cento) para atividades complementares, conforme

consta no regimento (trabalho de pesquisas, leitura de obras literários, resumos,

etc); 60% (sessenta por cento) para avaliações escritas, recuperação paralela,

avaliações somatórias e trimestrais, não ofertando dependência.

As avaliações são registradas nos livros de chamada para que a equipe

pedagógica possa estar analisando e intervindo junto ao aluno, sua família e os

professores.

Nossa escola visa proporcionar ao aluno a educação básica a que todo

cidadão tem direito e, portanto, a exclusão é violência a esse direito.

22.2 AVALIAÇÃO DO CICLO

As séries iniciais(1ª a 4ª série) do Ensino Fundamental é ciclada. Todo

estudante tem assegurado o direito à continuidade e terminalidade de seus

estudos. O ciclo está dividido em dois segmentos: o 1º segmento compreende as

1ª e 2ª séries e o aluno, só pode ficar retido na 2ª série; no 2º segmento, 3ª e 4ª

séries, a retenção só poderá ocorrer na 4ª série.

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Semestralmente o professor registra o resultado de suas avaliações e o

desenvolvimento de seus alunos através de parecer descritivo, observando o

nível de aprendizagem adquirido pela criança, a sua evolução e principalmente,

no final de cada segmento, as reais condições de acompanhar a série seguinte.

O desafio da escola é proporcionar aos alunos oportunidades de progredir,

por isso, a necessidade de intensificar o atendimento às crianças com

dificuldades específicas de desenvolvimento e aprendizagem. Portanto, as

intervenções são importantes para o sucesso desses alunos. Elas acontecerão no

contra-turno pelo professor regente ou por outro profissional competente.

22.3 RECUPERAÇÃO PARALELA

Processo pelo qual oportuniza-se aos alunos uma continuidade na

compreensão dos conteúdos que não foram devidamente assimilados pelos

mesmos, cabendo a equipe pedagógica e ao professor, o planejamento de novas

avaliações com encaminhamentos metodológicos diferenciados àqueles que não

conseguiram o resultado esperado. Todos os alunos terão direito a recuperação

paralela, independente do motivo pelo qual tenha perdido a(as) avaliação(ões).

A recuperação paralela tem como objetivo principal a aprendizagem do

aluno e consequentemente a substituição da nota por outra maior. Caso seja

inferior, permanece inalterada a média obtida.

22.4 PROGRESSÃO PARCIAL

As expectativas de aprendizagem traçadas em nossa organização, expressou

as possibilidades de aprendizagem decorrentes de cada etapa do

desenvolvimento cognitivo, afetivo e social, partindo desse princípio, a escola

adotou a progressão parcial durante 02 anos.

Nossa escola não oferece todas as séries do Ensino Fundamental em todos

os turnos, foi adotado o trabalho de recuperação das disciplinas retidas

paralelamente, através de módulos elaborados pelos professores habilitados,

onde o aluno era avaliado mediante prova valor 6,0 pontos e trabalho 4,0 pontos.

Devido ao pouco comprometimento por parte dos alunos, o resultado não foi

significativo para a aprendizagem dos mesmos. Ocorreram vários casos de

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reprovação nas disciplinas em que ficaram retidos e muitos, não conseguiram

acompanhar a série regular que estavam matriculados e paralelamente a(s)

disciplina(s) da progressão parcial.

Todas as tentativas para o sucesso da progressão parcial esgotaram. A

escola não oferece o contra-turno para realizá-las, portanto, a alternativa que

nos restou, ficou comprovado que os resultados são pouco eficazes.

Após a análise criteriosa entre o corpo docente, equipe pedagógica e

direção foi decidido que esta escola não mais ofertará a progressão parcial.

22.5 ADAPTAÇÃO

Caberá ao Colégio Estadual Marco Antonio Pimenta a responsabilidade de

providenciar condições de adaptação aos alunos provenientes de outros

estabelecimentos de ensino que apresentam matriz curricular diferenciada em

sua Base Nacional Comum, que tenham chegado ao início do ano letivo ou no

decorrer do mesmo através de transferência. A adaptação deverá respeitar os

seguintes procedimentos: o aluno deverá apresentar atividades relacionadas aos

conteúdos de defasagem e poderá ou não ser submetido a avaliações

providenciadas pelo professor titular da disciplina. Os trabalhos de pesquisa,

atividades e avaliações deverão ser arquivadas na pasta individual do aluno para

posterior utilização. Caberá, ainda ao professor, definir datas, procedimentos,

estratégias, avaliações a cada um dos casos e proceder a entrega das atividades

ao Serviço de Coordenação Pedagógica para que este informe a Secretária o

resultado do processo e proceda a devida escrituração e registro. Será

responsabilidade do serviço de secretaria, por ocasião da matrícula, informar de

imediato aos professores e a supervisão de ensino os casos onde se faz

necessária a devida providência de adaptação.

Não será necessária a providência de adaptação nas disciplinas em projetos

da Parte Diversificada, independente da carga horária e da existência ou não da

disciplina da matriz curricular das escolas.

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23. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

Plano de Ação para a gestão do ano de 2006/2007 deste Estabelecimento de

Ensino, pretende trabalhar de forma compartilhada por meio do colegiado

escolar formado por pais, alunos, funcionários, professores, coordenadores e

diretora.

As ações serão desenvolvidas de forma a se encontrar em conjunto as

soluções para as questões do ensino na aprendizagem e a permanência do aluno

na escola. Através deste trabalho em conjunto buscaremos diminuir as

dificuldades encontradas, procurando oportunizar um ambiente escolar

agradável, proporcionando uma melhora na qualidade de ensino na

aprendizagem.

A nova gestão vê como desafio as novas políticas educacionais, rompendo as

gestões hierárquicas sem participação social no processo da democratização. É

somente com a participação coletiva que se poderá assegurar a democratização

da escola. Com essa nova abertura se permite visualizar e construir uma escola

pública de qualidade com profissionais valorizados e uma gestão democrática

com a finalidade da verdadeira inclusão social, para que possa atingir o objetivo

principal que é a formação do cidadão.

CONCEPÇÕES:- Organização dos trabalhos pedagógicos na busca de uma formação crítica,

consciente e participativa de nossos alunos.

- Processo político de participação de todos os segmentos da escola,

preocupados com a democratização do saber e a qualidade de ensino para

todos.

- Trabalho conjunto, onde todos têm o direito de opinar, através de um perfeito

entrosamento entre escola, família e sociedade, no qual cada um faz o seu papel,

em perfeita consonância com os demais.

OBJETIVOS

- Enriquecer o trabalho pedagógico com conhecimentos e ações possibilitando

o trabalho do professor para a formação integral do aluno

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- Permitir a participação de todos os envolvidos no processo educacional e que

esses tenham o direito de agir e interagir no mesmo, criando condições para

que ocorra a inclusão social e a socialização do saber.

AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS RESPONSÁVEL CRONOGRAMA* Reformulação da Proposta

Pedagógica

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

Fevereiro, julho

e novembro

* Assegurar a implantação e atuação

política das instâncias colegiadas da

escola (APMF, Conselho Escolar,

Grêmio Estudantil, Conselho de

Classe).

Direção e Equipe

Pedagógica

Durante o ano

* Possibilitar amplo acesso às

informações (cursos, seminários,

prestação de contas)

Direção e Equipe

Pedagógica

Durante o ano

* Reuniões pedagógicas com os

funcionários

Direção e Eq.

Pedagógica

Durante o ano

* Palestras para pais e professores Direção e Eq.

Pedagógica

Durante o ano

* Gincana para Pais e Professores Direção e Eq.

Pedagógica

Trimestral

* Reunião com pais e entrega de

boletins

Profº e Equipe

Pedagógica

Trimestral

* Escolha do aluno representante de

turma

Profº Monitor e

alunos

Março

* Projeto Agrinho Profº e Equipe

Pedagógica

Segundo

semestre* Projeto Trabalho Temático Profº e Equipe

Pedagógica

Trimestral

* PROERD Profº e Equipe

Pedagógica

Primeiro

semestre* Formação Continuada Profº e Equipe

Pedagógica

Cronograma

SEED

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24. RECURSOS

24.1 RECURSOS HUMANOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

24.1.1 SETOR ADMINISTRATIVO

- Direção Escolar – 40 horas em exercício

- Secretária – 40 horas em exercício

- Auxiliar administrativo – 120 horas em exercício

- Serviços Gerais: 120 horas

24.1.2 EQUIPE PEDAGÓGICA

- Pedagogo 20 horas manhã

- Pedagogo 20 horas tarde

- Coordenação Pedagógica de 1ª a 4ª séries – 20 horas

24.1.2.1 DOCÊNCIA

- Ensino Fundamental : 1ª - 4ª = 80 horas e 5ª a 8ª = 83 horas.

- Ensino Fundamental: Sala de Recursos 40 horas

- Ensino Médio: 42 horas

24.1.3 RECURSOS FÍSICOS

- Todas as dependências da escola.

24.1.4 RECURSOS FINANCEIROS

- Entidade mantenedora;

- APMF – Contribuição de rifas, bingos e festas;

- Fundo Rotativo – Onze parcelas durante o ano;

- PDDE – Parcela única 2º semestre.

24.1.5 RECURSOS MATERIAIS

- Vídeo, livros, revistas, jornais, papéis em gerais, fantasias, cenários, sucatas e

outros;

- Bibliográfico: Biblioteca do estabelecimento escolar, municipal e outros.

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25. ESTRUTURA FÍSICA

O prédio da escola está num terreno de propriedade do Estado do Paraná, com

uma área total de 4.699,00 m2, tendo uma área construída de 1.349,72 m2. A

planta está arquivada na sala da Direção.

Ambientes Pedagógicos

Ambientes Quantidade ExistenteSalas de aula 10Salas de aula para

Recursos/Reforço

01

Quadra Poliesportiva 01Sala de vídeo 01Laboratório InexistenteBiblioteca 01Sala de Orientação e Supervisão 01

26. NECESSIDADES QUANTO

26.1 RECURSOS HUMANOS

- Vigia

- Auxiliar de Serviços Gerais do sexo masculino com 40,00hs.

- Psicólogo

- Fonoaudiólogo.

26.2 RECURSOS FÍSICOS

- Quadra polivalente para prática de esportes coberta

- Salão nobre com palco, para apresentação de atividades culturais dos alunos

e comunidade.

- Depósito de materiais didáticos e de trabalhos de alunos.

- Depósito de materiais para manutenção da escola

- Refeitório

- Melhoria no banheiro dos professores e funcionários. Temos apenas uma

unidade para ambos os sexos e o mesmo não tem pia lavatório.

- Pátio coberto

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- Sala para leitura e outras atividades

- Banheiros para quadra com chuveiros

26.3 RECURSOS MATERIAIS

- Livros literários

- Software para os computadores

- Conexão com a rede mundial da Internet

- Aparelhos áudio – visuais para sala de aula

- Armários para sala

- Bebedouros para os corredores

- Livros para pesquisa

- Transporte escolares para atividades extra-classe

26.4 RECURSOS FINANCEIROS

A verba destinada, mensalmente às escolas, deveria suprir todas as

necessidades reais existentes em cada estabelecimento, pois neste

estabelecimento de ensino ela é insuficiente pois não condiz com a sua estrutura

física. A verba não deve estar baseada apenas na demanda de alunos mas

também levando em consideração o aspecto da estrutura física, bem como o

tempo útil do prédio, pois a mesma é antiga necessitando de vários “reparos” ou

de uma reforma geral.

27. AVALIAÇÃO DO PROJETO

A avaliação do projeto será programada de maneira que os encontros

aconteçam trimestralmente, ou sempre que for necessário possibilitando

reflexão sobre a aplicação do projeto político pedagógico.

Participarão desses encontros todos os integrantes da comunidade escolar,

dever-se-á discutir todos os pontos positivos e negativos, acertos e erros pois

esta prática de investigação e ação práticas de qualidade, visando competência

em nosso estabelecimento escolar.

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28. REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS

Coleção Raízes e Asas. MEC. Governo Brasileiro.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 30ª edição. São Paulo, Paz e Terra, 2004.

KRAMER, Sônia. O que é básico na Escola básica? Campinas: Papirus, p.11 a

24, 1998.

MACEDO, L. Ensaios Construtivistas. São Paulo: Editora Casa do Psicólogo,

1994 (4ª Edição, 1999)

PIMENTA, Selma G. A construção do projeto pedagógico na escola de 1º grau. Idéias, p. 17 a 24, 1992.

SÁ, Elizabett Dias de. Construindo espaços de formação. Belo Horizonte. p. 1 a

8.

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ANEXOS

30 - PROJETOS PEDAGÓGICOS

30.1 – Trabalho Temático

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Justificativa

Este projeto tem por finalidade desenvolver o gosto pela pesquisa, de

maneira que tanto o aluno quanto o professor vençam a fragmentação da grade

curricular centrada no conteúdo escolar, possibilitando assim a interação grupal

em lugar da visão solitária quanto a transferência dos conteúdos.

Metas

- Contextualizar comedidamente conteúdos historicamente acumulada

pela humanidade com temas atuais.

- Adquirir posturas interdisciplinares – professor e aluno.

- Avaliado em até 2,0 pontos em todas as disciplinas.

Procedimentos Metodológicos

- Levantamento da clientela. Turmas - alunos, turno e série.

- Definir com a equipe de trabalho – alunos e professores – os temas

ligados a acontecimentos, fatos ligados a esportes, história, ciências e

demais disciplinas sempre observando a interrelação das mesmas a

serem pesquisadas.

- Leitura de textos referenciais e reflexão dos mesmos.

- Pesquisa junto aos pais, comunidade, internet, livros, revistas, jornais

sobre o tema que será desenvolvido.

Cronograma

- O trabalho desenvolverá paralelamente ao conteúdo de sala, sendo que

cada tema proposto será este apresentado trimestralmente.

Avaliação

Os temas abordados desenvolverão através de uma interação disciplinar, de

forma que a prática pedagógica passe pela pesquisa discussão reflexão levando

o educando a percepção, compreensão e conclusão histórico - crítico.

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30.2 – Gincana de Matemática.

Justificativa:

Sabe-se que, para a grande maioria dos alunos, a Matemática é uma matéria

difícil e seu estudo é enfadonho. Além da importância do aluno avaliar seus

conhecimentos matemáticos apropriados na escola deve-se considerar a superação de

alguns aspectos negativos ligados ao professor de Matemática e desenvolver

participações menos conflituosas no trabalho escolar.

Objetivo:

Interagir com os colegas de forma cooperativa, testando seus conhecimentos

matemáticos, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

Regulamento:

A gincana ocorrerá nos dois turnos, envolvendo todos os alunos regularmente

matriculados na escola;

Em cada turma, será feito uma prova a fim de selecionar os seis alunos com maior

desempenho;

Os alunos de cada série selecionados participarão como membros integrantes

na segunda etapa, onde responderão determinadas perguntas e os colegas

participarão como torcedores e membros da equipe. A presença é

imprescindível;

As provas serão elaboradas pelos professores da disciplina;

A gincana se dará entre os alunos da mesma série e grau. Um representante

da turma sorteará um envelope contendo questões matemáticas e provas

surpresas minutos antes do início;

Serão consideradas apenas as provas completas;

Cada prova deverá ser apresentada ou respondida dentro do prazo

estabelecido;

O tempo para a execução das atividades será de acordo com o grau de

dificuldades.

Provas:

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Caracterização das equipes com motivos matemáticos;

Resolução de questões matemáticas - raciocínio lógico pelos selecionados;

Provas surpresas (para equipe e não aos representantes);

Animação e comportamento.

Premiação:

Haverá premiação até o terceiro lugar (por turno).

Cronograma:

A gincana realizar-se-á em abril.

30.3 – Raciocínio Lógico.

Justificativa:

Estamos sempre exigindo dos alunos o famoso raciocínio lógico. Entretanto,

raramente apresentamos alguma situação problema que os leve a exercitar, de fato, o

raciocínio lógico.

Objetivo:

Melhorar a leitura, a interpretação e preparar os alunos para o "jogo da lógica",

essencial na matemática que vão enfrentar nessa e nas séries posteriores.

Desenvolvimento:

Os alunos resolverão os problemas em duplas na sala de aula. Cada dupla

receberá três problemas que serão resolvidos e corrigidos durante a aula. Nas

próximas aulas serão apresentados outros problemas.

Cronograma:

Paralelamente ao desenvolvimento do conteúdo em sala de aula os problemas de

raciocínio lógico serão trabalhados, no período de 16 de maio à 30 de junho.

Avaliação:

Serão avaliados pela participação, interesse e melhora o raciocínio.

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30.4 – Tangran.

Justificativa:Temos plena consciência da importância do desempenho de um papel ativo do

aluno na construção do seu conhecimento. Daí a necessidade de incluirmos uma

atividade que exija do aluno criatividade, iniciativa pessoal, trabalho coletivo e a

autonomia advinda da confiança na própria capacidade para enfrentar desafios.

Objetivo:Perceber que além de buscar a solução para uma situação proposta devem

cooperar para resolvê-la e chegar a um consenso.

Desenvolvimento:O Tangran será introduzido, inicialmente, como uma maneira de descontrair a

aula. Aos poucos suas regras e conceitos são apresentados de forma que o aluno

comece a perceber as relações existentes. Cada turma deverá montar um painel

utilizando somente peças do Tangran para construção de figuras.

Cronograma:Paralelamente ao desenvolvimento do conteúdo em sala de aula.

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Avaliação:Serão avaliados pela participação, interesse e trabalho em equipe.

30.5 – Campeonato Jogo das Bolinhas.

Justificativa:

O campeonato Jogo das Bolinhas se justifica tendo em vista a dificuldade

dos alunos da 5ªs e 6ª série em assimilar o conteúdo dos números inteiros e o

interesse que esses alunos demonstram por brincadeiras.

Objetivo:

O presente campeonato tem como objetivo despertar o interesse dos alunos

para o aprendizado dos números inteiros e suas operações.

Regulamento:

4 Da participação:

Participarão todos os alunos das 5ªs e 6ª séries das Colégio Estadual

Marco Antonio Pimenta. Em sala de aula os alunos serão organizados em

duplas. Após disputarem o campeonato na sua turma as duplas campeã e

vice-campeã participarão da etapa inter turmas. Serão classificadas para

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a fase final as duplas campeã e vice-campeã de cada turma e desta sairá

os três primeiros colocados da competição.

Da premiação:

A duplas participantes da escolas receberão certificados de participação.

As três duplas melhores colocadas serão premiadas com medalhas.

Cronograma:

Etapa I - 16 à 29 de abril: confecção do material e conhecimento das regras do

jogo;

Etapa II - 01 à 31 de maio: campeonato em sala de aula;

Etapa III - Etapa Final - 01 à 15 de junho: campeonato inter-turmas;

Avaliação:

Serão avaliados os seguintes critérios: desempenho, organização, interesse

e compreensão.

30.6 – Soma dos ângulos internos de um triângulo.

Justificativa:

A situação problema é o ponto de partida da atividade matemática e não a

definição. No processo de ensino aprendizagem, conceitos, idéias e métodos

matemáticos devem ser abordados mediante a exploração de problemas, ou seja,

de situações em que os alunos precisem desenvolver algum tipo de estratégia

para resolvê-las.

Objetivo:

Possibilitar o desenvolvimento, nos alunos, de um crescente interesse pela

realização de projetos e atividades de investigação e exploração como parte

fundamental de sua aprendizagem.

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Desenvolvimento:

Em grupo os alunos deverão construir triângulos de vários tamanhos em

isopor. Cada ângulo deverá ser pintado de forma que, ao ser cortado o triângulo,

perceba-se que a união de seus ângulos é 180º.

Cronograma:

Após iniciar o conteúdo ângulo.

Avaliação:

Serão observados os seguintes critérios: desempenho, organização,

interesse e compreensão do conteúdo.

30.7 – Medidas de Capacidade e Volume.

Justificativa:

Faz parte deste projeto propiciar oportunidades aos alunos para que

pensem, explorem e expliquem conceitos sobre medidas ao longo de seu

percurso escolar.

Objetivo:

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Valorizar a matemática como ferramenta para a formulação e resolução de

problemas.

Desenvolvimento:

Os alunos deverão trazer embalagens vazias com formatos de

paralelepípedos. Na sala serão medidas as três dimensões de cada

embalagem e calculado seu volume.

Em grupos os alunos construirão um cubo oco com arestas medindo

10cm. Comparando a sua capacidade cm 1 litro verifica-se que dm3 = 11.

Em um Becker com uma determinada quantidade de água colocar uma

batata. Leia a marca do novo nível de água. A diferença de nível em um

ml indica o volume da batata. Essa atividade é utilizada para determinar

o volume de "coisas" com formato irregular.

Representação através de desenhos no papel quadriculado de cubos e

cubos justapostos, de pontos de vista diferentes. Determinar o volume

das figuras representadas.

Cronograma:

De 16 de julho à 30 de agosto, durante as aulas de Matemática.

Avaliação:

Os alunos serão avaliados pela participação, interesse, empenho na coleta

de material e desenvolvimento das atividades.

30.8 – Medidas de Área.

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Justificativa:

Faz parte de este projeto propiciar oportunidades aos alunos para que

pensem, explorem e expliquem conceitos sobre medidas ao longo de seu

percurso escolar.

Objetivo:

Valorizar a matemática como ferramenta para a formulação e resolução de

problemas.

Desenvolvimento:

Separados em grupos, os alunos deverão "in loco" verificar os métodos

utilizados por engenheiros, pedreiros, carpinteiros e responsáveis municipais

para cálculos de área de construção. Cada grupo apresenta para os colegas suas

conclusões.

Cronograma:

Durante as aulas de Matemática.

Avaliação:

Os alunos serão avaliados pela participação, interesse, empenho na coleta

de material e desenvolvimento das atividades.

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30.9 – Quem foi Bháskara?

Justificativa:

Tendo em vista a relevante importância do passado, ou seja, da história em

nossas vidas, se faz necessário muitas vezes, recorrermos a ela para

entendermos o presente. Na Matemática também é assim.

Objetivo:

Valorizar a história da Matemática;

Perceber que não estamos totalmente desligado do passado;

Despertar no aluno o interesse pelos grandes nomes da Matemática que

com seus árduos estudos contribuíram para os avanços que estamos

vivendo.

Desenvolvimento:

Os próprios alunos deverão procurar em livros, enciclopédias, etc., e

pesquisar sobre o grande matemático Bháskara. Sua vida, a descoberta da

formula de Bháskara, etc. Em sala professor e alunos confrontarão as

informações buscadas apresentando suas conclusões.

Cronograma:

Na introdução do conteúdo "Equações do 2º Grau".

Avaliação:

A avaliação será feita mediante a apresentação do trabalho ao professor e colegas.

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30.10 – Minha História.

Justificativa:

Estamos desenvolvendo esse projeto possibilitando aos alunos o

conhecimento dos métodos usados para pesquisas historiográficas, na

construção e compreensão da história.

Objetivo:

Fazer com que os alunos possam resgatar e conhecer a história da sua

família na qual ele está inserindo, resgatando origem, cultura e religião de seus

antepassados.

Desenvolvimento:

Num pequeno texto, escrever a história de sua vida: (utilizando fontes

escritas e não escritas).Siga o roteiro:

Quando nasceu?

Onde nasceu?

Nome dos pais, avós e outros;

Principais acontecimentos de sua vida;

Influências culturais (dança, música, costumes, etc.);

Religião.

Cronograma:

Paralelamente ao desenvolvimento do conteúdo - Introdução à História,

conceituação em sala de aula; Que será trabalhado no decorrer do 1º trimestre.

Avaliação:

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Os alunos serão avaliados pelos seguintes critérios: Elaboração do texto,

organização, empenho e criatividade.

30.11 – Radio novela - A Dengue

Justificativa:

Esse projeto visa possibilitar aos alunos do 3º ano do Ensino Médio o

conhecimento do tema central a dengue, sua etimologia, formas de contágio e

sua prevenção.

Objetivo:

Levar informações visando à prevenção de doenças.

Desenvolvimento:

Três alunos farão os personagens responsáveis pelas informações que serão

transmitidas aos ouvintes, tendo como central a dengue.

O texto é dividido em quatro ou cinco capítulos que serão transmitidos via

som do Colégio, uma vez ao dia.

Cronograma:

Uma vez ao dia, por alguns minutos com duração e horários a serem

estabelecidos.

Avaliação:

Os alunos serão avaliados ao final da novela, pelos (ouvintes) e sugestões

para futuro texto a ser deixado numa urna na secretaria.

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30.12 – Compostagem e os Vegetais.

Justificativa:

Esse projeto será desenvolvido com alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio,

para aprofundar os conhecimentos do conteúdo: Ciclos Biogeoquímicos -

Reciclagem da Matéria Orgânica.

Objetivo:

Observar as transformações que ocorrem com a matéria orgânica (lixo

doméstico) na natureza e a devolução dos seus elementos; a presença de

microorganismos (fungos) Decompositores nas caixas; os fatores que

influenciam a decomposição na natureza, como a temperatura, umidade e

os diferentes tipos de materiais que são decompostos;

Introduzir o Reino vegetal ( espécies vegetais a serem plantados nos

vasos, com a devida classificação).

Desenvolvimento:

A turma será dividida em equipe e cada equipe será responsável pela

montagem de uma caixa com os seguintes materiais: terra retirada do pátio do

Colégio, alternadas com camadas de lixo doméstico, e maravalhas colocadas em

caixas de madeira. A mistura será molhada e inicialmente tampada com saco

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plástico, para evitar a evaporação da água, o que pode comprometer o

andamento da experiência.

Cronograma:

Toda semana (dia da aula) será tirada a temperatura da mistura e anotada

com outras observações que se fizer necessária.

Avaliação:

Os alunos observarão e farão o relatório que será entregue no final de todo

processo. O resultado será também demonstrado através de vasos de flores

montados com a terra resultante da experiência e colocados nos corredores do

Colégio.

30.13 – Contando História.

Justificativa:

Esse projeto visa à integração escola/comunidade, despertando nos alunos o

gosto pela história, desenvolvendo a auto-estima e aprimorando a oratória.

Atendendo todos os alunos do Ensino Fundamental e Médio do Colégio.

Objetivo:

Resgatar a história, utilizando de contos em diversas atividades;

Reconhecer os diversos personagens;

Desenvolver a criatividade, a socialização, o gosto pela história, a oratória;

Integrar comunidade e escola, despertando a auto-estima e a autoconfiança.

Desenvolvimento:

Será solicitado aos alunos que tragam pessoas da comunidade e os próprio

alunos para contar histórias durante as aulas de Educação Artística no Colégio

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para a produção e reprodução das mesmas, com exposição oral, para uma pré

seleção das histórias em sala e posterior seleção final.

Cronograma:

Durante o primeiro semestre.

Avaliação:

A avaliação será no transcorrer das apresentações e no concurso final das

histórias por série, envolveremos ao máximo a comunidade escolar.

30.14 – Declamando Poesias

Justificativa:

O princípio geral que norteia este trabalho de declamação de poesias

resume-se no seguinte: Buscar aperfeiçoamento pessoal em comunicação oral e

uso das funções da linguagem, para melhorar o domínio da oralidade; buscando

assim, investigar o aluno, atiçar a curiosidade, provocar o desejo de saber mais e

de adquirir a habilidade de se expressar em público com controle emocional e

domínio da língua.

Objetivo:

O projeto “Declamando Poesia” será desenvolvido no Colégio Estadual

Marco Antonio Pimenta, Ensino Fundamental e Médio, com o objetivo de

aperfeiçoar a oralidade para utilizá-la, com maior fluência, nas diversas

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situações comunicativas, direcionando o conhecimento adquirido nas atividades

diárias, visando, assim, uma participação mais ativa e eficaz do aluno na

comunidade escolar.

Desenvolvimento:

O projeto “Declamando Poesia” será desenvolvido com alunos de ensino

fundamental e médio, deste Estabelecimento de Ensino. Com o projeto

Declamando Poesias, pretende-se criar condições que permitam aos nossos

alunos ter acesso ao Conjunto de conhecimentos reconhecidos como necessários

para o desenvolvimento da expressão oral.

Esperamos que o projeto desperte o interesse pela linguagem poética,

emotiva ou expressiva e ajude na formação dos futuros cidadãos.

Cronograma:

Durante o terceiro trimestre.

Avaliação:

Depois de selecionado os representantes de cada turma, os escolhidos

participarão de um concurso com toda a comunidade escolar

Espera-se, com este projeto, que os educandos desenvolvam a

autoconfiança, sensibilidade, memória e vençam o medo de falar em público,

com isso tornar-se-ão mais dinâmicos desinibidos e expressivos.

30.15 – Planificação e Esculturas.

Justificativa:

Esse projeto visa pleno desenvolvimento dos alunos de todas as séries,

aprimorando seus conhecimentos de planificação, construção e escultura de

poliedros. Entendo que esta oportunidade de contato direto com régua e

compasso, os alunos terão maior domínio até mesmo na matemática. E em se

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tratando de escultura, poderão ampliar seus conhecimentos sobre formas

tridimensionais, equilíbrio, ritmo e harmonia.

Objetivo:

Fazer associação de poliedros com objetos;

Ampliar a prática de manuseio com materiais variados (papéis, compasso, régua,

tesoura e cola);

Despertar a compreensão para formas de compor com equilíbrio, ritmo e

harmonia;

Perceber a infinidade de materiais possíveis de serem usados em esculturas;

Desenvolver a criatividade e a coordenação motora.

Desenvolvimento:

Será através de textos e explicações sobre esculturas para que o aluno

saiba um pouco mais sobre o trabalho que será desenvolvido;

Análise de formas e materiais possíveis de serem empregados em esculturas;

Textos , explicações e planificação de poliedros como: tetraedro, prisma de

base quadrada e prisma de base triangular, com comparações dos poliedros com

objetos do cotidiano para que os alunos escolham a forma que mais lhe agradar,

e planificar de doze a quinze poliedros.

Texturas com material à sua escolha, com recortes e colagens dos poliedros

para a posterior montagem da escultura, que poderá ser abstrata ou figurativa,

com equilíbrio e ritmo.

Cronograma:

Durante o segundo trimestre do ano letivo.

Avaliação:

Serão utilizados dois critérios para a avaliação: o primeiro caberá ao

professor avaliar por fases o trabalho individual do aluno, o segundo caberá ao

aluno fazer em relação ao seu aprendizado, e ao seu parecer, em relação à forma

que a professora da turma conduzirá o trabalho. E finalmente uma exposição das

esculturas no Colégio.

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30.16 – Educação no Trânsito.

Justificativa:Esse projeto será desenvolvido pelos alunos do Ensino Fundamental e

Médio, aprimorando seus conhecimentos sobre a falta de conscientização,

acidentes, mortes, mutilações, danos materiais e ambientais causados pelo

desrespeito as leis de trânsito.

Objetivo:Despertar no aluno a capacidade de entender que o mundo está em

constantes modificações, e que nós precisamos estar aptos a todas essas

inovações porém adaptando-as as nossas necessidades, afim de

conscientizar, que os maiores prejudicados no descaso com a poluição

sonora, com as leis de trânsito e crimes ambientais somos nós mesmos.

Desenvolvimento:Após desenvolver o trabalho em sala do assunto, cada disciplina fará uma

atividade para fixar ainda mais o tema proposto, assim a: História - construirá

uma linha do tempo, onde deverão ser enfocados os avanços dos meios de

transportes; Geografia - montará circuitos de trânsitos e dramatizará a

obediência aos sinais de trânsito e suas conseqüências; Ciências - distribuirá

sacolas para o lixo que é produzido dentro dos carros; Artes - confeccionará

placas, layouts, maquetes, meios de transportes com sucatas e confecção de

sacolas (lixo); e as demais disciplinas de cada série serão envolvidas de acordo

com objetivos propostos. Também serão solicitadas pessoas da comunidade

(policiais, DENATRAN e outros) para proferir palestras sobre o assunto.

Cronograma:Durante o segundo trimestre de cada ano letivo.

Avaliação:No transcorrer do processo: verificando a participação e mudança de

comportamento dos alunos.

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Page 244: ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO3 2. IDENTIFICAÇÃO4 3. …1).pdf · cada, sendo 1 delas a Sala de Recursos a as outras funcionam como sala de vídeo, todas com ventiladores de teto e 01

30.17 – À Hora da Leitura

JUSTIFICATIVA: Tendo em vista que os nossos educandos têm o hábito e até mesmo aversão

à leitura, percebeu-se a necessidade de realizar atividades para despertar o

interesse pela leitura. Este indicará possíveis caminhos para que esta prática

aconteça.

Objetivo:Este projeto tem por objetivo principal despertar no aluno o prazer pela

leitura e valorizar a nossa Língua Portuguesa, levando o aluno a entender a sua

beleza e importância que é de fundamental importância.

Com esse projeto espera-se que o aluno sinta-se mais motivado e

interessado, participando das atividades propostas, produza textos, use a

oralidade, declame poesias e, principalmente, utilize a sua imaginação com

criatividade.

Valorizando nossa língua, estaremos valorizando a nós mesmos e, pensando

desta maneira devemos estar buscando o aprendizado com perseverança e,

acima de tudo com muito amor!

Desenvolvimento:Com leitura de textos literários e não-literários, histórias em quadrinhos e

outros sempre que necessário com o uso de dicionários e argumentação. O

desenvolvimento deste projeto seguirá os seguintes passos:

- Informação quanto aos vários tipos de textos que serão trabalhados;

- Feira de livros organizada pelos professores envolvidos no projeto, onde os

alunos terão a oportunidade de escolher e adquirir os livros para posterior

troca em sala de aula;

- Leitura dentro e fora de sala de aula;

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- Escolha das melhores histórias para serem contadas a outras crianças de

várias instituições.

CRONOGRAMA:O projeto será desenvolvido durante as aulas de forma de rodízio, uma vez

por semana em horário pré estabelecido junto aos professores, de uma forma

que não atinja somente um horário e uma determinada aula.

Será envolvida toda comunidade escolar: alunos, professores, funcionários,

equipe técnico pedagógica e direção, onde todos por 20 minutos, pararão e farão

esse momento de leitura, sempre procurando levar o aluno para perceber o

prazer pela leitura.

AVALIAÇÃO: Será contínua, de acordo com o progresso, participação, interesse e

compromisso dos alunos.

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