56

Índice - soudapaz.org · Ana Paula Corti Lúcia Helena Nilson Maria ... • Peça que escrevam,em uma tira de papel,o próprio nome ... sem que mais ninguém ouça.Essa pessoa falará

Embed Size (px)

Citation preview

Índice

Palavra aos coordenadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .03

Módulo 1 – Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .09

Módulo 2 – Estrutura e organização da escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13

Módulo 3 – Violência escolar: mito e realidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17

Módulo 4 – O papel do policial e as imagens construídas . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

Módulo 5 – Adolescência e as relações de autoridade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23

Módulo 6 – Policiamento comunitário na escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27

Módulo 7 – Legislação e liberdade assistida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31

Módulo 8 – Discricionariedade policial e crime de prevaricação . . . . . . . . . . . . .35

Módulo 9 – Depredações, furtos, ameaças, agressões físicas e verbais . . . . . . . .39

Módulo 10 – Drogas e porte de armas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41

Módulo 11 – Violência escolar: ampliando a visão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .45

Lista de material . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .47

Alternativas de aquecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .48

CoordenadoresDenis MizneJosé Marcelo ZacchiLuciana Guimarães

Gerente de Justiça e Segurança PúblicaDavi Costa Tangerino

SedeRua Luis Murat,260Vila Madalena/SP • BrasilCEP:05436-050

Sitewww.soudapaz.org

GerenteDenise [email protected]

AssistenteAlberto Albino dos [email protected]

SedeGerência do Programa Paz nas EscolasEsplanada dos MinistériosBloco T – Sala 215Brasília/DF • BrasilCEP:70064-900Telefone:(61) 429.3227/429.3961

Sitewww.mj.gov.br/sedh/pazescolas

Secretária ExecutivaKaryna Sposato

PesquisadorasEloisa MachadoRosier Batista Custódio

SedeInstituto Latino Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do DelinqüenteILANUD/BrasilR.Dr.Vila Nova,268 – 3º andarVila Buarque/SP • BrasilCEP:01222-020 Telefax:(11) 3259.0068/3259.8484

Home Pageswww.ilanud.org.brwww.conjunturacriminal.com.br

Coordenação GeralOscar Vilhena Vieira Luciana Guimarães

SupervisãoTúlio KahnDavi Costa Tangerino

Coordenação do ProjetoMariana Thorstensen Possas

AssessoriaAna Paula CortiLúcia Helena Nilson Maria Cristina Rocha

ConsultoresCelia GiglioIzabel GalvãoMaria Helena PattoMarília SpositoRenato PerrenoudTerezinha Azeredo RiosTheodomiro Dias NetoTúlio Kahn

AutoriaLúcia Helena Nilson (She) Maria Cristina Rocha

Revisão de textoManuela Schreiber da Silva

ArteYara Fernandes

Agradecimentos

A todos os policiais militares que viabilizaram os cursos pilotos,

por sua participação, críticas e sugestões.

03

Este curso foi desenvolvido para soldados, cabos e sargentos que trabalham com policiamento

e s c o l a r. Seu objetivo principal é oferecer um espaço de re f l e x ã o, análise crítica e busca de altern a t ivas

de atuação,por isso a metodologia priv i l e gia a retomada de experiências dos policiais. Sendo assim,

s u g e rimos que o grupo seja composto por,no máximo,vinte policiais, o que permite a part i c i p a ç ã o

de todos.

Para trabalhar dessa maneira, voltado para as experi ê n c i a s , para aquilo que os integrantes têm a

d i z e r, é importante que a coordenação do grupo seja formada por uma dupla. A s s i m ,

enquanto um organiza uma ativ i d a d e, o outro fica atento às reações e comentários dos

p a rt i c i p a n t e s ; enquanto um fa l a , o outro anota as conclusões. É fundamental que haja uma

d ivisão de tare fas entre os coord e n a d o re s , mas que os dois planejem os encontro s .

As pessoas que se pro p u s e rem a realizar este trabalho devem estar disponíveis para ouvir e

respeitar idéias e posturas diferentes das suas, p e rceber o grupo em movimentos mais amplos,

sem esquecer das indiv i d u a l i d a d e s , buscar incluir todas as pessoas nos processos de discussão, s e m

forçá-las a isso, aceitar críticas a seu trabalho e rever o que for possíve l , estar atentas a todas as

f o rmas de comunicação do gru p o, c o n f i rmando com ele as interp retações que lhes ocorrer e,

f i n a l m e n t e, i n t e ressar-se por trabalhar com grupos de maneira mais re f l e x iva e menos

i n f o rm a t iva .

S o b re a metodologi a

C o o rd e n a d o re s , vocês são figuras impre s c i n d í veis nesse processo de trabalho com os policiais.

Para que o material proposto seja aproveitado em suas várias possibilidades, é fundamental ouvir

o que o policial tem a dizer, i n c e n t ivá-lo a argumentar (defender suas idéias), acolher suas

s u g e s t õ e s , ainda que elas não possam ser postas em prática no momento. Suas idéias são part e

fundamental do processo de enfrentamento de conflitos; é indispensável sua participação ativa .

As atividades propostas para as oficinas têm justamente esse sentido. Por meio de situações

l ú d i c a s , p e d a g ó gi c a s , re f l e x ivas e cri a t iva s , e s t a remos facilitando a reflexão de situações

p e rtinentes ao trabalho do policial escolar, tocando nas possibilidades de conv ivência consigo,

com o outro e com o mu n d o.

S e m p re que term i n a rem uma ativ i d a d e, façam uma rodada de comentários para que todos

possam expressar seus sentimentos e opiniões.

Ao introduzir uma idéia ou conhecimento novo, c o n s i d e rem o que as pessoas já sabem, s u a s

opiniões e hipóteses sobre o assunto. Às ve z e s , o novo vai confirmar ou ampliar o que o

Palavra aos coordenadores

50

O que me deixa feliz

• Peça que escrevam,em uma tira de papel,o próprio nome e uma coisa que os deixa felizes:

uma coisa que traz felicidade, sem prejudicar os outros, e que possa ser dita em voz alta,para

todos.

• Solicite que colem a tira de papel na roupa (com fita crepe) e andem pela sala lendo o que

os outros participantes escreveram e mostrando sua tira.

Comentários

• Peça que comentem as coisas que mais chamaram a atenção. Ressalte as semelhanças e

diferenças. Se houver algo que possam fazer, coletivamente, na sala, como espreguiçar ou

bocejar, por exemplo, proponha que façam agora ou no final do dia.

B i bl i og ra f i a

V á rios autores - F o rmação de empreendedores sociais. Coletânea Fo rmando Gentes e A g e n t e s

São Pa u l o :C E N P E C, 2 0 0 1 .

N I L S O N, L .H . e RO C H A ,M . C. – Jogos da V i d a. P rojeto Educação e Cidadania.

São Pa u l o :C E N P E C, 2 0 0 2 .

04

policial já sabia, mas pode ocorrer que provoque mudança nos conceitos e idéias

a n t e ri o re s . Na re a l i d a d e, antes de incorporar ou rejeitar novas idéias, a pessoa faz um confro n t o

e n t re suas concepções e aquelas apresentadas por seus parc e i ro s . O resultado vai depender do

p rocesso de reflexão e negociação que for desenvolvido no gru p o. É importante que vo c ê s ,

c o o rd e n a d o re s , c riem oportunidades que favo reçam o diálog o, a troca de idéias, a re f l e x ã o. O s

trabalhos em grupo são uma excelente estratégia para propiciar essas condições. No entanto, é

p reciso considerar que essas trocas só podem ocorrer num clima em que as pessoas se sintam

acolhidas e não tenham medo de expor suas idéias.

A postura de vocês é fundamental para criar e manter o clima de confiança e va l o rização de

t o d o s . Para que isso ocorr a , estejam atentos ao movimento do grupo e às suas manifestações, à s

falas e aos silêncios, ao que fica subentendido. Seu papel é intervir com perguntas que

e s t i mulem a reflexão do grupo para que as idéias e sentimentos veiculados fiquem mais claro s .

Por isso, ao planejar seu trabalho, pensem não só no conteúdo de inform a ç õ e s , mas em

e s t r a t é gias que permitam a integração das pessoas e o fortalecimento do gru p o. O material do

c u rso foi organizado para contemplar essas questões.

Recomendações para a organização do trab a l h o

Estudar o materi a l

Este passo é fundamental para o sucesso das outras etapas de trabalho. O conhecimento prévio

do conteúdo do curso e das estratégias a serem utilizadas é que vai dar segurança aos

c o o rd e n a d o res para aplicar, p ropor adequações e/ou enriquecer o material com suas

c o n t ri bu i ç õ e s .

Planejar o tra b a l h o

Após o entendimento do material em seu conjunto, a próxima etapa é planejar o trabalho a ser

re a l i z a d o. A primeira questão a ser analisada é quais alterações precisam ser feitas para

t o rná-lo adequado às características do grupo com o qual se vai trabalhar e ao tempo

d i s p o n í vel para a realização das tare fa s .

Cabe aos coord e n a d o re s , em seu planejamento, avaliar se o tempo sugerido para cada ativ i d a d e

é adequado à sua organização e ao grupo e combinar com o grupo como será distri bu í d o. N o

i n í c i o, quando os coord e n a d o res ainda não dispõem de muitas informações sobre o gru p o, p o d e

ser que as adequações ainda não correspondam às reais necessidades do gru p o ; essa situação

tende a melhorar à medida em que os coord e n a d o res forem ampliando seus conhecimentos

do gru p o.

Para facilitar os pri m e i ros curs o s , s u g e ri m o s , nas ativ i d a d e s , os tempos necessários à sua

re a l i z a ç ã o. Trata-se de uma aprox i m a ç ã o, pois cada grupo tem seu ritmo e, considerando as

va ri á veis extern a s ,t a m b é m , ele deve ser re s p e i t a d o.

49

Telefone sem fio

• Faça um círculo com todos os participantes.

• Invente uma frase ou use nossa sugestão e fale a frase no ouvido da pessoa a sua esquerda,

sem que mais ninguém ouça.Essa pessoa falará o que entendeu no ouvido de outra,também

a sua esquerda e assim sucessivamente até chegar, de novo, em você.

Sugestão de frase:

Nosso desafio está em partilhar e compartilhar nossos problemas e nossas riquezas.

Comentários

• Conte a todos qual a frase que falou e a que ouviu.

• Converse um pouco sobre as alterações que aconteceram na frase e como as pessoas se

sentiram.

• Pergunte se as pessoas confiavam no que ouviam e no que falavam e se as mudanças que

ocorreram foram fruto de sua intenção, isto é,se elas realmente queriam falar coisas diferentes

do que ouviam.

Entrevistando um colega

• Distribua uma bexiga para cada participante e peça que a encham até estourar. Dentro de

cada bexiga deve haver um quadradinho de papel com uma letra do alfabeto, de maneira que

cada letra esteja repetida em duas delas.Se houver 16 bexigas,haverá 8 letras.Se o número de

participantes for ímpar, encha você também uma bexiga.Quando estourarem e encontrarem

a letra,devem fazer dupla com o colega que tiver a mesma letra.

• Diga, então, que terão cinco minutos para que um entreviste o outro, com o objetivo de

apresentá-lo ao grupo. Cada um pode perguntar e responder o que quiser. Terminada a

entrevista, todos apresentam os respectivos colegas de dupla.

Comentários

• Pergunte como foi fazer essa apresentação e se foi possível conhecer um pouco mais os

colegas.

05

Providenciar o material

Faz parte do planejamento providenciar e organizar antecipadamente todo o material que será

n e c e s s á rio para a realização das tare fa s .

P r e p a rar o ambiente

Um ambiente organizado e acolhedor tem reflexos positivos sobre os resultados alcançados. O s

c o o rd e n a d o res devem ser os pri m e i ros a chegar ao local escolhido para os encontro s , o que lhes

p e rmitirá tomar as primeiras providências de cada dia: organizar os textos e o restante do

m a t e rial na seqüência de uso; p rever quais espaços serão utilizados nesse dia; onde serão afixadas

as pro d u ç õ e s ; ve rificar as condições de limpeza do ambiente.

Organização dos encontro s

Cada encontro foi estruturado em uma seqüência de etapas que tem por finalidade criar

m e l h o res condições para o processo de re f l e x ã o.As etapas propostas são as seguintes:

A q u e c i m e n t o

É constituído por atividades que têm por objetivo “quebrar o gelo” i n i c i a l , mobilizar energi a s ,

vontades e capacidades das pessoas para os trabalhos do dia e fazer com que se percebam como

p a rte de um gru p o.

No final do cadern o, há algumas sugestões de aquecimentos, além daqueles colocados na

organização de cada ativ i d a d e. Use-os quando avaliar mais adequado, substituindo aqueles

o ri ginalmente pro p o s t o s .

Apresentação do tema do dia

Garantidas as condições para o início do trabalho, o próximo passo é apresentar o tema do dia,

de tal forma que as pessoas se sintam desafiadas a lidar com ele. Cada novo encontro deve ser

p e rcebido como uma continu i d a d e, por isso é importante relembrar o que foi realizado no

a n t e ri o r, comentar os resultados da avaliação e as alterações que foram introduzidas em função

desses re s u l t a d o s . Esta é uma forma de mostrar às pessoas que as opiniões emitidas são leva d a s

em conta e de incentivá-las a continuar colaborando para o aperfeiçoamento do trabalho.

Trabalho com o tema

A próxima etapa é pro m over a introdução do tema do dia por meio de atividades va riadas que

possibilitem às pessoas expressar e compart i l h a r, de diferentes form a s , os sabere s , idéias e

hipóteses que já têm sobre o assunto. A atividade culmina com a construção e apresentação de

um produto que expresse o saber do gru p o : um cart a z , uma poesia, um texto, um desenho, u m a

48

Alternativas de aquecimentos

Jogo dos autógrafos

O objetivo do jogo é conseguir o maior número de autógrafos possível numa folha de papel.

Explique aos policiais que ele será jogado em 3 tempos de 1 minuto cada. O intervalo entre

os tempos será aproveitado para analisar e aperfeiçoar o jogo.

• Explique que é um jogo muito simples,basta coletar assinaturas uns dos outros.Só não vale

autógrafo repetido.Diga que há folhas de papel (em número superior ao das pessoas presentes)

no centro da sala.Peça que quando estiverem prontos,de caneta na mão, avisem para começar

o jogo.

• Confirme se todos estão prontos e comece o jogo. Após um minuto, pare o jogo e veja o

número de assinaturas que foi conseguido.

• Peça que reflitam e analisem o que aconteceu no jogo (todo mundo saiu rapidamente para

conseguir assinaturas,se houve dificuldade de assinar e coletar assinaturas ao mesmo tempo, se

todos tinham o desejo de ganhar etc.)

• Pergunte se, depois dessa análise, é possível conseguir um maior número de assinaturas no

mesmo tempo (1 minuto).Relembre que o objetivo do jogo é conseguir o maior número de

autógrafos numa folha de papel.

• Peça que avisem quando estiverem prontos. (Provavelmente nesse momento o grupo irá

discutir e decidir em conjunto como realizar a tarefa.)

• Após um minuto, pare o jogo e veja o número de assinaturas conseguido.

• Peça que reflitam e analisem o que melhorou no jogo (se as pessoas discutiram como fazer

antes de começar, se o clima era de menos competição etc).

• Repita o procedimento.

• Ao final do jogo peça que reflitam e analisem as mudanças que foram acontecendo a cada

interrupção e avaliação. O jogo melhorou? Foi gostoso jogar?

Fechamento

Este é um jogo cooperativo, onde todos ganham. No início, pensamos em ganhar sozinhos,

embora isso não tenha sido dito. A análise que vamos fazendo nos permite entender melhor

o objetivo do jogo que é conseguir a assinatura de todos numa folha de papel em um

minuto, e a melhor forma de atingi-lo. Vencer o jogo é uma conquista de todos, o que

produz um sentimento de sucesso coletivo, baseado na confiança, no respeito mútuo e no

prazer de jogar com o outro.

06

d r a m a t i z a ç ã o. O objetivo é que os participantes tomem conhecimento de seus sabere s ,

p e rcebam que há várias formas de expressá-los e que a criação coletiva pro p o rciona inúmeras

vantagens (as idéias fluem melhor, são potencializadas pelas contri buições de todos e há um

clima de entusiasmo e prazer que garante melhores re s u l t a d o s ) .

A va l i a ç ã o

O objetivo da avaliação é fazer o acompanhamento do trabalho para identificar o que está dando

c e rto e que modificações precisam ser introduzidas para o aperfeiçoamento do trabalho.

Optamos aqui pelo humorômetro, mas vocês podem utilizar outras formas de ava l i a ç ã o.

E s t r a t é gias ge r a i s

L e i t u ra do texto

A principal preocupação em relação ao texto é garantir a compre e n s ã o.Uma das formas de saber

se o texto foi ou não compreendido é pedir aos leitores que, após a leitura, falem sobre ele,

comentem o que mais gostaram, digam se concordam com as idéias nele contidas ou discord a m

delas e por quê.

Atividade em grupo

D i a riamente ocorrerão trabalhos em gru p o, em que pessoas serão reunidas para dar conta de

d e t e rminadas tare fa s . Se bem organizadas, as atividades em grupo são excelentes oport u n i d a d e s

para o aperfeiçoamento de idéias, para a aquisição de novos conhecimentos e para o

d e s e nvolvimento de importantes habilidades, úteis em toda conv ivência humana; por isso, o s

c o o rd e n a d o res devem estar atentos a todas as possibilidades dessa modalidade de trabalho,

selecionando estratégias va riadas para a formação dos gru p o s . Essas estratégias devem perm i t i r

ao máximo o contato entre todas as pessoas, evitando-se a formação de “ p a n e l i n h a s ” com a

c ristalização dos grupos e das idéias. Se houver alguma tentativa nesse sentido, e s c l a reçam que é

o b j e t ivo do curso que todos se conheçam para ampliar as possibilidades de re f l e x ã o.

O grupo deverá escolher uma pessoa para apresentar os resultados do trabalho em grupo ou,

e n t ã o, combinar que todo o grupo fará a apre s e n t a ç ã o, cada um se responsabilizando por uma

p a rt e.

Se os coord e n a d o res notarem que algum participante está com dificuldades de expor suas idéias,

d evem tomar cuidado para não constranger ou reforçar ainda mais o sentimento de inadequação

ou timidez de quem está enfrentando essa dificuldade, apontando-a para o gru p o. O melhor é

c o nvidar a pessoa a fa l a r, com toda a naturalidade, demonstrando interesse na opinião dela,

ouvindo-a com atenção e va l o rizando sua contri bu i ç ã o.

47

Lista de material

(esta quantidade é para um grupo de aproximadamente 20 participantes)

• 1 pacote papel sulfite com 500 folhas

• 40 canetas esferográficas

• 4 conjuntos de caneta hidrográfica

• 4 caixas de canetas pilot de cores diferentes

• 4 caixas grandes de giz de cera grande

• revistas para recortar

• 10 tubos pequenos de cola

• 20 tesouras

• 200 filipetas (tiras de papel cart o l i n a ,c o l o ri d a s , em tamanho 15cm x 5cm, a p rox i m a d a m e n t e )

• suporte e folhas de flip chart

• 1 rolo de papel pardo/craft

• 3 cartelas de etiquetas pequenas de cores diferentes (pequenos círculos)

• 20 lápis preto número 2

• CD com o “Rap da PM – Amigo Policial”

• Aparelho de CD

• 1 pedaço de madeira de 60cm x 10cm

• pastas com bloco de anotações

• 2 rolos de fita crepe

• 3 bolinhas de borracha (tamanho tênis)

• 50 folhas de cartolina

07

Apresentação dos tra b a l h o s

A apresentação dos trabalhos produzidos em grupo geralmente tem um significado mu i t o

i m p o rtante para quem os pro d u z i u .A f i n a l , todos trabalharam juntos, reuniram seus melhore s

esforços e capacidades para re a l i z á - l o s . Po rt a n t o, é preciso ter o cuidado de va l o rizar essas

p ro d u ç õ e s .S e m p re haverá um aspecto, uma idéia, uma iniciativa , um diferencial a ser destacado

e esse é o papel dos coord e n a d o re s : deixar claro a contri buição que aquele grupo pro p o rc i o n o u

para as discussões do tema.Após cada apre s e n t a ç ã o, os coord e n a d o res podem solicitar a opinião

dos outros grupos sobre o que foi apre s e n t a d o.A s s i m , as discussões vão-se tornando mais ri c a s ,

as idéias são complementadas e o grupo cresce em solidariedade e espírito de cooperação.

É interessante também que o grupo não só apresente os resultados das discussões, mas fale do

p rocesso de discussão: se foi fácil, d i f í c i l , se todos concordaram de imediato ou se houve

d ive r g ê n c i a s , como o grupo enfrentou as questões que surgi r a m , quais foram os avanços na

relação do grupo etc. Esse debate permite compreender aspectos interessantes do

funcionamento dos grupos e contri bui para seu aperfeiçoamento. Uma rotina de aplausos ao

final de cada apresentação pode ser estimulada pelos coord e n a d o re s .

Exposição dos produtos do trabalho

Recomendamos que os cartazes e as produções dos participantes fiquem afixados nas paredes da

sala durante todo o curs o. Sua visualização permite criar uma atmosfera de produção de

c o n h e c i m e n t o, além de facilitar o acompanhamento das etapas do curs o.

Registro das discussões

É importante que as idéias-síntese das discussões sejam re gistradas em folhas de flip-chart ou

papel pardo colado na pare d e, de maneira que fiquem visíveis a todos. Esse é mais um re c u rs o

que permite ao grupo acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos,o caminho que vem sendo

c o n s t ruído na produção do conhecimento, ao mesmo tempo em que deixa claro a atenção e o

i n t e resse dos coord e n a d o res por aquilo que está sendo oferecido pelos participantes do curs o.

A g o r a , é com vo c ê s .

Bom trabalho!Lúcia Helena Nilson

Maria Cristina Rocha

46

Primeiro momento• Peça que pensem sobre os seguintes pontos:- Amigos que conquistei - Um tema que ainda acho difícil - Um tema que agora acho fácil - Algo de que vou sentir saudades - O que deixo para o grupo - O que, de mais importante, levo deste grupo

Segundo momento • Peça que formem três subgrupos.Cada subgrupo fará um álbum em folhas de cartolinaou em uma grande folha de papel,usando criativamente canetas coloridas,colagem,desenhos etc. Cada página terá um título que se refere a um tipo de recordação.- Amigos que conquistamos - Uma lição que ainda achamos difícil - Uma lição que agora achamos fácil - Algo de que vamos sentir saudades - O que deixamos para o grupo - O que, de mais importante, levamos deste grupo.• Peça que depois de desenhadas ou escritas todas as páginas, façam a capa do álbum.Nãose esqueçam de colocar o nome de todos os participantes do grupo.• Cada grupo apresenta seu álbum.

30 minutosÁlbum de recordações

• Explique que irão relembrar momentos importantes que viveram durante todos os encontros e para isso construirão juntos um álbum de recordações.

15 minutosRever expectativas

• Apresente as expectativas colocadas no primeiro encontro.• Pergunte ao grupo:Quais foram cumpridas? O que ficou faltando?

30 minutosEncerramento formal

• Fala dos representantes institucionais • Entrega de diplomas e distintivos

45

Módulo 11Décimo encontro(tempo estimado: 3h)

1 hora e 30 minutos

Violência escolar: ampliando a visão

Mesa redonda

O tema desta mesa será um dos problemas, dessa comunidade, relacionado à violência nasescolas e levantado pelos policiais durante a primeira semana de curso. Os componentes damesa deverão analisá-lo e tentar encontrar soluções conjuntas.Para debater, convide:- um representante dos policiais que estão fazendo o curso,- um representante da direção de uma escola da região,- um representante de uma instituição, de preferência da região, que trabalhe com questõesrelacionadas à violência e- um representante de um grêmio estudantil de uma escola da região.

Lembrete 1Um dos coordenadores do curso deve ser o mediador da mesa.Enfatize a importância da participação de vários setores da sociedade no combate à violência e o papel do policiamento comunitário e escolar nessa luta.Relacione as falas dos membros da mesa com os temas discutidos durante essas duas semanas de curso.Aproveite este momento para incentivar a organização de outros debates, grupos de discussão, encontros de instituições para discutir e procurar soluções para os problemasenfrentados pela coletividade. Escolas, batalhões,comércio, associações de bairro, igrejaspodem se juntar em prol de uma sociedade mais justa.

Lembrete 2Terminado o debate, agradeça os convidados e peca que se retirem para que os policiaisdo curso façam a avaliação e o fechamento dos encontros.

09

Módulo 1Primeiro encontro(tempo estimado: 3h15, sem intervalo)

40 minutos

Apresentação

Abertura solene

• Representante da PM.• Parceiros que viabilizaram a realização do curso (ONG’s,órgãos governamentais etc.).• Coordenadores do curso (retomar o processo de construção do curso e descrevê-lo em linhas gerais, dizendo o título dos módulos).

30 minutosApresentação dos participantes

• Comece pedindo para cada um se apresentar como quiser.(Por exemplo, nome/batalhão/cia.)• Terminada essa apresentação, peça para cada pessoa do grupo escrever em um papel (1/4 folha de papel sulfite): o prato de comida que mais gosta;o tipo de música que mais gosta; aatividade de lazer preferida;a fruta preferida.• Peça que prendam o papel na roupa e andem pela sala observando as preferências detodos e percebendo as que são comuns,as diferentes etc.• Se quiser, a pessoa pode parar e conversar um pouco com a outra sobre as preferências.

Comentários Pergunte ao grupo que descobertas acharam mais interessantes. Peça para falar sobresemelhanças e diferenças percebidas, se deu para conhecer os outros de maneira diferente,o que chamou a atenção, o que surpreendeu etc.

30 minutosExpectativas

Esse é o momento em que o policial pensa sobre o que está fazendo ali e qual aimportância do curso para o seu trabalho. É importante que pare para pensar nisso.

• Peça que pensem no trabalho deles como policiais escolares e, considerando o que foi dito do curso, escrevam numa filipeta uma palavra que expresse suas expectativas para esses dias.

10

• Divida os participantes em subgrupos de 6 pessoas e diga que cada um deve apresentar,discutir e justificar suas expectativas para o grupo.• Peça que, a partir das expectativas individuais,elaborem a expectativa do subgrupo.• Diga que devem apresentar suas expectativas de maneira criativa na forma de uma música,poesia, mímica, dramatização etc.• Informe-os que, após a apresentação de cada grupo, os outros podem dizer o que entenderam e o g rupo esclarece ou confirma o que pretendia.• Anote em quadro ou flip chart as expectativas apresentadas.• Terminadas as apresentações,um dos coordenadores lê tudo o que anotou,confere com ogrupo e pede que dêem um título para tudo o que foi anotado. Esse título deve representaras expectativas do grupo como um todo.

LembreteQuando os coordenadores detalham o conteúdo do curso e explicitam o que é possívelfazer ou não de acordo com as expectativas levantadas,inicia-se a construção de umacordo coletivo que continua quando se faz os combinados.

Comentários Retome a proposta do curso, colocando seus objetivos e diga o que vai ser possívelou não cumprir, considerando as expectativas do grupo.

15 minutosCombinados

• Diga ao grupo que vão combinar algumas regras de convivência como:- Horário de início e término das atividades- Se haverá intervalo para café e, se houver, a que horas- Se será permitido fumar dentro da sala - Como será o uso de celular.Essas são algumas sugestões.Vocês podem substituí-las ou incluir regras que consideremnecessárias.• Pergunte se têm mais alguma sugestão. Em caso positivo, discuta-a com todos.• Anote os combinados numa folha de flip chart, leia-os em voz alta e cole a folha naparede para que fique visível a todos.• Explique que esses são combinados iniciais que podem ser modificados no decorrer docurso, de acordo com a necessidade, desde que discutidos coletivamente.• Leia em voz alta para que todos possam acompanhar.

LembreteEsse é o momento de estabelecer, com o grupo, algumas regras de convivêncianecessárias para o desenvolvimento do curso. É importante que sejam discutidas e combinadas coletivamente.

43

• Reúna os candidatos e promova uma votação entre os policiais para escolher seu representante para a mesa redonda. Se algum deles foi indicado e não quiser se candidatar,respeite sua decisão.• Caso não haja candidatos, discuta com o grupo como serão representados no evento de amanhã.

15 minutosEscolha de representante para mesa redonda

• Peça que coloquem um adesivo na carinha que representa a sua avaliação do dia de hoje.(risonha, séria e mal humorada)

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

• Explique aos policiais que no último dia do curso haverá um debate entre várias pessoasda comunidade e o tema escolhido para discussão sairá do quadro que construirão a seguir.• Divida os participantes em subgrupos de 6, aproximadamente. Se houver policiais queatuam em comunidades diferentes,divida-os de acordo com a área de atuação.• Peça que cada subgrupo discuta entre si e relate os três principais problemas de sua comunidade relacionados à violência nas escolas. Deve haver consenso entre eles.• Uma vez escolhidos os problemas,devem levantar hipóteses sobre sua origem e as possibilidades de solução.• Cada subgrupo apresenta seu trabalho e um dos coordenadores deve ir anotando numafolha de papel craft da seguinte maneira:

• Quando o mesmo problema aparecer novamente, não anote, mas se houver origens ousoluções diferentes,coloque-as no quadro.• Peça que comentem o trabalho realizado nos subgrupos (por exemplo: se houver dificuldade em decidir quais os principais problemas) e o quadro construído por todos(semelhanças e diferenças entre problemas, origens e soluções etc.)• Esse quadro deve ficar exposto durante todo o curso em lugar visível, podendo ser complementado a qualquer momento, durante a primeira semana.

11

40 minutosReconhecendo os problemas da comunidade

Problemas Origens Soluções

• Distribua o Caderno Polícia e Escola,comente e ressalte aspectos importantes.

15 minutosApresentação do material

• Diga que no final de cada dia haverá uma recomendação para que leiam os textos correspondentes aos temas trabalhados.Explique que poderão ler a apresentação que está na página 3.

5 minutosLeitura de texto

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

42

Caso 1 – Droga s

Ao atravessar o pátio da escola em direção ao toalete, um policial sentiu cheiro demaconha.Olhando à sua volta, avistou uma roda de alunos e percebeu que o cheirovinha daquela direção. Observando mais atentamente, notou que um dos rapazes do grupo estava passando mal.

Caso 2 – Po rte de arm a

Tudo começou quando um aluno foi armado na escola para assistir aula.Ele entrou naescola e começou a intimidar os colegas.A direção sabia que ele estava armado e nãotomou nenhuma iniciativa porque a diretora tinha medo de sofrer algum tipo derepresália por parte do aluno.Assim,quando queria sair da sala ele saía.Se fazia bagunça e estava em companhia de outro aluno, sempre se chamava a atenção do amigo e nunca a dele.(relato verídico de um aluno)

• Convide um profissional que pesquise e, se possível, que trabalhe na área da saúde comdependentes.Essa exposição deve dar elementos para os policiais analisarem o assunto considerando vários fatores:lícito/ilícito, efeitos,dependência,questões sociais etc.

30 minutosO uso de drogas e seus efeitos

Comentários Estimule a discussão, incentive as perguntas e comentários considerando a concepçãodo grupo e o conteúdo apresentado.Discuta as tabelas de uso de drogas e porte de armas em escolas públicas eparticulares.

30 minutos

FechamentoConverse sobre a importância de considerar os vários aspectos envolvidos em umasituação que envolva drogas e/ou porte de armas.

25 minutos

• Peça que leiam,em casa,os textos relativos aos temas trabalhados no dia de hoje, na página 63.

5 minutosLeitura de texto

12

• Confeccione um cartaz, numa folha de papel sulfite, como o desenho abaixo:

• Fixe-o na porta, do lado de fora e peça que, ao saírem,coloquem um adesivo no espaçocorrespondente à expressão que traduza o que acharam do curso no dia de hoje.A legenda pode ser assim:carinha com riso = muito bom;carinha sem riso = mais ou menos;carinha emburrada = ruim.

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

Coordenadores,não fiquem perto do humorômetro. É importante que todos sintam-se à vontade para avaliarem o mais sinceramente possível. O anonimato é fundamental nesse caso.

41

Módulo 10Nono encontro(tempo estimado: 3h05)

15 minutos

Drogras e porte de armas

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior. Complemente, senecessário.• Pergunte o que acharam do texto que deveriam ler em casa:se está claro, compreensível.

15 minutosAquecimento: casa, inquilino e terremoto

30 minutosDiscussão de caso

• Divida os participantes em subgrupos de três. Pode sobrar uma ou duas pessoas.• Nos subgrupos,uma pessoa é o “inquilino” e as outras duas, a “casa”.As pessoas que formam a casa dão-se as mãos no alto, enquanto o inquilino fica embaixo da casa.• Quando você disser “inquilino”, os inquilinos saem de suas casas e vão procurar outra.As casas não se mexem.• Quando você disser “casa”, desfazem-se as casas e formam-se outras sobre os inquilinos.Dessa vez é o inquilino que não sai do lugar.• Quando você disser “terremoto”, desfazem-se tanto as casas quanto os inquilinos e novosagrupamentos se formam.• Treine um pouco “inquilino” e “casa”, para depois dizer “terremoto”.• Aqueles que “sobram” aproveitam as movimentações para assumir o lugar de inquilino oucasa,de acordo a solicitação do momento.

• Forme 4 subgrupos e peça que cada grupo analise uma situação que envolva drogas ou porte de armas na escola (página 77),levantando questões e escrevendo no flip chart.Cada situação deve ser analisada por 2 subgrupos.

Comentários Pergunte como se sentiram na brincadeira. Pergunte se descobriram alguma coisamais sobre as outras pessoas do grupo. Pergunte se essa atividade tem semelhançascom o trabalho do policial.

13

Módulo 2Segundo encontro(tempo estimado: 3h)

15 minutos

Estrutura e organização da escola

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior.Complemente, se necessário.• Pergunte o que acharam do texto que deveriam ler em casa.

15 minutosAquecimento

• Sentados em círculo, peça que cada um diga seu nome e uma qualidade que comece coma primeira letra do próprio nome. Se parecerem constrangidos,comecem vocês a atividade.(Ex.Maria/maravilhosa;Edgar/educado;Benedito/benevolente)

50 minutosComo vejo a escola

• Forme três subgrupos e peça que cada um deles construa um painel representando “comovêem a estrutura e organização da escola”. Para isso devem usar colagem,pintura, desenho.• Feito o painel,diga que cada subgrupo deve apresentá-lo aos demais.• Os expectadores,assim como os coordenadores,podem fazer perguntas sobre os cartazesapresentados.

Comentários • Comentem os painéis apresentados:semelhanças,diferenças, o que mais chama aatenção, a visão que se tem da escola e de seu funcionamento.• Observem, com o grupo, se a figura do policial aparece nos cartazes e como.• Diga que um pessoa que entende da estrutura e organização da escola irá conversarcom eles sobre esse assunto.

40

FechamentoConverse sobre a importância de conhecer e analisar a situação, mesmo numaemergência, antes de intervir. Dessa forma,pode-se evitar que o problema se agrave.

2ª Etapa 60 minutos• Instrua os subgrupos a trocarem entre si as situações descritas.Diga que devem ler e analisar a situação que lhes coube, identificando duas possibilidades de resolução.Em seguida,devem dramatizar a situação, apresentando os dois desfechos.

3ª Etapa 20 minutos• Estimule os participantes a comentarem as soluções encontradas e suas implicações.

• Peça que leiam,em casa,os textos relativos aos temas trabalhados no dia de hoje (página 55).

5 minutosLeitura de texto

• Cada um dos candidatos ou aqueles que indicaram um colega devem fazer a defesa dacandidatura em 2 minutos.• Aqueles que foram indicados e não querem se candidatar também terão 2 minutos para tentar convencer o grupo a desistir de sua candidatura.

15 minutosEscolha de representante para mesa redonda

• Peça que coloquem um adesivo na carinha que representa a sua avaliação do dia de hoje.(risonha,séria e mal humorada)

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

14

30 minutosEstrutura e organização da escola

• Convide uma diretora ou alguém que tenha vivência na escola, contato com policiamentoescolar e abertura para discutir esse tema com os PMs.• É importante que o conteúdo dessa fala traga informações sobre a estrutura e organização da escola,definição de cargos,funções e a presença do policial na mesma.

5 minutosLeitura de texto

• Peça que leiam,em casa, o texto:“Estrutura e organização da escola”que está na página 7do Caderno Polícia e Escola

15 minutosLevantamento de temas para debate

• Retome o cartaz com os problemas da comunidade relacionados à violência nas escolas,suas origens e soluções.• Pergunte se querem acrescentar algum item. Podem acrescentar origens e soluções para os problemas já arrolados,mas se levantarem um novo problema,devem oferecer as possibilidades de origem e soluções,também.

Comentários • Terminada a exposição, incentive o grupo a fazer perguntas,comentários, sugestões.• Pergunte se percebem ligação entre os painéis e o conteúdo exposto.• Peça que abram o caderno na página 9 e observem a figura 1 “estrutura da escolaestadual”.• Pergunte se o quadro se assemelha aos cartazes produzidos,à fala da diretora e àvivência que têm na escola.• Comente que nesse quadro não aparece a figura do policial. Considerando o trabalho deles nas escolas, pergunte em que lugar do quadro eles se colocariam.

30 minutos

39

Módulo 9Oitavo encontro(tempo estimado: 3h15)

15 minutos

Depredações, furtos, ameaças, agressões físicas e verbais

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior. Complemente, senecessário.• Pergunte o que acharam do texto que deveriam ler em casa:se está claro, compreensível.

Depredação, agressão e furto

1ª Etapa 30 minutos• Peça que lembrem e escrevam uma situação de acordo com o tema discriminado abaixo,tentando responder às seguintes perguntas:quem,quando, onde e como? A situação deve ser descrita sem apresentar a solução.Grupo 1 - depredaçãoGrupo 2 – agressão física ou verbalGrupo 3 - furto ou ameaça

30 minutosAquecimento: jogo de dominó

• Convide todos a participar de um jogo de dominó diferente, no qual cada um será umapeça.• Peça que todos fiquem em pé e que um voluntário se apresente para começar o jogo.Ele deverá escolher alguém do grupo dizendo uma característica da pessoa que seja igual auma que ele tem,para ser a próxima peça. Por exemplo:o primeiro participante chama uma pessoa do grupo porque ela está de roupa azul e ele também.A pessoa escolhida ficaao lado de quem a elegeu,e chama uma terceira pessoa nomeando uma característica iguala sua.O jogo continua até que todos tenham sido chamados.• Faça uma segunda rodada,solicitando que utilizem características menos concretas como:o sorriso do outro é parecido com o meu,o mau humor, a pressa, a delicadeza etc.

Comentários • Peça que comentem suas surpresas,descobertas,dúvidas etc. Fale da sua observaçãode como o g rupo jogou.

15

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

• Ao saírem,peça que coloquem um adesivo no espaço cor respondente à expressão quetraduza o que acharam do curso no dia de hoje. Legenda:carinha com riso = muito bom;carinha sem riso = mais ou menos;carinha emburrada = ruim.

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

38

• Peça que coloquem um adesivo na carinha que representa a sua avaliação do dia de hoje.(risonha,séria e mal humorada)

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

37

• Peça que leiam,em casa,os textos relativos aos temas trabalhados no dia de hoje na página 51 do caderno.

5 minutosLeitura de texto

• Cada um dos candidatos ou aqueles que indicaram um colega devem fazer a defesa dacandidatura em 2 minutos.• Aqueles que foram indicados e não querem se candidatar também terão 2 minutos para tentar convencer o grupo a desistir de sua candidatura.

15 minutosEscolha de representante para mesa redonda

G rupos 3 e 4 – caso 2

Na hora da saída,Vicente percebeu que sua moto, estacionada na frente da escola, nãoestava mais lá.Dirigiu-se ao policial escolar e perguntou se ele vira alguma coisa.O policial respondeu que não. À noite, pensando no ocorrido, o policial comenta comsua esposa que não impediu um aluno de pegar uma moto que não era dele.Conta que ficou com muita pena do garoto, desesperado para visitar a mãe doente nohospital, e que ele havia prometido devolver a moto antes do horário de saída da escola.

• Peça que leiam, analisem a situação e discutam as justificativas apresentadas pelos policiais parasuas ações.• Solicite que apresentem as situações e a síntese de suas discussões para todo o gru p o.

Comentários • Pergunte como avaliaram o emprego da discricionariedade nas situações e se teriamoutras sugestões de atuação para os policiais.• No caso de prevaricação, quais alternativas de atuação teriam os policiais?

FechamentoRelacione a dificuldade de empregar a discricionariedade com o medo de cometeruma prevaricação.

17

Módulo 3Terceiro encontro(tempo estimado: 1h 40)

15 minutos

Violência escolar: mito ou realidade

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior.Complemente, se necessário.•Pergunte o que acharam do texto que deveriam ler em casa.

20 minutosAquecimento: como o outro me vê; como o grupo se vê.

Como o outro me vê• Forme subgrupos com 4 pessoas e diga que se sentem em círculos.• Peça que preencham o quadro abaixo com dados do colega sentado à sua direita:Se seu colega fosse uma comida,qual seria? E se fosse um animal? Se fosse um objeto? E se fosse um país?

• Em seguida, peça para cada um apresentar seu quadro no seu subgrupo, justificando asescolhas.• Cada subgrupo escolhe uma descrição de que gostou e apresenta para todos. Pode ser umaspecto de cada pessoa do subgrupo.Como o grupo se vê • Todos juntos procuram agora descrever o grupo de acordo com o quadro acima.

ComidaAnimalObjetoPaís

Comentários • Pergunte como se sentiram realizando a atividade e como veêm o grupo de acordocom o que descreveram.

Lembrete:Coordenadores, neste encontro serão trabalhados os módulos 3 e 4.

Fechamento Todos temos um jeito de ser, pontos comuns e divergentes em relação aos outro s . Os o u t ros também compõem uma imagem a nosso re s p e i t o, baseada na observação que fazem de nossas ações e também das referências e re p resentações construídas no decorre rde sua vida. Nós fazemos o mesmo. Nem sempre essas imagens “ c o m b i n a m ” , mas éi m p o rtante poder conhecê-las.

36

45 minutosDiscussão de casos

• D ivida os participantes em 4 subgru p o s . Explique que dois subgrupos discutirão a situação 1 eos outros dois,trabalharão com a situação 2.• Peça que localizem as situações no caderno (página 54)

(Fonte: Palestra proferida por Theodomiro Dias Neto, em seminário organizado pelo Projeto “Polícia e Escola”em set/01)

G rupos 1 e 2 – caso 1

45 minutosPrevaricação e discricionariedade

• Divida o grupo em 4 subgrupos e peça que discutam e respondam as seguintes questões:Grupos 1 e 2 “O que entendem por discricionariedade?”“A discricionariedade está presente no cotidiano do policiamento escolar?Justifique/exemplifique.”Grupos 3 e 4“O que entendem por prevaricação?”“ Contem um caso de prevaricação no policiamento escolar.”• Respondidas as questões, peça que apresentem os trabalhos.• A partir da respostas,construa com o grupo um conceito de discricionariedade e umconceito de prevaricação.• Peça que leiam no caderno as definições de discricionariedade (página 51) e prevaricação(página 52) e comparem com os conceitos construídos.

Comentários Pergunte se têm clareza dos conceitos, se é fácil discriminar nas ações a discricionariedade e a prevaricação

Na cidade de Madison,EUA,todo ano havia uma campanha para a legalização damaconha,quando todos os estudantes saíam fumando maconha na frente do capitólio.Os policiais tinham duas possibilidades: ou eles prendiam todo mundo ou eles tomavam uma atitude de atenuação do dano. Optavam sempre por cercar a manifestação e assumirsua discricionariedade. Mesmo sabendo que as pessoas estavam cometendo um crime,optavam por não prender, conscientes de que a alternativa da prisão causaria uma grande confusão na cidade, depredações,manifestações etc. Faziam,portanto, um julgamentosobre a melhor solução.

• Apresentação de dados da pesquisa realizada pelo Ilanud e Instituto Sou da Paz (páginas15 e 16 do caderno) e relato de experiência de algum profissional que estude e/ou trabalhecom o tema “violência nas escolas”.

18

15 minutosViolência escolar: mito e realidade

• Peça que escrevam numa filipeta a primeira palavra que lembram quando pensam na violência escolar.• Monte um painel com as filipetas.Nele teremos o imaginário/concepção do grupo sobre o tema.

25 minutosA realidade da violência escolar

Comentários • Pergunte que diferenças e semelhanças percebem no painel e com que freqüênciatais ocorrências acontecem.• É comum algum fato ser pouco freqüente, porém muito marcante. Pergunte se issoacontece no trabalho deles.

Comentários • Facilite a discussão, incentive que façam perguntas e comentários considerando aconcepção do grupo sobre o tema, as notícias de jornal e o conteúdo apresentadopelo palestrante.• Peça que abram o caderno na página 21 e leiam as notícias em voz alta.• Verifique se esses artigos confirmam o que eles falaram sobre violência na escola.

Fechamento Os acontecimentos relatados pela mídia não são necessariamente os mais freqüentes, esim os mais graves.Dessa forma,corremos o risco de ver a realidade escolar demaneira muito mais violenta do que realmente é,o que dificulta a percepção de possibilidades de resolução desse problema.E para resolver os problemas é necessário avaliá-los com clareza,discutí-los com os envolvidos (funcionários da escola, familiares,alunos etc) e definir a atuação de cada um.

25 minutos

Atenção:Neste encontro será também trabalhado o módulo 4.

35

Módulo 8Sétimo encontro(tempo estimado: 3h)

15 minutos

Discricionariedade policial e crime de prevaricação

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior. Complemente, senecessário.• Pergunte o que acharam do texto que deveriam ler em casa:se está claro, compreensível.

30 minutosAquecimento: quem recebe

Para esta atividade será necessária uma bolinha de borracha do tamanho de uma bola detênis.Também é possível construir uma bolinha amassando várias folhas de papel,uma sobrea outra, e envolvendo-as com fita crepe!• Solicite que o grupo fique de pé,em círculo.• Um participante, com a bolinha,inicia o jogo escolhendo uma pessoa com o olhar ejogando a bolinha para ela,enquanto diz o próprio nome.A pessoa que recebeu a bolinhaescolhe outra pessoa,certifica-se de que a pessoa escolhida está olhando para ela e joga a bolinha dizendo o próprio nome. E assim sucessivamente até passar por todo o grupo.• Depois que a bolinha for jogada para todos os participantes,diga que agora o jogadordeve dizer o nome da pessoa para quem está jogando a bola.• Quando passar por todos, pergunte se é possível passar a bolinha por todas as pessoas numtempo menor. Peça que alguém cronometre o tempo e dê a ordem para começar. Quandoterminar, verifique o tempo gasto e pergunte se é possível repetir a atividade utilizando umtempo ainda menor. Repita mais duas vezes, sempre permitindo que o grupo combine rapidamente de que forma ele se organizaria para passar a bolinha em um tempo menor.O grupo ficará surpreso ao descobrir como pode reduzir o tempo!

Comentários • Peça que comentem o exercício. Como se sentiram resolvendo um problema demaneira conjunta?Este é um jogo cujo problema precisa ser resolvido conjuntamente.Todos participamna busca de uma solução comum,o que cria um sentimento de união e o sucesso écompartilhado por todos. É dessa maneira que a participação das pessoas em umgrupo deve ser estimulada.

19

Módulo 4Terceiro encontro(tempo estimado: 1h35)

15 minutos

O papel do policial e as imagens construídas

Apelidos

• Diga-lhes que, agora,vão refletir a imagem que a população tem do policial. Podemosperceber essa imagem de várias maneiras,uma delas é por meio dos apelidos dados aos policiais.• Peça que escrevam numa filipeta um apelido que a população costuma dar aos policiais.Devem escrever o primeiro apelido que lhes vier à cabeça.• Assim que todos tiverem escrito, solicite que se levantem e colem a filipeta numa folha depapel pardo que deverá estar colada na parede.

Fechamento Contextualize as perc e p ç õ e s .M o s t re a correspondência entre o que acontece e a imagemque se tem do policial (ou do aluno,da escola) e como a gente participa na constru ç ã odessa imagem. M o s t re-lhes que apresentamos determinado comportamento em função deuma imagem que temos do adolescente,por exe m p l o, q u e, por sua ve z , reage reforçando a imagem que já temos, e assim cria-se um círculo vicioso.

Comentários • Leia todos os apelidos escritos, verifique as semelhanças e diferenças.• Peça que expliquem a origem ou significado de cada apelido. Que imagem de policial aparece nesse quadro? Percebem alguma correspondência entre como são vistos e como gostariam que os vissem?

34

• Peça que coloquem um adesivo na carinha que representa a sua avaliação do dia de hoje.(risonha,séria e mal humorada).

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

• Informe-os da composição da mesa redonda a ser realizada no último dia do curso e diga que deverão escolher um representante do g rupo para participar do debate.• Pergunte quem gostaria de ser esse representante. Se houver mais de um candidato, peçaque preparem uma pequena fala,para o dia seguinte, defendendo sua candidatura.Seninguém se apresentar voluntariamente, peça ao grupo que indique algumas pessoas e preparem defesas para suas indicações.Os indicados que não quiserem participar do debatetambém devem preparar justificativas defendendo sua não-candidatura.

15 minutosEscolha de representante para mesa redonda

20

40 minutosComo o policial se vê e é visto

• Explique que, nesse momento, ouvirão o “Rap da PM - Amigo Policial”,composto porpoliciais. Peça que abram o caderno na página 26 para que possam acompanhar a música.

• Após ouvir a música, pergunte se gostaram,se concordam com a imagem do policialdescrita e se querem comentar mais alguma coisa.• Peça que voluntários leiam a letra em voz alta e que o grupo comente estrofe por estrofe.• Divida-os em 3 subg rupos e peça que, considerando os apelidos e o rap, reflitam aimagem do policial no policiamento escolar.Terão como tarefa responder as seguintesperguntas:1) Como essas imagens refletem no dia a dia do trabalho deles?2) Qual a imagem que gostariam de ter? 3) O que é preciso fazer para mudar?• Devem escrever as perguntas e suas respostas em folhas de cartolina,com letra grande, paraque todos possam ver.• Solicite que apresentem a síntese da reflexão por meio de um desenho ou colagem.

Comentários • Após a apresentação dos cartazes,discuta as respostas apresentadas,sem desconsideraros pontos levantados por eles,como a importância da mídia,da educação da população etc.• Enfatize a importância da participação do próprio policial no processo de mudançade sua imagem.

Fechamento• Fale que a gente se vê e é visto em relação com os outros.Essa percepção interferenas nossas posturas e ações.• É muito difícil mudar uma imagem,mas é possível e cada um de nós tem umaparcela importante de responsabilidade nesse processo.

LembreteRap é um tipo de música, de origem norte americana, que junto com o grafite, o breake a discotecagem (DJ) compõe o movimento hip hop. Rap são as iniciais de rythm andpoetry que quer dizer ritmo e poesia.

33

• Peça que leiam,em casa,os textos relativos aos temas trabalhados no dia de hoje(página 41 do caderno).

5 minutosLeitura de texto

FechamentoRessalte a importância de conhecer o(a) adolescente que, neste momento, estácumprindo uma medida sócio educativa para direcioná-lo para atividades construtivasna escola. Se tem liderança,pode ser líder de turma,participar do grêmio, influenciarpositivamente os colegas. Se é grafiteiro, pode desenvolver atividades artísticas naescola.Mostre a importância de um posicionamento claro e comprometido da escola com osalunos de forma geral e especialmente com aqueles em L.A.e pergunte de que formao policial pode auxiliar a escola na construção deste posicionamento.

30 minutos

• Divida o grupo em outros três subgrupos.• Peça que cada subgrupo pense em seu cotidiano de trabalho na escola,escolha e escreva,num cartaz,uma situação envolvendo um(a) aluno(a) em L.A.• Terminada a tarefa,solicite que um representante de cada subgrupo leia a situação descrita.• Após a apresentação, peça que discutam as situações apresentadas, uma de cada vez,com aparticipação do palestrante, tendo como referência as seguintes perguntas:- Qual o ato infracional cometido pelo(a) adolescente?- Ele já cumpriu alguma outra medida sócio-educativa?- Quem é o re s p o n s á vel pelo acompanhamento do(a) adolescente no cumprimento da L.A.?- Qual é o posicionamento da escola em relação aos alunos em L.A.?- Quais os encaminhamentos possíveis para resolver a situação, considerando que a L.A. éuma medida sócio educativa que objetiva a reintegração social do(a) adolescente?

Liberdade assistida

21

• Peça que leiam,em casa,os textos referentes aos temas trabalhados no dia de hoje:Violência escolar: mito e realidade (página 13 - mód.3) e O papel do policial e as imagens construídas (página 23 - mód.4).

5 minutosLeitura de texto

• Retome o cartaz com os problemas, origens e soluções.• Pergunte se querem acrescentar algum item. Podem acrescentar origens e soluções para os problemas já arrolados,mas se levantarem um novo problema,devem oferecer as possibilidades de origem e soluções,também.

15 minutosLevantamento de temas para debate

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

• Peça que coloquem um adesivo na carinha que representa a sua avaliação do dia de hoje.(risonha,séria e mal humorada)

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

32

30 minutosLegislação brasileira pertinente ao tema

• Convide um profissional formado em Direito. O foco dessa exposição deve estar na contextualização das leis ECA e LDB. É importante responder as dúvidas dos policiais.

20 minutosPensando as leis

• Diga ao grupo que vamos continuar falando de regras e leis durante todo o dia de hoje.• Divida o grupo em 3 subgrupos.Cada um irá refletir sobre uma determinada lei e levantar as dúvidas. Para isso podem ler o texto específico no caderno.Grupo 1 – Constituição Federal de 1988 (página 42)Grupo 2 – Estatuto da Criança e do Adolescente (página 43)Grupo 3 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação (página 44)• Informe-os de que deverão escrever as questões em uma folha de cartolina e apresentar ao grupo.• Após a apresentação de cada subgrupo, os outros, se souberem, poderão responder as questões.

Comentários Estimule a discussão, incentive as perguntas e comentários considerando a concepçãodo grupo e o conteúdo apresentado.

FechamentoReforce a importância das leis,sua construção e cumprimento para a convivência social.Fale da importância do papel do policial na garantia do cumprimento das leis.

30 minutos

31

Módulo 7Sexto encontro(tempo estimado: 3h)

15 minutos

Legislação e liberdade assistida

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior. Complemente, senecessário.• Pergunte o que acharam do texto que deveriam ler em casa: se está claro, compreensível.

15 minutosAquecimento: zip, zap, zop

• Explique que farão uma brincadeira.Todos devem sentar-se em círculo. Não pode havernenhuma cadeira vazia.• Dê a seguinte instrução: “Quando eu disser:zip - todo mundo diz o nome do seu parceiro da direita,zap - todo mundo diz o nome do seu parceiro da esquerda,zop - todo mundo diz o seu nome,zip, zap, zop - todo mundo troca de lugar”.• Inicialmente, para garantir o entendimento, você pode dedicar alguns minutos para treinara resposta a cada uma das ordens (zip, zap, ou zop).Quando houver troca de lugar, a últimapessoa que sentar, coordenará a brincadeira. Lembre-a de pedir ao grupo que se certifiquedos nomes das pessoas que estão à sua direita e esquerda.• Encerre a brincadeira depois de 3 ou 4 pessoas terem coordenado o trabalho.

Comentários • Converse com o grupo sobre como foi participar da atividade;se o fato de sercoordenador deixou alguém temeroso, como foi mudar de cadeira,se observaramalguma coisa a respeito do grupo, quais eram as regras e se foram cumpridas etc.

23

Módulo 5Quarto encontro(tempo estimado: 3h10)

15 minutos

Adolescência e as relações de autoridade

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior.Complemente, se necessário.• Pergunte o que acharam dos textos que deveriam ler em casa.

15 minutosAquecimento

Imagine• Peça para as pessoas ficarem em círculo e mostre a elas um pedaço de madeira de mais oumenos 60 cm de comprimento e 10 cm de largura.Esse pedaço de madeira será passado demão em mão e cada pessoa deve dizer em que pode se transformar esse pedaço de pau,semrepetir as opções. Por exemplo:é um remo, é uma colher de pau,uma bengala, uma vara depescar etc.Anote as respostas no quadro. Realize duas rodadas,forçando as pessoas a explorar ao máximo todas as possibilidades. Se você não encontrar um pedaço de madeira desse tamanho, improvise com outro tamanho/material.

30 minutosRelação policial-adolescente

• Pergunte ao grupo quais as dificuldades que encontram na relação com os adolescentes e como se sentem frente a elas.• Aponte os pontos comuns e pergunte como estão lidando com essas situações.• Deixe que a conversa aconteça naturalmente sem a preocupação de dar respostas corretas.• Encerre a atividade após,no máximo, 30 minutos de discussão. Sintetize os relatos,destacando a maior dificuldade e o sentimento relacionado a ela.

Comentários • Um pedaço de madeira pode se transformar em muitas coisas,dependendo donosso olhar.As pessoas também podem ser vistas de muitos ângulos,que às vezes nosescapam,pois nos acostumamos a olhá-las sempre de determinada maneira.Precisamos treinar nosso olhar para buscar novas perspectivas nos rotineiros fatos davida e, sobretudo, nas pessoas.

30

• Peça que coloquem um adesivo na carinha que representa a sua avaliação do dia de hoje.(risonha,séria e mal humorada)

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

24

15 minutosConcepção de adolescência

• Distribua uma filipeta de papel para cada participante.• Peça que escrevam nela a primeira palavra que lhes ocorre quando pensam no adolescente.• Cole as filipetas em um painel.• Leia em voz alta todas as filipetas, ressalte as semelhanças e diferenças apresentadas e descubra junto com o grupo a concepção de adolescência que aparece ali.

LembreteÉ muito provável que apareça aqui uma concepção de adolescência como: rebeldia, faltade educação, de limites,desrespeito com os adultos,inconseqüente etc. Explicite isso ao grupo mas não desconsidere outros aspectos apresentados,como namoro, diversão etc.

15 minutosSua adolescência

• Peça agora que escrevam, em outra filipeta,a primeira palavra que lhes ocorre quandopensam na própria adolescência.• Cole as filipetas em um painel.• Leia em voz alta todas as filipetas, verifique se todos entenderam cada uma das palavras ese necessário, peça para quem escreveu explicá-la melhor.• Ressalte as semelhanças e diferenças apresentadas.• Compare o que relatam de sua adolescência com a concepção construída na atividadeanterior. Pontue as semelhanças e diferenças e mostre que a adolescência deles tem muitospontos em comum com o conceito que têm de adolescência:namoro, diversão, rebeldia,bagunça,dificuldade de cumprir horários etc.• Considere a dificuldade de lidar com as pessoas nessa faixa etária e lembre que também jáfizemos o que hoje nos irrita e desconcerta.

LembreteCaso apareça uma adolescência só com coisas legais e positivas,será necessário investigarmelhor: se havia conflitos com os pais,se obedeciam a todas as ordens,se faziam brincadeiras de mau gosto, se já “cabularam”aula etc.Ajude-os a se lembrar das “artes”,bagunças e atos de indisciplina que faziam na escola. Observe que a adolescência não se compõe somente de aspectos positivos ou negativos.Perceber os adolescentes de maneira mais integrada nos permite compreender melhor o sentido de suas atitudes e encontrar possibilidades de ação.

29

• Convide um policial com experiência em policiamento comunitário.Peça que apresente um breve histórico da concepção e proposta do policiamento comunitário e conte como acontece nessa região.

30 minutosPoliciamento comunitário

• Retome o cartaz com os problemas,origens e soluções.• A partir dos problemas já levantados, o grupo deverá escolher um ou dois (que se relacionem) para serem discutidos na mesa redonda no último dia do curso.

15 minutosLevantamento de temas para debate

• Peça que leiam, em casa,o texto relativo ao tema trabalhado no dia de hoje, que está napágina 33 do caderno.

5 minutosLeitura de texto

Comentários Como foi fazer esta atividade?O que precisaram fazer para conseguir este desfecho?

Lembrete Coordenadores,tendo o tema para o debate vocês devem convidar os debatedores ou,caso já tenham convidado, informá-los sobre o tema para que possam se preparar.

Comentários Estimule a discussão, incentive as perguntas e comentários considerando a concepçãodo grupo e o conteúdo apresentado.

FechamentoRelacione policiamento comunitário com policiamento na escola.

FechamentoNo policiamento comunitário, quando o policial tem inserção na comunidade,torna-se mais importante e necessária,a visão global da situação e a consideração daspeculiaridades,a versão de cada um dos envolvidos etc.

30 minutos

25

Convide um profissional, educador ou psicólogo que trabalhe com adolescentes e estude aadolescência. Peça que fale sobre as características dessa fase da vida e, em especial,darelação com a autoridade.

30 minutosAdolescência e autoridade

• Peça que leiam,em casa,o texto referente ao tema trabalhado no dia de hoje (página 27).

5 minutosLeitura de texto

• Retome o cartaz com os problemas, origens e soluções.• Pergunte se querem acrescentar algum item. Podem acrescentar origens e soluções para os problemas já arrolados,mas se levantarem um novo problema,devem oferecer as possibilidades de origem e soluções,também.

15 minutosLevantamento de temas para debate

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

Comentários Estimule a discussão, incentive-os a fazer perguntas e comentários considerando aconcepção do grupo e o conteúdo apresentado.

30 minutos

FechamentoHoje vimos o quanto é difícil lidar com o adolescente e como muitas vezes nos colocamos tão distantes dele, o que inviabiliza qualquer possibilidade de compreensão e ação construtiva.Se compreendermos um pouco como as coisas acontecem nessa fase da vida,reconhecermos a nossas dificuldades e lembrarmos como vivemos a nossa adolescência,poderemos pensar em alternativas que nos possibilitem lidar com conflitos,considerando as necessidades de ambas as partes, sem abrir mão da autoridade e sem partir para o confronto.

• Peça que coloquem um adesivo na carinha que representa a sua avaliação do dia de hoje.(risonha, séria e mal humorada)

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

28

45 minutosAnálise de uma situação

• Divida os participantes em três subgrupos e peça para lerem a estória da página 39:

• Peça que imaginem quem são os policiais que vão atender essa ocorrência.O que os policiais fazem nesta situação? Como termina a estória?• Terminada a tarefa,peça que cada grupo relate o que produziu.Anote num painel.• Pergunte aos grupos se as soluções encontradas são possíveis,ou não, de serem realizadasna prática. Solicite que contem as dificuldades que encontram no dia a dia para resolver situações semelhantes a essa.

“Barulho ensurdecedor.Vidros quebrados.Estudantes saindo da sala de aula em pânico.Logo percebem que estouraram uma bomba na escola.Todos,principalmente a direçãoda escola,querem saber quem foi.Depois de muito pesquisar, conversar com professores,alunos,inspetor etc, João se aproxima e diz à professora que o responsável por tudo oque está acontecendo é Valdemar.Ninguém duvida, afinal João é um dos melhores alunos e Valdemar... bem...Valdemar éde fato bagunceiro.A diretora leva João e Valdemar para sua sala e quando chega lá já encontra dois policiaisdo policiamento escolar que foram chamados pela secretária.A merendeira,que é vizinha de Valdemar, fica indignada quando sabe da acusação querecai sobre o garoto que, segundo sua opinião, é realmente de muita bagunça,mas nãoseria capaz de cometer ato tão grave. Ela pede para participar da conversa.”

Comentários • Peça aos participantes que expressem o que sentiram no início e no desenvolvimento do exercício, as dificuldades que surgiram e como foram resolvidas,o empenho do grupo em cumprir a tarefa,a crença de que poderiam ter sucesso, odesânimo frente à dificuldade, as lideranças que apareceram e como o grupo se comportou.

Fechamento• Na vida real às vezes estamos “enrolados”e parece impossível sair da situação, masnos mexemos, buscamos soluções e aos poucos vamos desfazendo os nós.Esse exercício nos mostra que juntos,unindo capacidades e competências,podemos desfazer os nós com maior facilidade.

27

Módulo 6Quinto encontro(tempo estimado: 3h10)

15 minutos

Policiamento comunitário na escola

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior. Complemente,se necessário.• Pergunte o que acharam do texto que deveriam ler em casa.

30 minutosAquecimento: desfazendo nós

• Peça que os participantes façam um círculo. Cuide para que seja um círculo “perfeito”,onde todos se vejam.• Solicite que todos se olhem, reconheçam as pessoas presentes,as que conhecem mais,asque conhecem menos etc.• Cada participante, em seqüência, fala o nome da pessoa que está à sua direita.• Cada participante, em seqüência, fala o nome da pessoa que está à sua esquerda.Se acharnecessário, solicite que os participantes troquem de lugar e repita a situação.• Peça que, ainda no círculo, se dêem as mãos.A mão direita fica sobre a mão esquerda.• Cada participante “decora”o nome da pessoa para quem está dando a mão direita e a mãoesquerda. Ele tem que saber quem é a pessoa para quem está dando a mão direita e a mãoesquerda. Não pode esquecer! • Solicite que o grupo desfaça o círculo e ande pelo espaço, primeiro ocupando-o de umaforma homogênea (sem buracos) e, em seguida,ocupando o menor espaço possível,do ladodireito da sala,do lado esquerdo e finalmente no centro da sala.• Neste momento, todos “congelam”,olham a posição em que pararam,e sem sair do lugar,procuram dar as mãos para os companheiros para quem estavam dando a mão direita eesquerda, criando muitos nós (ou um grande nó).Atenção para não trocar as mãos! • O objetivo agora é desfazer todos os nós,sem tirar as mãos,e retornar ao círculo inicial.(Parece impossível, mas dá certo e fica divertido!)

27

Módulo 6Quinto encontro(tempo estimado: 3h10)

15 minutos

Policiamento comunitário na escola

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior. Complemente,se necessário.• Pergunte o que acharam do texto que deveriam ler em casa.

30 minutosAquecimento: desfazendo nós

• Peça que os participantes façam um círculo. Cuide para que seja um círculo “perfeito”,onde todos se vejam.• Solicite que todos se olhem, reconheçam as pessoas presentes,as que conhecem mais,asque conhecem menos etc.• Cada participante, em seqüência, fala o nome da pessoa que está à sua direita.• Cada participante, em seqüência, fala o nome da pessoa que está à sua esquerda.Se acharnecessário, solicite que os participantes troquem de lugar e repita a situação.• Peça que, ainda no círculo, se dêem as mãos.A mão direita fica sobre a mão esquerda.• Cada participante “decora”o nome da pessoa para quem está dando a mão direita e a mãoesquerda. Ele tem que saber quem é a pessoa para quem está dando a mão direita e a mãoesquerda. Não pode esquecer! • Solicite que o grupo desfaça o círculo e ande pelo espaço, primeiro ocupando-o de umaforma homogênea (sem buracos) e, em seguida,ocupando o menor espaço possível,do ladodireito da sala,do lado esquerdo e finalmente no centro da sala.• Neste momento, todos “congelam”,olham a posição em que pararam,e sem sair do lugar,procuram dar as mãos para os companheiros para quem estavam dando a mão direita eesquerda, criando muitos nós (ou um grande nó).Atenção para não trocar as mãos! • O objetivo agora é desfazer todos os nós,sem tirar as mãos,e retornar ao círculo inicial.(Parece impossível, mas dá certo e fica divertido!)

25

Convide um profissional, educador ou psicólogo que trabalhe com adolescentes e estude aadolescência. Peça que fale sobre as características dessa fase da vida e, em especial,darelação com a autoridade.

30 minutosAdolescência e autoridade

• Peça que leiam,em casa,o texto referente ao tema trabalhado no dia de hoje (página 27).

5 minutosLeitura de texto

• Retome o cartaz com os problemas, origens e soluções.• Pergunte se querem acrescentar algum item. Podem acrescentar origens e soluções para os problemas já arrolados,mas se levantarem um novo problema,devem oferecer as possibilidades de origem e soluções,também.

15 minutosLevantamento de temas para debate

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

Comentários Estimule a discussão, incentive-os a fazer perguntas e comentários considerando aconcepção do grupo e o conteúdo apresentado.

30 minutos

FechamentoHoje vimos o quanto é difícil lidar com o adolescente e como muitas vezes nos colocamos tão distantes dele, o que inviabiliza qualquer possibilidade de compreensão e ação construtiva.Se compreendermos um pouco como as coisas acontecem nessa fase da vida,reconhecermos a nossas dificuldades e lembrarmos como vivemos a nossa adolescência,poderemos pensar em alternativas que nos possibilitem lidar com conflitos,considerando as necessidades de ambas as partes, sem abrir mão da autoridade e sem partir para o confronto.

• Peça que coloquem um adesivo na carinha que representa a sua avaliação do dia de hoje.(risonha, séria e mal humorada)

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

28

45 minutosAnálise de uma situação

• Divida os participantes em três subgrupos e peça para lerem a estória da página 39:

• Peça que imaginem quem são os policiais que vão atender essa ocorrência.O que os policiais fazem nesta situação? Como termina a estória?• Terminada a tarefa,peça que cada grupo relate o que produziu.Anote num painel.• Pergunte aos grupos se as soluções encontradas são possíveis,ou não, de serem realizadasna prática. Solicite que contem as dificuldades que encontram no dia a dia para resolver situações semelhantes a essa.

“Barulho ensurdecedor.Vidros quebrados.Estudantes saindo da sala de aula em pânico.Logo percebem que estouraram uma bomba na escola.Todos,principalmente a direçãoda escola,querem saber quem foi.Depois de muito pesquisar, conversar com professores,alunos,inspetor etc, João se aproxima e diz à professora que o responsável por tudo oque está acontecendo é Valdemar.Ninguém duvida, afinal João é um dos melhores alunos e Valdemar... bem...Valdemar éde fato bagunceiro.A diretora leva João e Valdemar para sua sala e quando chega lá já encontra dois policiaisdo policiamento escolar que foram chamados pela secretária.A merendeira,que é vizinha de Valdemar, fica indignada quando sabe da acusação querecai sobre o garoto que, segundo sua opinião, é realmente de muita bagunça,mas nãoseria capaz de cometer ato tão grave. Ela pede para participar da conversa.”

Comentários • Peça aos participantes que expressem o que sentiram no início e no desenvolvimento do exercício, as dificuldades que surgiram e como foram resolvidas,o empenho do grupo em cumprir a tarefa,a crença de que poderiam ter sucesso, odesânimo frente à dificuldade, as lideranças que apareceram e como o grupo se comportou.

Fechamento• Na vida real às vezes estamos “enrolados”e parece impossível sair da situação, masnos mexemos, buscamos soluções e aos poucos vamos desfazendo os nós.Esse exercício nos mostra que juntos,unindo capacidades e competências,podemos desfazer os nós com maior facilidade.

24

15 minutosConcepção de adolescência

• Distribua uma filipeta de papel para cada participante.• Peça que escrevam nela a primeira palavra que lhes ocorre quando pensam no adolescente.• Cole as filipetas em um painel.• Leia em voz alta todas as filipetas, ressalte as semelhanças e diferenças apresentadas e descubra junto com o grupo a concepção de adolescência que aparece ali.

LembreteÉ muito provável que apareça aqui uma concepção de adolescência como: rebeldia, faltade educação, de limites,desrespeito com os adultos,inconseqüente etc. Explicite isso ao grupo mas não desconsidere outros aspectos apresentados,como namoro, diversão etc.

15 minutosSua adolescência

• Peça agora que escrevam, em outra filipeta,a primeira palavra que lhes ocorre quandopensam na própria adolescência.• Cole as filipetas em um painel.• Leia em voz alta todas as filipetas, verifique se todos entenderam cada uma das palavras ese necessário, peça para quem escreveu explicá-la melhor.• Ressalte as semelhanças e diferenças apresentadas.• Compare o que relatam de sua adolescência com a concepção construída na atividadeanterior. Pontue as semelhanças e diferenças e mostre que a adolescência deles tem muitospontos em comum com o conceito que têm de adolescência:namoro, diversão, rebeldia,bagunça,dificuldade de cumprir horários etc.• Considere a dificuldade de lidar com as pessoas nessa faixa etária e lembre que também jáfizemos o que hoje nos irrita e desconcerta.

LembreteCaso apareça uma adolescência só com coisas legais e positivas,será necessário investigarmelhor: se havia conflitos com os pais,se obedeciam a todas as ordens,se faziam brincadeiras de mau gosto, se já “cabularam”aula etc.Ajude-os a se lembrar das “artes”,bagunças e atos de indisciplina que faziam na escola. Observe que a adolescência não se compõe somente de aspectos positivos ou negativos.Perceber os adolescentes de maneira mais integrada nos permite compreender melhor o sentido de suas atitudes e encontrar possibilidades de ação.

29

• Convide um policial com experiência em policiamento comunitário.Peça que apresente um breve histórico da concepção e proposta do policiamento comunitário e conte como acontece nessa região.

30 minutosPoliciamento comunitário

• Retome o cartaz com os problemas,origens e soluções.• A partir dos problemas já levantados, o grupo deverá escolher um ou dois (que se relacionem) para serem discutidos na mesa redonda no último dia do curso.

15 minutosLevantamento de temas para debate

• Peça que leiam, em casa,o texto relativo ao tema trabalhado no dia de hoje, que está napágina 33 do caderno.

5 minutosLeitura de texto

Comentários Como foi fazer esta atividade?O que precisaram fazer para conseguir este desfecho?

Lembrete Coordenadores,tendo o tema para o debate vocês devem convidar os debatedores ou,caso já tenham convidado, informá-los sobre o tema para que possam se preparar.

Comentários Estimule a discussão, incentive as perguntas e comentários considerando a concepçãodo grupo e o conteúdo apresentado.

FechamentoRelacione policiamento comunitário com policiamento na escola.

FechamentoNo policiamento comunitário, quando o policial tem inserção na comunidade,torna-se mais importante e necessária,a visão global da situação e a consideração daspeculiaridades,a versão de cada um dos envolvidos etc.

30 minutos

23

Módulo 5Quarto encontro(tempo estimado: 3h10)

15 minutos

Adolescência e as relações de autoridade

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior.Complemente, se necessário.• Pergunte o que acharam dos textos que deveriam ler em casa.

15 minutosAquecimento

Imagine• Peça para as pessoas ficarem em círculo e mostre a elas um pedaço de madeira de mais oumenos 60 cm de comprimento e 10 cm de largura.Esse pedaço de madeira será passado demão em mão e cada pessoa deve dizer em que pode se transformar esse pedaço de pau,semrepetir as opções. Por exemplo:é um remo, é uma colher de pau,uma bengala, uma vara depescar etc.Anote as respostas no quadro. Realize duas rodadas,forçando as pessoas a explorar ao máximo todas as possibilidades. Se você não encontrar um pedaço de madeira desse tamanho, improvise com outro tamanho/material.

30 minutosRelação policial-adolescente

• Pergunte ao grupo quais as dificuldades que encontram na relação com os adolescentes e como se sentem frente a elas.• Aponte os pontos comuns e pergunte como estão lidando com essas situações.• Deixe que a conversa aconteça naturalmente sem a preocupação de dar respostas corretas.• Encerre a atividade após,no máximo, 30 minutos de discussão. Sintetize os relatos,destacando a maior dificuldade e o sentimento relacionado a ela.

Comentários • Um pedaço de madeira pode se transformar em muitas coisas,dependendo donosso olhar.As pessoas também podem ser vistas de muitos ângulos,que às vezes nosescapam,pois nos acostumamos a olhá-las sempre de determinada maneira.Precisamos treinar nosso olhar para buscar novas perspectivas nos rotineiros fatos davida e, sobretudo, nas pessoas.

30

• Peça que coloquem um adesivo na carinha que representa a sua avaliação do dia de hoje.(risonha,séria e mal humorada)

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

31

Módulo 7Sexto encontro(tempo estimado: 3h)

15 minutos

Legislação e liberdade assistida

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior. Complemente, senecessário.• Pergunte o que acharam do texto que deveriam ler em casa: se está claro, compreensível.

15 minutosAquecimento: zip, zap, zop

• Explique que farão uma brincadeira.Todos devem sentar-se em círculo. Não pode havernenhuma cadeira vazia.• Dê a seguinte instrução: “Quando eu disser:zip - todo mundo diz o nome do seu parceiro da direita,zap - todo mundo diz o nome do seu parceiro da esquerda,zop - todo mundo diz o seu nome,zip, zap, zop - todo mundo troca de lugar”.• Inicialmente, para garantir o entendimento, você pode dedicar alguns minutos para treinara resposta a cada uma das ordens (zip, zap, ou zop).Quando houver troca de lugar, a últimapessoa que sentar, coordenará a brincadeira. Lembre-a de pedir ao grupo que se certifiquedos nomes das pessoas que estão à sua direita e esquerda.• Encerre a brincadeira depois de 3 ou 4 pessoas terem coordenado o trabalho.

Comentários • Converse com o grupo sobre como foi participar da atividade;se o fato de sercoordenador deixou alguém temeroso, como foi mudar de cadeira,se observaramalguma coisa a respeito do grupo, quais eram as regras e se foram cumpridas etc.

21

• Peça que leiam,em casa,os textos referentes aos temas trabalhados no dia de hoje:Violência escolar: mito e realidade (página 13 - mód.3) e O papel do policial e as imagens construídas (página 23 - mód.4).

5 minutosLeitura de texto

• Retome o cartaz com os problemas, origens e soluções.• Pergunte se querem acrescentar algum item. Podem acrescentar origens e soluções para os problemas já arrolados,mas se levantarem um novo problema,devem oferecer as possibilidades de origem e soluções,também.

15 minutosLevantamento de temas para debate

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

• Peça que coloquem um adesivo na carinha que representa a sua avaliação do dia de hoje.(risonha,séria e mal humorada)

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

32

30 minutosLegislação brasileira pertinente ao tema

• Convide um profissional formado em Direito. O foco dessa exposição deve estar na contextualização das leis ECA e LDB. É importante responder as dúvidas dos policiais.

20 minutosPensando as leis

• Diga ao grupo que vamos continuar falando de regras e leis durante todo o dia de hoje.• Divida o grupo em 3 subgrupos.Cada um irá refletir sobre uma determinada lei e levantar as dúvidas. Para isso podem ler o texto específico no caderno.Grupo 1 – Constituição Federal de 1988 (página 42)Grupo 2 – Estatuto da Criança e do Adolescente (página 43)Grupo 3 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação (página 44)• Informe-os de que deverão escrever as questões em uma folha de cartolina e apresentar ao grupo.• Após a apresentação de cada subgrupo, os outros, se souberem, poderão responder as questões.

Comentários Estimule a discussão, incentive as perguntas e comentários considerando a concepçãodo grupo e o conteúdo apresentado.

FechamentoReforce a importância das leis,sua construção e cumprimento para a convivência social.Fale da importância do papel do policial na garantia do cumprimento das leis.

30 minutos

20

40 minutosComo o policial se vê e é visto

• Explique que, nesse momento, ouvirão o “Rap da PM - Amigo Policial”,composto porpoliciais. Peça que abram o caderno na página 26 para que possam acompanhar a música.

• Após ouvir a música, pergunte se gostaram,se concordam com a imagem do policialdescrita e se querem comentar mais alguma coisa.• Peça que voluntários leiam a letra em voz alta e que o grupo comente estrofe por estrofe.• Divida-os em 3 subg rupos e peça que, considerando os apelidos e o rap, reflitam aimagem do policial no policiamento escolar.Terão como tarefa responder as seguintesperguntas:1) Como essas imagens refletem no dia a dia do trabalho deles?2) Qual a imagem que gostariam de ter? 3) O que é preciso fazer para mudar?• Devem escrever as perguntas e suas respostas em folhas de cartolina,com letra grande, paraque todos possam ver.• Solicite que apresentem a síntese da reflexão por meio de um desenho ou colagem.

Comentários • Após a apresentação dos cartazes,discuta as respostas apresentadas,sem desconsideraros pontos levantados por eles,como a importância da mídia,da educação da população etc.• Enfatize a importância da participação do próprio policial no processo de mudançade sua imagem.

Fechamento• Fale que a gente se vê e é visto em relação com os outros.Essa percepção interferenas nossas posturas e ações.• É muito difícil mudar uma imagem,mas é possível e cada um de nós tem umaparcela importante de responsabilidade nesse processo.

LembreteRap é um tipo de música, de origem norte americana, que junto com o grafite, o breake a discotecagem (DJ) compõe o movimento hip hop. Rap são as iniciais de rythm andpoetry que quer dizer ritmo e poesia.

33

• Peça que leiam,em casa,os textos relativos aos temas trabalhados no dia de hoje(página 41 do caderno).

5 minutosLeitura de texto

FechamentoRessalte a importância de conhecer o(a) adolescente que, neste momento, estácumprindo uma medida sócio educativa para direcioná-lo para atividades construtivasna escola. Se tem liderança,pode ser líder de turma,participar do grêmio, influenciarpositivamente os colegas. Se é grafiteiro, pode desenvolver atividades artísticas naescola.Mostre a importância de um posicionamento claro e comprometido da escola com osalunos de forma geral e especialmente com aqueles em L.A.e pergunte de que formao policial pode auxiliar a escola na construção deste posicionamento.

30 minutos

• Divida o grupo em outros três subgrupos.• Peça que cada subgrupo pense em seu cotidiano de trabalho na escola,escolha e escreva,num cartaz,uma situação envolvendo um(a) aluno(a) em L.A.• Terminada a tarefa,solicite que um representante de cada subgrupo leia a situação descrita.• Após a apresentação, peça que discutam as situações apresentadas, uma de cada vez,com aparticipação do palestrante, tendo como referência as seguintes perguntas:- Qual o ato infracional cometido pelo(a) adolescente?- Ele já cumpriu alguma outra medida sócio-educativa?- Quem é o re s p o n s á vel pelo acompanhamento do(a) adolescente no cumprimento da L.A.?- Qual é o posicionamento da escola em relação aos alunos em L.A.?- Quais os encaminhamentos possíveis para resolver a situação, considerando que a L.A. éuma medida sócio educativa que objetiva a reintegração social do(a) adolescente?

Liberdade assistida

19

Módulo 4Terceiro encontro(tempo estimado: 1h35)

15 minutos

O papel do policial e as imagens construídas

Apelidos

• Diga-lhes que, agora,vão refletir a imagem que a população tem do policial. Podemosperceber essa imagem de várias maneiras,uma delas é por meio dos apelidos dados aos policiais.• Peça que escrevam numa filipeta um apelido que a população costuma dar aos policiais.Devem escrever o primeiro apelido que lhes vier à cabeça.• Assim que todos tiverem escrito, solicite que se levantem e colem a filipeta numa folha depapel pardo que deverá estar colada na parede.

Fechamento Contextualize as perc e p ç õ e s .M o s t re a correspondência entre o que acontece e a imagemque se tem do policial (ou do aluno,da escola) e como a gente participa na constru ç ã odessa imagem. M o s t re-lhes que apresentamos determinado comportamento em função deuma imagem que temos do adolescente,por exe m p l o, q u e, por sua ve z , reage reforçando a imagem que já temos, e assim cria-se um círculo vicioso.

Comentários • Leia todos os apelidos escritos, verifique as semelhanças e diferenças.• Peça que expliquem a origem ou significado de cada apelido. Que imagem de policial aparece nesse quadro? Percebem alguma correspondência entre como são vistos e como gostariam que os vissem?

34

• Peça que coloquem um adesivo na carinha que representa a sua avaliação do dia de hoje.(risonha,séria e mal humorada).

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

• Informe-os da composição da mesa redonda a ser realizada no último dia do curso e diga que deverão escolher um representante do g rupo para participar do debate.• Pergunte quem gostaria de ser esse representante. Se houver mais de um candidato, peçaque preparem uma pequena fala,para o dia seguinte, defendendo sua candidatura.Seninguém se apresentar voluntariamente, peça ao grupo que indique algumas pessoas e preparem defesas para suas indicações.Os indicados que não quiserem participar do debatetambém devem preparar justificativas defendendo sua não-candidatura.

15 minutosEscolha de representante para mesa redonda

• Apresentação de dados da pesquisa realizada pelo Ilanud e Instituto Sou da Paz (páginas15 e 16 do caderno) e relato de experiência de algum profissional que estude e/ou trabalhecom o tema “violência nas escolas”.

18

15 minutosViolência escolar: mito e realidade

• Peça que escrevam numa filipeta a primeira palavra que lembram quando pensam na violência escolar.• Monte um painel com as filipetas.Nele teremos o imaginário/concepção do grupo sobre o tema.

25 minutosA realidade da violência escolar

Comentários • Pergunte que diferenças e semelhanças percebem no painel e com que freqüênciatais ocorrências acontecem.• É comum algum fato ser pouco freqüente, porém muito marcante. Pergunte se issoacontece no trabalho deles.

Comentários • Facilite a discussão, incentive que façam perguntas e comentários considerando aconcepção do grupo sobre o tema, as notícias de jornal e o conteúdo apresentadopelo palestrante.• Peça que abram o caderno na página 21 e leiam as notícias em voz alta.• Verifique se esses artigos confirmam o que eles falaram sobre violência na escola.

Fechamento Os acontecimentos relatados pela mídia não são necessariamente os mais freqüentes, esim os mais graves.Dessa forma,corremos o risco de ver a realidade escolar demaneira muito mais violenta do que realmente é,o que dificulta a percepção de possibilidades de resolução desse problema.E para resolver os problemas é necessário avaliá-los com clareza,discutí-los com os envolvidos (funcionários da escola, familiares,alunos etc) e definir a atuação de cada um.

25 minutos

Atenção:Neste encontro será também trabalhado o módulo 4.

35

Módulo 8Sétimo encontro(tempo estimado: 3h)

15 minutos

Discricionariedade policial e crime de prevaricação

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior. Complemente, senecessário.• Pergunte o que acharam do texto que deveriam ler em casa:se está claro, compreensível.

30 minutosAquecimento: quem recebe

Para esta atividade será necessária uma bolinha de borracha do tamanho de uma bola detênis.Também é possível construir uma bolinha amassando várias folhas de papel,uma sobrea outra, e envolvendo-as com fita crepe!• Solicite que o grupo fique de pé,em círculo.• Um participante, com a bolinha,inicia o jogo escolhendo uma pessoa com o olhar ejogando a bolinha para ela,enquanto diz o próprio nome.A pessoa que recebeu a bolinhaescolhe outra pessoa,certifica-se de que a pessoa escolhida está olhando para ela e joga a bolinha dizendo o próprio nome. E assim sucessivamente até passar por todo o grupo.• Depois que a bolinha for jogada para todos os participantes,diga que agora o jogadordeve dizer o nome da pessoa para quem está jogando a bola.• Quando passar por todos, pergunte se é possível passar a bolinha por todas as pessoas numtempo menor. Peça que alguém cronometre o tempo e dê a ordem para começar. Quandoterminar, verifique o tempo gasto e pergunte se é possível repetir a atividade utilizando umtempo ainda menor. Repita mais duas vezes, sempre permitindo que o grupo combine rapidamente de que forma ele se organizaria para passar a bolinha em um tempo menor.O grupo ficará surpreso ao descobrir como pode reduzir o tempo!

Comentários • Peça que comentem o exercício. Como se sentiram resolvendo um problema demaneira conjunta?Este é um jogo cujo problema precisa ser resolvido conjuntamente.Todos participamna busca de uma solução comum,o que cria um sentimento de união e o sucesso écompartilhado por todos. É dessa maneira que a participação das pessoas em umgrupo deve ser estimulada.

17

Módulo 3Terceiro encontro(tempo estimado: 1h 40)

15 minutos

Violência escolar: mito ou realidade

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior.Complemente, se necessário.•Pergunte o que acharam do texto que deveriam ler em casa.

20 minutosAquecimento: como o outro me vê; como o grupo se vê.

Como o outro me vê• Forme subgrupos com 4 pessoas e diga que se sentem em círculos.• Peça que preencham o quadro abaixo com dados do colega sentado à sua direita:Se seu colega fosse uma comida,qual seria? E se fosse um animal? Se fosse um objeto? E se fosse um país?

• Em seguida, peça para cada um apresentar seu quadro no seu subgrupo, justificando asescolhas.• Cada subgrupo escolhe uma descrição de que gostou e apresenta para todos. Pode ser umaspecto de cada pessoa do subgrupo.Como o grupo se vê • Todos juntos procuram agora descrever o grupo de acordo com o quadro acima.

ComidaAnimalObjetoPaís

Comentários • Pergunte como se sentiram realizando a atividade e como veêm o grupo de acordocom o que descreveram.

Lembrete:Coordenadores, neste encontro serão trabalhados os módulos 3 e 4.

Fechamento Todos temos um jeito de ser, pontos comuns e divergentes em relação aos outro s . Os o u t ros também compõem uma imagem a nosso re s p e i t o, baseada na observação que fazem de nossas ações e também das referências e re p resentações construídas no decorre rde sua vida. Nós fazemos o mesmo. Nem sempre essas imagens “ c o m b i n a m ” , mas éi m p o rtante poder conhecê-las.

36

45 minutosDiscussão de casos

• D ivida os participantes em 4 subgru p o s . Explique que dois subgrupos discutirão a situação 1 eos outros dois,trabalharão com a situação 2.• Peça que localizem as situações no caderno (página 54)

(Fonte: Palestra proferida por Theodomiro Dias Neto, em seminário organizado pelo Projeto “Polícia e Escola”em set/01)

G rupos 1 e 2 – caso 1

45 minutosPrevaricação e discricionariedade

• Divida o grupo em 4 subgrupos e peça que discutam e respondam as seguintes questões:Grupos 1 e 2 “O que entendem por discricionariedade?”“A discricionariedade está presente no cotidiano do policiamento escolar?Justifique/exemplifique.”Grupos 3 e 4“O que entendem por prevaricação?”“ Contem um caso de prevaricação no policiamento escolar.”• Respondidas as questões, peça que apresentem os trabalhos.• A partir da respostas,construa com o grupo um conceito de discricionariedade e umconceito de prevaricação.• Peça que leiam no caderno as definições de discricionariedade (página 51) e prevaricação(página 52) e comparem com os conceitos construídos.

Comentários Pergunte se têm clareza dos conceitos, se é fácil discriminar nas ações a discricionariedade e a prevaricação

Na cidade de Madison,EUA,todo ano havia uma campanha para a legalização damaconha,quando todos os estudantes saíam fumando maconha na frente do capitólio.Os policiais tinham duas possibilidades: ou eles prendiam todo mundo ou eles tomavam uma atitude de atenuação do dano. Optavam sempre por cercar a manifestação e assumirsua discricionariedade. Mesmo sabendo que as pessoas estavam cometendo um crime,optavam por não prender, conscientes de que a alternativa da prisão causaria uma grande confusão na cidade, depredações,manifestações etc. Faziam,portanto, um julgamentosobre a melhor solução.

37

• Peça que leiam,em casa,os textos relativos aos temas trabalhados no dia de hoje na página 51 do caderno.

5 minutosLeitura de texto

• Cada um dos candidatos ou aqueles que indicaram um colega devem fazer a defesa dacandidatura em 2 minutos.• Aqueles que foram indicados e não querem se candidatar também terão 2 minutos para tentar convencer o grupo a desistir de sua candidatura.

15 minutosEscolha de representante para mesa redonda

G rupos 3 e 4 – caso 2

Na hora da saída,Vicente percebeu que sua moto, estacionada na frente da escola, nãoestava mais lá.Dirigiu-se ao policial escolar e perguntou se ele vira alguma coisa.O policial respondeu que não. À noite, pensando no ocorrido, o policial comenta comsua esposa que não impediu um aluno de pegar uma moto que não era dele.Conta que ficou com muita pena do garoto, desesperado para visitar a mãe doente nohospital, e que ele havia prometido devolver a moto antes do horário de saída da escola.

• Peça que leiam, analisem a situação e discutam as justificativas apresentadas pelos policiais parasuas ações.• Solicite que apresentem as situações e a síntese de suas discussões para todo o gru p o.

Comentários • Pergunte como avaliaram o emprego da discricionariedade nas situações e se teriamoutras sugestões de atuação para os policiais.• No caso de prevaricação, quais alternativas de atuação teriam os policiais?

FechamentoRelacione a dificuldade de empregar a discricionariedade com o medo de cometeruma prevaricação.

15

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

• Ao saírem,peça que coloquem um adesivo no espaço cor respondente à expressão quetraduza o que acharam do curso no dia de hoje. Legenda:carinha com riso = muito bom;carinha sem riso = mais ou menos;carinha emburrada = ruim.

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

38

• Peça que coloquem um adesivo na carinha que representa a sua avaliação do dia de hoje.(risonha,séria e mal humorada)

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

14

30 minutosEstrutura e organização da escola

• Convide uma diretora ou alguém que tenha vivência na escola, contato com policiamentoescolar e abertura para discutir esse tema com os PMs.• É importante que o conteúdo dessa fala traga informações sobre a estrutura e organização da escola,definição de cargos,funções e a presença do policial na mesma.

5 minutosLeitura de texto

• Peça que leiam,em casa, o texto:“Estrutura e organização da escola”que está na página 7do Caderno Polícia e Escola

15 minutosLevantamento de temas para debate

• Retome o cartaz com os problemas da comunidade relacionados à violência nas escolas,suas origens e soluções.• Pergunte se querem acrescentar algum item. Podem acrescentar origens e soluções para os problemas já arrolados,mas se levantarem um novo problema,devem oferecer as possibilidades de origem e soluções,também.

Comentários • Terminada a exposição, incentive o grupo a fazer perguntas,comentários, sugestões.• Pergunte se percebem ligação entre os painéis e o conteúdo exposto.• Peça que abram o caderno na página 9 e observem a figura 1 “estrutura da escolaestadual”.• Pergunte se o quadro se assemelha aos cartazes produzidos,à fala da diretora e àvivência que têm na escola.• Comente que nesse quadro não aparece a figura do policial. Considerando o trabalho deles nas escolas, pergunte em que lugar do quadro eles se colocariam.

30 minutos

39

Módulo 9Oitavo encontro(tempo estimado: 3h15)

15 minutos

Depredações, furtos, ameaças, agressões físicas e verbais

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior. Complemente, senecessário.• Pergunte o que acharam do texto que deveriam ler em casa:se está claro, compreensível.

Depredação, agressão e furto

1ª Etapa 30 minutos• Peça que lembrem e escrevam uma situação de acordo com o tema discriminado abaixo,tentando responder às seguintes perguntas:quem,quando, onde e como? A situação deve ser descrita sem apresentar a solução.Grupo 1 - depredaçãoGrupo 2 – agressão física ou verbalGrupo 3 - furto ou ameaça

30 minutosAquecimento: jogo de dominó

• Convide todos a participar de um jogo de dominó diferente, no qual cada um será umapeça.• Peça que todos fiquem em pé e que um voluntário se apresente para começar o jogo.Ele deverá escolher alguém do grupo dizendo uma característica da pessoa que seja igual auma que ele tem,para ser a próxima peça. Por exemplo:o primeiro participante chama uma pessoa do grupo porque ela está de roupa azul e ele também.A pessoa escolhida ficaao lado de quem a elegeu,e chama uma terceira pessoa nomeando uma característica iguala sua.O jogo continua até que todos tenham sido chamados.• Faça uma segunda rodada,solicitando que utilizem características menos concretas como:o sorriso do outro é parecido com o meu,o mau humor, a pressa, a delicadeza etc.

Comentários • Peça que comentem suas surpresas,descobertas,dúvidas etc. Fale da sua observaçãode como o g rupo jogou.

13

Módulo 2Segundo encontro(tempo estimado: 3h)

15 minutos

Estrutura e organização da escola

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior.Complemente, se necessário.• Pergunte o que acharam do texto que deveriam ler em casa.

15 minutosAquecimento

• Sentados em círculo, peça que cada um diga seu nome e uma qualidade que comece coma primeira letra do próprio nome. Se parecerem constrangidos,comecem vocês a atividade.(Ex.Maria/maravilhosa;Edgar/educado;Benedito/benevolente)

50 minutosComo vejo a escola

• Forme três subgrupos e peça que cada um deles construa um painel representando “comovêem a estrutura e organização da escola”. Para isso devem usar colagem,pintura, desenho.• Feito o painel,diga que cada subgrupo deve apresentá-lo aos demais.• Os expectadores,assim como os coordenadores,podem fazer perguntas sobre os cartazesapresentados.

Comentários • Comentem os painéis apresentados:semelhanças,diferenças, o que mais chama aatenção, a visão que se tem da escola e de seu funcionamento.• Observem, com o grupo, se a figura do policial aparece nos cartazes e como.• Diga que um pessoa que entende da estrutura e organização da escola irá conversarcom eles sobre esse assunto.

40

FechamentoConverse sobre a importância de conhecer e analisar a situação, mesmo numaemergência, antes de intervir. Dessa forma,pode-se evitar que o problema se agrave.

2ª Etapa 60 minutos• Instrua os subgrupos a trocarem entre si as situações descritas.Diga que devem ler e analisar a situação que lhes coube, identificando duas possibilidades de resolução.Em seguida,devem dramatizar a situação, apresentando os dois desfechos.

3ª Etapa 20 minutos• Estimule os participantes a comentarem as soluções encontradas e suas implicações.

• Peça que leiam,em casa,os textos relativos aos temas trabalhados no dia de hoje (página 55).

5 minutosLeitura de texto

• Cada um dos candidatos ou aqueles que indicaram um colega devem fazer a defesa dacandidatura em 2 minutos.• Aqueles que foram indicados e não querem se candidatar também terão 2 minutos para tentar convencer o grupo a desistir de sua candidatura.

15 minutosEscolha de representante para mesa redonda

• Peça que coloquem um adesivo na carinha que representa a sua avaliação do dia de hoje.(risonha,séria e mal humorada)

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

12

• Confeccione um cartaz, numa folha de papel sulfite, como o desenho abaixo:

• Fixe-o na porta, do lado de fora e peça que, ao saírem,coloquem um adesivo no espaçocorrespondente à expressão que traduza o que acharam do curso no dia de hoje.A legenda pode ser assim:carinha com riso = muito bom;carinha sem riso = mais ou menos;carinha emburrada = ruim.

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

Coordenadores,não fiquem perto do humorômetro. É importante que todos sintam-se à vontade para avaliarem o mais sinceramente possível. O anonimato é fundamental nesse caso.

41

Módulo 10Nono encontro(tempo estimado: 3h05)

15 minutos

Drogras e porte de armas

Síntese do dia anterior

• Pergunte aos participantes o que lembram das atividades do dia anterior. Complemente, senecessário.• Pergunte o que acharam do texto que deveriam ler em casa:se está claro, compreensível.

15 minutosAquecimento: casa, inquilino e terremoto

30 minutosDiscussão de caso

• Divida os participantes em subgrupos de três. Pode sobrar uma ou duas pessoas.• Nos subgrupos,uma pessoa é o “inquilino” e as outras duas, a “casa”.As pessoas que formam a casa dão-se as mãos no alto, enquanto o inquilino fica embaixo da casa.• Quando você disser “inquilino”, os inquilinos saem de suas casas e vão procurar outra.As casas não se mexem.• Quando você disser “casa”, desfazem-se as casas e formam-se outras sobre os inquilinos.Dessa vez é o inquilino que não sai do lugar.• Quando você disser “terremoto”, desfazem-se tanto as casas quanto os inquilinos e novosagrupamentos se formam.• Treine um pouco “inquilino” e “casa”, para depois dizer “terremoto”.• Aqueles que “sobram” aproveitam as movimentações para assumir o lugar de inquilino oucasa,de acordo a solicitação do momento.

• Forme 4 subgrupos e peça que cada grupo analise uma situação que envolva drogas ou porte de armas na escola (página 77),levantando questões e escrevendo no flip chart.Cada situação deve ser analisada por 2 subgrupos.

Comentários Pergunte como se sentiram na brincadeira. Pergunte se descobriram alguma coisamais sobre as outras pessoas do grupo. Pergunte se essa atividade tem semelhançascom o trabalho do policial.

• Explique aos policiais que no último dia do curso haverá um debate entre várias pessoasda comunidade e o tema escolhido para discussão sairá do quadro que construirão a seguir.• Divida os participantes em subgrupos de 6, aproximadamente. Se houver policiais queatuam em comunidades diferentes,divida-os de acordo com a área de atuação.• Peça que cada subgrupo discuta entre si e relate os três principais problemas de sua comunidade relacionados à violência nas escolas. Deve haver consenso entre eles.• Uma vez escolhidos os problemas,devem levantar hipóteses sobre sua origem e as possibilidades de solução.• Cada subgrupo apresenta seu trabalho e um dos coordenadores deve ir anotando numafolha de papel craft da seguinte maneira:

• Quando o mesmo problema aparecer novamente, não anote, mas se houver origens ousoluções diferentes,coloque-as no quadro.• Peça que comentem o trabalho realizado nos subgrupos (por exemplo: se houver dificuldade em decidir quais os principais problemas) e o quadro construído por todos(semelhanças e diferenças entre problemas, origens e soluções etc.)• Esse quadro deve ficar exposto durante todo o curso em lugar visível, podendo ser complementado a qualquer momento, durante a primeira semana.

11

40 minutosReconhecendo os problemas da comunidade

Problemas Origens Soluções

• Distribua o Caderno Polícia e Escola,comente e ressalte aspectos importantes.

15 minutosApresentação do material

• Diga que no final de cada dia haverá uma recomendação para que leiam os textos correspondentes aos temas trabalhados.Explique que poderão ler a apresentação que está na página 3.

5 minutosLeitura de texto

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

42

Caso 1 – Droga s

Ao atravessar o pátio da escola em direção ao toalete, um policial sentiu cheiro demaconha.Olhando à sua volta, avistou uma roda de alunos e percebeu que o cheirovinha daquela direção. Observando mais atentamente, notou que um dos rapazes do grupo estava passando mal.

Caso 2 – Po rte de arm a

Tudo começou quando um aluno foi armado na escola para assistir aula.Ele entrou naescola e começou a intimidar os colegas.A direção sabia que ele estava armado e nãotomou nenhuma iniciativa porque a diretora tinha medo de sofrer algum tipo derepresália por parte do aluno.Assim,quando queria sair da sala ele saía.Se fazia bagunça e estava em companhia de outro aluno, sempre se chamava a atenção do amigo e nunca a dele.(relato verídico de um aluno)

• Convide um profissional que pesquise e, se possível, que trabalhe na área da saúde comdependentes.Essa exposição deve dar elementos para os policiais analisarem o assunto considerando vários fatores:lícito/ilícito, efeitos,dependência,questões sociais etc.

30 minutosO uso de drogas e seus efeitos

Comentários Estimule a discussão, incentive as perguntas e comentários considerando a concepçãodo grupo e o conteúdo apresentado.Discuta as tabelas de uso de drogas e porte de armas em escolas públicas eparticulares.

30 minutos

FechamentoConverse sobre a importância de considerar os vários aspectos envolvidos em umasituação que envolva drogas e/ou porte de armas.

25 minutos

• Peça que leiam,em casa,os textos relativos aos temas trabalhados no dia de hoje, na página 63.

5 minutosLeitura de texto

10

• Divida os participantes em subgrupos de 6 pessoas e diga que cada um deve apresentar,discutir e justificar suas expectativas para o grupo.• Peça que, a partir das expectativas individuais,elaborem a expectativa do subgrupo.• Diga que devem apresentar suas expectativas de maneira criativa na forma de uma música,poesia, mímica, dramatização etc.• Informe-os que, após a apresentação de cada grupo, os outros podem dizer o que entenderam e o g rupo esclarece ou confirma o que pretendia.• Anote em quadro ou flip chart as expectativas apresentadas.• Terminadas as apresentações,um dos coordenadores lê tudo o que anotou,confere com ogrupo e pede que dêem um título para tudo o que foi anotado. Esse título deve representaras expectativas do grupo como um todo.

LembreteQuando os coordenadores detalham o conteúdo do curso e explicitam o que é possívelfazer ou não de acordo com as expectativas levantadas,inicia-se a construção de umacordo coletivo que continua quando se faz os combinados.

Comentários Retome a proposta do curso, colocando seus objetivos e diga o que vai ser possívelou não cumprir, considerando as expectativas do grupo.

15 minutosCombinados

• Diga ao grupo que vão combinar algumas regras de convivência como:- Horário de início e término das atividades- Se haverá intervalo para café e, se houver, a que horas- Se será permitido fumar dentro da sala - Como será o uso de celular.Essas são algumas sugestões.Vocês podem substituí-las ou incluir regras que consideremnecessárias.• Pergunte se têm mais alguma sugestão. Em caso positivo, discuta-a com todos.• Anote os combinados numa folha de flip chart, leia-os em voz alta e cole a folha naparede para que fique visível a todos.• Explique que esses são combinados iniciais que podem ser modificados no decorrer docurso, de acordo com a necessidade, desde que discutidos coletivamente.• Leia em voz alta para que todos possam acompanhar.

LembreteEsse é o momento de estabelecer, com o grupo, algumas regras de convivêncianecessárias para o desenvolvimento do curso. É importante que sejam discutidas e combinadas coletivamente.

43

• Reúna os candidatos e promova uma votação entre os policiais para escolher seu representante para a mesa redonda. Se algum deles foi indicado e não quiser se candidatar,respeite sua decisão.• Caso não haja candidatos, discuta com o grupo como serão representados no evento de amanhã.

15 minutosEscolha de representante para mesa redonda

• Peça que coloquem um adesivo na carinha que representa a sua avaliação do dia de hoje.(risonha, séria e mal humorada)

5 minutosAvaliação do dia (Humorômetro)

• Pergunte ao grupo o que acharam do curso no dia de hoje, se têm sugestões e críticas.

15 minutosFechamento do dia

09

Módulo 1Primeiro encontro(tempo estimado: 3h15, sem intervalo)

40 minutos

Apresentação

Abertura solene

• Representante da PM.• Parceiros que viabilizaram a realização do curso (ONG’s,órgãos governamentais etc.).• Coordenadores do curso (retomar o processo de construção do curso e descrevê-lo em linhas gerais, dizendo o título dos módulos).

30 minutosApresentação dos participantes

• Comece pedindo para cada um se apresentar como quiser.(Por exemplo, nome/batalhão/cia.)• Terminada essa apresentação, peça para cada pessoa do grupo escrever em um papel (1/4 folha de papel sulfite): o prato de comida que mais gosta;o tipo de música que mais gosta; aatividade de lazer preferida;a fruta preferida.• Peça que prendam o papel na roupa e andem pela sala observando as preferências detodos e percebendo as que são comuns,as diferentes etc.• Se quiser, a pessoa pode parar e conversar um pouco com a outra sobre as preferências.

Comentários Pergunte ao grupo que descobertas acharam mais interessantes. Peça para falar sobresemelhanças e diferenças percebidas, se deu para conhecer os outros de maneira diferente,o que chamou a atenção, o que surpreendeu etc.

30 minutosExpectativas

Esse é o momento em que o policial pensa sobre o que está fazendo ali e qual aimportância do curso para o seu trabalho. É importante que pare para pensar nisso.

• Peça que pensem no trabalho deles como policiais escolares e, considerando o que foi dito do curso, escrevam numa filipeta uma palavra que expresse suas expectativas para esses dias.

45

Módulo 11Décimo encontro(tempo estimado: 3h)

1 hora e 30 minutos

Violência escolar: ampliando a visão

Mesa redonda

O tema desta mesa será um dos problemas, dessa comunidade, relacionado à violência nasescolas e levantado pelos policiais durante a primeira semana de curso. Os componentes damesa deverão analisá-lo e tentar encontrar soluções conjuntas.Para debater, convide:- um representante dos policiais que estão fazendo o curso,- um representante da direção de uma escola da região,- um representante de uma instituição, de preferência da região, que trabalhe com questõesrelacionadas à violência e- um representante de um grêmio estudantil de uma escola da região.

Lembrete 1Um dos coordenadores do curso deve ser o mediador da mesa.Enfatize a importância da participação de vários setores da sociedade no combate à violência e o papel do policiamento comunitário e escolar nessa luta.Relacione as falas dos membros da mesa com os temas discutidos durante essas duas semanas de curso.Aproveite este momento para incentivar a organização de outros debates, grupos de discussão, encontros de instituições para discutir e procurar soluções para os problemasenfrentados pela coletividade. Escolas, batalhões,comércio, associações de bairro, igrejaspodem se juntar em prol de uma sociedade mais justa.

Lembrete 2Terminado o debate, agradeça os convidados e peca que se retirem para que os policiaisdo curso façam a avaliação e o fechamento dos encontros.

07

Apresentação dos tra b a l h o s

A apresentação dos trabalhos produzidos em grupo geralmente tem um significado mu i t o

i m p o rtante para quem os pro d u z i u .A f i n a l , todos trabalharam juntos, reuniram seus melhore s

esforços e capacidades para re a l i z á - l o s . Po rt a n t o, é preciso ter o cuidado de va l o rizar essas

p ro d u ç õ e s .S e m p re haverá um aspecto, uma idéia, uma iniciativa , um diferencial a ser destacado

e esse é o papel dos coord e n a d o re s : deixar claro a contri buição que aquele grupo pro p o rc i o n o u

para as discussões do tema.Após cada apre s e n t a ç ã o, os coord e n a d o res podem solicitar a opinião

dos outros grupos sobre o que foi apre s e n t a d o.A s s i m , as discussões vão-se tornando mais ri c a s ,

as idéias são complementadas e o grupo cresce em solidariedade e espírito de cooperação.

É interessante também que o grupo não só apresente os resultados das discussões, mas fale do

p rocesso de discussão: se foi fácil, d i f í c i l , se todos concordaram de imediato ou se houve

d ive r g ê n c i a s , como o grupo enfrentou as questões que surgi r a m , quais foram os avanços na

relação do grupo etc. Esse debate permite compreender aspectos interessantes do

funcionamento dos grupos e contri bui para seu aperfeiçoamento. Uma rotina de aplausos ao

final de cada apresentação pode ser estimulada pelos coord e n a d o re s .

Exposição dos produtos do trabalho

Recomendamos que os cartazes e as produções dos participantes fiquem afixados nas paredes da

sala durante todo o curs o. Sua visualização permite criar uma atmosfera de produção de

c o n h e c i m e n t o, além de facilitar o acompanhamento das etapas do curs o.

Registro das discussões

É importante que as idéias-síntese das discussões sejam re gistradas em folhas de flip-chart ou

papel pardo colado na pare d e, de maneira que fiquem visíveis a todos. Esse é mais um re c u rs o

que permite ao grupo acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos,o caminho que vem sendo

c o n s t ruído na produção do conhecimento, ao mesmo tempo em que deixa claro a atenção e o

i n t e resse dos coord e n a d o res por aquilo que está sendo oferecido pelos participantes do curs o.

A g o r a , é com vo c ê s .

Bom trabalho!Lúcia Helena Nilson

Maria Cristina Rocha

46

Primeiro momento• Peça que pensem sobre os seguintes pontos:- Amigos que conquistei - Um tema que ainda acho difícil - Um tema que agora acho fácil - Algo de que vou sentir saudades - O que deixo para o grupo - O que, de mais importante, levo deste grupo

Segundo momento • Peça que formem três subgrupos.Cada subgrupo fará um álbum em folhas de cartolinaou em uma grande folha de papel,usando criativamente canetas coloridas,colagem,desenhos etc. Cada página terá um título que se refere a um tipo de recordação.- Amigos que conquistamos - Uma lição que ainda achamos difícil - Uma lição que agora achamos fácil - Algo de que vamos sentir saudades - O que deixamos para o grupo - O que, de mais importante, levamos deste grupo.• Peça que depois de desenhadas ou escritas todas as páginas, façam a capa do álbum.Nãose esqueçam de colocar o nome de todos os participantes do grupo.• Cada grupo apresenta seu álbum.

30 minutosÁlbum de recordações

• Explique que irão relembrar momentos importantes que viveram durante todos os encontros e para isso construirão juntos um álbum de recordações.

15 minutosRever expectativas

• Apresente as expectativas colocadas no primeiro encontro.• Pergunte ao grupo:Quais foram cumpridas? O que ficou faltando?

30 minutosEncerramento formal

• Fala dos representantes institucionais • Entrega de diplomas e distintivos

06

d r a m a t i z a ç ã o. O objetivo é que os participantes tomem conhecimento de seus sabere s ,

p e rcebam que há várias formas de expressá-los e que a criação coletiva pro p o rciona inúmeras

vantagens (as idéias fluem melhor, são potencializadas pelas contri buições de todos e há um

clima de entusiasmo e prazer que garante melhores re s u l t a d o s ) .

A va l i a ç ã o

O objetivo da avaliação é fazer o acompanhamento do trabalho para identificar o que está dando

c e rto e que modificações precisam ser introduzidas para o aperfeiçoamento do trabalho.

Optamos aqui pelo humorômetro, mas vocês podem utilizar outras formas de ava l i a ç ã o.

E s t r a t é gias ge r a i s

L e i t u ra do texto

A principal preocupação em relação ao texto é garantir a compre e n s ã o.Uma das formas de saber

se o texto foi ou não compreendido é pedir aos leitores que, após a leitura, falem sobre ele,

comentem o que mais gostaram, digam se concordam com as idéias nele contidas ou discord a m

delas e por quê.

Atividade em grupo

D i a riamente ocorrerão trabalhos em gru p o, em que pessoas serão reunidas para dar conta de

d e t e rminadas tare fa s . Se bem organizadas, as atividades em grupo são excelentes oport u n i d a d e s

para o aperfeiçoamento de idéias, para a aquisição de novos conhecimentos e para o

d e s e nvolvimento de importantes habilidades, úteis em toda conv ivência humana; por isso, o s

c o o rd e n a d o res devem estar atentos a todas as possibilidades dessa modalidade de trabalho,

selecionando estratégias va riadas para a formação dos gru p o s . Essas estratégias devem perm i t i r

ao máximo o contato entre todas as pessoas, evitando-se a formação de “ p a n e l i n h a s ” com a

c ristalização dos grupos e das idéias. Se houver alguma tentativa nesse sentido, e s c l a reçam que é

o b j e t ivo do curso que todos se conheçam para ampliar as possibilidades de re f l e x ã o.

O grupo deverá escolher uma pessoa para apresentar os resultados do trabalho em grupo ou,

e n t ã o, combinar que todo o grupo fará a apre s e n t a ç ã o, cada um se responsabilizando por uma

p a rt e.

Se os coord e n a d o res notarem que algum participante está com dificuldades de expor suas idéias,

d evem tomar cuidado para não constranger ou reforçar ainda mais o sentimento de inadequação

ou timidez de quem está enfrentando essa dificuldade, apontando-a para o gru p o. O melhor é

c o nvidar a pessoa a fa l a r, com toda a naturalidade, demonstrando interesse na opinião dela,

ouvindo-a com atenção e va l o rizando sua contri bu i ç ã o.

47

Lista de material

(esta quantidade é para um grupo de aproximadamente 20 participantes)

• 1 pacote papel sulfite com 500 folhas

• 40 canetas esferográficas

• 4 conjuntos de caneta hidrográfica

• 4 caixas de canetas pilot de cores diferentes

• 4 caixas grandes de giz de cera grande

• revistas para recortar

• 10 tubos pequenos de cola

• 20 tesouras

• 200 filipetas (tiras de papel cart o l i n a ,c o l o ri d a s , em tamanho 15cm x 5cm, a p rox i m a d a m e n t e )

• suporte e folhas de flip chart

• 1 rolo de papel pardo/craft

• 3 cartelas de etiquetas pequenas de cores diferentes (pequenos círculos)

• 20 lápis preto número 2

• CD com o “Rap da PM – Amigo Policial”

• Aparelho de CD

• 1 pedaço de madeira de 60cm x 10cm

• pastas com bloco de anotações

• 2 rolos de fita crepe

• 3 bolinhas de borracha (tamanho tênis)

• 50 folhas de cartolina

05

Providenciar o material

Faz parte do planejamento providenciar e organizar antecipadamente todo o material que será

n e c e s s á rio para a realização das tare fa s .

P r e p a rar o ambiente

Um ambiente organizado e acolhedor tem reflexos positivos sobre os resultados alcançados. O s

c o o rd e n a d o res devem ser os pri m e i ros a chegar ao local escolhido para os encontro s , o que lhes

p e rmitirá tomar as primeiras providências de cada dia: organizar os textos e o restante do

m a t e rial na seqüência de uso; p rever quais espaços serão utilizados nesse dia; onde serão afixadas

as pro d u ç õ e s ; ve rificar as condições de limpeza do ambiente.

Organização dos encontro s

Cada encontro foi estruturado em uma seqüência de etapas que tem por finalidade criar

m e l h o res condições para o processo de re f l e x ã o.As etapas propostas são as seguintes:

A q u e c i m e n t o

É constituído por atividades que têm por objetivo “quebrar o gelo” i n i c i a l , mobilizar energi a s ,

vontades e capacidades das pessoas para os trabalhos do dia e fazer com que se percebam como

p a rte de um gru p o.

No final do cadern o, há algumas sugestões de aquecimentos, além daqueles colocados na

organização de cada ativ i d a d e. Use-os quando avaliar mais adequado, substituindo aqueles

o ri ginalmente pro p o s t o s .

Apresentação do tema do dia

Garantidas as condições para o início do trabalho, o próximo passo é apresentar o tema do dia,

de tal forma que as pessoas se sintam desafiadas a lidar com ele. Cada novo encontro deve ser

p e rcebido como uma continu i d a d e, por isso é importante relembrar o que foi realizado no

a n t e ri o r, comentar os resultados da avaliação e as alterações que foram introduzidas em função

desses re s u l t a d o s . Esta é uma forma de mostrar às pessoas que as opiniões emitidas são leva d a s

em conta e de incentivá-las a continuar colaborando para o aperfeiçoamento do trabalho.

Trabalho com o tema

A próxima etapa é pro m over a introdução do tema do dia por meio de atividades va riadas que

possibilitem às pessoas expressar e compart i l h a r, de diferentes form a s , os sabere s , idéias e

hipóteses que já têm sobre o assunto. A atividade culmina com a construção e apresentação de

um produto que expresse o saber do gru p o : um cart a z , uma poesia, um texto, um desenho, u m a

48

Alternativas de aquecimentos

Jogo dos autógrafos

O objetivo do jogo é conseguir o maior número de autógrafos possível numa folha de papel.

Explique aos policiais que ele será jogado em 3 tempos de 1 minuto cada. O intervalo entre

os tempos será aproveitado para analisar e aperfeiçoar o jogo.

• Explique que é um jogo muito simples,basta coletar assinaturas uns dos outros.Só não vale

autógrafo repetido.Diga que há folhas de papel (em número superior ao das pessoas presentes)

no centro da sala.Peça que quando estiverem prontos,de caneta na mão, avisem para começar

o jogo.

• Confirme se todos estão prontos e comece o jogo. Após um minuto, pare o jogo e veja o

número de assinaturas que foi conseguido.

• Peça que reflitam e analisem o que aconteceu no jogo (todo mundo saiu rapidamente para

conseguir assinaturas,se houve dificuldade de assinar e coletar assinaturas ao mesmo tempo, se

todos tinham o desejo de ganhar etc.)

• Pergunte se, depois dessa análise, é possível conseguir um maior número de assinaturas no

mesmo tempo (1 minuto).Relembre que o objetivo do jogo é conseguir o maior número de

autógrafos numa folha de papel.

• Peça que avisem quando estiverem prontos. (Provavelmente nesse momento o grupo irá

discutir e decidir em conjunto como realizar a tarefa.)

• Após um minuto, pare o jogo e veja o número de assinaturas conseguido.

• Peça que reflitam e analisem o que melhorou no jogo (se as pessoas discutiram como fazer

antes de começar, se o clima era de menos competição etc).

• Repita o procedimento.

• Ao final do jogo peça que reflitam e analisem as mudanças que foram acontecendo a cada

interrupção e avaliação. O jogo melhorou? Foi gostoso jogar?

Fechamento

Este é um jogo cooperativo, onde todos ganham. No início, pensamos em ganhar sozinhos,

embora isso não tenha sido dito. A análise que vamos fazendo nos permite entender melhor

o objetivo do jogo que é conseguir a assinatura de todos numa folha de papel em um

minuto, e a melhor forma de atingi-lo. Vencer o jogo é uma conquista de todos, o que

produz um sentimento de sucesso coletivo, baseado na confiança, no respeito mútuo e no

prazer de jogar com o outro.

04

policial já sabia, mas pode ocorrer que provoque mudança nos conceitos e idéias

a n t e ri o re s . Na re a l i d a d e, antes de incorporar ou rejeitar novas idéias, a pessoa faz um confro n t o

e n t re suas concepções e aquelas apresentadas por seus parc e i ro s . O resultado vai depender do

p rocesso de reflexão e negociação que for desenvolvido no gru p o. É importante que vo c ê s ,

c o o rd e n a d o re s , c riem oportunidades que favo reçam o diálog o, a troca de idéias, a re f l e x ã o. O s

trabalhos em grupo são uma excelente estratégia para propiciar essas condições. No entanto, é

p reciso considerar que essas trocas só podem ocorrer num clima em que as pessoas se sintam

acolhidas e não tenham medo de expor suas idéias.

A postura de vocês é fundamental para criar e manter o clima de confiança e va l o rização de

t o d o s . Para que isso ocorr a , estejam atentos ao movimento do grupo e às suas manifestações, à s

falas e aos silêncios, ao que fica subentendido. Seu papel é intervir com perguntas que

e s t i mulem a reflexão do grupo para que as idéias e sentimentos veiculados fiquem mais claro s .

Por isso, ao planejar seu trabalho, pensem não só no conteúdo de inform a ç õ e s , mas em

e s t r a t é gias que permitam a integração das pessoas e o fortalecimento do gru p o. O material do

c u rso foi organizado para contemplar essas questões.

Recomendações para a organização do trab a l h o

Estudar o materi a l

Este passo é fundamental para o sucesso das outras etapas de trabalho. O conhecimento prévio

do conteúdo do curso e das estratégias a serem utilizadas é que vai dar segurança aos

c o o rd e n a d o res para aplicar, p ropor adequações e/ou enriquecer o material com suas

c o n t ri bu i ç õ e s .

Planejar o tra b a l h o

Após o entendimento do material em seu conjunto, a próxima etapa é planejar o trabalho a ser

re a l i z a d o. A primeira questão a ser analisada é quais alterações precisam ser feitas para

t o rná-lo adequado às características do grupo com o qual se vai trabalhar e ao tempo

d i s p o n í vel para a realização das tare fa s .

Cabe aos coord e n a d o re s , em seu planejamento, avaliar se o tempo sugerido para cada ativ i d a d e

é adequado à sua organização e ao grupo e combinar com o grupo como será distri bu í d o. N o

i n í c i o, quando os coord e n a d o res ainda não dispõem de muitas informações sobre o gru p o, p o d e

ser que as adequações ainda não correspondam às reais necessidades do gru p o ; essa situação

tende a melhorar à medida em que os coord e n a d o res forem ampliando seus conhecimentos

do gru p o.

Para facilitar os pri m e i ros curs o s , s u g e ri m o s , nas ativ i d a d e s , os tempos necessários à sua

re a l i z a ç ã o. Trata-se de uma aprox i m a ç ã o, pois cada grupo tem seu ritmo e, considerando as

va ri á veis extern a s ,t a m b é m , ele deve ser re s p e i t a d o.

49

Telefone sem fio

• Faça um círculo com todos os participantes.

• Invente uma frase ou use nossa sugestão e fale a frase no ouvido da pessoa a sua esquerda,

sem que mais ninguém ouça.Essa pessoa falará o que entendeu no ouvido de outra,também

a sua esquerda e assim sucessivamente até chegar, de novo, em você.

Sugestão de frase:

Nosso desafio está em partilhar e compartilhar nossos problemas e nossas riquezas.

Comentários

• Conte a todos qual a frase que falou e a que ouviu.

• Converse um pouco sobre as alterações que aconteceram na frase e como as pessoas se

sentiram.

• Pergunte se as pessoas confiavam no que ouviam e no que falavam e se as mudanças que

ocorreram foram fruto de sua intenção, isto é,se elas realmente queriam falar coisas diferentes

do que ouviam.

Entrevistando um colega

• Distribua uma bexiga para cada participante e peça que a encham até estourar. Dentro de

cada bexiga deve haver um quadradinho de papel com uma letra do alfabeto, de maneira que

cada letra esteja repetida em duas delas.Se houver 16 bexigas,haverá 8 letras.Se o número de

participantes for ímpar, encha você também uma bexiga.Quando estourarem e encontrarem

a letra,devem fazer dupla com o colega que tiver a mesma letra.

• Diga, então, que terão cinco minutos para que um entreviste o outro, com o objetivo de

apresentá-lo ao grupo. Cada um pode perguntar e responder o que quiser. Terminada a

entrevista, todos apresentam os respectivos colegas de dupla.

Comentários

• Pergunte como foi fazer essa apresentação e se foi possível conhecer um pouco mais os

colegas.

03

Este curso foi desenvolvido para soldados, cabos e sargentos que trabalham com policiamento

e s c o l a r. Seu objetivo principal é oferecer um espaço de re f l e x ã o, análise crítica e busca de altern a t ivas

de atuação,por isso a metodologia priv i l e gia a retomada de experiências dos policiais. Sendo assim,

s u g e rimos que o grupo seja composto por,no máximo,vinte policiais, o que permite a part i c i p a ç ã o

de todos.

Para trabalhar dessa maneira, voltado para as experi ê n c i a s , para aquilo que os integrantes têm a

d i z e r, é importante que a coordenação do grupo seja formada por uma dupla. A s s i m ,

enquanto um organiza uma ativ i d a d e, o outro fica atento às reações e comentários dos

p a rt i c i p a n t e s ; enquanto um fa l a , o outro anota as conclusões. É fundamental que haja uma

d ivisão de tare fas entre os coord e n a d o re s , mas que os dois planejem os encontro s .

As pessoas que se pro p u s e rem a realizar este trabalho devem estar disponíveis para ouvir e

respeitar idéias e posturas diferentes das suas, p e rceber o grupo em movimentos mais amplos,

sem esquecer das indiv i d u a l i d a d e s , buscar incluir todas as pessoas nos processos de discussão, s e m

forçá-las a isso, aceitar críticas a seu trabalho e rever o que for possíve l , estar atentas a todas as

f o rmas de comunicação do gru p o, c o n f i rmando com ele as interp retações que lhes ocorrer e,

f i n a l m e n t e, i n t e ressar-se por trabalhar com grupos de maneira mais re f l e x iva e menos

i n f o rm a t iva .

S o b re a metodologi a

C o o rd e n a d o re s , vocês são figuras impre s c i n d í veis nesse processo de trabalho com os policiais.

Para que o material proposto seja aproveitado em suas várias possibilidades, é fundamental ouvir

o que o policial tem a dizer, i n c e n t ivá-lo a argumentar (defender suas idéias), acolher suas

s u g e s t õ e s , ainda que elas não possam ser postas em prática no momento. Suas idéias são part e

fundamental do processo de enfrentamento de conflitos; é indispensável sua participação ativa .

As atividades propostas para as oficinas têm justamente esse sentido. Por meio de situações

l ú d i c a s , p e d a g ó gi c a s , re f l e x ivas e cri a t iva s , e s t a remos facilitando a reflexão de situações

p e rtinentes ao trabalho do policial escolar, tocando nas possibilidades de conv ivência consigo,

com o outro e com o mu n d o.

S e m p re que term i n a rem uma ativ i d a d e, façam uma rodada de comentários para que todos

possam expressar seus sentimentos e opiniões.

Ao introduzir uma idéia ou conhecimento novo, c o n s i d e rem o que as pessoas já sabem, s u a s

opiniões e hipóteses sobre o assunto. Às ve z e s , o novo vai confirmar ou ampliar o que o

Palavra aos coordenadores

50

O que me deixa feliz

• Peça que escrevam,em uma tira de papel,o próprio nome e uma coisa que os deixa felizes:

uma coisa que traz felicidade, sem prejudicar os outros, e que possa ser dita em voz alta,para

todos.

• Solicite que colem a tira de papel na roupa (com fita crepe) e andem pela sala lendo o que

os outros participantes escreveram e mostrando sua tira.

Comentários

• Peça que comentem as coisas que mais chamaram a atenção. Ressalte as semelhanças e

diferenças. Se houver algo que possam fazer, coletivamente, na sala, como espreguiçar ou

bocejar, por exemplo, proponha que façam agora ou no final do dia.

B i bl i og ra f i a

V á rios autores - F o rmação de empreendedores sociais. Coletânea Fo rmando Gentes e A g e n t e s

São Pa u l o :C E N P E C, 2 0 0 1 .

N I L S O N, L .H . e RO C H A ,M . C. – Jogos da V i d a. P rojeto Educação e Cidadania.

São Pa u l o :C E N P E C, 2 0 0 2 .

Coordenação GeralOscar Vilhena Vieira Luciana Guimarães

SupervisãoTúlio KahnDavi Costa Tangerino

Coordenação do ProjetoMariana Thorstensen Possas

AssessoriaAna Paula CortiLúcia Helena Nilson Maria Cristina Rocha

ConsultoresCelia GiglioIzabel GalvãoMaria Helena PattoMarília SpositoRenato PerrenoudTerezinha Azeredo RiosTheodomiro Dias NetoTúlio Kahn

AutoriaLúcia Helena Nilson (She) Maria Cristina Rocha

Revisão de textoManuela Schreiber da Silva

ArteYara Fernandes

Agradecimentos

A todos os policiais militares que viabilizaram os cursos pilotos,

por sua participação, críticas e sugestões.

Índice

Palavra aos coordenadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .03

Módulo 1 – Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .09

Módulo 2 – Estrutura e organização da escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13

Módulo 3 – Violência escolar: mito e realidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17

Módulo 4 – O papel do policial e as imagens construídas . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

Módulo 5 – Adolescência e as relações de autoridade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23

Módulo 6 – Policiamento comunitário na escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27

Módulo 7 – Legislação e liberdade assistida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31

Módulo 8 – Discricionariedade policial e crime de prevaricação . . . . . . . . . . . . .35

Módulo 9 – Depredações, furtos, ameaças, agressões físicas e verbais . . . . . . . .39

Módulo 10 – Drogas e porte de armas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41

Módulo 11 – Violência escolar: ampliando a visão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .45

Lista de material . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .47

Alternativas de aquecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .48

CoordenadoresDenis MizneJosé Marcelo ZacchiLuciana Guimarães

Gerente de Justiça e Segurança PúblicaDavi Costa Tangerino

SedeRua Luis Murat,260Vila Madalena/SP • BrasilCEP:05436-050

Sitewww.soudapaz.org

GerenteDenise [email protected]

AssistenteAlberto Albino dos [email protected]

SedeGerência do Programa Paz nas EscolasEsplanada dos MinistériosBloco T – Sala 215Brasília/DF • BrasilCEP:70064-900Telefone:(61) 429.3227/429.3961

Sitewww.mj.gov.br/sedh/pazescolas

Secretária ExecutivaKaryna Sposato

PesquisadorasEloisa MachadoRosier Batista Custódio

SedeInstituto Latino Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do DelinqüenteILANUD/BrasilR.Dr.Vila Nova,268 – 3º andarVila Buarque/SP • BrasilCEP:01222-020 Telefax:(11) 3259.0068/3259.8484

Home Pageswww.ilanud.org.brwww.conjunturacriminal.com.br