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Í N D I C E D E R E V I S Õ E S

R E V . D E S C R I Ç Ã O E / O U F O L H A S A T I N G I D A S

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EMISSÃO INICIAL

REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4 REV. 5 REV. 6 REV. 7 REV. 8 DATA 26.05.2015 25.08.15 EXECUÇÃO WV CRB VERIFICAÇÃO RM CRB APROVAÇÃO CRB CRB

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ÍNDICE

1. OBJETIVO ............................................................................................................................................................. 4

2. INFORMAÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................... 4

2.1. Localização e acessos ................................................................................................................................... 4 2.2. Dados sobre o local da instalação ................................................................................................................ 4 2.3. Dados do sistema elétrico ............................................................................................................................ 4 3. NORMAS APLICÁVEIS ......................................................................................................................................... 5

3.1. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS........................................................................... 5 3.2. MTE - MINISTÉRIOS DO TRABALHO E EMPREGO ......................................................................................... 5 4. DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO ......................................................................................................................... 6

5. ESCOPO DE ELÉTRICA ......................................................................................................................................... 7

5.1. PROJETO ELÉTRICO ....................................................................................................................................... 7 5.1.1. PROJETO DE FORÇA - CABINE 12 / STA 13 .................................................................................... 7 5.1.2. PROJETO LUMINOTÉCNICO ........................................................................................................... 7

5.2. ESPECIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS .................................................................... 8

5.2.1. DISJUNTOR-01 (CABINE 13) ........................................................................................................... 8 5.2.2. QGMT-3Ø-13,8KV – (QUADRO GERAL DE MÉDIA TENSÃO) .......................................................... 9 5.2.3. TRANSFORMADOR - TR-01 – 13,8kV/440V – 3Ø ......................................................................... 10 5.2.4. TRANSFORMADOR - TR-02 – 13,8kV/220V – 3Ø ......................................................................... 10

5.2.5. GERADORES: G1-440V-3Ø – 1MVA e G2-440V-3Ø – 1MVA....................................................... 11 5.2.6. GERADOR: G3-220V-3Ø – 750kVA .............................................................................................. 12 5.2.7. SISTEMA DE ABASTECIMENTO EXTERNO .................................................................................... 14 5.2.8. QTA-01-440V (QUADRO DE TRANSFERENCIA AUTOMÁTICA) .................................................... 14

5.2.9. QTA-02-220V (QUADRO DE TRANSFERENCIA AUTOMÁTICA) .................................................... 15 5.2.10. QGBT-01-440V............................................................................................................................. 17 5.2.11. QGBT-02-220V............................................................................................................................. 18 5.2.12. DUTO DE BARRAS ........................................................................................................................ 20 5.2.13. QF-STA-VENT. .............................................................................................................................. 20

5.2.14. QLF-04-220V ................................................................................................................................ 22 5.2.15. QF-STA13-220V ........................................................................................................................... 23 5.2.16. NOBREAK ..................................................................................................................................... 24

5.3. DESCRIÇÃO DA OBRA ................................................................................................................................. 25

5.3.1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA CABINE 12 ..................................................................................... 25 5.3.2. ILUMINAÇÃO ............................................................................................................................... 33 5.3.3. ATERRAMENTO ........................................................................................................................... 36 5.3.4. PROTEÇÃO ATMOSFÉRICA .......................................................................................................... 37

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6. COMISSIONAMENTO E TESTES ....................................................................................................................... 37

7. DATA BOOK ....................................................................................................................................................... 38

8. PROPOSTA TÉCNICA ......................................................................................................................................... 38

9. OBRIGAÇÕES DO INSTITUTO BUTANTAN ...................................................................................................... 39

10. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA ..................................................................................................................... 39

11. PRAZO, CRONOGRAMA E MARCOS CONTRATUAIS ...................................................................................... 41

12. CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................................................................. 42

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1. OBJETIVO O INSTITUTO BUTANTAN, apresenta neste memorial os elementos, dados, informações, condições e exigências para estabelecer premissas e diretrizes no que se refere a contratação dos serviços de instalações elétricas e de infraestrutura incluindo o fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra, para construção da nova Cabine Secundária Nº12, do STA 13, e da CAG, para atender as futuras instalações do Prédio 21 – Dengue.

Os requisitos mencionados neste memorial serão os mínimos exigidos para o desenvolvimento dos serviços de instalações elétricas e de infraestrutura.

Os PROPONENTES convidados devem observar todas as particularidades devidas à localização do empreendimento, não podendo o proponente convidado para participar desta licitação, em tempo algum, durante este processo e após a contratação, alegar desconhecimento de qualquer fator ou causa que seja importante na composição dos preços e prazos para execução das obras e fornecimentos objetos desta Tomada de Preços. Para tanto será imprescindível a visita da proponente ao local das instalações. Esta visita deverá ser agendada com um dos contatos a serem indicados pelo INSTITUTO BUTANTAN.

2. INFORMAÇÕES GERAIS

2.1. Localização e acessos

O empreendimento em questão está localizado na cidade de São Paulo, Av. Vital Brasil, 1500, zona oeste, próximo à Rodovia Raposo Tavares, com acesso pela av. Marginal Pinheiros.

2.2. Dados sobre o local da instalação

• Atitude = 792 m • Umidade relativa = 80,8% • Temperatura mínima registrada = -2ºC • Temperatura máxima registrada = 37°C • Temperatura média máxima = 24°C • Temperatura média mínima = 15°C • Índice de chuva anual (aprox.) = 1400 mm

2.3. Dados do sistema elétrico

Os níveis de tensão dentro do INSTITUTO BUTANTAN se apresentam da seguinte forma:

• DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA A distribuição primária de energia elétrica a partir da subestação principal para as cabines secundárias é trifásica, 60 Hz na tensão nominal de 13,8 kV.

• DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA A distribuição de energia elétrica a partir das cabines para dentro dos prédios produtivos será trifásica, 60 Hz na tensão nominal: - QGBT-01: 440V (CAG/HVAC) - QGBT-02: 220/127V (TOMADA/ILUMINAÇÃO/EQUIPAMENTOS)

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3. NORMAS APLICÁVEIS

As seguintes normas devem ser obedecidas na execução dos serviços, além das informações constantes neste memorial e nos demais documentos de projeto:

3.1. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão; NBR-14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão; NBR-5419 – Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas; NBR-5413 – Iluminância de Interiores; NBR-5356 – Transformadores de potência; NBR 10295/2011 – Transformadores de potência a seco – Especificação; NBR/IEC-60529 – Grau de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (Código IP); NBR/IEC 60439-1 – Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão. Exceto onde for especificamente indicado a adoção de outra norma, o desenvolvimento do projeto detalhado, da especificação de materiais e dos equipamentos deverá atender a última edição das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), complementada pelas normas das seguintes entidades:

NFPA: National Fire Protection Association; NEMA: National Electrical Manufactures Association; IEEE: Institute of Electrical and Electronic Engineers; ANSI: American National Standards Institute; IEC: International Electrotechnical Commission; ICEA: Insulated Cable Engineers Association.

3.2. MTE - MINISTÉRIOS DO TRABALHO E EMPREGO

NR10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade; NR13 – Caldeiras e Vasos de Pressão; NR15 – Atividades e Operações Insalubres; NR17 – Ergonomia; NR23 – Proteção Contra Incêndio; NR26 – Sinalização de Segurança.

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4. DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO

DEA-00612-PB-EL-EL-LI-0001 - Estudo de Cargas - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-LI-0002 - Lista de Cabos - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-LI-0003 - Lista de Materiais de Força - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-LI-0004 - Lista de Materiais de Iluminação e Tomada - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-LI-0005 - Lista de Materiais de SPDA e Aterramento - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0001 - Distribuição de Força - Piso Térreo - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0002 - Distribuição de Força - Piso Superior - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0003 - Distribuição de Força - Alimentação Elétrica - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0004 - Distribuição de Iluminação e Tomadas - Piso Térreo - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0005 - Distribuição de Iluminação e Tomadas - Piso Superior - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0006 - Layout de SPDA e Aterramento - Piso Superior - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0007 - Layout de Aterramento - Piso Térreo - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0008 - Diagrama Trifilar - QLF-04-220V - Cabine 12/STA 13 DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009 - Diagrama Unifilar - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0010 - Diagrama Unifilar - QF-STA13-220V DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0011 - Detalhes Típicos - SPDA e Aterramento - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0012 - Detalhes Típicos - Iluminação e Tomadas - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0013 - Detalhes Típicos - Força - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0014 - Layout de Força - STA 13 DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0015 - Diagrama Unifilar - QF-VENTILADORES - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0001 - Folha de Dados - QGMT-3Ø-13,8kV - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0002 - Folha de Dados - Gerador - G1-3Ø-440V - 1000/900 kVA - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0003 - Folha de Dados - Gerador - G2-3Ø-440V - 1000/900 kVA - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0004 - Folha de Dados - Gerador - G3-3Ø-220/127V - 750/687 kVA - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0005 - Folha de Dados - Transformador de Força - TR-01 - 2000 kVA - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0006 - Folha de Dados - Transformador de Força - TR-02 - 750 kVA - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0007 - Folha de Dados - QTA-01-440V - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0008 - Folha de Dados - QTA-02-220V - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0009 - Folha de Dados - QGBT-01-440V - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0010 - Folha de Dados - QGBT-02-220V - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0011 - Folha de Dados - DB1 - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0012 - Folha de Dados - DB2 - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0013 - Folha de Dados - DB3 - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0014 - Folha de Dados - DB4 - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0015 - Folha de Dados - DB5 - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0016 - Folha de Dados - DB6 - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0017 - Folha de Dados - DB7 - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0018 - Folha de Dados - QF-VENTILADORES - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0019 - Folha de Dados - QLF-04-220V - Cabine 12/STA 13 DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0020 - Folha de Dados - QF-STA13-220V DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0021 - Folha de Dados - Nobreak - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001 - Memorial Descritivo - Cabine 12 DEA-00612-PB-EL-EL-MC-0001 - Memorial de Cálculo - Cabine 12

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5. ESCOPO DE ELÉTRICA

A presente especificação técnica tem por finalidade descrever as características técnicas e demais condições para o fornecimento dos serviços de eletricidade para a Cabine 12, STA-13 e CAG do Prédio 21 – Laboratório Dengue.

5.1. PROJETO ELÉTRICO

Faz parte do escopo da contratada a compatibilização do projeto elétrico com as demais disciplinas. O projeto anexo a esse memorial reúne um conjunto de informações que definem as características básicas e conceituais a serem seguidas na elaboração do projeto compatibilizado do sistema elétrico.

5.1.1. PROJETO DE FORÇA - CABINE 12 / STA 13

A PROPONENTE deverá fornecer o Projeto elétrico executivo de toda a Cabine 12 / STA-13, arranjo, diagramas funcionais, unifilar e trifilar, proteção e estudo de coordenação da seletividade do sistema elétrico.

Especificamente em relação aos estudos de curto-circuito e seletividade:

• Utilização das impedâncias informadas pelo fabricante do gerador e as utilizando no cálculo de seletividade;

• Cálculo das correntes de curto circuito trifásico e monofásico nas barras de média e baixa tensão envolvidas no sistema, os pontos de inrush e ponto ANSI dos trafos a seco;

• Determinação dos parâmetros das proteções do sistema, incluindo as proteções de todos os disjuntores BT localizados no QGBT;

• Determinação das curvas características da proteção seletiva, com a sua plotagem seletiva; • Dimensionamento dos TC’s; • Lista de parametrização completa dos relés, incluindo lógica de intertravamento e indicações no display.

Também deverão ser observados impactos de sobreposição entre caixas e dutos de HVAC, tubulações de processo, com leitos, eletrocalhas e perfilados. Para o caso citado acima a proponente deverá revisar todo projeto de força e garantir o encaminhamento elétrico indicado no projeto, fazendo os desvios necessários.

5.1.2. PROJETO LUMINOTÉCNICO

Durante a compatibilização do projeto elétrico deverão ser observados impactos de sobreposição entre caixas de HVAC, paginação de forros e luminárias de embutir no forro. Para o caso citado acima a proponente deverá revisar todo projeto luminotécnico e garantir a luminância do ambiente mesmo com o deslocamento das luminárias.

Ao final da obra a PROPONENTE deverá fornecer para o INSTITUTO BUTANTAN o databook com o projeto executivo devidamente revisado incorporando todas as modificações realizadas durante a fase de compatibilização e construção do projeto.

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5.2. ESPECIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

A PROPONENTE deverá fornecer os seguintes equipamentos para a Cabine 12 / STA 13:

ITEM EQUIPAMENTO QTDE LOCAL DE INSTALAÇÃO 1 Disjuntor de Média Tensão 1 Cabine 13 2 QGMT 1 Cabine 12 3 Transformador – TR-01 – 13,8 kV / 440 V 1 Cabine 12 4 Transformador – TR-02 – 13,8 kV / 220 V 1 Cabine 12 5 Gerador-G1-440 V – 1 MVA 1 Cabine 12 6 Gerador-G2-440 V – 1 MVA 1 Cabine 12 7 Gerador-G3-220 V – 750 kVA 1 Cabine 12 8 QTA-01-440V 1 Cabine 12 9 QTA-02-220V 1 Cabine 12

10 QGBT-01-440V 1 Cabine 12 11 QGBT-02-220V 1 Cabine 12 12 QF-STA13-220V 1 STA 13 13 QF-STA-VENT 1 Cabine 12 14 QLF-04 – Cabine 12/ STA 13 1 STA 13 15 Nobreak 1 Cabine 12

As especificações abaixo têm como objetivo fixar as condições mínimas exigíveis para o fornecimento dos equipamentos elétricos citados acima, que a proponente deverá fornecer junto a instalação em campo dos mesmos.

5.2.1. DISJUNTOR-01 (CABINE 13)

A PROPONENTE deverá fornecer um Disjuntor interruptor sob carga, de média tensão, a ser instalado na Cabine 13, para seccionamento do cabo alimentador da Cabine 12. O Disjuntor deverá ser isolado a SF6, equipado com relé de proteção de sobrecorrente e falta a terra. - CARACTERISTICAS ELÉTRICAS Disjuntor: Fixo Número de Polos: 3 Corrente Nominal (In): 630 A Tensão de Isolamento nominal (Ui): 17,5kV Tensão de Operação Nominal (Ue): 13,8kV - VERSÃO DO DISJUNTOR Capacidade curto-circuito: 20kA - PROTEÇÃO E MEDIÇÕES: Disparador: Eletrônico Proteção contra sobrecarga (Ir): 630 A Seletividade lógica: sim Medidas de corrente: sim

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- COMUNICAÇÃO REMOTA PELA REDE Sinalização de Estados do dispositivo: Sim Comando a distância do dispositivo: SIM, TCP/IP Transmissão das correntes medidas: Sim

5.2.2. QGMT-3Ø-13,8KV – (QUADRO GERAL DE MÉDIA TENSÃO)

O proponente deverá fornecer um conjunto de cubículos em média tensão, capacidade 630A, classe de tensão 17,5 kV e no mínimo 20kA/1s, atendendo as orientações do Diagrama Unifilar Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009.

Os cubículos deverão ser do tipo compacto, 100% protegidos contra arco interno em todos os lados. Não será aceito proteção de arco somente frontal. O proponente deve informar se o fornecimento será com barramentos isolados a SF6. Deve ser efetuado no projeto de exaustão dos gases em caso de defeito do cubículo, quando for o caso.

Os painéis são basicamente compostos por: • Um cubículo de entrada dotado de Para-raios tipo polimérico ou conectável, caso a terminação em MT

assim o seja, uma seccionadora MT de acionamento sem carga, para entrada geral da carga. Neste cubículo deverá ser instalado nos cabos de chegada um sensor de faltas. Sensor indicador de tensão presente também deve fazer parte do fornecimento.

• Um segundo cubículo, similar ao solicitado acima, para efetuar a futura saída do anel em MT da Fundação Butantan. Ambas as seccionadoras descritas levarão ao disjuntor principal.

• Um cubículo de proteção de entrada, dotada de proteção micro processada, com possibilidade de acionamento do disjuntor pelo painel frontal e tecla L/R. dotado com as funções ANSI pertinentes ao projeto e os transformadores de instrumentos necessários para a operacionalidade de tais proteções. Disjuntor de entrada à SF6, extraível.

• Transição de barras, caso necessário para conexão de mais dois cubículos em MT, nas mesmas condições acima.

• Dois cubículos alimentadores em MT dos transformadores a seco. O disjuntor deve ser igual para garantir a intercambiabilidade dos mesmos. Os cubículos devem possuir chave de aterramento temporário, como demonstra o diagrama unifilar.

• Relé de proteção micro processado deverá ser o SEPAM 40: Provido de interface IHM para leitura das medições, botão “0” / “1” para acionamento do disjuntor e tecla L/R e sinalizações por LED de eventos ocorridos. Protocolo de comunicação IEC 61850, saída por FX100, podendo ser dupla no caso de se utilizar a configuração em anel. Funções ANSI pertinentes ao projeto elétrico. Quantidade de I/Os necessários para futura automação de todo o sistema MT da Fundação Butantan. Deverá ser prevista a ferramenta de programação do relé (licença de software), caso o mesmo não possua pelo menos uma interface web-server de comunicação com o usuário.

Todos os disjuntores devem ser tipo extraível, provido de chave Kirk e Inter travamento, meio de extinção a SF6 e dotado de sistema de indicador de pressão do gás em condição normal de operação e saída de contato de alarme. Todos os cubículos deverão possuir indicadores capacitivos de presença de tensão. Todos os indicadores luminosos deverão ser fornecidos com lâmpada tipo LED para a tensão de 220 Vca. As saídas serão por cabos e podem ser utilizados terminais desconectáveis ou terminação clássica.

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PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Informar o nível de compartimentação do cubículo ofertado. O proponente deverá efetuar uma visita ao local de instalação do cubículo, pois o local é sobre uma laje técnica de um prédio e apesar do layout sugerido, o proponente poderá propor outra solução, desde que aprovada pelo Butantan. Solução técnica superior ao solicitado, contará ponto na equalização técnica das propostas. Observação: Todos os cubículos deverão possuir bornes de aferição para corrente e tensão para os circuitos de proteção / medição. A Tensão de comando será em 220V com condutores flexíveis de fios de cobre eletrolítico, isolados com PVC 750V, 70ºC, com características de não propagação e auto extinção de chamas. Para o comando, deverá ser previsto um nobreak, para manutenção das configurações ajustadas. O tempo mínimo disponibilizado pela bateria do nobreak deverá ser de 30 minutos. A PROPONENTE deverá entregar o QGMT em pleno funcionamento e instalado conforme o Diagrama Unifilar, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009, e Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0001.

5.2.3. TRANSFORMADOR - TR-01 – 13,8kV/440V – 3Ø

A proponente deverá fornecer um transformador a seco, de 2,5MVA, trifásico, 60Hz, cinco taps de derivação: 13,8/13,2/12,6/11,4 kV. Ligação Dyn1. Impedância de 6%, classe térmica “F”. As bobinas dos enrolamentos de alta tensão deverão ser de fita de alumínio, moldado em resina sob vácuo. O enrolamento em BT também deve ser em chapa de alumínio. Os terminais de alta tensão devem ser na posição superior ou inferior, por cabos e a saída em BT deverá ser preparada para conexão através de duto de barra até o QTA-01-440V. A conexão deverá ser realizada por meio de cordoalhas, a fim de evitar a transmissão de vibrações. Deverá ser fornecido um invólucro de proteção do Transformador, grau de proteção IP-20. Neste invólucro, deverá estar instalado um painel de controle BT, tensão de alimentação 220V, com os seguintes controles:

• Circuito de supervisão de temperatura, com sensores locados no enrolamento BT (X1, X2, X3) do tipo PTC para alarme e temperatura desligamento e contatos livres de potencial para atender estas duas funções.

• Um sensor do tipo PT-100 Ω instalado no enrolamento BT central do transformador. No mesmo painel descrito acima, um indicador com tensão de alimentação de 220Vca deve possuir um display para mostrar a temperatura instantânea do equipamento. Este indicador deverá possuir a retransmissão do sinal da temperatura por saída analógica para uso futuro.

Deverá ser previsto inspeção do cliente para aceitação do equipamento e acompanhamento do ensaio de descargas parciais com o dobro da tensão nominal (FAT – Factory Acceptance Test), que deve fazer parte do escopo de fornecimento.

A PROPONENTE deverá entregar o TR-01 em pleno funcionamento e instalado conforme o Diagrama Unifilar, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009, e Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0005.

5.2.4. TRANSFORMADOR - TR-02 – 13,8kV/220V – 3Ø

A proponente deverá fornecer um transformador a seco, de 750 kVA, trifásico, 60Hz, cinco taps de derivação: 13,8/13,2/12,6/11,4 kV. Ligação Dyn1. Impedância de 6%, classe térmica “F”. As bobinas dos enrolamentos de alta tensão deverão ser de fita de alumínio, moldado em resina sob vácuo. O enrolamento em BT também

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CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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deve ser em chapa de alumínio. Os terminais de alta tensão devem ser na posição superior ou inferior, por cabos e a saída em BT deverá ser preparada para conexão através de duto de barra até o QTA-02-220V. A conexão deverá ser realizada por meio de cordoalhas, a fim de evitar a transmissão de vibrações. Deverá ser fornecido um invólucro de proteção do Transformador, grau de proteção IP-20. Neste invólucro, deverá estar instalado um painel de controle BT, tensão de alimentação 220V, com os seguintes controles:

• Circuito de supervisão de temperatura, com sensores locados no enrolamento BT (X1, X2, X3) do tipo PTC para alarme e temperatura desligamento e contatos livres de potencial para atender estas duas funções.

• Um sensor do tipo PT-100 Ω instalado no enrolamento BT central do transformador. No mesmo painel descrito acima, um indicador com tensão de alimentação de 220Vca deve possuir um display para mostrar a temperatura instantânea do equipamento. Este indicador deverá possuir a retransmissão do sinal da temperatura por saída analógica para uso futuro.

Deverá ser previsto inspeção do cliente para aceitação do equipamento e acompanhamento do ensaio de descargas parciais com o dobro da tensão nominal (FAT – Factory Acceptance Test), que deve fazer parte do escopo de fornecimento.

A PROPONENTE deverá entregar os TR-02 em pleno funcionamento e instalado conforme o Diagrama Unifilar, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009 e Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0006.

5.2.5. GERADORES: G1-440V-3Ø – 1MVA e G2-440V-3Ø – 1MVA.

A PROPONENTE deverá fornecer um grupo gerador, formado por dois geradores a diesel, carenado com potência de 1000kVA em regime Stand by, trifásico, 440 Volts, 60 Hz, 1800 rpm. Segue abaixo as características dos geradores:

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

Gerador com classe de isolação “H”, porém, com regime de trabalho classe “F” (temperatura reduzida) e com termistor de proteção. Gerador com Regulador digital de tensão e controle de fator de potência (kVAr) – Regulação melhor que 2%. Com disjuntor de saída motorizado (440Vca) com proteção eletrônica contra sobrecorrente (LSI) e potência aparente reversa. Sobre velocidade admissível de 125%. IP-22 Informar a forma de excitação do gerador e sua marca.

CONTROLADOR DO SISTEMA

Operado em 24 Vcc, incluindo a partida e incluso o carregador e sistema de aquecimento do cárter em CA. Indicação por meio de LCD das grandezas de monitoramento e programação de alarmes, sendo pelo menos: Pressão do óleo, horas de operação, Temperatura, energia, tensão, corrente, frequência e nível de Diesel do tanque diário. Alarmes/Desligamento: sobre temperatura, baixo nível água arrefecimento, falha na partida, temperatura baixa do cárter, etc. Botão de emergência remoto, localizado no lado externo da cabine do gerador. Dotado de sistema de comunicação para utilização futura. O quadro de controle deverá ficar em compartimento à parte do quadro de força, sem qualquer ligação física.

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Nº DOC. (BUTANTAN):

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MOTOR DIESEL

Com o governador de velocidade de controle eletro hidráulico de precisão, eletrônico e com sensor de carga e solenoide corta combustível. Com sistema de alternador/motor partida e sistema de bateria reforçada OPTIMA, 24 Vcc. Filtro de combustível duplo e com separador de água. Filtro de óleo e sensor de nível conectado ao sistema de controle. O motor deverá ter a recirculação dos vapores do sistema de lubrificação (Respiro do cárter). Com sistema de Oxicatalizador para os gases de escape. Filtro de ar a seco, com indicador de troca.

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Skid do conjunto com tanque de combustível, dotado de sensor de nível alto e baixo e alarme nas condições, a ser conectado em conjunto com o Motor Diesel e com a opção manual/automático de controle de enchimento. O sistema Skid deve vir com amortecedores de vibração de molas de aço.

SISTEMA DE ESCAPE / ARREFECIMENTO

Sistema de Escape para instalação ao tempo, com proteção de entrada de água das chuvas. Tanque de compensação do radiador. O sistema de arrefecimento deve possuir sistema de pré-aquecimento.

QUANTIDADE DE GRUPOS GERADORES

Ver Diagrama unifilar Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009, Folha de Dados G1–440V–3Ø Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0002, Folha de Dados G2–440V–3Ø Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0003.

QUADROS DE TRANSFERÊNCIA – QTA-01. Atendendo a NBR - IEC 60439-1 conforme especificação descrita abaixo.

5.2.6. GERADOR: G3-220V-3Ø – 750kVA

A PROPONENTE deverá fornecer um grupo gerador, formado por dois geradores a diesel, carenado com potência de 750kVA em regime Stand by, trifásico, 220 Volts, 60 Hz, 1800 rpm. Segue abaixo as características dos geradores:

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

Gerador com classe de isolação “H”, porém, com regime de trabalho classe “F” (temperatura reduzida) e com termistor de proteção. Gerador com Regulador digital de tensão e controle de fator de potência (kVAr) – Regulação melhor que 2%. Com disjuntor de saída motorizado (220Vca) com proteção eletrônica contra sobrecorrente (LSI) e potência aparente reversa. Sobre velocidade admissível de 125%. IP-22 Informar a forma de excitação do gerador e sua marca.

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Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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CONTROLADOR DO SISTEMA

Operado em 24 Vcc, incluindo a partida e incluso o carregador e sistema de aquecimento do cárter em CA. Indicação por meio de LCD das grandezas de monitoramento e programação de alarmes, sendo pelo menos: Pressão do óleo, horas de operação, Temperatura, energia, tensão, corrente, frequência e nível de Diesel do tanque diário. Alarmes/Desligamento: sobre temperatura, baixo nível água arrefecimento, falha na partida, temperatura baixa do cárter, etc. Botão de emergência remoto, localizado no lado externo da cabine do gerador. Dotado de sistema de comunicação para utilização futura. O quadro de controle deverá ficar em compartimento à parte do quadro de força, sem qualquer ligação física.

MOTOR DIESEL

Com o governador de velocidade de controle eletro hidráulico de precisão, eletrônico e com sensor de carga e solenoide corta combustível. Com sistema de alternador/motor partida e sistema de bateria reforçada OPTIMA, 24 Vcc. Filtro de combustível duplo e com separador de água. Filtro de óleo e sensor de nível conectado ao sistema de controle. O motor deverá ter a recirculação dos vapores do sistema de lubrificação. (Respiro do cárter). Com sistema de Oxicatalizador para os gases de escape. Filtro de ar a seco, com indicador de troca.

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Skid do conjunto com tanque de combustível, dotado de sensor de nível alto e baixo e alarme nas condições, a ser conectado em conjunto com o Motor Diesel e com a opção manual/automático de controle de enchimento. O sistema Skid deve vir com amortecedores de vibração de molas de aço.

SISTEMA DE ESCAPE / ARREFECIMENTO:

Sistema de Escape para instalação ao tempo, com proteção de entrada de água das chuvas. Tanque de compensação do radiador. O sistema de arrefecimento deve possuir sistema de pré-aquecimento.

QUANTIDADE DE GRUPOS GERADORES:

Ver Diagrama unifilar Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009, Folha de Dados G3–220V–3Ø Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0004.

QUADROS DE TRANSFERÊNCIA – QTA-02. Atendendo a NBR - IEC 60439-1 conforme especificação descrita abaixo.

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Nº DOC. (BUTANTAN):

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5.2.7. SISTEMA DE ABASTECIMENTO EXTERNO

Para o grupo gerador, deverá ser previsto o fornecimento e instalação de um tanque de diesel, capacidade de 1500 litros, metálico, fabricado em aço carbono, acabamento na cor alumínio, tipo autoportante, cilíndrico, com indicação de nível e disposto na horizontal, uso externo, dotado de SPDA a ser conectado no sistema de aterramento da fábrica (ponto de conexão disponibilizado pela Fundação Butantan). Dotado de todas as conexões necessárias para a interligação mecânica e elétrica com os tanques localizados nos Skids das máquinas e com sistema de enchimento automático e independente para os skids. Este tanque deverá possuir um sistema de monitoramento do nível do tanque de modo a emitir alarme em caso de nível baixo de combustível. Todos os acessórios necessários para a operação e manutenção do sistema devem ser considerados, tais como solenoides, válvulas de retenção, bombas de engrenagens, painéis elétricos de comando e controle, registros manuais, filtros de malhas, tubos de drenagem, etc. Prever sistema de bomba para o controle da recarga deste tanque.

A proponente deverá enviar para o Instituto Butantan para aprovação o projeto completo de Sistema de Abastecimento Externo, especificando tanque, bomba (se aplicado) e instrumentos à prova de explosão e em conformidade às normas API (American Petroleum Institute). A PROPONENTE deverá entregar o Sistema de Abastecimento Externo em pleno funcionamento e instalado conforme o projeto correspondente.

5.2.8. QTA-01-440V (QUADRO DE TRANSFERENCIA AUTOMÁTICA)

A proponente deverá fornecer um QTA (Quadro de Transferência Automática) para o sistema de geradores, que atenda o seguinte descritivo operacional:

• Enquanto o sistema de transferência automática não receber sinais de retorno de tensão, provindo do QTA, o sistema não permitirá (quando estiver em automático) o desligamento do sistema de geração de emergência.

• Quando o sistema receber uma sinalização de retorno de tensão, será disponibilizado, pelo sistema de controle da transferência automática, um sinal para a solicitação de retorno de energia da rede.

• Com a finalização da transferência, o sistema sairá do paralelismo e iniciará o período de resfriamento do gerador.

• Caso o sistema de automatismo de transferência tenha a informação que qualquer disjuntor do quadro QTA esteja na posição de teste/inserido, o mesmo deverá sinalizar em seu painel o status da ocorrência.

• Os quadros que tiverem nesta situação não podem efetuar nenhum processo de transferência. Qualquer disparo do sistema de proteção do QTA deve ser retransmitido ao sistema de transferência automática do gerador.

Este quadro deverá atender os requisitos de transferência com paralelismo dos geradores. Somente serão aceitos quadros de acordo com a NBR – IEC 60439-1. Deverão atender às solicitações operacionais do fabricante do grupo gerador no quesito à instalação de TC´s e TP´s de medição e intertravamentos. Estes quadros deverão ser providos:

• Comando de ligar/desligar disjuntor; • Sinalização por LED de Ligado/Desligado; • Teste e Atuação por defeito/trip.

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Nº DOC. (BUTANTAN):

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PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Os disjuntores deverão ser do tipo “Power”, abertos, extraíveis, motorizados (220Vca), para automatismo das manobras do sistema de transferência. Capacidade de 3500A, 65kA, tripolares e com unidades de disparo eletrônicos com displays informativos. Estas unidades deverão possuir pelo menos:

• Função LSI, Potência reversa e registro de eventos; • Função de medição: valores de corrente e tensão, acrescidos dos módulos adicionais de Energia, cos φ e

frequência.

É altamente recomendável que o sistema de disparo/comunicação seja compatível com os disjuntores do QGBT, que fazem parte deste fornecimento. O disjuntor deverá ser motorizado para que a transferência de carga possa ser efetuada pela USCA do Grupo Gerador.

Caso a programação dos relés de proteção necessitem de sistemas de programação dos parâmetros por meio de terminal portátil, este deve fazer parte do fornecimento. Os disjuntores devem possuir com contatos livres de potencial para sinalização remota do status e pontos de I/O para comando remoto futuro da operação.

CONSTRUTIVO DO QUADRO

• O Quadro deverá ter seus barramentos de cobre isolados em “KU”, capacidade 3500A ou Termo contrátil, e TODAS suas conexões prateadas. A forma construtiva é tipo “2b”.

• O quadro deverá possuir uma chave 43L/R para desabilitar o comando remoto do grupo gerador. Todos os disjuntores deverão possuir chave Kirk para bloqueio da operação e bloqueio na posição extraído.

• Os quadros deverão ser interligados ao Transformador de potência por flange lateral e a conexão deverá ser efetuada por meio de cordoalhas flexíveis. Estas cordoalhas deverão possuir conexão bi metálica, uma vez que o QTA terá o barramento em cobre e a saída do transformador é em alumínio.

• Os quadros deverão ter sinalizadores de presença de tensão no lado do transformador e no lado do gerador.

A proponente deverá enviar para o Instituto Butantan o projeto elétrico do Quadro de Transferência Automática, com diagramas funcionais, unifilar com disjuntores de entrada do gerador e transformador, e saída para a carga. A PROPONENTE deverá entregar o QTA em pleno funcionamento e instalado conforme o Diagrama Unifilar, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009 e Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0007.

5.2.9. QTA-02-220V (QUADRO DE TRANSFERENCIA AUTOMÁTICA)

A proponente deverá fornecer um QTA (Quadro de Transferência Automática) para o sistema de geradores, que atenda o seguinte descritivo operacional:

• Enquanto o sistema de transferência automática não receber sinais de retorno de tensão, provindo do QTA, o sistema não permitirá (quando estiver em automático) o desligamento do sistema de geração de emergência.

• Quando o sistema receber uma sinalização de retorno de tensão, será disponibilizado, pelo sistema de controle da transferência automática, um sinal para a solicitação de retorno de energia da rede.

• Com a finalização da transferência, o sistema sairá do paralelismo e iniciará o período de resfriamento do gerador.

• Caso o sistema de automatismo de transferência tenha a informação que qualquer disjuntor do quadro QTA esteja na posição de teste/inserido, o mesmo deverá sinalizar em seu painel o status da ocorrência.

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Nº DOC. (BUTANTAN):

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PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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• Os quadros que tiverem nesta situação não podem efetuar nenhum processo de transferência. Qualquer

disparo do sistema de proteção do QTA deve ser retransmitido ao sistema de transferência automática do gerador.

Este quadro deverá atender os requisitos de transferência com paralelismo dos geradores. Somente serão aceitos quadros de acordo com a NBR – IEC 60439-1. Deverão atender às solicitações operacionais do fabricante do grupo gerador no quesito à instalação de TC’s e TP’s de medição e intertravamentos. Estes quadros deverão ser providos:

• Comando de ligar/desligar disjuntor; • Sinalização por LED de Ligado/Desligado; • Teste e Atuação por defeito/trip.

Os disjuntores deverão ser do tipo “Power”, abertos, extraíveis, motorizados (220Vca), para automatismo das manobras do sistema de transferência. Capacidade de 2500A, 65kA, tripolares e com unidades de disparo eletrônicos com displays informativos. Estas unidades deverão possuir pelo menos:

• Função LSI, Potência reversa e registro de eventos; • Função de medição: valores de corrente e tensão, acrescidos dos módulos adicionais de Energia, cos φ e

frequência.

É altamente recomendável que o sistema de disparo/comunicação seja compatível com os disjuntores do QGBT, que fazem parte deste fornecimento. O disjuntor deverá ser motorizado para que a transferência de carga possa ser efetuada pela USCA do Grupo Gerador. Caso a programação dos relés de proteção necessitem de sistemas de programação dos parâmetros por meio de terminal portátil, este deve fazer parte do fornecimento. Os disjuntores devem possuir com contatos livres de potencial para sinalização remota do status e pontos de I/O para comando remoto futuro da operação.

CONSTRUTIVO DO QUADRO

• O Quadro deverá ter seus barramentos de cobre isolados em “KU”, capacidade 2500A ou Termo contrátil, e TODAS suas conexões prateadas. A forma construtiva é tipo “2b”.

• O quadro deverá possuir uma chave 43L/R para desabilitar o comando remoto do grupo gerador. Todos os disjuntores deverão possuir chave Kirk para bloqueio da operação e bloqueio na posição extraído.

• Os quadros deverão ser interligados ao Transformador de potência por flange lateral e a conexão deverá ser efetuada por meio de cordoalhas flexíveis. Estas cordoalhas deverão possuir conexão bi metálica, uma vez que o QTA terá o barramento em cobre e a saída do transformador é em alumínio.

• Os quadros deverão ter sinalizadores de presença de tensão no lado do transformador e no lado do gerador.

A proponente deverá enviar para o Instituto Butantan o projeto elétrico do Quadro de Transferência Automática, com diagramas funcionais, unifilar com disjuntores de entrada do gerador e transformador, e saída para a carga. A PROPONENTE deverá entregar o QTA em pleno funcionamento e instalado conforme o Diagrama Unifilar, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009 e Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0008.

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Nº DOC. (BUTANTAN):

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PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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5.2.10. QGBT-01-440V

O QGBT-01-440V (Quadro Geral de Baixa Tensão - 01) será dedicado a alimentação de equipamentos de utilidades e processo. Esse painel será instalado dentro da Cabine Elétrica 12 no piso térreo conforme Layout de distribuição de força – Piso Térreo, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0001.

As características elétricas principais do painel deverão ser:

• Forma Construtiva: 3B – Aço Carbono. • Classe de tensão: 0,6/1kV. • Tensão nominal: 440V-3Ø. • Frequência: 60 Hz. • Tensão de comando: 220V. • Temperatura ambiente: menor ou igual a 40°C. • Corrente Nominal: conforme Diagrama Unifilar nº DEA-04106-PB-EL-EL-DE-0009. • Corrente de curto simétrico: 50kA. • Acabamento das Superfícies: Pintura a pó nas cores Cinza RAL 7032.

O quadro geral de baixa tensão deverá estar em conformidade segundo as normas da ABNT em sua última revisão, particularmente a NBR/IEC 60439-1 e principalmente em atendimento integral as exigências da NR-10. Todos os equipamentos instalados no interior dos quadros deverão obedecer às normas da ABNT aplicáveis. O quadro de baixa tensão será do tipo autoportante com a entrada e saída de cabos pela parte superior. O QGBT será encostado na parede, portanto deverá ser previsto, que todo o acesso deve ser feito pela parte frontal, para lançamento dos cabos de entrada e saída e intervenções de manutenção. Seu dimensionamento deverá permitir ampliação futura de 20% dos equipamentos a serem instalados. Deverá ser composto por um conjunto metálico, tipo armário, compartimentado, instalação autoportante onde os equipamentos de proteção e manobra de cada carga estarão fixados em gavetas. Internamente, a separação por barreiras ou divisões deverá ser na forma construtiva 3B, conforme NBR IEC 60439-1. O grau mínimo de proteção deverá ser IP-42, para instalação abrigada. Caso o painel venha a ser posicionado em área que receba jato de água deverá ser elevado o grau de proteção para IP-65. O quadro deverá possuir um multimedidor de grandezas elétricas e transformadores de corrente a ser instalado em cada um dos barramentos principais, conforme indicado nos diagramas. Em casos de utilização de disjuntores abertos, a medição de energia deverá ser incorporada no relé do disjuntor. Além de proteção contra surto e descargas atmosféricas. Os disjuntores deverão ser do tipo caixa moldada extraíveis até 800A e afixados diretamente à placa de montagem, através de elementos adequados que permitam a eventual substituição de peças sem a necessidade de desmontar todo o conjunto. Os disjuntores superiores a 800A, deverão ser do tipo aberto e fornecidos com relé de proteção incorporado no relé. O quadro deverá possuir um barramento isolado para neutro, afixada por meio de isoladores de epóxi. O quadro deverá possuir uma barra principal para aterramento, solidamente conectada à placa de montagem, onde todas as partes metálicas que compõem o painel, e não previstas para condução de corrente elétrica, devem ser ligadas através de terminais de compressão com dimensão indicada em projeto. Todas as partes metálicas não condutoras de energia deverão ser conectadas à barra de terra (porta, chassis, etc.).

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Nº DOC. (BUTANTAN):

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PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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A interligação entre os disjuntores e o barramento principal deverá ser feita por meio de barramentos horizontais isolados, não sendo permitida interligação por meio de cabos. O quadro deverá ser provido de porta documentos e deverá sempre conter diagrama elétrico atualizado. O quadro deverá ser identificado através de plaqueta de acrílico com fundo preto e gravação em letras brancas, afixadas na porta por meio de fita dupla face, contendo identificação do painel conforme projeto. Todos os circuitos de saída deverão ser identificados por meio de etiquetas de acrílico com fundo preto e letras brancas, afixadas por meio de fita de dupla face. O texto da etiqueta deverá ser o mesmo daquele indicado no esquema unifilar do quadro e na lista de cabos (DE/PARA). Todos os componentes internos como: chaves, disjuntores, relés, bornes terminais deverão ser identificados com marcas indeléveis. Nenhuma parte metálica pode permitir contato acidental e todos os disjuntores deverão ser providos de dispositivo de bloqueio elétrico. Por padrões internos do Instituto Butantan não deveremos ter nenhum tipo de comando elétrico na porta do painel, somente sinais de indicação. Na porta do painel somente serão permitidos os seguintes itens:

• Botão de Emergência • Sinaleiro branco indicando energização do modulo • Sinaleiro verde indicando inversor desligado • Sinaleiro amarelo indicando falha do inversor • Sinaleiro vermelho indicando inversor ligado • Chave de manopla do disjuntor.

Os componentes básicos do painel deverão ser: Siemens; ABB; Schneider ou Weg. Preferencialmente, o conjunto de componentes deve ser de um único fabricante. Um projeto construtivo do painel deverá ser enviado para a engenharia do Instituto Butantan, para a análise e aprovação antes da fabricação do mesmo. Ver Diagrama Unifilar nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009 e Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0009. Esse painel deverá ser fornecido completo, com todos os dispositivos de comando e de proteção.

5.2.11. QGBT-02-220V

O QGBT-02-220V (Quadro Geral de Baixa Tensão - 02) será dedicado a alimentação dos quadros de distribuição de luz e força, de instrumentação e cargas de processo. Esse painel será instalado dentro da Cabine Elétrica no piso térreo conforme Layout de distribuição e Força – Piso Térreo, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0001. As características elétricas principais do painel deverão ser:

• Forma Construtiva: 3B – Aço Carbono. • Classe de tensão: 0,6/1kV. • Tensão nominal: 220V-3Ø. • Frequência: 60 Hz. • Tensão de comando: 220V. • Temperatura ambiente: menor ou igual a 40°C. • Corrente Nominal: conforme Diagrama Unifilar nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009. • Corrente de curto simétrico: 50kA. • Acabamento das Superfícies: Pintura a pó nas cores Cinza RAL 7032.

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PROJETO:

CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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O quadro geral de baixa tensão deverá estar em conformidade segundo as normas da ABNT em sua última revisão, particularmente a NBR/IEC 60439-1 e principalmente em atendimento integral as exigências da NR-10. Todos os equipamentos instalados no interior dos quadros deverão obedecer às normas da ABNT aplicáveis. O quadro de baixa tensão será do tipo autoportante com a entrada e saída de cabos pela parte superior. O QGBT será encostado na parede, portanto deverá ser previsto, que todo o acesso deve ser feito pela parte frontal, para lançamento dos cabos de entrada e saída e intervenções de manutenção. Seu dimensionamento deverá permitir ampliação futura de 20% dos equipamentos a serem instalados. Deverá ser composto por um conjunto metálico, tipo armário, compartimentado, instalação autoportante onde os equipamentos de proteção e manobra de cada carga estarão fixados em gavetas. Internamente, a separação por barreiras ou divisões deverá ser na forma construtiva 3B, conforme NBR IEC 60439-1. O grau mínimo de proteção deverá ser IP-42, para instalação abrigada. Caso o painel venha a ser posicionado em área que receba jato de água deverá ser elevado o grau de proteção para IP-65. O quadro deverá possuir um multimedidor de grandezas elétricas e transformadores de corrente a ser instalado em cada um dos barramentos principais, conforme indicado nos diagramas. Em casos de utilização de disjuntores abertos, a medição de energia deverá ser incorporada no relé do disjuntor. Além de proteção contra surto e descargas atmosféricas. Os disjuntores deverão ser do tipo caixa moldada extraíveis até 800A e afixados diretamente à placa de montagem, através de elementos adequados que permitam a eventual substituição de peças sem a necessidade de desmontar todo o conjunto. Os disjuntores superiores a 800A, deverão ser do tipo aberto e fornecidos com relé de proteção incorporado no relé. O quadro deverá possuir um barramento isolado para neutro, afixada por meio de isoladores de epóxi. O quadro deverá possuir uma barra principal para aterramento, solidamente conectada à placa de montagem, onde todas as partes metálicas que compõem o painel, e não previstas para condução de corrente elétrica, devem ser ligadas através de terminais de compressão com dimensão indicada em projeto. Todas as partes metálicas não condutoras de energia deverão ser conectadas à barra de terra (porta, chassis, etc.). A interligação entre os disjuntores e o barramento principal deverá ser feita por meio de barramentos horizontais isolados, não sendo permitida interligação por meio de cabos. O quadro deverá ser provido de porta documentos e deverá sempre conter diagrama elétrico atualizado. O quadro deverá ser identificado através de plaqueta de acrílico com fundo preto e gravação em letras brancas, afixadas na porta por meio de fita dupla face, contendo identificação do painel conforme projeto. Todos os circuitos de saída deverão ser identificados por meio de etiquetas de acrílico com fundo preto e letras brancas, afixadas por meio de fita de dupla face. O texto da etiqueta deverá ser o mesmo daquele indicado no esquema unifilar do quadro e na lista de cabos (DE/PARA). Todos os componentes internos como: chaves, disjuntores, relés, bornes terminais deverão ser identificados com marcas indeléveis. Nenhuma parte metálica pode permitir contato acidental e todos os disjuntores deverão ser providos de dispositivo de bloqueio elétrico. Por padrões internos do Instituto Butantan não deveremos ter nenhum tipo de comando elétrico na porta do painel, somente sinais de indicação. Na porta do painel somente serão permitidos os seguintes itens:

• Botão de Emergência • Sinaleiro branco indicando energização do modulo • Sinaleiro verde indicando inversor desligado • Sinaleiro amarelo indicando falha do inversor • Sinaleiro vermelho indicando inversor ligado

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CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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• Chave de manopla do disjuntor.

Os componentes básicos do painel deverão ser: Siemens; ABB; Schneider ou Weg. Preferencialmente, o conjunto de componentes deve ser de um único fabricante. Um projeto construtivo do painel deverá ser enviado para a engenharia do Instituto Butantan, para a análise e aprovação antes da fabricação do mesmo. Ver Diagrama Unifilar nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009 e Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0010. Esse painel deverá ser fornecido completo, com todos os dispositivos de comando e de proteção.

5.2.12. DUTO DE BARRAS

Algumas conexões elétricas dentro da cabine elétrica serão através de Dutos de Barras. A disposição e a capacidade destes dutos, serão conforme indicadas no diagrama unifilar, folha de dados e Layout de Distribuição de Força do piso térreo da cabine elétrica. As conexões elétricas serão:

DB1 - Dutos de barras interligando o G1–440V–3Ø ao QTA-01, ver Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0011. DB2 - Dutos de barras interligando o G2–440V–3Ø ao QTA-01, ver Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0012. DB3 - Dutos de barras interligando o TR-01 ao QTA-01, ver Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0013. DB4 - Dutos de barras interligando o TR-02 ao QTA-02, ver Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0014. DB5 - Dutos de barras interligando o G3–220V–3Ø ao QTA-02, ver Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0015. DB6 - Dutos de barras interligando o QTA-01 ao QGBT-01, ver Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0016. DB7 - Dutos de barras interligando o QTA-02 ao QGBT-02, ver Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0017.

O duto deverá ser do tipo compacto (barras de cobre, coladas e sem espaçamento e com cantos arredondados). A classe térmica “B” deve ser atendida para a isolação, com grau de proteção IP31. O barramento deverá ser do tipo 3F+N+T. As barras deverão possuir tratamento nas conexões aonde houver o contato de materiais cobre/alumínio, deve haver a previsão de conexão bi metálica ou com proteção contra corrosão galvânica nestes pontos. As demais conexões deverão ser todas prateadas.

O proponente é o responsável pelo projeto dos dutos e da conexão direta entre os equipamentos. Assim a quantidade de curvas, conexões, eventuais reversões de fase, e interferências é de responsabilidade da proponente, uma vez que ambos os equipamentos a serem interconectados (TR´S, QTA´S, GERADORES E QGBT´S) será de fornecimento do mesmo.

Ver Diagrama Unifilar nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009 e Layout de distribuição de Força – Piso Térreo – Cabine 12 Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0001.

5.2.13. QF-STA-VENT.

O Quadro de Força – Ventiladores será dedicado a alimentação em 440 V de quatro ventiladores que serão instalados na Cabine 12. Esse painel será instalado dentro da cabine conforme Layout de Distribuição de Força, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0001. Deverá ser previsto um comando Liga e Desliga para todos os ventiladores na porta do painel, esse comando será em 220V, portanto será necessário prever um Trafo para o comando. As características elétricas principais do painel deverão ser:

• Forma Construtiva: 1A – Aço Carbono.

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Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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• Classe de tensão: 0,6/1 kV. • Tensão nominal: 440V-3Ø. • Frequência: 60 Hz. • Tensão de comando: 220V. • Temperatura ambiente: menor ou igual a 40°C. • Corrente Nominal: conforme Diagrama Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0015. • Corrente de curto simétrico: 20kA. • Acabamento das Superfícies: Pintura a pó nas cores Cinza RAL7032.

O quadro de força deve estar em conformidade segundo as normas da ABNT em sua última revisão, particularmente a NBR/IEC 60439-1; e principalmente em atendimento integral as exigências da NR-10. Todos os equipamentos instalados no interior dos quadros deverão obedecer às normas da ABNT aplicáveis. Será do tipo sobrepor, todo construído em chapa de aço carbono. Seu dimensionamento deverá permitir ampliação futura de 20% dos equipamentos a serem instalados. O grau mínimo de proteção deverá ser IP-42, para instalação abrigada. Caso o painel venha a ser posicionado em área que receba jato de água deverá ser elevado o grau de proteção para IP-65. Os quadros deverão ser providos de porta documentos e deverá sempre conter os digramas elétricos atualizados. A distribuição de energia aos disjuntores será feita através de barramento trifásico, com neutro e terra, de cobre eletrolítico 99,9%, dimensionado para conduzir 100% da corrente nominal dos equipamentos, e suportar corrente de curto-circuito até 20 kA. O quadro deverá ser projetado para haver equilíbrio de fase de no mínimo de 90% entre a maior carga de uma fase e a menor carga de uma fase. A barra de terra será eletricamente ligada à estrutura do quadro, e a de neutro isolada da mesma. Todas as partes metálicas não condutoras de energia deverão ser conectadas à barra de terra (porta, chassis, etc.). Deverá ser fornecido montado com todos os acessórios de fixação e instalação inclusive terminais de pressão para os condutores a partir de 6 mm2. Sua construção e instalação deverá garantir o isolamento mínimo de 600V entre todas as partes energizadas e entre estas e a estrutura, bem como adequar-se às normas brasileiras sobre o assunto. O quadro de distribuição será equipado com mini disjuntores ou disjuntores termomagnéticos em caixa moldada para proteção dos diversos circuitos terminais dele derivados. Deverão ser utilizados disjuntores monopolares para circuito de uma fase, disjuntores bipolares para circuitos de duas fases e disjuntores tripolares para circuitos trifásicos. O quadro deverá ser identificado através de plaqueta de acrílico com fundo preto e gravação em letras brancas, afixadas na porta por meio de fita dupla face, contendo identificação do painel conforme projeto. Todos os componentes internos como: chaves, disjuntores, relés, bornes terminais deverão ser identificados com marcas indeléveis. Nenhuma parte metálica pode permitir contato acidental e todos os disjuntores deverão ser providos de dispositivo de bloqueio elétrico. Os componentes básicos do painel deverão ser: Siemens; ABB; Schneider ou Weg. Preferencialmente, o conjunto de componentes deve ser de um único fabricante. Um projeto construtivo do painel deverá ser enviado para a engenharia do Instituto Butantan, para análise e aprovação antes da fabricação do mesmo. Ver Diagrama unifilar nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0015 e Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0018. Esse painel deverá ser fornecido completo, com todos os dispositivos de comando e de proteção.

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PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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5.2.14. QLF-04-220V

O Quadro de Luz e Força - 04 será dedicado as instalações de pontos de tomada de uso geral e uso especifico, além dos sistemas de iluminação, da cabine 12 e do STA 13. Esse painel será instalado dentro do STA-13 no piso térreo conforme Layout de Distribuição de Força – Piso Térreo – Cabine 12, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0001.

As características elétricas principais do painel deverão ser:

• Forma Construtiva: 1A – Aço Carbono • Classe de tensão: 0,6/1 kV. • Tensão nominal: 220V-3Ø. • Frequência: 60 Hz. • Tensão de comando: 220V. • Temperatura ambiente: menor ou igual a 40°C. • Corrente Nominal: conforme Diagrama Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0008. • Corrente de curto simétrico: 20kA. • Acabamento das Superfícies: Pintura a pó nas cores Cinza RAL7032.

O quadro de força e luz deve estar em conformidade segundo as normas da ABNT em sua última revisão, particularmente a NBR/IEC 60439-1; e principalmente em atendimento integral as exigências da NR-10. Todos os equipamentos instalados no interior dos quadros deverão obedecer às normas da ABNT aplicáveis. Será do tipo sobrepor, todo construído em chapa de aço carbono. Seu dimensionamento deverá permitir ampliação futura de 20% dos equipamentos a serem instalados. O grau mínimo de proteção deverá ser IP-54, para instalação abrigada. Caso o painel venha a ser posicionado em área que receba jato de água deverá ser elevado o grau de proteção para IP-65. Os quadros deverão ser providos de porta documentos e deverá sempre conter os digramas elétricos atualizados. A distribuição de energia aos disjuntores será feita através de barramento trifásico, com neutro e terra, de cobre eletrolítico 99,9%, dimensionado para conduzir 100% da corrente nominal dos equipamentos, e suportar corrente de curto-circuito até 20 KA. O quadro deverá ser projetado para haver equilíbrio de fase de no mínimo de 90% entre a maior carga de uma fase e a menor carga de uma fase. A barra de terra será eletricamente ligada à estrutura do quadro, e a de neutro isolada da mesma. Todas as partes metálicas não condutoras de energia deverão ser conectadas à barra de terra (porta, chassis, etc.). Deverá ser fornecido montado com todos os acessórios de fixação e instalação inclusive terminais de pressão para os condutores a partir de 6 mm2. Sua construção e instalação deverá garantir o isolamento mínimo de 600V entre todas as partes energizadas e entre estas e a estrutura, bem como adequar-se às normas brasileiras sobre o assunto. O quadro de distribuição será equipado com mini disjuntores ou disjuntores termomagnéticos em caixa moldada para proteção dos diversos circuitos terminais dele derivados. Deverão ser utilizados disjuntores monopolares para circuito de uma fase, disjuntores bipolares para circuitos de duas fases e disjuntores tripolares para circuitos trifásicos.

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PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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O quadro deverá ser identificado através de plaqueta de acrílico com fundo preto e gravação em letras brancas, afixadas na porta por meio de fita dupla face, contendo identificação do painel conforme projeto. Todos os componentes internos como: chaves, disjuntores, relés, bornes terminais deverão ser identificados com marcas indeléveis. Nenhuma parte metálica pode permitir contato acidental e todos os disjuntores deverão ser providos de dispositivo de bloqueio elétrico. Os componentes básicos do painel deverão ser: Siemens; ABB; Schneider ou Weg. Preferencialmente, o conjunto de componentes deve ser de um único fabricante. Um projeto construtivo do painel deverá ser enviado para a engenharia do Instituto Butantan, para análise e aprovação antes da fabricação do mesmo. Ver Diagrama trifilar nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0008 e Folha de Dados Nº DEA-04106-PB-EL-EL-FD-0019. Esse painel deverá ser fornecido completo, com todos os dispositivos de comando e de proteção.

5.2.15. QF-STA13-220V

O Quadro de Força – STA-13 será dedicado a alimentação em 220 V dos equipamentos do STA-13. Esse painel será instalado dentro do STA-13 conforme Layout de Força - STA 13, Nº DEA-04106-PB-EL-EL-DE-0014.

As características elétricas principais do painel deverão ser:

• Forma Construtiva: 1A – Aço Carbono • Classe de tensão: 0,6/1 kV. • Tensão nominal: 220V-3Ø. • Frequência: 60 Hz. • Tensão de comando: 220V. • Temperatura ambiente: menor ou igual a 40°C. • Corrente Nominal: conforme Diagrama Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0010. • Corrente de curto simétrico: 35kA. • Acabamento das Superfícies: Pintura a pó nas cores Cinza RAL7032.

O quadro de força deve estar em conformidade segundo as normas da ABNT em sua última revisão, particularmente a NBR/IEC 60439-1; e principalmente em atendimento integral as exigências da NR-10. Todos os equipamentos instalados no interior dos quadros deverão obedecer às normas da ABNT aplicáveis. Será do tipo sobrepor, todo construído em chapa de aço carbono. Seu dimensionamento deverá permitir ampliação futura de 20% dos equipamentos a serem instalados. O grau mínimo de proteção deverá ser IP-54, para instalação abrigada. Caso o painel venha a ser posicionado em área que receba jato de água deverá ser elevado o grau de proteção para IP-65. Os quadros deverão ser providos de porta documentos e deverá sempre conter os digramas elétricos atualizados. A distribuição de energia aos disjuntores será feita através de barramento trifásico, com neutro e terra, de cobre eletrolítico 99,9%, dimensionado para conduzir 100% da corrente nominal dos equipamentos, e suportar corrente de curto-circuito até 35kA. O quadro deverá ser projetado para haver equilíbrio de fase de no mínimo de 90% entre a maior carga de uma fase e a menor carga de uma fase. A barra de terra será eletricamente ligada à estrutura do quadro, e a de neutro isolada da mesma. Todas as partes metálicas não condutoras de energia deverão ser conectadas à barra de terra (porta, chassis, etc.).

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Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Deverá ser fornecido montado com todos os acessórios de fixação e instalação inclusive terminais de pressão para os condutores a partir de 6 mm2. Sua construção e instalação deverá garantir o isolamento mínimo de 600V entre todas as partes energizadas e entre estas e a estrutura, bem como adequar-se às normas brasileiras sobre o assunto. O quadro de distribuição será equipado com mini disjuntores ou disjuntores termomagnéticos em caixa moldada para proteção dos diversos circuitos terminais dele derivados. Deverão ser utilizados disjuntores monopolares para circuito de uma fase, disjuntores bipolares para circuitos de duas fases e disjuntores tripolares para circuitos trifásicos. O quadro deverá ser identificado através de plaqueta de acrílico com fundo preto e gravação em letras brancas, afixadas na porta por meio de fita dupla face, contendo identificação do painel conforme projeto. Todos os componentes internos como: chaves, disjuntores, relés, bornes terminais deverão ser identificados com marcas indeléveis. Nenhuma parte metálica pode permitir contato acidental e todos os disjuntores deverão ser providos de dispositivo de bloqueio elétrico. Os componentes básicos do painel deverão ser: Siemens; ABB; Schneider ou Weg. Preferencialmente, o conjunto de componentes deve ser de um único fabricante. Um projeto construtivo do painel deverá ser enviado para a engenharia do Instituto Butantan, para análise e aprovação antes da fabricação do mesmo. Ver Diagrama unifilar nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0010 e Folha de Dados Nº DEA-00612-PB-EL-EL-FD-0020. Esse painel deverá ser fornecido completo, com todos os dispositivos de comando e de proteção.

5.2.16. NOBREAK

A PROPONENTE deverá fornecer um No break que deverá ser instalado dentro da Cabine 12. Esse No break será alimentado pelo QGBT-02-220V, conforme Diagrama unifilar Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009, e deverá ser posicionado dentro da cabine conforme Layout de distribuição de Força – Piso Térreo – Cabine 12, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0001.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Potência: 54 kW CARACTERÍSTICAS GERAIS

Rendimento: 94% - plena carga em modo dupla conversão até 99% - em modo ESS Nível de Ruído: 65 dBA @ 1 metro Capacidade de Paralelismo: Até 8 (1120 kVA + Redundância) Capacidade de Redundância N+1: Sim Altitude (máx.): 2000 m a 40°C Módulo Sistema Bypass Estático: Incluso CARACTERÍSTICAS DE ENTRADA

Tensão Nominal: 220 V Faixa de Tensão: Frequência (configurável): 60 Hz Fator de Potência: 0,99 Distorção de Corrente (THD): <4,5%

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PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Partida Suave: Sim Proteção Interna de Retroalimentação: Sim

CARACTERÍSTICAS DE SAÍDA

Tensão Nominal: 220 V Regulação de Tensão: 1% Inversor: PWM com chaveamento por IGBT THD de Tensão: <2% (100% carga linear), <5% (carga não linear) Capacidade de Sobrecarga: Sem by-pass

>110% de carga por 10 minutos >125% de carga por 1 minuto >150% de carga por 10 segundos Com by-pass 115% de carga contínua 1000% de carga por 20 ms

BATERIA

Autonomia: 30 minutos a plena carga.

5.3. DESCRIÇÃO DA OBRA

A obra abrange todos os serviços da PROPONENTE na implantação do projeto em anexo e deverão abranger todas as operações necessárias para a completa instalação elétrica, com fornecimento de toda a infraestrutura necessária para a energização dos equipamentos da Cabine 12 e STA-13, conforme documentos indicados neste Memorial Descritivo.

A tensão elétrica disponível para o projeto é trifásica. Abaixo relacionamos para cada sistema, as tensões adotadas:

• Distribuição de Iluminação: 220 Vca • Tomadas de uso geral monofásico: 127 Vca • Tomadas de uso geral bifásico: 220 Vca • Equipamentos do STA 220 Vca • Equipamentos da CAG 440 Vca • Sistema de HVAC 440 Vca

Obs.: Quando indicado no projeto, o sistema de HVAC e equipamentos de processo poderão ser alimentados com outras tensões.

5.3.1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA CABINE 12

A descrição abaixo abrange todos os serviços da PROPONENTE na implantação do projeto elétrico dentro da Cabine 12. Será de responsabilidade da PROPONENTE todas as operações necessárias para a completa instalação elétrica e pleno funcionamento de todos os equipamentos.

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ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DO QGMT-01-CABINE 12.

O QGMT-01 será energizado através de uma alimentação elétrica vinda da Cabine Elétrica 13. Internamente a cabine 13 estará disponível uma chave seccionadora, esta será indicada pela Engenharia do INSTITUTO BUTANTAN.

A PROPONENTE deverá fornecer um disjuntor de média tensão e fará a instalação, interna a cabine 13, de toda a infraestrutura elétrica necessária, além dos cabos elétricos que partirão desse disjuntor.

Sua alimentação será feita em 13,8 kV com cabos PRYSMIAN EPROTENAX COMPACT 105° CU, classe de tensão 8,7/15 kV de bitola 120 mm². A rota de cabos entre a cabine 12 e a cabine 13 será via Pipe-rack, através de leitos, conforme apresentando no Layout de Distribuição de Força – Alimentação Elétrica – Cabine 12, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0003.

DESCRITIVO OPERACIONAL DO SISTEMA MT/BT E INTERTRAVAMENTOS

• Comando dos disjuntores MT: serão feitos localmente pelo relé de proteção. O mesmo relé efetuará o controle Local/Remoto deste acionamento. Deverá ser programada no relé a solicitação de fechamento do disjuntor e somente após 7 segundos o mesmo efetuará a manobra. O mesmo vale para o desligamento, mas deve ser previsto no relé botão de desligamento imediato ou botão de emergência.

• Deverá haver o intertravamento de todas as chaves seccionadoras de terra existentes nos cubículos, de forma a prevenir erros de operação;

• Deverá haver chave Kirk de bloqueio do disjuntor na posição de teste/extraído. • Não poderá ser aberta nenhuma porta de acesso à locais energizados sem o devido desligamento do

compartimento específico. • Intertravar os disjuntores do primário do transformador (MT) com os disjuntores do secundário do

transformador (BT) • Em caso de solicitação do desligamento do relé ANSI 49, isolar o transformador com a abertura dos

disjuntores à montante e à jusante do mesmo. • O disjuntor BT “TIE” do QGBT, quando necessário, somente pode fazer manobras de paralelismo

momentâneo. Caso haja seu acionamento, um timer deverá marcar a manobra e caso e caso não haja a abertura de um dos disjuntores alimentadores principais do transformador em 60 segundos, o sistema deve disparar um alarme.

• Na falta de tensão de controle provinda do sistema de corrente continua (220Vca) deverá haver o desligamento do sistema MT.

INSTALAÇÃO DOS GERADORES

A PROPONENTE deverá fazer toda a instalação do grupo gerador de energia que será acoplado a Cabine 12, conforme documentos citados abaixo:

Diagrama Unifilar – Cabine 12 – Nº DEA-000612-PB-EL-EL-DE-0009. Lista de Cabos – Cabine 12 - Nº DEA-00612-PB-EL-EL-LI-0002 Folha de Dados – Gerador – G1-3Ø-440V – Cabine 12 - Nº DEA-000612-PB-EL-EL-FD-0002.

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Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Folha de Dados – Gerador – G2-3Ø-440V – Cabine 12 - Nº DEA-000612-PB-EL-EL-FD-0003. Folha de Dados – Gerador – G3-3Ø-220V – Cabine 12 - Nº DEA-000612-PB-EL-EL-FD-0004.

Faz parte do escopo de fornecimento da PROPONENTE:

• Serviços de um técnico de montagem, de experiência comprovada, que faça parte do corpo de funcionários do fabricante, para supervisionar toda a instalação e colocar em operação o equipamento. O técnico precisará ficar 100% do tempo acompanhando os serviços de montagem e o mesmo poderá ser trocado para atender momentos específicos do desenvolvimento da obra, tais como comissionamento, energização, etc.

• Serviços de programação do sistema de transferência e controle, seu comissionamento em campo e startup dos Geradores. No dia da energização deverá haver um responsável técnico e um grupo mínimo para atender qualquer necessidade emergencial que o sistema assim o requeira. Deverá ser previsto 2 dias de operação assistida após a energização dos equipamentos e o treinamento de toda a operação do sistema, incluso manobras de transferência de carga, que será realizada em até 120 dias da data da entrega. Informar quantos dias de treinamento serão ofertados.

• Serviços de comissionamento, efetuados por funcionários que fazem parte do corpo técnico do fabricante, incluindo os equipamentos de testes necessários para a correta execução dos serviços. Ao final, um relatório técnico com todos os testes efetuados deverá ser emitido.

• Conjunto de desenhos completos e manual de operação e manutenção em duas vias, mais os arquivos em formato digital. Fazem parte deste item.

• Transporte de todos os equipamentos até o local da instalação – POSTO BASE – São Paulo, SP. • O serviço de “As-built’ deverá fazer parte do fornecimento. Todas as modificações efetuadas em campo

necessitarão da aprovação do fabricante e da Fundação Butantan para serem efetuados, com a respectiva justificativa da necessidade.

• Todos os equipamentos terão aceitação em fábrica (FAT) pelo cliente antes da liberação do equipamento á campo.

Será necessário o fornecimento de todo o serviço de instalação do grupo gerador, sistema de transferência, diagramas funcionais, unifilar e proteção do gerador e as informações necessárias para a execução do estudo de seletividade e proteção do sistema elétrico.

O Projeto civil da base dos Grupos Geradores serão executados pela PROPONENTE.

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL

A proponente deverá fornecer um projeto completo do sistema de alimentação de combustível, incluindo o Tanque de 1500 litros, as conexões de interligação entre este tanque e os tanques diários, o projeto da base do Tanque, incluindo a barreira civil de contenção. Os painéis elétricos e o projeto de interligação (lista de cabos ‘DE-PARA’) devem fazer parte deste fornecimento. A proponente deverá visitar o local da instalação dos geradores a fim de verificar as necessidades do projeto no momento desta cotação.

O sistema deverá possuir um sistema de controle de alimentação dos tanques skids localizados em cada gerador e o do tanque externo principal:

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MEMORIAL DESCRITIVO FOLHA:

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PROJETO:

CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

• O sistema deverá controlar automaticamente a alimentação dos tanques dos geradores: à medida que há

consumo, o sistema deverá alimentar estes tanques automaticamente, se necessário, bombas elétricas ligadas no sistema de emergência deverão ser disponibilizadas pelo fornecedor.

• O sistema deverá informar o volume útil, em litros ou unidades de porcentagem, da quantidade de diesel existente no tanque diário.

• Deverá haver um sistema de recarga do tanque externo, controlado pelo painel elétrico, de modo a gerenciar a reposição de diesel, monitorar o aterramento do tanque do caminhão e haver o controle da recarga de modo seguro.

• O sistema deverá deixar disponível duas entradas digitais para o sistema de incêndio. Caso o sistema receba um dos sinais, deverá ser desligado o sistema de reposição de diesel para os tanques dos skids. Um outro sinal deverá estar disponibilizado para o desligamento total do sistema.

DESCRITIVO OPERACIONAL DO SISTEMA DE GERAÇÂO DE ENERGIA

O operativo do sistema de emergência será controlado pelo painel sincronismo QTA.

• Enquanto o sistema de transferência automática não receber sinais de retorno de tensão, provindos dos QTA 1 e 2, o sistema não permitirá (quando estiver em automático) o desligamento do sistema de geração de emergência.

• Quando o sistema receber que houve o retorno de tensão, será disponibilizado então pelo sistema de controle da transferência automática um sinal para a solicitação de retorno de energia pela subestação da Fundação Butantan. Caso o sistema de automatismo de transferência tenha a informação que qualquer disjuntor do quadro QTA esteja na posição de teste/inserido, o mesmo deverá sinalizar em seu painel o status da ocorrência. Os quadros que tiverem esta situação não podem efetuar nenhum processo de transferência. Qualquer disparo do sistema de proteção do QTA 1 e 2 deve ser retransmitido ao sistema de transferência automática do gerador.

DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA – CABINE 12 / STA-13

Internamente à cabine 12, teremos a infraestrutura de distribuição de força a partir do QGMT-01. A PROPONENTE deverá posicionar todos os equipamentos dentro da cabine, e fazer toda a instalação de infraestrutura elétrica conforme apresentado nos documentos abaixo:

• Diagrama Unifilar Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009 • Layout de Distribuição e Força – Piso Térreo – Cabine 12 Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0001 • Layout de Distribuição e Força – Piso Superior – Cabine 12 Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0002 • Lista de Cabos – Cabine 12 - Nº DEA-00612-PB-EL-EL-LI-0002

A infraestrutura elétrica utilizada entre o QGMT e o TR-01, e a infraestrutura entre QGMT e o TR-02, serão através de leitos e cabos. Os leitos sairão da parte inferior do QGMT, serão sustentados nas estruturas metálicas dos prédios através da utilização de barras roscadas (vergalhão rosca total), em conjunto com balancins, suspensão longa para perfilado e grampos tipo “C”.

A infraestrutura elétrica utilizada entre:

• TR-01 e QTA-01 • G1 e QTA-01 • G2 E QTA-01

• QTA-01 e QGBT-01

• TR-02 e QTA-02

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PROJETO:

CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

• G3 e QTA-02 • QTA-02 e QGBT-02

Será através de duto de barras. A PROPONENTE será responsável pelo projeto mecânico dos dutos de barras e das conexões elétricas entre os equipamentos citados acima. Assim a quantidade de curvas, conexões, eventuais reversões de fase, e formas de suportação é de responsabilidade deste proponente, uma vez que ambos os equipamentos a serem interconectados será de fornecimento do mesmo.

DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA DO QGBT-01-440V

A partir do QGBT-01-440V, instalado dentro da cabine 12, sairão a infraestrutura e alimentações elétricas para os seguintes equipamentos:

• Chiller-01 – CAG-CH01A-21-1000 • Chiller-02 – CAG-CH01B-21-1000 • Chiller-03 – RESERVA • Bomba de Agua Gelada - CAG-BC01A-21-1000 • Bomba de Agua Gelada - CAG-BC01B-21-1000 • QF-STA-VENT • CCM-HVAC-STA13

A infraestrutura de distribuição elétrica sairá da parte superior do QGBT-01-440V, aparente, através de flange, e seguirá uma rota conforme especificado nos documentos abaixo:

• Distribuição de Força – Piso Térreo – Cabine 12 - Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0001. • Distribuição de Força – Piso Superior – Cabine 12 - Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0002. • Diagrama Unifilar – Cabine 12 - Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009. • Lista de Cabos – Cabine 12 - Nº DEA-00612-PB-EL-EL-LI-0002

Ficará a cargo da PROPONENTE a compatibilização da infraestrutura elétrica, indicada em projeto, com possíveis interferências existentes.

DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA DO QGBT-02-220V

A partir do QGBT-02-220V, instalado dentro da cabine 12, sairão a infraestrutura e alimentações elétricas para os seguintes equipamentos:

• QLF-04-220V • QF-STA13-220V • NOBREAK

A infraestrutura de distribuição elétrica sairá da parte superior do QGBT-02-220V, aparente, através de flange, e seguirá uma rota conforme especificado nos documentos abaixo:

• Distribuição de Força – Piso Térreo – Cabine 12 - Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0001. • Distribuição de Força – Piso Superior – Cabine 12 - Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0002. • Diagrama Unifilar – Cabine 12 - Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0009. • Lista de Cabos – Cabine 12 - Nº DEA-00612-PB-EL-EL-LI-0002

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PROJETO:

CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Ficará a cargo da PROPONENTE a compatibilização da infraestrutura elétrica, indicada em projeto, com possíveis interferências existentes.

DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA DO QF-STA-13

O QF-STA-13 será instalado dentro do STA-13 e será responsável por alimentar todos os equipamentos que serão instalados dentro do STA-13. Os circuitos que sairão do QF-STA-13 constam no Diagrama Unifilar, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0010.

Esse painel será autoportante, e deverá ser instalado pela PROPONENTE, conforme Layout de distribuição de força – STA 13.

A PROPONENTE deverá seguir as especificações de cabos apresentadas no diagrama e nas listas de materiais citadas anteriormente. A infraestrutura de distribuição elétrica sairá da parte superior do QF-STA-13, aparente, através de flange, e seguirá uma rota conforme especificado nos documentos abaixo:

• Layout de Distribuição de Força – STA-13, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0014.

Nas instalações do STA-13, os eletrodutos, que alimentarão os equipamentos do processo de tratamento de água, serão de aço inox 304, mantendo, mesmo que não seja necessário tecnicamente, o padrão adotado pelo fabricante do equipamento. As eletrocalhas utilizadas na área deverão possuir acabamento liso, para evitar acumulo de sujeira.

Ficará a cargo da PROPONENTE a compatibilização da infraestrutura elétrica, indicada em projeto, com possíveis interferências existentes nos prédios.

DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA DO QLF-04-220V

O QLF-04 será instalado no STA-13 e será responsável por alimentar as tomadas de uso especifico, uso geral, e iluminação. Os circuitos que sairão do QLF-04-220V constam no Diagrama Trifilar, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0008. Esse painel será de sobrepor, e deverá ser fixado pela PROPONENTE na parede, conforme indicado em Layout de Distribuição de Força – Piso Térreo – Cabine 12. A PROPONENTE deverá seguir as especificações de cabos apresentadas no diagrama e nas listas de materiais citadas anteriormente. A infraestrutura de distribuição elétrica sairá da parte superior do QLF-02-220V, aparente, através de flange, e seguirá uma rota conforme especificado nos documentos abaixo: • Distribuição de Iluminação e Tomadas – Piso Térreo – Cabine 12, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0004. • Distribuição de Iluminação e Tomadas – Piso Superior – Cabine 12, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0005.

Esse painel será de sobrepor, e deverá ser instalado pela PROPONENTE na parede, conforme Layout de distribuição de força – STA 13.

Ficará a cargo da PROPONENTE a compatibilização da infraestrutura elétrica, indicada em projeto, com possíveis interferências existentes nos prédios.

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PROJETO:

CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA DO QF-STA-VENT

O QF-STA-VENT será instalado dentro da Cabine 12 e será responsável por alimentar quatro ventiladores instalados dentro desta cabine. Os circuitos que sairão do QF-STA-VENT constam no Diagrama Unifilar, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0015.

Esse painel será de sobrepor, e deverá ser instalado pela PROPONENTE na parede, conforme Layout de distribuição de força do piso térreo da Cabine 12.

A PROPONENTE deverá seguir as especificações de cabos apresentadas no diagrama e nas listas de materiais citadas anteriormente. A infraestrutura de distribuição elétrica sairá da parte superior do QF-STA-VENT, aparente, através de flange, e seguirá uma rota conforme especificado nos documentos abaixo:

• Layout de Distribuição de Força – Piso Térreo – Cabine 12, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0001.

Ficará a cargo da PROPONENTE a compatibilização da infraestrutura elétrica, indicada em projeto, com possíveis interferências existentes nos prédios.

TOMADAS DE USO GERAL

As tomadas de uso geral estão indicadas no Layout de distribuição de Iluminação e Tomadas – Piso Térreo e Piso Superior da Cabine 12.

Deverão ser utilizadas tomadas conforme especificado abaixo:

• MARCA: PIAL; • LINHA: SILENTOQUE PARA INSTALAÇÃO EM CONDULETES; • COR: Amarelo (127V), Vermelho (220V).

Terão as seguintes características:

• 20A - 1Ø - 127V - 60Hz • 20A - 2Ø - 220V - 60Hz.

Deverá ser previsto etiquetas com indicação de 127V e 220V. Todas as tomadas deverão ser aterradas. Todas as tomadas devem ser embutidas e instaladas a 300 mm ou 1200 mm do piso acabado até o centro. TOMADAS DE USO ESPECÍFICO

As tomadas de uso especifico estão indicadas no Layout de distribuição de Iluminação e Tomadas – Piso Térreo e Piso Superior da Cabine 12.

Deverão ser utilizadas tomadas conforme especificado abaixo:

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PROJETO:

CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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• MARCA: Steck; • LINHA: Shock Tite; • CORRENTE: 16 A; • PROTEÇÃO: IP-67; • COR: Azul; • TENSÃO: 220V – 60Hz;

Para o Piso técnico, deverá ser utilizada as seguintes especificações:

• MARCA: Steck; • LINHA: Brasikon; • CORRENTE: 32 A; • PROTEÇÃO: IP-44; • COR: Azul; • TENSÃO: 220V – 60Hz;

Essas tomadas deverão ser fornecidas com fechamento automático, bloqueio e tampa com juntas de Neoprene. As tomadas devem ter grau de proteção IP-67.

ELETRODUTOS

Os eletrodutos terão o material e diâmetro nominal utilizados conforme especificado nos documentos do projeto citados anteriormente.

Se estes forem aparentes serão instalados paralela ou perpendicularmente as estruturas e paredes existentes, sendo fixados a estas por braçadeiras. Deverão ser em aço galvanizado à fogo, para instalação em áreas internas e externas não classificadas. Em ambientes úmidos ou com possibilidade de corrosão, deverá ser considerado eletrodutos de PVC revestido.

Para áreas classificadas deverão ser instalados embutidos em paredes ou divisórias. Quando necessários que sejam instalados de forma aparente deverão ser em Aço Inox 304. Esses eletrodutos expostos em áreas classificadas deverão ser instalados de forma a facilitar a limpeza.

Os eletrodutos deverão ser vedados com espuma expansiva sempre que atravessem áreas de diferentes temperaturas, diferencial de pressão, entre áreas classificadas.

Nas instalações do STA-13, os eletrodutos, que alimentarão os equipamentos do processo de tratamento de agua, serão de aço inox 304, mantendo, mesmo que não seja necessário tecnicamente, o padrão adotado pelo fabricante do equipamento.

PERFILADOS/ELETROCALHAS

Os perfilados serão de aço galvanizado a fogo, perfurado, dimensões mínimas de 38x38 mm (largura x altura). O sistema deverá ser formado por peças padronizadas, adequadamente ligadas entre si, devendo ser empregados acessórios e caixas resistentes a corrosão, conforme indicado pelo fabricante.

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MEMORIAL DESCRITIVO FOLHA:

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PROJETO:

CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Eletrocalhas em chapas #16 em aço galvanizado a fogo, perfuradas, abas com 100 mm de altura, sendo que as curvas e acessórios deverão seguir as mesmas características do trecho reto, porém, com suas formas geométricas próprias, atendendo as diversas situações de montagem, nas larguras padronizadas.

Nas instalações do STA-13, as eletrocalhas utilizadas na área deverão possuir acabamento liso, para evitar acumulo de sujeira.

LEITO PARA CABOS

Para a distribuição elétrica deverá ser considerado leito para cabos tipo escada, semipesado, com abas de 100 mm de altura e 19 mm de largura, externas, longarinas em chapa #12, travessas 38x19 mm em chapa de #14, espaçadas de 250 mm, nas larguras padronizadas, em aço galvanizado a fogo ou alumínio.

Os leitos deverão ser aterrados a cada 25 m através de cabo de cobre nu, encordoamento classe 5, a ser lançado em todo o comprimento, de acordo com a NBR IEC 61537 e demais normas vigentes locais e as especificações dos fabricantes.

OBSERVAÇÃO: Fica a cargo da PROPONENTE a compatibilização da rota de eletrodutos, perfilados, eletrocalhas e leito, com outras disciplinas para evitar interferências durante as instalações em campo.

5.3.2. ILUMINAÇÃO

NÍVEIS DE ILUMINAMENTO E TIPO DE LÂMPADAS

A tabela abaixo fornece a média de lux para vários espaços funcionais que são comumente encontrados em nossas instalações. A intenção desta tabela é informar o nível médio de iluminação exigido no local pelo Instituto Butantan e que deverá ser respeitado pela PROPONENTE.

ÁREA LÂMPADA MÉDIA DE LUX

Áreas de Processo LED 400-500 Câmaras Fria LED 150-250 Antecâmaras LED 400-500 Salas Limpas LED 400-500 Corredores Limpos LED 400-500 Escritórios LED 400-500 Corredores LED 200-300 Hall LED 200-300 Cozinhas LED 200-300 Vestiário LED 300-400 Banheiros LED 200-300 STA´s LED 400-500 CAG´s Fluorescente 300-400 Piso Técnico Fluorescente 200-300 Área de Black Utilities Fluorescente 200-300 Cabine Elétrica / Sala de Geradores Fluorescente 200-300

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MEMORIAL DESCRITIVO FOLHA:

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PROJETO:

CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

ILUMINAÇÃO - CABINE 12

Nesse sistema de iluminação serão usadas luminárias industriais de sobrepor do tipo padrão. Toda iluminação deverá ser feita utilizando lâmpadas fluorescentes. Segue abaixo a seleção de luminária e lâmpadas para essa aplicação:

LUMINÁRIA:

• MARCA: ITAIM ILUMINAÇÃO • MODELO: 4010 • LÂMPADAS: 2x9 W ou 2x18 W (CONFORME ESPECIFICADO EM PROJETO) • POTÊNCIA: 9/18 W • DIMENSÕES: 60x153x640 mm / 60x153x1250 mm • SOQUETE: G13

LAMPADAS:

• TIPO: FLUORESCENTE • POTÊNCIA: 9 ou 18 W • TENSÃO NOMINAL: 220V • FREQUÊNCIA DE OPERAÇÃO: 60 HZ • FATOR DE POTÊNCIA: >0.90 • TEMPERATURA DE COR: 4000 K • FLUXO LUMINOSO: 900 LM • DIÂMETRO: T8

Nos pontos onde serão instaladas luminárias, deverão ser previstas caixas com tomadas, para ligação das luminárias. Para maiores detalhes, ver os seguintes documentos:

• Distribuição de Iluminação e Tomadas – Piso Térreo – Cabine 12, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0004. • Diagrama Trifilar – QLF-04-220V – Cabine 12/STA-13, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0008.

ILUMINAÇÃO - PISO SUPERIOR

Esse sistema de iluminação será instalado ao tempo, no piso superior da Cabine 12/STA-13. Deverá ser utilizada pela PROPONENTE luminárias industriais em poste a 30°. Toda iluminação deverá ser feita utilizando lâmpadas Vapor Metálico de 70W. Segue abaixo a seleção de luminária e lâmpadas para essa aplicação:

LUMINÁRIA:

Luminária tipo em poste a 30° com lâmpada vapor metálico 70W, com alojamento a prova de tempo e jatos d’água grau de proteção IP-65, com corpo e grade de proteção, fabricado em liga de alumínio fundido copper free de alta resistência c/ globo de vidro boro silicato resistente a choque térmico e impacto, soquete de porcelana reforçada base E-27 e junta de vedação resistente ao calor, fornecido e montado com reator alto fator de potência 220V-60Hz ignitor de partida, com refletor em alumínio anodizado, c/ entrada rosqueada Ø3/4”, com revestimento anticorrosivo revesteel.

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DIVISÃO DE ENGENHARIA E ARQUITETURA REV.

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MEMORIAL DESCRITIVO FOLHA:

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PROJETO:

CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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• MARCA: NUTSTEEL • MODELO: NT850 • LÂMPADAS: Vapor Metálico (CONFORME ESPECIFICADO EM PROJETO) • POTÊNCIA: 70 W • REFERENCIA: NT850FN2M07 (LUMINÁRIA) - NTREA203 (REFLETOR).

LAMPADAS:

• TIPO: VAPOR METÁLICO • POTÊNCIA: 70 W • TENSÃO NOMINAL: 220V • FREQUÊNCIA DE OPERAÇÃO: 60 HZ

Na escada deverá ser instalado luminárias do tipo arandela, conforme especificado na lista de materiais, que serão controladas pelo mesmo rele fotovoltaico, citado acima, para facilitar o acesso ao piso superior. As luminárias serão controladas através de comando manual/automático disponível na porta do painel QLF-04-220V – STA-13 locado conforme a planta de iluminação anexa a esse memorial. Para maiores detalhes, ver os seguintes documentos:

• Distribuição de Iluminação e Tomadas – Piso Superior – Cabine 12, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0005. • Diagrama Trifilar – QLF-04-220V – Cabine 12/STA-13, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0008.

ILUMINAÇÃO – STA-13

Nesse sistema de iluminação serão usadas luminárias especiais para sala limpa, com vedação total. Todas as luminárias devem ser consideradas embutidas, a menos que não exista forro disponível ou fora especificada montagem do tipo sobrepor no projeto luminotécnico. Segue abaixo a seleção de luminária e lâmpadas para essa aplicação:

LUMINÁRIAS:

CARACTERISTICAS: luminária vedada de embutir em forro. Corpo e refletor removível em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática na cor branca. Difusor em vidro temperado transparente. Sistema de manutenção inferior, com moldura em chapa de aço parafusada na cor branca. Equipada com porta-lâmpada antivibratório em policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos. • MARCA: ITAIM ILUMINAÇÃO • MODELO: LPT 200 - EMBUTIR • LÂMPADAS: 2xT9 ou 2xT18 (T8) • POTÊNCIA: 9/18 W • DIMENSÕES: 120x245x712 mm / 120x245x1322 mm • SOQUETE: G13 • ACESSO PARA MANUTENÇÃO: POR BAIXO.

LÂMPADAS:

• MARCA: OSRAM ou PHILIPS

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DIVISÃO DE ENGENHARIA E ARQUITETURA REV.

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MEMORIAL DESCRITIVO FOLHA:

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PROJETO:

CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

• TIPO: LED TUBULAR • POTÊNCIA: 9/18 W • TENSÃO NOMINAL: 230V • FREQUÊNCIA DE OPERAÇÃO: 60 HZ • FATOR DE POTÊNCIA: >0.90 • TEMPERATURA DE COR: 4000 K • FLUXO LUMINOSO: 900 LM • DIÂMETRO: T8

Nos pontos onde serão instaladas luminárias, deverão ser previstas no entre forro, caixas com tomadas, para ligação destas. As luminárias em áreas limpa serão controladas através interruptores locados conforme a planta de iluminação anexa a esse memorial. Abaixo segue o descritivo dos interruptores utilizados pelo Instituto Butantan.

INTERRUPTORES:

• MARCA: PIAL; • LINHA: NEREYA; • COR: BRANCA; • ACABAMENTO: ANTIMICROBIANO.

Ver documentos:

• Distribuição de Iluminação e Tomadas – Piso Térreo – Cabine 12, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0004. • Diagrama Trifilar – QLF-04-220V – Cabine 12/STA-13, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0008.

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA – CABINE 12 / STA-13

Está sendo previsto, um sistema de iluminação de balizamento e rota de fuga, através de unidades autônomas de 2x8W, 127 V. Estas luminárias de emergência serão posicionadas estrategicamente de maneira a iluminar adequadamente as portas principais de saída, as rotas de fuga e áreas operacionais dos painéis elétricos. Luminárias de emergência terão módulos com baterias de carga automática. Os módulos de baterias serão fornecidos para prover energia para até 90 minutos. Estas luminárias permanecerão ligadas até o gerador entrar em serviço. Elas permanecerão ligadas mesmo que o gerador falhe. Isso permitirá que as pessoas deixem os edifícios em condições de segurança. Os disjuntores que controlam estas luminárias serão para operar como interruptor. Para maiores detalhes, ver documentos:

• Distribuição de Iluminação e Tomadas – Piso Térreo – Cabine 12, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0004. • Distribuição de Iluminação e Tomadas – Piso Superior – Cabine 12, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0005. • Diagrama Trifilar – QLF-04-220V – Cabine 12/STA-13, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0008.

5.3.3. ATERRAMENTO

O sistema de aterramento adotado no INSTITUTO BUTANTAN é do tipo TN-S, de acordo com a norma NBR-5410.

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MEMORIAL DESCRITIVO FOLHA:

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PROJETO:

CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Para a obra em questão as quantidades de pontos de aterramento e seções mínimas de condutores de cobre estão especificadas nos documentos anteriormente citados.

MALHA DE ATERRAMENTO DO SISTEMA

O sistema de aterramento consistirá na interligação da malha existente principal do INSTITUTO BUTANTAN com a malha que deverá ser instalada em volta de todo o prédio da Cabine 12/STA-13. Deverá ser instalado, pela PROPONENTE, os BEP’s conforme Layout de SPDA e Aterramento, e interligados entre si com cabo de nu de 70mm2, para equipotencialização do sistema.

INTERLIGAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS

Os pontos de conexões das malhas com os equipamentos e estruturas a serem aterradas deverão ser através dos BEP’s de Aterramento. Todas as partes metálicas dos equipamentos elétricos, e estruturas metálicas passíveis de acumular carga elétrica serão ligados ao sistema de aterramento através de cabos de cobre nu de 35 mm2.

5.3.4. PROTEÇÃO ATMOSFÉRICA

TIPO DE PROTEÇÃO

Todas as estruturas da instalação serão devidamente protegidas contra descargas atmosféricas por meio de uma malha de para-raios do tipo “Gaiola de Faraday”, e dois para-raios do tipo Franklin. A PROPONENTE deverá instalar uma malha no piso superior da Cabine 12/STA-13 e interliga-la as estruturas metálicas do prédio. Essa malha consiste de captadores ao longo do perímetro do prédio e serão interligados através de barra chata de alumínio. Além disso, será necessário a instalação de duas hastes de 6m de altura, conforme apresentado no Layout de SPDA e Aterramento anexo a esse memorial. O sistema de proteção atmosférica, deve ter o seu aterramento interligado com a malha de terra principal da unidade. A interligação deve ser através de barras de aterramento, ou diretamente ao cabo de aterramento. Para maiores detalhes, ver desenho:

• Layout de SPDA e Aterramento – Piso Superior – Cabine 12, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0006. • Layout de Aterramento – Piso Térreo – Cabine 12, Nº DEA-00612-PB-EL-EL-DE-0007.

DESCIDAS

As descidas deverão ser pela própria estrutura do prédio, conforme layouts citados acima.

6. COMISSIONAMENTO E TESTES

Todos os equipamentos deverão passar por teste de aceitação em fábrica (FAT) pelo INSTITUTO BUTANTAN antes da liberação do equipamento á campo.

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PROJETO:

CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Após o término da montagem as instalações elétricas deverão ser testadas e os relatórios dos testes deverão ser emitidos conforme os padrões da FUNDAÇÃO BUTANTAN. Pelo menos os seguintes relatórios deverão ser emitidos:

• Relatório de teste de isolamento de cabos. • Relatório de teste de continuidade de cabos. • Relatório de teste de sequenciamento de ligações de motores. • Relatório de teste de isolamento de motores e transformadores. • Ajustes de reles térmicos e disjuntores (curvas de seletividade). • Relatório de medição da malha de aterramento.

7. DATA BOOK

Após o término dos serviços e de terem sido aprovados em todos os testes e ensaios previstos, um DATA BOOK deverá ser encaminhado ao Instituto Butantan. O “Data book” deverá ser composto por, no mínimo: • Os desenhos certificados relacionados nos itens 4 e 5 em três vias, sendo uma reproduzível; • Manuais de instalação, operação, manutenção, programação e armazenamento dos equipamentos e

acessórios; • Certificado e relatório dos ensaios específicos efetuados no equipamento, em duas vias; • Certificados de qualidade dos materiais empregados na fabricação geral do equipamento; • Certificado de garantia de todos equipamentos utilizados nos painéis; • Cópia dos diagramas e desenhos dos itens 4 e 5 em formato CAD; • Lista de documentos e diagramas enviados; • 03 (três) vias completas de todos os desenhos citados até aqui, sendo uma reproduzível, revisados

durante a fase final de montagem e teste do quadro, com o carimbo de “como construído”. Deverá ser fornecida também, uma cópia CAD destes documentos em mídia;

• Certificado de procedência que garanta que os equipamentos e instrumentos são absolutamente novos e não procedentes de remanufatura ou assistência técnica.

8. PROPOSTA TÉCNICA

Na sua Proposta Técnica o proponente deverá apresentar um Plano de Trabalho detalhado, abordando os tópicos de acordo com este Memorial Descritivo, onde constarão entre outros, os seguintes itens: • Efetivo previsto para a execução da montagem, por categoria (engenheiros, técnicos, encarregados,

montadores, etc.); • Cronograma de permanência de pessoal, e regime de operação; • Cronograma de permanência dos equipamentos a serem utilizados; • Dimensionamento, especificações mínimas, ano de fabricação, nome do fabricante, condições

mecânicas atuais, localização atual do equipamento (se próprio ou alugado), e disponibilidade dos principais equipamentos, a serem utilizados na execução dos serviços;

• Informações sobre o sistema de proteção contra descargas atmosférica e aterramento a ser executado, de toda a área onde se desenvolverão os serviços e área das edificações de apoio;

• Declaração de conhecimento da região e das condições de apoio, no local onde se realizará a obra, disponibilidade de recursos logísticos e humanos, acessos e outros que julgar relevantes;

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PROJETO:

CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

• Descrição da metodologia para execução dos serviços de montagem eletromecânica; • Plano de mobilização, manutenção e desmobilização de pessoal, incluindo, sem a isso se limitar, a

contratação de pessoal, o plano de assistência médica e primeiros socorros, comunicação, transporte, moradia (para empregados não residentes no município), alimentação, higiene e segurança do trabalho;

• Descrição do canteiro de obras, incluindo método construtivo empregado, relação das edificações e áreas.

A Proposta Técnica apresentada pelo proponente poderá ainda, conter informações que a mesma julgue necessárias ao perfeito entendimento dos trabalhos propostos. O Instituto Butantan, a seu critério, irá proceder a análise e julgamento do proposto, podendo desclassificar as propostas que não atendam ao solicitado. 9. OBRIGAÇÕES DO INSTITUTO BUTANTAN

Para o cumprimento do escopo, o Instituto Butantan informa que ficará sob sua responsabilidade o fornecimento das seguintes utilidades: • Pontos de água potável e energia elétrica, próximos aos locais das montagens; • Treinamento de integração de segurança aos funcionários que trabalhão na montagem.

10. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

É escopo da Contratada todo o fornecimento abaixo relacionado, sendo que o mesmo não deverá se limitar ao indicado apenas, mas providenciar todo material, ferramentas e equipamentos necessários a adequada execução dos serviços. Fornecimento de todos os materiais, ferramentas e equipamentos não relacionados neste memorial descritivo, e que sejam necessários à execução dos serviços deverão ser fornecidos pela Contratada como parte integrante do escopo conforme a seguir:

• Instalação de canteiro de obra e manutenção do canteiro. Deverá ser previsto no canteiro de obras almoxarifado para recebimento e controle de materiais e vigilância. Deverá ser previsto almoxarifados independentes com almoxarife;

• Demais ferramentas, acessórios, dispositivos e equipamentos necessários à execução dos testes. • Fornecimento de equipamento de movimentação, transporte e elevação de equipamentos e materiais. • Construção e manutenção de passagens e andaimes necessários à realização dos serviços; • Instalações elétricas e hidráulicas, inclusive distribuição de água potável e industrial, nas frentes de

trabalho; • Armazenamento, estocagem e guarda dos materiais e equipamentos; • Transporte de pessoal para o local da obra; • Manutenção e limpeza do canteiro e alojamento, bem como a incineração ou disposição do lixo em

caçambas, para descarte, conforme determinação da legislação local e em total atendimento às exigências do Instituto Butantan;

• Tratamento conveniente do esgoto sanitário (caso aplicável); • Manter por seus próprios meios, todo equipamento e seus materiais em perfeitas condições de uso,

sanando todas as imperfeições notificadas com vistas à garantia da qualidade e da segurança dos serviços prestados;

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PROJETO:

CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

• Adotar medidas e providências indispensáveis à minimização dos efeitos adversos dos serviços, tais

como, sujeira de diversas naturezas, poeira, falta de avisos, principalmente os referentes às condições e/ou situações inseguras;

• Alimentação elétrica do canteiro e das frentes de trabalho abertas na obra nas tensões necessárias, a partir de ponto de retirada de energia indicado pela fiscalização do Instituto Butantan. Execução de todo o sistema de aterramento e proteção necessários;

• Providenciar uniforme padronizado e crachá de identificação para o seu pessoal, bem como equipamento de proteção individual exigido para função, com o certificado de aprovação emitido pelo Ministério do Trabalho, os quais serão de uso obrigatório, tais como: capacete de segurança, óculos de segurança, botas de PVC cano longo, luvas, protetor auricular tipo concha e outros não descritos e necessários destinados a segurança pessoal;

• A Contratada terá o prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar do recebimento da comunicação da Fiscalização, para retirada do canteiro de Obras de todo e qualquer funcionário dela ou de suas subcontratadas, cuja permanência seja considerada inconveniente pela Fiscalização, sem com isso provocar alteração nos prazos de execução e sem ônus adicional de qualquer procedência ou justificativa para o Instituto Butantan, não cabendo à Fiscalização dar quaisquer explicações à Contratada quanto aos motivos de tal;

• Suprir em tempo hábil qualquer ausência de empregado alocado, de modo a preservar o padrão de qualidade técnica e a impedir a solução de continuidade na execução dos serviços contratados;

• Empregar pessoal qualificado e treinado para executar os serviços de montagem, calibração, comissionamento, testes de verificação de funcionamento, testes a vazio e acompanhamento da pré-operação. Estes profissionais deverão ter experiência comprovada na realização destes serviços.

• Refazer ou revisar, à suas custas quaisquer serviços que, por sua culpa, venham a ser considerados pelo Instituto Butantan, como errados, insuficientes ou inadequados;

• Reunir-se com a Fiscalização do Instituto Butantan, antes do início dos serviços, para definir o cronograma detalhado de execução;

• Reunir-se obrigatoriamente com a área de segurança do trabalho do Instituto Butantan, ao iniciar os serviços, para receber orientações iniciais pertinentes e indispensáveis, bem como treinamentos de segurança ministrados pelo Instituto Butantan;

• Aceitar os métodos e processos de acompanhamento, verificação e controle adotados pela Fiscalização; • Emitir e legalizar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) perante o CREA e em todos os órgãos

competentes - federais, estaduais e municipais - apresentando à Fiscalização toda a documentação referente a essa legalização;

• Submeter-se à Fiscalização, facilitando os trabalhos de ação fiscalizadora e atendendo, no prazo que lhe for estipulado, a todas as exigências e determinações que lhe forem feitas no interesse dos serviços, sob pena de inadimplência;

• Permitir, a qualquer tempo, o acesso da Fiscalização aos locais de trabalho, a seus almoxarifados, refeitório e depósitos;

• Construir se necessário for, acessos temporários aos locais de trabalho, de maneira a facilitar e oferecer segurança pessoal à ação fiscalizadora;

• Construir proteções e isolamentos de áreas onde se realizam trabalhos simultâneos entre a Contratada e demais empresas trabalhando na área, sempre que isto seja solicitado pelo Instituto Butantan;

• Comunicar ao Instituto Butantan toda e qualquer mobilização e/ou desmobilização de equipamentos, veículos, maquinários e materiais na obra, os quais somente poderão ser desmobilizados após autorização por escrito da Fiscalização;

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CABINE 12 / STA 13 / CAG – DENGUE

Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

• Manter as áreas de trabalho constantemente limpas e desimpedidas, removendo para locais indicados

pela Fiscalização todo o entulho e sobras de materiais, bem como executar a limpeza geral diária das áreas por ela utilizadas;

• Conduzir seus trabalhos de maneira a não interferir ou provocar atraso, embaraço, impedimento ou qualquer limitação nos trabalhos das demais empresas e subcontratados, que estiverem atuando nas mesmas áreas;

• Manter placa com o nome da Contratada, seu responsável técnico e demais informações de praxe na obra, na forma estipulada pelo CREA, em local e nas dimensões a serem determinadas pela Fiscalização;

• Providenciar toda a mão-de-obra, direta e indireta, equipamentos, materiais, ferramentas e demais requisitos que se façam necessários para extensão da jornada de trabalho e/ou criação de novos turnos, conforme seja solicitada pela Fiscalização, nos casos em que a Fiscalização, a seu único e exclusivo critério, verificar que o andamento dos serviços não obedecerá às datas previstas para seus términos. Nestes casos, a Contratada arcará com todas as providências e ônus decorrentes;

• Registrar todo o seu quadro de empregados consoante as legislações trabalhistas e previdenciárias vigentes e comprovar tal obrigação à Fiscalização quando esta exigir. A utilização de mão-de-obra temporária autônoma, mediante contrato por tempo determinado, bem como a sub empreitada de serviços no decorrer do período contratual estará condicionada à prévia autorização por escrito da Fiscalização, devendo, neste caso, a Contratada apresentar os devidos contratos onde deverá estar explícita a isenção plena e total de vínculos trabalhistas com o Instituto Butantan;

• Manter Apólice de Seguro Coletivo contra acidentes de trabalho, bem como Seguro contra Incêndio/Sinistros de todos os seus equipamentos, Veículos e Instalações enquanto durar os seus trabalhos na obra;

• A Contratada deverá fornecer a todos os seus funcionários e obrigar os seus subcontratados, também a fornecerem “Equipamentos de Proteção Individual (EPI) específicos a cada tarefa, conforme determinado na legislação específica, além de fiscalizar a sua utilização permanente dentro das áreas de serviços, não cabendo ao Instituto Butantan, nenhum ônus pelo fornecimento ou reposição dos “EPI’s”;

• A Contratada deverá manter o Instituto Butantan, durante e após a vigência do contrato, à margem de quaisquer reivindicações trabalhistas e ações cíveis de qualquer natureza, ficando a Contratada em qualquer circunstância, como a única e exclusiva empregadora e responsável;

• A Contratada será a única e exclusiva responsável, na forma da lei, pelo ressarcimento de danos e indenizações decorrentes de acidentes de trabalho de seus empregados ou de subcontratados ocorridos durante a execução dos trabalhos escopo deste instrumento;

• A Contratada deverá se responsabilizar pelas reclamações e danos e arcar com as indenizações e prejuízos causados ao Instituto Butantan ou a terceiros, em consequência de erros, imperícia ou negligência própria ou de seus subcontratados, por sua culpa ou negligência;

• A Contratada não poderá subcontratar, no todo ou em sua parte, os serviços contratados, sem prévia consulta por escrito ao Instituto Butantan e expressa autorização da mesma, também por escrito;

• No caso de serviços sujeitos à Supervisão Técnica por parte de terceiros, a Contratada deverá se submeter a essa Supervisão, executando os trabalhos sob orientação da mesma. Em caso de dúvidas ou divergências de qualquer ordem, a Contratada deverá solicitar a intervenção da Fiscalização, a qual tomará imediatamente as decisões requeridas.

11. PRAZO, CRONOGRAMA E MARCOS CONTRATUAIS

Na proposta deverá ser enviado cronograma detalhado discriminando os seguintes marcos:

• Mobilização;

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Nº DOC. (BUTANTAN):

DEA-00612-PB-EL-EL-MD-0001

PROJETO ELÉTRICO Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

• Inicio de montagem em cada área; • Término da montagem em cada área; • Testes.

Considerar, para elaboração do Cronograma detalhado, os seguintes prazos para os marcos mais importantes para o Instituto Butantan:

• Início das atividades – A ser definido pelo IB; • Startup das instalações - A ser definido pelo IB; • Entrada em escala de produção – A ser definido pelo IB.

12. CONSIDERAÇÕES GERAIS

• A CONTRATADA deverá verificar em campo todas as interferências para execução dos trabalhos; • A CONTRATADA após a finalização dos trabalhos, deverá fornecer desenhos “as built” de todas as

instalações executadas no escopo deste projeto. Os desenhos “as built” deverão contemplar Fluxogramas, Plantas, Isométricos e Desenhos Mecânicos.