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01 BRASILPREV 20 ANOS Demonstrações Financeiras 2013 Índice Relatório do Conselho de Administração Balanços Patrimoniais Demonstrações do Resultado Demonstrações do Resultado Abrangente Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações dos Fluxos de Caixa Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Parecer Atuarial Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria Parecer do Conselho Fiscal Balanço Social Demonstração do Valor Adicionado 02 05 07 08 09 11 12 45 48 49 51 52 55

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01 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

Índice

Relatório do Conselho de Administração

Balanços Patrimoniais

Demonstrações do Resultado

Demonstrações do Resultado Abrangente

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido

Demonstrações dos Fluxos de Caixa

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

Parecer Atuarial

Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria

Parecer do Conselho Fiscal

Balanço Social

Demonstração do Valor Adicionado

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Demonstrações Financeiras 2013

Relatório do Conselho de Administração

SenhoreS AcioniStAS,Em cumprimento às determinações legais e estatutá-rias, a Administração da Brasilprev Seguros e Previdên-cia S.A. submete à apreciação de V.Sas. as Demonstra-ções Financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, acompanhadas dos pareceres dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal, bem como do Relatório do Comitê de Auditoria.

Cenário Econômico e o Mercado de PrevidênciaUm novo ciclo de crescimento econômico mundial: é assim que podemos traduzir o ano de 2013. Os Estados Unidos apresentaram sinais claros de re-cuperação econômica, embora com dificuldades próprias a um processo de ajuste, a Europa saindo da recessão, o Japão voltando a crescer e a China priorizando a economia interna. Todas essas ques-tões, muito discutidas ao longo do ano, trouxeram certo alvoroço no mercado, mas a volatilidade atual não pode ser comparada ao que passamos nos anos de 2008 e 2009. É uma fase de novo otimismo mundial, com o retorno a um padrão normal de cres-cimento, baseado nos países desenvolvidos. Todas as economias estão passando por um novo começo e, agora, há novas questões a serem consideradas para o futuro.

A nova realidade implica em complexos ajustes nas taxas de juros e de câmbio mundiais. Os países emer-gentes passam por um processo para se adaptar às

novas condições, com impactos próprios às condições de cada um. O Brasil está se acomodando a esse novo mercado, mantendo o dinamismo do consumo interno, com aumento de emprego e de renda. Ajustes ocorre-ram na taxa de câmbio e na taxa de juros, ao mesmo tempo em que se passava por uma fase de elevada vo-latilidade no mercado financeiro.

Para 2014, espera-se que a elevação do investi-mento no país, principalmente em infraestrutura, possa alavancar o processo de crescimento eco-nômico. Essas mudanças viabilizarão o desenvolvi-mento de novos projetos para que novas conquistas sejam alcançadas.

Mesmo com o cenário de volatilidade nos fundos, o mercado de previdência complementar aberta con-tinuou crescendo. Segundo dados do relatório da Fenaprevi de novembro, o setor registrou cresci-mento de 5,4% em arrecadação total no acumulado do ano, fortemente impulsionado pelo produto Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), cuja arrecadação alcançou R$ 55,6 bilhões, uma evolução de 5,4% com relação ao período anterior (R$ 52,7 bilhões). Já o produto Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) arrecadou R$ 6,3 bilhões, um aumento de 4,2% em relação a 2012 (R$ 6,0 bilhões). Os resgates do mer-cado vivo (PGBL e VGBL) totalizaram R$ 35,5 bilhões no acumulado até novembro, valor 46% maior que o apresentado em 2012 (R$ 24,3 bilhões).

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Demonstrações Financeiras 2013

Até outubro de 2013, as provisões técnicas do mercado nos produtos PGBL e VGBL atingiram R$ 315,0 bilhões, um incremento de 13,9% frente a 2012. Já o total de provisões técnicas, incluindo o produto Tradicional, so-mou R$ 358,2 bilhões, crescimento de 12,8% em rela-ção ao mesmo período do ano anterior.

A BrasilprevCom recém-completos 20 anos de fundação, a Bra-silprev Seguros e Previdência S.A. é uma das três maiores empresas do segmento de previdência complementar do Brasil e a única especialista nes-te negócio. Com sede em São Paulo e atuação em todo o território nacional, é uma sociedade anônima de capital fechado, fruto da parceria de dois gran-des acionistas: a BB Seguros Participações S.A., pertencente ao conglomerado Banco do Brasil, e o PFG do Brasil Ltda., braço brasileiro do Principal Fi-nancial Group.

Com a missão de proporcionar soluções de segurança financeira e serviços de alta qualidade para viabilizar os projetos de vida de seus clientes, a Brasilprev ofe-rece planos de previdência complementar aberta para pessoas físicas e jurídicas, nas modalidades Plano Ge-rador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Be-nefício Livre (VGBL). A Brasilprev atende atualmente 1,64 milhão de clientes, dos quais 12% fazem parte da carteira de planos empresariais e 88% a planos individuais - destes, 38% pertencem ao segmento de crianças e adolescentes. Esse volume contempla os 85 mil clientes da antiga Mapfre Nossa Caixa, em razão da incorporação pela Brasilprev ocorrida em no-vembro de 2013.

Anualmente a Brasilprev vem registrando crescimen-to acima da média do mercado. Esse desempenho é reflexo, entre outros fatores, da ágil e eficiente admi-nistração, unida a uma postura inovadora no desen-volvimento de produtos e serviços, da credibilidade e solidez de seus acionistas e do comprometimento de seus colaboradores.

Abaixo alguns indicadores que comprovam o bom de-sempenho da Brasilprev em 2013 em comparação ao período de 2012:

• As receitas dos planos de previdência atingiram a marca de R$ 23,2 bilhões, representando cresci-mento de 27,0% e garantindo à Companhia o 1º lugar entre as seguradoras no ranking de arrecadação dos segmentos PGBL e VGBL.

A carteira de investimentos apresentou crescimento de 25,1%, totalizando R$ 84,6 bilhões.

Em relação ao disposto na Circular SUSEP nº 464, de 1º de março de 2013, a Brasilprev declara possuir capaci-dade financeira e intenção de manter, até o vencimento, os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “Títulos mantidos até o vencimento”.

RECEitAs PREvidEnCiáRiAsR$ Bilhões

23,2

2013

18,2

2012

11,7

2011

9,7

2010

6,2

2009

04 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

• O saldo das reservas técnicas evoluiu 24,8% em rela-ção ao período de 2012, totalizando R$ 83,5 bilhões. Quando se comparam os saldos das reservas técni-cas com a carteira de investimentos, a disponibilidade da empresa supera em R$ 1 bilhão a necessidade de recursos para a cobertura dos eventos de aposenta-doria, invalidez, pensão e pecúlio contratados.

A riqueza gerada pelas operações da Brasilprev com base nos resultados obtidos até dezembro de 2013 foi distribuída conforme gráfico apresentado a seguir:

O lucro líquido no período de 2013 atingiu R$ 582,5 milhões, apresentando um aumento de 20,3% sobre o período de 2012 (R$ 484 milhões).

As políticas de reinvestimento dos lucros e de distri-buição de dividendos estão definidas no Estatuto da Companhia e são deliberadas em Assembleia

Geral, sendo distribuído aos acionistas um dividendo mínimo obrigatório não inferior a 25% do lucro líquido do exercício.

69+2+13+5+11dEMonstRAção do vAloR AdiCionAdo(Em milhões de reais)

82,6

404,2

178,3

2.473,8

476,6

Clientes

GovernoColaboradores Acionistas (dividendos)

Lucros Retidos

Prêmios e reconhecimentosNo ano de 2013, importantes prêmios e reconheci-mentos foram concedidos à Brasilprev. Entre eles, destaca-se o Prêmio Consumidor Moderno de Exce-lência em Serviços ao Cliente, organizado pelo Consu-midor Moderno junto ao Instituto GFK, que pela oitava vez reconheceu a Companhia na categoria Previdên-cia e Capitalização.

A organização integrou a lista dos 300 Melhores For-necedores para RH pelos serviços oferecidos no se-tor de “Benefícios - Previdência Privada”, em pesquisa organizada pela editora Gestão e RH e realizada en-tre as 1.000 Maiores e Melhores Empresas listadas pela revista Exame. Além disso, pela 11ª vez conse-cutiva, foi a companhia mais lembrada e preferida do segmento Previdência Privada na pesquisa “Marcas de Quem Decide”, que classifica as marcas mais im-portantes do Rio Grande do Sul.

CARtEiRA dE invEstiMEntos E REsERvAs téCniCAsR$ Bilhões

83,584,6

2013

66,967,6

2012

48,549,2

2011

37,2 36,8

2010

27,0 26,5

2009

CARteiRA de investimentos

ReseRvAs téCniCAs

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Demonstrações Financeiras 2013

Recebeu também o Prêmio Segurador Brasil, promo-vido pela Brasil Notícias Editora e Comunicação Em-presarial, na categoria “Destaque do Mercado” no seg-mento de Previdência Privada. E foi contemplada, em reconhecimento ao seu desempenho diferenciado no mercado, o “Prêmio Cobertura Performance 2013” na categoria “Melhor Performance Econômico-Financeira - Carteira de Previdência Privada Aberta e VGBL”.

A Brasilprev figurou com destaque nos rankings de previdência privada, com classificação de 5, 4 e 3 estrelas. Trata-se das avaliações das consultorias do Centro de Estudos em Finanças da FGV-SP e da Standard&Poors, publicadas nas revistas Você S/A e Valor Investe respectivamente. Além disso, alguns dos fundos da Companhia apareceram na lista exclusiva da Você S/A-FGV dos 100 melhores fundos.

AgradecimentosAgradecemos aos nossos clientes e acionistas pelo apoio e confiança que depositam em nossa administra-ção, aos fornecedores pelo suporte fundamental que nos provêm, à rede do Banco do Brasil pela dedicação na distribuição de nossos produtos, ao Principal Finan-cial Group pelo constante apoio técnico, experiência e visão global dos negócios e aos nossos colaboradores, pelo indispensável comprometimento e empenho na conquista de resultados cada vez melhores.

São Paulo, 06 de Fevereiro de 2014.

06 07Brasilprev 20 anos Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013 Demonstrações Financeiras 2013

Balanços Patrimoniais Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 2013 2012Ativo Circulante 76.464.034 60.223.507

Disponível (nota 3b) 557 13Caixa e bancos 557 13

Aplicações (nota 5) 76.210.781 60.016.031Créditos das operações com seguros e resseguros 1.471 1.439

Prêmios a receber 1.471 1.439Créditos das operações com previdência complementar 21 667

Valores a receber 21 -Créditos de resseguros - 667

Outros créditos operacionais 3.937 -Títulos e créditos a receber 26.308 17.299

Títulos e créditos a receber 19.321 10.319Créditos tributários e previdenciários (nota 15) 6.377 5.378Outros créditos 610 1.602

Despesas antecipadas 386 313Custos de aquisição diferidos (nota 13) 220.573 187.745

Seguros 204.763 169.307Previdência 15.810 18.438

Ativo não circulante 8.995.936 8.134.115Realizável a longo prazo 8.818.078 7.914.593

Aplicações (nota 5) 8.346.148 7.558.246Ativo de resseguro e retrocessão – provisões técnicas 222 2.883

Outras provisões 222 2.883Títulos e créditos a receber 219.251 176.844

Créditos tributários e previdenciários (nota 15) 21.061 14.240Depósitos judiciais e fiscais 198.190 162.604

Custos de aquisição diferidos (nota 13) 252.457 176.620Seguros 237.886 161.157Previdência 14.571 15.463

Investimentos (nota 7) - 24.954Participações societárias - 24.954

Imobilizado (nota 8) 17.251 18.116Bens móveis 9.016 10.476Outras imobilizações 8.235 7.640

Intangível (nota 9) 160.607 176.452Outros intangíveis 160.607 176.452

total ativo 85.459.970 68.357.622As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Balanços Patrimoniais Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 2013 2012Passivo Circulante 8.899.096 7.048.702

Contas a pagar 265.891 148.865Obrigações a pagar 39.314 36.411Impostos e encargos sociais a recolher 44.676 34.829Encargos trabalhistas 7.133 5.944Impostos e contribuições 174.768 71.681

Débitos de operações com seguros e resseguros 2.880 5.595Corretores de seguros e resseguros 2.647 5.595Outros débitos operacionais 233 -

Débitos de operações com previdência complementar 1.700 1.310Débitos de resseguros 398 881Outros débitos operacionais 1.302 429

Depósitos de terceiros (nota 10) 23.885 19.549Provisões técnicas - seguros (nota 13) 5.641.916 4.158.786

Vida com cobertura por sobrevivência 5.641.916 4.158.786Provisões técnicas - previdência complementar (nota 13) 2.962.824 2.714.597

Planos não bloqueados 2.962.824 2.714.597Passivo não circulante 75.111.386 60.201.273

Contas a pagar 108 1.334Tributos diferidos (nota 15) 108 1.334

Provisões técnicas - seguros (nota 13) 49.464.576 36.628.017Vida com cobertura por sobrevivência 49.464.576 36.628.017

Provisões técnicas – previdência complementar (nota 13) 25.473.713 23.447.791Planos não bloqueados 25.473.713 23.447.791

Outros débitos (nota 19) 172.989 124.131Provisões judiciais 172.989 124.131

Patrimônio líquido (nota 11) 1.449.488 1.107.647Capital social 602.955 358.858Aumento de capital (em aprovação) - 50.640Reservas de lucros 846.370 698.026Ajustes de avaliação patrimonial 163 123

total passivo 85.459.970 68.357.622As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

08 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

demonstrações do ResultadoExercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto lucro líquido por ação) 2013 2012Rendas de contribuições e prêmios 22.988.211 18.067.364(-) Constituição da provisão de benefícios a conceder (22.856.363) (17.952.129)(=) Receitas de contribuições e prêmios de VGBL 131.848 115.235(+) Rendas com taxas de gestão e outras taxas 1.021.059 826.828(-) Variação de outras provisões técnicas (56.373) (129.601)(-) Benefícios retidos (48.624) (40.201)(-) Custos de aquisição (nota 14a) (246.432) (187.046)(+) Outras receitas e despesas operacionais (nota 14b) (9.906) (12.952)(+) Contribuições para cobertura de riscos 188.216 176.674(+) Variação das provisões técnicas de prêmios 14.724 1.749(=) Prêmios ganhos 202.940 178.423(-) Sinistros ocorridos (7.742) (5.978)(-) Outras receitas e despesas operacionais (nota 14b) (4.015) (7.911)(-) Despesas administrativas (nota 14c) (256.505) (226.681)(-) Despesas com tributos (nota 14d) (85.818) (69.805)(+) Resultado financeiro (nota 14e) 325.311 364.531(+) Resultado patrimonial 3.346 1.713(=) Resultado operacional 969.089 806.555(+) Ganhos e perdas com ativos não correntes 73 173(=) Resultado antes dos impostos e participações 969.162 806.728(-) Imposto de renda (nota 15) (231.546) (194.541)(-) Contribuição social (nota 15) (145.449) (121.306)(-) Participações sobre o resultado (9.670) (6.854)(=) Lucro líquido do exercício 582.497 484.027Quantidade de ações 2.290.080 2.290.080lucro líquido por ação – R$ 254,36 211,36As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

09 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

demonstrações do Resultado AbrangenteExercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 2013 2012Lucro líquido do exercício 582.497 484.027Variação no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda 67 60Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes (27) (24)Resultado abrangente 40 36Resultado abrangente total 582.537 484.063As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

10 11Brasilprev 20 anos Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013 Demonstrações Financeiras 2013

demonstrações das Mutações do Patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

Capital social

Aumento de capital em aprovação

Reserva de lucrosAjuste títulos e

valores mobiliários lucros acumulados totallegal Estatutáriasaldos em 31 de dezembro de 2011 358.858 - 67.242 466.647 87 - 892.834Aumento de capital (em aprovação) – AGE/O de 16/03/2012 - 50.640 - (50.640) - - -Ganhos não realizados de ativos financeiros disponíveis para venda - - - - 36 - 36Resultado líquido do exercício - - - - - 484.027 484.027Dividendos distribuídos - controlada - - - (506) - - (506)Proposta para distribuição do resultado:Reserva legal - - 506 - - (506) -Reserva estatutária - - - 339.168 - (339.168) -Dividendos - - - (124.391) - (144.353) (268.744)saldos em 31 de dezembro de 2012 358.858 50.640 67.748 630.278 123 - 1.107.647Aumento de capital aprovado pela SUSEP através da Portaria SUSEP/n° 5.154/13 de 15/02/2013 50.640 (50.640) - - - - -Aumento de capital (em aprovação) – AGE/O de 28/02/2013 - 193.457 - (193.457) - - -Aumento de capital aprovado pela SUSEP através da Portaria SUSEP/nº 5.601 de 11/11/2013 193.457 (193.457) - - - - -Ganhos não realizados de ativos financeiros disponíveis para venda - - - - 40 - 40Resultado líquido do exercício - - - - - 582.497 582.497Proposta para distribuição do resultado:Reserva legal - - 29.125 - - (29.125) -Reserva estatutária - - - 407.748 - (407.748) -Dividendos distribuídos - - - (95.072) - (145.624) (240.696)saldos em 31 de dezembro de 2013 602.955 - 96.873 749.497 163 - 1.449.488As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

12 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

demonstrações dos Fluxos de Caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 2013 2012Atividades operacionais

lucro líquido do exercício 582.497 484.027Ajustes para:

Depreciação e amortizações 3.820 3.203Equivalência patrimonial (3.346) (1.713)Amortização de ativos intangíveis 25.240 14.505Ganho ou perda na alienação de imobilizado e intangível (74) (173)

Variação nas contas patrimoniais: Ativos financeiros (16.982.652) (18.410.926)Créditos das operações de seguros e resseguros 614 (710)Ativos de resseguro 2.661 466Créditos fiscais e previdenciários (7.820) (4.784)Despesas antecipadas (73) 50Outros ativos (120.612) (111.674)Depósitos judiciais e fiscais (35.586) (48.334)Fornecedores e outras contas a pagar 1.678 11.597Impostos e contribuições 103.087 14.305Débitos de operações com seguros e resseguros (2.715) 1.275Débitos das operações com previdência complementar 390 (3.012)Depósitos de terceiros 4.336 7.092Provisões técnicas - seguros e resseguros 14.319.689 14.746.106Provisões técnicas - previdência complementar 2.274.149 3.695.773Provisões judiciais 48.858 42.408Outros passivos 11.036 11.548Outros passivos – TVM 40 36Outros passivos – reservas de lucros por equivalência - (506)

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 225.217 450.559Atividades de investimento

Recebimento pela venda:Imobilizado 396 198Investimentos - 506Intangível - 218

Pagamento pela compra:Investimentos - (166.958)Imobilizado (3.278) (4.250)Intangível (9.395) (12.488)

Incorporação de controlada 24.277 -Caixa líquido gerado/(consumido) nas atividades de investimento 12.000 (182.774)Atividades de financiamento

Dividendos recebidos 4.023 -Dividendos e juros sobre o capital próprio (240.696) (268.744)Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (236.673) (268.744) Aumento (redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa 544 (959) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 13 972 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 557 13

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

13 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2013 e 2012(Em milhares de reais)

1. contexto operAcionAlA Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (doravante denominada por “Brasilprev” ou “Companhia”) é uma empresa autorizada pela Superintendência de Segu-ros Privados (SUSEP) a operar com seguros de vida com cobertura de sobrevivência e planos de benefí-cios de caráter previdenciário. A Companhia é uma associação com gestão compartilhada entre o Gru-po Banco do Brasil (49,99% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais) e a Principal Finan-cial Group (50,01% das ações ordinárias), e suas operações compreendem, basicamente, a comercia-lização de seguros de vida com cobertura de sobre-vivência e de planos de aposentadoria e benefícios complementares.

A Companhia inscrita no Cadastro Nacional de Pes-soas Jurídicas – CNPJ sob nº 27.665.207/0001-31, possui sua sede administrativa localizada na Rua Alexandre Dumas, nº 1.671 - Chácara Santo Antônio - São Paulo, SP - Brasil.

A emissão dessas demonstrações financeiras foi auto-rizada pela Administração em 6 de fevereiro de 2014.

Em 19 de dezembro de 2011, foi celebrado entre MAPFRE Brasil Participações S.A., BB Seguros Par-ticipações S.A. e Brasilprev Seguros e Previdência S.A. o “Contrato de Compra e Venda de Ações”, onde a Companhia formalizou sua intenção de adquirir o controle societário da MAPFRE Nossa Caixa Vida e Previdência S.A.

Em 16 de janeiro de 2012, foi apresentado à SUSEP o pedido de autorização para a realização dessa ope-ração. A autorização prévia foi concedida em 13 de ju-nho de 2012, através da Carta nº 173/2012/SUSEP-SEGER. O montante envolvido nessa transação foi liquidado em 31 de julho de 2012. Essa operação foi aprovada de forma definitiva em 20 de agosto de 2013 através da Portaria SUSEP nº 5.475.

A SUSEP em 10 de outubro de 2013, através da Car-ta nº 450/2013/SUSEP-SEGER concedeu à Brasil-prev Seguros e Previdência S.A. autorização prévia para a incorporação da Brasilprev Nosso Futuro Vida e Previdência S.A.

14 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

Conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de novembro de 2013, foi autorizada a incorporação da empresa Brasilprev Nosso Futuro Vida e Previdência S.A. por sua controladora Brasilprev Seguros e Previ-dência S.A., tendo sido incorporado o acervo líquido de R$ 24.277, em virtude da reestruturação societária do grupo. O resultado do mês de novembro de 2013 da in-corporada foi acrescido ao resultado da incorporadora no resultado de equivalência patrimonial.

2. ApreSentAção e elAborAção dAS demonStrAçõeS finAnceirAS

a) ContinuidadeA Administração avaliou a habilidade da Companhia em continuar operando normalmente e está convencida

de que a Companhia possui recursos para dar conti-nuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significati-vas sobre a capacidade de continuar operando. Desta forma, as demonstrações financeiras foram prepara-das com base nesse princípio.

b) declaração de conformidadeEm 1 de março de 2013, a SUSEP emitiu a Circular SU-SEP nº 464 que dispõe sobre as alterações das Normas Contábeis a serem observadas pelas entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitaliza-ção, sociedades seguradoras e resseguradores locais, com efeitos retroativos a partir de 1º de janeiro de 2013. Essa circular revoga a Circular SUSEP nº 430/12.

PassivoCirculante 50.528

Contas a pagar 7.274Obrigações a pagar 6.238Impostos e encargos sociais a recolher 443Impostos e contribuições 593

Débitos de operações com seguros e resseguros 1.346

Corretores de seguros e resseguros 1.346Depósitos de terceiros 637Provisões técnicas – seguros 27.485

Vida com cobertura por sobrevivência 27.485Provisões técnicas - previdência complementar 13.786

Planos não bloqueados 13.786Passivo não circulante 346.975

Provisões técnicas – seguros 231.146Vida com cobertura por sobrevivência 231.146

Provisões técnicas – previdência complementar 115.517Planos não bloqueados 115.517

Outros débitos 312Provisões judiciais 312

Patrimônio líquido 23.020Capital social 15.000Reservas de lucros 7.283Lucros acumulados 737

total passivo e patrimônio líquido 420.523

AtivoCirculante 418.647

Disponível 131Caixa e bancos 131

Aplicações 411.484Créditos das operações com previdência complementar 21

Valores a receber 21Outros créditos operacionais 3.937Títulos e créditos a receber 2.964

Títulos e créditos a receber 1.835Créditos tributários e previdenciários 1.129

Despesas antecipadas 110

Ativo não circulante 1.876Realizável a longo prazo 1.876

Títulos e créditos a receber 1.876Créditos tributários e previdenciários 1.862Depósitos judiciais e fiscais 14

total ativo 420.523

Com base na autorização prévia, a Administração efe-tuou a avaliação do patrimônio líquido contábil da Bra-

silprev Nosso Futuro Seguros e Previdência S.A., com base em 31 de outubro de 2013, conforme abaixo:

15 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

Desta forma, as demonstrações financeiras foram elaboradas conforme os dispositivos da Circular SU-SEP nº 464/2013 e os pronunciamentos técnicos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) (do-ravante “práticas contábeis adotadas no Brasil aplicá-veis às entidades supervisionadas pela SUSEP”).

c) Moeda funcional e de apresentaçãoA moeda funcional da Companhia é o Real (R$). Essa é a moeda do principal ambiente econômico em que a Companhia opera. A Companhia não possui ativos e passivos monetários denominados em moeda estran-geira na data do fechamento do balanço.

d) Base para mensuraçãoOs valores contidos nas demonstrações financeiras são expressos em Reais (R$), arredondados em milha-res, exceto quando indicado de outra forma, e foram elaborados de acordo com o princípio do custo histó-rico, com exceção dos seguintes itens materiais reco-nhecidos no balanço patrimonial:

• Instrumentos financeiros mensurados pelo valor jus-to por meio do resultado;

• Ativos financeiros disponíveis para venda mensura-dos pelo valor justo; e

• Provisões técnicas, mensuradas de acordo com as determinações da SUSEP.

Conforme permitido pelo CPC 11 – Contratos de Se-guro, emitido pelo Comitê de Pronunciamento Contá-bil – CPC, a Seguradora aplicou aos seus contratos de seguro, as normas emitidas pelo CNSP e pela SUSEP.

A elaboração das demonstrações financeiras requer que a Administração use julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis.

Os ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas, envolvem, dentre outros, a avaliação de passivos de contratos de seguros, a de-terminação do valor justo de ativos financeiros e de

instrumentos financeiros derivativos, o teste de perda do valor recuperável de ativos não financeiros, avalia-ção da obrigação por benefícios de pensão e tributos diferidos ativos.

A liquidação das transações que envolvem essas esti-mativas poderá sofrer alteração em relação ao valor es-timado em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação (vide nota explicativa nº 4).

e) Circulante e não circulanteMensalmente a Companhia efetua a revisão dos valo-res inscritos no ativo e no passivo circulante, com o objetivo de transferir para o não circulante aqueles cujos vencimentos ultrapassarem o prazo de 12 (doze) meses subsequentes à respectiva data-base.

f) normas, alterações e interpretações de normas existentes que ainda não estão em vigor e não fo-ram adotadas antecipadamente pela CompanhiaAs revisões da IAS 32 “Compensação entre Ativos Financeiros e Passivos Financeiros” explicam o sig-nificado de “atualmente tem o direito legal de com-pensação”. As revisões também esclarecem a adoção dos critérios de compensação da IAS 32 para os sis-temas de liquidação (como os sistemas de câmaras de liquidação) que aplicam mecanismos brutos de liquidação que não são simultâneos. Estas revisões não deverão ter um impacto sobre a posição finan-ceira, desempenho ou divulgações da Companhia, com vigência para os períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2014.

O IFRS 9 “Instrumentos Financeiros” (emitido em no-vembro de 2009) é o primeiro passo no processo para substituir o IAS 39 “Instrumentos Financeiros: Reco-nhecimento e Mensuração”. O IFRS 9 introduz novas exigências para classificar e mensurar os ativos finan-ceiros e provavelmente afetará a contabilização da Companhia para seus ativos financeiros no momento de sua adoção. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2015.

3. principAiS práticAS contábeiSAs principais práticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a

16 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemen-te para todos os períodos comparativos apresentados.

a) Apuração do resultadoÉ apurado pelo regime de competência, que no caso das receitas de planos previdenciários e seguros de vida com cobertura de sobrevivência, corresponde ao seu efetivo recebimento, tendo como contrapartida a constituição de provisões técnicas, exceto as receitas para cobertura de riscos nos casos de planos de pre-vidência conjugados, as quais devem ser registradas pelo período de vigência do respectivo risco, indepen-dente do seu recebimento.

As rendas com taxa de gestão pagas pelos fundos de investimentos especialmente constituídos são calcu-ladas à taxas estabelecidas contratualmente e apro-priadas ao resultado pelo regime de competência.

A receita de prêmios de seguros de riscos a decorrer é diferida pelo prazo de vigência das apólices de segu-ros, por meio da constituição da provisão de prêmios não ganhos, com base na retenção líquida dos prêmios emitidos auferidos.

b) Caixa e equivalentes de caixaA Brasilprev define como caixa e equivalentes de cai-xa, as disponibilidades (que compreendem o caixa e contas correntes em bancos), considerados no balan-ço patrimonial na rubrica de “Disponível” e as aplica-ções financeiras resgatáveis no prazo de 90 dias en-tre a data de aquisição e de vencimento e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado e que não afetem a vinculação como ativos garantido-res, consideradas no balanço patrimonial na rubrica de “equivalentes de caixa”.

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a Companhia não possuía equivalentes de caixa.

c) AplicaçõesOs títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a finalidade para a qual os ativos financei-ros foram adquiridos, determinada no reconhecimento inicial. As categorias são as seguintes:

i . títulos mensurados ao valor justo por meio do re-sultadoAtivos financeiros designados no momento da aqui-sição, com a intenção de negociação ativa e frequen-te. Os instrumentos financeiros com esta classifica-ção contábil são apresentados no ativo circulante da Companhia, e seus ganhos ou perdas decorrentes de variações do valor justo são contabilizados em contra-partida à conta de receita ou despesa.

ii .títulos mantidos até o vencimentoAtivos financeiros designados no momento da aquisição com esta classificação não são passíveis de negociação. Os instrumentos financeiros com esta classificação con-tábil são apresentados no ativo circulante e não circulan-te da Companhia, de acordo com a maturidade do título e são avaliados pelo seu valor de aquisição (valor justo), acrescido dos rendimentos auferidos até a data-base das demonstrações financeiras, calculados com base na taxa efetiva de juros dos respectivos títulos.

iii. títulos disponíveis para vendaAtivos financeiros que não se enquadram em nenhuma das definições já citadas. Os instrumentos financeiros com esta classificação contábil são apresentados no ativo circulante e não circulante da Companhia, de acordo com a maturidade do título. Seus ganhos ou perdas decorrentes de variações do valor justo são contabilizados em contrapartida a conta destacada do patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários, sendo transferidos para o resultado do exercício quando da efetiva realização, pela venda dos respectivos títulos e valores mobiliários.

De acordo com a regulamentação aplicável, os títulos que compõem as carteiras dos fundos exclusivos são classificados nas categorias “mensurados ao valor justo por meio do resultado” ou “mantidos até o venci-mento”, segundo instruções emitidas pelo cotista ex-clusivo ao Administrador dos fundos.

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Demonstrações Financeiras 2013

d) Análise do valor recuperável de ativos financeiros (impairment)A Brasilprev avalia a cada data de publicação do balan-ço, se o valor de mercado atual dos ativos financeiros é substancialmente inferior ao valor de custo amorti-zado para os ativos classificados como mantidos até o vencimento ou como disponível para venda.

Caso o ativo esteja deteriorado ou “impaired”, a Brasil-prev avaliará se o emissor ou devedor possui histórico de perdas e inadimplência, se é provável que a contra-parte entre em concordata ou falência, ou não esteja cumprindo com os termos contratuais. Enquadrando-se nestas premissas, a perda acumulada (diferença entre o custo amortizado e o valor de mercado, menos as perdas previamente reconhecidas), será imediata-mente contabilizada no resultado do período.

e) instrumentos financeiros derivativos – Contratos de futurosOs ajustes diários, positivos ou negativos, das opera-ções no mercado futuro de taxa de juros e índice IBO-VESPA são apropriados ao resultado e registrados, respectivamente, na rubrica “Receitas financeiras ou Despesas financeiras”.

f) Custos de aquisição diferidosOs custos de comercialização são compostos por montantes referentes a comissões e agenciamentos relativos a comercialização de planos previdenciários e seguros de vida com cobertura de sobrevivência. Es-ses montantes são diferidos por ocasião da emissão do contrato ou apólice e apropriados ao resultado, de forma linear, pelo prazo médio estimado de permanên-cia (36 e/ou 48 meses para planos de PGBL/VGBL e 12 meses para os planos tradicionais).

g) imobilizadoDemonstrado pelo custo de aquisição, combinado com os seguintes aspectos decorrentes das análises efetuadas em conformidade com o CPC 27 – Ativo Imobilizado.

depreciação do imobilizado• Bens móveis, equipamentos de informática e veícu-

los: calculada pelo método linear, com base no custo

histórico e taxas determinadas em função do prazo de vida útil estimado dos bens, às seguintes taxas anuais: bens móveis - 10% e equipamentos de in-formática e veículos - 20%.

• Benfeitorias em imóveis de terceiros: calculada pelo método linear, com base no custo histórico e prazo em conformidade com a vigência do contrato de lo-cação do imóvel.

h) intangívelLicenças de software e desenvolvimento de sistemas (projetos) adquiridos, são capitalizados com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e desen-volver projetos de interesse da Companhia, e fazer com que eles estejam prontos para utilização. Esses custos são amortizados pelo método linear, durante sua vida útil estimável de cinco anos.

O ágio com vida útil definida adquirido no investimento em participação societária é amortizado pelo método li-near por 5 anos para o ágio sobre a carteira e de 10 anos para o ágio apurado como rentabilidade futura (goodwill).

i) Passivos circulante e não circulanteRepresentados por passivos financeiros, são demons-trados pelos valores conhecidos ou calculáveis, in-cluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias (em bases “pro rata” die) incorridas até a data-base das demonstrações financeiras.

j) ResseguroA Brasilprev mantém contrato de resseguro de exce-dente de responsabilidade das carteiras de morte e in-validez com a Munich Re do Brasil Resseguradora S.A. Os percentuais ressegurados em relação ao total das carteiras são respectivamente, 2,30% e 3,96%. A Munich Re está classificada como resseguradora local e apresenta rating A3.

Para a cobertura de catástrofe foi celebrado contrato com o IRB Brasil Re S.A., que é também classificado como ressegurador local e apresenta rating A-.

A Companhia utiliza uma metodologia similar àquela uti-lizada para ativos financeiros mantidos até o vencimento

18 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

para determinar que há evidência objetiva de deterio-ração em um ativo de resseguro. Não foram identifi-cadas evidências objetivas para a constituição de im-pairment de resseguros.

k) Provisões técnicasAs provisões técnicas foram calculadas de acordo com as notas técnicas atuariais submetidas e aprova-das pela SUSEP e normas estabelecidas pelo CNSP.

As provisões matemáticas relacionadas a planos de previdência representam o valor atual das obriga-ções sob a forma de renda por sobrevivência, renda por invalidez, pensão e pecúlio, determinadas me-diante cálculos e premissas atuariais, efetuados de acordo com Notas Técnicas Atuariais e com a Regu-lamentação Vigente (Resolução CNSP Nº 281/2013 e Circular SUSEP Nº 462/2013), nos regimes finan-ceiros de capitalização, repartição de capitais de cobertura e repartição simples, respectivamente. A Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PM-BaC), refere-se aos participantes cuja percepção dos benefícios ainda não foram iniciados e a Provisão de Benefícios Concedidos (PMBC) refere-se àqueles já em gozo de benefícios.

Particularmente para os planos de previdência e se-guros das modalidades PGBL e VGBL, a provisão ma-temática de benefícios a conceder representa o mon-tante dos prêmios e contribuições aportados pelos participantes, líquido da taxa de carregamento e ges-tão, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos na aplicação dos recursos e deduzidos dos eventuais saques e portabilidades realizados.

A provisão de prêmios não ganhos (PPNG), é calculada “pro-rata” die em função dos riscos vigentes, bruta de resseguro e carregamento.

A provisão de sinistros a liquidar (PSL), é constituída pelo total dos sinistros e benefícios já avisados e ainda não regularizados até a data do balanço.

A provisão de sinistros ocorridos e não avisados (IBNR), é constituída com base na observação do com-portamento histórico dos avisos de sinistros sendo

bruta de resseguro, conforme metodologia arquivada na SUSEP, reavaliada anualmente quando da Avalia-ção Atuarial.

As provisões insuficiência de contribuições (PIC), insuficiência de prêmios (PIP) e oscilação financei-ra (POF), estão com saldos mantidos desde feverei-ro de 2013 e transferidos para a rubrica de “outras provisões técnicas”, conforme determinado pela Cir-cular SUSEP Nº 462/13. A provisão complementar de prêmios (PCP) e a provisão de oscilação de riscos (POR) foram revertidas respectivamente em fevereiro e dezembro de 2013, conforme previsto na referida regulamentação.

A provisão de excedentes financeiros (PEF), corres-ponde ao resultado financeiro excedente à rentabili-dade mínima garantida, repassado aos contratos com cláusula de participação de excedente financeiro.

As constituições e reversões da provisão de exce-dente financeiro, bem como os encargos financeiros creditados às provisões técnicas são apresentadas na Demonstração do Resultado, na rubrica “Despe-sas financeiras”.

A provisão de despesas relacionadas (PDR), é consti-tuída para o custeio das despesas referentes ao paga-mento de benefícios de acordo com Avaliação Atuarial e a provisão de resgates e outros valores a regularizar (PVR) correspondente aos valores a serem regulariza-dos junto aos clientes.

Sob a rubrica de “Créditos de resseguros” apresenta-da no ativo não circulante, constam os ativos de res-seguro relacionados às provisões de riscos (PRNE e IBNR) constituídos em função do repasse do plano de resseguro.

A classificação do passivo em longo e curto prazo segue critérios diferentes de acordo com a fina-lidade de cada provisão. A provisão de benefícios a conceder segue a expectativa de fluxo de resga-tes e conversão de recursos em renda. A provisão de benefícios concedidos segue a expectativa de pagamento de benefício aos assistidos. O saldo

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Demonstrações Financeiras 2013

atualmente contabilizado sob a rubrica de Outras Provisões Técnicas e a provisão de Excedente Fi-nanceiro são constituídos para suportar obrigações cujo vencimento é superior a cinco anos. As demais provisões visam cobrir compromissos de curto pra-zo, ou seja, até 1 ano.

l) teste de adequação dos passivos (tAP)Conforme requerido pelo CPC 11, e seguindo as de-terminações da Circular SUSEP nº 457/2012, em cada data de balanço a Companhia elabora o teste de adequação dos passivos para todos os contratos vi-gentes nas datas base de junho e dezembro de cada ano. Este teste é elaborado considerando-se como va-lor líquido contábil de todos os passivos de contratos de seguro permitidos segundo o CPC 11 e a referida Circular, deduzidos dos ativos intangíveis diretamente relacionados aos contratos de seguros.

Para a realização do teste, os contratos são agrupados com base nos riscos similares ou quando o risco de se-guro é gerenciado em conjunto pela Administração.

A metodologia utilizada considera as melhores es-timativas correntes dos fluxos de caixa de todos os riscos assumidos até a presente data base sendo brutos de resseguro, segregados em fluxos de prê-mios e contribuições registradas e futuras, com as seguintes premissas:

• Prêmios e contribuições futuras, conversão em renda, resgates, despesas com pagamentos de benefícios futuros e cancelamentos baseados nas melhores práticas e análise da experiência da Companhia; e

• Mortalidade e sobrevivência conforme o estipulado na Circular SUSEP nº 457/2012, pelas tábuas bio-métricas BR-EMS (construídas com a experiência do mercado segurador brasileiro), incrementadas pela melhoria contínua da expectativa de vida.

Os fluxos de caixas projetados são descontados pelas estruturas a termo das taxas de juros (ETTJ) divulgada pela Superintendência de Seguros Pri-vados (SUSEP), referente ao mês de dezembro de

2013, livres de riscos, correspondentes à garantia oferecida em cada produto e para a identificação de possíveis insuficiências são comparados com os valores contábeis dos passivos líquidos das des-pesas de comercialização diferidas (DCD) e ativos intangíveis. Dos valores apurados são deduzidas as parcelas correspondentes às diferenças entre os valores de mercado e valores contábeis dos ati-vos na categoria “mantidos até o vencimento” (vide nota explicativa 5), utilizados para cobertura das respectivas provisões técnicas, sendo as eventuais insuficiências reconhecidas no resultado com o res-pectivo incremento da Provisão Complementar de Cobertura (PCC).

O teste realizado nesta data base apresentou insufi-ciência total no montante de R$ 311,2 milhões. Esta insuficiência foi integralmente compensada pela dife-rença entre o valor de mercado e o valor contábil dos ativos classificados como “mantidos até o vencimen-to”, utilizados na cobertura dos respectivos passivos, que perfaz o montante de R$ 1.302,3 milhões.

m) Contingências ativas e passivasAs contingências passivas (trabalhistas e cíveis), são objeto de avaliação individualizada, efetuada pela assessoria jurídica da Companhia, com relação às probabilidades de perda. Estas são provisiona-das quando mensuráveis e quando a probabilidade de perda é avaliada como “provável”, conforme crité-rios estabelecidos no pronunciamento técnico CPC nº 25 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Os valores referentes aos processos relacionados a as-suntos de natureza fiscal foram provisionados ape-nas o montante classificado como probabilidade de perda provável. Os detalhes relativos aos principais processos judiciais estão descritos na nota explica-tiva nº19.

Eventuais contingências ativas não são reconheci-das até que sua realização de ganho seja conside-rada certa.

A provisão para contingências não é apresentada pelo valor líquido dos depósitos judiciais, pois estes são re-gistrados em conta específica do ativo.

20 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

n) Redução do valor recuperável de ativos não fi-nanceiros – (Impairment)É reconhecida uma perda por impairment se o valor contabilizado de um ativo ou de sua unidade gerado-ra de caixa excede seu valor recuperável. Uma unida-de geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupo. Perdas por impairment, quando aplicável, são reconhecidas no resultado do período.

Não houve evidências de perda por impairment em 31 de dezembro de 2013 e 2012.

Os valores dos ativos não financeiros, exceto créditos tributários, devem ser revistos, no mínimo, anualmen-te para determinar se há alguma indicação de perda por impairment.

o) imposto de renda e contribuição socialSobre o lucro do exercício, ajustado nos termos pre-vistos na legislação fiscal, incidem o imposto de renda à alíquota de 15% acrescida de adicional de 10% so-bre a parcela do lucro tributável do ano excedente a R$ 240, e a contribuição social à alíquota de 15%.

São constituídos créditos tributários sobre as diferen-ças temporariamente indedutíveis na base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social.

4. principAiS julgAmentoS, eStimAti-vAS e premiSSAS contábeiS A elaboração das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis as quais são es-tabelecidas com a aplicação de premissas e pressu-postos em relação a eventos futuros.

A Administração da Companhia revisa periodica-mente as estimativas e premissas. Não obstante, a liquidação das transações envolvendo essas esti-mativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados devido à subjetividade inerente ao pro-cesso de sua apuração.

No processo de aplicação das práticas contábeis, a Administração fez os seguintes julgamentos, que tive-

ram os principais efeitos sobre os valores reconheci-dos nas demonstrações financeiras:

a) Avaliação de passivos de contratos de seguros A Companhia utilizou a isenção permitida no CPC 11 para utilizar as políticas contábeis anteriores à adoção dos pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC, que eram utilizadas para avaliação dos passi-vos de contratos de seguro. Além da utilização desta isenção, a Companhia aplicou o teste de adequação dos passivos, conforme critérios citados na nota ex-plicativa nº 3l.

b) determinação do valor justo de ativos financeiros e de instrumentos financeiros derivativos O valor justo dos investimentos com cotação públi-ca são registrados com base em ‘bid prices’. Para os ativos financeiros sem mercado ativo ou cota-ção pública, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos de pre-cificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela ad-ministração da própria Companhia.

c) tributos diferidos ativosTributos diferidos ativos são reconhecidos sobre dife-renças temporárias, decorrentes de ajuste entre re-sultado contábil e fiscal.

Julgamento profissional é necessário para determi-nar o valor dos impostos diferidos ativos que pode ser reconhecido, com base na época provável e nível de lucros tributáveis futuros.

21 22Brasilprev 20 anos Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013 Demonstrações Financeiras 2013

5. AplicAçõeS

2013valor de custo

atualizadovalor justo através

do resultadoGanho/ Perda não realizado %

Mensurado ao valor justo por meio do resultado 77.752.653 76.210.781 (1.541.872) 90,13Fundos de investimento Exclusivos - FiE 1.053.403 1.042.233 (11.170) 1,23Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) 39.676 39.676 - 0,05Contratos DI Futuro (217) (217) - 0,00Debêntures 5.203 4.816 (387) 0,01Letra do Tesouro Nacional (LTN) 427.550 418.180 (9.370) 0,49Letras Hipotecárias (LH) 39.455 41.291 1.836 0,05Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 21.825 22.231 406 0,03Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) 18.852 19.516 664 0,02Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 25.449 21.128 (4.321) 0,02Operações Compromissadas 300.245 300.245 - 0,36Cotas de FDIC de outros Bancos - - - 0,00Letra Financeira (LF) 4.074 4.076 2 0,00Outros (*) 171.291 171.291 - 0,20FiFEs vinculados a PGBl e vGBl 76.449.184 74.940.071 (1.509.113) 88,63Ações 1.944.641 1.944.641 - 2,30Certificado de Depósito Bancário (CDB) 1.650.847 1.651.602 755 1,95Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) 4.900 4.900 - 0,01Contratos DI Futuro (14.518) (14.518) - -0,02Contratos Futuros de Ibovespa 382 382 - 0,00Debêntures 6.510.178 6.472.948 (37.230) 7,66Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) 98.395 98.776 381 0,12Letra do Tesouro Nacional (LTN) 23.330.306 22.507.565 (822.741) 26,62Letra Financeira do Tesouro (LFT) 3.816.744 3.822.219 5.475 4,52Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 9.933.171 9.450.824 (482.347) 11,18Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 7.328.691 7.185.730 (142.961) 8,50Operações Compromissadas 11.273.519 11.273.519 - 13,33Cotas de FDIC de outros Bancos 934.800 904.783 (30.017) 1,07Nota Promissória (NP) 175.205 175.205 - 0,21Letra Financeira (LF) 9.463.244 9.462.816 (428) 11,19Outros (*) (1.321) (1.321) - 0,00Carteira Própria 250.066 228.477 (21.589) 0,27Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) 50.880 50.880 - 0,06Debêntures 21.086 18.909 (2.177) 0,02Letras Hipotecárias (LH) 154.774 135.300 (19.474) 0,16Letra Financeira (LF) 23.326 23.388 62 0,03disponível para venda 31.169 31.440 271 0,04Carteira Própria 31.169 31.440 271 0,04Debêntures 31.169 31.440 271 0,04Mantidos até o vencimento 8.314.708 9.758.758 - 9,83Fundos de investimento Exclusivos - FiE 5.196.409 5.974.819 - 6,15Letra do Tesouro Nacional (LTN) 21.289 21.039 - 0,03Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 1.888.551 2.051.440 - 2,23Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) 3.207.665 3.823.247 - 3,79Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 78.904 79.093 - 0,09Carteira Própria 3.118.299 3.783.939 - 3,69Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 1.117.870 1.132.265 - 1,32Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) 2.000.429 2.651.674 - 2,37Títulos da Dívida Agrária (TDA) - - - 0,00total das Aplicações 86.098.530 86.000.979 (1.541.601) 100,0(*) Representam caixa, valores a receber e a pagar dos fundos de investimentos

2012valor de custo

atualizadovalor justo através

do resultadoGanho/ Perda não realizado %

Mensurado ao valor justo por meio do resultado 57.413.002 60.016.022 2.603.020 88,81Fundos de investimento Exclusivos - FiE 700.107 736.274 36.167 1,09Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) 45.508 45.508 - 0,07Contratos DI Futuro (51) (51) - 0,00Debêntures 5.448 5.435 (13) 0,01Letra do Tesouro Nacional (LTN) 172.126 174.999 2.873 0,26Letras Hipotecárias (LH) 37.969 47.377 9.408 0,07Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 279.342 299.271 19.929 0,44Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) 17.759 20.740 2.981 0,03Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 29.917 30.316 399 0,04Operações Compromissadas 113.756 113.756 - 0,17Cotas de FDIC de outros Bancos 2.827 3.416 589 0,01Letra Financeira (LF) 3.751 3.752 1 0,01Outros (*) (8.245) (8.245) - -0,01FiFEs vinculados a PGBl e vGBl 56.502.916 59.066.104 2.563.188 87,41Ações 2.175.761 2.247.014 71.253 3,33Certificado de Depósito Bancário (CDB) 2.013.758 2.015.476 1.718 2,98Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) 5.081 5.081 - 0,01Contratos DI Futuro (7.323) (7.323) - -0,01Contratos Futuros de Ibovespa 1.586 1.586 - 0,00Debêntures 5.747.550 5.872.481 124.931 8,69Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) 120.854 121.059 205 0,18Letra do Tesouro Nacional (LTN) 13.903.271 14.490.199 586.928 21,44Letra Financeira do Tesouro (LFT) 6.819.390 6.817.511 (1.879) 10,99Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 7.139.273 8.120.672 981.399 12,02Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 8.868.973 9.678.278 809.305 14,32Operações Compromissadas 3.198.362 3.198.362 - 4,73Cotas de FDIC de outros Bancos 778.477 765.308 (13.169) 1,13Nota Promissória (NP) 145.266 145.266 - 0,21Letra Financeira (LF) 5.549.455 5.550.456 1.001 8,21Outros (*) 43.182 44.678 1.496 0,07Carteira Própria 209.979 213.644 3.665 0,32Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) 11.439 11.439 - 0,02Debêntures 25.370 25.641 271 0,04Letras Hipotecárias (LH) 151.706 155.100 3.394 0,23Letra Financeira (LF) 21.464 21.464 - 0,03disponível para venda 1 205 204 0,00Carteira Própria 1 205 204 0,00Debêntures 1 205 204 0,00Mantidos até o vencimento 7.558.050 11.805.570 - 11,18Fundos de investimento Exclusivos - FiE 4.851.818 7.400.157 - 7,18Letra do Tesouro Nacional (LTN) 19.246 20.427 - 0,03Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 1.715.504 2.746.842 - 2,54Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) 3.039.190 4.540.414 - 4,50Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 77.878 92.474 - 0,12Carteira Própria 2.706.232 4.405.413 - 4,00Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 815.193 1.230.042 - 1,21Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) 1.891.030 3.175.362 - 2,80Títulos da Dívida Agrária (TDA) 9 9 - 0,00total das Aplicações 64.971.053 71.821.797 2.603.224 100,0(*) Representam caixa, valores a receber e a pagar dos fundos de investimentos

23 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

a) Movimentação das aplicações financeiras

2012 Aplicações Resgates Juros Rendimento no período 201367.574.277 1.542.494.397 (1.525.853.911) (2.456.969) 2.799.135 84.556.929

valor de mercadoO valor de mercado das quotas de Fundos de Inves-timento Financeiro, foi apurado com base nos valo-res de quotas divulgados pelos Administradores dos fundos de investimento nos quais a Companhia aplica seus recursos.

Os títulos públicos federais, classificados como “Man-tidos até o Vencimento”, foram contabilizados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos aufe-ridos até a data do balanço. Para fins de divulgação apresentamos o valor de mercado com base nas tabe-las de referência do mercado secundário da Associa-ção Brasileira das Instituições do Mercado Financei-ro e de Capitais (ANBIMA). A diferença entre o valor de mercado e o valor contábil desses ativos é de R$ 1.444.050 (R$ 4.247.520 em 2012), dos quais R$ 1.302.255 referem-se a ativos garantidores de pro-visões técnicas.

Os demais instrumentos financeiros, classificados como disponível para venda e valor justo por meio do resultado são apurados em consonância com o manual de preci-ficação do Administrador dos ativos financeiros, Instru-ção CVM nº 438/2006, e recomendações do Código de Auto-Regulamentação da ANBIMA.

24 25Brasilprev 20 anos Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013 Demonstrações Financeiras 2013

detalhamento das aplicações por vencimentosEm 31 de dezembro de 2013 e 2012, os vencimentos dos títulos estão distribuídos da seguinte forma:

2013sem

vencimento ou até 1 mês

Até 12 meses

de 1 a 5 anos

Acima de 5 anos total

Fundos de investimento Exclusivos – FiE 603.682 4.630 859.652 4.770.678 6.238.642Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) - - 521.181 2.706.000 3.227.181Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) - - - 1.910.782 1.910.782Operações Compromissadas 300.245 - - - 300.245Letras Hipotecárias (LH) - - - 41.291 41.291Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) - - 27.969 72.063 100.032Letra do Tesouro Nacional (LTN) 132.150 - 307.319 - 439.469Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - - 3.421 36.255 39.676Debêntures - 550 - 4.266 4.816Letra Financeira (LF) - 4.076 - - 4.076Contratos DI Futuro - - (238) 21 (217)Outros (*) 171.287 4 - - 171.291FiFEs vinculados a PGBl e vGBl 16.882.182 6.487.650 44.212.971 7.357.268 74.940.071Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) - 1.097.622 5.030.896 3.322.306 9.450.824Operações Compromissadas 11.273.519 - - - 11.273.519Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 1.845.210 - 3.319.961 2.020.559 7.185.730Letra Financeira do Tesouro (LFT) - 1.010.718 2.811.501 - 3.822.219Certificado de Depósito Bancário (CDB) 106.724 1.370.421 174.457 - 1.651.602Letra do Tesouro Nacional (LTN) 1.669.373 989.210 19.848.982 - 22.507.565Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - - 570 4.330 4.900Debêntures 26.534 471.065 3.966.769 2.008.580 6.472.948Ações 1.944.641 - - - 1.944.641Cotas de FDIC de outros Bancos - 255.075 649.708 - 904.783Letra Financeira (LF) - 1.052.722 8.410.094 - 9.462.816Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) 17.505 65.241 16.030 - 98.776Nota Promissória (NP) - 175.205 - - 175.205Contratos Futuros de Ibovespa - 382 - - 382Contratos DI Futuro - (14) (15.997) 1.493 (14.518)Outros (*) (1.324) 3 - - (1.321)Carteira Própria - 2.274 40.270 3.335.672 3.378.216Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) - - 16.882 1.983.547 2.000.429Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) - - - 1.117.870 1.117.870Letras Hipotecárias (LH) - - - 135.300 135.300Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - - - 50.880 50.880Debêntures - 2.274 - 48.075 50.349Letra Financeira (LF) - - 23.388 - 23.388total de Aplicações 17.485.864 6.494.554 45.112.893 15.463.618 84.556.929(*) Representam caixa, valores a receber e a pagar dos fundos de investimentos.

2012sem

vencimento ou até 1 mês

Até 12 meses

de 1 a 5 anos

Acima de 5 anos total

Fundos de investimento Exclusivos – FiE 108.923 4 841.309 4.637.856 5.588.092Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) - - 484.250 2.575.680 3.059.930Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) - - 130.405 1.884.370 2.014.775Operações Compromissadas 113.756 - - - 113.756Letras Hipotecárias (LH) - - - 47.377 47.377Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) - - 27.641 80.553 108.194Letra do Tesouro Nacional (LTN) - - 194.245 - 194.245Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - - - 45.508 45.508 Debêntures - - 1.043 4.392 5.435Cotas de FDIC de outros Bancos 3.416 - - - 3.416Letra Financeira (LF) - - 3.752 - 3.752Contratos DI Futuro - - (27) (24) (51)Outros (*) (8.249) 4 - - (8.245)FiFEs vinculados a PGBl e vGBl 7.518.549 6.905.761 35.481.851 9.159.943 59.066.104Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) - 526.965 3.388.315 4.205.392 8.120.672Operações Compromissadas 3.198.362 - - - 3.198.362Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 1.258.226 - 5.052.380 3.367.672 9.678.278Letra Financeira do Tesouro (LFT) - 3.294.625 3.455.693 67.193 6.817.511Certificado de Depósito Bancário (CDB) 75.376 1.064.431 875.669 - 2.015.476Letra do Tesouro Nacional (LTN) - 1.398.529 13.091.670 - 14.490.199Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - - - 5.081 5.081Debêntures 215.601 373.680 3.769.279 1.513.921 5.872.481Ações 2.247.014 - - - 2.247.014Cotas de FDIC de outros Bancos 479.297 - 282.425 3.586 765.308Letra Financeira (LF) - 55.395 5.495.061 - 5.550.456Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) - 45.280 75.779 - 121.059Nota Promissória (NP) - 145.266 - - 145.266Contratos Futuros de Ibovespa - 1.586 - - 1.586Contratos DI Futuro (1) - (4.420) (2.902) (7.323)Outros (*) 44.674 4 - - 44.678Carteira Própria - 3.065 41.236 2.875.780 2.920.081Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) - - 15.463 1.875.567 1.891.030Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) - - - 815.193 815.193Letras Hipotecárias (LH) - - - 155.100 155.100Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - - - 11.439 11.439Debêntures - 3.056 4.309 18.481 25.846Letra Financeira (LF) - - 21.464 - 21.464Títulos da Dívida Agrária (TDA) - 9 - - 9total de Aplicações 7.627.472 6.908.830 36.364.396 16.673.579 67.574.277(*) Representam caixa, valores a receber e a pagar dos fundos de investimentos.

26 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

instrumentos financeiros derivativosEm 31 de dezembro de 2013, a Companhia possuía em seus fundos de investimento vinculados aos pla-nos PGBL e VGBL, contratos de compra de índices fu-turos de DI e contratos de índice futuro Ibovespa. As operações em aberto têm vencimentos entre janeiro de 2014 e janeiro de 2023.

O valor dos ajustes diários são contabilizados em conta de ativo ou passivo do fundo e apropriados dia-riamente como receita ou despesa no resultado. Em 31 de dezembro de 2013, o diferencial a pagar, re-gistrado em conta de passivo dos fundos, totalizava R$ 14.353 (R$ 5.788 em 2012), conforme demons-trado a seguir:

2013 2012valor

Referencial derivativo

valor justo através do

resultado

valor Referencial

derivativo

valor justo através do

resultadoFiFEs vinculados a PGBl e vGBl (17.546.607) (14.136) (15.943.569) (5.737)Contratos Futuros de ibovespa 148.381 382 226.762 1.586Posição Ativa 148.381 382 226.762 1.586Contratos di Futuro (17.694.988) (14.518) (16.170.331) (7.323)Posição Passiva (17.694.988) (14.518) (16.170.331) (7.323)Fundos de investimento Exclusivos - FiF (398.711) (217) (137.513) (51)Contratos di Futuro (398.711) (217) (137.513) (51)Posição Passiva (398.711) (217) (137.513) (51)total (17.945.318) (14.353) (16.081.082) (5.788)

A utilização de instrumentos derivativos, conforme prevê a legislação vigente, busca efetuar o hedge da carteira da Companhia. No caso dos contratos futuros de DI, buscamos minimizar os efeitos da variação dos preços dos instrumentos financeiros, principalmente as Letras do Tesouro Nacional e as Notas do Tesou-ro Nacional (série F). No caso dos contratos futuros de Ibovespa são utilizados para refletir à variação do preço das ações quando sintetizados com operações compromissadas.

Os preços dos instrumentos derivativos são calculados diariamente e divulgados pela BM&FBovespa – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. Adicionalmente, é realizado o ajuste diário das posições sensibilizando as quotas dos fundos de investimentos da Brasilprev. Todas as operações são negociadas e registradas no sistema de custódia daquela instituição.

Estimativa de valor justoA divulgação por nível, relacionada à mensuração do va-lor justo, é realizada com base nos seguintes critérios:

Nível 1: preços cotados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos ou passivos;

Nível 2: inputs diferentes dos preços negociados em mercados ativos incluídos no Nível 1 que são obser-váveis para o ativo ou passivo, diretamente (como pre-ços) ou indiretamente (derivados dos preços); e

Nível 3: inputs para o ativo ou passivo que não são ba-seados em variáveis observáveis de mercado (inputs não observáveis).

A tabela a seguir demonstra a mensuração do valor justo por níveis:

27 28Brasilprev 20 anos Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013 Demonstrações Financeiras 2013

Estimativa de valor Justo

2013

nível 1 nível 2 totalMensurado ao valor justo por meio do resultado 46.282.464 29.758.347 76.210.781Fundos de investimento Exclusivos - FiE 480.838 390.104 1.042.233Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - 39.676 39.676Contratos DI Futuro (217) - (217)Debêntures - 4.816 4.816Letra do Tesouro Nacional (LTN) 418.180 - 418.180Letras Hipotecárias (LH) - 41.291 41.291Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 22.231 - 22.231Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) 19.516 - 19.516Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 21.128 - 21.128Operações Compromissadas - 300.245 300.245Cotas de FDIC de outros Bancos - - -Letra Financeira (LF) - 4.076 4.076Outros (*) - - 171.291FiFEs vinculados a PGBl e vGBl 45.801.626 29.139.766 74.940.071Ações 1.944.641 - 1.944.641Certificado de Depósito Bancário (CDB) - 1.651.602 1.651.602Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - 4.900 4.900Contratos DI Futuro (14.518) - (14.518)Contratos Futuros de Ibovespa 382 - 382Debêntures - 6.472.948 6.472.948Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) - 98.776 98.776Letra do Tesouro Nacional (LTN) 22.507.565 - 22.507.565Letra Financeira do Tesouro (LFT) 3.822.219 - 3.822.219Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 9.450.824 - 9.450.824Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 7.185.730 - 7.185.730Operações Compromissadas - 11.273.519 11.273.519Cotas de FDIC de outros Bancos 904.783 - 904.783Nota Promissória (NP) - 175.205 175.205Letra Financeira (LF) - 9.462.816 9.462.816Outros (*) - - (1.321)Carteira Própria - 228.477 228.477Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - 50.880 50.880Debêntures - 18.909 18.909Letras Hipotecárias (LH) - 135.300 135.300Letra Financeira (LF) - 23.388 23.388disponível para venda - 31.440 31.440Carteira Própria - 31.440 31.440Debêntures - 31.440 31.440Mantidos até o vencimento 8.314.708 - 8.314.708Fundos de investimento Exclusivos - FiE 5.196.409 - 5.196.409Letra do Tesouro Nacional (LTN) 21.289 - 21.289Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 1.888.551 - 1.888.551Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) 3.207.665 - 3.207.665Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 78.904 - 78.904Carteira Própria 3.118.299 - 3.118.299Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 1.117.870 - 1.117.870Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) 2.000.429 - 2.000.429Títulos da Dívida Agrária (TDA) - - -total Aplicações 54.597.172 29.789.787 84.556.929(*) Representam caixa, valores a receber e a pagar dos fundos de investimentos, para os quais a classificação por nível não é aplicável

Estimativa de valor Justo

2012

nível 1 nível 2 totalMensurado ao valor justo por meio do resultado 42.641.936 17.337.653 60.016.022Fundos de investimento Exclusivos - FiE 528.691 215.828 736.274Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - 45.508 45.508Contratos DI Futuro (51) - (51)Debêntures - 5.435 5.435Letra do Tesouro Nacional (LTN) 174.999 - 174.999Letras Hipotecárias (LH) - 47.377 47.377Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 299.271 - 299.271Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) 20.740 - 20.740Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 30.316 - 30.316Operações Compromissadas - 113.756 113.756Cotas de FDIC de outros Bancos 3.416 - 3.416Letra Financeira (LF) - 3.752 3.752Outros (*) - - (8.245)FiFEs vinculados a PGBl e vGBl 42.113.245 16.908.181 59.066.104Ações 2.247.014 - 2.247.014Certificado de Depósito Bancário (CDB) - 2.015.476 2.015.476Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - 5.081 5.081Contratos DI Futuro (7.323) - (7.323)Contratos Futuros de Ibovespa 1.586 - 1.586Debêntures - 5.872.481 5.872.481Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) - 121.059 121.059Letra do Tesouro Nacional (LTN) 14.490.199 - 14.490.199Letra Financeira do Tesouro (LFT) 6.817.511 - 6.817.511Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 8.120.672 - 8.120.672Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 9.678.278 - 9.678.278Operações Compromissadas - 3.198.362 3.198.362Cotas de FDIC de outros Bancos 765.308 - 765.308Nota Promissória (NP) - 145.266 145.266Letra Financeira (LF) - 5.550.456 5.550.456Outros (*) - - 44.678Carteira Própria - 213.644 213.644Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - 11.439 11.439Debêntures - 25.641 25.641Letras Hipotecárias (LH) - 155.100 155.100Letra Financeira (LF) - 21.464 21.464disponível para venda - 205 205Carteira Própria - 205 205Debêntures - 205 205Mantidos até o vencimento - - 7.558.050Fundos de investimento Exclusivos - FiE - - 4.851.818Letra do Tesouro Nacional (LTN) - - 19.246Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) - - 1.715.504Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) - - 3.039.190Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) - - 77.878Carteira Própria - - 2.706.232Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) - - 815.193Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) - - 1.891.030Títulos da Dívida Agrária (TDA) - - 9total Aplicações 42.641.936 17.337.858 67.574.277(*) Representam caixa, valores a receber e a pagar dos fundos de investimentos, para os quais a classificação por nível não é aplicável

29 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

6. coberturA dAS proviSõeS técnicASOs títulos mobiliários são escriturais e o controle de sua propriedade é exercido pelo Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), pela Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) ou por instituições financeiras cre-

7. pArticipAçõeS SocietáriASAs movimentações em participações societárias es-tão demonstradas abaixo:

2013 2012Provisões técnicas 83.543.029 66.949.191

(-) Provisões técnicas – resseguros (222) (2.883)total a ser coberto 83.542.807 66.946.308Ativos Totais (Aplicações) 84.556.929 67.574.277 Ativos garantidores 83.542.807 66.946.308Ativos livres 1.014.122 627.969

informações sobre a investida 2013 2012Capital social - 15.000Patrimônio líquido - 24.954Resultado do exercício 3.346 3.749

informações sobre a investida Quantidade de ações ordinárias - 6.000.000Participação percentual - 100%

Movimentação da investida saldo no início do exercício 24.954 -

Aquisição de investida - 24.637 Equivalência patrimonial 3.346 1.713(-) Dividendos propostos/distribuídos (4.023) (1.396)(-) Incorporação (vide nota explicativa nº 1) (24.277) -

saldo no final do exercício - 24.954

denciadas. Parte substancial das aplicações, no va-lor de R$ 83.542.807 (R$ 66.946.308 em 2012), encontra-se vinculada à cobertura das provisões téc-nicas de acordo com os limites de diversificação e re-gras de direcionamento estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) através da Resolução nº 3.358 de 31 de agosto de 2005.

30 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

8. Ativo imobilizAdoO imobilizado está composto como segue:

9. Ativo intAngívelO intangível está composto como segue:

Equipamentos de telecomunicações

e informática

Móveis, máquinas e

utensílios veículos

Benfeitorias em imóveis

de terceiros totalCusto 14.232 5.388 650 9.884 30.154Amortização Acumulada (7.896) (1.637) (261) (2.244) (12.038)saldo 31/12/2012 líquido 6.336 3.751 389 7.640 18.116Adições 1.124 145 244 1.764 3.277Baixas (1.926) (115) (285) - (2.326)Depreciações (267) (457) 77 (1.169) (1.816)saldo 31/12/2013 líquido 5.267 3.324 425 8.235 17.251Custo 13.430 5.418 609 11.648 31.105Amortização Acumulada (8.163) (2.094) (184) (3.413) (13.854)

Participação

societária (1)desenvolvimento de

sistema – Projetoslicenças de

uso de software totalCusto 142.321 77.251 23.807 243.379Amortização acumulada (6.609) (47.184) (13.134) (66.927)saldo 31/12/2012 líquido 135.712 30.067 10.673 176.452Adições - 7.332 2.063 9.395Amortizações (15.862) (7.664) (1.714) (25.240)saldo 31/12/2013 líquido 119.850 29.735 11.022 160.607Custo 142.321 84.584 25.870 252.775Amortização Acumulada (22.471) (54.849) (14.848) (92.168)(1) comentários sobre base de composição e forma de amortização vide nota explicativa nº 3 (h)

10. depóSitoS de terceiroS

valores a reclassificar – Previdência complementar

2013 2012Até 30 dias 23.470 18.157De 31 a 180 dias 78 332De 181 a 360 dias 271 194Acima de 360 dias 66 866total 23.885 19.549

31 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

11. pAtrimônio líquidoO capital social está representado por 2.290.080 ações, todas nominativas e sem valor nominal, sendo 1.145.040 ordinárias e 1.145.040 preferenciais.

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28 de fevereiro de 2013, foi deliberada a distribui-ção do lucro do exercício de 2012, no montante de R$ 484.027, da seguinte forma: (i) Reserva Legal no montante de R$ 506, (ii) pagamento de dividendos no montante de R$ 239.425 sendo que (a) parcela no montante de R$ 144.353 foram pagos durante o exer-cício de 2012, a título de antecipação, e (b) parcela no montante de R$ 95.072 pagos durante o 1º semestre de 2013, (iii) aumento e integralização de capital no montante de R$ 244.097 (sendo R$ 50.640 delibe-rado o aumento na AGE realizada em 16 de março de 2012 e aprovada pela Portaria SUSEP nº 5.154 de 15 de fevereiro de 2013, e R$ 193.457 deliberado

o aumento na AGO/E realizada em 28 de fevereiro de 2013 e aprovada pela Portaria SUSEP nº 5.601 de 11 de novembro de 2013).

A Administração divulgou, “ad referendum” de aprova-ção pelos acionistas, sua proposta de distribuição do lucro do exercício, envolvendo: dividendos no montan-te de R$ 404.234 (R$ 239.425 em 2012), sendo R$ 145.624 relativos ao dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido contábil previsto no Estatu-to Social da Companhia, dos quais R$130.598 foram antecipados durante o exercício, a provisão relaciona-da ao valor acima do mínimo obrigatório no montan-te de R$ 258.610 será constituída na data em que for aprovada utilizando recursos da reserva estatu-tária; constituição de reserva legal no montante de R$ 29.125 e constituição de reserva estatutária no montante de R$ 407.748.

12. demonStrAtivo do pAtrimônio líquido AjuStAdo (plA)

2013 2012Patrimônio líquido 1.449.488 1.107.647

(-) Investimentos em controladas - (24.954)(-) Despesas antecipadas (386) (313)(-) Intangível (160.607) (176.452)

Patrimônio líquido ajustado (a) 1.288.495 905.928Capital Mínimo Requerido (b) = maior entre (c) e (d) 1.029.884 35.748

Capital Base (c) 7.200 7.200Capital adicional de risco (d) 1.029.884 35.748Capital Adicional de Risco de Subscrição 935.735 -Capital Adicional de Risco de Crédito 52.484 35.748Capital Adicional de Risco Operacional 66.834 -Redução de Correlação de Riscos (25.169) -

suficiência de Capital (a) - (b) 258.611 870.180

32 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

13. proviSõeS técnicAS e deSpeSAS de comerciAlizAção

Passivo Circulante 2012 Constituição Reversão Atualização 2013Provisões – vida com Cobertura de sobrevivência

Matemática de Benefícios a Conceder 4.086.104 1.283.921 - 148.989 5.519.014 Matemática de Benefícios Concedidos 4.458 27.762 25.015 510 7.715 Excedente Financeiro – PMBC 124 61 121 - 64 Sinistros a Liquidar 18 - - - 18Resgates e Outros Valores a Regularizar 61.433 198.899 154.616 128 105.844Despesas Administrativas 6.649 2.612 - - 9.261

total vida com Cobertura de sobrevivência 4.158.786 1.513.255 179.752 149.627 5.641.916 Provisões - Previdência Complementar

Matemática de Benefícios a Conceder 2.460.382 131.783 11.567 96.454 2.677.052 Matemática de Benefícios Concedidos 166.134 59.525 51.788 20.837 194.708 Sinistros a Liquidar 24.818 7.615 5.350 1.122 28.205 Resgates e Outros Valores a Regularizar 36.100 53.508 57.881 205 31.932 Despesas Administrativas 8.670 1.206 42 - 9.834 Prêmios Não Ganhos 8.131 102.225 100.415 - 9.941 Complementar de Prêmios 696 753 1.449 - - Eventos Ocorridos mas Não Avisados – IBNR 9.666 120.558 119.072 - 11.152

total Previdência Complementar 2.714.597 477.173 347.564 118.618 2.962.824 Passivo não CirculanteProvisões - vida com Cobertura de sobrevivência

Matemática de Benefícios a Conceder 36.543.001 11.482.422 - 1.332.446 49.357.869 Matemática de Benefícios Concedidos 25.871 161.107 145.169 2.960 44.769 Insuficiência de Contribuição – PIC 58.821 2.783 - - 61.604 Oscilação Financeira 324 10 - - 334

total vida com Cobertura de sobrevivência 36.628.017 11.646.322 145.169 1.335.406 49.464.576 Provisões - Previdência Complementar

Matemática de Benefícios a Conceder 20.965.626 1.178.570 83.639 751.515 22.812.072 Matemática de Benefícios Concedidos 964.112 345.441 300.540 120.921 1.129.934 Insuficiência de Contribuição – PIC 553.771 12.424 - - 566.195 Excedente Financeiro 571.018 70.841 94.536 43.221 590.544 Oscilação Financeira 374.942 26 - - 374.968 Oscilação de Riscos 18.322 2.723 21.045 - -

total Previdência Complementar 23.447.791 1.610.025 499.760 915.657 25.473.713 total Provisões técnicas 66.949.191 15.246.776 1.172.245 2.519.308 83.543.029 Ativos de resseguro

Oscilação de Riscos (2.666) (31.100) (33.766) - - Prêmios Não Ganhos (78) (941) (947) - (72)Eventos Ocorridos mas Não Avisados – IBNR (131) (1.707) (1.688) - (150)Complementar de Prêmios (7) (10) (17) - -

total Ativos de Resseguro (2.883) (33.758) (36.418) - (222)total Provisões técnicas 66.946.308 15.213.018 1.135.827 2.519.308 83.542.807Custos de aquisição diferidos 364.365 319.393 210.728 - 473.030

33 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

14. detAlhAmento dAS contAS dA demonStrAção de reSultAdoS

a) Custos de aquisição

2013 2012Agenciamento e corretagem (360.582) (282.596)Variação das despesas diferidas 135.529 110.471 Custeamento de vendas (21.379) (14.921)

(246.432) (187.046)

2013 2012Despesa com incentivo de vendas (6.191) (5.843)Despesas com cobrança sobre faturamento (4.015) (7.911)Contingências (567) (3.570)Provisão de créditos duvidosos 40 87 Outras despesas operacionais (3.188) (3.626)

(13.921) (20.863)

2013 2012Pessoal próprio (86.322) (77.790)Serviços de terceiros (103.091) (95.247)Localização e funcionamento (43.500) (35.664)Publicidade e propaganda (19.384) (15.603)Outras (4.208) (2.377)

(256.505) (226.681)

2013 2012Impostos federais e municipais (21.157) (17.875)COFINS (52.590) (41.003)PIS (8.546) (6.663)Taxa de fiscalização SUSEP (3.300) (3.245)Outras despesas com tributos (225) (1.019)

(85.818) (69.805)

b) outras receitas e despesas operacionais

c) despesas administrativas

d) despesas com tributos

34 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

e) Resultado financeiro

2013 2012Fundos de investimentos exclusivos - FIE 591.691 692.981FIFES vinculados ao PGBL e VGBL 1.812.748 4.553.139Títulos de renda fixa - público e privado 394.179 408.992Outras receitas financeiras 517 703

2.799.135 5.655.815Despesas com provisões técnicas (2.472.894) (5.290.328)Outras despesas financeiras (930) (956)

(2.473.824) (5.291.284)Resultado financeiro 325.311 364.531

2013 2012Imposto de renda e contribuição social a compensar 889 138Créditos de PIS e COFINS 5.488 5.240Créditos tributários sobre diferenças temporais 21.061 14.240total do ativo circulante e não circulante 27.438 19.618

15. impoSto de rendA e contribuição SociAl

2013 2012imposto de

rendaContribuição

socialimposto de

rendaContribuição

socialResultado antes dos impostos e participações 969.162 969.162 806.728 806.728(-) Participações sobre o resultado (9.670) (9.670) (6.854) (6.854)Resultado ajustado 959.492 959.492 799.874 799.874Adições 39.710 38.352 22.052 20.564Exclusões (11.921) (11.921) (1.511) (1.511)Lucro tributável 987.281 985.923 820.415 818.927Tributos correntes (246.797) (147.888) (205.079) (122.838)Tributos diferidos 4.088 2.439 2.532 1.532( - ) Programa alimentação ao trabalhador - PAT 778 - 623 -( - ) Incentivos fiscais 10.385 - 7.383 -total de tributos (231.546) (145.449) (194.541) (121.306)

Os tributos correntes estão classificados na rubrica pas-sivo circulante em “Impostos e Contribuições” do balanço pelo valor líquido das antecipações recolhidas no exercício.

Os créditos tributários oriundos de diferenças temporárias decorrem principalmente de provisões judiciais, ficando o prazo de sua realização condicionado ao desfecho das ações em andamento (vide nota explicativa nº 19d).

35 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

16. geStão de riScoSA Companhia está exposta aos riscos inerentes às ati-vidades das sociedades de seguros e previdência, e para mitigá-los, protegendo seus participantes e acio-nistas, acompanha diariamente os níveis de exposição e avalia, periodicamente, possíveis impactos de con-junturas e de eventos adversos, adotando as medidas de controle necessárias para observar, permanente-mente, elevados padrões de segurança econômico-financeira e atuarial, de modo a preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos de benefícios.

A Companhia também realiza o gerenciamento de ca-pital através do acompanhamento dos limites requeri-dos (capital mínimo requerido), de acordo com as Reso-luções CNSP nº 280/2013, 282/2013 e 283/2013 emitidas pela SUSEP. Este acompanhamento é reali-zado periodicamente e visa assegurar a manutenção de uma base sólida de capital para garantia de suas operações e riscos assumidos, sejam em condições normais de mercado ou em situações extremas (vide nota explicativa nº 12).

a) Risco de créditoO risco de crédito consiste na possibilidade da ocor-rência de perdas decorrentes de eventual não cum-primento, pela contraparte, de suas obrigações finan-ceiras, nos termos pactuados, ou de deterioração de suas condições creditórias (ratings).

Nossa gestão de riscos de crédito é determinada se-gundo avaliações econômico-financeiras e regulamen-tares, sendo os recursos de caixa da Companhia e ati-vos financeiros investidos (ou reinvestidos) somente em contrapartes com alta qualidade de rating de crédito.

A tabela a seguir apresenta todos os ativos financeiros detidos pela Companhia distribuídos por rating de cré-dito fornecidos por agências renomadas de rating. Os ativos classificados na categoria “Outros” compreen-dem substancialmente ativos de renda variável, ope-rações compromissadas e outros valores a receber e a pagar registrados nos fundos de investimentos.

36 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

títulos

Públicos AAA AA A BBB outros (1) totalFundos de investimento Exclusivos - FiE 5.677.464 89.859 - - - 471.319 6.238.642Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - 39.676 - - - - 39.676Contratos DI Futuro - - - - - (217) (217)Debêntures - 4.816 - - - - 4.816Letra do Tesouro Nacional (LTN) 439.469 - - - - - 439.469Letras Hipotecárias (LH) - 41.291 - - - - 41.291Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 1.910.782 - - - - - 1.910.782Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) 3.227.181 - - - - - 3.227.181Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 100.032 - - - - - 100.032Operações Compromissadas - - - - - 300.245 300.245Letra Financeira (LF) - 4.076 - - - - 4.076Outros (*) - - - - - 171.291 171.291FiFEs vinculados a PGBl e vGBl 42.966.338 13.408.624 4.967.650 359.209 35.547 13.202.703 74.940.071Ações - - - - - 1.944.641 1.944.641Certificado de Depósito Bancário (CDB) - 1.551.506 100.096 - - - 1.651.602Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - 4.900 - - - - 4.900Contratos DI Futuro - - - - - (14.518) (14.518)Contratos Futuros de Ibovespa - - - - - 382 382Debêntures - 1.698.586 4.440.826 322.546 10.990 - 6.472.948Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) - - 37.556 36.663 24.557 - 98.776Letra do Tesouro Nacional (LTN) 22.507.565 - - - - - 22.507.565Letra Financeira do Tesouro (LFT) 3.822.219 - - - - - 3.822.219Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 9.450.824 - - - - - 9.450.824Nota do Tesouro Nacional (NTN-F) 7.185.730 - - - - - 7.185.730Operações Compromissadas - - - - - 11.273.519 11.273.519Cotas de FDIC de outros Bancos - 650.975 253.808 - - - 904.783Nota Promissória (NP) - 148.568 26.637 - - - 175.205Letra Financeira (LF) - 9.354.089 108.727 - - - 9.462.816Outros (*) - - - - - (1.321) (1.321)Carteira Própria 3.118.299 212.092 47.825 - - - 3.378.216Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) - 50.880 - - - - 50.880Debêntures - 2.524 47.825 - - - 50.349Letras Hipotecárias (LH) - 135.300 - - - - 135.300Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 1.117.870 - - - - - 1.117.870Nota do Tesouro Nacional (NTN-C) 2.000.429 - - - - - 2.000.429Letra Financeira (LF) - 23.388 - - - - 23.388total Aplicações 51.762.101 13.710.575 5.015.475 359.209 35.547 13.674.022 84.556.929Exposição máxima ao risco de crédito (*) Representam caixa, valores a receber e a pagar dos fundos de investimentos.(1) Representam caixa, valores a receber e a pagar dos fundos de investimentos, ações, operações compromissadas e outros instrumentos financeiros que não tem atribuição de rating por emissão

37 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

Abaixo segue quadro demonstrativo dos ratings das posições tomadas segundo o perfil setorial:

2013títulos

Públicos AAA AA A BBB outros (1) totalFundos de investimento Exclusivos - FiE 5.677.464 89.859 - - - 471.319 6.238.642Energia Elétrica - 4.264 - - - - 4.264Finanças Estruturadas - 39.676 - - - - 39.676Financeiro - 45.368 - - - - 45.368Infraestrutura e Transporte - 551 - - - - 551Títulos Públicos 5.677.464 - - - - - 5.677.464Sem Rating - - - - - 471.319 471.319FiFEs vinculados a PGBl e vGBl 42.966.338 13.408.624 4.967.650 359.209 35.547 13.202.703 74.940.071Administração e Participação - 474.012 - - - - 474.012Aviação e Transportes - - 117.911 19.256 - - 137.167Bebidas e Alimentos - - - - 10.990 - 10.990Construção e Incorporação - 24.109 225.500 129.434 - - 379.043Consumo e Varejo - - 415.375 - - - 415.375Educação - - 1.611 - - - 1.611Energia Elétrica - 289.429 1.487.940 122.533 - - 1.899.902Finanças Estruturadas - 655.876 253.808 - - - 909.684Financeiro - 10.905.596 246.378 36.663 24.557 - 11.213.194Infraestrutura e Logística - - 248.284 51.323 - - 299.607Infraestrutura e Transporte - 279.909 87.758 - - - 367.667Serviços de água - - 376.130 - - - 376.130Siderurgia e Metalurgia - 255.175 262.281 - - - 517.456Telecomunicações - 524.518 1.004.044 - - - 1.528.562Saúde/Farmacêuticos - - 170.589 - - - 170.589Serviços Financeiros - - 24.510 - - - 24.510Títulos Públicos 42.966.338 - - - - - 42.966.338Construção Pesada - - 45.531 - - - 45.531Sem Rating - - - - - 13.202.703 13.202.703Carteira Própria 3.118.299 212.092 47.825 - - - 3.378.216Energia Elétrica - - 31.191 - - - 31.191Finanças Estruturadas - 50.880 - - - - 50.880Financeiro - 158.688 - - - - 158.688Infraestrutura e Transporte - 2.274 - - - - 2.274Mineração - 250 - - - - 250Telecomunicações - - 16.634 - - - 16.634Títulos Públicos 3.118.299 - - - - - 3.118.299total Aplicação 51.762.101 13.710.575 5.015.475 359.209 35.547 13.674.022 84.556.929Exposição máxima ao risco de crédito(1) Representam caixa, valores a receber e a pagar dos fundos de investimentos, ações, operações compromissadas e outros instrumentos financeiros que não tem atribuição de rating por emissão.

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Demonstrações Financeiras 2013

b) Risco de liquidezO risco de liquidez consiste na possibilidade da ocor-rência de perdas decorrentes da inexistência de recur-sos suficientes para o cumprimento, nas datas previs-tas, dos compromissos assumidos.

Para mitigar esse risco, frequentemente são realiza-dos estudos dos fluxos de movimentações financeiras esperados em vários cenários, avaliando-se de forma

Ativo2013

até 1 ano de 1 a 5 anos acima de 5 anos totalAplicações 76.210.781 567.805 7.778.343 84.556.929Créditos das operações com seguros e resseguros 1.471 - - 1.471Créditos das operações com previdência complementar 21 - - 21Ativo de resseguro e retrocessão – provisões técnicas - 222 - 222Outros créditos operacionais 3.937 - - 3.937Títulos e créditos a receber 26.308 219.251 - 245.559Despesas antecipadas 386 - - 386Custos de aquisição diferidos 220.573 252.457 - 473.030total ativo 76.463.477 1.039.735 7.778.343 85.281.555PassivoProvisões técnicas - seguros e previdência complementar 8.604.740 18.512.367 56.425.922 83.543.029Contas a pagar 265.891 108 - 265.999Débitos das operações com seguros e resseguros 2.880 - - 2.880Débitos das operações com previdência complementar 1.700 - - 1.700Depósitos de terceiros 23.885 - - 23.885Outros débitos (provisões judiciais) - 172.989 - 172.989total passivo 8.899.096 18.685.464 56.425.922 84.010.482

conservadora os limites mínimos de recursos líquidos a serem mantidos. Aliada a essa estratégia, são ava-liadas as melhores opções de reinvestimento, de modo a maximizar os recursos disponíveis.

A tabela a seguir apresenta todos os ativos e passi-vos financeiros detidos pela Companhia classifica-dos segundo os prazos de vencimento contratuais dos fluxos de caixa.

c) Risco de subscriçãoO risco de subscrição consiste na possibilidade de perdas decorrentes de inadequação da metodologia ou das premissas atuariais adotadas, inclusive falhas na especificação técnica do produto e nas condições de aceitação e de precificação.

A Companhia monitora e avalia a exposição ao risco de subscrição com normas de subscrição que são revi-sadas periodicamente e aprovadas pela diretoria.

Os riscos de mortalidade e morbidade, bem como seus acúmulos por participantes e segurados são mi-tigados por meio da contratação de resseguros de ex-cedente de responsabilidade e de catástrofe.

O risco de longevidade é monitorado pela Companhia adotando-se, no cálculo das provisões técnicas e no desenho de produtos, premissas de melhoria na ex-pectativa de vida futura da população segurada e as-sistida pela Brasilprev.

O risco de cancelamento é gerenciado via monitora-mento frequente da experiência da Brasilprev, tendo sido estabelecido pela Companhia uma diretriz para melhorar, quando for o caso, a retenção de recursos e clientes.

As provisões técnicas são calculadas de acordo com as notas técnicas aprovadas pela SUSEP e normas estabelecidas pela SUSEP e pelo Conselho Nacional

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Demonstrações Financeiras 2013

de Seguros Privados (CNSP) e são reavaliadas no mínimo anualmente de acordo com Circular SUSEP nº 272 de 2004, sendo realizados testes de consis-tências e recálculos atuariais. O objetivo do teste de consistência é verificar, em uma determinada data, se a provisão constituída estava adequada. O recál-culo atuarial consiste na revisão da constituição das provisões técnicas em uma determinada data-base, considerando metodologia de cálculo, premissas e dados atuais.

Análise de sensibilidadeOs riscos de subscrição aqui considerados são aque-les vinculados à formação do passivo (provisões técni-cas) das operações.

Os produtos de previdência complementar apresen-tam como principal risco de negócio a possibilidade de transformação das reservas acumuladas em ren-das continuadas. Neste sentido, a escolha dos fato-res de risco objetivou sensibilizar hipóteses asso-

ciadas à expectativa de materialização deste risco, conforme segue:

a) A hipótese de cancelamento reflete a expectativa de que os participantes resgatem a reserva acumu-lada antes de chegarem à data de aposentadoria. Assim, quanto menor o cancelamento, maior a pro-babilidade de transformação da reserva acumulada em renda continuada;

b) A hipótese de anuitização reflete a expectativa de que os participantes escolham, na data de aposen-tadoria, pela transformação da reserva acumulada em renda continuada. Assim, quanto maior a anui-tização, maior o risco associado ao pagamento da renda continuada;

c) A hipótese de longevidade reflete a expectativa de tempo de pagamento da renda continuada. Assim, quanto maior a sobrevivência, maior o risco asso-ciado ao pagamento da renda continuada.

Fatores de risco sensibilidadeimpactos em 2013 impactos em 2012

Patrimônio Resultado Patrimônio ResultadoCancelamento +100 bps 3.065 3.065 18.409 18.409Cancelamento -100 bps (3.360) (3.360) (21.202) (21.202)Anuitização 10% (15.389) (15.389) (22.876) (22.876)Anuitização -10% 15.477 15.477 22.876 22.876Longevidade 5% (1.149) (1.149) (26.399) (26.399)Longevidade -5% 7.015 7.015 25.046 25.046Os resultados aqui apresentados são sensíveis à volatilidade da taxa de juros do mercado capturadas pela ETTJ divulgada pela SUSEP

A tabela apresentada acima demonstra as análises de sensibilidade calculadas pela Companhia para as prin-cipais premissas utilizadas nos cálculos atuariais dos passivos de contratos de seguro. A coluna ‘sensibili-dade’ indica um índice de mudança razoavelmente es-perada pela Administração para as premissas selecio-nadas. As análises de sensibilidade apresentadas pela Companhia foram elaboradas com base na melhor estimativa de mudanças sobre as premissas em um cenário e condições usuais de mercado. Os resultados

apontados por essas análises podem diferir substan-cialmente dos resultados reais obtidos em períodos futuros em decorrência de situações favoráveis ou ad-versas para a Companhia em seu curso de negócios.

d) Risco de mercadoO risco de mercado consiste na possibilidade de per-das ocasionadas por mudanças não esperadas nos preços, indexadores, moedas, taxas e prazos de direi-tos e obrigações.

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Demonstrações Financeiras 2013

Para controle do risco de mercado, a Companhia uti-liza o conjunto de métricas mais adequado para cada carteira, fundo ou portfólio. São definidos limites de Tracking Error, Duration e análise ad hoc de volatili-dade dos fundos próprios e da concorrência nas car-teiras de ativos vinculados à fase de acumulação dos produtos PGBL e VGBL.

Além disso, nos portfólios em que a Companhia ofere-ce garantias de taxas de juros (rendas vitalícias e pro-dutos tradicionais), conta com um modelo e processo estruturado de gestão de ativos e passivos (Assets Liabilities Management - ALM) no qual são avaliados os casamentos de indexadores, dos fluxos de caixa de curto e longo prazo, bem como simulações de reinves-timento que levam em conta variações nos cenários econômicos.

Análise de sensibilidadeNa presente análise de sensibilidade são considera-dos os seguintes fatores de risco: (i) taxa de juros e (ii) cupons de títulos indexados a índices de inflação (IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Companhia.

A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 basis points para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base

a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das cur-vas de expectativa de inflação, refletindo em choque nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Também foi observado o padrão adotado in-ternacionalmente.

São considerados somente os ativos classificados na categoria “títulos mensurados ao valor justo por meio do resultado” e “títulos disponíveis para venda”, que estão marcados a mercado de acordo com as meto-dologias de precificação e de cálculo de risco utiliza-das pela Brasilprev. Nesta análise, são considerados todos os planos ativos com exceção dos planos PGBL e VGBL em fase de acumulação.

O teste de sensibilidade realizado considera os efeitos isolados de cada fator de risco. A coluna ‘sensibilidade’ indica um índice de mudança considerada possível de ocorrência para as premissas selecionadas. As aná-lises de sensibilidade apresentadas pela Companhia foram elaboradas com base na melhor estimativa de mudanças sobre estas premissas em um cenário e condições normais de mercado.

A tabela apresenta a mudança esperada destas variá-veis e impactos potenciais sobre o resultado do exer-cício e sobre o patrimônio líquido da Brasilprev:

Fatores de risco sensibilidadeimpactos em 2013 impactos em 2012

Patrimônio Resultado Patrimônio ResultadoTaxa de juros (*) + 100 bps 1 1 4 4 Taxa de juros (*) - 100 bps (1) (1) (4) (4)Cupom + 100 bps (15.293) (15.293) (33.005) (33.005)Cupom - 100 bps 16.871 16.871 37.774 37.774 (*) O impacto considerado para taxa de juros equivale ao efeito do ajuste na taxa em 100 Bps em 1 (um) dia de rendimento, principalmente por este efeito impactar ativos de liquidez imediata.

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Demonstrações Financeiras 2013

e) Risco operacionalO risco operacional consiste na possibilidade de per-das decorrentes de processos inadequados ou defi-cientes, falhas nos sistemas de tecnologia de informa-ção, erros, fraudes, falhas nas operações, ou eventos externos que causem prejuízos às atividades normais da Companhia ou danos a seus ativos físicos.

O gerenciamento do risco operacional é efetuado por meio de levantamento junto aos gestores, consideran-do a percepção sobre a existência ou não de um risco e quanto este pode trazer de perdas para a Compa-nhia. A mensuração é definida a partir do conhecimen-to das variáveis, impacto e frequência, associadas aos eventos de perdas identificados.

f) Risco legalO risco legal consiste na possibilidade de perdas de-correntes da inobservância de aspectos legais que envolvam produtos, contratos firmados e obrigações regulatórias, fiscais, trabalhistas, societárias, comer-ciais, cíveis, penais e outras.

A Brasilprev pauta sua conduta pelo absoluto respeito aos contratos e aos direitos de seus participantes, e dispõe de norma específica de compliance regulató-rio, por meio da qual a Companhia mantém-se em con-formidade com toda a legislação e regulamentação aplicáveis em todas as esferas de suas atividades.

17. trAnSAçõeS com pArteS relAcionAdASA Companhia efetua operações com empresas inte-grantes do grupo financeiro liderado pelo Banco do Brasil S.A., as quais são realizadas em condições con-sideradas pela Administração como compatíveis com as de mercado.

As principais operações com essas empresas com-preendem a administração da carteira de aplicações financeiras, cujos valores são registrados em “Despe-sas administrativas - Serviços de terceiros”, a interme-diação na venda de seguros de vida com cobertura de sobrevivência e planos de previdência privada, envol-vendo o pagamento de comissões, corretagens, agen-ciamentos, incentivos a venda e remunerações por outros serviços, os quais são registrados nas rubricas “Custos de aquisição”.

A Companhia também efetuou no exercício operações com o Principal Financial Group, as quais compreen-deram pagamentos a título de licença anual de uso e manutenção de software, reembolsos de convenções de vendas, e licenças e manutenções de sistemas, os quais foram registrados na rubrica “Despesas admi-nistrativas”.

Durante o exercício a Companhia remunerou seus Ad-ministradores, os quais são representados pelos Dire-tores Estatutários e Membros do Conselho de Admi-nistração, Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria.

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Demonstrações Financeiras 2013

Os saldos patrimoniais e de resultados decorrentes de transações com essas empresas e com os Administra-dores estão demonstrados a seguir:

18. benefícioS póS-empregoA Companhia é instituidora do Plano de Aposentadoria “Nosso Brasilprev”, que concede complemento de apo-sentadoria para seus funcionários e administradores. As contribuições no exercício foram de R$ 2.106 (R$ 1.857 em 2012). Os benefícios para aposentadoria estão estruturados na modalidade de contribuição de-finida, e os benefícios de pensão e invalidez no regime financeiro de repartição de capitais de cobertura.

As obrigações de benefícios de curto prazo para em-pregados são mensuradas e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado.

Partes Relacionadas

Ativo Passivo Receitas/(despesas)

2013 2012 2013 2012 2013 2012

Controladoras

Banco do Brasil S.A. 2.296 12 - - (144.047) (260.655)

Grupo Principal Financial - - 277 345 (1.225) (1.290)

Controlada

Brasilprev Nosso Futuro Seguros e Previdência S.A. - 1.796 - - (4.013) 906

ligadas

BB-Banco de Investimentos S.A. 10.865 8.627 5.550 5.096 (67.127) (57.147)

BB Corretora de Seguros e Administração de Bens S.A. 3.843 - 3.949 6.024 (248.104) (49.951)

Administradores - - 677 829 (5.181) (5.273)

19. proviSõeS judiciAiS e obrigAçõeS legAiSOs detalhes relativos aos principais processos judi-ciais estão descritos a seguir:

a) Fiscais• A Companhia obteve liminar para recolhimento da

contribuição social no ano de 1998 à alíquota de 8% (isonomia às pessoas jurídicas não financei-ras). O diferencial em relação à alíquota de 18% está provisionado na rubrica “Provisões judiciais” no montante de R$ 7.031 em 31 de dezembro de 2013, totalmente depositado judicialmente e atua-lizado monetariamente até a data do depósito.

• Foi lavrado, contra a Companhia, auto de infração referente ao INSS sobre o qual foi constituída provi-são de R$ 3.247 em 2007, montante considerado suficiente pelos assessores jurídicos da Companhia. Em julho de 2009 houve decisão favorável à Brasil-prev, reduzindo o valor discutido para R$1.164. No mês de novembro de 2009 a Companhia utilizou-se do benefício da anistia para realizar o pagamento de parte dos valores discutidos, referente aos anos posteriores a 2002. Desta forma, o valor discutido atualmente é de R$ 733, sendo a provisão sobre

43 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

os valores classificados como provável, atualizada mensalmente perfazendo o montante de R$ 854 (R$ 832 em 2012).

• Em 30 de dezembro de 2008, a Companhia impe-trou Mandado de Segurança discutindo a inconsti-tucionalidade da Lei n° 11.727/2008, referente à majoração da alíquota da Contribuição Social so-bre o Lucro Líquido de 9% para 15% aplicável às Instituições Financeiras e equiparadas a partir de maio de 2008. Em 9 de janeiro de 2009, a Com-panhia obteve autorização para depositar judicial-mente o montante do tributo discutido, qual seja, a diferença de 6% da alíquota, cujo depósito totali-za R$ 186.760 (R$ 151.730 em 2012). A respec-tiva provisão totaliza R$ 216.034 (R$ 156.879 em 2012) sendo que desse total R$ 59.155 está registrado na rubrica de impostos e contribuições a recolher.

• No mês de junho de 2011, a Companhia recebeu auto de infração questionando a base de cálculo do PIS e da COFINS e os valores compensados com tributos retidos na fonte de mesma espécie dos anos-calendário de 2006 a 2008. A respec-tiva provisão totaliza R$ 1.200 (R$ 1.160 em 2012) e encontra-se registrada na rubrica “Provi-

sões fiscais” referindo-se aos tributos retidos na fonte, os quais serão questionados administrati-vamente pela Companhia.

b) trabalhistasA Companhia responde a 30 processos de natureza trabalhista que se encontram em diversas fases de tramitação, cujo montante provisionado referente aos casos com probabilidade de perda provável é de R$ 573 (R$ 649 em 2012) e está registrado na rubrica “Provisões trabalhistas”.

c) CíveisExistem 490 processos de natureza cível que estão em diversas fases de tramitação. Tais processos en-volvem principalmente a discussão de pagamentos de benefícios e resgates de previdência complementar. Para fazer face a eventuais perdas que possam resul-tar da resolução final desses processos, foi constitu-ída provisão para os casos classificados com proba-bilidade de perda provável, a qual está registrada na rubrica “Provisões cíveis” no montante de R$ 5.725 (R$ 6.017 em 2012). Adicionalmente, os processos de natureza cível que são relacionados a sinistros/be-nefícios, estão provisionados no grupo de Provisões Técnicas, na rubrica “Provisão de Benefícios a Regu-larizar” e totalizam R$ 16.786 (R$ 13.227 em 2012).

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Demonstrações Financeiras 2013

d) Movimentação e detalhamento das provisões para contingências passivas

O prazo médio pendente de pagamento dos sinistros judiciais está relacionado ao prazo do desfecho do pro-cesso judicial, que usualmente ocorre entre 4 e 6 anos.

Movimentação

2012Adições Baixas por

pagamento Reversão 2013Constituições AtualizaçõesFiscais 166.601 59.155 91 - - 225.847Trabalhistas 649 129 35 - (240) 573 Cíveis 19.244 9.688 1.367 (1.015) (6.774) 22.510 total 186.494 68.972 1.493 (1.015) (7.014) 248.930

detalhamento por probabilidade de perda valor reclamado (*) valor provisionado

Qtde. Provável Possível Remota total Provável Possível Remota totalFiscais 10 3.702 218.675 146 222.523 7.886 217.961 - 225.847Trabalhistas 33 3.007 6.310 2.739 12.056 573 - - 573Cíveis 496 26.448 9.587 4.667 40.702 22.510 - - 22.510total 539 33.157 234.572 7.552 275.281 30.969 217.961 - 248.930(*) O valor reclamado corresponde ao valor original da causa.

45 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

20. outrAS informAçõeSa) Os créditos tributários classificados no ativo cir-culante referem-se principalmente a PIS e COFINS retido na fonte a restituir, e os créditos tributários e previdenciários classificados no ativo não circulante referem-se a ajustes temporais de imposto de renda calculado à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 15% sobre as adições temporárias no cálculo dos tributos, cuja expectativa de realização é de 5 anos.

b) A provisão para tributos diferidos no passivo não circulante refere-se aos tributos incidentes sobre os ganhos não realizados com títulos classificados na categoria “disponível para venda”, calculados às alí-quotas de 25% para imposto de renda e 15% para contribuição social. Tal provisão não gerou efeitos no resultado da Companhia.

c) A Companhia mantém apólices de seguro em mon-tante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas em seus ativos e reparar possíveis danos materiais causados a terceiros. A co-bertura dos seguros, em 31 de dezembro de 2013,

no montante total de R$ 690.353, inclui: (i) riscos patrimoniais no valor de R$ 120.109, principalmente no que se refere a incêndio, queda de raios, explo-sões, danos elétricos e não pagamento de aluguel do edifício sede; (ii) riscos empresariais, no valor de R$ 21.244, principalmente relacionados a incêndios, roubos e furtos qualificados de máquinas, móveis e veículos; e (iii) responsabilidade civil D&O, no total de R$ 549.000, relacionado à proteção financeira da Instituição e de seus administradores. Tais cobertu-ras não foram objeto de auditoria das demonstrações financeiras, pois não são consideradas no escopo dos trabalhos de auditoria.

d) A Brasilprev iniciou em 16 de agosto de 2010 a comercialização de produtos de vida com cobertura por sobrevivência (VGBL) e previdência complementar (PGBL) com a tábua de sobrevivência denominada Ex-periência do Mercado Segurador Brasileiro (BR-EMS), com 0% de garantia de juros na fase de concessão do benefício, atualização anual do benefício pelo IPCA e taxa de carregamento que varia de 0% a 4% sobre as contribuições e aportes ao plano.

46 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

AosAdministradores e acionistas daBrasilprev seguros e Previdência s.A.São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras da Bra-silprev Seguros e Previdência S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstra-ções do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de cai-xa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e de-mais notas explicativas.

REsPonsABilidAdE dA AdMinistRAção soBRE As dEMonstRAçõEs FinAnCEiRAs A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas de-monstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elabo-ração de demonstrações financeiras livres de distor-ção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

REsPonsABilidAdE dos AuditoREs indEPEndEntEsNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as nor-mas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éti-cas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoá-vel de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentadas nas de-monstrações financeiras. Os procedimentos selecio-nados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas de-monstrações financeiras, independentemente se cau-sada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das de-

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Demonstrações Financeiras 2013

monstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles inter-nos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis uti-lizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras toma-das em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é su-ficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

oPiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras an-teriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimo-nial e financeira da Brasilprev Seguros e Previdência S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exer-cício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP.

São Paulo, 6 de fevereiro de 2014.

ERnst & YounGAuditores Independentes S.S.CRC-2SP015199/O-6

leandro Galkyz uzzi de oliveiraContadorCRC-1SP232769/O-1

Patrícia di Paula da silva PazContador CRC-1SP198827/O-3

48 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

Parecer AtuarialIlmos Srs.Administradores e Acionistas daBrasilprev seguros e Previdência s.A.

Em atendimento à Circular SUSEP Nº 272/04, pro-cedemos a Avaliação Atuarial para os planos de Pre-vidência Complementar e Ramo Vida comercializa-dos pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A. até 31/12/2013.

O trabalho foi conduzido de acordo com os padrões atuariais geralmente aceitos, abrangendo a revisão e análise das Provisões Técnicas, visando aferir possí-veis desvios.

Conforme determinado pela Circular SUSEP Nº 462/13, os saldos provisionados sob a rubrica de Provisão de In-suficiência de Contribuições, Provisão de Insuficiência de Prêmios e Provisão de Oscilação Financeira foram transferidos para a rubrica de Outras Provisões Técni-cas, permanecendo congelados com o montante de R$ 1.003 em Dez/13. As provisões de Oscilação de Riscos e Complementar de Prêmios foram integralmente rever-tidas no ano de 2013, nos meses de dezembro e feverei-ro respectivamente.

As provisões apresentadas em 31/12/2013 foram calculadas de acordo com as normas legais vigentes e as bases técnicas dos planos, mostrando-se ade-quadas e suficientes para fins da presente Avaliação Atuarial. Foi elaborado o Teste de Adequação do Pas-

sivo conforme determinado pela Circular SUSEP Nº 457/12, não tendo sido identificadas deficiências em quaisquer dos grupos de contratos de seguro.

Tendo em vista o acima disposto consideramos a Bra-silprev Seguros e Previdência S.A. em equilíbrio técni-co-atuarial quanto aos compromissos assumidos com seus participantes/segurados.

São Paulo, 15 de janeiro de 2014

Celina da Costa silvaAtuário MIBA nº 622

nelson ignacio KatzDiretor Responsável Técnico

49 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

intRoduçãoO Comitê de Auditoria da Brasilprev, órgão estatutário de assessoramento do Conselho de Administração, tem como principais atribuições: revisar, previamen-te à publicação, o conjunto das demonstrações con-tábeis e avaliar a efetividade do sistema de controles internos e das auditorias interna e externa.

Os administradores da Brasilprev são responsáveis por elaborar e garantir a integridade das demonstra-ções contábeis, gerir os riscos, manter sistema de controles internos efetivo e zelar pela conformidade das atividades às normas legais e regulamentares.

A Auditoria Interna responde pela realização de traba-lhos periódicos, com foco nos riscos, avaliando as ações de gerenciamento de riscos e a adequação dos controles internos a partir da verificação de sua qualidade, sufici-ência, cumprimento e efetividade. A Ernst & Young é res-ponsável pela auditoria das demonstrações contábeis da Brasilprev. Avalia, também, no contexto dos trabalhos de auditoria sobre as demonstrações contábeis, a qua-lidade e adequação do sistema de controles internos e o cumprimento de dispositivos legais e regulamentares.

PRinCiPAis AtividAdEsO Comitê de Auditoria realizou durante o ano de 2013, reuniões regulares, em cumprimento ao seu plano de

Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria

trabalho, com a participação de representantes da ad-ministração, auditorias interna e externa e com exe-cutivos das principais áreas de negócios, controles internos, gestão de riscos, contabilidade, ouvidoria, segurança, governança, jurídica, tecnologia e tesoura-ria, além de trabalhos internos.

Nessas reuniões abordou, em especial, assuntos re-lacionados ao sistema de controles internos, cumpri-mento das normas legais, regulatórias, normas inter-nas, aspectos contábeis, provisões, contingências, processos de gestão de riscos e de capital, gestão de recursos terceiros, soluções tecnológicas e recomen-dações emitidas pelas auditorias interna e externa e por órgãos externos de fiscalização.

Nas situações em que identificou necessidade de melhoria, recomendou aprimoramentos. Manteve diálogo com as equipes das auditorias interna e ex-terna, oportunidades em que apreciou os seus pla-nejamentos, conheceu os resultados dos principais trabalhos e examinou suas conclusões e recomen-dações. O Comitê revisou os relatórios da adminis-tração, demonstrações contábeis e notas explicati-vas e discutiu com o auditor externo seus relatórios, além de ter se reunido com o Diretor Presidente com a regularidade legal.

50 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

ConClusõEs Com base nas atividades desenvolvidas no período e tendo presente as atribuições e limitações ineren-tes ao escopo de sua atuação, o Comitê de Audito-ria concluiu:

a) o sistema de controles internos é adequado ao porte e à complexidade dos negócios da Brasilprev e objeto de permanente atenção por parte da ad-ministração;

b) a auditoria interna é efetiva, independente e res-ponde adequadamente às demandas do Comitê e do Conselho de Administração;

c) a auditoria externa é efetiva e não foram identifica-das ocorrências que pudessem comprometer sua independência;

d) as demonstrações contábeis do exercício findo em 31/12/2013 foram elaboradas em conformidade com as normas legais e com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições auto-rizadas a funcionar pela Superintendência de Se-guros Privados – SUSEP, e refletem, em todos os aspectos relevantes, a situação patrimonial e finan-ceira naquela data.

São Paulo, 06 de fevereiro de 2014.

Gilson Alceu BittencourtMembro Coordenador do Comitê de Auditoria

Antonio Martiningo FilhoMembro do Comitê de Auditoria

Paulo HiraiMembro do Comitê de Auditoria

Rodrigo PecchiaeSecretário

51 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

Os Membros do Conselho Fiscal da Brasilprev Segu-ros e Previdência S.A., reunidos nesta data, depois de examinarem as Demonstrações Financeiras da Companhia, referentes ao exercício de 2013, encer-rado em 31 de dezembro de 2013, complementado pelo Parecer sem ressalvas dos Auditores Externos, Ernst & Young Auditores Independentes S.S., datado de 06 de fevereiro de 2014, manifestaram-se pela aprovação dos referidos documentos.

São Paulo, 06 de fevereiro de 2014.

diego Hernan silva RobertPresidente do Conselho Fiscal

Clenio severio teribeleConselheiro Titular

Paulo tarciso okamottoConselheiro Titular

Marta viegas RochaConselheira Titular

Parecer do Conselho Fiscal

52 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

Balanço social Anual / 2013 1 - Base de Cálculo 2013 valor (Mil reais) 2012 valor (Mil reais)Receita líquida (RL) 1.341.192 1.118.896Resultado operacional (RO) 969.090 806.555Folha de pagamento bruta (FPB) 60.307.782 56.520.8832 - indicadores sociais internos valor (mil) % sobre FPB % sobre Rl valor (mil) % sobre FPB % sobre RlAlimentação 5.347 0,01% 0,40% 4.398.390 7,78% 393,10%Encargos sociais compulsórios 17.359.160 28,78% 1294,31% 16.355 0,03% 1,46%Previdência privada 2.121.492 3,52% 158,18% 1.857.024 3,29% 165,97%Saúde 5.651.726 9,37% 421,40% 4.725.625 8,36% 422,35%Segurança e saúde no trabalho 285.843 0,47% 21,31% 8.000 0,01% 0,71%Educação 403.806 0,67% 30,11% 401 0,00% 0,04%Cultura 15.300 0,03% 1,14% 20.461 0,04% 1,83%Capacitação e desenvolvimento profissional 638.549 1,06% 47,61% 923 0,00% 0,08%Creches ou auxílio-creche 299.700 0,50% 22,35% 270.434 0,48% 24,17%Participação nos lucros ou resultados 8.103.008 13,44% 604,16% 7.278.576 12,88% 650,51%Outros 677.093 1,12% 50,48% 513.811 0,91% 45,92%total - indicadores sociais internos 35.561.024 58,97% 2651,45% 19.090.000 33,78% 1706,15%3 - indicadores sociais Externos valor (mil) % sobre Ro % sobre Rl valor (mil) % sobre Ro % sobre RlEducação 1.531.600 158,05% 114,20% 1.190.470 147,60% 106,40%Cultura 5.935.000 612,43% 442,52% 4.843.940 600,57% 432,92%Saúde e saneamento 1.467.600 151,44% 109,43% 50.000 6,20% 4,47%Esporte 1.474.000 152,10% 109,90% 1.207.000 149,65% 107,87%Combate à fome e segurança alimentar 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%Outros 15.780 1,63% 1,18% 15.132 1,88% 1,35%total das contribuições para a sociedade 10.423.980 1075,65% 777,22% 7.306.542 905,90% 653,01%Tributos (excluídos encargos sociais) 462.815 47,76% 34,51% 385.652 47,81% 34,47%total - indicadores sociais externos 10.886.795 1123,40% 811,73% 7.692.194 953,71% 687,48%4 - indicadores Ambientais valor (mil) % sobre Ro % sobre Rl valor (mil) % sobre Ro % sobre RlInvestimentos relacionados com a produção/ operação da empresa 9.651 1,00% 0,72% 12.920 1,60% 1,15%Investimentos em programas e/ou projetos externos 15.652 1,62% 1,17% 0 0,00% 0,00%total dos investimentos em meio ambiente 25.303 2,61% 1,89% 12.920 1,60% 1,15%Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa

( X ) não possui metas( ) cumpre de 51 a 75%( ) cumpre de 0 a 50%( ) cumpre de 76 a 100%

( X ) não possui metas( ) cumpre de 51 a 75%( ) cumpre de 0 a 50%( ) cumpre de 76 a 100%

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53 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

Balanço social Anual / 2013 5 - indicadores do Corpo Funcional 2013 2012Nº de empregados(as) ao final do período 529 503Nº de admissões durante o período 98 137Nº de empregados(as) terceirizados(as) 493 471Nº de estagiários(as) 16 12Nº de empregados(as) acima de 45 anos 124 122Nº de mulheres que trabalham na empresa 250 235% de cargos de chefia ocupados por mulheres 45% 42,00%Nº de negros(as) que trabalham na empresa 18 54% de cargos de chefia ocupados por negros(as) 1% 4,00%Nº de pessoas com deficiência ou necessidades especiais 10 86 - informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial 2013 valor (Mil reais) Metas 2014Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 35 35Número total de acidentes de trabalho 3 0Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por: ( ) direção

(X) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as) ( ) direção

(X) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

(X) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) todos(as) + Cipa

(X) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) todos(as) + Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se envolve

(X) segue as normas da oit

( ) incentiva e segue a oit

( ) não se envolverá

(X) seguirá as normas da OIT

( ) incentivará e seguirá a OIT

A previdência privada contempla: ( ) direção

( ) direção e gerências

(X) todos(as) empregados(as) ( ) direção

( ) direção e gerências

(X) todos(as) empregados(as)

A participação dos lucros ou resultados contempla: ( ) direção

( ) direção e gerências

(X) todos(as) empregados(as) ( ) direção

( ) direção e gerências

(X) todos(as) empregados(as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são considerados

( ) são sugeridos (X) são exigidos

( ) não serão considerados

( ) serão sugeridos

(X) serão exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envolve ( ) apóia

(X) organiza e incentiva

( ) não se envolverá ( ) apoiará

(X) organizará e incentivará

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» CONTINUA

54 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

Balanço social Anual / 2013 Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

na empresa 12.673 no Procon 26 na Justiça 154

na empresa 12.000 no Procon 26 na Justiça 154

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

na empresa 100%

no Procon 100%

na Justiça 29,62%

na empresa 100%

no Procon 100%

na Justiça 31,08%

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): Em 2013: 3.615,50 Em 2012: 6.218.213Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

13,2% governo 2,3% colaboradores(as)11,2% acionistas 68,4% terceiros 4,9% retido

6,4% governo 1,17% colaboradores(as) 3,85% acionistas 84,65% terceiros 3,93% retido

7 - outras informações 0

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55 Brasilprev 20 anos

Demonstrações Financeiras 2013

demonstração do valor Adicionado – dvA(Em milhares de R$)

dEsCRição 20131 – RECEitAs 24.198.076 1.1) Receitas com operações de seguros 20.342.203 1.2) Receitas com operações de previdência complementar 2.834.224 1.3) Rendas com taxas de gestão e outras taxas 1.021.536 1.4) Outras 73 1.5) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição) 40 2 – vARiAção dAs PRovisõEs téCniCAs (22.898.047)2.1) Operações de seguros (20.243.069)2.2) Operações de previdência (2.654.978)3 – RECEitA lÍQuidA oPERACionAl (1+2) 1.300.029 4 – BEnEFÍCios E sinistRos 56.366 4.1) Sinistros 6.295 4.2) Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados 998 4.3) Despesas com benefícios e resgates 48.624 4.4) Variação da provisão de eventos ocorridos mas não avisados 449 4.5) Outras - 5 – insuMos AdQuiRidos dE tERCEiRos 399.440 5.1) Materiais, energia e outros 46.143 5.2) Serviços de terceiros, comissões líquidas 488.826 5.3) Variação das despesas de comercialização diferidas (135.529)5.4) Perda / Recuperação de valores ativos - 6 – vAloR AdiCionAdo BRuto (3-4-5) 844.223 7 – dEPRECiAção, AMoRtiZAção E EXAustão 29.060 8 – vAloR AdiCionAdo lÍQuido PRoduZido PElA EntidAdE (6-7) 815.163 9 – vAloR AdiCionAdo RECEBido/CEdido EM tRAnsFERÊnCiA 2.800.286 9.1) Receitas financeiras 2.799.135 9.2) Resultado de equivalência patrimonial 3.346 9.3) Resultado com operações de resseguros cedidos (2.195)9.4) Resultado com operações de cosseguros cedidos - 9.5) Outras - 10 – vAloR AdiCionAdo totAl A distRiBuiR (8+9) 3.615.449 11 – distRiBuição do vAloR AdiCionAdo 3.615.449 11.1) Pessoal e encargos 82.583 11.1.1 – Remuneração direta 62.104 11.1.2 – Benefícios 16.281 11.1.3 – FGTS 4.198 11.2) Impostos, taxas e contribuições 476.583 11.2.1 – Federais 455.514 11.2.2 – Estaduais 41 11.2.3 – Municipais 21.028 11.3) Remuneração de capitais de terceiros 2.473.786 11.3.1 – Juros 2.473.786 11.3.2 – Aluguéis - 11.3.3 – Outras - 11.4) Remuneração de Capitais Próprios 582.497.219,93 11.4.1 – Juros sobre o Capital Próprio - 11.4.2 – Dividendos 404.234.000,00 11.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício 178.263.219,93 11.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação) - 11.5) Canal de distribuição -