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ÍNDICE DOS ACÓRDÃOS - Controle de Acessos · Relativo à energia elétrica - antecipação de ... AUDITORIA CONTA CAIXA Omissão de recolhimento do ICMS - ... Falta de laudo

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  • NDICE DOS ACRDOS

    ASSUNTO DECISO RGO ACRDO

    ALQUOTAEmisso de nota fiscal de devoluo sem destaque de imposto Procedncia III CJUL 03670/08Utilizao de alquota inferior devida na operao Procedncia IV CJUL 04536/08

    APROVEITAMENTO INDEVIDO DE CRDITOAquisio de combustvel por estabelecimento prestador de servio de transporte interestadual Procedncia CONP 00523/08Relativo aquisio de embalagens personalizadas Procedncia CONP 01527/08Relativo sada interestadual de alho destinado industrializao

    Procedncia Parcial II CJUL 04855/08

    Relativo aquisio de telefones celulares e Sim Card Chip Procedncia CONP 01236/08Relativo ausncia de comprovao do crdito - converso do depsito em renda Procedncia II CJUL 00795/08Relativo base de clculo praticada - Substituio Tributria Procedncia CONP 00980/08Relativo a documento fiscal lanado em duplicidade Procedncia CONP 00009/08Relativo energia eltrica - antecipao de creditamento Procedncia CONP 01446/08Relativo escriturao de documento fora do prazo legal Procedncia CONP 03440/08Relativo escriturao irregular de crdito para investimento Improcedncia CONP 02435/08Relativo operao isenta Procedncia I CJUL 01423/08Relativo sada de algodo em pluma sem certificado de classificao Improcedncia II CJUL 01262/08Relativo simulao de devoluo de vendas Procedncia CONP 01921/08Relativo transferncia de mercadorias para estabelecimento do mesmo titular Procedncia CONP 02295/08Relativo ao estoque de mercadorias que saram do regime da Substituio Tributria Procedncia I CJUL 04674/08

    AUDITORIA BSICA ICMSAproveitamento de crdito superior ao permitido, ICMS normal e retido

    Procedncia Parcial CONP 04047/08

    Emisso documento fiscal por produtor rural descredenciado Improcedncia I CJUL 04156/08No estorno de crdito proporcional pelas entradas, sadas com suspenso do ICMS Procedncia CONP 01207/08Prestao de servio de comunicao, recepo no domiclio do tomador, equipamento de transmisso instalado em outro estado Procedncia CONP 01125/08Prestao de servios de comunicao relacionados no Convnio ICMS 69/98 Procedncia CONP 04477/08

  • Totalizao a maior crditos Procedncia I CJUL 02660/08Utilizao indevida de benefcio fiscal do FOMENTAR - ausncia de TARE Improcedncia CONP 02828/08

    AUDITORIA CONTA CAIXAOmisso de recolhimento do ICMS - Suprimentos indevidos Procedncia CONP 02128/08Omisso de recolhimento do ICMS - Suprimentos indevidos

    Procedncia Parcial CONP 02380/08

    AUDITORIA DAS SADAS REGISTRADAS E DOCUMENTRIO EMITIDORegistro dos dbitos do ICMS a menor Improcedncia CONP 04590/08Registro de notas fiscais de sadas interestaduais sem dbito do imposto - desenquadramento do regime de microempresa

    Procedncia Parcial I CJUL 00640/08

    AUDITORIA DO MOVIMENTO FINANCEIROOmisso de recolhimento do Imposto e multa formal proporcional sadas isentas e ou no tributadas

    Procedncia Parcial III CJUL 02394/08

    Omisso de recolhimento do imposto relativo sadas tributadas

    Procedncia Parcial CONP 02115/08

    AUDITORIA DO PREJUZO NA CONTA MERCADORIASNo estorno de crdito relativo a prejuzo apresentado Procedncia I CJUL 03470/08No estorno de crdito proporcional ao prejuzo efetivo Procedncia CONP 03704/08

    AUDITORIA DO VALOR ADICIONADOOmisso de sada de mercadorias tributadas Procedncia I CJUL 03067/08

    Omisso de sada de mercadorias tributadasProcedncia Parcial CONP 03725/08

    AUDITORIA ESPECFICA DE MERCADORIASOmisso de registro de entrada Procedncia CONP 04048/08Omisso de registro de entrada Procedncia CONP 04726/08Omisso de sada - Industrializao sem o retorno das mercadorias industrializadas aos encomendantes

    Procedncia Parcial CONP 00117/08

    Omisso de sada de mercadorias tributadasProcedncia Parcial III CJUL 02920/08

    BASE DE CLCULO DE ICMSFalta de incluso do imposto em sua prpria base de clculo - Importao Procedncia CONP 02899/08Reduo indevida Procedncia I CJUL 03994/08Reduo indevida - benefcio fiscal inexistente Improcedncia I CJUL 01968/08Reduo indevida - crdito relativo a entrada de remdios e rao para aves Procedncia II CJUL 01403/08Utilizao de base de clculo inferior ao Procedncia IV CJUL 02006/08

  • estabelecido em termo de acordo Parcial

    CONTROLE PARALELO (CAIXA 2)Omisso de sada de mercadorias no tributadas Procedncia I CJUL 03393/08Omisso de sada de mercadorias tributadas Improcedncia IV CJUL 01878/08

    Omisso de sada de mercadorias tributadasProcedncia Parcial III CJUL 02897/08

    Omisso de sada de mercadorias tributadas Procedncia CONP 03900/08Omisso de sada de mercadorias tributadas Procedncia I CJUL 00963/08

    Omisso de sada de mercadorias tributadasProcedncia Parcial CONP 01015/08

    DECADNCIAPrestao de servio de comunicao via satlite Decadncia CONP 00691/08

    DIFERENCIAL DE ALQUOTASICMS Consignado em Documento de Arrecadao Procedncia I CJUL 01934/08ICMS Consignado em Documento de Arrecadao Procedncia CONP 04186/08No Registro de Aquisio de Ativo imobilizado Procedncia CONP 00978/08No Registro de Aquisio de Ativo imobilizado Procedncia I CJUL 02242/08

    No Registro de Aquisio de Ativo imobilizadoProcedncia Parcial CONP 04190/08

    No Registro de Aquisio de Ativo imobilizado Procedncia CONP 04195/08No Registro de Aquisio de Material de Consumo Procedncia II CJUL 00763/08No Registro de Aquisio de Material de Consumo Improcedncia IV CJUL 00824/08

    EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCALAdultareo do Software Bsico Procedncia I CJUL 00462/08Equipamento no interligado ao ECF Procedncia CONP 04023/08Equipamento no interligado ao ECF Procedncia CONP 04432/08No Adoo de ECF Procedncia CONP 04040/08No Adoo de ECF Procedncia I CJUL 04083/08No Adoo de ECF Procedncia I CJUL 04112/08No concomitancia entre registro e impresso Procedncia II CJUL 04008/08"Transporte a menor de redues ""Z""" Procedncia CONP 00913/08

    ESTABELECIMENTO COM SITUAO CADASTRAL IRREGULARPosse de Mercadoria em Estabelecimento no Inscrito Improcedncia CONP 01513/08Posse de Mercadoria em Estabelecimento no Inscrito Procedncia CONP 02564/08Posse de Mercadoria em Estabelecimento no Inscrito Procedncia I CJUL 03840/08Transporte de Mercadoria destinada Estabelecimento Suspenso Improcedncia IV CJUL 03685/08

  • EXPORTAOFalta de comprovao da efetiva exportao Procedncia I CJUL 03088/08Falta de retorno de mercadorias destinadas exportao Improcedncia I CJUL 01935/08Base de clculo do ICMS relativo importao em valor inferior ao previsto na operao

    Procedncia Parcial II CJUL 04522/08

    Entrada de aeronave do exterior - leasing Improcedncia CONP 04057/08Omisso de pagamento de ICMS referente importao de aparelho mdico-hospitalar Procedncia CONP 00425/08

    INIDONEIDADE DOCUMENTALEmisso de Documento Fiscal Contendo Declarao Falsa Procedncia CONP 01257/08Posse de Mercadoria por Destinatrio Diverso do Indicado no Documento fiscal Procedncia III CJUL 01653/08Transporte de Mercadoria com Documentao Fiscal Diversa da Exigida Improcedncia IV CJUL 00388/08

    ITCDOmisso de pagamento do imposto referente a moeda corrente a recebida em doao Procedncia IV CJUL 03560/08

    MERCADORIA SEM DOCUMENTO FISCAL OU COM DOCUMENTO FISCAL IRREGULAR

    Posse de Mercadoria sem Documentao FiscalProcedncia Parcial III CJUL 00046/08

    Posse de Mercadoria sem Documentao Fiscal Procedncia CONP 00309/08Posse de Mercadoria sem Documentao Fiscal Procedncia IV CJUL 00677/08Transporte de Mercadoria Acompanhada de 4.a Via de Nota Fiscal Procedncia CONP 00592/08Transporte de Mercadoria sem Documentao Fiscal Procedncia CONP 00248/08Transporte de Mercadoria sem Documentao Fiscal Procedncia III CJUL 00273/08Transporte de Mercadoria sem Documentao Fiscal Procedncia CONP 00517/08Transporte de Mercadoria sem Documentao Fiscal Procedncia CONP 00657/08

    MULTA FORMALBobinas seccionadas indevidamente, afronta ao Anexo XI do Decreto n 4852/97 Procedncia I CJUL 00238/08Declarao Falsa da condio de contribuinte do imposto estadual Procedncia II CJUL 03369/08Embarao fiscalizao Procedncia I CJUL 03307/08Emisso de documentos fiscais sem a prvia liberao de uso Improcedncia III CJUL 00805/08Emisso de documentos fiscais sem a prvia liberao de uso Improcedncia III CJUL 01974/08Extravio de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal Improcedncia CONP 00611/08Falta de adoo de Equipamento Emissor de Procedncia CONP 01619/08

  • Cupom FiscalFalta de adoo de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal Procedncia III CJUL 03052/08Falta de adoo de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal Improcedncia I CJUL 03639/08Falta de apresentao de notas fiscais no posto fiscal de entrada pela transportadora Procedncia CONP 02379/08Falta de atendimento de notificao fiscal Procedncia CONP 02016/08Falta de atendimento de notificao fiscal para cadastramento do estabelecimento Improcedncia CONP 00792/08Falta de autorizao de uso de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal Procedncia I CJUL 03568/08Falta de comunicao de cessao de uso de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal Procedncia II CJUL 01943/08Falta de devoluo ou de retorno de mercadorias em demonstrao Improcedncia I CJUL 02058/08Falta de devoluo ou de retorno de mercadorias em demonstrao Procedncia CONP 02130/08Falta de entrega de livros e documentos fiscais Improcedncia CONP 02330/08Falta de escriturao de Nota Fiscal de Entrada de Mercadoria Procedncia I CJUL 02495/08Falta de escriturao de Nota Fiscal de Entrada de Mercadoria

    Procedncia Parcial CONP 02545/08

    Falta de escriturao de Nota Fiscal de Entrada de Mercadoria. Auditoria Especfica

    Procedncia Parcial I CJUL 00952/08

    Falta de escriturao de Nota Fiscal de Entrada de Mercadoria. Auditoria Especfica Improcedncia II CJUL 03325/08Falta de escriturao de notas fiscais de sada. Auditoria do Movimento Financeiro Procedncia CONP 02306/08Falta de integrao de equipamento tipo Point of Sale (POS) com o ECF Procedncia CONP 01740/08Falta de laudo. Omisso no registro de sada mercadorias isentas de Armazm Geral Improcedncia I CJUL 00540/08Falta de uso de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF Improcedncia IV CJUL 02723/08Rompimento de lacre de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal Improcedncia CONP 02549/08Subfaturamento do preo das mercadorias em circulao pelo territrio goiano Procedncia III CJUL 01495/08Valor escriturado indevidamente. No houve aproveitamento do crdito Nulidade I CJUL 03838/08

    NO INCIDNCIA E BENEFCIOS FISCAISMercadoria no Listada no Anexo V do Decreto 4852/97

    Procedncia Parcial CONP 04049/08

    Remessa com fim Especfico de Exportao Improcedncia II CJUL 01032/08Uso Indevido Benefcio Fiscal por No Atendimento de Condio

    Procedncia Parcial CONP 03637/08

    Uso Indevido Benefcio Fiscal por No Atendimento de Condio Improcedncia IV CJUL 03679/08Uso Indevido Benefcio Fiscal por No Atendimento de Condio Procedncia CONP 03726/08Uso Indevido Benefcio Fiscal por No Procedncia CONP 04016/08

  • Atendimento de CondioUso Indevido Benefcio Fiscal por No Atendimento de Condio Procedncia III CJUL 04853/08Utilizao indevida de benefcio fiscal sem celebrar TARE Procedncia CONP 04367/08

    NULIDADESCerceamento do direito de defesa - Falta de notificao prvia do contribuinte Acolhimento II CJUL 04680/08Erro na identificao do sujeito passivo - Presuno de declarao falsa Acolhimento CONP 04584/08Erro na identificao do sujeito passivo - Presuno de declarao falsa Acolhimento CONP 03514/08Incompetncia funcional - Realizao de atividade fora das atribuies legais Acolhimento I CJUL 03071/08Insegurana na determinao da infrao - Diferena de base de clculo do ITCD Acolhimento CONP 00002/08Insegurana na determinao da infrao - Instruo inadequada do trabalho fiscal Acolhimento IV CJUL 03846/08Insegurana na determinao da infrao - Insuficincia de provas da irregularidade noticiada Acolhimento II CJUL 04361/08Insegurana na determinao da infrao - Insuficincia de provas da irregularidade noticiada Acolhimento I CJUL 04509/08Insegurana na determinao da infrao - Insuficincia de provas da irregularidade noticiada Acolhimento III CJUL 04749/08Nulidade parcial - falha na intimao do solidrio Acolhimento I CJUL 01981/08Nulidade parcial - falta de intimao do solidrio Acolhimento CONP 03512/08Nulidade parcial - retorno Cmara para apreciao de toda matria Acolhimento CONP 04437/08Nulidade parcial - retorno Primeira Instncia para novo julgamento Acolhimento CONP 04213/08

    OPERAO COM GADOMercadoria diversa da indicada no documento fiscal Improcedncia IV CJUL 00722/08

    Sada de gado sem emiso de documento fiscal Procedncia Parcial CONP 04282/08

    Transporte de mercadoria com documento fiscal inidneo Procedncia CONP 04368/08Utilizao indevida de benefcio fiscal Procedncia CONP 04371/08

    PASSE FISCALFalta de baixa do documento de controle Improcedncia I CJUL 00315/08Falta de baixa do documento de controle Improcedncia III CJUL 02868/08

    PEREMPOAproveitamento indevido de crdito. Recurso para o Conselho Pleno fora do prazo legal Perempo CONP 00761/08Falta de representatividade legal do sujeito passivo Perempo I CJUL 01172/08

  • Recurso para o Conselho Pleno fora do prazo legal Perempo CONP 01925/08

    RESTITUIO DE INDBITO TRIBUTRIOConfisso irretratvel de dvida - Indeferido Indeferimento CONP 04555/08

    SERVIO DE TRANSPORTEPrestao de servio vinculado operao de exportao Improcedncia I CJUL 02516/08

    Servio de transporte subfaturadoProcedncia Parcial III CJUL 01439/08

    SOLIDARIEDADEReincluso de solidrio Procedncia CONP 04018/08

    SUBFATURAMENTODeclarao de Valor Notoriamente Inferior ao de Mercado Procedncia CONP 04387/08Nota fiscal emitida com valor inferior ao de mercado Improcedncia I CJUL 03491/08Prestao de servio de transporte com valor inferior ao de mercado Procedncia I CJUL 02852/08

    SUBSTITUIO TRIBUTRIADiferena entre Valores de Livros Fiscais e Banco de Dados

    Procedncia Parcial CONP 00579/08

    Falta de Escriturao Correta em Registro de Apurao de ICMS Procedncia III CJUL 00482/08Ganho de Volume de Combustvel por Elevao de Temperatura Procedncia CONP 00806/08No Comprovoo do Retorno de Mercadoria em devoluo Procedncia CONP 03835/08No entrega de Relatrios de Operaes Interestaduais Refinaria Procedncia CONP 01011/08No Incluso de Operaes com lcool Anidro em Relatrio Procedncia I CJUL 01256/08No Incluso de Operaes com lcool Anidro em Relatrio Improcedncia III CJUL 04539/08No Recolhimento de ICMS-ST consignado em Documento de Arrecadao

    Procedncia Parcial II CJUL 00839/08

    No Recolhimento de ICMS-ST consignado em Documento de Arrecadao Procedncia CONP 01010/08No Recolhimento de ICMS-ST consignado em Documento de Arrecadao Procedncia I CJUL 02403/08No Recolhimento de ICMS-ST em Aquisio Interestadual Procedncia III CJUL 00766/08No Recolhimento de ICMS-ST em Aquisio Interestadual Procedncia CONP 01636/08No Recolhimento de ICMS-ST em Aquisio Interestadual Procedncia I CJUL 04153/08No Recolhimento de ICMS-ST em Aquisio Interestadual Procedncia I CJUL 04405/08No Repasse do Valor do Imposto por Procedncia CONP 01026/08

  • Distribuidora de CombustveisOmisso de Registro de Entradas de Mercadorias Procedncia II CJUL 03318/08Omisso de Registro de Entradas de Mercadorias

    Procedncia Parcial IV CJUL 03788/08

    Transferncia Direta a Estabelecimento Varejista Procedncia CONP 04193/08Utilizao de Base de Clculo em Valor Inferior Procedncia CONP 01238/08Utilizao de Base de Clculo em Valor Inferior Procedncia CONP 01270/08Utilizao de Base de Clculo em Valor Inferior Procedncia I CJUL 02258/08

    ZONA FRANCAUso indevido de iseno - no comprovao de internamento

    Procedncia Parcial III CJUL 04643/08

    NDICE DAS SENTENAS

    ASSUNTO DECISO RGO SENTENAAproveitamento indevido de crdito Procedente COJP 03218/08Auditoria do Movimento Financeiro Procedente COJP 03074/08Auditoria Especfica de Gado Procedente COJP 03575/08Aproveitamento indevido de crdito relativo a energia eltrica Improcedente COJP 01605/08Diferencial de Alquotas referente a mercadorias destinadas ao ativo imobilizado Procedente COJP 01386/08Emisso de nota fiscal de prestao servio em operao enquadrada como industrializao Procedente COJP 04273/08ICMS Substituio Tributria pelas Operaes Posteriores Improcedente COJP 04455/08Multa formal relativa a omisso de entrada de animais bovinos Improcedente COJP 03663/08No estorno do crdito relativo s sadas de mercadorias contempladas com reduo de base de clculo Procedente COJP 02219/08No incluso do frete na base clculo Procedente COJP 02067/08Prestao de servios de telecomunicaes Procedente COJP 06415/08Omisso de recolhimento do ITCD relativo a doao em dinheiro Procedente COJP 02297/08Omisso de pagamento de IPVA Procedente COJP 07629/08Utilizao indevida da no incidncia e Insegurana na determinao da infrao Nulo COJP 00288/08

  • ESTADO DE GOISSECRETARIA DA FAZENDA

    CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO

    ALCIDES RODRIGUES FILHOGovernador do Estado

    JORCELINO JOS BRAGASecretrio da Fazenda

    JOS ARTUR MASCARENHAS DA SILVAPresidente do CAT

    SELEO DE ACRDOSN 26

    EXERCCIO DE 2008

  • CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO

    IDENTIDADE INSTITUCIONAL

    Nossa Misso:

    Realizar a gesto e o julgamento do processo administrativo tributrio com eficincia e legalidade, fortalecendo a conscincia tributria e contribuindo para uma administrao fiscal justa.

    Nossa Viso:

    Ser um rgo julgador de excelncia, respeitado pela qualidade e clareza de suas decises, pela celeridade processual e pelo bom atendimento ao usurio.

    Nossos Valores:

    - tica

    - Transparncia

    - Impessoalidade

    - Cordialidade

    - Trabalho em equipe

    - Criatividade e motivao

    - Aprimoramento constante

  • COMISSO ORGANIZADORA

    - Emildes Luzia Marques AFRE II (Coordenadora)

    - Antnio Martins da Silva - Conselheiro Fiscal

    - Jos Paixo de Oliveira Gomes AFRE III

    - Jos Manoel Caixeta Haun - Conselheiro Classista

    - Dr Terezinha Alves Cardoso Assessora Jurdica das Federaes

    - Valria Cristina Batista Fonseca Julgadora de Primeira Instncia

  • APRESENTAO

    Muitos so os acrdos merecedores de registro, por possurem excelente qualidade, contudo, os trabalhos foram limitados utilizando-se o critrio j adotado em edies anteriores. Assim, manteve-se a orientao no sentido de que o primeiro critrio servir como paradigma didtico, identificando-se a linha de pensamento dos julgadores, com priorizao de assuntos que tenham relevncia tcnico-jurdica, tanto para a Fazenda Pblica Estadual quanto para os contribuintes e suas entidades de classe, alm dos demais rgos ligados lide tributria.

    Em funo do critrio adotado e para que pudesse tornar acessvel esses julgados e outros tantos proferidos que no integram essa seleo a toda comunidade interessada, o Conselho Administrativo Tributrio da Secretaria da Fazenda (CAT) disponibilizou no site www.sefaz.go.gov.br, para consulta a esses acrdos, estando disponvel tambm a ntegra da presente seleo.

    A possibilidade de publicao desses julgados por meio impresso , sem dvida, fruto de uma parceria de grande importncia e auxlio para o mundo jurdico, para a Secretaria da Fazenda, para os contribuintes em geral e para os demais interessados.

    Desse modo, renovamos nossos agradecimentos Ordem dos Advogados do Brasil OAB Seo Gois que, por meio da ESAG e da Credijur, proveu os recursos financeiros necessrios e, ainda, ao empenho e dedicao da Comisso Organizadora, para a elaborao deste volume, tornando, assim, possvel a apresentao de mais essa edio de Seleo de Acrdos, trabalho esse que nos enche de orgulho e satisfao, pois representa mais um ano de labor, onde acreditamos ter crescido em qualidade e em nmeros de julgados no mister da grandiosa tarefa de dirimir em instncia administrava as demandas tributrias.

    Goinia, abril de 2009

    JOS ARTUR MASCARENHAS DA SILVAPresidente do CAT

  • CONSIDERAES DA COMISSO ORGANIZADORA

    Aps dois meses de trabalho apresentamos a Seleo de Acrdos n 26 relativa a decises proferidas pelo Conselho Administrativo Tributrio CAT no exerccio de 2008.

    Esta seleo abrange julgados relativos a questes decididas em sede de processo contencioso fiscal, processo de restituio e de reviso extraordinria de ato processual.

    Embora o seu ttulo aponte expressamente para acrdos, a seleo inclui tambm decises singulares proferidas pelos julgadores de primeira instncia.

    Este trabalho de seleo foi guiado pelo objetivo fundamental de criar referenciais de jurisprudncia capazes de nortear as partes cotidianamente envolvidas em questes tributrias. Esses referenciais tm grande utilidade na minimizao dos conflitos na relao fisco contribuinte o que constitui a razo da existncia dos rgos de julgamentos administrativos tributrios.

    A edio anual de seleo de acrdos do CAT salienta a importncia da discusso administrativa das questes tributrias, a qual, clere, gratuita e mais prxima dos fatos apreciados, produz decises consistentes que reduzem a necessidade de maior discusso judicial posterior.

    O exerccio do controle administrativo da legalidade do lanamento pode produzir para o Estado a constituio definitiva do crdito tributrio que sustenta o ttulo extrajudicial representado pela certido de inscrio em dvida ativa.

    Para o sujeito passivo a atividade do CAT pode resultar em deciso administrativa irreformvel que, extinguindo o crdito tributrio, o libera do peso incmodo de exigncias tributrias indevidas.

    A expectativa da comisso de que esta seleo de acrdos converta-se, como as anteriores, em um instrumento acessvel e eficaz na soluo administrativa de questes tributrias, constituindo base de fundamentao para a atividade dos participantes do processo administrativo tributrio.

    A Comisso.

  • COMPOSIO DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO

    PRESIDENTE

    Jos Artur Mascarenhas da Silva

    VICE-PRESIDENTE

    Heli Jos da Silva

    SECRETRIO GERAL

    Mrio Nunes Cedro

    CONSELHEIROS TITULARES

    Aldeci de Souza Flor Antnio Martins da SilvaArnaldo MachadoDelcides de Souza FonsecaDomingos Caruso NetoEdson Abro da SilvaEliene Mendes de Oliveira FeitosaHeli Jos da SilvaJorge Antnio Bezerra OliveiraJos Pereira D'AbadiaJos Manoel Caixeta HaunLevi Silva FilhoLuis Antnio da Silva CostaManoel Antnio Costa FilhoNivaldo Carvelo CarvalhoSrgio Reis Crispim

    CONSELHEIROS SUPLENTES

    Aguinaldo Fernandes de Melolvaro FalanqueClia Reis Di RezendeEponina Auxiliadora Costa FerreiraItamar Alves CarrijoJos Luiz RosaJosevan Pereira Jnior

  • Luiz Honorio dos SantosMarlene Maria da Silva Rugu BernardesWalter de OliveiraWashington Luis Freire de Oliveira

    JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA

    David Fernandes de CarvalhoFbio Eduardo Bezerra Lemos e CarvalhoHaroldo Tavares GomesJlio Maria BarbosaLus Fernando Correa RigoValria Cristina Batista FonsecaValdenice Maria MoraesZenewton Rimes de Almeida

    COMPOSIO DA REPRESENTAO FAZENDRIA (*)

    COORDENADOR

    Victor Augusto de Faria Morato

    REPRESENTANTES FAZENDRIOS

    Alberto Alves FerreiraCarlos Alberto BuenoDenilson Alves EvangelistaFlvio Luis dos ReisJoel Moderozo dos SantosMrcio Nogueira PedraMrio de Oliveira AndradeRenato Moraes Lima

    (*) Com a entrada em vigor da Lei n 15.336/05, a representao da Fazenda Pblica Estadual junto ao Conselho Administrativo Tributrio passou a ser exercida por Auditores Fiscais da Receita Estadual III AFRE III, subordinados Gerncia da Representao Fazendria, rgo integrante da Superintendncia de Gesto da Ao Fiscal.

  • AUTORES DOS ACRDOS E DAS SENTENAS QUE COMPEM ESTA SELEO

    CONSELHEIROS AUTORES DOS ACRDOS

    Aguinaldo Fernandes de Melolvaro FalanqueAntnio Martins da SilvaArnaldo MachadoCarlos Pereira DuarteClia Reis Di RezendeDelcides de Souza FonsecaDomingos Caruso NetoEdson Abro da SilvaEliene Mendes de Oliveira FeitosaEponina Auxiliadora Costa FerreiraHeli Jos da SilvaItamar Alves CarrijoJorge Antnio Bezerra OliveiraJos Artur Mascarenhas Da SilvaJos Luiz RosaJos Manoel Caixeta HaunJos Paixo de Oliveira GomesJos Umbelino dos SantosJosevan Pereira JniorJosu Lima dos SantosLevi Silva FilhoLuis Antnio da Silva CostaLuiz Honorio dos SantosManoel Antnio Costa FilhoMarlene Maria da Silva Rugu BernardesNivaldo Carvelo CarvalhoSrgio Reis CrispimWalter de OliveiraWashington Luis Freire de Oliveira

    JULGADORES QUE PROLATARAM AS SENTENAS

    David Fernandes de CarvalhoFbio Eduardo Bezerra Lemes e CarvalhoHaroldo Tavares GomesJlio Maria BarbosaLus Fernando Correa RigoValria Cristina Batista FonsecaValdenice Maria MoraesZenewton Rimes de Almeida

  • ABREVIATURAS UTILIZADAS NESTE VOLUME

    AFA Agncia FazendriaAFTE Auditor Fiscal dos Tributos EstaduaisAGENFA Agncia Fazendria de ArrecadaoAGRODEFESA Agncia Goiana de Defesa AgropecuriaAI Auto de InfraoAIDF Autorizao de Impresso de Documentos FiscaisANTT Agncia Nacional de Transporte TerrestreAR Aviso de RecebimentoAST Assessoria TributriaCAT Conselho Administrativo TributrioCELG Companhia Energtica de Gois S/ACCE Cadastro de Contribuintes do EstadoCFOP Cdigo Fiscal de Operaes e PrestaesCJUL Cmara JulgadoraCNPJ Cadastro Nacional de Pessoas JurdicasCOFA Coordenao de Fiscalizao e ArrecadaoCOJP Corpo de Julgadores de Primeira InstnciaCONFAZ Conselho Nacional de Poltica FazendriaCONP Conselho PlenoCOTEPE Comisso Tcnica PermanenteCPF Cadastro de Pessoas Fsicas do Ministrio da FazendaCTE Cdigo Tributrio EstadualCTN Cdigo Tributrio NacionalDAICMS Demonstrativo de Apurao de ICMSDARE Documento de Arrecadao EstadualDEFIS Departamento de FiscalizaoDETRAN Departamento Estadual de Trnsito de GoisDIEF Departamento de Informaes Econmico FiscaisDPI Declarao Peridica de InformaoDOT Delegacia Estadual de Represso a Crime Contra a Ordem

    TributriaDRFLU Delegacia Regional Fiscalizao de LuziniaECF Emissor de Cupom FiscalFOMENTAR Fundo de Participao e Fomento Industrializao do

    Estado de GoisGATT Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e ComrcioGEAT Gerncia de Administrao TributriaGECON Gerncia de Controle e Acompanhamento de ProcessosGERAJ Gerncia de Apoio a JulgamentosGERF Gerncia da Representao FazendriaGIAST Guia Nacional de Informao ICMS Substituio TributriaGLP Gs Liqefeito de PetrleoGSF Gabinete do Secretrio da FazendaGTA Guia de Trnsito AnimalICMS Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de

    Mercadorias e sobre Prestao de Servios de Transporte

  • Interestadual e Intermunicipal e de ComunicaoITCD Imposto sobre a Transmisso Causa Mortis e Doao de

    Quaisquer Bens ou DireitosIVA ndice de Valor AgregadoNBM/SH Nomenclatura Brasileira de Mercadoria/Sistema HarmonizadoOMC Organizao Mundial do ComrcioPAFS Pedido de Aquisio de Formulrio de SeguranaPAT Processo Administrativo TributrioPRODUZIR Programa de Desenvolvimento Industrial de GoisPROTEGE Fundo de Proteo Social do Estado de GoisRCTE Regulamento do Cdigo Tributrio EstadualRUDFTO Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de

    OcorrnciaSAT Superintendncia de Administrao TributriaSGAF Superintendncia de Gesto e Ao FiscalSEPD Sistema Eletrnico de Processamento de DadosSINTEGRA Sistema de Informaes sobre Operaes Interestaduais com

    Mercadorias e ServiosSTJ Superior Tribunal de JustiaTA Termo de ApreensoTARE Termo de Acordo de Regime Especial

  • LEI N 16.469, DE 19 DE JANEIRO DE 2009.

    (PUBLICADA NO DOE DE 22.01.09)

    Regula o processo administrativo tributrio e dispe sobre os rgos vinculados ao julgamento administrativo de questes de natureza tributria.

    A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIS decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    TTULO I

    DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 Esta Lei regula o processo administrativo tributrio e dispe sobre os rgos vinculados ao julgamento administrativo de questes de natureza tributria.

    Art. 2 Os servidores e agentes pblicos envolvidos no Processo Administrativo Tributrio tm o dever de zelar pela correta aplicao da legislao, pugnando pela defesa do interesse pblico, da legalidade e da preservao da ordem jurdica.

    TTULO II

    DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO

    CAPTULO I

    DISPOSIES GERAIS

    Seo I

    Normas Gerais

    Art. 3 O Processo Administrativo Tributrio compreende:

    I - o Processo Contencioso Fiscal, para o controle da legalidade do lanamento;

    II - o Processo de Restituio, para apurao de pagamento indevido decorrente de lanamento;

    III - o Processo de Reviso Extraordinria, para apreciao de pedido de reviso de ato processual;

    IV - o Processo de Consulta, para soluo de dvidas sobre a interpretao e a aplicao da legislao tributria;

    V - o Processo de Excluso de Ofcio de Optante do Simples Nacional.

  • Seo II

    Dos Atos e Termos Processuais

    Art. 4 Os atos e termos processuais, quando a lei no prescrever forma, contero somente o indispensvel sua finalidade, sem espao em branco, entrelinhas, rasuras ou emendas, no ressalvados.

    Pargrafo nico. Toda interveno escrita do sujeito passivo no Processo Administrativo Tributrio deve conter, no mnimo:

    I - o nmero do processo a que se referir;

    II - a qualificao do requerente e, se for o caso, o nmero de sua inscrio no Cadastro de Contribuintes do Estado;

    III - a qualificao do signatrio e o seu nmero no Cadastro de Pessoas Fsicas do Ministrio da Fazenda;

    IV - o endereo completo onde receber as comunicaes.

    Seo III

    Dos Prazos

    Art. 5 Os prazos processuais so contnuos e peremptrios, excluindo-se, na sua contagem, o dia do incio e incluindo-se o do vencimento.

    1 A contagem dos prazos somente se inicia e se encerra em dia de expediente normal na repartio em que se deva praticar o ato.

    2 No se considera expediente normal, aquele que se encerra antes da hora normal.

    3 Vencido o prazo, extingue-se, independentemente de qualquer formalidade, o direito da parte prtica do ato respectivo.

    4 A parte pode renunciar, de forma expressa, totalidade do prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.

    5 A prtica do ato, antes do trmino do prazo respectivo, implica desistncia do prazo remanescente.

    CAPTULO II

    DOS PROCESSOS APRECIADOS PELO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO

  • Seo I

    Normas Gerais

    Art. 6 Compete ao Conselho Administrativo Tributrio -CAT- apreciar:

    I - o Processo Contencioso Fiscal;

    II - o Processo de Restituio;

    III - o Processo de Reviso Extraordinria.

    1 Aplicam-se subsidiariamente aos processos previstos neste artigo as disposies da Lei n 13.800, de 18 de janeiro de 2001, e as normas da legislao processual civil.

    2 No podem ser objeto de apreciao, os casos em que haja confisso irretratvel de dvida, salvo se constatado erro de fato substancial que implique alterao total ou parcial do lanamento, inclusive quanto sujeio passiva, e desde que o referido erro no tenha sido objeto de controvrsia ou de pronunciamento.

    3 O disposto no 2 aplica-se, tambm, ao Processo de Restituio e de Reviso Extraordinria relativos aos crditos tributrios decorrentes de declarao espontnea em pedido de parcelamento.

    4 No pode haver decises que impliquem apreciao ou declarao de inconstitucionalidade de lei, decreto ou ato normativo expedido pela Administrao Tributria.

    5 pertinente acatar, em julgamento, a jurisprudncia consolidada dos tribunais superiores, em suas composies unificadas, obedecidos aos critrios de convencimento da autoridade julgadora.

    Subseo I

    Do Procedimento Fiscal

    Art. 7 O procedimento fiscal tem incio com:

    I - o primeiro ato de ofcio, escrito, praticado por servidor competente, cientificando o sujeito passivo ou seu preposto de qualquer exigncia;

    II - a apreenso de:

    a) mercadoria e bem;

    b) arquivo, documento e livro, inclusive eletrnicos;

  • c) equipamento que possibilite o registro ou o processamento de dados relativos operao com mercadoria ou prestao de servio.

    1 O incio do procedimento exclui a espontaneidade em relao aos atos do sujeito passivo e, independentemente de intimao, dos demais envolvidos nas infraes praticadas.

    2 O pagamento do tributo, aps iniciado o procedimento, no exime o sujeito passivo da penalidade aplicvel.

    Art. 8 O crdito tributrio decorrente de procedimento fiscal ser objeto de lanamento que conter, no mnimo:

    I - identificao do sujeito passivo;

    II - indicao do local, data e hora de sua lavratura;

    III - descrio do fato e indicao do perodo de sua ocorrncia;

    IV - indicao do valor originrio da obrigao e, quando for o caso, da base de clculo, da alquota e do valor da operao ou prestao;

    V - indicao da disposio legal infringida e da penalidade proposta;

    VI - indicao do prazo para pagamento ou apresentao de impugnao ou pedido de descaracterizao;

    VII - nome e assinatura da autoridade lanadora, com a indicao do cargo ou funo e nmero da matrcula funcional.

    1 No caso de expedio do lanamento ser efetuada por meio eletrnico, fica dispensada a assinatura da autoridade lanadora.

    2 Quando em procedimento fiscal realizado em um mesmo estabelecimento forem detectadas, em mais de um exerccio, infraes de uma mesma espcie, apuradas segundo critrios idnticos, a expedio do lanamento pode ser feita em apenas um documento, desde que indicados, por exerccio, os elementos que no sejam comuns totalidade do perodo considerado.

    3 Verificado pela autoridade lanadora, aps o incio do processo e antes da sentena em primeira instncia ou em instncia nica, fato que resulte em alterao do valor do crdito tributrio, essa situao deve ser consignada em termo por essa autoridade, intimando-se o sujeito passivo sobre a consignao procedida.

  • 4 Pode ser aplicado o disposto no 3, quando se constatar outro sujeito passivo, alm do j identificado, no ficando prejudicada a incluso daquele, em fase posterior do processo, no caso de comparecimento espontneo.

    Art. 9 O lanamento deve ser formalizado por meio:

    I - do Auto de Infrao, em todas situaes;

    II - da Notificao de Lanamento, quando o crdito tributrio for relativo a:

    a) omisso de pagamento de:

    1. tributo estadual declarado ao fisco pelo sujeito passivo, inclusive por meio eletrnico ou transmisso eletrnica de dados, em documento institudo para essa finalidade;

    2. tributo estadual, em razo de recolhimento por meio de cheque sem suficiente proviso de fundos ou cujo pagamento tenha sido frustrado por circunstncia diversa;

    3. Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores - IPVA;

    b) descumprimento de obrigao acessria em virtude de falta de entrega ou remessa de:

    1. documento de informao ou apurao de ICMS;

    2. arquivo eletrnico contendo informao relacionada operao ou prestao realizada.

    1 Na situao da alnea b do inciso II do caput quando, para determinao do valor da penalidade, for necessria conferncia em documento ou livro do sujeito passivo, o lanamento no pode ser feito por meio da Notificao de Lanamento.

    2 Na Notificao de Lanamento deve constar o nome do chefe do rgo expedidor ou de outro funcionrio do fisco autorizado, com a indicao do cargo ou funo e nmero da matrcula funcional.

    3 A existncia de ao judicial, ainda que haja ocorrncia de depsito ou garantia, no prejudica o lanamento ou seu aperfeioamento.

    4 O lanamento decorrente da exigncia de crdito tributrio devido por Microempresa -ME- ou Empresa de Pequeno Porte -EPP- optante pelo Simples Nacional deve ser formalizado nos termos definido na legislao especfica.

    Art. 10. Tem caracterstica de no contenciosidade, o lanamento formalizado por meio de:

  • I - Notificao de Lanamento;

    II - Auto de Infrao:

    a) nas situaes relacionadas nas alneas do inciso II do art. 9, ressalvado o lanamento formalizado na situao de seu 1;

    b) referente a tributo regularmente registrado e apurado em livro prprio.

    Pargrafo nico. Nas situaes previstas neste artigo, tem caracterstica de no contenciosidade o lanamento decorrente da exigncia de crdito tributrio devido por Microempresa -ME- ou Empresa de Pequeno Porte - EPP- optante pelo Simples Nacional.

    Subseo II

    Das Partes e da Capacidade Processual

    Art. 11. Todo sujeito passivo tem capacidade para estar no processo, em qualquer fase, postulando em causa prpria ou representado por advogado.

    1 O sujeito passivo, pessoa jurdica, pode tambm postular por intermdio de procurador por ele constitudo, com poderes de administrao.

    2 Ao sujeito passivo ou ao seu representante facultada vista do processo somente no recinto da repartio.

    3 A vista, mediante pedido escrito, aberta por termo lavrado nos autos, subscrito pelo servidor competente e pelo sujeito passivo ou seu representante.

    Art. 12. A Fazenda Pblica Estadual representada no processo pela Representao Fazendria.

    Art. 13. Durante a sesso de julgamento, o sujeito passivo ou seu procurador e o Representante Fazendrio tm direito ao uso da palavra, na forma estabelecida no regimento interno do CAT.

    Subseo III

    Das Intimaes

    Art. 14. A intimao feita por meio de:

    I - carta registrada, com aviso de recepo;

    II - telefax ou via eletrnica, com prova de expedio;

  • III - cincia direta parte:

    a) provada com sua assinatura;

    b) no caso de recusa em assinar, certificada pelo funcionrio responsvel, na presena de duas testemunhas;

    IV - tomada de conhecimento no processo, comprovada pelo termo de vista ou pela posterior manifestao da parte;

    V - edital, no caso do sujeito passivo:

    a) no ser localizado no endereo declarado;

    b) no oferecer endereo alcanado pelo servio de correio;

    c) encontrar-se no exterior, sem representante ou preposto conhecido no Pas.

    1 As formas de intimao previstas nos incisos I a IV do caput no comportam benefcio de ordem.

    2 A intimao por edital realizar-se- por publicao em rgo da imprensa oficial ou afixada em local acessvel ao pblico no prdio em que funcionar o rgo preparador do processo.

    3 A intimao deve ser feita ao:

    I - sujeito passivo ou ao seu procurador, sendo vlida a cincia a qualquer preposto destes;

    II - Representante Fazendrio que tenha se manifestado quando do julgamento, considerando-se, no caso de ausncia desse, vlida a cincia a outro Representante.

    4 Considera-se preposto qualquer dirigente ou empregado que exera suas atividades no estabelecimento ou na residncia do sujeito passivo ou do procurador.

    5 No ser intimada a parte de deciso que lhe for inteiramente favorvel.

    6 O disposto neste artigo, aplica-se, no que couber, a solidrio indicado pela autoridade lanadora.

    7 Havendo comparecimento espontneo de outro sujeito passivo ao processo, ficam dispensadas a sua intimao e a lavratura de termo de sua incluso no feito.

  • 8 Na hiptese de o sujeito passivo estar com o estabelecimento em situao cadastral irregular, antes da intimao por edital, deve ser intimado em uma das formas previstas nos incisos I a III do caput:

    I - em outro estabelecimento em situao cadastral regular, situado neste Estado;

    II - por meio do proprietrio ou de um dos scios, no endereo de residncia ou de domiclio deste, quando o sujeito passivo no possuir outro estabelecimento em situao cadastral regular, neste Estado.

    Art. 15. Considera-se feita a intimao:

    I - se por carta:

    a) na data de recebimento, comprovada pelo aviso de recepo;

    b) sendo o aviso de recepo omisso quanto data de recebimento:

    1. na data de recebimento informada pelo correio, por via eletrnica;

    2. 7 (sete) dias aps a data da entrega da carta agncia postal, quando no houver a informao da data de que trata o item 1;

    c) no sendo o aviso de recepo devolvido, na data de recebimento informada pelo correio, por via eletrnica;

    II - se por telefax ou via eletrnica, no dia seguinte ao da expedio;

    III - se por cincia direta, na data do respectivo ciente ou termo de recusa;

    IV - se por tomada de conhecimento, na data em que a parte tiver vista do processo ou nele se manifestar;

    V - se por edital, 3 (trs) dias aps a data de sua publicao ou afixao.

    Subseo IV

    Da Distribuio de Processos

    Art. 16. A distribuio de processos aos Julgadores de Primeira Instncia e aos Conselheiros deve ser feita mediante sorteio e de forma eqitativa.

    1 A distribuio de que trata o caput efetuada pela unidade de apoio ao rgo a que pertencerem as autoridades ali mencionadas.

  • 2 Na hiptese de ausncias e impedimentos do Conselheiro efetivo por motivo de licena, frias ou outro afastamento legal por perodo superior a 5 (cinco) dias, deve participar do sorteio o Conselheiro suplente que o estiver substituindo.

    3 O retorno do processo a julgamento no enseja nova distribuio, exceto nos casos de afastamento definitivo do Julgador de Primeira Instncia ou do Conselheiro.

    4 O Conselheiro, quando relator, tem vista dos processos que lhe forem distribudos pelo prazo de 5 (cinco) dias correntes, podendo retir-los da repartio, mediante termo de responsabilidade, devendo devolv-los at o 5 (quinto) dia til anterior ao julgamento.

    Subseo V

    Dos Impedimentos e da Suspeio

    Art. 17. impedido de atuar no processo:

    I - o Julgador de Primeira Instncia, quando:

    a) for autor do procedimento fiscal;

    b) for parente, at o 3 (terceiro) grau civil, do autor do procedimento fiscal ou do sujeito passivo ou de seu representante;

    c) for proprietrio, scio, cotista ou acionista, membro da diretoria, do conselho de administrao, do conselho fiscal ou de rgos equivalentes, representante ou prestador de servio da empresa autuada;

    d) tiver emitido parecer ou tenha interferido no processo em qualquer condio ou a qualquer ttulo;

    e) for subordinado, em funo privada, ao autuado;

    II - o Conselheiro, quando:

    a) for autor do procedimento fiscal;

    b) tiver proferido a deciso singular recorrida;

    c) for parente, at o 3 (terceiro) grau civil, do autor do procedimento fiscal e do sujeito passivo ou de seu representante;

    d) tiver emitido parecer ou tenha interferido no processo em qualquer condio ou a qualquer ttulo, salvo na condio de Conselheiro;

  • e) for proprietrio, scio, cotista ou acionista, membro da diretoria, do conselho de administrao, do conselho fiscal ou de rgos equivalentes, representante ou prestador de servio da empresa autuada;

    f) for subordinado, em funo privada, ao autuado.

    Pargrafo nico. O Conselheiro, quando for autor ou redator do voto vencedor, em julgamento cameral, fica impedido de atuar como relator na fase plenria.

    Art. 18. A autoridade julgadora pode declarar a sua suspeio por motivo ntimo.

    Subseo VI

    Das Provas e das Diligncias

    Art. 19. Todos os meios legais so hbeis para provar a verdade dos fatos em litgio.

    1 Devem ser apresentados juntamente com o documento que formaliza o lanamento ou no primeiro comparecimento do sujeito passivo no processo, salvo na ocorrncia de motivo de fora maior ou de fato superveniente e desde que suficientemente demonstrada essa situao:

    I - demonstrativos de levantamentos;

    II - outros meios de prova.

    2 Os demonstrativos de levantamentos e quaisquer outros meios de provas, quando em meio eletrnico, devem ser apresentados na forma estabelecida na legislao especfica.

    3 O Julgador de Primeira Instncia ou a Cmara Julgadora pode:

    I - ordenar que a parte exiba documento, livro ou coisa que esteja ou deva estar em seu poder, presumindo-se verdadeiros os fatos que dependam da exibio, no caso de recusa injustificada ou de no exibio no prazo previsto;

    II - determinar a realizao de diligncias, de ofcio ou a pedido, para fins de saneamento do processo.

    4 Reputam-se verdadeiros, tambm, os fatos cujos elementos de provas estejam caracterizados em livros, arquivos eletrnicos ou quaisquer documentos do sujeito passivo deixados de ser conservados durante o prazo decadencial ou prescricional dos crditos tributrios decorrentes dos referidos atos, fatos ou negcios.

  • 5 As disposies do 3 aplicam-se ao Conselho Pleno em julgamento de Processo de Restituio.

    Subseo VII

    Das Nulidades

    Art. 20. So nulos os atos praticados:

    I - por autoridade incompetente ou impedida;

    II - com erro de identificao do sujeito passivo;

    III - com cerceamento do direito de defesa;

    IV - com insegurana na determinao da infrao.

    1 A autoridade que declarar nulidade mencionar os atos por ela alcanados e determinar as providncias necessrias ao prosseguimento do feito.

    2 A autoridade competente para julgar deve promover ou determinar a correo das irregularidades ou omisses diferentes das referidas no caput, quando estas influrem na soluo do litgio, renovando-se a intimao do sujeito passivo, se fato novo advier.

    3 As incorrees ou omisses do lanamento, inclusive aquelas decorrentes de clculo ou de proposio de penalidade, no acarretam a sua nulidade, quando do processo constarem elementos suficientes para determinar com segurana a infrao e o infrator.

    4 No causa a nulidade do ato, a participao de autoridade incompetente ou impedida, desde que esta participe de forma auxiliar e que a autoridade competente pratique o ato e esteja em exerccio de suas funes.

    5 Na hiptese do inciso II do caput, quando ocorrer a identificao de mais de um sujeito passivo no deve ser declarada a nulidade do ato, se pelo menos um deles estiver corretamente identificado, devendo ser excludos da relao jurdica os demais.

    Art. 21. Quando a norma prescrever determinada forma, a autoridade julgadora deve considerar vlido o ato se, realizado de outra maneira, alcanar a sua finalidade.

    Subseo VIII

    Da Aprovao, da Reviso e do Cancelamento de Smula do CAT

  • Art. 22. As decises reiteradas e uniformes do CAT podem ser consubstanciadas em smula.

    1 A aprovao, reviso e cancelamento de smula pelo CAT far-se-o, mediante proposio de Conselheiro, pelo voto de, no mnimo, 3/4 (trs quartos) dos membros do Conselho Pleno, em exerccio.

    2 Os procedimentos de aprovao, reviso, aplicao e cancelamento de smula devem ser definidos no regimento interno do CAT.

    Subseo IX

    Da Eficcia das Decises

    Art. 23. So definitivas, na esfera administrativa, as decises que no possam ser objeto de defesa.

    Art. 24. So exeqveis os crditos tributrios decorrentes:

    I - da Notificao de Lanamento ou do Auto de Infrao com caracterstica de no contenciosidade que:

    a) no foi objeto de pedido de descaracterizao de no contenciosidade;

    b) teve o pedido de descaracterizao de no contenciosidade inadmitido pelo Julgador de Primeira Instncia;

    II - do Auto de Infrao que no foi objeto de impugnao:

    a) em instncia nica;

    b) em segunda instncia;

    III - da deciso condenatria, no caso de instncia nica;

    IV - da deciso em primeira instncia condenatria recorrvel, quando no apresentado recurso voluntrio no prazo legal;

    V - da deciso condenatria em segunda instncia:

    a) cameral no recorrida para o Conselho Pleno no prazo legal;

    b) plenria.

    Art. 25. O crdito tributrio exeqvel, esgotado o prazo para pagamento, deve ser inscrito em dvida ativa.

    Seo II

  • Do Processo Contencioso Fiscal

    Subseo I

    Normas Gerais

    Art. 26. A fase contenciosa do Processo Contencioso Fiscal inicia-se com a apresentao de impugnao, em primeira ou em segunda instncia, ou com a admisso do pedido de descaracterizao da no contenciosidade ao lanamento.

    Pargrafo nico. Havendo mais de um sujeito passivo, a apresentao de impugnao em primeira instncia por apenas um deles inicia a fase contenciosa do processo, podendo, sendo o caso, o sujeito passivo revel recorrer da deciso singular resultante.

    Art. 27. A impugnao, o pedido de descaracterizao da no contenciosidade e os recursos, alm das exigncias do pargrafo nico do art. 4, devem mencionar:

    I - o rgo julgador a que dirigida;

    II - os motivos de fato e de direito em que se fundamentar, separando-se as questes sob os ttulos de preliminares e de mrito;

    III - o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando argida a duplicidade de lanamentos;

    IV - as diligncias solicitadas, expostos os motivos que as justifiquem;

    V - o rol das provas apresentadas.

    Art. 28. Consideram-se:

    I - revel, o sujeito passivo que no apresentar, apresentar fora do prazo legal, ou, ainda que no prazo, em rgo diverso do legalmente indicado, impugnao em primeira instncia;

    II - peremptos, a impugnao em instncia nica ou em segunda instncia, o recurso voluntrio e o recurso para o Conselho Pleno, quando no apresentados, apresentados fora do prazo legal ou, ainda que no prazo, em rgo diverso do indicado legalmente.

    1 O chefe do Ncleo de Preparo Processual -NUPRE- deve lavrar o termo de revelia quando o sujeito passivo no apresentar impugnao em primeira instncia.

  • 2 Compete ao Julgador de Primeira Instncia declarar a revelia do sujeito passivo, quando este apresentar impugnao em primeira instncia fora do prazo legal, ou, ainda que no prazo, em rgo diverso do legalmente indicado.

    3 O termo de perempo deve ser lavrado:

    I - pelo chefe do NUPRE, quando o sujeito passivo no apresentar impugnao, no caso de instncia nica;

    II - pela Gerncia de Controle Processual -GEPRO- quando o sujeito passivo no apresentar:

    a) impugnao em segunda instncia, no caso da anterior ocorrncia de revelia;

    b) recurso voluntrio;

    c) recurso para o Conselho Pleno.

    4 A declarao de perempo deve ser feita, quando apresentados fora do prazo legal ou, ainda que no prazo, em rgo diverso do indicado legalmente:

    I - pelo Julgador de Primeira Instncia, quanto impugnao em instncia nica;

    II - pela Cmara Julgadora, quanto impugnao em segunda instncia e ao recurso voluntrio;

    III - pelo Conselho Pleno, quanto ao recurso para o Conselho Pleno.

    5 No sero apreciados o pedido de descaracterizao da no contenciosidade e as contraditas, apresentados fora do prazo legal ou, ainda que no prazo, em rgo diverso do indicado legalmente.

    Art. 29. A falta de apresentao de pedido de descaracterizao de no contenciosidade, ou sua apresentao fora do prazo ou, ainda que no prazo, em rgo diverso do legalmente indicado implica encaminhamento do processo para inscrio do crdito em dvida ativa, no sendo exigida a lavratura do termo de perempo ou sua declarao.

    Pargrafo nico. O encaminhamento do processo Gerncia de Cobrana e Programas Especiais -GECOPE- para inscrio do crdito em dvida ativa deve ser realizado pelo:

    I - NUPRE, no caso de no apresentao do pedido de descaracterizao de no contenciosidade;

  • II - Julgador de Primeira Instncia, no caso de apresentao do pedido de descaracterizao de no contenciosidade fora do prazo ou, ainda que no prazo, em rgo diverso do legalmente indicado.

    Subseo II

    Do Preparo e do Saneamento de Processos

    Art. 30. O documento que formalizou o lanamento, tratando-se de:

    I - Auto de Infrao deve ser, pelo funcionrio que o expedir:

    a) entregue ao NUPRE em cuja circunscrio situar o local da verificao da infrao, quando o local da verificao da infrao for neste Estado;

    b) remetido ao NUPRE de Goinia, quando o local da verificao da infrao for em outro Estado;

    II - Notificao de Lanamento, aps sua remessa ao sujeito passivo pelo rgo expedidor, deve ser encaminhado, em arquivo eletrnico, ao NUPRE em cuja circunscrio situar o domiclio tributrio do sujeito passivo.

    Art. 31. Quando o local da verificao da infrao neste Estado situar-se em circunscrio diferente da do domiclio tributrio do sujeito passivo, o processo, aps o registro do Auto de Infrao e para fins de preparo e saneamento, pode ser remetido, a pedido do sujeito passivo e por autorizao do titular da GEPRO:

    I - ao NUPRE em cuja circunscrio situar o domiclio tributrio do sujeito passivo, se o domiclio tributrio do sujeito passivo for neste Estado;

    II - ao NUPRE de Goinia, se o domiclio tributrio do sujeito passivo for em outro Estado.

    Art. 32. O NUPRE responsvel pelo saneamento e preparo do processo deve tomar as seguintes providncias:

    I - intimao do sujeito passivo para:

    a) pagamento de crdito tributrio exigido por Auto de Infrao ou para apresentao de impugnao em primeira instncia;

    b) exibio de documento, livro ou coisa, em razo de determinao de rgo julgador;

    c) apresentao de manifestao escrita determinada pelo rgo julgador sobre o advento de fato novo;

    II - vista de processo, quando da primeira instncia;

  • III - recebimento de impugnao ou de pedido de descaracterizao da no contenciosidade e sua anexao ao processo;

    IV - excepcionalmente, e com autorizao do titular da GEPRO, recebimento de contradita ao pedido de reforma de sentena absolutria de primeira instncia ou ao recurso para o Conselho Pleno, de recurso voluntrio e de recurso para o Conselho Pleno, apresentados pelo sujeito passivo, bem como sua remessa para anexao ao processo;

    V - lavratura de termo de revelia, em processo no sujeito a instncia nica, quando no apresentada a impugnao;

    VI - lavratura de termo de perempo da impugnao em processo sujeito a instncia nica, quando no apresentadas;

    VII - remessa do processo para:

    a) cumprimento de diligncias determinadas pelas autoridades julgadoras;

    b) julgamento, inclusive quando o sujeito passivo for autorizado a apresentar impugnao ou contradita em NUPRE diverso do encarregado pelo preparo do processo;

    c) conferncia de clculo e arquivamento, quando houver pagamento total;

    d) inscrio em dvida ativa, quando:

    1. ocorrer perempo da impugnao, quanto totalidade dos sujeitos passivos;

    2. o sujeito passivo no apresentar pedido de descaracterizao de contenciosidade.

    1 O disposto nos incisos IV deste artigo no se aplica a sujeito passivo domiciliado na circunscrio da Delegacia Regional de Fiscalizao de Goinia.

    2 Fica o NUPRE dispensado de intimar o sujeito passivo para o pagamento de crdito tributrio exigido por Auto de Infrao ou para apresentao de impugnao em primeira instncia quando este tiver sido regularmente intimado do lanamento pela autoridade lanadora.

    Art. 33. A GEPRO deve receber o processo e tomar as seguintes providncias:

    I - intimao do sujeito passivo para:

    a) pagamento de crdito tributrio;

  • b) interposio de recurso voluntrio;

    c) apresentao de contradita ao pedido de reforma de sentena ou ao recurso para o Conselho Pleno;

    d) interposio de recurso para o Conselho Pleno da deciso de Cmara Julgadora;

    e) exibio de documento, livro ou coisa, em razo de determinao de rgo julgador;

    f) apresentao de manifestao escrita sobre o advento de fato novo;

    II - vista de processo, em segunda instncia;

    III - recebimento de recurso voluntrio, contradita ou recurso para o Conselho Pleno apresentados pelo sujeito passivo e sua anexao ao processo;

    IV - lavratura de termo de perempo do recurso voluntrio, ou recurso para o Conselho Pleno, quando no apresentados pelo sujeito passivo;

    V - remessa de processos para:

    a) diligncias determinadas pelas autoridades julgadoras;

    b) julgamento;

    c) conferncia de clculo e arquivamento pela GECOPE, quando houver pagamento total;

    d) arquivamento, quando houver deciso definitiva totalmente favorvel ao sujeito passivo;

    e) inscrio em dvida ativa, quando:

    1. do no pagamento no prazo legal de crdito tributrio decorrente de exigncia ou de deciso, quando no couber defesa na esfera administrativa;

    2. da ocorrncia de perempo quanto totalidade dos sujeitos passivos;

    3. for inadmitido o pedido de descaracterizao de no contenciosidade;

    VI - execuo de outras atividades correlatas.

    Pargrafo nico. Sendo a deciso total ou parcialmente contrria Fazenda Pblica, compete GEPRO intimar a Representao Fazendria para:

    I - formular pedido de reforma da sentena de primeira instncia;

  • II - interpor recurso para o Conselho Pleno.

    Subseo III

    Dos Prazos

    Art. 34. Os atos processuais do Processo Contencioso Fiscal devem ser realizados nos seguintes prazos, sem prejuzo de outros especialmente previstos:

    I - 30 (trinta) dias, contados da intimao:

    a) do Auto de Infrao, da consignao em termo de alterao do valor da exigncia do crdito tributrio, ou do termo de revelia, para o sujeito passivo pagar a quantia exigida ou apresentar impugnao;

    b) da Notificao de Lanamento ou do Auto de Infrao de caracterstica no contenciosa, para efetuar o pagamento do crdito tributrio ou apresentar pedido de descaracterizao da no contenciosidade;

    II - 15 (quinze) dias contados da intimao:

    a) do pedido de reforma de sentena, formulado pelo Representante Fazendrio, para o sujeito passivo contradit-lo;

    b) da sentena, para o sujeito passivo apresentar recurso voluntrio ou pagar a quantia exigida;

    c) para que as partes se manifestem sobre o advento de fato novo;

    d) para o sujeito passivo exibir documento, livro ou coisa, em razo de determinao do Julgador de Primeira Instncia, da Cmara Julgadora ou do Conselho Pleno;

    e) do acrdo proferido pela Cmara Julgadora:

    1. para o Representante Fazendrio interpor recurso para o Conselho Pleno;

    2. para o sujeito passivo interpor ou contraditar recurso para o Conselho Pleno, ou pagar a quantia exigida;

    f) da exigncia ou da deciso, para o sujeito passivo pagar o crdito tributrio, quando no couber defesa na esfera administrativa.

    Pargrafo nico. No havendo prazo expressamente previsto, o ato do sujeito passivo deve ser praticado naquele fixado pelo rgo julgador, observando-se o prazo mximo de 30 (trinta) dias.

  • Subseo IV

    Da Impugnao

    Art. 35. A impugnao deve ser apresentada:

    I - em primeira instncia, ao NUPRE encarregado do preparo do processo;

    II - em segunda instncia, GEPRO.

    Pargrafo nico. A impugnao pode ser apresentada em NUPRE diverso do encarregado do preparo do processo, desde que haja autorizao do titular da GEPRO.

    Subseo V

    Do Pedido de Descaracterizao da No Contenciosidade

    Art. 36. O sujeito passivo pode apresentar pedido de descaracterizao da no contenciosidade dos lanamentos previstos no art. 10, nas seguintes hipteses:

    I - simples erro de clculo;

    II - duplicidade de lanamento;

    III - pagamento do crdito tributrio reclamado ou cumprimento da obrigao acessria, antes do incio do procedimento fiscal;

    IV - erro de identificao de sujeito passivo;

    V - no enquadramento do lanamento nas situaes de caracterstica no contenciosa.

    1 O pedido de descaracterizao da no contenciosidade deve ser apresentado ao NUPRE em cuja circunscrio situar o domiclio tributrio do sujeito passivo, devendo trazer demonstrao que comprove, de forma inequvoca, a ocorrncia das hipteses previstas no caput.

    2 A admissibilidade do pedido da no contenciosidade ser apreciada pelo Julgador de Primeira Instncia.

    3 Ser inadmitido liminarmente o pedido que no se fizer acompanhar de demonstrao da ocorrncia das hipteses previstas no caput.

    4 Admitido o pedido, devem ser apreciadas, na mesma sentena, as questes de fato e de direito relativas comprovao da ocorrncia das hipteses previstas no caput.

  • Subseo VI

    Do Julgamento

    Art. 37. O julgamento do Processo Contencioso Fiscal compete:

    I - ao Julgador de Primeira Instncia, quando ocorrer:

    a) impugnao em primeira instncia;

    b) admisso de pedido de descaracterizao de no contenciosidade;

    II - s Cmaras Julgadoras, quanto:

    a) impugnao em segunda instncia;

    b) ao recurso de sentena de primeira instncia e a respectiva contradita;

    III - ao Conselho Pleno, quanto ao recurso de deciso de Cmara Julgadora e a respectiva contradita.

    1 O julgamento em segunda instncia realizado em sesses pblicas, camerais ou plenrias, de acordo com as prescries desta Lei e do Regimento Interno do CAT.

    2 Na hiptese do inciso I do caput, o processo deve ser julgado em instncia nica, quando se referir a:

    I - pedido de descaracterizao de no contenciosidade;

    II - Auto de Infrao cujo valor atualizado do crdito tributrio no exceder a R$ 7.000,00 (sete mil reais), na data de sua lavratura.

    Art. 38. A sentena e o acrdo, redigidos com simplicidade e clareza, contero:

    I - referncia ao nmero do processo e ao nome do sujeito passivo;

    II - relatrio com o histrico e fundamento do lanamento e as razes das impugnaes, recursos e contraditas;

    III - a deciso com os fundamentos de fato e de direito.

    1 A sentena de primeira instncia e o acrdo devem conter expressamente:

    I - as correes de omisses e irregularidades procedidas no lanamento;

  • II - a alterao da classificao originria do rito processual, no tocante ao nmero de instncias;

    III - a excluso e reincluso de sujeito passivo;

    IV - a aplicao de penalidade diversa da proposta pela autoridade lanadora;

    V - a aplicao penalidade das formas privilegiada ou qualificada.

    2 No havendo reforma da deciso, o acrdo pode ser redigido de forma suscinta, ratificando-se os fundamentos da deciso recorrida.

    3 Deve ser suscinta a sentena relativa a pedido de descaracterizao da no contenciosidade, devendo conter no caso de:

    I - inadmisso do pedido, a demonstrao ou elemento de prova ausente;

    II - admisso do pedido:

    a) a apreciao das questes de fato e de direito relativas comprovao de ocorrncia das hipteses previstas no caput do art. 36;

    b) a concluso sobre as referidas questes.

    4 Admitido que o lanamento no se enquadra nas situaes de caracterstica no contenciosa, o julgador apreciar o pedido de descaracterizao de no contenciosidade como impugnao em primeira instncia, devendo mencionar esse fato na concluso da sentena.

    5 As inexatides materiais, devidas exclusivamente a lapso manifesto ou erro de escrita ou clculo, podem ser corrigidas, de ofcio ou a requerimento, mantendo-se nos autos a sentena, a certido ou o acrdo original e procedendo-se aprovao e juntada do novo documento:

    I - pelo Julgador de Primeira Instncia e, no caso de impossibilidade por parte deste, pelo coordenador dos Julgadores de Primeira Instncia;

    II - pela respectiva Cmara Julgadora, desde que aprovada pela totalidade dos Conselheiros que participaram do julgamento;

    III - pelo Conselho Pleno, quando relativas s suas prprias decises e na impossibilidade de reunio da totalidade de Conselheiros mencionada no inciso II.

    Subseo VII

    Dos Recursos Sentena de Primeira Instncia

  • Art. 39. Da sentena em primeira instncia, total ou parcialmente contrria ao sujeito passivo, cabe recurso voluntrio.

    Art. 40. Da sentena, total ou parcialmente contrria Fazenda Pblica Estadual, deve haver, na prpria deciso, remessa de ofcio Representao Fazendria, com efeito suspensivo.

    1 Caso a Representao Fazendria interponha recurso Cmara Julgadora, o sujeito passivo pode contradit-lo.

    2 No deve ser objeto de julgamento, em segunda instncia, a parte da sentena recorrida com a qual o Representante Fazendrio concordar.

    3 Quando a deciso for totalmente contrria Fazenda Pblica e o Representante Fazendrio com ela concordar, o processo deve ser arquivado mediante despacho desta autoridade.

    Subseo VIII

    Do Recurso para o Conselho Pleno

    Art. 41. Cabe recurso para o Conselho Pleno, quanto deciso cameral:

    I - no unnime;

    II - unnime:

    a) divergente de deciso cameral no reformada ou de deciso plenria, que tenha tratado de matria idntica;

    b) inequivocamente contrria a:

    1. disposio expressa da legislao tributria estadual;

    2. prova inconteste, constante dos autos poca do julgamento cameral, que implique reforma parcial ou total da deciso;

    c) baseada em prova cuja falsidade seja comprovada;

    d) quando apresentada prova inconteste cuja existncia se ignorava na ocasio do julgamento e que por si s possa modific-lo.

    1 Na hiptese do inciso II do caput, a parte deve, sem a qual o recurso deve ser liminarmente inadmitido:

    I - juntar cpia do acrdo objeto da divergncia ou a prova inconteste cuja existncia se ignorava na ocasio do julgamento;

  • II - demonstrar, de forma destacada, a contrariedade disposio expressa da legislao tributria estadual ou prova constante do processo, ou a falsidade da prova.

    2 O recurso ao Conselho Pleno pode ser contraditado pela parte contrria.

    3 Se a divergncia for parcial, o recurso deve restringir-se matria objeto de discordncia.

    4 Aps verificao do cumprimento dos pressupostos de admissibilidade previstos no caput, havendo pedido de diligncia no admitido em deciso cameral, o Conselho Pleno poder determinar a sua realizao se entender necessria soluo da lide, devendo os autos do processo, aps o cumprimento da diligncia, retornar para nova apreciao em Cmara Julgadora.

    5 O recurso remete o processo ao conhecimento do Conselho Pleno para apreciao do acrdo proferido, no comportando:

    I - diligncia;

    II - juntada de provas, salvo nas hipteses previstas nas alneas c e d do inciso II do caput.

    Seo III

    Do Processo de Restituio

    Art. 42. A restituio do tributo pago indevidamente pelo sujeito passivo, decorrente de lanamento, deve ser feita aps o reconhecimento do direito a esta pelo Conselho Pleno, em instncia nica.

    1 Inicia-se o Processo de Restituio com o pedido formulado pelo sujeito passivo, ou por terceiro que prove haver assumido o encargo financeiro, apresentado junto ao Protocolo Setorial - PROSET -, devendo o pedido ser remetido Presidncia do CAT, que deve determinar as providncias necessrias ao preparo do processo.

    2 O pedido de restituio deve ser instrudo com o original do comprovante de pagamento ou com o extrato emitido pelo Sistema de Arrecadao - SARE - e com as provas de que o pagamento indevido.

    3 A execuo do acrdo prolatado no Processo de Restituio, favorvel ao requerente, far-se- por despacho do Secretrio da Fazenda.

    4 Aplica-se ao acrdo prolatado em Processo de Restituio o disposto no 5 do art. 38.

    Seo IV

  • Do Processo de Reviso Extraordinria

    Art. 43. Compete ao Presidente do CAT o juzo de admissibilidade de pedido de Reviso Extraordinria apresentado fora do ltimo prazo para defesa previsto nesta Lei, relativo a crdito tributrio ajuizado ou no:

    I - pelo titular da GECOPE, referente a:

    a) lanamento eivado de vcio de legalidade, no impugnado em instncia nica ou em segunda instncia ou sem a apresentao de pedido de descaracterizao de no contenciosidade;

    b) processo administrativo tributrio em que:

    1. tenha ocorrido ineficcia de intimao feita ao sujeito passivo;

    2. a ao de cobrana est prescrita;

    II - pelo sujeito passivo, referente a:

    a) apreciao extraordinria de lanamento, desde que:

    1. fundamentado em prova inequvoca de erro de fato substancial que implique alterao total ou parcial do lanamento, inclusive quanto sujeio passiva;

    2. relativa sentena em instncia nica, quando esta, inequivocamente, divergir de jurisprudncia anterior, relativa matria idntica, emanada do Conselho Pleno.

    b) admisso extraordinria de pea defensria, apresentado uma nica vez, desde que fundamentado em prova inequvoca de erro que tenha importado em ineficcia de intimao feita ao sujeito passivo.

    1 O pedido de Reviso Extraordinria deve ser apresentado no CAT, devendo estar acompanhados:

    I - da demonstrao do vcio de legalidade;

    II - do laudo demonstrativo da prescrio;

    III - da prova do erro alegado;

    IV - da jurisprudncia emanada do Conselho Pleno divergente da sentena em instncia nica.

    2 Recebido o Pedido de Reviso Extraordinria, o Presidente do CAT tomar as providncias necessrias ao saneamento do processo.

  • 3 O pedido de Reviso Extraordinria no se aplica deciso proferida pelo Conselho Pleno, ressalvada a relativa inadmisso ou perempo de recurso.

    4 O Presidente do CAT deve, quando:

    I - no atendidos os requisitos exigidos no caput, inadmitir o pedido;

    II - atendidos os requisitos exigidos no caput, admitir o pedido e determinar seu encaminhamento para apreciao.

    5 O pedido de Reviso Extraordinria no tem efeito suspensivo, porm sua admisso pelo Presidente do CAT acarreta:

    I - em se tratando de crdito tributrio no ajuizado, o cancelamento do ato de inscrio em dvida ativa, desde que a admisso se refira totalidade do lanamento, devendo o processo ser remetido GECOPE para esse fim;

    II - em se tratando de crdito tributrio ajuizado:

    a) na hiptese de apreciao extraordinria de lanamento, no implica cancelamento do ato de inscrio em dvida ativa;

    b) na hiptese de admisso extraordinria de pea defensria, o cancelamento do ato de inscrio do crdito em dvida ativa, devendo ser oficiado Procuradoria-Geral do Estado para fins de extino da ao judicial.

    Art. 44. No pode ser admitido, contado do vencimento do ltimo prazo para pagamento ou apresentao de defesa em Processo Contencioso Fiscal, o pedido de Reviso Extraordinria referente :

    I - apreciao extraordinria de lanamento, aps 2 (dois) anos;

    II - admisso extraordinria de pea defensria, aps 5 (cinco) anos.

    Art. 45. Compete ao Conselho Pleno a apreciao, sem realizao de diligncias, do pedido de Reviso Extraordinria admitido pelo Presidente do CAT.

    1 Excetuam-se da competncia prevista neste artigo, o pedido de Reviso Extraordinria referente :

    I - apreciao extraordinria do lanamento de sujeio a instncia nica, no julgado, hiptese em que o pedido deve ser apreciado, sem realizao de diligncias, pelo Julgador de Primeira Instncia, em instncia nica;

    II - admisso de pea defensria, cuja admisso pelo Presidente do CAT acarreta o retorno do processo fase em que houver ocorrido a ineficcia de intimao.

  • 2 sentena e ao acrdo prolatado em Reviso Extraordinria aplica-se o disposto no 5 do art. 38.

    Art. 46. A deciso proferida na Reviso Extraordinria referente apreciao extraordinria do lanamento que julgar totalmente improcedente o lanamento, no caso de crdito tributrio ajuizado, acarreta o cancelamento da inscrio em dvida ativa, devendo ser oficiada a Procuradoria-Geral do Estado para fins de extino da ao judicial.

    Pargrafo nico. O cancelamento da inscrio em dvida ativa e o ofcio Procuradoria-Geral do Estado devem ser efetuados pela GECOPE por determinao do Presidente do CAT.

    CAPTULO III

    DOS PROCESSOS APRECIADOS PELA SUPERINTENDNCIA DE ADMINISTRAO TRIBUTRIA

    Seo I

    Normas Gerais

    Art. 47. Compete Superintendncia de Administrao Tributria apreciar:

    I - o Processo de Consulta, para soluo de dvidas sobre a interpretao e a aplicao da legislao tributria;

    II - o Processo de Excluso de Ofcio de Optante do Simples Nacional.

    Pargrafo nico. Aplicam-se subsidiariamente aos processos previstos neste artigo as disposies da Lei n 13.800, de 18 de janeiro de 2001.

    Seo II

    Do Processo de Consulta

    Art. 48. A consulta, a ser apreciada em instncia nica, pode ser formulada:

    I - pelo sujeito passivo;

    II - por entidade representativa de classe;

    III - por rgo da administrao pblica.

    1 A consulta, alm das exigncias previstas no pargrafo nico do art. 4, deve conter:

  • I - a matria determinada da consulta, com descrio detalhada do seu objeto e indicao das informaes necessrias a sua elucidao;

    II - declarao de que no se encontra sob procedimento fiscal;

    III - declarao de que a matria nela exposta no foi objeto, relativamente ao consulente, de:

    a) lanamento que no tenha sido quitado;

    b) deciso administrativa ou judicial anterior.

    2 As declaraes previstas nos incisos II e III do 1:

    I - devem referir-se, no caso de sujeito passivo, a todos os estabelecimentos do consulente localizados neste Estado;

    II - no se aplicam a entidade representativa de classe e a rgo da administrao pblica.

    Art. 49. O Superintendente de Administrao Tributria deve declarar inepta a consulta e determinar o arquivamento do processo no caso de:

    I - a consulta:

    a) ter sido formulada por parte no relacionada no caput do art. 48;

    b) ter sido protocolizada aps o vencimento da obrigao a que se refere a consulta;

    c) no descrever com fidelidade a matria que lhe deu origem, em toda a sua extenso;

    d) ser meramente protelatria, versando sobre disposies claramente expressas na legislao tributria;

    e) versar sobre matria objeto de:

    1. lanamento que no tenha sido quitado;

    2. deciso administrativa ou judicial anterior relativamente ao consulente;

    II - o consulente encontrar-se sob procedimento fiscal.

    Art. 50. Nenhum procedimento fiscal, salvo no caso de ocorrncia das situaes previstas no art. 49, pode ser iniciado contra o sujeito passivo consulente, em relao matria objeto da consulta, no perodo entre a

  • protocolizao do Processo de Consulta e 20 (vinte) dias contados da data que o consulente tiver cincia da resposta.

    Art. 51. Respondida a consulta e cientificado o consulente, este deve passar, de imediato, a proceder em estrita conformidade com a soluo dada.

    1 O pagamento do tributo devido em decorrncia da resposta consulta pode ser pago atualizado monetariamente e acrescido de multa de mora, at 20 (vinte) dias contados da data que o consulente tiver cincia da resposta.

    2 O disposto neste artigo aplica-se a todos:

    I - estabelecimentos do consulente localizados neste Estado;

    II - associados ou filiados da entidade representativa de classe.

    3 A resposta consulta que contraditar com norma superveniente perde automaticamente o efeito.

    Art. 52. O Superintendente de Administrao Tributria pode editar Parecer Normativo referente matria tributria objeto de reiteradas consultas por parte de sujeito passivo ou que necessite de orientao e esclarecimento quanto a sua interpretao e aplicao.

    Pargrafo nico. O Parecer Normativo constitui norma complementar da legislao tributria nos termos do inciso I do art. 100 do Cdigo Tributrio Nacional.

    Seo III

    Do Processo de Excluso de Ofcio de Optante do Simples Nacional

    Art. 53. Compete Superintendncia de Administrao Tributria apreciar os atos relativos excluso de oficio de optante do Simples Nacional.

    1 Notificado o sujeito passivo da excluso de ofcio, este poder apresentar defesa no NUPRE em cuja circunscrio situar seu domiclio tributrio.

    2 O titular da Gerncia de Arrecadao e Fiscalizao apreciar, em primeira instncia, a defesa apresentada.

    3 Da deciso desfavorvel ao sujeito passivo, cabe, no prazo de 15 (quinze) dias, recurso ao Superintendente de Administrao Tributria.

    TTULO III

    DOS RGOS VINCULADOS AO JULGAMENTO ADMINISTRATIVO

  • CAPTULO I

    DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO - CAT

    Art. 54. O Conselho Administrativo Tributrio - CAT - composto pelos seguintes rgos:

    I - Presidncia - PRES;

    II - Vice-Presidncia - VPRE;

    III - Conselho Pleno - CONP;

    IV - Cmaras Julgadoras - CJUL;

    V - Julgadores de Primeira Instncia - JULP.

    1 So rgos auxiliares do CAT:

    I - Secretaria Geral - SEGE;

    II - Gerncia de Controle Processual - GEPRO.

    2 O CAT, rgo julgador, independente em sua funo judicante e vinculado administrativamente ao Gabinete do Secretrio da Fazenda, regido pelas normas constantes desta Lei e de seu regimento interno.

    3 O Conselheiro e o Julgador de Primeira Instncia apreciaro livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstncias constantes dos autos, ainda que no alegados pelas partes, devendo indicar na deciso os motivos que lhes formaram o convencimento.

    4o Salvo os casos de impropriedade ou excesso de linguagem, o Conselheiro e o Julgador de Primeira Instncia no podem ser punidos ou prejudicados pelas opinies que manifestarem ou pelo teor das decises que proferirem.

    5 Compete ao CAT editar normas sobre os procedimentos inerentes aos processos administrativos tributrios de sua competncia.

    Art. 55. O CAT compe-se, em segunda instncia de julgamento, de 21 (vinte e um) Conselheiros efetivos, sendo 11 (onze) representantes do fisco e 10 (dez) representantes dos contribuintes, nomeados pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de 04 (quatro) anos, dentre brasileiros maiores de 25 (vinte e cinco) anos de idade, de ilibada reputao e de notrios conhecimentos jurdicos e fiscais, preferencialmente portadores de diploma de curso superior.

    1 O mandato de Conselheiro inicia-se na data da posse do nomeado, permitida reconduo.

  • 2 Ao Conselheiro da representao dos contribuintes que completar 70 (setenta) anos, fica assegurada a permanncia no exerccio das suas funes at a concluso do seu mandato, vedada a sua reconduo.

    3 Findo o mandato, o Conselheiro deve permanecer no exerccio de suas funes, at a posse de seu sucessor, respeitado o prazo mximo de noventa dias.

    4 So incompatveis para o exerccio da funo de Conselheiro os que, entre si, sejam cnjuges, scios ou parentes, consangneos ou afins, at o 3 (terceiro) grau civil.

    5 A incompatibilidade resolve-se a favor do primeiro Conselheiro nomeado ou empossado, se a nomeao ou posse for da mesma data.

    6 A nomeao de que trata o caput deve ser feita aps a indicao de nomes, em lista simples:

    I - quanto aos representantes do fisco, pelo Secretrio da Fazenda, dentre os Auditores Fiscais da Receita Estadual III - AFRE III, com, no mnimo, 3 (trs) anos no cargo;

    II - quanto aos representantes dos contribuintes:

    a) pela Federao de Agricultura, pela Federao do Comrcio e pela Federao da Indstria, cabendo a cada Federao a indicao de 2 (dois) representantes;

    b) pelos Conselhos Regionais de Economia, Contabilidade e Administrao, cabendo a cada Conselho a indicao de 1 (um) representante;

    c) pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seo Gois, de 1 (um) representante.

    7 O Chefe do Poder Executivo no fica, em qualquer caso, adstrito aos nomes indicados, devendo, na hiptese de recusa, solicitar nova indicao.

    8 Devem ser nomeados, ainda, Conselheiros suplentes, em nmero de 6 (seis) para cada representao, obedecendo-se aos mesmos critrios estabelecidos para a nomeao dos Conselheiros efetivos.

    9 A posse e o exerccio do mandato de Conselheiro ficam condicionados:

    I - ao atendimento das exigncias contidas no art. 13 e seus da Lei n 8.429, de 2 de junho de 1992;

    II - apresentao, pelo nomeado, de certido negativa para com a Fazenda Pblica Estadual e diploma de graduao em curso superior.

  • 10. Os Conselheiros suplentes da representao do Fisco, quando no convocados para a substituio eventual nos julgamentos de segunda instncia ou no escolhidos como membro de Cmara Julgadora criada em carter temporrio, so competentes para atuar nos feitos administrativo-tributrios em primeira instncia, na condio de julgadores singulares.

    Art. 56. O Presidente e o Vice-Presidente do CAT so escolhidos e nomeados pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os membros efetivos da representao do fisco.

    Pargrafo nico. As substituies do Presidente, pelo Vice-Presidente, no prejudicam a atuao desse ltimo como Conselheiro, exceto em caso de licena prmio, licena para tratamento de sade, frias ou vacncia.

    Art. 57. O Conselho Pleno compe-se de 21 (vinte e um) Conselheiros, sendo 11 (onze) da representao do fisco e 10 (dez) da representao dos contribuintes e deve ser presidido pelo Presidente do CAT.

    Pargrafo nico. O Presidente da sesso do Conselho Pleno somente votar no caso de empate.

    Art. 58. Na composio das Cmaras Julgadoras, em nmero de at 4 (quatro), deve ser respeitada a paridade numrica entre a representao do fisco e a representao dos contribuintes, sendo facultada a especializao de Cmara por matria.

    1 Os membros das Cmaras Julgadoras so escolhidos pelo Conselho Pleno em sesso realizada no ltimo ms do ano, mediante sorteio, vigorando a composio resultante para o ano civil seguinte.

    2 As Cmaras Julgadoras so coordenadas por um de seus integrantes, eleito semestralmente, dentre a representao do fisco e a dos contribuintes, alternadamente, sendo vedada a coordenao simultnea de todas as cmaras por integrantes de uma mesma representao.

    3 A eleio de que trata o 2 condicionada ao preenchimento de mais de uma vaga de Conselheiro efetivo da representao do integrante a ser eleito.

    4 No atendida a condio prevista no 3, a coordenao deve ser exercida:

    I - pelo Conselheiro efetivo em exerccio, quando houver apenas uma vaga de seu cargo preenchida;

    II - pelo Conselheiro suplente com mais tempo de exerccio no mandato em vigor, provisoriamente, quando no houver nenhuma vaga de Conselheiro efetivo preenchida.

  • 5 Quando o Coordenador da Cmara Julgadora desempenhar a funo de relator ou na hiptese de seu impedimento, suspeio ou ausncia, a coordenao deve ser ocupada por Conselheiro da mesma representao, ainda que suplente.

    6 O Coordenador da Cmara somente votar:

    I - no caso de empate, estando completa a composio cameral;

    II - ou quando o nmero de Conselheiros presentes for igual metade dos membros da Cmara mais um, includo nesse nmero o prprio Coordenador.

    7 Na hiptese do inciso II do 6, o Coordenador, ou seu substituto, somente votar aps os demais Conselheiros e, resultando os votos desses em empate, deve decidir obrigatoriamente entre as alternativas empatadas.

    Art. 59. Podem ser criadas pelo Conselho Pleno, por prazo determinado, at 2 (duas) Cmaras Julgadoras em carter temporrio, no caso de eventual excesso de servio.

    1 A criao de Cmaras Julgadoras em carter temporrio deve ser proposta ao Conselho Pleno pelo Presidente do CAT, com a fundamentao do pedido e a indicao do perodo de seu funcionamento.

    2 Os membros das Cmaras Julgadoras criadas em carter temporrio sero escolhidos mediante sorteio, dentre os Conselheiros suplentes, na sesso do Conselho Pleno que aprovar sua criao.

    Art. 60. Os Julgadores de Primeira Instncia em nmero de, no mnimo, 08 (oito) e, no mximo, 12 (doze) sero designados por ato do Secretrio da Fazenda, para mandato de 4 (quatro) anos, observando-se os requisitos estabelecidos no caput, no inciso I do 6 e as condies estabelecidas no 9, todos do art. 55.

    1 O mandato de Julgador de Primeira Instncia inicia-se na data da posse do nomeado, permitida reconduo para novo mandato.

    2 Um dos Julgadores de Primeira Instncia, por indicao do Presidente do CAT, deve ser designado por ato do Secretrio da Fazenda para, cumulativamente, coordenar o servio de julgamento em primeira instncia.

    Art. 61. Devem ser criados Ncleos de Preparo Processual - NUPRE - nas Delegacias Regionais de Fiscalizao, conforme estabelecido em ato do Secretrio da Fazenda, para realizao das atividades de sua atribuio.

    Pargrafo nico. Deve funcionar subordinado ao GEPRO, o NUPRE da circunscrio da Delegacia Regional de Fiscalizao de Goinia.

    CAPTULO II

  • DA REPRESENTAO FAZENDRIA

    Art. 62. A Fazenda Pblica Estadual ser representada no CAT pela Representao Fazendria da Superintendncia de Administrao Tributria, composta de, no mnimo, 6 (seis) Representantes Fazendrios, designados por ato do Secretrio da Fazenda, dentre os Auditores da Receita Estadual III - AFRE III.

    Pargrafo nico. Um dos Representantes Fazendrios deve ser designado por ato do Secretrio da Fazenda para, cumulativamente, coordenar a Representao Fazendria, por indicao do Superintendente de Administrao Tributria.

    Art. 63. Compete aos Representantes Fazendrios, alm de outras atribuies previstas em lei e no regimento interno do CAT:

    I - recorrer, nas hipteses legalmente previstas;

    II - manifestar concordncia, mesmo se parcial, com a sentena contrria Fazenda Pblica;

    III - emitir parecer nos processos ou oralmente, fazendo constar em ata sua manifestao quanto s questes destacadas para apreciao;

    IV - pronunciar-se nos feitos toda vez que for solicitado;

    V - requerer diligncias ao rgo julgador quando consider-las imprescindveis instruo do processo;

    VI - fazer-se presente nas sesses de julgamento, ordinrias ou extraordinrias, podendo fazer uso da palavra;

    VII - prestar as informaes solicitadas pelo Presidente do CAT ou pelo rgo julgador;

    VIII - solicitar, motivadamente, preferncia para julgamento de processos;

    IX - apresentar sugestes de medidas legislativas e providncias administrativas que julgar teis ao aperfeioamento das atividades processuais e de fiscalizao.

    TTULO IV

    DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 64. As disposies desta Lei aplicam-se aos processos administrativos tributrios pendentes, relativamente aos atos processuais subseqentes sua vigncia.

  • Art. 65. Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a baixar, mediante decreto, o regimento interno do CAT, que regulamentar esta Lei e dispor, especialmente, sobre a distribuio e tramitao dos Processos Administrativos Tributrios e a estrutura organizacional do CAT e da Representao Fazendria.

    Art. 66. Percebero jeton, limitados ao mximo de 22 (vinte e dois) por ms, conforme definido no regimento interno:

    I - os Conselheiros da representao do fisco e dos contribuintes, efetivos ou suplentes, por sesso de julgamento a que efetivamente comparecerem, constante da ata dos trabalhos;

    II - os Representantes Fazendrios, por sesso de julgamento a que efetivamente comparecerem, constante da ata dos trabalhos, e por conjunto de peas, pareceres e recursos propostos;

    III - os Conselheiros suplentes da representao do fisco e os Julgadores de Primeira Instncia, pelos julgamentos singulares realizados;

    IV - o coordenador dos Julgadores de Primeira Instncia, o coordenador da Representao Fazendria, o Secretrio Geral e o Presidente do CAT, pelo desempenho das respectivas funes.

    Art. 67. O regimento interno do CAT pode autorizar, na forma e nas condies que estabelecer, a apresentao, por meio eletrnico, das peas defensrias mencionadas nesta Lei.

    Art. 68. Os valores expressos em R$ (reais) nesta Lei e no regimento interno do CAT devem ser atualizados anualmente com base no mesmo critrio e ndice utilizados para a correo do tributo.

    Art. 69. Fica convalidada a percepo de jeton autorizada com fundamento nos arts. 81 a 83 do Decreto n 5.486, de 25 de setembro de 2001.

    Art. 70. Fica assegurada a permanncia na composio do Conselho Administrativo Tributrio dos atuais Conselheiros que no atenderem aos requisitos estabelecidos no art. 55 desta Lei.

    Art. 71. Fica revogada a Lei n 13.882, de 23 de julho de 2001.

    Art. 72. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, produzindo efeito, porm, no primeiro dia do segundo ms subseqente ao de sua publicao.

    PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIS, em Goinia, 19 de janeiro de 2009, 121 da Repblica.

    ALCIDES RODRIGUES FILHO

  • Jorcelino Jos Braga

  • ALQUOTA

    CTRL + clique aqui para retornar ao ndiceMatria: ALQUOTA - Emisso de nota fiscal de devoluo sem destaque do imposto (Procedncia)

    ACRDO DA III CJUL N. 03670/08

    Relator: Conselheiro Antnio Martins da Silva

    EMENTA: ICMS. Obrigao principal. Emisso de nota fiscal de devoluo sem destaque do ICMS. Procedncia. Deciso unnime.

    I - A nota fiscal relativa opera