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EGNO CLNO PJNO ADNO-4 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO 1.1 OBJETIVO DO DOCUMENTO 1.2 ABRANGÊNCIA 2 NORMAS GERAIS 2.1 MATERIAIS E SERVIÇOS 2.2 SERVIÇOS INACEITÁVEIS 3 PAREDES 3.1 ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO 3.2 ALVENARIA BLOCOS DE CONCRETO CELULAR 3.3 ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS 3.4 PAREDE DE GESSO ACARTONADO 3.5 DIVISÓRIA DE GRANITO 4 ESQUADRIAS 4.1 ESQUADRIAS DE AÇO 4.2 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO 4.3 ESQUADRIAS DE MADEIRA 4.4 FERRAGENS 5 VIDROS E PLÁSTICOS 5.1 VIDROS 6 COBERTURA E FECHAMENTO LATERAL 6.1 TELHAS METÁLICAS 6.2 LAJE DE COBERTURA 7 REVESTIMENTOS 7.1 PISOS 7.2 REVESTIMENTOS DE PAREDES

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ÍNDICE

11 IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO

11..11 OOBBJJEETTIIVVOO DDOO DDOOCCUUMMEENNTTOO

11..22 AABBRRAANNGGÊÊNNCCIIAA

22 NNOORRMMAASS GGEERRAAIISS

22..11 MMAATTEERRIIAAIISS EE SSEERRVVIIÇÇOOSS

22..22 SSEERRVVIIÇÇOOSS IINNAACCEEIITTÁÁVVEEIISS

33 PPAARREEDDEESS

33..11 AALLVVEENNAARRIIAA DDEE BBLLOOCCOOSS DDEE CCOONNCCRREETTOO

33..22 AALLVVEENNAARRIIAA BBLLOOCCOOSS DDEE CCOONNCCRREETTOO CCEELLUULLAARR

33..33 AALLVVEENNAARRIIAA DDEE TTIIJJOOLLOOSS CCEERRÂÂMMIICCOOSS

33..44 PPAARREEDDEE DDEE GGEESSSSOO AACCAARRTTOONNAADDOO

33..55 DDIIVVIISSÓÓRRIIAA DDEE GGRRAANNIITTOO

44 EESSQQUUAADDRRIIAASS

44..11 EESSQQUUAADDRRIIAASS DDEE AAÇÇOO

44..22 EESSQQUUAADDRRIIAASS DDEE AALLUUMMÍÍNNIIOO

44..33 EESSQQUUAADDRRIIAASS DDEE MMAADDEEIIRRAA

44..44 FFEERRRRAAGGEENNSS

55 VVIIDDRROOSS EE PPLLÁÁSSTTIICCOOSS

55..11 VVIIDDRROOSS

66 CCOOBBEERRTTUURRAA EE FFEECCHHAAMMEENNTTOO LLAATTEERRAALL

66..11 TTEELLHHAASS MMEETTÁÁLLIICCAASS

66..22 LLAAJJEE DDEE CCOOBBEERRTTUURRAA

77 RREEVVEESSTTIIMMEENNTTOOSS

77..11 PPIISSOOSS

77..22 RREEVVEESSTTIIMMEENNTTOOSS DDEE PPAARREEDDEESS

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77..33 FFOORRRROOSS

77..44 PPIINNTTUURRAA

88 AACCAABBAAMMEENNTTOOSS EE AARRRREEMMAATTEESS

88..11 RROODDAAPPÉÉSS

88..22 SSOOLLEEIIRRAASS

88..33 CCAALLHHAASS

88..44 CCOORRRRIIMMÃÃOOSS

88..55 GGRREELLHHAASS PPAARRAA SSOOMMBBRREEAAMMEENNTTOO

99 IIMMPPEERRMMEEAABBIILLIIZZAAÇÇÃÃOO

99..11 PPRREEPPAARRAAÇÇÃÃOO BBÁÁSSIICCAA DDAASS SSUUPPEERRFFÍÍCCIIEESS

99..22 PPRROOTTEEÇÇÃÃOO DDAA IIMMPPEERRMMEEAABBIILLIIZZAAÇÇÃÃOO

1100 EEQQUUIIPPAAMMEENNTTOOSS EE AACCEESSSSÓÓRRIIOOSS

1100..11 LLOOUUÇÇAASS

1100..22 MMEETTAAIISS

1100..33 AACCEESSSSÓÓRRIIOOSS

1100..44 BBAANNCCAADDAASS DDEE GGRRAANNIITTOO

1100..55 CCAANNTTOOSS DDEE PPAARREEDDEESS

1100..66 CCAABBIINNAASS DDEE EELLEEVVAADDOORREESS

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1 INTRODUÇÃO

1.1 OBJETIVO DO DOCUMENTO

Este documento tem por objetivo definir tanto as características técnicas dos materiais a serem utilizados na reforma dos edifícios, bem como as condições de apresentação e recebimento desses materiais e de execução dos serviços referentes às obras civis de arquitetura.

1.2 ABRANGÊNCIA

Estão abrangidos por esta Especificação Técnica os edifícios do TECA I e II, que compõem o Complexo do Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus / AM.

2 NORMAS GERAIS

2.1 MATERIAIS E SERVIÇOS

Os materiais a serem empregados nas obras deverão ser novos, de primeira qualidade e obedecer às especificações do presente documento, as normas da ABNT no que couber e, na falta destas, ter suas características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por laboratório tecnológico idôneo.

A expressão “primeira qualidade” tem, nas presentes especificações, o sentido que lhe é dado usualmente no comércio; indica, quando existem diferentes graduações de qualidade de um mesmo produto, a graduação de qualidade superior.

Quando as circunstâncias ou condições peculiares do local o exigirem será facultada a substituição de materiais especificados por outros equivalentes mediante prévia e expressa autorização da Fiscalização, para cada caso em particular. A Empreiteira deverá

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apresentar por escrito os motivos da substituição e um orçamento comparativo.

A execução dos serviços obedecerá rigorosamente ao projeto em sua forma, dimensões, concepção arquitetônica e ao presente documento.

2.2 SERVIÇOS INACEITÁVEIS

A Empreiteira deverá refazer, às suas expensas, todos os serviços que não estiverem de acordo com o projeto de arquitetura, esta especificação, e às aplicações e acabamentos que não tenham sido aprovados previamente pela Fiscalização.

3 PAREDES

As alvenarias deverão obedecer fielmente às dimensões, alinhamentos e espessuras indicadas nos projetos e serão assentadas com argamassa apropriada para cada caso. Os blocos serão abundantemente molhados antes do seu emprego e serão colocados formando fiadas, corretamente niveladas, alinhadas e aprumadas.

3.1 ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO

Os blocos de concreto serão compactados, bem curados, homogêneos e uniformes quanto às dimensões, textura e cor, sem defeitos de moldagem tais como fendas, ondulações e cavidades.

As faces dos blocos serão planas e as arestas vivas. As paredes externas e internas deverão apresentar espessura uniforme, sendo que suas características técnicas deverão se enquadrar no especificado pela NBR-7173. Os blocos serão ensaiados conforme os métodos previstos na norma referida acima. O armazenamento e o transporte dos blocos serão executados de modo a evitar lascas, quebras e outros danos.

As alvenarias de blocos de concreto serão executadas conforme as dimensões e alinhamentos determinados no projeto. Os blocos, antes do assentamento, serão umedecidos.

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O assentamento dos blocos será com argamassa de cimento e areia no traço 1:4, aplicada de forma a preencher todas as superfícies de contato. De acordo com as características dos blocos, o traço poderá ser alterado com a aprovação da Fiscalização, quando não especificado no projeto. As amarrações da alvenaria deverão seguir as indicações do projeto ou as determinações da Fiscalização.

Nas alvenarias de blocos aparentes, as juntas serão perfeitamente alinhadas e uniformes em espessura, levemente rebaixadas com gabarito. Não deverão ser utilizados blocos cortados na fachada. As vergas e amarrações serão executadas utilizando blocos especiais, de forma a manter a homogeneidade da fachada. Para tanto, a Contratada deverá apresentar um plano de colocação dos blocos para prévia aprovação da Fiscalização, quando não houver indicações no projeto.

Nos locais onde as juntas não estiverem totalmente preenchidas, serão feitos retoques com a própria argamassa de assentamento, se a argamassa estiver fresca a plástica.

Se forem necessários retoques após o endurecimento da argamassa, a da junta será removida até 1,5 cm de profundidade, umedecida abundantemente a junta e preenchida novamente com a argamassa de assentamento fresca. Caso seja necessária a remoção de blocos depois de a argamassa estar rígida, substituir-se-à toda a remanescente por argamassa fresca.

Os serviços de retoques serão cuidadosamente executados, de modo a garantir perfeita uniformidade da superfície.

As paredes, por fim, serão limpas com escova de piaçaba, removendo-se os resíduos de argamassa.

Referência: Blocos de 09x19x39cm 19x19x39cm da Goiarte, ou equivalente

3.2 ALVENARIA BLOCOS DE CONCRETO CELULAR

Blocos de concreto celular autoclavado

Referência: Blocos de 10x30x60cm e de 20x30x60cm da Sical, ou equivalente

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3.3 ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS

Os tijolos cerâmicos furados serão de procedência conhecida e idônea, bem cozidos, textura homogênea, compactos, suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos calcários ou outro qualquer material estranho. Deverão apresentar arestas vivas, faces planas, sem fendas e dimensões perfeitamente regulares. Suas características técnicas serão enquadradas nas especificações da Norma NBR 7171, para tijolos furados.

O armazenamento e o transporte dos tijolos serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, umidade, contato com substancias nocivas e outras condições prejudiciais.

As alvenarias de tijolos cerâmicos serão executadas em obediência às dimensões e alinhamentos indicados no projeto. Serão aprumadas e niveladas, com juntas uniformes, cuja espessura não deverá ultrapassar 10 mm. As juntas serão rebaixadas a ponta de colher.

O assentamento dos tijolos será executado com argamassa de cimento, cal em pasta e areia, no traço volumétrico 1:2:9, quando não especificado pelo projeto ou Fiscalização. A critério da Fiscalização, poderá ser utilizada argamassa pré-misturada.

Para a perfeita aderência das alvenarias de tijolos às superfícies de concreto, será aplicado chapisco de argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:3, com adição de adesivo, quando especificado pelo projeto ou Fiscalização.

Em qualquer caso, o encunhamento somente poderá ser executado quarenta e oito horas após a conclusão do pano de alvenaria. Sobre os vãos na alvenaria deverão ser executadas cintas de concreto armado.

Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de modo a verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das paredes, bem como os arremates e a regularidade das juntas, de conformidade com o projeto.

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3.4 PAREDE DE GESSO ACARTONADO

Os painéis serão constituídos de placas de gesso, conforme indicação de projeto. As placas de gesso deverão ser perfeitamente serradas e sem lascas, rachaduras ou outros defeitos. Serão uniformes em cor e dimensões e isentas de defeitos, como ondulações, lascas e outros.

A estrutura das divisórias será composta, salvo outra indicação de projeto, por perfis de alumínio extrudado, polido e anodizado, suficientemente resistentes, sem empenamentos, defeitos de superfície, diferenças de espessura ou outras irregularidades.

Os elementos constituintes das divisórias serão armazenados em local coberto, de modo a evitar quaisquer danos e condições prejudiciais.

Antes da montagem dos componentes, serão verificadas nos locais de aplicação das divisórias todas as medidas pertinentes às posições indicadas no projeto. Os batentes de alumínio terão guarnição e perfil amortecedor de plástico. Os rodapés serão desmontáveis e constituídos por perfis de alumínio anodizado. A união dos painéis e demais componentes da estrutura será efetuada por simples encaixe.

A fixação das paredes de gesso será realizada, na parte inferior, por dispositivos reguláveis que permitam o ajuste vertical e , na parte superior, por buchas especiais que unam com o forro, sem danificá-lo. Os elementos ou materiais que compõem o isolamento acústico serão aplicados antes dos painéis de acabamento ou dos vidros. A estrutura das paredes de gesso com altura superior a 3 (três) metros deverá ser adequadamente reforçada, a fim evitar a flambagem dos painéis.

Os montantes e os rodapés poderão ser providos de canais que permitam o perfeito encaixe de condutores, interruptores e tomadas de energia elétrica de tipo convencional, bem como de outros dispositivos necessários.

Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de modo a verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das paredes de gesso, bem como o encaixe e movimentação das portas, de conformidade com

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o projeto. Serão verificados igualmente a uniformidade e a fixação dos painéis e arremates das paredes.

As paredes com isolamento acústico serão testadas, utilizando-se equipamentos adequados à verificação do nível de ruído passante ou retido no interior dos ambientes, de conformidade com as especificações de projeto.

3.5 DIVISÓRIA DE GRANITO

As divisórias de sanitários serão em granito, com peças metálicas de fixação, suporte e articulação em latão cromado. Serão executadas conforme desenho e dimensões indicados no projeto.

Referência: Placas de espessura 30mm, acabamento polido, em granito Branco Impala da Gramazon Granitos da Amazônia, ou equivalente.

4 ESQUADRIAS

4.1 ESQUADRIAS DE AÇO

Todo material a ser empregado nas esquadrias de aço deverá estar de acordo com os respectivos desenhos e detalhes do projeto, sem defeitos de fabricação ou falhas de laminação.

Os perfis usados na fabricação das esquadrias serão suficientemente resistentes, para suportar a ação do vento e outros esforços aos quais poderão estar sujeitos. Os perfis, barras e chapas de aço não deverão apresentar empenamentos, defeitos de superfície ou diferenças de espessura, devendo possuir dimensões que atendam, por um lado, ao coeficiente de resistência requerido e, por outro, às exigências estéticas do projeto. Os perfis e suas associações, entre si e com outros componentes da edificação, deverão conferir absoluta estanqueidade à caixilharia e aos vãos a que foram aplicados. Esta característica será objeto de verificação por meio de testes próprios.

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Na fabricação das esquadrias não será admitida a composição de elementos aparentes, resultantes da simples associação, por solda ou outro processo qualquer, de perfis singelos. Nas junções dos elementos da caixilharia, sempre que possível será dada preferência à união por solda, ao invés do emprego de rebites ou parafusos. Todas as juntas aparentes serão esmerilhadas e lixadas com lixas de grana fina. Quando for estritamente necessária a ligação por parafuso ou rebite, estes deverão ficar o menos visíveis possível.

Os cortes, furações e ajustes das esquadrias serão efetuados com a máxima precisão. Os furos para rebites ou parafusos com porcas deverão apresentar folga suficiente para o ajuste das peças de junção, de modo a não introduzir esforços não previstos. Todos os furos dos rebites ou dos parafusos serão escariados e as asperezas limadas ou esmerilhadas. Os furos feitos no canteiro de obras serão executados com broca ou furadeiras mecânicas, sendo vedado o emprego de furadores (punção). As pequenas diferenças entre furos de peças a rebitar ou a parafusar, desde que imperceptíveis, poderão ser corrigidas com broca ou rasqueta, sendo, porém, terminantemente vedado forçar a coincidência dos orifícios ou empregar lima redonda.

Os quadros serão perfeitamente esquadriados e terão todos os ângulos ou linhas de emenda soldados, esmerilhados ou limados, de modo a desaparecerem as asperezas e saliências da solda.

As superfícies de chapas ou perfis de ferro que se destinem à confecção de esquadrias serão submetidas, antes de sua manipulação, a tratamento preliminar anti-oxidante, conforme as seguintes operações:

• Inicialmente, serão abundantemente molhadas e limpas, com escova de aço;

• A seguir, deverão receber aplicação de uma solução aquosa de decapante, desengordurante e removedor de ferrugem;

• Após enxaguar, repetir-se-á a operação, até a remoção completa da capa de laminação e da ferrugem;

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• Limpa a superfície, aplicar-se-á com estopa, e esfregando bem, uma solução aquosa de material fosfatizante, que deverá secar inteiramente;

• Depois de secas, as superfícies deverão tornar-se completamente lisas e sem resíduos de pó;

• Finalmente, serão protegidas pela pintura anti-corrosiva especificada.

Quando as esquadrias se destinarem a pintura e as ligações entre seus elementos forem, necessariamente, por meio de parafusos, estes deverão ser de latão amarelo.

Toda a caixilharia será projetada e fabricada de modo a que seus elementos, eventualmente de grandes dimensões, sejam providos de juntas para absorção de dilatação linear específica do ferro. O projeto deverá prever dispositivos para absorção de flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, de modo a assegurar indeformabilidade às esquadrias e perfeito funcionamento das partes móveis. Todas as partes móveis serão dotadas de pingadeiras ou dispositivos que assegurem perfeita estanqueidade ao conjunto, impedindo a infiltração de águas pluviais.

Durante o transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias, serão tomados cuidados especiais quanto à sua preservação contra choques, atrito com corpos ásperos, contato com metais pesados ou substâncias ácidas ou alcalinas. As esquadrias serão armazenadas ao inteiro abrigo do sol, intempéries e umidade. A colocação das esquadrias deverá obedecer ao nivelamento, prumo e alinhamento indicados no projeto. As esquadrias não poderão ser forçadas a se acomodar em vãos fora do esquadro ou de dimensões em desacordo com as projetadas.

A caixilharia será instalada por meio de contramarcos rigidamente fixados à alvenaria, concreto ou elemento metálicos, por processo adequado (grapas, buchas, pinos) a cada caso e particular, de modo a assegurar sua rigidez e estabilidade. Os contramarcos serão montados com as dimensões dos vãos correspondentes. Deverá haver especial cuidado para que as armações não sofram qualquer distorção, aparafusadas aos chumbadores ou marcos.

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Levando em conta a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas entre os quadros ou marcos e a alvenaria ou concreto, tomar as juntas com calafetador, de composição que lhes assegure plasticidade permanente.

Antes da entrega dos serviços, as esquadrias deverão ser limpas, sendo removidos quaisquer vestígios de tinta, manchas, argamassas e gorduras.

Serão verificadas todas as etapas do processo executivo, de modo a garantir o perfeito prumo, nivelamento, alinhamento, posição, assentamento, dimensões e formato das esquadrias, vedação, acabamento, funcionamento das partes móveis e colocação das ferragens.

4.2 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

As elevações e os detalhes básicos dos caixilhos estarão representados nas folhas específicas do projeto arquitetônico. Serão impugnadas pela Fiscalização todos os trabalhos que não satisfaçam a este documento. À Fiscalização reserva-se o direito de exigir análises dos materiais empregados no caso de haver qualquer dúvida no tocante à sua qualidade e utilização. Os caixilhos deverão ser executados por fabricante previamente aprovado pela Fiscalização. Todo o material a ser empregado deverá estar de acordo com os desenhos, detalhes do projeto, especificações e sem defeitos de fabricação e pintura.

Os perfis usados e chapas de alumínio não deverão apresentar empenamentos, defeitos de superfície ou diferenças de espessura, devendo possuir dimensões que atendam, por um lado, ao coeficiente de resistência requerido e, por outro lado, às exigências estéticas do projeto.

Os perfis deverão ser devidamente encaixados para atender à estabilidade e estanqueidade de cada tipo de esquadria, eliminando-se ao máximo a aplicação de parafuso. Os montantes serão construídos com perfis extrudados de alumínio. Todos os componentes serão submetidos à aprovação da Fiscalização. Os contramarcos serão confeccionados em perfis extrudados de alumínio, adequados a cada caso, com os cantos fechados

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mecanicamente e protegidos com massa de vedação. Todas as unidades dos caixilhos deverão ser adequadamente contraventadas e ancoradas.

Todos os elementos que se façam necessários, não indicados nos desenhos anexos ou nas presentes especificações, deverão ser providenciados pela Empreiteira sem ônus para a Contratante. O projeto deverá prever a existência de dispositivos para absorção de flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, de modo a assegurar a indeformabilidade do conjunto e o perfeito funcionamento das partes móveis.

Todas as partes móveis serão dotadas de pingadeiras ou dispositivos que asseguram estanqueidade ao conjunto, impedindo a infiltração de água.

As esquadrias serão armazenadas em local seco e protegido e não será permitido, quando armazenadas, o contato do alumínio com outros materiais.

Em todas as peças de alumínio anodizado as furações e recortes especiais, se necessários, deverão ser feitos na fábrica antes do processo de anodização, não permitindo furações ou cortes na obra ou na oficina em peças já anodizadas.

Todos os elementos das esquadrias deverão ser completamente limpos de forma a apresentarem acabamento uniforme, sendo em seguida recobertos na fábrica com papel resistente, sendo que sua aplicação se fará somente após a aprovação da anodização por parte da Fiscalização, devendo ser removida quando da entrega dos serviços.

Todas as medidas serão de responsabilidade da Empreiteira e serão tomadas no momento em que a obra ofereça condições para tanto.

Todas as partes de alumínio que ficarem em contato com alvenaria, concreto, perfis metálicos ou outros elementos não compatíveis com o alumínio, deverão ser isolados de contato direto através de camada espessa de esmalte betuminoso resistente à alcalinos ou pintura à base de cromato de zinco ou outro material isolante aprovado. Esta camada protetora deverá ser aplicada conforma acima indicado e deverá ser executada na fábrica e estar sempre seca antes de sua remessa ã obra.

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Os contramarcos serão entregues na obra com seus quadros nas medidas dos vãos devidamente contraventados com estruturas postiças em “X”, que somente poderão ser removidas pelos montadores após a secagem da chumbagem e constatação do perfeito acabamento.

A empreiteira se obriga a apresentar os desenhos de fabricação de todas as esquadrias de alumínio atendendo aos desenhos e detalhes do Projeto Arquitetônico, bem como às especificações constantes deste documento, devendo os mesmos serem submetidos à aprovação da Fiscalização antes de serem liberadas para execução.

O projeto deverá prever garantia de estanqueidade contra infiltração de água e ar, de acordo com a performance adiante discriminada.

Deverão ser previstos arremates coerentes com os materiais de acabamentos dos encostos das esquadrias. Deverão ser indicados nos desenhos todas as dimensões e acabamentos.

A Empreiteira deverá apresentar a memória de cálculo para todos os elementos dos caixilhos, provando estarem de acordo com as Normas Brasileiras, ABNT-NB 606/80: desempenho de janelas de alumínio em edificações de uso residencial e comercial.

Os materiais a serem utilizados na execução das esquadrias obedecerão às especificações a seguir:

• Os perfis para os caixilhos serão polidos mecanicamente e anodizados conforme especificação a seguir, não podendo apresentar, externamente, nenhuma marca proveniente da extrusão.

• Os montantes serão construídos com perfis extrudados da alumínio espessura mínima de 2mm, linha 30, polidos mecanicamente, na cor natural.

• Os demais acessórios e arremates de alumínio deverão acompanhar as mesmas especificações e acabamentos dos perfis e montantes.

• Os contramarcos serão confeccionados em perfis extrudados de alumínio.

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• Todas as fixações serão de aço inoxidável não magnético, dimensionadas para um coeficiente de segurança 4.

A fim de se evitar os efeitos danosos da corrosão eletrolítica, as superfícies de contato entre o alumínio e o aço galvanizado à fogo e entre o alumínio e o aço inoxidável serão protegidas com uma demão de pintura de aderência e uma demão de borracha clorada, acompanhando a mesma cor e tonalidade do conjunto, caixilho/vidro ou então, fitas auto adesivas de poliuretano, espessuras 2 a 3mm.

Os elementos de grandes dimensões serão providos de juntas que absorvam a dilatação linear específica do alumínio.

O projeto deverá prever a existência de dispositivos para absorção de flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, de modo a assegurar a indeformabilidade do conjunto e o perfeito funcionamento das partes móveis.

Todas as ligações de quadros ou caixilhos que possam ser transportados inteiros, da oficina para o local de assentamento, serão realizadas por soldagem autógena, encaixe ou, ainda, por auto-rebitagem.

Na zona de soldagem não será tolerada qualquer irregularidade no aspecto superficial, nem alteração das características químicas e da resistência mecânica. A costura de solda não deverá apresentar poros ou rachaduras capazes de prejudicar a perfeita uniformidade da superfície, mesmo em caso de anterior anodização.

Nas ligações entre peças de alumínio deverá ser evitado o emprego de parafusos. Na impossibilidade dessa providência, serão utilizados parafusos da mesma liga metálica, endurecidos a alta temperatura. Os parafusos para ligações entre alumínio e aço serão de aço.

Referência: Palhetas em alumínio anodizado natural ref. E-563 da Belmetal, ou equivalente.

Brise em alumínio anodizado natural ref. E-530 da Belmetal, ou equivalente.

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4.3 ESQUADRIAS DE MADEIRA

As esquadrias de madeira, bem como os demais serviços de marcenaria, deverão ser executados rigorosamente de acordo com as determinações de projeto básico, e de seus respectivos detalhes, no que diz respeito ao seu dimensionamento, funcionamento, localização e instalação. Sempre que a fiscalização julgar necessário, caberá a empreiteira apresentar uma amostra da peça tipo para ser submetida a aprovação, antes da execução dos serviços. Toda e qualquer alteração de dimensões, funcionamento, etc. quando absolutamente inimitável, deverá contar com expressa autorização da Fiscalização.

Todos os serviços de marcenaria deverão ser executados exclusivamente por mão de obra especializada, e com a máxima precisão de cortes e ajustes, de modo a resultarem peças rigorosamente em esquadro, com acabamento esmerado e ligações sólidas e indeformáveis.

As ferragens, bem como os demais componentes desmontáveis das peças de madeira, deverão ser fixadas exclusivamente com parafusos de latão, ficando vedado, nesses locais, o uso de quaisquer parafusos passíveis de corrosão.

A instalação das peças de marcenaria deverá ser feita com o rigor necessário ao perfeito funcionamento de todos os seus componentes, com alinhamento de nível e prumo exatos e com os cuidados necessários para que não sofram qualquer tipo de avaria ou torção, quando parafusadas aos elementos de fixação.

Não será permitida a instalação forçada de qualquer peça de marcenaria ou eventual rasgo ou abertura fora de esquadro.

A montagem e a fixação das peças de marcenaria, deverão ser tais que não permitam deslocamentos ou deformações sensíveis sob ação de esforços normais e previsíveis, produzidos por agentes externos ou decorrentes de seu próprio funcionamento.

Todas as peças dotadas de componentes móveis, deverão ser entregues em perfeito estado de funcionamento, cabendo à Empreiteira efetuar os ajustes que se fizerem necessários, inclusive a substituição total ou parcial da peça, até que tal situação seja satisfeita.

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As esquadrias deverão ser executadas exclusivamente com as madeiras aqui especificadas para os serviços padrão, ou com outra madeira de lei que apresente resistência, durabilidade e demais características, comprovadamente equivalentes, cuja utilização tenha sido previamente aprovada pela Fiscalização. Está vetada a utilização de madeira branca, como pinho ou equivalentes, salvo indicação contrária expressa no projeto. Toda madeira a ser utilizada nos serviços de marcenaria, maciça ou compensada, deverá ser de primeira qualidade, com bitolamento e esquadramento perfeitos, absolutamente desempenada e convenientemente tratada. A madeira a ser empregada na execução das esquadrias será seca, isenta de nós, cavidades, caruchos, fendas e de todo e qualquer defeito que possa comprometer sua durabilidade, resistência e aspecto.

Serão recusados todos os elementos que se apresentarem empenados, torcidos, rachados, lascados, associados a madeiras de outros tipos e portadores de imperfeições. Deverão ser tomados cuidados especiais, no que diz respeito ao posicionamento e a conformação dos veios, no sentido de se obter conjuntos visualmente harmoniosos.

Todos os adesivos a ser utilizados para junções serão à prova d’água.

As operações de corte, furação e outras eventualmente necessárias serão executadas com equipamentos adequados e absolutamente afiados, ficando vedada a instalação de peças que apresentem defeitos provenientes, lascadas ou esmoídas, cortes, furos irregulares ou crestados, superfícies com ondulações excessivas, etc.

As esquadrias e as demais peças de marcenaria, deverão ser postas no canteiro de serviços com pré acabamentos esmerados, de modo que os retoques finais, executados na própria obra, sejam reduzidos ao mínimo indispensável.

Todas as folhas deverão apresentar dimensões externas compatíveis com o vão a que se destinam, não sendo permitida a execução, na obra, de cortes ou desbastamentos, que não aqueles estritamente necessários aos ajustes de instalação.

Todas as folhas lisas, com estrutura interna semi oca, deverão ser inteiramente executadas (interna e externamente) com imbuia ou

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ipê e deverão apresentar a espessura de 35mm, de acordo com o uso a que se destinam e com as determinações de projeto.

A estrutura interna das folhas semi ocas deverá ser composta por sarrafos contínuos e de mesmas dimensões, aplicados longitudinalmente com espaçamento constante e não superior a 35mm, de modo que o índice de vazios da folha seja inferior a 65%.

Nas folhas semi ocas com encabeçamento, os montantes longitudinais, dotados de rebaixos para aplicação da contracapa de madeira compensada, deverão apresentar dimensões tais que, sem alteração do aspecto externo da folha e sem o enfraquecimento de sua estrutura, possibilitem a execução de cortes ou desbastamentos de até 10mm.

O capeamento das folhas lisas, com estrutura interna semi oca, deverá ser executado com chapa de madeira compensada de espessura igual ou superior a 4mm, revestidas com laminado melamínico texturizado conforme especificado em projeto.

As portas revestidas com laminado melamínico deverão ser providas de encabeçamento aparente de madeira maciça de ipê ou imbuia para proteção contra quebra da folha de laminado.

Elementos de madeira serão cuidadosamente armazenados em local coberto e isolado do solo.

A colocação das esquadrias deverá obedecer ao nivelamento, prumo e alinhamento indicados no projeto.

As juntas serão justas e dispostas de modo a impedir que surjam aberturas resultantes da retração da madeira.

Parafusos, cavilhas e outros elementos destinados à fixação de peças de madeira aparente serão aprofundados em relação à face da peça, a fim de receberem encabeçamento com tampões confeccionados com a mesma madeira aparente. Quando forem utilizados pregos, estes deverão ser repuxados e sua cavidade preenchida com massa adequada, conforme orientação das esquadrias.

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As esquadrias serão instaladas por meio de elementos adequados, rigidamente fixados à alvenaria, concreto ou elementos metálicos, por processo conveniente a cada caso.

No caso de portas, os arremates das guarnições com os rodapés e revestimentos das paredes adjacentes serão executados conforme os detalhes indicados no projeto.

Antes da entrega dos serviços, as esquadrias serão limpas, sendo removidos quaisquer vestígios de argamassa, manchas, gordura e outros.

4.4 FERRAGENS

Todas as ferragens deverão obedecer às indicações e especificações constantes do projeto, quanto ao tipo, função e qualidade.

As ferragens deverão ser entregues no local da obra em perfeitas condições de acabamento e serão fornecidas acompanhadas dos acessórios, bem como de parafusos para fixação nas esquadrias.

Os vários tipos de ferragens serão embalados separadamente e etiquetados com o nome do fabricante, o tipo, o número e a discriminação da peça a que se destinam. Em cada pacote serão incluídos os parafusos necessários, chaves, instruções e desenhos do modelo.

O armazenamento das ferragens será feito em local coberto e isolado do contato com o solo.

A instalação das ferragens será executada com particular cuidado, de modo a que os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapa-testas e outros elementos tenham a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, taliscas de madeira ou outros processos de ajuste. Não será permitido introduzir quaisquer esforços na ferragem para seu ajuste.

Para evitar escorrimento ou respingos de tinta nas ferragens não destinadas à pintura, protegê-las com tiras de papel ou fita crepe.

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Será verificada a equivalência dos materiais às especificações do projeto, bem como a fixação, o ajuste, o funcionamento e o acabamento das ferragens.

Todas as portas terão 3 dobradiças por folha, portas menores que 1,20m terão 2 dobradiças.

4.4.1 Fechaduras completas

4.4.1.1 Para Portas de Abrir de Madeira

4.4.1.1.1 Gerais

Referência: Maçaneta em alumínio escovado com acabamento envernizado ref. 511 com fechadura ref. 330ST da La Fonte, ou equivalente.

4.4.1.1.2 Sanitários individuais

Referência: Maçaneta em alumínio escovado com acabamento envernizado ref. 511 com fechadura ref. 7070ST55 e tranqueta para banheiro da La Fonte, ou equivalente.

4.4.1.2 Para Portas de Abrir de Ferro

Referência: Fechadura para porta de ferro ref. 460 da Pado, ou equivalente.

Onde não indicado nas folhas específicas do Projeto, o sistema de travamento será incorporado à esquadria, conforme especificação do fabricante.

4.4.1.3 Para Porta de Alumínio

Referência: Maçaneta em alumínio escovado com acabamento envernizado ref. 511 com fechadura ref. 330ST da La Fonte, ou equivalente.

Referência: Fechadura ref. 218 da La Fonte, ou equivalente.

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Referência: Fechadura em latão para armário ref. 119 da La Fonte, ou equivalente.

Onde não indicado nas folhas específicas do Projeto, o sistema de travamento será incorporado à esquadria, conforme especificação do fabricante.

4.4.2 Dobradiças

4.4.2.1 Para Portas de Abrir de Madeira

Referência: tipo pivô, reforçado, ref. 1005PT, em latão fundido com acabamento cromado da Imab.

4.4.2.2 Para Porta de Alumínio

Terão sistema de travamento incorporado à esquadrias, conforme especificação do fabricante.

4.4.3 Ferragens para Vidro Laminado

Referência: Puxador em tubo de aço inox com acabamento satinado ref. 10845/D1 da Sofinox, ou equivalente.

Ferragem para vidro laminado ref. 3140 em latão cromado da Blindex, ou equivalente.

Mancal inferior ref. 3105 em latão cromado da Blindex , ou equivalente.

Mancal superior ref. 3107 em latão cromado da Blindex, ou equivalente.

Fechadura de centro ref. 3210 em latão cromado da Blindex, ou equivalente.

Contra-fechadura com aparador ref. 3211 em latão cromado da Blindex, ou equivalente.

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Suporte simples de canto ref. 3009 em latão cromado da Blindex, ou equivalente.

5 VIDROS E PLÁSTICOS

5.1 VIDROS

As espessuras dos vidros indicadas no projeto deverão atender às necessidades de resistência aos esforços a que estarão sujeitas.

Está incluso neste item todo o fornecimento de materiais necessários à colocação, fixação e vedação dos vidros, assim como a manipulação armazenamento, transporte vertical e horizontal necessário e as eventuais reposições de todo material rejeitado pela Fiscalização.

Todos os vidros serão fornecidos nas dimensões dos vãos dos caixilhos, não sendo possível o corte dos mesmos no local da obra. As dimensões dos vidros constantes nos desenhos do Projeto arquitetônico em anexo são indicativas. Todas as medidas serão de responsabilidade da Empreiteira e serão tomadas no momento em que a obra ofereça condições para tanto, ou serão adotadas as medidas de projeto a critério da Empreiteira, sem prejuízo do prazo de execução da obra.

Quanto à inspeção e aprovação final antes da colocação definitiva, caberá a Empreiteira, com supervisão da Fiscalização, a verificação de todos os vidros entregues na obra para a sua aprovação. Constatado qualquer defeito, trinca, pontas salientes ou qualquer outro dano nos vidros, estes serão trocados sem qualquer ônus para a Proprietária.

A execução, colocação e aceitação dos vidros deverão obedecer a NB-226, as EB-92/58 e EB-97/58, as especificações constantes deste documento e as recomendações do Fabricante.

Todos os vidros devem ser protegidos após a colocação, tomando-se todas as precauções usuais contra quebra ou qualquer outro dano provocado pelos serviços de instalação e/ou obras de acabamento.

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Qualquer vidro quebrado por colocação imprópria ou por outros motivos de responsabilidade da Empreiteira, antes da entrega provisória do prédio à contratante, deverá ser substituído pela Empreiteira por vidro novo igual aos outros já instalados (mesma cor, tonalidade, espessura e procedência), sem qualquer custo adicional para a Contratante.

Caberá a Empreiteira efetuar após a completa execução dos trabalhos aqui especificados, a completa limpeza final dos vidros removendo manchas de tinta, argamassa remanescente, óleo, graxa, etc...

A Empreiteira deverá garantir os vidros por um período mínimo de 10 anos, contra quebras em decorrência de tensões internas dos vidros e/ou do vidro com o caixilho, por qualquer razão, bem como quebras por tensões térmicas entre áreas ensolaradas do vidro.

Os vidros serão de procedência conhecida e de qualidade adequada aos fins a que se destinam, claros, sem manchas, bolhas, de espessura uniforme e sem empenamentos.

O transporte e o armazenamento dos vidros serão executados de modo a protegê-los contra acidentes, utilizando embalagens apropriadas e evitando a estocagem em pilhas. Deverão permanecer com suas etiquetas de fábrica, até serem instalados e inspecionados. Os componentes de vidraçaria e materiais de vedação deverão chegar à obra em recipientes herméticos, lacrados e com a etiqueta do fabricante. As superfícies dos vidros deverão estar livres de umidade, óleo, graxa e qualquer outro material estranho.

Os vidros serão fornecidos em dimensões previamente determinadas, obtidas através de medidas das esquadrias tiradas na obra e procurando, sempre que possível, evitar cortes no local de construção.

As placas de vidro serão cuidadosamente cortadas, com contornos nítidos, não podendo apresentar defeitos como extremidades lascadas, pontas salientes e cantos quebrados, nem folga excessiva com relação ao requadro do encaixe. As bordas dos cortes deverão ser esmerilhadas de forma a se tornarem lisas e sem irregularidades. Todos os cortes das chapas de vidro e perfurações necessárias serão previamente estudados e

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executados na fábrica, de acordo com as medidas dos vãos acabados, obtidas pelo fabricante na obra.

Deverão ser definidos com o fabricante todos os detalhes de fixação, tratamento a ser dado nas bordas das chapas e assentamento dos vidros. Os acessórios para fixação serão, preferencialmente, de aço inoxidável.

Deverão ser verificadas todas as etapas do processo executivo de maneira a garantir um perfeito encaixe e vedação dos vidros.

A película protetora dos caixilho de alumínio será removida com auxílio de solvente.

Os vidros serão colocados sobre dois apoios de neoprene, fixados à distância de ¼ do vão, nas bordas inferiores, superiores e laterais do caixilho.

Antes da colocação do vidro, os cantos das esquadrias serão selados com mastique elástico, aplicado com auxílio de uma espátula ou pistola apropriada. Um cordão de mastique será aplicado sobre todo o montante fixo do caixilho, na parte onde será apoiada a placa de vidro.

O vidro será pressionado contra o cordão, deixando a fita de mastique com uma espessura final de cerca de 3mm. Os baguetes removíveis serão colocados, sob pressão, contra um novo cordão de mastique, que deverá ser aplicado entre o vidro e o baguete, com espessura final de cerca de 2 mm. Em ambas as faces da placa de vidro, será cortado o excedente do material de vedação, com posterior complementação à espátula nos locais de falha. Poderão ser usadas também, para fixação dos vidros nos caixilhos, gaxetas de neoprene pré-moldadas, que deverão adaptar-se perfeitamente aos diferentes perfis de alumínio.

Após a selagem dos cantos das esquadrias com mastique elástico, será aplicada uma camada de 1mm, aproximadamente, do mastique sobre o encosto fixo do caixilho, fixando-se a gaxeta de neoprene sob pressão.

Sobre o encosto da gaxeta, será aplicada mais uma camada de mastique, com espessura aproximada de 1mm, sobre a qual será colocada, com leve compressão, a gaxeta de neoprene, juntamente com a montagem do baguete.

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5.1.1 Vidro Laminado

Vidro de segurança laminado incolor, espessura de 06mm, 08mm e 10mm. Composto por dois vidros, colados fortemente entre si por um filme de polivinil butiral – PVB. A aderência perfeita é obtida por tratamento térmico sob pressão.

Em caso de quebra, os fragmentos permanecem aderidos ao PVB, oferecendo então, segurança necessária ao projeto, que pode ser de vidros contra ferimentos até vidros a prova de balas.

Referência: SGG STADIP, espessura 06mm, 08mm e 10mm, transparente, incolor da Santa Marina Vitrage, ou equivalente.

5.1.2 Espelho de cristal

Conforme local e dimensões indicados no projeto; de 6mm de espessura, cor prata.

Referência: tipo Mirage da Santa Marina, ou equivalente.

6 COBERTURA E FECHAMENTO LATERAL

6.1 TELHAS METÁLICAS

6.1.1 Telha (A1)

Telha arqueada autoportante em chapa inteira e sem emendas de aço zincado por galvanização tipo B, espessura 1,55mm, pré-pintada na cor branca na face interna, com isolamento termoacústico com resina acrílica a base de água saturada com cerâmica sintética, com valor de condutibilidade térmica baixa, baixa absorvitância, alta refletividade, alta emissividade, resistente a radiações ultravioletas e infravermelhos e resistente a atmosferas químicas agressivas, na cor branca, aplicado na face externa.

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A solidarização entre as telhas será em parafusos de aço inox ¼" x ¼" com arruelas de fixação e vedação a cada 1,00m, conforme especificações do fabricante.

Referência: Telha modelo IMAP-800 da Imasa com revestimento termoacústico em Solex, ou equivalentes

6.1.2 Telha (A2)

Telha translúcida em fibra de vidro para iluminação zenital, seção referência IMAP-800

6.1.3 Telha (A3)

Telha trapezoidal em chapa de aço zincado por galvanização tipo B, espessura 0.65mm, pré-pintada pelo processo "coil coating" em ambas as faces com aplicação de primer epóxi e acabamento em poliéster, na cor branca na face externa e cinza na face interna, com isolamento termoacústico em manta colada na face interna com cola de contato

Referência: Telha modelo UPK 35/1050 Multidobra da Perkrom, com manta termoacústica de Bidim OP-40, ou equivalentes.

6.1.4 Telha (A4)

Telha plana autoportante em chapa inteira e sem emendas de aço zincado por galvanização tipo B, espessura 1,55mm, pré-pintada na cor branca na face interna, com isolamento termoacústico com resina acrílica a base de água saturada com cerâmica sintética, com valor de condutibilidade térmica baixa, baixa absorvitância, alta refletividade, alta emissividade, resistente a radiações ultravioletas e infravermelhos e resistente a atmosferas químicas agressivas, na cor branca, aplicado na face externa.

A solidarização entre as telhas será em parafusos de aço inox ¼" x ¼" com arruelas de fixação e vedação a cada 1,00m, conforme especificações do fabricante.

Referência: Telha modelo IMAP-800 da Imasa com revestimento termoacústico em Solex, ou equivalentes.

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6.2 LAJE DE COBERTURA

A execução da laje e suas dimensões deverão seguir exatamente o determinado em projeto. Trata-se de laje mista de concreto e treliças metálicas preenchida com placas de EPS. As placas de EPS com no mínimo 5 centímetros de espessura. Deverão ser fixadas antes da concretagem da laje e estas serem verificadas se estão corretamente dimensionadas e fixadas. As ferragens não poderão ficar a mostra após a concretagem sendo obrigatório o uso dos espaçadores. O concreto e resistência da laje a ser utilizado deverá ser o especificado em projeto.

7 REVESTIMENTOS

7.1 PISOS

Os pisos deverão ser executados estritamente de acordo com as determinações do projeto, no que diz respeito aos tipos de materiais a serem utilizados e sua aplicação deverá ser feita rigorosamente de acordo com as presentes especificações ou, em casos não explicitados, conforme as recomendações dos respectivos fabricantes.

Os materiais de capeamento adotados, apresentarão características compatíveis com as solicitações e usos previstos em funções das particularidades funcionais de cada área, cabendo à Empreiteira apresentar testes de similaridade no caso de alteração do especificado.

Os serviços de capeamento de pisos deverão ser executados exclusivamente por mão de obra qualificada, de modo que resultem superfícies com acabamento esmerado, absolutamente desempenadas, com nível, inclinações, caimentos, curvaturas, etc., rigorosamente de acordo com as determinações de projeto.

Os pisos internos laváveis bem como os pisos externos impermeáveis deverão ser executados com caimento adequado, declividade nunca inferior a 0.5%, de modo que o escoamento de

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água na direção dos pontos de drenagem, seja garantido em toda a extensão, sem a formação de quaisquer pontos de acúmulo.

Os pisos só poderão ser executados após a conclusão dos serviços de revestimento de paredes ou outros elementos contíguos. No caso de ambientes internos, a execução dos pisos deverá se realizar após a conclusão dos respectivos revestimentos de teto e a vedação das respectivas aberturas para o exterior.

Antes de dar início à execução dos revestimentos finais, todas as canalizações das redes de água, esgoto, eletricidade, drenagem, etc. diretamente envolvidas deverão estar perfeitamente instaladas e testadas.

A recomposição parcial de qualquer tipo de capeamento de piso, só será aceita pela Fiscalização quando executada com absoluta perfeição, de modo que não sejam notadas quaisquer diferenças ou descontinuidades nos locais recompostos.

7.1.1 Pisos de Granito

As placas serão entregues na obra e identificadas conforme o tipo de ambiente. Apresentarão cantos vivos, acabamento polido e dimensões conforme o projeto. Serão isentas de falhas, lascas, quebras ou quaisquer outros defeitos.

Serão guardadas de pé, apoiadas sobre ripas de madeira e encostadas em paredes em local não muito longe das áreas de aplicação, e de onde seja fácil a remoção com ajuda de carrinhos.

A primeira operação consistirá na preparação da superfície mediante a aplicação, sobre a lajes ou lastros, de uma argamassa de regularização de cimento e areia. Antes do lançamento desta argamassa será apiloado o concreto pré-existente, retirando eventuais camadas de nata ou outros materiais porventura cravados no concreto. Logo após esta preparação, e antes de receber a argamassa de base, o concreto existente, agora áspero e varrido, será bem lavado até sua saturação.

Após 7 dias, no mínimo, do término da preparação da base, serão marcados os pontos de nível de piso acabado, podendo ser iniciado o assentamento das placas, mediante o emprego da argamassa de cimento e areia no traço 1: 3, ou traço de

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argamassa, a critério da Fiscalização, que será preparada diariamente e usada úmida, sem aparência de pasta. Esta argamassa será lançada no local do assentamento das placas e distribuída uniformemente, de maneira a constituir uma camada sem espaços vazios, de espessura não inferior a 3 cm. A placa será apoiada sobre a argamassa e “batida” ligeira e uniformemente. As placas deverão ser cuidadosamente encostadas entre si, obtendo juntas retas e secas, de forma a evitar diferença de nível entre uma placa e outra.

Também será verificado, com leve batida, se as placas ficaram completamente apoiadas sobre a argamassa de assentamento. Caso se ouça o som de pedra “oca”, o serviço será refeito.

Após verificação geral da continuidade e uniformidade da superfície, do acompanhamento dos caimentos, dos arremates das soleiras e juntas, o piso será protegido com uma camada provisória. Será, então coberto com sacos de estopa, jogando sobre eles gesso em pasta que, uma vez solidificada, garantirá uma boa proteção ao piso pronto.

Quando da limpeza final, a proteção provisória poderá ser retirada facilmente com água e escova, sendo possível, assim, proceder ao acabamento final com cera, sem o uso de ácidos.

Referência: Placas de 400x400x20mm, acabamento polido, em granito Branco Impala da Gramazon Granitos da Amazônia, ou equivalente.

Placas de 40x40x2cm, acabamento apicoado, em granito Branco Impala da Gramazon Granitos da Amazônia, ou equivalente.

7.1.2 Pisos de Alta Resistência

Piso em placas de concreto de alta resistência à abrasão, compressão e à flexão. Resistência à compressão de 30 Mpa. Resistência à tração na flexão de 6 Mpa. Resistência à abrasão grupo B (resistente à abrasão em tráfego intenso de pedestres)

A superfície de apoio (laje de concreto com idade mínima de 10 dias ou lastro de concreto) estará livre de incrustações e limpa. Dever-se-á, portanto, picotá-la e escová-la para torná-la rugosa e

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áspera. O assentamento e polimento deverá obedecer as especificações do fabricante.

7.1.3 Piso laminado de madeira

O piso laminado de madeira deverá ser instalado em locais que apresentem estrutura de sustentação adequada. Não deve ser instalado em locais com ação direta ou constante de água e vapor. A superfície deve estar lisa, limpa, plana, rígida e seca. Piso laminado de madeira com réguas de 09 x 190 x 1.200 mm, com garantia de no mínimo 05 (cinco) anos. Para verificar a umidade, basta colar um plástico no contrapiso com fita adesiva e esperar 24 horas. Se após esse período o plástico apresentar pequenas gotas d´água de condensação, o contrapiso tem umidade e, portanto, deve ser impermeabilizado.

Deve ser feita a limpeza com vassoura ou aspirador de pó, e em seguida, colocar a Manta apropriada do piso para diminuir a absorção de umidade.A manta deve ser sobreposta pelas abas plásticas que devem ser coladas em toda a sua extensão por meio de seu adesivo. Aplicar colocando 2 pares de Espaçadores próprios e equipamentos para que o piso fique perfeito, sem ranhuras, deformações e em alinhamento com as paredes. Deve ser verificado se as peças ficaram alinhadas e esquadrinhadas, e perfeitamente coladas.

Os rodapés deverão estar fixados uniformemente sem ranhuras, espaços entre peças e com acabamento uniforme.

Referência: Piso laminado de alta densidade premium, cor pátina pérola, dimensões 09 x 190 x 1.200 da Durafloor ou equivalente.

7.2 REVESTIMENTOS DE PAREDES

As alvenarias a revestir deverão ser limpas antes do início da operação de revestimento. Os revestimentos das paredes somente serão iniciados após a completa cura de argamassa das alvenarias e dos concretos e após o embutimento de peças e canalização e de seus respectivos testes.

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A recomposição parcial de qualquer revestimento deverá ser executada com perfeição, a fim de não apresentar diferenças ou descontinuidades.

Os revestimentos deverão apresentar parâmetros perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e nivelados com as arestas vivas protegidas com perfis de alumínio como cantoneiras.

Os revestimentos de argamassa serão constituídos de três camadas superpostas, contínuas e uniformes, chapisco, emboço e reboco, aplicadas conforme indicações do Projeto.

Sempre que houver juntas de dilatação ou contração, os revestimentos deverão ter juntas coincidentes com as primeiras.

7.2.1 Cerâmica

A colocação do revestimento de cerâmica se dará sobre emboço curado por 10 dias, nivelado, limpo e seco, com argamassa colante de alta adesividade aplicada com desempenadeira dentada, com 3 a 4mm de espessura, ou com argamassa comum, - a ser definido pela Fiscalização – com juntas a prumo, alinhados e rejuntados com perfeição.

O perfeito alinhamento na colocação das peças cerâmicas será obtido com a utilização de espaçadores de juntas plásticas, industrializadas, em formato de cruz, de acordo com as espessuras de juntas indicadas para cada tipo de cerâmica. O preenchimento completo das juntas será obtido com rejunte de cimento com aditivo a base de látex, aplicado com espátula de borracha ou de plástico.

A paginação das juntas de movimentação das cerâmicas deverá seguir as orientações do fabricante.

As arestas serão reforçadas com cantoneiras de alumínio, salvo indicação em contrário.

Os cortes em cerâmicas terão bordas esmerilhadas. Não serão admitidas peças emendadas.

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Serão empregadas cerâmicas de primeira qualidade, aspecto homogêneo, coloração e dimensões uniformes, superfícies planas e esmalte liso, na dimensão 10x10cm.

O gabarito para aferição do tamanho terá uma tolerância máxima de 1mm em cada dimensão.

Referência: Cerâmica linha Arquitetural 10x10cm na cor branca da Eliane, ou equivalente

7.2.2 Laminado melamínico

As placas de laminado melamínico serão texturizadas e na cor branco neve, com espessura 1.4mm.

As placas deverão ser do tipo e qualidade especificados no projeto, sem rachaduras ou defeitos capazes de comprometer sua firmeza, resistência à absorção de umidade e flexibilidade.

O armazenamento do material será de maneira a preservá-lo contra acidentes. As placas serão armazenadas, apoiadas horizontalmente sobre ripas de madeira, em local seco e protegido.

As chapas serão recortadas nas dimensões indicadas no projeto, antes do início dos serviços, inclusive os recortes referentes à passagem de tubulação.

As alvenarias que receberão este revestimento serão emboçadas com argamassa de cimento e areia fina no traço 1: 3.

Ainda com a argamassa úmida, utilizar desempenadeira revestida de feltro, de modo a regularizar a superfície.

Seco este emboço, corrigir as imperfeições com lixa e somente após 24 horas será aplicado um “primer” selante, especificado pelo fabricante, para fechar os poros e melhorar a aderência da chapa.

Após a secagem desta demão, aplicar a cola especificada pelo fabricante, sobre a chapa e sobre a superfície, usando espátula para se obter um espalhamento uniforme.

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Serão utilizados pregos de aço nas linhas de junção das chapas, para guiar seu prumo e propiciar uma junta de dilatação de aproximadamente um milímetro ao longo da linha de junção.

Finalmente, será retirado o excesso de cola com diluente recomendado pelo fabricante.

Serão verificadas todas as etapas do processo executivo, garantindo o alinhamento das juntas, nivelamento das superfícies e regularidade das arestas. Serão verificados, também, o assentamento das placas e os arremates.

Referência: Perstorp pp40 (tx) standard texturizado na cor Branco Neve, ou equivalente.

7.3 FORROS

Placas em fibra mineral modelada com membrana de transparência acústica com pintura acrílica à base de látex aplicada, em fábrica na cor branca, com dimensionamento de 625x625x19mm apoiados em um sistema de suspensão em perfil Silhouette tipo “U” invertido, pintado de branco, em aço galvanizado hot dipped, conforme mapeamento do Projeto.

A instalação deverá ser feita em áreas livres de umidade excessiva, emanações de produtos químicos, temperaturas abaixo do ponto de congelamento e vibrações. A instalação deverá ser realizada após a instalação de caixilhos e vidros e com umidade relativa entre 0 e 90%. Após a instalação, as condições ambientais deverão ser mantidas dentro dos limites acima. O produto não deverá ficar exposto diretamente à umidade na forma de goteiras nem a temperaturas ou nível de umidade que produzam condensação nos painéis para forros, quer durante, quer após a instalação. O material acústico não deverá servir de apoio para nenhum outro material. Antes da instalação, o material acústico deverá ser mantido numa área limpa, seca e fechada, protegida da intempérie (chuva ou umidade excessiva).

Referência: Forro Forro Armstrong Ultima Rh 90 da Hunter Douglas, ou equivalente.

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7.4 PINTURA

7.4.1 Pintura sobre superfícies em aço

7.4.1.1 Preparação da superfície

As superfícies zincadas, expostas a intempéries ou envelhecidas e sem pintura, requerem uma limpeza com solvente. No caso de solvente, usar ácido acético glacial diluído em água, em partes iguais, ou vinagre da melhor qualidade, dando uma demão farta e lavando depois de decorridas 24 horas.

Superfícies novas serão tratadas quimicamente com um pano de estopa, uma pasta de cimento branco com água ou amônia ou uma solução de soda cáustica a 5%, conforme orientação do fabricante.

Depois de 15 minutos, lavar a superfície com água, seguida de uma lavagem com solvente.

Estas superfícies, devidamente limpas, livres de contaminação e secas, poderão receber diretamente uma demão de tinta-base.

7.4.1.2 Pintura de Acabamento

Todas as superfícies deverão estar secas e serão cuidadosamente limpas, retocadas e preparadas para o tipo de pintura a qual se destinam. Deve-se agitar as tintas antes de sua aplicação. Evitar escorrimento ou salpicos de tinta nas superfícies não destinadas a pintura. Quando estes não puderem ser evitados, removê-los enquanto a tinta estiver fresca, com removedor adequado.

Toda superfície pintada, deverá apresentar depois de pronta, uniformidade quanto a textura, tonalidade e brilho.

Deverão ser aplicadas novas demãos caso a superfície não apresente perfeito acabamento.

O acabamento será com pintura automotiva aplicada a pistola.

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7.4.2 Pintura Acrílica

Todas as superfícies que irão receber a pintura de resina acrílica deverão estar previamente preparadas, limpas e livres de partículas soltas, poeiras ou quaisquer resíduos. Após a limpeza, as superfícies receberão uma demão de tinta priméria ou seladora, conforme recomendação do fabricante, de acordo com o tipo do material a ser pintado.

Após a completa secagem do primer, deverá ser aplicada a primeira demão a pincel, rolo ou pistola. A segunda demão só será aplicada depois de completamente seca a primeira, seguindo corretamente as recomendações do fabricante.

Referência: Metalatex semi-brilho, cor branco da Sherwin Williams, ou equivalente.

8 ACABAMENTOS E ARREMATES

8.1 RODAPÉS

Os rodapés serão de placas de alta resistência e de perfil de alumínio anodizado na cor natural, conforme indicado no Projeto. Deverão ser sempre aplicados após assentamento do acabamento dos pisos.

8.2 SOLEIRAS

Serão executadas em granito polido com 2,0cm ou 3,00cm de espessura, conforme indicado no projeto. Haverá soleiras nos casos de mudança de nível e de material de piso. A largura da soleira será igual à largura final das paredes de alvenaria onde estão fixados os batentes.

8.3 CALHAS

As calhas serão executadas em chapas de aço conforme indicado no Projeto de Arquitetura.

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Estão incluídos nos serviços, o fornecimento de todos os materiais, equipamentos, ferramentas, mão de obra para a execução e instalação de calhas e rufos, assim como parafusos de fixação e chumbadores ou buchas de expansão.

As peças obedecerão aos desenhos, cortes e dobras indicados no projeto e serão executados em chapa de alumínio com espessura mínima de 1mm.

A Empreiteira garantirá por um prazo mínimo de 5 anos após a aceitação final da obra, a qualidade dos materiais e serviços executados, sendo a única responsável e respondendo neste prazo por quaisquer defeitos e imperfeições verificadas, desde que não sejam provenientes de utilização indevida pela Contratante.

Todas as calhas deverão ser testadas mediante teste de estanqueidade. Encontradas, estas deverão ser reparadas e submetidas a novo teste. A prova d’água deverá ser repetida quantas vezes se fizerem necessárias até a aceitação final por parte da Fiscalização.

8.4 CORRIMÃOS

Os corrimãos e guarda-corpos serão executados em tubos industriais de aço conforme indicado no Projeto.

8.5 GRELHAS PARA SOMBREAMENTO

As grelhas para sombreamento em painéis compostos por perfis direitos e esquerdos formando módulos de 100mm, que são unidos a outro painel idêntico mediante conectores de policarbonato. São executadas em aluzinc espessura 0.5mm fixadas em quadros de chapa dobrada de aço. As superfícies de contato entre alumínio e aço deverão ser totalmente isoladas com pintura à base de borracha clorada.

Referência: Brise Cell Luxalon, módulo 100mm, na cor Laranja Califórnia 568 B-Brilho, da Hunter Douglas, ou equivalente.

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9 IMPERMEABILIZAÇÃO

9.1 PREPARAÇÃO BÁSICA DAS SUPERFÍCIES

O concreto estrutural deverá ser impermeabilizado pelo sistema dinamarquês de cristalização (Referência: ISO VANDEX SIMPLES da Isoterma, ou equivalente), seguido da regularização da superfície com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:3, não alisado à colher, mas sim bem desempenado com o devido caimento de 1% para o escoamento das águas pluviais. Com a mesma argamassa deverão ser abaulados todos os ângulos vivos e revestidas as eventuais vigas invertidas ou muretas.

Em limite de paredes , em que não haja condições de realizar-se o contorno do revestimento impermeabilizante, deverá ser criado um rebaixo nos rodapés, para encaixe e arremate do revestimento impermeável elástico/flexível, o qual deverá ficar 15cm acima do piso final de acabado.

Com a superfície absolutamente seca, deverá ser aplicado o primer impermeabilizante a base de elastômeros sintéticos de Neoprene (Referência: NESOPREX NV-15 da Isoterma, ou equivalente), na cor vermelha, com 15% de elementos sólidos.

Em seguida deverá se proceder ao revestimento impermeabilizante, com mantas de butil, na espessura de 1,2mm, totalmente aderida à superfície, com adesivo elastomérico de base butílica, não se admitindo absolutamente adesivos de base asfáltica, vinílica ou epoxídicas.

As mantas deverão ter uma sobreposição de 10 cm.

Todos os ralos deverão ser arrematados com peças pré-moldadas de butil, tipo “Bochetone”.

Terminando os serviços de impermeabilização, deverá se proceder aos testes de estanqueidade, o qual será efetuado com lâminas d’água sobre a impermeabilização, pelo prazo de 72 horas.

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9.2 PROTEÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO

Após o teste de estanqueidade deverá ser colocada uma camada amortecedora e drenante, constituída de um lençol de poliester não tecido (Referência: Zenitan-DR da Isoterma, ou equivalente), com espessura mínima de 3,6mm. Sobre essa camada deverá ser aplicado o revestimento de proteção mecânica, à base de argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:4, com espessura mínima de 3cm , armada com tela galvanizada de 2x2 do tipo hexagonal, formando quadros máximos de 3x3m, com juntas abertas de 10mm, cujas juntas deverão ser preenchidas com mastique de base asfáltica. (Referência: IMPER/J da Isoterma, ou equivalente)

Os rodapés deverão ser protegidos com argamassa armada.

Todos os serviços de impermeabilização deverão ser executados de acordo com as normas da ABNT, por firmas especializadas, com garantia mínima de 05 (cinco) anos, devendo os fabricantes dos materiais impermeabilizantes, serem solidários na garantia (materiais e mão de obra).

10 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS

10.1 LOUÇAS

A louça sanitária para bacia, lavatório e acessórios será de cerâmica esmaltada na cor branca.

As peças serão bem cozidas, desempenadas, sem deformações, trincas, ou fendas, duras, sonoras, resistentes e impermeáveis.

O esmalte será homogêneo, sem manchas, depressões, granulações ou fendilhamento e cor uniforme.

A instalação das peças será executada conforme as indicações do fabricante, devendo-se apresentar firmes e estanques.

Os arremates das peças junto aos pisos e paredes deverão ser cuidadosos e sem falhas ou fendas. A junta do vaso sanitário ao piso deverá ser calafetada com cimento branco.

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A execução da instalação deverá obedecer rigorosamente as posições indicadas nos projetos e em casos omissos, a fiscalização deverá ser consultada.

Referências: Bacia modelo P5, linha Vogue Plus, na cor Branco Gelo, da Deca, ou equivalente.

Bacia modelo P9, linha Ravena, na cor Branco Gelo, da Deca, ou equivalente.

Cuba para embutir oval, modelo L37, na cor Branco Gelo, da DECA, ou equivalente.

Lavatório com coluna suspensa, modelo L51/CS1V, linha Vogue Plus, na cor Branco Gelo, da Deca, ou equivalente.

Mictório com sifão integrado, modelo M712, na cor Branco Gelo, da Deca, ou equivalente.

10.2 METAIS

Os metais para manobra e controle das tubulações hidráulicas e dos aparelhos sanitários, tais como registros de pressão e de gavetas, torneiras, válvulas, sifões e outros especificados, deverão ser de boa qualidade. Sua fabricação deve ser perfeita, sem aparecer defeitos de fundição ou usinagem. As peças móveis serão perfeitamente adaptáveis as suas redes, não tolerados empeno, vazamento, defeito de polimento ou de acabamento.

A cromação deverá ser primorosa, não sendo tolerado qualquer defeito de películas de recobrimento, especialmente a falta de aderência com a superfície de base.

Todos os metais dos aparelhos sanitários e de cozinha, bem como os de ligação, deverão ter acabamento cromado.

Referências:

Torneira de mesa Pressmatic Deluxe, acabamento cromado, da Docol, ou equivalente.

Registro para mictório Pressmatic Deluxe, acabamento cromado, da Docol, ou equivalente.

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Registro de pressão, acabamento cromado, da Docol, ou equivalente.

Sifão para lavatório, modelo 1680, acabamento cromado, da Deca, ou equivalente.

Válvula pública Hydra, modelo 2551/CPB, acabamento cromado, da Deca, ou equivalente.

Chuveiro tradicional, modelo 1995C, da Deca, ou equivalente.

10.3 ACESSÓRIOS

Referências: Saboneteira micro spray da linha Klassic, da Lalekla, ou equivalente.

Porta papel higiênico da linha Evolution, da Lalekla, ou equivalente

Toalheiro americano, da linha Evolution, da Lalekla, ou equivalente.

Cabideiro ref. 2060/C65, linha Sigma, acabamento cromado, da Deca, ou equivalente.

Barra de apoio ref. 2310, da Deca, ou equivalente.

Assento sanitário ref. AP50, linha Vogue Plus, da Deca, ou equivalente.

Assento sanitário com abertura frontal ref. 2360, da Deca, ou equivalente.

10.4 BANCADAS DE GRANITO

Tampos de granito polido com 3 cm de espessura, executados conforme dimensões de projeto.

As placas de granito deverão apresentar superfície uniforme quanto a granulação, cor, tonalidade e acabamento, sem trincas, perfeitamente planas e regulares.

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Todos os serviços de cortes, acabamentos, furos e rebaixos deverão ser realizados na fábrica sem prejuízo da resistência e aparência da pedra.

Referência: Bancada em granito polido, cor Branco Impala, da Gramazon Granitos da Amazônia

10.5 CANTOS DE PAREDES

Os cantos vivos de paredes receberão cantoneiras em perfil de alumínio anodizado na cor natural.

Referência: Perfil de alumínio anodizado na cor natural tipo Neo Rex, cod. AZ-A1, ou equivalente.

10.6 CABINAS DE ELEVADORES

As cabinas de elevadores terão acabamentos de painel frontal e porta de cabina em aço inox escovado, painéis laterais e fundo em aço inox escovado, piso em granito branco impala e tetos luminosos. Não terão casa de máquinas.

Referência: Elevadores Smart MRL Millenium, com capacidade para 8 pessoas DF da Atlas Schindler ou equivalente.

DELMO CASTANHEIRA DE CARVALHO

Engenheiro Civil AS III – Matrícula 12.242-59