154
1

ÍNDICE - rodadas.anp.gov.brrodadas.anp.gov.br/arquivos/Round7/arquivos_r7/SISMICA_R7/refere/... · Pesca com Mergulho (Esportiva) 92 9. Tendências Socioeconômicas, ... Os tubarões

Embed Size (px)

Citation preview

1

2

ÍNDICE

Página AGRADECIMENTOS 04 1. INTRODUÇÃO 05 2. Relação das Áreas e das Espécies de Elasmobrânquios

Inventariadas no Brasil 06

3. Distribuição das Comunidades Biológicas 40 3.1. Tubarões Costeiros 40 3.1.1. Dados Gerais da Fauna 42 3.1.2. Repartição do conhecimento da Biodiversidade por Área

Geográfica 42

3.1.3. Categorias de Ocorrência e “Status” Populacional 43 3.1.4. Lista Comentada e Discutida dos Principais Grupos

Taxonômicos 44

3.2. Raias Costeiras 50 3.3. Elasmobrânquios Pelágicos 54 3.3.1. Elasmobrânquios Oceânicos 55 3.3.2. Elasmobrânquios de Ilhas e Bancos Oceânicos 57 3.4. Elasmobrânquios Demersais do Talude 59 3.4.1. Descrição da Área 59 3.4.2. As Espécies Capturadas 60 3.5. Elasmobrânquios Migratórios 68 4. Distribuição e Situação das Espécies Endêmicas, Raras e

Ameaçadas 70

5. Caracterização, Quantificação e Avaliação Crítica da Informação Disponível

73

6. Avaliação da Representatividade do Esforço Conservacionista

74

6.1. Representatividade das Unidades de Conservação para a Diversidade de Espécies da Chondrofauna

80

7. Avaliação da Utilização de Componentes da Biodiversidade 81 7.1. Pesca com Espinhel Mono e Multifilamento 84 7.2. Pesca com Redes de Emalhar de Superfície e Fundo 85 7.3. Pesca de Arrasto com Portas 86 7.4. Pesca Artesanal 86 8. Grau de Comprometimento da Biodiversidade e Principais

Tipos de Pressão Antrópica 87

8.1. Pesca com Espinhel Tradicional (Multifilamento) e Monofilamento

88

8.2. Pesca de Arrasto de Fundo com Portas 90 8.3. Pesca com Redes de Emalhar 90 8.4. Pesca Artesanal (Várias Modalidades) 91 8.5. Pesca com Mergulho (Esportiva) 92 9. Tendências Socioeconômicas, Políticas Públicas e 92

3

Pressões Antrópicas 9.1. Políticas Públicas Visando Garantir a Biodiversidade dos

Elasmobrânquios 94

9.2. Avaliação da Educação Ambiental e Conscientização Pública

98

9.3. Pesquisas a serem priorizadas pelos Órgãos Financiadores 100

9.4. Avaliação da Educação Ambiental e Conscientização Pública

100

10. Identificação de Áreas Prioritárias para Inventários Biológicos e Monitoramento da Abundância

101

11. Lista Preliminar de Áreas Prioritárias para a conservação 101

11.1 Novas áreas de proteção propostas 101 11.2 11.3 11.4

Criação de Unidades de Conservação de modalidade inexistente no Brasil Áreas de Proteção a serem extendidas para compreender faixa marinha Outras áreas

102

103

103 BIBLIOGRÁFIA 105

ANEXO 1 150

4

AGRADECIMENTOS Os autores agradecem aos pesquisadores Zafira ALMEIDA (Universidade Federal do Maranhão), Alberto AMORIM e Carlos Alberto ARFELLI (Instituto de Pesca de São Paulo), Patrícia CHARVET (Programa REVIZEE, SCORE-NO), Vicente FARIA (Universidade Estadual do Norte Fluminense), Fábio Hissa HAZIN (Universidade Federal Rural de Pernambuco), Jorge KOTAS (CEPSUL/IBAMA), Roberto Carlos MENNI (Universidade de La Plata-Argentina), Matthias STEHMANN (Institut für Seefischerei, Alemanha), Carolus Maria Vooren (Universidade do Rio Grande, Presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo de Elasmobrânquios- SBEEL) pela bibliografia disponibilizada. Agradecem, ainda, ao Programa Nacional de Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva- REVIZEE (MMA/SECIRM/ CNPq) pelo material coletado nos últimos anos e a Universidade Federal Rural de Pernambuco pelo Apoio logístico.

5

1. INTRODUÇÃO

A Classe Elasmobranchii é composta por peixes com o esqueleto cartilaginoso: tubarões e raias. Os tubarões são distribuídos em todos os mares e oceanos, em águas tropicais, subtropicais, temperadas e frias apresentando hábitos demersais ou pelágicos (Compagno, 1984). Perfazem um total de 8 ordens, divididas em 30 famílias com aproximadamente 370 espécies catalogadas. Por sua vez, as 500 espécies de raias atuais são marinhas ou dulce-aqüicolas adaptadas à vida demersal ou pelágica (Last e Stevens, 1994). Este levantamento identificou na costa brasileira 82 espécies descritas de tubarões e outras 3 espécies ainda por serem descritas ou taxonomicamente revisadas. Dentre as raias, foram identificadas 45 espécies descritas e outras 6 também em processo de descrição ou revisão taxonômica (q.v. Anexo 1). Em seu ambiente natural, a maior ameaça a estes animais é a atividade antrópica. Muitas populações de elasmobrânquios em todo o mundo estão em depleção devido à pesca, com algumas espécies já ameaçadas de extinção. Isto acontece devido a quatro fatores: 1) a degradação dos ambientes costeiros em que se desenvolvem; 2) a captura acidental (by-catch) e, nos últimos anos, dirigida; 3) o aumento do esforço de pesca, e ainda pela 4) estratégia de vida das espécies (Camhi et al., 1998). A exploração pesqueira constitui-se na maior ameaça a biodiversidade desse grupo com o agravante de que a nível mundial o manejo é complicado pela falta de informação básica. A pesca, dirigida ou acidental envolve o paradoxo de que tubarões e raias têm baixo valor econômico, o que lhes confere baixa prioridade quando se considera pesquisa e conservação, ao passo que a demanda por subprodutos como barbatanas, é muito alta, estimulando o aumento da exploração (Bonfil, 1994).

Em um contexto global, devido a pesca predatória, um grande número de espécies têm sido incluidas na lista vermelha das espécies ameaçadas da “International Union for Conservation of Nature and Natural Resources-IUCN” (Camhi et al., 1998). Nesse sentido, estudos realizados no Brasil foram base para inclusão nessa lista de espécies ameaçadas em águas brasileiras, inclusive espécies endêmicas, a saber: a raia viola (Rhinobatos horkelii), o quati (Isogomphodon oxyrhynchus), boca de velha listrado (Mustelus fasciatus), o peixe serra (Pristis spp.), mangona (Carcharias taurus), bico de cristal (Galeorhinus galeus) e o anjo (Squatina spp.).

Os elasmobrânquios apresentam um conjunto de problemas que dizem respeito a administração da pesca e sua conservação. As características de seu ciclo de vida fazem deles recursos frágeis, suscetíveis a sobrepesca. Além disso, modelos utilizados para a administração de pescarias tradicionais, não se aplicam a elasmobrânquios, tornando o gerenciamento desses recursos extremamente difícil (Bonfil, 1994). A estratégia de vida marcada por crescimento lento, maturação sexual tardia, baixa fecundidade e alta longevidade (Hoenig e Gruber, 1990), constitui-se em fator limitante para que as espécies reajam à mortalidade excedente infringida aos estoques pela pesca, em decorrência da estreita relação entre estoque e recrutamento (Holden, 1974, Holden, 1977). No Brasil, como de um modo geral, a pesquisa não acompanha o aumento de intensidade das pescarias. Devido as características biológicas

6

dos elasmobrânquios e a inexistência de política de conservação para o grupo, pescarias têm alcançado o ponto de colapso sem que qualquer medida de manejo tenha sido tomada, vários exemplos desse fato já foram registrados (Vooren, 1997; Kotas et al., 1995). O presente trabalho constitui-se na compilação da informação disponível e acessível, bem como uma breve análise dos levantamentos da chondrofauna, seus padrões de distribuição e diversidade em águas costeiras da plataforma continental, do domínio oceânico e das ilhas ao largo da costa brasileira. 2. RELAÇÃO DAS ÁREAS E DAS ESPÉCIES DE ELASMOBRÂNQUIOS INVENTARIADAS NO BRASIL

As primeiras citações de elasmobrânquios para a costa do Brasil, são encontradas nas cartas de Pero Vaz de Caminha, quando considera a biota marinha do sul da Bahia (Paiva, 1996). Existem numerosas citações sobre elasmobrânquios costeiros, desde a descoberta até a virada do século 19. Essas, no entanto, não se configuram como pesquisas cujos resultados tenham trazido expressiva contribuição ao conhecimento, mas podem ser consideradas informações de interesse histórico e têm importância também por serem a gênese de alguns estudos faunísticos regionais.

A biodiversidade de elasmobrânquios, de uma forma geral, ainda é pouco conhecida mas parte desse conhecimento se deve a expedições científicas estrangeiras como por exemplo as visitas do navio H.M.S. “Challenger” durante sua jornada ao redor do mundo (1872-1876).

Até a primeira metade do século 20, o estudo dos elasmobrânquios costeiros foi composto por alguns registros de espécies dentro de pesquisas em nível nacional e regional (Starks, 1913; Miranda-Ribeiro, 1907 e 1923; Rocha, 1948).

Estudos consistentes e de longo prazo direcionados especificamente ao conhecimento dos elasmobrânquios costeiros do Brasil podem ser resumidos à série de publicações de Victor Sadowsky, durante as décadas de 60-70, quando estudou a composição da fauna e alguns aspectos básicos da biologia, taxonomia e morfologia dos elasmobrânquios da região costeira de Cananéia, extremo sul de São Paulo (e.g. Sadowsky, 1965; 1967 e 1971). Na verdade, em décadas passadas, por razões logísticas, as facilidades para o estudo de animais costeiros eram muito maiores do que em relação à fauna oceânica, de modo que trabalhos mais duradouros em ambientes oceânicos permaneceram, durante muito tempo, pouco viáveis.

Dentro do período no qual se insere o maior volume de produção sobre tubarões e raias costeiros por parte de Sadowsky, diversas outras pesquisas esporádicas foram publicadas, entre as quais Barcellos (1963), Ruschi (1965), Menezes (1966), Alves (1977) e Figueiredo, (1977). Várias prospecções científicas foram efetuadas na plataforma continental brasileira por embarcações oceanográficas nacionais e estrangeiras na segunda metade do século 20. A expedição do R. V. “Orion” (Bigelow e Schroeder, 1962) e posteriormente, as visitas dos navios alemães “Walter Herwig”, no sul do Brasil, do navio “Ernst Haeckel” durante as décadas de 60 e 70, dos navios franceses R.V. “La Calypso” na década de 60 e do N. R. “Marion-Dufresne” na década de 80, realizaram arrastos de profundidade na costa brasileira resultando em

7

importantes contribuições até para o conhecimento da biodiversidade das áreas de talude. Destas expedições, algumas espécies foram descritas e outras registradas pela primeira vez no Brasil, como: Gurgesiella dorsalifera (McEachran e Compagno, 1980), Dipturus trachyderma, Dipturus leptocauda, Rajella sadowskii (Krefft e Stehmann, 1974 e 1975; Séret e Andreata, 1992) e Bathyraja schroederi (Krefft, 1968; Séret e Andreata, 1992).

Ainda na década de 70, a perspectiva de desenvolver indústrias de pesca no Nordeste levou a SUDENE a realizar um extenso levantamento da região costeira que representou um importante acréscimo ao conhecimento disponível na época (SUDENE, 1976; 1984).

Um considerável incremento nas pesquisas sobre elasmobrânquios verificou- se no final da década de 70 e a explicação reside na implantação dessa linha de pesquisa no Rio Grande do Sul, com inventários sobre a plataforma continental e talude (Vooren e Lessa, 1981; Vooren e Betitto, 1984; Araújo e Vooren, 1986). Posteriormente, no Maranhão, vários estudos sobre a biologia das espécies da região costeira e sobre sua dinâmica populacional foram realizados (Lessa, 1986, 1987, 1988; Lessa e Santana, 1998; Lessa et al., 1999).

Desse período é, também, a reunião de quase totalidade dos pesquisadores brasileiros no “Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil-GTPPTR”, que representou um importante fórum de discussão entre 1985 a 1995. Nesse intervalo foram realizadas 7 reuniões com a apresentação de centenas de trabalhos envolvendo todas as regiões brasileiras. Esse Grupo deu origem em 1995 a “Sociedade Brasileira para o Estudo de Elasmobrãnquios- SBEEL”. Única sociedade científica com interesse em elasmobrânquios na América Latina, a SBEEL reúne pesquisadores de muitos países.

A análise dos trabalhos apresentados durante nas reuniões do GTPPTR, permite observar uma tendência de constante crescimento no conhecimento sobre os tubarões pelágicos. Para tanto, contribuíram de maneira decisiva os pesquisadores do Instituto de Pesca de São Paulo (eg. Amorim e Arfelli, 1993; Amorim et al. 1995; Amorim, 1994; Arfelli e Amorim, 1994), da Universidade Federal Rural de Pernambuco (eg. Hazin, 1994, Hazin et al., 1993; Lessa et al. 1991), da Universidade do Rio Grande (Vooren, 1998) e do CEPSUL/IBAMA (Kotas, 1995).

Com a manutenção da tendência de crescimento nos anos 90, proliferam os trabalhos com a adesão de novos grupos de pesquisas, podendo-se citar, entre outros, aqueles desenvolvidos no Norte/Nordeste (e.g. Bezerra et al., 1990; Gadig, 1994; Mattos et al., 1997); Maranhão (Almeida, 1991; Batista e Silva, 1995; Lessa e Santana, 1998), Paraíba (e.g. Gadig e Rosa, 1993); Pernambuco (e.g. Hazin et al, 1995; Hazin e Olivieira, 1997), Bahia (Queiróz e Peixoto,1987; Queiróz e Amado-Gama, 1991); Rio de Janeiro (e.g. Cunha e Gomes, 1994; Siqueira, 1992); São Paulo (e.g. Cunninghan et al., 1991; Ponz-Louro e Rossi-Wongtschowski, 1991; Silva e Gadig, 1994; Gadig, 1994; Gadig, 1998), incluindo várias dissertações de Mestrado (e.g. Muto, 1993; Ponz-Louro, 1995: Silva, 1998; Charvet e Moreira Jr, 1993; Charvet, 1995; Charvet-Almeida, 1997, Mattos, 1998). Com o início do Programa REVIZEE em 1995, uma série de amostragens vem sendo efetivadas com novos registros de várias espécies de

8

talude para o Brasil e até para a América Latina (Rincón e Lessa, 1998). Ainda, esforços desenvolvidos pela Fundação Universidade do Rio Grande-FURG, Universidade do Vale do Itajaí-UNIVALI, Universidade Santa Cecília (Santos), Universidade de São Paulo-USP, Universidade Federal Rural de Pernambuco-UFRPE culminaram com os registros de Galeus arae, Etmopterus bigelowi, E. pusillus, Squalus asper, Schroederichthys bivius e muitas outras espécies (Amorim et.al., 1995; Soto, 1997; Boechmann et al., 1997; Rincón et al., 1997; Rincón et al., 1998 e Rincón e Lessa, 1998). Algumas dessas, foram identificadas como ocorrências únicas e sua distribuição, bem como a sua abundância, são ainda desconhecidas.

A seguir é apresentada uma relação das áreas inventariadas, dos petrechos utilizados e da profundidade de captura baseada na informação disponível para as espécies que compõem a biodiversidade de elasmobrânquios no Brasil (Tabela 2.1). Relacionam-se a essas informações à bibliografia correspondente, profundidade de captura e petrecho empregado para tal. É importante frisar que a tabela não está hierarquizada evolutivamente e que a bibliografia incluída não representa a totalidade, embora seja representativa desta. Uma lista hierarquizada taxonomicamente é apresentada no Anexo 1. Levando-se em consideração o caráter insipiente do conhecimento sobre a chondrofauna, é esperado que essa lista sofra acréscimos em curto espaço de tempo.

Tabela 2.1- Relação das áreas inventariadas, espécies de elasmobrânquios coletadas, petrechos utilizados e profundidades de captura e bibliografia correspondente. a) TUBARÕES-ÁREA NORTE (Cabo Orange, AP a Foz do Rio Parnaíba, PI) Squatina dumeril LOCAL: AP PROF: 450 m AUTOR: Medina et al. 1991; Gomes et al., 1997 Ginglymostoma cirratum LOCAL:MA, Manoel Luís - MA e PA PROF: 8-25 m e 8-40 m PETRECHO: redes de igarapé; emalhe deriva; emalhe; espinhel; Visual AUTOR: SUDENE,1976; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juras et al, 1987; Stride et al, 1992; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1999; Motta et al., 1999 Schroederichthys tenuis LOCAL: AP PROF: 450 m PETRECHO: arrasto fundo AUTOR: Gadig et al, 1996; Gomes et al., 1997 Scyliorhinus haeckelli LOCAL: Rio Amazonas PROF: 329 m PETRECHO: arrasto de fundo AUTOR: Springer, 1979

9

Mustelus canis LOCAL: AP, PA, MA PETRECHO: rede arrasto AUTOR: SUDAM, 1969 Mustelus higmani LOCAL: AP; e MA PROF: 42-87 m PETRECHO: arrasto fundo AUTOR: Bezerra et al, 1993; Gadig, 1994 Carcharhinus acronotus LOCAL: MA; PA; AP; PROF: 8-25 m; 8-40 m PETRECHO: emalhe deriva; emalhe de espera de fundo AUTOR: Garrick, 1982; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Gadig, 1994; Menni e Lessa, 1995; Almeida, 1995; Lessa, 1997; Gomes et al., 1997; Almeida, 1999 Carcharhinus falciformis LOCAL: MA e PA PROF: 8-25 m PETRECHO: emalhe deriva, espinhel AUTOR: SUDENE, 1976; Almeida, 1995; Almeida, 1999 Carcharhinus leucas LOCAL: MA; AP; Rio Amazonas PETRECHO:emalhe deriva; emalhe de espera de fundo; espinhel AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; SUDENE, 1976; Wueder e Atlhanati, 1981; Lessa, 1986; Stride et al, 1992; Gadig, 1994; Menni e Lessa, 1998 Carcharhinus limbatus LOCAL: MA; PA; AP PROF: 8-25 e 8-40 m PETRECHO: emalhe deriva; emalhe de espera de fundo; espinhel; AUTOR: SUDENE, 1976; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Stride et al, 1992; Gadig, 1994; Menni e Lessa, 1995; Lessa, 1997 Carcharhinus obscurus LOCAL: MA; PA PROF: 8-40 m PETRECHO: emalhe deriva AUTOR: Lessa, 1985; Gadig, 1994; Lessa, 1997; Menni e Lessa, 1998 Carcharhinus perezi LOCAL: MA; Norte; Manoel Luís – MA; PA PROF: 15-50 m PETRECHO: emalhe deriva; linha de mão; emalhe de espera de fundo; visual/ linha de mão AUTOR: Lessa, 1986; Bezerra et al, 1987; Gadig, et al, 1989; Gadig, 1994; Menni e Lessa, 1995; Gadig et al , 1996; Lessa, 1997; Rocha e Rosa, 1998; Motta et al., 1999

10

Carcharhinus plumbeus LOCAL: MA PROF: 40 m e 15-50 m PETRECHO: emalhe deriva; emalhe de espera de fundo AUTORES: Bezerra et al, 1987; Gadig et al, 1991; Menni e Lessa, 1998; Lessa, 1997 Carcharhinus porosus LOCAL: MA; PA; AP PROF: 8-25 m e 8-40 m PETRECHO: emalhe de espera de fundo, igarape;emalhe deriva AUTOR: Ranzani, 1839 in Bigelow e Schroeder, 1948; Garrick, 1982; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Lessa, 1986/87; Martins-Juras et al, 1987; Lessa, 1988; Almeida, 1991; Stride et al, 1992; Gadig, 1994; Batista e Silva, 1995; Silva, 1996; Lessa, 1997; Lessa e Santana, 1998; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1998; Almeida, 1999 Galeocerdo cuvier LOCAL: MA; AP PETRECHO: espinhel; emalhe AUTOR: SUDENE, 1976; Stride et al, 1992; Gadig, 1994 Negaprion brevirostris LOCAL: PA, AM-Rio Amazonas PROF: 80-120 m AUTOR: Bigelow e Schoeder, 1948; Gadig, 1994; Starks, 1913 apud, Gadig, 1994 Isogomphodon oxyrhynchus LOCAL: MA; PA; B. Marajó-PA PROF: 8-40; 8-25 m AUTOR: emalhe de espera de fundo; igarapé; emalhe deriva AUTOR: Barthem, 1985; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Lessa, 86/1987; Martins Juraset al, 1987; Stride et al, 1992; Lessa, 1997; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1998; Almeida, 1999; Lessa et al, 1999 Rhizoprionodon lalandii LOCAL: MA; AP PROF: 8-40 m e 60 m PETRECHO: igarape; emalhe deriva PETRECHO: Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juras et al, 1987; Lessa, 1988; Gadig, 1994; Lessa, 1997; Menni e Lessa, 1998 Rhizoprionodon porosus LOCAL: MA; PA; AP, Manoel Luís - MA; PROF: 8-25 m e 8-40 m PETRECHO: igarapé; emalhe deriva; visual / linha de mão AUTOR: SUDENE, 1976; SUDAM, 1969; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juraset al, 1987; Lessa, 1988; Almeida, 1991; Lessa, 1997 Gomes et al., 1997; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1998; Almeida, 1999; Motta et al., 1999

11

Sphyrna lewini LOCAL: MA; PA; AP PROF: 8-25 m e 8-40 PETRECHO: igarapé; emalhe de espera de fundo e deriva AUTOR: SUDENE, 1976; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juras et al, 1987; Lessa, 1988; Almeida, 1991; Lucena et al, 1993; Almeida, 1998; Lessa, 1997; Stride et al, 1992; Gomes et al., 1997; Lessa et al 1998; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1999 Sphyrna mokarran LOCAL: MA; AP; PETRECHO: emalhe deriva AUTOR: Lessa, 1986; Gadig et al, 1991; Gadig, 1994; Lessa, 1997 Sphyrna tiburo LOCAL: AP; PA; MA PROF: 8-25 m; 8-40 m e 60m PETRECHO: arrasto de fundo; emalhe deriva; igarapé AUTOR: SUDAM, 1969; SUDENE, 1976; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juras, et al, 1987; Gadig et al, 1991; Lessa e Silva, 1992; Stride et al, 1992; Gadig, 1994; Lessa, 1988; Almeida, 1991; Lessa, 1997; Almeida, 1998; Gomes et al., 1997; Almeida, 1999 Sphyrna tudes LOCAL: MA; AP; PA PROF: até 75 m e 8-40 m PETRECHO: igarapé; emalhe de espera de fundo; emalhe deriva AUTOR: Lessa, 1985; Barthem, 1985; Lessa, 1986; Martins Juras et al, 1987; Stride et al, 1992; Gadig, 1994; Lessa, 1997; Gomes et al., 1997; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1998; Lessa at al;. 1998. Sphyrna media LOCAL: AP AUTOR: Gadig, 1994 b) RAIAS- ÁREA NORTE (Cabo Orange, AP à foz do Rio Parnaíba, MA) Rhinobatos lentiginosus LOCAL: MA PETRECHO: emalhe deriva AUTOR: Lessa, 1986; Lessa, 1997; Menni e Lessa, 1998 Rhinobatos percellens LOCAL: AP, PA, MA PROF: 8-25 m e 8-40 m PETRECHO: arrasto; emalhe de espera de fundo e deriva AUTOR: SUDAM, 1969; Lessa, 1985; Almeida, 1998; Almeida, 1999 Gurgesiella atlantica LOCAL: AM AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1962

12

Aetobatus narinari LOCAL: MA; PA; Manuel Luis (MA) PROF: 8-25 m e 8-40 m PETRECHO: emalhe deriva; visual/linha AUTOR: Lessa, 1985; Lessa, 1986; Stride et al, 1992; Lessa, 1997; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1998; Rocha e Rosa, 1998; Almeida, 1999; Motta et al., 1999 Rhinoptera bonasus LOCAL: MA; PA; AP PROF: 8-25 m e 8-40 m PETRECHO: igarapé; deriva; emalhe de espera de fundo e deriva AUTOR: Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juras et al, 1987; Stride et al, 1992; Lessa, 1997; Gomes et al, 1997; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1998; Almeida, 1999 Dasyatis americana LOCAL: AP, PA, MA; Manoel Luís PETRECHO: Arrasto de fundo; visual/linha AUTOR: SUDAM, 1969; Rocha e Rosa, 1998; Motta et al., 1999 Dasyatis guttata LOCAL: MA Manoel Luís; PA; AP PROF: 8-25 m e 8-40 m PETRECHO: igarapé; emalhe de espera de fundo e deriva; visual/ linha AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juras et al, 1987; Paiva e Oliveira, 1992; Lessa, 1997; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1998; Almeida, 1999; Motta et al., 1999 Dasyatis say LOCAL: AP, PA AUTOR: Bigelow, 1953; Paiva e Oliveira, 1992 Dasyatis geijskesi LOCAL: MA PETRECHO: igarapé; emalhe deriva AUTOR: Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins Juras et al, 1987; Lessa, 1997; Menni e Lessa, 1998 Urolophus sp LOCAL: MA PETRECHO: emalhe de espera de fundo AUTOR: Stride et al, 1992 Gymnura micrura LOCAL: MA; AP,PA PROF: 8-25 m e 8-40 m PETRECHO: igarapé; arrasto de fundo; emalhe deriva; emalhe de espera de fundo AUTOR: SUDAM, 1969; SUDENE, 1976; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juraset al, 1987; Stride et al, 1992; Lessa, 1997; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1998; Almeida, 1999

13

Urotrygon microphthalmum LOCAL: MA; PA; AP PROF: 8-25 m PETRECHO: emalhe deriva; emalhe de espera de fundo; arrasto de fundo AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; SUDAM, 1969; Lessa, 1997; Rincón et al, 1997; Almeida, 1998; Almeida, 1999 Narcine brasiliensis LOCAL: MA; PA; AP PROF: 8-25 m PETRECHO: igarapé; emalhe deriva; emalhe de espera de fundo AUTOR: Lessa, 1986; Martins-Juras et al, 1987; Paiva e Oliveira, 1992; Rincón et al, 1997; Almeida, 1998; Almeida, 1999 Diplobatis pictus LOCAL: PA; AP AUTOR: Bigelow, 1962; Gomes et al, 1997 Mobula hypostoma LOCAL: MA e PA PROF: 8-25 m PETRECHO: igarapé; emalhe deriva; emalhe de espera de fundo AUTOR: Lessa, 1986; Martins-Juras et al, 1987; Stride et al, 1992; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1998; Almeida, 1999 Pristis perotteti LOCAL: MA; PA PROF: 8-25 m e 8-40 m PETRECHO: igarapé; emalhe de deriva AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins Juras et al, 1987; Stride et al, 1992; Rincón et al, 1997; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1999 Pristis pectinata LOCAL: AP, PA, MA PETRECHO: arrasto de fundo AUTOR: SUDAM ,1969 Pristis sp LOCAL: PA AUTOR: Charvet, 1999 c) TUBARÕES-NORDESTE (FOZ DO RIO PARNAÍBA à SALVADOR , ATOL DAS ROCAS E FERNANDO DE NORONHA) Heptranchias perlo LOCAL: SE (talude) PETRECHO: Espinhel de fundo AUTOR: Rincón, 1998 Hexanchus griseus LOCAL: RN, Noronha, Recife (talude) PETRECHO: Espinhel de fundo PROF: 300- 400 m AUTOR: Moreira Jr. 1993 apud Gadig, 1994; Rincón, 1998

14

Centroscymnus cryptacanthus LOCAL: PE, CE (talude) PETRECHO: Espinhel de fundo PROF: 300 m AUTOR: Rincón, 1998 Etmopterus pusillus LOCAL: PE, AL PROF: talude >150m PETRECHO: Espinhel de fundo AUTOR: Rincón, 1998 Etmopterus bigelowi LOCAL: PE, AL PROF: talude >150m PETRECHO: Espinhel de fundo AUTOR: Rincón, 1998 Squalus cubensis LOCAL: (talude) PETRECHO: espinhel fundo AUTOR: Rincón, 1998 Squalus megalops LOCAL: NE (talude) PETRECHO: espinhel de fundo PROF: 106 m AUTOR: Almeida et al, 1997 Squalus mitsukurii LOCAL: NE (talude) PETRECHO: espinhel de fundo AUTOR: Hazin e Veras, 1997; Rincón, 1998 Squalus asper LOCAL: NE (talude) PETRECHO: espinhel de fundo AUTORES: Hazin e Veras, 1997; Rincón, 1998 Centrophorus granulosus LOCAL: BA (talude) PETRECHO: espinhel fundo AUTOR: Rincón, 1998

15

Echinorhinus brucus LOCAL: NE (talude) PETRECHO: espinhel de fundo AUTOR: Rincón, 1998 Ginglymostoma cirratum LOCAL: Atol das Rocas; Fernando de Noronha; PE; PB; AL;Itamaracá/PE; CE; Zumbi - RN PROF: 20-30 m; 70-420 m (plataforma e talude) PETRECHO: Visual; espinhel fundo; emalhe de espera de fundo; arrasto AUTOR: Gilbert, 1900 in Bigelow e Schroeder, 1948; SUDENE, 1983; Rosa, 1987; Bezerra et al, 1991; ETEPE, 1995; Hazin et al, 1995; Hazin e Wanderley, 1996; Rosa e Moura, 1997; Soto, 1997; Lessa et al, 1997; Gomes et al, 1997; Mattos et al, 1997; Hazin et al, 1997; Soares et al, 1997; Oliveira, 1998; Felix, 1998; Feitoza et al., 1998 Rhincodon typus LOCAL: Arquipélago de São Pedro-São Paulo PETRECHO: visual AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Edwards e Lubbock, 1982; Gadig, 1994; Gadig, 1994; Soto e Castro, 1995; Rangel, 1999 Pseudocarcharias kamoharai LOCAL: NE PETRECHO: espinhel PROF: 32 e 52 m AUTOR: Sdowsky et al, 1989; Hazin et al, 1990; Lessa et al, 1991; Cruz, 1993; Barreto e Lessa, 1993 Alopias superciliosus LOCAL: NE PETRECHO: espinhel PROF: 46 AUTOR: Sadowsky et al, 1989; Hazin et al, 1990; Cruz, 1993; apud Gadig, 1994 Alopias vulpinus LOCAL: PI AUTOR: Barbosa, 1989 apud Gadig, 1994 Carcharodon carcharias LOCAL:CE; Acaraú - CE AUTOR: Rocha, 1948 apud Gadig e Rosa, 1996; Gadig e Rosa, 1996 Isurus oxyrinchus LOCAL: NE; Arquipélago São Pedro e São Paulo; CE PETRECHO: espinhel de superfície AUTOR: Edwards e Lubbock, 1982; Hazin et al, 1990; Cruz, 1993; Lessa et al, 1997Isurus paucus LOCAL: NE PETRECHO: espinhel de superfície AUTOR: Sadowsky et al, 1988; Hazin et al, 1990; Cruz, 1993 Euprotomicrus bispinatus LOCAL Fernando de Noronha AUTOR: Hubbs et al, 1967 apud Gadig, 1994

16

Scyliorhinus hesperius LOCAL: PE, AL (talude >150 m) PETRECHO: Espinhel de fundo AUTOR: Rincón,1998 Mustelus canis LOCAL: NE; AL, CE PROF: talude > 200 PETRECHO: Espinhel de Fundo AUTOR: Gilbert, 1900 apud, Gadig, 1994; Bigelow e Schroeder, 1948; Rocha, 1948 apud Gadig, 1994; Hazin et al, 1990; Rincón, 1998; Hazin et al, 1998 Mustelus higmani LOCAL: PE; CE, AL; Salvador BA; Recife – PE AUTOR: Queiroz e Peixoto, 1987; Campagno, 1988; Guedes e Lopes, 1995; Heemstra, 1997 Mustelus norrisi LOCAL: PE; Recife - PE PROF: 40 m PETRECHO: arrasto de fundo AUTOR: Gadig, 1994; Heemstra, 1997 Carcharhinus altimus LOCAL: NE AUTOR: Vaske Júnior et al, 1993 Carcharhinus acronotus LOCAL: Cabedelo/PB; NE; PE; AL; CE PROF: < 100 m (plataforma); 10-40 m; 40-60; talude; 3-65 m; 10-25 m; 2-10 m PETRECHO: espinhel de fundo, emalhar de espera de fundo e deriva AUTOR: Bezerra et al, 1991; Gadig, 1994; Rosa e Gadig, 1995; ETEPE, 1995; Hazin et al, 1995; Mattos et al, 1995; Hazin e Wanderley, 1996; Hazin e Oliveira, 1997; Oliveira, 1998; Felix, 1998; Mattos et al, 1997 Carcharhinus falciformis LOCAL: Fernando de Noronha; Arquipélago São Pedro e São Paulo; CE; Salvador BA; PB PROF: 5 - 15 m a 15 - 25 m PETRECHO: Visual; Espinhel de superfície AUTOR: Ferreira, 1974; Freitas, 1976; Edwards e Lubbock, 1982; Queiroz e Peixoto, 1987; Hazin et al, 1990; Bezerra et al, 1991; Lucena, 1994; Soto, 1997; Hazin et al, 1997; Felix, 1998; Carcharhinus leucas LOCAL: Fernando de Noronha; PE; PB, PE, AL; CE; RN, BA, CE; PI PROF: 10-60 m (plataforma e talude); 2-10 m; 3-65 m PETRECHO: Visual; rede de emalhe e espera de fundo; espinhel de deriva AUTOR: SUDENE, 1983; Barbosa, 1989 apud Gadig, 1994; Bezerra et al, 1994; Gadig, 1994; ETEPE, 1995; Hazin et al, 1995; Hazin e Wanderley, 1996; Mattos et al, 1997; Soto, 1997; Oliveira, 1998; Felix, 1998

17

Carcharhinus limbatus LOCAL: Fernando de Noronha; PE; PB, PE, AL; CE; Camaçari-BA; Prado-BA PROF: plataforma e talude; 2-10m ; 3-65 m; PETRECHO: Visual; Emalhe de espera de fundo e deriva AUTOR: Hazin et al, 1990; Bezerra et al, 1991; ETEPE, 1995; Sampaio e Almeida, 1996; Hazin e Wanderley, 1996; Soto, 1997; Mattos et al, 1997; Gomes et al, 1997; Oliveira, 1998; Felix, 1998 Carcharhinus maou LOCAL: NE; CE PROF: > 100 PETRECHO: Espinhel de superfície AUTOR: Hazin et al, 1990; Hazin et al, 1990; Bezerra et al, 1991; Cruz, 1993; Paglerani et al, 1997 Carcharhinus obscurus LOCAL: PB, RN, PE; AL; PI; CE PROF: 5 - 15 m e 15 - 25 m PETRECHO: espinhel de fundo AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Ferreira, 1974; Freitas, 1976; SUDENE, 1983; Barbosa, 1989 apud Gadig, 1994; Hazin et al, 1990; Bezerra et al, 1991; Gadig e Rosa, 1993; Lucena, 1994 Carcharhinus perezi LOCAL: Fernando de Noronha; CE; Zumbi-RN; bancos rasos PROF: 10 a 20 m PETRECHO: Visual; emalhe e espinhel de fundo AUTOR: Gadig et al, 1989; Bezerra et al, 1991; Gadig, 1994; Soto, 1997; Coelho et al, 1997; Feitoza et al., 1998 Carcharhinus plumbeus LOCAL: PE; Cabedelo PB; AL; Salvador -BA PROF: 50-60 m, < 100 m, plataforma, 10-40 m, talude, 3-65 m; PETRECHO: espinhel fundo AUTOR: Queiroz e Peixoto, 1987; Gadig, 1994; Lucena, 1994; Hazin et al, 1995; Menni e Lessa, 1995; Hazin et al, 1995; ETEPE, 1995; Rosa e Gadig, 1995; Hazin e Wanderley, 1996; Hazin et al, 1997; Mattos et al, 1997; Oliveira, 1998 Carcharhinus porosus LOCAL: SE; PE; SE (Reserva Biológica); PB; AL; CE; PROF: plataforma e talude; 2-10 m PETRECHO: emalhe de espera de fundo e deriva; arrasto de fundo; espinhel de fundo AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Rosa, 1987; Bezerra et al, 1991; Gadig, 1994; Araújo et al, 1995; Guedes e Lopes, 1995; Hazin e Wanderley, 1996; Mattos et al, 1997; Oliveira, 1998; Felix, 1998; Silva e Fraga, 1998 Carcharhinus signatus LOCAL: NE; 50 a 200 m; 200 m; >100 m, talude PETRECHO: Espinhel de fundo AUTOR: Lucena, 1994; Pedrosa et al, 1994; Vieira, 1993; Souza et al, 1993; Silva-Jr, 1994; Lucena, 1994; Menni et al, 1995; Hazin et al, 1996; Hazin e Souza, 1997; Lessa et al.,1997; Rincón, 1998

18

Carcharhinus galapagensis LOCAL: Fernando de Noronha e Arquipélago São Pedro e São Paulo PETRECHO: Visual AUTOR: Edwards e Lubbock, 1982; Soto, 1997 Galeocerdo cuvier LOCAL: Fernando de Noronha; Atol das Rocas; PE; SE; Cabedelo PB; AL; Salvador -BA; CE; S. Miguel de Touro RN PROF: 10 a 70 m e 10-60 m; plataforma; talude; 3-65 m; 5 - 15 m; 15 - 25 m PETRECHO: Visual; espinhel de fundo; espinhel superfície AUTOR: Ferreira, 1974; Freitas, 1976; Alves, 1977; SUDENE, 1983; Queiroz e Peixoto, 1987; Hazin et al, 1990; Hazin et al, 1990; Bezerra et al, 1991; Gadig, 1994; Hazin et al, 1995; Araújo et al, 1995; Guedes e Lopes, 1995; Rosa e Gadig, 1995; ETEPE, 1995; Mattos et al, 1997; Soto, 1997; Gomes et al., 1997; Oliveira, 1998 Negaprion brevirostris LOCAL: Atol das Rocas; Fernando de Noronha; CE PETRECHO: Visual AUTOR: Gadig, 1994; Rosa e Moura, 1997; Soto, 1997; Hazin et al, 1997 Rhizoprionodon lalandii LOCAL: PE; Salvador-BA; SE (Reserva biológica); PB; CE PROF: talude; 2-10 m PETRECHO: Espinhel; Emalhe de espera de fundo e deriva, arrasto AUTOR: Rosa, 1987; Hazin et al, 1990; Bezerra et al, 1991; Guedes e Lopes, 1995; Queiroz e Gama, 1995; ETEPE, 1995; Oliveira, 1998; Felix, 1998; Silva e Fraga, 1998; Rincón, 1998 Rhizoprionodon porosus LOCAL: PE; Salvador-BA; Cabedelo PB; CE; Fortaleza-CE; Recifes Risca do Zumbi- RN PROF: > 200; plataforma; 2-10 m PETRECHO: Espinhel; Emalhe de espera de fundo; arrasto de fundo AUTOR: Rosa, 1987; Bezerra et al, 1991; ETEPE, 1995; Guedes e Lopes, 19 95; Queiroz e Gama, 1995; Rosa e Gadig, 1995; Hazin et al, 1997; Hazin et al, 1997; Hazin et al, 1997; Hazin et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gomes et al, 1997; Mattos, 1998; Nunus, 1998; Felix, 1998; Feitoza et al., 1998; Mattos, 1999. Sphyrna lewini LOCAL: PE; PB; CE; Salvador-BA PROF: talude PETRECHO: Emalhe de espera de fundo e deriva; rede de arrasto AUTOR: Rosa, 1987; Queiroz e Peixoto, 1987; Gadig et al, 1991; Bezerra et al, 1991; Guedes e Lopes, 1995; Hazin e Wanderley, 1996; Hazin et al, 1997; Oliveira, 1998; Felix, 1998; Rincón, 1998 Sphyrna mokarran LOCAL: Fernando de Noronha; CE; Salvador-BA PETRECHO: Visual AUTOR: Queiroz e Peixoto, 1987; Bezerra et al, 1991; Gadig, 1994; Soto, 1997

19

Sphyrna tiburo LOCAL: SE; PE; SE (Reserva biológica); PB; CE; Recifes Risca do Zumbi- RN; Caravelas-BA PETRECHO: emalhe de espera de fundo, arrasto de fundo; visual AUTOR: Rosa, 1987; Bezerra et al, 1991; Araújo et al, 1995; Guedes e Lopes, 1995; Gomes et al, 1997; Silva e Fraga, 1998; Feitoza et al., 1998 Sphyrna tudes LOCAL: CE; PE AUTOR: Rocha, 1948 apud Gadig, 1994; Gadig, 1994 Sphyrna zygaena LOCAL: Cabedelo- PB; PI; CE; PE; AL PROF: plataforma PETRECHO: espinhel de superfície AUTOR: Gilbert, 1900 apud Gadig, 1994; Rocha, 1948 apud Gadig, 1994; Miranda-Ribeiro, 1961 apud Gadig, 1994; Barbosa, 1989 apud Gadig, 1994; Rosa e Gadig, 1995 d) RAIAS-NORDESTE (FOZ DO RIO PARNAÍBA à SALVADOR , ATOL DAS ROCAS E FERNANDO DE NORONHA) Rhinobatos lentiginosus LOCAL: Recife, PE PROF: 2-10 m PETRECHO: Emalhe de espera de fundo AUTOR: Lessa et al, 1995; Felix, 1998 Rhinobatos percellens LOCAL: Ilha do Medo/BA AUTOR: Queiroz et al, 1993; Rincón et al, 1997 Dipturus cf. trachyderma LOCAL: NE PROF: 70-420 m PETRECHO: Espinhel de fundo AUTOR: Lessa et al, 1997 Aetobatus narinari LOCAL: Fernando de Noronha; Atol das Rocas; PE; Recife; Ilha do Medo - BA PROF: 2-10 m; 2-10 m; 10-25 m PETRECHO: visual; Espinhel, Emalhe de espera de fundo e de deriva AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Lessa et al, 1995; Lessa et al, 1995; ETEPE, 1995; Simões e Queiroz, 1996; Soto, 1997; Rincón et al, 1997; Hazin et al, 1997; Felix, 1998 Rhinoptera bonasus LOCAL: Recife; SE; PE; Ilha do Medo/BA PROF: 2-10 m PETRECHO: Emalhe; Espinhel; Emalhe espera de fundo AUTOR: Queiroz et al, 1993; Lessa et al, 1995; Rincón et al, 1995; Araújo et al, 1995; Lessa et al, 1995; Felix, 1998 Myliobatis freminvillei AUTOR: NE AUTOR: Rincón et al, 1997

20

Dasyatis americana LOCAL: Atol das Rocas; Fernando de Noronha; Baía de todos os santos/BA; PE; Ilha do Medo/BA; Recifes Risca do Zumbi - RN; Pina, Recife PROF: 3-65 m PETRECHO: visual; espinhel de fundo AUTOR: Queiroz et al, 1993; Vaske et al, 1995; Simões e Queiroz, 1995; ETEPE, 1995; Rosa e Moura, 1997; Soto, 1997; Rincón et al, 1997; Feitosa et al., 1998; Guedes et al., 1998; Mendes e Moura, 1999 Dasyatis centroura LOCAL: PE; Valença/BA; PROF: 3-65 m PETRECHO: emalhe de espera de fundo; espinhel de fundo e superfície AUTOR: Lessa et al, 1995; Vaske et al, 1995; ETEPE, 1995; Simões e Queiroz, 1997 Dasyatis guttata LOCAL: PE; Recife-PE; Ilha do Medo/BA; Mucuripe/CE; Pirambú-SE PROF: 2-10 m PETRECHO: Espinhel e emalhe de espera de fundo AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Queiroz et al, 1993; Lessa et al, 1995; Lessa et al, 1995; Felix, 1998; Silva et al, 1998 Dasyatis say LOCAL: NE AUTOR: Rincón et al, 1997 Dasyatis violacea LOCAL: NE PROF: 48 m PETRECHO: Espinhel de fundo AUTOR: Menni et al, 1995; Vaske et al, 1995 Dasyatis geijskesi LOCAL: NE AUTOR: Rincón et al, 1997 Gymnura micrura LOCAL: Recife; PE; SE; PB PROF: 2-10 m PETRECHO: Emalhe de espera de fundo; espinhel de fundo AUTOR: Lessa et al, 1995; Gomes et al., 1997; Felix, 1998 Gymnura altavela LOCAL: Ilha do Medo-BA AUTOR: Simões e Queiroz, 1996 Urotrygon microphtalmum LOCAL: NE; PB AUTOR: Rincón et al, 1997; Gomes et al, 1997 Narcine brasiliensis LOCAL: Recife; PE; Ilha de Medo- BA; Pirambú-SE; Bahia; PB PROF: 2-10 m PETRECHO: Emalhe de espera de fundo; espinhel de fundo AUTOR: Queiroz et al, 1993; Lessa et al, 1995; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Felix, 1998

21

Mobula hypostoma LOCAL: Fernando de Noronha; Recife-PE PROF: 2-10 PETRECHO: visual; emalhe de espera de fundo AUTOR: Lessa et al, 1995; Soto, 1997; Felix, 1998 Manta birostris LOCAL: Fernando de Noronha; Recife-PE PROF: 2-10 m PETRECHO: Visual; emalhe de espera de fundo AUTOR: Lessa et al, 19 95; Soto, 1997; Felix, 1998 Pristis pectinata LOCAL: NE AUTOR: Rincón et al, 1997 e)TUBARÕES- ÁREA CENTRAL (Salvador, BA ao Cabo São Tomé, RJ, Trindade e Martim Vaz) Heptranchias perlo LOCAL: ES-RJ; Cabo de São Tomé- RJ AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997 Hexanchus griseus LOCAL: ES-RJ; Sudeste PROF: meia água AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997 Etmopterus pusillus LOCAL: ES ; RJ PROF: 637-785 AUTOR: Séret e Andreata, 1992 Ginglymostoma cirratum LOCAL: ES; Trindade-ES AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Gomes et al, 1997; Gomes et al., 1997 Rhincodon typus LOCAL: ES-RJ AUTOR: Amorim, 1992 Pseudocarcharias kamoharai LOCAL: ES-RJ; Sudeste AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997 Alopias superciliosus LOCAL: ES-RJ AUTOR: Amorim, 1992 Alopias vulpinus LOCAL: ES-RJ AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997 Carcharodon carcharias LOCAL: ES; Atafona -RJ; Saquarema-RJ AUTOR: Gadig e Rosa, 1995; Gadig e Rosa, 1996; Gadig e Rosa , 1996; Gadig e Rosa, 1996

22

Isurus oxyrinchus LOCAL: ES-RJ AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997 Isurus paucus LOCAL: ES-RJ AUTOR: Amorim, 1992; Amorim e Haje, 1997 Lamna nasus LOCAL: ES-RJ AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997 Carcharhias taurus LOCAL: ES-RJ AUTOR: Amorim, 1992 Odontotaspis noronhai LOCAL: ES-RJ AUTOR: Amorim, 1992 Mustelus higmani LOCAL: RJ AUTOR: Heemstra, 1997; Faria, 1998 Mustelus canis LOCAL: ES; Atafona- RJ; ES AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Gomes et al., 1997; Ferreira et al., 1999 Mustelus norrisi LOCAL: Vitória -ES AUTOR: Heemstra, 1997 Mustelus schmitti LOCAL: Atafona RJ Gomes et al., 1997 Carcharhinus acronotus LOCAL: Atafona-RJ; PETRECHO: rede de espera de fundo AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Garrick;, 1982; Di Beneditto, 1997 Carcharhinus altimus LOCAL: ES-RJ AUTOR: Amorim, 1992 Carcharhinus brevipinna LOCAL: ES-RJ; Atafona-RJ; PETRECHO: emalhe de espera de fundo AUTOR: Garrick, 1982; Amorim, 1992; Di Beneditto, 1997; Gomes et al., 1997 Carcharhinus falciformis LOCAL: ES-Vitória; RJ AUTOR: Garrick, 1982; Amorim, 1992 Carcharhinus leucas LOCAL: ES-RJ AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Amorim, 1992 Carcharhinus limbatus LOCAL: ES-RJ; Atafona/RJ PETRECHO: linha de mão AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Garrick, 1982; Amorim, 1992; Di Beneditto, 1997; Gomes et al, 1997

23

Carcharhinus maou LOCAL: ES-RJ PETRECHO: espinhel de meia água AUTOR: Amorim, 1992 Carcharhinus obscurus LOCAL: ES-RJ AUTOR: Amorim, 1992 Carcharhinus perezi LOCAL: ES-RJ esp. meia água Amorim, 1992 Carcharhinus plumbeus LOCAL: ES-RJ; Atafona-RJ; Vitória PETRECHO: espinhel de meia água; rede de espera AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Garrick, 1982; Amorim, 1992; Di Beneditto, 1997; Gomes et al, 1997 Carcharhinus signatus LOCAL: ES-RJ; Cabo de São Tomé-RJ PETRECHO: espinhel de meia água AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997 Carcharhinus brachyurus LOCAL: ES-RJ; Manguinhos-RJ PETRECHO: espinhel de meia água AUTOR: Amorim, 1992; Faria, 1998 Galeocerdo cuvier LOCAL: ES/RJ PETRECHO: espinhel de meia água AUTOR: Amorim, 1992 Prionace glauca LOCAL: ES-RJ PETRECHO: espinhel de meia água AUTOR: Amorim, 1992; Arfelli e Amorim, 1993 Rhizoprionodon lalandii LOCAL: RJ; Boipeba BA Faria, 1998 Cunha e Gomes, 1994 Queiroz e Rebouças, 94 Rhizoprionodon porosus LOCAL: Manguinho-RJ; Atafona-RJ PETRECHO: emalhe de espera de fundo AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Cunha e Gomes, 1994; Di Benedito, 1997; Faria, 1998 Sphyrna lewini LOCAL: ES-RJ AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Amorim, 1992

24

Sphyrna mokarran LOCAL: ES-RJ AUTOR: Amorim, 1992 Sphyrna zygaena LOCAL: ES-RJ AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Amorim, 1992 Sphyrna tiburo LOCAL: ES; RJ AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Gomes et al., 1997 Squalus megalops LOCAL: Vitória ES; Cabo de São Tomé, RJ AUTOR: Ferreira et al., 1999 Squalus cf. mitsukurii LOCAL: Vitória ES; Cabo de São Tomé/ RJ AUTOR: Ferreira et al., 1999 f) RAIAS - ÁREA CENTRAL (Salvador, BA ao Cabo São Tomé, RJ, Trindade e Martim Vaz) Bathyraja schroederi LOCAL: ES, RJ PROF: 2370-2380 m AUTOR: Séret e Andreata, 1992 Rajella sadowskii LOCAL: ES; RJ PROF: 1320-1360 m AUTOR: Séret e Andreata, 1992 Gurgesiella dorsalifera LOCAL: ES; RJ PROF: 610-785 m AUTOR: Séret e Andreata, 1992 Dasyatis violacea LOCAL: ES-RJ PETRECHO: espinhel de meia água AUTOR: Amorim, 1992 Dasyatis guttata LOCAL: Caravelas-BA; Prado- BA; Atafona RJ AUTOR: Gomes et al., 1997 Mobula hypostoma LOCAL: ES-RJ PETRECHO: espinhel de meia água AUTOR: Amorim, 1992 Rhinobatos percellens LOCAL: Ilheus BA; Prado BA; Manguinhos RJ AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Gomes et al., 1997; Faria, 1998

25

g) TUBARÕES- ÁREA SUL (Cabo de São Tomé, RJ ao Chuí, RS) Heptranchias perlo LOCAL RS; SP; Sul-Sudeste; RJ-RS; SC; ES-RJ PROF: 130-164 m; 500 m; 100-500 PETRECHO: espinhel de meia água; espinhel de fundo AUTOR: Moreira Jr., 1991; Amorim, 1992; Amorim et al, 1995; Vooren , 1997; Castro-Neto e Soto, 1997; Gadig, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro, 1998; Carvalho et al, 1999 Hexanchus griseus LOCAL: Sul e Sudeste; SP; RJ-RS; RS PROF: 10-500 m PETRECHO:espinhel de meia água AUTOR: Amorim 1992; Amorim et al., 1995; Vooren, 1997; Gadig, 1998 Notorynchus cepedianus LOCAL: RS; SP; RJ-RS; Itajaí - SC; Santos-SP; SC; Cananéia - SP PROF: 10-100 m; 10-500 m ; 100-500; 4-27 m PETRECHO: emalhe superficie e fundo AUTOR: Figueiredo, 1977; Vooren e Lessa, 1981, Araújo e Vooren, 1995; Kotas et al, 1995; Vooren, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Gonzales e Magenta, 1999 Centroscymnus cryptacanthus LOCAL: SP; RS; Itajaí – SC; Sudeste PROF: 10-500 m; 700 m PETRECHO: armadilha fundo AUTOR: Soto et al, 1995; Vooren, 1997; Charvet-Almeida e Gadig, 1997; Gomes et al, 1997; Gadig, 1998 Etmopterus hilianus LOCAL: RS PROF: 10-500 m AUTOR: Vooren, 1997 Etmopterus pusillus LOCAL: RS; RJ PROF: 10-500 m; 637-785 AUTOR: Séret e Andreata, 1992; Vooren, 1997 Etmopterus bigelowi LOCAL: RJ, SC PETRECHO: espinhel de fundo AUTOR: Gadig, 1998 Etmopterus gracilispinnis LOCAL: RS; SP; Sudeste PROF: 120 - 340 m; 25-1200 m PETRECHO: espinhel de fundo; arrasto fundo AUTOR: Sadowsky et al., 1986; Stehmann e Menni, 1995; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998 Squaliolus laticaudus LOCAL: SP; RS; Sul PROF: 10-500 m AUTOR: Sadowsky et al, 1985; Vooren, 1997; Gadig, 1998

26

Squalus acanthias LOCAL: RS; RJ-RS; PROF: 10-500 m; 100-500; 40 m PETRECHO: espinhel de fundo; arrasto fundo AUTOR: Stehmann e Menni, 1995; Vooren, 1997; Haimovici et al, 1998 Squalus cubensis LOCAL: RS; RJ, SC; Santos; RS; RJ-RS; RJ-SC; Ubatuba-SP PROF: 10-100 m; ± 100 m; 80m; 10-500 m; 28-140 m; 201-300 m; 90-300 m PETRECHO: arrasto; emalhe de espera de fundo; arrasto, linha de fundo; armadilha; espinhel vertical AUTOR: Ribeiro, 1907 in Bigelow e Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981; Tomás et al, 1989; Marques e Siqueira, 1993; Vooren, 1997; Louro e Crispim , 1997; Santos et al, 1998; Wogtschowski et al, 1998 Squalus megalops LOCAL: RS; Sul e Sudeste; Santos - SP; RJ; SC; RJ-RS; Sudeste –RS PROF: 400-300 m; 10-500 m; 40 m; plataforma e talude PETRECHO: arrasto fundo; arrasto; espinhel de fundo AUTOR: Kotas e Vooren, 1985; Marques e Siqueira, 1985; Caldeirón, 1994; Stehmann e Menni, 1995; Amorim et al, 1995; Vooren, 1997; Gomes et al, 1997; Kotas, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro, 1998 Squalus mitsukurii LOCAL: RS; Sul e Sudeste; Santos; RS; RJ, SC; RJ-RS; RJ-SC PROF: 100-280 m; 80 m; 10-500 m; 100-500; plataforma e talude PETRECHO: arrasto de fundo, espinhel de fundo AUTOR: Marques e Siqueira, 1993; Caldeirón, 1994; Amorim et al, 1995; Vooren , 1997; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro, 1998 Squalus asper LOCAL: Sul e Sudeste; SP; RJ, SC; RJ-RS; RJ-SC; Cabo Frio - RJ PROF: 100-500 m PETRECHO:espinhel de fundo AUTOR: Amorim et al, 1995; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro, 1998 Squatina argentina LOCAL: RS; Cananeia - SP; SP; RJ, SC; Cabo São Tomé e Cabo Frio (RJ); Arraial do Cabo ( RJ) PROF: 28-140 m; 75-437 m; 20 m, 30 m e 45 m PETRECHO: arrasto, linha fundo; emalhe de espera de fundo; arrasto de portas AUTOR: Tomás et al, 1989; Vooren e Silva, 1991; Fagundes Netto e Gaelzer, 1991; Gonzales, 1995; Antero Silva e Silva, 1995; Silva, 1996; Haimovici, 1996; Pimenta et al, 1997; Vooren, 1997; Gadig, 1998

27

Squatina guggenheim LOCAL: RS; RJ, SC; SP; RJ, SC-RS; Ubatuba (SP); Ilha Grande RJ PROF: 0-40 m; < 100 m; 10-500 m; ± 100 m; 100 m; 28-140 m; 22-115 m; 10-178 PETRECHO: arrasto de portas; emalhe de espera de fundo; linha fundo; arrasto de fundo; emalhe de fundo AUTOR: Lessa e Vooren, 1982; Tomás et al, 1989; Tomás, 1989; Vooren et al, 1990; Vooren e Silva, 1991; Kotas, 1991; Sunye, 1993; Antero-Silva e Silva, 1995; Boeckmann e Vooren , 1995; Silva, 1996; Vieira, 1996; Sunye e Vooren, 1997; Haimovici, 1997; Miranda e Vooren, 1997; Amorim et al, 1997; Kotas et al, 1997; Gomes et al., 1997; Vooren et al, 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998 Squatina occulta LOCAL: RS; RJ, SC; SP; SC-RS; Ubatuba - SP; Sudeste PROF: > 100 m; 10-500 m; ±100 m; 22-115 m; 24-316 m PETRECHO: emalhe de fundo; arrasto de portas AUTOR: Vooren e Silva, 1991; Sunye, 1993; Boeckmann e Voorem , 1995; Antero-Silva e Silva, 1995; Vooren, 1995; Haimovici, 1996; Vieira, 1996; Silva, 1996; Sunye e Vooren, 1997; Vooren, 1997; Miranda e Vooren, 1997; Kotas et al, 1997; Gomes et al., 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998 Echinorhinus brucus LOCAL: RS; Itajaí - SC PROF: 10-500 m; 50 e 210 m PETRECHO: arrasto de fundo AUTOR: Soto et al, 1995; Vooren, 1997 Ginglymostoma cirratum LOCAL: Cananéia - SP; SP AUTOR: Gonzales, 1995; Gadig, 1998 Pseudocarcharias kamoharai LOCAL: SP; RJ-RS; SC PROF: 60-120 m PETRECHO: espinhel de meia água AUTOR: Sadowsky et al, 1988; Amorim, 1992; Gadig, 1998 Alopias superciliosus LOCAL: SP; Sul e Sudeste; RJ-RS; Santos(SP); RS; Cabo S. Marta SC PETRECHO: espinhel; espinhel de meia água; espinhel de fundo AUTOR: Vaske et al, 1991; Amorim, 1992; Arfelli e Amorim, 1993; Arfelli et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998 Alopias vulpinus LOCAL: SP; RS; RJ-RS; Sudeste; SC PROF: 10-500 m PETRECHO: espinhel de meia água AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Vaske et al, 1991; Amorim, 1992; Antero e Silva, 1993; Vooren, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998 Cetorhinus maximus LOCAL: RJ, SP e SC PROF: 10- 20 m PETRECHO: emalhe de espera de fundo AUTOR: Tomás e Gomes, 1989; Gadig, 1998

28

Carcharodon carcharias LOCAL: SP; Cananeia - SP; RS; Angra dos Reis-RJ; Cabo Frio - RJ; Barra de Guaratiba - RJ; Celso Ramos SC PROF: 40 m PETRECHO: espinhel AUTOR: Ribeiro, 1907 in Bigelow e Schroeder, 1948; Miranda -Ribeiro, 1927 apud Gadig, 1991; Arfelli e Amorim, 1993; Antero e Silva, 1993; Gadig, 1996; Castro-Neto e Souto, 1997; Gadig, 1998; Isurus oxyrinchus LOCAL: RS, SC; RJ; Santos -SP; Cabo Frio - RJ; Sul e Sudeste; RJ-RS; Cabo Frio - RJ; Arraial Cabo - RJ; Cabo São Tomé e Cabo Frio - RJ; Itajaí-SC; Ubatuba - SP; Cananéia-SP; Sul e Sudeste PROF: 60-160 m; 28-140 m; 30-60 m; 4-27 m PETRECHO: Espinhel; emalhe de espera de fundo; arrasto;espinhel de meia água; linha fundo; linha mão AUTOR: Ribeiro, 1923 in Bigelow e Schroeder, 1948; Arfelli et al , 1987; Tomás et al, 1989; Silva et al, 1991; Tomás et al, 1991; Amorim, 1992; Pimenta et al, 1993; Arfelli e Amorim, 1993; Piske et al, 1993; Kotas et al, 1995; Marques et al, 1995; Antero Silva e Silva, 1995; Costa et al, 1996; Ficher e Vooren, 1997; Pimenta et al, 1997; Kotas et al, 1997; Gonzales e Rotundo, 1997; Vaske Jr. e Rincón, 1998; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998 Isurus paucus LOCAL: RJ- RS; Sul PETRECHO: espinhel de meia água AUTOR: Sadowsky et al, 1986; Amorim, 1992 Isistius brasiliensis LOCAL: SP; RJ, Sudeste e Sul AUTOR: Ribeiro, 1907 in Bigelow e Schroeder, 1948; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998 Lamna nasus LOCAL: RJ-RS; SC, RS PETRECHO: espinhel de meia água AUTOR: Vaske et al, 1991; Amorim, 1992 Isistius plutodus LOCAL: Sudeste/Sul AUTOR: Sadowsky et al, 1988 Carcharias taurus LOCAL: RS; RJ, SP, RS; SC; PR; Cananéia - SP; Itajaí - SC; Solidão/ RS; RJ/SC; Paranaguá – PR; Ubatuba- SP PROF: 4-12 m; 10-500 m; 100 m; 28-140 m; 120 m; 4-27 m; PETRECHOL arrasto de portas; emalhe; emalhe de espera de fundo e deriva; linha fundo AUTOR: Ribeiro, 1923 in Bigelow e Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982; Tomás et al, 1989; Sadowsky et al, 1989; Kotas, 1991; Gomes e Reis, 1990; Amorim, 1992; Soto, 1993; Piske et al, 1993; Charvet, 1995; Gonzales, 1995; Kotas et al, 1995; Kotas et al, 1995; Vooren, 1997; Britto e Vooren, 1997; Charvet-Almeida, 1997; Kotas et al, 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998

29

Odontaspis noronhai LOCAL: Santos - SP; RS PROF: > 600 m; 300-700 m PETRECHO: espinhel; emalhe de espera de fundo AUTOR: Sadowsky et al, 1984; Araújo e Teixeira, 1993; Gadig, 1998 Megachasma pelagios LOCAL: SC; RS PETRECHO: Espinhel de superfíce AUTOR: Amorim et al, 1995; Carvalho Filho, 1996 Schroederichthys bivius LOCAL: RS; SP; SC; RJ-RS; RJ-SC; PR PROF: 56 m; 10-500 m; 100-500 m PETRECHO: espinhel de fundo AUTOR: Ficher e Vooren, 1995; Soto, 1997; Gomes et al., 1997; Vooren, 1997; Gadig, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro, 1998 Schroederichthys tenuis LOCAL: Rio Amazonas AUTOR: Soto, 1997 Scyliorhinus besnardi LOCAL: RS; RJ-RS; Barra de Santos-SP; PROF: 10-500 m; 100-500 m; 200 e 250 m PETRECHO:espinhel de Fundo; rede arrasto AUTOR: Vooren, 1997; Gomes et al, 1997; Haimovici et al, 1998; Gonzalez eMagenta, 1999 Scyliorhinus haeckelli LOCAL: SP e RS; RJ; Sul e Sudeste; SC PROF: 30-400 m PETRECHO: espinhel de fundo AUTOR: Gomes e Tomás, 1991; Amorim et al, 1995; Soto, 1997; Gadig, 1998; Guedes et al, 1999 Galeus arae LOCAL: RS; SC; RJ, Ilha Bom Abrigo e PR PROF: 430 m; 100-500 m PETRECHO:espinhel de fundo AUTOR: Miranda-Ribeiro, 1907 apud, Gadig, 1994; Soto, 1997; Gomes et al., 1997; Rincón et al, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro et al, 1998 Mustelus canis LOCAL: RS; Sul e Sudeste; SP; RJ/SC; RJ-RS; Ubatuba - SP; Itajaí- SC; Cananéia SP; PROF: 10-100 m; 10-120 m; 28-140 m; 100-500 m; 101-200 m; 40 m; 4-27 m; PETRECHO:; arrasto portas; linha fundo; espinhel de fundo; espinhel vertical; emalhe de espera de fundo e superfície AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981; Souto, 1986; Tomás et al, 1989; Amorim et al, 1995; Araújo e Vooren,1995; Louro e Wongtschowski, 1995; Stehmann e Menni, 1995; Kotas et al, 1995; Amorim et al, 1997; Gonzales e Rotundo, 1997; Gadig, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro et al, 1998; Wongtschowski et al, 1998

30

Mustelus fasciatus LOCAL: RS; SP PROF: 10-500 m; 100 PETRECHO: arrasto de fundo AUTOR: Bigeloe w Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982; Kotas, 1991; Araújo e Vooren, 1995; Vooren, 1997; Heemstra, 1997 Mustelus schmitti LOCAL: RS; RJ, SC; SP; RJ/SC; RJ-RS; RJ-SC; Florianópolis a RS PROF: 10-100 m; 13-100 m; ± 100 m; 10-500 m; 28-140 m; PETRECHO: Arrasto, espinhel de fundo, emalhe de espera de fundo AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga,1982; Souto, 1986; Batista, 1988; Vooren et al, 1990; Capitoli et al, 1995; Araújo e Vooren, 1995; Vooren, 1995; Ficher, 1996; Vooren, 1997; Haimovici, 1997; Tomás et al, 1997; Gomes et al., 1997; Heemstra, 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro et al, 1998 Mustelus norrisi LOCAL:RJ; Cananéia- SP AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1940 apud, Gadig, 1994; Heemstra, 1997 Mustelus higmani LOCAL: SP; Macaé-RJ, Cabo de S. Tomé-RJ AUTOR: Gomes et al., 1997; Gadig, 1998 Carcharhinus altimus LOCAL: Sul e Sudeste; PR - SC; PROF: > 200 m ; 200 m PETRECHO: espinhel AUTOR: Sadowsky et al., 1987; Amorim, 1992 Carcharhinus isodon LOCAL: SP AUTOR: Gadig, 1998 Carcharhinus acronotus LOCAL: SP; RS; Macaé - RJ; Santos - SP PROF: 10-500 m; 100 m PETRECHO: arrasto; emalhe de espera de fundo AUTOR: Kotas, 1991; Vooren, 1997; Di Beneditto, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998

31

Carcharhinus brevipinna LOCAL: Cananéia - SP; RJ; SC; PR; RS; RJ-RS; Macaé/RJ; Itajaí –SC PROF: 4 a 10 m; 60-160 m; 10-500 m, 28-140 m AUTOR: Sadowsky, 1971; Tomás et al, 1989; Barletta e Correia, 1989; Kotas, 1991; Tomás et al, 1991; Amorim, 1992; Charvet et al, 1995; Vooren et al, 1997; Di Beneditto, 1997; Kotas et al, 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998 Carcharhinus falciformis LOCAL: RJ; SC; SP; RJ-RS; Sudeste PROF: 60-160 m; 100-500 m PETRECHO: emalhe; espinhel de meia água; espinhel de fundo AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al¸ 1998 Carcharhinus leucas LOCAL: Cananéia - SP; SP; RS; RJ-RS; PR; Itajaí -SC PROF: 4 a 10 m; 4-27 m PETRECHO: espinhel de meia água; emalhe de espera de fundo e superfície AUTOR: Sadowsky, 1971; Amorim, 1992; Barletta e Correia, 1989; Soto e Castro-Neto, 1993; Gonzales, 1995; Kotas et al, 1995; Gadig, 1998 Carcharhinus limbatus LOCAL: Cananéia - SP; RJ, SC; PR; RS; RJ-RS; RJ/SC; Macaé - RJ; Itajaí -SC; I. do Mel PR; Barra de Guaratiba-RJ PROF: 4-10 m; 60-100 m; 28-140 m PETRECHO: arrasto de fundo; espinhel meia água; linha fundo; linha mão AUTOR: Sadowsky, 1971; Barletta e Correia, 1989; Tomás et al, 1989; Tomás et al, 1991; Amorim, 1992; Charvet et al, 1995; Gonzales, 1995; Di Beneditto, 1997; Kotas et al, 1997; Gomes et al., 1997; Santos et al , 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998 Carcharhinus maou LOCAL: SP; RJ-RS; Sul e Sudeste; Rio de Janeiro, Cabo Frio- RJ, Santos- SP PETRECHO: espinhel de meia água AUTOR: Amorim, 1992; Arfeli e Amorim, 1993; Gadig, 1998; Gomes et al., 1997; Gomes et al, 1997 Carcharhinus obscurus LOCAL:RS; SC; SP; RJ; Rio Grande- RS; RJ-SC; Ubatuba – SP; Sudeste PROF: 10-100 m; 60-100 m; 10-500 m; 100-500 m PETRECHO: arrasto; espinhel de meia água; espinhel de fundo; emalhe de espera de fundo e superfície. AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981; Garrick, 1982; Amorim, 1992; Vooren, 1997; Kotas et al¸ 1997; Gomes et al, 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro et al, 1998 Carcharhinus perezi LOCAL: Sul e Sudeste; RJ; RS PETRECHO: espinhel de meia água AUTOR: Amorim, 1992; Amorim et al, 1995 Carcharhinus plumbeus LOCAL: RS; RJ, SC; PR; RJ- RS; Macaé - RJ; Itajaí – SC; Ubatuba - SP; SP; Sudeste PROF: 10-100 m; ± 100 m; 10-500 m; 4-27 m;

32

PETRECHO: arrasto, espinhel de meia água; emalhe superfície e fundo; linha de mão AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Tomás et al, 1991; Amorim, 1992; Charvet, 1995; Kotas et al, 1995; Vooren, 1997; Di Beneditto, 1997; Kotas et al, 1997; Gomes et al, 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998 Carcharhinus porosus LOCAL: Cananéia – SP; SP; PR; Ubatuba- SP; RS PROF: 4-10 m PETRECHO: Emalhe de espera de fundo AUTOR: Sadowsky, 1971; Barletta e Correia, 1989; Vooren, 1997; Gonzales, 1995; Kotas et al, 1997; Gomes et al, 1997; Kotas et al , 1997; Di Beneditto, 1997; Kotas et al, 1997; Gomes et al, 1997; Di Beneditto, 1997; Gadig, 1998 Carcharhinus signatus LOCAL: RS; RJ, SC; Sul e Sudeste; SP; RJ-RS; RJ-SC; Itajaí - SC PROF: 10-100 m; 60-100 m; 10-500 m; 100-500; 30-85 m PETRECHO: arrasto de fundo; emalhe; espinhel de meia água; espinhel de fundo AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Amorim, 1992; Amorim et al, 1995; Nardi e Vooren, 1997; Ficher e Vooren, 1997; Kotas et al¸ 1997; Vooren, 1997; Santos et al , 1998; Gadig, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro, 1998 Carcharhinus brachyurus LOCAL: SP; RS; RJ- RS; Cananéia-SP PROF: 10-500 m; 3 a 15 m PETRECHO: espinhel de meia água; emalhe AUTOR: Sadowsky, 1967; Vooren, 1997; Garrick, 1982; Amorim, 1992; Gadig, 1998 Galeocerdo cuvier LOCAL: RS; Cananéia - SP; PR; SP; Cabo Frio - RJ; RJ-RS; Arraial Cabo - RJ; Cabo São Tomé, Cabo Frio - RJ; Itajaí- SC; SP; Santos-SP PROF: 10-100 m; 4 a 10 m; 10-500 m; 4-27 m PETRECHO: arrasto de fundo; emalhe de superfície e fundo; linha de mão AUTOR: Ribeiro, 1907 in Bigelow e Schroeder, 1948; Sadowsky, 1967; Vooren e Lessa, 1981; Tomás et al, 1991; Silva et al, 1991; Amorim, 1992; Pimenta et al, 1993; Charvet, 1995; Gonzales, 1995; Kotas et al, 1995; Vooren, 1997; Pimenta et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998 Galeorhinus galeus LOCAL: RS; 34 e 30ºS; SP, RJ-RS; B. de Guaratiba- RJ; PROF: 100- 500 m; 10-400 m; 100 m; talude continental; 10-500; 10-350 PETRECHO: arrasto de fundo AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Brick, 1987; Peres, 1989; Vooren et al, 1990; Kotas, 1991; Ferreira e Vooren, 1991; Amorim e Vooren, 1995; Gomes et al., 1997; Haimovici, 1997; Vooren, 1997; Kotas, 1998; Haimovici et al, 1998; Peres Jr., 1998 Negaprion brevirostris LOCAL: SP; Sudeste; C. de Abreu- RJ AUTOR: Sadowsky 1967 e 1973 apud Gadig, 1994; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998

33

Prionace glauca LOCAL: RS, SC; RJ; Sul e sudeste; SP; RJ- RS; Santos-SP; Itajái - SC; Ubatuba-SP; Cananéia – SP PROF: 60-160 m; 30-60 m; 4-27 m PETRECHO: Espinhel; arrrasto de fundo; emalhe de espera de fundo AUTOR: Amorim, 1992; Piske et al, 1993; Amorim et al, 1995; Antero Silva e Silva, 1995; Kotas et al, 1995; Arfelli et al, 1997; Ficher e Vooren, 1997; Kotas et al, 1997; Gonzalez e Rotundo, 1997; Gomes et al, 1997Ficher e Vooren, 1997; Vaske Jr. e Rincón, 1998; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998 Rhizoprionodon lalandii LOCAL: RS; Cananéia - SP; RJ; PR; Cananéia - SP; SP; Barra de Guaratiba/RJ; Ubatuba - SP; Santos - SP; Itajaí - SC PROF: 10-100 m; 4 a 10 m; 10-500 m; 337 m PETRECHO: arrasto; emalhe; arrasto fundo; AUTOR: Sadowsky, 1971; Vooren e Lessa, 1981; Ferreira, 1988; Cunningham, 1989; Cunha e Gomes, 1991; Cunha e Gomes, 1994;Charvet, 1995; Gonzales, 1995; Vooren, 1997; Namora et al, 1997; Amorim et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998 Rhizoprionodon porosus LOCAL: RS; Cananéia - SP; RJ; SC; PR; RJ-SC; Barra de Guaratiba- RJ; Ubatuba - SP; Santos - SP; RJ; I. Superagui -PR PROF: 10-100 m; 4- 10 m; ± 100 m PETRECHO: arrasto; emalhe; espinhel de fundo; emalhe fundo AUTOR: Sadowsky, 1971; Vooren e Lessa, 1981; Ferreira, 1988; Cunha e Gomes, 1991; Cunha e Gomes, 1994; Charvet, 1995; Gonzales, 1995; Namora et al, 1997; Kotas et al, 1997; Gomes et al., 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Louro, 1998 Sphyrna lewini LOCAL: Cananéia - SP; RS; SC; RJ, SC; Ubatuba -SP; PR; Cananéia - SP; Itajaí - SC; Solidão-RS; RJ, RJ-RS; RJ-SC Santos – SP; Santos – SP; Tramandaí - RS PROF: 4 -10 m; 10-100 m; 35 m; 60-120 m; 60-160; 10-500; 28-140 m; 100-500 m; 201 m; 4-27 PETRECHO: arrasto de fundo, espinhel de meia água; linha de mão LOCAL: Bigelow e Schroeder, 1948; Sadowsky, 1971; Vooren e Lessa, 1981; Cunningham, 1989; Barletta e Correia, 1989; Tomás et al, 1989; Kotas, 1991; Cunha e Gomes, 1991; Amorim, 1992; Soto, 1993; Araújo e Vooren, 19 95; Charvet, 1995; Gonzales, 1995; Kotas et al, 19 95; Motta et al, 1997; Arfelli et al, 1997; Kotas et al, 1995; Gomes et al., 1997; Mazzoleni et al, 1997; Vooren, 1997; Santos et al, 1998; Kotas et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro et al, 1998 Sphyrna mokarran LOCAL: RJ, SC; Sul e Sudeste; SP; RJ-RS; Ubatuba - SP; Santos - SP PROF: 60-100 m; PETRECHO: Emalhar; espinhel de meia água; linha de mão AUTOR: Cunha e Gomes, 1991; Amorim, 1992; Amorim et al, 1995; Kotas et al1997; Santos et al , 1998; Gadig, 1998

34

Sphyrna tiburo LOCAL: Cananéia - SP; SP PROF: 4 a 10 m PETRECHO: emalhe de espera de fundo AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Sadowsky, 1971; Gadig, 1998 Sphyrna tudes LOCAL: Cananéia - SP; Sul AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Corrêa et al, 1986 apud Gadig, 1994; Gonzales, 1995; Gadig, 1998 Sphyrna zygaena LOCAL: RJ, SC; PR; Cananéia - SP; Itajaí - SC; SP; RS; RJ-RS; Santos - SP; Ubatuba - SP; B. de Guaratiba- RJ PROF: 10-100 m; 60-100 m; 10-500 m; 4-27 m; PETRECHO: arrasto; emalhe de espera de fundo; espinhel de meia água; espinhel de Fundo; linha de mão AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981; Barletta e Correia, 1989; Tomás et al, 1991; Kotas, 1991; Amorim, 1992; Charvet, 1995; Gonzales, 1995; Kotas et al, 19 95; Kotas et al, 1995; Arfelli et al, 1997; Kotas et al, 1997; Gomes et al., 1997; Vooren, 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998; Namora et al., 1999 Sphyrna media LOCAL: SP; Cananéia - SP AUTOR: Gonzalez e Rotundo, 1997; Gadig, 1998 Somniosus microcephalus LOCAL: Chuí (RS) AUTOR: SOTO, 1995 Somniosus pacificus LOCAL: Chuí (RS) PROF: 300-400 m; 200 m PETRECHO: arrasto fundo; espinhel AUTOR: Soto et al, 1995; Astarloa et al, 1999

h) RAIAS- ÁREA SUL (CABO SÃO TOMÉ, RJ AO CHUI, RS) Rhinobatos percellens LOCAL: Cananéia - SP; SP; RS; RJ; SC; PR; Ubatuba - SP; Santos - SP PROF: 28-140 m; PETRECHO: arrasto e linha fundo; arrasto fisga; rede porta e arrasto fundo AUTOR: Barletta e Correia, 1989; Tomás et al, 1989; Cunningham, 1989; Cunningham et al, 1991; Gonzales,1995; Antero-Silva e Silva, 1995; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998

35

Rhinobatos horkelii LOCAL: RS; Rio Grande-RS; PR; Itajaí - SC; SP; RJ-RS; Ubatuba - SP; Sudeste, Sul; PR; Macaé - RJ, PROF: 10-100 m; 100 m; 10-500 m; 100-500 m; 4-27 m PETRECHO: arrasto; rede porta e arrasto fundo; emalhe de espera de fundo; traineira; emalhe sup. fundo AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981; Lessa, 1982; Haimovici e Habiaga, 1982; Lessa et al, 1986; Vooren et al, 1990; Cunningham, 1989; Vooren et al, 1990; Kotas, 1991; Cunningham et al, 1991; Barletta e Correia, 1991; Charvet, 1995; Kotas et al, 1995; Antero-Silva e Silva, 1995; Kotas et al, 1995; Haimovici, 1996; Hamovici, 1997; Vooren, 1997; Lessa, 1997; Costa, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Kotas, 1998; Haimovici et al, 1998 Zapteryx brevirostris LOCAL: RS; Itaipú - RJ; SP; PR; Cananéia - SP; Niteroi - RJ; SC; Ubatuba -SP; Macaé-RJ; Arraial do Cabo-RJ; Cabo Frio - RJ; Macaé, Búzios PROF: 10-100 m; 10 m; 15-50 m; 10-500 m; 28-140 m; 30 - 60 m; PETRECHO: arrasto; arrasto fundo; linha fundo AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiga, 1982; Batista, 1987; Tomás et al, 1989; Cunningham, 1989; Fagundes Neto e Gaelzer, 1991; Cunningham et al, 1991; Ponz-Louro e Nonshowski, 1991; Gonzales, 1995; Batista, 1995; Charvet, 1995; Louro e Wongtschowski, 1995; Antero-Silva e Silva, 1995; Amorim et al, 1997; Vooren, 1997; Gomes et al., 1997; Rincón et al, 1997; Gadig, 1998; Carvalho et al, 1999 (no prelo); Chagas e Paes, 1999 Dipturus chilensis LOCAL: RS AUTOR: Picado e Gomes, 1999 Dipturus leptocauda LOCAL: SP; RS; RJ-SC PROF: 10-500 m PETRECHO: espinhel de fundo; arrasto de fundo AUTOR: Kreft e Stehmann, 1974; Stehmann & Menni, 1995; Vooren, 1997; Gadig, 1998; Louro, 1998 Dipturus trachyderma LOCAL: RJ; SC; RJ-RS; RJ-SC; Sul; SP PROF: 100-500 m PETRECHO: espinhel de fundo AUTOR: Rincón et al, 1997; Gadig, 1998; Haimovici et al; 1998; Louro, 1998; Picado e Gomes, 1999

36

Atlantoraja castelnaui LOCAL: RS; RJ; SC;SP; RJ-RS; Cabo São Tomé e Cabo Frio - RJ; Ubatuba -SP; Sul, Sudeste; SP; Bom Abrigo - SP à Paranaguá - PR; PR; Santos – SP; Arraial do Cabo – RJ PROF: 10-100 m; ± 100 m; 28-140 m; 10-500; 100; 100-500; 30 - 60 PETRECHO: arrasto; emalhe de espera de fundo; linha fundo; espinhel de fundo; arrasto com rede de portas AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga,1982; Tomás et al, 1989; Tomás e Tutui; Fagundes Neto e Gaelzer, 1991; Kotas,1991; Peres e Vooren, 1993; Vooren, 1995; Natali Neto e Wongtschowski, 1995; Louro e Wongtschowski, 1995; Gomes et al., 1997; Vooren, 1997; Pimenta et al, 1997; Amorim et al, 1997; Rincón et al, 1997; Kotas et al, 1997; Santos et al , 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998; Haimovici et al, 1998; Chagas e Paes, 1999 Atlantoraja cyclophora LOCAL: RS; RJ; SC; Sul e Sudeste; SP; SC; RJ; Ubatuba - SP; Bom Abrigo -SP à Paranaguá - PR; Arraial do Cabo - RJ PROF: 10-100 m; ± 100 m; 10-500 m; 100; 55-140 m; 100-500 m; 30-120 m; 30 - 60 m; PETRECHO: arrasto; emalhe de espera de fundo; linha fundo; arrasto AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982; Fagundes Neto e Gaelzer, 1991; Tomás e Tutui, 1991; Kotas, 1991; Peres e Vooren, 1993; Amorim et al, 1995; Natali Neto e Wongtschowski, 1995; Amorim et al, 1997; Rincón et al, 1997; Kotas et al, 1997; Gomes et al., 1997; Vooren, 1997; Araújo e Vooren, 1997; Santos et al ,1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998; Tomás et al, 1989; Haimovici et al, 1998 Rioraja agassizi LOCAL: RS; RJ, SC; SP; SP; Ubatuba - SP; Sul; Ubatuba - SP; Arraial do Cabo – RJ; Bom Abrigo - SP; PR; PROF: 10-100 m; ± 100 m; 10-500; 28-40 m; 50-55 m; 30 - 60 m PETRECHO: arrasto, linha de fundo; arrasto fundo; de espera de fundo AUTORES: Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982; Tomás et al, 1989; Cunningham, 1989; Kotas, 1991; Tomás e Tutui, 1991; Cunningham, et al, 1991; Fagundes Neto e Gaelzer, 1991; Peres e Vooren, 1993; Louro e Wongtschowski, 1995; Muto et al., 1995;Vooren, 1997; Araújo e Vooren, 1997; Amorim et al, 1997; Rincón et al, 1997; Kotas et al, 1997; Gomes et al., 1997; Santos et al ,1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998 Rajella sadowskii LOCAL: RJ; SP; SC; RJ; Sul; RS PROF: até 1200 m; 1320-1360 m PETRECHO: arrasto fundo AUTOR: Krefft e Stehmam, 1974; Séret e Andreata, 1992; Stehmann e Menni, 1995; Rincón et al, 1997 Atlantoraja platana LOCAL: RS; SP; RS; RJ-RS; Sul; RJ, SP e SC PROF: 10-100 m; 10-500 m; 100-500 m PETRECHO: arrasto; espinhel de fundo AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Peres e Vooren, 1993; Vooren in Seeliger et al, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998

37

Bathyraja schoedery LOCAL:RJ PROF: 2370-2380 m AUTOR: Séret e Andreata, 1992 Sympterygia bonapartei LOCAL: RS; SP; Sudeste; Macaé - RJ PROF: 10-100 m; 10-500 m; 50 m; 30m; PETRECHO: arrasto de fundo AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Almeida e Queiroz, 1985; Tomás e Tutui, 1991; Vooren, 1997; Rincón et al, 1997 Gadig, 1998 Sympterygia acuta LOCAL: RS; SP; RJ-RS; RJ-SC; Macaé - RJ; RJ PROF: 10-100 m; 10-500 m; 100-500 m; 60 m; 30 e 20 m PETRECHO: arrasto; espinhel de fundo AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982; Almeida e Queiroz, 1985; Queiroz, 1989; Kotas, 1991 Tomás e Tutui, 1991;Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Vooren, 1997; Gadig, 1998; Kotas, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro, 1998 Psammobatis extenta LOCAL: RS; SP; Ubatuba - SP; Arraial do Cabo/Cabo Frio - RJ; SC, Bom Abrigo - SP à Paranaguá - PR PROF: 10-500 m; 30 - 60 m; PETRECHO: arrasto de fundo AUTOR: Schwingel e Vooren, 1985; Louro e Wongtschowski, 1995; Muto et al., 1995; Natali Neto e Wongtschowski, 1995; Vooren, 1997; Amorim et al, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Chagas e Paes, 1999 Psammobatis rutrum LOCAL: SP; RS; Sul; RJ e SC PROF: 10-500 m AUTOR: Vooren, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998 Psammobatis lentiginosa LOCAL: RS; RJ; SC; SP PROF: 10-500 m; 28-140 m; 30-70 m PETRECHO: arrasto de fundo; linha fundo AUTOR: Schwingel e Vooren, 1985; Tomás et al, 1989; Vooren, 1997; Rincón et al, 1997 Psammobatis bergi LOCAL: RS; RJ; Araruama - RJ; Arraial do Cabo - RJ PROF: 10-500 m; 50 m; 30 - 60 m PETRECHO: draga retangular; rede arrasto AUTOR: Schwingel e Vooren, 1985; Lopes, 1987; Fagundes Neto e Gaelzer, 1991; Vooren, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997 Gurgesiella dorsalifera LOCAL: RS; RJ; Sul PROF: 10-500 m; 610-785 m; 470-524 m PETRECHO: arrasto de fundo AUTOR: McEachran e Compagno, 1980; Séret e Andreata, 1992; Stehmann e Menni, 1995; Vooren, 1997; Vaske et al, 1997; Rincón et al, 1997

38

Aetobatus narinari LOCAL: Cananéia- SP; PR; RJ PROF: 4 a 10 m PETRECHO: emalhe de espera de fundo AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Sadowsky, 1971; Charvet et al, 1995; Gonzales, 1995; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998 Rhinoptera bonasus LOCAL: RS; Cananéia -SP; PR; RJ PROF: 10-100 m; 10-500 PETRECHO: arrasto de praia AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982; Barletta e Correia, 1989; Gonzales, 1995; Vooren, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998 Rhinoptera brasiliensis LOCAL: SP; RJ AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998 Myliobatis freminvillei LOCAL: RS; Sul e Sudeste; SP; SC PROF: 10-100 m; 10-500 m; 100 m PETRECHO: arrasto de fundo AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Vooren e Lessa, 1981; Kotas, 1991; Amorim et al, 1995; Vooren, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998 Myliobatis goodei LOCAL: SP; RS; RJ, SC; RJ-RS; Itajaí - SC PROF: 10-500 m; 100 m; 100-500 m PETRECHO: arrasto; espinhel de fundo AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Kotas, 1991; Vooren, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Wogtschowski et al, 1998 Myliobatis NT LOCAL: RS PROF: 10-500 m Autor: Vooren, 1997 Myliobatis BT LOCAL: RS PROF: 10-500 m AUTOR: Vooren, 1997 Dasyatis americana LOCAL: SP; RS PETRECHO: rede de arrasto fundo AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Cunningham, 1989; Stehmann e Menni, 1995; Gadig, 1998 Dasyatis centroura LOCAL: RS; RJ; SP PROF: 10-100 m; 10-500 m; PETRECHO: arrasto de fundo AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982; Vooren, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Kotas, 1998; Namora et al., 1999

39

Dasyatis guttata LOCAL: Cananéia -SP; PR; RJ-SC; RJ PETRECHO: arrasto fundo; espinhel de fundo AUTOR: Cunningham, 1989; Barletta e Correia, 1989; Gonzales, 1995; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Louro et al, 1998 Dasyatis say LOCAL: RS; SP; SP; Ubatuba-SP; RJ PROF: 10-100 m; 10-500 m; 100 m PETRECHO: arrasto fundo AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982; Cunningham, 1989; Kotas, 1991; Louro e Wongtschowski, 1995; Vooren, 1997; Amorim et al, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Kotas, 1998 Dasyatis violacea LOCAL: SP; RJ; RS PETRECHO: espinhel de meia água AUTOR: Amorim, 1992; Rincón et al, 1997; Sadowsky e Amorim , 1977; Amorim et al, 1998; Gadig, 1998 Dasyatis geijskesi LOCAL: Sudeste AUTOR: Rincón et al, 1997 Gymnura altavela LOCAL: RS; Cananeia -SP; SP; Ubatuba-SP; Barra de Guaratiba- RJ; Itajaí -SC PROF: 10-100 m; 4 a 10 m; 10-500 m; 100 m PETRECHO: arrasto; emalhe de espera de fundo AUTOR: Sadowsky, 1971; Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982; Cunningham, 1989; Cunningham et al, 1991; Kotas, 1991; Vooren, 1997; Amorim et al, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Kotas, 1998 Gymnura micrura LOCAL: Cananéia -SP; Sul AUTOR: Gonzales, 1995; Rincón et al, 1997; Gadig, 1998 Narcine brasiliensis LOCAL: Cananéia-SP; PR; Ubatuba-SP; Ubatuba - SP; RJ PROF: 10-500 m PETRECHO: arrasto de fundo AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Vooren e Lessa, 1981; Torres e Goiten, 1987; Cunningham, 1989; Cunningham et al, 1991; Louro e Wongtschowski, 1995; Gonzales, 1995; Charvet et al, 1995; Vooren, 1997; Costa, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Kotas, 1998 Discopyge tschudii LOCAL: SP, RS PROF: 10-500 m AUTOR: Vooren, 1997; Rincón et al, 1997; Gadig, 1998 Torpedo puelcha LOCAL: RS; SC PROF: 10-500 m AUTOR: Vooren, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997

40

Torpedo nobiliana LOCAL: SC; RS AUTOR: Barcellos, 1963; Gomes et al., 1997 Mobula hypostoma LOCAL: RJ; SC; Penha-SC; SP; RJ-RS; Ubatuba - SP PROF: 60- 100 m PETRECHO: Emalhe de deriva; espinhel de meia água AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Amorim, 1992; Knoft et al, 1993; Mazzolin et al, 1995; Rincón et al, 1997; Kotas et al, 1997; Santos et al , 1998; Gadig, 1998 Mobula rochebrunei LOCAL: PR PETRECHO: espinhel AUTOR: Barletta et al, 1989; Charvet et al, 1995 Manta birostris LOCAL: SP; sul AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Rincón et al, 1997; Gadig, 1998 Pristis perotteti LOCAL: SP AUTOR: Gadig, 1998 Pristis pectinata LOCAL: SP AUTOR: Gadig, 1998

3. DISTRIBUIÇÃO DAS COMUNIDADES BIOLÓGICAS Os elasmobrânquios são aqui apresentados segundo á área em que estão distribuídos durante a maior parte do seu ciclo vital: 3.1- Tubarões costeiros 3.2- Raias costeiras 3.3- Elasmobrânquios pelágicos 3.4- Elasmobrânquios demersais do talude 3.5- Elasmobrânquios migratórios 3.1- TUBARÕES COSTEIROS DO BRASIL (OTTO GADIG e FRANCISCO M. SANTANA) ORDEM HEXANCHIFORMES Família Hexanchidae Notorynchus cepedianus ORDEM SQUATINIFORMES Família Squatinidae Squatina argentina, Squatina guggenheim, Squatina occulta ORDEM ORECTOLOBIFORMES Família Ginglymostomatidae

Ginglymostoma cirratum,

41

Família Rhincodontidae Rhincodon typus ORDEM LAMNIFORMES Família Odontaspididae Carcharias taurus, Odontaspis ferox, Odontaspis noronhai Família Cetorhinidae Cetorhinus maximus Família Lamnidae Carcharodon carcharias ORDEM CARCHARHINIFORMES Família Triakidae Galeorhinus galeus, Mustelus canis, Mustelus fasciatus, Mustelus higmani Mustelus norrisi, Mustelus schmitti, Família Carcharhinidae Negaprion brevirostris, Galeocerdo cuvier, Isogomphodon oxyrhynchus, Rhizoprionodon lalandii, Rhizoprionodon porosus, Carcharhinus acronotus, Carcharhinus brachyurus,Carcharhinus brevipinna, Carcharhinus falciformis, Carcharhinus isodon, Carcharhinus leucas, Carcharhinus limbatus,Carcharhinus obscurus, Carcharhinus perezi, Carcharhinus plumbeus, Carcharhinus porosus. Família Sphyrnidae Sphyrna lewini, Sphyrna media, Sphyrna mokarran, Sphyrna tiburo, Sphyrna tudes, Sphyrna zygaena

No Brasil, o conhecimento sobre elasmobrânquios costeiros é ainda

insipiente. Entretanto, se comparado às informações disponíveis sobre os oceânicos ou mesmo do talude continental, os dados existentes são relativamente melhores. Só recentemente, com a implementação do Programa REVIZEE informações mais abrangentes vem sendo obtidas sobretudo quanto aos aspectos biológicos básicos que são indispensáveis para estudos populacionais.

Com honrosas exceções, as informações disponibilizadas sobre tubarões costeiros do Brasil ainda não são adequadas para a implementação de medidas que possibilitem o manejo das pescarias. Esse conhecimento é, ainda, restrito a poucas espécies.

Neste relatório, serão tratadas como costeiras todas as espécies de elasmobrânquios que ocorrem desde a zona entre-marés até o limite batimétrico de 200 metros, que usualmente define a plataforma continental, incluindo-se zonas estuarinas e formações recifais. Dentro desta concepção serão considerados elasmobrânquios restritos à região costeira e também aqueles com parte de seu ciclo vital nessa área. Também serão consideradas as espécies que são comuns à plataforma continental e insular.

Os números aqui apresentados não são absolutos devido a aspectos relacionados ao conhecimento insipiente: 1) várias espécies não têm os fatores relacionados à sua distribuição plenamente identificados; 2) a taxonomia de

42

alguns gêneros de elasmobrânquios não se encontra satisfatoriamente resolvida, o que permite a possibilidade de interpretação errônea.

3.1.1.- DADOS GERAIS DA FAUNA Os tubarões estão representados por 39 espécies. Destas, 15 espécies são estritamente costeiras e, das 24 espécies cuja distribuição pode abranger tanto a faixa costeira como a oceânica, ou são primariamente costeiros e ainda, aparentemente, são mais comuns em áreas oceânicas. Outras espécies, como Carcharhinus obscurus e Sphyrna zygaena apresentam ciclo de vida que sugere a presença de neonatos e jovens na região costeira e adultos na área oceânica (Motta et al., 1996). 3.1.2.- REPARTIÇÃO DO CONHECIMENTO DA BIODIVERSIDADE POR ÁREA GEOGRÁFICA O conhecimento disponível sobre o padrão de distribuição dos principais elasmobrânquios brasileiros está bastante relacionado aos fatores logísticos e à infra-estrutura em cada região. O número de instituições e pesquisadores engajados em linhas de pesquisas ligadas a elasmobrânquios é um dos principais dentre tais fatores. Fatores abióticos e bióticos que regem determinados padrões e ritmos biológicos das diversas espécies também atuam, porém o conhecimento adquirido até a presente data não permite, salvo poucas exceções, conclusões consistentes que expliquem o padrão de distribuição geográfica das espécies costeiras brasileiras. Alguns exemplos bem estudados quanto à esse aspecto referem-se aos trabalhos de Galeorhinus galeus e Squatina spp (Vooren e Betitto, 1991; Vooren e Silva, 1991 e Sunyé e Vooren, 1997), Rhinobatos horkelii, (Lessa et al., 1986), e elasmobrânquios em Barra de Guaratiba - RJ (Tomás, 1985), à comunidade costeira do Maranhão onde se associam a presença de algumas espécies de elasmobrânquios, sobretudo Isogomphodon oxyrhynchus a fatores ambientais (Lessa, 1986 e 1997; Stride et al., 1992), e Gadig e Rosa (1996), que relacionaram a presença de Carcharodon carcharias na faixa costeira do sudeste brasileiro, ao fenômeno da ressurgência na região de Cabo Frio - Rio de Janeiro. Na costa Norte são conhecidos 23 tubarões costeiros, dos quais 18 estritamente costeiros e 5 tubarões semi-oceânicos. O menor número relativo de espécies na região é, possivelmente, reflexo de um menor esforço de coletas e amostragem. A região Nordeste possui uma fauna de elasmobrânquios costeiros composta por 21 espécies de tubarões, sendo 17 costeiros e 4 costeiro-oceânicos. Na região, são encontradas 22 espécies de elasmobrânquios brasileiros que podem apresentar hábitos associados a substratos consolidados, como recifes de coral (53,5% da fauna regional). A participação percentual de espécies com tais hábitos no total da fauna regional diminui nas altas latitudes. Na região Nordeste essa proporção é de 51,3% e no Sul apenas

43

29,7% dos elasmobrânquios costeiros associam-se aos substratos consolidados. Os elasmobrânquios da costa Central também não são bem conhecidos. Foram registradas 17 espécies estritamente costeiros e 7 tubarões costeiro-oceânicos. Alguns trabalhos realizados por Queiróz e Peixoto (1987); Queiróz e Amado-Gama (1991) e parte dos dados apresentados por Gadig (1998) são as únicas referências para essa área. É esperado que resultados originados do Programa REVIZEE representem em médio prazo uma efetiva ampliação nas informações sobre os elasmobrâquios costeiros da área. A região Sul é flagrantemente a área cujo conhecimento é mais amplo sobre os elasmobrânquios costeiros. Isso é devido, principalmente, ao maior contingente de instituições e pesquisadores envolvidos. Além disso, a frota pesqueira é caracterizada por maior número de embarcações de grande porte e diversificação nas artes de captura, permitindo a sua operação em ambientes aos quais normalmente associam-se diversas espécies de Squaliformes e Rajiformes. Até a presente data, 91,3% dos elasmobrânquios costeiros conhecidos no Brasil ocorrem na área, destes 20 são costeiros e 5 costeiro-oceânicos. 3.1.3.- CATEGORIAS DE OCORRÊNCIA E “STATUS” POPULACIONAL Para pouquíssimas espécies os dados produzidos favorecem a elaboração de critérios relativos às categorias de ocorrência e, principalmente, o “status” da população. Para tanto, haveria que se dispor de informações sobre aspectos da dinâmica populacional, sobretudo daquelas espécies mais acentuadamente exploradas. Dentro desse contexto estão, entre outros, os trabalhos de Lessa (1982); Lessa e Vooren (1982); Vooren et al. (1990); Lessa et al. (1997); Ficher e Vooren (1997); Peres-Jr., (1998) e Boeckman-Vieira (1996). A Tabela 3.1 sumariza estes dados para os tubarões. De 36 espécies (76,6% do total de tubarões costeiros), o “status” da população é desconhecido, sendo que cinco espécies estão com sua população em declínio e duas em risco de entrar em processo de declínio. Quanto à categoria de ocorrência (q.v. critérios na legenda da tabela 1), 24 espécies têm freqüência abundante - FAB. Ainda dentro dessa categoria, cinco espécies são migratórias - MI - e quatro endêmicas - END. Dentre os tubarões de freqüência pouco abundante - FPA (nove espécies) - cinco apresentam endemismo. De ocorrência rara (RAR) foram consideradas 13 espécies de tubarões (28,9% dos costeiros), dos quais nove vulneráveis, e um migratório (Rhincodon typus). A ocorrência de espécies raras de elasmobrânquios no Brasil é mais observada na fauna demersal do talude ou mesmo nas espécies mesopelágicas e batipelágicas, já que a amostragem ali é mais difícil do que na plataforma continental. Portanto, a raridade pode estar relacionada à diversos fatores que não a baixa abundância numérica de indivíduos de uma determinada espécie. Vários elasmobrânquios demersais, como os do gêneros Squalus e Heptranchias perlo, não eram observados com freqüência até o final da década de 80. Com as frotas espinheleiras operando no talude e a já mencionada atuação do Programa REVIZEE esses animais passaram a ser

44

comuns nos desembarques, o que determinaria diferenças na concepção atual das categoria de ocorrências. 3.1.4.- LISTA COMENTADA E DISCUTIDA DOS PRINCIPAIS GRUPOS TAXONÔMICOS Da Ordem Hexanchiformes, a única espécie representada na região costeira do Brasil é Notorynchus cepedianus, que foi pela primeira vez registrada no Brasil no estado de São Paulo em águas rasas do litoral sul por Sadowsky (1970). Registros da espécie no Rio Grande do Sul (Vooren e Lessa, 1981; Vooren e Betitto, 1984; Carneiro e Vooren, 1986; Araújo e Vooren, 1995) e Santa Catarina (Kotas et al. , 1995; Gonzales e Magenta, 1999) e São Paulo (Gomes et al., 1997) foram também realizados. Representantes da ordem Squaliformes possuem poucos representantes costeiros ou oceânico-costeiros no Brasil. Das cerca de 18 espécies registradas na costa brasileira, apenas os representantes do gênero Squalus, que compreende espécies típicas de regiões de talude continental podem, eventualmente aventurar-se sobre a plataforma continental (Calderón, 1994). As espécies registradas na região costeira no Brasil são: Squalus cubensis, S. megalops e S. mitsukurii. Além desses, é conhecida a ocorrência de Echinorhinus brucus em águas da plataforma continental do Rio Grande do Sul (Barcellos e Pinedo, 1980). Em face da situação taxonômica caótica não é possível fazer estimativas sobre o número de espécies que ocupam a plataforma continental costeira. Os Squatiniformes, cações-anjo (gênero Squatina), apresentam espécies cuja distribuição envolve tanto o talude continental quanto a plataforma continental costeira (Vooren e da Silva, 1991). No Brasil estão representados por quatro espécies (perfazem 4,9% dos peixes cartilaginosos costeiros). Três delas, S. argentina, S. guggenheim e S. occulta ocorrem na costa sul (Vooren e da Silva, 1991). Dessas espécies, S. guggenheim foi registrada pela primeira vez por Vooren e Silva (1991) e Squatina occulta (Vooren e Silva, 1991) constitui-se na única descrição de espécie nova, realizada no Brasil pelos mesmos autores. S. argentina e S. guggenheim ocorrem desde o litoral do Rio de Janeiro (Fagundes Netto e Gaelzer, 1991; Paes et al., 1998) até o Rio Grande do Sul (Araújo e Vooren, 1986; Vooren et al., 1990), com registros em toda a região entre estes estados (Tomás, 1989; Tomás et al., 1989; Gonzalez, 1995; Kotas et al., 1995; Haimovici, 1996; Gadig, 1998; Kotas, 1998). Já S. occulta apresenta uma distribuição restrita aos estados de Santa Catarina (Kotas et al., 1995) e Rio Grande do Sul (Boeckmann e Vooren, 1995b; 1996; Sunyé e Vooren, 1997), embora exista um registro em São Paulo (Gadig, 1998). Registra-se, ainda, a ocorrência de Squatina dumeril, apenas na região Norte, em profundidades superiores a 400 m (Gadig, 1994). É aqui mencionada por ser conhecida a sua distribuição sobre a plataforma continental, desde os EUA até o norte da América do Sul (Compagno, 1984). Apenas dois representantes da ordem Orectolobiformes são conhecidos no Brasil, ambos associados à região costeira, Ginglymostoma cirratum (cação-lixa) é conhecido sobre a plataforma continental de toda a costa, com maior

45

abundância nas regiões Norte (SUDENE, 1976; Lessa, 1986), Nordeste (Rosa, 1987; Bezerra et al., 1991) e parte da Região Central (Gadig, 1994 , Queiroz e Rebouças, 1995). Ocorre na plataforma de ilhas oceânicas como Fernando de Noronha, Atol das Rocas, Abrolhos, Trindade, Parcel do Manuel Luiz e bancos costeiros do Nordeste (Hazin et al., 1997; Castro, 1999). Ocorreria a partir do Estado do Amapá (Gadig, 1994) com o limite sul conhecido em Cananéia, São Paulo (Sadowsky, 1967); a freqüência no sudeste é baixa e rara no sul. O tubarão-baleia, (Rhincodon typus) habita tanto a região costeira como a oceânica. Os registros no Brasil são raros e só mais recentemente várias citações foram publicadas, muitas delas de espécimes observados na plataforma continental, incluindo animais avistados em mergulhos e mesmo encalhados (Galzer, 1985; Alecrim-Santos et al., 1988). R. typus apresenta uma maior abundância na região sudeste (Gadig, 1994; Siqueira et al., 1995; Soto e Castro-Neto, 1995). R. typus foi registrado nas costas dos estados de Ceará, Paraíba, Alagoas, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os tubarões da ordem Lamniformes estão representados no Brasil por 12 espécies (Gadig, 1996), das quais uma de hábitos costeiros (Carcharias taurus) e cinco costeiro-oceânicas Carcharodon carcharias Carcharias taurus, Odontaspis ferox, O. noronhai, e Cetorhinus maximus, representando 30% dos Lamniformes brasileiros e 4,9% do total de elasmobrânquios costeiros. C. taurus e C. maximus são espécies de ocorrência conhecida apenas no sul do Brasil, com limites norte de distribuição no Estado do Rio de Janeiro (Sadowsky, 1970; Tomás e Gomes 1989; Britto e Vooren, 1997). Carcharodon carcharias é mais comum no sudeste, e sua ocorrência na região foi relacionada ao fenômeno da ressurgência (Gadig e Rosa, 1996). Gadig (1994) cita 3 registros de Carcharodon carcharias para o estado do Ceará, e Arfelli e Amorim, (1993); Antero Silva, (1993) para São Paulo e Rio Grande do Sul.. Carcharias taurus, Odontaspis ferox, O. noronhai, Cetorhinus maximus embora possuam hábitos costeiros, podem ser capturados em áreas próximas do talude continental. C. taurus ocorre nos estados do Rio de Janeiro (Di Beneditto, 1997), São Paulo (Sadowsky, 1971; Sadowsky et al., 1986;), Paraná (Charvet, 1995), Santa Catarina (Piske et al., 1993) e Rio Grande do Sul (Vooren e Lessa, 1981; Antero Silva, 1993;. Já O. noronhai foi registrado nos estados de São Paulo (Sadowsky et al., 1986; Gadig, 1998) e Rio Grande do Sul (Araújo e Teixeira, 1993); Sadowsky et al. (1984) e Amorim (1992) registraram esta espécie em águas das regiões sudeste e sul. Um exemplar de O. ferox foi capturado no estado do Rio Grande do Norte (Menni et al., 1995), porém, é algo raro. C. maximus ocorre nas regiões sudeste e sul do Brasil (Tomás e Gomes, 1989) onde capturou-se quatro exemplares no estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Tubarões da ordem Carcharhiniformes são, os mais abundantes em número de indivíduos e espécies, já que deste grupo fazem parte algumas famílias numerosas e abundantes, sobretudo tropicais e subtropicais. A mais numerosa família de tubarões no Brasil é Carcharhinidae, representada por 21 espécies (52,5% dos Carcharhinifomes brasileiros). São oito os Carcharhinidae costeiros e mais oito oceânico-costeiros (19,7% dos elasmobrânquios costeiros do Brasil). O gênero Carcharhinus possui 15 espécies no Brasil (Gadig, 1998), sendo quatro estritamente costeiros e sete oceânico-costeiro (ambos somam

46

13,6% do total da fauna costeira do Brasil). A maioria tem distribuição ampla na costa brasileira, As 15 espécies costeiras da Família Carcharhinidae são dividas entre os gêneros Negaprion (1 espécie), Isogomphodon (1), Galeocerdo (1), Rhizoprionodon (2) e Carcharhinus (10). Nas áreas costeiras do Brasil, o tubarão limão (N. brevirostris), segundo Bezerra et al. (1991) e Gadig (1994; 1998), foi registrado poucas vezes no sudeste e nenhuma no sul, ocorrendo nos estados do Amapá, Pará, Ceará e Bahia; esta espécie é mais comum em regiões insulares. Isogomphodon oxyrhynchus apresenta uma distribuição restrita a região norte, com uma maior abundância no estado do Maranhão (Lessa, 1986; Stride et al., 1992); Compagno (1984) cita um registro desta espécie em Valença (BA), porém, devido a restrição desta à área, atribui-se um caráter duvidoso à ocorrência neste local (Lessa et al., 1999). O tubarão tigre, Galeocerdo cuvier, pode ser encontrado em toda a costa brasileira (com algumas incursões para o talude continental e águas oceânicas), com uma maior abundância na região nordeste (Sadowsky, 1971; SUDENE, 1976). As espécies do gênero Rhizoprionodon são R. porosus e R. lalandii, que apresentam distribuições semelhantes, sendo encontrados também, em toda a costa brasileira (Sadowsky, 1971; Vooren e Lessa, 1981; Lessa, 1986, Ferreira, 1988; Stride et al., 1992; Gadig, 1994; Charvet, 1995; ETEPE, 1995; Kotas et al., 1995; Queiroz e Rebouças, 1995; Hazin et al., 1997a; Lessa, 1997; Louro, 1997; Di Beneditto et al., 1998; Gadig, 1998). As 10 espécies de Carcharhinus apresentam uma distribuição bastante ampla no Brasil. C. acronotus ocorre entre os estados do Amapá e São Paulo (Lessa, 1986; Bezerra et al., 1991; Gadig, 1994; Hazin et al., 1995; Queiroz e Rebouças, 1995; Rosa e Gadig, 1995; Di Beneditto, 1997; Almeida, 1998). C. acronotus é mais comum na plataforma continental do Norte (Lessa, 1987; Stride et al., 1992). C. brachyurus é encontrado apenas nas regiões sudeste e sul (Sadowsky, 1967; Gadig, 1998). C. brevipinna pode ser encontrado nos estados da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do sul (Sadowsky, 1971; Carneiro e Vooren, 1986; Tomás et al., 1989; Charvet, 1995; Queiroz e Rebouças, 1995; Kotas et al., 1997). C. falciformis é uma espécie tipicamente oceânica e de regiões insulares, porém ocorre em menor número nas áreas costeiras próximas ao talude, em todas as regiões do Brasil (SUDENE, 1976; Sadowsky et al., 1986; Gadig, 1994). Gadig (1998) registrou a ocorrência de C. isodon no estado de São Paulo, porém, é uma espécie bastante rara em capturas brasileiras. Já C. leucas espécie típica de áreas litorâneas, ocorre em todo o Brasil chegando até a penetrar em água doce (Sadowsky, 1971; SUDENE, 1983; Lessa, 1986, Soto e Castro-Neto, 1993); C. limbatus distribui-se ao longo de toda a costa brasileira (Sadowsky, 1971; Lessa, 1986; Barletta e Correa, 1991; Gadig, 1994; Gonzalez, 1995; Queiroz e Rebouças, 1995; Vaske Jr. et al., 1995; Kotas et al., 1997). C. obscurus está presente também em toda a costa brasileira (Vooren e Lessa, 1981; SUDENE, 1983; Carneiro e Vooren, 1986; Sadowsky et al., 1986; Bezerra et al., 1991; Gadig, 1994; Louro, 1997; Motta et al., 1997). C. obscurus jovens são aparentemente mais comuns em regiões costeiras na costa Sul do Brasil (Motta et al., 1997). C .perezi é mais comum no Nordeste, onde tem distribuição associada às formações recifais e outros substratos consolidados no Parcel Manuel Luiz (Motta et al., 1999); Atol das Rocas, Fernando de

47

Noronha e Arquipélago de Abrolhos (Gadig, 1994). Na costa Central é encontrado na Ilha de Trindade (F. S. Motta, Instituto de Biociências, Unesp, com. pessoal). Distribui-se nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste (Lessa, 1986; Sadowsky et al., 1986; Bezerra et al., 1987; Gadig et al., 1989; Queiroz e Rebouças, 1995). C. plumbeus ocorre em todo o litoral brasileiro (Vooren e Lessa, 1981; Sadowsky et al., 1986; Bezerra et al., 1987; Gadig, 1994; Charvet, 1995; Hazin et al., 1995; Kotas et al., 1995; Queiroz e Rebouças, 1995; Di Beneditto, 1997). C. porosus distribui-se no Brasil até o estado do Paraná (Sadowsky, 1971; Lessa, 1986; Rosa, 1987; Barletta e Corrêa, 1989; Gadig, 1994; Araújo et al., 1995; Lessa et al., 1995; Vaske Jr. et al., 1995; Kotas et al., 1997; Almeida, 1998). C. porosus é mais comum na plataforma continental do Norte. Os pequenos tubarões da família Scyliorhinidae não possuem representantes estritamente costeiros no Brasil, mas pelo menos duas espécies do gênero Schroederichthys e duas do gênero Scyliorhinidae podem nadar eventualmente sobre a plataforma continental (Gomes e Tomas, 1991; Ficher e Vooren, 1995; Gadig et al. 1996). A Família Triakidae, no Brasil é representada pelos gêneros Galeorhinus (G. galeus - única espécie) e Mustelus (cinco espécies) com representantes na plataforma continental. Galeorhinus galeus, único representante do gênero no Brasil, é habitante do talude e são conhecidos alguns casos da sua presença em águas rasas do Rio de Janeiro, limite norte de sua distribuição no Atlântico ocidental (Vooren e Betitto, 1984; Gomes et al., 1997). Essa espécie é uma das mais estudadas e sua presença no Brasil é fruto de migração invernal, constituindo parte da população do Uruguai e Argentina (Ferreira e Vooren, 1991; Vooren, 1993). É abundante no inverno no Rio Grande do Sul. (Vooren e Lessa, 1981; Carneiro e Vooren, 1986; Vooren et al., 1990; Araújo e Vooren, 1995) e em Santa Catarina (Kotas et al., 1995). Das cinco espécies gênero Mustelus registrados no Brasil, dois são costeiros (Mustelus higmani e Mustelus fasciatus) e os demais (Mustelus canis, M. schmitti e M. norrisi) são costeiro-oceânicos, associados ao talude continental e mesmo a águas mais profundas (Vooren et al., 1990; Gadig, 1994; Ficher e Vooren, 1997). M. fasciatus restringe-se ao sul do Brasil ocorrendo apenas no Rio Grande do Sul (Vooren e Lessa, 1981; Vooren e Betitto, 1984; Araújo e Vooren, 1995) e possívelmente em Santa Catarina (Kotas et al., 1995). M. schmitti é uma espécie abundante na região sul (Louro, 1997), em pescarias demersais (Vooren e Lessa, 1981; Vooren et al., 1990; Capitoli et al., 1995; Haimovici, 1996), Santa Catarina (Kotas, 1998), no Paraná (Barletta e Corrêa, 1989) e São Paulo (Tomás et al., 1989; Gadig, 1998). M canis é a espécie com a mais ampla distribuição dentre os Mustelus brasileiros, com conhecidos registros no Nordeste (Gadig, 1994; Boeckmann et al., 1997), Sudeste (Tomás et al., 1989; Vianna e Amorim, 1995; Gadig, 1998) e Sul (Barcellos, 1961; Vooren e Lessa, 1981; Barletta e Corrêa, 1989; Kotas et al., 1995; Louro, 1997). M. higmani apresenta uma distribuição em águas tropicais costeiras das regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil (Gadig, 1994; Bezerra et al., 1991; Queiroz e Rebouças, 1995; Faria, 1998; Gadig, 1998). M. norrisi apresenta poucos registros no Brasil, a grande maioria, na costa do estado de Pernambuco (Guedes et al., 1989; Gadig, 1994). Gadig (1994) relata que embora alguns autores tenham citado a ocorrência desta espécie no

48

sudeste do Brasil, a presença desta na região é duvidosa. Na plataforma continental a distribuição de M. norrisi não é bem esclarecida, constando registros de material procedente do Rio de Janeiro, Vitória e Penambuco, todos examinado por autores estrangeiros e deposistados em coleções no exterior (Compagno, 1988; Heemstra, 1997). Os tubarões-martelo, família Sphyrnidae, gênero Sphyrna, distribuem-se ao longo de todo o litoral brasileiro em seis espécies, das quais três costeiras (menor porte - máximo 1,5 m, S. media, S. tiburo e S. tudes) e três oceânico-costeiras (maior porte- no mínimo 3 m, S. lewini, S.mokarran e S. zygaena) (Sadowsky, 1965; Gadig, 1994). As espécies de menor porte são mais abundantes no Norte (Maranhão) (Lessa, 1986; Stride et al., 1992) e Nordeste (Rosa e Gadig, 1994). Quanto às espécies maiores, Sphyrna lewini ocorrem neonatos e jovens durante o verão na faixa costeira do Sudeste, quando fêmeas adultas se aproximam para o parto. Idêntico padrão aparece em estudos conduzidos no Maranhão com a presença de jovens em baias e reentrâncias (Lessa et al., 1995). A espécie apresenta uma distribuição bastante ampla, sendo a mais abundante do gênero, ocorrendo em toda a costa, da região norte ao sul do Brasil (Sadowsky, 1971; SUDENE, 1976; Vooren e Lessa, 1981; Lessa, 1986; Barletta e Corrêa, 1989; Kotas et al., 1995; Queiroz e Rebouças, 1995; Hazin et al., 1997b; Louro, 1997; Lessa et al., 1998). Pode, também, ser capturada em regiões oceânicas ou próximas ao talude continental e em bancos oceânicos. S. mokarran, o maior representante da família, é aparentemente comum nas listagens faunísticas do Norte e Nordeste (Lessa, 1986; Queiroz e Rebouças, 1995; Gadig, 1994), com registros também no Sul e Sudeste (Sadowky, 1965; Amorim et al., 1995; Charvet, 1995; Kotas et al., 1997). Sphyrna zygaena é mais comum na costa Sul, com adultos distribuídos na região oceânica e jovens em praias desprotegidas (Motta et al., 1999); ocorre nas regiões sudeste (São Paulo) (Sadowsky et al., 1986; Kotas et al., 1997; Gadig, 1998) e sul (Vooren e Lessa, 1981; Barletta e Corrêa, 1989; Araújo e Charvet, 1995) e Nordeste com registros no Piauí (Barbosa, 1989 apud Gadig, 1994), Ceará (Rocha, 1948 apud Gadig, 1994), Paraíba (Gadig, 1994), Pernambuco (Miranda-Ribeiro, 1961 apud Gadig, 1994) e Alagoas (Gilbert, 1900 apud Gadig, 1994). S. media foi registrada por Bezerra et al., (1991) e Gadig (1994) na plataforma entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, na Bahia (Queiroz e Rebouças, 1995) e em São Paulo (Gadig, 1998). S. tiburo ocorre na região costeira entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte (SUDENE, 1976; Lessa, 1986; Bezerra et al., 1991; Gadig, 1994; Almeida, 1998), Paraíba (Rosa, 1987), Pernambuco (Guedes et al., 1989), Sergipe (Araújo et al., 1995), Bahia (Queiroz e Rebouças, 1995) e ainda em São Paulo (Sadowsky, 1971; Gadig, 1998). S. tudes apresenta é registrada desde o Amapá até São Paulo (Lessa, 1986; Bezerra et al., 1991; Stride et al. 1992; Gadig, 1994; Gonzalez, 1995). Tabela 3. 1 - Espécies de tubarões costeiros do Brasil segundo a sua ocorrência: endêmica - END (espécies que comprovadamente fazem parte da fauna da região), rara - RAR (espécies que ocorrem em menos de 5% nas capturas), freqüente pouco abundante - FPA (espécies que ocorrem entre 5 e 20% nas capturas), freqüente abundante - FAB (espécies que ocorrem em

49

mais de 20% das capturas) e migratórias - MIG; e seu “status” populacional: declínio nas capturas - DEC, risco de declínio - RDEC e desconhecido - DES. ESPÉCIES CATEGORIA STATUS Notorynchus cepedianus RAR, DES Squatina argentina FPA, END, DEC Squatina guggenheim FPA; END; DEC Squatina dumeril RAR DES Squatina occulta FAB, END, DEC Ginglymostoma cirratum FAB; DES Rhincodon typus RAR, MIG DES Cetorhinus maximus RAR; RAR; MIG DES Carcharias taurus FPA; DEC Carcharodon carcharias RAR; DES Galeorhinus galeus FAB, MIG DEC Mustelus canis FAB; DES Mustelus fasciatus FPA; END; DEC Mustelus higmani FAB; RDEC Mustelus norrisi RAR; DES Mustelus schmitti FAB; END DEC Galeocerdo cuvier FAB; DES Isogomphodon oxyrhychus FAB; END; RDEC Rhizoprionodon lalandii FAB; DES Rhizoprionodon porosus FAB DES Negaprion brevirostris FAB; DES Carcharhinus acronotus FAB DES Carcharhinus brevipinna FAB DES Carcharhinusbrachyurus RAR; MIG DES Carcharhinus falciformis FAB; MIG DES Carcharhinus isodon RAR; DES Carcharhinus leucas FAB; DES Carcharhinus limbatus FAB; MIG DES Carcharhinus obscurus FPA; MIG DES Carcharhinus plumbeus FAB; MIG DES Carcharhinus perezi FAB; DES Carcharhinus porosus FAB DES Sphyrna media RAR; DES Sphyrna mokarran FPA DES Sphyrna lewini FAB; MIG DES Sphyrna tiburo FAB; DES Sphyrna tudes FAB; DES Sphyrna zygaena FAB; MIG DES 3.2.- RAIAS COSTEIRAS (GETULIO RINCÓN e OTTO GADIG) As raias costeiras do litoral brasileiro possuem representantes nas seguintes Famílias: Rajidae, Myliobatidae, Rhinopteridae, Dasyatidae,

50

Gymnuridae, Gurgesiellidae, Narcinidae, Torpedinidae, Mobulidae, Urolophidae, Pseudorajidae, Rhinobatidae e Pristidae. No total, são aproximadamente 39 espécies de raias costeiras que habitam uma grande diversidade de ambientes, desde foz de rios, baías, estuários, zonas de arrebentação, plataforma rasa e plataforma profunda, ilhas e parcéis. A maior diversidade de espécies ocorre no sul do país (Gomes e Gadig, 1997; Rincón et al., 1997; Vooren, 1997), no entanto, indícios levam a crer que uma rica diversidade ocorre também no norte, com muitas espécies que ocorreriam somente no talude, mas este levantamento encontra-se ainda em fase inicial (Bigelow e Schroeder, 1953; Lessa e Araújo-Filho, 1984; Lessa, 1986; Lessa e Menni, 1993 e 1994; Menni e Lessa, 1998). Com exceção das Rajidae, Pseudorajidae e Gurgesiellidae, todas as demais espécies são vivíparas e aproximam-se de zonas costeiras para dar à luz seus filhotes, principalmente nas estações mais quentes do ano (Queiroz, 1984; Queiroz e Rebouças, 1994; Vooren, 1997).

Representantes costeiros da ordem Rajiformes, no Brasil, compreendem oito espécies, correspondendo a 9,8% dos elasmobrânquios costeiros do Brasil. Cinco espécies são costeiras e três são costeiro-oceânicas. Várias espécies são freqüentementes capturadas como fauna acompanhante dos arrastos-de-camarão da região Sul (Vooren e Betitto, 1984; Tomás e Tutui, 1993; Namora, 1998). Muitas espécies demersais restringem-se a razoáveis profundidades, fato que colabora para o desconhecimento dos padrões de distribuição deste grupo no Brasil. Algumas espécies costeiras tiveram aspectos biológicos estudados, principalmente na costa de São Paulo (Muto, 1993; Ponz-Louro, 1995) e Rio Grande do Sul (Lessa, 1982; Peres-Jr e Vooren, 1993). O gênero Psammobatis apresenta problemas taxonômicos que necessitam de uma revisão mais acurada (McEachran, 1983; Paragó e Carvalho, 1997). Espécies de Sympterygia foram amplamente estudadas na plataforma continental do Rio Grande do Sul (Queiróz et al., 1983; Queiróz e Vooren, 1984; Queiróz, 1995).

As espécies estão distribuídas nas regiões segundo seus registros de ocorrências da seguinte forma: Na região Norte, são conhecidas Dasyatis guttata, D. geijskesi, Rhinoptera bonasus, Aetobatus narinari, Gymnura micrura, Urotrygon microphthalmum, Urolophus jamaiscensis, Rhinobatos lentiginosus, R. percellens, Narcine brasiliensis, Diplobatis pictus, Mobula hypostoma, Pristis perotteti, P. pectinata e Gurgesiella atlantica (Bigelow e Schroeder, 1953; Fechhelm e McEachran, 1984; Lessa, 1986; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1999). Na região Nordeste, são conhecidas Dasyatis guttata, D. centroura, D. americana, Rhinoptera bonasus, Aetobatus narinari, Gymnura micrura, Rhinobatos lentiginosus, R. percellens, Narcine brasiliensis, Manta birostris e Mobula hypostoma (Guedes et al. 1989; Rincon et al., 1997) Na região Central, são reconhecidos Dasyatis guttata, D. centroura, D. americana, Rhinoptera bonasus, Aetobatus narinari, Gymnura micrura, Rhinobatos percellens, Narcine brasiliensis, Manta birostris, Mobula hypostoma (Queiroz et al., 1993; Queiroz e Rebouças, 1995; Simões et al., 1997) Na região Sul, são reconhecidos Dasyatis guttata, D. centroura, D. americana, D. say, Rhinoptera bonasus, R. brasiliensis, Aetobatus narinari,

51

Gymnura micrura, G. altavela, Myliobatis freminvillei, M. goodei, Myliobatis NT, Myliobatis BT, Zapteryx brevirostris, Rhinobatos horkelli, R. percellens, Narcine brasiliensis, Torpedo puelcha, Discopyge tschudii, Manta birostris, Mobula hypostoma, M. rochebrunei, Sympterygia bonapartei, S. acuta, Psammobatis extenta, P. rutrum, P. lentiginosa, P. bergi, Atlantoraja castelnaui, A. cyclophora A. platana e Rioraja agassizi (Figueiredo, 1977; Vooren e Lessa, 1981; Carneiro e Vooren, 1985; Tomás, et al. 1989; Barleta e Corrêa, 1989; Barleta et al., 1989; Cunningham, 1989; Vooren, 1997; Rincon et al., 1997). Observa-se desta forma, que algumas espécies, principalmente os Myliobatiformes (Gymnura micrura, Aetobatus narinari, Rhinoptera bonasus, Dasyatis guttata e D. centroura), ocorrem ao longo de todo o Brasil, enquanto os Rajideos concentram-se no sul (Gomes e Gadig, 1997). De forma contrária, no Sul e Norte do país ocorrem espécies de Myliobatiformes que são próprios da região e não ocorrem em mais nenhuma outra, como Myliobatis freminvillei, M. goodei, Myliobatis NT, Myliobatis BT, Rhinoptera brasiliensis e Gymnura altavela para o Sul, e D. geijskesi, Urotrygon microphthalmum e Urolophus jamaiscensis para o Norte. As raias Myliobatiformes, no Brasil, rivalizam com Rajiformes em número de espécies e, à exemplo do que ocorre no mundo, são mais diversificadas e com morfologia adaptada tanto à vida junto ao substrato quanto na coluna d’água, porém com maior número relativo de espécies associada à área costeira (q.v. Compagno, 1990 e Gomes e Gadig, 1997). Onze espécies são predominantemente costeiras e seis oceânico-costeiras - apenas uma espécie estritamente oceânica (Dasyatis violacea), perfazendo 22,2% da fauna de elasmobrânquios costeiros do Brasil. O gênero Gymnura apresenta duas espécies, G.altavela e G. micrura, a primeira restrita ao Sul, enquanto a outra tem distribuição ao longo de toda a costa (Figueiredo, 1977; Namora et al., 1999). O gênero Dasyatis apresenta seis espécies (cinco costeiras), sendo D. americana, a melhor adaptada aos substratos consolidados e áreas recifais, observada no Parcel Manuel Luiz, Atol das Rocas e Fernando de Noronha. Aparentemente, sua ocorrência na plataforma continental não é tão comum quanto nesses ambientes recifais (Motta et al, 1999; Hazin et al, 1997; Mendes e Moura, 1999). D. gutttata apresenta distribuição mais ampla ao longo de toda a costa do Brasil (Figueiredo, 1977). D.geijskesi é restrita ao Norte do Brasil (Martins-Juras, et al., 1987). Urolophus jamaicensis é citada para a costa do Maranhão (Stride et al., 1992). Urotrygon microphthalmum é freqüentemente capturada em água rasas de fundos lodosos no litoral da Paraíba, havendo também a citação de sua presença no Maranhão (Gadig e Rosa, 1994; Lessa, 1997; Almeida, 1998). O gênero Rhinoptera possui duas espécies em águas brasileiras e ambas de hábitos principalmente costeiros. A taxonomia foi adequadamente resolvida só recentemente (Gallo-da-Silva et al., 1997), e assim, o conhecimento sobre a distribuição dessas espécies não é consistente. A literatura cita diversos exemplares de R. bonasus por toda a costa brasileira, enquanto R. brasiliensis, nome que se encontrava em desuso (Figueiredo, 1977), não tem citação para as costas do Norte, Nordeste e Central (Gomes et al., 1997). As raias do gênero Myliobatis encontram-se em situação taxonômica parcialmente indefinida. Enquanto M. freminvillei é facilmente identificada, observa-se que exemplares de M. goodei, que foram identificados anteriormente por Figueiredo (1977), apresentavam dois morfotipos distintos

52

que ocorriam na mesma área (Schwingel et al., 1986) e que também se encaixavam dentro das descrições de M. goodei. Desta forma, estas raias foram identificadas como Myliobatis BT (BT= broad teeth) e Myliobatis NT (NT= Narrow teeth) (Vooren, 1997) mas não se sabe qual destes morfotipos é M. goodei e se realmente esta espécie ocorre no Brasil. Preferimos, neste relatório, assumir que M. goodei é uma espécie diferente de M. BT e M. NT e que as três ocorrem no Brasil.

Representantes da ordem Rhinobatiformes (raias-viola) são estritamente costeiros e as quatro espécies brasileiras estão associadas às águas costeiras e estuarinas ao longo de toda a costa, representando 4,9% da fauna de elasmobrânquios costeiros do Brasil (Bigelow e Schroeder, 1953; Figueiredo, 1977; Lessa, 1982 e 1986; Guedes et al. 1989; Namora, 1998). Rhinobatos horkelli é a única espécie economicamente explorada. As espécies deste gênero apresentam distribuição diferenciada. Enquanto R. percellens aparentemente é a espécie com mais ampla ocorrência, sendo conhecidos registros ao longo de todo o litoral (Figueiredo, 1977), a distribuição de R. lentiginosus não é claramente definida (Rincon et al., 1997; Gomes e Gadig, 1997). Rhinobatos horkelli teve sua biologia reprodutiva e dinâmica populacional estudadas no litoral do Rio Grande do Sul (Lessa, 1982; Lessa et al., 1986). O gênero Zapteryx é representado por apenas uma espécie (Z. brevirostris), distribuída pela costa Sul e Central e Nordeste (Batista, 1987, Gadig e Rosa, 1994).

A ordem Torpediniformes no Brasil, é conhecida com base no registro de seis espécies (Rincon, 1997; Rincon et al., 1997). Três espécies são costeiras, sendo que Discopyge tschudii distribui-se apenas no Sul do Brasil (Figueiredo,1977; Gomes et al., 1997). Diplobatis pictus foi coletada por sobre a plataforma e talude superior, apenas na costa do Amapá (Bigelow e Schroeder, 1962; Fechhelm e McEachran, 1984; Gomes et al, 1997; Rincón et al., 1997). Narcine brasilienis é a mais comum espécie de Torpediniformes no Brasil, encontrada ao longo de toda a costa, mas sempre com baixas abundâncias (Figueiredo, 1977; Namora, 1998). Alguns aspectos da biologia desta espécie foram estudados na região de Ubatuba (Soares et al, 1992; Costa, 1997). Esta espécie vive em ambientes costeiro-estuarinos, com fundos lodosos mas também tem ocorrência em substratos consolidados no Arquipélago de Abrolhos-BA e de várias ilhas costeiras da região Sul (Figueiredo, 1977). Barcellos (1963) relata a captura de um exemplar de T. nobiliana, mas Figueiredo (1977) afirma que no Brasil somente T. puelcha ocorre. Neste caso, fica em dúvida o registro de Barcellos (1963) e se o exemplar analisado por ele, na realidade seria T. puelcha. Esta espécie é relativamente rara em nossas águas, sendo mais capturada na região Sul.

Dentre as planctófagas Mobulidae, poucas informações são conhecidas no Brasil e raríssimos os trabalhos publicados. As espécies de raias-manta, embora freqüentemente observadas em mergulhos ao longo de toda a costa, ainda não têm a sua biologia básica satisfatoriamente conhecida. Sadowsky (1958) estudou a alimentação de um exemplar de Manta birostris (= Manta ehrenbergi). Soto e Castro-Neto (1995) efetuaram observações também em um exemplar em Santa Catarina. Santos et al., (1998) encontraram grandes quantidades de Mobula hypostoma nas redes de emalhe de superfície e de fundo no litoral norte de São Paulo. Barletta et al., (1989) fizeram o primeiro

53

registro de Mobula rochebrunei no Atlântico ocidental coletada no litoral do Paraná, com base numa fêmea grávida carregando um embrião.

O pequeno grupo composto pelos chamados peixe-serra no Brasil (Família Pristidae, gênero Pristis) tem dois representantes de grande tamanho e ciclo de vida ligado às regiões costeiro-estuarinas, chegando a penetrar em água-doce. As duas espécies (P. pectinata e P. perotteti) são encontradas na região da foz do Rio Amazonas e área costeira adjacente (Thorson, 1974). No entanto, existem registros de Pristis na foz do rio São Francisco, e Pequeño e Lamilla (1993) e Menni (1984) registraram P. pectinata em águas uruguaias e argentinas. Desta forma, é possível que estes animais tenham sofrido redução na abrangência de sua distribuição e que em passado recente se distribuíssem mais ao sul. Tabela 3.2.1- Espécies de raias costeiras do Brasil segundo a sua ocorrência: endêmica - END (espécies que comprovadamente fazem parte da fauna da região, rara - RAR (espécies que ocorrem em menos de 5% nas capturas), freqüente pouco abundante - FPA (espécies que ocorrem entre 5 e 20% nas capturas), freqüente abundante - FAB (espécies que ocorrem em mais de 20% das capturas) e migratórias - MIG; e seu “status” populacional: declínio nas capturas - DEC, risco de declínio - RDE e desconhecido - DES. ESPÉCIES CATEGORIA STATUS Rhinobatos lentiginosus FPA DES Rhinobatos horkelii FAB, END, DEC Rhinobatos percellens FPA DES Zapteryx brevirostris FPA, END RDEC Atlantoraja castelnaui FAB RDEC Atlantoraja ciclophora FPA RDEC Rioraja agassizi FPA RDEC Atlantoraja platana FPA RDEC Sympterygia bonapartei FAB RDEC Sympterygia acuta FAB RDEC Psammobatis extenta FPA DES Psammobatis rutrum FPA DES Psammobatis lentiginosa FPA DES Psammobatis bergi FPA DES Aetobatus narinari FPA DES Rhinoptera bonasus FPA DES Rhinoptera brasiliensis FPA DES Myliobatis freminvillei FPA, MIG DES Myliobatis goodei FPA, MIG DES Myliobatis NT FAB, END, MIG RDEC Myliobatis BT FAB, END, MIG RDEC Dasyatis americana FPA DES Dasyatis centroura FPA DES Dasyatis guttata FPA DES Dasyatis say FPA DES Dasyatis violacea FPA, MIG DES Dasyatis geijskesi FPA DES

54

Dasyatis sp. RAR DES Urolophus jamaicensis RAR DES Gymnura altavela FPA DES Gymnura micrura FPA DES Urotrygon microphthalmum FAB DES Urotrygon sp. RAR DES Narcine brasiliensis FPA DES Narcine sp. RAR DES Torpedo puelcha FPA DES Torpedo nobiliana RAR DES Discopyge tschudii FPA DES Mobula hypostoma FPA DES Mobula rochebrunei RAR DES Manta birostris RAR DES Pristis perotteti FAB DES Pristis pectinatus FPA DES 3.3.- ELASMOBRÂNQUIOS PELÁGICOS (FRANCISCO M. SANTANA e ROSÂNGELA LESSA) Entende-se por região oceânica toda área situada após a plataforma continental além de 200 m de profundidade. Devido a pesca restrita a recursos da plataforma continental, que apresenta grandes extensões na região norte do Brasil há pouca informação sobre a biodiversidade dos tubarões e raias pelágicos naquela região. Para facilitar a análise da biodiversidade destas espécies no Brasil a área de distribuição foi dividida em: a) Região Oceânica - a partir do talude continental; b) Região Insulares e de Talude - Águas adjacentes às ilhas e bancos

oceânicos. 3.3.1.-ELASMOBRÂNQUIOS OCEÂNICOS Espécies do domínio oceânico-pelágico, na sua grande maioria, são conhecidas através das pescarias industriais obtidas com espinhéis pelágicos e redes de emalhe de deriva. Esta pesca é dirigida para atuns, cavalas (Família Scombridae), agulhões (Família Istiophoridae), dourados (Coryphaena sp.) e ao espadarte (Xiphias gladius), sendo os elasmobrânquios capturados principalmente de forma acidental. A participação da pesca artesanal na captura destas espécies é muito pequena, pois, restringem-se a capturas além da plataforma continental, onde a atuação de barcos artesanais é pequena, por limitações impostas pela baixa autonomia. Somente na região Nordeste, onde a plataforma continental é estreita, a atuação de embarcações artesanais é facilitada, existindo uma modesta atuação artesanal. Em relação as raias, a diversidade da região oceânica brasileira é muito pequena, ou pouco conhecida, com apenas duas espécies listadas.

55

Na lista de espécies de tubarões e raias ocorrentes na região oceânico-pelágica aparecem espécies de hábitos totalmente oceânicos, e espécies que possuem parte do ciclo de vida nessa área bem como espécies de ocorrência insular. As espécies ocânicas de elasmobrânquios são:

TUBARÕES ORDEM SQUALIFORMES Família Squalidae Isistius brasiliensis, Isistius plutodus, Squaliolus laticaudus Etmopterus gracilispinis ORDEM LAMNIFORMES Família Pseudocarchariidae Pseudocarcharias kamoharai Família Alopiidae Alopias superciliosus, Alopias vulpinus Família Lamnidae Isurus oxyrinchus, Isurus paucus, Lamna nasus Família Odontaspididae Carcharias taurus, Odontaspis noronhai Família Megachasmidae Megachasma pelagios ORDEM CARCHARHINIFORMES Família Carcharhinidae Prionace glauca , Carcharhinus falciformis, Carcharhinus signatus Carcharhinus maou Família Sphyrnidae Sphyrna lewini, Sphyrna mokarran, Sphyrna zygaena ORDEM ORECTOLOBIFORMES Família Rhincodontidae Rhincodon typus RAIAS Subordem Myliobatoidea

Família Dasyatidae Dasyatis violacea

Família Mobulidae Mobula hypostoma

A única espécie de raia com hábitos totalmente oceânicos é a raia pelágica Dasyatis violacea, com registro para o sudeste, nordeste e sul do Brasil (Sadowsky et al., 1989; Menni et al., 1995; Rincon et al., 1997). Outra raia de hábito parcialmente pelágico, bastante comum no talude continental, é a jamanta (Mobula hypostoma), que é capturada nesta área nas regiões sudeste e sul do Brasil (Amorim, 1992; Knoff et al., 1993; Rincon et al., 1997; Amorim et al., 1998). O tubarão mais amplamente distribuído na região oceânica no Brasil é o azul (Prionace glauca), presente nas regiões nordeste, sudeste e sul do Brasil (Sadowsky et al., 1989; Hazin et al., 1990; Amorim et al., 1991; Amorim, 1992; Antero Silva, 1993; Piske et al., 1993; Gadig, 1994; Hazin et al., 1994; Antero

56

Silva e Silva, 1995; Queiroz e Rebouças, 1995; Ficher e Vooren, 1997; Rosa, 1997; Vaske Jr. e Rincón, 1998). A ausência de P. glauca no norte do Brasil deve estar relacionada ao baixo esforço amostral desenvolvido nesta região, pois, o tubarão azul é uma espécie cosmopolita, estando presente inclusive no Caribe e EUA (Stevens, 1975; Compagno, 1982; O’Boyle et al., 1996). A espécie do Gênero Carcharhinus mais presente nas capturas oceânicas do nordeste, sudeste e sul do Brasil é o galha branca oceânico C. maou (sinonímia C. longimanus), que apresenta, distribuição circumtropical. Foi registrado na região oceânica do nordeste (Hazin et al., 1990; Vaske Jr. et al., 1993; Gadig, 1994; Queiroz e Rebouças, 1995; Lessa e Paglerani, 1997; Santana, 1998) e sudeste e sul (Sadowsky et al., 1989; Amorim, 1992). Representantes da Família Lamnidae também são comuns em águas oceânicas; dentre esses o tubarão anequim, Isurus oxyrinchus nas regiões nordeste, sudeste e sul foi registrado por Sadowsky et al., 1989; Hazin et al., 1990; Amorim, 1992; Antero Silva, 1993; Pimenta et al., 1993; Piske et al., 1993; Gadig, 1994; Kotas et al., 1995; Ficher e Vooren, 1997; Lessa et al., 1997; Vaske-Jr. e Rincón, 1998. Esta espécie é mais abundante nas regiões sudeste e sul, onde perde em abundância apenas para P. glauca. Embora estas três espécies sejam as mais abundantes e distribuídas em toda a área oceânica brasileira, a biodiversidade de tubarões não está restrita a elas. Várias são as espécies de tubarões que constituem a fauna acompanhante nas pescarias pelágicas, como Isurus paucus, Alopias superciliosus, Pseudocarcharias kamoharai, Carcharhinus falciformis, C. limbatus, C. obscurus e Galeocerdo cuvier em capturas nas regiões nordeste, sudeste e sul (SUDENE, 1983; Carneiro e Vooren, 1989; Sadowsky et al., 1989; Hazin et al., 1990; Amorim et al., 1991; Lessa et al., 1991, Pimenta et al., 1993; Vaske Jr. et al., 1993; Gadig, 1994; Mattos et al., 1997); porém, as 3 últimas espécies, apresentam uma distribuição mais próxima do talude continental, como observado em registros feitos ao longo das regiões costeiras (Lessa, 1986; Gadig e Rosa, 1993; Charvet, 1995; Gonzalez, 1995; Vaske Jr. et al., 1995; Santana et al., 1996; Motta et al., 1997. O tubarão lombo preto (C. falciformis) é uma espécie que também pode ser encontrada na região pelágica do talude; com distribuição global, compartilhando com P. glauca e C. maou a condição de estar entre as espécies mais abundantes nas capturas da frota atuneira, principalmente brasileira quando atuando na região de bancos oceânicos do Nordeste (Bigelow e Schroeder, 1948; Compagno, 1984; Lessa e Santana, no prelo); essa espécie ocorre em todas as regiões do Brasil (Gadig, 1994). Na região oceânica pelágica, ainda encontramos C. altimus no nordeste, sudeste e sul (Sadowsky et al., 1989; Vaske Jr. et al., 1993; Amorim et al., 1998), Alopias. vulpinus e Lamna nasus nas regiões sudeste e sul (Sadowsky et al., 1989; Amorim et al., 1991; Amorim et al., 1998) com menor abundância que os demais. Algumas espécies de tubarões, consideradas costeiras são capturadas no talude continental superior como, C. limbatus, C. obscurus, G. cuvier, C. brevipinna, C. leucas, C. plumbeus, Sphyrna lewini, S. mokarran e S. zygaena ou em baias onde se registram juvenis que utilizam essas áreas como berçário (SUDENE, 1983; Lessa, 1986; Carneiro e Vooren, 1989; Barletta e Correa, 1991; Amorim, 1992; Gadig, 1994; Charvet, 1995; Kotas et al., 1995; Mattos et al., 1997; Motta et al., 1997; Vaske Jr. et al., 1997; Ficher e Vooren, 1997).

57

Algumas espécies de hábitos oceânicos têm registros escassos, sendo pouco capturadas por espinhéis e redes de emalhe; algumas até, são citadas por registros visuais, um exemplo disso é Isistius brasiliensis (Amorim e Arfelli, 1992; Gadig, 1994; Gadig, 1997; Amorim et al., 1998). I. plutodus foi observado na zona epipelágica do sudeste-sul do Brasil por Sadowsky et al. (1988). Outro representante da Família Squalidae é Squaliolus laticaudus, que foi registrado apenas nas regiões sudeste e sul (Sadowsky et al., 1989; Amorim et al., 1998), assim como Etmopterus gracilispinis (Amorim et al., 1998). Outras espécies costeiras capturadas na região oceânica são representantes da Família Odontaspididae, Carcharias taurus e Odontaspis noronhai, em regiões próximas ao talude continental (Amorim et al., 1998).

O tubarão baleia, Rhincodon typus ocorre em toda região costeira e oceânica do Brasil. Há registros nas regiões sudeste, sul e nordeste, incluindo Arquipélago de São Pedro e São Paulo (Amorim, 1992; Gadig, 1994; Soto e Castro, 1995; Gadig, 1997; Rangel, 1998). Segundo Alecrim Santos et al. (1988), a maioria dos registros desta espécie na região sudeste-sul, deve-se a grande produtividade da área, pois R. typus é uma espécie planctófaga. Apenas um registro foi realizado de Megachasma pelagios em todo o Brasil; Amorim et al. 1995 e Amorim et al., 1998 citam um M. pelagios capturado por um barco espinheleiro na região sul. É uma espécie rara e pouco conhecida em todo o mundo apresentando também hábitos planctófagos (Compagno, 1984). 3.3.2.- ELASMOBRÂNQUIOS DE ILHAS E BANCOS OCEÂNICOS As ilhas e os bancos oceânicos são habitats para várias espécies de elasmobrânquios: 5 espécies de raias e 16 de tubarões, sendo a grande maioria também encontrada em regiões costeiras do Brasil. Destas espécies, os tubarões limão (Negaprion brevirostris) estão preferencialmente associados a ambientes insulares bem como o cabeça de cesto (Carcharhinus galapagensis). Informações sobre a diversidade de elasmobrânquios nos bancos e ilhas oceânicas brasileiras são poucas e foram obtidas através de trabalhos realizados nos altos fundos em frente à costa dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte, no Arquipélago de Fernando de Noronha, Atol das Rocas, Arquipélago de São Pedro e São Paulo e alguns registros no Arquipélago de Abrolhos e nas Ilhas de Martim Vaz e Trindade.

As espécies de tubarões e raias encontradas em bancos e ilhas oceânicas são: TUBARÕES ORDEM ORECTOLOBIFORMES Família Ginglymostomatidae Ginglymostoma cirratum Família Rhincodontidae Rhincodon typus ORDEM CARCHARHINIFORMES Família Carcharhinidae

58

Galeocerdo cuvier, Negaprion brevirostris, Carcharhinus falciformis, Carcharhinus galapagensis, Carcharhinus leucas, Carcharhinus limbatus, Carcharhinus maou, Carcharhinus obscurus, Carcharhinus perezi, Carcharhinus plumbeus e Carcharhinus signatus. Família Sphyrnidae Sphyrna lewini, Sphyrna mokarran, Sphyrna zygaena RAIAS Subordem Myliobatoidea

Família Dasyatidae Dasyatis americana, Dasyatis centroura

Família Myliobatidae Aetobatus narinari

Família Mobulidae

Mobula hypostoma, Manta birostris Hazin et al. (1997) relatam a presença de raias do Gênero Dasyatis e Aetobatus narinari no Atol das Rocas. Com relação aos tubarões esses autores observaram, ainda, para o Atol Negaprion brevirostris, Ginglymostoma cirratum e Carcharhinus sp. No Arquipélago de Fernando de Noronha, Soto (1997) descreve a ocorrência das raias manteiga (Dasyatis americana), pintada (Aetobatus narinari) e jamantas (Manta birostris e Mobula hypostoma); e dos tubarões lixa (Ginglymostoma cirratum), lombo preto (Carcharhinus falciformis), cabeça de cesto (C. galapagensis), cabeça chata (C. leucas), bico fino ou galha preta (C. limbatus e C. perezi), tigre (Galeocerdo cuvier), limão (Negaprion brevirostris) e martelo (Sphyrna mokarran). Ainda segundo o autor, devido à proximidade do Arquipélago, pode-se inferir a presença de Isistius sp., devido a presença de mordidas características desta espécie em golfinhos rotadores (Stenella longirostris). Compagno (1984) cita a presença de Euprotomicrus bispinatus na região próxima a Fernando de Noronha, porém, Gadig (1994) relata este registro como duvidoso, de acordo com o real local de captura; este seria o único registro desta espécie em águas brasileiras. No Arquipélago de São Pedro e São Paulo, foi registrada por Rangel (1998) a presença da raia jamanta (Mobula hypostoma) e do tubarão baleia (Rhincodon typus). Outros autores registraram a presença de R. typus neste mesmo local (Edwards e Lubbock, 1982; Gadig, 1994; Soto e Castro, 1995). Ainda em São Pedro e São Paulo, ocorre Carcharhinus falciformis (Rincon e Santana, com. pess.). Os bancos oceânicos rasos em frente aos estados do Ceará e Rio Grande do Norte foi registrada Dasyatis violacea, devido ao seu habito oceânico, próximo às adjacências dos bancos (Menni et al., 1995). Segundo Hazin e Ferreira (1996), redes de emalhar capturaram as seguintes espécies de tubarões: Carcharhinus signatus, C. falciformis e Sphyrna spp., sendo deste último conjunto de espécies, correspondendo a S. lewini (Hazin e Fischer, 1996). A espécie mais abundante neste bancos é C. signatus, que teve a sua

59

ocorrência registrada pela primeira vez por Menni et al. (1995); foram ainda registradas C. plumbeus, C. obscurus e S. mokarran, em menor abundância. Por ser uma espécie abundante em áreas de alta produtividade primária, Rhincodon typus foi capturado além da região sudeste-sul, no Arquipélago de São Pedro e São Paulo, no Arquipélago de Abrolhos e litoral de Acaraú–CE e Maceió–AL (Soto e Castro, 1995). Marín et al. (1998) relatam para as proximidades das Ilhas de Martins Vaz e Trindade, a captura, por ordem de abundância de: Prionace glauca, Carcharhinus falciformis, C. maou, C. obscurus, Sphyrna lewini, C. signatus, S. zygaena, C. plumbeus, Isurus oxyrinchus e Alopias superciliosus; nota-se que as três espécies mais abundantes na área são pelágicas de regiões oceânicas, demonstrando que a pesca é realizada em áreas oceânicas adjacentes as Ilhas de Trindade e Martins Vaz. Ainda segundo o autor, estão presentes nas ilhas, raias do gênero Dasyatis e a jamanta, Mobula hypostoma, que devem habitar as partes mais rasas, próximas as praias. 3.4.- ELASMOBRÂNQUIOS DEMERSAIS DO TALUDE (GETULIO RINCÓN) 3.4.1.-DESCRIÇÃO DA ÁREA As expedições brasileiras com coletas de elasmobrânquios restringiram-se ao talude superior do ambiente denominado Batial (Gage e Tyler, 1991) onde a profundidade varia de 200 a 2000 metros. Nestas profundidades, a temperatura de fundo varia pouco ao longo do ano e mesmo longitudinalmente. No sul do Brasil, Castello e Möller (1977) relatam que a temperatura média a 500 metros foi de 8o C com variação de 1o C durante o ano de 1972, enquanto que no Nordeste a temperatura variou de 5,6 a 8,9o C para a mesma profundidade no terceiro trimestre de 1995 (Medeiros et al., 1998). Desta forma, na região compreendida entre as profundidades de 400 a 500 metros no Sul do Brasil, predominam águas designadas como Antárticas Intermediárias, enquanto que no Nordeste a região compreendida entre as profundidades de 200 a 800 metros predomina a Água Central do Atlântico Sul (ACAS) (Medeiros et al., 1998). A topografia, inclinação e tipo de sedimento variam consideravelmente ao longo do litoral brasileiro. Enquanto no sul o talude caracteriza-se por possuir baixa declividade e um fundo formado por sedimento arenoso, no nordeste a declividade do talude é acentuada e o fundo possui pequenas formações rochosas e recifais intercaladas com fundo arenoso. Estas diferenças permitem que no sul se faça a pesca no talude com rede de arrasto, enquanto que no nordeste só é possível o uso do espinhel de fundo, mesmo assim com perdas relativamente freqüentes de partes do espinhel devido a topografia acidentada. 3.4.2.- AS ESPÉCIES CAPTURADAS a) TUBARÕES

60

A região do talude caracteriza-se por possuir espécies de “transição” e outras que raramente são capturadas por sobre a plataforma, mesmo em áreas extremamente exploradas como o sul do Brasil. Isto evidencia que estas espécies realmente não ocorrem por sobre a plataforma, do contrário seriam ali capturadas. Por outro lado, espécies de transição são frequentemente encontradas no sul, onde a Corrente das Malvinas pode estender línguas de água mais fria por sobre a quebra do talude. Outro fator complicador no Sul é a baixa declividade do talude dessa região, o que aumenta a área de transição. Desta forma, a fauna demersal do talude pode ser considerada “típica” desta região e portanto, com uma dinâmica populacional particular e com interações tróficas e de competição próprias entre as espécies deste ambiente (Tabela 3.4.1). Tabela 3.4.1.- Espécies de tubarões do talude categorizados segundo a sua ocorrência: endêmica (END), rara (RAR), frequente pouco abundante (FPA), frequente abundante (FAB) e migratórias (MIG); e seu “status” populacional: vulnerável (VUL), declínio nas capturas (DEC), risco de declínio (RDEC) e desconhecido (DES). ESPÉCIES CATEGORIA STATUS Heptranchias perlo RAR DES Hexanchus griseus RAR DES Centroscymnus cryptacanthus RAR DES Scymnodon (=Zameus) squamulosus RAR DES Etmopterus hillianus RAR DES Etmopterus pusillus RAR DES Etmopterus bigelowi RAR DES Etmopterus grascilispinis RAR DES Etmopterus schultzi RAR DES Squalus mitsukurii FPA RDEC Squalus megalops FPA RDEC Squalus asper RAR DES Squalus cubensis FPA DES Squalus blainvillei RAR DES Centrophorus granulosus RAR DES Echinorhinus brucus RAR DES Somniosus microcephalus RAR DES Somniosus pacificus RAR DES Squatina argentina FPA, END DEC Squatina dumeril RAR END DES Squatina occulta FAB, END DEC Schroederichthys bivius RAR, END DES Schroederichthys tenuis RAR DES Scyliorhinus hesperius RAR DES Scyliorhinus haeckelli FBA DES Scyliorhinus besnardi FPA, END DES Galeus arae RAR, END DES Pseudotriakis microdon RAR DES Mustelus canis FAB DES

61

Galeorhinus galeus FAB, MIG DEC Carcharhinus plumbeus FAB DES Carcharhinus porosus FAB, VUL DES Carcharhinus signatus FAB RDEC

As espécies de elasmobrânquios com o maior número e biomassa encontradas em todo o talude brasileiro são, provavelmante, as espécies do gênero Squalus (Calderón, 1994; Haimovici et al., 1998; Louro, 1998; Rincón, 1997 e 1998; Pereira, 1998). No Brasil, a identificação destas espécies ainda encontra-se problemática, principalmente no grupo S. cubensis-megalops, onde a identificação se complica pelas características pouco distintivas deste grupo (Garrick, 1960; Sadowsky e Moreira, 1981; Castro, 1982; Compagno, 1984). As demais espécies, Squalus asper, S blainvillei, S. acanthias e S. mitsukurii, são facilmente identificáveis (Muñoz-Chápuli e Ramos, 1989; Amorim et al., 1995; 1997; Boeckmann et al., 1997 e Rincón e Lessa, 1998). No sul do Brasil, encontram-se S. megalops e S. mitsukurii, identificados por Calderón (1994), e ocasionalmente S. acanthias (Vooren, 1997). Calderón (1994) identifica S. mitsukurii como uma espécie que migra junto com a Corrente das Malvinas, enquanto que S. megalops é caracterizada por acompanhar a Convergência Subtropical. Nesta região, as duas espécies distribuem-se por sobre a plataforma continental até o talude superior (40-300 m S. megalops e 80-180 m S. mitsukurii). No nordeste S. mitsukurii também ocorre, no entanto, S. megalops parece ter sido substituído por S. cf. cubensis, o qual tem uma distribuição mais ao norte (Rio Grande do Norte e Ceará) que S. mitsukurii e diminui de biomassa ao sul (Pernambuco e Alagoas) onde parece ser substituído por S. mitsukurii. Esta alternância no Nordeste sugere que as duas espécies possuam nichos muito próximos, o que parece não ocorrer no Sul com S. mitsuskurii e S. megalops, pois as duas espécies são capturadas simultaneamente. S. asper é registrado por eventuais capturas na costa do Nordeste, uma captura na costa do estado de São Paulo e três capturas no Sul, entre o Cabo de São Tomé e Chuí (Amorim et al., 1995 e Rincón e Lessa, 1998, Louro, 1998; Haimovici et al., 1998; Gadig, 1998). S blainvillei foi identificado por Ribeiro (1907, 1923), no entanto, Bigelow e Schroeder (1948) considerou estes espécimens como S. cubensis. Kotas e Vooren (1985), identificaram S. blainvillei para o sul do Brasil, mas posteriormente Calderón (1984), demonstrou que na realidade se tratava de S. mistukurii. Gomes et al. (1997), prefere colocar os exemplares de S. mitsukurii dentro do Grupo “Squalus blainvillei”, pois segundo ele, muitos exemplares possuem características de S. mitsukurii, enquanto que outros possuíam características de S. blainvillei.

Os tubarões do gênero Mustelus também foram representativos nas capturas de espinhel de fundo no talude brasileiro. Atualmente são reconhecidas as espécies Mustelus canis, M. fasciatus, M. schmitti, M. norrisi e M. higmani, (possivelmente também M. henlei vide Bigelow e Schroeder, 1948 e Heemstra, 1997, p. 917) sendo que as quatro últimas são nitidamente espécies de plataforma (Gadig, 1994 e Heemstra, 1997), enquanto que M. canis parece ser uma espécie de plataforma no Sul e Sudeste (Barcellos, 1961; Vooren e Betitto, 1984; Souto, 1986; Batista, 1988 e Ficher, 1996; Vooren, 1997) e de quebra de talude no Nordeste (70-330 m) (Damiano et al., 1997;

62

Boechmann et al., 1997 e Rincón e Lessa, 1998). Segundo Gadig (1994), M. higmani é uma espécie comum da plataforma continental do Amapá, onde é capturada em grandes quantidades. Faria (1998) cita esta espécie para o Rio de Janeiro enquanto na Bahia, também é reportada por Queiroz e Peixoto (1987) como pertencente à fauna de plataforma. M. norrisi é um tubarão com registros confusos em nossa costa e problemas de localização de suas ocorrências (Gadig, 1994). Bigelow e Schroeder (1948) citam exemplares capturados na costa do estado do Rio de Janeiro, enquanto Gadig (1994) analisou 4 exemplares do sul de Pernambuco. Esta distribuição é a mesma identificada por Heemstra (1997), que cita estes animais como se distribuindo de Recife à Cananéia. Desta forma, parece que esta espécie não é abundante e que suas ocorrências são eventuais.

Um único exemplar de Pseudotriakis microdon foi capturado recentemente no Nordeste por espinhel de fundo em frente ao estado da Paraíba. Este exemplar era uma fêmea e possuía 267 cm de CT, peso de 85 kg, e foi capturado a 450 metros de profundidade.

Os tubarões do gênero Etmopterus são animais de pequeno porte (menores que 1 metro), e são reconhecidas as seguintes espécies no Brasil: E. pusillus, E. bigelowi, E. grascilispinis, E. hillianus e E. schultzi (Compagno, 1984; Sadowsky et al., 1985; Shirai e Tachikawa, 1993; Amorim et al., 1995) e possivelmente E. lucifer (Stehmann e Menni, 1995). Dentre todas estas espécies, E. pusillus e E. bigelowi são reconhecidamente capturadas no ambiente demersal do talude, tanto no Sul e Sudeste, quanto no Nordeste do Brasil (Séret e Andreata, 1992; Rincón et al., 1998; Rincón e Lessa, 1998). Estes animais foram capturados em profundidades que variaram de 106 a 785 metros, evidenciando que ocorrem na quebra e porção superior do talude. No Sul e Nordeste, estes animais começaram a ser capturados somente com o início da prospecção com espinhel de fundo pelo Programa REVIZEE. No sul, E. hillianus e E. grascilispinis foram capturados com arrasto de fundo com portas na região do talude superior (Vooren, 1997). As demais espécies são registradas na forma de únicas ocorrências.

Os tubarões da Ordem Hexanchiformes possuem uma larga distribuição e três espécies são reconhecidas no Brasil: Notorynchus cepedianus, Hexanchus griseus e Heptranchias perlo. Estes tubarões possuem grande variabilidade na coluna d’água mas são basicamente demersais (Compagno, 1984; D’Aubrey et al., 1975). H. griseus é capturado desde o sul até o Nordeste por espinhel de fundo e arrasto em profundidades em torno dos 400 metros (Vooren e Betitto, 1984; Amorim et al., 1995; Vooren, 1997; Rincón e Lessa, 1998). N. cepedianus é o mais costeiro dos Hexanchiformes e distribui-se por sobre a plataforma continental do Rio Grande do Sul (Compagno,1984; Araújo e Vooren, 1995; Vooren, 1997). Gomes et al. (1997), afirmam que na coleção Ictiológica do Departamento de Biologia Animal e Vegetal da UERJ, está depositado um exemplar de N. cepedianus (CDBAV.UERJ.1672-1) capturado em Santos-SP. Desta forma, esta espécie parece poder ocorrer até estas latitudes. O tubarão de sete fendas H. perlo é frequentemente capturado por espinhel pelágico no sul do Brasil, o que evidencia sua grande amplitude de distribuição vertical (Moreira-Júnior, 1991). No entanto, este tubarão encaixa-se melhor como uma espécie demersal, visto a sua grande frequência em capturas de espinhel de fundo (Amorim et al., 1995; Castro-Neto e Soto, 1997;

63

Rincón e Lessa, 1998) seu fígado rico em óleo, uma característica típica dos tubarões demersais e seus grandes olhos. Este tubarão é bem registrado desde o Sul até o Sudeste (Bigelow e Schroeder, 1948; Barcellos, 1961; Sadowsky, 1970; Moreira-Jr., 1991; Vaske et al. 1991), onde então desaparece até as costas dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, onde ressurge com doze exemplares em profundidades de 200 a 325 metros (Rincón e Lessa, 1998). Na região Nordeste, pode estar mais confinado ao ambiente demersal do talude devido às altas temperaturas superficiais do mar.

O Tubarão espinhoso Echinorhinus brucus, possui registros esporádicos em quase toda a costa brasileira, mas com maior frequência principalmente no Sul e Nordeste do Brasil (Soto et al., 1995; Vooren, 1997; Rincón e Lessa, 1998). Juntamente com Centroscymnus cryptacanthus, o tubarão espinhoso é quase sempre capturado por espinhel de fundo ou por rede de arrasto de fundo. No Nordeste, entre os estados do Ceará e Bahia, E. brucus foi capturado seis vezes durante os últimos sete cruzeiros de prospecção do talude pelo NPq. “Prof. Martins Filho”, enquanto que C. cryptacanthus foi capturado somente duas vezes pelo mesmo barco e uma vez pelo NPq. “Natureza”, com pesca de covos em profundidades de 300 a 400 metros. Estes dois tubarões são raros e sua distribuição ainda permanece nebulosa. No entanto, a relativa frequência de E. brucus nos cruzeiros científicos do Nordeste é evidência de que esta espécie pode ser mais abundante que no Sul e Sudeste. Vooren (1997) cita C. cryptacanthus para o Rio Grande do Sul baseado em um único exemplar e Soto et al. (1995) cita a captura de 3 exemplares por pesca de covos a 700 m de profundidade em frente ao estado de Santa Catarina, enquanto que Amorim et al. (1997) cita a captura desta espécie na costa de São Paulo. No Nordeste, Rincón e Lessa (1998) reportam a ocorrência de um pequeno juvenil com apenas 328 mm CT, o que provavelmante indica o parto desta espécie na região; posteriormente foram capturados outros dois exemplares adultos para a mesma região. Gomes et al. (1997) reporta que na Coleção Ictiológica do Departamento de Biologia Animal e Vegetal da UERJ, estão depositados exemplares capturados no Sudeste do Brasil. Amorim et al. (1993) e Amorim et al. (1997), citam a ocorrência de Zameus squamulosus na costa brasileira, no entanto, Compagno (1984) identifica Zameus como sinônimo de Scymnodon. Desta forma, Scymnodon squamulosus ocorreria no Brasil segundo estes autores. A principal característica utilizada para separar Scymnodon de Centroscymnus, é a inclinação dos dentes da mandíbula inferior, portanto, uma característica passível de confusão. O registro de Scymnodon deve ser revisado, pois a possibilidade de que se trate de Centroscymnus é grande, visto a pequena diferença que os separa e pela conhecida distribuição de S. squamulosus (Oceanos Indico e Pacífico - Compagno, 1984).

Recentemente foram capturados 27 exemplares de Centrophorus granulosus em profundidades de 266-343 metros em frente ao estado da Bahia (Rincón e Lessa, 1998). Este é o único registro para o Brasil e ainda não se sabe se esta espécie é endêmica para esta região. Depois desta captura não foram registrados outros exemplares. Esta espécie é vivípara lecitotrófica e fêmeas grávidas foram capturadas, o que é evidência de que pode haver uma população na região.

64

Os “sleeper sharks” do gênero Somniosus possuem dois registros no Brasil. O primeiro registro é de um exemplar de S. microcephalus com 4,5-5 metros de CT feito por Soto et al. (1995), capturado em 1987 por espinhel pelágico. No entanto, esse registro é baseado em uma fotografia, visto que o material foi possivelmente perdido. Desta forma, a referida espécie não possui exemplar depositado em instituições ou museus. O Segundo é o registro de um macho de S. pacificus com 4,5 metros CT capturado no Chuí (fronteira entre Brasil e Uruguai) por arrasto de fundo em profundidades entre 300-400 metros (Astarloa et al., 1998). Os tubarões deste gênero são raros e sua distribuição é bem conhecida somente no hemisfério Norte.

Os tubarões da família Scyliorhinidae são representados no Brasil por três gêneros: Scyliorhinus, Schroederichthys e Galeus. São reconhecidas no Brasil, três espécies para o Gênero Scyliorhinus, sendo estas: S. besnardi, S. haeckelii e S. hesperius (Springer, 1966 e 1979; Springer e Sadowsky, 1970; Soto, 1997; Rincón e Lessa, 1998). No entanto, sua posição taxonômica requer ainda estudos mais aprofundados e comparativos, pois estas espécies são basicamente separadas somente por diferenças do colorido e morfotipos intermediários são encontrados (Gomes et al., 1997; Soto, 1997; Gomes et al., 1999). No Sul e Sudeste do Brasil, S. haeckelii e S. besnardi ocorrem desde o Chuí até ao menos São Paulo, onde são capturados por espinhel de fundo em profundidades superiores a 200 metros (Springer e Sadowsky, 1970; Amorim et al., 1995; Vooren, 1997). S. haeckelii parece se distribuir em menores latitudes que S. besnardi, com maior número de registros de ocorrências entre Santa Catarina e Bahia (Amorim et al., 1995; Queiroz e Rebouças, 1995; Boechmann et al., 1997; Soto, 1997; Gadig, 1998), enquanto S. besnardi parece restringir-se ao sul entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina (Springer e Sadowsky, 1970; Soto, 1997; Vooren, 1997; Figueiredo, 1977). Springer (1979) identifica um exemplar capturado nas imediações da boca do Rio Amazonas como S. haeckelii, no entanto, esse exemplar poderia ser um S. hesperius, que após a fixação se assemelha consideravelmente a esta espécie. S. hesperius foi capturado recentemente na costa dos estados de Pernambuco e Alagoas, em profundidades que variaram de 200 a 400 metros (Rincón e Lessa, 1998). Em todos os lances de prospecção de espinhel de fundo pelo Programa REVIZEE no Score-Nordeste, nenhum exemplar de S. haeckelii foi capturado, o que sugere que esta espécie não se distribua tão ao norte como se espera.

Os tubarões do gênero Galeus foram registrados para o Brasil pela primeira vez por Soto (1997) com a captura de 4 exemplares em profundidades de 430 metros no estado do Rio Grande do Sul. Rincón et al. (1998) registraram a ocorrência de oito exemplares de Galeus arae em capturas de espinhel de fundo pelo Programa REVIZEE, ao largo da costa de Santa Catarina em profundidades de 400 metros. Na década de 70, dois exemplares de G. arae foram capturados na região Sul nos programas de prospecção pesqueira da SUDEPE. No entanto, por falta de dados quanto à localidade exata e data, estes dois exemplares foram depositados no Museu Oceanográfico da FURG Prof. Eliéser de Carvalho Rios, mas seu registro nunca divulgado à comunidade científica. Atualmente estes exemplares encontram-se no Laboratório de Elasmobrânquios e Aves Marinhas do Departamento de Oceanografia da FURG. Louro (1998), reporta a captura de outros onze exemplares de G. arae, também no âmbito do Programa REVIZEE,

65

durante os cruzeiros de inverno de 1996 e verão de 1997 nas mesmas localidades dos exemplares de Rincón et al. (1998). No total, existem registros de 25 exemplares capturados de Galeus arae, todos do sul do Brasil.

Os tubarões-gato Schroederichthys possuem duas espécies reconhecidas em águas brasileiras, S. bivius e S. tenuis (Springer, 1996; Gadig et al., 1991; Soto e Castro-Neto, 1993; Ficher e Vooren, 1995; Gadig et al., 1996; Soto, 1997; Vooren, 1997). S. tenuis é conhecido no mundo por poucos exemplares e Gadig et al. (1996) registra sua ocorrência no Amapá com base em três exemplares e fornece informações sobre sua taxonomia, biologia reprodutiva e alimentação. Todos os exemplares conhecidos foram capturados em profundidades entre 410-450 metros, com exceção de um único exemplar que foi capturado sobre a plataforma à 72 metros (Uyeno et al., 1983 in Gadig et al., 1996). A segunda espécie, S. bivius, parece distribuir-se em maiores latitudes (Soto e Castro-Neto, 1993; Ficher e Vooren, 1995; Vooren, 1997), também em profundidades de 400-500 metros e foi relativamente frequente nos cruzeiros de espinhel de fundo do Programa REVIZEE Score-Sul (Haimovici et al., 1998; Louro, 1998; Gadig, 1998). Uma terceira espécie de Schroederichthys foi identificada por Soto e Castro-Neto (1997) para a costa Sul do Brasil (Paraná e Rio Grande do Sul). Segundo Soto (1997), esta espécie está sendo revista e descrita.

Os tubarões-anjo, Squatina occulta, S. argentina, S. dumeril e S. guggenheim são as únicas espécies com registro para o Brasil. As três primeiras espécies são capturadas no talude superior entre 200 e 500 metros (Figueiredo, 1977; Medina et al., 1991; Gadig, 1994; Vooren, 1997; Vooren e Silva, 1991; Boeckmann, 1996). S. occulta e S. argentina são espécies de plataforma e talude superior no sul do Brasil entre as profundidades de 60 a 370 metros. Estas espécies distribuem-se do Rio Grande do Sul até Rio de Janeiro. Medina et al. (1991) e Gadig (1994) citam a ocorrência de dois exemplares de S. dumeril capturados por arrasto de fundo ao largo da costa do Amapá em profundidades de 450 metros. Estes são, até o presente, os únicos registros desta espécie no Brasil e Gadig (1994) sugere que a espécie não seja um visitante ocasional, mas sim um habitante do talude da região.

Alguns tubarões característicos de plataforma continental ocorrem no talude, indicando que estes podem fazer incursões, provavelmente em busca de alimento. São estes: Galeorhinus galeus, Carcharhinus plumbeus, C. porosus e C. signatus. O tubarão-bico doce ou bico de cristal, G. galeus, é pescado em abundância por pesca de emalhe e arrasto de fundo no Rio Grande do Sul por sobre a plataforma e quebra do talude (Compagno, 1984; Vooren e Betitto, 1984; Ferreira, 1988; Peres, 1989; Vooren , 1997; Peres-Júnior, 1998). A maior parte deste esforço de pesca ocorre por sobre a plataforma continental, principalmente entre julho e setembro, quando é o principal tubarão desembarcado nos portos de Rio Grande. Os tubarões-cinza Carcharhinus plumbeus e C. signatus são ocasionalmente capturados por sobre o talude (Rincón e Lessa, 1998-Bol. SBEEL No 3) do nordeste e provavelmente ocorrem até o Rio Grande do Sul, onde C. plumbeus e C. signatus possuem registros (Vooren, 1997). C. signatus é um tubarão oceânico e pelágico na região de quebra de plataforma e bancos oceânicos. Segundo Compagno (1984), pode ocorrer em profundidades de 50 até 600 metros,

66

sendo portanto, eventualmente capturado em espinhel de fundo nas maiores profundidades de sua distribuição vertical. b) RAIAS

O número de espécies de raias que possuem registros no talude brasileiro é muito reduzido e evindencia a falta de conhecimento sobre a fauna desse ambiente (Tabela 3.4.2). São reconhecidas doze espécies de raias, sendo que duas destas encontram-se em fase de descrição. Entre as demais dez espécies, cinco foram descritas nos últimos 30 anos. Desta forma, torna-se evidente a necessidade de um maior esforço amostral na região do talude, bem como uma ampliação da área de estudo, tendo visto que a maioria das espécies recém descobertas são foram encontradas na região sul.

Tabela 3.4.2.- Espécies de raias do talude categorizadas segundo a sua ocorrência: endêmica - END (espécies que comprovadamente fazem parte da fauna da região), rara - RAR (espécies que ocorrem em menos de 5% nas capturas), freqüente pouco abundante - FPA (espécies que ocorrem entre 5 e 20% nas capturas), freqüente abundante - FAB (espécies que ocorrem em mais de 20% das capturas) e migratórias - MIG; e seu “status” populacional: declínio nas capturas - DEC, risco de declínio - RDE e desconhecido - DES. ESPÉCIES CATEGORIA STATUS Dipturus trachyderma RAR, END DES Dipturus leptocauda RAR, END DES Dipturus chilensis RAR, END DES Dipturus sp. RAR DES Atlantoraja castelnaui FAB RDEC Atlantoraja cyclophora FPA RDEC Rajella sadowskii RAR DES Bathyraja schroederi RAR, END DES Gurgesiella dorsalifera RAR, END DES Gurgesiella atlantica RAR, END DES Benthobatis sp. RAR, END DES Diplobatis pictus RAR DES

As raias dos Gêneros Atlantoraja e Rioraja são encontradas desde a plataforma continental até o talude (Figueiredo, 1977; Vooren, 1997), principalmente no Sul e Sudeste, onde são categorizadas até como rejeito na pesca do camarão (Haimovici e Habiaga, 1982). As raias Dipturus trachyderma, Dipturus chilensis e Dipturus leptocauda são encontradas em maiores profundidades entre 400-500 metros no Sul do Brasil e São Paulo (Krefft e Stehmann, 1975; Stehmann e Menni, 1995; Vooren, 1997 e Picado e Gomes, 1999).

Gurgesiella dorsalifera é uma pequena raia com comprimentos totais de aproximadamente 40-50 cm e que habita o talude superior do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo e Rio de Janeiro entre as profundidades de 400-700 metros (McEachran e Compagno, 1980; Rincón, 1997; Vaske et al.,

67

1997; Séret e Andreata, 1992). Segundo Rincón (1997) e Vaske et al. (1997), esta raia é uma forte predadora de juvenis de Urophycis brasiliensis no talude de Santa Catarina, apresentando evidências de especialização neste tipo de presa. A outra raia G. atlantica, foi encontrada desde a Nicarágua até em frente à boca do Rio Amazonas em profundidades de 400-500 metros e muito pouco se sabe sobre sua biologia (Bigelow e Schroeder, 1962).

As raias Atlantoraja castelnaui e A. cyclophora são habitantes de plataforma no Sul e Sudeste do Brasil e possuem os extremos de suas distribuições batimétricas em profundidades entre 200 e 300 metros (Vooren, 1997). Rajella sadowskii e Bathyraja schroederi são pequenas raias que habitam profundidades entre 800 e 2500 metros e possuem registros do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro (Krefft e Stehmann, 1974; Séret e Andreata, 1992).

Benthobatis sp. é uma espécie de raia elétrica de pequeno porte (tamanho máximo de 26 cm CT) que habita o talude de Santa Catarina em profundidades de 400-500 metros (Rincón, 1997). A outra raia elétrica, Diplobatis pictus, habita águas sobre a plataforma e talude superior no Norte do Brasil (Bigelow e Schroeder, 1962; Fechhelm e McEachran, 1984).

A biologia destas raias de talude é extremamente desconhecida e sua distribuição é muito falha. Isso se deve principalmente, ao fato de que se tratam de pequenas espécies que não são capturadas pelos métodos convencionais de pesca como espinhel de fundo. Infelizmente o Brasil não tem o costume de fazer arrastos de fundo com portas a maiores profundidades em seus cruzeiros científicos, provavelmente pela dificuldade operacional e escassa disponibilidade de recursos financeiros. 3.5.- ELASMOBRÂNQUIOS MIGRATÓRIOS

No Brasil, o nível de conhecimento sobre o ciclo de vida dos elasmobrânquios é insuficiente para esclarecer os padrões das migratórios para a maioria das espécies listadas no Anexo I, salvo raríssimas exceções. De modo geral, as espécies são mencionadas na bibliografia como residentes de uma determinada área, perfazendo apenas deslocamentos da costa para o talude e cumprindo todas as fases do ciclo vital dentro dessa área, e migratórias, ou seja, perfazendo deslocamentos que compreendem grandes extensões, ao longo da costa brasileira, ou saindo e entrando águas brasileiras em diversas fases de seu ciclo. Vooren (1991) relata para a costa do Rio Grande do sul, a presença de migrantes sazonais, que segundo o autor, são as espécies que utilizam a área no inverno e durante a fase final de gestação; estas espécies seriam Galeorhinus galeus e Mustelus schmitti. Ainda segundo este autor, espécies residentes são: Squatina guggenheim, Mustelus fasciatus, Rhinobatos horkelii e 8 espécies da Família Rajidae, como A. castelnaui. Em um trabalho posterior (Vooren, 1997) separa as espécies da comunidade do mesma plataforma de acordo com a distribuição temporal como residentes permanentes (todo o ciclo de vida é realizado na mesma área), migrantes sazonais (de inverno ou verão) e espécies que ocorrem esporadicamente. Dezoito espécies são residentes, das quais doze dominantes (Squatina guggenheim, Mustelus fasciatus, Rhinobatos horkelii, Zapteryx

68

brevirostris, Atlantoraja castelnaui, A. platana, A. cyclophora, Rioraja agassizi, Sympterygia acuta, Myliobatis NT, Myliobatis BT e Gymnura altavela) e quatro ocorrem constantemente mas em menor número (Carcharhinus plumbeus, C. obscurus, C. signatus e Rhizoprionodon lalandii). As doze espécies chamadas migrantes de inverno pelo autor seriam: Sympterygia bonapartei, Discopyge tschudii, Galeorhinus galeus, Mustelus schmitti, M. canis, Sphyrna zygaena, Carcharias taurus, Squalus megalops, S. mitsukurii, S. acanthias, Notorynchus cepedianus e Heptranchias perlo. As seis espécies migrantes de verão são: Sphyrna lewini, Myliobatis freminvillei, Dasyatis say, Dasyatis centroura, Rhinoptera bonasus e Narcine brasiliensis. Dezoito espécies ocorrem esporadicamente como: Galeocerdo cuvier, Carcharhinus brevipinna, C. acronotus, C. brachyurus, Scyliorhinus besnardi, Schroederichthys bivius, Alopias vulpinus, Squaliolus laticaudus, Etmopterus hillianus, E. pusillus, Centroscymnus cryptacanthus, Echinorhinus brucus, Hexanchus griseus, Dipturus leptocauda, Psammobatis lentiginosa, Gurgesiella dorsalifera, Torpedo puelcha e Benthobatis sp. Calderón (1994) descreve migrações para Squalus megalops e S. mitsukurii no sul do Brasil, onde a primeira acompanha a convergência subtropical formada pela corrente do Brasil e a corrente das Malvinas, e a segunda migra com a corrente das Malvinas. Essas espécies durante sua migração alcançam as águas brasileiras do Rio Grande do Sul com migração originada na Argentina. Dados de distribuição e abundância obtidos ao longo da costa brasileira sugerem que muitas das espécies costeiras sejam residentes, efetuando apenas pequenos deslocamentos para regiões mais profundas, o que lhes permite cumprir fases do ciclo geralmente relacionadas a cópula ou ao parto em águas rasas. Dessas espécies é comum encontrar-se recém nascidos e juvenis em regiões litorais, que são por eles utilizadas como berçários. A esse padrão corresponde na costa do Maranhão as espécies Carcharhinus porosus, Sphyrna tiburo, Rhizoprionodon porosus, Carcharhinus acronotus, Rhizoprionodon lalandii e Sphyrna tudes, que constituem o grupo ‘permanente-dominante’ (Lessa e Menni, 1994). O grupo de espécies formado por C. limbatus, Sphyrna mokarran, Dasyatis guttata e Rhinoptera bonasus, chamado pelos autores de ‘comum’ parece adentrar as baias e bocas de estuários na estação chuvosa, advindos de outras áreas. Isogomphodon oxyrhynchus que ocupa os bancos rasos de alta turbidez move-se para águas rasas para a copula e parto (Lessa e Menni, 1994; Lessa et al., 1999). Ainda com relação a essas espécies residentes, em Pernambuco obteve-se maiores abundâncias de fêmeas adultas de elasmobrânquios, como Aetobatus narinari, Dasyatis guttata, Carcharhinus acronotus e C. leucas em regiões costeiras próximas a estuários (ETEPE, 1995). Tal fato também ocorre nos estados do Paraná (Charvet, 1995) e em Pernambuco relativamente a Rhizoprionodon porosus (Mattos, 1997) onde exemplares juvenis e algumas fêmeas grávidas de elasmobrânquios são capturados no litoral destes estados. Vooren (1997) também relata para o Rio Grande do Sul a migrações de espécies de tubarões e raias para áreas mais costeiras para fins de parto e berçário. Segundo Amorim (1992), o tubarão azul Prionace glauca, espécie oceânica altamente migratória (de acordo com a CONVEMAR), apresenta um

69

ciclo de vida todo realizado nas regiões sudeste e sul do Brasil, pois neste local o autor encontrou espécimens de diferentes idades e fases de maturação. Entretanto, dados obtidos em diferentes regiões no Brasil e na costa africana parecem complementar-se compondo um possível padrão migratório. Hazin (com. pessoal) e Pinheiro (1998) discordam desta teoria, pois no nordeste do Brasil, ao contrário do que ocorre nas regiões sudeste e sul, são encontrados indivíduos sempre na mesma fases do ciclo reprodutivo, sendo todos adultos (Hazin, 1991; Hazin, 1993). Esse autor se apoia na observação dos tamanhos dos embriões coletados em várias áreas do Atlântico Sul, sugerindo que a cópula ocorre no Sudeste do Brasil, a ovulação no nordeste com embriões de 16 a 22 cm na costa da África (Castro e Mejuto, 1995). Segundo o esquema proposto pelo autor o parto ocorreria em na África anteriormente a migração de retorno para a costa sudeste do Brasil, de onde reiniciaria o ciclo. Essas opiniões divergentes entre os padrões de migração assumidos por Amorim e Hazin são resultados de dados insuficientes nas diversas fases do ciclo de vida capazes de esclarecer o assunto. Situação ainda mais complexa é das espécies de elasmobrânquios oceânicos e de bancos do Nordeste. Assim, Carcharhinus signatus se distribui nos bancos oceânicos em frente aos estados do Ceará e Rio Grande do Norte e talude, sendo também capturado na região do talude continental e no Rio Grande do Sul (Vooren, com. pessoal). Espécies como C. maou e C. falciformis apresentam uma ampla distribuição em todo o atlântico sul, tornando difícil a determinação de algum padrão migratório destas espécies com o nível de conhecimento atual. Para a determinação de rotas e comportamentos migratórios sugere-se a realização de estudos de marcação, morfometria e análise de DNA com o objetivo de se comparar populações em diferentes regiões do país, e até, no caso das espécies que migram entre vários países esclarecer sobre a estrutura genética da populações. 4. DISTRIBUIÇÃO E SITUAÇÃO DAS ESPÉCIES ENDÊMICAS, RARAS E AMEAÇADAS As espécies endêmicas são as mais sensíveis a qualquer pressão de origem natural ou antrópica. Isso se deve à sua limitada distribuição e ao conceito de que suas populações, quando mais de uma, estão todas submetidas aos mesmos efeitos pela continuidade na distribuição. Neste trabalho, foram consideradas espécies endêmicas aquelas que possuem sua distribuição em apenas uma região do Brasil. Estas regiões foram identificadas como a seguir: Região Norte: do Cabo Orange `a Foz do Rio Parnaíba (PI), região Nordeste, da Foz do Rio Parnaíba (PI) à Cidade de Salvador (BA), incluindo Arquipélago de Fernando de Noronha, São Pedro e São Paulo e Atol das Rocas; Região Central, da Cidade de Salvador (BA) ao Cabo de São Tomé (RJ), incluindo Ilhas Oceânicas de Trindade, Martins Vaz e Abrolhos; Região Sul, do Cabo de São Tomé (RJ) ao Chuí (RS). As espécies identificadas como endêmicas estão listadas nas Tabelas 3.1.1, 3.2.1, 3.4.1 e 3.4.2 juntamente com a classificação quanto à sua freqüência e abundância. As espécies endêmicas são aquelas que

70

comprovadamente fazem parte da fauna da região, mesmo que ocasionalmente capturadas. Espécies com um ou dois registros não foram identificados como endêmicas. Foram identificados como raras, as espécies que ocorrem em menos de 5% das capturas. As espécies que ocorreram de 5 a 20% das capturas foram identificadas como pouco freqüentes e as espécies com mais de 20% como freqüentes. Os critérios para a classificação quanto à abundância, levaram em conta os níveis de desenvolvimento da pesca da espécie, CPUE e bibliografia. Baixas abundâncias podem ser compensadas por uma alta dispersão, no entanto, mesmo esta alta dispersão pode não garantir a preservação do estoque quando a arte de pesca é altamente eficiente. Algumas espécies encontram-se em sério risco de sobrepesca e outras até ameaçadas de extinção segundo critérios da IUCN (1994), como é o caso de Rhinobatos horkelii, M. fasciatus, Squatina guggenheim, S. occulta, Carcharias taurus, Mustelus schmitti, e Galeorhinus galeus, Isogomphodon oxyrhynchus (Lessa e Vooren, 1997; Lessa e Vooren, 1998; Vooren et al., 1990; Vooren, 1997; Charvet, 1995; Peres-Júnior, 1998). Na sua maioria, as espécies em risco possuem uma distribuição mais ao sul, onde a atividade pesqueira alcançou um maior desenvolvimento no país, e existem alí pesquisas indicando quedas nas capturas com índices alarmantes de mortalidade (Boeckmann, 1996; Fisher, 1996 e Peres-Júnior, 1998). No porto de Rio Grande, as principais espécies desembarcadas de tubarões são Squatina spp., Mustelus schmitti e Galeorhinus galeus (Araújo e Vooren, 1995). No entanto, dados históricos demonstram que algumas espécies evidenciam exaustão por sobrepesca e que o volume total de elasmobrânquios demersais desembarcado aumentou drasticamente de 3184 t em 1973 para 6413 t em 1986 (Vooren et al., 1990). Altos índices de mortalidade foram estimados para raia viola Rhinobatos horkelii em 1982 (Lessa, 1982) o que se confirmou posteriromente pelo colapso do estoque (Lessa e Vooren, 1997). A raia viola Rhinobatos horkelli e o cação anjo Squatina spp. possuíram as maiores capturas mundiais nas costas do Rio Grande do Sul. Boeckmann (1996) prevê um colapso na pescaria de Squatina neste Estado caso sejam mantidos os atuais níveis de mortalidade. Muitas espécies de tubarões e raias demersais apresentam evidências de vulnerabilidade devido à sua dependência com o tipo de fundo e por sua modesta migração quando comparada a das espécies pelágicas. As migrações são nesse relatório identificadas como de grande escala e de pequena escala. As migrações de grande escala caracterizam uma espécie que cruza ou há evidências de que pode cruzar regiões, e as migrações de pequena escala são os deslocamentos dentro de uma mesma região, como migrações verticais (na coluna da água), batimétricas (associadas ao fundo) e dentro de baías, estuários, enseadas e lagoas costeiras. Padrões migratórios não são sempre claros, principalmente quando somente parte da população, geralmente a adulta, é que migra. Outro problema são as espécies pouco abundantes. Estas espécies exigem séries amostrais longas durante algum tempo, até que um padrão possa ser visualizado (Ex: Narcine brasiliensis, Discopyge tschudii, Psammobatis spp. Torpedo puelcha, Etmopterus spp. e outros). No sul do Brasil, Mustelus schmitti é um exemplo de grande migrador, pois atravessa a fronteira do Uruguai e chega até a Argentina

71

(Meneses et al., 1995; Ficher e Vooren, 1995; Ficher, 1996; Fisher e Vooren, 1997). Um exemplo de pequeno migrador são as raias do gênero Myliobatis, que saem de águas entre 30-60 metros para dar a luz a seus filhotes perto da praia (Shwingel e Vooren, 1985; Vooren, 1997).

No entanto, não são somente as espécies demersais que apresentam indícios de declínio populacional. O tubarão estrangeiro Carcharhinus maou, espécie oceânica-pelágica, começa a apresentar evidências do impacto da pesca. A diminuição dos comprimentos máximos encontrados nos últimos cinco anos de prospecção pesqueira no nordeste, em relação aos comprimentos máximos encontrados em bibliografia para esta espécie, demonstra que os exemplares de grande tamanho não se encontram mais na população sendo sugerido que o esforço de pesca crescente seria a principal determinante (Lessa et al., 1999). Essa espécie está sendo proposta por pesquisadores de outros países para inclusão na nova lista da IUCN na categoria ‘lower risk-near threatened’ que corresponde a espécies para as quais ainda não se cogitam medidas de proteção especiais, mas estão próximas de serem consideradas ‘vulneraveis’. Outra espécie causa de crescente atenção é Prionace glauca pois “é capturado em grandes quantidades, suas populações não estão sendo avaliadas e os desembarques não são incluídos nas estatísticas pesqueiras” (Marin et al., 1998). Isto indica que espécies pelágicas também estão sofrendo diminuição de seus estoques, mas que devido à suas características migratórias, essa diminuição fica mascarada.

Rosa e Meneses (1996), identificaram como maiores ameaças para a fauna de elasmobrânquios no Brasil, a sobrepesca e a captura acidental. Além desses fatores, os autores identificaram ainda o procedimento de atos pesqueiros danosos, como a utilização de redes oceânicas de grandes dimensões e a prática de aproveitamento ilegal de partes dos animais como as nadadeiras- “finning”. O IBAMA parece não reconhecer nenhuma espécie de elasmobrânquio como ameaçada (IBAMA, 1989), no entanto, os primeiros esforços para a identificação e inclusão de algumas espécies na Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira em Perigo de Extinção, já começam a serem tomados (Rosa e Meneses, 1996; Rosa, 1997; Lessa e Vooren, 1998, Rincón e Lessa, 1999). Fato inédito no Brasil, o Diário Oficial de 5/2/98 de São Paulo declara como ‘ameaçadas de extinção’ naquele Estado as seguintes espécies: Cetorhinus maximus, Carcharodon carcharias, Manta birostris, Mobula hipostoma, Ginglymostoma cirratum, Rhincodon typus, Pristis pectinata, P. perototteti, e ‘provavelmente ameaçadas’: Carcharhinus limbatus, C. maou, C. obscurus, C. plumbeus, C. signatus, Prionace glauca, Carcharias taurus, Rhinobatos horkelii e Squatina guggemheim.

A tabela 4.1 lista as espécies ameaçadas identificadas por Rosa (1997) e acrescenta-se outras aqui identificadas como em declínio (DEC) e risco de declínio (RDEC) nas capturas considerando a totalidade do país. O maior problema para a identificação criteriosa das espécies em risco de sobrepesca ou extinção, é a falta de dados históricos sobre os desembarques em número e peso e o conhecimento deficiente sobre o padrão de distribuição migratória para cada espécie. Sem estas informações, a identificação de espécies em risco se torna muito subjetiva e sujeita à interpretação pessoal.

72

Tabela 4.1.-Lista de espécies com população em risco de declínio (RDEC), em declínio da população (DEC) ou risco de extinção (modificado a partir de Rosa*, 1997). Espécie Status Bibliografia Rhincodon typus* Indeterminada; citada

pela IUCN

Cetorhinus maximus* Insuficientemente conhecida; citada pela IUCN

Carcharodon carcharias* Insuficientemente conhecida; citada pela IUCN

Megachasma pelagios* Insuficientemente conhecida; uma única ocorrência no Brasil

Amorim et al., 1995

Galeorhinus galeus* Declínio populacional Peres-Júnior, 1998 Mustelus fasciatus* Risco de declínio

populacional; alto endemismo

Mustelus schmitti Declínio populacional Ficher e Vooren, 1995; Ficher, 1996; Fisher e Vooren, 1997

Squatina guggenheim* Declínio populacional Boeckmann, 1996 Squatina occulta Declínio populacional; alto

endemismo Boeckmann, 1996

Pristis pectinata* Indeterminada Pristis perotteti* Indeterminada Rhinobatos horkelli* Declínio populacional; alto

endemismo Vooren et al., 1990; Lessa e Vooren, 1997; Lessa e Vooren, 1998.

Isogomphodon oxyrhynchus

Risco de declínio populacional; Baixa fecundidade e alto endemismo

Compagno, 1984; Lessa, 1987.

Carcharias taurus Risco de declínio Charvet, 1997, Amorim et al., 1998

5. CARACTERIZAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO CRÍTICA DA INFORMAÇÃO DISPONÍVEL Os primeiros trabalhos brasileiros sobre a fauna de elasmobrânquios foram publicados no início do século (Ribeiro, 1904, 1907, 1923 e 1928). No entanto, mais de um século antes, alguns trabalhos já eram baseados em material brasileiro (e.g. Walbaum, 1792, Quoy e Gaimard, 1824; Olfers, 1831; Müller e Henle, 1841; Günther, 1880, q.v. Bigelow e Schroeder, 1953). Desde então, um progressivo interesse sobre a fauna brasileira se fez na forma de

73

inúmeras publicações, tanto por pesquisadores brasileiros quanto estrangeiros (e.g. Regan, 1903, Ribeiro, 1904, 1907; Bigelow e Schroeder, 1948, 1953, 1962). Dentre as 340 referências bibliográficas listadas neste trabalho, uma interessante distribuição por tópicos se faz observar onde 32,5 % foram sobre taxonomia, filogenia, e distribuição das espécies, 17% reprodução, 6,5% alimentação, 8,5%, dinâmica de populações, 16% pesca, e outros 19,5%. Os trabalhos com abordagens mais profundas da dinâmica populacional, são os de análise demográfica de algumas espécies do sul do Brasil (Vooren, 1997; Boeckmann, 1996; Fisher, 1996; Peres-Júnior, 1998). No entanto, por tratar de espécies migratórias do Sul do Brasil seria necessário um esforço em conjunto com Argentina e Uruguai afim de estimar o verdadeiro impacto da pesca dos três países em toda a população. Como base para a avaliação crítica sobre as informações disponíveis deve-se considerar que os elasmobrânquios possuem baixa prioridade para a pesquisa pelos órgãos financiadores por geralmente não se constituírem em espécies alvo. Parece, também, haver relutância dos órgãos responsáveis pela pesca em incrementar pesquisas sobre a dinâmica dessas populações que possam apontar para soluções como redução do esforço de pesca excessivo sobre espécies costeiras ou migratórias. Assim, o baixo nível de conhecimento sobre o grupo reflete essa falta de prioridade, o que é ainda refletido nas publicações científicas geradas no país que pouco contemplam os aspectos populacionais. Mesmo estando a quase um século e meio do início do levantamento faunístico na costa brasileira, é interessante observar que de 1993 a 1995, sete novas ocorrências foram registradas, o que equivale a quase 10% de acréscimo no número de espécies da costa do Brasil. De 1995 a 1999, mais outras cinco espécies foram assinaladas, o que equivale a um acréscimo de 6,5% no número. Estes dados evidenciam que o Brasil ainda está coletando informações sobre a sua fauna e que a diversidade total pode estar, ainda, relativamente longe de ser conhecida, mantidas as condições atuais. Comparativamente, um trabalho recentemente publicado por (Kroese e Sauer, 1998) menciona ocorrência de 260 espécies de elasmobrânquios na Africa Sub-equatorial, com 79 endêmicas. Esse trabalho considera os níveis de conhecimento sobre a biodiversidade africana como baixo. Ainda que considerando as diferenças ambientais, o conhecimento da biodiversidade no Brasil parece extremamente pobre, evidenciando o baixo esforço para o conhecimento realizado pelo país até o momento. Por outro lado, os números acima indicam uma maior concentração dos estudos realizados no Brasil na área de taxonomia comparativamente com todas as demais. Isso também é conseqüência do baixo nível de apoio financeiro a pesquisa nas demais áreas, o que empurra os pesquisadores para os assuntos cujo acesso aos materiais são garantidos em coleções disponíveis em Museus e Universidades. Ainda se compararmos o número de trabalhos relativos a espécies costeiras, com os existentes sobre espécies pelágicas e de talude, esse número seria muito favorável aos primeiros (proporção 6:1), indicando, da mesma forma, um maior acesso a amostras de espécies costeiras. Isso se deve, também, ao baixo esforço realizado para conhecimento da fauna

74

oceânica. A aquisição de dados sobre elasmobrânquios oceânicos tem como obstáculo pela necessidade da aquiescência dos empresários, que via de regra dificultam a pesquisa (temerosos de resultados que não favoreçam seus interesses), ou pela dependência de dispendiosos programas de pesquisa para a coleta de informações, o que nem sempre tem sido possível implementar devido a permanente escassez de recursos no Brasil para a pesquisa. 6. AVALIAÇÃO DA REPRESENTATIVIDADE DO ESFORÇO CONSERVACIONISTA As unidades de conservação federais, estão divididas em duas categorias: as de uso direto e indireto. Unidades de conservação de uso indireto são destinadas a conservação da biodiversidade, à pesquisa científica, à educação ambiental e à recreação, sendo vetada a exploração dos recursos naturais, e aceito apenas o aproveitamento indireto dos seus benefícios. Este tipo de unidade de conservação é formada por Estações Ecológicas, Reservas Biológicas, Reservas Ecológicas, Parques Nacionais (PARNA), Áreas de Relevante Interesse Ecológico, Reservas Particulares do Patrimônio Nacional e Áreas de Proteção Especial. Unidades de conservação de uso direto são aquelas destinadas à conservação da biodiversidade, com a permissão para a utilização de seus recursos de forma sustentável, estabelecendo modelos de desenvolvimento; é compreendida por Floresta Nacionais, Áreas de Proteção Ambiental (APA) e Reservas Extrativistas. As unidades de conservação marinhas federais, estão restritas a Reservas Biológicas, Parques Nacionais (PARNAs), APAs e Reservas Extrativistas. As unidades de conservação marinhas federais estaduais e municipais brasileiras segundo o Macrodiagnóstico da Zona Costeira do Brasil (MMA/ UFRJ/ FUJB/LAGET, 1996) são: -------------------------------------------------------------------------------------------------------- REGIÃO NOME STATUS ------------- -------------------------------------------------------------------------

Parque Nacional Cabo Orange- AP -------------- FEDERAL

Norte Estação Ecológica Ilhas de Maracá e Jipioca- AP FEDERAL APA Arquipélago de Marajó- PA ESTADUAL APA Reentrâncias Maranhenses- MA ESTADUAL Parque Estadual Marinho do Parcel Manuel Luiz- MA ESTADUAL APA Baixada Ocidental Maranhense/ Ilha dos

Caranguejos-MA ESTADUAL

APA Upaon-Açu /Miritiba/ Alto do Rio Preguiças-MA ESTADUAL APA Foz do Rio Preguiças/Pequenos Lençois - MA ESTADUAL Nordeste APA Delta do Parnaíba- PI FEDERAL Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas-RN FEDERAL Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha-PE FEDERAL APA de Fernando de Noronha-PE ESTADUAL

75

APA dos Corais-PE/AL FEDERAL APA Gadalupe-PE ESTADUAL Central APA Ilhas de Tinharé e Boipeba-BA ESTADUAL Parque Nacional Marinho de Abrolhos-BA FEDERAL Estação de Biologia Marinha- ES FEDERAL APA Ilha de Depiá-ES ESTADUAL Sul Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo-RJ ESTADUAL Reserva Biológica Ilha Grande- RJ ESTADUAL Parque Estadual da Ilha Bela- SP ESTADUAL Parque Estadual Marinho da Laje de Santos ESTADUAL Estação Ecológica Tupinambás- FEDERAL APA Guaraqueçaba FEDERAL Parque Nacional Superagui FEDERAL APA Cananéia, Iguape, Peruibe-SP FEDERAL APA Ilha Cumprida ESTADUAL Estação Ecológica Ilha do Mel- PR ESTADUAL Reserva Biológica do Arvoredo- SC FEDERAL Reserva Extrativista Marimha Pirajubaé-SC ESTADUAL Reserva Ecológica Ilha dos Lobos-RS FEDERAL Parque Nacional Lagoa do Peixe- RS FEDERAL ------------- ------------------------------------------------------------------------- ------------------

Para APA Reentrâncias Maranhenses (MA), APA Baixada Ocidental Maranhense (MA), APA Delta do Parnaíba (PI), Reserva Biológica Atol das Rocas (RN), Parque Marinho de Fernando de Noronha (PE) e APA Cananéia (SP) e Superagüi (PR), foi possível obter listas de espécies oriundas de levantamentos realizados nas áreas das Unidades de Conservação, ainda que anteriormente ao estabelecimento dessas. Para as demais, relaciona-se abaixo a área com levantamentos realizados nos mesmos estados onde essas Unidades estão constituídas, esperando-se que a composição seja idêntica. Dessa forma, a composição específica da Chondrofauna dessas áreas poderá ser modificada uma vez realizados os levantamentos apropriados. PARQUE NACIONAL DO CABO ORANGE O Parque Nacional do Cabo Orange-AP apresenta uma faixa marítima de ~10 km. Na Costa do Amapá são registradas Mustelus higmani (Bezerra et al., 1993a) e Carcharhinus porosus (Bezerra et al., 1993b). Gadig (1994) realizou um levantamento das espécies de tubarões da costa do Amapá e cita as seguintes espécies Ginglymostoma cirratum, Mustelus higmani, Galeocerdo cuvier, Isogomphodon oxyrhynchus, Rhizoprionodon lalandii, R. porosus, Carcharhinus acronotus, C. falciformis, C. leucas, C. limbatus, C. porosus, Sphyrna lewini, S. media, S. mokarran, S. tiburo e S. tudes. Não existem trabalhos com listas específicas de raias do parque. O peixe-serra (Pristis sp.) é descrito para o Amapá (Charvet-Almeida, 1999), sendo esse parque possivelmente importante para a conservação dessa espécie altamente ameaçada.

76

ÁREA DE PROTEÇÃO ESTADUAL REENTRÂNCIAS MARANHENSES, ÁREA DE PROTEÇÃO BAIXADA OCIDENTAL ILHA DOS CARANGUEJOS, ÁREA DE PROTEÇÃO ESTADUAL UPAON-AÇU, MIRITIBA, ALTO DO RIO PREGUIÇAS Nas áreas de proteção estaduais foram realizados levantamentos em 1976 (SUDEPE/GOV. EST. MARANHÃO), 1983 à 1987 por Lessa (1986, 1997), Stride et al. (1992) e ainda estão sendo prospectadas na atualidade como parte do Programa REVIZEE (Almeida, 1999). A fauna de elasmobrânquios é tipicamente costeira predominando juvenis por se tratar de área de parto e berçário para a maioria das espécies. É freqüente a ocorrência de fêmeas grávidas terminais que se aproximam das reentrâncias para o parto. Essa área é considerada um importante criadouro para elasmobrânquios merecendo cuidados especiais no que se refere ao desenvolvimento da pesca. Inventário da chondrofauna realizado entre 1983 e 1991 indicam a seguinte é composição específica (Lessa, 1986 e 1997; Stride et al. 1992 e Almeida, 1998): Carcharhinus acronotus, C. leucas, C. limbatus, C. perezi, C. porosus, C. plumbeus, C. obscurus, C. falciformis, Isogomphodon oxyrhynchus, Rhizoprionodon lalandii, R. porosus, Ginglymostoma cirratum, Sphyrna lewini, S. tiburo, S. tudes, S. mokarran, Pristis perrotteti, Rhinobatos lentiginosus, Dasyatis guttata, D. geijskesi, Gymnura micrura, Aetobatus narinari, Rhinoptera bonasus, Narcine brasiliensis, Mobula hypostoma, Urotrygon microphtalmum. PARQUE ESTADUAL MARINHO DO PARCEL MANUEL LUIZ

Os Recifes Manuel Luiz localizados 100 mn ao Norte de São Luis (MA), constituem-se nas formações recifais mais setentrionais do Atlantico Sul Ocidental, dados de capturas com linha de mão e observações sub-aquáticas ali realizadas (Motta et al., 1999) indicam para a fauna de elasmobrânquios a seguinte composição: Rhizoprionodon porosus, R. lalandii, Sphyrna sp. Ginglymostoma cirratum, Dasyatis sp., D. americana, D. guttata, Aetobatus narinari, Mobula sp. e Carcharhinus perezi. ÁREA DE PROTEÇÃO ESTADUAL DOS PEQUENOS LENÇÓIS e ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DELTA DO PARNAÍBA

Informações sobre tubarões e raias costeiras no estado do Maranhão estão disponíveis. Almeida (1998) e Almeida (1999) citam as espécies capturadas na Região de Tutóia (MA): Urotrygon microphthalmum, Rhizoprionodon porosus, R. lalandii , S. tiburo, Rhinobatos lentiginosus, C. porosus, Pristis perotteti , Dasyatis guttata, D. geijskesi, Gymnura micrura, Aetobatus narinari, Rhinoptera bonasus, Narcine brasiliensis. Amostragens da pesca estão sendo realizadas no presente no âmbito do Programa REVIZEE no Delta do Parnaíba. RESERVA BIOLÓGICA DO ATOL DAS ROCAS

77

Três espécies de raias, D. americana ou D. centroura e Aetobatus narinari, foram observadas (Hazin et al,. 1997). Este autores citam a presença de Negaprion brevirostris, Ginglymostoma cirratum e Carcharhinus sp. PARQUE NACIONAL MARINHO E ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE FERNANDO DE NORONHA

Quatro espécies de raias são citadas: Dasyatis americana, Aetobatus narinari, Manta birostris e Mobula hypostoma (Soto, 1997). Os tubarões do Arquipélago seriam: Ginglymostoma cirratum, Carcharhinus falciformis, C. galapagensis, C. leucas, C. limbatus, C. perezi, Galeocerdo cuvier, Negaprion brevirostris e Sphyrna mokarran; podendo ocorrer ainda Isistius sp., Euprotomicrus bispinatus, Prionace glauca, Alopias superciliosus, Carcharhinus spp., C. maou e Isurus spp.; as cinco últimas espécies apresentam hábitos oceânicos. ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL COSTA DE CORAIS E AREA DE PROTEÇÃO ESTADUAL DE GUADALUPE Na área entre a Praia do Porto e Barra de Sirinhaém (PE) e de Tamandaré (PE) e Paripueira (AL) correspondente as duas APAs, foram avistadas em mergulhos as raias do gênero Dasyatis e os tubarões lixa (Ginglymostoma cirratum) e martelo (Sphyrna sp.), espécies estas, típicas de regiões recifais. Mattos (1998) registra para a área a presença de Rhizoprionodon porosus e R. lalandii. Segundo resultados do projeto ETEPE (1995) devem ocorrer ainda: C. porosus, C. acronotus, C. plumbeus, Galeocerdo cuvier, e as raias Aetobatus narinari, Dasyatis guttata, e D. americana. PARQUE NACIONAL MARINHO DOS ABROLHOS

Informações sobre as espécies de tubarões e raias no Arquipélago não foram encontradas, com exceção dos trabalhos de Soto e Nisa (1995) e Castro (1995), que registraram a presença de Rhincodon typus no local. Queiroz e Rebouças (1995) relatam para o litoral da Bahia as seguintes espécies: Isistius brasiliensis, Ginglymostoma cirratum, Rhincodon typus, Alopias superciliosus, A. vulpinus, Scyliorhinus haeckeli, Mustelus higmani, Carcharhinus acronotus, C. brevipinna, C. falciformis, C. leucas, C. limbatus, C. maou, C. obscurus, C. plumbeus, Galeocerdo cuvier, Negaprion brevirostris, Prionace glauca, Rhizoprionodon lalandii, R. porosus, Sphyrna lewini, S. media, S. mokarran, S. tiburo, S. tudes, Rhinobatos percellens, Rhinoptera bonasus, Dasyatis guttata, D. americana, Narcine brasiliensis, Manta birostris, Aetobatus narinari e Gymnura altavela.

RESERVA BIOLÓGICA DE COMBOIOS

Situado no litoral norte do estado do Espirito Santo, é uma área de estudo de 2 espécies de tartarugas marinhas. Poucos são os trabalhos sobre a

78

descrição das espécies de elasmobrânquios encontrados no Espírito Santo. Provavelmente as espécies que ocorrem no estado são semelhantes as descritas para os estados vizinhos da Bahia e do Rio de Janeiro, principalmente o primeiro, pois a reserva localiza-se no norte do Espírito Santo. PARQUES NACIONAIS DE ILHA GRANDE E DA RESTINGA DE JURUBATIBA E RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DE ARRAIAL DO CABO.

No litoral norte do Rio de Janeiro ocorrem as seguintes espécies:

Dasyatis sp., Rhinobatos percellens, Mustelus higmani, Carcharhinus brachyurus, Rhizoprionodon lalandii e R. porosus de possível ocorrência no Espírito Santo. Pimenta et al. (1993), relata para a região de Cabo Frio as espécies: Carcharhinus spp., Sphyrna spp., Rhizoprionodon spp., Isurus oxyrinchus, Squatina spp., Galeocerdo cuvier e raias violas, Rhinobatos spp. Fagundes Netto e Gaelzer (1991), Di Beneditto et al. (1998) e Paes et al. (1998) citam as seguintes espécies para o litoral do Rio de Janeiro: Squatina argentina, S. guggenheim, Zapteryx brevirostris, Psammobatis bergi, P. glandissimilis (Sinônimia: P. extenta), Rioraja agassizi, Atlantoraja castelnaui, A. cyclophora, Carcharhinus plumbeus, C. acronotus, C. brevipinna, C. limbatus e Rhizoprionodon porosus. Soto et al., (1995) relatam a presença de Rhincodon typus em Arraial do Cabo, onde apresenta 4 registros de ocorrência, e em Macaé, com apenas um registro. Considerando-se as semelhanças relativas as condições topográficas e oceanográficas estima-se que a fauna do Parque seja semelhante a do Rio de Janeiro. ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE CANANÉIA – IGUAPE E PERUÍBE A Área de Proteção Ambiental de Cananéia - Iguape e Peruíbe inclui as ilhas do Bom Abrigo e Ilhote, Cambriú, do Castilho e da Figueira (pertencentes a cidade de Cananéia), Queimada pequena e Queimada grande (em Peruíbe). Sadowsky (1965 à 1971) e Gonzalez (1995) relatam para o litoral de Cananéia, a presença dos tubarões Ginglymostoma cirratum, Carcharhinus limbatus, C. leucas, C. porosus, Galeocerdo cuvier, Carcharias taurus, Squatina argentina, Rhizoprionodon porosus, R. lalandii, Sphyrna zygaena, S. lewini, S. tudes e S. mokarran e das raias Dasyatis guttata, Narcine brasiliensis, Rhinoptera bonasus, Aetobatus narinari, Gymnura micrura, Zapteryx brevirostris e Rhinobatos percellens. Arfelli e Amorim (1993) citam também um registro de tubarão branco (Carcharodon carcharias) nesta mesma área. Tomás et al. (1989) relata a presença de tubarões e raias oriundos da pesca de camarão-rosa; eles acrescentam a lista de Sadowsky as espécies: Squatina guggenheim, Squatina sp., Dasyatis spp., Atlantoraja castelnaui, A. cyclophora, Rioraja agassizi, Mustelus canis, Mustelus sp., M. schmitti, Squalus cubensis, Sphyrna lewini, Sphyrna spp., Carcharhinus brevipinna, Carcharhinus spp, C. limbatus, Isurus oxyrinchus, Eugomphodus taurus (Sinonímia: Carcharias taurus) e Psammobatis lentiginosa. Já Motta et al. (1997), acrescenta a lista de Sadowsky referindo-se a área de Santos, próximo a Peruíbe, os tubarões, Carcharhinus brevipinna, C. limbatus, C. obscurus e Squatina sp. Costa (1997), por sua vez acrescentaria: Rhinobatos horkelii em Ubatuba, onde também são

79

encontrados, segundo segundo Cunningham (1989) ocorre m ainda: R. agassizi, Dasyatis americana, D. say e Gymnura altavela. PARQUE NACIONAL DO SUPERAGÜI

Charvet e Moreira-Jr. (1993) citam as seguintes espécies de tubarões e raias para o Parque Nacional do Superagui, no estado do Paraná entre outubro de 1991 a agosto de 1992: Rhizoprionodon lalandii, R. porosus, Carcharhinus limbatus, C. brevipinna, Galeocerdo cuvier, Carcharias taurus, Sphyrna lewini, S. zygaena, Aetobatus narinari, Narcine brasiliensis, Rhinobatos percellens, Zapteryx brevirostris, Mobula sp., Rhinoptera bonasus, Squatina sp. As duas primeiras espécies foram as mais abundantes representando 60% do total amostrado das redes de caceio e deriva, que operavam em profundidades de 10 a 50 m. Aproximadamente 50% das raias estavam grávidas com embriões à termo sugerindo a utilização da área para parto. O grande numero de exemplares jovens indica ainda a utilização desse ambiente como berçário. RESERVA BIOLÓGICA MARINHA DO ARVOREDO E RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DE PIRAJUBAE A Reserva Biológica Marinha do Arvoredo engloba as ilhas do Arvoredo, Desertas e Gales, que fazem parte dos municípios de Governador Celso Ramos, Tijucas e Porto Belo, em Santa Catarina. Mazzoleni et al. (1995) relatam a ocorrência de Manta birostris no município de Penha - SC e Kotas et al. (1995) citam a presença de Squatina spp., Sphyrna lewini, S. zygaena, Carcharias taurus, Rhinobatos horkelii, Carcharhinus leucas, Carcharhinus spp., C. plumbeus, Isurus oxyrinchus, Galeorhinus galeus, Rhizoprionodon spp., Mustelus spp., Atlantoraja spp., Prionaca glauca, Notorynchus cepedianus e Galeocerdo cuvier para desembarques em Itajaí e Navegantes. 6.1.- REPRESENTATIVIDADE DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PARA A DIVERSIDADE DE ESPECIES DA CHONDROFAUNA O número de Unidades de Conservação Marinhas ao longo da costa brasileira é baixo considerando o espectro de espécies que dependem em diferentes fases de seu ciclo de vida da zona costeira. A atividade pesqueira, desenvolvida nessa região, ainda que não direcionada a captura de elasmobrânquios, tem sido causa de forte impacto sobre as populações e muitas delas apresentam hoje sinais de depleção. Em algumas áreas da costa brasileira o esforço conservacionista é desproporcionalmente baixo como no Rio Grande do Sul onde a inexistência de áreas de proteção marinhas deve ter contribuído para a depleção de espécies como Rhinobatos horkelii, dependente para parto da zona de praia, onde ocorre o arrasto artesanal e o industrial, que apesar de proibido, ocorre sistematicamente. Chama a atenção, também, que apesar de existirem áreas de conservação ao longo da costa brasileira, o número dessas unidades que compreendem as praias e zona costeira é extremamente baixo e quando existem deve ser questionado a eficiência para a manutenção da

80

biodiversidade dos elasmobrânquios, pois sendo na maioria de uso direto a pesca é permitida não havendo quaisquer restrições quanto a utilização de aparelhos de pesca predatórios, áreas de pesca ou ao excessivo esforço, ainda que desenvolvido por pescadores artesanais. Assim, cita-se como exemplo a costa do estado do Maranhão, que apesar de totalmente coberta por áreas de conservação, que se estendem sobre a totalidade das Reentrâncias, o esforço de pesca tem crescido ao longo dos anos pela atuação da pesca artesanal e empreendimentos governamentais com ameaça para as espécies de elasmobrânquios que dependem daquelas áreas total ou parcialmente, principalmente as endêmicas. O número de unidades de conservação marinhas localizadas em áreas oceânicas, não é representativo da biodiversidade dos elasmobrânquios desses ecossistemas. Assim, para um grande número de espécies não existem mecanismos de conservação efetivo. Como exemplo no Nordeste há o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e a Reserva Biológica do Atol das Rocas que desempenham um papel fundamental na conservação das espécies listadas no parágrafo acima. Entretanto a pressão pesqueira sobre a fauna dos bancos sendo elevada (Evangelista et al., 1998), urge a ampliação dos mecanismos de proteção sobre as espécies intensamente exploradas pela frota industrial ao longo de todo o ano. Na ausência de tais mecanismos, espécies abundantes nos bancos como Carcharhinus signatus e Sphyrna lewini, alvo nessa área de uma pescaria dirigida a tubarões, podem vir a ser exploradas à exaustão. Seria pois, interessante que fossem estudados mecanismos para uma parte dos bancos de modo a garantir refúgio para essas espécies. É óbvio a necessidade de ampliar o número de unidades de conservação marinhas no Brasil, e as Ilhas de Trindade e Martins Vaz mereceriam um ‘status’ tal que impedisse ali exploração pesqueira da fauna dependente das ilhas (plataforma e talude), a luz do que ocorre com Fernando de Noronha. O mesmo raciocínio se aplica ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo onde a ocorrência de várias espécies raras e endêmicas de peixes elasmobrânquios e teleósteos e aves marinhas mais do que justificam o estabelecimento de um Parque Marinho. Ainda, considerando que só se preserva bem quando se detém conhecimento, sugere-se que sejam empreendidos levantamentos detalhados nas Unidades de Conservação de uso direto e indireto afim de que possa avaliar a biodiversidade dessas áreas. Chama a atenção a inexistência de levantamentos da ictiofauna em geral, e da chondrofauna em particular, para a maioria das Unidades de conservação costeiras e oceânicas. 7. AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE COMPONENTES DA BIODIVERSIDADE A captura de elasmobrânquios vem crescendo extraordinariamente no mundo todo nas últimas décadas totalizando cerca de 1 milhão de toneladas anuais (Bonfil, 1994). No Brasil, entre os anos de 1988 e 1993, a captura desse grupo sofreu um aumento de 64%. Estatísticas revelam que os elasmobrânquios desembarcados no Brasil correspondem a 4% da captura mundial registrada para o grupo (Bonfil, 1994). Esse volume é obtido por várias

81

modalidades de pesca havendo, entretanto, subestimações gigantescas em relação ao total capturado, como se comenta no parágrafo 8. Até pouco tempo atrás, a captura de elasmobrânquios podia ser considerada totalmente acidental, embora sempre tenha havido comercialização da carne e de seus subprodutos. Na última década, esse quadro se alterou havendo hoje em diferentes regiões várias pescarias dirigidas a elasmobrânquios com a crescente valorização de seus subprodutos consumidos tanto no mercado interno ou exportados. A captura de elasmobrânquios ocorre na pesca artesanal e industrial. As Tabela 7.1 lista espécies de tubarões e raias que comumente são encontrados nos desembarques em todo o Brasil. Para tanto, considerou-se fauna acompanhante - “by-catch” aquelas espécies que não são o principal alvo da pescaria, mas não necessariamente são descartados ao mar. Espécies alvo são aquelas na qual a pescaria se concentra e os pescadores efetivamente procuram “pesqueiros” das espécies. Pode-se exemplificar com as redes caçoeiras do sul do país, onde tubarões como Galeorhinus galeus e Squatina spp. são visados, ou com a pesca industrial por embarcações nacionais sediadas em Natal na qual C. signatus e Sphyrna spp. são o alvo. É importante lembrar, que algumas espécies podem ser alvo em uma região e “by-catch” em outra, como por exemplo C. signatus e C. falciformis, que são espécies alvo sobre os bancos oceânicos no Nordeste e “by-catch” no resto do país. Desta forma, pode-se observar que a maioria das espécies capturadas são classificadas como “by-catch” e portanto, muitas vezes sofrendo forte pressão de pesca decorrente do interesse econômico em uma outra espécie. Tabela 7.1- Espécies de tubarões (a) e raias (b) do Brasil categorizados segundo o tipo de pesca em que ocorrem e o grau de importância na pescaria. ESPÉCIES ARTESANAL INDUSTRIAL a) “by-catch” Alvo “by-catch” Alvo Heptranchias perlo X Notorynchus cepedianus X X Squalus acanthias X Squalus mitsukurii X Squalus megalops X Squalus asper X Squalus cubensis X Squalus blainvillei X Squatina guggenheim X X Squatina argentina X X Squatina occulta X X Ginglymostoma cirratum X X Pseudocarcharias kamoharai X Alopias superciliosus X Alopias vulpinus X Isurus oxyrinchus X Carcharias taurus X X Mustelus canis X X Mustelus fasciatus X X

82

ESPÉCIES ARTESANAL INDUSTRIAL a) “by-catch” Alvo “by-catch” Alvo Mustelus schmitti X X Mustelus higmani X Mustelus norrisi X Carcharhinus brachyurus X X Carcharhinus galapagensis X X Carcharhinus acronotus X X Carcharhinus brevipinna X X Carcharhinus falciformis X X Carcharhinus leucas X X Carcharhinus limbatus X X Carcharhinus maou X X Carcharhinus obscurus X X Carcharhinus perezi X X Carcharhinus plumbeus X X Carcharhinus porosus X X Carcharhinus signatus X X Galeocerdo cuvier X X Galeorhinus galeus X X Isogomphodon oxyrhynchus X Prionace glauca X Rhizoprionodon lalandii X X Rhizoprionodon porosus X X Sphyrna lewini X X Sphyrna mokarran X X Sphyrna tiburo X X Sphyrna tudes X X Sphyrna zygaena X X ESPÉCIES ARTESANAL INDUSTRIAL b) “by-catch” Alvo “by-catch” Alvo Rhinobatos lentiginosus X Rhinobatos horkelli X X Rhinobatos percellens X Zapteryx brevirostris X X Atlantoraja castelnaui X X Atlantoraja cyclophora X X Atlantoraja platana X X Rioraja agassizi X X Sympterygia bonapartei X X Sympterygia acuta X X Psammobatis extenta X X Psammobatis rutrum X X Psammobatis lentiginosa X X Psammobatis bergi X X Aetobatus narinari X X Rhinoptera bonasus X X Rhinoptera brasiliensis X X

83

ESPÉCIES ARTESANAL INDUSTRIAL b) “by-catch” Alvo “by-catch” Alvo Myliobatis freminvillei X X Myliobatis goodei X X Myliobatis NT X X Myliobatis BT X X Dasyatis americana X X Dasyatis centroura X X Dasyatis guttata X Dasyatis say X Dasyatis violacea X X Dasyatis geijskesi X Gymnura altavela X X Gymnura micrura X X Narcine brasiliensis X X Torpedo puelcha X X Mobula hypostoma X X Pristis perotteti X X Pristis pectinatus X X 7.1.- PESCA COM ESPINHEL MONO E MULTIFILAMENTO

Essa modalidade de pesca é geralmente desenvolvida por embarcações brasileiras de médio e pequeno portes ou por embarcações arrendadas de médio e grande portes com diferentes autonomias e poder de pesca. A amostragem de desembarques obtidos com espinhel tradicional (multifilamento) no estado do Rio Grande do Norte indica a captura das seguintes espécies (Hazin et al., 1991).

Espécie Prionace glauca Carcharhinus longimanus Carcharhinus spp. Isurus spp. Pseudocarcharhias kamoharai Galeocerdo Cuvier Sphyrnidae

A composição específica dos tubarões nas capturas sofre pequenas variações resultantes da área de atuação dos barcos e da sazonalidade, sendo sempre dominada pelo tubarão azul, Prionace glauca (Amorim et al., 1998; Hazin, 1998). Atualmente 54 à >60% do peso total desembarcado pelas pescarias oceânicas de atuns e afins com espinhel tipo "longline" tradicional (multifilamento) corresponde a tubarões (Amorim, 1997; Hazin, 1998). Entre os tubarões Prionace representa ~60% da captura. Com respeito ao monofilamento para na pesca de espadarte, embora se assuma que a

84

participação relativa dos tubarões nas capturas de barcos equipados com espinhel monofilamento seja ~20% da captura total, as amostragens demonstram que o tubarão azul é também dominante entre os elasmobrânquios nessa modalidade em capturas oceânicas. A espécie corresponderia a 6% da captura total na frota de Santos (Amorim et al., 1998) e 8.0 % nas capturas da frota arrendada sediada no nordeste (Hazin, 1998). Também, em áreas de captura sobre bancos oceânicos do Nordeste registra-se dominância de Carcharhinus falciformis seguido, ainda, de Prionace glauca. Esses números, entretanto, são passíveis de discussão já que recentemente Marin et al. (1998), através do programa de observadores de bordo do Uruguai, registrou para capturas com espinhel monofilamento, obtidas frente a Rio Grande uma participação numérica para o grupo elasmobrânquios de 63,96% na captura total. O mesmo trabalho demonstra que a participação em número de Prionace glauca foi nessa área de 52,63%, ou seja, mais de duas vezes superior a captura da espécie alvo, Xiphias gladius. Esses números próximos aos resultados obtidos pelo Projeto ARGO da FURG operando na quebra do talude no mesmo estado (Vooren, IBAMA, 1998). No extremo oposto, e contrastando com esse quadro, observadores do IBAMA embarcados em um navio arrendado, que opera no Nordeste (sem mencionar descartes) registraram que a participação dos tubarões na captura seria de apenas 13,9% do número total, ao passo que em um barco grande brasileiro na mesma área atingiria a 25,2% (Evangelista et al. 1998). Esses números conflitantes apontam para a necessidade de aprofundamento das pesquisas para esclarecer a questão. 7.2.- PESCA COM REDES DE EMALHAR DE SUPERFÍCIE E FUNDO Desde 1993 vem operando uma frota de embarcações com rede de malhar de deriva de superfície e fundo. Em Itajaí (SC) totalizavam 126 embarcações em 1996 (Kotas et al., 1995). Nessa época a modalidade se expandiu rapidamente tendo auge entre 1995 e 1997 no Nordeste onde persiste atualmente com poucos barcos (número indeterminado). No Sudeste e no Rio Grande do Sul, o número de embarcações de emalhe também não é determinado.

Capturas obtidas com redes de emalhar de deriva, ao largo da região Sul do Brasil, revelam que em um curto espaço de tempo, os estoques do tubarão martelo, Sphyrna lewini, deram sinais de sobrepesca (Kotas et al., 1995). As capturas obtidas nas diversas regiões onde esse petrecho foi utilizado eram dominadas por essa espécie e por C. signatus (Hazin, 1997). A perda de rentabilidade para a modalidade levou a redução do número de barcos em operação, embora ainda persistam no Nordeste e Sul do Brasil. Ainda se encontram em operação um número desconhecido de embarcações equipadas com esse petrecho em Rio Grande (RS), em Itajaí (SC) e em Cabedelo (PB).

Segundo Kotas et al. (1995) e Hazin et al. (1998) a composição específica das capturas da rede de deriva em zona costeira e bancos oceânicos nas regiões Sul e Nordeste é:

85

REGIÃO SUL % do total REGIÃO NORDESTE % do total Sphyrna lewini 80 Carcharhinus signatus 5,2 Carcharias taurus

11 Carcharhinus falciformis

13,7

Isurus oxyrhincus

7,05 Sphyrna sp. 10,1

Carcharhinus spp

1,98 ---

Prionace glauca 0,33 Nas redes de emalhe de fundo em zona costeira na região Sul a

composição das capturas foi: Squatina spp. (~ 20%), Sphyrna lewini (14,78%), Carcharhias taurus (1,30%), Rhinobatos horkelii (0,96%), Galeorhinus galeus e Mustelus spp.(0,08%).

7.3.- PESCA DE ARRASTO DE FUNDO COM PORTAS Decorrente das condições favoráveis da plataforma continental, plana e com pequena declividade, a costa do Rio Grande do Sul tem sido explorada por arrasteiros durante várias décadas. Até os anos 80 esse estado foi o maior produtor de pescado no Brasil, sediando várias indústrias. Nessa modalidade de pesca os elasmobrânquios, com exceções para a viola (Rhinobatos horkelii), os cações anjo (Squatina spp.) e o cação bico-doce (Galeorhinus galeus), eram totalmente descartados até fins meados dos anos 80. Atualmente, com a colapso das pescarias dessa modalidade todo e qualquer elasmobrânquio é aproveitado pela indústria de Rio Grande. A composição específica das capturas nessa área segundo Vooren (1991) em capturas obtidas entre 10 e 500 metros de profundidade é: Rhinobatos horkelii, Zapteryx brevirostris, Rioraja agassizi, Atlantoraja platana, A. castelnaui, A. cyclophora, Psamobatis spp., Myliobatis spp., M. freminvillei, Gymnura altavela, Dasyatis say, D. centroura, Rhinoptera bonasus, Narcine brasiliensis, Discopyge tschudii, Sympterygia acuta, S. bonapartei, Mustelus schmitti, M. canis, M. fasciatus, Sphyrna lewini, S. zygaena, Carcharinus plumbeus, C. obscurus, C. signatus, Rhizoprionodon lalandii, R. porosus, Galeorhinus galeus, Galeocerdo cuvier, Squalus cubensis, Squatina guggenheim, S. argentina, S. oculta e Carcharias taurus. A biomassa de elasmobrânquios variou sazonalmente na costa do Rio Grande do Sul entre 43000 e 96000 toneladas. A pesca aumentou no intervalo de 1973 a 1986 com desembarques da ordem de 3184 toneladas à 6413 toneladas, respectivamente. A densidade em Kg/hora de arrasto em 1980/84 e 1989 respectivamente foi: S. guggemheim 14,5 e 1,2; Squatina spp. 13,5 e 5,9; Mustelus schmitti 30,8 e 3,8; Galeorhinus galeus 46,3 e 17,7; Rhinobatos horkelii 1,3 e 0,8, indicando importante abundância nos estoques. O autor propôs uma série de medidas voltadas a conservação dessa comunidade. Essa arte de pesca, extremamente impactante, é também utilizada na região Norte, tendo como alvo a captura de camarão e produzindo um grande descarte no qual as espécies Mustelus higmani, Carcharhinus porosus,

86

Rhizoprionodon spp. (Gadig, 1993) e outras costeiras são freqüentes. Nenhum estudo do impacto dessa modalidade de pesca sobre populações de tubarões foi realizado na região Norte. 7.4.- PESCA ARTESANAL

Elasmobrânquios são capturados em grande número pela pesca artesanal ao longo de toda a costa brasileira. No Norte do país, onde dominam barcos a vela ou pequenas embarcações motorizadas, os elasmobrânquios são capturados por redes de emalhar entre 1000 e 2000 metros de comprimento em pescarias que têm por alvo a captura do serra Scomberomorus brasiliensis e das pescadas branca e amarela (Cynoscium spp.). Essas pescarias são geralmente de pequena duração tendo em vista a baixa autonomia das embarcações. De modo geral, as espécies capturadas e suas participações relativas nessa modalidade de pesca para a rede serreira são: Carcharhinus porosus (43%), Rhizoprionodon porosus (20%) Sphyrna tiburo (9%), Isogomphodon oxyrhynchus (7%), Shyrna lewine (7%), Rhizoprionodon lalandei (5%), Dasyatis guttata (3%), Sphyrna tudes (2%) e outras espécies (4%): C. acronotus, C. leucas, C. limbatus, C. perezi, G. cirratum, Sphyrna mokarran, Pristis perrotteti, Rhinobatos lentiginosus, D. geijskesi, Gymnura micrura, Aetobatus narinari, Rhinoptera bonasus, Narcine brasiliensis e Mobula hypostoma. Essas participações relativas são alteradas em função da utilização de redes destinadas a pescada amarela que opera em profundidades maiores (Stride et al., 1992), entretanto, a composição específica permanece a mesma. Ao longo de toda a costa a carne é utilizada para consumo local e as nadadeiras recolhidas por atravessadores e enviadas para Belém ou Guiana Francesa. Atualmente, a cartilagem é também vendida para utilização em complementos alimentares a base de cartilagem ou de “remédios” para câncer. Ainda, grandes capturas de Pristis spp. são estimadas pelos dados da FAO, como resultado do emalhe ou do arrasto de portas na região Norte. Na região Sul, se desenvolveu ao longo de várias décadas a pesca da viola com arrasto de praia Cassino (RS) em profundidades de até 10 metros (Lessa, 1982). Essa modalidade de pesca tinha como objetivo a captura dessa espécie e ocorria nos meses de verão quando a espécie se concentra em águas quentes para desenvolvimento dos ovos em diapausa. A captura da viola atingiu nos anos 80 até ~3000 toneladas. Essa modalidade de pesca é contribuiu junto com arrasto de portas para o colapso do estoque, encontrando-se hoje Rhinobatos horkelii, espécie endêmica, na lista de espécies ameaçadas de extinção. O consumo da carne de elasmobrânquios varia ao longo da costa segundo aspectos culturais assim, na Bahia, Queiroz e Rebouças (1995) relatam a utilização de Gymnura altavela, Dasyatis guttata e D. americana, que podem atingir preços equivalentes a garoupa, badejo ou mero sendo base de pratos tradicionais. Todas as outras espécies de raia seriam consumidas como carne de terceira. Os tubarões costeiros mais comuns como Rhizoprionodon spp. são utilizadas na alimentação ao longo de toda a costa brasileira.

87

8. GRAU DE COMPROMETIMENTO DA BIODIVERSIDADE E PRINCIPAIS TIPOS DE PRESSÃO ANTRÓPICA A exploração pesqueira, tanto artesanal quanto industrial, se constitui na maior ameaça à biodiversidade dos elasmobrânquios. Essa situação é resultado do baixo comprometimento com conservação dos órgãos públicos responsáveis pelo setor, priorizando a produção, e o baixo nível de esclarecimento dos pescadores sobre as conseqüências da utilização de métodos de pesca predatórios. Em relação a conservação de elasmobrânquios oceânicos, a postura do empresariado, via de regra não facilitando o acesso da pesquisa às capturas e aos subprodutos desembarcados, impede a inferir sobre o impacto da pesca na biodiversidade dos elasmobrânquios. Secundariamente, a degradação de ambientes costeiros e estuarinos utilizados por um grande número de espécies como zonas de parto e berçários agravam, ao longo da costa brasileira, a manutenção da biodiversidade do grupo. 8.1.- PESCA COM ESPINHEL TRADICIONAL (MULTIFILAMENTO) E MONOFILAMENTO Atualmente, cerca de 60% do peso total desembarcado pelas pescarias oceânicas de atuns e afins com espinhel tipo "longline" tradicional (multifilamento) corresponde a tubarões (Amorim, 1997). Nas capturas de espinhel monofilamento (q.v. Evangelista et al., 1998 e Marin et al., 1998) dirigidas para espadarte (Xiphias gladius) os desembarques de carcaças de elasmobrânquios representariam cerca de 20% do volume total. Essa modalidade de pesca é desenvolvida geralmente além da plataforma continental ou sobre bancos por embarcações nacionais ou estrangeiras arrendadas. Conforme mencionado no parágrafo 7, esse volume não é de aceitação tranqüila pois estudos recentes (Programa de observadores de bordo do Uruguai), frente a Rio Grande, demonstram que a captura em numero dos tubarões pode alcançar até 63,9% do total (Marin et al., 1998). Experimentos realizados com o N. Oc. Atlântico Sul da FURG como parte do projeto ARGO também indicam uma participação numérica muito maior do que 20%, com fortes variações sazonais.

Nessas modalidades de pesca, é comum a prática do “finning” dos tubarões, ou seja, a retirada das nadadeiras, sendo o corpo descartado no mar (IBAMA, 1998). Desse modo, os desembarques não refletem a participação das espécies nas capturas, registrando-se apenas o desembarque de carcaças (Bonfil, 1994). Essa prática, comum nas frotas sediadas no Brasil, principalmente arrendada, é nefasta para o conhecimento da biodiversidade do grupo, impedindo a tomada de medidas de conservação e manejo.

O relatório do último GPE de Atuns e Afins (IBAMA, 1998), registra para todo o Brasil no ano de 1996, e para todas as artes de pesca, o desembarque de 2283 toneladas de tubarões, dos quais ~1950 toneladas (peso das carcaças

88

convertido para peso vivo), correspondentes a pesca de espinhel por barcos nacionais e arrendados e em 1997 de um total de 2603 toneladas, 2138 seriam oriundas dessas frotas. Embora esses números, não representem a captura, devido aos descartes, eles são suficientes para contrariar a definição de captura acidental (~20% da espécie alvo) da Comissão Internacional para a Conservação do Atum do Atlântico- ICCAT, pois os valores nos dois anos considerados são >50% da captura do espadarte, espécie alvo dessa pescaria (1996= 1890,7 ton e 1997= 4099,1 ton).

Com o intuito de estimar a biomassa de tubarões efetivamente capturados, segundo pesquisas recentes, o peso seco das barbatanas corresponde de 1,0 à 2,0% do peso vivo para Prionace glauca e Carcharhinus signatus (Vooren, IBAMA, 1998). Infere-se, assim, que o volume de nadadeiras exportadas no ano de 1997 (SECEX/DECEX- Banco do Brasil, 1998) correspondeu a biomassa de ~12.000 a 23.000 toneladas (peso vivo) de tubarões. A FAO (1998), sem levar em conta o volume exportado de barbatanas estima uma captura de mesma ordem de ~21.000 toneladas de elasmobrânquios no Brasil para o ano de 1996 sendo destes ~15.000 toneladas de tubarões. Guardadas as proporções constantes no relatório do GPE de Atuns e Afins (IBAMA, 1998) entre as diversas artes de pesca, acima de 80 % desses volumes poderiam ter sido capturados pela pesca espinheleira (q.v. tabelas 7 e 8, relatório do GPE de Atuns e Afins IBAMA, 1998).

A grande discrepância entre o volume estimado (FAO e pelos cálculos baseados na exportação de barbatanas) com e o registrado dos desembarques citados no relatório do GPE, torna evidente a enorme biomassa de tubarões descartada sem registro. Essa situação aponta para a necessidade da tomada de medidas que permitam conhecer em detalhe a composição dessas capturas e sua participação específica relativa.

Para contornar esse problema, recentemente foi aprovada pelo IBAMA a Portaria no. 121 (24/81998) que proíbe o desembarque de nadadeiras sem as respectivas carcaças. Essa portaria pode representar (caso haja fiscalização efetiva) um avanço no que diz respeito ao controle das capturas embora não minimize o impacto das pescarias, que ocorrem dentro da ZEE brasileira, sobre as populações atingidas.

É relevante ressaltar que um grande número de barcos, nacionais e estrangeiros, opera com espinhel equipado com estropo de aço na linha do anzol, fato que impede a liberação dos exemplares indesejados (jovens ou espécies sem valor comercial). Contrariamente a alegação do empresariado que diz serem os tubarões capturas acidentais, a presença do estropo de aço nos espinhéis denota a intenção da captura de tubarões, estimulada pelos altos preços das barbatanas no mercado externo e constitui-se em método predatório. Essa prática, tolerada no Brasil, contrasta com as orientações adotadas em vários países onde a liberação é obrigatória para certas espécies protegidas por lei, no momento do embarque pelo corte de tal linha pelos pescadores ou pelo próprio animal.

Ainda, nessas pescarias, há espécies que em hipótese alguma são aproveitadas (e.g. Alopias spp. e Pseudocarcharias kamoharai) sendo como regra rejeitadas ao mar. Dessas espécies não constam qualquer tipo de registro e, caso houvesse acesso às barbatanas, ainda assim não se poderia inferir sobre sua captura pois também não há aproveitamento delas.

89

Em vista do grande valor na exportação da espécie alvo- o espadarte, é crescente no Brasil o número de embarcações arrendadas que utilizam espinhel pelágico de superfície, e essa modalidade ainda não tem acompanhamento científico adequado. No entanto, nos últimos anos uma forte pressão por parte dos arrendatários de barcos estrangeiros, se faz notar no sentido de aumentar a alocação de quotas para quase todas as espécies de teleósteos de grande valor comercial (q.v. Propostas Brasileiras de Alocação de Quotas de Captura da Albacora-branca e Espadarte do Atlântico Sul-1997 e 1998). Essa possibilidade é causa de grande preocupação, pois mantida a falta de conhecimento sobre as capturas, permanecerão desconhecidos os efeitos desses novos níveis de exploração sobre as populações de elasmobrânquios, contrariando as orientações da CONVEMAR que aponta deveres do país costeiro de promover conhecimento e contribuir para a conservação dos recursos distribuídas na ZEE, ainda que migratórios. 8.2.- PESCA DE ARRASTO COM PORTAS

Capturas com redes de arrasto de portas realizadas pela frota sediada em Rio Grande (RS) na plataforma continental nas últimas décadas levaram ao declínio um conjunto de espécies da plataforma continental do Rio Grande do Sul entre elas Rhinobatos horkelii, Squatina guggenheim, Squatina spp. Mustelus spp. e Galeorhinus galeus (Vooren, 1997). Os índices de abundâncias para Squatina e Rhinobatos foram reduzidos cerca de 10 vezes no período de menos de 10 anos. O resultado previsível e anunciado (Lessa, 1982) levou a frota a modificar o aparelho de pesca no intuito de compensar a diminuição de biomassa retendo indivíduos jovens e exemplares pequenos de espécies anteriormente sem valor comercial. Assim, em Rio Grande (RS), segundo observações recentes a malha do saco das redes de arrasto de portas diminuiu, de 9,5 cm para os atuais 4,5 cm e a malha do sobressaco passou de 4,5 cm para 1,5 cm (Vooren, com. pess.). A tolerância a essas práticas é extremamente nefasta, pois o arrasto ocorre preferencialmente sobre a plataforma, onde os estoques de elasmobrânquios já se encontram em estado de sobrepesca, contendo inclusive espécies ameaçadas de extinção. A pesca de arrasto de portas também contribuiu para o declínio das populações de Carcharias taurus, Pristis perrotteti, P. pectinata, C. obscurus e C. plumbeus no Sudeste e Sul do Brasil (q.v. Diario Oficial do Estado de São Paulo, vol. 8, no. 5, 5/2/98, lista de espécies ameaçadas de extinção). Essa arte de pesca, extremamente impactante, é também utilizada na região Norte, tendo como alvo a captura de camarão e produzindo um grande descarte no qual as espécies Mustelus higmani, Carcharhinus porosus, Rhizoprionodon spp (Gadig, 1993) e outras costeiras são freqüentes. Nenhum estudo do impacto dessa modalidade de pesca sobre populações de tubarões foi realizado na região norte. 8.3.- PESCA COM REDES DE EMALHAR

90

Uma frota de emalhe de superfície e fundo tem operado no Brasil em várias localidades entre elas Rio Grande (RS), Itajaí (SC), Santos (SP), Cabedelo (PB) e Natal (RN). Na ausência de legislação pertinente no Brasil até 1998, redes de até 7500 metros foram utilizadas no emalhe de superfície e de até 25000 metros no emalhe de fundo em Itajaí e Rio Grande. Esses números estão muito além do recomendado internacionalmente (2500 m), sendo esse apetrecho considerado predatório com sabidas interações com mamíferos e tartarugas marinhas, grupos legalmente protegidos (Marques et al., 1998; Kotas et al., 1995). No Nordeste, esse apetrecho perdeu a rentabilidade com redução das capturas em curto espaço de tempo, a maioria das embarcações foram substituídas por outras artes de pesca embora ainda persista um número não quantificado na Paraíba. Experimentos realizados por Kotas et al. (1995) demontraram que no período de 1993 a 1996 a espécie alvo das capturas (Sphyrna lewini) em Santa Catarina começou a dar sinais de sobrepesca.

Ainda, atualmente a pesca de emalhe de fundo é realizada em Rio Grande ao longo de todo o verão, com a utilização de redes de emalhe que, não raro, são maiores do que o permitido atualmente. Essa modalidade continua capturando, a viola- Rhinobatos horkelii, o que certamente impedirá a recomposição desse estoque que se encontra em altíssimo nível de ameaça.

Recentemente foram incluídas na lista de espécies ameaçadas de extinção do Estado de São Paulo as seguintes espécies alvo da pesca de emalhe costeiro: Carcharias taurus, Carcharhinus brevipinna , C. limbatus, C. obscurus, C. plumbeus, Pristis perrotteti, P. pectinata e Ginglymostoma cirratum demonstrando o elevado impacto dessa arte sobre a chondrofauna do Sudeste (q.v. Decreto Lei 42.838; Diário Oficial do Estado de São Paulo, vol. 108, no. 5 de 5/2/98). A partir de 1998, através da Portaria do IBAMA no. 121 de 24/8/1998, tornou-se ilegal o uso ou transporte de redes maiores do que 2,5 Km tanto para as o emalhe de superfície (deriva) como para o de fundo. Todavia, não se tem notícia da implementação dessa portaria, com a devida fiscalização das redes até o momento. 8.4.- PESCA ARTESANAL (Várias modalidades) Até poucos anos atrás a pesca artesanal era associada com o critério de exploração sustentada não lhe sendo atribuída caráter predatório. Entretanto, desde poucos anos, esse critério vem mudando em todo o mundo (Walker, 1998). No Brasil, a miséria e a falta de instrução dos pescadores artesanais tem contribuído para o declínio das populações. Com relação aos elasmobrânquios, dois exemplos podem ser evocados. Primeiramente referimo-nos à pesca de arrasto de praia realizada no Rio Grande do Sul, modalidade decisiva para a sobrepesca da viola Rhinobatos horkelii. Essa raia foi ao longo de várias décadas responsável pelos maiores volumes de captura entre os elasmobrânquios capturados no Brasil atingindo ~3000 toneladas no início dos anos 80 e declinando logo a seguir. Índices de abundâncias para Squatina e Rhinobatos foram reduzidos cerca de 10 vezes no período de menos de 10 anos.

91

A captura de Rhinobatos era totalmente aproveitada sendo consumida no mercado do sudeste do país. O histórico de Rhinobatos pode ser considerado um clássico da exploração de elasmobrânquios no Brasil e foi recentemente incluída na lista vermelha da “International Union for Conservation of Nature-IUCN” (1998) entre as espécies “critically endangered” (Lessa e Vooren, 1998). Essa espécie é emblemática, embora também se encontrem em situação de idêntica ameaça os cações-anjo Squatina spp e várias outras espécies. Outro exemplo da ação ameaçadora da pesca artesanal para a manutenção da biodiversidade dos elasmobrânquios foi observada a partir de análises das capturas de redes de emalhar de superfície com 1000 a 2000 metros de comprimento utilizadas nas proximidades de baias e estuários das Reentrâncias Maranhenses. Essa área constitui-se atualmente em Área de Proteção Estadual, mas apesar disso o crescente esforço desenvolvido sobre espécies alvo da pesca como Scomberomorus brasiliensis e Cynoscium spp., sem levar em consideração os efeitos sobre a fauna acompanhante é preocupante. Assim, trabalhos realizados sobre estrutura populacional de Carcharhinus porosus (Lessa et al. 1999), por Batista e Silva (1995) e Lessa e Santana (1998) demonstraram que a captura é composta por mais de 80% de juvenis abaixo do tamanho e idade de maturidade, colocando a população dessa espécie costeira e não migratória em risco de “growth overfishing”. Essa espécie, é entre os elasmobrânquios a mais abundante e os incrementos recentes no esforço de pesca na zona costeira, atribuídos aos empreendimentos do governo estadual (e.g. COPAMA) tendem a agravar ainda mais essa situação. Deve-se levar em conta que essa área abriga espécies raras e endêmicas, como Isogomphodon oxyrhynchus devendo, para essas, o crescente esforço de pesca ser particularmente danoso. Ainda, ao longo de toda a costa brasileira uma crescente pressão tem havido nos últimos anos sobre a captura de elasmobrânquios com vistas ao aproveitamento de cartilagem, utilizada como complemento alimentar e comercializado com o forte “marketing” de medicamento eficaz no tratamento de vários tipos de câncer. Apesar da eficiência de tal produto não ter sido satisfatoriamente comprovada, esse tem sido fator de incremento na captura de tubarões. 8.5.- PESCA POR MERGULHO (ESPORTIVA) A captura com mergulho é responsável pelo declínio populacional de populações localizadas. Serve como exemplo disso o tubarão lixa Ginglymostoma cirratum no estado de São Paulo, onde a espécie tornou-se rara. A mesma situação é passível de ocorrer em outros locais, principalmente no Nordeste Brasileiro, onde ocorrem associados aos recifes e são capturados com freqüência por um numero cada vez maior de mergulhadores. Essa situação requer estudos sobre a biologia, e medidas de proteção, incluindo-se medidas específicas para a conservação da biodiversidade.

92

9. AUSÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PRÓ- BIODIVERSIDADE DE ELASMOBRÂNQUIOS Pesca, pesquisa e fiscalização, são no Brasil atribuições do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis- IBAMA e medidas necessárias ao conhecimento e a manutenção da biodiversidade estão portanto, diretamente a esse Órgão vinculadas. Recentemente, através de Decreto da Presidência da República foram tranferidas todas as responsabilidades referentes ao Grupo de Atuns e Afins para o Ministério de Agricultura-Departamento de Pesca e Aquicultura, devendo portanto, esse orgão desenvolver ações no sentido minimizar o impacto da pesca sobre os elasmobrânquios nas pescarias de espinhel mono e multifilamento, isca-viva etc.. Tais ações, embora constem do planejamento, ainda não foram implementadas, não havendo até aqui nenhuma conseqüência positiva para a biodiversidade da fauna de elasmobrânquios.

Nesse contexto, entende-se que a políticas públicas direcionadas a conservação dos elasmobrânquios sejam de simples implementação, desde que exista efetivamente vontade política para tal. A CONVEMAR implica em responsabilidade, para o país costeiro, de conservação dos recursos renováveis, e na necessidade de serem adotadas políticas que de fato preservem a biodiversidade, o que em relação aos elasmobrânquios, de fato, não ocorre. Relativamente a conservação de recursos pesqueiros, e particularmente aos elasmobrânquios, existe apenas a utilização da idéia como objeto de retórica e as ações na prática deixam claro somente comprometimento com a produção, a qualquer custo. A supervalorização da produção e a baixa prioridade com pesquisa e conservação tem gerado, no que se refere aos elasmobrânquios, situações aberrantes. Primeiramente resultados de pesquisas alertando para o estado de sobrepesca de várias populações (e.g. Rhinobatos horkelii, Squatina spp., Galeorhinus galeus têm sido constantemente divulgados ao longo dos últimos 15 anos em reuniões científicas, principalmente no âmbito do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil e da Sociedade Brasileira p/ o Estudo de Elasmobrânquios-SBEEL, sem contudo merecer qualquer atenção por parte do Órgão responsável pelo manejo da pesca. Assim, arrastos de portas em profundidades muito baixas na costa do Rio Grande do Sul, apesar de proibidos (~3 milhas da praia), são tolerados ou escapam ao precário sistema de fiscalização. Essa prática, é nefasta pois atinge os indivíduos jovens de várias espécies que tem essas áreas como berçários e zonas de parto, como por exemplo a viola, Rhinobatos horkelii. Nesse caso a atitude tolerante é altamente criticável pois contribuiu para o colapso da espécie. No caso da frota espinheleira oceânica (monofilamento ou multifilamento), por sua vez, onde a ocorrência dos volumosos descartes são incontestáveis, não existem ações para esclarecer a questão relativa a composição específica e ao volume descartado por espécie, seja pela implementação de um programa de Observadores de Bordo (q.v. GPE Atuns e Afins, 1998) ou por amostragem das barbatanas. Este último de fácil implementação através de convênios com Universidades que detém tal

93

conhecimento ao longo da costa brasileira. O assunto é tabu tendo até aqui havido o entendimento que os dados seriam “confidenciais” não sendo disponibilizados a comunidade científica, mesmo daquela envolvida em Projetos de relevante interesse para o País, como o REVIZEE. Negociações tem havido para reverter essa situação, mas de concreto não há resultados positivos (q.v. IBAMA1998 e Ata 1ª Reunião CPG, Março, 1999).

A postura adotada até aqui resguarda os arrendamentos (considerados prioritários), evitando questionamentos indesejados sobre conservação. A postura contrasta com a observada nos demais países onde esse tipo de pescaria é objeto de pesquisa, o que pode ser comprovado pelo crescente número de trabalhos científicos publicados (q.v. Buencuerpo, 1998; Marin et al. 1998; Goodyear, 1999) e por várias medidas de manejo dessas pescarias já adotadas.

A ausência de detalhamento sobre o “by-catch” é cômoda para os arrendatários, mas inaceitável quando se pleiteia aumento de quotas de captura para as espécies alvo, como ocorre no momento atual em relação a albacora branca (Thunnus alalunga) e ao espadarte (Xiphias gladius). Nesse aspecto a pesquisa tem se restringido a um reduzidíssimo número de tentativas- sempre malogradas de colocação de observadores embarcados, pelo IBAMA (IBAMA, 1998). Os trabalhos gerados no Brasil nos últimos anos sobre essas pescarias, nem sequer mencionam a existência da corriqueira prática de descartes dos tubarões, e têm a pretensão de que o volume de carcaças desembarcadas, fornecidos pelos mapas de bordo, corresponderia às capturas, o que sabidamente não ocorre (Evangelista et al., 1998). Exemplos de inércia na fiscalização e na adoção de medidas de manejo das pescarias visando a conservação da biodiversidade dos elasmobrânquios também se estendem ao emalhe de superfície e de fundo. Essa pescaria, conforme citado anteriormente, é responsável por grandes impactos as populações de tubarões (Kotas et al., 1995) e a grupos protegidos como mamíferos e tartarugas, mas apesar disso os barcos existentes não são acompanhados pela pesquisa, com exceção de Santa Catarina. No Nordeste, redes de tamanhos ainda desconhecidos atuaram por um período de 2 anos (1995 a 1997) sem o acompanhamento devido. A presença de observadores de alguns barcos (n ~ 2), atuando nos bancos frente ao Nordeste, teria (segundo depoimentos nos GPE de Atuns e Afins, IBAMA, 1998) constatado a interação com outros grupos de animais, mas apesar dessas observações, foi somente a perda de rentabilidade na captura de tubarões (leia-se esgotamento dos estoques) a responsável pela substituição dessa arte de pesca. Em Rio Grande, conforme observado durante a VII Reunião do GTPPTR, operam redes de emalhe de fundo que podem alcançar mais de 20 Km de extensão, o que é hoje em dia ilegal em função da Portaria no. 121/98, entretanto, não se tem notícia que a fiscalização em relação ao tamanho dessas redes esteja em curso nesse local e em qualquer outro do país. Essa mesma portaria proíbe descarte de carcaças ao mar e o desembarque dessas desacompanhadas das respectivas barbatanas. Tal instrumento seria de extrema utilidade para avaliar a participação específica relativa nas capturas, presumindo a necessidade de efetiva fiscalização. Apesar disso, não se tem notícias dessa fiscalização nos desembarques,

94

reforçando a suspeita sobre a efetividade da lei no auxílio ao conhecimento dessa modalidade de pesca. Do exposto, fica claro que para a manutenção da biodiversidade de elasmobrânquios, há carência de poucos novos instrumentos legais, e de muita e efetiva da fiscalização referente aos instrumentos já existentes. 9.1- LISTA DAS ESPÉCIES DE ELASMOBRÂNQUIOS AMEAÇADAS A SEREM PRIORIZADAS COM MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO Legendas Utilizadas - Para Categorias de Ocorrência: FPA = Freqüente Pouco Abundante; FAB = Freqüente Abundante; END = Endêmica; MIG = migratória; RAR = rara; Para Status Populacional: DEC = em declínio; RDEC = em risco de declínio; DES = desconhecido Espécie: gênero Squatina (duas espécies, S. guggenhein e S. occulta, cações-anjo) Local de Proteção: costa do Rio Grande do Sul e Santa Catarina Método Proposto: criação de uma Unidade de Conservação em Solidão (RS) e expansão da Unidade de Ilha do Arvoredo (SC) Argumento: espécies de distribuição no Brasil restrita ao Sudeste e Sul, com maior abundância no sul; amplamente exploradas pelas frotas industriais e com declínio populacional já evidenciado Categoria de Ocorrência: ambas espécies: FPA, END Status Populacional: ambas espécies: DEC Espécie: Carcharias taurus (cação-mangona; caçoa) Local de Proteção: costa de Santa catarina e Rio Grande do Sul Método Proposto: criação de uma Unidade de Conservação em Solidão (RS) e expansão da Unidade de Ilha do Arvoredo (SC) Argumento: espécie com distribuição no Brasil restrita ao Sudeste e Sul, com declínio populacional evidenciado; fecundidade de apenas dois filhotes a cada ano; já listada como ameaçada de extinção em nível mundial, onde várias populações praticamente desapareceram; espécie protegida por lei em alguns países, como a Austrália Categoria de Ocorrência: FPA Status Populacional: DEC Espécie: Rhincodon typus (tubarão-baleia) Local de Proteção: todo o mar territorial brasileiro, incluindo a Zona Econômica Exclusiva(ZEE) Método Proposto: proibição total da captura Argumento: espécie de baixa abundância e insignificante valor comercial; hábitos alimentares planctófagos, associada à áreas de alta produtividade primária; já listada como ameaçada em nível internacional e protegida em alguns países, como Austrália Categoria de Ocorrência: RAR, MIG Status Populacional: DES

95

Espécie: Carcharodon carcharias (tubarão-branco) Local de Proteção: todo o mar territorial brasileiro, incluindo toda a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) Método Proposto: proibição total da captura Argumento: espécie rara no Mundo e muito rara no Brasil; ameaçada de extinção, já listada como ameaçada em nível mundial e protegia por lei em alguns países, como Austrália e África do Sul Categoria de Ocorrência: RAR Status Populacional: DES Espécie: Cetorhinus maximus (tubarão-gigante, peregrino) Local de Proteção: todo o mar territorial brasileiro, incluindo a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) Método Proposto: proibição total das capturas Argumento: espécie rara no Brasil e de baixa abundância em nível mundial, sendo que em alguns locais, como no Atlântico Norte oriental a espécie se encontra em franco declínio populacional; hábitos planctófagos, associada áreas de alta abundância de zooplâncton; já listada como ameaçada em nível mundial Categoria de Ocorrência: RAR. MIG Status Populacional: DES Espécie: Isogomphodon oxyrhynchus (cação-quati, bico-de-pato) Local de Proteção: costa do Amapá e do Maranhão Método Proposto: Ampliação das unidades de conservação do Cabo Orange, da Ilha de Maracá e da APA das Reentrâncias Maranhenses. Propõem-se proibições total de desembarque e comercialização para a espécie na área . Argumento: espécie cuja distribuição mundial se restringe ao norte da América do Sul e no Brasil restrita ao norte, com limite sul na ‘Zona das Reentrâncias Maranhenses’, portanto, alto grau de endemismo; além disso a espécie é capturada pela frota artesanal de pequeno porte Categoria de Ocorrência: FAB, END Status Populacional: RDEC Espécie: gênero Mustelus (duas espécies, M. fasciatus e M. schmitti, cações-canejo, sebastião, boca-de-velha) Local de Proteção: costa do Rio Grande do Sul e Santa Catarina Método Proposto: Ampliação da unidade de conservação da Lagoa do Peixe à Solidão (RS), formando um ‘corredor de biodiversidade’ até profundidades de 500 m e expansão da Unidade de Ilha do Arvoredo (SC). Argumento: espécies restritas ao sul do Brasil e capturadas pela frota industrial, com declínio populacional evidenciado Categoria de Ocorrência: M. fasciatus: FPA, END; M. schmitti: FAB, END Status Populacional: ambas as espécies DEC Espécie: Galeorhinus galeus (cação-bico-de-cristal) Local de Proteção: costa do Rio Grande do Sul Método Proposto: Ampliação da unidade de conservação da Lagoa do Peixe à Solidão (RS), formando um ‘corredor de biodiversidade’ até profundidades de

96

500 m; discussão com Uruguai e Argentina para o estabelecimento de ações conjuntas para a preservação da espécie, já que a mesma é migratória. Argumento: no Brasil a espécie está restrita ao sul do país, onde é amplamente capturada pela frota industrial e teve a sua população reduzida drasticamente a partir da década de 80; populações de outras localidades já foram praticamente dizimadas, como na costa da Califórnia Categoria de Ocorrência: FAB, MIG Status Populacional: DEC Espécie: Sphyrna lewini (tubarão-martelo; cação-martelo) Local de Proteção: litoral do Sudeste e Sul do Brasil Método Proposto: Ampliação da unidade de conservação da Lagoa do Peixe à Solidão (RS), formando um ‘corredor de biodiversidade’ até profundidades de 500 m, do litoral norte de São Paulo, de Cabo Frio (RJ) e expansão da Unidade da Ilha do Arvoredo (SC) Argumento: espécie de ampla distribuição ao longo da costa brasileira, mas aparentemente mais comum no sudeste e sul, onde é amplamente capturada por diversas artes de pesca, desde a zona costeira, onde a pesca incide sobre a faixa da população representada por neonatos e jovens, até sobre a plataforma continental e área oceânica, onde as pescarias incidem principalmente sobre adultos, sobretudo fêmeas grávidas, capturadas por redes de emalhar nos meses de verão Categoria de Ocorrência: FAB, MIG Status Populacional: DES Espécie: gênero Pristis (duas espécies: P. pectinata e P. perotteti, peixe-serra) Local de Proteção: costa do Amapá e estuário amazônico Método Proposto: Expansão das Unidades de Conservação Cabo Orange e Ilha de Maracá (Amapá) até 30 metros. Propõem-se proibições total de desembarque e comercialização dessas espécies nessa área. Argumento: animais de grande porte, de alto grau de endemismo, que fazem incursões em água-doce e cujos parâmetros básicos de sua biologia populacional são desconhecidos; já listadas como ameaçadas em nível mundial. As duas espécies de raias do gênero Pristis incluídas são objeto de intensa captura no extremo Norte do País e os mecanismos de proteção são praticamente inexistentes. A expressiva captura (q.v. FAO, 1996) e ausência de conhecimento apontam para a necessidade de proteção efetiva e urgente das mesmas. Categoria de Ocorrência: P. pectinata: FPA; P. perotteti: FAB Status Populacional: DES Espécie: Rhinobatos horkelli (raia-viola, “cação”-viola) Local de Proteção: costa do Rio Grande do Sul Método Proposto: Ampliação da unidade de conservação da Lagoa do Peixe à Solidão (RS), formando um ‘corredor de biodiversidade’. Argumento: intensamente capturada pelas frotas de arrasto e emalhe, com capturas significativas durante os meses de verão, quando em período reprodutivo Categoria de Ocorrência: FPA, END

97

Status Populacional: DEC Espécie: gênero Mobula (duas espécies, M. hypostoma e M. rochebrunei, raias-manta-anãs) Local de Proteção: todo o mar territorial brasileiro, incluindo a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) Método Proposto: proibição total das capturas Argumento: espécies sem valor comercial, de hábitos planctófagos, associadas à áreas de alta produtividade primária Categoria de Ocorrência: M. hypostoma: FPA; M. rochebrunei: RAR Status Populacional: ambas as espécies DES Espécie: Manta birostris (raia-manta) Local de Proteção: todo o mar territorial brasileiro, incluindo a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) Método Proposto: proibição total das capturas Argumento: espécie sem valor comercial, de hábitos planctófagos, asociada à áreas de alta produtividade primária; já listada como ameaçada em nível mundial Categoria de Ocorrência: FPA Status Populacional: DES 9.2.- OUTRAS POLÍTICAS PÚBLICAS NECESSÁRIAS A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DE ELASMOBRÂNQUIOS NO BRASIL. Todas as medidas aqui mencionadas visando a conservação dos elasmobrânquios são de responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA ou do Departamento de Pesca e Aquicultura do Ministério de Agricultura. - faz-se necessário o efetivo cumprimento da portaria do IBAMA, a qual exige

o correto preenchimento dos mapas de bordo para embarcações espinheleiras ou de emalhe de quaisquer portes. Esses dados devem ser de acesso a comunidade científica, especialmente a Sociedade Brasileira para o Estudo dos Elasmobrânquios (SBEEL);

- criar mecanismos para que seja efetivamente aplicada a portaria 121 do

IBAMA, a qual prevê a fiscalização do transporte de redes de emalhe e os desembarques de barbatanas acompanhadas das respectivas carcaças nos portos sede das embarcações espinheleiras e de emalhe;

- aplicação rigorosa e eficaz da legislação já vigente que proíbe a pesca por

arrastos de porta e de emalhe industrial em áreas próximas da praia; - reiterar as recomendações apresentadas em 1998, durante reunião do

Grupo Permanente de Estudos sobre Atuns e Afins (GPE), para a liberação voluntária dos espécimes de tubarões capturados vivos, como também o estímulo a troca do estropo de aço pelo de nylon;

98

- implementação de um programa nacional para a colocação de

observadores de bordo nas embarcações pesqueiras, principalmente aquelas que operam com espinheis de mono e multifilamento, bem como as que operam com redes de emalhar em escala industrial;

- inclusão imediata das seguintes espécies de elasmobrânquios na Lista das

Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção – segundo Portaria do IBAMA número 1.522, de 19 de dezembro de 1989:

Squatina guggenhein – Família Squatinidae – cação-anjo Squatina occulta – Família Squatinidae – cação-anjo Carcharias taurus – Família Odontaspididae – cação-mangona Rhincodon typus – Família Rhincodontidae – tubarão-baleia Carcharodon carcharias – Família Lamnidae – tubarão-branco Cetorhinus maximus – Família Cetorhinidae – tubarão-gigante Isogomphodon oxyrhynchus – Família Carcharhinidae – quati Mustelus fasciatus – Família Triakidae – sebastião Mustelus schmitti – Família Triakidae – sebastião Galeorhinus galeus – Família Triakidae – bico-de-cristal Sphyrna lewini – Família Sphyrnidae – tubarão-martelo Rhinobatos horkelli – Família Rhinobatidae – raia-viola Pristis pectinata – Família Pristidae – peixe-serra Pristis perotteti – Família Pristidae – peixe-serra Mobula hypostoma – Família Mobulidae – manta-anã Mobula rochebrunei – Família Mobulidae – manta-anã Manta birostris – Família Mobulidae – raia-manta

- criar programas para proteção de ambientes recifais, com o objetivo de

proteger, conhecer, conservar e explorar de maneira sustentável tais ambientes, nos quais ocorrem cerca de 15% das espécies de elsmobrânquios do Brasil (19 espécies);

- É fortemente recomendada a regulamentação de toda e qualquer atividade

de captura, manuseio e transporte de elasmobrânquios para fins de aquariofilia decorativa; exceções a serem contempladas são as que consideram o cativeiro de elasmobrânquios para fins científicos e didáticos.

- criação de instrumentos legais que proíbam a captura de qualquer espécie

de elasmobrânquio em mar territorial brasileiro, incluindo a Zona Econômica Exclusiva (ZEE), com a utilização de espingardas de pressão, por meio de mergulho, livre ou autônomo, salvo coletas científicas previamente especificadas e autorizadas;

- criar mecanismos para a implementação de um programa nacional de

educação ambiental específico para elasmobrânquios (com ênfase nos tubarões), que contemple várias linhas de atuação, tais como a produção de farto material educativo (vídeos, livros, cartazes, folders, circulares, panfletos, etc);

99

- No caso das espécies: Pristis spp. e Isogomphodon oxyrhynchus sugere-se a repressão a pesca e proibição de desembarques em toda a costa norte como medida para desistimular a captura dessas espécies.

Considerações sobre a fauna: À exemplo do que já ocorre com muitos

animais da fauna brasileira, principalmente os mamíferos marinhos, algumas espécies de elasmobrânquios, sobretudo os planctófagos poderiam desde já, receber proteção governamental por meio da criação de instrumentos legais, sem que haja a necessidade de elaboração de documentos comprobatórios de seu status populacional. Seria um importamte primeiro passo para superar o preconceito legal que exclui elasmobrânquios da fauna silvestre. A Lei no. 7643, de 18 de dezembro de 1987 protege todos os mamíferos marinhos em território nacional e poderia servir como modelo para a lei proposta. O argumento reside no fato de que tais espécies são de ocorrência rara ou pouco freqüente e não são utilizadas comercialmente. Ainda assim, quando capturadas são mortas e trazidas à praia ou porto apenas como curiosidade ou mesmo como comprovação de uma façanha de pesca. A proposta é a total proibição de qualquer tipo de molestamento aos seguintes elasmobrânquios planctófagos: 9.3. PESQUISAS A SEREM PRIORIZADAS PELOS ÓRGÃOS FINANCIADORES - Estudos que objetivem conhecer os parâmetros básicos da dinâmica populacional das espécies, a saber:

reprodução (ciclo de vida, fecundidade e identificação de berçários) determinação da idade e do crescimento distribuição espacial ecologia trófica monitoramento da captura e esforço

- inventários biológicos, sistemática e taxonomia básica - acompanhamento de desembarques em portos e praias - educação ambiental - priorizar pesquisar de monitoramento da biologia e dinâmica populacional

de grandes tubarões costeiros que possam interagir com humanos na faixa da orla marinha; tais pesquisas devem contemplar áreas metropolitanas altamente impactadas e também localidades eleitas para a implantação de grandes obras litorâneas, especialmente complexos portuários. Recomenda-se que todas as linhas de pesquisa acima propostas

contemplem prioritariamente as espécies ameaçadas apresentadas na lista, bem como as áreas priorizadas sugeridas. 9.4.- AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONSCIENTIZAÇÃO PÚBLICA.

100

No que se refere ao ambiente marinho, existe entre os brasileiros em geral, um desconhecimento profundo decorrente da escassa tradição do país relativamente as questões marinhas. Particularmente no que diz respeito aos elasmobrânquios o longo trabalho de desinformação realizado pelos meios de comunicação de massa, particularmente o cinema e a televisão, trouxeram ao grupo o forte estigma de devoradores. Somam-se a esse contexto os ataques de tubarões a surfistas ousados, principalmente na cidade do Recife, que magnificados pela ‘media’ para todo o país, resulta na relação negativa entre o brasileiro comum e os elasmobrânquios. Essas circunstâncias fazem com que a conservação do grupo tenha um apelo sentimental muito baixo, diferentemente com o que ocorre com tartarugas marinhas, golfinhos e peixes-bois. Essa realidade faz com que a comercialização da carne e de subprodutos de tubarões seja na maioria das vezes mascaradas por nomes de fantasia ou por sinônimos. A falta de conscientização da importância desses predadores no ecossistema marinho gera sugestões fantasiosas para a questão dos ataques não sendo raro a sugestão de “caça ao tubarão assassino”. A deficiência no ensino da disciplina “ecologia” nas escolas de segundo graus e mesmo nas Universidades contribui para essa visão errônea. Por outro lado, ainda que os recursos pesqueiros sejam patrimônio do povo e a exploração seja motivo de concessão, a falta de convívio da população com as questões do mar faz com que as atitudes predatórias em relação aos elasmobrânquios, não tenha eco na sociedade. Ainda, uma grande maioria de técnicos do IBAMA (mesmo com nível universitário) com escassa ou nenhuma formação conservacionista, é responsável pela fiscalização deficiente, o que leva ao baixo empenho por parte desses em implementação de medidas que contribuam para a manutenção da biodiversidade dos elasmobrânquios. Em relação aos pescadores a situação não é diferente e, embora incrível, a crença de que os recursos marinhos são inesgotáveis persiste, não sendo claras as conseqüências do uso de métodos predatórios para si e para as futuras gerações. Essa situação é lamentável devendo-se contudo levar em conta o baixíssimo grau de escolaridade dos envolvidos. Merece ainda destaque especial a postura do empresariado nacional (inclui-se os arrendatários), que sequiosos por lucros sempre maiores, não desestimulam práticas predatórias e não facilitam as amostragens das capturas e subprodutos, mesmo dos Programas de relevante interesse para o país como o REVIZEE, criando barreiras a pesquisa. Merece novamente menção a falta de fiscalização, constantemente aqui mencionada.

Sugere-se para reverter esse contexto tanto no âmbito da população, como de pescadores e técnicos:

- Cursos básicos para desenvolvimento da mentalidade conservacionista para pescadores, cursos periódicos de reciclagem para o desenvolvimento da mentalidade conservacionista para técnicos do(s) órgão(s) responsável (eis) pela pesca.

101

10. IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA INVENTÁRIOS BIOLÓGICOS E MONITORAMENTO DA ABUNDÂNCIA - áreas de talude (toda a costa); - zona costeira – região norte e região central (Bahia e Espírito Santo)

As áreas norte e central são pobres em pesquisa e deveriam ser priorizadas no que tange à injeção de recursos para estudos de levantamento faunístico de elasmobrânquios;

- Reservas Biológicas, Parques Marinhos e Áreas de Conservação de uso direto ou indireto nacionais e estaduais.

11. ÁREAS INDICADAS PARA CONSERVAÇÃO/PRESERVAÇÃO 11.1. NOVAS ÁREAS DE PROTEÇÃO PROPOSTAS - Arquipélago de São Pedro e São Paulo– incluindo todo o arquipélago (parte

rochosa) e a zona marinha perimetral de 3 milhas náuticas; área de ocorrência de tubarões planctófagos, alta produtividade primária, fauna marinha ainda não é bem conhecida e a atividade pesqueira industrial nas adjacências é crescente;

- Bancos Oceânicos da Cadeia Norte – faixa compreendia além da plataforma continental, em frente aos estados do Ceará e Rio Grande do Norte, formada por bancos oceânicos que emergem à leste, formando o Atol das Rocas e Fernando de Noronha; tais bancos concentram uma comunidade de elasmobrânquios sobretudo uma espécie, Carcharhinus signatus, que é alvo de pesca de empresas localizadas na região.

- Ilhas de Trindade e Martin Vaz– área que envolve as ilhas e o ambiente marinho dentro do perímetro de 3 milhas náuticas; área sob atividade pesqueira de barcos que operam com espinheis; presença de comunidade de elasmobrânquios oceânicos, incluindo raias planctófagas do gênero Mobula, sugerindo alta produtividade primária; área oceânica ainda desconhecida sob vários aspectos oceanográficos;

11.2. CRIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE MODALIDADE INEXISTENTE NO BRASIL.-

Sugerem-se áreas de exclusão de pesca, formando o que se convencionou denominar “corredores da biodiversidade”, os quais consistem, basicamente, de faixas transversais à costa estabelecidas a partir da zona de praia até um limite batimétrico estabelecido em função da topografia submarina e da comunidade de elasmobrâquios que se pretende proteger.

- Corredor da Solidão – situado na costa do Rio Grande do Sul, estendendo-

se da Lagoa do Peixe ao Farol de Solidão, desde a zona de praia até 500 m de profundidade, incluindo toda a plataforma continental e a área de talude; área sob intensa atividade pesqueira, onde é conhecida uma comunidade de elasmobrânquios de distribuição restrita e em declínio populacional;

102

exemplo são as espécies Rhinobatos horkelli, Squatina guggenhein, Mustelus schmitti e Galeorhinus galeus.

- Corredor de Cabo Frio – situada entre Araruama (RJ) até Macaé (RJ), desde a zona costeira até a isóbata de 200 m; importante área de alta produtividade primária, caracterizada pela presença do fenômeno de ressurgência e a presença de uma comunidade de elasmobrânquios ainda não bem conhecida, entre as quais alguns elasmobrânquios planctófagos, como o tubarão-baleia (Rhincodon typus) e raias-manta (família Mobulidae); limite norte de distribuição conhecida para alguns elasmobrânquios; área sob intensa pressão por pesca;

- Corredor Litoral Norte do Estado de São Paulo – inclui a Ilha de São Sebastião (SP) até Ubatuba (SP), desde a zona costeira até a isóbata de 200 m; litoral recortado por muitas baías e enseadas; caracteriza-se por ser um importante berçário para alguns elasmobrânquios e altamente impactada por pesca e especulação imobiliária.

Justificativa geral para os ‘corredores de biodiversidade’- Essas regiões apresentam espécies ou comunidades em risco. Recomenda-se a total exclusão da pesca na área que se estende continuamente desde a zona de praia até a profundidades do talude. Funcionaria como área de criação fornecendo recrutamento para as áreas restantes. A necessidade de se preservar trechos ao longo de um gradiente ecológico e geomorfológico justifica-se pelos diferentes tipos de fundo, luminosidade, temperatura, salinidade, que variam com a profundidade e distância da costa. Essas áreas de exclusão de pesca não seriam, pois, áreas homogêneas, mas incluiriam um mosaico com diferentes habitats, cada um com sua fauna particular. É demonstrado que a fauna de elasmobrânquios na costa distribui-se ao longo do gradiente de profundidade. A idéia de áreas fechadas livres da pesca tem na atualidade correspondentes em vários países e vem sendo sugerida há uma década para adoção no Brasil (Vooren, 1991). 11.3. ÁREAS DE PROTEÇÃO A SEREM ESTENDIDAS PARA COMPREENDER FAIXA MARINHA. - Cabo Orange-Ilha de Maracá (AP)– compreendida, na costa do Amapá,

deveria ter as áreas marinhas dessas Unidades de Conservação estendidas até pelo menos a isóbata de 20 e 30 metros respectivamente. Essa é a área de ocorrência de várias espécies de elasmobrânquios com distribuição restrita ao norte do Brasil e sob forte pressão por pesca, entre os quais principalmente o peixe-serra (raias do gênero Pristis) e o cação-quati, Isogomphodon oxyrhynchus, ambas incluídas na lista das espécies ameaçada aqui proposta;

- APA das Reentrâncias Maranhenses (MA) –– ampliar até a faixa batimétrica

de 50 m de profundidade; esta área se constitui num berçário para várias espécies de elasmobrânquios, devido à presença de litoral recortado, cheio de manguezais, caracterizado pela alta produtividade primária; dentro dessa área se dá parte da distribuição do cação- quati (Isogomphodon oxyrhynchus);

103

- Reserva Biológica da Ilha do Arvoredo (SC) - ampliar a Reserva até a faixa

batimétrica de 200 m, envolvendo toda a plataforma continental, ou criar uma outra unidade de conservação a partir da Ilha do Arvoredo, em direção da beira da plataforma continental; em ambos os casos a idéia é ser criado um “corredor da biodiversidade”; tal medida visa à diminuir a intensa ação das pescarias sobre várias espécies de elasmobrânquios com ciclo de vida envolvendo tanto a faixa costeira quanto as áreas mais profundas; presença de espécies em declínio populacional, como o cação-mangona (Carcharias taurus) e outras sob forte pressão pesqueira, como o tubarão-martelo (Sphyrna lewini), ambas incluídas na lista de espécies ameaçadas.

11.4. OUTRAS ÁREAS - Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas e Parque Nacional Marinho

de Fernando de Noronha– recomenda-se a manutenção do status de conservação vigente para essas áreas, tendo em vista o relevante papel na conservação das comunidades de elasmobrânquios ali existentes, entre as quais algumas espécies de distribuição restrita às ilhas oceânicas, como o tubarão-limão (Negaprion brevirostris) e o tubarão-cabeça-de-cesto (Carcharhinus perezi).

OBSERVAÇÃO- A criação de novas Unidades de Conservação ou o

extensão das já existentes, conforme identificado anteriormente, necessita ser complementada por intensa e rigorosa fiscalização com forte repressão para práticas predatórias que devem ser previstas como medidas eficazes de conservação

104

ABREVIAÇÕES CONTIDAS NO TEXTO: APA- Área de Proteção Ambiental CEPSUL- Centro de Pesquisa e Extensão Pesqueira do Sudeste-Sul CNPq- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONVEMAR- Convenção das Nações Unidas para os Direitos do Mar COPAMA- Cooperativa de Pesca Artesanal do Maranhão. ETEPE- Projeto ‘Ecologia de Tubarões do Litoral do Estado de Pernambuco’ FAO- Food and Agriculture Organization of the United Nations GPE- Grupo Permanente de Estudos/ IBAMA GTPPTR- Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil IBAMA- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ICCAT- Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico IUCN- International Union for Conservation of Nature and Natural Resources MMA- Ministério do Meio Ambiente PARNA- Parque Nacional PROGRAMA REVIZEE- Programa de Avaliação do Potencial Sustentável dos Recursos Vivos na Zona Econômica Exclusiva PRONABIO- Programa Nacional da Diversidade Biológica SBEEL – Sociedade Brasileira para o Estudo de Elasmobrânquios SCORE- Subcomitê Regional do Programa REVIZEE SECIRM- Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar SUDAM- Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia. SUDENE- Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste SUDEPE- Superintendência para o Desenvolvimento da Pesca UERJ- Universidade do Estado do Rio de Janeiro. ZEE- Zona Econômica Exclusiva

105

Bibliografia

ALECRIM-SANTOS, C. A.; ANDREATTA, J. V.; GOMES, U. L.. 1988. Sobre a

ocorrência de Rhincodon typus SMITH, 1829 (Elasmobranchii,

Rhincodontidae) em águas brasileiras e aspectos de sua taxonomia. Acta Biol. Leopoldensia, 10(2): 175-182.

ALMEIDA, L. B.; HAZIN, F. H. V.; VERAS, D. T. 1997. Dados preliminares da

biologia reprodutiva de Squalus megalops (Macleay, 1881) (PISCES,

CHONDRICHTHYS) no Nordeste do Brasil. I Reunião da Sociedade

Brasileira para Estudo dos Elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 78.

ALMEIDA, V. G.; QUEIROZ, E. L. 1985. Importância dos peixes na dieta

alimentar de Sympterygia acuta e S. bonapartei (Elasmobranchii: Rajidae).

XII Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... Campinas, SP. p. 180.

ALMEIDA, Z. S. de. 1991. Hábito alimentar de quatro espécies de cação: Carcharhinus porosus, Sphyrna tiburo, Rhizoprionodon porosus e Sphyrna lewini (Pisces Condrichthyes) das reentrâncias maranhenses. São Luís. Departamento de Biologia da Universidades

Federal do Maranhão, 1991. 51p. (Monografia, Graduação em Ciências

Biológicas).

ALMEIDA, Z. S. de. 1998. Dinâmica populacional de Elasmobrânquios na

costa do Maranhão REVIZEE/NORTE. Relatório Final. 97 p. Universidade

Federal do Maranhão.

ALMEIDA, Z. S. de. 1999. Levantamento e ocorrência de Elasmobrânquios

capturados pela pesca artesanal no Litoral do Maranhão. Bol. SBEEL. N.4,

jan. p. 10.

ALVES, M. I. M. 1977. Algumas considerações sobre a reprodução do cação

jaguara, Galeocerdo curvieri (Le Sueur, 1822) (Selachii: Carcharhinidae).

Arq. Ciên. Mar. 17(2):121-125.

AMORIM, A. F. de. Estudo da pesca e reprodução do cação-azul Prionace

glauca L. 1758, capturado no sudeste e sul do Brasil. Rio Claro. Departamento de Zoologia da Universidade Estadual Paulista, 1992. 205p.

(Tese, Doutor em Ciências Biológicas).

106

AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1992 The shark fishery in south and

southeastern Brazil. Chondros , 3(3): 1-2.

AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1993. Status of shark catch off Brazilian coast.

In: Fourth Indo-Pacific Fish Conference, Bangkok, Thailand, Program and Abstracts of Papers, Bangkok, 64.

AMORIM, A. F.; FAGUNDES, L.; ARFELLI, C. A.; COSTA, F. E. S. 1995.

Occurrence of megamouth shark, Megachasma pelagios Taylor,

Compagno & Struhsaker, 1983, in the Atlantic. VII Reunião do grupo de

trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 17.

AMORIM, A. F.; GADIG, O. B. F.; ARFELLI, C. A. 1995. Sharks occurrence in

the brazilian coast. VII Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e

pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos.. Rio Grande, RS . p.19. AMORIM, A. F.; MOTTA, F. S.; ARFELLI, C. A. 1995. Notes on shask embryos

of Carcharhinus obscurus and Carcharhinus perezi, and new born

Carcharhinus falciformis off southern Brazil. VII Reunião do grupo de

trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 16.

AMORIM, A. F.; HAJE, E. 1997. Occurrence of Isurus paucus Guitart - Manday

, 1976 (ELASMOBRANCHII, LAMINIFORMES), off Espirito Santo state

Brasil. I Reunião da Sociedade Brasileira para estudo dos

elasmobrânquios. Resumos... Ilheus,BA. p.16.

AMORIM, A. F.; SOUZA , R. C.; LESSA, R.; VIEIRA, V. L.; SILVA, A. M. 1997.

Descrição morfometrica e reprodutiva do cação Mustelus canis, MITCHILL,

1815 (Carcharhiniformes, Triakidae), capturados no sul do Brasil e costa

sudeste. I Reunião da Sociedade Brasileira para estudo dos

elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 91.

AMORIM, A. F.; VIANNA, M.; FREIRE, P. A.; ARFELLI, C. A.. 1997. Fishery

biology of rays caught as by-catch by pink-shrimp fishery off Ubatuba city,

São Paulo (july 1995 - august 1996). I Reunião da Sociedade Brasileira

para estudo dos elasmobrãnquios. Resumos... Ilhéus,BA. p. 138.

107

AMORIM, A. F.; C. A. ARFELLI; FAGUNDES, L.. 1998. Pelagic elasmobranchs

caught by longliners off southern Brazil during 1974-97: an overview. Mar. Freshwater Research, 49, 621-632.

ANTERO SILVA, J. N.. 1993. Ocorrência de tubarões nas frotas atuneiras com

desembarques no Rio Grande do Sul. VI Reunião do grupo de trabalho

sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Recife,

PE. p. 48.

ANTERO SILVA, J. N.; SILVA, V. A.. 1995. Análises dos desembarques de

elasmobrânquios no Rio Grande do Sul (1991-1994). VII Encontro do grupo

de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil.

Resumos... Rio Grande, RS. p. 63.

ARAÚJO, M. L. G.; SILVIA, V. C.; SILVIA, A. C. C.. 1995. Resultados

preliminares do estudo sobre elasmobrânquios capturados ao longo da

reserva biológica de Santa Isabel, Pirambu-SE. VII Encontro do grupo de

trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 22.

ARAÚJO, M. L. G.; TEIXEIRA, F. S. 1993. Primeiro registro da mangona

Odontaspis noronhai na cota do Rio Grande do Sul, Brasil. VI Reunião do

grupo de trabalho sobre peca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil.

Resumos... Recife, PE. p. 49.

ARAÚJO, M. L. G.; VOOREN, C. M. 1986. Composição dos desembarques da

pesca demersal de cações e arraias em Rio-Grande - RS. Resumos. II

Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias

no Brasil, São Luís, MA.

ARAÚJO, M. L. G.; VOOREN, C. M. 1995. Composição das capturas da

categoria cação proveniente da pesca de arrasto com portas e parelhas no

RS. VII Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões

e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 21.

ARAÚJO, M. L. G.; VOOREN, C. M. 1997. Composição das Capturas da

Categoria Arraia na Pesca de Arrasto Industrial em Rio Grande - RS. XII

Encontro Brasileiro de Ictiologia, Resumos... São Carlos, SP. p. 329.

ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F. 1993. Observações em tubarão-branco,

(Carcharodon carcharias) capturado em Cananéia-SP. In: VI Reunião do

108

Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil.

Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE. Resumos: 31.

ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F. 1993. Captura de tubarões pelos atuneiros

sediados em Santos-SP no sudeste e sul do Brasil. VI Reunião do grupo de

trabalho sobre peca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Recife, PE. p. 1.

ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F. 1993. Observações em tubarão-branco

(Carcharodon carcharias) capturado em Cananéia-SP. VI Reunião do

grupo de trabalho sobre peca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil.

Resumos... Recife, PE. p. 31.

ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F.; FAGUNDES, L. 1997. Sharks and other

species composition in the yield of regular and shallow longliners from

Santos-SP (1971-95). I Reunião da Sociedade Brasileirapara estudos dos

elasmobrânquios. Resumos... Ilheus, BA. p. 53.

ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F.; RODRIGUES, E. S.. l987. Estudo biológico-

pesqueiro do anequim, Isurus oxyrinchus, no sudeste e sul do Brasil (l971-

85). III Reunião do grupo de trabalho sobre peca e pesquisa de tubarões e

raias no Brasil. Resumos... Fortaleza, CE.

ASTARLOA, J. L. D. de; FIGUEROA, D.; LUCIFORA, L.; MENNI, R. C.;

CHIARAMONTE, G.. 1998. Bol. da SBEEL, Nº 3, mar, pg. 12.

BARCELLOS, B. N.. 1961. Ictiofauna do Rio Grande do Sul. III. Sobre

Mustelus canis. Bol. Mus. Nac., 227: 1-7.

BARCELLOS, L. J. P. 1963. Ictiofauna do Rio Grande do Sul. Fascículo VII.

Torpedo mobiliana, Bonnaparte, 1835. Arraia Torpedo. Bol. Inst. Cienc. Nat., Porto Alegre. 21:1-15.

BARCELLOS, L. P.; PINEDO, M. C. 1980 Sobre a ocorrência do tubarão-

espinhoso, Echinorhinus brucus (Bonnaterre, 1788) para a costa sul do

brasileira (Squaliformes, Squalidae). Iheringia, Sér. Zool., 56: 71-74.

BARLETTA, M.; CORRÊA M. F. M. 1989. Chondrofauna do complexo

estuarino da Baía de Paranaguá e adjacências, PR- Brasil . Levantamento

e produtividade pesqueira. IV Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e

pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Tamandaré, PE. p. 24.

109

BARLETA, M.; CORRÊA, M. F. M.; SUNYÉ, P. S. 1989. First record of

occurence of a female of Mobula rochebrunei (Vaillant, 1879) in western

Atlantic Paraná state Brazil. IV Reunião do Grupo de trabalho sobre pesca

e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Tamandaré, PE, p.

23.

BARLETTA, M.; CORREA, M. F. M. 1991. Produtividade pesqueira da

chondrofauna do complexo estuarino da Baía de Paranagua e adjacências

(PR - Brasil). V Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de

tubarões e raias no Brasil. Resumos... Santos, SP. p. 5.

BARRETO Jr., L. A. S.; LESSA, R. P. T. 1993. Caracterização morfométrica do

Pseudocarcharias kamoharai (Matsubara,1936), no Atlântico Equatorial

Sudoeste. VIII CONBEP, Resumos... Aracajú. SE p.40-41. BARTHEN, R. B. 1985. Ocorrência, distribuição e biologia dos peixes da Baía

de Marajó, Estuário Amazônico. Bol. Mus. Para Emilio Goeldi, Zool., 2(1):49-69.

BATISTA, V. da S. 1987. Length-weight relationship of the little guitarfish,

Zapteryx brevirostris (Chondrichthyes: Rhinobatidae), from Itaipu inlet, Rio

de Janeiro, Brazil. COPEIA, N. 3. 787-789. BATISTA, V. da S. Determinação da idade e análise do crescimento do

cação Mustelus schmitti Spriger 1939 (Elasmobranchii, Triakidae), da Plataforma continental do Rio Grande do Sul. Rio Grande.

Departamento de Oceanografia. da Fundação Universidade de Rio Grande,

1988. 99p. (Dissertação, Mestre em Ciências, Oceanografia Biológica).

BATISTA, V. da S.; SILVA, T.C. 1995. Age and growth of juveniles of junteiro

shark Carcharhinus porosus in the coast of Maranhão, Brasil. Rev. Brasil. Biol., 55 (Supl.1):25-32.

BEZERRA, M. A.; FURTADO-NETO, M. A. A.; GADIG, O. B. F. 1987. Sobre a

ocorrência de Carcharhinus pumbleus (NARDO,1827) e Carcharhinus

perezi (POEY, 1876) (PISCES, CARCHARHINIDAE) no nordeste do Brasil.

III Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e

Raias no Brasil. Resumos... Fortaleza, CE.

110

BEZERRA, M. A.; GADIG, O. B. F.; FURTADO-NETO, M. A. A.. 1991.

Tubarões da costa do Ceará, Brasil (Chondrichthys, Elasmobranchii). XVIII

Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... Salvador, BA. 267

BEZERRA, M. A.; FURTADO-NETO, M. A. A.; GADIG, O. B. F.; MONTEIRO

NETO, C. 1993. Aspectos reprodutivos de Mustelus higmani (Springer &

Lowe, 1963) do norte do Brasil. VI Reunião do Grupo de Trabalho sobre

Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Recife, PE.

p. 42.

BIGELOW, H. B.; SCHROEDER, W. C.. 1948. Sharks. In Fishes of the

Western North Atlantic. Sears Found. Mar. Res., 1(1):59-576.

BIGELOW, H. B.; SCHROEDER, W. C.. 1962. New and little know Batoid

fishes from the western Atlantic.Bulletin of Museum of Comparative Zoology. Vol. 128, N.º 4. 161-245.

BIGELOW, H. B.; SCHROEDER, W. C. 1953. Fishes of the Western North Atlantic. Part two. Sawfishes, Guitarfishes, Sharks and Rays. New Haven.

Sears Foundation for Marine Research, Yale University, Number I. 588p.

BOECKMANN, C. E.; VOOREN, C. M. 1995. Pesca e composição da captura

de cações-anjo, Squatina guggenheim e S. occulta na costa do Rio Grande

do Sul. VII Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de

tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 24.

BOECKMANN, C. E.; HAZIN, F. H. V.; HAZIN, H. G. 1997. Dados sobre a

distribuição, abundância e biologia de alguns cações demersais,

capturados no nordeste do Brasil. I Reunião da Sociedade Brasileira para

Estudo dos Elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 21.

BONFIL, R.. 1994. Overview of world elasmobranch fisheries. FAO Technical

Paper, No. 341, 119p.

BRITTO, E. N. ; VOOREN, C. M. 1997. Anatomia quantitativa do ducto gonodal

masculino de Carcharias taurus RAFINISQUE , 1810 (Elasmobranchii:

Laminiformes). I Reunião do grupo de trabalho da Sociedade Brasileira

para estudo dos elasmobrãnquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 61.

BUENCUERPO, V.; RÍOS, S.; MORÓN, J. 1998. Pelagic sharks associated

with the swordfish, Xiphias gladius, fishery in the eastern North Atlantic

Ocean and the Strait of Gibraltar. Fish. Bull. 96: 667-685.

111

CALDERÓN, J. J. D. Morfologia, distribuição, abundância e reprodução de duas espécies do gênero Squalus no sul do Brasil. Rio Grande.

Departamento de Oceanografia da Fundação da Universidade de Rio

Grande. 1994. 104p. (Dissertação, Mestre em Ciências, Oceanografia

Biológica).

CAMHI, M.; FOWLER, S.; MUSICK, J.; BRAUTIGAM , FORDHAM, F. S. 1998.

Sharks and their relatives. Occasional Paper of the IUCN Species Survival

Commission, no. 20. 39p.

CAPITOLI, R. R.; RUFFINO, M. L.; VOOREN, C. M. 1995. Alimentação do

tubarão Mustelus schmitti Springer na plataforma costeira do estado do Rio

Grande do Sul, Brasil. Atlântica Rio Grande 17: 109-122.

CARNEIRO, M. H.; VOOREN, C. M. 1986. Identificação de cações e arraias

nos desembarques da pesca industrial em Rio Grande - RS. II Encontro do

grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil.

Resumos... São Luís, MA.

CARVALHO FILHO, A. Megaboca, que peixe será esse? Trofeu Pesca. 64-69.

CARVALHO, A. P. C.; AMORIM, A. F. 1999. Biologia-Pesqueira do Cação

Sete-Guelras, Hetranchias perlo (Bonaterre, 1788) nas Regiões Sudeste e

Sul do Brasil (Hexanchiformes - Hexantidae). XIII Encontro Brasileiro de

Ictiologia. Resumos... p. 563.

CARVALHO, C. E. V.; FARIA, V. V.; CAVALCANTE, M. P. O.; GOMES, M. P.;

REZENDE, C. E. Distribuição de metais pesados em peixes coteiros

bentônicos da região de Macaé, R.J., Brasil. Ecotoxicology and Environmental Restoration (no prelo).

CASTELLO, J. P.; MOLLER, O. O. Jr. 1977. Sobre as condições

oceanográficas do Rio Grande do Sul. Atlantica, 2(2): 25-110p.

CASTRO, J. A.; MEJUTO, J.. 1995. Reproductive parameters of blue shark P.

glauca and others sharks in the Gulf of Guinea. Mar. Freshwater Res. 46:

967-973.

CASTRO NETO, W. N.; SOTO, J. M. R. 1997. Observações preliminares sobre

a reprodução de Heptranchias perlo (Bonnaterre, 1788) (Chondrichthyes:

Hexanchidae) para a costa sul do Brasil. Semana Nacional de

Oceanografia. Anais... Itajaí, SC. 446-449.

112

CASTRO NETO, W. N.; SOTO, J. M. R. 1997. Registro de Tubarão Branco,

Carcharodon carcharias (Linnaeus, 1758) (Chondrichthyes: Lamnidae); no

Sul do Brasil. XII Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... São Carlos,

SP. p. 69.

CASTRO, J. I.. 1982. Sharks of North American Waters, p. 249. Texas A & M.

CASTRO, J. I.. 1989. The biology of the golden hammerhead, Sphyrna tudes,

off Trinidad. Environm. Biol. Fishes,

CHAGAS Jr., E. H.; PAES, E. T.. 1999. Ocorrência e Distribuição dos

Elasmobrânquios da Região de Ressurgência de Cabo Frio / Arraial do

Cabo - RJ. XIII Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 272.

CHARVET, P. 1995. Aspectos morfo-funcionais e hidrodinâmicos dos

dentículos dérmicos de Rhizoprionodon lalandii e Rhizoprionodon porosus

(CARCHARHINIDAE, ELASMOBRANCHII). VII Encontro do grupo de

trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 26.

CHARVET, P.; MOREIRA-JÚNIOR, W.. 1993 Sobre a fauna de

Elasmobrânquios da Ilha de Superagui, Litoral Norte do Estado do Paraná

(Chondrichthyes, Elasmobranchii). In: X Encontro Brasileiro de Ictiologia.

Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo, São Paulo-SP.

Resumos: 115.

CHARVET, P. 1995. Dados preliminares do levantamento da Chondrofauna do

litoral do Estado do Paraná. VII Encontro do grupo de trabalho sobre pesca

e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande,RS. p.

27.

CHARVET, P. 1995. Pesca de elasmobrânquios juvenis no litoral do Estado do

Paraná: uma realidade. VII Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e

pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 29.

CHARVET-ALMEIDA, P. 1997. Observações sobre a pesca de Carcharias

taurus (Odontaspididae, Chondrichthyes) no estado do Paraná: uma

espécie em perigo ?. I Reunião da Sociedade Brasileira para estudo de

elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 173.

CHARVET-ALMEIDA, P.; GADIG, O. B. F.. 1997. Alguns aspectos

hidrodinâmicos de dentículos dérmicos de Centroscymius cryptacanthus

113

(Chondrichthyes, Somminiosidae). I Reunião da Sociedade Brasileira para

estudo de elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 38.

COELHO, A. R. P.; FLIGLIUOLO, R.; MELO, R. A.; MACHADO, Z. L.. 1997.

Produção de óleo de fígado de tubarão no Arquipélago de Fernando

Noronha e sua utilização. I Reunião da Sociedade Brasileira para Estudo

dos Elasmobrânquios. Ilhéus, BA. Resumos. p.36.

CHARVET-ALMEIDA, P. 1999. Informações gerais sobre o Pristis no Pará.

Bol. SBEEL. N.4, jan. p. 12.

COMPAGNO, L. J. V. 1984. FAO Species catalogue Vol 4. Sharks of the world.

Na annotated and illustrated catalogue of shark species known to date.

Parts 1, 2/ FAO Fish. Synopsis.(125) vol 4: 1-655.

COMPAGNO, L. J. V. 1988. Sharks of the Order Carcharhiniformes.

Princeton University Press, New Jersey. 450p.

COMPAGNO, L. J. V. 1990. Alternative life-history styles of cartilaginous fishes

in time and space. Env. Biol. Fish. 28:33-75.

COSTA, F. E. dos S. 1997. Aspectos da biologia de Narcine brasiliensis e

Rhinobatos horkelii na enseada de Ubatuba, São Paulo. I Reunião da

Sociedade Brasileira para estudo dos Elasmobrânquios. Ilhéus, BA.

Resumos... p. 146.

COSTA, F. E. dos S.; BRAGA, F. M. de S.; AMORIM, A. F. de.; ARFELLI, C.

A.. 1996. Fishery analysis on shortfin mako, Isurus oxyrinchus, off

southeast and south of Brazil (Elasmobranchii: Lamnidae). Arq. Ciên. Mar., Fortaleza, 30(1-2):5-12.

CRUZ, N. E. de M. Distribuição e abundância de tubarões no Atlântico Sudoeste Equatorial em relação as fases lunares. Recife. Departamento

de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1993. 61p.

(Monografia, Curso de Engenharia de Pesca).

CUNHA, M. R. da.; GOMES, U. L. 1991. Estudo do esqueleto dos

mixopterígios das espécies brasileiras de cação: Rhizoprionodon Whitley,

1929 (Elasmobranchii: Carcharhinidae). Encontro nacional de pesca e

aquicultura. Resumos... Santos, SP. p. 9.

CUNHA, M. R. da.; GOMES, U. L. 1994. Estudo compartivo da morfologia dos

órgãos copuladores de Rhizoprionodon lalandi (Valenciennes, 1861) e

114

Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861) (Elasmobranchii: Carcharhinidae).

Rev. Bras. Biol., 54(4):575-586.

CUNNINGHAM , P. T. M. 1989 . Variações espaço-temporais de cações e

raias em Ubatuba-SP. IV Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e

pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Tamandaré, PE. p. 35.

CUNNINGHAM , P. T. M.; SAUL, A. de C.; COHEN, M. R. G.; MACIEL, N. A. L.

1991. Observações sobre a comunidade de Chondrichthys em regiões

costeiras de Ubatuba, São Paulo. Encontro nacional de Pesca e

aquicultura. Resumos... Santos, SP. p. 10.

DAMIANO, C.; HAZIN, F. H. V.; ZAGAGLIA, C. R. 1997. Dados preliminares

sobre a biologia reprodutiva do tubarão boca de velha, Mustelus canis

(Mitchell, 1815) (Elasmobranchii, Triakidae), capturado no talude

continental do Atlântico Sudoeste Equatorial. I Reunião da Sociedade

Brasileira para estudo de elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 57.

DI BENEDITTO, A. P. M. Captura Acidental de pequenos cetáceos em rede de espera: uma ameaça às populações do Norte do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Universidade Estadual do Norte Fluminense.,

1997. 91p. (Dissertação, Mestre).

DI BENEDITTO, A. P. M.; RAMOS, R. M. A.; LIMA, N. R. W. 1998. Fishing

activity in Northern Rio de Janeiro State (Brazil) and its relation with small

cetaceans. Brazilian Archives of Biology and Technology, v. 41, n. 3, p.

296-302.

EDWARDS, A.; LUBBOCK, H. R. 1982. The shark population of Saint Paul’s

Rocks. COPEIA. Nº 1. 223-225.

ETEPE. Ecologia dos Tubarões no litoral do Estado de Pernambuco. Relatório

Técnico Científico. 1995. UFRPE, Departamento de Pesca, 213p.

EVANGELISTA, J.E.V.; OLIVEIRA, G.M.; VASCONCELOS J. 1988. Evolução

da Pesca de Atuns no Nordeste do Brasil. Boletim Técnico-Científico do

CEPENE. Ed. IBAMA, Vol. (6): 77-108.

FAGUNDES-NETTO, E. B.; GAELZER, L. R. 1991. Associações de Peixes

Bentônicos e Demersais na Região do Cabo Frio, RJ, Brasil. Nerítica, 6 (1-

2)

FAO. 1998. Fishery statistics 1996. Vol. 82, p. 338-349.

115

FARIA, V. V. Estrutura da comunidade de Elasmobrânquios em um Recife Artificial no litoral Norte do estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.

Universidade Estadual do Norte Fluminense. 1998. 96 p. (Monografia,

Ciências Biológicas).

FECHHELM, J. D. & McEACHRAN, J. D. 1984. A revision of the electric rays

genus Diplobatis with notes on the interrelationships of Narcinidae

(Chondrichthyes, Torpediniformes). Bull. Flor. St. Biol. Sci. Ser. Vol. 29.

5:172-209.

FEITOZA, B. M.; ROCHA, L. A.; ROSA, R. S. 1998. Composição da

Comunidade de Peixes Recifais da Risca do Zumbi, Rio Grande do Norte.

XXII Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... p. 199.

FÉLIX, G. B. de A. Estudo das técnicas de captura utilizadas na pesca de tubarões na costa do estado de Pernambuco. Recife. Departamento de

Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1998. 69 p.

(Monografia, Curso de Engenharia de Pesca).

FERREIRA, B. B.; COSTA, P. A. S.; FROTA, L. O. R.; BRAGA, A. C. 1999.

Distribuição e CPUE de elasmobrânquios em cruzeiros de prospecção

pesqueira demersal realizado pelo SCORE-Central/Programa REVIZEE.

XIII Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... São Carlos, SP. p. 566.

FERREIRA, B. P. 1988. Ciclo reprodutivo de Rhizoprionodon lalandei

(Valenciennes) e Rhizoprionodon porosus (Poey) (Selachii, Carcharinidae)

na região de Barra de Guaratiba, RJ. Na. Acad. bras. Ci., 60(1):91-101.

FERREIRA, B. P.; VOOREN, C. M. 1991. Age, growth and struture of vertebra

in the school shark Galeorhinus galeus (Linnaeus, 1758) from southern

Brazil. Fishery Bulletin, 89:19-31.

FERREIRA, M. V. 1974. Pesca de Tubarões nos Estados de Pernambuco e

Paraíba. In: SUDENE, Série Estudos de Pesca No 4 - Pesca e Aproveitamento Econômico dos Tubarões do Nordeste Brasileiro, p.

1-12.

FICHER, N. S.; VOOREN, C. M. 1995. Sobre a Ocorrência da Espécie

Schroederichtys bivius (Smith, 1838) (Elasmobranchii, Scyliorhinidae) no

Sul do Brasil. XI Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. A1.

FICHER, N. S. Pesca e avaliação da mortalidade total sobre a população

116

de Mustelus schmitti (Springer, 1940) (Triakidae, Carcharhiniformes) na Plataforma Continenetal do Rio Grande do Sul. Rio Grande.

Departamento de Oceanografia. da Fundação Universidade de Rio Grande,

1996. 71p. (Dissertação, Mestre em Ciências, Oceanografia Biológica).

FICHER, N. S.; VOOREN, C. M. 1997. Estudo comparativo da diversidade de

elasmobrânquios capturados por espinhel de superfície em duas diferentes

áreas da região sul do Brasil na primavera. I Reunião da Sociedade

Brasileira para estudo dos elasmobrânquios, Ilhéus, BA, Resumos... p.

176.

FIGUEIREDO, J. L. 1977. Manual de Peixes Marinhos do Sudeste do Brasil. I. Introdução. Cações, Raias e Quimeras. Museu de Zoologia da

USP, São Paulo, 105p.

FREITAS, I. A. 1976. Pescarias Experimentais de Tubarões com Espinhéis de Anzóis, em Águas Costeiras do Estado do Ceará. Monografia

apresentada ao Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de

Ciências Agrárias da UFC, 30p.

GADIG, O. B. F.; FURTADO-NETO, M.A.A.; BEZERRA, M.A. 1989.

Informações sobre Carcharhinus perezi (Carchariniformes, Carcharhinidae)

do norte e nordeste do Brasil. 4ª Reunião do Grupo de Trabalho sobre

Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos.. Tamandaré,

PE. p. 19.

GADIG, O. B. F.; BEZERRA, M.A.; FURTADO-NETO, M.A.A. 1991. Dados

sobre Carcharhinus plumbeus NARDO, 1827 (CHONDRICHTHYES,

CARCHARHINIDAE) da plataforma continental do Maranhão - Brasil. Resumos. II Simpósio sobre oceanografia - IOUSP, São Paulo. p-10.

GADIG, O. B. F.; FURTADO-NETO, M.A.A.; BEZERRA, M.A. 1991.

Observações em tubarões martelo, Sphyrna RAFINESQUE, 1810

(CHONDRICHTHYES, SPHYRNIDAE) do litoral Norte/Nordeste do Brasil.

Resumos. II Simpósio sobre oceanografia - IOUSP, São Paulo. p-9.

GADIG, O. B. F, 1991. Dados complementares sobre a ocorrência do tubarão

baleia, Rhincodon typus Smith, 1829 (Orectolobiformes, Rhincodontidae)

no Brasil. Encontro Nacional de Pesca e Aquicultura. Resumos... Santos,

SP. p.12.

117

GADIG, O. B. F.; ROSA, R. S. 1993. Elasmobrânquios da costa da Paraíba. X

Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... São Paulo, SP. p. 113.

GADIG, O. B. F. 1993. Tubarões X Mídia. In: VI Reunião do Grupo de Trabalho

sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Universidade

Federal de Pernambuco. RESUMOS: p. 9.

GADIG, O. B. F. Fauna de tubarões da costa norte/nordeste do Brasil (Chondrichthyes, Elasmobranchii). João Pessoa. Departamento de

Sistemática e Ecologia da Universidade Federal da Paraíba, 1994. 230p.

(Dissertação, Mestre em Zoologia).

GADIG, O. B. F. e Rosa, R. S. 1994. Fauna de arraias da costa

Norte/Nordeste do Brasil. In; XX Congresso Brasileiro de Zoologia.

Universidade Federal do Rio de Janeiro. RESUMOS: p. 89.

GADIG, O. B. F. 1996. Distribution and diversity of the Brazilian shark fauna.

In: 12th American Elasmobranch Society Symposium, New Orleans.

ABSTRACTS: p. 146.

GADIG, O. B. F.; BEZERRA, M. A.; FURTADO-NETO, M. A. A. 1996. Novos

registros e dados biológicos do tubarão-gato Schroederichthys tenuis

Springrer, 1966 (Chondrichthyes, Scyliorhinidae) para a costa norte do

Brasil. Rev. Nordestina Biol., 11(1):51-55.

GADIG, O. B. F. 1996. Summarized data on the Squaliformes sharks from

Brazil. In: 12th American Elasmobranch Society Symposium, New Orleans.

ABSTRACTS: p. 146.

GADIG, O. B. F. e ROSA, R. S. 1996. Occurrence and distribution of the white

shark, Carcharodon carcharias, in brazilian waters. In: Klimley, P. A. &

Ainley, D. G. (eds.) Biology of White Shark. Academic Press, San Diego:

347-350.

GADIG, O. B. F.. 1996. Distribution and diversity of the Brazilian shark fauna.

In: 12th American Elasmobranch Society Symposium, New Orleans.

ABSTRACTS: p. 146.

118

GADIG, O. B. F.; ROSA, R. S. 1996. Occurrence of the White shark along the

Brazilian Coast. In Great White Sharks. The Biology of Carcharodon

carcharias. Cap. 31, 347-350.

GADIG, O. B. F. 1996. Summarized data on the Squaliformes sharks from

Brazil. In: 12th American Elasmobranch Society Symposium, New Orleans.

ABSTRACTS: p. 146.

GADIG, O. B. F.; Bezerra, M. A. & Furtado-Neto, M. A. A. 1996 Nota sobre a

biologia do tubarão Carcharhinus perezi (Poey, 1861) (Chondrichthyes,

Carcharhinidae) do Norte-Nordeste do Brasil. Rev. Nordestina Biol., 11(1):

31-36.

GADIG, O. B. F.; Bezerra, M. A. & Furtado-Neto, M. A. A. 1996 Novos registros

e dados biológicos do tubarão-gato, Schroederichthys tenuis SPRINGER,

1966 (Chondrichthyes, Scyliorhinidae) para a costa Norte do Brasil. Rev.

Nordestina Biol., 11(1): 51-55.

GADIG, O. B. F. ; BEZERRA, M. A.;FURTADO-NETO, M. A. A. 1996. Nota

sobre a biologia do tubarão Carcharhinus perezi (Poey, 1861)

(Chondrichthyes, Carcharhinidae) do norte-nordeste do Brasil. Rev. Nordestina Biol., 11(1):31-36

GADIG, O. B. F. 1997. Ataques de tubarões: confusão ou exploração? In: XI

Encontro de Zoologia do Nordeste, Universidade Federal do Ceará.

RESUMOS: p. 83

GADIG, O. B. F. 1997. Avistagens de tubarão-baleia, Rhincodon typus,

durante as operações de caça à baleia no litoral da Paraíba, Nordeste do

Brasil. In: I Encontro da Sociedade Brasileira para Estudos de

Elasmobrânquios. Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus.

RESUMOS: 101.

GADIG, O. B. F. 1997. Diversidade de Tubarões no Norte/Nordeste do Brasil.

In: XI Encontro de Zoologia do Nordeste, Universidade Federal do Ceará.

RESUMOS: p. 39

GADIG, O. B. F. 1997. Report on embryos of cookiecutter shark, Isistius

brasiliensis (Chondrichthyes, Dalatiidae). In: I Encontro da Sociedade

119

Brasileira para Estudos de Elasmobrânquios. Universidade Estadual de

Santa Cruz, Ilhéus. RESUMOS: 92.

GADIG, O. B. F. 1997. Ataques de tubarões: confusão ou exploração? In: XI

Encontro de Zoologia do Nordeste, Universidade Federal do Ceará.

RESUMOS: p. 83

GADIG, O. B. F. 1997. Avistagens de tubarão-baleia, Rhincodon typus, durante

as operações de caça à baleia no litoral da Paraíba, Nordeste do Brasil. In:

I Encontro da Sociedade Brasileira para Estudos de Elasmobrânquios.

Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus. RESUMOS: 101.

GADIG, O. B. F. 1997. Diversidade de Tubarões no Norte/Nordeste do Brasil.

In: XI Encontro de Zoologia do Nordeste, Universidade Federal do Ceará.

RESUMOS: p. 39

GADIG, O. B. F. 1997. Report on embryos of cookiecutter shark, Isistius

brasiliensis (Chondrichthyes, Dalatiidae). In: I Encontro da Sociedade

Brasileira para Estudos de Elasmobrânquios. Universidade Estadual de

Santa Cruz, Ilhéus. RESUMOS: 92.

GADIG, O. B. F. 1998. Relatório de Atividades - REVIZEE Score Sul -

Taxonomia e Sistemática de Elasmobrânquios. Cabo de Santa Marta - SC

a Cabo Frio - RJ - Espinhel de fundo referente o ano de 1997.

GADIG, O. B. F. 1998. Peixes cartilaginosos da costa do estado de São Paulo.

Ceciliana, VIII (9):41-51.

GAELZER, L. R. 1985. Ocorrência de tubarão-baleia (Rhicondon typus Smith,

1828) na costa brasileira. XII Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos.

p. 171.

GAGE, J. D. e TYLER, P. A. 1991. Deep-Sea Biology: A natural history of

organisms of the deep-sea floor. Cambridge University Press. 504 p.

GALLO-DA-SILVA, V.; AFONSO, A. F.; GOMES, U. L. 1997. Estudo

taxonômico das espécies de Rhinoptera (Cuvier, 1829) ocorrebtes no litoral

brasileiro. Parte II. Escápulo-coracóide e cartilagem sinarcual cérvico-

torácica de exemplares jovens de Rhinoptera brasiliensis (Müller & Henle,

1841) e Rhinoptera bonasus (Mitchill, 1815) (Elasmobranchii,

120

Myliobatiformes, Rhinopteridae). I Reunião da Sociedade Brasileira para

estudo de elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 133.

GARRICK, J. A.F. 1982. Sharks of the genus Carcharhinus. NOAA Technical

Report NMFS circular no. 445, 194 p.

GOMES, U. L.; REIS, M. A. F. dos. 1990. Observações sobre a heterodontia

ontogenética em Eugomphudos taurus (Rafinesque, 1809), (Lamniformes,

Odontaspididae). An. Soc. Nordest. Zool. N.3:315-330. GOMES, U. L.; TOMÁS, A. R. G. 1991. Dimorfismo sexual secundário no

cação Scyliorhinus haeckelli Ribeiro, 1907 (Elasmobranchii, Scyliorhinidae).

An . Acad. Bras. Ci. 63(2):193-200.

GOMES, U. L.; GADIG, O. B. F. 1997. Marine Rays from Brazilian Coast. In: I

Reunião da Sociedade Brasileira para Estudos de Elasmobrânquios.

Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus. RESUMOS: 137.

GOMES, U. L.; LIMA, M. C.; PARAGÓ, C.; QUINTANS, A. P. 1997. Catálogo das Coleções Ictiológicas do Departamento de Biologia Animal e Vegetal, Instituto de Biologia, UERJ. Gráfica da UERJ, 185 p.

GOMES, U. L.; GERHARD, O. P. 1999. Padrões cromáticos dos cações-gato

dos gêneros Scyliorhinus BLAINVILLEI e Schroederichthys SPRINGER

(Carcharhiniformes, Scyliorhinidae) do Brasil. In: XIII Encontro Brasileiro de

Ictiologia, UFSCar, São Carlos. RESUMOS: 53.

GONZALES, M.M.B. 1995. Diversidade de elasmobrânquios do litoral de

Cananéia, Estado de São Paulo. VII Encontro do grupo de trabalho sobre

pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande,

RS. p-35.

GONZALEZ, M. M. B. & MAGENTA, C. 1999. Substituição da Língua de

Tubarão-Gato, Scyliorhinus besnardi (Springer & Sadowsky, 1970

(Chondrichthyes, Scyliorhinidae) por Cymotoa sp (Isopoda, Cymothidae).

XIII Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 352.

GONZALEZ, M. M. B.; MAGENTA, C. 1999 Primeiro Registro de Embriões de

Cação-Bruxa, Notorhyncus cepedianus (Peron, 1807) (Chondricthyes,

Hexanchidae), no Brasil. XIII Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 526.

121

GONZALEZ, M. M. B.; ROTUNDO, M. M. 1997. Análise do declínio

Populacional de Elasmobrânquios do Sistema Estuarino Lagunar de

Cananéia. VII Congresso latino-americano sobre Ciências do Mar.

Resumos... v. II, p. 391 - 392.

GOODYEAR, C. P.. 1999. Na analysis of the possible utility of time-area

closures to minimize billfish bycatch by U.S. pelagic longlines. Fish. Bull. 97 (2): 243-255.

GUEDES, D. S.; KOIKE, J.; VASCONCELOS FILHO, A. L.; SILVA, J. S.. 1989.

Levantamento da ictiofauna de Pernambuco e estados vizinhos. IV

Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de tubarões e

Raias no Brasil. Tamandaré, PE, p. 13.

GUEDES, D. S.; LOPES, M.C. 1995. Elasmobrânquios do laboratório de

ictiologia do Departamento de Pesca da UFRPE. VII Encontro do grupo de

trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 36.

GUEDES, D. S.; MENDES, G. N.; MARCELO, V. F.; PEDRESCHI, O. 1998.

Estudo Preliminar da Ictiofauna Ocorrente na Coroa dos Passarinhos

(Bacia do Pina, Recife Pernambuco). XXII Congresso Brasileiro de

Zoologia. Resumos... p. 200.

GUEDES, F. B.; COLUCHI, R.; PEREIRA JR, P. C. S.; AMORIM, A. F.;

ARFELLI, C. A. 1999. Aspectos Biológicos do Cação-Gato, Scyliorhinus

haeckeli (Ribeiro, 1907), Capturado no Sudeste e Sul do Brasil. XIII

Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 525.

HAIMOVICI, M.; HABIAGA, R. P. 1982. Rejeição a bordo na pesca de arrasto

de fundo no litoral do Rio Grande do Sul num cruzeiro de primavera.

Fundação Universidade do Rio Grande. Rio Grande. 1-14.

HAIMOVICI, M.; SILVA, A. O. da; TUTUI, S. L. dos S.; BASTOS, G. C. C.

1998. Relatório anual de Trabalho REVIZEE Score Sul - Prospecção de

Recursos Pesqueiros Demersais com espinhel de fundo.

HAZIN,F. H. V.; COUTO, A. A.; KIHARA, K.; OTSUKA, K.; ISHINO, M. 1990.

Distribution and abundance of pelagic sharks in the south-western

Equatorial Atlantic. Journal of the Tokyo University of Fisheries. Vol. 77,

No. 1. 51-65.

122

HAZIN, F. H. V. Ecology of the blue shark, Prionace glauca, in the Southwestern Equatorial Atlantic. Tokyo. Department of Marine Science

and Technology, Tokyo University of Fisheries. 1991. 163p. (Thesis).

HAZIN, F. H. V.; LESSA, R.; ISHINO, M.; OTSUKA, K.; KIHARA, K. 1991.

Morphometric description of the blue shark, Prionace glauca from the

southwestern Equatorial Atlantic. Journal of the Tokyo University of Fisheries. Vol. 78, No. 2. 137-144.

HAZIN, F. H. V. Fisheries-oceanographical study on tunas, billfishes and sharks in the Southwestern Equatorial atlantic Ocean. Tokyo. Tokyo

University of Fisheries, 1993. 284 p. (Tese, Doutor em Ciências Marinhas e

Tecnologia).

HAZIN, F. H. V.; BOECKMANN, C. E.; LEAL, E. C. 1993. Distribuition and

relative abundance of the blue shark, Prionace glauca, in the south-western

equatorial Atlantic. IV Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e

Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Recife, PE. p. 34.

HAZIN, F. H. V.; BOECKMANN, C. E.; LEAL, E. C. 1993. Reproduction of the

blue shark, Prionace glauca, in the south-western equatorial Atlantic. IV

Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e

Raias no Brasil. Resumos... Recife, PE. p. 45.

HAZIN,F. H. V.; BOECKMAN, C. E.; LEAL, E. C.; LESSA, R. P. T.; KIHARA,

K.; OTSUKA, K. 1994. Distribution and abundance of pelagic sharks in the

south-western Equatorial Atlantic Ocean. Fishery Bulletin 92: 474-480

HAZIN, F. H. V.; OLIVEIRA, P. G. V.; SOUZA; T. S. A. L.; PINHEIRO; P. B.;

LESSA, R. P. T.; TRAVASSOS; P. P. E.; MATTOS, S. M. G. 1995. Biologia

reprodutiva de Carcharhinus acronotus (Poey,1800) ( tubarão flamengo) no

litoral do Estado de Pernambuco. VII Encontro do grupo de trabalho sobre

pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande,

RS. p. 37.

HAZIN, F. H. V.; VASKE Jr, T.; LUCCHEI, R. B.; MATTOS, S. M. G.;

OLIVEIRA, P. G. V.; SOUZA, T. S. A. L.; LESSA, R. P .T.; WANDERLEY

Jr, A. M. 1995. Biologia reprodutiva de Carcharhinus plumbeus

(Nardo,1827) (tubarão sucuri) no litoral do Estado de Pernambuco. VII

123

Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias

no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 38.

HAZIN, F. H. V.; OLIVEIRA, P. G. V; MATTOS, S. G.; WANDERLEY Jr., J. A.

M.; SOUZA, T. S. A. L.; ZAGAGLIA, J. R. 1995. Distribuição e abundância

relativa de tubarões no litoral do estado de Pernambuco. VII Encontro do

grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil.

Resumos... Rio Grande - RS. p. 42.

HAZIN, F. H. V.; WANDERLEY Jr., J. A. M. 1996. Distribuição e abundância

relativa de tubarões no litoral do Estado de Pernambuco. I Workshop

REVIZZE Nordeste I. Resumos... Recife, PE. p. 69.

HAZIN, F. H. V.; ZAGAGLIA, J. R.; HAZIN, H. G. 1996. Distribuição e

abundância relativa do tubarão toninha Carcharhinus signatus (Poey,1868)

e do tubarão azul Prionace glauca (Linnaus,1758) no Atlântico Sudoeste

Equatorial. I Workshop REVIZEE Nordeste I. Resumos... Recife, PE. p. 61.

HAZIN, F. H. V.; FISCHER, A. F. 1996. Estudos preliminares da biologia

reprodutiva do tubarão martelo (Sphyrna lewini), no Atlântico Sudoeste

Equatorial. Resumos. I Workshop REVIZEE Nordeste I, Recife-Pe. p-95

HAZIN, F. H. V.; SOUZA, T. S. A. L. 1997. Biologia reprodutiva do tubarão

toninha, Carcharhinus signatus (Poey,1868), no Atlântico Sudoeste

Equatorial. I Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife-PE. p. 78.

HAZIN, F. H. V.; SOUZA, T. S. A. L.; OLIVEIRA, P. G. V. 1997. Dados

preliminares acerca da biologia reprodutiva do tubarão lombo preto,

Carcharhinus falciformis no Atlântico Sudoeste Equatorial. I Workshop NE-

OCEANO. Resumos... Recife, PE. p. 81.

HAZIN, F. H. V.; CUNHA, P.; ZAGAGLIA, C. R. 1997. Dados preliminares

sobre a biologia reprodutiva do tubarão rabo seco, Rhizoprionodon porosus

(POEY,1861), capturados no talude continental do Nordeste Brasileiro. I

Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife, PE. p. 83.

HAZIN, F. H. V.; FISCHER, A. F.; BRITO, F. L. 1997. Estudos preliminares da

biologia reprodutiva do tubarão martelo (Sphyrna lewini), capturados no

Atlântico Sudoeste Equatorial. I Reunião da Sociedade Brasileira para

estudo dos Elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 82.

124

HAZIN, F. H. V.; LESSA, R. P. T.; VASKE Jr., T.; OLIVEIRA, P. G. V.;

PORTELLA, D. B.; RANGEL, C. E. 1997. Levantamento da fauna de

elasmobrânquios da reserva biológica do Atol das Rocas. I Workshop NE-

OCEANO. Resumos... Recife, PE. p. 76.

HAZIN, F. H. V.; NUNES, D. J. M.; MATTOS, S. M. G. 1997. Resultados

preliminares sobre a biologia reprodutiva do tubarão rabo seco

Rhizoprionodon porosus (Poey,1861) no litoral do Estado de Pernambuco. I

Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife, PE. p. 82.

HAZIN, F. H. V.; OLIVEIRA, P. G. V. 1997. Biologia reprodutiva do tubarão

sucuri Carcharhinus plumbeus, (NARDO,1827) no litoral de Estado de

Pernambuco. I Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife, PE. p. 77.

HAZIN, F. H. V.; OLIVEIRA, P. G. V. 1997. Biologia reprodutiva do tubarão

flamengo Carcharhinus acronotus, (Poey,1860) no litoral do Estado de

Pernambuco. I Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife-PE. p. 80.

HAZIN, F. H. V.; VÉRAS, D. P. 1997. Dados preliminares da biologia

reprodutiva do tubarão do gênero Squalus sp, capturados no Atlântico

Sudoeste Equatorial. I Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife, PE. p.

86.

HAZIN, F. H. V.; ZAGAGLIA, C. R.; DAMIANO, C. 1998. Dados Preliminares

Sobre a Biologia Reprodutiva do Tubarão Boca de Velha, Mustelus canis

(Mitchell, 1815), Capturado no Talude Continental do Atlântico Sudoeste

Equatorial. XXII Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... p. 231.

HEEMSTRA, P. C. 1997. A Review of The Smooth-Hound Sharks (Genus

Mustelus, Family Triakidae) of The Western Atlantic Ocean, with

Descriptions of Two New Species and a New Subspecies. Bull. of Mar. Sci.,

60 (3): 894-928.

HOENIG, J. M. & GRUBER, S. H. 1990. Life-history patterns in Elasmobranch :

Implications for fisheries Management. NOAA Technical Report NMFS 90:

1-15.

HOLDEN, M.J. 1974. Problems in the rational exploitation of elasmobranch

population and some suggested solutions. In ‘Sea Fisheries Research’. (Ed.

F.R. Harden-Jones) pp. 117-37 (Halsted Press: New York).

125

HOLDEN, M.J. 1977. Elasmobranchs. In: ‘Fish population dynamics (Ed. J.

Gulland) pp. 187-216 (John Wiley: London).

IBAMA. Relatório da VII Reunião do Grupo Permanente de Estudos sobre

Atuns e Afins 1998. CEPENE, Tamandaré - PE, 53p.

KNOFF, M.; AMORIM, A F.; ARFELLI, C. A; BRAGA, F. M. S 1993. Alguns

parasitas encontrados em elasmobrânquios capturados por atuneiros no

sudeste e sul do Brasil. VI Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e

pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Recife, PE. p. 18.

KOTAS, J. E.; VOOREN, C. M. 1985. A morfologia de Squalus blainvillei

(Risso, 1826) e Squalus megalops (McLeay, 1882) do sul do Brasil. XII

Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... Campinas, SP. p. 167.

KOTAS, J. E. 1991. Análise dos desembarques da pesca industrial de

arrasteiros de parelhas sediados nos municípios de Itajaí e Navegantes,

Santa Catarina durante o ano de 1986. Atlântica. FURG, Rio Grande do

Sul. V.13, n.1, 97-105.

KOTAS, J. GAMBA, M. da R.; CONOLY, P. C.; HOSTIM-SILVA, M.;

MAZZOLENI, R. C.; PEREIRA, J. A. 1995. A pesca de emalhe direcionada

aos elasmobranquios com desembarques em Itajaí e Navegantes, S.C. VII

Reunião do Grupo de Trabalho s/ Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias

no Brasil. Rio Grande, 46p.

KOTAS, J. E.; GAMBA, M. da R.; CONOLLY, P. C.; HOSTIM-SILVA, M.;

MAZZOLENI, R. C.; PEREIRA, J. A . 1995. Pesca de emalhe direcionada

aos Elasmobrânquios com desembarque em Itajaí e Navegantes/SC.VII

Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias

no Brasil . p. 46 .

KOTAS, J. E.; SANTOS, S. dos; AZEVEDO, V. G. de. 1997. Relatório Anual

Técnico-Científico. A pesca de emalhe no município de Ubatuba, litoral

norte de São Paulo. Avaliação de Estoques de Elasmobrânquios.

KOTAS, J. E. 1998. Fauna Acompanhante nas pescarias de camarão em

Santa Catarina. IBAMA.75p.

KOTAS, J. E.; SANTOS, S. dos.; AZEVEDO, V. G. 1998. Biologia do tubarão-

martelo (Sphyrna lewini, Griffith & Smith, 1834) capturada no emalhe de

126

Ubatuba, estado de São Paulo. XI Semana Nacional de Oceanografia.

Resumos Expandidos. Rio Grande, RS. 576-578.

KREFFT, G. 1968. Neue und erstmalig nachgewiesene Knorpelfische aus dem

Archibenthal des Südwestatlantiks, einschliesslich einer Diskussion einiger

Etmopterus Arten südlicher Meere. Arch. Fischereiwiss. 19(1): 1-42.

KREFFT, G. STEHMANN, M. 1974. Ergebnisse der Forschungsreisen des FFS

“Walther Herwig” nach Südamerika. XXXIII. Raja (Rajella) sadowskii spec.

nov. (Chondrichthyes, Batoidei, Rajidae), ein weiterer neuer Roche vom

südwestatlantischen Kontinental-abhang. Arch. Fisch. Wiss. 25 (Beih.

1):33-50.

KROESE, M. e H. H. SAUER, 1998. Elasmobranch explotation in Africa. Mar.

Freshwater Research 49: 573-577.

LAST, P. R. & STEVENS, J. D. 1994. Sharks and Rays of Australia. SCIRO

Australia, Division of Fisheries, 513p.

LESSA, R. P. T. 1982. Biologie et Dynamique des Populations de Rhinobatos horkelli du plateau Continental du Rio Grande do Sul. These de Doctorat. faculté des Sciences de Brest, Université de Bretagne

Occidentale, 250 pp.

LESSA, R.; VOOREN, C. M.. 1982. Elasmobranch life cycles and the human

factor in the coastal waters of south Brazil. Simpósio Internacional sobre

utilização de ecossistemas costeiros: planejamento, poluição e

produtividade. Resumos... p. 71.

LESSA, R; ARAÚJO, J. B.. 1984. Sobre os elasmobrânquios das Baías de

Cumã e Araoca - MA. 11o Congresso Brasileiro de Zoologia, Resumos... Belém, PA. P. 184.

LESSA, R. 1985. Ocorência, distribuição e biologia de Elasmobrânquios na

Zona das Reentrâncias Maranhenses. Resumos. III Encontro Brasileiro de

Gerenciamento Costeiro. Fortaleza. p 46.

LESSA, R.; VOOREN, C. M.; LAHAYE, J.. 1986. Desenvolvimento e ciclo

sexual das fêmeas, migrações e fecundidade da viola Rhinobatos horkelii

(Müller & Henle, 1841) do Sul do Brasil. Atlântica, Rio Grande, 8: 5-34.

127

LESSA, R. P. 1986. Contribuição ao conhecimento da biologia de

Carcharhinus porosus Ranzani, 1839 (Pisces, Chondrichtyes) das

reentrâncias maranhenses. ACTA AMAZÔNICA, 16/17 (no. único): 73-86.

LESSA, R. P. 1986. Levantamento faunístico dos Elasmobrânquios (Pisces:

Chondrichthyes) do litoral ocidental do estado do Maranhão, Brasil. Bol. Lab. Hidrob., São Luís, 7:27-41.

LESSA, R. P. 1988. Biometria de tubarões costeiros aplicada ao controle de

desembarques no norte do Brasil - maranhão. Ciência e Cultura

40(9):892-897.

LESSA, R. P. 1988. Premiéres observations sur la biologie reproductive de

Rhizoprionodon lalandei (Valenciennes, 1839) (Pisces, Carcarhinidae) de

la côte nord du Brésil - Maranhão. Rev. Brasil. Biol., 48(4):721-730.

LESSA, R. P. T. 1987. Aspectos da biologia do cação-quati, Isogomphodom

oxyrhyncus (Mueller & Henle, 1839) (Chondrichthyes: Carcharhinidae), das

reentrâncias maranhenses. Bol.Cien. do Mar. Fortaleza - Ceará. 44.1-18.

LESSA, R. P, ALBUQUERQUE, P. ; HAZIN, F. H. V. 1991. Observações sobre

o tubarão oceânico Pseudocarcharias kamoharai (Matsubara, 1936) ao

largo da costa nordeste. V Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e

pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Santos, SP. p. 22.

LESSA, R. P.; SILVA, T. C. 1992. Fecundity and reproductive cycle of the

Bonnethead Shark Shyrna tiburo (Linnaeus, 1758) from Northern Brazil.

Rev. Brasil. Biol., 52(4):533-545.

LESSA, R. P.; MENNI, R. C.. 1993. La comunidad de condrictios de

Maranhão. VI Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de

Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Recife, PE. p. 3.

LESSA, R. P.; MENNI, R. C.. 1994. The chondrichthyan community off

Maranhão (Northeastern Brazil). In: Proceedings of 4th Indo-Pacific Fish

Conference Bangkok - Systematics and Evolution of Pacific Fishes. 138-

172 pp.

LESSA, R. P. T.; SOUZA, R..; SANTANA; F. M. 1995. Descrição morfométrica

de espécies de raias da Subordem Myliobatoidea capturadas no litoral do

Estada de Pernambuco. VII Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e

pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 48.

128

LESSA, R.; SANTANA, F. M.; SOUZA, R. 1995. Abundância relativa,

frequência e reprodução sexual das raias capturadas no litoral de Recife.

VII Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e

raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 47.

LESSA, R. P. 1997. Sinopse dos estudos sobre Elasmobrânquios da Costa do

Maranhão. Bol. Lab. Hidrobiol. São Luis - Maranhão - Brasil. v.10. p. 19-

36. LESSA, R.P.T.; SANTANA, F.M.; ABREU, E.C.S.N. 1997. Idade e crescimento

do tubarão toninha Carcharhinus signatus (Poey,1868) no Nordeste do

Brasil. I Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife, PE. p. 79.

LESSA, R. P.; VOOREN, C. M. 1982. Elasmobranch life cycles and the Human

Factor in the coastal waters of South Brazil. Simpósio Internacional sobre

Utilização de Ecossistemas Costeiros: Planejamento, Poluição e

Produtividade. Rio Grande, 22-27 Nov. 1982, pag. 71, Resumo.

LESSA, R. P.; VOOREN, C. M.; SANTANA, F. M. 1997. The guitarfish,

Rhinobatos horkelii (Pisces: Chondrichthyes) from Southern Brazil - A case

of overfishing. I Reunião da Sociedade Brasileira para estudo de

elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 157.

LESSA, R. P. T.; PAGLERANI, R. B.. 1997. Estudos sobre a idade e

crescimento do tubarão estrangeiro, Carcharhinus maou (Lesson, 1830)

(Elasmobranchii, Carcharhinidae) no Atlântico Sudoeste Equatorial. I

Reunião da Sociedade Brasileira para estudo de elasmobrânquios.

Resumos... Ilhéus, BA. p. 76.

LESSA, R. P.; RINCÓN, G.; SILVA, F. M. S. da. 1997. Identificação das

espécies e análise morfométrica dos tubarões capturados no Programa

REVIZEE Nordeste. Relatório técnico REVIZEE- SCORE Nordeste, Sub-

Área Dinâmica de Populações e Avaliação de Estoques. Capítulo 3. 29 p.

LESSA, R. P. T.; MARQUES, C.C.; SANTANA, F. M. 1997. Estudo de idade e

crescimento do tubarão azul, Prionace glauca (Linnaeus,1758), no Atlântico

Sudoeste Equatorial. I Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife, PE. p.

88.

129

LESSA, R. P.; SANTANA, F. M.; PAGLERANI, R.. In press. Age, growth and

stock structure of the Oceanic whitetip shark, Carcharhinus longimanus,

form the Southwestern Equatorial Atlantic. Fisheries Research.

LESSA, R. P. T.; MENNI, R. C.; LUCENA, F. 1998. Biological observations on

Sphyrna lewini and Sphyrna tudes (Chondrichthyes: Sphyrnidae) from

Nortern Brazil.Vie Milieu, 48(3):203-213. LESSA, R.P.T.; SANTANA, F.M. 1998. Age determination and growth of the

smalltail shark, Carcharhinus porosus, from northern Brazil. Mar. Freshwater Res., 49, 705-711.

LESSA, R. P.; VOOREN, C. M.. 1998. Status of the Brasilian guitarfish

Rhinobatos horkelii (Müller & Henle, 1841). In: Sharks and their relatives,

Ecology and conservation. Ed: Camhi, M.; Fowler, S.; Musick, J.;

Bräutigam, A.; Fordham, S. p. 17.

LESSA, R. P. T.; BATISTA, V.; ALMEIDA, Z. 1999. Ocurrence and biology of

the daggernose shark Isogomphodon oxyrhynchus (Chondrichthyes:

Carcharhinidae) off the Maranhão coast (Brazil). Bull. of Mar. Scien., 64(1):115-128.

LOURO, M. P.; WONGTCHOWSKI, C. L. D. B. R. 1995. Estudo da Distribuição

de Elasmobrânquios na Região de Ubatuba (SP) Através de “Análise de

Gradiente”. XI Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. M5.

LOURO, M. P.; CRISPINO, R. L. 1997 Aspectos da Distribuição, Reprodução e

Alimentação de Squalus cubensis na Região de Ubatuba, SP. XII Encontro

Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 335.

LOURO, M. P. 1998. Relatório técnico REVIZEE Score Sul - Prospecção de

Recursos Demersais - Estrutura da População e aspectos reprodutivos de

Elasmobrânquios da ZEE. Região Sudeste/Sul. LUCENA, F. M.; MENNI, R. C.; LESSA, R. P. 1993. Biologia do tubarão

Sphyrna lewini no Nordeste do Brasil (Maranhão). VIII COMBEP.

Resumos... Aracajú. p. 27. LUCENA, F. M. de. Biologia reprodutiva do tubarão Carcharhinus signatus

e considerações sobre outras espécies do gênero no Atlântico Sudoeste Equatorial. Recife. Departamento de Pesca da Universidade

Federal Rural de Pernambuco, 1994. 41 p. (Monografia, Curso de

130

Engenharia de Pesca).

MARIN, Y.H.; BRUM, F.; BAREA, L.C.; CHOCCA, J.F. 1998. Incidental catch

associated with swordfish longline fisheries in the south-west Atlantic

Ocean. Mar. Freswater Res. 49, 633-9.

MARQUES, A. R.; SIQUEIRA, A. E. 1993. Morfologia comparada dos órgãos

copuladores de três espécies de gênero Squalus do litoral brasileiro

(Elasmobranchii, Squalidae). VI Reunião do Grupo de Trabalho sobre

Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Rio Grande,

RS. p. 39.

MARQUES, C. C.; EL-DEIR, A. C. A.; RINCON, G. F.; RANGEL, C. E.; da

COSTA, G. M.; LESSA, R. P. T.; HELLEBRANDT, D.. 1996. Registro de

captura acidental de um cachalote-anão, Kogia simus (Owen, 1866)

(Cetacea: Odontoceti) ao largo da costa da Paraíba. XXII Congresso

Brasileiro de Zoologia. Resumos...p. 334.

MARQUES, C. C. 1998. Estudos de Determinação da Idade e Crescimento do Tubarão Azul, Prionace glauca (Linnaeus, 1758), no Atlântico Sudoeste Equatorial. Monografia de Bacharelado em Ciências Biológicas,

Universidade Federal Rural de Pernambuco, 39 p.

MARQUES, F. R.; PIMENTA, E. G.; FABIANO, F. F. C. 1995. Produção de

cações e raias na região de Cabo Frio (230 S e 410 - 420 W) em 1994. VII

Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias

no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 53.

MARTINS-JURAS, I. da A. G.; JURAS, A.A.; MENEZES, N.A. 1987. Relação

preliminar dos peixes da ilha de São Luís, Maranhão, Brasil. Rev. Brasil. Zool., 4(2):105-113.

MATTOS, S. M. G..; HAZIN, F.H.V.; PEDROSA, B.M.J. 1995. Análise

econômica da pesca de tubarões no litoral do Estado de Pernambuco. VII

Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias

no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 54.

MATTOS, S. M. G.; HAZIN, F.H.V.; WANDERLEY Jr., J.A.M. 1997.

Distribuição e abundância relativa de tubarões na plataforma continental do

talude dos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. I Reunião da

Sociedade Brasileira para Estudos dos Elasmobrânquios. Resumos...

131

Ilhéus, BA. p. 26.

MATTOS, S. M. G.. 1998. Aspectos da biologia e dinâmica populacional de

Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861) (Pisces - Elasmobranchii -

Carcharhinidae) na plataforma continental do estado de Pernambuco.

Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Pernambuco. 99 pp.

MATTOS, S. M. G. 1999. Aspectos da biologia e dinâmica populacional de

Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861) (Pisces, Elasmobranchii,

Carcharhinidae) na plataforma continental do estado de Pernambuco.

Boletim da SBEEL, Nº 4, jan. p. 11.

MAZZOLENI, R. C.; ROMAN, A. H.; SOTO, J. M. R. 1995. Dados biológicos de

um exemplar de raia jamanta Manta birostris (BATOIDEA: MOBULIDAE)

capturada no Município de Penha (SC). VII Encontro do grupo de trabalho

sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio

Grande, RS. p. 55.

MAZZOLENI, R. C.; SOTO, J. M. R.; ROMAN, A. H. 1997. Ocorrência de

Nerocila acuminata (Crustacea:Isopoda) ectoparasitando tubarão-martelo

Sphyrna lewini (Chondrichthyes: Sphyrnidae) Semana Nacional de

Oceanografia. Anais... Itajaí, Santa Catarina. 456-457.

McEACHRAN, J. D. 1983. Results of the research cruises of FRV “Walter

Herwig” to South America. LXI. Revision of the South Americam skate

genus Psammobatis Günther, 1870 (Elasmobranchii: Rajiformes, Rajidae).

Arch. Fischwiss. 34(1): 23-80.

McECHRAN, J. D.; L. J. V. COMPAGNO. 1980. Results of the research cruises

of FRV “Walter Herwig” to South America. LVI: A new species of skate from

the Southwestern Atlantic, Gurgesiella dorsalifera sp. nov. (Chondrichthyes,

Rajoidei). Arch. Fischereiwiss. 31:1-14pp.

MEDEIROS, C. 1998. Relatório Técnico Preliminar 1995-1997. Área:

Oceanografia. REVIZEE Score-NE. 161 p

MEDINA, A. E.; BEZERRA, M. A.; GADIG, O. B. F. 1991 Presença de Squatina

dumeril LeSueur, 1818 (Chondrichthyes, Squatinidae) no litoral brasileiro.

In: V Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões

E Raias no Brasil. Instituto de Pesca/Universidade Católica de Santos.

RESUMOS: p. 24.

132

MEDINA, A. E.; BEZERRA, N. A.; GADIG, O. B. F. 1991. Presença de

Squatina dumeril (Lesuer, 1918) (Chondrichthyes, Squatinidae) no litoral

brasileiro. V Reunião do Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e

Raias no Brasil. Resumos... Santos, SP. p. 24.

MENDES, L. F.; MOURA, R. L. 1999. Acasalamento e cópula de Dasyatis

americana, Raia-Prego do Arquipélago de Fernando de Noronha, PE. XIII

Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 139.

MENESES, P.; PAESCH, L.; SALAZAR, M; BAZZINO, G.. 1995. Analisis de las

variaciones de abundancia de Mustelus schmitti (Springer, 1940) en el Rio

de la Plata y el area costera de la zona comun de pesca argentino-

uruguaya. ). VII Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de

tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 56.

MENEZES, R.S. 1996. Some morphometric data on sharks embryos. Arq. Est.

Biol. Mar. Univ. Fed. Ceará, 6(2): 143-146.

MENNI, R. C.; HAZIN F. H. V.; LESSA, R. P. T. 1995. Occurrence of the night

shark Carcharhinus signatus and the stingray Dasyatis violacea off

northeastern Brazil. Netrópica, 41(105-106): 105-110. MENNI, R.C.; LESSA, R. P. T. 1995. Occurrence of the sandbar shark,

Carcharhinus plumbeus (Chondrichthyes, Carcharhinidae) off northeastern

Brazil. Chondros. Vol. 6(1). Springer. 1-4. MENNI, R.C.; LESSA, R. P. T.1998. The chondrichthyan community off

Maranhão (northeastern Brazil) II. Biology of Species. Acta Zoológica lilloana 44(1),69-89.

MIRANDA , L. V. ; VOOREN, C. M.. 1997. Magnitude e composição

mineralógica dos otólitos exógenos de Squatina occulta e Squatina

guggenheim (Elasmobranchii :Squatinidae) no sul do Brasil. I Reunião da

Sociedade Brasileira para estudo dos elasmobrânqios. Resumo... .Ilheus,

BA. p. 42.

MIRANDA-RIBEIRO, A. 1907 Fauna Braziliense. Peixes (Desmobranchios).

Arch. Mus. Nac., 14: 137-171.

MIRANDA-RIBEIRO, A. 1923 Fauna Braziliense. Peixes (Vol. II, 1a Parte).

Fasc. 1. Imprensa Nacional, Rio de Janeiro: 1-52.

133

MIRANDA RIBEIRO, P. 1961 Catálogo dos Peixes do Museu Nacional.VII.

Elasmobrânquios. Publ. Avulsas Mus. Nac., 15: 1-8.

MIRANDA-RIBEIRO, P. 1961 Pescas do Toko Marú. Boletim do Museu

Nacional, Nova Série, 228: 1018.

MOREIRA JÚNIOR, W. & GADIG, O. B. F. 1991. Acidentes com tubarões na

costa do Brasil. Resumos. II Simpósio sobre oceanografia - IOUSP, São

Paulo. p-8.

MOREIRA Jr., W. 1993. Presença de Hexanchus griseus (Bonnaterre, 1788)

(Chondrichthys: Hexanchidae) no nordeste do Brasil. X Encontro Brasileiro

de Ictiologia. Resumos... São Paulo, SP. p. 211.

MOTTA, F. S.; NAMORA, R. C.; SILVA-FILHO, J. M; GADIG, O. B. F. 1996

Dados sobre a captura do cação-frango, Rhizoprionodon lalandei

(Chondrichthyes; Carcharhinidae) no litoral sul de São Paulo. In: III

Simpósio sobre Oceanografia, Instituto Oceanográfico, Universidade de

São Paulo. RESUMOS: 109.

MOTTA, F. dos S. ; NAMORA , R. C. ; SILVA FILHO , J. M. ; GADIG, O. B. F.

1997. Captura de Sphyrna lewini (Elasmobranchii, Sphyrnidae) juvenis

pela pesca artesanal no litoral sul de São Paulo. I Reunião da Sociedade

brasileira para estudo dos elasmobrânquios. Resumo... p. 103.

MOTTA, F. dos S.; MOURA, R. L.; FRANCINI FILHO, R. B.; NAMORA, R. C.

1999. Elasmobrânquios dos Recifes Manoel Luís - MA. XIII Encontro

Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 267.

MUÑOZ-CHAPULI, R. 1985. Analisis de las capturas de escualos demersales

en el Atlântico NE (270N - 370N) y Mar de Alboran. Inv. Pesq., 49(1): 9.

122-135.

MUTO, E. Y. 1994. Alimentação das raias Raja agassizi e Psammobatis

glandissimilis (Chondrichthyes: Rajidae) da região de Ubatuba, São Paulo, Brasil. Dissertação de Mestrado, Instituto de Biociências, Unesp,

Rio Claro. 137 p.

MUTO, E. Y.; SOARES, L. S. H.; GOITEIN, R. 1995. Alimentação das Raias

Raja agassizi e Psammobatis glansdssimilis (Chondrichthyes: Rajidae) da

Região Costeira de Ubatuba (SP). XI Encontro Brasileiro de Ictiologia.

Resumos... p. I11.

134

NAMORA , R. C. ; MOTTA , F. dos S.; SILVA FILHO , J. M. 1997. Captura de

Rhizoprionodon porosus (Elasmobranchii , Carchahiniformes ) em

Itanhaém, litoral sul de São Paulo. I Reunião da Sociedada brasileira para

estudo dos elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 102.

NAMORA, R. C. 1998 Ocorrência de Raias no litoral do Estado de São Paulo.

Monografia de Bacharelado em Biologia, Universidade Católica de Santos.

55 p.

NAMORA, R. C.; GADIG, O. B. F.; MOTTA, F. S. 1999. Ocorrência de Raias

no Litoral do estado de São Paulo (Elasmobranchii: Rajiformes). XIII

Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 268.

NAMORA, R. C.; MOTTA, F. S.; GADIG, O. B. F. 1999. Captura de Tubarão

Martelo, Sphyrna zigaena, pela Pesca Artesanal em Itanhaém, Litoral Sul

de São Paulo. XIII Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 580.

NARDI , J. A.; VOOREN , C. M. 1997. Juveniles of Carcharhinus signatus

(Elasmobranchii, Carcharhiniformes) are abundant off southern Brasil in

spring. I Reunião da Sociedade Brasileira para estudo dos

elasmobrânquios no Brasil. Resumos... Ilhéus, BA . p. 99.

NATALI NETO, J. F.; WONGTCHOWSKI, C. L .D. B. R. 1995. Ictiofauna de

Ecossistema de Ubatuba/SP, entre 50 e 100 metros de Profundidade:

Composição, Distribuição, Abundância e Diversidade. XI Encontro

Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. M4.

NUNES, D. J. M. Biologia reprodutiva do tubarão rabo seco Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861), capturado na Plataforma Continental do estado de Pernambuco. Recife. Departamento de Pesca

da Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1998. 41p. (Monografia,

Curso de Engenharia de Pesca).

O’BOYLE, R.; FOWLER, M.; HURLEY, P.; SHOWELL, M.; STOBO, W.. 1996.

Observations on blue shark (Prionace glauca) in the North Atlantic. DFO

Atl. Fish. Res. Doc. 96/25.

OLIVEIRA, P. G. V. Biologia e reprudução do tubarão flamengo Carcharhinus acronotus, tubarão sucuri Carcharhinus plumbeus e considerações gerais de algumas outras espécies capturadas no litoral do estado de Pernambuco. Recife. Departamneto da Universidade

135

Federal Rural de Pernambuco, 1998. Monografia, Curso de Engenharia de

Pesca. 50p.

PAES, E. T.; FERNANDES, F. C.; DANELON, O. M.; RODRIGUEZ, E. G.;

RIBAS, W. M. M.; FAGUNDES NETTO, E. B.; GAELZER, L. R.. 1998.

Modelo trófico em estado de equilíbrio do ecossistema da região de

ressurgência de Arraial do Cabo - RJ: aplicações em estudos de

monitoriamento ambiental. I Simpósio sobre monitoramento do meio

ambiente marinho. Resumos... Rio de Janeiro, RJ. p. IV.

PAES, E. T.; TUBINO, R. A.; MORAIS, L. E. S.; BERTOLDO, I. C.; CHAGAS

Jr., E. H. das; KAUFMANN, C.. 1998. Ecologia trófica dos principais

componentes da comunidade de peixes demersais da região de

ressurgência de Arraial do Cabo, RJ. I Simpósio sobre monitoramento do

meio ambiente marinho. Resumos... Rio de Janeiro, RJ. p. 39.

PAGLERANI, R. B.; LESSA, R. P. T. 1997. Aspectos da dinâmica populacional

do tubarão estrangeiro Carcharhinus maou no Atlântico Sudoeste

Equatorial. I Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife, PE. p. 89.

PAIVA, M. P.; OLIVEIRA, J. A. 1992. Parâmetros Ambientais de Crustáceos e

Peixes Bentônicos Marinhos no Norte do Brasil. Boletim de Ciências do Mar. 48, 1 - 19.

PARAGÓ, C.; CARVALHO, M. R.. 1997. Revisão do complexo de espécies do

grupo Rutrum de McEachran, 1983 (Chondrichthyes, Rajidae). I Reunião

da Sociedade Brasileira para estudo de elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 128.

PEDROSA, B. M. J.; LUCENA, F. M.; EGITO,R. C.; HAZIN, F. H. V.; MENNI,

R. C.; LESSA, R. P. 1994. Estudos preliminares do ciclo reprodutivo do

tubarão Carcharhinus signatus no Atlântico Sudoeste Equatorial. IV

Congresso de Iniciação Científica. Resumos... Recife, PE. p. 241.

PERES Jr, J. A.; VOOREN, C. 1993. Ciclo reprodutivo de quatro espécies do

gênero Raja do sul do Brasil. VI Reunião do Grupo de Trabalho sobre

Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Recife, PE.

p.46.

PERES, Júnior, J. A. Avaliação dos efeitos da pesca sobre a dinâmica da população de Galeorhinus galeus do sul do Brasil. Rio Grande.

136

Departamento de Oceanografia da Fundação Universidade de Rio Grande,

1998. 58p. (Dissertação, Mestre em Ciências, Oceanografia Biológica).

PERES, M. B. 1989. Desenvolvimento sexual, ciclo reprodutivo e fecundidade do cação-bico-de-cristal Galeorhinus galeus (Linnaeus, 1758) no Rio Grande do Sul. Rio Grande. Departamento de Oceanografia

da Fundação Universidade de Rio Grande, 1989. 65p. (Dissertação, Mestre

em Ciências, Oceanografia Biológica).

PICADO, S. S. ; GOMES, U. L. 1999. O Gênero Dipturus Rafinesque, 1810 no

Litoral Brasileiro (Chondrichthyes, Elasmobranchii, Rajidae). XIII Encontro

Brasileiro de Ictiologia. Resumos... São Carlos, SP. p. 52.

PIMENTA , E . G. ; MARQUES , F. R. ; MASSARI , T. 1997. Subsídios para a

avaliação de ocorrência de elasmobrãnquios desembarcados em Cabo Frio

- RJ. I Reunião da Sociedade Brasileira para estudo dos elasmobrânquios.

Resumos... Ilhéus, BA . p. 183.

PIMENTA, E. G.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1993. Captura de cações e

raias na região de Cabo-Frio-RJ (março/92). VI Reunião do Grupo de

Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil.

Resumos... Recife, PE. p. 5.

PISKE, J.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1993. Desembarque de tubarões

em Aração, Porto Belo-SC (outubro/novembro-1992). VI Reunião do Grupo

de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil.

Resumos... Recife, PE. p. 4.

PONZ LOURO, M.; ROSSI-WONGTSCHOWSKI, C.L.D.B. 1991. Aspectos

reprodutivos das fêmeas da raia-viola, Zapterix brevirostris, no ecossistema

costeiro de Ubatuba, SP. II Simpósio sobre Oceanografia. Resumos... São

Paulo, SP. p. 13.

PONZ-LOURO, M. 1995. Estratégias e táticas reprodutivas de

elasmobrânquios no ecossistema de Ubatuba, SP, Brasil. Dissertação de

Mestrado. Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo-SP. 2

vols.

QUEIROZ, E. L.; PEIXOTO, R. S.. 1987. Tubarões e cações (Pisces:

Elasmobranchii), identificação das espécies capturadas no litoral de

137

Salvador e adjacências. XIV Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... Juiz de Fora, MG. P. 84.

QUEIROZ, E. L.; PEIXOTO, R. S. 1987. Tubarões e Cações (Pisces:

Elasmobranchii): Identificação das Espécies Capturadas no Litoral de

Salvador e Adjacências. XIV Congresso Brasileiro Zoologia. Resumos... p.

84. QUEIROZ, E. L. de. 1989. Desenvolvimento embrionário em Symperigia acuta

Garman, 1877 (Pisces: Rajoidei) nas águas litorâneas do Rio Grande do

Sul - Brasil. IV Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de

Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Tamandaré, PE. p. 18.

QUEIRÓZ, E. L.; AMADO-GAMA, A 1991 Comentários sobre a biologia

reprodutiva de Rhizoprionodon lalandii (Valenciennes, 1839) e R. porosus

(Poey, 1861) (Selachii, Carcharhinidae) no litoral da Bahia, Brasil. In: V

Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e

Raias no Brasil. Universidade Católica de Santos/ Instituto de Pesca,

Santos-SP. Resumos: 30.

QUEIRÓZ, E. L.; AMADO-GAMA, A.. 1991. A importância da Baía de Todos

os Santos no Ciclo de Vida de Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861).

Selachii, Carcharhinidae. In: V Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca

e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Universidade Católica de

Santos/Instituto de Pesca, Santos-SP. Resumos: 29;

QUEIRÓZ, E. L.; AMADO-GAMA, A. 1991 A importância da Baía de Todos os

Santos no Ciclo de Vida de Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861). Selachii,

Carcharhinidae. In: V Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e

Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Universidade Católica de

Santos/Instituto de Pesca, Santos-SP. Resumos: 29;

QUEIROZ , E. L.; SOUZA FILHO , J. J. ; SIMÕES , F. M. 1993 . Espécies de

Batoidea da área de influência da estação ecológica Ilha do Medo , Bahia-

Brasil . Instituto de Biologia da UFBA. VI Reunião do Grupo de Trabalho

Sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Recife, PE. p. 17

138

QUEIRÓZ, E. L. 1995. Co-ocorrência entre Sympterygia acuta Garman, 1877

e Sympterygia bonapartei Müller & Henle, 1841 (Elasmobranchii,

Rajiformes) espécies endêmicas e simpátricas na plataforma continental do

Rio Grande do Sul - Brasil. Rev. Brasil. Biol. 55(2): 293-303.

QUEIROZ, E. L.; REBOUÇAS, S. C.. 1995. Tubarão quem tu és? Salvador,

GECET/UFBA/Fapex.

QUEIROZ, E. L.; GAMA, A. A. 1995. Ictiotrófico - proposta de um novo

subhábito para o ecomorfotipo litoral dos peixes cartilaginosos. VII

Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias

no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 60.

RANGEL, C. E. 1998. Novo registro de ocorrência de tubarão baleia,

Rhincodon typus (Orectolobiformes: Rhiniodontidae), no Arquipélago de

São Pedro e São Paulo. Bol. da SBEEL. Nº 3, mar. pg.3.

RINCÓN, G.; VOOREN, C.M. 1993. Novos dados sobre a biologia de

Benthobatis sp. indet. do sul do Brasil. VI Reunião sobre Pesca e Pesquisa

de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Recife, PE. p. 30.

RINCÓN FILHO, G.. Taxonomia, alimentação e reprodução da raia elétrica Benthobatis sp. (Torpediniformes: Narcinidae) no sul do Brasil. Rio

Grande. Departamento de Oceanografia. da Fundação Universidade de Rio

Grande, 1997. 95p. (Dissertação, Mestre em Ciências, Oceanografia

Biológica).

RINCÓN, G.; VOOREN, C. M.; STEHMANN, M. 1997. List os species of skates

and rays off Brazil. An update based on captures and Bibliography. I

Reunião da Sociedade Brasileira para estudo dos elasmobrânquios.

Resumos... Ilhéus, BA. p. 135.

RINCÓN, G.; VASKE Jr., T.; VOOREN, C. M.. 1998. Novo registro do cação

lagarto Galeus arae na costa sul brasileira. Bol. da SBEEL, Nº 3, mar, pg.

7.

RINCÓN, G.; LESSA, R.. 1998. Tubarões do talude nordestino REVIZEE - NE.

Bol. da SBEEL, Nº 3, mar, pg. 5.

RINCON, G.; LESSA, R.. 1999. Lista da IUCN e a participação brasileira. Bol.

da SBEEL, Nº 4, jan., pg. 8.

139

ROCHA, D. 1948 Subsídio para o estudo da fauna cearense (Catálogo das

espécies por mim coligidas e notadas). Rev. Inst. do Ceará, 62: 102-135.

ROCHA, L. A.; ROSA, I. L. 1998. Ictiofauna do Parque Estadual Marinho do

Parcel de Manoel Luís, Maranhão. XXII Congresso Brasileiro de Zoologia.

Resumos... p. 199.

ROSA, R.S. 1987. Levantamento preliminar das espécies de Elasmobrânquios

na Costa da Paraíba (Brasil). III Reuinião do Grupo de Trabalho sobre

Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Fortaleza,

CE.

ROSA, R. S.; GADIG, O. B. F. 1995. Prospecção de tubarões pelágicos na

Plataforma Continental da Paraíba. VII Encontro do grupo de trabalho

sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio

Grande, RS. p. 61.

ROSA, R. S.; MENEZES, N. A. 1996. Relação preliminar das espécies de

peixes ( Pisces, Elasmobranchii, Actinopterygii) ameaçadas no Brasil.

Revta. Bras. Zool. 13(3): 647-667.

ROSA, R. S.. 1997. Espécies de elasmobrânquios ameaçadas no Brasil. I

Reunião da Sociedade Brasileira para estudo de elasmobrânquios.

Resumos... Ilhéus, BA. p. 111.

ROSA, R.S.; MOURA, R.L. 1997. Visual assessment of reef fish community

structure in the Atol das Rocas Biological Reserve, off Norteastern Brazil.

Proc 8th Int Coral Reef Sym 1:983-986.

ROUX, C. 1979. Campagne de la calypso au large des côtes Atlantiques de

l’Amérique du Sud (1960-1961). Poissons Chondrichtyens du Plateau

Continental Brésilien et du Rio de La Plata. Annales de l’Institut

Oceanographique, 55: 11-30.

RUSCHI, A. 1965. Lista dos tubarões, raias e peixes de água doce e salgada

do Estado do Espírito Santo e uma observação sobre a introdução do

dourado no Rio Doce. Bol. Mus. Biol. Prof. Mello Leitão, 25: 1-22.

SADOWSKY, V. 1965. The hammerhead sharks of the littoral zone of São

Paulo, Brazil, with the description of a new species. Bull. Mar. Sci., 15(1): 1-

12.

140

SADOWSKY, V. 1967. The adult stage of the shark Carcharhinus remotus

(Duméril, 1865). Senck. biol. 48 (5/6):327-334.

SADOWSKY, V. 1970 First record of broad-snouted seven-gilled shark from

the Cananéia, Brazil. Bol. Inst. Oceanogr. S. Paulo, 18 (1): 33-35.

SADOWSKY, V. 1971. Estudio economico sobre los Elasmobrânquios de la

Zona litoral Paulista. CARPAS./5/D.Téc.1. 1-11.

SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F. 1977. Primeiro registro de ocorrência da

arraia pelágica Dasyatis violacea (Bonaparte, 1832) nas águas do

Atlântico Sul Ocidental. 29ª Reunião Anual-SBPC. Resumos... Suplemento de Ciência e Cultura, SP. 29. (7): 792.

SADOWSKY, V.; SOARES-MOREIRA, P. 1981 Occurrence of Squalus

cubensis Rivero, 1936 in the Western South Atlantic Ocean, and incidence

of its parasitic Isopod Lironeca splendida sp. n. Stud. Neotr. Fauna Env.

16(1981): 137-150.

SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F. de; ARFELLI, C. A. 1984. Second occurrence

of Odontaspis noronhai (Maul, 1955). B. Inst. Pesca. 11(único):69-79.

SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1984. Segunda ocorrência

de Odontaspis noronhai (Maul, 1955). 35ª. Reunião Anual-SBPC.

Resumos... Suplemento de Ciência e Cultura, Belém, PA. 32 . (7): 761.

SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1985. Observações em

tubarão-anão, Squaliolus laticaudus, proveniente do litoral sul do Brasil.

12º. Congresso Brasileiro de Zoologia-SBZ. Resumos... Campinas, Editora

da UNICAMP, 172.

SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F. de; ARFELLI, C. A. 1986. First record of

Broadbanded lanternshark, Etmopterus gracilispinis Krefft, 1968

(Squalidae), in the Brazilian waters. B. Inst. Pesca. 13(2):1-14.

SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1986. Primeiro registro de

ocorrência de anequim-preto, Isurus paucus no Atlântico Sul. 13º.

Congresso Brasileiro de Zoologia-SBZ. Resumos... Cuiabá, p. 115.

SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A.; FERREIRA, L. A. 1986.

Primeiro registro de ocorrência de tubarão-baleia, Rhincodon typus, no

litoral paulista. 38ª Reunião Anual-SBPC Resumos... Suplemento de Ciência e Cultura, Curitiba, PR. 38. (7): 778.

141

SADOWSKY, V.; ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F.; GADIG, O. B. F. 1987.

Primeiro registro de Ocorrência de Carcharhinus altimus (Chondrichthyes,

Selachii) no Atlântico Sul. XIV Congresso Brasileiro de Zoologia.

Resumos... p. 83.

SADOWSKY, V.; ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F. 1988. Primeiro registro de

ocorrência de Isistius plutodus (Chondrichthyes) no hemisfério sul. 40ª

Reunião Anual-SBPC. Resumos... Suplemento de Ciência e Cultura,

São Paulo, SP. 40. (7): 919.

SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1988 Primeiro registro do

ocorrência de Pseudocarcharias kamoharai (Chondrichthyes) no lado oeste

do Oceano Atlântico. 15º Congresso Brasileiro de Zoologia-SBZ, Resumos... Curitiba, PR. 275.

SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A.; HAZIN, F. H. V. 1988.

Ocorrência de anequim-preto, Isurus paucus Guitart Manday, 1966, no

nordeste do Brasil. 15º Congresso Brasileiro de Zoologia-SBZ. Resumos... Curitiba, PR. p. 274.

SADOWSKY, V.; ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F.; RODRIGUES, E. S.;

OLIVEIRA, M. A. M. 1989. Aspectos sobre a biologia pesqueira da

mangona, Eugonphodus taurus, capturada na região de Cananéia-SP. IV

Reunião do grupo de trabalho de pesquisa e pesquisa de tubarões e raias

do Brasil. Resumos... Tamandaré, PE. p. 20.

SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A.; HAZIN, F. H. V. l989.

Registro de tubarão-cachorro, Pseudocarcharias kamoharai (Matsubara,

1936) no nordeste do Brasil. 41ª Reunião Anual-SBPC . Resumos-Suplemento de Ciência e Cultura. Fortaleza, CE. 4l.

SAMPAIO, C. L. S.; ALMEIDA, V. G. 1996. Presença da ave oceânica

Calonectris diomedea no Interior Estomacal do Cação Galha Preta

Carcharhinus limbatus, (Valenciennes, 1841). XXI Congresso Brasileiro de

Zoologia. Resumos... p. 146.

SANTANA, F. M.; LESSA, R. P.; SILVA Jr., T. R.; BORBA, M. G.. 1996. Idade,

crescimento, estrutura etária e mortalidade do tubarão toninha

Carcharhinus signatus (Poey, 1868) no Atlântico Sudoeste Equatorial. I

142

Workshop REVIZEE Nordeste I. Resumos... Jaboatão dos Guararapes,

PE. p. 103.

SANTANA, F. M.. 1998. Dinâmica de populações dos tubarões e raias da zona

econômica exclusiva do Nordeste do Brasil. Relatório técnico científico,

Programa REVIZEE.

SANTOS, S. dos.; KOTAS, J.E.; AZEVEDO, V.G. 1998. A pesca de

Elasmobrânquios no emalhe de superfície e de fundo em Ubatuba (SP). XI

Semana Nacional de Oceanografia. Resumos Expandidos. Rio Grande,

RS. 675-677.

SCHWINGEL, P. R.; VOOREN, C. M. 1985. Espécies do gênero Psammobatis

(Pisces: Rajidae) na costa sul do Brasil. XII Congresso Brasileiro de

Zoologia. Resumos... Campinas, SP.

SÉRET, B.; ANDREATA, J. V. 1992. Deep-sea fishes collected during cruise

MD-35 off Brazil. Cybium, 16(1):81-100. SHIRAI, S.; TACHIKAWA, H. 1993. Taxonomic resolution of the Etmopterus

pusillus species group (Elasmobranchii, Etmopteridae), with description of

E. bigelowi, n. sp.. Copeia, (2): 483-495 pp.

SILVA Jr, T. R.; LESSA, R. P. T. 1994. Dados preliminares sobre a

determinação da idade e crescimento de Carcharhinus signatus. IV

Congresso de Iniciação Científica. Resumos... Recife,PE. p. 253. SILVA, A. C. A. D. da; FRAGA, R. T.. 1998. Identificação de espécies de

peixes capturados na pesca com redes de emalhar realizada por canoas

no entorno da reserva biológica de Santa Isabel - SE. XI Semana Nacional

de Oceanografia. Resumos expandidos... Rio Grande, RS. 639-640.

SILVA, F. M. S. da. Idade e crescimento do tubarão junteiro Carcharhinus

porosus, Ranzani, 1839, na costa norte do Brasil (Maranhão). Recife.

Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco,

1996. 49p. (Monografia, Curso de Engenharia de Pesca).

SILVA, K. G. da. Estudo comparativo dos parâmetros populacionais da reprodução dos cação-anjo Squatina argentina Marini, 1930, Squatina

guggenheim (Marini, 1936) e Squatina occulta Vooren & Silva, 1991, no sul do Brasil. Rio Grande. Departamento de Oceanografia. da

Fundação Universidade de Rio Grande, 1996. 106p. (Dissertação, Mestre

143

em Ciências, Oceanografia Biológica).

SILVA, G. B. da; ALENCAR, C. A. G. de; FONTELES, P. C. 1998. Análise do

conteúdo estomacal da raia-manteiga Dasyatis guttata

(Dasyatidae:Elasmobranchii) acompanhante da pesca do camarão na

enseada do Mucuripe, Fortaleza-CE. XXII Congresso Brasileiro de

Zoologia. Resumos... Recife, PE. p. 246.

SILVA, M. O.; GADIG, O. B. F. 1994 Aspectos ecológicos de juvenis de

Sphyrna lewini (Chondrichthyes, Sphyrnidae) no litoral de São Paulo. In:

XX Congresso Brasileiro de Zoologia, Universidade Federal do Rio de

Janeiro, Rio de Janeiro - RJ. Resumos: p. 93.

SILVA, M. O. 1997. Estudo comparativo da dieta alimentar de Rhizoprionodon

lalandii Valenciennes (Carcharhinidae) e de jovens de Sphyrna lewini

Griffith & Smith (Sphyrnidae), desembarcados na Praia das Astúrias,

Guarujá - SP. Dissertação de Mestrado, Unesp, Rio Claro.95 p.

SIMÕES, F. M. ; QUEIROS E. L .1997. Ocorrência deDasyatis centroura (

Mitchill ,1815) no litoral do estado da Bahia, Barsil. I Reunião da Sociedade

Brasileira Para Estudo dos Elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus-BA. p.

121.

SIMÕES, F. M.; QUEIROZ, E. L. de. 1995. O estudo dos hábitos alimentares

de Dasyatis americana, HILDEBRAND & SCHROEDER, 1928, na área de

influência da Estação Ecológica Ilha do Medo e águas adjacentes, Bahia -

Brasil. VII Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de

tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 64.

SIMÕES, F. M.; QUEIROZ, E. L. 1996. O Estudo dos Hábitos Alimentares de

Dasyatis americana na Área de Abrangência da Estação Ecológica do

Medo. XXI Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... p. 146.

SIQUEIRA, A. E. 1992. Estudo comparativo do Condroneurocrânio de

Rhizoprionodon lalandii (Valenciennes, 1839) e Rhizoprionodon porosus

(Poey, 1861) (Elasmobranchii, Carcharhinidae). Monografia de

Bacharelado em Biologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

SIQUEIRA, A. E.; LIMA, W. S.; GADIG, O. B. F. 1995. Dados sobre o tubarão-

baleia, Rhincodon typus, no Brasil, incluindo novas ocorrências. VII

144

Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias

no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 65.

SOARES, L. S. H.; ROSSI-WONGTSCHOWSKI, C. L. D. B.; ALVARES, L. M.

C.; MUTO, E. Y. & GASALLA, M. A. 1992 Grupos tróficos de peixes

demersais da plataforma continental interna de Ubatuba, Brasil. I.

Chondrichthyes. Bolm Inst. oceanogr., São Paulo, 40 (1/2): 79-80.

SOARES, R. G.; VIEIRA, V. L. A.; PINZÓN,C. A.; LESSA, R. P. T.; JUAREZ, A.

1997. Obsservações sobre o crescimento e alimentação do tubarão lixa

Ginglymostoma cirratum (Elasmobranchii, Orectolobiformes) em cativeiro

na Ilha de Itamaracá, PE. I Reunião da Sociedade Brasileira para estudo

dos Elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 87.

SOTO, J. M. R. 1993. Sobre a presença do ectoparasito Pandarus bicolor

LEACH ,1816 (Copepoda: Pandaridae) em tubarões no sul do Brasil. VI Reunião do grupo do trabalho sobre pesca e pesquisas de tubarões e raias

no Brasil. Resumos... Recife, PE . p. 22.

SOTO, J. M. R.; CASTRO-NETO, W. N. 1993. Sobre a presença de

Carcharhinus leucas (Valenciennes, 1839) no litoral do Rio Grande do Sul

e Lagoa dos Patos. VI Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e

pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Recife,PE. p. 35.

SOTO, J. M. R.; CASTRO NETO, W. N.. 1995. Relação dos registros de

tubarão-baleia, Rhincodon typus (Orectolobiformes: Rhincodomntidae), em

águas brasileiras, com a ampliação de sua distribuição para o sul do Brasil.

VII Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e

raias no Brasil. Resumos... Rio Grande,RS. p. 67.

SOTO, J. M. R.; NISA E CASTRO, N. W.; MAZZOLENI, R. C. 1995. Novos

registros de Echinorhinus brucus, Centroscymnus cryptacanthus e

Somniosus microcephalus (SQUALIFORMES: ECCHINORHINIDAE,

SQUALIDAE), com a ampliação de suas distribuições. VII Encontro do

grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil.

Resumos... Rio Grande, RS. p. 66.

SOTO, J. M. R.; NISA E CASTRO N, W. 1995. Relação dos registros de

tubarão - baleia, Rhincodon typus (ORECTOBIFORMES:

RHINCODONTIDAE), em águas Brasileiras, com a ampliação de sua

145

distribuição para o Sul do Brasil (310 16’S). VII Encontro do grupo de

trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 67.

SOTO, J. M. R. 1997. Tubarões e raias (Chondrichthyes) encontrados no

Arquipélago de Fernando de Noronha durante as expedições Arfenor I e II.

Alcance. Itajaí- ano IV – Nº .2. 71-80.

SOTO, J. M. R. 1997. Uma chave de identificação comentada para os tubarões

pintados (Carcharhiniformes, Scyliorhinidae) da costa brasileira e o

primeiro registro de Galeus arae (Nichols, 1927) (Pentanchinae, Galeini)

para Atlântico Sul. Semana Nacional de Oceanografia, Anais. Itajaí, Santa

Catarina. 398-400.

SOUTO, C. F. M. Estudo comparativo da reprodução nos cações Mustelus

schmitti, Springer, 1939 e Mustelus canis, Mitchill 1815 (Pisces: Squaliformes), na Plataforma Continental do Rio Grande do Sul – Brasil. Rio Grande. Departamento de Oceanografia da Fundação

Universidade de Rio Grande, 1986. 142p. (Dissertação, Mestre em

Ciências, Oceanografia Biológica).

SOUZA, T. S. A. L.; LESSA, R.; VIEIRA, V. L. A. 1993. Análise morfométrica

de embriões Carcharhinus signatus no Atlântico Sudoeste Equatorial. VIII

COMBEP. Resumos... Aracajú. p. 27-28.

SPRINGER, S.. 1966. A review of Western Atlantic cat sharks, Scyliorhinidae,

with descriptions of a new genus and five new species. Fish. Bull., 65 (3):

581-624.

SPRINGER, S. E SADOWSKY, V. 1970 Subspecies of the western Atlantic

catshark, Scyliorhinus retifer. Proc. Biol. Soc. Wash., 83(7): 83-98.

SPRINGER, S. 1979. A revision of the catsharks, Family Scyliohinidae. NOAA

Technical Report NMFS, circular no 422:152.

SPRINGER, S. 1979. A revision of the catsharks, family Scyliorhinidae. NOAA Tech Rep NMFS, 442:97p.

STEHMAN, M.; MENNI, R. C. 1995. Condríctios y ambiente frente al sur de

Brasil y Norte de Uruguay, 1968. VII Reunião do grupo de trabalho sobre

pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos.. Rio

Grande,RS. p. 68.

146

STEVENS, J. D. 1975. Vertebral rings as means of age determination in the

blue shark (Prionace glauca). J. Mar. Biol. Ass. UK. 55: 657-665.

STRIDE, R. K.; BATISTA, V. da S.; RAPOSO, L. A. B. 1992. Pesca

Experimental de Tubarão com redes de emalhar no litoral Maranhense.

São Luís - Maranhão.160p.

SUDAM. 1969. Relatório das pesquisas nas áreas de pesca do Brasil. Belém,

Pará.

SUDENE, 1976. Pesquisas dos recursos pesqueiros da plataforma continental

maranhense. Série Estudos de Pesca, n.6. 1-67.

SUDENE, 1983. Avaliação do potencial de tubarões da costa nordeste do

Brasil. Série Estudos de Pesca. 1-31.

SUDENE. 1983. Avaliação do potencial de tubarões da costa Nordeste do

Brasil. Série Estudos da Pesca, 10: não paginado.

SUNYÉ, P. S. Gestação e desenvolvimento embrionário dos cações-anjo Squatina guggenheim Marini, 1936 e Squatina occulta Vooren e Silva, 1991 (Pisces-Squatinidae). Rio Grande. Departamento de Oceanografia

da Fundação Universidade de Rio Grande, 1993. 110p. (Dissertação,

Mestre em Ciências, Oceanografia Biológica).

SUNYE, P. S.; VOOREN, C. M. 1997. On cloacal gestation in angel sharks

from southern Brazil. Journal of Fish Biology, 50, 86-94. THORSON, T. B. 1974. Occurrence of the sawfish, Pristis perotteti, in the

Amazom River, with notes on P. pectinatus. Copeia. 1974 (2) 560-564.

TOMÁS, A. G. R. ; MARTINS , A. M. ; CONDE , M. A. 1989. Elasmobrânquios

capturados na pesca do camarão-rosa do estado de São Paulo. IV Reunião

do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil.

Resumos... Tamandaré- PE. p. 21

TOMÁS, A. G. R. T. 1989. Estudo biométrico em juvenis de Squatina

guggenheim Marini, 1936. IV Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e

pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Tamandaré- PE. p. 11

TOMÁS, A. R. G. 1985. Interrelações de fatores ambientais com a ocorrência de elasmobrânquios (Pisces, Chondrichthyes) na pesca de Barra de Guaratiba, R. J. Monografia de Bacharelado em Oceanografia,

Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 40 p.

147

TOMÁS, A. R. G.; GOMES, U. L. 1989. Observações sobre a presença de

Cetorhinus maximus (Gunnerus, 1765) (Elasmobranchii, Cetorhinidae) no

sudeste e no sul do Brasil .B. Inst. Pesca. 16(1):111-116.

TOMÁS, A. R. G.; TUTUI, S. L. S. 1991. Síntese de conhecimento da família

Rajidae ocorrêntes no sudeste do Brasil. Encontro Nacional de Pesca e

Aquicultura. Resumos... Santos, SP. p. 31.

TOMÁS, A.R.G.; TUTUI, S.L.S.; TEIXEIRA, M.; MARCENIUK, A.P.;

CHRISTOL dos SANTOS, K. 1991. Cações pelágicos no desembarque da

pesca do camarão rosa do estado de São Paulo. Encontro Nacional de

Pesca e Aquicultura. Resumos... Santos, SP. p.33.

TORRES, F. S.; GOITEN, R. 1987. Estudo de Aspectos da Alimentação das

raias Narcine brasiliensis (Olfers, 1831) e Rhinobatos horkelli (Muller &

henle, 1841) (Elasmobranchii,, Batidea) e sua Asociação à Forma Externa

do Aparelho Bucal. XIV Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... p.

86.

VASKE Jr., T.; MELLO, R.M.; CASTELLO, J.P. 1991. Relación de las especies

capturadas por palangreros en el sur del Brasil. Comisión tecnica mixta del

frente maritimo. Resumenes... Montevideu, Uruguai. p. 51.

VASKE Jr., T.; HAZIN, F.H.V.; EL-DEIR, A.A.C; BEZERRA Jr., J.L.;

BOECKMANN VIEIRA, C.E. 1993. Análise do conteúdo estomacal dos

principais tubarões pelágicos capturados com espinhel no Atlântico

Sudoeste Equatorial. VI Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e

Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Recife, PE p.37.

VASKE Jr., T.; HAZIN, F.H.V.; LESSA, R.P.T.; TRAVASSOS, P.E. 1995.

Conteúdo estomacal dos principais tubarões e arraias costeiros do Estado

de Pernambuco. VII Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa

de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 70.

VASKE Jr., T.; LESSA, R.P.T.; HAZIN, F.H.V.; TRAVASSOS, P.E. 1995.

Conteúdo estomacal dos principais elasmobrânquios pelágicos capturados

com espinhel no Atlântico Equatorial Sudoeste. VII Encontro do grupo de

trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 69.

148

VASKE Jr., T.; RINCÓN, G.; VOOREN, C.M. 1997. Notees on feeding and

reproduction of the ray Gurgesiellla dorsalifera (Elasmobranchii: Rajidae)

from Southern Brazilian coast. I Reunião da Sociedade Brasileira para

Estudo dos Elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 144.

VASKE Jr. T.; RINCÓN-FILHO, G. 1998. Conteúdo estomacal dos tubarões

azul (Prionace glauca) e anequim (Isurus oxyrinchus) em águas oceânicas

no sul do Brasil. Rev. Brasil. Biol., 58(3):445-452.

VIANA, M.; AMORIM, A. F.. 1995. Feeding habits of shark Mustelus canis

(MITCHILL,1815), caught in southern Brazil. Resumos. VII Encontro do

grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil,

Rio Grande -RS. p-71.

VIEIRA, C.E.B. Estudos preliminares sobre a ecologia e biologia do tubarão Carcharhinus signatus (Poey, 1868), no Atlântico Sudoeste Equatorial. Recife. Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural

de Pernambuco, 1993. 44p. (Monografia, Curso de Engenharia de Pesca).

VIEIRA, C.E.B. Dinâmica populacional e avaliação de estoques de cações-anjo, Squatina guggenheim Marini, 1936 e Squatina occulta Vooren e Silova, 1991 na Plataforma continental do Sul do Brasil. Rio Grande.

Departamento de Oceanografia. da Fundação Universidade de Rio Grande,

1996. 142p. (Dissertação, Mestre em Ciências, Oceanografia Biológica).

VOOREN, C.M. 1991. Pesca e Conservação: os elasmobrânquios do sul do

Brasil. Gestion en Recursos Naturales, Un enfoque integrado para el

desarollo, II Congresso Internacional, Valdívia, Chile, 7-11 Janeiro 1991, p.

56, Resumo.

VOOREN, C.M.; R. LESSA. 1981. Distribuição e abundância de

elasmobrânquios na plataforma continental do Rio Grande do Sul. 33a.

Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciencia,

Salvador, Julho de 1981. Livro de Resumos, pg. 573.

VOOREN, C.M. 1982. The angel shark (Pisces, squatinidae) of south Brazil.

Fourth Congress of European Ichthyologists, Hamburg. Abstract, pg. 323.

VOOREN, C. M.; BETITO, R.. 1987. Cações e arraias demersais do Rio

Grande do sul como recursos pesqueiros: biomassa, distribuição por

149

profundidade e migrações. III Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca

e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Fortaleza, CE, p. 6.

VOOREN, C. M.; ARAÚJO, M. L. G. de; BETITO, R. 1990. Análise da

estatística da pesca de elasmobrânquios demersais no porto de Rio

Grande, de 1973 a 1986. Ciência e Cultura (Revista da Sociedade

Brasileira para o Progresso da Ciência), 42 (12): 1106-1114.

VOOREN, C. M.; SILVA, K. G.. 1991. On the taxonomy of the angel shark

from Southern Brazil, with the descriptoin of Squatina occulta, Sp. n. Rev. Brasil. Biol. 51(3): 589-602.

VOOREN, C. M. 1997. Demersal Elasmobranchs. Subtropical Convergence Environments: the coast and sea in the southwestern Atlantic. (Eds. Seeliger, U.; Odebrecht, C.; Castello, J. P.). Rio Grande,

RS.

WALKER, T. I. 1998. Can shark resources be harvested sustainably? A

question revisited with a review of shark fisheries. Mar. Freshwater Res. 49: 553-72.

WONGTSCHWSKI, C. L.; BERNARDES, R.A.; BAILON, M.A.; DUARTE, J. C.;

VIEIRA, R.C.; WARLICH, R. 1998. Relatório anual de trabalho REVIZEE

Score Sul - Prospecção de Recursos Demersais em fundos irregulares com

armadilhas e espinhel vertical.

WUEDER,U.; ALHANATI, C.E. 1981. Informe sobre um tubarão (Carcharhinus

leucas), capturado no Amazonas com alguns detalhes de sua morfologia

externa. Acta Amazonia, 11(1):139-196.

150

ANEXO 1. Lista taxonômica das espécies de elasmobrânquios ocorrentes no Brasil seguindo as classificações de Compagno (1984; 1990), McEachran & Compagno (1979) e Last & Stevens (1994). Subfilo Gnathostomata

Superclasse Pisces Classe Chondrichthyes

Subclasse Elasmobranchii Superordem Squalomorphii

Ordem Hexanchiformes Família HEXANCHIDAE

Gênero Heptranchias Heptranchias perlo (Bonnaterre, 1788)

Gênero Hexanchus Hexanchus griseus (Bonnaterre, 1788)

Gênero Notorhynchus Notorynchus cepedianus (Peron, 1807) Ordem Squaliformes

Família ECHINORHINIDAE Gênero Echinorhinus

Echinorhinus brucus (Bonnaterre, 1788) Família SQUALIDAE

Gênero Centrophorus Centrophorus granulosus (Bloch & Schneider, 1801)

Gênero Centroscymnus Centroscymnus cryptacanthus Regan, 1906 Gênero Etmopterus

Etmopterus hilianus (Poey, 1861) Etmopterus pusillus (Lowe, 1839)

Etmopterus bigelowi (Shirai & Tashikawa, 1993) Etmopterus schultzi Bigelow, Schroeder & Springer, 1953

Etmopterus gracilispinis Krefft, 1968 Gênero Euprotomicrus

Euprotomicrus bispinatus (Quoy & Gaimard, 1824) Gênero Isistius

Isistius brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824) Isistius plutodus Garrick & Springer, 1964

Gênero Squaliolus Squaliolus laticaudus Smith & Radcliffe, 1912

Gênero Squalus Squalus acanthias Smith & Radcliffe, 1912 Squalus cubensis Howell-Rivero, 1936

Squalus megalops (Macleay, 1881) Squalus mitsukurii Jordan & Snyder, 1903 Squalus asper (Merrett, 1973) Squalus blainvillei (Risso, 1826)

Gênero Scymnodon Scymnodon squamulosus (Günther, 1877)

Gênero Somniosus Somniosus microcephalus (Bloch & Schneider, 1801)

Superordem Squatinomorphii Ordem Squatiniformes

Família SQUATINIDAE

151

Gênero Squatina Squatina argentina (Marini, 1930) Squatina guggenheim Marini, 1936

Squatina occulta Vooren & Silva, 1991 Squatina dumeril Le Sueur, 1818

Superordem Galeomorphii Ordem Orectolobiformes

Família GINGLIMOSTOMATIDAE Gênero Ginglymostoma

Ginglymostoma cirratum (Bonnaterre, 1788) Família RHINIODONTIDAE Gênero Rhincodon

Rhincodon typus (Smith, 1828) Ordem Lamniformes

Família ODONTASPIDIDAE Gênero Carcharias Carcharias taurus (Rafinesque, 1810) Gênero Odontaspis Odontaspis ferox (Risso, 1810). Odontaspis noronhai (Maul, 1955)

Família PSEUDOCARCHARIIDAE Gênero Pseudocarcharias Pseudocarcharias kamoharai (Matsubara, 1936)

Família ALOPIDAE Gênero Alopias

Alopias superciliosus (Lowe, 1839) Alopias vulpinus (Bonnaterre, 1788)

Família CETORHINIDAE Gênero Cetorhinus Cetorhinus maximus (Gunnerus, 1765)

Família LAMNIDAE Gênero Carcharodon

Carcharodon carcharias (Linnaeus, 1758). Gênero Isurus

Isurus oxyrinchus (Rafinesque, 1809) Isurus paucus Guitart manday, 1966.

Gênero Lamna Lamna nasus (Bonnaterre, 1788)

Família MEGACHASMIDAE Gênero Megachasma

Megachasma pelagios Taylor, Compagno & Struhsaker, 1983

Ordem Carcharhiniformes Família SCYLIORHINIDAE Gênero Galeus

Galeus arae Nichols, 1927 Gênero Schroederichthys Schroederichthys sp. Schroederichthys bivius (Smith, 1838) Schroederichthys tenuis Springer, 1966

Gênero Scyliorhinus Scyliorhinus sp.

Scyliorhinus besnardi Springer & Sadowsky, 1970 Scyliorhinus haeckelli (Ribeiro, 1907)

152

Scyliorhinus hesperius Springer, 1966 Família PSEUDOTRIAKIDAE Gênero Pseudotriakis

Pseudotriakis microdon Campello, 1868 Família TRIAKIDAE

Gênero Galeorhinus Galeorhinus galeus (Linnaeus, 1758)

Gênero Mustelus Mustelus canis (Mitchell, 1815) Mustelus fasciatus Garman, 1913

Mustelus schmitti Springer, 1940 Mustelus higmani Springer & Lowe, 1963

Mustelus norrisi Springer, 1940 Família CARCHARHINIDAE

Gênero Carcharhinus Carcharhinus acronotus (Poey, 1860) Carcharhinus altimus (Springer, 1950) Carcharhinus brachyurus (Günther, 1870) Carcharhinus brevipinna (Müller & Henle, 1839)

Carcharhinus falciformis (Bibron, 1839) Carcharhinus galapagensis (Snodgrass & Heller, 1905) Carcharhinus isodon (Valenciennes, 1839) Carcharhinus leucas (Valenciennes, 1839) Carcharhinus limbatus (Valenciennes, 1839) Carcharhinus maou (Lesson, 1830) Carcharhinus obscurus (LeSueur, 1818) Carcharhinus perezi (Poey, 1876) Carcharhinus plumbeus (Nardo, 1827) Carcharhinus porosus (Ranzani, 1839) Carcharhinus signatus (Poey, 1868)

Gênero Galeocerdo Galeocerdo cuvier (Peron & LeSueur, 1822) Gênero Isogomphodon Isogomphodon oxyrhynchus (Müller & Henle, 1839) Gênero Negaprion Negaprion brevirostris (Poey, 1868) Gênero Prionace Prionace glauca (Linnaeus, 1758) Gênero Rhizoprionodon Rhizoprionodon lalandii (Valenciennes, 1839) Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861) Rhizoprionodon terranovae (Richardson, 1836)

Família SPHYRNIDAE Gênero Sphyrna Sphyrna lewini (Griffith & Smith, 1834) Sphyrna media Springer, 1940 Sphyrna mokarran (Rüppell, 1837)

Sphyrna tiburo (Linnaeus, 1758) Sphyrna tudes (Valenciennes, 1822) Sphyrna zygaena (Linnaeus, 1758)

153

Superordem Rajomorphii (Batoidea) Ordem Pristiformes

Família PRISTIDAE Gênero Pristis

Pristis perotteti Müller & Henlle 1841 Pristis pectinata Latham, 1794

Ordem Rhinobatiformes Família RHINOBATIDAE Gênero Rhinobatos

Rhinobatos horkelii (Müller & Henle, 1841) Rhinobatos lentiginosus (Garman) 1880 Rhinobatos percellens (Walbaum) 1792

Gênero Zapteryx Zapteryx brevirostris (Müller & Henle) 1841

Ordem Torpediniformes Familia TORPEDINIDAE Gênero Torpedo

Torpedo puelcha Lahille, 1928 Torpedo nobiliana Bonaparte, 1835

Família NARCINIDAE Gênero Narcine

Narcine brasiliensis (Olfers) 1831 Gênero Diplobatis

Diplobatis pictus Palmer 1950 Gênero Benthobatis

Benthobatis sp Gênero Discopyge

Discopyge tschudii (Heckel, 1845) Ordem Rajiformes

Família RAJIDAE Gênero Atlantoraja

Atlantoraja castelnaui Ribeiro, 1907 Atlantoraja cyclophora Regan, 1903 Atlantoraja platana Günther, 1880

Gênero Rioraja Rioraja agassizi (Müller & Henle, 1841)

Gênero Rajella Rajella sadowskii Krefft & Stehmann, 1974

Gênero Dipturus Dipturus sp.

Dipturus trachyderma Krefft & Stehmann, 1975 Dipturus chilensis Guichenot, 1848 Dipturus leptocauda Krefft & Stehmenn, 1975

Família PSEUDORAJIDAE Gênero Bathyraja

Bathyraja sp. Bathyraja schroederi Krefft, 1968

Gênero Sympterygia Sympterygia bonapartei Müller & Henle, 1841 Sympterygia acuta Garman, 1877

Gênero Psammobatis Psammobatis extenta McEachran, 1983 Psammobatis rutrum Jordan, 1890 Psammobatis lentiginosa McEachran, 1983

154

Psammobatis bergi Marini, 1932 Família GURGESIELLIDAE Gênero Gurgesiella

Gurgesiella atlantica (Bigelow & Schroeder, 1962) Gurgesiella dorsalifera McEachran & Compagno, 1980

Ordem Myliobatiformes Família DASYATIDAE Gênero Dasyatis Dasyatis sp.

Dasyatis americana Hildebrand & Schroeder, 1928 Dasyatis centroura (Mitchill) 1815 Dasyatis geijskesi Boeseman 1948 Dasyatis guttata (Bloch & Schneider, 1801) Dasyatis say (Lesueur) 1817 Dasyatis violacea (Bonaparte, 1832)

Família GYMNURIDAE Gênero Gymnura

Gymnura altavela (Linnaeus) 1758 Gymnura micrura (Bloch & Schneider) 1801

Familia UROLOPHIDAE Gênero Urolophus

Urolophus sp. Gênero Urotrygon

Urotrygon microphthalmum Delsman 1941 Família MYLIOBATIDAE Gênero Myliobatis

Myliobatis freminvillei Lesueur, 1824 Myliobatis goodei Garman, 1885 Myliobatis NT Myliobatis BT

Gênero Aetobatus Aetobatus narinari (Euphrasen) 1790

Família RHINOPTERIDAE Gênero Rhinoptera

Rhinoptera bonasus (Mitchill) 1815 Rhinoptera brasiliensis Müllerand Henle, 1841

Família MOBULIDAE Gênero Mobula

Mobula hypostoma (Bancroft) 1831 Mobula rochebrunei

Gênero Manta Manta birostris (Donndorff) 1798