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ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental I -115 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 637 DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE VOLUMÉTRICO DE LODO NUMA CONCENTRAÇÃO PADRÃO Eduardo Pacheco Jordão (1) Engenheiro Civil e Sanitarista, Professor Adjunto da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Vitor Manuel Marques dos Santos Engenheiro Civil, M.Sc. em Engenharia Civil, UFRJ. Jeana Rodrigues da Conceição Engenheira Química, aluna de mestrado da UFRJ. Pedro Além Sobrinho Engenheiro Civil e Sanitarista, Professor Titular da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Endereço (1) : Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Departamento de Hidráulica e Saneamento - Cidade Universitária - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 21945-970 - Brasil. RESUMO O Indice Volumétrico de Lodo (IVL) é um parâmetro bem conhecido, u tilizado para a quantificação das propriedades do lodo, particularmente sua sedimentabilidade. O IVL tem sido aplicado largamente no controle do processo de lodos ativados, e é realmente muito simples. No entanto, modificações têm sido propostas para o teste do IVL, tais como o Índice Volumétrico de Lodo Diluído (IVLD), o Índice Volumétrico de Lodo com Agitação (IVLA), de modo a eliminar as interferências que usualmente ocorrem no procedimento normal. Tais interferências são normalmente físicas, ou estão relacionadas às características do lodo, como no caso de lodos com alta concentração ou com problema de "bulking". A fim de eliminar a dependência da concentração do lodo, os autores realizaram ensaios de IVL a uma concentração padrão, usando uma centrífuga para estimar a concentração de sólidos em suspensão e a diluição necessária da amostra. Os ensaios mostraram que estes procedimentos são seguros, precisos, de fácil operação, e consomem menos tempo. A metodologia proposta é particularmente indicada no caso de lodos com concentrações muito altas, quando o ensaio de IVL padronizado apresenta um "falso" resultado. PALAVRAS -CHAVE : Índice Volumétrico de Lodo, Índice Volumétrico de Lodo Diluído, Sedimentabilidade, Centrifugação, Tratamento de Esgoto. FOTO

Índice Volumétrico de Lodo

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ABES - Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e AmbientalI -115 19o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitria e Ambiental637 DETERMINAO DO NDICE VOLUMTRICO DE LODO NUMA CONCENTRAO PADRO Eduardo Pacheco Jordo(1) Engenheiro Civil e Sanitarista, Professor Adjunto da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Vitor Manuel Marques dos Santos Engenheiro Civil, M.Sc. em Engenharia Civil, UFRJ. Jeana Rodrigues da Conceio Engenheira Qumica, aluna de mestrado da UFRJ. Pedro Alm Sobrinho EngenheiroCivileSanitarista,ProfessorTitulardaEscolaPolitcnicada Universidade de So Paulo. Endereo(1): Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro- Departamento de Hidrulica e Saneamento- Cidade Universitria - Rio de Janeiro- RJ - CEP: 21945-970 - Brasil. RESUMO OIndiceVolumtricodeLodo(IVL)umparmetrobemconhecido,utilizadoparaa quantificaodaspropriedadesdolodo,particularmentesuasedimentabilidade.OIVLtem sidoaplicadolargamentenocontroledoprocessodelodosativados,erealmentemuito simples.No entanto, modificaes tm sido propostas para o teste do IVL, tais como o ndice VolumtricodeLodoDiludo(IVLD),ondiceVolumtricodeLodocomAgitao(IVLA), demodoaeliminarasinterfernciasqueusualmenteocorremnoprocedimentonormal.Tais interfernciassonormalmentefsicas,ouesto relacionadas s caractersticas do lodo, como no caso de lodos com alta concentrao ou com problema de "bulking". Afimdeeliminaradependnciadaconcentraodolodo,osautoresrealizaramensaiosde IVL a uma concentrao padro, usando uma centrfuga para estimar a concentrao de slidos emsuspensoeadiluionecessriadaamostra.Osensaiosmostraramqueestes procedimentos so seguros, precisos, de fcil operao, e consomem menos tempo. A metodologia proposta particularmente indicadano caso de lodos com concentraes muito altas, quando o ensaio de IVL padronizado apresenta um "falso" resultado. PALAVRAS-CHAVE:ndiceVolumtricodeLodo,ndiceVolumtricodeLodoDiludo, Sedimentabilidade, Centrifugao, Tratamento de Esgoto. FOTO ABES - Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e AmbientalI -115 19o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitria e Ambiental638 INTRODUO Juntamentecomosesforosvisandoamelhoriadaqualidadenoprocessodelodosativados, verifica-se uma maior preocupao com o controle das caractersticas da sedimentabilidade do lodo.Na verdade o estudo da sedimentabilidade do lodo to antigo como o artigo clssico em que MOHLMAN, 1934, descreve o ndice que leva o seu nome, tambm conhecido como ndice Volumtrico de Lodo, IVL.Por definio e conceito, o IVL, dimenso ml/g, o volume em mililitros ocupado por 1 grama de lodo, aps sedimentao de 30 minutos.Dito de outra forma,arelaoentreovolumedelodoquesedimentaaps30minutosemumaproveta graduada de 1.000 ml, e a concentrao de slidos em suspenso nessa amostra.JORDO e PESSOA,1995,denominamdeTeordeLodoovolumesedimentadonesteensaio, padronizado e descrito no artigo original de Mohlman, e nos manuais clssicos. A experincia entre os que operam estaes de tratamento por lodos ativados aponta que IVL maiorque200ml/gcostumaserumaindicaodelododemqualidadeem sedimentabilidade.A literatura indica valores nesta ordem, em particular a publicao clssica sobre operao de estaes de tratamento, o MOP-11 da WEF, 1990. Noobstante,estudiososeoperadores,comoporexemploWANNER,1994. e o FD-9 da WEF, 1987, lamentam que o teste defina apenas um ponto da curva de sedimentabilidade do lodo- aos 30 minutos do ensaio: dois lodos com diferentes caractersticas de sedimentabilidade podemevidentementeapresentaromesmovalorparaoIVL,mascaractersticasclaramente diversas. DICK e VESILIND, 1969, j compartilhavam desta mesma observao, e relacionam fatores importantes, com influncia na determinao do ndice Volumtrico de Lodo: ?ocilindrograduadode1.000mililitrosmuitoestreito,esuasparedescertamente influenciamasedimentao.Almdesseaspecto,oprpriomaterialdaproveta,vidroou plstico, poder apresentar efeitos diversos.Testes realizados em provetas e recipientes de diferentes tamanhos mostraram que os IVLs obtidos variam de modo aprecivel, para mais ou para menos, em relao proveta padro; ?a concentrao do lodo tem grande influncia no ensaio da sedimentao, observa-se que medida que a concentrao do lodo cresce, o IVL aumenta rapidamente, at um valor limite desta concentrao, a partir do qual o ndice diminui.Nas concentraes muito elevadas, o resultadonoespelhaabsolutamenteumquadroreal(pode-se imaginar, por exemplo, um lodocom10.000mg/l,quenemchegueasedimentar,nessecasoselerianaprovetao prpriovolumeinicial,1.000ml,eoIVLcalculadoseria100ml/g,umvalorindicativode boas condies de sedimentabilidade, mas que no entanto no espelha a realidade do ensaio realizado); ?as relaes de viscosidade e resistncia dolodo, tpicas das suas caractersticas reolgicas, no se mostram correlacionadas com os valores do IVL; ?atemperaturaclaramenteafetaosresultadosdoteste,umavezqueafetaaviscosidadeda amostra.DoislodoscommesmoIVLpodemnosersimilaresseforamensaiadosou provenientes de reatores com temperaturas diferentes; ABES - Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e AmbientalI -115 19o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitria e Ambiental639 ?a profundidade inicial da amostra influencia de maneira marcante os resultados do ensaio, da a importncia dos ensaios serem realizados na proveta padro; ?aagitaolevequealgumas variaes do ensaio j propem, da ordem de 1 rpm, apresenta resultadosdeIVLmaisbaixos,quasesempreinferioresa100,emboraaindadependentes daconcentraodeSSTdaamostra.Estesresultadossonaverdademaisrealistas, especialmenteseforlevadoemcontaquenasituaorealasedimentaotambmocorre em condies de baixa agitao. ALTERNATIVAS PARA O NDICE VOLUMTRICO DE LODO Apartirdestasobservaes,novasopesdestetipodeensaiotmsidopropostas,emanos maisrecentes,comoondiceVolumtricodeLodocomAgitao,IVLA,"StirredSludge VolumeIndex"naliteraturainglesa,eondiceVolumtricodeLodoDiludo,IVLD,"Diluted Sludge Volume Index", na literatura inglesa. OndiceVolumtricodeLodocomAgitao,IVLA,consisteemrealizaromesmotipode ensaio em um cilindro graduado de 1 ou 2 litros, dotado de uma palheta giratria em seu interior (velocidade at 4 rpm, velocidade perifrica da ordem de 1 cm/s), eliminando assim o efeito de paredes e favorecendo o efeito de compactao. ComooutraalternativaparaoensaioclssicodeIVL,foipropostoondiceVolumtricode Lodo Diludo, IVLD, que consiste em realizar o mesmo ensaio de IVL, na proveta padro de 1.000 ml, porm com diluies em srie ( a diluio deve ser sempre um mltiplo de 2, como 1:2, 1:4, 1:8, usando o efluente do decantador como lquido de diluio). LEE e outros, 1983, justifica esta tcnica, considerando que no ensaio de sedimentao, esta ocorreemquatrofases-refloculao,sedimentao inicial, transio, e compresso- e que ideal seria que o volume de lodo sedimentado aps 30 minutos j tivesse alcanado a fase de compresso(lembrandoaindaqueaps30minutossomenteoslodosquesedimentam rapidamente, ou os diludos, alcanam a fase de compresso, enquanto os que sedimentam mal ou so muito concentrados ainda se encontram nas fases anteriores, nos 30 minutos do ensaio).Comoadiluiodolodoreduzotempoparaalcanarafasedecompresso,apsrealizao de ensaios de IVL comdiluio do lodo verificou-se que um estado de boa compactao era sempre alcanado quando o volume de lodo sedimentado na proveta padro, aps 30 minutos - SD30chegava a at 200 ml. Desdequeserealizediluiesemsrie,esempreemummltiplode2,como1:2,1:4,1:8, sendo no nmero de diluies praticado ou necessrio para se obter um volume sedimentado at 200 ml, o ndice Volumtrico de Lodo Diludo pode ser expresso na forma seguinte (sendo SST a concentrao de Slidos em Suspenso na amostra original): IVLD = (SD30/SST) * 2n ABES - Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e AmbientalI -115 19o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitria e Ambiental640 JENKINS, e outros, 1986, recomendam e descrevem os passos do processo de diluio e de realizao dos testes, que WANNER, 1994, igualmente descreve, considerando ainda que uma tolerncia de at 40 ml/l aceitvel para os valores de SD30. ALTERNATIVAPARAONDICEVOLUMTRICODELODOA CONCENTRAO PADRO Comoobjetivodeeliminaradependnciadaconcentraodolodo,osautoresrealizaram ensaiosdendiceVolumtricodeLodo,IVL,numaconcentraopadrode2.000mg/l, usandoumacentrfugaparadeterminaradiluionecessriadaamostraparaobtenodesta concentraopadro.Dadosexperimentaissoapresentados,paratrssriesdetestes, realizados na Estao de Tratamento de Esgotos da Penha, no Rio de Janeiro. OsautorestrabalharamcomumlodoativadoaltamenteconcentradodaETEPenha,obtendo valoresdeIVLbaixosemascarados,paravaloresmuitoaltosdeSlidosDecantveisde30 minutos(SD30).ConformemostradonaTabela1,umaamostraaltamenteconcentrada, com 8.895mg/ldeSlidosemSuspenso,porexemplo,apresentavaumvalordeSlidos Decantveis de 30 minutos de 980 ml/l, e um "falso" valor de IVL de 110 ml/g. Dois tipos de ensaio foram feitos em paralelo para esta situao particular: ?foram realizadostestes de ndice Volumtrico de Lodo Diludo, IVLD, de acordo com os procedimentos recomendados por JENKINS e outros, 1986, descritos anteriormente; ?foramfeitostestesdendiceVolumtricodeLodoaumaconcentraopadrode2.000 mg/lutilizando-se uma centrfuga para determinar a diluio a ser feita na amostra para obter a concentrao padro, de acordo com os procedimentos seguintes. PROCEDIMENTOSPARACENTRIFUGAOEPREPARAODAAMOSTRA DILUDA Aestimativadaconcentraodeslidosemsuspensodo"mixedliquor"deumtanquede aeraoumatarefasimples,quandorealizadaatravsdetestedecentrifugao,conforme descritoporARASMITHeoutros,1981.Aprincipalvantagemdestetestesobrea determinaodaconcentraodeslidosemsuspensosegundoosprocedimentosdo StandardMethods,APHA/AWWA/WEF,1995,queostrabalhosdelaboratrio envolvidos no teste de centrifugao so menores e de custo mais baixo que o teste seguindo o Standard Methods, alm de exigir menos tempo para obteno do resultado. Trs sries de amostras foram coletadas no canal efluente do tanque de aerao da ETE Penha, tal que a concentrao de slidos em suspenso e o volume de slidos centrifugados pudessem serdeterminados.Ostestesdecentrifugao foram realizados por 15 minutos, a 3.000 rpm, utilizando-se uma centrfuga Excelsa-Boby-Fanem, modelo 208N, e tubos pyrex nmero 8.080.Foram utilizados quatro tubos para cada teste, sendo colocados 10 ml de amostra em cada um. ABES - Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e AmbientalI -115 19o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitria e Ambiental641 RESULTADOS AFigura1apresentaascurvascalibradasobtidasparaastrssriesdetestes;aFigura2 comparaasconcentraesdeslidosemsuspensoestimadasapartirdostestesde centrifugao com as concentraes de slidos em suspenso determinadas de acordo com os procedimentosdoStandardMethods.Umexcelenteajustefoiobtidoparaostestes.As Tabelas1e2apresentamosresultadoscomparativosparaasduassriesdetestesdeIVL, IVLD e IVL2000. Mostram ainda a concentrao de slidos em suspenso do meio lquido e os valores de SD30 dos ensaios. DISCUSSO Emrelaoaosensaiosdecentrifugao,demonstraramserseguroseaplicveis,comouma ferramenta para controle operacional no processo de lodos ativados.Como indica a Figura 2, excelentesvaloresparaslidosemsuspensoestimadosforamobtidoscomacentrfuga, quando comparados com os valores de slidos em suspenso medidos. Observa-seaindanasTabelas1e2queosresultadosdeIVLDedeIVL2000somuito prximos,indicandoumasituaomuitomaisrealistaqueoprocedimentonormalde determinaodeIVL.Apreparaodaamostranumaconcentraopadrodeslidosem suspensotorna-se uma tarefa simples, medida que a concentrao de slidos em suspenso pode ser estimada atravs de tcnicas de centrifugao. Tabela 1: IVL, IVLD, IVL2000 do Lodo Ativado da ETE Penha (Abril, 1996) Teste (*) SS (mg/l) SD30' (ml/l) SD30' a2.000 mg/l (ml/l) IVL (ml/g) IVLD (ml/g) IVL a2.000 mg/l (ml/g) 15.5858301701498685 27.6009601701268785 38.8959801751108588 (*) De um total de 17 testes, Abril de 1996. Tabela 2: IVL, IVLD, IVL2000 do Lodo Ativado da ETE Penha (Setembro, 1996) Teste (*) SS (mg/l) SD30' (ml/l) SD30' a2.000 mg/l (ml/l) IVL (ml/g) IVLD (ml/g) IVL a2.000 mg/l (ml/g) 19.170860105945253 29.080840115935158 38.91078095885148 410.140900130895565 59.610900100945050 69.470870115925558 78.8909001001015450 88.770830951005250 ABES - Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e AmbientalI -115 19o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitria e Ambiental642 97.260435100605250 (*) De um total de 21 testes, Agosto, Setembro, Outubro de 1996. ABES - Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e AmbientalI -115 19o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitria e Ambiental643 Figura1-Correlaoentreslidoscentrifugadoseconcentraodeslidosemsuspenso ETE Penha. Perodo: 26/01 a 08/03/96y = 5852,6xR2 = 0,96490100020003000400050006000700080000 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2slidos centrifugados (ml)SS (mg/l) Perodo: 25/04 a 27/05/96y = 6267,8xR2 = 0,985701000200030004000500060007000800090000 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4slidos centrifugados (ml)SS (mg/l) Perodo: 20/08 a 11/10/96y = 8652,8xR2 = 0,922020004000600080001000012000140000 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4slidos centrifugados (ml)SS (mg/l) ABES - Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e AmbientalI -115 19o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitria e Ambiental644 Figura 2 - SS medido e estimado (atravs de centrfuga) - ETE Penha. Perodo de 20/08/96 a 11/10/96-2.0004.0006.0008.00010.00012.00014.00013/8/96 23/8/96 2/9/96 12/9/96 22/9/96 2/10/96 12/10/96diaSS (mg/l)SS medidoSS estimado Perodo de 25/04/96 a 27/05/96-2.0004.0006.0008.00010.00025/4/96 5/5/96 15/5/96 25/5/96 4/6/96diaSS (mg/l)SS estimadoSS calculado Perodo de 26/01/96 a 08/03/96-1.0002.0003.0004.0005.0006.0007.0008.00026/1/96 5/2/96 15/2/96 25/2/96 6/3/96 16/3/96diaSS (mg/l)SS medidoSS estimado ABES - Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e AmbientalI -115 19o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitria e Ambiental645 CONCLUSES AdeterminaodoIVLaumaconcentraopadrorecomendada,utilizandootestede centrifugaoparaestimaraconcentraodeslidosemsuspenso.talqueumadiluio apropriadapossaserpreparada.Estesprocedimentossoseguros,precisos,defcil operao,edemandammenostempoparaobtenodaresposta.Estametodologia particularmente indicada no caso de lodos com concentraes muito altas, quando o ensaio de IVL padronizado apresenta um "falso" resultado. AGRADECIMENTOS Os recursos para este projeto foram fornecidos pela Companhia Estadual de guas e Esgotos doEstadodoRiodeJaneiro,CEDAE,atravsdeumconvniocomoEscritrioTcnicoda Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 1.MOHLMAN, M. L. The Sludge Index. Sew. Works J., 6(1):119, 1934. 2.APHA/AWWA/WEF.StandardMethodsfortheExaminationofWaterand Wastewater. 19a Edio. APHA/AWWA/WEF, 1935. 3.JORDO, E. P., PESSOA, C. A. Tratamento de Esgotos Domsticos. 3a Edio. ABES,1995. 4.DICK,R.I.,VESILIND,P.A.TheSludgeVolumeIndex-Whatisit? Journal WPCF, Julho 1969. 5.JENKINS, D., RICHARD, M., DAIGGER, G. Manual on the Causes and Control of Activated Sludge Bulking and Foaming. Water Research Commission. South Africa, 1986. 6.ARASMITH, E. E. Centrifuge, Operational Control Tests. Linn-Benton Community College. Albany. Oregon, 1986. 7.WEF. Operation of Municipal Wastewater Treatment Plants. 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