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BENEDITO MIRELE DE OLIVEIRA SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CIÊNCIAS CONTÁBEIS – FUNDDAMENTOS EM CONTABILIDADE 1° E 2º SEMESTRE DEPENDENCIA / 2015 FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE

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SUMRIO1 INTRODUO..........................................................................................................42. O Impacto da Globalizao Sobre as Informaes da Contabilidade............. 53. Mercado Consumidor Atual x poca das Teorias Clssica e Cientfica.................. 64. Aspectos Econmicos no Cenrio da Globalizao............................................ 75. Diferenas Culturais, Econmicas, Sociais e Polticas.......................................... 86 CONCLUSO...........................................................................................................97 REFERNCIAS.......................................................................................................10

1 INTRODUO

A Globalizao tem avanado em um ritmo bem rpido nos ltimos anos, com este movimento as pessoas esto mudando muito rapido o seu modo de viver e os seus anseios mudam de acordo com a necessidade que a sociedade impem. O objetivo geral ser compreender como foi o conceito de consumo no passado e como esse conceito e atualmente, abordar mudanas que a contabilidade tem sido apresentada com mudana da Lei n. 11.638/2007, entender aspectos econmicos do cenrio da globalizao e quais polticas devero sem implantadas no Brasil para atuar na economia globalizada e descrever as diferenas da sociedade segundo Zygmunt Bauman.2 O Impacto da Globalizao Sobre as Informaes da Contabilidade O avano rpido da Globalizao vem provocando mudanas brucas no cenrio mundial, fronteiras comerciais que separam naes vem sendo derrubadas, a contabilidade era usada de acordo com a realidade de cada pas, isso trazia certa confuso pois existiam diferenas na forma de se contabilizar os movimentos de negociaes realizadas, assim as demonstraes acabavam por no demonstrar a realidade de cada pas, boa parte dos pases a qual se fazia negcios de exportaes e ou importaes, utilizavam a contabilidade internacional. Com avano da globalizao o Brasil foi obrigado a realizar mudanas nas suas normas contbeis para adequar-se s Normas Internacionais de Contabilidade, a partir deste fato entrou em cena a Lei n 11.638/2007. A lei n 11.638/2007, promulgada em 28 de Dezembro de 2007 que entrou em vigor em 01 de Janeiro de 2008 altera e introduz novos dispositivos Lei das sociedades por aes (Lei n 6404/1976), cujo principal objetivo so as regras contbeis. Segundo a citao de (Picetti, Manfroi, Fabiano, 2010),A Lei n 6.404 foi criada no ano de 1976, para normalizar os princpios contbeis no Brasil e disciplinar as companhias abertas. A Lei de n. 6.404/1976 trouxe nova atualizao na forma de demonstrar os movimentos das entidades empresarias, porm com o rpido avano da globalizao ela acabou por ser tornar obsoleta no cenrio.

A Lei n 11.638/2007 veio com objetivo de acrescentar Lei 6.404/76, mudanas de interesse tanto do empreendedor, quanto para os contadores. Os balancetes da empresa apresentam uma melhor evidenciao dos fatos contbeis, pois h mais transparncia nessa nova mudana das normas contbeis sobre o PL Patrimnio Lquido da Empresa, as informaes passam a ser acessveis aos seus usurios independente do local que esteja, isso acaba por melhorar o relacionamento comerciais com os outros pases, pois as informaes ficam mais acessveis. No quadro a abaixo segue algumas mudanas importantes que a lei n 11.638/2007 introduziu em relao a lei n 6.404/1976Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007

Publicao das Demonstraes das Origens e Aplicaes de Recursos Doar.Publicao das Demonstraes dos Fluxos de Caixas DFC.

No havia a exigncia da publicao da Demonstrao do Valor Adicionado DVA para as companhias abertas.Obrigatoriedade da publicao da Demonstrao do Valor Adicionado DVA para as companhias abertas.

Os aumentos de valores nos saldos de ativos sero registrados com Reserva de Reavaliao, no Patrimnio Lquido.Os aumentos ou diminuies de valores nos saldos de ativos e passivos decorrentes de avaliaes e preo de mercado sero registrados na conta de Ajuste de Avaliao Patrimonial, no Patrimnio Lquido.

O ativo permanente dividido em: investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido.Ativo permanente passa a ser dividido em: investimentos, imobilizado, intangvel e diferido.

Nas operaes de incorporao, fuso ou ciso, os saldos vertidos podero ser registrados pelos valores contbeis.Os saldos sero vertidos a valor de mercados nos casos de: fuses, cises ou incorporaes.

O Patrimnio Lquido:capital socialreserva de capital, reservas de reavaliao, reservas de lucros ou prejuzos acumulados.O Patrimnio Lquido:capital socialreserva de capital, ajustes de avaliao patrimonial, reservas de lucros, aes em tesouraria e prejuzos acumulados.

As companhias abertas so obrigadas a publicar as suas demonstraes contbeis devidamente auditadas. As companhias fechadas so obrigadas a publicar suas demonstraes contbeis.As companhias abertas e as sociedades de grande porte de capital fechado so obrigadas a apresentar demonstraes contbeis segundo os mesmos padres da Lei das S.As. e auditadas por auditores independentes.

A escriturao contbil ser efetuada de acordo com os princpios decontabilidadegeralmente aceitos, podendo registrar nos livros comercias ou em livros auxiliares os ajustes decorrentes da legislao tributria.Dever ocorrer segregao entre escriturao mercantil e tributria.

A CVM expedir normas contbeis de acordo com os princpios decontabilidadegeralmente aceitos.A CVM expedir normas contbeis em consonncia com as Normas Internacionais deContabilidade(IFRS)

As sociedades controladas devem ser avaliadas pelo mtodo da equivalncia patrimonial.As sociedades controladas, sociedades que fazem parte do mesmo grupo que estejam sob influncia e controle comum, devem ser avaliadas pelo mtodo de equivalncia patrimonial.

A Lei 11.638/07 inovou algumas exigncias das demonstraes contbeis, define a importncia dos contadores entenderem que as Demonstraes Contbeis podem ser compreendidas como sendo os relatrios que so elaborados conforme os livros de registros e outros documentos que fazem parte do sistema de contabilidade da organizao empresarial, independendo do tipo. 3 Mercado Consumidor Atual x poca das Teorias Clssica e Cientfica O advento da globalizao fez surgir novos espaos, e com isso surgiram exigncias que afetam diretamente e indiretamente as empresas. Entendemos ento que as organizaes passam por uma constante evoluo, mudanas e desenvolvimento, exigindo mtodos mais dinmicos e acelerados de conduzir os processos de gesto. O mercado atual globalizado trs como imagem a liberdade de comrcio, o mercado mundial acaba por ficar comum na maioria dos pases, influindo mundialmente sobre a vida das empresas e das pessoas, atingindo todas as camadas sociais, o que por final acaba por atingir a camada da Contabilidade, obrigando os contadores a estarem se capacitando de forma constante, para poderem lidar com as novas mudanas A Teoria Clssica da administrao e voltada para o lado mecnico da instituio industrial, pois ela busca enfatizar os aspectos mecanicistas. Tericos clssicos como Henry Fayol criaram seus projetos industriais voltados para as fabricas, esta organizao foi pensada como uma mquina, onde a mesma compreendida por partes, com os cargos dos trabalhadores, aonde h altos padres autrquicos e subordinao, onde o funcionamento ocorre seguindo padres j determinados. A teoria cientfica se aproxima muito da teoria de mercado consumista dos dias de hoje. Aadministrao cientfica um modelo de administrao criado pelo americanoFrederick Winslow Taylorno fim do sculo XIX e incio do sculo XX e que se baseia na aplicao domtodo cientfico na administrao com o intuito de garantir o melhor custo/benefcioaos sistemas produtivos. Baseada em 4 princpios: Planejamento, Preparo dos Trabalhadores, Controle e Execuo. Um dos mtodos usados ainda hoje e o de controle, ele importante para manter a economia num padro aceitvel para todos.

Na poca das teorias os consumidores compravam o bsico para a sua sobrevivncia, com o passar dos anos foram surgindo novos bens de consumo, o marketing acompanhou esse surgimento e acabou aprimorando sua estratgia para convencer o pblico a adquirir tais produtos. Atualmente, o mercado consumidor est muito exigente. A globalizao afeta diretamente a competitividade entre as empresas. Essa competitividade tem exigido das empresas a busca contnua em aprimorar a qualidade em todos os processos e atividades que executam, a fim de alcanar a aceitao dos seus produtos e/ou servios, a permanncia. O consumidor global e culturas diferentes podem compartilhar os mesmos interesses, para a inovao no h limites geogrficos. O mercado consumidor possui mltiplas facetas, um mercado diferente do que havia em tempos passados, ele consome bens e servios em um mercado global.4 Aspectos Econmicos no Cenrio da Globalizao A sociedade tem passado por constantes mudanas culturais, polticas, econmicas e sociais. O cenrio empresarial e afetado diretamente por essas transformaes. As empresas vm buscando resultados e diminuio de seus custos, ampliando assim, cada vez mais, o foco na qualidade, produtividade, competitividade e excelncia. As transformaes polticas, sociais e econmicas, cada vez mais aceleradas, mudam o ambiente dos negcios no mundo inteiro oferecendo tanto oportunidades como riscos. As tradicionais abordagens da administrao vm sendo substitudas por outras mais modernas que atendam mais rapidamente as necessidades de mudana. Em consequncia, desenvolvem-se diversas ferramentas que auxiliam as empresas a obterem mais informaes para a realizao de suas mudanas organizacionais.

A economia mundial est cada vez mais internacionalizada, e com razovel certeza, que a perda de competitividade das empresas brasileiras traz como consequncia a destruio de suas condies de sobrevivncia, implicando um processo de desindustrializao nacional e considervel eliminao de postos de trabalho.

Para que o Brasil esteja apto a atuar no cenrios globalizado e necessrio a formulao de um modelo de desenvolvimento, o modelo deve ser centrado em tecnologia e inovao para que possa ser alcanado o consenso necessrio para sua efetivao, estabelecendo, assim, mais um pilar nos planos nacionais. Segundo a citao de (Fantine,Jos,2007), esses pilares seriam resumidos da seguinte forma:- Atuar nos mercados nacional e mundial de alta tecnologia e da inovao;-Inovar ao trabalhar com produtos convencionais;-Capacitar o Pas e suas empresas fornecedoras de bens e servios em reas de importncia estratgica e de alto valor agregado;- Atuar na rea de servios onde so importantes a criatividade, a qualidade, o saber e a tecnologia;-Permeando os caminhos anteriores valorizar em todas as suas etapas e, imediatamente, em todos os setores produtivos ou da administrao pblica e privada os conceitos e propsitos de avanos na Qualidade e Produtividade.5 Diferenas Culturais, Econmicas, Sociais e Polticas As pessoas em busca de uma satisfao pessoal se enveredam por uma busca incessante de bens de consumo, pode-se at dizer que essas buscas so desenfreadas, sem nenhum tipo de planejamento, pois o interesse dela imediato, isso satisfao momentnea, nada que seja planejado para um futuro prximo, uma sociedade consumista, at mesmo na poltica, onde no se planeja a criao de polticas pblicas essenciais, aquelas que so prioridades, mais criam projetos que levam uma quantidade grande de recursos pblicos, sem nenhum retorno para a sociedade, projetos executados com retorno imediato ao bel prazer do poltico.

No passado a sociedade, pensava nas conquistas duradouras para satisfao social, e chamada de Sociedade dos Produtores, o status nessa sociedade era visto como uma conquista perante os indivduos em geral, demo que esta sociedade ansiava pelas aquisies para aumentar o poder de compra e assim sobressair na sociedade com evidncia. Hoje segundo Bauman existe a sociedade consumista, onde o desejo pela satisfao pessoal se propaga cada vez mais, pela ideologia de mercado, fazendo com que as pessoas adotem um conjunto de aes voltadas ao consumo sem regras, sem limites, fazendo com que haja a perde d noo do que viver em coletividade, os indivduos fazem de tudo, sem pensar nas conseqncias do amanh.

As diferenas entre essa duas sociedades de consumidores, simples, pois a Sociedade de produtores, estava preocupada com a segurana e o consumo de bens durveis e no imediatista, j a sociedade consumista, pelo contrario, busca sempre a satisfao imediata.

Para (BAUMAN: 2008 p. 71), A sociedade de consumidores representa o tipo de sociedade que promove, encoraja ou refora a escolha de um estilo de vida e uma estratgia existencial consumista, e rejeita todas as opes culturais alternativas. 6 CONCLUSO Com a globalizao das economias, e inovao tecnolgica, acabou-se por esquecer o espao dos objetivos reais como seres humanos.

Em busca pela qualidade de vida para todos, muitos atropelam os planejamentos os projetos de vida e simplesmente correm atrs de conquistas que acabaro por ser apenas passageiras e fteis. As inovaes tecnolgicas tem poder de hipnotizar, no dando conta a sociedade percepo da escassez de recursos, estes logo comearam a faltar, ser impossvel manter uma boa qualidade de vida. A sociedade est em busca somente pelo prazer imediato.

Por outro lado com a globalizao, a contabilidade passou por inovaes, vieram novas mudanas contbeis e padronizao das demonstraes contbeis. Com as novas normas de contabilidade internacional, todos passaram a falar uma s lngua, havendo um entendimento mais eficiente

E necessrio que os profissionais da contabilidade sempre estejam buscando capacitao tcnica profissional de forma continua, para poder estar apto a entender todas as demandas que surgiram deste mercado globalizado fornecendo todas as informaes necessrias para a tomada de deciso do gestores empresariais e usurios.

.6 REFERNCIAS

http://www.capitalaberto.com.br/boletins/as-mudancas-introduzidas-pela-lei-11-6382007/#.VU9xtyKUdQO

consultado em: 29.03.2015http://www.classecontabil.com.br/artigos/analise-comparativa-da-lei-no-64041976-x-lei-no-116382007

consultado em: 29.03.2015http://www.infoescola.com/administracao_/administracao-cientifica/

consultado em: 04.04.2015http://www.infoescola.com/administracao_/teoria-classica/

consultado em: 04.04.2015http://educacao.globo.com/artigo/globalizacao-comercio-mundial-formacao-de-blocos-economicos.html

consultado em: 29.04.2015

http://ecen.com/eee57/eee57p/um_modelo_de_desenvolvimento_nacional.htmconsultado em: 04.05.2015

BAUMAN, Zygmunt. Vida para Consumo. Traduo de Carlos Alberto Medeiros.

Rio de janeiro: Zahar, 2008.

SILVA, Andre. A Sociedade Contempornea: a viso de Zygmunt Bauman. Mestrando em Administrao de Empresas na Pontifcia

Universidade Catlica de So Paulo. E-mail: [email protected], Lei 6.404. Dispe sobre as Sociedades por Aes. de 15 de Dez. de 1976

________.Lei 11.638, de 28 dez. 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei 6.385, de 07 de dezembro de 1976, e estende s sociedades de grande porte disposies relativas elaborao e divulgao de demonstraes financeiras.

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Cincias contbeis FUNDDAMENTOS EM CONTABILIDADE

1 E 2 semestre dependencia / 2015

BENEDITO MIRELE DE OLIVEIRA

FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE

SOBRAL-CE

2015

BENEDITO MIRELE DE OLIVEIRA

FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE

Trabalho de Fundamentos da contabilidade apresentado Universidade Norte do Paran - UNOPAR, como requisito parcial para a obteno de mdia bimestral na disciplina de Ciencias Contabeis

Orientador: Prof. Ricardo Barroso

SOBRAL-CE

2015