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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS INDÚSTRIA DE PAVIMENTO ECOLÓGICO

INDÚSTRIA DE PAVIMENTO ECOLÓGICO

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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

INDÚSTRIA DE PAVIMENTO

ECOLÓGICO

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APRESENTAÇÃO DO NEGÓCIO ...................................... 3

CARACTERíSTICAS PRINCIPAIS ..................................................5

MERCADO ....................................................................... 8

PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO DO MERCADO ...................9

CRESCIMENTO SubSTANCIAL DO MERCADO DE PAVIMENTO

INTERTRAVADO ...........................................................................10

LOCALIZAÇÃO ............................................................... 13

ExIGêNCIAS LEGAIS ESPECífICAS .............................. 15

ESTRUTURA .................................................................. 18

PESSOAL ....................................................................... 20

CAPACITAçãO .............................................................................21

EqUIPAMENTOS ............................................................ 23

RECEPçãO ..................................................................................24

ADMINISTRAçãO E VENDAS......................................................24

LOGíSTICA ...................................................................................24

FábRICA (PRODuçãO) ...............................................................24

MATéRIA PRIMA/MERCADORIA .................................... 26

ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO .............. 28

AUTOMAÇÃO ................................................................ 33

CANAIS DE DISTRIbUIÇÃO ........................................... 36

SU

RIO

INVESTIMENTOS .................................................................. 38

CAPITAL DE GIRO ................................................................. 41

CUSTOS ............................................................................... 43

DIVERSIfICAÇÃO/AGREGAÇÃO DE VALOR ......................... 45

DIVULGAÇÃO ....................................................................... 47

INfORMAÇõES fISCAIS E TRIbUTÁRIAS ............................ 49

EVENTOS .............................................................................. 52

ENTIDADES EM GERAL ........................................................ 54

NORMAS TéCNICAS ............................................................ 57

1. NORMAS ESPECíFICAS PARA uMA INDÚSTRIA DE PAVIMENTO

ECOLÓGICO ........................................................................................58

2. NORMAS APLICáVEIS NA ExECuçãO DE uMA INDÚSTRIA DE

PAVIMENTO ECOLÓGICO...................................................................58

DICAS DO NEGÓCIO ............................................................ 60

CARACTERíSTICAS ESPECífICAS DO EMPREENDEDOR ... 62

bIbLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ...........................................................64

GLOSSáRIO .............................................................................................66

ExPEDIENTE ............................................................................................71

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Aviso:

Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma opor-tunidade de negócio como a descrita a seguir. o objetivo de to-dos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações ne-cessárias para se tomar a iniciativa de empreender?

Atualmente agrava-se a disposição de resíduos, como o entulho da constru-ção civil e a demolição. Exemplificando a expressiva quantidade de resíduos gerados em grandes cidades, em São Paulo são dispostas cerca de 16 (de-zesseis) mil toneladas de entulho por dia.

Esses resíduos podem assorear os rios e são locais para a procriação de insetos e vetores de doenças. A disposição desses resíduos em aterros é legal, porém deve-se levar em conta que esses materiais são nobres e consumiram energia para serem produzidos. Desperdiçá-los em aterros, ocupando lugar e concor-rendo com o lixo, não é uma solução social e economicamente sustentável.

Outro problema grave que encontramos em rios e bacias hidrográficas de re-giões de mineração de ferro é o seu assoreamento por detritos e sedimentos depositados nos rios, córregos, barragens, lagos e cursos de água, detritos estes que podem ter utilização nobre em pisos para revestimento.

Encontramos ainda assoreamentos e destruição de pisos não asfaltados em ruas, calçadas, muros de contenção por ação da natureza derivadas de

águas pluviais não drenadas corretamente. A utilização de pisos do tipo “pa-vers” (pisos intertravados que possibilitam a drenagem evitando a percola-ção) trazem enormes benefícios econômicos e sociais para as comunidades.O pavimento permeável já é utilizado com sucesso há mais de trinta anos nos Estados Unidos e em países europeus, como Inglaterra e Alemanha, embora de uso relativamente recente no brasil. A técnica, porém, já tem inclusive orientações técnicas para profissionais da construção, como a recém-lança-da, pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), cartilha sobre as “Melhores Práticas para o Pavimento Intertravado Permeável”.

A utilização sustentável dos vários resíduos, aproveitando as melhores qua-lidades desses materiais, tem colaborado para a pavimentação de vias, que representam uma melhoria na vida das pessoas, organizando o uso do solo, tirando o pó das ruas e permitindo a trafegabilidade mesmo em dias de chu-va, bem como esta pavimentação minimiza e retira o lixo das ruas e córregos.Olhando sobre este prisma, a indústria de pavimentos ecológicos tem-se propagado por todo o país, cumprindo papéis importantes como o de gera-ção de empregos, reciclagem em benefício do meio ambiente e estimulando as pessoas a participarem de projetos socialmente responsáveis, além de ser uma fonte de renda para empresários e seus colaboradores.

A consciência e a necessidade de um mundo com ações ecológicas res-ponsáveis, indica que a indústria de piso ecológico é um dos seguimentos que podem ser explorados e que podem trazer bons resultados, tendo boa aceitação pelas empresas privadas e públicas, bem como a população de forma geral.

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A pavimentação articulada e intertravada em blocos pré-moldados de con-creto constitui uma excelente alternativa tanto do ponto de vista técnico como econômico. Trata-se de uma opção intermediária entre os pavimentos rígidos e flexíveis, somando vantagens de ambos, e descartando as desvan-tagens de cada um destes.

A pavimentação intertravada em blocos pré-moldados tem se destacado, sobretudo, pela sua alta resistência mecânica e pela grande facilidade de execução e manutenção, não exigindo inclusive mão-de-obra especializada.Dentre as vantagens que justificam a sua adoção, a pavimentação intertra-vada com blocos pré-moldados de concreto também se enquadra perfeita-mente dentro dos padrões estéticos atuais.

CArACterístiCAs PrinCiPAis

O pavimento com blocos pré-moldados de constitui uma versão moderna e aperfeiçoada dos antigos calçamentos de paralelepípedos. Sua homogenei-dade e formas bem definidas permitem o assentamento, de maneira que haja transferência de carga de um bloco aos adjacentes, o que alivia as pressões unitárias transmitidas ao sub-leito e a base, reduzindo assim as possibilida-des de deformações. Essa característica lhe confere uma forma de trabalho muito similar a dos pavimentos de concreto construídos em placas, sem dei-xar, porém, de funcionar como pavimento flexível.

vAntAgens:

A pavimentação com blocos pré-moldados apresenta as seguintes vantagens:

• resistência e Durabilidade

Dentre as propriedades dos blocos de concreto, destacam-se as elevadas resistências à compressão, à abrasão e à ação de agentes agressivos, pro-porcionando grande durabilidade ao pavimento. Derivados de petróleo não reagem quimicamente provocando a deterioração do pavimento, como ocor-re com os pavimentos asfálticos.

• Facilidade de execução

Devido à grande facilidade de assentamento dos blocos de concreto, o pavi-mento poderá ser executado com a utilização de mão-de-obra não especia-lizada, de fácil obtenção ou habilitação no local. Não são usadas ferramentas especiais para o assentamento dos blocos.

• Utilização imediata

Não havendo necessidade de acabamento superficial, o pavimento poderá ser liberado logo após o assentamento dos blocos.

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• Facilidade de manutenção

Possibilidade de remoção parcial ou total do pavimento de forma rápida, sem quebra ou perda de blocos e com reaproveitamento total das peças removidas, facilitando imensamente as operações de reparos, instalações de canalizações subterrâneas e correção de eventuais recalques, a custos irrisórios. No caso de se dar outra destinação ao local, os blocos poderão ser reaproveitados em outra obra ou área. Já os pavimentos asfálticos ou de concreto monolítico exigem equipamentos caros e barulhentos para a sua remoção. Em verdade, gastam-se muito tempo e dinheiro para se executar a demolição, com a perda total, desses pavimentos.

• segurança

A superfície da pavimentação intertravada com blocos pré-moldados de con-creto é anti-derrapante; portanto, em trechos com rampas íngremes ou com curvas sinuosas, o pavimento oferece melhor aderência e maior segurança, principalmente quando a pista estiver molhada.

Possuindo, também, grande poder de difusão de luz solar ou artificial, o pa-vimento apresentará menor temperatura superficial durante o dia e melhor condição de visibilidade á noite.

• Homogeneidade

A fabricação em série através de processos mecânicos, em unidades in-dustriais adequadas, oferece rígido controle de qualidade e uniformidade de dimensões.

• estocagem

Os blocos de concreto podem ser estocados por períodos ilimitados de tem-po, sem deteriorar-se, inclusive, quando expostos às intempéries do tempo.

• estética

Os blocos de concreto podem ter cores variadas, que possibilitam aos muni-cípios, bairros, condomínios, etc, personalizarem e ornamentarem suas obras.

• economia

O pavimento em blocos de concreto tem-se revelado extremamente van-tajoso, em termos de custo, e vem sendo adotado de forma crescente por diversas municipalidades, empresas e particulares, pela capacidade de pro-porcionar um melhor aproveitamento de verbas e recursos disponíveis.

Os fatores que contribuem decisivamente para a economia do pavimento em blocos pré-moldados de concreto são as vantagens já descritas anterior-mente, dentre as quais se destacam a fundação mais simples para tráfego pouco intenso, um dimensionamento menos oneroso para áreas de trânsito intenso e/ou pesado, a facilidade de execução e manutenção, a imediata liberação ao tráfego, e a maior resistência e durabilidade, redução no con-sumo de iluminação, a possibilidade de estocagem e o aproveitamento de mão-de-obra não especializada.

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CAmPos De APliCAção:

O pavimento em blocos pré-moldados de concreto é indicado para as mais variadas aplicações dentre as quais destacam-se:

• Vias urbanas;

• Paradas de coletivos;

• Estradas;

• Pátios de manobras e estacionamento;

• Pisos de áreas industriais;

• Galpões;

• Calçadas, Praças e Jardins;

• faixas demarcatórias e de sinalização;

• Pisos rurais (currais, bebedouros, etc);

• Depósitos de mercadorias;

• Postos de Gasolina;

• Áreas de exposições e feiras;

• Rampas íngremes.

Existem casos especiais em que a aplicação desse tipo de pavimento torna--se particularmente recomendada, como, por exemplo:

• Pavimento sob os quais certamente se instalarão no futuro redes subter-râneas de água, esgoto, telefones, etc;

• Áreas sujeitas a manutenção subterrânea, tais como postos de gasolina, etc;

• Pavimentação e áreas sujeitas a futuro remanejamento do “lay-out”;

• Trechos de pavimento construídos como alerta de perigo, antecedendo curvas, cruzamentos, passagens de pedestres ou de nível, e outros;

• Trechos de pavimentos cujo sub-leito não oferece boas condições de su-porte, sem possibilidade de remoção do solo ou de elevação do greide;

• Pavimentos sobre aterros recentemente concluídos e sujeitos a recalques.

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Em 2002, uma importante resolução do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) estabelece uma nova era para a reciclagem de resíduos no País. A de número 307 determina diretrizes para uma efetiva redução dos impactos ambientais provocados pelos resíduos de construção civil, sendo que a reci-clagem é uma das alternativas apresentadas.

Parcerias com empresas geradoras de resíduos de construção civil são opor-tunidades de negócio para a reciclagem e produção de pisos ecologicamen-te corretos.

A Constituição Brasileira determina em seu artigo 225 - §-2° – “Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente de-gradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão competente na forma da Lei”.

As empresas mineradoras e os municípios onde são exploradas jazidas de minério de ferro têm interesse em projetos que minimizem o impacto am-biental da atividade mineradora. Municípios através de Plano Diretor, dotam verbas para financiar projetos para recuperação de rios, córregos, etc., o que viabiliza a implementação de empresas que ao mesmo tempo reciclam e produzem pisos ecológicos.

O mercado tem se movimentado e á mais de 10 anos utiliza os pavers, e este tipo de piso tem sido utilizado como alternativa a pisos concretados em vias de tráfego leve, calçamento para pedestres, áreas já pavimentadas, estacio-namentos e áreas ajardinadas com bastante sucesso, devido á sua perme-abilidade ás águas pluviais, proporcionada pelo espaço originado pelo inter-travamento das peças, ou pelas áreas livres (vazadas de alguns modelos) dos pisos, que permitem que gramíneas possam ser plantadas em proporção de 40% a 60 % da área onde é aplicado o piso, proporcionando perfeita drena-

gem e conservação do solo, além do embelezamento natural da área. Alguns fabricantes tradicionais de blocos para muros e paredes, já incorporaram este novo conceito de revestimento de pisos, e têm em sua empresa este tipo de pavimento como produto de linha, tendo bons resultados.

PersPeCtivAs De CresCimento Do merCADo

Reaproveitar restos de obras deixou de ser prática rara entre as construtoras, embora o percentual de reciclagem no Brasil ainda seja baixo, menos de 5% dos 65 milhões de toneladas de resíduos geradas anualmente pelo setor. Nos últimos cinco anos, o mercado de reciclagem de resíduos de construção e demolição (RCD) experimentou um boom, apoiado principalmente nas obri-gações legais que vêm remodelando a indústria da construção civil.

O primeiro grande impulso veio em 2002, quando o Conama (Conselho Na-cional do Meio Ambiente) aprovou a Resolução no. 307, estabelecendo dire-trizes, critérios e procedimentos para a gestão desses resíduos. Na prática, o órgão criou responsabilidades para toda a cadeia envolvida: geradores, transportadores, receptores e municípios. Resultado: iniciou-se um ciclo de novos procedimentos e atividades controladas para fazer valer a regra.

O SindusCon-SP também deu um passo importante. Entre 2003 e 2004, a en-tidade reuniu 11 construtoras num programa-piloto de gestão ambiental de re-síduos em canteiros de obras. As experiências foram compiladas numa cartilha explicativa, distribuída ao setor. Entre as vantagens identificadas no programa estava o principal objetivo da Resolução lançada pelo Conama: a redução dos resíduos na obra, que foi percebida por 79% dos participantes. “O programa provocou um melhor controle dos resíduos gerados e, com o canteiro organi-zado, tornou mais fácil fazer a separação e o reaproveitamento desses mate-riais, o que diminuiu os custos com a coleta e até os acidentes de trabalho”.

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Além da legislação e dos ganhos que podem ser obtidos com a melhor ges-tão dos resíduos, há também outro aspecto que colabora para o reuso do entulho. “Em São Paulo, temos um grande consumo de agregados, mas as jazidas estão cada vez mais longe. Isso tem encarecido a matéria-prima natural e elevado os custos com o transporte”, e com base nisto, a opção pelos reciclados tornou-se bastante viável, desde que o produto reutilizado apresente boa qualidade e desempenho compatível.

CresCimento sUbstAnCiAl Do merCADo De PAvimento intertrAvADo

Os produtores de blocos participantes do Programa de Desenvolvimento Empresarial do Ceará (PDE/CE), coordenado pela AbCP NNE, estiveram mais uma vez reunidos para analisar o mercado de blocos de concreto no Estado e propor ações para o crescimento do setor.

De acordo com o gerente Regional RJ/ES da ABCP, Eduardo D’Ávila, que também falou durante o evento, em dois anos de trabalho o crescimento da capacidade instalada do grupo de fabricantes do PDE/CE foi de 297%, atra-vés dos investimentos realizados nas indústrias. “É um número bem expres-sivo. Para se ter uma idéia, se considerarmos a produção do bloco estrutural, daria para construir 1200 unidades por mês com 60 m2. E levando em conta o pavimento intertravado, seriam 17 km de rodovias mensais”, estimou.

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mercado de piso intertravado cresceu em 2011

Destacando-se pela plasticidade, economia e durabilidade, a demanda por este tipo de piso cresceu significativamente em 2011 e a tendência é a de que este crescimento se mantenha. Os dados indicam que este tipo de pa-vimento cresceu cerca de 50% em 2011. “Esse crescimento foi além das ex-pectativas chegando a quase empatar com a demanda por paralelepípedos que sempre foi maior”.

Este crescimento está ligado á demanda cada vez maior por produtos ecolo-gicamente corretos. “Hoje temos uma mudança de visão de quem realiza as obras e a questão do impacto ecológico está cada vez mais em voga”.

Além disso, o piso intertravado oferece diversas vantagens, entre elas a va-riedade de formato e cores, durabilidade, fácil manuseio e economia na obra. “São peças pré-fabricadas de concreto, que se encaixam umas às outras sem a necessidade de argamassa ou de mão de obra especializada. Além disso, este piso aumenta em até 30% a capacidade de reflexão da luz, di-minuindo a necessidade de postes ou até mesmo permitindo com que eles fiquem mais espaçados”, explica.

Para 2012, as expectativas é que o mercado fique ainda mais aquecido e as expectativas são ótimas para o piso intertravado.

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sustentabilidade

O projeto PAVIECO – Pavimento Ecológico, visa à utilização dos rejeitos de minério de ferro para confecção de pavimento ecologicamente correto, re-tirando o rejeito de minério do córrego assoreado, tornando-o ao mesmo tempo, em um produto comercializável.

O trabalho identificou e analisou a percepção ambiental dos moradores do distrito em relação à implantação do pavimento em suas respectivas áreas. A ação foi mais além, e propôs um projeto de Educação Ambiental que contri-bua com o desenvolvimento local e socioambiental.

Criou outro benefício que é a caracterização de alguns elementos importan-tes para o meio ambiente, como a importância da água para a manutenção da vida humana e os aspectos físicos, químicos e biológicos da mesma.

Os pisos intertravados que tem por matéria prima o rejeito de minério retirado de Córregos, restos de construção ou feito de materiais novos, têm a função de pavimentar ruas e avenidas de forma ecologicamente correta, possibilitan-do a infiltração da água das chuvas e conseqüentemente a recarga dos aqüí-feros, uma vez que a área atingida possui diversas nascentes, imprescindí-veis á recuperação dessas áreas objetivando o desenvolvimento sustentável.

Projetos sociais em vários países utilizam o pavimento intertravado como meio de empregabilidade.

A virtude principal de se construir estradas com pavimentos intertravados reside na possibilidade de ter, pelo menos durante as obras, um uso intensivo de mão-de-obra, algo em torno de um dia-homem/m2 de via. Adicionalmen-te, ganha-se a capacitação de pessoas para este trabalho e a possibilidade

de melhorar a renda das comunidades em vários serviços. Ganha-se também qualidade de vida, com a melhoria da auto estima e a sensação de orgulho da comunidade, além, é claro, da melhoria da própria estrada.

Para a engenharia, os pavimentos de blocos são de fácil execução e exigem pouca manutenção, que pode ser feita pela própria comunidade local, sem a necessidade de equipamentos sofisticados. E as rodovias podem ser pro-jetadas para qualquer nível de tráfego (desde muito leve até muito pesado), usando o mesmo tipo de pavimento: blocos, camada de areia para assenta-mento e areia de rejuntamento. Todos os insumos são de produção nacional, com características ecologicamente estáveis, e com grande vida útil, e são recicláveis, caso seja necessário.

São os países em desenvolvimento os que lideram o uso de pavimentos intertravados em estradas: Nicarágua, Costa Rica, Colômbia e, muito pos-sivelmente o brasil, dado o interesse do Estado de São Paulo em construir uma via com mais de 40 km nas reservas ecológicas localizadas na região Sul do Estado, que seria a mais longa rodovia construída com esta tecnologia no mundo. O mais importante não é ressaltar que o pavimento de blocos de concreto pode ser usado em estradas, mas sim que a técnica pode ser ajus-tada para qualquer esquema de engenharia, organização e trabalho.

Font

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Além da durabilidade e facilidade de manutenção, a escolha desse pavimen-to para a urbanização de áreas residenciais apóia-se no conceito de intervir o mínimo possível no ambiente e não prejudicar o ecossistema local. “O pa-vimento intertravado permite a drenagem de parte da água da chuva, recar-

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regando o lençol freático e reduzindo o escoamento superficial”. O emprego dos blocos evita concretagens in loco, evitando que a nata de cimento possa chegar aos cursos fluviais e ao mar. O uso de tons claros na pavimentação também ajuda na economia de energia elétrica para refrigeração porque com o uso do asfalto, haveria uma grande irradiação de calor que traria uma sen-sação de temperatura mais alta.

A solução para evitar enchentes com o aumento das áreas urbanas imper-meabilizadas, essencialmente em grandes cidades, é o uso do piso intertra-vado permeável. A sub-base e a base do pavimento permeável absorvem a água e o líquido permanece dentro dos espaços vazios das camadas.

Utilizado com sucesso nos Estados Unidos e em alguns países da Europa como Inglaterra e Alemanha, o uso de pisos permeáveis vem sendo cada vez mais utilizado no Brasil. Com características que permitem a infiltração da água para o solo, o pavimento permeável ainda pode ser usado em calçadas, como no hospital, e em praças, quadras poliesportivas, estacionamentos e ruas de tráfego leve.

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Uma indústria de pavimento ecológico necessita de uma área de produção de pelo menos 300 m2, entre processo de fabricação, cura dos produtos, armazenagem e distribuição. Dependendo do volume a ser fabricado, a área dobra de tamanho.

A localização deste tipo de empreendimento não precisa ser em região privi-legiada ou próxima á área central ou em bairros considerados nobres.

Ele pode estar localizado nos bairros periféricos, desde que no local seja permitida a instalação deste tipo de empreendimento (consultar na prefeitura local a possibilidade de instalação), distritos industriais, ou até mesmo em áreas rurais desde que a logística de entrega e principalmente a dos traba-lhadores não seja prejudicada.

Este empreendimento, por ter equipamentos com certa mobilidade, ainda pode ser montado em canteiro de obras de algum empreendimento, proces-sando materiais reciclados ou novos, eliminando custos de logística, e em casos mais específicos quando a matéria prima é originada de rios e córre-gos e a área de extração é extensa, a fábrica pode ser montada e desmonta-da e realocada para pontos estratégicos conforme a necessidade e tornar-se itinerante, inclusive aproveitando a mão de obra local promovendo ações de sustentabilidade social.

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É necessário contratar um contador profissional para legalizar a empresa nos seguintes órgãos:

• Junta Comercial;

• Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

• Secretaria Estadual de fazenda – (Inscrição Estadual);

• Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;

• Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição Sindical Patronal);

• Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectivi-dade Social – INSS/fGTS”;

• Corpo de Bombeiros Militar. Alvará funcionamento.

Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às espe-cificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).Não existe impedimento para este tipo de empresa optar pelo regime de tributação do Simples Nacional, conforme Anexo I da Resolução CGSN nº 6, de 18 de junho de 2007 – Códigos previstos na CNAE impeditivos ao Sim-ples Nacional (Vigência a partir de 1º de dezembro de 2010), ou do Anexo II da Resolução CGSN nº 6, de 18 de junho de 2007 – Códigos previstos na CNAE que abrangem concomitantemente atividade impeditiva e permitida ao Simples Nacional (Vigência a partir de 1º de dezembro de 2010).

O CNAE 2330-3/99 – (fabricação de outros artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes) pode ser utilizado.

Além das exigências acima, há uma série de regulamentos para a constitui-ção e o funcionamento de uma Indústria de Pavimento Ecológico. É neces-sário o conhecimento prévio de toda a legislação relacionada à atividade, especialmente às que estão listadas abaixo:

teste e normas técnicas

Testes do pavimento ecológico – NBR 9780 e 9871 da ABNT. Todos os parâ-metros tais como espessura, resistência mecânica, peso, dentre outros, são testados de forma a atenderem às normas técnicas.

O laboratório da ABCP é centro de referência nessa prestação de serviços ao setor cimenteiro, à indústria coligada de materiais de construção e aos con-sumidores. Possui certificação ISO 9001 e acreditação no Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade (lNMETRO) para realização de análises químicas, físico-mecânicas e mineralógicas de matérias-primas, combustíveis, resíduos industriais, clínquer, cimento, concreto, argamassa e produtos cimentícios.

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A seguir estão relacionados alguns órgãos reguladores e prestadores de serviço:

CreA/es – ConselHo regionAl De engenHAriA e ArQUitetU-rA Do esAv. Cesar Hilal, 700, Edifício Yung - 1º andar - Bento Ferreira - Vitória – (ES)Cep: 29052-232.Telefone: (27) 334-9900

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Abnt – AssoCiAção brAsileirA De normAs téCniCAs – regio-nAl leste rJ/es/bAAv. Treze de Maio, 13 - 28º andar - Rio de Janeiro – (RJ)Cep: 20003-900.Telefone: (21) 210-3122

iPt – institUto De PesQUisAs teCnológiCAs Do estADo De são PAUlo s.A.Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira - São Paulo – (SP)Cep: 05508-901.Telefone: (11) 3767-4002

AbCP – AssoCiAção brAsileirA De Cimento PortlAnDAv. Torres de Oliveira, 76 - Jaguaré - São Paulo (SP) PABX Cep: 05347-902 Telefone: (11) 3760-5300

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Uma Indústria de Piso ecológico tem uma estrutura simples e funcional, que não gera custos excessivos ao empreendimento.

A área da empresa é composta por um escritório para atendimento aos clien-tes, uma área coberta para abrigar os equipamentos de mistura e prensa-gem, e um pátio para cura e armazenamento dos pisos.

recepção/telefonia: atende os clientes presenciais, mostra os produtos e os encaminha para vendas. Efetua o atendimento das ligações de clientes, bem como efetua ligações para outros contatos/fornecedores da empresa.

Departamento de vendas e logística de entrega: faz atendimento ao cliente fechando pedidos, emite notas fiscais e romaneios de agendamento de entrega. Quando necessário desloca-se até o local da obra do cliente para efetuar medições de área e avaliar qual o melhor tipo de piso a ser utilizado, orientando o cliente sobre este aspecto.

Administração: A administração de uma pequena indústria geralmente é exercida pelo próprio empreendedor, ou por pessoa da família, e os serviços mais especializados como contabilidade e assessoria jurídica são terceirizados.

Administração da Produção: pode ser exercida também pelo próprio em-preendedor ou seus familiares.

Produção: é formada por funcionários que podem ser treinados no próprio equipamento de fabricação dos pisos, que trabalham de forma simples, com características manuais, ora pneumáticas, ora hidráulicas, mas sem grandes tecnologias.

logística de entrega: Inicialmente pode ser exercida pelo empreendedor ou alguém da família e dependendo do volume de entrega, local e distância, e também do tipo de veículo será necessária a contratação de um motorista e de um ajudante. Esta atividade pode ser também terceirizada para fretistas autônomos.

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A quantidade de pessoas que trabalham em uma indústria de pavimento eco-lógico depende de sua demanda de volume de produção. baseado em um único equipamento para produção diária o número de funcionários poderá ser relativamente baixo. Mas se a empresa adquirir novos equipamentos, na área produtiva e de logística o número de funcionários praticamente dobra.Uma indústria de pavimento com um equipamento de prensagem poderá ser operada com aproximadamente 7 funcionários: 1 na recepção, 1 em vendas, 4 na produção e 1 na distribuição(entrega).

O empresário deve se preocupar em contratar pessoas com perfil adequado ao tipo de serviço oferecido.

Para a recepção da empresa: ter um profissional comunicativo e treiná-lo com conhecimentos básicos sobre os produtos da empresa, forma de venda e entrega.

Para o setor de vendas, o profissional contratado tem que ter as seguintes habilidades:

1. Conhecimento do setor de pisos reciclados e não reciclados;

2. boa aparência;

3. Comunicativo;

4. Ter conhecimento em técnica de vendas;

5. Ter conhecimento técnico sobre o produto que está vendendo.

Para a área de logistica(entrega), um profissional com as seguintes habilidades:

1. Ter experiência anterior em entrega de materiais de construção com vei-culos leves e pesados;

2. Ter proatividade para resolver problemas junto aos clientes na hora de entrega;

3. Caráter e honestidade.

Para a área de fabricação:

1. Treinar as pessoas nas funções a serem exercidas;

2. Treinar estes profissionais para que sigam as normas de processo de fa-bricação dos produtos.

Os níveis salariais básicos são definidos pelos sindicatos da categoria e a par-tir daí cada indústria deverá manter políticas que remunerem adequadamente os empregados, considerando-se os níveis de competências pessoais.

CAPACitAção

A falta de trabalhador qualificado foi apontada pelas empresas que participaram da Sondagem da CNI como o principal problema do setor, atualmente. Para 68,4% dos entrevistados, é o maior entrave ao crescimento desse mercado.

“Hoje, com a necessidade de especialização em todas as áreas, é mais difícil para as empresas contratarem pessoal qualificado. Normalmente elas têm de

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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

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treinar a mão-de-obra, mas ainda assim é difícil, porque a educação básica do trabalhador é deficiente”, explicou o gerente-executivo da Unidade de Pesquisas da CNI.

O alto custo da mão-de-obra também foi apontado pelos empresários como um problema importante, tendo recebido 27,4% de menções (cada entre-vistado podia apontar três respostas e, por isso, a soma dos percentuais é maior do que 100). A pesquisa da CNI foi realizada com 375 empresas, entre os dias 3 e 20 de janeiro de 2011.

Font

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Clique para acessar o site Perfil Imobiliário

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reCePção

• Microcomputador;

• Telefone;

• Máquina de calcular;

• Internet;

• balcão ou mesa de atendimento.

ADministrAção e venDAs

• Microcomputador e Impressora;

• Telefone e fax;

• Arquivo;

• Máquina de calcular;

• Internet;

• Mesa trabalho;

• Cadeira.

logístiCA

• Pick-up leve;

• Caminhão toco.

FábriCA (ProDUção)

• Pallets;

• Misturador massa;

• Compressor;

• Esteira transportadora;

• Carrinhos manuais de transporte;

• baldes;

• Máquina pneumática ou hidráulica para fabricar pisos (pavers);

• formas de pisos plásticas ou metálicas.

Em relação á tecnologia o mercado oferece várias opções de equipamentos, desde os mais simples até alguns com maior sofisticação.

O empreendedor pode de acordo com suas pretensões industriais buscar má-quinas e equipamentos que simplifiquem e automatize seu empreendimento.

Hoje uma indústria de pisos ecológicos encontra no mercado equipamentos com tecnologia mais elaborada tais como: dosadoras automáticas, trans-portadores helicoidais, controladores lógicos programáveis, centrais de co-mando, sistema de cura a vapor, moldes térmicos, pinças, cubadoras, pale-tizadoras, etc, que podem ser introduzidas no processo produtivo de acordo com o volume de produção desejado pela empresa.

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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

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Alguns links de fabricantes de máquinas para o segmento:

Clique para acessar o site Atlan Maq

Clique para acessar o site Mercado Livre

Clique para acessar o site Sahara

Clique para acessar o site Schultz

Clique para acessar o site Pecformas

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INDÚSTRIA DE PAVIMENTO ECOLÓGICO

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A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros, os seguintes três importantes indicadores de desempenho:

giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.

obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logica-mente em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques.

Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento.

nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão. Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital de giro. O esto-que mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da empresa.

As matérias primas básicas para este empreendimento são:

1. Resíduos de origem de mineração de ferro;

2. Resíduos de origem da construção civil;

3. brita;

4. Areia grossa;

5. Cimento;

6. Desmoldantes;

7. Aglomerantes.

Alguns fornecedores de matéria prima:

Clique para acessar o site Pecformas

Clique para acessar o site Votorantim Cimento

Clique para acessar o site Caue

Clique para acessar o site Cimento Itambe

Clique para acessar o site Cimento

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O processo produtivo de uma indústria de pisos ecológicos inicia-se à partir da demanda/pedido do cliente, quando este solicita a fabricação/compra de estoque da empresa.

A demanda do processo produtivo inicia-se:

No caso de detritos oriundos do descarte de mineração de ferro que se localizam em rios e córregos, o sedimento é retirado inicialmente por pá car-regadeira ou outro meio e transportado em caminhões até a área de armaze-namento, onde é peneirado e classificado em várias categorias. Deste mon-tante 75% serão utilizados na fabricação do pavimento, 10% na fabricação de paralelepípedos, 15% são fragmentos rochosos que ser classificados e utilizados em paisagismo, muros, drenagem e obras de recuperação e revi-talização dos córregos.

Classificados os sedimentos, o material retirado é peneirado e adiciona-se ci-mento especial para “liga” ao calçamento. A composição é mistura, prensada e dá forma ao piso Ecológico. O piso é estocado e coberto com lona por sete dias, sendo hidratado e posteriormente transportado.

No caso de pisos fabricados a partir de reciclagem de detritos da constru-ção civil, ou pisos originados de matérias primas originais, os procedimentos são bem parecidos, existindo para os reciclados, a britagem, classificação, carregamento em caminhões e transporte até o local de processamento dos blocos de piso ecológico.

Processo geral da indústria:

• Recepção de cliente;

• Efetivação de pedido;

• Emissão de ordem de entrega (estoque);

• Emissão de ordem de fabricação (encomenda);

• Recepção de material reciclado;

• Fabricação do piso: - Preparação massa de forma homogênea; - Prensagem; - Secagem e Cura controlada.

• Estocagem do piso;

• Carregamento do veículo de entrega;

• Entrega para o cliente.

Para empresas fabricantes e que executam também a colocação do piso, existem outros procedimentos conforme descritivo abaixo:

Projeto do Pavimento

O sucesso da pavimentação intertravada em blocos pré-moldados de con-creto não depende apenas da forma e qualidade dos blocos, mas, também, da perfeita avaliação do volume de tráfego e das características da sua fundação.

quando o pavimento se destinar a tráfego leve e pouco intenso, a experiência tem demonstrado um bom desempenho dos blocos de concreto simples-mente assentados sobre um colchão de areia, aplicados sobre um sub-leito convenientemente regularizado e compactado. Nesses casos, é dispensável uma camada de reforço da fundação e um projeto mais elaborado também não se faz necessário nessas condições.

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Para tráfegos mais pesados e intensos, o projeto definirá a necessidade de uma camada de reforço ou sub-base, recomendando-se a utilização de solo estabilizado granulometricamente, macadame hidráulico, solo-cimento, brita graduada ou outro material com capacidade de suporte comprovada labo-ratorialmente.

Construção

A colocação dos blocos deve ser iniciada somente após a conclusão dos serviços de drenagem e preparo das camadas subjacentes. Normalmente, os blocos são assentados sobre uma camada de areia, ou pó de pedra, com espessura média de 3 ou 5 cm, devendo ser dispostos o mais próximo pos-sível uns dos outros, de maneira a garantir o intertravamento.

Os arremates são feitos com peças especiais, que já acompanham os blocos-padrão. Pequenos espaços existentes entre os blocos de arremate e as bordas de acabamento do pavimento tais como meios-fios, devem ser completados com areia, ou argamassa de cimento e areia, se forem frestas mais largas do que 01 centímetro.

Concluído o assentamento, a cada pequeno trecho o pavimento deverá ser submetido à ação de placa vibratória ou de pequenos rolos vibratórios, para adensamento do colchão de areia e eliminação de eventuais desníveis. final-mente espalha-se, por varredura, areia ou pó de pedra sobre o pavimento para preenchimento dos vazios, até a saturação completa das juntas. A libe-ração do tráfego pode ser então, imediata.

Conservação

O pavimento de blocos pré-moldados de concreto praticamente não exige trabalho de conservação. Os serviços restringem-se praticamente aos vaza-mentos de canalização e de eventuais recalques do sub-leito, casos em que são removidos apenas os blocos necessários. Efetuadas as correções, tais blocos são recolocados. Sendo o reassentamento dos blocos bem feito, não fica sequer vestígio de execução dos reparos.

Como não aparecem buracos na pavimentação intertravada (mesmo na épo-ca de chuva) não existem despesas com operações tapa-buracos, recapea-mento, selagens de trincas, etc.

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COMPARATIVO TÉCNICO PISO INTERTRAVADO ASFALTO PARALELEPÍPEDO

1. Durabilidade ilimitada

2. Baixo custo com obras subterrâneas

3. Removível e aproveitável

4. Dispensa equipamentos caros, especiais e barulhentos para sua remoção

5. Dispensa capina periódica

6. Insensível a agentes químicos

7. Não sujeito a trincas por fenômenos de dilatação, retração, flexão e oxidação

8. Tem duas faces de uso

9. boa velocidade de aplicação

10. Dispensa mão de obra especializada na sua colocação

11. Dispensa equipamentos caros e especiais para sua aplicação

12. Dispensa manutenção periódica

13. Dispensa capina periódica

14. Dispensa betume de rejuntamento

15. Não é perecível, é estocável

16. Confortável e adequado ao trânsito veloz de veículos modernos

17. Anti-derrapante

18. Proporciona trânsito silencioso e isento de vibrações

19. Não aquece o ambiente

20. Confortável ao trânsito de pedestres

21. Confortável ao trânsito de patins, skates, bicicletas e cadeira de rodas

22. Satisfaz necessidades estéticas

23. O próprio pavimento possibilita demarcação ou decoração indelével

24. é intertravado

25. Redistribui cargas estáticas e dinâmicas

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Há uma grande oferta de softwares de gestão de indústrias disponíveis no mercado. O software de gestão deve ser integrado, para permitir que todas as informações registradas nas diversas áreas alimentem o sistema, desde o cadastro de clientes e pedidos, compras, produção, e outros, além de permitir o controle de estoques, emissão de faturas, controle da produção e realizar os lançamentos contábeis controlando os custos da empresa e outros benefícios.

Para o processo inicial de automação entende-se que com três microcompu-tadores será possível viabilizar uma gestão automatizada. Para esse proces-so o ideal é ter um software para auxiliar na gestão da empresa, no entanto, caso o empreendedor queira deixar esta opção para um segundo momento será necessário que os controles sejam executados provisoriamente em pla-nilhas eletrônicas construídas segundo as necessidades e expectativas do empreendedor, mas também da exigência do negócio.

Assim o ideal é que se identifique no mercado um software integrado capaz de auxiliar em todo o processo administrativo, financeiro, comercial e produtivo.

O processo de escolha do sistema poderá ser apoiado por profissionais qua-lificados visando à definição de um software amigável e que possibilite a gestão integrada da empresa em todas as suas áreas, inclusive que viabilize o controle de custos operacionais, controle de estoque de produtos e de produção. Esse processo visa melhorar a gestão do empreendimento.

Ressalta-se que a empresa é parte integrante da vida do empresário, portanto, conhecer todos os seus atos e fatos será de fundamental importância, já que uma empresa bem gerida estará bem encaminhada rumo ao sucesso empresarial.

Existe também software de desenho para o segmento, que oferece mais flexibilidade aos projetistas de pisos intertravados. O aplicativo PaverCAD tornou-se uma ferramenta comum entre os profissionais que trabalham com projetos de pisos intertravados.

Em linhas gerais, o PaverCAD v2 é um aplicativo para Autocad, que permite ao projetista transformar qualquer idéia em projeto de paginação de piso. O software baseia-se nas bibliotecas das peças intertravadas disponíveis no mercado brasileiro, mas pode acolher os lançamentos, de novos fabricantes, e até incorporar peças fabricadas em outros países.

O projetista tanto pode partir de alguns padrões de paginação disponíveis no software, como pode inserir um desenho concebido em Autocad, ou im-portado de outros softwares de desenho. “Desta forma, o projetista pode experimentar várias alternativas de paginação até chegar à mais adequada ao projeto e ao orçamento do cliente”, explica o diretor da Element.

Este software pode ser comprado ou locado, de forma que o usuário pague apenas pelo tempo em que estiver utilizando a ferramenta. “São licenças de 30 dias, que podem ser renovada conforme a necessidade do cliente”. Durante esse período, o software funcionará normalmente, para que o profis-sional possa desenvolver seu projeto em tempo e com qualidade. Excedido o tempo de contratação, ele pode adquiri-lo por um novo prazo.

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e Clique para acessar o site Portal Prisma

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site da empresa fornecedora do software:

Clique para acessar o site Element

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A Internet é hoje um dos mais importantes meios de divulgação de qualquer tipo de negócio. Além de facilitar a pesquisa e escolha de compra pelo clien-te, permite que a venda se dê através do meio eletrônico. Por isto é impor-tante manter uma página bem construída na internet e o cadastro nos sites de busca. Na Web é melhor se registrar piso ecológico intertravado, que é como as pessoas e empresas procuram quando desejam realizar uma obra usando este tipo de pavimento.

Publicações em sites e revistas ecológicas também trazem bons resultados.

Localmente a empresa deve ter uma divulgação focada para construtoras e pequenas empreiteiras (incluindo profissionais autônomos da construção civil). Ter um departamento de vendas que mantenha contato com obras em andamento na cidade de origem e região, trazem também bons resultados para a s vendas da empresa.

Parceiros comerciais do tipo lojas de material de construção devem ser pros-pectadas e firmado contrato de fornecimento sob demanda.

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A estrutura de uma indústria de pavimentos ecológicos deve atender ás exigências mínimas de atendimento ao cliente, espaço produtivo adequado e facilitar o sistema de logística.

Uma indústria deste tipo é composta pelas áreas de recepção, vendas, administrativa, produção e logística.

Para instalar uma indústria o empresário deve iniciá-la pelo projeto de viabilidade econômica, para identificar qual o retorno do investimento.

A previsão de investimento deve levar em consideração os itens mostrados nas tabelas:

reCePçãoADministrAção

venDAs

QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL TOTAL GERAL

Impressora 1 R$ 350,00 R$ 350,00

R$ 5.670,00

fax 1 R$ 400,00 R$ 400,00

Telefone 3 R$ 50,00 R$ 150,00

Arquivo 1 R$ 400,00 R$ 400,00

Máquina de calcular 3 R$ 40,00 R$ 120,00

Máquina cartão crédito 1 R$ 80,00 R$ 80,00

Mesa escritório 3 R$ 120,00 R$ 360,00

Cadeiras escritório 6 R$ 60,00 R$ 360,00

Acesso Internet 1 1 R$ 150,00 R$ 150,00

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logístiCA

QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL TOTAL GERAL

Pick-up leve-usado 1 R$20.000,00 R$20.000,00R$70.000,00

Caminhão toco-usado 1 R$50.000,00 R$50.000,00

INVESTIMENTO TOTAL: R$ 167.227

ProDUção

QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL TOTAL GERAL

Pallets 150 R$ 30,00 R$ 4.500,00

R$ 4.500,00

Misturador massa 1 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00

Compressor 1 R$ 3.500,00 R$ 3.500,00

Esteira transportadora 1 R$ 3.800,00 R$ 3.800,00

Carrinhos manuais de transporte 5 R$ 150,00 R$ 750,00

baldes 10 R$ 30,00 R$ 300,00

Máquina pneumática ou hidráulica 1 R$ 45.000,00 R$ 45.000,00

formas de pisos plásticas ou metálicas (jogos) 3 R$ 2.500,00 R$ 7.500,00

Adequação do imóvel

Para a indústria de pisos ecológicos o espaço para funcionamento poderá ser existente e adaptado conforme o volume de produção desejado, ou poderá ser estrutu-rada uma construção nova para o empreendimento.

Estes custos deverão ser levados em consideração.

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Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de caixa. O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos médios recebidos de fornecedo-res (PMf); prazos médios de estocagem (PME) e prazos médios concedidos a clientes (PMCC). Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem, maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa. Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria--prima, mão-de-obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que os pra-zos médios de estocagem somada ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de capital de giro será positi-va, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta necessidade do caixa. Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebi-dos dos fornecedores forem menores que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de ca-pital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações exces-sivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus pagamentos futuros. Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão competente da neces-sidade de capital de giro. Só assim as variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com precisão.

O desafio da gestão do capital de giro deve-se, principalmente, à ocorrência dos fatores a seguir:

• Variação dos diversos custos absorvidos pela empresa;

• Aumento de despesas financeiras, em decorrência das instabilidades e sazonalidades desse mercado;

• Baixo volume de vendas em épocas de chuva que demandam menos construções ao ar livre;

• Pagamento das parcelas de possíveis financiamentos de equipamentos ou mobiliários.

Geralmente a necessidade de capital de giro é de nível médio-alto. Sendo assim, o nível de capital de giro irá variar na ordem de 40% a 60% do inves-timento total.

Hoje o cartão BNDES é uma forma de financiamento com uma das menores taxas do mercado e de grande utilização pelas empresas. Um reforço do capital de giro pode ser obtido através do uso desta opção de cartão para aquisição tanto de ativos, como de produtos de consumo pelas indústrias.

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São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços pres-tados, como:

Aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas comerciais, insumos consumidos no processo de produção, depreciação de maquinário e instalações. O cuidado na administração e redução de todos os custos que compõem o negócio indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na me-dida em que encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas. quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio. Os custos para o funcionamento de uma indústria de pavimento ecológico podem ser estimados considerando os itens e valores referenciais abaixo:

1. Salários – r$10.500,00;

2. Tributos, impostos, contribuições e taxas – r$ 4.200,00;

3. Segurança (monitoramento) – r$ 150,00;

4. Aluguel/taxa de condomínio – Se tiver aluguel será bastante variável, se-gundo o nível da propriedade, dentre outros pontos – entre r$ 2.000,00 a r$ 5.000,00 mensais;

5. Água, luz, telefone – r$ 1.200,00;

6. Manutenção de software – r$ 200,00;

7. Produtos para higiene e limpeza – r$ 100,00;

8. Recursos para manutenções corretivas e preventivas de maquinários e instalações – r$ 500,00;

9. Propaganda e publicidade da empresa – r$ 700,00.

O empreendedor deve primar pelo controle das vendas da empresa, de for-ma criteriosa, mantendo em níveis pré-estabelecidos no Plano de Negócio, as despesas e os custos, buscando alternativa para minimizar esses dois elemen-tos, mas sem comprometer o nível de qualidade dos produtos da empresa.

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Agregar valor nada tem a ver com preço, ou valor monetário. quando alguém associa um benefício adicional a um produto ou serviço, está agregando valor.

As indústrias de pisos ecológicos podem agregar valor no momento em que dispõem-se a oferecer benefícios para o cliente na forma de:

1) Orientações sobre o projeto em execução;

2) Desenhos em auto-cad com várias opções de acabamento dentro do mesmo projeto;

3) Responsabilizando-se pela orientação da empresa que irá trabalhar no operacional (assentamento do piso) para o cliente;

4) Oferecer serviços de manutenção periódica aos clientes, ou uma garantia estendida sobre os produtos comprados;

5) Promovem parcerias com entidades do meio ambiente e destinam uma parcela da venda para projetos ecológicos.

Estes produtos “acessórios” influenciam a opinião do cliente, criando uma imagem de empresa dedicada ao cliente, e por consequência criam uma fidelidade aos produtos da empresa.

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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

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fazer um plano de divulgação parece ser uma tarefa fácil, mas não é reco-mendável que se faça sem o apoio de profissionais capacitados para elabo-rar campanhas publicitárias, desde a criação de um folder, um panfleto, um banner, até uma pequena peça de propaganda para o rádio ou a televisão. Porque se faz uma análise do perfil do público-alvo, onde eles se encontram qual o canal mais adequado, que apelos podem ser mais efetivos, qual a estratégia com maior possibilidade de retorno em relação aos seus custos e assim por diante.

A divulgação de uma indústria de pavimento ecológico é realizada através das alternativas que estão descritas a seguir:

• Site na internet indicando a localização, as instalações, e as promoções;

• Boletins eletrônicos enviados para grupos de clientes e potenciais clien-tes, com notícias rápidas sobre novos produtos, promoções, feiras do setor, etc;

• Folhetos distribuídos em lojas de material de construção ou outros pontos de interesse frequentados por profissionais da área de construção civil;

• Contato telefônico com clientes;

• Propagandas em rádio e jornais;

• formação de parcerias com revistas especializadas do setor de ecologia, com publicações impressas e em site.

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O segmento de INDÚSTRIA DE PAVIMENTO ECOLÓGICO, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 4211-1/01 como atividade de CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS E FERROVIAS:

• A construção e recuperação de autoestradas, rodovias e outras vias não--urbanas para passagem de veículos;

• A construção e recuperação de vias férreas de superfície ou subterrâ-neas, inclusive para metropolitanos (preparação de leito, colocação de trilhos, etc);

• A construção e recuperação de pistas de aeroportos;

• A pavimentação de autoestradas, rodovias e outras vias não-urbanas; pontes, viadutos e túneis, inclusive em pistas de aeroportos;

• A instalação de barreiras acústicas;

• A construção de praças de pedágio.

Esse segmento poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Uni-ficado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Micro-empresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Comple-mentar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro em-presa e R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher, segundo o que está previsto no Art. 4º, da Resolução CGSN n.º 94, os tributos e contribuições listados abaixo, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS – Documento de Ar-recadação do Simples Nacional, que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional:

Clique para acessar o site da Receita

• irPJ – Imposto de Renda da Pessoa Jurídica;

• Csll – Contribuição Social sobre o Lucro;

• Pis – Programa de Integração Social;

• CoFins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;

• inss – Contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal;

• iCms – Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços e Transporte Interestadual e Intermunici-pal e de Comunicação;

• iss – Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza.

Conforme a Lei Complementar n.º 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Na-cional, para esse ramo de atividade, que estão previstas no Anexo II da re-ferida Lei, variam de 4,5% a 12,11%, dependendo da receita bruta auferida pelo negócio.

No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIM-PLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número de meses de atividade no período.

Se o faturamento no primeiro mês de atividade da empresa, o faturamento for igual ou superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), que multiplicado pelo número de meses compreendidos entre o início de atividade e final do res-

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pectivo ano-calendário, considerada as frações de meses como mês inteiro. (Art. 3º, Resolução CGSN n.º 94).

No ano-calendário de abertura da empresa se exceder esse limite de fatura-mento de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) mensais, até o percentual de 20% a exclusão se dará no ano seguinte, no entanto se esse excesso for superior a 20% a exclusão ocorrerá no mesmo exercício e retroagirá até o mês de início de atividade da empresa.

MEI (Microempreendedor Individual): para se enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 – Anexo XIII.

Clique para acessar o site da Receita

Neste caso, este segmento não pode se enquadrar no MEI, conforme Reso-lução 94/2011.

Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opção pelo SIMPLES Nacional po-derá ser vantajosa sob o aspecto tributário. Mas para assegurar dessa van-tagem o empreendedor deverá buscar apoio técnico especializado, visando avaliar o efeito desse enquadramento. O optante pelo SIMPLES Nacional encontra facilidades para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis Complementares n.º 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN – Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

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No Brasil existe uma série de eventos anuais voltados para a indústria da construção civil promovidos por algumas entidades. Além dos eventos lo-cais promovidos pelo SEbRAE e pelas entidades localizadas em cada estado da federação, a seguir estão relacionados alguns eventos anuais com gran-de repercussão no segmento da construção civil, que vão desde matérias primas, máquinas, equipamentos, até tendências e gestão de indústrias da construção.

ConstrUir rio De JAneiro feira Internacional da Construção

Clique para acessar o site Feira Construir

exPo ACAbAmento rio grAnDe Do sUl

Clique para acessar o site Expo Acabamento

ConstrUir bAHiA feira Internacional da Construção

Clique para acessar o site Feira Construir

ConCrete sHow South américa 2012 – São Paulo

Clique para acessar o site Conrete Show

O calendário completo das feiras nacionais e internacionais do ano de 2012, que se renova a cada ano, pode ser encontrado na página da internet:

Clique para acessar o site Sinduscon

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revistA PrismA – solUções ConstrUtivAs em ConCretoTelefone: (11) 3337-5633

Emai

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[email protected]

Clique para acessar o site Portal Prisma

sinDUsCom – sinDiCAto DA inDústriA DA ConstrUção CivilSede: Rua Dona Veridiana, 55 - Santa CecíliaCep: 01238-010 - São Paulo - SPTelefone: (11) 3334-5600

Emai

l

[email protected]

Clique para acessar o site Sinduscon

ministério Do meio AmbienteDepartamento de Apoio ao Conselho Nacional do Meio Ambiente - DCONAMASEPN 505, Lote 2, Bloco B, Ed. Marie Prendi Cruz, 1º andar, Entrada pela W2 Norte - Asa Norte 70730-542 – brasília/DfTelefone: (061) 2028-2207

Emai

l

[email protected]

Clique para acessar o site MMA

biblioteCA DA AbCP – AssoCiAção brAsileirA Cimento Por-tlAnDEndereço: Av. Torres de Oliveira, 76, Jaguaré, São PauloTelefone: (11) 3760-5407Fax: (011) 3760-5316

Emai

l

[email protected]

Clique para acessar o site ABCP

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AnAPre – AssoCiAção nACionAl De Pisos e revestimentos De Alto DesemPenHoSão PauloRua frei Caneca, 322 - cj. 22 Consolação - São Paulo - SPCep: 01307-000Telefone/Fax: (11) 3231-0067

Emai

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[email protected]

Clique para acessar o site Anapre

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Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo re-gras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NbR ISO/IEC Guia 2).

Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, re-presentada por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa, universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.

1. normAs esPeCíFiCAs PArA UmA inDústriA De PAvimento eCológiCo:

Abnt nbr 9780:1987 – Peças de concreto para pavimentação determina-ção da resistência à compressão – Método de ensaio.Esta Norma prescreve o método de determinação da resistência à compres-são de peças pré-moldadas de concreto destinadas à pavimentação de vias urbanas, pátios de estacionamento ou similares.

Abnt nbr 9781:1987 – Peças de concreto para pavimentação – Especificação.Esta Norma fixa as condições exigíveis para a aceitação de peças pré-mol-dadas de concreto, destinadas à pavimentação de vias urbanas, pátios de estacionamento ou similares

2. normAs APliCáveis nA exeCUção De UmA inDústriA De PAvimento eCológiCo:

Abnt nbr 15842:2010 – Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais.Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de ven-da e serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam satisfazer as expectativas do cliente.

Abnt nbr 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio.Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instala-ção de extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para combate a princípio de incêndio.

Abnt nbr 5410:2004 versão Corrigida: 2008 – Instalações elétricas de baixa tensão.Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e ani-mais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.

Abnt nbr 5413:1992 versão Corrigida:1992 – Iluminância de interiores.Esta Norma estabelece os valores de iluminâncias médias mínimas em ser-viço para iluminação artificial em interiores, onde se realizem atividades de comércio, indústria, ensino, esporte e outras.

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Abnt nbr 5419:2005 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricasEsta Norma fixa as condições de projeto, instalação e manutenção de sis-temas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), para proteger as edificações e estruturas definidas em 1.2 contra a incidência direta dos raios. A proteção se aplica também contra a incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que se encontrem no interior destas edificações e estruturas ou no interior da proteção impostas pelo SPDA instalado.

Abnt nbr 5626:1998 – Instalação predial de água fria.Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto, execução e manutenção da instalação predial de água fria. As exigências e recomendações aqui estabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princípios de bom desempenho da instalação e da garantia de potabili-dade da água no caso de instalação de água potável.

Abnt nbr 8160:1999 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução.Esta Norma estabelece as exigências e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos sistemas prediais, de esgoto sanitário, para atenderem às exigências mínimas quanto á higiene, segurança e confor-to dos usuários, tendo em vista a qualidade destes sistemas.

Abnt nbr ieC 60839-1-1:2010 – Sistemas de alarme – Parte 1: Requisitos gerais – Seção 1: Geral.Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comis-sionamento (controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas de alarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedade e do ambiente.

Abnt nbr 15569:2008 – Sistema de aquecimento solar de água em circui-to direto – Projeto e instalação.Esta Norma estabelece os requisitos para o sistema de aquecimento solar (SAS), considerando aspectos de concepção, dimensionamento, arranjo hi-dráulico, instalação e manutenção, onde o fluido de transporte é a água.

Abnt nbr 15527:2007 – Água de chuva – Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis – Requisitos.Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de ven-da e serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam satisfazer as expectativas do cliente.

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1. Manter constante pesquisa de mercado identificando as novas tendências e materiais dentro deste segmento de piso ecológico é indispensável para a longevidade do negócio;

2. Participar e incentivar seus funcionários a buscar conhecimento tecnoló-gicos em cursos de entidades da construção civil como Senai, Sinduscon e outros, bem como no Sebrae em módulos de Gestão Empresarial;

3. Estar constantemente participando de feiras e eventos relacionados ao seu negócio, inclusive como expositor onde for possível;

4. Ter um alto grau de relacionamento com órgãos públicos diversos e assi-nar ou efetuar pesquisas via internet, visando informações sobre concorrên-cias e licitações públicas na área de pisos e revestimentos;

5. Diversificar sempre os modelos de pisos ecológicos, oferecendo ao mer-cado novas opções em revestimento e pavimentação;

6. Identificar o seu produto, e se possível conseguir uma certificação do tipo “selo verde”;

7. Trabalhar o marketing da empresa divulgando seu produto como ecologi-camente correto;

8. Montar parcerias com profissionais de instalação de pisos proporcionando um canal de venda direta ao cliente.

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O empreendedor que pretenda ingressar no segmento de indústria de pisos ecológicos deve ter algumas características básicas, tais como:

1) Ter conhecimento sobre o segmento de fabricação de pisos, do mercado de fabricante de máquinas e também dos concorrentes em sua região;

2) Ter alguma experiência no segmento industrial, mesmo que seja em ou-tros empreendimentos ajudará o empresário a trabalhar de forma objetiva e lucrativa neste negócio;

3) Conhecimentos técnicos sobre fabricação de produtos á base de cimento são desejáveis para o empreendedor;

4) Ter controle sobre todas as atividades da empresa, e confrontar sempre o Planejado com o Realizado visando realizar possíveis ajustes no negócio quando necessário;

5) Ter criatividade, persistência e saber correr riscos calculados.

As características indicadas acima são apenas direcionamentos, e isto não quer dizer que um empreendedor que talvez não se sinta com tais caracterís-ticas tenha que desistir de investir nesse novo negócio.

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BIBlIOgRafIa COMpleMentaR

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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

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FonseCA, Francisco F. Mineração e Ambiente. In: TAUK, Sâmia Maria (Org.) Análise Ambiental. 2.ed. São Paulo: Unesp. 1995.

CoelHo, Marcos de Amorim. Elementos Naturais. In: COELHO, Marcos de Amorim.

Geografia do Brasil. 4.ed. São Paulo: Moderna. 1998.

gUerrA, Antônio José Teixeira. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológi-co. 2.ed. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil. 2001.

brAnCo, Samuel Murgel/ Ecologia na cidade. 2.ed. São Paulo; Moderna, 1991.

FilHo, Demóstenes Romano.Gente cuidando das águas. 2.ed. belo Hori-zonte. Mazza Edições, 2002.

brAsil. Ministério das Minas e Energia. Secretaria Geral. PROJETO RA-DAM bRASIL.

KArmAnn, Ivo. Ciclo da Água, Água Subterrânea e sua Ação Geológica. In:

AFonso, Ricardo. Planeta Água. In: FILHO, Demóstenes Romano. Gente cuidando das águas. 2.ed. belo Horizonte. Mazza Edições. 2002

enCiCloPéDiA, Delta Universal. Rio de Janeiro: Delta. 1980 Vol 10.

minerAção, Instituto Brasileiro de. Mineração. Mineração & Meio Ambien-te. belo Horizonte.

instituto Kairós. Ética e Atuação Responsável. Disponível em:

Font

e

Clique para acessar o site Instituto Kairos

brasilia (estado). Ministério do Meio Ambiente. Conama. Brasília, 2005. Disponível em:

Font

e

Clique para acessar o site MMA

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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

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glossário

Abrasão: Desgaste causado nas superfícies pelo movimento de pessoas ou objetos.

Abraçadeira: Peça em ferro que segura as vigas do madeiramento ou parede.

Acabamento: Arremate final da estrutura e dos ambientes da casa, feito com os diversos revestimentos de pisos, paredes e telhados.

Acesso: Rampa, escada, corredor ou qualquer meio de entrar e sair de um ambiente, uma casa ou um terreno.

Aclive: Quando o terreno se apresenta em subida em relação à rua; ladeira, vista de baixo para cima.

Adobo (ou Adobe): Tijolo ou paralelepípedo feito com uma mistura de barro cru, areia em pequena quantidade, estrume e fibra vegetal ou ainda crina de animais. Possui em geral grandes dimensões e é seco à sombra e, depois, ao sol, que difere do tijolo por não ser cozido ao forno. Deve ser revestido com massa de cal e areia e podem ser argamassados com barro. O termo adobe vem do árabe attobi e designa, também, seixos rolados dos leitos de rios.

Adsorção: Processo que consiste na adesão de um líquido ou na conden-sação de um gás sobre uma superfície sólida, em forma de tênue camada molecular. Difere da absorção por ser um fenômeno de superfície, enquanto aquela é um fenômeno de massa.

Agregado: É o material mineral (areia, brita, etc.) ou industrial que entra na preparação do concreto.

Alicerce: Maciço de alvenaria enterrado que recebe a carga das paredes da construção. Antiga regra prática estabelece que o alicerce equivale à sexta

parte da altura da parede sustentada, com largura igual ao dobro da espes-sura dessas paredes. Ver fundação.

Alvenaria: Conjunto de pedras, de tijolos ou de blocos - agregado ou unido com argamassa ou não - que forma paredes, muros e alicerces. Quando esse conjunto sustenta a casa, ele chama-se alvenaria estrutural. O próprio trabalho do pedreiro.

Aterro: Colocação de terra ou entulho para nivelar uma superfície irregular.

AutoCAD: Software que facilita a confecção de plantas e croquis, oferecen-do ferramentas essenciais para realizar projetos em computador. Fabricado pela Autodesk.

basalto: Rocha muito dura, de grão fino e cor escura, usada na pavimenta-ção de estradas e na construção.

basculante: A peça que leva esse nome devido ao sistema empregado em portas e janelas, onde as peças giram em torno de um eixo até atingir a po-sição perpendicular em relação ao batente ou à esquadria, abrindo vãos para ventilação.

betoneira: Máquina que prepara o betão ou concreto ou mistura as arga-massas.

bica corrida: Assim chamada determinada granulometria de material oriun-do de brita, conjunto de pedra britada, pedrisco e pó-de-pedra, sem gradua-ção definida, obtido diretamente do britador, sem separação por peneiração.

bloco de concreto: Elemento de dimensões padronizadas. Tem função es-trutural ou decorativa, sua qualidade geralmente é melhor que o de cerâmica ou barro.

bloquete ou bloket: Elementos pré-moldados de concreto altura de 6 e 8 cm com formato de 16 faces ( ou menos ) de encaixe utilizável em pavimen-

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tação inter-travada sobre colchão de pedra, pedrisco e areia, cada fabricante dá um nome.

bota Fora: O bota fora é o material proveniente de escavação a ser retirado, requer licenças do IBAMA E FEEMA (Brasil), além de cadastro obrigatório da empreiteira naqueles órgãos, para poder se desfazer desse material.

brita (Pedra britada): Pedra fragmentada. fragmentos de pedra de dimen-sões padronizadas usados na concretagem. Dependendo de seu diâmetro máximo, é classificada de 0 a 4, da menor para a maior.

Cabochão: Peça em forma de losango que dá acabamento a pisos feitos com pedras, cerâmicas ou azulejos.

Calafetar: Vedar fendas e pequenos buracos surgidos durante a obra em diversos materiais, e é executada após a raspagem de pisos de madeira pelo “calafate” com aplicação de pó de serragem fina e cola, resina ou verniz poliuretano.

Calcetar: Executar o assentamento de pedras nas calçadas sobre base de cimento e areia a seco, o termo está ligado a mosaico português ou pedra portuguesa que é executada pelo calceteiro.

Canteiro de obra: Local da construção onde se armazenam os materiais (cimento, ferro, madeira, etc.) e se realizam os serviços auxiliares durante a obra (preparação da argamassa, dobragem de ferro, etc.)

Cerâmica: Arte de fabricação de objetos de argila cozida, tais como tijolos, telhas e vasos. Também referem-se às lajotas usadas em pisos ou como revestimento de paredes.

Cerca viva: Chanfrar

Cimento: Aglomerante obtido a partir do cozimento de calcários naturais ou artificiais. Misturado com água, forma um composto que endurece em con-

tato com o ar. é usado com a cal e a areia na composição das argamassas. O cimento de uso mais frequente hoje é o Portland, cujas características são resistência e solidificação em tempo curto. Desenvolvido em 1824, por um fabricante inglês de cal, ganhou esse nome porque a sua coloração era semelhante à da terra de Portland. Outros tipos surgem na mistura desse cimento com diversos compostos ou elementos, como o cimento com pó de mármore, que dá uma cor esbranquiçada ao material.

Cimento Ari: Aglomerante especial de Alta Resistência Inicial.

Código de obras: Conjunto de leis e posturas municipais que controla o uso do solo urbano.

Concreto Celular Autoclavado: Produto constituído de cal, cimento, areia e pó de alumínio (um agente expansor que funciona como fermento, fazendo a argamassa crescer e ficar cheia de células de ar, tornando-a leve), além de água. Cortada em blocos ou painéis, que vão para uma autoclave para cura, a argamassa dá origem ao silicato de cálcio, composto com alta resistência à compressão e ao fogo e de ótimo desempenho termo acústico. Os blocos são utilizados para vedação de vãos e enchimento de lajes nervuradas, e os painéis armados para paredes ou lajes. Também são encontrados blocos--canaletas para vergas e contra-vergas. Por ser leve, o produto é indicado principalmente para estruturas que não devem sofrer sobrecargas.

Contrapiso: Camada, com cerca de 3 a 5 centímetros de cimento e areia, que nivela o piso antes da aplicação do revestimento.

Cota: Toda e qualquer medida expressa em plantas arquitetônicas.

Croquis: Primeiro esboço de um projeto arquitetônico.

Desempenadeira: Instrumento de pedreiro, feito em madeira, metal ou acrí-lico, usado para distribuir e aplainar a massa sobre as paredes.

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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

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Dilatação: Aumento de dimensão. Aumento do volume dos corpos, princi-palmente a partir da ação do calor. Os projetos de engenharia e arquitetura trabalham com previsões de dilatação dos materiais e dos elementos envol-vidos numa estrutura de construção. Ver Junta de dilatação.

elemento vazado: Peça produzida em concreto, cerâmica ou vidro, dotada de aberturas que possibilitam a passagem do ar e luz para o interior da casa. Comum em muros, paredes e fachadas.

embargo de obra: Ocorre a imposição de paralização dos trabalhos na obra quando alguma lei é desobedecida, ou licença não autorizada, em ge-ral a prefeitura e os órgãos fiscalizadores (CREA, IBAMA, FEEMA) possuem este poder. Aplicando multas e estabelecendo prazos para solução, junto ao órgão. Qualquer cidadão conhecedor da legislação pode dar entrada em de-nuncia contra a firma, portanto todo cuidado deve ser dado à legislação local.

ePi: Conjunto de Equipamentos de Proteção Individual, que devem ser for-necidas pelo empregador gratuitamente para dar-lhe segurança, como bo-tas, luvas, capacetes, óculos, uniformes etc.

Ferreiro: Ou Armador Profissional responsável pelo corte e pela armação dos ferros de uma construção.

Fibrocimento: Material que resulta da união do cimento comum com fibras de qualquer natureza - a mais frequente é a fibra do amianto.

Fissura: Corte ou trinca superficial no concreto ou na alvenaria.

Forma: Elemento montado na obra para fundir o concreto, dando formas definitivas a vigas, pilares, lajes, etc., de concreto armado, que irão compor a estrutura da construção. Em geral, são de madeira ou de metal.

Freático: Nível do freático, na sondagem esse nível representa onde encon-tramos o solo com seus vazios repletos de água, ali ao cavarmos forma-se uma poça pela migração e esta estabiliza no referido nível. Ver rebaixamento.

gabarito: Marcação feita com fios nos limites da construção antes do início das obras. O encontro de dois fios demarca o lugar dos pilares. É feito ba-seado no trabalho do topógrafo, planialtimetria, RN etc ... Também chamada assim a peça que é executada geralmente em compensado ou papel grosso onde é marcada a forma exata que a futura peça irá ter no local, ou irá se encaixar. Em urbanismo, chama-se assim à altura máxima que podem ter os edifícios em determinadas ruas.

gambiarras: Instalações provisórias numa obra, para executa-la.

granilite: Mistura de cimento (geralmente branco), pó de mármore (mar-morit) e rochas minúsculas (granilhas), usada para revestir paredes e pisos. Executado no próprio local da aplicação exige o uso de juntas de dilatação plásticas ou metálicas, geralmente recebe polimento com máquina especial e enceramento.

guia: Peça de pedra ou de concreto que delimita a calçada da rua. Peça que direciona o sentido de movimento das peças móveis, como as portas de correr.

Hidrófugo: Produtos ou agentes químicos acrescentados às argamassas e tintas para proteger e preservar as paredes e construções da umidade são hidro-repelentes.

impermeabilização: Conjunto de providências que impede a infiltração de água na estrutura construída, podendo ser com filme plástico ou por aplica-ção de camadas de betume ou massa impermeável chamada de manta em geral com 3 mm. Complemento através de proteção mecânica com massa de cimento e areia, lembrar que esses são responsabilidade de fornecimento do contratante.

inchamento: Aumento de volume sofrido pela areia quando molhada.

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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

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inclinação: Ângulo formado pelo plano com a linha horizontal, para compor coberturas, escadas, rampas ou outro elemento inclinado.

Infiltração: Ação de líquidos no interior das estruturas construídas. Existem dois tipos básicos: de fora para dentro, quando se refere aos danos causados pelas chuvas ou pelo lençol freático; e de dentro para fora, quando a constru-ção sofre os efeitos de vazamentos ou problemas no sistema hidráulico.

Junta: Articulação. Linha ou fenda que separa dois elementos diferentes, mas justapostos. As juntas de dilatação permitem que o material se expanda pela ação do calor, sem danificar-se. É comum em construções de concreto, no granilite, em pisos asfálticos, etc.

Junta de dilatação: Recurso que impede rachaduras ou fendas. São réguas muito finas de madeira, metal ou plástico que criam o espaço necessário para que os materiais como concreto, cimento, etc. se expandam sem dani-ficar a superfície.

ladrilho: Peça quadrada ou retangular, com pouca espessura, de cerâmica, barro cozido, cimento, mármore, pedra, arenito ou metal. Chama-se de la-drilho hidráulico quando é rústico sem brilho e de espessura maior, em geral com floreios, mosaicos.

ladrilho hidráulico: Tipo de cerâmica rústica, de espessura maior que 8 mm e aspecto poroso, podendo ter desenhos de florões pintados em relevo tem medidas em geral 20x20 cm ou 15x15 cm.

lençol freático: Camada onde se acumulam as águas subterrâneas. Seu rebaixamento é contratado a firma especializada em solos que utiliza bom-bas para extração da água e canalização para bueiros sendo exigida pela Prefeitura a utilização de caixa de coleta e decantação de sólidos antes do bota fora, sendo aplicadas multas quando a mesma não é utilizada, havendo embargo da obra.

Levantamento topográfico: Refere-se à análise e descrição topográfica de um terreno.

licenças de obra: Temos várias licenças que precisam ser obtidas na pre-feitura, como a LICENÇA DE OBRA, e quando for necessária a construção de tapume na frente do terreno/obra, a respectiva LICENÇA DE TAPUME DE OBRA, sendo renováveis periodicamente. Para obras especiais existem várias licenças a serem obtidas em diversos orgãos.

macho fêmea: Tipo de encaixe onde uma peça traz uma saliência e a outra, uma reentrância.

maquete: Reprodução tridimensional, em miniatura, de um projeto arquite-tônico. Marcação Primeira fiada de bloco ou tijolo para marcar o alinhamento das paredes.

meio-Fio: Ou Guia é a peça de pedra ou de concreto que delimita a calçada da rua.

microasfalto: é o material de capeamento para tráfego de vias internas usa-do com pequena espessura até 5 cm.

muro de arrimo: (peso) Muro de peso usado na contenção de terras e de pedras de encostas. Muro de contenção, comumente de pedras grandes.

muro de contenção: Usado para contenção de terras e de pedras de encostas.

nível: Instrumento que verifica a horizontalidade de uma superfície através de uma bolha de ar num líquido, a fim de evitar ondulações em pisos e contra-pisos.

norma técnica: Regra que orienta e normaliza a produção de materiais de construção.

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Pedra: Corpo sólido extraído da terra, ou parte de rochedo, que se emprega na construção de edifícios, no revestimento de pisos e em peças de acabamento.

Pedra amarroada: (DE MÃO) - Pedra bruta, obtida por meio de marrão , de dimensão tal que possa ser manuseada.

Pedrisco: Material proveniente do britamento de pedra, de dimensão nomi-nal máxima inferior a 4,8 mm e de dimensão nominal mínima igual ou superior a 0,075 mm.

Perspectiva: Desenho tridimensional de fachadas e ambientes.

Piche: Substância negra, resinosa, pegajosa, obtida da destilação do alca-trão ou da terebintina. Serve para impermeabilizar superfícies.

Plaina: Instrumento usado para desbastar, aplainar ou tirar irregularidades da madeira.

Plano Diretor municipal: Conjunto de leis municipais que controlam o uso do solo urbano.

Pó de pedra: Proveniente britamento de pedra, dimensão nominal máxima inferior a 0,075 mm.

Pré-fabricado: Qualquer elemento produzido ou moldado industrialmente, de dimensões padronizadas. O seu uso tem como objetivo reduzir o tempo de trabalho e racionalizar os métodos construtivos.

Prova de Carga ou teste: Conjunto de procedimentos não destrutivos exe-cutados por firma especializada a fim de verificar se a obra está construída de acordo com o que foi previsto no projeto. O ensaio é feito utilizando-se em geral, recipientes com água e são feitas medições para verificar parâmetros de deformação, defletomeros e outros. Pode ser também destrutiva feita em peça aleatória. São emitidos relatórios ou laudos.

saibro: Tabatinga, barro, encontrado em jazidas próprias, de cor averme-lhada ou amarelo-escura. Pode ser usada na composição de argamassas, concedendo-lhes plasticidade.

sarjeta: Vala, valeta, escoar águas.

sobejo: Sobra de materiais usados na construção.

sondagem: Contratação de firma de fundações que executa perfuração do terreno antes do inicio de projetos permite obter dados da resistência do solo, para lotes pequenos em geral são 3 furos.

terraplanagem: Preparação do terreno para receber a construção.

testada: Parte da rua ou da estrada que fica à frente de um prédio; testeira.

vala: Escavação estreita e longa feita no solo para escoar águas residuais ou pluviais e também para a execução de baldrames e de instalações hidráulicas ou eléctricas.

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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

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Presidente do Conselho DeliberativoRoberto Simões

Diretor-PresidenteLuiz Eduardo Pereira barretto filho

Diretor-TécnicoCarlos Alberto dos Santos

Diretor de Administração e FinançasJosé Claudio Silva dos Santos

Gerente da unidade de Capacitação EmpresarialMirela Malvestiti

CoordenaçãoRômulo Leite MeloWilson Correia de Azevedo Junior

Equipe TécnicaTiago batista bezerra de Alencar

AutorDayane Rabelo

Projeto GráficoGrupo Informe Comunicação Integrada