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A Influência do Oxigénio na História Natural do Cancro Rui P Rodrigues Unidade de Radioterapia Hospital CUF Descobertas http://rt.no.sapo.pt

Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

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Page 1: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

A Influência do Oxigénio na História Natural do Cancro

Rui P Rodrigues

Unidade de RadioterapiaHospital CUF Descobertas

http://rt.no.sapo.pt

Page 2: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

Objectivos

• Perceber a influência da oxigenação dos tecidos nos

resultados do tratamento das neoplasias malignas

• Actuar sobre os factores que podem influenciar a

oxigenação tumoral

• Melhorar os resultados obtidos com o tratamento

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Hipóxia tumoral

O oxigénio molecular (O2) é o factor biológico mais importante

influenciando o efeito das radiações ionizantes

1º relato 1920's

Reconhecimento 1936

Mottram JC. Factors of importance in radiosensitivity of tumors. Br J Radiol 1936;9:606

Generalização 1950's

Read J. The effect of ionizing radiation on the broad beam root: the dependence of the x-ray sensitivity on dissolved oxigen. Br J Radiol 1952;25:89

Gray LH, Coger AD, Ebert M et al. The concentration of oxigen dissolved in tissues at the time of irradiation as a factor in radiotherapy. Br J Radiol 1953;26:638

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Hipóxia tumoral

Para uma morte celular equivalente, sob condições de hipóxia são necessárias doses superiores de radiação.

 OER (oxygen enhancement ratio /índice de amplificação do oxigénio)

Razão entre a dose necessária para uma morte celular equivalente na ausência de oxigénio, relativamente à dose necessária na sua presença

OER=2.5-3.5

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Efeito oxigénio

• O IAO (OER) varia habitualmente entre 2.5 e 3.0 mmHg

• Metade da sensibilidade máxima ocorre para tensões de oxigénio de ~ 3 mm Hg

• Para valores de pO2 acima de ~ 20 mm Hg são observados efeitos próximos dos da oxigenação máxima

IAO=Indice de Amplificação do Oxigénio

OER=Oxygen Enhancement Ratio

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Hipóxia tumoralConceitos básicos

O oxigénio deve estar presente durante a irradiação.

A hipóxia tem um efeito radioprotector.

Julga-se que o oxigénio favorece a persistência dos radicais livres de oxigénio.

Os compostos sulfidrílicos têm um efeito inverso.

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Efeito oxigénio

• Para irradiação ‘parcialmente ionizante’ ~ 2/3 das lesões induzidas são mediadas por radicais livres que podem ser ‘fixados’ pelo oxigénio

Hall, 1998

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Hipóxia tumoralDemonstração da presença de zonas hipóxicas em tumores humanos

Thomlinson RH, Gray LH. The histological structure of some human lung cancers and possible implications for radiotherapy. Br J Cancer 1955;9:539

Cálculos sobre a difusão do O2:

 até 100m - boa oxigenação

de 100 a 150m - hipóxia (radioresistência)

após 150m - anóxia e necrose

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Hipóxia tumoralDemonstração clínica

Apenas nos últimos 7 anos foi possível demonstrar a nível clínico uma relação clara entre hipóxia e radioresistência (micro-elétrodos).

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Observação

Tensões de oxigénio (distribuições de frequência de pO2) no tecido mamário normal

e em tumores da mama

Vaupel and Hoeckel, 1999

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Hipóxia tumoralFisiopatologia da oxigenação tumoral

Oxigenação tumoral = distribuição intratumoral das pressões parciais de O2

Fornecimento de O2 transporte pela corrente sanguínea

fluxo difusional a partir dos capilares

Consumo de O2 actividade metabólica

(Disponibilidade de O2) (outras moléculas)

Vaupel P, Kelleher DK, Thews D. Modulation of tumor oxigenation.

Int J Radiat Oncol Biol Phys 1998; 42:843-848

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Hipóxia tumoralFactores de variação no fornecimento de oxigénio

Anomalias na microcirculação tumoral

Microvascularização heterogénea

Grande variabilidade na disponibilidade de O2 (intra e intertumoral)

Variações instantâneas no estado de oxigenação: stress oxidativo

Situações marginais podem ser agravadas pela presença de anemia

Deterioração na geometria da difusão

A oxigenação tissular é pior nos tumores que nos tecidos normais

Nos tumores a oxigenação não é regulada pelas necesidades metabólicas (neovasos incompletos/inervação ausente ou insuficiente)

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Microvascularização heterogénea

Brown & Giaccia, 1994

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Variabilidade na disponibilidade de O2 intra e intertumoral

Modelo morfológico

Page 15: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

Stress OxidativoResistência à terapêutica e outras modificações

Resposta celular ao stress hipóxico:

Alterações na regulação da expressão genética

Evolução de mecanismos favoráveis a sobrevivência celular (durante reoxigenação)

Contribuição para processos que favoreçem a progressão tumoral

Hipóxia transitória e recorrente:

Pressão fisiológica selectiva contra a sobrevivência de células tumorais que expressem o gene p53 wild-type

Favorecimento da oncogénese pelo enriquecimento relativo da população tumoral

com células contendo o p53 mutante

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Hipóxia tumoral e progressão neoplásica

Giaccia et al., 1999

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Impacto clínico

Efeito do nível de hemoglobina no controlo loco-regional de tumores

de cabeça e pescoço

Overgaard et al, 1989

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Hb e Cancro de cabeça e pescoço

T1 - T2 Carcinoma da glote (n = 109)Fein, D.A. et al - JCO 13:2077-2085, 1995

Controlo Local Sobrevivência

Hb < 13 g/dL 66 % 46 %

Hb > 13 g/dL 95 % 88 %

p = .0018 p < .001

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Impacto clínico

Efeito do nível de hemoglobina no

controlo loco-regional de tumores de cabeça

e pescoço

Lee et al, 1998

Page 20: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

Impacto clínico

Probabilidade de sobrevivência global e sobrevivência livre de

doença para doentes com cancro avançados do colo uterino,

tratadas com intenção curativa, em função da oxigenação tumoral

Hoeckel et al, 1996

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Disseminação metastática

• A exposição a períodos de hipóxia de células tumorais in vitro pode aumentar as metástases em ratos

Young et al., 1988

• Um maior número de metástases pode ocorrer em ratos com tumores primários hipóxicos

De Jaeger et al., 2001

• A probabilidade de metastização a distância em sarcomas de tecidos moles duplica para tumores com valores medianos de pO2 < 10 mm Hg relativamente aos com medianas de pO2 > 10 mm Hg

Brizel et al., 1999

Hipóxia tumoral

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Impacto clínico

Sobrevivência nos sarcomas de tecidos moles, em função da oxigenação tumoral

Brizel, 1999

Page 23: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

Impacto clínico

Influência do tabaco durante o tratamento nos resultados da radioterapia nos tumores de cabeça e

pescoço

Overgaard e Horsman, 1996

Page 24: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

Hipóxia tumoralResistência à terapêutica e outras modificações

Redução da eficácia terapêutica

Aumento da malignidade/potencial metastático

Siemann WD. The tumor microenvironement: A double-edged sword.

Int J Radiat Oncol Biol Phys 1998; 4:697-699.

Page 25: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

Se a hipóxia tem um impacto negativo no

resultado do tratamento, que medidas devem

ser tomadas para minimizar esse impacto ?

Oxigenação tumoral? ? ?

Page 26: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

• Corrigir os factores que se sabe estarem associados com uma oxigenação deficiente

• Aumentar a oxigenação para além dos valores normais (!?)

• ‘Apontar’ directamente às células tumorais hipóxicas (hipertermia)

Estratégias

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FraccionamentoDepois de uma fracção de radiação as células sobreviventes são

maioritariamente as da fracção hipóxica.

Redução no nº total de células do tumor (relativamente à área vascular disponível)

Redução da distância entre as células hipóxicas e os vasos (pela morte preferencial das células oxigenadas mais próximas)

Incremento ‘aparente’ na distância de difusão do O2 (+ O2 disponível por redução no consumo devido à morte das células proximais)

Redução da pressão intratumoral ('recanalização')

Após algum tempo a proporção de células hipóxicas retoma os valores pré-irradiação (redução no nº de células hipóxicas) – REOXIGENAÇÃO

Page 28: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

Os 4 R’s do fraccionamento

• Reoxigenação

• Repopulação

• Redistribuição

• Reparação

Page 29: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

• Processo pelo qual as células hipóxicas sobreviventes a

uma dose de radiação podem ter acesso ao oxigénio

• Teoricamente irá reduzir a relevância do componente

hipóxico do tumor, resultando num aumento progressivo da

sensibilidade tumoral no decurso de uma irradiação

fraccionada

Reoxigenação

Page 30: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

Estudos pré-clínicos

• Os padrões de reoxigenação variam muito entre diferentes tumores

• Muitos tumores reoxigenam mal:

• A fracção hipóxica na população celular sobrevivente é frequentemente maior após a irradiação (?!)

Reoxigenação

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Observação

A oxigenação dos tumores

durante a um tratamento de

radioterapia fraccionada

pode melhorar, piorar ou

manter-se inalterada

Autores

• Gabalski et al., 1998

• Stadler et al., 1998

• Brizel et al., 1999

• Jund et al., 1999

• Lyng et al., 1999

Hipóxia em tumores de cabeça e pescoço

Page 32: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

Padrões de reoxigenação observados em modelos tumorais de laboratório tratados com radiação.

Tannock and Hill, 1998.

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Reoxigenação

Os trabalhos publicados até ao momento não

suportam a noção de que haja uma melhoria

contínua no estado de oxigenação tumoral durante

uma administração fraccionada de radioterapia

Hipóxia tumoral

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Hipóxia tumoralModulação do estado de oxigenação tumoral

Disponibilidade de O2 = O2 arterial x Perfusão

Melhorar a oxigenação tumoral

Melhorar a uniformidade na oxigenação tumoral

Aumentar a disponibilidade de O2

Reduzir o consumo de O2

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Hipóxia tumoralModulação do estado de oxigenação tumoral

(+) Aumentar o conteúdo microvascular em O2

Hiperóxia normobárica O2 a 100% (ef. vasoconstritor arterial do O2)

Carbogénio (ef.vasodilatador do CO2)

Hiperóxia hiperbárica Aumenta o O2 dissolvido no sangue

Irradicação total da hipóxia se pressão > 4 bar

Muitos ensaios, poucos resultados positivos

Correcção da anemia Transfusões

rhEPO

Page 36: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

O2 Hiperbárico

Com um nº reduzido de fracções aumenta a curabilidade.

Em esquemas convencionais não foi demonstrada vantagem.

O2HB + 10 fx é melhor que RT convencional (C&P)

(Henk JM, Kindler PB, Smith CW. Lancet 1977;2:101)

Controlo local Sobrevivência

RT + O2HB 60% 56%

RT convencional 40%27%

Tecnicamente pesado criando dificuldades a uma localização precisa do feixe de tratamento - ABANDONADO

Page 37: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

Anemia... altera a resposta tumoral à radioterapia ?

Sim: Revisões históricas / Princess Margaret Hospital

Efeito da anemia na recidiva em tumores do colo uterino (IIB ou III)(Bush RS, Jenkin RP, Allt WE, et al. Br J Cancer 1978;37:302)

Controlo Transfundidos

Hb <12d/dL >12g/dL >12g/dL

Recidiva pélvica 10/20(50%) 11/48(23%) 11/67(16%)

... a anemia tem um efeito adverso na curabilidade pela radioterapia, possivelmente por aumentar o componente hipóxico dos tumores ...

Page 38: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

Hipóxia tumoralModulação do estado de oxigenação tumoral

(+) Aumentar o conteúdo microvascular em O2

Redução da [HbCO]CO: afinidade para a Hb 270x superior à do O2

HbCO: desvio esq. curva de dissociação da Hb

Fumadores: taxas de 15% de HbCO

Modificar afinidade Hb-O2 2.3-DPG; antilipidémicos (clofibrato)

Sucesso em sistemas experimentais

Nenhuma aplicação clínica positiva

Transporte artificial do O2 Perfluorocarbonetos

Hb sem estroma (HbA0)

Químicos libertadores de oxigénio

Tetraclorodecaóxido (experiências in vitro)

Page 39: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

Hipóxia tumoralModulação do estado de oxigenação tumoral

(+) Melhorar a microcirculação

Drogas vasoactivas

Provavelmente os neovasos tumorais não são inervados e a sua musculatura não responde a estímulos vasoactivos

A resposta a estes fármacos depende da quantidade de vasos originais do hospedeiro que permanecem no interior do tumor

Fenómenos de roubo/anti-roubo dependentes da localização em paralelo ou em série da circulação tumoral relativamente à circulação local, podem explicar os resultados contraditórios de diferentes ensaios

Page 40: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

Hipóxia tumoralModulação do estado de oxigenação tumoral

(+) Melhorar a microcirculação

Modificadores da viscosidade sanguínea

Efeitos no nº e deformibilidade dos eritrocitos circulantes

Redução da tendência para a agregação

Redução na viscosidade plasmática

Bloqueadores dos canais do cálcio (flunarizina)

Metilxantinas (pentoxifilina): sarcoma experimental no rato

modificações compensadas por redistrubuição do fluxo sanguíneo intratumoral

( ) perfusão e ( ) oxigenação (!?)

Page 41: Influência da hipóxia nos tratamentos de radioterapia

Hipóxia tumoralModulação do estado de oxigenação tumoral

(+) Melhorar a microcirculação

Hemodiluição sistémica: Isovolémica ou normovolémica

Manter hematócrito acima dos 30%

Hipertermia de baixa dose: Hiipertermia moderada ou de curta duração

Aumento temporário da perfusão

Melhoria da perfusão em certos tumores

Variações intratumorais marcadas

Redução da hipertensão Meios mecânicos, químicos, farmacológicos, outros (RT)

Intersticial: Melhoria (?) na perfusão >> melhor (??) oxigenação

Nicotinamida - melhora temporariamente a perfusão tumoral

- reduz de forma consistente as flutuações e interrupções temporárias no fluxo sanguíneo intratumoral

- impede o desenvolvimento de hipóxia transitória

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Hipóxia tumoralModulação do estado de oxigenação tumoral

(-) Reduzir a respiração celular

Modular o consumo de O2 parece ser mais eficaz na modificação da oxigenação dos tecidos do que modificar a disponibilidade de O2

A anulação da hipóxia tumoral requer uma das condições

Redução em 30% no consumo de O2

Aumento na perfusão 4x

Aumento do pO2 arterial 11x

A redução no consumo de O2 induz o aumento aparente

na distância de difusão do O2 nos tecidos

(redução no consumo = maior quantidade disponível a distâncias maiores)

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Hipóxia tumoralModulação do estado de oxigenação tumoral

(-) Reduzir a respiração celular

Inibidores mitocondriais Bloq.canais cálcio (verapamil); m-iodobenzilguanidina

Inibidores da sintese do colesterol (lovastatina): red. 33% consumo O2

Apesar da potência in vitro ou da eficácia in vivo nenhum dos agentes melhorou significativamente a oxigenação em tumores sólidos.

Redução na temperatura A 25ºC há uma redução de 64% no consumo de O2

tumoral: Mas ... não são notáveis alterações no pO2 médio ou na fracção dos 0-2.5mmHg

Uma redução significativa na fracção de pO2 mais baixo verifica-se abaixo dos 15ºC, correspondendo a uma redução de 84% no consumo de O2

Hiperglicemia aguda Reduz temporariamente o consumo tumoral de oxigénio

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RadiosensibilizantesSensibilizantes das células hipóxicas

1960's - Início da pesquisa de compostos capazes de simular o efeito do oxigénio (Adams GE, Dewetz DL. Biochem Biophys Res Commun 1963;12:473)

Princípio: Compostos de metabolização lentaCapazes de atingir todas as áreas do

tumor

... o oxigénio hiperbárico aumenta a difusão apenas marginalmente, enquanto que sensibiliantes metabolizados lentamente podem de atingir todas as zonas do tumor ...

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RadiosensibilizantesSensibilizantes das células hipóxicas

Nitroimidazois(~1977): Substituição do oxigénio molecularCitotóxicos s/ células

hipóxicasSensibilização aos

citostáticos

Chemical Modifiers Conference. Cambridge 1977

Tenth International Conference on Chemical Modifiers of Cancer Treatment. Clearwater, Florida 1998

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Hipóxia tumoralConclusão

Factor de prognóstico

Testemunha da agressividade tumoral

Factor predictivo

Verdadeiro parâmetro de radioresistência

Modulavel

Muitas hipóteses mas poucas soluções práticas