Influência de Fontes de Nitrogênio e Níveis de Parcelamento Nas Características Agronômicas Do Milho

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Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal do Piauí, como requisito para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAU

    CENTRO DE CINCIAS AGRRIAS

    DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA

    INFLUNCIA DE FONTES DE NITROGNIO E NVEIS DE PARCELAMENTO NAS

    CARACTERSTICAS AGRONMICAS DO MILHO

    MRYA GRAZIELLE TORRES PORTELA

    TERESINA - PI

    NOVEMBRO/2012

  • MRYA GRAZIELLE TORRES PORTELA

    INFLUNCIA DE FONTES DE NITROGNIO E NVEIS DE PARCELAMENTO NAS

    CARACTERSTICAS AGRONMICAS DO MILHO

    Trabalho apresentado ao Departamento de

    Fitotecnia do Centro de Cincias Agrrias da

    Universidade Federal do Piau, como parte

    dos requisitos exigidos para obteno da

    graduao em Engenharia Agronmica.

    ORIENTADOR: Prof. Dr. Disraeli Reis da Rocha

    TERESINA PI

    NOVEMBRO/2012

  • INFLUNCIA DE FONTES DE NITROGNIO E NVEIS DE PARCELAMENTO NAS

    CARACTERSTICAS AGRONMICAS DO MILHO

    MRYA GRAZIELLE TORRES PORTELA

    Trabalho apresentado ao Departamento de

    Fitotecnia do Centro de Cincias Agrrias da

    Universidade Federal do Piau, como parte

    dos requisitos exigidos para obteno da

    graduao em Engenharia Agronmica.

    Aprovado em Novembro de 2012

    Comisso Examinadora:

    MEMBRO: Prof. Dr. Francisco Lus Gonalves de Abru

    MEMBRO: Prof. Dr. Francisco de Assis Sinimb Neto

    MEMBRO: Prof. Dr. Disraeli Reis da Rocha

    (Orientador)

  • melhor atirar-se em luta, em busca de dias melhores,

    do que permanecer esttico como

    os pobres de esprito, que no lutaram,

    mas tambm no venceram.

    Que no conheceram a glria de ressurgir dos escombros.

    Esses pobres de esprito, ao final de sua

    jornada na Terra, no agradecem Deus por terem vivido,

    mas desculpam-se diante dele, por simplesmente, haverem passado pela vida.

    (Bob Marley)

    A simplicidade o que h de mais difcil no mundo: o ltimo resultado da

    experincia, a derradeira fora do gnio."

    ( George Bernard Shaw )

    Aprender a nica coisa de que a mente nunca se cansa,

    nunca tem medo e nunca se arrepende.

    (Leonardo da Vinci)

  • Ao meu Deus de infinita bondade e amor

    Que me ensinou tudo de bom que existe

    E que fazer o bem o melhor que

    O ser humano pode dar ao prximo.

    minha famlia, que apesar dos defeitos,

    jamais negou apoio

    nos momentos que mais precisei

    DEDICO

  • AGRADECIMENTOS

    A Deus, que me deu toda a fora, a coragem e a determinao para cumprir

    meus objetivos, mesmo em momentos que pensei em desistir;

    A Universidade Federal do Piau e Centro de Cincias Agrrias pela formao

    acadmica e Colgio Agrcola de Teresina pela possibilidade da realizao deste

    trabalho;

    Ao professor Dr. Disraeli Reis da Rocha, um grande orientador e um grande

    amigo;

    Aos meus pais, Maria de Ftima Quirino Torres Portela e George Carneiro

    Portela, pelos ensinamentos, educao e apoio durante toda a minha vida;

    Ao meu irmo, Francisco Gerniel Torres Portela, pelo apoio neste trabalho,

    carinho e amizade;

    Ao meu amigo e namorado Ranyellson Pires Barbosa, pela amizade, carinho,

    amor, ajuda, companheirismo e muita pacincia, durante os momentos em que mais

    precisei;

    Aos amigos Raphael Lira, Cleane Gomes, Paulinria Lima, Israel Nunes,

    Vnia Martins, Jailson Lima, Andrena Gomes, Isnara Medeiros, Julyethy Newmara,

    Raphael Veras, Rosa Maria, Luciana Andrea, Emanoel Feitosa, Wanda Santos,

    Ariane Mrcia, Atenor, Hilton Borges, Jusclia Ferreira, Priscila Barros, Ananda

    Rosa, Marcelo Simeo, Joo Pedro, Marcos Emanuel e Izaquiel Alves que me

    ajudaram em diversas etapas desse trabalho;

    Aos funcionrios da Universidade Federal do Piau que contriburam com todo

    o apoio e ajuda;

    As amizades firmadas durante todos esses anos tanto no CCA, como fora

    dele, no decorrer da graduao;

    A todos que de alguma forma colaboraram para que esse trabalho fosse

    realizado.

    Minha gratido por todos to grande, que nem mesmo a palavra obrigada

    pode traduzir esse sentimento em mim.

  • SUMRIO

    LISTA DE TABELAS......................................................................................... viii

    LISTA DE FIGURAS......................................................................................... ix

    RESUMO........................................................................................................... x

    1. INTRODUO.............................................................................................. 1

    2. REVISO DE LITERATURA......................................................................... 3

    2.1 O Nitrognio...................................................................................... 3

    2.1.1 O Nitrognio na planta de milho.......................................... 3

    2.1.2 O Nitrognio como fertilizante............................................. 5

    2.2 A Adubao nitrogenada.................................................................. 8

    2.2.1 Principais adubos nitrogenados.......................................... 8

    2.2.2 Parcelamento da adubao nitrogenada............................ 10

    3. MATERIAL E MTODOS............................................................................. 13

    4. RESULTADOS E DISCUSSO..................................................................... 17

    4.1 Nmero de espigas comerciais........................................................ 17

    4.2 Porcentagem de nmero de espigas comerciais.............................. 20

    4.3 Comprimento de espigas comerciais................................................ 23

    5. CONCLUSES............................................................................................. 25

    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICA................................................................ 26

  • LISTA DE TABELAS

    Pginas

    Tabela 1. Resultados das anlises1 qumicas do solo coletado antes da implantao

    do experimento. Teresina-PI, 2011.......................................................................13

    Tabela 2. Resultados das anlises1 fsicas do solo coletado antes da implantao do

    experimento. Teresina-PI,

    2011......................................................................................................................13

    Tabela 3. Representao das formas de aplicao da adubao nitrogenada em

    cobertura de acordo com os tratamentos utilizados no experimento. Teresina - PI,

    2011. ....................................................................................................................14

    Tabela 4 Nmero mdio de espigas comerciais (mil. ha-1) de milho obtido em seis

    nveis de parcelamentos de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura com

    sulfato de amnio e uria .....................................................................................17

    Tabela 5. Porcentagens mdias de espigas comerciais empalhadas de milho obtido

    em seis nveis de parcelamento de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura

    com sulfato de amnio e uria...............................................................................20

    Tabela 6. Comprimento mdio de espigas comerciais empalhadas de milho obtido

    em seis nveis de parcelamentos de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura

    com sulfato de amnio e uria................................................................................23

  • LISTA DE FIGURAS

    Pginas Figura 1. Nmero mdio de espigas comerciais (mil. ha-1) de milho obtido em seis

    nveis de parcelamentos de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura com

    sulfato de amnio e

    uria.........................................................................................................................18

    Figura 2. Porcentagens mdias de espigas comerciais empalhadas de milho obtido

    em seis nveis de parcelamentos de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura

    com sulfato de amnio e

    uria..........................................................................................................................21

    Figura 3. Comprimento mdio de espigas comerciais empalhadas de milho obtido

    em seis nveis de parcelamentos de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura

    com sulfato de amnio e uria..................................................................................24

  • RESUMO

    O objetivo deste trabalho foi o de avaliar uma cultivar de milho (Zea mays L.)

    quanto s caractersticas agronmicas adequadas a produo de milho- verde

    quando submetida a seis nveis de parcelamento de adubao nitrogenada, em

    Teresina-PI, sob condies de sequeiro. O experimento foi conduzido em rea

    experimental do Colgio Agrcola de Teresina, da Universidade Federal do Piau,

    localizada em Teresina -- PI, com 5 2 54,2 S de latitude e 42 4656,7 W de

    longitude, a uma altitude de 78 m. Foi utilizado um delineamento experimental em

    blocos ao acaso no esquema fatorial 6 x 2, sendo os tratamentos seis tipos de

    parcelamento de N aplicado em cobertura ( 0 aplicao, 1 aplicao, 2 aplicaes, 3

    aplicaes, 4 aplicaes, 5 aplicaes e 6 aplicaes), utilizando dois tipos de

    adubos nitrogenada (sulfato de amnio e uria), com 4 repeties. O plantio foi

    realizado, com a cultivar BM 3061, e cada parcela foi constituda por trs fileiras com

    cinco metros, espaadas por 0,60 m e as coletas dos dados foram realizadas aos 62

    dias aps a emergncia, mediante a colheita, para a avaliao das variveis:

    nmero de espigas verdes comerciais empalhadas, porcentagem de massa de

    espigas verdes comerciais empalhadas e comprimento de espigas comerciais

    empalhadas. Na mdia dos tratamentos, o sulfato de amnio promoveu melhores

    resultados no nmero, na porcentagem e no comprimento de espigas verdes

    comerciais do que a uria, quando aplicados em cobertura. Entre os tratamentos, o

    parcelamento do sulfato de amnio em cobertura no promoveu diferena

    significativa nestas caractersticas. O parcelamento de uria em cobertura no

    promoveu diferenas significativas no comprimento de espigas comerciais. No

    entanto, para o nmero e porcentagem de espigas comerciais so necessrias 3

    adubaes de cobertura de nitrognio quando se utiliza essa fonte de N;

    Palavras chave: Zea mays, adubao nitrogenada, parcelamento.

  • 1- INTRODUO

    O milho (Zea mays L.) uma das mais importantes plantas comerciais com

    origem nas Amricas. A rea da cultura no mundo hoje corresponde a 150 milhes

    de hectares de milho com uma produo que varia entre 550 a 580 milhes de

    toneladas no mundo. Os principais produtores de milho no mundo so os Estados

    Unidos, China, Brasil, Mxico, Frana, Argentina e ndia. Os Estados Unidos so

    responsveis por 25% da rea plantada, 40% da produo, 30% do consumo e 70%

    das exportaes. Os pases asiticos - Japo, Coria e Taiwan, seguidos do Mxico

    e do Egito so os maiores importadores (FORNASIERI FILHO, 2007).

    A importncia econmica do milho caracterizada pelas diversas formas de

    sua utilizao, que vai desde a alimentao animal at a indstria de alta tecnologia.

    Na realidade, o uso do milho em gros como alimentao animal representa, no

    mundo, a maior parte do consumo deste cereal, isto , cerca de 70% (EMBRAPA,

    2010). O milho classificado como milho-verde destina-se exclusivamente ao

    consumo humano. utilizado principalmente como milho- verde, tanto in natura

    como para processamento pelas indstrias de processamentos vegetais em

    conserva (PEREIRA FILHO e CRUZ, 2002; OLIVEIRA JUNIOR, 2006; BORIN,

    2005).

    O milho tem grande importncia social, econmica e cultural no Brasil.

    Aproximadamente, 15 milhes de hectares so cultivados, em sua maioria, por

    pequenos e mdios agricultores (CONAB, 2012). A regio nordeste tem se

    destacado pela produo do milho-verde, onde todos os estados tm utilizado tal

    cultivo, sob distintos nveis tecnolgicos e pocas de cultivo. No Piau produzido

    durante o ano todo, com e sem auxlio de irrigao, dependendo principalmente das

    precipitaes pluviomtricas (SANTOS FILHO, 2007). O plantio de milho na regio e

    sua comercializao no estado verde possibilitam agregar valor ao produto, pois

    durante a entressafra, alcana preos altamente compensadores (CRUZ, 2007).

    No Piau, a maior produo e consumo de milho-verde ocorrem na Grande

    Teresina, que de acordo com a SEPLAN PI (2002) uma regio formada por 13

    municpios piauienses e o municpio maranhense de Timon, com uma populao

    superior a 1,2 milhes de habitantes. Nesta regio, segundo Rocha (2008), na

    estao chuvosa (janeiro / maio), o milho cultivado em condies de sequeiro, e no

    perodo de junho/dezembro, so utilizados cultivos irrigados por asperso

  • convencional, com uso predominante de hbridos duplos O cultivo de milho - verde

    no municpio de Teresina realizado por pequenos e mdios produtores rurais que

    comercializam as espigas na feira livre da cidade. O plantio de milho e sua

    comercializao no estgio verde na regio possibilita agregar valor ao produto, pois

    o milho - verde tem preo superior ao milho destinado para gros. Outro fator

    importante que a colheita do milho verde envolve elevada mo de obra, o que

    contribui para gerao de empregos em pequenas e mdias propriedades (ROCHA,

    2008).

    Para a obteno de altas produtividades economicamente viveis, a nutrio

    mineral adequada um dos fatores essenciais para tal garantia, em consequncia

    de prticas adequadas de adubao. Sabe-se que o nitrognio o nutriente que, via

    de regra, proporciona os maiores efeitos no aumento da produtividade de gros na

    cultura, uma vez que apresenta suma importncia no metabolismo das plantas, com

    reflexos na produtividade da cultura. Assim, se torna de extrema importncia a sua

    disponibilidade para as plantas no sistema de produo agrcola. Do ponto de vista

    econmico e ambiental, torna-se imprescindvel o conhecimento e manejo adequado

    dos fatores que influenciam os componentes que interferem na produtividade da

    cultura, tais como fonte e poca de aplicao do adubo (MEIRA, 2006).

    O objetivo deste trabalho foi o de avaliar uma cultivar de milho quanto s

    caractersticas agronmicas adequadas a produo de milho- verde quando

    submetida a seis nveis de parcelamento de adubao nitrogenada, em Teresina-PI,

    sob condies de sequeiro, visando amenizar a carncia de informaes tcnicas e

    contribuir para a viabilidade de explorao de milho- verde na regio meio-norte do

    Brasil.

  • 2.0 - REVISO DE LITERATURA 2.1 O NITROGNIO

    2.1.1 O nitrognio na planta de milho

    O nitrognio , em geral, o elemento que as plantas necessitam em maior

    quantidade. Porm, devido multiplicidade de reaes qumica e biolgica,

    dependncia das condies ambientais e ao seu efeito no rendimento das culturas,

    o N o elemento que apresenta maiores dificuldades de manejo na produo

    agrcola mesmo em propriedades tecnicamente orientadas (BROWN et al., 2005).

    O nitrognio est entre os elementos mais abundantes na natureza, sendo

    encontrado na litosfera, hidrosfera e na atmosfera, sendo esta o maior reservatrio

    de N. No solo apenas uma pequena frao de N da litosfera est disponvel s

    plantas. A fonte de N para os vegetais a atmosfera, onde aproximadamente 78%

    do gs atmosfrico constitudo de gs N2, mas apesar dessa imensa quantidade

    de N2 atmosfrico, a principal fonte de N s plantas no simbiticas o solo.

    Embora seja pequena a quantidade de nitrognio encontrada na massa seca das

    plantas (2-4%) comparadas ao carbono (40%), o N um elemento indispensvel,

    fazendo parte de numerosos compostos orgnicos de vital importncia as plantas,

    tais como aminocidos, protenas e cidos nuclicos (MENGEL e KIRKBY, 1987).

    Na maioria dos solos, apenas em torno de 5% do N-total, est na forma

    mineral como nitrato e amnio, que so as formas absorvidas pelas plantas. A

    reserva de N no solo principalmente orgnica, estando sujeita s transformaes

    que determinaro as relaes de equilbrio entre N-orgnico e mineral, em funo do

    comportamento do NO3 - e NH4 + como ons no solo e das necessidades de plantas e

    microrganismos (CERETTA e FRIES, 1998).

    O N desempenha um papel estrutural no metabolismo das plantas, pois faz

    parte de molculas essenciais e limitador da produtividade de algumas culturas,

    como a do milho. Portanto, o nutriente absorvido em maior quantidade, o que o

    torna um dos nutrientes mais importantes e estudados por pesquisadores em todo o

    mundo. Bull (1993) apud Meira (2006) enfatiza que o nitrognio alm de ser

    constituinte de molculas de protena, enzima, coenzimas, cidos nuclicos e

    citocromos, apresenta importante funo como integrante da molcula de clorofila,

    atuando diretamente no processo de diviso e expanso celular, sendo o nutriente

    mais extrado e exportado pela cultura do milho, proporcionando importantes efeitos

  • como o aumento da produtividade (HANWAY, 1962a,b; MENGEL e KIRKBY, 1987;

    BLL, 1993; ERNANI et al., 1996; FAGERIA et al., 1997; FERNANDES et al., 1999)

    e aumento no teor de protena (melhor qualidade) dos gros (NEPTUNE, 1977;

    RENDING e BROADBENT, 1979; WU et al., 1993).

    Souza et al.(2001), enfatizam que as exigncias de nitrognio pelo milho

    variam consideravelmente com os diferentes estdios de desenvolvimento da planta,

    aumentando com a elevao da taxa de crescimento e alcanando um pico durante

    o florescimento at o incio de formao dos gros. Para Cantarella (1993), a

    absoro de N pelo milho mais intensa, no Centro-Sul do Brasil no perodo entre

    40 e 60 dias aps a germinao, onde a planta de milho absorve cerca de 50% do

    nitrognio que necessita aps o inicio do florescimento.

    Para Ritchie et al.(1993) e Fancelli e Dourado Neto (1996), as exigncias por

    N nos estdios iniciais de desenvolvimento da cultura do milho, apesar de serem

    pequenas, so importantes para promover um rpido desenvolvimento inicial e

    definir a produo potencial dessa cultura. O nitrognio, segundo Imolesi et

    al.(2001), um nutriente que est intimamente ligado produo de protenas que

    so constituintes importantes no desenvolvimento inicial do embrio durante a

    germinao de sementes. Segundo Duete et al.(2008), o suprimento de nitrognio

    insuficiente no estdio de quatro a cinco folhas expandidas, pode reduzir a

    diferenciao do nmero de vulos nos primrdios da espiga e o nmero de espigas

    por planta e com isso afetar negativamente o rendimento dos gros. A partir desse

    estgio, segundo Berger (1993), a taxa de crescimento aumenta e a demanda por

    nitrognio cresce, sendo comum exigncia de 3,5 kg N ha-1 por dia, podendo ser o

    dobro durante os perodos de maior demanda.

    A disponibilidade deste nutriente no solo est vinculada entre outros fatores,

    relao C/N dos resduos culturais, principalmente no sistema plantio direto, onde os

    mesmos permanecem na superfcie do solo (VICTORIA et al..1992 e SALET et

    al.,1997 apud DA ROS et al..2003 ).

    A disponibilidade de nitrognio afeta diretamente o desenvolvimento da rea

    foliar e a taxa de fotossntese (GODOY JNIOR e GRANER, 1964; LEMAIRE e

    GASTAL, 1997). Segundo Malavolta et al. (1976) apud Meira (2006), quando h

    deficincia de N ocorre diminuio da durao das folhas verdes (metabolicamente

    ativas) interferindo na produo de massa seca e em consequncia disso um efeito

    negativo na produtividade da cultura. A taxa de fotossntese prejudicada porque h

  • diminuio da radiao interceptada pelas folhas, em decorrncia da diminuio da

    rea foliar. O N tambm afeta o crescimento do sistema radicular, o tamanho das

    espigas, o nmero e massa de gros e sanidade de gro, alm de componentes da

    produtividade como a massa de 1000 gros e nmero de espigas por planta

    (MELGAR et al., 1991); a altura de plantas (DAVIDE, 1967); o comprimento da

    espiga (BALKO e RUSSEL, 1980); o dimetro do colmo (PEREIRA FILHO, 1977); a

    insero da espiga, e o nmero de plantas acamadas e quebradas (GODOY

    JNIOR e GRANER, 1964). Logo, a deficincia de nitrognio torna-se o principal

    fator limitante do crescimento das plantas, face grande exigncia (BLACK, 1975;

    MALAVOLTA, 1977). NHEMI et al.(2004) explica que a deficincia de nitrognio

    reduz a densidade de gros entre 9 e 25% e a produtividade de gros, entre 14 e

    80%, decorrente desse elemento, alm de afetar a determinao do nmero de

    clulas endospermticas e de grnulos de amido, tambm pode diminuir a fonte de

    fotoassimilados, em conseqncia da reduo do ndice e durao de rea foliar.

    No havendo nitrognio disponvel as folhas inferiores comeam a amarelar

    no pice com amarelecimento progressivo ao longo da nervura principal (forma de

    um "V deitado invertido"), uma vez que o nitrognio mvel na planta (BERGER,

    1993; MALAVOLTA et al., 1997; BLL, 1993). O amarelecimento ocorre devido

    reduo da sntese de clorofila ocasionado pela falta do nutriente que constitui a

    molcula desta substncia.

    2.1.2 O nitrognio como fertilizante

    O N o nico dos nutrientes minerais que pode ser absorvido pelas plantas

    em duas formas distintas: como nion (NO- 3) e como ction (NH+ 4). Yamada (1996)

    enfatiza que o nitrognio absorvido pelas plantas de milho, principalmente, na

    forma ntrica, que, em seguida, reduzida amnio, num processo onde esto

    envolvidas duas enzimas, a redutase de nitrato e a redutase de nitrito, sendo que a

    primeira responsvel pela transformao de nitrato (NO- 3) em nitrito (NO- 2) e a

    segunda pela transformao de nitrito (NO- 2) em amnio (NH+ 4), para posterior

    assimilao em aminocidos. O nitrato a forma mais absorvida pelas razes das

    plantas devido a presena das bactrias nitrificadoras do solo (Nitrossomonas e

    Nitrobacter) que costumam oxidar rapidamente a amnia a nitrato.

  • O nitrato pode originar-se da mineralizao da matria orgnica que,

    contendo os aminocidos nitrogenados, sofre transformaes bioqumicas como a

    aminizao, amonificao e nitrificao. O amnio pode originar-se do adubo

    mineral, da passagem da amina para a nitrificao, ou atravs de simbiose em

    vegetais da famlia das leguminosas (TANAKA et al., 1997).

    Mesmo sendo um elemento extremamente importante para vrias culturas, o

    teor total de N na camada de 0 a 20 cm varia em geral de 0,05 a 0,5% (S, 1996).

    Segundo Fassbender (1975) apud Godoy (2002), do nitrognio total da camada

    superficial dos solos agrcolas, mais de 85% encontra-se na forma orgnica, sujeito

    a mineralizao por processos microbiticos, sendo convertido em amnio e

    posteriormente pela nitrificao transformando em nitrito (NO2-) e finalmente em

    nitrato (NO3-).

    No processo de mineralizao, o N orgnico liberado na forma inorgnica,

    primeiro ocorrendo liberao dos grupos N-amino da matria orgnica atravs da

    protelise, seguindo-se a amonificao, que consiste na reduo do N-amino para

    N-NH3 (MENGEL e KIRKBY, 1987 apud COSTA , 2000).

    A decomposio da matria orgnica no solo e o acompanhamento da

    mineralizao e da imobilizao do N inorgnico so fundamentais para o

    entendimento da relao solo planta e a sustentabilidade do processo produtivo

    (PEREIRA FILHO, 2003).

    Sob condies naturais, o N apresenta-se em quantidades na quase

    totalidade dos solos brasileiros, estando predominantemente ligado aos compostos

    orgnicos (98% do total) de plantas, animais e microrganismos, sendo necessrio

    para sua liberao e absoro pelas plantas, que haja a sua mineralizao. Esse

    processo envolve a participao de microrganismos e compreende as fases de

    protelise e amonificao. Por protelise entende-se a liberao de N orgnico

    contido em protena em ltima anlise de aminocidos do solo. efetuada por

    organismos heterotrficos que requerem carbono como fonte de energia

    (FORNASIERI FILHO, 2007).

    Segundo Freitas e Silveira (1977), descargas eltricas na atmosfera fornecem

    a energia para converter o nitrognio gasoso, N2, em NO e reaes fotoqumicas

    transformam em N2O e NO. Este, por sua vez convertido em NO3- que a chuva traz

    ao solo de onde absorvido e incorporado em compostos orgnicos por

    microrganismos e plantas superiores.

  • Considerando-se que quase todo o nitrognio do solo se faz presente na

    forma orgnica, importante considerar tambm o nitrognio que seria mineralizado

    durante todo o ciclo da cultura. Segundo EMBRAPA (2010), a anlise apenas do

    nitrognio inorgnico ou apenas do teor de matria orgnica tem sido de pouca

    validade na avaliao da necessidade de se aplicar adubo nitrogenado.

    Em solos frteis ou devidamente corrigidos, o nitrognio, que normalmente

    no se acumula em formas prontamente disponveis no solo, que controla os

    nveis de produtividade do milho. Por isso, um dos critrios mais comuns para se

    estabelecer doses de adubos nitrogenados, baseia - se na expectativa da produo.

    No Brasil 1 kg de nitrognio custa aproximadamente 7 kg de milho. A maioria dos

    estudos indica respostas significativas a doses entre 30 e 90 kg / ha de N. No

    entanto no so incomuns nos casos de resposta a at 200 kg / ha de N. Na

    Espanha, aplicao de 300 kg / ha de N, em algumas regies economicamente

    vivel em virtude de ecossistema favorveis e ainda do baixo custo de insumos e

    preos justos pago pelo produto (ROCHA, 1999).

    A baixa eficincia de uso do N de fertilizantes pelas culturas deve-se a quatro

    processos que atuam simultaneamente de forma direta: as perdas por volatilizao

    de amnia e a desnitrificao, o escorrimento superficial, a lixiviao e a

    imobilizao microbiana. Por sua vez, a utilizao do N- fertilizante pelas plantas

    pode ser maximinizada, localizando-se o adubo na regio mais ativa do sistema

    radicular, aplicando-se o fertilizante no estdio fisiolgico da cultura de maior

    demanda pelo nutriente, aliando condies adequadas de regime hdrico a prticas

    de manejo (OLSON e KURTZ, 1982). Alm disso, para evitar perdas de adubo por

    lixiviao ou volatilizao, o parcelamento da adubao de acordo com as fases

    fenolgicas da planta uma alternativa eficaz, segundo estudos de Fernandes et

    al.(2005).

    Todos os fertilizantes nitrogenados minerais existentes so completamente

    solveis em gua e, portanto, dissolvem imediatamente na soluo do solo. Eles

    diferem na forma qumica em que o N se encontra, na concentrao, e nos demais

    ctions e nions presentes em suas frmulas. Quase todos so produzidos a partir

    da amnia (NH3), a qual obtida atravs da fixao do nitrognio atmosfrico, em

    presena de um catalisador e de altas quantidades de energia e presso. J os

    fertilizantes orgnicos possuem alguma quantidade de nitrognio, pois esse

    elemento constituinte das estruturas dos aminocidos, das protenas, e de outros

  • componentes orgnicos. A concentrao de N nesses materiais pequena,

    normalmente menor que 4%, e varia muito principalmente em funo do estdio de

    decomposio dos resduos e da forma como foram armazenados. (ERNANI, 2003).

    Existem vrias possibilidades de escolha da fonte de N a ser utilizada. Em

    geral, para a escolha do fertilizante nitrogenado, o produtor baseia-se, geralmente,

    no custo da unidade de N, na disponibilidade e na eficincia da fonte aplicada.

    Porm, durante o processo de escolha da fonte nitrogenada deve-se atentar para a

    forma de aplicao que confere a melhor performance (TAVARES JNIOR e

    DALTO, 2006).

    2.2 ADUBAO NITROGENADA

    2.2.1 Principais adubos nitrogenados

    Como o prprio nome indica, os fertilizantes nitrogenados tm em sua

    composio o nitrognio como nutriente principal e se originam da fabricao da

    amnia anidra (NH3), que a matria-prima bsica de todos os nitrogenados

    sintticos. A amnia anidra um gs obtido pela reao do gs de sntese, uma

    mistura na relao 1:3 de nitrognio (N) proveniente do ar com o hidrognio (H) de

    fontes diversas do gs natural, da nafta, do fuel oil ou de outros derivados de

    petrleo. O gs natural o mais usado e tambm a melhor fonte de hidrognio para

    a produo de fertilizantes nitrogenados (BNDES, 2006).

    Segundo Malavolta e Moraes (2006) as formas em que o N se apresenta nos

    adubos nitrogenados so: Ntricas (por exemplo, Nitrato de Clcio), amoniacal

    (Nitrato de Amnio, por exemplo), orgnica e amdica (Uria). Afirmam ainda que a

    concentrao de N nos adubos pode variar desde 82% na amnia anidra at alguns

    dcimo de 1% nos adubos orgnicos.

    Os adubos nitrogenados mais comercializados e utilizados no Brasil so a

    Uria (CO (NH2)2), o nitrato de amnio (NH4NO3) e o sulfato de amnio ((NH4)2 SO4),

    sendo consumido nas lavouras aproximadamente 46,65%, 33,00% e 20%,

    respectivamente, de cada fonte (POTAFOS, 2006).

    O nitrato de amnio um fertilizante nitrogenado que vem ganhando mercado

    ultimamente no Brasil, principalmente em funo do custo. Ele possui 33% de N,

    sendo metade na forma amoniacal e metade na forma ntrica, e obtido pela mistura

  • de amnia (NH3) com cido ntrico (HNO3). Ernani (2003), afirma que a vantagem do

    nitrato de amnio em relao uria que sua dissoluo no altera o pH nas

    imediaes dos grnulos e com isso no ocorre volatilizao de amnia em solos

    com pH menor que 7,0. A desvantagem dele relativamente uria, alm do custo

    por unidade de nitrognio, que metade do N (a parte ntrica) migra para a soluo

    do solo imediatamente aps a aplicao ao solo, podendo ser lixiviado rapidamente

    caso existam condies favorveis para isto. Malavolta e Moraes (2006) enfatizam

    ainda que outra desvantagem desse adubo esteja relacionada alta capacidade do

    fertilizante absorver umidade atmosfrica (higroscopicidade) e possibilidade de

    incendiar ou mesmo se tornar explosivo.

    O sulfato de amnio, segundo Ernani (2003) um dos mais antigos

    fertilizantes nitrogenados, em consequncia principalmente de ser um subproduto de

    algumas indstrias qumicas e metalrgicas. considerado uma opo como fonte

    de nitrognio, que no sofre volatilizao de nitrognio amoniacal (N-NH3) quando o

    pH inferior a 7. Ao ser adicionado ao solo o sulfato de amnio se dissocia em NH4+

    e SO-2 4 (absorvido pelas plantas). O N amoniacal oxidado a nitrato (NO3-) e h

    liberao de H+ no sistema, caracterizando-o como fertilizante acidificante do solo.

    Outra grande vantagem da utilizao do sulfato de amnio em relao a uria o

    fornecimento de enxofre, nutriente de fundamental importncia para os processos de

    fotossntese, respirao, composio de aminocidos e protenas, etc. Porm, o

    sulfato de amnio tem sua eficincia reduzida basicamente por desnitrificao e

    lixiviao de nitratos (MEIRA, 2006).

    A uria o fertilizante nitrogenado mais usado no Brasil, principalmente em

    funo do baixo custo por unidade de nitrognio e da alta concentrao em N (45%)

    o que diminui os custos com transporte. A uria foi inicialmente isolada a partir da

    urina, em 1773, e, por isso, um componente de vrios estercos animais (ERNANI,

    2003). Meira (2006) enfatiza que a uria apresenta alta solubilidade, baixa

    corrosividade e menor relao custo por unidade de nutriente. Por ser um adubo

    altamente concentrado, torna-se mais barato o transporte, o armazenamento e a

    aplicao. Alm disse, a rpida ao da uria depende da velocidade da nitrificao

    que o seu N sofre no solo. Tal reao produz um pequeno aumento no pH do solo.

    No entanto, Horn et al. (2003) citam que o principal aspecto negativo da uria

    como fonte de N a possibilidade de parte do nutriente se perder por volatilizao

    quando ela aplicada sobre a superfcie do solo, sem incorporao. Para culturas

  • anuais, existe ainda a possibilidade dela prejudicar a germinao das sementes e o

    desenvolvimento inicial das plntulas, quando aplicada em grandes quantidades

    prxima das sementes, como efeito da liberao de amnia (NH3) e de nitrito (NO2 -).

    2.2.2 Parcelamento da adubao nitrogenada

    A cultura do milho usualmente requer adubao nitrogenada em cobertura

    para complementar a quantidade suprida pelo solo, quando se deseja produtividade

    elevada (COELHO et al., 1992). Para que haja uma melhoria da eficincia de

    aplicao de nitrognio, indicado o uso do parcelamento de adubo nitrogenado. O

    parcelamento da adubao nitrogenada tem por objetivo minimizar as perdas por

    lixiviao e aumentar a eficincia de nitrognio, uma vez que uma maior quantidade

    de nitrognio ficar sujeita a lixiviao. Por outro lado, quando ocorre o

    parcelamento, menor concentrao de nitrognio aplicada por volume de solo

    (CANTARELLA, 1993).

    No entanto, a deciso de parcelar a adubao nitrogenada de cobertura, alm

    daquela recomendada para a aplicao no estdio fenolgico I e II (plantas com

    quatro a oito folhas), depende do tipo de solo, da dose a ser aplicada e do manejo

    da cultura (CANTARELLA e DUARTE, 2004). Bastos et al. (2008) concluram em

    estudos feitos em Baixa Grande do Ribeiro PI e So Raimundo das Mangabeiras

    MA, que nas condies de clima e solo da regio, apenas duas aplicaes de

    nitrognio, na fundao e por ocasio da sexta folha, so suficientes para uma

    boa produo.

    Ferro (2009), estudando o efeito da adubao fosfatada e nitrogenada em

    cobertura na produo de milho-verde, concluiu que o parcelamento da adubao

    nitrogenada em cobertura, promoveu aumento na produtividade de espigas.

    De acordo com Silva et al., (2005), a poca e o modo de aplicao do N

    influenciam a produtividade de gros do milho, com os melhores resultados obtidos

    com a incorporao do fertilizante no plantio e aos 15 dias aps a emergncia.

    Alguns autores defendem que os efeitos do parcelamento dependem da

    quantidade de adubo que aplicada em cada poca. Outros autores como Reeves

    et al., (1993) apud Silva et al.,(2003), entretanto, no tm encontrado vantagem em

    adubar parceladamente o milho, para melhorar o rendimento de gros.

    Souza et al. (2001) avaliaram os efeitos da aplicao de nitrognio em dose

    nica (150 kg ha-1) ou parcelada em diferentes pocas (estdio de 4 e 8 folhas), na

  • forma de sulfato de amnio, sobre as caractersticas agronmicas de dois cultivares

    de milho, em trs localidades no Estado de Minas Gerais. Verificaram que a

    produtividade de gros no apresentou diferenas significativas para as pocas de

    aplicao, bem como o parcelamento do N.

    Ros et al. (2003) e Mai et al. (2003) afirmam que o parcelamento da adubao

    nitrogenada, aplicada parte na semeadura e o restante em cobertura para a cultura

    do milho, mostrou ser ainda a melhor alternativa, pois aumentou a disponibilidade de

    N no solo nos estdios de maior demanda deste nutriente pela cultura de milho.

    S (1996) verificou que a aplicao antecipada de N em pr-semeadura do

    milho pode ser uma alternativa para aumentar a disponibilidade de N no solo,

    embora o tipo de solo e a precipitao pluviomtrica possam influenciar na

    adubao. No entanto, alguns estudos mostram tambm respostas diferenciadas a

    dose, ao nmero de parcelamento e poca de aplicao da adubao, como frisa

    Duete et al. (2008).

    Alguns trabalhos mostram respostas de at 200 kg ha-1 de N aplicado

    (MELLO et al., 1988; COLHO e FRANA, 1995). De acordo com Bull (1993) a

    maioria dos estudos realizados mostra que os melhores resultados so obtidos com

    a aplicao de 30 kg de N ha-1 na semeadura e de 90 a 120 kg de N ha-1 entre 30 e

    45 dias aps a germinao, totalizando entre 120 e 150 kg de N ha-1.

    Feitosa (2006), procurando avaliar a influncia da adubao mineral na

    cultura do milho para obteno de espigas verdes em Teresina- PI, concluiu que a

    adubao nitrogenada de cobertura promoveu incremento no peso de espigas

    verdes comerciais empalhadas.

    Trabalho realizado por Fancelli et al., (2002), demonstrou que o uso tardio

    de nitrognio na cultura de milho determina a reduo do nmero de gros por

    espiga e do ndice de rea foliar (IAF) e, consequentemente, a perda do potencial

    produtivo da cultura. Outra tendncia evidenciada pelos resultados mostra que a

    utilizao de 30 kg/ha de nitrognio na semeadura permite que a adubao de

    cobertura possa ser efetuada at o estdio de 8 folhas. Porm, quando na ausncia

    de nitrognio na semeadura, os valores absolutos de produtividade demonstraram

    que a cobertura dever ser efetuada at o estdio correspondente a 4-6 folhas. A

    aplicao de nitrognio tardiamente no milho (estdio de 10 folhas), excetuando as

    testemunhas, foi a que mais proporcionou a reduo do nmero de gros por

    espigas e do IAF.

  • 3. MATERIAL E MTODOS

    O experimento foi conduzido em rea experimental do Colgio Agrcola de

    Teresina, da Universidade Federal do Piau, localizada em Teresina -- PI, com 5 2

    54,2 S de latitude e 42 4656,7 W de longitude, a uma altitude de 78 m. A regio

    apresenta clima tropical com chuvas de vero e outono, com precipitao mdia

    anual de 1.377 mm. Apresenta evapotranspirao potencial mdia anual de 2.973

    mm, umidade relativa do ar mdia anual de 69,9%, insolao total anual de 2.625

    horas, temperatura mdia anual de 280C , com amplitude trmica de 11,50C,

    fotoperodo mdio anual de 12 h 19 minutos por dia, com mnimo de 11 h e 46

    minutos dia e mximo de 12 h e 29 minutos dia (MEDEIROS, 2006).

    O solo da rea experimental do tipo Argissolo Vermelho-Amarelo, eutrfico,

    textura arenosa e relevo suave ondulado. O sistema de preparo de solo empregado

    foi o convencional, por meio de arao e de duas gradagens niveladoras. Os

    resultados das anlises qumicas e fsicas do solo, (profundidade de 0 a 0,20 m),

    esto descritos nas Tabelas 1 e 2.

    Tabela 1. Resultados das anlises qumicas do solo(1) coletado antes da implantao do

    experimento. Teresina-PI, 2011. Caracterstica Unidades Valores

    Ph (H2O) pH 6,1

    P (Resina) mg dm -3 4

    K (Mehlich) mmolc dm-3 1

    Ca mmolc dm-3 12

    Mg mmolc dm-3 4

    H+Al mmolc dm-3 14

    SB mmolc dm-3 17

    T mmolc dm-3 31

    V % 54,8

    Matria Orgnica g dm-3 5

    (1) Anlises realizadas no Laboratrio de Qualidade do Solo (LQS) do Centro de Cincias Agrrias da Universidade Federal do Piau.

    Tabela 2. Resultados das anlises fsicas do solo(1) coletado antes da implantao do

    experimento. Teresina-PI, 2011. Caracterstica Unidades Valores

    Areia % 72

    Silte % 23

    Argila % 5

    Capacidade de Campo % 7

    Densidade Aparente g cm-3 1,51

    (1)Anlises realizadas no Laboratrio de Anlises de Solo (LASO) do Centro de Cincias Agrrias da Universidade Federal do Piau

  • Foi utilizado um delineamento experimental em blocos ao acaso no esquema

    fatorial 6 x 2, sendo os tratamentos seis tipos de parcelamento de N aplicado em

    cobertura ( 0 aplicao, 1 aplicao, 2 aplicaes, 3 aplicaes, 4 aplicaes, 5

    aplicaes), utilizando dois tipos de adubos nitrogenada (sulfato de amnio e uria),

    com 4 repeties. Cada parcela foi constituda por trs fileiras com cinco metros,

    espaadas por 0,60 m, considerando-se a fileira central como parcela til. As

    parcelas foram submetidas a densidade de 50.000 plantas ha-1.

    A adubao de semeadura, efetuada por meio do formulado 5-30-15, na dose

    de 400 kg ha-1, foi feita manualmente, no fundo de sulcos com 15 cm de

    profundidade. Nos tratamentos foram utilizadas o equivalente a 120 kg ha-1 de P2O5

    e 60 kg ha-1 de K2O. Em cobertura, a adubao nitrogenada foi aplicada de acordo

    com os tratamentos, conforme a Tabela 3.

    Tabela 3. Representao das formas de aplicao da adubao nitrogenada em cobertura de acordo com os tratamentos utilizados no experimento. Teresina, 2011.

    Tratamento

    Descrio

    Numero de dias aps a

    emergncia (DAE)

    I Nenhuma aplicao Nenhum

    II 1 aplicao 20

    III

    2 aplicaes

    1 aplicao 15

    2 aplicao 40

    IV

    3 aplicaes

    1 aplicao 15

    2 aplicao 30

    3 aplicao 45

    V

    4 aplicaes

    1 aplicao 10

    2 aplicao 20

    3 aplicao 30

    4 aplicao 40

    VI

    5 aplicaes

    1 aplicao 10

    2 aplicao 20

    3 aplicao 30

    4 aplicao 40

    5 aplicao 45

  • A adubao de cobertura foi realizada manualmente, a 20 cm das fileiras das

    plantas, utilizando sulfato de amnio e uria, de acordo com cada tratamento. Em

    todos os tratamentos, com exceo da testemunha, foram aplicados 130 kg de N. A

    adubao potssica de cobertura foi realizada de uma nica vez, na dose de 60 kg

    ha-1 de K2O, por meio de cloreto de potssio, aplicada aos 15 DAE.

    A cultivar utilizada no experimento foi a BM 3061, hbrido triplo disponibilizado

    pela empresa Biomatrix, de ciclo semi- precoce, com versatilidade de uso (gros e

    milho- verde) e maturidade lenta. A semeadura do milho, foi efetuada no dia 16 de

    janeiro de 2012, manualmente, colocando-se por cova duas sementes, a distncias

    correspondente a densidade estabelecida. O desbaste foi realizado quando as

    plantas apresentavam trs a quatro folhas totalmente expandidas, deixando-se uma

    planta por cova.

    O experimento foi conduzido em condies de sequeiro e suplementado com

    irrigao por asperso, via sistema convencional, quando de ocorrncia de

    veranicos.

    As plantas infestadas foram manejadas atravs de herbicidas e capina

    manual. Os herbicidas utilizados foram o Atrazine e Metolacloro, atravs do produto

    comercial Primestra, na razo de quatro litros do produto comercial por hectare. A

    capina manual foi efetuada atravs de enxada, vinte dias aps a emergncia, com o

    objetivo de manejar gramneas infestantes no controladas pelos herbicidas.

    Foram efetuadas pulverizaes com inseticida piretroide (Delta methrin) para

    controle da lagarta do cartucho (Spodoptera frugirperda), na dose recomendada pelo

    fabricante do produto.

    A colheita foi realizada no dia 30 de Maro de 2012, quando as espigas

    atingiram o ponto de milho-verde, ou seja, quando os gros se apresentavam com

    cerca de 70 a 80% de umidade, entre os estdios leitoso (R3) e pastoso (R4).

    Foram avaliadas as seguintes caractersticas: nmero de espigas comerciais

    empalhadas, determinada atravs de todas as espigas comerciais da parcela til e

    porcentagem de espigas comerciais empalhadas, razo entre a massa de espigas

    comerciais e massa total de espigas empalhadas e comprimento de espigas

    comerciais empalhadas.

    Foram consideradas espigas comerciais empalhadas, aquelas com

    comprimento superior a 25 cm (PAIVA JNIOR et al., 2001), com peso mnimo de

  • 250 gramas, bem granadas e isentas de pragas e doenas, adequadas a

    comercializao.

    Os resultados obtidos foram estatisticamente avaliados pelo teste F (1%) e

    Tukey (1%), de acordo com o software ASSISTAT, assistncia estatstica verso 7.6

    Beta, 2011.

  • 4 - RESULTADOS E DISCUSSO

    4.1 - Nmero de espigas comerciais empalhadas

    Na tabela 4 e na figura 1 esto apresentados os dados relativos aos efeitos

    de seis tipos de parcelamentos de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura

    com sulfato de amnio e ureia, sobre o nmero de espigas comerciais de milho.

    Tabela 4. Nmero mdio de espigas comerciais (mil. ha-1) de milho obtido em seis nveis de

    parcelamentos de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura com sulfato de amnio e ureia.

    Fontes de Nitrognio Nveis de parcelamento Mdias

    zero 1 2 3 4 5

    Sulfato de Amnio 0b 31,11a 39,16a 39,99a 38,33a 38,88a 31,24 a Uria 0d 13,33c 19,16bc 27,49ab 33,33a 31,66a 20,83 b

    Mdias 0c 22,22b 29,16ab 33,74a 35,83a 35,27a

    TESTE F

    Fontes de N (1) = 37,80 **

    Parcelamentos de adubao nitrogenada (2) = 43,81**

    Interao 1 X 2 = 3,46 **

    DMS (Tukey)

    Fontes de N (1) = 3438, 024

    Parcelamentos de adubao nitrogenada (2) = 8825, 049

    Interao 1 X 2 = 12480,5

    C.V. = 22,54%

    Mdias seguidas pela mesma letra no diferem significativamente pelo teste de Tukey a 5% de

    probabilidade. Letras verdes revelam a avaliao do efeito de cinco parcelamentos diferentes de

    adubao nitrogenada em cobertura, na mdia dos tratamentos, submetidos aplicao de sulfato de

    amnio e ureia. Letras azuis mostram as mdias dos resultados dos parcelamentos comparadas com

    resultados obtidos na aplicao de sulfato de amnio ou ureia.

  • Figura 1. Nmero mdio de espigas comerciais (mil. ha-1) de milho obtido em seis nveis de

    parcelamentos de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura com sulfato de amnio e ureia.

    A anlise de varincia revelou que houve diferenas significativas entre os

    tratamentos com adubao nitrogenada, parcelamento de adubao e a interao

    entre esses dois fatores.

    O teste de Tukey revela que na mdia entre os tratamentos, o conjunto que

    recebeu a aplicao de sulfato de amnio em cobertura obteve rendimentos

    superiores quele que recebeu a aplicao de ureia como fonte de N. O fato pode

    ter sido provocado pela no incorporao da ureia aplicada em cobertura neste

    experimento, condio que facilita a volatilizao deste elemento fertilizante. Embora

    o sulfato de amnio possa promover uma maior lixiviao de nitratos do que a ureia,

    esta promove maior perda de N por volatilizao do que o sulfato de amnio. Neste

    trabalho, parece que as perdas de N por volatilizao da ureia foram superiores as

    perdas de N por lixiviao no sulfato de amnio, o que provocou mais de duas

    aplicaes do N atravs da adubao de cobertura.

    Esses resultados concordam parcialmente com Duete et al.(2008) que

    encontraram uma maior produtividade com a aplicao do sulfato de amnio em

    plantas de milho. No entanto, somente encontraram produtividades maiores em

    plantas que receberam aplicao do N parcelado a partir de trs vezes,

    diferentemente do que ocorreu neste experimento, em que as plantas responderam

    igualmente com os diferentes nveis de parcelamento. Esse resultado discordou de

    Lima (2003) que constatou que duas aplicaes possibilitam maior nmero de

    espigas comerciais, quando comparado com apenas uma nica aplicao. Segundo

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    0 1 2 3 4 5

    N

    me

    ro d

    e e

    sp

    iga

    s

    co

    me

    rcia

    is (

    mil.h

    a-1

    )

    Nveis de parcelamento de adubao

    Sulfato deAmnio

    Uria

  • o autor a planta para formar espigas comerciais depende em grande parte do

    adequado suprimento de nutrientes durante estdio inicial de desenvolvimento.

    Ao se avaliar a aplicao de sulfato de amnio em cobertura, observou-se

    que o nmero de espigas comerciais no variou com o nmero de parcelamentos.

    Freire et al.(2010) avaliando o efeito das doses de N na produo de milho verde,

    estatisticamente, no encontrou um efeito nessa caracterstica, mesmo observando-

    se uma elevao da quantidade de espigas por hectare em resposta aplicao de

    N.

    Yamada e Abdalla (2000) enfatizam que as perdas de N que ocorrem

    principalmente por volatilizao podem reduzir a eficincia da adubao

    nitrogenada. Souza e Soratto (2006) afirmam que especialmente quando a fonte de

    N ureia a perda pode ser maior que o sulfato de amnio e principalmente quando

    h pocas em que a ocorrncia de chuvas irregular.

    Malavolta et al.(2000) explicam que a ureia se transforma em amnia (NH3)

    gasosa, principalmente em ambiente com baixo teor de umidade, que dificulta a

    reao CO(NH2)2 NH3 NO3-. No caso do sulfato de amnio o radical

    resultado da hidrlise o NH4+, pouco voltil.

    Conforme Yamada (1996) a ureia tem ampla disponibilidade no mercado e

    um excelente fertilizante, desde que seja incorporado ao solo quando utilizada em

    cobertura. Na cobertura nitrogenada superficial, melhor utilizar o sulfato de

    amnio, nos quais as perdas por volatilizao so quase nulas.

    4.2 - Porcentagem de espigas comerciais empalhadas

    Na tabela 5 e na figura 2 esto apresentados os dados relativos aos efeitos

    de cinco parcelamentos de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura com

    sulfato de amnio e ureia, sobre a porcentagem do nmero de espigas comerciais

    de milho.

    Tabela 5. Porcentagens mdias de espigas comerciais empalhadas de milho obtido em seis nveis de parcelamento de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura com sulfato de amnio e uria.

    Fontes de Nitrognio Nveis de parcelamentos

    Mdias

    zero 1 2 3 4 5

    Sulfato de Amnio 0b 80,15a 91,06a 92,36a 90,46a 88,88a 73,81

    Uria 0c 49,06b 62,22b 67,87a 86,48a 86,37a

    58,66b

  • Mdias 0d 64,60c 76,64b 80,11ab 88,47a 87,62a

    TESTE F

    Fontes de N (1) = 83,44**

    Parcelamentos de adubao nitrogenada (2) = 272,57**

    Interao 1 X 2 = 12,64**

    DMS (Tukey)

    Fontes de N (1) = 3, 371

    Parcelamentos de adubao nitrogenada (2) = 8, 653

    Interao 1 X 2 = 12,238

    C.V. = 8,69%

    Mdias seguidas pela mesma letra no diferem significativamente pelo teste de Tukey a 5% de

    probabilidade. Letras vermelhas revelam a avaliao do efeito de cinco parcelamentos diferentes de

    adubao nitrogenada em cobertura, na mdia dos tratamentos, submetidos aplicao de sulfato de

    amnio e uria. Letras azuis mostram as mdias dos resultados dos parcelamentos comparadas com

    resultados obtidos na aplicao de sulfato de amnio ou uria.

    Figura 2. Porcentagens mdias de espigas comerciais empalhadas de milho obtido em seis nveis de parcelamentos de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura com sulfato de amnio e uria.

    Com a aplicao do sulfato de amnio, os tratamentos no diferiram

    estatisticamente, exceto do tratamento testemunha. Com relao a porcentagem de

    espigas comerciais empalhadas, constatou-se, que houve influncia das fontes de

    nitrognio, do nvel de parcelamento do nitrognio e da interao entre ambas. Na

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    0 1 2 3 4 5

    Po

    rce

    nta

    ge

    m d

    e e

    sp

    iga

    s

    co

    me

    rcia

    is

    Nveis de Parcelamento da adubao

    Sulfato deAmnio

    Uria

  • mdia dos tratamentos, o sulfato de amnio foi o que promoveu maiores

    porcentagens de espigas verdes quando comparados ureia.

    O teste de Tukey demonstra que houve diferenas estatsticas entre os

    tratamentos que utilizaram ureia como fonte de nitrognio aplicado em cobertura. Os

    melhores resultados foram obtidos com 3, 4 e 5 aplicaes do fertilizante. O sulfato

    de amnio, no entanto, no promoveu diferenas significativas entre os tratamentos.

    As respostas de porcentagem de espigas com aplicao de sulfato de amnio

    e ureia, obtidos neste experimento, podem tambm ser explicados pelos motivos j

    apresentados nos resultados e discusses do nmero de espigas comerciais, haja

    vista que essa varivel a razo entre o nmero de espigas comerciais empalhadas

    e o nmero total de espigas empalhadas. Assim, a porcentagem de espigas

    influenciada pelo desenvolvimento desses rgos reprodutores, que recebeu

    supresso promovida pela volatilizao da ureia nos tratamentos onde todo o N

    utilizado em cobertura foi efetuado em uma e duas aplicaes.

    Provavelmente as perdas de N por volatilizao de ureia foi superior as

    perdas de N por lixiviao no sulfato de amnio. Essas perdas de nitrognio superior

    na ureia devem ter feito falta ao metabolismo celular das plantas no processo de

    sntese dos fotoassimilados e de outras substncias necessrias construo de

    molculas de aminocidos, protenas e amido, diminuindo, em consequncia, a

    massa de gros e espigas, tornando dessa forma, muitas espigas com tamanho no

    comercial, diminuindo a sua porcentagem.

    4.3 - Comprimento de espigas empalhadas

    Na tabela 6 e na figura 3 esto apresentados os dados relativos aos efeitos

    de cinco parcelamentos de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura com

    sulfato de amnio e ureia, sobre a porcentagem do nmero de espigas comerciais

    de milho.

    Tabela 6. Comprimento mdio de espigas comerciais empalhadas de milho obtido em seis nveis de parcelamentos de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura com sulfato de amnio e ureia.

    Fontes de Nitrognio Nveis de parcelamentos Mdias

    zero 1 2 3 4 5

    Sulfato de Amnio 0b 31,01a 30,62a 31,05a 32,77a 30,6a 26,01 Ureia 0b 29,27a 27,72a 29,02a 29,17a 31,67a 24,47b

    Mdias 0b 30,14a 29,17a 30,03a 30,97a 31,13a

  • TESTE F

    Fontes de N (1) = 4,14*

    Parcelamentos de adubao nitrogenada (2) = 180,68**

    Interao 1 X 2 = 0,91 ns

    DMS (Tukey)

    Fontes de N (1) = 1,527

    Parcelamentos de adubao nitrogenada (2) = 3,919

    Interao 1 X 2 = ns

    C.V. = 10,33%

    Mdias seguidas pela mesma letra no diferem significativamente pelo teste de Tukey a 5% de

    probabilidade. Letras verdes revelam a avaliao do efeito de cinco parcelamentos diferentes de

    adubao nitrogenada em cobertura, na mdia dos tratamentos, submetidos aplicao de sulfato de

    amnio e uria. Letras azuis mostram as mdias dos resultados dos parcelamentos comparadas com

    resultados obtidos na aplicao de sulfato de amnio ou uria.

    Figura 3. Comprimento mdio de espigas comerciais empalhadas de milho obtido em seis nveis de parcelamentos de adubao nitrogenada aplicadas em cobertura com sulfato de amnio e uria.

    Para Vieira (2007), o comprimento da espiga empalhada, uma das mais

    importantes caractersticas indicativas da qualidade comercial da espiga e embora

    no seja fator decisivo na comercializao, demonstra o desenvolvimento da espiga

    e a capacidade de fornecimento de fotoassimilados para o desenvolvimento da

    espiga e para o enchimento de gros.

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    0 1 2 3 4 5co

    mp

    rim

    en

    to d

    e e

    sp

    iga

    s

    co

    me

    rcia

    is (

    cm

    )

    Nveis de parcelamento de adubo

    Sulfato deAmnio

    Uria

  • O teste de Tukey demonstra que para essa caracterstica, o nmero de

    adubaes em cobertura no influenciou de forma significativa, tendo em vista que

    as mdias de comprimento de espigas se apresentaram iguais estatisticamente.

    Costa (2000) e Heinrichs et al.(2003), tambm no encontraram diferenas

    significativas promovida pelo parcelamento do N aplicado em cobertura para essa

    caracterstica.

    Para Fernandes et al. (2005), o comprimento de espigas independe de

    adubao, pouco dependente de condies ambientais e dependente do fator

    gentico da cultivar. Ao testarem os efeitos de doses de N em cultivares de milho,

    encontraram ausncia de efeito das doses nessa caracterstica.

    O sulfato de amnio foi superior ureia pelas revelaes do teste de Tukey,

    contrariando Fernandes et al.(2005). Esses resultados esto de acordo tambm com

    os obtidos neste tratamento para a varivel nmero de espiga, haja vista que houve

    supresso do desenvolvimento da espiga pela diminuio do suprimento de N

    promovida pela volatilizao desse elemento, quando da utilizao da ureia. A

    reduo no desenvolvimento da espiga tambm limitou o seu comprimento.

    5. CONCLUSES

    1- Na mdia dos tratamentos, o sulfato de amnio promoveu melhores

    resultados no nmero, na porcentagem e no comprimento de espigas verdes

    comerciais do que a ureia, quando aplicados em cobertura;

    2- O parcelamento do sulfato de amnio em cobertura no promoveu diferena

    significativa no nmero, porcentagem e no comprimento de espigas

    comerciais;

    3- Para o nmero e porcentagem de espigas comerciais so necessrias 3

    adubaes de cobertura de nitrognio quando se utiliza ureia;

    4- O parcelamento de ureia em cobertura no promoveu diferenas significativas

    no comprimento de espigas comerciais.

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