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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS, TECNOLÓGIGAS E HUMANAS CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA ARTHUR RIBEIRO ASSUNÇÃO DA SILVA INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS COGNITIVOS NO DESENVOLVIMENTO DE OBJETOS DIGITAIS DE APRENDIZAGEM ANGICOS 2018

INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

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Page 1: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS, TECNOLÓGIGAS E HUMANAS

CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA

ARTHUR RIBEIRO ASSUNÇÃO DA SILVA

INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS COGNITIVOS

NO DESENVOLVIMENTO DE OBJETOS DIGITAIS DE APRENDIZAGEM

ANGICOS

2018

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ARTHUR RIBEIRO ASSUNÇÃO DA SILVA

INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS COGNITIVOS

NO DESENVOLVIMENTO DE OBJETOS DIGITAIS DE APRENDIZAGEM

Monografia apresentada à Universidade Federal Rural do Semi-Árido como requisito

para obtenção do título de Licenciado em Computação e Informática.

Orientador: Prof. Dr. Samuel Oliveira de

Azevedo - UFERSA

ANGICOS

2018

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© Todos os direitos estão reservados a Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O conteúdo desta obra é de inteira responsabilidade do (a) autor (a), sendo o mesmo, passível de sanções administrativas ou penais, caso sejam infringidas as leis que regulamentam a Propriedade Intelectual, respectivamente, Patentes: Lei n° 9.279/1996 e Direitos Autorais: Lei n° 9.610/1998. O conteúdo desta obra tomar-se-á de domínio público após a data de defesa e homologação da sua respectiva ata. A mesma poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a) sejam devidamente citados e mencionados os seus créditos bibliográficos.

O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto de Ciências

Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal

Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (SUTIC) sob

orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de Graduação e Programas de Pós-

Graduação da Universidade.

S586i Silva, Arthur Ribeiro Assunção da .

Influencia das Estrategias de Ensino e dos

Estilos Cognitivos na Construção de Objetos

Digitais de Aprendizagem / Arthur Ribeiro Assunção

da Silva. - 2018.

69 f. : il.

Orientador: Samuel Oliveira de Azevedo.

Monografia (graduação) - Universidade Federal

Rural do Semi-árido, Curso de Computação e

Informática, 2018.

1. Objetos Digitais de aprendizagem. 2.

Estilos Cognitivos. 3. Teorias de Aprendizagem.

4. Ensino-Aprendizagem. I. Azevedo, Samuel Oliveira de, orient. II. Título.

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Arthur Ribeiro Assunção da Silva

INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS COGNITIVOS

NO DESENVOLVIMENTO DE OBJETOS DIGITAIS DE APRENDIZAGEM

Monografia apresentada à Universidade Federal Rural do Semi-Árido como requisito para obtenção do título de Licenciado em

Computação e Informática.

Defendida em: 18 / 09 / 2018.

BANCA EXAMINADORA

Nome do Orientador, Prof. Dr. Samuel Oliveira de Azevedo (UFERSA)

Presidente

Nome do Examinador Interno, Prof. Dr. Maria do Socorro da Silva Batista (UFERSA)

Membro Examinador

Nome do Examinador Interno, Prof. Dr. Akynara Aglae R. Santos S. Burlamaqui (UFERSA)

Membro Examinador

Page 5: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

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Ao meu avô Clidenor Bezerra de

Medeiros (In Memoriam), que estaria

orgulhoso nesse momento.

Dedico este trabalho aos meus pais

Arnaldo Assunção da Silva e Alzenira Maria

Ribeiro Assunção da Silva, que sempre

lutaram para me dar a melhor educação

possível, depositando em mim toda a sua

confiança e esperança, sempre com muito amor.

Page 6: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

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AGRADECIMENTOS

A Deus, que em nenhum momento me abandonou, mesmo diante de todas as tribulações

e dificuldades, esteve me dando forças para seguir em frente e me guiando para a realização

deste sonho não apenas meu, mas também de todos que me apoiaram.

À Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), pela oportunidade de fazer о

curso de Licenciatura em Computação e Informática e pelas oportunidades de ensino, pesquisa

e extensão ao que pude participar.

Ao meu orientador Prof. Dr. Samuel Oliveira de Azevedo e Co-orientadora Maria do

Socorro Bezerra, principalmente pela paciência e competência em suas orientações, também

pelo apoio e incentivo à realização e Conclusão deste trabalho.

À minha irmã Luana Aldemiles Ribeiro Assunção da Silva Ferreira, pelo incentivo e

esforço para que eu continuasse até a conclusão deste curso.

Aos meus pais, Arnaldo Assunção da Silva e Alzenira Maria Ribeiro Assunção e Silva que

não mediram esforços para que eu pudesse concluir o ensino superior, mesmo não tendo a

oportunidade de estudarem e irem à escola, e sempre batalharam para que eu pudesse receber a

melhor educação possível, constantemente me apoiando e me encorajando a continuar

persistindo na busca dos sonhos.

À minha Avô Luiza Ribeiro de Paiva, que me ajudou e incentivou desde do ensino

fundamental a conclusão do superior, e também por todo amor, carinho e afeto que tem por

mim.

À coordenação da escola municipal Professor Osvágrio Rodrigues de Carvalho que

possibilitou a pesquisa e o desenvolvimento do meu trabalho e também a professora que aceitou

o convite para participar da pesquisa.

A todos os professores do curso de Licenciatura em Computação e Informática da

UFERSA/Angicos, em especial, aos professores Alex Sandro C. Sant’Ana, Rita Diana de F.

Gurgel, Francisco de Assis P. V. de Arruda (Xico), Maria das Neves Pereira (Nevinha), Sairo

R. dos Santos, Magnus José B. Gonzaga, Welliana Benevides Ramalho, Maria do Socorro da

Silva Batista, Joemia Leilane G. de Medeiros, e Luana Dantas Chagas que contribuíram para o

meu crescimento acadêmico e pessoal, através de seus ensinamentos e incentivos.

A todos os meus amigos e colegas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à

Docência (PIBID), principalmente a minha coordenadora Profa. Dra. Maria das Neves Pereira

e ao meu supervisor Prof. Edilza Maria da Silva Castro pela amizade e pelo exemplo de

profissional comprometido e responsável que é. Aos meus amigos e colegas pibidianos, Maria

da C. Jales Cavalcante, Vivaldo Bezerra dos S. Junior, Anderson Plinyo de S. Silva, Julia W.

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de Assunção, Tatiane de S. Lima , pelas alegrias e por todos os momentos de aprendizagem e

divertimento que vivemos juntos.

Aos amigos e colegas que conheci durante a minha graduação e que espero levar para

toda a vida, em especial, Maria Luiza Soares da S. Bisneta, Iago Sinésio F. da Silva, Gabriela

Rute de S. Silva (Rek), Maria da C. Jales Cavalcante, Vivaldo Bezerra dos S. Junior, Helida

Naara F. Queiroz, Zamy Chaienne da S. Souza, Alan Kardeque de Oliveira e Alberto Wilson

B. de Lima, Cybelle T. Medeiros Silva e Max Denner T. da Silva (Fofão).

Aos membros examinadores da banca Prof. Dr. Samuel Oliveira de Azevedo, Profa. Dra.

Akynara Aglae R. Santos S. Burlamaqui, Profa. Dra. Maria do Socorro da Silva Batista que

aceitaram o convite e dedicaram parte do seu tempo para avaliar a minha monografia.

Aos meus amigos e companheiros Anderson Plinyo de S. Silva, José Ademar de A.

Júnior, Thiago M. Barbosa, Fernando C. Moreira e Jefferson Nicolau de S. Batista, pelas

alegrias e momentos vividos durante nossa morada na “Casa Santana” em Angicos, em meio

todos os perrengues que passamos.

A uma pessoa indispensável nesta trajetória acadêmica Leandra H. A. Santos, que me

deu apoio, carinho e forças nas horas difíceis, que sorriu comigo em minhas conquistas, pelo

empenho que teve para me fazer não desistir, sempre com muito amor, e sempre disposta a

ajudar seja em que for, a ti devo um agradecimento mais que especial, que palavras não podem

descrever, dedico este trabalho a ti pois, sem você ele não teria concluído obrigado do fundo do

meu coração.

A todos vocês, meus mais sinceros agradecimentos. Obrigado por tudo!

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A verdadeira motivação vem de

realização, desenvolvimento pessoal,

satisfação no trabalho e reconhecimento.

Frederick Herzberg

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RESUMO

A utilização de tecnologias digitais no processo de ensino-aprendizagem está cada vez mais

sendo debatida, o que torna ainda mais importante compreender a confiabilidade de tais

métodos. O presente estudo teve por objetivo identificar os benefícios do uso de Objetos

Digitais de Aprendizagem (ODA) no ambiente escolar, envolvendo a colaboração de discentes

e docente. Estes utilizaram um ODA em sala de aula como aparato auxiliar para a compreensão

do estudo de ciências e a problemática da água. A pesquisa é baseada em um estudo de caso

com profundidade bibliográfica em estudos publicados sobre Teorias de Aprendizagem, Estilos

Cognitivos e Objetos Digitais de Aprendizagem. A turma avaliada cursa o sexto ano do ensino

fundamental de uma escola pública municipal, e pode contar com um objeto que disponibilizava

de vídeo aula, quizz jogos, textos e imagens interativas. Todos passaram por uma avaliação

após o uso do ODA, e embora a escola onde foi aplicado o estudo não contar com aparatos

tecnológicos introduzidos no contexto das aulas com uma certa periodicidade, houve melhora

no desempenho da turma. De acordo com a análise, os dados mostraram a importância do uso

da tecnologia no processo de construção do ensino. Acredita-se que o melhor aprendizado seja

aquele construído dentro de um ambiente lúdico e interativo, que possibilite trazer as

percepções criadas pelo intelectual de cada discente através do envolvimento e da proficiência.

Palavras-chave: Objetos Digitais de aprendizagem. Estilos Cognitivos. Teorias de

Aprendizagem. Ensino-Aprendizagem.

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ABSTRACT

The use of digital technologies in the teaching-learning process is increasingly being discussed,

therefore, it is even more important to understand the reliability of such methods. The present

study aims to identify the benefits of using Digital Learning Objects in a school, involving the

collaboration of students and teachers. The latter applied a DLO in the classroom to facilitate

the study of science approaching the theme of water. The research is based on a case study with

bibliographic depth in published studies on Learning Theories, Cognitive Styles and Digital

Learning Objects. The evaluated class attends the sixth year of the elementary school of a local

public school, and used an DLO that provided video lesson, quizz games, texts and interactive

images. All of them underwent an evaluation after using the DLO. And although the school

where the study was applied did not carry technological devices introduced in the context of

the classes with a certain periodicity, we identified an improvement in the class performance.

According to the analysis, the data showed the importance of using this technology in the

teaching-learning process. It is believed that the best learning occurs when built in a playful and

interactive environment that enables the perceptions to stimulate the intellect of each student

through involvement and proficiency.

Keywords: Digital learning objects. Cognitive Styles. Learning Theories. Teaching-Learning.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - O esquema abaixo ilustra a abordagem instrucionista de uso do computador na

fundamentação da aprendizagem na educação ......................................................................

Figura 2 - O esquema para pesquisa bibliográfica ......................................................................

Figura 3 - Página de Introdução do ODA “Webquest”................................................................

Figura 4 - Página de Tarefas e Recursos do ODA “Webquest”...................................................

Figura 5 - Página de Processo do ODA “Webquest”...................................................................

Figura 6 - Página de Recursos do ODA “Webquest”...................................................................

Figura 7 - Página de Avaliação do ODA “Webquest”...................................................................

Figura 8 - Página de Conclusão do ODA “Webquest”...................................................................

Figura 9 - Página de Créditos do ODA “Webquest”...................................................................

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Notas dos alunos antes da aplicação do ODA..........................................................

Gráfico 2- Notas dos alunos depois da aplicação do ODA............................................................

Gráfico 3- Notas dos alunos antes e após a aplicação do ODA”..................................................

Gráfico 4- Resposta dos professores a primeira pergunta.............................................................

Gráfico 5- Resposta dos professores segunda pergunta................................................................

Gráfico 6- Resposta dos professores terceira pergunta.................................................................

Gráfico 7- Resposta dos professores quarta pergunta....................................................................

Gráfico 8 - Resposta dos professores quinta pergunta...................................................................

Gráfico 9- Resposta dos professores sexta e sétima pergunta.......................................................

Gráfico 10 - Resposta dos professores oitava pergunta.................................................................

Gráfico 11- Resposta dos professores nona pergunta....................................................................

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

TICS – Tecnologias de Comunicação e Informação

ODA – Objetos Digitais de Aprendizagem

TI – Tecnologia da Informação

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Sumario

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 15

1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................................... 16

1.2 OBJETIVOS ............................................................................................................................................... 16

1.2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................................ 16

1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................................................. 16

1.3 JUSTIFICATIVA........................................................................................................................................ 16

1.4 ORGANIZAÇÃO DESTE TRABALHO ................................................................................................... 17

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................................................... 19

2.1 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS) ........................................................ 20

2.2 OBJETOS DIGITAIS DE APRENDIZAGEM (ODA’S) ........................................................................... 22

2.3 WEBQUEST ............................................................................................................................................... 23

2.3.1 OBJETIVOS EDUCACIONAIS PROPOSTOS ATRAVÉS DS UTILIZAÇÃO DO WEBQUEST .. 25

2.4 TEORIAS DE APRENDIZAGEM ............................................................................................................. 25

2.5 TEORIA INSTRUCIONISTA .................................................................................................................... 26

2.6 TEORIA CONSTRUCIONISTA ................................................................................................................ 27

2.7 TEORIA CONECTIVISTA ........................................................................................................................ 28

2.8 ESTILOS COGNITIVOS ........................................................................................................................... 31

2.9 AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................. 34

3 METODOLOGIA .............................................................................................................................................. 39

3.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA .................................................................................................................. 39

3.2 EXPERIMENTO ........................................................................................................................................ 41

3.3 ODA (OBJETO DIGITAL DE APRENDIZAGEM) .................................................................................. 42

4 RESULTADOS OBTIDOS, ANÁLISE E DISCUSSÃO .................................................................................. 49

4.1 AVALIAÇÃO DOS ALUNOS ................................................................................................................... 49

4.2 AVALIAÇÃO DO ODA............................................................................................................................. 51

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................. 58

REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................... 60

Page 15: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

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1 INTRODUÇÃO

Devido ao surgimento das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICS) nas

quais foram inseridas e disseminadas no contexto da educação do Brasil é necessário que se

realizem estudos na área com o intuito de tentar compreender como essas tecnologias

transformam e influenciam o contexto e os ambientes nos quais estas estão situadas.

A temática acerca da utilização das estratégias de ensino vem sendo um dos principais

problemas enfrentados pela educação brasileira. A atividade docente é qualificada pelo desafio

constante dos profissionais da educação em construir relações com os educandos, de modo que

o processo de ensino e aprendizagem seja eficiente e eficaz, utilizando métodos que cumpram

os objetivos estimados pelas instituições.

Muitos questionamentos sobre a necessidade de mudança e utilização de métodos que

deixem o tradicionalismo de lado causam inúmeros diálogos. Principalmente pelo fato que

novos modelos de ensino tendem a estimularem e despertarem um maior interesse e a

criatividade dos alunos. Com isso, é nítido a importância de conhecer estratégias para trabalhar

o conteúdo educacional de maneira que as aulas tornem-se mais atrativas e interativas e

contando com uma participação mais ativa do corpo discente. Contudo, apenas conhecer estas

estratégias não se faz suficiente, é necessário que o docente tenha o domínio das técnicas de

ensino para que em seguida aplique-as da melhor maneira possível em favor da construção das

habilidades e competências que se dá, em certa medida, com a boa aplicação dos recursos de

aprendizagem.

Um bom processo de ensino também deve levar em consideração que cada indivíduo

adequa-se melhor a dado método de aprendizagem com suas particularidades. Com isso,

podemos identificar que as manifestações de atividades intelectuais de conhecimento derivam

de estilos cognitivos, que auxiliam na modelagem do perfil do docente ao que relaciona-se com

a estrutura de pensamento. Para Bariani (1998) os estilos são estruturas relativamente estáveis

e podem sofrer impacto de experiências vividas durante os anos de escolaridade.

O estilo cognitivo refere-se ao modo habitual de processar as informações e de utilizar

os recursos cognitivos, com a percepção, memória e pensamento. Sendo considerada uma

modalidade particular que proporciona ao indivíduo apropriar-se das informações adquiridas,

processá-las e emiti-las. Trata-se então da forma favorita de utilização de funções intelectuais

Page 16: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

16

pelo indivíduo para aprender algo. Isto significa dizer que cada aluno advém de um estilo

diferente para assimilar os conteúdos e diferentes percepções sobre a mesma coisa.

Considera-se que, se as informações nos chegam das mais diversas

formas, poderemos ser mais eficientes se desenvolvermos essas

diferentes habilidades de lidar com as informações. (CAVELLUCCI;

2005; p.8)

1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Partindo da problemática que tem como intenção principal conhecer os objetivos

proporcionados pela utilização dos Objetos Digitais de Aprendizagem, enquanto estratégia

facilitadora dentro do processo de ensino, o trabalho visa aplicar um estudo com várias

percepções de ensino adaptáveis a cada estilo cognitivo presentes no ambiente escolar.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar os benefícios proporcionados pelos ODAs, enquanto estratégia de ensino e

aprendizagem para os diversos estilos cognitivos.

1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Analisar a importância da identificação dos estilos cognitivos como condição para

definição das estratégias de ensino pelo professor.

● Expor as estratégias de aprendizagem, para melhor compreensão e planejamento das

estratégias no processo de ensino.

● Identificar a contribuição dos ODAs como estratégia facilitadora do processo ensino e

aprendizagem.

1.3 JUSTIFICATIVA

Neste contexto, houveram analises dos aspectos relacionados a influência da tecnologia

no campo educacional e suas contribuições para o aprendizado geral e individual de cada

discente. Levando em consideração que o docente passa a ser um intermediador de conteúdos

Page 17: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

17

e conhecimentos, o computador desempenha um papel fundamental, pois irá atuar como ligação

entre os dois elos.

Tomando como norte a máxima apresentada anteriormente, o presente trabalho buscou

conhecer os estios cognitivos utilizando conceitos proveniente das teorias de aprendizagem

com intuito de mapear a maneira como cada discente envolvido no estudo utilizou-se dos

recursos propostos, tendo em vista que, ao conhecer o perfil de cada estudante possibilita um

maior conhecimento de técnicas que poderão serem utilizadas mais frequentemente em sala de

aula, proporcionado assim, um maior rendimento escolar.

Diante disso, o professor mediador terá conhecimento sobre a personalidade de cada

aluno e em seguida poderá desenvolver um trabalho mais intenso e significativo para a

comunidade acadêmica.

Messick (1984) destaca que, embora exista uma variedade de

definições, o ponto em comum nessas concepções indica que os estilos

cognitivos não implicam em níveis de habilidade, capacidade ou

inteligência. Assim, tratam do modo preferencial de alguém usar

habilidades, não havendo estilos bons ou maus, apenas, diferentes

estilos.

De forma abrangente, conhecer tais meios de aprendizagem propicia uma maior

adequação e aplicação do conteúdo, levando em consideração, as condições apresentadas pelo

docente.

Com isso, objetivamos analisar a importância de identificação dos estilos cognitivos

para um estudo de adequação e em seguida expor as contribuições das estratégias de ensino

identificando aporte facilitador por meio da utilização de um Objeto Digital de Aprendizagem.

No presente estudo focaliza-se a situação educacional como perspectiva no qual os estilos se

manifestam, produzindo efeitos que se refletem no processo de aprendizagem, e mais

especificamente, na compreensão do estudo de ciência com relação a temática da água.

1.4 ORGANIZAÇÃO DESTE TRABALHO

O documento está dividido em 5 capítulos. O primeiro capítulo é composto pela

apresentação do projeto, onde este expõe uma breve contextualização apresentando a

problemática vislumbrada.

Page 18: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

18

O segundo capítulo é realizada uma revisão de literatura sobre à área das Teorias de

Aprendizagem e Estilos Cognitivos. Além disso, é neste tópico onde está fundamentado o

método de avaliação utilizado para a pesquisa.

O terceiro capítulo propõe um conhecimento geral de como foi realizado o

desenvolvimento do trabalho, ou seja, como a pesquisa e o experimento foram desencadeados

a partir da utilização dos Objetos Digitais de Aprendizagem dentro do âmbito escolar. A

metodologias tem conhecimentos a partir de bases textuais aliada à criação e aplicação de

questionários e de um Webquest. Sendo este dividido em três partes sucessivamente: Pesquisa

Bibliografica, Experimento, Objetos Digitais de Aprendizagem.

O quarto capítulo apresenta e discute os resultados obtidos assim como as possibilidades

de análises e do uso, considerando a proposição do trabalho.

Por fim, o quinto capítulo apresenta de maneira sucinta uma breve retomada sobre os

dados obtidos e as considerações finais deixando claro a eficiência do trabalho.

Page 19: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

19

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Apontando como uma das maiores dificuldades da implementação das TICS no

ambiente escolar, a falta de conhecimento e interesse necessários dos educadores para a

utilização de novos métodos tecnológicos em sala de aula, ou seja, a raiz do problema parte do

apego a metodologias convencias e ao medo de mudança. Contudo, para que isso não aconteça,

o professor deve buscar, ainda em sua formação, se atualizar não somente dentro da sua

especialidade, mas também, dentro das tecnologias que possam auxiliar em suas práticas

pedagógicas.

A relevância da proposição da evolução cognitiva faz relação com o conhecimento pré-

existente. Observa-se então a necessidade de compreender qual teoria se aplica melhor em cada

ambiente de aprendizagem. O estudo de espaços e ações que possibilitem os docentes refletirem

sobre a aplicação de novas tecnologias no campo educacional de ensino. A reavaliação e

reelaboração de conhecimentos sobre a ação pedagógica em detrimento de observações e

vivencias de experiências significativas.

É importante analisar as estratégias e técnicas de ensino que focam principalmente no

desenvolvimento cognitivo do discente. Um importante passo para compreender a importância

do estudo e da aplicação das teorias, parte da análise e observação do aluno feita pelo docente,

e a partir daí o mesmo deverá procurar apresentar diversos elementos para que o discente

construa seu próprio conhecimento, ou seja, o docente atua como mediador no processo de

ensino e aprendizagem.

Neste contexto, podemos caracterizar a importância do estudo como a busca por

estratégias que visam facilitar o fenômeno da aprendizagem na virtualidade e promover a

produção do saber, em comunidade cooperativa, entre os docentes e aprendizes.

Podemos definir como elemento principal para a compreensão da importância do estilo

cognitivo individual, a abordagem habitual do indivíduo de inteira-se e de organizar

determinados conteúdos. Por meio disso, surge a necessidade de avaliar as competências e

virtudes de cada discente, para assim, compreender seu padrão de aprendizagem. Dentre as

múltiplas cadeias o discente será analisado conjuntamente, já que o conhecimento é o produto

entre a interação entre o sujeito e objeto de estudo. Desse modo, o estilo cognitivo protagoniza-

se como modo de funcionalidade intelectual individual.

Page 20: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

20

Por meio disso, vê-se a relevância de analises com objetivo de conhecer e adequar táticas

e métodos de ensino que colaborem para uma maior assimilação de informações com um

processo gradual e interativo de compartilhamento de dados.

Dentro do ambiente denominado por TIC correspondente a todas as tecnologias que

mediam e interferem os processos comunicativos e informacionais dos seres, tendo como

principal área de atuação a educação, podemos enquadrar como um importante elemento

conjunto as TICS os Objetos Digitais de Aprendizagem (ODA), sendo estes recursos digitais

modulares utilizados para apoiar a aprendizagem. Os ODA podem ser considerados como

principais potencializadores do processo de construção do conhecimento. Facilitando a

integração dentro de um conjunto unificado de especificações e padrões para inúmeros

conteúdos, tecnologias e serviços para produção de objetos. Dessa forma, oportuniza aos

docentes e discentes a criação de situações de aprendizagem que fomentem o aperfeiçoamento

e a criação de novos conhecimentos.

2.1 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)

O cenário da Terceira Revolução Industrial, popularmente conhecida como revolução

Tecno-científica desencadeou principalmente o desenvolvimento do conhecimento científico e

da produção industrial. Permitindo o uso da tecnologia de ponta nos processos produtivos,

atuando de forma global, aumentando a lucratividade e a agilidade na produção de produtos de

ramos independentes e variados. A década de 70 foi um importante marco para o

desenvolvimento gradual da tecnologia, mas somente a partir da década de 1990 que o aumento

de informações disponibilizadas pelos meios informativos vem ganhando força e espaço em

nosso meio.

As mudanças na educação vêm sendo constantes, o uso das tecnologias no processo de

aprendizagem é contundente para a atual sociedade marcada pela velocidade da Informação,

finda-se, por conseguinte, a era do professor como possuinte do conhecimento e inicia-se o

estágio do orientador de aprendizagem e socializador de conhecimentos. O computador

transforma-se em um instrumento de aprendizagem, que posteriormente possibilita o

desenvolvimento de habilidades motoras e intelectuais, levando o indivíduo a desenvolver

potencialidades e progredir diante da sua criatividade. Por este motivo, torna-se necessário a

informática no processo de formação de indivíduos autônomos.

Page 21: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

21

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICS) são consideradas como um

sinônimo das Tecnologias de Informação (TI). É notável a importância do papel desta

ferramenta dentro do campo de aprendizagem, principalmente por ser uma das intermediadoras

no processo gradual de ensino. O uso de tal recurso tecnológico, proporciona tanto ao educador,

quanto ao educando uma maior interatividade e facilidade no compartilhamento de

informações.

Faz-se necessário compreender, que o estudo à cerca de sua utilização, proporciona

dentro os inúmeros benéficos, que o professor e o aluno estejam sempre interligados a um banco

de dados que proporcione a criação de uma cadeia de saberes e interesses mútuos.

Neste contexto, as TICS correspondem a um conjunto de recursos tecnológicos,

utilizados de forma integrada, com um objetivo comum. Especificamente, envolve a aquisição,

o armazenamento, o processamento e a distribuição da informação por meios eletrônicos e

digitais. A associação de informação e comunicação é necessária para o processamento de

dados. Resultando da fusão das tecnologias de informação, antes referenciadas como

informática o compartilhamento de informações é feito através de equipamentos eletrônicos,

telefonia, sites de web e blogs.

As tecnologias educacionais deixam ser encaradas como meras ferramentas

que tornam mais eficiente e eficazes já sedimentados, passando a ser

considerada como elementos estruturantes de outro modo de pensar a

educação, medida pela Tecnologia e esta submetida aos objetivos

pedagógicos, com o objetivo de expressar a diversidade cultural e à realidade

em que cada escola se insere a diferentes metodologias usando recursos

técnicos. (MORAN, 2000)

Em uma nova dinâmica das relações associadas à agilidade e a possibilidade de

manipulação do conteúdo, as TICS desenham sua utilidade em setores como comércio,

indústria, setor de investimento e principalmente na educação.

O desenvolvimento gradual de hardwares e softwares garantem a instrumentalização da

comunicação e dos processos desinentes em âmbitos virtuais. Podemos então observar que

diante da vasta gama de aplicação e atuação das TICS, uma das áreas com maiores integrações

e conhecimento, volta-se para a educação e aprendizagem. Vistas como potencializadoras no

processo de ensino e construção do conhecimento. Além disso, traz a possibilidade de uma

maior comunicação entre as pessoas, seja ela para troca ou construção do saber.

Page 22: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

22

O uso do computador aliado à educação garantem que o método utilizem estruturas mais

interativas para criar um novo itinerário de aprendizagem. Assim como nos jogos eletrônicos o

usuário para a ser considerado como personagem mediador do próprio conhecimento.

O termo TIC pode incluir os seguintes tipos de Software e Hardware:

• Computadores (incluindo computadores de secretária e portáteis).

• Câmaras fotográficas digitais e câmaras de vídeo.

• Software diferenciado.

• Internet.

• Telefones, máquinas de fax, telemóveis e gravadores.

• Histórias interativas, ambientes simulados e jogos de computador.

• Tecnologias de videoconferência, e circuitos fechados de televisão.

• Projetores e quadros interativos.

2.2 OBJETOS DIGITAIS DE APRENDIZAGEM (ODA’S)

O Objeto Digital de Aprendizagem caracteriza-se como um recurso didático que tem

como principal objetivo facilitar o processo de planejamento e aprendizagem dos discentes. Em

maior parte dos casos, os ODA's contribuem de maneira especial, pois advém de um

aprendizado mais lúdico e criativo que colabora com a personalização do ensino e

posteriormente na memorização dos conteúdos.

Os ODA's podem ser utilizados tanto no ambiente da sala de aula com recursos de vídeo,

textos, jogos, imagens e exercícios quanto no ambiente de aprendizagem virtual como

complemento de aula, reforço ou revisão de um certo conteúdo já estudado. Por meio disso, é

possível observar que a possibilidade de tentar interagir e criar ambientes de diálogos é uma

importante vertente da utilização deste meio.

Page 23: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

23

Para Machado e Filho (2004), " o objeto de aprendizagem tem a propriedade de, quando

manipulado dentro de um contexto de busca de conhecimento, servir de mediação e facilitação

para a formação e consolidação de um saber novo”.

A aprendizagem proporcionada pelos ODA’s leva em consideração a capacidade mental

de cada indivíduo de estabelecer seus próprios caminhos e ambientes propícios para o seu

próprio ensino. Sendo a informação específica para cada momento, e a aprendizagem poderá

ser desenvolvida de forma mútua entre discente e docente. Além disso, a possibilidade de

associar os conteúdos trabalhados com outras áreas de conhecimento, possibilita a criação de

novos objetos que interliguem assuntos de áreas distintas.

A partir das impressões obtidas sobre os Objetos Digitais de Aprendizagem, podemos

acrescentar inúmeras plataformas digitais que disponibilizam conteúdos, uma delas é a Escola

Digital- desenvolvida pelo Instituto Inspirare e Instituto Natura. Sendo está plataforma

responsável por reunião cerca de 1200 objetos digitais com conteúdos voltados para ensino

infantil, fundamental, médio e educação especial. O site é uma espécie de bando de dados de

ODA's já publicados, tendo como objetivo principal a facilidade de aplicação e usabilidade no

meio escolar.

Levando em consideração os aspectos observados, considera-se que as atualizações dos

ODA’s nos processos de ensino-aprendizagem agregam grandes mudanças a educação e a

introdução de ambientes digitais no âmbito escolar.

2.3 WEBQUEST

O Webquest é uma metodologia baseada na internet, voltada para o processo educativo

e colaborativo. Foi fundamentada por Bernie Dodge, professor de Tecnologias Educacionais

em San Diego State University na Califórnia no ano de 1995. A inserção de recursos

tecnológicos requer facilidades de uso e diversidade. Com isso, o processo didático- pedagógico

da escola teria aprendizagens significativas e melhoria dos indicadores de desempenho

educacional em um ambiente onde as tecnologias digitais estão sendo empregadas de forma a

beneficiar todos os envolvidos.

Page 24: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

24

Para Moran (2000), Ensinar com as novas mídias será uma revolução se

mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que

mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um

verniz de modernidade, sem mexer no essencial. (MORAN, 2000, p. 63)

Diante disso, podemos observar a importância de uma educação construtiva que está

fomentada não apenas no uso de um software tecnológico como detentor do conhecimento,

mais sim de um professor que transforma tecnologia em educação. A utilização do webquest

auxilia diretamente o contato entre o aluno e a internet, pois as buscas na rede ganham temas

específicos e tarefas definidas. Tendo como principal vantagem de uso: o método investigativo.

Pois através da investigação é possível criar novos caminhos e estratégias para a resolução de

situações problemas dentro do contexto escolar. Além disso, proporciona aos usuários a

integração entre grupos e a utilização de recursos de acordo com a necessidade. Estes recursos

podem ser vídeos, jogos, livros ou até mesmo pessoas.

De maneira geral, o webquest é constituído por sete seções, sendo elas:

Introdução

Tarefa

Processo

Recursos

Avaliação

Créditos

Conclusão

Estas sete seções devem conter informações como tema proposto, descrição das tarefas

que terão de ser realizadas, o passo a passo a ser seguido, o site e outros meios que forma

utilizados para a criação do conteúdo, a forma de avaliação que o aluno será submetido, as

fontes de todos os materiais em uso e a apresentação resumida de todos os conteúdos abordados

e em seguida o incentivo ao usuário de continuar buscando o conhecimento.

As informações adquiridas através do webquest são transformadas em conhecimento, o

uso da internet como ferramenta de suporte oportuniza desenvolver uma aprendizagem baseada

na construção e no compartilhamento de descobertas.

Há uma certa confusão entre informação e conhecimento. Temos muitos

dados, muitas informações disponíveis. Na informação, os dados estão

organizados dentro de uma lógica, de um código, de uma estrutura

determinada. Conhecer é integrar a informação no nosso referencial, no nosso

paradigma, apropriando-a, tornando-a significativa para nós. O conhecimento

não se passa, o conhecimento cria-se, constrói-se. (MORAN,

2007, p.54)

Page 25: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

25

Assim, entende-se que através dos variados recursos do webquest é possível formar

diversos ambientes de aprendizagem e ferramentas de comunicação instantânea para difusão do

conhecimento. Para Almeida,

O jogo é um procedimento didático altamente importante; é mais que um

passatempo; é um meio indispensável para promover a aprendizagem,

disciplinar o trabalho do aluno e incutir-lhe comportamentos básicos,

necessários à formação de sua personalidade. (ALMEIDA, 1984, p.32)

2.3.1 OBJETIVOS EDUCACIONAIS PROPOSTOS ATRAVÉS DS UTILIZAÇÃO DO

WEBQUEST

- Favorecimento do compartimento de saberes pedagógicos

- Incentivo da criatividade

- Colaboração com aprendizagem cooperativa

- Transformação de informações ativamente

- Desenvolvimento de habilidades cognitivas

Observa-se, portanto, que o uso das tecnologias se torna importante na motivação,

participação e interação entre os alunos. O projeto do webquest como proposta de educação

interativa, colaborativa e dinâmica aumenta as relações de aprendizagem que torna o sujeito

um ser ativo enfatizando seu processo de formação

2.4 TEORIAS DE APRENDIZAGEM

As teorias de aprendizagem buscam por meio do conhecimento, reconhecer a dinâmica

envolta ao ato de ensinar e aprender, tendo como principal pressuposto, o reconhecimento da

evolução cognitiva entre o conhecimento pré-existente e o conhecimento adquirido

posteriormente.

A aprendizagem não deve ser vista apenas como a inteligência e edificação de novos

conhecimentos, mas sim, da identificação própria e relação através da interação entre grupos

sociais. Diante o mundo repleto e bombardeado por conhecimento, muitas são as teorias a cerca

Page 26: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

26

da forma de aprendizagem e a conduta apropriada a cada uma delas. Perante isto, iremos

analisar a diante, três teorias, as implicações e modelagens de cada uma delas.

2.5 TEORIA INSTRUCIONISTA

A teoria instrucionista ou instrucionismo caracteriza-se como uma das primeiras

propostas de aprendizagem utilizando o computador como máquina de ensinar sendo uma das

principais ferramentas de ensino. Esta abordagem tem suas raízes fixadas nos métodos

tradicionais de ensino, contudo, sua fundamentação ao invés de livros e folhas, utiliza software

de computadores, como jogos, exercício-e-prática e tutorias.

Exemplificando cada abordagem, os jogos tem como metodologia a aplicação de

conteúdos livres e lúdicos. Os jogos em sua maioria são bastante utilizados, pois além do

conhecimento proporcionam diversão e interação com outros alunos. Já no exercício-e-prática

o foco centra-se na aplicação de lições de graus de dificuldades variados, trabalhando várias

fases do conhecimento do aluno, sendo um dos métodos onde é possível observar o nível de

conhecimento de cada indivíduo. Os tutoriais fundamentam-se na aplicação de explicação,

sendo na maioria das vezes, em formato passo-a-passo, facilitando a compreensão e

explicitação da informação.

Segundo VALENTE (2001),

O instrucionismo pode ser visto como a informatização dos métodos de ensino

tradicionais e o computador tem a função de "entregar" a informação: alguém

implementa no computador uma série de informações que devem ser passadas

ao aluno na forma de um tutorial, exercício-e-prática ou jogo. Neste caso, o

computador é usado para passar informação para o aluno. Isto é feito como

que se o conhecimento fosse tijolos que devem ser justapostos e sobrepostos

na construção de uma parede. O computador tem a finalidade de facilitar a

construção desta "parede", fornecendo "tijolos" de tamanhos adequados, em

pequenas doses e de acordo com a capacidade individual de cada aluno.

(VALENTE, 2001, p.2)

Compreende-se então, que este método requer o acompanhamento de um profissional,

que possa auxiliar e que atenda as necessidades decorrentes durante a aplicação, considerando

o processo como construção do conhecimento. Ou seja, a aplicação não é fundamentada por

Page 27: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

27

apenas colocar o aluno perante a um computador, mas sim, ensina-lo a manusear e dar todo o

suporte necessário.

FIGURA 1- O esquema abaixo ilustra a abordagem instrucionista de uso do

computador na fundamentação da aprendizagem na educação

Fonte: Releitura com base no esquema de Valente.

Apesar de sua facilidade, um dos aspectos observados por Paulo Freire aponta que: para

ocorrer o fenômeno educativo é necessário que o educador exerça algum tipo de influência.

Isso significa dizer, que além de auxiliar o aprendizado, é necessário que o docente tenha

virtude suficiente para influenciar a libertação da curiosidade pelo conhecimento, ao realçar sua

relevância crucial de habilidade e formação intelectual de cada aluno.

2.6 TEORIA CONSTRUCIONISTA

A teoria construcionista foi desenvolvida pelo matemático e educador Seymour Papert

do Instituto de Tecnologias de Massachussets. Viveu a época do nascimento do computador e

pelo avanço da tecnologia deixou a matemática de lado e passou a ser educador em meados da

década de 1960. Viveu de perto os avanços periódicos da computação e informática e após

conhecer Piaget e concordar com sua teoria de que as crianças poderiam ser seres pensantes e

construtores do próprio conhecimento, assim como os adultos, Papert resolveu desenvolver uma

linguagem mais acessível e compreensível para as crianças, denominada de linguagem Logo.

Page 28: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

28

A maior busca em relação ao Construcionismo, baseia-se no alcance de métodos de

aprendizagem que acima de tudo, valorizem a formação e construção mental do sujeito, tendo

como apoio suas próprias construções do mundo, ou seja, seu entendimento sobre determinado

assunto.

Para Papert (1986),

Dizer que estruturas intelectuais são construídas pelo aluno, ao invés de

ensinadas por um professor não significa que elas sejam construídas do

nada. Pelo contrário, como qualquer construtor, a criança se apropria, para

seu próprio uso, de materiais que ela encontra e de modelos e metáforas

sugeridas pela cultura que a rodeia.

A partir desta perspectiva é possível observar que os softwares abertos, como a Logo,

citada anteriormente facilita a criação de bancos de dados, onde as crianças expressem suas

ideias e seus conhecimentos por meio deste, assim a máquina (computador) passa a ser vista

como um utensílio que possibilita resolver tarefas e problemas, uma vez que, tem como

ferramenta de apoio, software que despertam a curiosidade a cerca do conhecimento.

Tendo como um dos seus principais princípios da proposta construcionista, a criação de

ambientes virtuais que possibilitem ao aluno, construírem e realizarem suas próprias ideias,

hipóteses e teorias através da informática. A compreensão de problemas por meios de

programas simples e úteis, sendo possível visualizar, explorar, descobrir e simular diversos

acontecimentos da vida real. Na proposta construcionista de Papert, o aluno, usando o

computador, visualiza suas construções mentais relacionando o concreto e o abstrato por meio

de um processo interativo favorecendo a construção do conhecimento.

Desse modo, observa-se que a construção do conhecimento acontece quando o aluno

constrói um objeto de seu interesse a partir de suas próprias experiências. Facilitando sua

compreensão e posteriormente possibilitando um maior interesse.

2.7 TEORIA CONECTIVISTA

Atualmente, muito se tem discutido acerca da importância das tecnologias no que diz

respeito à construção da aprendizagem e do conhecimento. Inúmeras teorias estão sendo criadas

a todo o momento e nós não precisamos de muito para aprimorar nossas experiências de

aprendizagem. Levando em consideração que cada ser advém de um estilo cognitivo diferente

Page 29: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

29

é possível através de práticas e atividades relacionadas ao nosso modo de pensar, observar que

somos e estamos em constante desenvolvimento. A tecnologia está cada vez mais atrelada às

atividades do nosso cotiado e de maneira inusitada, nos afeta na maioria das vezes,

positivamente, para desenvolvermos o nosso saber e as nossas habilidades.

A respeito da fluidez do conhecimento e da forma como ele vem sendo difundido, dois

autores canadenses George Siemens e Sthepan Downes, vêm dando espaço a estudos referente

a forma de construção do conhecimento. Em especial. O autor de “Uma Teoria de

Aprendizagem para a Idade Digital”- George Siemens tornou-se o principal difusor e fundador

da Teoria Conectivista. De modo geral, está teoria surge como uma resposta às limitações das

teorias abordadas anteriormente na explanação a respeito da aprendizagem na Era Digital. Nas

palavras de Siemens (2004, p. 5), “Conectivismo é a integração de princípios explorados pelo caos,

rede, e teorias da complexidade e auto-organização. A aprendizagem é um processo que ocorre dentro

de ambientes nebulosos onde os elementos centrais estão em mudança – não inteiramente sob o controle

das pessoas”.

Desse modo, define-se a aprendizagem como conhecimento estimulado e acionável, ou seja,

tem a capacidade de manter-se mesmo estando fora de nós (neste caso, armazenados em grupos de

dados), tendo como principal objetivo manter conexão entre os conjuntos de informação que estão

armazenados junto a ligações que nos habilita a aprender, sendo essa forma, mais importante que nosso

estado de sapiência atual.

Segundo Siemens (2006):

O conhecimento não é apenas um produto; ele é, também, um processo, e não

flui da mesma forma que os bens físicos na era industrial. É comum

associarmos a aquisição ou a criação de conhecimento com a aprendizagem

formal, mas a verdade é que o encontramos de muitas e variadas formas:

aprendizagem informal, experimentação, diálogo, pensamento e reflexão. A

aprendizagem é contínua, não é uma atividade que aconteça à margem das

nossas vidas quotidianas (SIEMENS, 2006, apud MOTA, 2009, p.103).

Diante um mundo em rede, o que realmente convêm é beneficiar-se da própria forma de

adquirir informações. A importância de avaliar o valor do que iremos aprender, acontece antes

mesmo do processo de aprendizagem ter iniciado. Consequentemente, quando o processo de

conhecimento de determinado valor é escasso, pressupõe-se que a aprendizagem é inerente.

Diferente quando o conhecimento é farto, a ágil avaliação do conhecimento revela um

abundante aumento das informações evidencia-se importante. “O Conectivismo surge com os

pressupostos de que a aprendizagem, vinculada à tecnologia, parte do caos, da rede e de teorias

de complexidade e de auto-organização” (LEAL; 2009). Diante disso, observa-se a necessidade

Page 30: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

30

de desenvolver informações de maneira especializadas, e conexões que possibilitem o

aprendizado.

Princípios desenvolvidos por Siemens para o Conectivismo:

1. A aprendizagem e o conhecimento favorecem a heterogeneidade de opiniões.

2. A aprendizagem é um método de conectar relações especializadas ou fontes de

informação.

3. A aprendizagem é uma ferramenta que pode domiciliar-se em instrumentos não

humanos.

4. A competência para inteirar-se mais, é mais significativo do que aquilo que é na

contemporaneidade.

5. É indispensável impulsionar e manter conexões para descomplexificar a

aprendizagem contínua.

6. A aptidão de vislumbrar conexões entre áreas, ideias e conceitos é competência

vital.

7. Conservação do conhecimento é o propósito de todas as atividades de

aprendizagem conectivistas.

8. A técnica de tomada de decisão é, por meio da própria, um processo de

aprendizagem. Optar pelo que aprender e o sentido/significado de cada

informação que é recebida deve ser visto através das lentes de uma verdade em

mudança. Independente de haver determinada resposta correta no momento, ela

pode estar incorreta amanhã por consequência de mudanças nas condições que

englobam a informação e que influencia a decisão.

Tendo em vista os aspectos observados sobre o Conectivismo, atribui-se a sua relevância

ao valor de informações disponível a grande parte da sociedade e as condições de aprendizagem

que recobrem as redes de conexões. Utilizando as palavras de Siemens (2008, p.8) "O

Conectivismo apresenta um modelo de aprendizagem que reconhece as mudanças tectônicas na

sociedade, onde a aprendizagem não é mais uma atividade interna, individualista." Ou seja, a

maneira como se processa informações e como as pessoas trabalham alteram-se quando estas

são introduzidas a utilização de novos recursos.

Page 31: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

31

A forma de organização conectivista inteira-se da complexidade presente em ambientes

pouco estruturados e da forma como os participantes conseguem lidar com tal

dificuldade/obstáculo. Assim, o conectivismo proporciona além da percepção de habilidades, a

realização de tarefas que possibilitam os aprendizes a desenvolverem-se em plena era da

informatização digital.

2.8 ESTILOS COGNITIVOS

Segundo o dicionário virtual online de Português (DICIO) o Esttilo “refere-se à maneira

de escrever, de exprimir o pensamento, hábitos, atitude, maneira de ser”. O cognitivo “entende-

se pela capacidade de adquirir ou de absorver conhecimentos. Diz respeito ao conhecimento, à

cognição. Para a linguística refere-se aos mecanismos mentais pelos quais um indivíduo se vale

ao utilizar sua percepção, memória, razão. Para a psicologia Que faz referência aos mecanismos

mentais presentes na percepção, no pensamento, na memória, na resolução de problemas”.

A junção das duas palavras demonstra que os “Estilos Cognitivos” distinguem

claramente as aptidões cognitivas e encontram-se incorporados por habilidades cognitivas e

metacognitivas complementares a forma de pensar, processar a informação, interpretação e até

mesmo ao modo de falar.

O estilo cognitivo caracteriza as formas de cognição da informação (STERNBERG &

ZHANG, 2001). Refere-se à condição como cada indivíduo adquire, armazena e usa

determinadas informações. Após alguns estudos, observou-se que dependendo do indivíduo ou

do conteúdo a forma de cognição de aprendizagem depende dos elementos de personalidade

presentes.

Existem diferentes modos de funcionamento intelectual e cada indivíduo tem um modo

de desempenho singular e coerente nas suas ações intelectuais e perceptivas, destacando-se

mais pela forma que pelo conteúdo da atividade cognitiva. As relações aos estilos cognitivos

variam naturalmente, podendo causar diferenças na eficiência e eficácia do aprendizado.

Para Riding & Rayner (2000), o fomentador estilo cognitivo é captado como "uma

abordagem preferida e habitual de um indivíduo organizar e representar a informação". (p.15).

Page 32: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

32

A cerca deste pensamento, muitos autores entram em concordância com o que se refere

aos estilos diferenciados de cognição não importunam em nível de aprendizagem, habilidades

e inteligência. Em outras palavras, não se trata das habilidades efetivas, mas sim da maneira

preferencial de alguém utilizar suas habilidades. Desse modo, pode-se afirmar que não existe

um estilo melhor que o outro, sendo algum mais adequado para determinada pessoa em

determinado do seu oposto, por meio disso, observa-se que os estilos são adaptáveis e

facilmente modificáveis através de treinamentos específicos.

Para EDITH RUBINSTEIN (1999, p.72) "Um estilo pode ser um modo próprio, único,

de escrever, de falar, de se posicionar. Nesse caso, o estilo será a marca de um sujeito em sua

singular maneira de enfrentar a impossibilidade de ser".

Consequentemente, o que parece inegável é que as pessoas demandam as informações

de modo dissemelhantes e assimila de modos diferentes, consensualmente mutáveis e

evolutivos. Por exemplo, ao ser submetido ao estudo de Geometria Analítica, um aluno poderia

preferir conhecer e aprender sobre o assunto de maneira auditiva (por meio de um encontro/aula

presencial); forma visual (por intermédio da leitura); já outro seria capaz de aprender através

da forma ativa (mediante a simulações) ou de formato passivo (lendo ou ouvindo a respeito do

conteúdo).

Posto que cada pessoa advém de um estilo diferente, alguns estudos indagam qual a

melhor forma de repassar um conteúdo? Se o educando deve se deter ao estilo do seu educador?

Ou se o educador deve adaptar-se ao estilo do educando? Contudo, em uma sala de aula repleta

de alunos com estilos distintos, surge a maior dificuldade, sendo está voltada a como o conteúdo

deve ser repassado contemplando o maior número de alunos possíveis. Todavia, o papel das

instituições é trabalhar com métodos variáveis: aulas dinâmicas e interativas que interajam com

os estilos de forma global, para que os alunos possam encontrar e decifrar a maneira que mais

ti favorece e estimula, e posteriormente desenvolver habilidades que lhes favoreçam.

Pela observação dos aspectos analisados, o estilo cognitivo trabalha com a forma distinta

que cada pessoa utiliza para trabalhar informações. Diferentes categorias de capacidades

cognitivas podem levar a diferentes categorias de desempenho.

Em síntese, os mecanismos cognitivos possibilitam aos estudantes construírem suas

bases estratégicas de aprendizagem para uma gama de atividades. Muitas vezes a forma como

reagimos e aprendemos algum conteúdo, atrela-se a uma classe muito próxima da nossa

Page 33: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

33

personalidade. Contudo, é imprescindível entender que apesar do assunto se tratar do mesmo,

cada indivíduo analisa os aspectos de forma diferente. Historicamente, está linha de

investigação está na base de um pioneiro e significativo modelo de estilos cognitivos

desenvolvido em 1988 por Richard Felder e Linda Silverman. Sendo divido em quatro

dimensões; dentro de cada uma delas existem duas categorias de preferência.

Observe o modelo abaixo:

• Ativo (Active) – Reflexivo (Refletive)

• Sensorial (Sensing) – Intuitivo (Intuitive)

• Visual (Visual) – Verbal (Verbal)

• Seqüencial (Sequential) – Global (Global)

● Seqüenciais versus Globais:

Os sequenciais tem pensamento linear e encadeado, aprendem em pequenos passos

sequenciais e utilizam de caminhos lógicos.

Os Globais contrários aos sequenciais tem pensamento holístico e não linear, lidam

aleatoriamente com conteúdos, conseguem aprender através de uma visão geral e mais ampla e

geralmente não conseguem explicar o caminho utilizado para chegar até a mesma.

● Ativo versus Reflexivo:

Os ativos são bastante participativos, tendem a compreender informações com uma

maior facilidade, e tido como protagonista do jogo, pois tem grandes habilidades como líder e

mediador diante a resolução de problemas; gostam de trabalhar em grupo.

Page 34: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

34

Os reflexivos não são muito perceptíveis com relação a trabalhos em grupo, aprendem

pensando sozinhos sobre as informações recebidas ou com um companheiro que tenha

familiaridade.

● Visual versus Verbais:

Os visuais preferem lidar com representações visuais do material como figuras,

fluxogramas e demonstrações.

Os verbais diferentemente do visual, prefere demonstrações escritas ou verbais, tem uma

maior afinidade com as palavras e explicações orais.

● Sensórios versus Intuitivos:

Os sensórios tem o pensamento concreto, são facilmente orientados para fatos e

procedimentos, práticos e detalhistas.

Os intuitivos são mais inovadores, detendo de pensamentos mais abstratos. Geralmente são

orientados para teorias e significados subjacentes aos fatos e conseguem lidar com novos

conceitos.

2.9 AVALIAÇÃO

Os métodos utilizados para avaliar alunos têm grande importância, tanto para medir o

verdadeiro crescimento conhecimento do indivíduo, quanto para a autoavaliação do

profissional. A importância dos métodos de avaliação contribui para a construção de

perspectivas distintas de aprendizagem. Desse modo, a avaliação à mediação dos resultados

assim obtidos pelos alunos, contribui e, por vezes, auxilia uma análise serena e reflexiva sobre

grau de ensino e até mesmo sobre a eficiência do método de avaliação utilizado. FRANZOLIN

(2007) relata que:

Professores mais bem qualificados para saber o que estão ensinando e

materiais didáticos de melhor qualidade sejam aliados na tarefa de colaborar

Page 35: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

35

com a transposição didática e seu propósito de facilitar e não dificultar a

aprendizagem. (FRANZOLIN, 2007)

Nesta perspectiva a utilização das TICs torna-se um meio indispensável para o

desenvolvimento de recursos mais atrativos, promovendo uma maior interação e aproximação

de tais recursos. A forma lúdica de estudos utilizando simulação e resolução de problemas,

proporciona

O raciocínio lógico, a criatividade, a atenção, a capacidade de solucionar

problemas, a visão estratégica e, principalmente, o desejo de vencer são

elementos que podem ser desenvolvidos na interação com os jogos. A

possibilidade de vivenciar situações de conflito que exige tomada de decisões

se constitui em uma estratégia metodológica que pode contribuir para a

formação profissional dos estudantes dos diferentes níveis de ensino.

(ALVES, 2009, p. 142).

A importância do método de avaliação fundamenta-se a partir do caráter formativo da

avaliação e da valorização dos resultados. A escolha do meio e instrumentos de avaliação

depende de inúmeros fatores: da área disciplinar, do nível de escolaridade ao qual se aplicam,

do que vai ser abordado na avaliação, dos objetivos pretendidos, do contexto e até mesmo do

profissional avaliador.

A utilização de recursos didáticos ressaltam algumas vantagens atribuídas ao meio em

que está inserida, tal como:

A apropriação e a aprendizagem significativa de conhecimentos são

facilitadas quando tomam a forma aparente de atividade lúdica, pois os alunos

ficam entusiasmados quando recebem a proposta de aprender de uma forma

mais interativa e divertida, resultando em um aprendizado significativo

(CAMPOS, et al., 2003)

Por meio disso, a avaliação de desempenho dos alunos neste projeto, será traçada através

de Quizzes. A ferramenta Quiz pode ser utilizada em diversos espaços acadêmicos e sua

aplicação dependerá do objetivo proposto. O recurso possibilita a identificação dos alunos que

estão apresentando maior desejo é além disso onde está presente as maiores dificuldades,

oportunizando a análise de resultados e comparação de progresso de aprendizagem do grupo

estudado. Este recurso, possibilita considerar as seguintes competências:

- Monitorar a progressão do indivíduo analisado;

- Observar a taxa de desempenho e conclusão dos Quizzes;

Page 36: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

36

- Saber a pontuação alcançada por cada aluno é o número de tentativas efetuadas por questão;

- Ver as notas dos alunos e o desempenho do grupo.

A principal função da escolha está relacionada a possibilidade de visualizar as notas

obtidas pelos alunos em cada recurso utilizado. E em seguida, conhecer a eficiência do objeto

digital de aprendizagem para cada aluno e o seu distinto estilo cognitivo. Todavia, os exemplos

supracitados acima confirmar a eficácia do uso de jogos tornando a experiência de aprendizado

didática, inovadora e principalmente diferenciada.

Segundo Menezes (2003):

Numa boa parte dos jogos o jogador fica imerso num pequeno mundo virtual

oferecido pelo ambiente e consegue atingir um alto grau de envolvimento e

concentração tendo que participar efetivamente das tarefas solicitadas pelo

jogo. O usuário deve desempenhar papéis onde, na maioria das vezes, ele é o

comandante do processo devendo resolver problemas inesperados e muitas

vezes complexos. (MENEZES, 2003)

A avaliação dos objetos digitais de aprendizagem é de extrema importância pois a partir

dele é possível identificar o que funciona/ ou não funciona o que está presente/ ou ausente

promovendo uma análise qualitativa e quantitativa sobre os resultados obtidos relacionando-os

com os objetivos definidos no início do desenvolvimento do processo.

Uma das características mais relevantes a serem apontadas a cerca da

qualidade do OA e que muitos não especificam os objetivos gerais a serem

atingidos, dificultando a compreensão do professor e do aluno. Dessa forma,

dado o consenso já estabelecido de que o ODA tem em si uma finalidade

educativa, espera-se que existam critérios para produção e avaliação dos

mesmos, nos quais deve-se ter bem claro a sua concepção epistemológica,

suas características e seus objetivos (MUSSOI et al, 2010).

Muitos autores destacam a importância da utilização da avaliação do ODA. O foco do

seu uso não está no formato ou nas condições técnicas apresentadas, mas sim em suas

características pedagógicas bem definidas garantindo o melhor aproveitamento do ODA nas

práticas educacionais. Por meio disso, é necessário observar que muitos dos softwares que

chegam até o ambiente escolar não se adequem a realidade e ao invés de colaborar acabam

gerando incertezas quanto a qualidade e a eficiência destes programas, pois não tiveram uma

avaliação prévia antes do uso. Brandão (2004) declara que a simples presença de computadores

em sala de aula não é suficiente para assegurar melhorias no ensino se não for analisada a

qualidade do software utilizado.

Page 37: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

37

Com isso, observa-se a necessidade de atribuições tanto técnicas quanto pedagógicas,

no sentido que seu uso passe agregar valores de forma a motivar a sua utilização e definição

das principais estratégias utilizadas pelo software didático.

Segundo (Almeida 2010) em Resultados de avaliação de OA:

Os principais problemas presentes nesses objetos com relação à qualidade do

conteúdo, como falta de aprofundamento da temática (abordagem superficial),

a ausência de contextualização e a falta de utilização de exemplos, analogias

e situações lúdicas que possam facilitar a assimilação e fixação do conteúdo

trabalhado.

Estes resultados demonstraram que a maior parte dos ODA's avaliados não

apresentavam conteúdos que se relacionavam com o cotidiano dos alunos e que poucos

favoreceram a memorização e fixação do conteúdo facilitando o processo de aprendizagem.

Para a avaliação de uso e funcionalidade do objeto digital de aprendizagem podemos

classificar dois níveis:

Nível I- Refere-se a aprendizagem do docente, avaliando o quanto ele aprendeu com o

ODA;

Nível II- Refere-se ao ensino, focando as possibilidades de trabalho e a reutilização dos

métodos em outras áreas.

Aspectos desejados no desenvolvimento de um ODA (conceitos fundamentais para qualquer

área de atuação):

Nível I- O uso do OA deve proporcionar ganhos em relação aos materiais tradicionais

ou manipulativos como (quadro, papel e lápis);

Nível II- Interatividade entre a área de conhecimento estudada e o mundo real

(cotidiano);

Nível III- Facilitador de uso da tecnologia tanto por professores quanto por alunos

atuando na manipulação de aspectos técnicos.

Page 38: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

38

Diante disso, a utilização de tal método visa e defende a necessidade de uma adequação

dos objetos ao seu público alvo, de forma a garantir seus objetivos e confiabilidade de

informação. Segundo Tauroco & Cunha (2006):

Os materiais educacionais digitais e naturalmente os objetos de aprendizagem

frequentemente sobrecarregam a memória de trabalho dos aprendizes e

dificultam a aquisição de esquemas que requer reflexão. Aprender não é

somente identificar os conceitos, mas compreender o que foi trabalhado. O

indivíduo precisa adquirir informações gerais suficientes (aquisição de

esquemas), para que possa aplicar a muitos diferentes (TAROUCO &

CUNHA, 2006, p. 7.).

Para avaliar um ODA deve-se ter uma concepção epistemológica clara sobre as

características e os objetivos. Com isso, é necessário uma análise e avaliação sistemática que

possibilite identificar e considerar alguns aspectos e critérios essenciais:

Portanto, para a avaliação de ODA é preciso: gerar critérios padrões; edificar

formulários de verificação/validação dos critérios e sistematizar escalas de avaliação. Enfim,

constata-se que o uso do ODA deve servir como uma espécie de "ponte" intermediadora para

atingir os objetivos de aprendizagem. Neste sentido, ele deve unir, com orientações do

professor, um conteúdo real, situação problema e uma área específica.

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39

3 METODOLOGIA

Este trabalho consiste de pesquisa qualitativa realizada em duas etapas. A primeira

consiste em uma pesquisa bibliográfica acerca do tema de pesquisa. Nesta pesquisa

bibliográfica fiz um levantamento de referências teóricas já produzidas, com o intuito de

destacar a importância dos objetos de aprendizagem. A segunda etapa consiste em um

experimento com a criação e aplicação de um ODA, em uma turma de 6º (sexto) ano matutino

da escola Municipal Professor Osvágrio Rodrigues de Carvalho localizada no município de

Santana do Matos- Rio Grande do Norte.

3.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

A pesquisa bibliográfica pode ser definida como:

[...] levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios

escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites.

Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que

permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem,

porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa

bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de

recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito

do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32).

Köche (1997, p. 122) reforça que o objetivo da pesquisa bibliográfica é “conhecer e

analisar as principais contribuições teóricas existentes sobre um determinado tema ou

problema, tornando-se instrumento indispensável a qualquer tipo de pesquisa”. O principal

benefício deste tipo de metodologia está atrelado ao fato de que permite ao pesquisador a

cobertura de uma imensidade de fenômenos muito mais amplos, caso deter-se a desenvolver

uma pesquisa direta.

Portanto, o presente trabalho procura expor a importância dos objetos de aprendizagem

e posteriormente destacar um dos métodos analisados para a criação de um objeto, procurando

destacar seus benefícios acerca do aprendizado e provar sua funcionalidade.

Pretendeu-se com esta pesquisa evidenciar a importância dos ODAs aliados à educação

e a facilitação da aprendizagem. Desse modo, o projeto realizado teve como propósito,

desenvolver um novo objeto que auxilie o aprendizado e possibilite o interesse de uso por ambas

as partes, sejam estes atrelados ao corpo docente ou discente. Essa metodologia exige do

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40

pesquisador uma visão minuciosa e totalmente crítica, pois a vasta disponibilidade de conteúdos

e informações, requer do pesquisador a autoridade e capacidade de filtragem do que foi

encontrado.

Em conformidade com MARCONI e LAKATOS (2001, p.44) a pesquisa bibliográfica

engloba oito fases distintas seguidas pela representação abaixo:

FIGURA 2- Esquema para pesquisa bibliográfica

Fonte: Criação própria do autor com base nos passos pré-definidos por MARCONI E LAKATOS

1- O tema é o assunto que deseja provar ou desenvolver;

2- Na elaboração do plano deve-se observar a estrutura de todo o trabalho científico;

3- É a fase de reconhecimento do assunto pertinente ao tema que será abordado;

4- Fase de busca por informações (levantamento bibliográfico);

5- Reunião sistemática do material obtido com o levantamento bibliográfico. É o acesso

aos documentos;

6- Fase de organização e montagem do estudo;

7- Realização da leitura crítica da pesquisa;

8- Escrita do trabalho de acordo com as informações obtidas e estudadas.

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41

Tratando-se da metodologia de pesquisa adotada para o desenvolvimento do trabalho, esta

pesquisa segue o mesmo ciclo, em consequência da proposta principal do trabalho, que visa

desenvolver um estudo acerca das teorias de aprendizagem e após pesquisa, criação de um ODA

que venha a facilitar o processo de ensino-aprendizagem por meio da sua execução pedagógica.

3.2 EXPERIMENTO

A segunda etapa deste trabalho é um experimento caracterizado basicamente pela

escolha de um grupo formado por 10 (dez) alunos. Posteriormente, os estilos cognitivos dos

tais alunos foram mapeados através do (APÊNDICE C), catalogados e estudados para que

mediante a isso pudéssemos criar/ desenvolver junto ao professor colaborador, um ODA que se

adequasse de forma eficiente e eficaz aos estilos cognitivos e as práticas pedagógicas

envolvidas e comentadas previamente mediante a temática abordada pelo professor

colaborador, tendo ele participado do processo de criação do ODA.

Posteriormente, após criado o conteúdo do ODA, aplicado um questionário de avaliação

junto ao professor e, com base nos resultados anteriores da avaliação, foi feita uma intervenção

pedagógica com os alunos realizada em quatro momentos conforme expomos a seguir:

1° (Primeiro) momento, caracteriza-se como aula expositiva dialogada mostrando a

interface da WebQuest e suas funcionalidades, com intuito de mostrar e exemplificar como

utilizar o ODA.

2° (Segundo) momento após o compartilhamento do link para acesso da WebQuest, os

alunos selecionados fizeram uso do ODA com seus próprios computadores e smarphones em

sua residência, na escola ou onde desejassem, tornando assim um ambiente EAD.

3° (Terceiro) momento: Os alunos foram avaliados por um Quizz elaborado junto ao

professor colaborador para fazer um levantamento acerca da eficiência do ODA para a

formação da compreensão e quais os estilos combinados com as teorias de aprendizagem que

obtiveram melhores resultados.

4° (Quarto) momento o professor colaborador fez uma avaliação do ODA por meio de

um questionário qualitativo, avaliando aspectos Técnicos e Pedagógicos.

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42

3.3 ODA (OBJETO DIGITAL DE APRENDIZAGEM)

Alguns elementos básicos estão presentes em todas as WebQuest's e são ordenados a

fim de conferir uma seqüência. Os elementos básicos de uma WebQuest são: Introdução,

Tarefa, Processos, Recursos, Avaliação e Conclusão.

FIGURA 3- Página de Introdução do ODA “Webquest”

Fonte: Criação própria do autor (2018).

A (FIGURA 3) mostra a introdução que contextualiza os alunos em relação ao tema a

ser pesquisado. A introdução da WebQuest foi elaborada de forma a tornar o assunto atrativo e

curioso com uma linguagem clara, precisa e de fácil compreensão.

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43

FIGURA 4- Página de tarefas e recursos do ODA “Webquest”

Fonte: Criação própria do autor (2018).

A (FIGURA 4) apresentou a proposta do trabalho e seus objetivos propondo aos alunos

tarefas a serem cumpridas:

Realizar um levantamento em sites da internet (indicados em Recursos) sobre a atual

situação da quantidade água, colocando em um breve texto.

Tarefa: Testar seus conhecimentos respondendo a um quiz.

Tarefa: Fazer um Cartaz utilizando o pacote office ou outro de melhor escolha, com o

objetivo de propor medidas de diminuir fatores que colaboram para o desperdício de

água. OBS: pode ser feito em cartolina após o aluno tira uma foto do cartaz.

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44

FIGURA 5- Página de processo do ODA “Webquest”

Fonte: Criação própria do autor (2018).

Na (FIGURA 5) foram expostas as etapas a serem seguidas pelos alunos. É o

momento em que a tarefa será executada com uma breve descrição das atividades a serem

realizadas, os procedimentos que deverão ser seguidos pelos alunos.

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FIGURA 6- Página de recursos do ODA “Webquest”

Fonte: Criação própria do autor (2018).

(FIGURA 6). Consiste nos links dos conteúdos que montei junto ao professor

colaborador, tomando como base fontes confiáveis de informações disponíveis na rede. .

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FIGURA 7- Página de Avaliação do ODA “Webquest”

Fonte: Criação própria do autor (2018).

A (FIGURA 7) é composta por dois questionários que visam avaliar o conhecimento

adquirido pelo aluno, e avaliar os aspectos técnicos e pedagógicos do ODA.

Page 47: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

47

FIGURA 8- Página de Conclusão do ODA “Webquest”

Fonte: Criação própria do autor (2018).

A (FIGURA 8) considerou o que foi aprendido, e deu incentivo para os alunos

continuarem a utilizar o conhecimento adquirido.

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FIGURA 9- Página de Créditos do ODA “Webquest”

Fonte: Criação própria do autor (2018).

A (FIGURA 9) apresenta os créditos, são as referências dos sites utilizados para montar

a Webquest.

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4 RESULTADOS OBTIDOS, ANÁLISE E DISCUSSÃO

Este capítulo teve por objetivo avaliar dois pontos, a turma de 6º (sexto) ano matutino

da escola Municipal Professor Osvágrio Rodrigues de Carvalho localizada no município de

Santana do Matos- Rio Grande do Norte, e o ODA, discutindo os resultados obtidos e analises

do uso do objeto digital de aprendizagem.

4.1 AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

Neste capitulo foram analisados os resultados coletados a partir da pesquisa de campo

realizada com 10 (dez) alunos que estão cursando o 6º Ano do Ensino Fundamental na Escola

Municipal Professor Osvágrio Rodrigues de Carvalho, seguido em gráficos com porcentagem

dos resultados obtidos na pesquisa.

Gráfico 1: Notas dos alunos antes da aplicação do ODA

Fonte: Da pesquisa (2018)

No (Gráfico 1) é apresentado o quantitativo individual das notas dos alunos, levando

em consideração a média do grupo antes da aplicação do ODA, sendo estas classificadas em:

(8,7; 7,0; 8,7; 9,8; 8,7; 7,2; 6,6; 6,7; 6,0; 8,5) o nível dos alunos está avaliado em uma média de

77,8% sendo esta taxa superior ao nível mínimo da instituição. A média de aprendizado dos

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50

alunos apurada pela pesquisa anteriormente, revela que os alunos encontram-se em um nível

relativamente bom, tendo em vista o grau de ensino da escola.

Gráfico 2: Notas dos alunos após a aplicação do ODA

Fonte: Da pesquisa (2018)

O (Gráfico 2) mostra as notas dos alunos depois da aplicação do ODA. Sendo estas:

(9,5; 8,2; 9,0; 10; 9,0; 8,7; 8,0; 8,9; 7,9; 9,5) totalizando uma média de 88,7 %. Com isso,

observa-se maiores prevalências dos indicadores que foram avaliados, demonstrando aumento

significativo das notas em comparação com o gráfico anterior. Os resultados qualitativos foram

classificados e posteriormente extraído o nível através de média aritmética. Os participantes

demostraram haver conhecimento prévio do conteúdo, pois demostraram aptidão e bastante

interesse em conhecer um pouco mais da temática abordada.

A seguir, o (Gráfico 3) é apresentado o resultado geral dos alunos no pré e pós-teste

levando em consideração as notas individuais dos estudantes avaliados. Em relação aos

percentuais gerais, o gráfico aponta que houve um aumento geral de 10, 9 % na média da turma.

Verificou-se então que os alunos sentiram segurança em resolver as questões, devido ao seu

crescimento em relação ao conhecimento adquirido durante a realização do Webquest proposto

na intervenção. Observou-se também que o decréscimo das questões deixadas em branco e das

respostas de forma incorreta diminuíram. Os alunos buscaram as soluções das questões tentando

responder, corretamente, mesmo correndo o risco de erro. Um aspecto positivo, percebido,

através da relação de interação e dos materiais disponíveis para pesquisa.

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51

Gráfico 3: Notas dos alunos antes e após a aplicação do ODA

Fonte: Da pesquisa (2018)

4.2 AVALIAÇÃO DO ODA

Após a aplicação do webquest com os discentes, os professores mediadores foram

responsáveis por responder um questionário (APÊNDICE B) que visou conhecer a eficiência

do software no ambiente escolar e demais aspectos pedagógicos. O questionário contou com

perguntas de fácil entendimento com escala de 1 (um) a 5 (cinco), sendo 1 corresponde a

insatisfação e 5 como total satisfação a respeito dos pontos abordados.

No quesito cumprimento das funções propostas em auxiliar os usuários a diagnosticar,

reconhecer e corrigir erros apresentando feedbacks instantâneos recebeu conceito máximo, ou

seja, categoria cinco. Isso significa dizer que o software.

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52

Gráfico 4: Resposta dos professores a primeira pergunta

Fonte: Da pesquisa (2018)

Em seguida, com relação aos aspectos lúdicos e criativos do trabalho, que tinham como

objetivo principal promover uma ponte entre o mundo virtual e o real, recebeu conceitos quatro

e cinco.

Gráfico 5: Resposta dos professores segunda pergunta

Fonte: Da pesquisa (2018)

Cada seção do software continha conteúdos dinâmicos e variados para ajudar na

compreensão do usuário final. A documentação estava apresentada em breves períodos e a cada

seção concluída era possível observar a progressão individual. Contudo, neste quesito o mesmo

recebeu conceito quatro, por ambos os avaliadores. Nada obstante, recebeu conceito cinco no

quesito estética harmoniosa utilizando-se de textos, imagens e animações minimalistas

combinadas.

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53

Gráfico 6: Resposta dos professores terceira pergunta

Fonte: Da pesquisa (2018)

Gráfico 7: Resposta dos professores quarta pergunta

Fonte: Da pesquisa (2018)

Quando questionados a cerca da proposição de situações problemas onde o usuário foi

submetido a levantara hipotes e livre para interferir na resolução dos problemas propostos tento

total flexibilidade e controle, o software tambem foi avaliado com quesito maximo,

demostrando mais uma vez a eficacia de sua aplicação. O principal fator avaliado neste

momento envolvia as competencias comportamentias, a maneira como cada um apresentou

varias percepções sobre o mesmi tema, as atitudes coletivas e as competências ligadas ao estilo

cognitivo.

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Gráfico 8: Resposta dos professores quinta pergunta

Fonte: Da pesquisa (2018)

A partir das observações dos professores mediadores acerca da linguagem adequada ao

ambiente aplicado e se este conteúdo era atraente aos usuários, auxiliando nas percepções

cognitivas considerando o exercício e pratica, recebeu conceito três e cinco. Por outra forma, o

webquest poderia ter contado com recursos mais atraentes ao público alvo, apresentando

também uma linguagem menos rebuscada que adequa-se a realidade do espaço. Esta seção

obteve menor conceito por um dos avaliadores e que vai passar por um aprimoramento

posteriormente. Além disso, também recebeu conceito três e cinco no aspecto de conteúdo

adaptável e suporte a concretização de ideias.

Observou-se a necessidade de informações mais claras como sinônimo de motivação.

Pois alguns dos usuários não tinham muito conhecimento prévio sobre a problemática, contudo,

algumas das seções requeriam conhecimentos que iam além daqueles que estavam disponíveis,

ou seja, tratavam-se de vivencias e conhecimento de mundo.

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Gráfico 9: Resposta dos professores sexta e sétima pergunta

Fonte: Da pesquisa (2018)

Quanto ao esclarecimento dos objetivos pedagógicos do Objeto Digital de

Aprendizagem e a forma como o conteúdo foi proposto e colocado de maneira linear e

construtiva, respeitando uma sequência lógica dos conteúdos, demonstra-se a seguir:

Gráfico 10: Resposta dos professores oitava pergunta

Fonte: Da pesquisa (2018)

Destacando-se como conceito máximo em sua avaliação, a pesquisa aponta ainda, que

a usabilidade do projeto em diferentes temáticas e com aspectos diferenciados, apresenta

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56

compatibilidade e fácil adaptação para web ou multiplataformas independentemente do local

de utilização podendo contribuir de maneira positiva na aprendizagem. Tornando-se visível a

diversidade de campos exploratórios de recursos tecnologias dentro de sala de aula,

proporcionando um ambiente de trocas constantes de conhecimento.

Em relação aos conhecimentos técnicos sobre o uso do computador, tendo em vista

também a utilização por parte dos alunos que não advém de muitas aptidões com a máquina,

foi possível observar que apesar das facilidades de uso o webquest poderia melhorar neste

quesito, pois obteve relevância quatro.

Gráfico 11: Resposta dos professores nona pergunta

Fonte: Da pesquisa (2018)

Por fim, o objeto obteve pontuação quatro no aspecto relacionado a possibilidade de

adaptação a quaisquer níveis de ensino que fosse proposto e a capacidade de monitoramento

das ações individuas de cada indivíduo como tempo de resolução para cada problema.

A maioria dos aspectos abordados receberam conceitos em escala de 3(três) a 5(cinco)

de eficácia e relevância. Os professores mediadores acrescentaram ainda, que a ideia do estudo

foi uma ótima iniciativa e que ajudou muito os alunos a associarem os conteúdos, por ser um

recurso inédito na escola, e por este motivo deixo a maiores partes destes interessados em

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57

participar e conhecer um pouco mais a problemática. Outro ponto positivo apresentado pelo

mediador foi a questão da adaptação de uso do objeto em qualquer aparelho móvel de celular e

computador. O questionário aplicado aos alunos para compreensão do rendimento dos alunos

foi outro recurso apontado como criativo de dinâmico, pois trabalho de forma intensa a

capacidade e aptidão de cada discente.

O presente estudo não pretendeu esgotar o assunto apenas a temática abordada, mas

abrir caminho para novas pesquisas. O questionário foi aplicado frente aos dois professores

mediadores que colaboram com a criação e organização do conteúdo, cujo trabalho foi propor

as atividades que se adequavam melhor ao ambiente. Em suma, após a análise, foi possível

perceber a grande motivação para continuar exercendo este tipo de atividade cada vez mais

aprimorada alinhada a principal missão da instituição, em formar seres capazes de resolver

problemas de maneira construtiva.

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58

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse trabalho possibilitou entender a importância do uso de um software de

aprendizagem dentro da educação básica, mostrando uma melhora nos resultados de

aprendizagem. Além disso, também permitiu uma pesquisa de campo para obter dados mais

consistentes sobre o objetivo principal do trabalho em avaliar os benefícios proporcionados pelo

ODA, enquanto estratégia de ensino e aprendizagem para os diversos estilos cognitivos. Para

atingir uma compreensão dessa realidade, foi necessária uma revisão de literatura

oportunizando entendimento da problemática. Em seguida foi realizado a elaboração de

webquest juntamente com questionários para reconhecer a eficácia do estudo e os aspectos

técnicos- pedagógicos que foram aplicados. Percebeu-se uma relevância alta com relação a

aprendizagem com auxílio da tecnologia, devido, principalmente, a interação proposta pelo

software e a adequação aos variados estilos cognitivos.

Os alunos que fizeram parte deste experimento demostraram interesse e participaram de

forma ativa da atividade proposta. Essa participação demostrou a importância em se trabalhar

com uso de tecnologias agregadas a educação, onde os alunos interajam com o conhecimento,

por meio da informática. Tendo em vista que o uso de Objetos Digitas de Aprendizagem, atrai

cada vez mais e está sendo realidade em muitas escolas na prática de exercícios dos conteúdos

propedêuticos. Sendo assim, o professor mediador deve buscar manter sempre a relação entre

pesquisas, produções e demonstrações de teoria e prática efetiva dos temas estudados.

O ensino por meio de Webquest oportunizou o desenvolvimento efetivo diante da

evolução dos conhecimentos produzidos, demostrando ser uma maneira ágil e interativa de se

trabalhar temáticas atuais envolvidas com conteúdos vistos em sala de aula, de acordo com a

realidade dos educandos, buscando torná-la significativa, superando algumas das dificuldades

de interpretação e adequando-se ao estilo cognitivo que mais convém a cada indivíduo.

Observou-se que o uso de um ensino mais recreativo, elaborado cuidadosamente e

propriamente para a turma, acrescentou de forma significativa a aprendizagem dos envolvidos,

levando em consideração que os objetivos propostos forma realmente alcançados, bem como

contribuído para uma evolução nas pesquisas sobre o tema estilos cognitivos e uso das

tecnologias no ambiente educacional na Escola Municipal Professor Osvágrio Rodrigues de

Carvalho, no município de Santana do Matos/ RN. Conforme a análise dos resultados das

medias gerais antes e posteriormente a aplicação do ODA, considera-se que todos os alunos

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59

envolvidos na pesquisa aumentaram significativamente suas médias, alcançando em sua

totalidade um aumento de 10,9% no percentual de diferencial na média geral do grupo estudado.

Percebeu-se que o ODA adaptado proporcionou uma maior motivação dos discentes em

interagirem com os materiais e atividades que compuseram o ambiente. Deve-se ressaltar que

a atuação dos professores mediadores foram de extrema importância para o desenvolvimento

da didática e em seguida na aplicação. Logo, estes dados levam-nos a crer que o prévio

conhecimento dos estilos cognitivos influencio positivamente na criação e desenvolvimento do

software.

O questionário com perguntas fechadas voltadas aos docentes permitiu inteirar-se de

como o webquest auxiliou em questões técnicas, como por exemplo, a facilidade de uso para

aqueles que não detinha de muito conhecimento de informática, o que ajudou a justificar alguns

ajustes no layout para intervenções futuras. Dada à importância do assunto, torna-se necessário

o desenvolvimento de formas de ensino feitas digitalmente para pessoas sem muito acesso a

tecnologias digitais.

Espera-se contribuir como novos olhares para aprimorar técnicas de ensino que

propiciem melhorias no processo de docência, colaborando, assim, para a formação integral do

acadêmico. Portanto, vale salientar que para o ensino continuar promovendo mudanças

positivas e acrescentar diretamente a aprendizagem é necessário está em constantes atualizações

dos recursos didáticos pedagógicos, para promover uma educação de qualidade nesta sociedade

cada vez mais tecnológica e globalizada.

Page 60: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

60

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APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

Page 65: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

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APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO ODA (PARTE 1)

Page 66: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

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APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO ODA (PARTE 2)

Page 67: INFLUÊNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DOS ESTILOS

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APÊNDICE C – QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO ESTILO COGNITVO