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ILMO SR. ASSESSOR OSNI CARLOS FANINI SILVA TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARAASSESSORIA DE PLANEJAMENTO - IEDIFiCIO CURITIBA - PR - BRASIL 80530-910 , l CI:/Slblioteca Rec I Em Por Infonnativo do Tribunal de Contas do Estado do Paraná - 2001 - Ano V / n" 59 } Mais de 1,5 mil administradores Jotám seminário sobre LRF , em o audltôrio do Clne Ouro Verde. em londrina. ficou lotado durante o Mm lnárlo . obre LRF. Prefeitos e vereadores de todo Paraná, lotaram o Cine Ouro Verde, em Londrina, nos dias 15 e 16 de fevereiro, para ouvir orientações sobre a nova Lei de Responsabilidade Fiscal. Os organizadores .ia evento foram obrigados a instalartelões em locais externos para atender o público que foi até a cidade. o Seminário sobre Lei de Responsab ili dade Fiscal, romovido pelo TC do Paraná, reuniu três co-autores da lei. Selene Nunes , do Mini stério do Planejamento, rçamento e Gestão, responsável pela negociação da LRF junto ao Congresso Nacional; José Roberto qodrigues Afonso, chefe da Secretaria de Assuntos Fiscais do BNDES e Amir Anton io Kahir, ex-secretário las Finanças de o Paulo e autor de um guia para prefeitos a respeito da lei. Os participantes também receberam orientações de diretores e técnicos do Tribunal de Contas do Paraná sobre o tema. pág. 8 Te divulga relatórios de auditoria em Maringá e Londrina. págs . 4 e 5 CÓPIA DIGITAL CONFERIDA COM O DOCUMENTO FÍSICO

Infonnativo do Tribunal de Contas do Estado do Paraná ... · quase 13 mil habitantes. foi o primeiro a protocolar a prestação de contas daPrefeitura. relativa aoexercício do ano

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Page 1: Infonnativo do Tribunal de Contas do Estado do Paraná ... · quase 13 mil habitantes. foi o primeiro a protocolar a prestação de contas daPrefeitura. relativa aoexercício do ano

ILMO SR. ASSESSOROSNI CARLOS FANINI SILVATRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ

ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO - IEDIFiCIOCURITIBA - PR - BRASIL80530-910

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Rec I

Em f2OO~Por

1 ' ~Infonnativo do Tribunal de Contas do Estado do Paraná - 2001 - Ano V / n" 59 • }

Mais de 1,5 mil administradores Jotámseminário sobre LRF, em L~ndrina

o audltôrio do Clne Ouro Verde.. em londrina.ficou lotado durante o Mm lnárlo . obre LRF.

Prefeitos e vereadores de todo Paraná, lotaramo Cine Ouro Verde, em Londrina, nos dias 15 e 16de fevereiro, para ouvir orientações sobre a novaLei de Responsabilidade Fiscal. Os organizadores.ia evento foram obrigados a instalartelões em locaisexternos para atender o público que foi até a cidade. oSeminário sobre Lei de Responsabilidade Fiscal,

romovido pelo TC do Paraná, reuniu três co-autores da lei. Selene Nunes , do Ministério do Planejamento,rçamento e Gestão, responsável pela negociação da LRF junto ao Congresso Nacional ; José Roberto

qodrigues Afonso, chefe da Secretaria de Assuntos Fiscais do BNDES e Amir Antonio Kahir, ex-secretáriolas Finanças de São Paulo e autor de um guia para prefeitos a respeito da lei. Os participantes tambémreceberam orientações de diretores e técnicos do Tribunal de Contas do Paraná sobre o tema. pág. 8

Te divulga relatórios de auditoria em Maringá e Londrina.págs. 4 e 5

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Página 2 Sumeno

Municípios apresentamcontas ao Te

EXPEDIENTE

lRIBUNAL DE CONTAS DOESTADO DO PARANÁ

CORPO DEUBERATNO

CONSELHEIROS

RAFAEL IATAUROPresidente

HENRIQUE NAIGEBORENVice-presidente

NESTOR BAPTISTACorregedor Geral

QUIÉLSE C. DA SILVAA~AGÃO DEMATIOSUÁO

HElNZ GEORG HERWIG

CORPO ESPECIAL

AUDITORESROBERTOMACEDO GUIMARÃESMARlNSALVES DECAMARGONErOJAIMELECHINSKlCAIO MARCIONOGUEIRASOARES

o pequeno município de Canta ga lo , comq uase 13 mil habitantes. foi o primeiro a protocola r ap res taçã o de co ntas da Prefeitura. relativa ao exercíciodo ano 2000, junto ao Tribunal de Contas. O prazopara que os 399 municípios entreguem os documentosterminou dia 2 de abril, às 19 horas. O último d ia paraa entrega seria 3 1 d e março, mas a data caiu numsábado. e o TC recebeu a documentação até segunda­feira .

O presidente do Tribu nal , conselheiro Rafaellatauro, explica q ue este relatório é de apresentaçã oobrigatória e não tem relação com as demais exigênciasfixada s pela Le i de Respo nsa b ilid a d e Fisca l. "Osre latórios quadrimestrais têm que ser protocolados deaco rd o co m a nova lei , ma s isso não p rejud ica aa presentação d o rela tório anual. Este sempre se re fereao exercício a n te rio r completo e é u tilizado paraa ná lise pe lo s órgãos inte rn os e pl e ná rio do TC ,cu lmina ndo com a emissão d o parecer prévio, no casodas prefeituras e julgamento, no caso das câ maras ".escla rece .

R IGORNão have rá prorrogação de prazo e o presidente garanteque o Tribunal a plicará todo o rigor da lei para os municípiosque não cumprirem o prazo, o q ue inclui a intervenção e oafastamento do prefeito .

A obrigatoried a de da p resta çã o de contas estácontemplada no artigo 74, parágra fo único. da ConstituiçãoEstadual. O provimento do Te de número 1/81 sinaliza todaa documentação técnica que deve compor a prestação decontas . com base também na lei federal número 4.320, de17 de março d e 1964, q ue estalui normas de DireitoFinanceiro.

O não encaminhamento d os documentos em tempoháb il também implica na resp o nsab iliza çã o crimi nal ead ministra tiva do prefe ito. Ao mesmo tempo, o municíp ioficará impedido de receber recu rsos d o Estado e da Uniã o.

A Constitu içã o Federa l, no se u artigo 35, inciso 11 e aConsti tui çã o Es tadual . a través do a rtigo 20, inciso li,prevêem inclusive a intervenção no município se as co ntasnão forem a presen tadas para a ná lise e julgamento.

Tribunal investiga eventuais prejuízos sea Chrys/er fechar fábrica paranaense

oTribunalde Contas quer saber tudo sobre as conseqüências que uma eventualsuspensão das atividades da Chrysler teriam no Paraná. bem como quais seriam osreflexos nos investimentos realizados pelo govemo. A infonnação foi prestada pelopresidente do Te. conselheiro Rafael latauro, que há algumas semanas designou umacomissão especial para verificar toda a documentação alusiva à instalaçãoda montadorana Região Metropolitana de Curitiba.

·0 Te não pode se furtar à sua competência constitucional de analisar todas asações em que estejam envolvidos interesses públicos. especialmente a receita tributária" ,justificou latauro. O trabalho está sendo desenvolvido junto às secretarias estaduaisenvolvidas com a questão e deve apresentar os primeiros resultados em trinta dias.

A comissão também vai elaborar relatório sobre os impactos decorrentes da AçãoDireta de Inconstitucionalidade n. 2155-9, interposta pelo governo de São Paulo. quesuspendeu liminarmente diversos artigos do Regulamento do ICMS do Estado do Paraná.gerando implicações na arrecadação tribut áría.

CHRYSLERA fábrica de Campo Largo. uma das primeiras a ser atraída pelo governo do Paraná.

que emprega 250 funcionários, está com sua situação indefinida face ao fechamento deoutras unidades, com o cancelamento da produção do jipe Dakota . Inaugurada emjulho de 1998, produziu até dezembro do ano passado 12.289 unidad es do Dakota ,sendo 3.642 no segundo semestre de 98 , 3.647 em 1999 e 5 mil em 2000. dos quais15% foram exportados para a Argentina. Os investimentos iniciaisna unidade de CampoLargo foram de US$ 315 milhões.-------

PROCURADOR 00 ESTADO JUNTOAOTCFERNANOOAUGUsrO MELLOGUIMARÃES

PROCURADORESGABRIaGUYLÉGERZENlR FURTADO KRACHINSKlCÉUAROSANA MORO KANSOUlAERZIOCHIESORIN JUNIORBJZEUDEMORAESCORRÊAEUZA ANA ZENEDIN KONDOLANGNERVALÉRlABORBAANGELA CASSIACOSfALDEll.OKÁTIAREGINA PUCHASKl

DIRETORIA GERALJUSSARABORBAGUSSO

EDITOR RESPONSÁVELNIlSON POHL (DRT 1.<Y221

REDAÇÃOW ClANANOGUEIRA(DRT2927)

PESQUISAMARIA lSABaATHAYDEFONTANAcasoKAVA

FOTOGRARAJÚUO cÉSAR DESOUZA

JUR1SPRUD~CIAPEDROOOMlNGOS RIBEIRO

suMÁRIo é umapublicação daCoordenadoria de ComunicaçãoSociale Coordenadoria de Ementário eJurisprudência doTribunal deContas doEs1ado do Pamná.

TIragem:2 mil exemplares.

Impressão:Gráfica Sheila

Endereço para oorrespondéncia:

Redação Jornal'Sumário' - PraçaNossaSenhora daSalete s/n - Centro CivicoTelefone/fax 41·350·1655CEP 80530-910 . Curitiba · PRE·maU: ,[email protected]

Sai resultado doteste para contador

o Tr ibun a l de Contasd ivulgou a relaçã o dos a provados noteste seletivo para contadores quevão atuar para suprir a ampliaçãodas atividades do órgão fac e àsnovas exigências da Le i deRes po nsa b ilid a d e Fiscal , a op ropó sit o de se acelerar osp rocessos de análises d e contas,bem como de ampliar as auditorias.

A realização do teste obedeceu op revisto no artigo 37, inciso IX daConstituição Fed e ra l e a rtigo 27.inciso IX da Constituição Estadua l.bem co mo as leis estaduais números9 .198/90 e 10 .82 7/9 4. Osco nta bilistas se rão co ntratados peloperíodo de um ano. renovável pormais um, de acordo com o regimeCLT.

Foram aprovados , com no tas de6,988 a 5 ,624, os segui ntescandida tos: Valdemar Suty Afo nso ,Robe rto J oão de Abreu, Hélio YudiFugou, Odecir Luz da Rosa , AdãoMario Roiko, José Carlos d a Costa ,Paulo J osé Barbosa. Edson Luiz deMoura , Acir J osé Ho nório Bueno,Gilberto S ilva Frega tto. Marcio J oséAssump ção, No é Ribe iro daFo nseca , Claudemir Telles , Ped roTe ixe ira . Vilson Vieira de Lara, JoãoAlbe rto Mateus de O livei ra ,Ita g uara ci S p in ato Machado,Luciane Maria Go nça lves Franco,Altamir da Cunha R. J unior e EdsonCustódio.

O chamamento para contrataçãoobedecerá a ordem d e dassificaçãoe não será realizada contrataçãoque implique em acúmulo ilegal decargos, funções ou empregospúblicos.

RÁPID AS

CONTROLESOCIALO Tribunal de Contas e a Ordem dosAdvogados do Brasil - Seção Paranápromoverão, em maio próximo. umseminário abordando aspectos daparticipação da sociedade no controlede gastos públicos sob a ótica da novaLei de Responsabilidade FIscal. Oeventofazparte da proposta do presidente doTC. conselheiro Rafael latauro. deestimularo chamado controle soctal daadministraçáo pública e deve envolver,posteriormente, outras entidadesrepresentativas da sociedade. Oencontro terá a presençade técnícosdasduas entidades. além de convidados.A data ainda está sendo definida.

VOTO DE PESARO plenário do Tribunal de Contasaprovou , voto de pesar dirigido aogoverno de São Paulo pelofalecimento de Mário Covas. Trêsconselheiros chegaram a convivercom o poUtico em diversas fases desua carreira, como deputados: NestorBaptísta, Artagão de Mattos LeãoeQuielse Cris6slomo da Silva. Afigurapoliticado governador paulista comoum dos Uderes da campanha pelaseleições direlas foi destacada peloconselheiro Nestor Baptista.

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Déficit atingiu mais de 80% dos municípiosem 2000, afirma latauro ao defender a LRF

Gestão, controle e crimes sãotema de seminário sobre LRF

Mais de 800 servidores públicos estaduais já estão inscritos para participar do semináriosobre a Lei de Responsabilidade FIscal q ue o Tribunal de Contas realiza nos próximos dias 9 e10 de abril, no Centro de Convenções de Curitiba . Com a presença de convidados do Ministériodo Planejamento, Orçamento e Gestão e da Procuradoria da República, o evento é dirigidoaos 88 órgãos estaduais que prestam contas ao TC anualmente e que também foram atingidospelo texto da le i. Estão sendo convidados secretários de Estado, diretores de empresas efuncio nários que atuam na área financeira e contábil de secretarias e demais órgãos públicosestaduais.

O seminário será aberto às 9 horas do dia 9 pelo presidente do Tribunal , conselheiroRafael Iatauro. Na seqüência o secretá rio geral do Ministério do Planejamento, Orçamento eGestão, Renato V~ela, faz a primeira palestra abordando "Gestão fiscal e a LRF" . No mesmodia, a assessora do Ministério, Selene Peres Nunes faz a segunda palestra, às 14 horas , abordandoa aplicação da lei. Ambas as palestras se rão seguidas de debates .

Para o dia lO, a programação prevê mais quatro temas: "Aatuação da Inspetoria Geralde Controle junto à LRF", a cargo da inspetora ge ral do Te , Solange Sá Fortes Ferre ira Isfer; "Ocontrole da administração pública" , pelo procurador-geral Fernando Augusto Mello Guimarães ;"Crimes na Lei de Responsabilidade FIscal" , pelo procurador da República João GualbertoGarcez Ramos e "A postu ra de um administrador público face à lei - responsabilidade einstrumento de defesa", a ser debatido pelo professor Mário Camarosano, doutor em Direitopela PUC/SP.

As inscrições podem ser feitas pelo telefone (41) 350-1691, via fax (41) 350-1745 ouatravés do en dereço eletrônico [email protected].

Mais de 80% dos municípiosparanaenses encerraram o exercício de 2000com déficit orçamentário e financeiro. Já , amaioria dos mais de 250 Fundos Municipaisde Previdência existentes no Estado estádesestrutura da , sem cá lculo a tuarial ,recolhimentos não efetuados e possui recursosemprestados ao Executivo. Estesdados foramapresentados pelo presidente do Tribunal deContas, Rafael latauro, ao abordar o tema"Gestão de Recursos Públicos", durante o IEncontrode Capacitaçáode Gestores Públicos,realizado em Curitiba pelo IBAM - InstitutoBrasileiro de Administração Municipal.

Segundo o conselheiro, "é difícil afirmar,porém, em alguns casos, os atuais prefeitosinicia ram seu período adm inistrativo com overdadeiros síndicos de massa falida' . latau roconsiderou que o principalinstrumentodo combateà má gestão dos recursos públicos é agora a LeideResponsabilidade rISCa!."Com normas rígidas, masrevestidasde justiçae elevadosentidomodemizante,a lei implanta um regime de austeridade e obriga aque os governantes trabalhem sobre o peso, porinteiro, da gestão fiscal responsável e de código deconduta capaz de provocar o saneamen to eequilíbrio das contas públicas".

CONffiOLESOCIALO presidente do Te destacou a importãncia

da criação, no texto da LRF, do controlesocial. "Dentrode amplitude indiscutível, essa forma de controlematerializa o acesso público. inclusive por me ioeletrônico. a todas as ações que implicam nofornecimento de serviços à comunidade. Insere ,também, a pa rticipação popular no processo deelaboração orçamentária e democratiza oplanejamento", ressaltou.

"A elaboração e publicação de Relatórios eAnexos, e a realização de audiências públicas para a

análise e discussão do cumprimento de metas,constituemgrandes e radicaisinovações, ensejandoa que o contribuinte exerça avaliação criticaacercada capacidade do administrador , acrescentou oconselheiro.

CONffiA MUDARNo encerramento da pa lestra , !atauro fez umaproposta aos prefeitos:defendam e respeitem a Leide Responsabilidade FIscal e se posicionem contratentativas precipitadas de sua al teração."Combatam o desperdício, definam o que pode mfazer e eliminem o surpérfluo. Tenho convicção deque o planejamento é o grande suporte para essaidéia re novado ra . Há que se projetar odesenvolvimento de forma séria, coerente, compolítica de gastos vinculada ao perfil da receita.

admitindo-se o dispêndio somente quando o fluxo decaixa permitir. Enfim, não gastar um centavo além doarrecadado", enfatizou.

O País mudou , não se consegue mais conviver com airresponsabilidade e a incompetência - frisou. "Exige-setransparência, saber o que está acontecendo e porque,poisa sociedade agora está ill)pregnada da esperança deausteridade, seriedade. crença no futuro e nas reaispossibilidades de que o administradorpúblicotenha comoapanágio o comprometimentocom a gestão de resultados.É preciso exorcizar a burocrac ia, a incompetência, aaventurae o mau usodo dinheiropúblico" ,complementouo presidente do Te .

Técnicos recebemorientação sobre

relatórios e formulárioso Tribunal de Contas realizou no mês de

março se m inários d e o rie ntação p rática àsprefe ituras sobre o preenchimento de relatórios eform ulários exigidos pela Lei de ResponsabilidadeFiscal. Segundo o pres idente do Te, Rafael latauro,o objetivo desses encontros. que cobriram todo oEstado, foi complementar as informações que foramre passadas aos municípios d ura n te encontrorealizado em Londrina.

Na pauta d os trabalhos constaram comotema a nálise de documentos de instrução parapedido de certidão Iibera tória , análise da agenda deobrigações da LRF e orientações gerais sobre op ree nch imento d e re la tórios e de m onstrativosge renciais . Pa rt icipa ram se cretários municipais eco ntadores dos municípios de todos as regiões doParaná, tendo como sede as principais cidades doEstado.

" . • I I I •• I ' •• • I . , ,. I •

10/04I I' I ' •. I ,

11h30 - Debates

09hOO - Aatuacâo da InspetoriaGeral de Controle junto àLRF

08h00 - Recepção 12hOO- Intervalo

09h00 . Abertura 14hOO - Aplicação da Lei deConselheira Rafael la/aura Responsabilidade FiscalPreslden/e Te do Paraná

16hOO - Debates10h00 - União, Estados e

Munlcr~108 em rela~o àLei de ResponsabilidadeFiscal· Renato Vilela

11hOO - Gastão de RecursosHumanos diante da Lei deResponsabilidade Fiscal

10hOO ­

10h30 -

Debates

A postura de umadministrador púbUco emface a LRF. responsabllj.dade e intrumento de defe­sa

12hOO - Intervalo

14hOO - O controle daadministração publica naLei deResponsabilldadeFiscal

15hOO • Debates

15h45· Crimes na Lei de Respon­sa bilidade Fiscal

17hOO- Debates

17h30 · Encerramento

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Pagina 4 ,"I IIlÚJiO

Auditorias

Te amplia investigaçãonas contas de Maringá

O Trib una l de Contas decidiu ampliar aauditoria nas contas da Prefeitura de Maringá parao período em que o ex-secretário das Finanças ,Luiz Antonio Paolicchi, já não respondia mais pelocargo. Assim. já estáo sendo analisados tod os osdocumentos relativos ao período compreendidoentre agosto e dezembro do ano passado.

Uma portaria baixada pe lo presidente do TC.conselheiro Ra fa e l la ta uro, desig nou do iscontabilistas - Paulo Robe rto Marques Fernandese Dan ie l Cândido da Silva - para efetuar asindicância. sob a coordenação do procurador!.aérzio Chiesorin J unior. que respo nde por todasas etapas da investigação em Maringá .

RESULTADOS

O Tribunal de Contas aguarda somente o envio dealguns documentos por parte de órgãos estadua isqu e mantiveram operações com a Prefeitura àépoca, para d ivulgar os resultados da segunda faseda sind icância, relativa ao pe ríodo admi nistrativodo ex-pre feito Said Ferreira. O trabalho de campo

foi encerrado há mais de três semanas, quando osaudi tores iniciaram as investigações sobre um novoperíodo. que compreende a gestão do então prefeito eatual deputado federal Ricardo Barros.

Na fase a tual de investigação. a previsão dos auditoresé que o trabalho em Maringá seja concluído em maisduas semana. aguardando-se a partir daí mais 15 diaspara o cruzamento de informações com órgãosestaduaisque assinaram convênios e repassaram ou receberamrecursos do mun icipio. A auditoria é mais lenta porqueboa parte dos documentos da gestão investigada nãoexistem mais e é necessário se reco rrer a micro filmes.

DESVIO

A prime ira fase da auditoria. na gestão do ex-pre feitoJairo Gíanoto, apontou um desvio de recursos da ordemde R$ 46 milhões 981milreais que. atualizados, chegama R$ 54 milhões 352 mil reais. A irregularidaderepresentou 11,48% de tod a a receita orçame ntária domunicípio e 31,48% do total arrecadado com tributosno período. Cálculo feito pela auditoria mos trou que

diariamente eram desviados mais de R$ 35 mil ou R$ 251 milpor semana.

Na prime ira fase das investigações o principal achadoda aud itoria foi a divergência entre o co ntro le co ntábil e osextratos bancários. O sald o de disponibilidade financeira. nareprese ntação co ntábil, era sempre maior que o extratobancário. Assim era praticame nte impossível de de tectar osdesvios, já que para isso era necessário se ter acessopermanente aos extra tos bancários, protegidos pe lo sigilo.A operação seguia diversos métodos . A emissão de cheques

era feita à própria Prefeítura e o saque dos cheques era feitocom o endosso do secretário da Fazenda , em conjunto com odiretor de Contabilidade o u o chefe da Divisão de Finanças , oque pe rmitia que os cheques fossem tornados ao portador.Os valores eram supostame nte depositad os na contas dosfornecedores reais ou fictícios. para o pagamento de bens eserviços injustificados.

A auditoria apurou ainda que a emissão de empenhos eordem de pagamentos a d iversos forn ecedores era feita como propósito de ajustar a con tabilidade e qu e eram comu ns elineares os procedimentos de emissão de inúmeros chequesem razão de um único propósito ou despesa.

NOTAS

ECONOMIAA atuação do Tribunal de Contas já permitiu umaeconomia de R 7,4 milhões aos cofres do Estado.recursos estes que foram aplicadas na área social. Ovalor corresponde ao custo de auditorias que teriam desercontratadas pelo governo Jaim Lemerpara audilarrecursos de empréstimos tomados pelo Paraná juntoao Banco Mundial e Banco Interamericano para oDesenvolvimento, além de doações da instituição alemãKFW. O TC do Paraná é um dos poucos do país

habilitado para realizar as auditorias pelos organismosinternacionais . Atualmente. os auditores trabalham comsete programas que envolvem recursos de US$ 1 bilhãoe 700 milhões. Nos demais Estados, o trabalho é pagocom recursos dos contribuintes .

DENÚNCIASSomeote no mês de levereiro, a Corregedoria Geral doTribunal de Contas r\!9iSITOU 160 novas i:lenúncias contrao mau uso do d inlieiro público, Il. l nlormaçil,ll foiprestada pelo corregedor Nesta Baplisla. lIlo ano passadoforam registradas 401 denúncias. sendo que a maioria

diz respeito a irregularidade trabalhista. praticadapor agentes públicos. na contratação defuncionários. na maioria das vezes, sem testeseletivo ou concurso público

PIRAQUARAO pleriário de "ribunal de <;'o.olas decidiu. porproposta'do~~ de 'Mallos Leão.dar continuidade à uma, sindicáncia que estava'Sendo reatiza-aa na Pi'efelfurll de Piraquara . Oobjetivo é descobrir se fol'lllTl i'eg\!Iaresas 1icltaç6esrealizadas para aplicar R$ 246.445.50 em obras

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Relatório apontadesvios em Londrina

Auditoria realizada pelo Tribunal deContas encontrou despesas irregularesde R$71 milhões nas contas da prefeitura e seteentidades do município de Londrina, nosanos de 1998 e 1999. Extraoficialmente, onúmero poderá superar R$ 100 milhões,somadas as irregularidades encontradas naauditoria de 1997. Os dados foramapresentados dura nte entrevista coletiva,pelo presidente do Te, Rafael latauro, quetomou públicoo trabalho dos auditores, quedurou se is meses. Na entrevista, oconselheiro não info rmou os númerosalusivos a 1997 por uma questão ética: aauditoria já está na pauta de votação doTribunal e tem como relator o conselheiroQuielse Crisóstomo da Silva.O presidente deixou claro que os resultados

da auditoria de Londrina não tem qualquersemelha nça com o que foi apurado emMaringá . "Não se constatou desvio dedinheiro para contas pessoais, como ocorreuem Maringá, bem como o TC também nãoteve acesso à quebra de sigilo bancário",explicou. A auditoria teve como base oconfronto ent re do cumentos contábeis eextratos bancários, sem cruzamento comcheques. Ainvestigação contesta a legalidadee a legitimidade de diversosgastos realizadospelas entidades auditadas.

São doze os envolvidos no processo, cujas

investigações foram desenvolvidas durante seismeses por um grupo de oito auditores.

ILEGAIS

Do total de R$ 70.902.965,89 apuradoem despesas ilegais e irregulares, R$44.503.016,95 são atribuídas diretamente àPrefeitura, R$ 13.425.380,06 às autarquias e R$12.974.568,88 aos fundos. Os fatos levantadosapontam para a distribuição indiscriminada decestas básicas entre funcionários, contratação demais de 6 milpessoas sem realização de concursopúblico ou registro profissional; contratação daCBFpara realizaçãodo torneio pré-olímpico, semjustificativa de interesse público; subvençãofinanceira a clubes de futebol ; despesas comrecepções e festas; gastos elevados cominauguração de obras; recursos arrecadados peloFundo de Reequipamento do Corpo de Bombeirosnão repassados integralmente; contratos semlicitação para aquisição de peças e assistênciatécnica para maquinário; irregularidades naseleção de agência de publicidade; fracionamentopermanente de licitações, desobedecendo aoprevisto na legislação; contratação sem objetivoclaro do Instituto Superior de Apoio eDese nvolvimento de Projetos Nacionais eInternacionais; contratos sem licitação parafornecimento de álcool e derivados de petróleo;prorrogação irregular de contrato para serviços

de coleta de lixo; contratação de empresa sem licitaçãopara prestar serviços de controle de tráfego; repassesirregulares de recursos e contratação irregular deentidades, mediante repasse de verbas públicas.

O presidente do Te informou ainda que os valorespoderão ser modificados, tanto para maior quanto paramenor. "Adecisão final cabe ao plenário que vai julgaros relatórios e decidir sobre a legalidade ou não dasdespesas. Espero que até o final de abril possamos terconcluído o julgamento tanto das auditorias _quantodas contas do município. relativas a 97, 98 e 99, quesomente serão votadas com a análise dos processosde auditoria", explicou latauro.

ENVOLVIDOS

Além do ex-prefeito Antonio Belinatti, estãorelacionados na auditoria do Te mais onze nomes dedirigentesde autarqu ias, fundos e fundações. Os nomesarrolados são: Jose Roberto Froés da Motta, da Caixade Assistência, Aposentadoria e Pensões: Mario CésarStamm Junior, do Institutode Pesquisa e PlanejamentoUrbano; Antonio José Der Bedrossian, do ServiçoMunicipal de Saú~~i Agaian Antonio Der Bedrossian ,do Fundo Municipal de Saúde; Gustavo Borges dosSantos, da Administração do Cemitério e ServiçosFunerários.i.Mauro Maggi, Sandra Lucia Graça Reccoe Rubens Canizares, da Autarquia Municipal do MeioAmbiente; José Righi de Oliveira, da Pavilon; LuizCésar Auvray Guedes , do Fundo de Desenvolvimentode Londrina e Kakunen Kyosen , do Fundo deUrbanização de Londrina.

OBJETO

• Podet e.ewüvo. AotarquIu. Fundos . AI FunUçóM~do~ "".londrtn&. -

• Pr*ft",.. Munk:iS* eMt:onetrtn.• c.a. cs. .....tIncIe. ar lbidoi".~• InslIMO de~. P*.....WCdU UrtanoT

• ~MvnldpaIde~•• ~1IIunIcIJ* doliWo~• Fundo..UIh-' ,n clt LondriM

• Fundo lIuf\k:tpllldll SeudrI

• AdtI.......doc.na*toe~F~

• PcwtMn n'E 1,"1DO • , 41/00" 4e 7 dlIlUMo M 2QOC.

OBJETIVO DA AUDITORIA

• • IMbr• ....,.? .•.toa .....,..,.WO&,~como

.. norma quenvem.~PúbIIca. I'lOl~~. 1991 . ' 999.·~ ConUbI / AfwncW.,

IfOTlVAÇAO

• ,•• _m·PtdIdo de AudltottlI""~~ptOCOOOIO ri' 342.30212OOD.

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Artigo

Gestão Fiscal Responsável• Rafael /alouro

A administração pública, no Brasil. está passando porperíodo de rompimento com os padrões tradicionais defuncionamento, baseados na improvisação e no flagrantedescompasso entre receitas e despesas.

Desde a décad a de 30, busca -se a implantaçâode modelo capaz de aperfeiçoar a estrutura funcional doPoder Público, melhorar a q ua lidade dos serviços esatisfazer adequadamente as de mandas da coletividade.

Mesmo com o arsenal de normas legais etécnicas que disciplinam a matéria, editadas nos últimostempos, o que se viu foi uma escalada de desacertossucessivos, que levaram o setor público para a crise deidentidade, revelando também a eficácia duvidosa dosinstrumentos jurídicos existentes .

O resultado aí está: déficils elevados, obrasinacabadas, descontinuidade administrativa. c1ientelismo,d ívidas, corrupção, irresponsabilidade decisória edescrédito peran te a opinião pública.

No Para ná, ma is de 80% dos Mun icíp iosenceraram o exercício de 2000 com déficit orçamentárioe financeiro. A quase to ta lidade dos Fundos dePrevidência, que somam mais de 250 un idad es, estádesestruturada, sem cálculo atuarial, recolhimentos nãoefetuados e , o que é preocupante , com recursosemprestados ao Executivo.

Édifícil afirmar, porém , que em alguns casos osatuais Prefeitosiniciaramseuperíodo administrativo comoverdadeiros síndicos da massa falida .

O advento da Lei de Responsabilidade Fiscalrepresenta o mais avan çado passo do País na direção daboa administração pública , liberta das mazel asconsagradas ao longo do tempo.

Estabelecendo normas rígidas, mas revestidasde justiça e elevado sentido modernizante, implantaefe tivo regime de austeridade e o briga a que osgovernantes trabalhem sobre o peso, por inteiro,da gestãofiscal responsável e de código de conduta capaz deprovocar o saneamento e equilíbrio das contas públicas.

Na verdade, a LRF ataca frontalmente o velhoe enraizado estigma brasileiro de que o cofre público éum buraco sem fundo e que o contribuinte sempre paga

a conta. Agora não. Antes de se efetivar o gasto, há anecessidade da indicação da origem dos recursosfinanceiros qu e vão cobri-los. Com isso, eliminam-sesonhos, devaneios, co ntas para o sucessor pagar epermite, ao fornecedor, a certeza do recebimento pelobem forne cido ou serviço prestado.

Ao prescrever normas de finançasgovernamentais, responsabilidade na ges tão, açãoplanejada e transparência , a Lei veio resgatar a dignidade

"A LRF ataca frontalmenteo velho e enraizado estigma

brasileiro de que o cofrepúblico é um buraco sem

fundo e que o contribuintesempre paga a conta. "

de se praticar administração equilibrada.Diferentemente dos dispositivos legaisanteriores,

alcança todos os Poderes, o Ministério Público, o Tribunalde Contas e não apenas o Executivo. Democraticamente,ninguém ficou de fora .

Co m a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Brasilestá diante da possibilidade concreta de implantar modelode administração pública que represente a verdadeorçamentária, a correta gestão dos recu rsos.

Não há mais lugar para improvisação. O Paísmudou. A sociedad e evoluiu, tomo u-se exigente e carregaconsigofenômeno imposlergável:o exercícioda cidadania.Quer resultados. Não consegue mais conviver com airresponsabilidade e incompetência. Exige transparência,saber o que está acontece e po rque.

Nesse contexto reformista, o Tribunal de Contastambém deverá alterar seus procedimentos de análise das

contas públicas, reduzindo papéis, formalidades ,documentos, passos burocráticos.

Osreoentes acon tecimentos verificados naárea municipal , de conhecimento público, revelama necessidade de mudanças . Afinal, o contribuintemantém um a estrut u ra para , em se u no me ,acompanhar o funcionamento dos órgãos públicose, o mínimo que exige dela , e eficiência e eficáciade suas operações. É preciso mais auditoria ,controle preventivo e no momento em que o fatoocorrer.A verificação das prestações de contas temque ser mais ágil, para que o administrador possa,a tempo, adotar ações corretivas. E isto vai serfe ito , sob pena de a instituição ver sua sincumbéncias contestadas .

Aos Prefeitos Municipais, proponho quedefendam e respeitem a Lei de ResponsabilidadeFiscal e posicionem-se contra tentativasprecipitadas de sua alteração. Combatam odesperdício, não se aventurem em obrasdesnecessárias, definam o que podem fazer eeliminem o que represen ta o supérfluo. Gastemso me nte o que for arrecadado e adotem osbenefícios da austeridade.

Em q ualq uer administração é precisoexorcizar a burocracia, a incompetência, ainconseqüência, a aventura e o mau uso do dinheiropúblico. Énecessário trabalhar dentro de princípioséticos inarredáveis, pois é na vida públ ica que adignidade de uma pessoa é testada ao limite.

O Brasil está comprometido com aexatidão. Os brasileiros , em geral, tomamconsciência da verdade e a Leide ResponsabilidadeFiscal será uma espada sobre a cabeça dosadministradores públicos.

Deveras, representa a esperança deausteridade, seriedade, crença no futuro e nas rea ispossib ilidades de se fazer boa gestão.

Esse é o caminho a percorrer. Longe disso,não se chegará a lugar algum .

• Rafael latauro é conselheiro e presidente do

Tribunal de Contas do Paraná

Biblioteca: 12 mil volumesà disposição da sociedade

Com acervo atual de , aproximadamente, 3000 títulos de livros, 149títulos de periódicos e 12.000 volumes, a biblioteca do Tribunal de Contas doParaná abriu suas portas há 46 anos . Especializada em direito adm inistrativo,constitucional e áreas correlatas, tem um grande movimento de empréstimos eresponde, constantemente, à consultas sobre legislaçâo, doutrina e jurisprudência,localizando informações em base de dados internas e externas e, algumas vezes,em instituições públicas e privadas."A biblioteca atende, mensalmente, cerca de 500 consultas , qu e abrangemassuntos como legislação municipal, estadual e fed eral; direito administrativo,constitucional, finance iro, público e privado; controle externo; licitação; além dejulgados de outros tribunais", destaca Mau ry Antonio Cequinel Junior, um dosbibliotecários.

Com um fluxo médio de 600 pessoas ao mês , a biblioteca do TOPRtambém é aberta ao público externo, que forma 20% dos usuários, entrerepresentantes de prefeituras, órgãos públicos, acadêmicos e profissionais devárias áreas. O restan te das solicitações são feitas por funcionári os da Casa.

Preocupada em agilizaro acesso à informação e facilitar as consultaspara todos esses usuários, a biblioteca tem informatizado várias publicações.disponibilizando, em rede interna, as novas aquisições do acervo, base comlegislação municipal, provimen tos do TOPR e boletim informativo contendosumários dos periódicos, legislação atual e informa ções sobre cursos. Além disso,

disponibiliza naInternet a legislaçãodoTOPR.Considerada modeloentre as cortes decontas, a bibliotecad o Tribunal deCo ntas do Paranátem como meta ____principal organizar efacilitaro acesso aos Biblloteu do Tribunal de Contas do Pu .oi : 46 a n05 de Iunclona mento

livros e às todas as informações req uisitadas "Procuramos nos adequar às necessid adesde nossos usuários", enfatiza Cequinel Junior.

ServIço:Biblioteca do Tribunal de Contas do ParanáPraça Nossa Senhora Salete s/n - 4° andar - Prédio anexoCentro Cívico - CuritibaIPRAtend imento: segunda a sexta, das 8 às 18:45 horasTelefones para consulta: 350-1669 e 350-1665 (te lefax) I

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P ~I 5 i lllld llÓC1glllU

Decisões do Tribunal Pleno

DESPESAS · IMPUGNAÇAO

DESPESAS · IMPUGNAÇÃO1. PAGAMENTOS A FUNO ONÃRlo.

CRÉDITO TRIBUTÁRIO1. REMISSÃo DE JUROS E MUlTAS.

CONTRATAÇÃO DE PESSOAL .1. AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAUDE.

município que não dlepenhe de veículospróprio• • desde que a lei municipal oautorize e fixe critério. objetlvoa pa raapuraçio do montante do ressarcime ntodas deapesas com combustíveis ' emanutenção do veículo . Respo nsabilidadeextracontratual do município pelos danoseventualmente ca usados pelo veículos,quando. dlspo.lçio do serviç o público.

TOMADA DE CONTAS1. ATRASO NA PROTOCOUZAÇÃO.

Relator : Conselheiro Artagão de MattosLeãoProtocole : 173.Q98,99·TC.Origem : Munidpio de PérolaInteressado : Prefeito MunicipalSessão : 13.U6IOODecisão : Resolução 5 moo-TC. (UnIlnitnelPresidente : ConselheiroQuielse CrisóstomodaSilvaTomada de Conras . Aplicação de multa emvirtude de atraso na entrega do feito. de acordecom o Provimenro 0lJ98·Te.

LEGISLAÇÃO FEDERAL -~--.....

OI· MEDIDA PROVISÓRIA NO 2.074-73. de 25de jeoctrc de 2001. Disp6e sobre medidasco mpl emen tares ao Plano Real e dá outrasprovid<!flcl.". DOU nO 19·E, d.2610Iflool ,Sç I. p. 7.

02- MEDIDA PROVISÓRIA N"' 2090-18. de 25de janeiro de 2001. Altero dispositivos da lei nO9.365, de 16 de d=bro d.l996, que institui oTaxa de Jwos de longo Prazo - RJIY. dispõesobre o remuneração dos recursosdo fundo deParticipaçllo J'lS.PASEP. do fundo de Amparoao Trabalhador e do Fundo de MarinhaMeramte. DOUnO 19-E, deUlOII2OOI, Sç 1.p . 15.

03- LEI 10.172. de09d.Iece'mJOde2000.Aprova o Plano Naoonal de Educa~o e dáoutrll5 providências DOUn· 7. de 100112001.SçI ,Plo20.

04- LEI 10.173. de09de~de2OO1.AIWa • lei nO5869. de Ii de janeiro de 1973·Código d Processo Civil, para dar prioridadede tramitação 80S procedimentos JudIciais emque flQW"O como parte peece com ;dado igualou superior a Q5 anos. DOU nO7-E. de0910112001 , Sç I. P 1.

05- LEI NO 10 174. de 09 de janeiro de 2001.Altera o art . Ii da l<l nO9311. de 24 de outubrode 1996. que InstitU1 a contribuição Provisóriasob~ MovImen""1sO ou Tratnllaçào de VaIoras• de Crédito •~ de Nll"""'" Ftnilnooira·CPMF, e dá outras pIQIIiéI_. DOO nO 7.E.de O9,mJ2t)(n, Sç I. P 1

06- MEDIDA PROVISÓRIA N" 2076--33. de26 de janeiro de 2001 AI,era a Consolidaçãodas Leis do Trabalho- CLT, para dlspor sobre otrabalho a tempo pardal. lt SU5pemáo do contra tede trabalho a tempo parcial, a suspensão docontrato de trabal ho e o programa dequellücaçáo proflsslonel. modtüce as Leis nO4923. d.23 de dezembrode 1965. 6321, de 14de abril de 1976, 6494. de 07 de dezembro de1977. 7998. de li de janeiro de 1990. 9601. de21 d'I"""1O de 1998, • dá ouInls provid_.DOU nO19·E, de 2710112001. Sç I, p.l o 12.

07. l.El 10.189. de 14 de rOVOTeÚO de2001 Dispô sobre o Programa de:1le<uperaç&> F_· REFlS DOUn· 34-E. d.16om/200l. Sç I, P I

oa- SECRETARIA DA RECEITA FEDERAl­INSTRUÇÃO NORMATIVII 16. d. 15 d.fevereiro de 2001 [)i>põe JObr•• opçAo peloregime de tributação com base no lucropresumido peI&s _ Jud<li<os optantes peloPrograma de flroJporação FISCal· REFlS. DOUnO34-E. de 16IlJ202OO1. Sç I. P 14 • 15.

09· MEDIDA PROVISóRIA 21lB-1I. de23 de fevereiro d. 2001 Institui 00 âmbito daUnião, no' la'rm06. do art.37. ineko XXI. daConstiluiçao Federal. modalidad. de UciraçIlodenonJlnada~. para aquisiçio de bens eserviços comlJm. e dá outras providências.DOU nO4O-E. de 261Q2;2(J()1. Sç I. P 13.

; Conselheiro Artagão de Mattos

: 17tU&00: Resolução 7'-TC. (UnIlnime): Conselheiro QuieIse Cnsóstomo da

: Conselheiro Henrique Naigeboren: 6.S63196-TC.: Tribunal de Contas do Estado do

: 24102iOO: Resoluçllo 1.553JOO.TC. IUnãnime): Conselheiro Qui. 1so Crisóstomo da

RelatorLeãoProtocolo : 242.723I99·TC.Origem : Unive>sidade Estadual de LondrinaInteressado : J~ Airton Ferreira, Hélio Soutoda Silva , Celso dos Santos e João BatistaPelegrineSessãoDecisãoPres identeSilvaRecurso de Revista . Co nhe ci me nto doRecurso e negativa de provimento quantoao mé rito. Despesas c o mprovadas comno tas fiscai s com valores acima da sdu pesu rea lizada .

RelatorProtocoloOrigomParanáInteressado : Prefeitura Municipal de Lerenjeíresdo SulSessãoDecisãoPresidenteSilvaRelatório de Auditoria. Desaprovação daPreete ç ãe de Contas de Auxilio .Rea llzaçio de trabalho. " In lo co" dea udit o ria na Prefeitura Municipal deLaranjeira. do Sul . Apontada.irre g ularidad e . referen te s ao Auxilioc o nc e dido pelo ISEP ao Munlcfplo .Objetivo seri a à aquisição dem e d ic amento• . Ausência de proceeecllcltatórlo .

RElATÓRIO DE AUDITORIA1. AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS · 2.AUSÊNCIA DE UClTAÇÃO.

Recurso de Revi,ta . Prestaçio de contasde c onvê nio de ..provada por falta deabertUl1l de conta corrente espec:iRc:..- paramovlmentaç io do. recurece,InobservAncla do prazo para abe.rtun dasproposta . e ainda auséncla de licitaçãopara determlnede des pesa. Provimento dorecurso, uma vez que a InegularldadeIIc ltat6rla s s ão apena i forma is , semprejuízo aos cofres públicos . Ainda. osdernals fundamentoe do recurso autorizama refonna da de cisão.

SERVIÇO PÚBUCO MUNICIPAL1. UTILIZAÇÃO DE VEicUl OSPAR11CUU\R ES.

RECURSO DE REVISTA1. PRESTAÇÃO DE CONTAS DEADIANTAMENTO - 2. GLOSA DASDESPESAS.

Relator : Conselheiro JoIlo FéderProtocolo : 175.520i99·TC.Origem : Municípiode Santa Terezado OesteInteressado : Presidente da CâmaraSessão : 25/04100Decisão : Resolução nO3.58600-TC. IUnIlnimeIPresidente : ConselheiroQuieJse Crisóstomo daSilvaReeueec de R.vlsta . Projeto de leimunicipal que dispõe sobre a extinção doFundo de Previdência do munlcfplo eInstituição do fu ndo de Pen sões eAposentadorias dos Servidore s . AConstit uição Federal, em seu art . 149,par ágrafo único, d' respa ldo para talprocedimento.

RECURSO DE REVISTAI . FUNDO DE PREVIDÊNCIA . EXTINÇÃO ­2. UTIUZAÇÃO DE RECURSOS.

Relator :Auditor Roberto MacedoGuimarãesProlocolo : 169.338100-TC.Origom : Município d. Ulranjeiras do SulInreressado : Prtosidente da CAmaraSessão : 14,'09,00Decisão : ReooIuçIlo 8.429.ro.TC. lUnIlnimelPresident. : Conselheiro QuielseCrisóstomo daSilvaConsulta. Po sibllldade de utl llzaçjo deveiculo. parti culares a s erviç o de

SessãoDecisãoPresidenteSIlvaImp ugna çã o de despesa . Propo.ta deImpugnação de despesas realizadas pelaCODAPAR sem observãncla deproc edimento lIc1tat6rio . Após perícia pe loórgão pr6p rlo deste Tribunal. constatou ...eque de fa to o s serviços realizados seafiguram como se ndo de engenharia . o que ,dentro dos respectivos limites . autoriza adispensa de lici tação (Lf 8.6 66193 . art. 24 .I).

Relator : Conselheiro Henrique NaigeborenProtocolo : 311.074196-TC.Origem : Tribunal de Contas do Estado doPoranll - 2" ICEInteressado : Companhia de Desenvolviment oAgropecuário do Paraná •

CODAPAR: 12112100: ResoIuçIlo l1.3021OO-TC. (Unânime): Conselheiro Quielse Crisôstomo da

UCITAÇÃO • AUSÊNCIAL SITIJAÇÃO EMERGENCIAL

Relator : Conselheiro Rafael latauroProtocole : 221.739/oo·TC.Origem : AssodaçAo dos Municípios do ParanáInteressado : Presidente da AMPSessão : 21/11100Decísêo : Resoluçllo 10.4071OO·TC. (Unânime)Presidente : Conselheiro Quielse Crisóstomo daSilveSolicitação de Informações . Questõesreferentes ao FUNDEF . Cota Estadual. leifederal n° 9 .4 24196 e Provimento 01J99·TC.

Relator : Conselheiro João FéderProtocolo : 347.690!99·TC.Origom : Município de Quedas do IguaçuInteressado : Presidente da CámarnSessão : 24102iOODecisão : Resolução 1.459:00·TC. (Unânime)Presidente : Conselheiro Quielse Crisóstomo daSiIv.Consulta. Extinção de Fundo PrevidenciárioMunicipal e ap ropriação do respectivonwnerárlo. lei nO9.717198 e PortarIa MPASnO 4.992/99 . Desti nação do numer'rloexcl ullvamente para paga mento deproventos e pen8Õn. Art. 3°. 111 , e 10 da leiFederal nO 9.717198. Vinculação obrigatóriadOi servidores municipais ao RGPS.

Relator : Auditor Mari ns Alves de CamargoNetoProtocolo : 188.286ioo·TC.Origem : Centro de Convenções de CuritibaS/AInteressedo : Moacyr Lopes GouvêaSessIlo : 14111100Decisâc : Resolução 10.2O&'OO·TC. (Unánime)Presidente : Conselheiro Quielse Crisôstomc daSilvaRecurso de Revista . Falta de te mpo hábilpara realização de pro c e d im entoIIcltaclonal . Con hecimento e provime nto doRecurso , consider and o que o recorrentetom ou todas .. ca utelas devidas, evitandoqua lquer prejuízo ao erário .

1. REFORMA DE EQUIPAMENTOS - 2.SERVIÇOS DE ENGENHARIA.

FUNDO DE PREVIDÊNCIA1. EXTINÇÃO - 2. RECURSOS - 3. DESTINAÇÃO

RECURSO DE REVISTA1. CONVÊNIO - ABERTURA DE CONTACORRENTE 2. LICITAÇÃOIRREGUU\IlJDADES.

FUNDEF1. PRESTAÇÃO DE CONTAS - 2. GASTOS COMTRANSPORTE ESCOlAR.

Relator : Conselheiro Henrique NaigeborenProtocolo : 115.704f.l6.TC.Origem : Município de PinhaisInteressado : Prefeito MunidpalSessão : 261lnOODecisão : Resolução 9.8S2IOO-TC. (Unánim. )Presidente : Conselheiro Qule1se Crisóstomo daSilva

: Conselheiro Rafael le tauro: 112.590ioo-TC.: Associação do s Munidpios do

RelatorProtocoloOrigemParanálnreressedo : PresidenteSessão : IO:OaOODecísêc : Resolução n" 7.262 /00-TC.(Unànlme)Presidente : Conselheiro Quie1se Crlsóstomoda SilvoConsu lta . As c ontratações de pessoalpara atendi mento excl usivo deConvên ios firmad os com os GovernosFederal e Estadual devem ser efet ivadaspor prazo dete rm in ado, comc baerv ê n e la do art . 27 , Inc. IX daCo nstituiçã o Est adual e da leg islaçãomunicipal que trai a do as sunto , po l.trata·s. de ativ idade de naturezatransitória.

CONCURSO PÚBU CO1. PERÍODO ElBTORAL . 2. PRAZO PARAADMISSÃO.

Relator : Conselheiro Nestor BaptistaProtocolo : 2S9.S2liOO-TC.Origem : Município de MaringáInteressado : Prefeito MunicipalSessIlo : 17110.00Decisão : Resolu çêc nO 9.399/00 -TC.(Unllnim.)Presidente : Conselheiro Quielse Crisóstomoda Silv.Consulta . Qualqu er renúnci a de receitadever' 5egulr os ditam es do art. 14 daLei Co mp lementa r 10 112000 . Damesma Iorma, a entebulaçêo de acordosjud icia l. vi sando a extinção deobrigaçõu trlbuUrla. ou ni o , estar'Jungida ao artigo de lei aci ma citado .

Relator : Conselheiro Artagão de MattosleãoProtocole : 92.709198·TC.Origem ; Tribunal de Contas do Estadodo Poraná - 2" ICElraeressedc :Secretaria Estadual daAgricultura e do AbastecimentoSessão : 21lO3lOODecisão : Resolução nO 2.293/00 .TC.(Unllnim.)Presidenre : Conselheiro Quielse Cris6stomoda SilvoProcedimento de Impugnação propostopela 2- In pet orla de Contro le Externo,nOiltermos do art. 10 , § 2° do provi me ntonO OI/87 .TC. e m face de pagamentose fetua dos a fun clo n' rlo do IAPAR .Acolhe a Impugnaçi o de term inando orecol hi mento da. importânciaspercebida. Indevidame nte, advindas doCArgo em coml.são IS..c. aaescldu dagratificação de tempo Integra l ede dlcaçAo ell.du IVa.

Relator : Conselheiro Nestor BaptistaProtocole : 329.012l99·TC.Origom : Município de Rosário do IvafInteressado : Presidente da CâmaraSessão : 03110,'00Decisão : Resolução nO 9.075/00·TC .(Unânime)Presidente : Conselheiro Quielse CrisósIomoda SilvoCon. uUa . Prazo para ad missão d epesaoal e m per íodo e leito ral.Inteligéncla da Lei Federal nO 9.504197.Po a. lb llldad e de nomeaç ão deaervidores desde que a homologaçi o doconcurso tenha ocorrido antes do prazodetennlnad o pela lei es pecial.

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IATAURO PEDE ÉTICA NO USO DE RECURSOS

APELO

O presidente do TC repudiou qualquertentiva de mudança na lei e disse que foi oprimeiro a se manifestar contra a propostada Associação dos Tribunais de Contas doBrasil. que pretendia mudar o limiteorçamentário para as cortes. latauro fezumape lo aos prefeitos: "Não percam tempo enão gastem dinheiro indo a Brasília para

"A partir de agora não sefazmais nenhuma despesanão autorizada peloorçamento. isso é crimeincurso na lei fiscal " .alertou. Selene éprofessora da FundaçãoGetúlio Vargas e daEscola Superior deAdministração Fazendáriae tem vários artigospublicados sobre o tema.À tarde foi a vez do chefeda Secretaria de AssuntosFiscais do BNDES, JoséRoberto Rodrigues Afonsofalar. Ele é também umdos co-autores da lei e Pr efehos e vereadores lot a ram (I Cl ne Ouro Verd e. no Semlnl\rlo em I.ondr ina

autor de uma apostila de orientação aos governos pedir mudanças. Não sirvam de laranjas, de estepesmunicipais sobe a LHE O seminário teve o apoio para dois ou três que querem aparecer na mídia. Ada Prefeitura de Londrina e da Universidade lei é boa. é necessária e é irreversível. Ela representa

Estadual de Londrina. o fim da picaretagem na administração pública, umamudança drástica na gestão do dinheiro público quepassa a ter forte controle da sociedade".Para o conselheiro, os prefeitos empossados este anotem uma contribu ição histór ica a dar nas suasgestões, sobre a égide da LRE " Será precisoadministrar com a realidade. O orçamento não podeser mais demagógico, fictício, perdulário. Só se podegastar o que se arrecada. Será preciso reaprender alição da dona de casa. que controla com rigidez oorçamento doméstico para que o dinheiro não falteno final do mês".oPmklrntedoTe.R.faell atJuroe o Prefefto de londrina.

~tlson .\ lkbtltrtL noSfminirio loObrt IM.

Com a presença de três co-autores danova legislação e mais de 1.600 participanteso Tribunal de Contas realizou. em Londrina. oSeminário sobre Lei de Resp onsabilidadeFiscal. Prefeitos, vereadores e técnicos ouviramo presidente do TC, Rafael latauro afirmar quea nova legislação representa um rompimentocom o passado e é um novo código de condutapara os administradores públicos. Posiçãocompartilhada com o prefeito de Londrina.Nedson Micheletti, que na abertura do evento,que lotou o Cine Ouro Verde lamentou que "aética só agora passe a ser uma obrigação navida dos administradores públicos em funçãoda vigência da lei".Na primeira palestra , a eco nomista SeleneNunes, d o Ministéri o do Planejamento,Orçamento e Gestão, uma das autoras da lei eresponsável pe la sua negociação junto aoCongresso Nacional. deixou claro que não hánenhuma possibilidade de alteração do texto.

AO INTERIORNo encerramen to do Seminário, quefoi realizado no Cine Ouro Verde, como apoio da Prefeitura e UniversidadeEstadual de Londrina. o presidentedo TC, Rafael latauro, anunciou que"embora não seja sua atribuição, oTC cont inuará trabalhando emconjunto com Prefeituras e CâmarasMunicipais para garantir que a novalegislação seja plenamentecompreendida e que os municípios Amlr An lo nlo Kb alr • aulo r de um

ltub so b re LRF. para prcfeltu rnpossam ter, a partir dela, gestõesprofissionais e competentes", explicou.O evento de Londrina, o maior já realizado pelo Tribunal em toda sua história.em número de participantes. contou também com a presença dos conselheirosHenrique Naigeboren, Nestor Baptista, Quielse Crisóstomo da Silva, HeinzHerwige Artagão de Mattos Leão, além de procuradores e técnicos do TC.

Economista dá receita paraadministrar dinheiro público

Gestão. planejamento e competência. Estas são as três palavras Fazenda com os Est ad os eque devem nortear, a partir de agora. a gestão do dinheiro público. A Municípios. Também fízeram paletrasafirmação foi feita pelo economista Amir Antonio Khair, na última palestra o pr ocu rador ge ra l d o Estado,do Seminário sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, promovido pelo Fernando Mello Guimar ães e aTribunal de Contas. em Londrina , com mais de 1500 part icipantes. assessora jurídica Simone ManassésCoordenador do Programa de Governo da prefeita paulistana Marta Suplicy. Valaski.ex-secretário das Finanças de São Paulo, entre 1993/97, e um dos co-autoresda nova legislação, Khair disse que a lei é polêmica. promove um corteprofundo nas finanças públicas, mas também vai auxiliar os prefeitos apromover o desenvolvimento econômico e social ao prevenir riscose corrigirdesvios. O economista apresentou dados que mostram que ao longo dosúltimos dez anos os municípios estão recuperando gradualmente suasarrecadações , face à pressão social. Entre 1988 e 1998 os municípios tiveramum incremento de 11,5% nas suas receitas, enquanto os Estados registraram5% e a União 4%. Mesmo assim. disse que a questão do desajuste fiscalserá solucionada com uma queda acentuada dos juros.Khairdisse também que os municípios sâo responsáveis pela menor parcelada dívida líquida consolidada do país. " Nossa dívida hoje corresponde a49% do PIB. Deste total, 30% é da União, 17% dos Estados e apenas 2%dos municípios. Apesar de serem os entes que sofrem a maior pressão, osmunicípiossáo os que detém menor responsabilidade pela dívida". explicou.Outro palestrante do seminário do TC foi o secretário adjunto do TesouroNacional, Renato Vílella, responsável pelo relacionamento do Ministério da

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