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direito fiscal
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Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
1
Escola Superior de Gestão
Informação Vinculativa
Urgente
Direito Fiscal II
Docente: Suzana Costa
Curso: Solicitadoria
Catarina Fernandes nº11045
16 Novembro de 2015
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
2
Índice:
● Pedido de qualificação dos factos_________________________________2
● Proposta de enquadramento______________________________________3/ 4
● Justificação da urgência___________________________________________5
● Documento comprovativo ou justificativo da legitimidade______________6
● Recurso Contencioso_______________________________________________7/8
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
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Pedido de qualificação dos factos
Imposto de Selo – Usucapião Aquisição originária
O requerente, Hugo Higino de Barros Machado Martins Salazar, com o
NIF 235763005, possui o estado civil de solteiro e é residente na Rua do Souto
nº330, da freguesia de Caldas das Taipas, do concelho de Guimarães, vem a
requerer ao Excelentíssima Srª. Directora-Geral da Autoridade Tributária e
Aduaneira, conforme o d isposto do artigo 68º da Lei Geral Tributária, um
pedido de informação vinculativa fundamentado nos seguintes termos:
1.
Tendo o requerente, como fundamento a usucapião de um bem imóvel
previsto no artigo 1287º e seguintes do Código Civil, a intenção de realizar o
registo pred ial deste bem que lhe foi adquirido, pode esta requisitante perante
esta situação, usufruir de algum determinado benefício fiscal?
Pede deferimento
Assinatura
Data
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
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Proposta de enquadramento
1.
O requeredor, Hugo Higino de Barros Machado Martins Salazar, adquiriu
um imóvel na freguesia de Joane, do concelho de Guimarães, no ano 1993. Em
20 de Outubro de 2011, d irigiu-se ao Cartório Predial de Guimarães para realizar
o registo do prédio urbano sito em Rua S.João Batista nº111, da freguesia de Joane,
do concelho de Guimarães, inscrito na respectiva matriz sob o nº 204, e que
pretendendo efectuar o registo de aquisição a seu favor, não d ispondo de título
formal para a dedução de trato sucessivo com referência ao mencionado prédio,
tendo como única alternativa a realização de uma escritura notaria
2.
O imposto do selo incide sobre todos os actos, contractos, documentos, títulos,
livros, papéis, e outros factos previstos na Tabela Geral, incluindo as transmissões
gratuitas de bens, sendo a aquisição por usucapião, previsto no artigo 1287.º e
seguintes do Código Civil, considerada como uma verdadeira transmissão
gratuita quando recaia sobre um imóvel – presente no artigo
1.º a), n.º 3, do CIS.
3.
A aquisição por usucapião resulta da posse do adquirente e não de
qualquer negócio jurídico, quer seja este oneroso ou gratuito. A aquisição por
usucapião é, assim, uma aquisição originária o que, para efeitos fiscais, faz com
que se entenda que o facto tributário só ocorra no momento em que o
documento que a titu la - exemplo a escritura de justificação notarial, tonando-se
definitivo – artigo 5.º, a) r do CIS.
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
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Proposta de enquadramento
4.
O valor tributável nas aqu isições por usucapião é o valor patrimonial
tributário do préd io adquirido no momento do nascimento da obrigação
tributária – do artigo 13.º nº1 do CIS.
5.
O peticionário, no d ia 10 de Dezembro de 2014, foi citado para
proceder ao pagamento do IMI, no prazo de 30 d ias, no montante desmedido
de 5 000 €.
6.
Uma vez que, ao notificado lhe foi ced ido um bem imóvel por
usucapião, portanto, uma transmissão gratuita, este não irá prosseguir com o
pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis.
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
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Justificação da urgência
O requerente, Hugo Higino de Barros Machado Martins Salazar ,
com o NIF235763005, possui o estado civil de casado e é residente na Rua do
Souto nº 330 Sande São Martinho, do concelho de Guimarães, vem a
requerer à Excelentíssima Srª. Directora-Geral da Autoridade Tributária e
Aduaneira, conforme o d isposto do artigo
68º da Lei Geral Tributária, um pedido de informação vinculativa d e carácter
urgente fundamentado nos seguintes termos:
1. Visto que o oponente foi notificado para a prossecução do pagamento do
IMI, no prazo de 30 d ias, e sendo que, o sujeito passivo não tem meios
para fazer vencer esta d ívida, que no entanto, é desproporcional em
relação com o bem em questão.
Quid iuris?
Pede deferimento
Assinatura
Data
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
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Documento comprovativo ou justificativo da legitimidade
Procuração
O requerente, Hugo Higino de Barros Machado Martins Salazar, com o
NIF 235763005, possui o estado civil de casado e é residente na Rua do Souto
nº330, da freguesia de Caldas das Taipas, do concelho de Guimarães, constitui
como sua procuradora a Dr.ª Catarina Fernandes, solicitadora com a Cédula
Profissional 11045-C, Número de Identificação Fiscal
253267809, com escritório na Rua 19 de Junho, nº119, sito na vila de Caldas
das Taipas, a quem confere os mais exíguos poderes forenses por lei
permitidos, com a faculdade de substabelecer.
Caldas das Taipas, 16 de Novembro de 2015.
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
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Recurso Contencioso
Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto
Ex. Mo. Senhor Juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal
Rua Duque da Terceira, 331,333,335,339
4000-537
Porto
Eu, Catarina Isabel Carvalho Fernandes, com número de contribuinte
253267809, solicitadora com número de cédula 11045-C, com domicílio
profissional na Rua 19 de Junho, nº119, sito na vila de Caldas das
Taipas, solicito a vossa excelência, nos termos do artigo 68°, n.°20 da Lei Geral
Tributária, o seguinte pressuposto:
Na qualidade de solicitadora foi-me solicitado por parte do meu cliente
Hugo Higino de Barros Machado Martins Salazar com número de identificação
fiscal 235763005, residente Rua do Souto nº330, da freguesia de Caldas das
Taipas, do concelho de Guimarães, o pedido à Administração Tributária de uma
informação vinculativa de carácter urgente, informação esta que foi recusada com
mesmo com carácter urgente. Contudo, como a situação é de facto urgente e há a
possibilidade de impugnação e recurso, o meu cliente decid iram usufruir. Deste
modo, fundamento este recurso com os seguintes argumentos:
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
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1. Como a moradia em apreço detêm melhores condições e melhores
acessos ao meu cliente na qualidade de filho com pai deficiente motor,
encontrando melhores condições para o estado físico do pai nessa casa,
daí a necessidade de usufruir do imóvel em questão.
2. Como o pai do meu cliente necessita de várias visitas ao hospital, o
futuro imóvel além de proporcionar uma melhor condição de vida ao
senhor em questão e à restante família possui uma óptima localização e
está próximo de Hospitais.
3. Por fim, a presente moradia do meu cliente foi alvo de vários assaltos,
pilhagens e os dados causados requerem uma certa quantia de d inheiro,
sendo ela bastante avultada e não querendo ter este gasto
desproporcional o meu cliente requer o uso da outra moradia .
Estando apresentados os factos, interpelo a vossa excelência que analise
e reconsidere a decisão tomada pela Administração Tributária, para que
possa garantir ao meu cliente uma informação precisa, clara e o mais célere
possível, de forma a prestar uma informação de carácter urgente.
Pede deferimento,
Rua 19 de Julho, Caldas das Taipas
Solicitadora
________________________________________________
(Catarina Fernandes)