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BOLETIM INFORMATIVO DO IMS - INSTITUTO MARISTA DE SOLIDARIEDADE | EDIÇÃO NÚMERO 26 | ANO 2 - Agosto 2013 Sustentáveis Caminhos

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Informativo do Instituto Marista de Solidariedade referente ao mês de agosto de 2013.

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BOLETIM INFORMATIVO DO IMS - INSTITUTO MARISTA DE SOLIDARIEDADE | EDIÇÃO NÚMERO 26 | ANO 2 - Agosto 2013

SustentáveisCaminhos

Ao leitor

Província Marista Brasil Centro-Norte

Superior Provincial

Ir. Wellington Mousinho de Medeiros

Conselheiros Provinciais

Ir. Alexandre Lucena Lôbo

Ir. Ataide José de Lima

Ir. José de Assis Elias de Brito

Ir. José Wagner Rodrigues da Cruz

Superitendência Socioeducacional

Dilma Alves

Superintendência de Organismos Provinciais

Ir. James Pinheiro dos Santos

Superintendência de Operações Centrais

Artur Nappo Dalla libera

Gerência Social

Cláudia Laureth Faquinote

Instituto Marista de Solidariedade

Diretora

Shirlei Silva

Informativo Caminhos Sustentáveis

Coordenação da Publicação

Rizoneide Amorim

Jornalista Responsável

Diagramação

Textos

Edição

Oniodi Gregolin

/imsmarista @marista_ims /comsolims

Conheça os Catálogos do Comércio Justo e Solidário. Acesse nosso site. www.ims.org.br

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Co n f i ra n o s s o t ra b a l h o ta m b é m n a s r e d e s s o c i a i s . S i ga - n o s !

Novamente nos dirigimos a você, caro leitor, com a alegria de com-partilhar parte de nossa trajetória. Da Economia Solidária, dos di-reitos humanos até a incidência política em prol de uma sociedade mais justa e solidária é que se desenham nossas lutas cotidianas. Em agosto avançamos em campos como a regulamentação sanitária de alimentos e derivados alimentícios, por meio da participação em espaços de incidência da sociedade civil na Anvisa (Agência Na-cional de Vigilância Sanitária). Realizamos, também, seminários de avaliação do Projeto Nacional de Comercialização Sanitária em dois estados e no Distrito Federal. Com o tradicional Chá com Prosa: Di-reitos Humanos em Pauta, reunimos dezenas de pessoas no DF e na Paraíba para debater e se sensibilizar com temas importantes para nossa sociedade. Por fim, continuamos dando retorno aos empreen-dimentos de Comércio Justo e Solidário com relação aos Catálogos de Comércio Justo e Solidário: desta vez Minas Gerais recebeu seus catálogos e compartilharam suas histórias de vida. Uma boa leitura e continuem conosco, juntos vamos mais longe.

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Todo cidadão, em geral, assim que nasce recebe uma certidão de nascimento, dando-lhe nome, características físicas, local de nascimento e responsáveis. Na noite do dia 9 de agosto o IMS (Instituto Marista de Solidarie-dade) tornou público algo se-melhante. Não nasceu nenhum pequeno ser entre nós, mas foi dada a certidão para 11 grupos de comércio justo de Minas Ge-rais e Espirito Santo. Também não foi de nascimento, foi um registro de reconhecimento, pela história, pelo trabalho, pela luta que travam dia a dia. Em forma de Catálogo, que além de seus produtos e serviços, trouxe es-crita a vida das pessoas que compõem estes empreendimen-tos.Dos grupos que estavam pre-

sentes seus representantes fa-laram. Não foram formais, tam-

pouco simples. Cinco mulheres com histórias de vida diferentes mas que se cruzam nas mes-mas mazelas: violência, drogas, fome, desemprego, tristeza. Elas falaram. Trouxeram para a roda suas trajetórias e o que as fez chegar até aqui, no momento em que lançávamos o Catálogo. A dignidade resgatada, agora sem medos, sem desesperança. Elas seguravam nas mãos seus novos registros, a publicação que não serve apenas para divulgar seus produtos e serviços, mas sim, para contar suas vidas.São muitas as lutas que ainda

são travadas , porém, hoje há mais alegria: há solidariedade. Elas partilham seu dia a dia e as mesmas histórias com tantas outras mulheres e homens de seus grupos que não estão mais à margem, estão inseridos numa realidade que não mudou apenas

as suas vidas: muda o mundo que nos cerca.O IMS entrega para o Brasil

uma iniciativa inédita que acre-dita compor mais um pequeno pedaço desse grande proje-to que é a Economia Solidária. Mudar vidas, paradigmas, ve-lhos hábitos, tudo nos move para uma sociedade mais justa e solidária. Acreditamos que o mundo é de todos e é mos-trando iniciativas como desses 11 grupos que provamos que é possível fazer e ser diferente. A solidariedade não é apenas uma palavra famigerada por uma re-volução burguesa do século 18. Solidariedade é ação e no nosso nome, Instituto Marista de Soli-dariedade, fazemos disso nossa bandeira.Está entregue mais este pro-

duto de histórias de vida. Não é nosso, é de todos.

Lançamento de Catálogo de Comércio Justo reúne histórias de vidas em BH

Co n f i ra n o s s o t ra b a l h o ta m b é m n a s r e d e s s o c i a i s . S i ga - n o s !

O movimento da Economia Soli-dária do interior da Paraíba agitou o município de Cajazeiras. Dentro da programação oficial das festas de 150 anos da cidade, foi reali-zada a IV Feira Sertaneja de Eco-nomia Solidária que promoveu a comercialização de produtos e serviços de empreendimentos do município. Como apoiador da ati-vidade, o IMS (Instituto Marista de Solidariedade) também promoveu uma edição do Chá com Prosa: Di-reitos Humanos em Pauta que de-bateu os direitos dos jovens à luz das políticas públicas de juventude.Contribuíram para o debate do Chá com Prosa Adriano Costa de Araújo, do Movimento Estudantil e LGBT; Danielle Lopes Fernan-des, da ESSOR Brasil; José Thiago Angélico da Silva, do Movimento Estudantil; Maria Elza Gomes da Central das Associações de As-sentamentos do Alto Sertão Pa-raibano (CAASP). Na mobilização contribuiu José Anchieta de Assis da Cáritas Regional Nordeste II.Segundo o depoimento de um integrante do Fórum Paraibano de Economia Solidária, “embora a ini-ciativa do Chá com Prosa seja do Instituto Marista de Solidariedade, nós, que fazemos o Fórum de eco-nomia solidária, já incorporamos como nossa, pela sua proposta, formato, leveza e criatividade”.Além do encontro do Chá com Pro-sa outros momentos foram impor-tantes para a formação dos partici-pantes e visitantes da feira. Dentre estes, é importante ressaltar a Ofi-cina Sobre Controle de Qualidade dos Produtos da Economia Solidá-ria e os Desafios da Comercializa-ção Solidária e a Oficina Sobre Cus-tos de Produção, que contou com a participação de acadêmicos dos cursos de serviço social e adminis-tração da Faculdade Santa Maria.

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IMS apoia feira e realiza mais uma edição do Chá

com Prosa na Paraíba

Chá com Prosa promove encontro com Tecnologias Sociais em Brasília

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No dia 23 o IMS e o IMAS (Institutos Marista de Solidariedade e Assistência Social, respectivamente) promoveram mais uma edição do Chá com Prosa: Direitos Humanos em Pauta. O debate foi conduzido pelo Tema “O Direito às Tecnologias Sociais” e ocorreu no Sítio Geranium, localizado entre Taguatinga e Samambaia/DF. O evento teve início com uma dinâmica de apresentação dos participantes e em seguida realiza-ram numa caminhada pedagógica pelo sítio.O Chá, que teve um formato diferen-

ciado das edições anteriores, começou transcorrendo acerca das tecnologias sociais existentes no Sítio, guiado pelo biólogo, Luis Felipe. Algumas das tec-

nologias apresentadas foram: o reser-vatório de captação da água da chuva, um quiosque, espaço construído com madeiras e telhas especiais produzi-das com reaproveitamento de papelão e o Sanitário Compostável, conheci-do como banheiro seco. A tecnologia usada no banheiro transforma as fezes humanas em húmus sem odor. É com-posto por duas privadas que desem-bocam em duas câmaras. No lugar da descarga, que desperdiça água limpa, é utilizado serragem. A cada seis meses, 3m² de composto orgânico é produzido a partir do banheiro seco.Em seguida, uma trilha feita com os

participantes completou o passeio, no qual o biólogo expôs sobra a vegetação

existente e a recuperação que é feita de áreas que estão degradadas. Durante a trilha, os visitantes conheceram o Buriti que tem mais de 100 anos, onde foi feito um momento lúdico do abraço a árvore.Os participantes conheceram ainda

o Minhocário e o local onde são ven-didas verduras e hortaliças orgânicas produzidas pelo próprio Sítio. Por fim, o Chá encerrou com um coffe break com muitas frutas, sanduíches e suco natural. O tema desta edição aproximou os convidados a uma experiência que comprova as possibilidades reais de se-res humanos ocuparem o planeta em harmonia com a natureza, por meio das Tecnologias Sociais.

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Encerrando mais um ciclo o Distrito Fe-deral também sediou nos dias 7 e 8 de agosto mais um Seminário de Avaliação do Projeto Nacional de Comercialização Solidária. Empreendedores da Economia Solidária do DF e do entorno (algumas cidades de Goiás) e gestores públicos distritais e federais se reuniram para ava-liar as ações do Projeto que chega à reta final. Executado desde 2009 pelo IMS (Instituto Marista de Solidariedade) em convênio com a Senaes-MTE (Secretaria Nacional de Economia Solidária – Minis-tério do Trabalho e Emprego), o PNCS mobilizou milhares de pessoas em todos os estados brasileiros nestes quase cinco anos.Num primeiro momento foi realizada

uma dinâmica de apresentação e, poste-riormente, a diretora do IMS, Shirlei Silva, iniciou uma apresentação sobre o Projeto e as ações que foram realizadas por meio de diversas etapas. Os grupos presentes aproveitaram a oportunidade para ques-tionar e saber mais sobre essas ações, possibilitando ao IMS trazer luz sobre as atuações que promoveu.No segundo dia estiveram presentes gestores públicos

locais que também avaliaram o projeto e dialogaram com os grupos presentes que anteriormente elencaram entraves que podem ser conversados com os que estão a frente das políticas públicas nos governos distrital e federal.

O PNCS já está em sua reta final e está sendo executado desde 2009. Dentre os resultados obtidos está o fortaleci-mento da comercialização da economia solidária e diversas publicações que o IMS promoveu ao longo da execução.

Seminário avalia Projeto no Distrito Federal e Entorno

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Comércio Justo e agenda positiva acrescem seminário

Belo Horizonte (MG) sediou Seminá-rio Estadual de Avaliação do Projeto Nacional de Comercialização Solidária (PNCS), executado pelo IMS (Instituto Marista de Solidariedade) em convênio com a Senaes-MTE (Secretaria Nacio-nal de Economia Solidária- Ministério do Trabalho e Emprego). Estão reunidos neste primeiro dia representantes de empreendimentos de Economia Solidá-ria de Minas Gerais e que participaram das diversas metas do Projeto. O obje-tivo do encontro é perpassar as ações

do Projeto no estado podendo mostrar os resultados e receber um retorno dos grupos sobre o que foi feito.Foram apresentados os principais re-

sultados do PNCS e deito um detalha-mento da meta mais recente do projeto que assessorou grupos de agricultura familiar para acesso a mercados públi-cos. Os grupos presentes aproveitaram a oportunidade para questionar e saber mais sobre essas ações, possibilitando ao IMS trazer luz sobre as atuações que promoveu.

Os representantes de grupos presen-tes discutiram as novidades que o SCJS (Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário) está promovendo para o mo-vimento de Economia Solidária do Brasil e, também, uma agenda de eventos do estado de Minas Gerais.Com relação ao SCJS a diretora do

IMS (Instituto Marista de Solidariedade), Shirlei Silva, tratou sobre a certificação dos empreendimentos de Comércio Justo e Economia solidária que come-ça a se desenhar no Brasil. Além disso, com relação aos princípios do Comér-cio Justo e Solidário foram abordados vários temas que foram pontos quentes de discussão entre os empreendimen-tos. Francisca Paulina da Silva, empre-endedora da Conarte, ressaltou a impor-tância da valorização da juventude. “Às vezes eu me sinto num grupo de auto-ajuda, porque na Economia Solidária só estamos nós e principalmente os mais velhos. Onde está o espaço para nossos jovens? O que nós estamos preparando para eles?”, questionou Francisca.

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Anvisa abre consulta pública sobre regulação da produção de alimen-

tos e derivados de empreendimentos da Economia Solidária

Informativo Caminhos Sustentáveis . . . . . 8 ago2013

A participação da Sociedade Civil em mais uma reunião pública da Di-retoria Colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foi preponderante para a proposta de consulta pública da Anvisa, que dará condições para que empreendedo-res da economia solidária, agricul-tores familiares e microempreen-dedores individuais que trabalham com produtos sujeitos à vigilância

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Regulamentação

sanitária regularizem o exercício de suas atividades. O objetivo é garantir a segurança dos produtos e servi-ços e, ao mesmo tempo, gerar renda para estes segmentos.Ao apresentar a proposta, o di-

retor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, salientou que “a iniciativa começou a ser construída em 2011 e se apresenta como um elemento de transformação para a prática da

vigilância sanitária, ao amparar as pessoas que produzem para que o façam sem risco sanitário”. Barbano também disse que a ação é um mar-co no âmbito da regulação sanitária no Brasil. A proposta ficará em con-sulta pública por 60 dias após a pu-blicação no Diário Oficial da União.A ação é direcionada para em-

preendimentos familiares rurais, empreendimentos econômicos soli-

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dários e microempreendedores in-dividuais. Além da racionalização e simplificação de normas, a consulta pública prevê a disponibilização de orientações e capacitações ao públi-co alvo e a isenção de pagamento de taxas de vigilância sanitária, en-tre outros.Pela proposta, a fiscalização de

vigilância sanitária deverá ter na-tureza prioritariamente orientadora. “Queremos que a vigilância sanitária atue como facilitadora para que es-ses produtores entrem no mercado formal com produtos e serviços que não ofereçam risco para a saúde das pessoas”, destacou o diretor--presidente.Os órgãos de vigilância sanitária

classificarão as atividades como de baixo ou alto risco sanitário, e esse critério será levado em consideração para a priorização das ações. O tex-to da consulta pública destaca ainda a necessidade de proteção à pro-dução artesanal, a fim de preservar costumes, hábitos e conhecimentos tradicionais.

Geração de renda

A Anvisa realizou 63 reuniões

e dois eventos regionais, reunin-do cerca de 1.400 pessoas, para construir a proposta apresentada ao público na última quinta-feira (22). O IMS (Instituto Marista de Solidariedade), representando o FBES (Fórum Brasileiro de Eco-nomia Solidária), foi uma das or-ganizações que ajudou a animar este processo. Segundo o analista social do IMS, Fabiano Ruas, “ou-vir os apelos da sociedade civil, daqueles que sentem na pele os entraves da regulação, é um avan-ço histórico. A regulação antes era feita apenas pensando nas grandes empresas e não nas necessidades dos pequenos, que eram excluídos desse processo. Vislumbramos, de fato, inclusão para esses pequenos grupos, tendo na regulação respei-tados os seus costumes, hábitos e fazeres. Ser pequeno não significa não ter condições de produzir com qualidade”, afirmou.A coordenadora da Assessoria de

Relações Institucionais da Anvisa (Asrel), Rosilene Mendes do San-tos, responsável pela condução da iniciativa, salientou que 70% dos

alimentos consumidos hoje no país têm origem na produção familiar e que, em muitos casos, essa produ-ção é informal.Participaram da reunião pública

diversas entidades do setor privado e público, além de parlamentares e prefeitos. Entre as instituições: Se-brae, Ministério do Desenvolvimen-to Social, Previdência, Ministério da Agricultura, Secretaria Geral da Presidência da República, Associa-ção dos Laboratórios Farmacêuti-cos Nacionais, Fórum Nacional de Segurança Alimentar, Frente Nacio-nal de Prefeitos, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Contag e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes.

ParticipaçãoA proposta de Resolução estará

disponível na íntegra no site da An-visa após a publicação da Consulta Pública no Diário Oficial da União (DOU). As contribuições deverão ser encaminhadas de acordo com as regras que serão publicadas junto com a Consulta.Com informações da assessoria

de comunicação da Anvisa.

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Informativo Caminhos Sustentáveis . . . . . 10 ago2013

O IMS (Instituto Marista de Solida-riedade), por meio de sua equipe de Contagem (MG) recepcionou a visita do bispo emérito Dom Mauro Morelli da Diocese de Duque de Caxias (RJ). Dom Mauro conheceu os colabo-radores do IMS e também a missão institucional e os projetos que a orga-nização desenvolve em todo o Brasil. Na oportunidade visitou, também, a Escola Marista Champagnat de Con-tagem, sendo recebido pelo Ir. José Augusto Junior e pela diretora da uni-dade, Maria Lúcia Almeida.O coordenador pedagógico do IMS, Wilson Roberto, apresentou a ação do IMS, destacando a história, a mis-são, os projetos e espaços de articu-lação que a organização incide. Para a diretora da unidade social ficou a apresentação da Escola e seus espa-ços e o Ir. José Agusto apresentou a Província Brasil Centro-Norte, apon-tando sua abrangência, a estrutura de gestão, as gerências, os colégios e as unidades sociais como as de Contagem. “Acredito que a passagem de Dom Mauro pelo espaço Marista de Contagem lança luz e esperan-ça às iniciativas que vem ocorrendo entre o IMS e a Escola Champagnat de Contagem. Já caminhamos juntos, mas podemos mais. Ressalto que te-mos em Contagem um potencial para experiência únicas entre unidades maristas que podem ser exemplos”,

afirmou Ir. José Augusto.Após conhecer mais sobre a Pro-víncia Marista Brasil Centro-Norte, Dom Mauro falou sobre sua visão e trajetória quanto ao Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA), tratando sobre a “Alimentação e Edu-cação” como fundamentos indissolú-veis e fundamentais para a garantia da vida e da dignidade. Após essa apresentação, o bispo apontou algu-mas propostas de diálogo para maior aproximação com a PMBCN. Dentre as propostas está o Projeto Exem-plar de Educação Nutricional, que se apresenta como uma estratégia edu-cacional envolvendo as dimensões da alimentação saudável a produção de alimentos. Além disso, propôs a par-ticipação da Província no Simpósio Internacional sobre o tema do DHAA com instituições de Ensino e Pesquisa de Minas Gerais, que será realizado nos dias 05 a 08 de maio de 2014.A partir de uma proposta do IMS, em comum acordo com Escola, definiu--se que será realizado uma edição do Chá com Prosa: Direitos Humanos em Pauta com uma palestra do D. Mauro, no dia 28 de outubro na Escola Ma-rista Champagnat de Contagem, com a participação dos/as professores e colaboradores, bem como represen-tantes de outras unidades sociais, o Colégio Marista D. Silvério e socieda-de civil.

Sobre Dom Mauro Morelli

Dom Mauro Morelli é bispo emérito da Diocese de Duque de Caxias ganhou destaque no Brasil e no mundo pelo combate à miséria e à fome, através de participação na Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida lançada pelo Movimento pela Ética na Política. Com Herbert José de Souza, o Betinho, participou do processo de parceria com Itamar Franco na cria-ção do Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricio-nal) e da articulação da I Conferência Nacional de Segurança Alimentar em julho 1994. Desde 1999, a convite de Itamar Franco, Aécio Neves e An-tônio Anastasia, coordena o Processo Mineiro de Definição de Legislação, Diretrizes e Implementação de Politi-cas Públicas relacionadas ao direito ao alimento e à nutrição. Designado Promotor de Nutrição pelo Comitê Per-manente de Nutrição da Organização das Nações Unidas (SCN/ONU). Em 2004 fundou o Instituto Harpia Harpyia – Agência de Defesa e Promoção do Direito à Alimentação e Nutrição, em Indaiatuba, SP. Dom Mauro articulou em Duque de Caxias e São João de Meriti Mutirão de Combate à Desnu-trição Materno-Infantil para recuperar crianças desnutridas. Além de Presi-dente do CONSEA-MG, integra e co-ordena o Comitê Temático – CTSANS.

Presidente do Consea-MG visita IMS e Escola Marista Champagnat

Parcerias

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A Organização das Nações Uni-das para a Alimentação e a Agri-cultura (FAO) advertiu hoje (11), em estudo publicado em Roma (Itália), que os desperdícios com alimentos no mundo podem cau-sar cerca de US$ 750 bilhões anu-ais de prejuízos. Pelo relatório, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos desperdiçadas por ano provocam estragos no solo e no meio am-biente. O estudo alerta que o mau uso do lixo alimentar gera prejuí-zos também à qualidade de vida.O diretor-geral da FAO, José Gra-

ziano da Silva, disse que medidas preventivas devem ser adotadas por todos – agricultores, pescado-res, processadores de alimentos, supermercados, os governos lo-cais e nacionais, assim como os consumidores. “Temos que fazer mudanças em todos os elos da cadeia alimentar humana para im-pedir que ocorra o desperdício de

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Desperdício de alimentos causa prejuízos anuais de US$ 750 bi

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Contexto Sustentável

alimentos, em seguida temos de promover a reutilização e recicla-gem”, disse.Graziano lembrou que há situa-

ções que dificultam o desperdício de alimentos devido às “práticas inadequadas” na produção. Ele ressaltou que a FAO criou um manual que mostra medidas ado-tadas por governos nacionais e locais, agricultores, empresas e consumidores para resolver o pro-blema. O diretor executivo do Programa

das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, ressaltou que o ideal é buscar o caminho da sustentabilidade, ao qual devem aderir todos os que participam da cadeia alimentar – do produtor ao consumidor.Pelo relatório, 54% dos resíduos

dos alimentos no mundo ocorrem na fase inicial da produção – na manipulação, após a colheita e na

armazenagem. Os restantes 46% de prejuízos ocorrem nas etapas de processamento, distribuição e consumo de alimentos. Os pro-dutos que se perdem ao longo do processo variam em cada região.Na Ásia, o problema são as per-

das envolvendo os cereais, em particular, o arroz. O prejuízo com carne é menor, segundo os dados. Porém, os resíduos de frutas con-tribuem significativamente para o desperdício de água no Continente Asiático, assim como na Europa e na América Latina.Nos países em desenvolvimento,

os maiores prejuízos ocorrem na fase após a colheita. A FAO reco-menda que seja feito um esforço coletivo para orientar as colhei-tas e equilibrar a produção com a demanda. Também faz sugestões sobre a reutilização e recuperação de alimentos.Fonte: Agência Brasil