16
1 Canal Rural - Edição II/2015 Edição I / 2016 SETOR SUCROALCOOLEIRO FOCA EM GESTÃO DE PESSOAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL SUPERINTENDENTE DA REGIONAL FALA SOBRE O CRESCIMENTO DA EDUCAÇÃO FORMAL SISTEMA APOIA E INCENTIVA PRODUTORES A REALIZAR O CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR) CONSTRUÇÃO DE BARRAGEM SUBTERRÂNEA É DESTAQUE COMO TREINAMENTO DO SENAR-PB

Informativo Canal Rural - edição I/2016

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Informativo Canal Rural - edição I/2016

1Canal Rural - Edição II/2015

Edição I / 2016

Edição I / 2016

Edição I / 2016

SETOR SUCROALCOOLEIROFOCA EM GESTÃO DE PESSOAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL

SUPERINTENDENTE DA REGIONAL FALA SOBRE O CRESCIMENTO DA EDUCAÇÃO FORMAL

SISTEMA APOIA E INCENTIVA PRODUTORES A REALIZAR O CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR)

CONSTRUÇÃO DE BARRAGEM SUBTERRÂNEA É DESTAQUE COMO TREINAMENTO DO SENAR-PB

Page 2: Informativo Canal Rural - edição I/2016

PALAVRA DO PRESIDENTE

EXPEDIENTEPresidente do Conselho AdministrativoMário Borba Conselho AdministrativoRosanne Curi Zaratine – Senar BrasilRaimundo Nonato Siqueira – Classe Produtora Tiburtino Cartaxo de Sá Filho – Classe ProdutoraLiberalino Ferreira de Lucena – Fetag Conselho FiscalSamuel Francisco Cordeiro – Senar Brasil Melquíades Pedro de Sousa Neto – FetagCleide Araújo - Fetag SuperintendenteSérgio Martins

Redação - Assessoria de Comunicação SocialTayná Alexandre (DRT/PB 3163)Maryellen Bãdãrãu - estagiária

Editoria de arte, tratamento de imagem, capa e projeto visualAgência Superliga 66 Comunicação

Fale com a redação [email protected] www.senarpb.com.br www.faepapb.com.br www.facebook.com/faepasenarpb

SedeRua Engenheiro Leonardo Arcoverde, 320 Jaguaribe - João Pessoa/PBCEP 58015-660Telefone: (83) 3048-6050 / 6073

ImpressãoGráfica JB - Av. Monsenhor WalfredoLeal, 681 - TambiáJoão Pessoa / PB(83) 3015-7200

Tiragem4000 exemplares

Diante de um cenário de descaso político, precisamos defender os nossos direitos, das nossas famílias, dos nossos filhos e netos. Queremos um país mais justo para esta nova geração e uma política que trabalhe realmente em prol daqueles que acordam cedo todos os dias para garantir o seu sustento e da sua família. Não é admissível que a esta altura ainda tenhamos parlamentares e uma população repleta de indecisos em relação ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Precisamos reerguer este país e isto só será possível com a saída do Partido dos Trabalhadores (PT) do poder. Esta é a única maneira para a recuperação do equilíbrio fiscal e retomada do crescimento econômico do Brasil. Assistimos a pouco tempo, no Palácio do Planalto, diante da presidente da República, um dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), defendendo abertamente a invasão de propriedades rurais, indo ao contrário do posicionamento das Federações estaduais dos trabalhadores da agricultura. Outro fato recente foi do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, que em solenidade concedeu mais de 800 hectares das terras pertencentes as Várzeas de Sousa para o Incra “abrigar” 200 famílias, órgão este que não tem compromisso com a produção agropecuária do estado. O setor vem liderando e contribuindo para um saldo positivo na economia brasileira há muito tempo, principalmente em 2015, mesmo sendo um ano com dificuldades conjunturais. Em um cenário de crise, o desempenho da agricultura apresentou crescimento de 1,12% em 2015, na comparação com 2014, segundo dados divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). E diante disto tudo, é óbvio que não podemos ficar de “braços cruzados” e ver o Brasil e a Paraíba se afundando e pior, pessoas totalmente sem compromisso no poder deixando o país perder investidores e assistindo a taxa de desemprego subir. O meu apelo é pelos indecisos, sejam parlamentares ou sociedade civil. Temos que nos unir por uma causa maior e pensar no futuro desta nação, por isso, vamos refletir e tomar um posicionamento!

Mário Antônio Pereira BorbaPresidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa)

Vice-presidente diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA)

Page 3: Informativo Canal Rural - edição I/2016

3Canal Rural - Edição II/2015

6812

47

13 14

11

Caminhos do Agro

Ação Atividadesdo sistema

Parceria que Constroi

Educação Nossa Gente

Ação Sindical

Capa

InstitucionalPAG.

PAG.

PAG.

PAG.

PAG.

PAG.

PAG.

PAG.

Page 4: Informativo Canal Rural - edição I/2016

4 Canal Rural - Edição II/2015

Expira no dia 05 de maio deste

ano o prazo para realização

do Cadastro Ambiental Rural

(CAR), mecanismo utilizado pelo

Serviço Florestal Brasileiro (SFB)

como método de avaliação das

propriedades rurais do país. Após o

vencimento do prazo, os produtores

rurais com passivo ambiental poderão

enfrentar problemas nos casos do não

cumprimento das normas, como a

proibição de acesso ao crédito agrícola,

dentre outras medidas, que deverão

ser efetivadas a partir de maio de 2017.

Os números mais recentes divulgados

pelo SFB, órgão do Ministério do Meio

Ambiente (MMA), mostram que 2,65

milhões de estabelecimentos no Brasil

já se cadastraram no sistema até o

mês de março. Na Paraíba, apenas

23,82% da área foi cadastrada, o que

representa 26.178 imóveis rurais,

segundo o balanço do Ministério do

Meio Ambiente, divulgado no começo

de abril deste ano. Para aumentar a

adesão, a Federação da Agricultura e

Pecuária da Paraíba (Faepa) em parceria

com os Sindicatos dos produtores

rurais do Estado já está auxiliando os

produtores rurais na orientação para

preenchimento do cadastro.

Após um treinamento oferecido pelo

Serviço Nacional de Aprendizagem

Rural da Paraíba (Senar-PB), o Sindicato

de Santa Luzia vem efetuando o CAR

gratuitamente aos seus sócios. Desde

dezembro até agora já foram realizados

50 cadastros de propriedades com

menos de 250 hectares. “Participamos

do treinamento, adquirimos um GPS

e estamos auxiliando os produtores

rurais do município e redondezas. E

para aumentar ainda mais o número

de cadastros no Estado, estamos

realizando o CAR a um baixo custo aos

produtores rurais que não são sócios do

nosso Sindicato”, disse Ricardo Lima,

presidente do Sindicato dos produtores

rurais de Santa Luzia.

A produtora rural Sélia Fernandes é

uma das que já se antecipou ao prazo

SISTEMA FAEPA/SENAR-PB APOIA E INCENTIVA PRODUTORES A REALIZAR O CAR

CAMINHOS DO AGRO

Produtores se interessam em fazer o Cadastro antes do prazo final. Gabriel Petelinkar, chefe do DATER, falando sobre o Cadastro.

Page 5: Informativo Canal Rural - edição I/2016

5Canal Rural - Edição II/2015

e realizou o Cadastro Ambiental Rural

em uma das suas propriedades na zona

rural de Santa Luzia. “Vi na televisão

sobre o prazo do CAR e fui logo ao

Sindicato dos produtores rurais para

me informar melhor. Eles prepararam

uma apresentação e mostraram aos

produtores da região a importância do

cadastro e logo resolvi fazer. Gosto

de sempre cumprir com minhas

obrigações e não esperei chegar até

maio”, falou Sélia.

Para o presidente do Sistema Faepa/

Senar-PB e vice-presidente diretor

da Confederação da Agricultura e

Pecuária do Brasil (CNA), Mário

Borba, a realização do cadastro é

difícil devido a falta de infraestrutura

dos municípios, como internet e

técnicos disponíveis, e déficit de ação

dos governos, o que contribui para

o atraso do processo. “Sabemos da

realidade das cidades do Nordeste,

inclusive a Paraíba, mas temos o dever

de fazer uma ação conjunta entre o

Sistema CNA, Federações e Senar para

cobrarmos resultados mais eficientes

deste cadastro em todo Brasil. Não

podemos admitir que produtores

rurais não tenham acesso ao crédito

em 2017 por falta de interesse do

Governo e é importante salientar

que é obrigação do estado realizar o

cadastro dos produtores que possuem

menos de quatro módulos fiscais”,

resumiu Borba. O presidente ainda

complementou que apesar da região

Nordeste ter baixo índice no número

de cadastros efetuados, o problema

também persiste na região Sul, como

no Rio Grande do Sul que só possui

19,29% de área cadastrada.

O sucesso do CAR e o cumprimento

das metas fixadas pelo novo

Código Florestal, em vigor desde

2012, dependerão do alcance das

informações obtidas pelo produtor

rural e da remoção dos principais

obstáculos para que a declaração seja

feita pela internet, especialmente na

transmissão dos dados. Vale lembrar

que, segundo a Lei 12.651, do Código

Florestal, os proprietários de imóveis

rurais de até 4 módulos fiscais – cujo

tamanho varia de acordo com cada

município -, deverão receber auxílio

direto do governo estadual na captação

das coordenadas geográficas. Nesse

caso, os produtores rurais devem se

dirigir à secretaria estadual de Meio

Ambiente, ou ao órgão correspondente,

protocolar a solicitação formal de

apoio técnico para que possam fazer o

cadastramento de sua propriedade.

Sistema auxilia os produtores rurais na orientação para preenchimento do CAR. A produtora Sélia Fernandes realizando o CAR com o presidente do Sindicato, Ricardo Lima.

Page 6: Informativo Canal Rural - edição I/2016

6 Canal Rural - Edição II/2015

Situada a 64 km da capital João Pessoa, a cidade de Caaporã é conhecida como grande produtora de cana de açúcar, inhame e coco. E foi neste cenário de riqueza agropecuária que o presidente do Sindicato dos Produtores rurais

de Caaporã, Dácio Martins, ajudou a mudar a realidade de vida das pessoas em parceria com o Sistema Faepa/Senar-PB. Recentemente foram ministrados os treinamentos de Arte Culinária (doces e salgados) e Informática Básica, tanto na cidade quanto no município vizinho, Alhandra. De acordo com Dácio Martins, a procura por capacitação tem aumentado constantemente, por isso, o Sindicato já prevê novos cursos.

Através da parceria do Sindicato dos produtores rurais de Sousa com a regional da Paraíba, mais de 25 jovens do sertão do estado foram capacitados no curso de Horticultor Orgânico, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e

Emprego (Pronatec). As aulas aconteceram no município de São Francisco e segundo o presidente do Sindicato, Tiburtino Cartaxo, “os alunos saíram com um nível muito bom, o que mostra que colheremos frutos”, disse ele.

A partir deste mês com a intenção de atender o maior número de produtores rurais e jovens que desejam atuar no setor, o Sindicato dos produtores rurais de Remígio vem diversificando os treinamentos oferecidos. Do final de 2015 a

início de 2016 já foram executadas as capacitações de Corte e Costura, Casqueamento e Ferrageamento de equinos, Doma racional de equídeos, Aplicação de vacinas e medicamentos injetáveis em bovinos, Produção de frangos e ovos caipiras e o curso de Fruticultor pelo Pronatec. Para João Rafael Delfino, presidente do Sindicato dos produtores rurais de Remígio, a partir de abril serão ofertados treinamentos de Construção de barragem subterrânea, Cultivo de palma adensada e Conservação de forragem pelo método da fenação. “Nosso município está localizado em uma região de transição, por isso, precisamos investir em treinamentos que preparem o produtor rural para as adversidades climáticas, como a estiagem”, disse João Rafael. O presidente revelou ainda que o Sindicato em parceria com o Sistema Fapa/Senar-PB capacitou mais de 120 pessoas em pouco mais de seis meses.

A cerimônia aconteceu na sede do Sindicato e contou com a presença de produtores, palestrantes e convidados, entre eles o presidente do Sistema Faepa/Senar-PB, Mário Borba, o superintendente do Senar Paraíba, Sérgio

Martins e o presidente do Sindicato dos produtores rurais de Conceição, Vicente Oliveira. Durante a programação do evento, os participantes puderam assistir a duas palestras, uma delas ministrada pelo assessor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Edvaldo Brito, e outra proferida pelo chefe do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (DATER) do Senar-PB, Gabriel Petelinkar. Os temas apresentados foram Endividamento rural e Cadastro Ambiental Rural (CAR), respectivamente. O encerramento ficou a cargo da apresentação cultural do poeta Jonas Andrade, que dedicou suas músicas aos presentes na cerimônia.

PRESIDENTE DO SINDICATO DE CAAPORÃLEVA CURSOS PARA LITORAL SUL DA PARAÍBA

SINDICATO DE SOUSA ATUA EM PROGRAMASESPECIAIS DO SENAR PARAÍBA

REMÍGIO DIVERSIFICA OFERTA DE CURSOS E TREINAMENTOS

SINDICATO DOS PRODUTORES RURAISDE CONCEIÇÃO É REINAUGURADO

AÇÃO SINDICAL

Treinamento de Arte Culinária (doces e salgados) de Caaporã

Alunos do Pronatec em São Francisco comemoram certificação

Os treinamentos fizeram Casqueamento e Ferrageamento de equinos e de Doma racional de equídeos fez sucesso na região

O superintendente do Senar-PB, Sérgio Martins; o presidente do Sistema Faepa/Senar-PB, Mário Borba eo presidente do Sindicato dos produtores, Vicente Oliveira

Page 7: Informativo Canal Rural - edição I/2016

7Canal Rural - Edição II/2015

O Sistema Faepa/Senar-PB criou uma Comissão de Gestão Socioambiental para incentivar os colaboradores a adotar práticas de consumo consciente no ambiente corporativo e em suas residências. O projeto que acontece desde agosto de 2015 abrange coleta seletiva

de lixo, redução do consumo de energia elétrica, aquisição e compra de materiais de fontes sustentáveis e responsáveis (papelaria e material para os treinamentos), utilização de borra de café como adubo para o jardim e atividades de reeducação ambiental. Além de inserir práticas entre o público interno, o Departamento de Educação Profissional e Promoção Social já implanta noções de conscientização na carga horária dos treinamentos da regional e em eventos pontuais para o público externo, como a comemoração do Dia Nacional da árvore, em que são distribuídas mudas de plantas nativas para a população, em pontos estratégicos do estado. Para a presidente da Comissão de Gestão Socioambiental, Véra Figueirêdo, os resultados já comprovam um movimento de mudança dentro da empresa. “Já foram recolhidos e destinados à reciclagem no programa Conta Cidadã, realizado pela Energisa, 452,24kg de lixo reciclável que gerou um crédito no valor de R$ 109,71 doado na conta de energia do Hospital Padré Zé. Cerca de 80 kg de pó de café foram deixados de ser “jogados” nos esgotos e foram destinados a adubação dos jardins da instituição. Além disso, ultrapassamos a nossa meta e passamos a comprar 100% dos materiais de expediente e de instrutoria advindos de empresas que possuem selos de fontes responsáveis”, disse Véra.

Com a intenção de atrair e formar jovens com perfil de liderança na Agropecuária, a Confederação da Agricultura e Pecuária do

Brasil (CNA) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) lançaram o CNA Jovem 2016. A nova edição realiza uma etapa estadual para selecionar três participantes que mais se destacarem e que participarão da etapa nacional do CNA Jovem 2016, em Brasília. A Paraíba já aderiu ao Programa selecionando 20 jovens de 22 a 30 anos (faixa etária exigida no CNA Jovem). Estes candidatos já estão participando das capacitações estaduais em que discutem sobre liderança, sucessão no agro e se preparam para realizar o plano de ação individual. Ao final desta etapa, os jovens serão avaliados quanto a iniciativa, fluência na comunicação, persuasão, capacidade de negociação e criatividade. Os vencedores passarão a fazer parte da Rede Nacional do CNA Jovem, em que será criada uma base de dados para consultas diversas ao perfil dos participantes da Rede e, desta forma, serão convidados a participarem dos eventos da agropecuária brasileira e até internacional.

Para ajudar na divulgação aos produtores rurais e aumentar o número de propriedades com Cadastro Ambiental Rural (CAR), a

regional realizou uma série de treinamentos nos municípios de Santa Luzia, Alagoa Grande, Campina Grande, Solânea e João Pessoa. Os treinamentos foram realizados pelo chefe do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), Gabriel Petelinkar e tiveram carga horária de 16 horas, apresentando principalmente a base legal do CAR e o Código Florestal Brasileiro. Segundo Gabriel, no primeiro dia de cada treinamento foi apresentado aos participantes os conceitos e as leis que regem todas as características do cadastro, bem como a aplicação nas propriedades rurais. Já no segundo dia, foi realizado um cadastro fictício, em que todos os passos foram preenchidos para que pudessem surgir as possíveis dificuldades, desde o preenchimento até o georreferenciamento.

SISTEMA INCORPORA PRÁTICAS DE GESTÃO SOCIOAMBIENTAL

CNA JOVEM 2016 REALIZA ETAPA ESTADUALREGIONAL INCENTIVA O CADASTRO AMBIENTAL RURAL ATRAVÉS DE PALESTRAS

ATIVIDADES DO SISTEMA

Sitema incorpora práticas de Gestão Socioambiental.

Jovens já participam da capacitação na Paraíba

Palestras do CAR aconteceram em Santa Luzia, Alagoa Grande,Campina Grande, Solânea e João Pessoa

Page 8: Informativo Canal Rural - edição I/2016

8 Canal Rural - Edição II/2015

SETOR SUCROALCOOLEIROFOCA EM GESTÃO DE PESSOASE RESPONSABILIDADE SOCIAL

CAPA

Por Tayná Alexandre / [email protected]

É em uma área equivalente a 27 mil campos de futebol (27 mil hectares) onde está a matéria-

prima das Usinas Japungu e Agroval: a cana-de-açúcar. As empresas, instaladas em Santa Rita, município que faz parte da região metropolitana de João Pessoa-PB, compõem o grupo Japungu, formado também pelas Usinas CRV, Uruaçu e Cooper-Rubi, em Goiás. Com 34 anos de fundação e genuinamente paraibana, a Japungu, serve de modelo de gestão para todas as outras Usinas do Grupo.

Os números de produção são expressivos e a previsão é que a safra 2016/2017 chegue a dois milhões de toneladas de moagem, na Japungu e Agroval. Mas o foco da empresa, segundo

Dante Hugo Guimarães, gerente de tratos culturais e plantio da Japungu, é investir na base. De acordo com ele, o diferencial da empresa é investir no funcionário, desde os cortadores

de cana até os da administração, que somam mais de 3500 colaboradores. “Acreditamos que uma empresa só é consolidada quando possui a base forte. O nosso trabalhador aqui é ouvido e faz sugestões durante os encontros de integração que realizamos. Nós sempre fazemos questão de destacar o lado

humano dos trabalhadores em todas as nossas relações”, revelou Dante.

Por isso, há 14 anos a Japungu firmou uma parceria com a Companhia Paraíba

de Dramas e Comédias e inseriu em suas integrações anuais, usando como principal ferramenta a arte para transmitir de forma lúdica informações pertinentes a empresa, a abordagem de temas de responsabilidade social. A apresentação é destinada aos funcionários e suas famílias, pois

a Usina acredita no papel de construção pessoal e profissional e o apoio que a família representa. “Escolhemos um tema atual que faz parte da vida de cada funcionário e mostramos isso através da apresentação teatral. É tudo feito com muito carinho”, resumiu Roberta Trindade, assistente social da agroindústria. “Nós aprendemos a ouvi-los e isto já faz parte do processo”, complementou Roberta.

“No final da safra, é aplicada uma entrevista de desligamento, na qual os funcionários avaliam principalmente a estrutura de gestão de pessoas e a empresa como um todo. Nesse momento,

Parte administrativa da Usina Japungu

Page 9: Informativo Canal Rural - edição I/2016

9Canal Rural - Edição II/2015

os cortadores tem total espaço para propor melhorias para serem adotadas na próxima safra”, disse Dante.

A empresa também prepara os funcionários para trabalhar com hierarquia na gestão. Os cortadores de cana trabalham em grupos de cerca de 45 pessoas, supervisionadas por um líder. “Cada líder possui autonomia para resolver problemas que possam surgir. E estes por sua vez, se reportam aos coordenadores e gerentes”, disse Dante. Sobre a Gestão, a assistente social afirma “quem está em campo são eles, não há ninguém melhor para nos fornecer um feedback da safra e produção. Percebemos que este sistema tem retorno”, falou Roberta.

Com um sistema de Gestão de Pessoas inovador, além do investimento nas artes da interpretação (teatro), a Japungu aposta e investe em vários projetos sociais em prol do trabalhador rural e sua família. Pensando nisto, a empresa possui uma agrovila, onde residem cerca de 50 famílias. No local, os filhos dos funcionários e crianças do entorno têm acesso à escola, atividades interdisciplinares e atendimento no posto médico. Mas não para por aí. É logo ao lado de Santa Rita, em Bebelândia, que a empresa apoia um projeto musical que ensina 38 crianças a tocar violão.

Preocupada com o bem estar dos funcionários, a Japungu possui um posto de saúde com médico clínico geral, além do médico do trabalho,

dentista e técnico em enfermagem, trabalhando 24 horas para atender a comunidade do entorno e a família do trabalhador. “Temos ainda ambulância disponível para levar trabalhadores e seus familiares para outras cidades, em casos de urgência”, disse Roberta.

Foi através do investimento em pessoas que o ex-aplicador de herbicida da Japungu, Ednis da Silva chegou onde ele nem sonhava. Ele começou a trabalhar no Grupo em 2004 e em seis meses foi transferido da área de aplicação de defensivos para a área de irrigação e limpeza do campo, devido ao seu potencial. Mas a história de sucesso de Ednis só estava começando. Ele assumiu o cargo de líder de turma, gerindo 45 cortadores de cana por dois meses. Após este período, surgiu uma vaga para trabalhar na lavanderia da empresa e o funcionário não perdeu tempo, afinal, ele queria passar por várias áreas até definir onde se estabelecer.

“Sempre estudei, nunca parei. Tinha esperança de que o que era meu estava guardado. Fiz o curso Técnico Agrícola, mas não me identifiquei com a área”, disse Ednis. O funcionário começou a cursar Técnico em Enfermagem por ter afinidade com as especialidades de saúde. “Depois de ter me formado, priorizei atuar na minha área, e a empresa, e até então, não tinha vaga disponível, por isso, optei por sair da empresa e me dedicar à Enfermagem. Pouco tempo depois, surgiu uma vaga na Japungu e me convidaram para

voltar como Técnico de Enfermagem do Trabalho, me especializei e estou há três anos nesta vaga. Agora faço por onde continuar aqui”, revelou com satisfação Ednis da Silva.

Para José Bolivar, diretor da Usina Japungu o trio: investimento, tecnologia e capital humano é o grande enfoque da empresa. “Valorizamos o uso da tecnologia e apostamos nela como alternativa para sobrevivência no mercado, além disso, investimos em pessoas por sabermos que isso traz resultados positivos para o funcionário e para a empresa”, declarou Bolivar.

Ednis da Silva como enfermeiro.

Turma da escola da Usina

Japungu

Page 10: Informativo Canal Rural - edição I/2016

10 Canal Rural - Edição II/2015

Ao longo dos seus 21 anos o Senar Paraíba realiza treinamentos na Usina Japungu e, por ano, a instituição capacita mais de 340 colaboradores.

As maiores demandas foram pelos treinamentos de Operação e manutenção de tratores agrícolas, Operação de tratores agrícolas, Aplicação e Manuseio de Produtos Fitossanitários, Cultivo de plantas medicinais, Prevenção de acidentes com agrotóxicos e outros. Segundo dados do Departamento de Educação Profissional e Promoção Social (Depps), já foram ofertados nos últimos 10 anos, cerca de 200 cursos e treinamentos na Usina Japungu.

Através do curso Técnico em Agronegócio da Rede e-Tec do Senar-PB, alunos do polo de João Pessoa visitaram a Usina para conhecer o funcionamento de um empreendimento produtor de açúcar e etanol na Paraíba. “O que me deixou impressionado foi o tamanho da estrutura que a Usina possui”, disse o aluno Bruno Pessoa. Formado em administração e com especialização

em Consultoria Empresarial, Bruno viu na visita de campo do curso Técnico em Agronegócio, uma oportunidade para trabalhar na Agropecuária de uma maneira que ele ainda não tinha percebido. “Minha intenção agora é ser instrutor ou consultor no setor, pois vi na Japungu uma maneira de atender uma área que eu desconhecia”, disse Bruno.

De acordo com o presidente do Sistema Faepa/Senar-PB, Mário Borba, parcerias com agroindústrias do estado só tendem a crescer. “Cada vez mais queremos incentivar este tipo de parceria, não é de hoje que o Senar está presente nas Usinas da Paraíba realizando treinamentos, encontros, visitas e reuniões. Precisamos divulgar o excelente trabalho de Gestão de Pessoas e de Responsabilidade Socioambiental que elas vêm realizando, como é o caso da Japungu”, disse Mário Borba.

PARCERIA QUE CONSTRÓI

Tecnologia do pivô central para irrigação.

CAPA

Page 11: Informativo Canal Rural - edição I/2016

11Canal Rural - Edição II/2015

Devido ao pouco recurso hídrico no semiárido paraibano, produtores rurais estão utilizando a barragem subterrânea como ferramenta para

driblar as dificuldades consequentes da seca e manter suas propriedades. Apesar dessa técnica ser antiga, a utilidade dela é fundamental para dar continuidade às atividades da produção rural, como o plantio e o cultivo de alimento para os animais.

Em São José dos Cordeiros, na Paraíba, essa tecnologia está sendo implantada como resultado de um curso ofertado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural na Paraíba em parceria com o Sindicato dos produtores rurais local e a Prefeitura municipal. Nessa capacitação são ministradas aulas teóricas e práticas com técnicos do Senar-PB e ao término há a construção da barragem na propriedade dos produtores participantes do curso.

O secretário de agricultura da cidade de São José dos Cordeiros, Jefferson Roberto do Nascimento, afirma que “essa ação está sendo muito importante devido à falta de barragens subterrâneas na região, suprindo a necessidade dos produtores em armazenar água no solo no período chuvoso”. Ele enfatiza também que a medida que o tempo passa, os produtores estão vendo os resultados obtidos graças à adesão dessa tecnologia.

Segundo o gestor do Programa Balde Cheio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural da Paraíba (Senar-PB), Domingos Lélis, a barragem é construída próximo a um campo, geralmente plano, onde é colocado em toda a sua extensão uma lona especial que, ao chover, contém e, consequentemente, armazena a água naquela região. “Esse procedimento garante uma reserva hídrica subterrânea, suficiente para o crescimento de vegetação, mesmo se tratando do solo sertanejo”, disse.

A exemplo, o sítio Várzea Verde desde 2015 adotou a técnica para reter água no solo durante a temporada de chuva. O produtor José Vianey da Silva relata que vem conseguindo enfrentar o período de estiagem com menos prejuízos graças ao procedimento realizado em sua propriedade. “De uns tempos para cá venho notando a diferença e já consigo plantar fruteiras, milho e sorgo, que serve de alimentação para o gado durante a seca”, falou Vianey.

Segundo o gestor do Programa Sertão Empreendedor do Senar Paraíba, Múcio Monteiro, explica que isso só é possível graças ao fácil acesso dessa tecnologia devido ao custo benefício do procedimento, pois “a produção consequente da utilização da barragem subterrânea gera uma quantia maior de lucro em relação ao preço investido para a sua instalação”. O treinamento existe desde 2014 e o número de participantes vem aumentando, tendo objetivo de alcançar novas propriedades e atender a todas as solicitações dos produtores rurais inscritos.

CONSTRUÇÃO DE BARRAGEM SUBTERRÂNEA É DESTAQUE COMO TREINAMENTO DO SENAR-PB

EM CAMPO

Antes da barragem subterrânea.

Depois da implantação da barragem subterrânea.

Page 12: Informativo Canal Rural - edição I/2016

12 Canal Rural - Edição II/2015

Por qual razão a procura pelo curso Técnico em Agronegócio do Senar Paraíba foi tão grande?

O nosso curso Técnico em Agronegócio veio para suprir uma carência do setor agropecuário. A Paraíba necessita de profissionais qualificados e a falta deles poderia causar uma desaceleração da nossa produção agrícola. Assim, o Senar Brasil se antecipou a um alerta do mercado e lançou um curso diferenciado, sendo o primeiro técnico de nível médio na modalidade a distância oferecido através de polos de apoio presencial e com um conteúdo programático que permite que o aluno e futuro profissional atue, tanto na gestão administrativa quanto na produção. O Senar Paraíba não poderia deixar de ofertar este curso aqui no estado e atender uma demanda muita alta por qualificação, como tivemos mais de 950 inscrições nos nossos polos de João Pessoa, Campina Grande e Alagoa Grande. E o resultado não poderia ter sido outro: conseguimos despertar em jovens e adultos um grande interesse em fazer parte do setor que mais cresce neste país.

Qual é o maior incentivo para estes alunos investirem na Agropecuária?

Vimos que a agropecuária liderou a economia brasileira em 2015, apesar das dificuldades conjunturais. Mesmo em um cenário de crise, a participação da agropecuária no Produto Interno Bruto (PIB) saltou de 21,4% para 23%. Além destes dados divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a publicação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Brasil (Caged), de fevereiro deste ano, mostra que a agropecuária é uma das atividades econômicas que menos sofreu variação negativa de empregos. Então, são dados como estes que nos fazem enxergar a agropecuária e a educação no meio rural alternativas para a Paraíba e o Brasil.

Como o setor está se preparando para receber pessoas capacitadas?

Como o mercado de trabalho está precisando de pessoas cada vez mais qualificadas no setor agropecuário, será uma continuidade para os nossos alunos terminarem o curso Técnico em Agronegócio e serem absorvidos. O próprio Senar Paraíba possui uma alta demanda para contratação de técnicos para atuar em nossa Assistência

Técnica; instrutores e consultores, para atuar em nossa Formação Profissional Rural e Promoção Social e até na área administrativa, como por exemplo, tivemos recentemente um processo seletivo para a contratação de sete cargos. Além disso, é possível que estes técnicos sejam absorvidos por agroindústrias, Usinas e diversas empresas do setor, já que os nossos alunos têm a opção de realizar um estágio supervisionado durante o curso, o que já “abre portas” para o mercado de trabalho.

O novo polo da Rede e-Tec em Campina Grande foi um dos que recebeu o maior número de inscrições comparadas aos polos do Brasil. A que se dá este fator?

Durante o nosso processo seletivo, Campina Grande registrou o número de 435 inscritos para 40 vagas disponíveis, o que nos rendeu a colocação de sétimo polo com maior número de inscritos do país. Estando em uma localização estratégica, no agreste paraibano - entre a mata paraibana e a borborema - o município acabava de receber um polo presencial do Senar Paraíba para a Rede e-Tec e nos surpreendeu com esta procura. Mas sabemos que a cidade é considerada um dos principais polos industriais e tecnológicos do Nordeste, por isso, há uma maior oferta também no setor agropecuário. Além disso, Campina absorve estudantes de todas as redondezas do estado, o que favorece o nível educacional deste município e fizemos um trabalho muito forte de divulgação na região para mostrar a chegada da Rede e-Tec do Senar com o apoio e parceria do Sindicato dos produtores rurais do município.

SÉRGIO MARTINS FALA SOBREO CRESCIMENTO DA EDUCAÇÃOFORMAL DO SENAR PARAÍBASuperintendente destacou a procura dos estudantes em investir no Agro

INSTITUCIONAL

Sérgio Martins (superintendente do Senar Paraíba).

Page 13: Informativo Canal Rural - edição I/2016

13Canal Rural - Edição II/2015

Implantado em 2016 pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural da Paraíba (Senar-PB), a metodologia de Assistência técnica e gerencial vem assistindo a produtores rurais no

Vale do Mamanguape e na região do Cariri paraibano, onde técnicos acompanham o desenvolvimento das produções agrícolas. A metodologia da Assistência Técnica e Gerencial é pioneira no nordeste e tem a intenção de auxiliar o pequeno, médio e grande produtor em sua produção agropecuária.

Atualmente, o auxílio prestado aos produtores está sob a responsabilidade de dois técnicos do Senar-PB, que se reversam para acompanhar de perto cada propriedade. As cadeias produtivas contempladas no estado são as de fruticultura (mamão, coco e abacaxi) e de bovinocultura de leite, pois são predominantes na região. Em longo prazo, o programa pode ser expandido, tendo como objetivo atender outras demandas.

Hoje o programa contempla cerca de 60 produtores rurais, distribuídos em cada cadeia produtiva, que serão supervisionados por um tempo superior a dois anos. Além de aprender técnicas para driblar a seca, utilizando estratégias acessíveis para o cultivo, o produtor aprende a avaliar se sua produção está sendo rentável.

Essa assistência tem como objetivo levar capacitação e orientação aos produtores em suas atividades de agropecuária, tanto no âmbito técnico, que é onde ele irá aprender as tecnologias adequadas, quanto no âmbito gerencial, quando eles são orientados a administrar sua propriedade como uma empresa.

O chefe do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (DATER), Gabriel Petelinkar, diz que esse processo é baseado em seis passos: diagnóstico, planejamento estratégico, adequação tecnológica, capacitação do produtor, acompanhamento do Senar – PB e avaliação dos resultados. “Apesar desses seis passos serem sequenciais, na prática, eles acontecem a todo momento”, ressaltou.

A visita da Assistência Técnica e Gerencial é feita mensalmente e cada produtor tem quatro horas de orientação com os profissionais do Senar- PB. O técnico Gilson Santos explica como se dá o processo assistencial. “Nos primeiros meses é realizado um levantamento para entender a forma como aquele produtor trabalha, depois usa os conhecimentos de ambos em favor do produtor”. Esse método funciona como uma orientação personalizada que foca na manutenção de cada propriedade.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GERENCIAL SEGUEEM PLENA ATIVIDADE NA PARAÍBA

EDUCAÇÃO

Técnicos do Senar Paraíba acompanhando produtores rurais.

Gilson Santos auxilia produtores da cadeia de fruticultura.

Page 14: Informativo Canal Rural - edição I/2016

14 Canal Rural - Edição II/2015

Não é de hoje que a Agropecuária cansou de ser titulada como “setor

excluído pela sociedade”. Por muito tempo a culpamos por tal exclusão, mas ninguém carrega uma culpa sem um por quê. Não digo aqui que não merecemos ser reconhecidos, pelo contrário, mas precisamos aprender de uma vez por todas a falar e mostrar o que fazemos, pois quem faz esta sociedade sou eu, é você, somos nós!

Talvez sejamos culpados porque só aprendemos a nos comunicar agora, em poucos anos, diferente de outros setores como indústria e comércio. Ainda assim, esta Comunicação ainda não é uma via de mão dupla e para que isso seja possível, ela precisa ser disseminada como estratégia de divulgação, com diálogo, com a participação da sociedade e com todos os que fazem parte do setor agropecuário de maneira direta e indireta.

Fizemos e fazemos muito, mas comunicamos pouco. Quantas empresas do setor agropecuário se preocupam em ativar a Comunicação de maneira estratégica? Se pararmos para contar, serão poucas. Talvez porque elas não saibam ainda a importância que possuem na vida de muitas pessoas, o que representam para a economia de uma região, o valor de mercado que possuem, a mudança social e ambiental que podem causar e o mais grave deles: a publicização. Ter uma cartela de

clientes para atender não significa que não é preciso comunicar, porque já existe mercado suficiente para escoar a produção. Não, definitivamente, não! O Agro precisa e deve se comunicar! E esta mudança começa em nós. Os que fazem o Agro, os que trabalham por ele, os que consomem, os que gostam, os que estudam e os que acompanham: ou seja, todos nós, a sociedade!

Não temos mais prerrogativas para dizer que não precisamos nos comunicar, afinal de contas, a ausência de comunicação é um vilão para o Agro. Desde o ano de 2014 mostramos ao país que somos parte do processo, que construímos juntos e mais: que seguramos uma economia para evitar o colapso, mas esta Comunicação ainda não foi realizada como deveria. Precisamos sair do papel passivo para ser ativo. Temos que sair da Comunicação reativa e passarmos a ter uma Gestão de Comunicação proativa.

Reitero que esta comunicação deve ser endógena, ou seja, precisamos iniciar o fato de nos comunicarmos mais e melhor em nossos processos. Afinal de contas, não dá para comunicar com o público externo se não tivermos uma Comunicação interna eficiente. É preciso esclarecer fatos, desvendar mitos e mostrar a realidade de como a produção de alimentos transforma e move a economia deste país.

A Assessoria de

Comunicação Social

(Ascom) do Sistema

Faepa/Senar-PB é responsável

por elaborar, coordenar e

executar o Plano de Metas de

Comunicação da empresa;

identificar as necessidades nas

áreas de divulgação e Marketing;

realizar assessoria de imprensa

e participação em eventos. De

acordo com as perspectivas

de crescimento do setor

agropecuário é imprescindível

que a “imagem” da instituição

seja uma referência para o

setor rural paraibano, por isso,

o Sistema assume o papel de

tornar público os benefícios

aos produtores e trabalhadores

rurais, as famílias, aos técnicos e

jovens que investem, participam

e atuam na agropecuária.

QUANDO NOS COMUNICAREMOS?

NOSSA GENTE

TAYNÁ ALEXANDRE

ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO

DO SISTEMA FAEPA/SENAR-PB E

ESPECIALISTA EM COMUNICAÇÃO

EMPRESARIAL

Page 15: Informativo Canal Rural - edição I/2016

15Canal Rural - Edição II/2015

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é uma forma de você regularizaras áreas de preservação permanente e de reserva legal da sua propriedade. Fique em dia com o novo Código Florestal e obtenha benefícios,

Para ajudar você a entender o CAR e fazer o cadastro, o SENAR criou um curso a distância gratuito.

Faça o curso do CAR e procure o seu sindicato.ead.senar.org.br

O curso EaD do SENARte ajuda a preencher o CAR

Prazo de

adesão ao CAR:

5 de maio

(Lei 12.651/2012)

Page 16: Informativo Canal Rural - edição I/2016

16 Canal Rural - Edição II/2015