8
Nascer, Morrer, Renascer Ainda, Progredir Sempre, Tal é a Lei Personalidade Espírita: Pedro Camargo, “Vinícius” Informativo CETJ Março de 2014 - Ano X - nº 127 www.cetj.org.br P edro Camargo, também conhecido por “Vinícius”, foi um escritor espírita que ainda hoje surpreende por apresentar uma lógica singela em suas interpretações das mensa- gens de Jesus dando-nos a crer que reencarnou talhado para a missão de evangelizador de almas. Nascido em Piracicaba, São Paulo no ano de 1878, desde muito jovem abraçou o Espiritismo so- bressaindo devido ao grande conhe- cimento intelectual e destacada in- tuição. Na condição de trabalhador da primeira hora na Pátria do Evan- gelho, sempre ressaltou que o obje- tivo da Doutrina Espírita era iluminar consciências, anunciar pela palavra e confirmar pelo e- xemplo o Reino de Deus” e assim utilizou-se da tribuna, imprensa, rádio e livros para esclarecer e au- xiliar na ascensão de muitos, duran- te mais de 50 anos de atividades intensas. Em 1937 foi dirigente da casa espírita “Fora da Caridade não há salvação” em Piracicaba, mu- dando-se para São Paulo em 1939 dirigiu um programa na Rádio Edu- cadora de São Paulo e em 1940 foi diretor da primeira rádio espírita, a Rádio Piratininga, já extinta. Traba- lhou ardentemente pela unificação do Movimento Espírita auxiliando na criação do Conselho Federativo Nacional, tendo participado do Pac- to Áureo de 5 de outubro de 1949, chegou a ser conselheiro da Federa- ção Espírita do Estado de São Pau- lo, colaborou dezenas de anos no ‘O Reformador” com artigos fluen- tes e didáticos. Foi presidente da União Federativa Espírita de São Paulo e do Instituto Espírita de E- ducação, portanto um espírita mili- tante! Não tinha vocação política, mas ainda jovem foi eleito vereador pelo Partido Republicano em sua cidade natal, com o seguinte pensa- mento: “Não sou político, isto é, não me comprometo absolutamente com as ideias de um partido ou com os princípios que o constituam, por- que os partidos têm suas discipli- nas e não desejo seguir outra disci- plina que não seja a do dever e ou- vir outra voz que não seja a da ra- zão e da consciência.”, mais tarde diria: “e porque agi de conformida- de com este critério, não me quise- ram mais.”. Tornou-se um comerciante exitoso e assim pode praticar a cari- dade material amparando e socor- rendo todos que lhe batiam à porta. Casou-se duas vezes e teve seis filhos, onze netos e dois bisnetos. Era um apaixonado admira- dor de Jesus e incansável estudioso do Evangelho, todas as suas obras tiveram o nome do Mestre por títu- lo: “Em Torno do Mestre”; “Na Seara do Mestre”, “Nas Pegadas do Mestre”,“ Na Escola do Mes- tre”, somente a última obra não foi publicada pela FEB. Em 1966, Vinícius retorna à Pátria Espiritual depois de passar a vida dedicada à causa da educação e do soerguimento moral tornando sua encarnação uma passagem de êxito o que lhe permitiu dias após o desencarne voltar à reunião na Casa de Ismael (FEB) para comunicar seu feliz despertamento na Vida Maior! Parabéns Vinicius e obrigada pela ajuda que permanece em seus livros. Editorial: Comprometimento - Um esforço... um objetivo / Programação Especial de Carnaval 2 Assistência Social 3 Ser Espírita 4 Como vão os nossos hábitos? 5 Canto do Livro - A alma é imortal / Perante a consciência / Programação da Casa 6/7/8 DESTAQUES DESTA EDIÇÃO

Informativo CETJ (2014-03)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Periódico mensal do Centro Espírita Trabalhadores de Jesus - Cabo Frio - RJ, contendo:- Editorial temático- Programação da casa- Eventos regionais- Notícias do Movimento Espírita- Artigos e crônicas sobre Espiritismo

Citation preview

  • Nascer, Morrer, Renascer Ainda, Progredir Sempre, Tal a Lei

    Personalidade Esprita:

    Pedro Camargo, Vincius

    Informativo CETJ Maro de 2014 - Ano X - n 127 www.cetj.org.br

    P edro Camargo, tambm

    conhecido por Vincius, foi um escritor esprita

    que ainda hoje surpreende

    por apresentar uma lgica singela

    em suas interpretaes das mensa-

    gens de Jesus dando-nos a crer que

    reencarnou talhado para a misso

    de evangelizador de almas.

    Nascido em Piracicaba, So

    Paulo no ano de 1878, desde muito

    jovem abraou o Espiritismo so-

    bressaindo devido ao grande conhe-

    cimento intelectual e destacada in-

    tuio. Na condio de trabalhador

    da primeira hora na Ptria do Evan-

    gelho, sempre ressaltou que o obje-

    tivo da Doutrina Esprita era

    iluminar conscincias, anunciar pela palavra e confirmar pelo e-

    xemplo o Reino de Deus e assim utilizou-se da tribuna, imprensa,

    rdio e livros para esclarecer e au-

    xiliar na ascenso de muitos, duran-

    te mais de 50 anos de atividades

    intensas.

    Em 1937 foi dirigente da

    casa esprita Fora da Caridade no h salvao em Piracicaba, mu-dando-se para So Paulo em 1939

    dirigiu um programa na Rdio Edu-

    cadora de So Paulo e em 1940 foi

    diretor da primeira rdio esprita, a

    Rdio Piratininga, j extinta. Traba-

    lhou ardentemente pela unificao

    do Movimento Esprita auxiliando

    na criao do Conselho Federativo

    Nacional, tendo participado do Pac-

    to ureo de 5 de outubro de 1949,

    chegou a ser conselheiro da Federa-

    o Esprita do Estado de So Pau-

    lo, colaborou dezenas de anos no

    O Reformador com artigos fluen-tes e didticos. Foi presidente da

    Unio Federativa Esprita de So

    Paulo e do Instituto Esprita de E-

    ducao, portanto um esprita mili-

    tante!

    No tinha vocao poltica,

    mas ainda jovem foi eleito vereador

    pelo Partido Republicano em sua

    cidade natal, com o seguinte pensa-

    mento:

    No sou poltico, isto , no me comprometo absolutamente com as

    ideias de um partido ou com os

    princpios que o constituam, por-

    que os partidos tm suas discipli-

    nas e no desejo seguir outra disci-

    plina que no seja a do dever e ou-

    vir outra voz que no seja a da ra-

    zo e da conscincia., mais tarde diria: e porque agi de conformida-de com este critrio, no me quise-

    ram mais..

    Tornou-se um comerciante

    exitoso e assim pode praticar a cari-

    dade material amparando e socor-

    rendo todos que lhe batiam porta.

    Casou-se duas vezes e teve seis

    filhos, onze netos e dois bisnetos.

    Era um apaixonado admira-

    dor de Jesus e incansvel estudioso

    do Evangelho, todas as suas obras

    tiveram o nome do Mestre por ttu-

    lo: Em Torno do Mestre; Na Seara do Mestre, Nas Pegadas do Mestre, Na Escola do Mes-tre, somente a ltima obra no foi publicada pela FEB.

    Em 1966, Vincius retorna

    Ptria Espiritual depois de passar a

    vida dedicada causa da educao

    e do soerguimento moral tornando

    sua encarnao uma passagem de

    xito o que lhe permitiu dias aps o

    desencarne voltar reunio na Casa

    de Ismael (FEB) para comunicar

    seu feliz despertamento na Vida

    Maior!

    Parabns Vinicius e obrigada

    pela ajuda que permanece em seus

    livros.

    Editorial: Comprometimento - Um esforo... um objetivo / Programao Especial de Carnaval 2

    Assistncia Social 3

    Ser Esprita 4

    Como vo os nossos hbitos? 5

    Canto do Livro - A alma imortal / Perante a conscincia / Programao da Casa 6/7/8

    DESTAQUES D E S T A E D I O

  • 2 Maro de 2014

    Comprometimento - Um esforo... um objetivo

    Informativo CETJ

    Informamos ao Quadro de Associados, tarefeiros e

    frequentadores que no dia 08 de maro prximo

    ser realizada aqui no CETJ uma Assembleia Geral,

    com a presena dos Associados Efetivos quites com

    as suas mensalidades, para elegermos os novos

    componentes do Conselho Superior e do Conselho

    Fiscal para o quadrinio 2014/2018.

    J no dia 15, somente com a presena dos novos

    membros do Conselho Superior, ser realizada a

    eleio da nova Diretoria para o binio 2014/2016.

    Julgamos oportuno diante de fatos to importantes

    para a nossa Casa, tecermos algumas considera-

    es sobre as responsabilidades que pesam sobre

    aqueles que so indicados para assumir os destinos

    de uma instituio quase centenria como caso do

    CETJ.

    No raro, uma questo se coloca para aquele que

    o responsvel maior pelo gerenciamento administra-

    tivo e da atividade fim da Casa.

    Trata-se da dificuldade de harmonizar o nvel de

    comprometimento de cada um de seus pares

    relativamente as tarefas especficas de suas respec-

    tivas reas, de modo que no tenham reflexos inde-

    sejados em outras, e assim comprometerem o

    funcionamento do conjunto ou a prpria diretriz da

    instituio.

    Comprometimento significa segundo os dicionrios:

    Ao de arcar com um compromisso feito a

    algum, se utilizando de regras propostas a fim

    de se alcanar a exatido do ato ou ao.

    Em se tratando do gerenciamento de uma instituio

    religiosa, como o nosso caso, acrescentaramos a

    essa definio a necessidade de que cada ao

    emanada pelos diversos rgos da estrutura organi-

    zacional, deve ser fiel aos seus objetivos administra-

    tivos ou doutrinrios sem perder de vista a necessi-

    dade, ou arte, de agregar pessoas que buscam

    esclarecimento e respeito apesar das dificuldades

    que possam apresentar.

    Portanto, de nada adianta uma ao at bem inten-

    cionada, segundo um conceito pessoal, que no

    passe pelo crivo do bom senso comum e, muitas

    vezes, at da Doutrina que abraaram, e que possa

    criar eventual choque com os objetivos maiores pro-

    postos, sem falar dos sensveis relacionamentos

    pessoais existentes na Casa onde atua.

    Cabe tambm a observao, que at mesmo o

    Presidente no est livre de uma equivocada inter-

    pretao deste contexto, cabendo aos demais mem-

    bros da Diretoria, quando observado o problema,

    discuti-lo e efetuar a devida correo de rumo.

    inimaginvel nos tempos de hoje, um Presidente

    que assuma sozinho toda a imensidade de tarefas

    de nossa Casa.

    Ele precisa, sem dvida, de diretores e dirigentes

    atuantes e capazes para as tarefas indicadas e que

    tenham a viso e, sobretudo, o cuidado de atravs

    de suas aes, preservar os objetivos institucionais

    delineados pela Diretoria, da qual obviamente fazem

    parte, objetivando sempre tambm, a coeso das

    decises tomadas, mesmo quando voto vencido.

    Nada pior para uma instituio, de qualquer nature-

    za, e especialmente de uma religiosa, quando fortui-

    tamente acontece, do que o "murmrio" dos corre-

    dores partindo de um prprio membro da direo.

    Com esses conceitos em vista abrem-se para ns e

    para os que ainda viro, a certeza do rumo correto e

    da boa convivncia, sempre apoiados pelo que

    aprendemos com a Doutrina. Desta forma, estare-

    mos tambm ajudando a preservar uma obra que

    pertence a todos, alm do saudvel orgulho de

    fazer, com o nosso trabalho e dedicao, parte til

    de um fugaz instante que se oferece.

    Quem sabe so oportunidades de resgate de tantas

    e tantas outras perdidas, e que a espiritualidade

    amiga bondosamente mais uma vez nos oferece?

    Marcio Silva Alves

    03 Beth Sanchez Centro Esprita Trabalhadores de Jesus

    Cabo Frio - RJ

    O pensamento

    04 Paulo Jorge Centro Esprita Trabalhadores de Jesus

    Cabo Frio - RJ

    O valor da amizade

    Programao Especial de Carnaval

    Horrio: 18 h

  • 3 Informativo CETJ Maro de 2014

    Assistncia Social

    (Andr Luiz / Chico Xavier)

    Aproximar-se do assistido, encontrando nele

    uma criatura humana, to humana e to digna

    estima quanto os nossos entes mais caros.

    Em tempo algum, agir sobrepondo instrues

    profissionais aos princpios da caridade genu-

    na.

    Amparar sem alardear superioridade.

    Compreender que todos somos necessitados

    dessa ou daquela espcie, perante Deus e di-

    ante uns dos outros.

    Colocar-nos na situao difcil de quem recebe

    socorro.

    Dar ateno fala dos companheiros em pri-

    vao, ouvindo-os com afetuosa pacincia,

    sem fazer simultaneamente outra coisa e sem

    interromp-los com indagaes descabidas.

    Calar toda observao desapiedada ou depri-

    mente diante dos que sofrem, tanto quanto sa-

    bemos silenciar sarcasmo e azedume junto

    das criaturas amadas.

    Confortar os necessitados sem exigir-lhes mu-

    danas imediatas.

    Ajudar os assistidos a serem independentes

    de ns.

    Respeitar as ideias e opinies de quantos pre-

    tendemos auxiliar.

    Nunca subordinar a prestao de servio ou

    benefcio aceitao dos pontos de vista que

    nos sejam pessoais.

    Conservar discrio e respeito ao lado dos

    companheiros em pauperismo ou sofrimento,

    sem traar comentrios desprimorosos em tor-

    no deles, quando a visita for encerrada.

    Livro: Sinal Verde

    Maria Lcia Candeia - Assistente Social

    Assistncia Social

    Boletim Informativo do Centro Esprita

    Trabalhadores de Jesus - CETJ

    CNPJ: 27.792.118/0001-76

    Utilidade Pblica Lei Municipal No 1640

    de 5/11/2002

    Avenida Teixeira e Souza, 448 - Centro

    Cabo Frio - RJ CEP: 28907-410

    Telefone: 2645.4468 www.cetj.org.br

  • Para Kardec o verdadeiro

    esprita aquele que se apresen-

    ta como o cristo verdadeiro, o

    homem de bem que se prope a

    praticar em sua pureza a lei de

    justia, de amor e de caridade

    conforme nos apresentou Jesus,

    j que a Doutrina Esprita no

    trouxe outra moral.

    Ao retirar o vu que reco-

    bre as mensagens do Cristo, o

    Espiritismo facilita ao adepto

    absorver os princpios cristos

    fundamentais, e a partir de ento

    reformular seus pensamentos e

    condutas, despertando um novo

    indivduo com as caractersticas

    do homem de bem.

    Apresentando uma filoso-

    fia que esclarece grande parte

    das angstias humanas tendo por

    base a racionalidade, o nmero

    de simpatizantes da Doutrina

    dos Espritos vem aumentando

    significativamente no Brasil,

    porm entre seus adeptos exis-

    tem aqueles que acreditam e no

    praticam e aqueles que creem,

    admiram e pem em prtica seus

    fundamentos. Como somos seres

    espirituais em processo de evo-

    luo utilizando temporariamen-

    te a experincia carnal, h pesso-

    as com vnculos em outros seg-

    mentos religiosos que exercitam

    os mesmos princpios morais da

    Doutrina Esprita sem nunca a

    professar, pois atuam segundo as

    orientaes de Jesus, demons-

    trando que o Consolador Prome-

    tido pelo Mestre rene elemen-

    tos que formam a base das reli-

    gies do futuro, conforme consta

    na obra bsica de Allan Kardec.

    O censo de 2010 do IBGE

    registra um crescimento de 65%

    de adeptos ao Espiritismo nos

    ltimos 10 anos chegando a 3,8

    milhes o nmero de pessoas

    que declararam ser praticante,

    mas em entrevista no ano de

    2009 o mdium Divaldo P. Fran-co disse que o Movimento Esp-

    rita estimava ento, 7 milhes de

    militantes e 20 milhes de sim-

    patizantes no Brasil. A divergn-

    cia dos dados apenas demonstra

    o quanto pode variar o nvel de

    envolvimento das pessoas com a

    Doutrina dos Espritos.

    Existe o adepto que aceita

    os princpios bsicos, mas no

    frequenta nenhuma casa ou ati-

    vidade esprita podendo inclusi-

    ve no se identificar como tal;

    h o frequentador que mantm

    convivncia, est presente fisica-

    mente s atividades da casa esp-

    rita, mas ainda foge s responsa-

    bilidades do estudo e da reforma

    ntima e h o esprita praticante,

    que so aqueles que Kardec en-

    tendia como espritas cristos ... reconhecido pelo esforo que faz

    para sua transformao moral e

    para vencer suas tendncias pa-

    ra o mal., mesmo que sua pre-sena no seja de grande assidui-

    dade casa esprita.

    Como o processo de evo-

    luo contnuo visando pleni-

    tude do ser, podemos entender a

    referncia de Kardec para todos

    aqueles que j iniciaram sua re-

    forma ntima sob a influncia da

    moral crist e permanece neste

    intento de converso, com esfor-

    o dirio para se superar. Evi-

    dente que a persistncia no estu-

    do e a convivncia nas ativida-

    des espritas lhe facilitar alcan-

    ar a meta.

    Considerando que

    Frequentar ato relacionado nossa presena fsica e

    Participar ato vinculado ao e-mocional, aos sentimentos e

    pensamentos do indivduo e,

    portanto conduta pessoal, va-

    mos cada qual no recolhimento

    de nossas oraes, fazer uma

    sincera reflexo sobre o gnero

    de adeptos que somos nesta dou-

    trina de luz, verificando quanto

    o Espiritismo e a moral crist

    fazem parte das nossas manifes-

    taes evidentes e o quanto nos

    vemos comprometidos com a

    nossa contnua reforma ntima.

    Sempre haver tempo para

    renovao, mas hoje a melhor

    hora.

    Maryane Medeiros

    CETJ

    4 Informativo CETJ Maro de 2014

    O esprita reconhecido pelo

    esforo que faz para sua transformao moral e para vencer

    suas tendncias para o mal.

    Allan Kardec

  • Como vo os nossos hbitos?

    Hbitos so comportamentos que adquiri-

    mos e repetimos com frequncia.

    O lado negativo dessa afirmativa que

    fazemos isso, na maioria das vezes de manei-

    ra irrefletida e automtica e, dessa forma anu-

    lamos as possibilidades de mudana.

    O lado positivo que hbitos podem ser

    revistos, aprendidos, desaprendidos, modifica-

    dos entrando ou saindo da nossa vida quando

    nos convm, basta que para isso acionemos

    nossa vontade.

    De todos os hbitos os mentais so

    aqueles que mais devem nos preocupar. Pen-

    samentos e desejos repetidos incorporam-se

    nossa vida e passam a integr-la de manei-

    ra quase irreversvel. Quando exteriorizados,

    transformados em ao, demonstram exata-

    mente quem somos ns.

    Na verdade eles falam por ns at aquilo

    que no gostaramos de dizer. E, como somos

    herdeiros de ns mesmos, eles costumam se

    transferir de uma para outra encarnao, ou

    seja, tanto trazemos ao reencarnar, como

    levamos ao desencarnar bons e maus hbitos

    e quanto mais antigos, quanto mais fixados no

    inconsciente, mais difceis de serem transfor-

    mados.

    O tratamento mais eficaz comea pela

    reflexo. A reflexo no um simples ato de

    pensar, vai mais alm, saber mobilizar todo

    o conhecimento j adquirido e utiliz-lo de

    maneira racional, sem excluir o sentimento.

    Quando fazemos isso percebemos os pontos

    em que ainda somos frgeis, aqueles que

    precisam melhorar ou mesmo ser erradicados.

    Desse modo comeamos a entender que

    tipo de hbitos so saudveis para a nossa

    vida e que tipo no devemos cultivar.

    Aprender, refletir, analisar, mudar. E nis-

    so a Doutrina Esprita nos apoia com muita

    segurana. Ela nos oferece as luzes do

    conhecimento que nos permitem olhar para

    dentro de ns mesmos e enxergar uma reali-

    dade que nem sempre nos agrada, e, ao

    mesmo tempo nos oferece as bnos da

    esperana e do consolo quando nos diz que

    perdo uma questo de ponto de vista, o

    que interessa a reviso de conceitos e

    posterior adeso ao que bom e saudvel.

    Carlos Henrique Salgado - CETJ

    5 Informativo CETJ Maro de 2014

  • A Alma imortal

    Gabriel Delanne

    Obra imperdvel para pes-

    quisadores e que tem uma

    verso em portugus aces-

    svel para download no link

    abaixo.

    http://

    www.autoresespiritasclassic

    os.com/Livros%20Leon%

    20Denis/Livros%20Leon%

    20Denis.htm

    Sinopse da obra:

    Como o prprio ttulo sugere, esta

    obra tem o objetivo de demonstrar

    experimentalmente a imortalidade

    da alma.

    Para isto, apresenta ao longo da

    obra algumas das provas que j se

    possuem acerca do envoltrio da

    alma, a que foi dado o nome de

    perisprito.

    Por meio da observao e sem idei-

    as preconcebidas, o autor rene

    provas autnticas, absolutas e irre-

    cusveis da existncia da alma uni-

    da ao perisprito.

    Delan-

    ne ex-

    plica cientificamente de que manei-

    ra a alma conserva a sua individuali-

    dade aps a morte do corpo fsico.

    Trechos da obra:

    O Espiritismo projeta luz nova

    sobre o problema da natureza da

    alma. Fazendo que a experimenta-

    o interviesse na filosofia, isto ,

    numa

    cincia que, como instrumento de

    pesquisa, apenas empregava o senso

    ntimo, ele possibilitou que o Espri-

    to seja visto de maneira efetiva e

    que todos se certifiquem de que at

    ento o mesmo Esprito estivera

    muito mal conhecido.

    O estudo do eu, isto , do funciona-

    mento da sensibilidade, da inteli-

    gncia e da vontade, faz que se

    perceba a atividade da alma, no mo-

    mento em que essa atividade se

    exerce, porm nada nos diz sobre o

    lugar onde se passam tais fenme-

    nos, que no parecem guardar entre

    si outra relao, afora a da continui-

    dade.

    Entretanto, os recentes progressos

    da psicologia fisiolgica demonstra-

    ram que ntima dependncia existe

    entre a vida psquica e as condies

    orgnicas de suas manifestaes.

    A todo estado da alma corresponde

    uma modificao molecular da

    substncia cerebral e reciprocamen-

    te.

    Mas, param a as observaes e a

    cincia se revela incapaz de explicar

    por que a matria que substitui a

    que destruda pela usura vital con-

    serva as impresses anteriores do

    esprito.

    A cincia esprita se apresenta,

    justo, para preencher essa lacuna,

    provando que a alma no uma

    entidade ideal, uma substncia ima-

    terial sem extenso e sim que pro-

    vida de um corpo sutil, onde se

    registram os fenmenos da vida

    mental e a que foi dado o nome de

    perisprito.

    Assim como, no homem vivo, im-

    porta distinguir do esprito a matria

    que o incorpora, tambm no se de-

    ve confundir o perisprito com a

    alma.

    O eu pensante inteiramente distin-

    to do seu envoltrio e no se poderi-

    a identificar com este, do mesmo

    modo que a veste no se identifica

    com o corpo fsico.

    Todavia, entre o esprito e o perisp-

    rito existem as mais estreitas cone-

    xes, porquanto so inseparveis

    um do outro, como mais tarde o

    veremos.

    "O Espiritismo nos leva a compro-

    var que a alma sempre inseparvel

    de uma certa substancialidade mate-

    rial, porm com uma modalidade

    especial, extremamente rarefeita,

    cujo estado fsico procuraremos de-

    finir.

    Essa matria possui formas vari-

    veis, segundo o grau de evoluo do

    esprito e conforme ele esteja na

    Terra ou no espao"

    6 Informativo CETJ Maro de 2014

    Canto do Livro

  • Do livro Momentos de Sade

    Joanna de ngelis - psicografia de Divaldo Fran-

    co

    Escolhemos esta entre todas as mensagens de

    Joanna de ngelis para reflexo de hoje.

    Nesses nossos dias agitados, a angstia caminha

    conosco disfarada de medo, de ansiedade, de

    sentimento de culpa.

    O que representa a culpa em nossas vidas ? Se-

    gundo a Benfeitora, esse sentimento abrigado em

    nosso mundo ntimo, corri nossas emoes e

    um dos grandes responsveis por nossa vida in-

    feliz.

    Quando fazemos algo que nos causa desconfor-

    to, que nos incomoda e nos persegue, bem pro-

    vvel que seja a culpa se instalando. Praticamos

    comportamentos equivocados para satisfazer

    sensaes e logo nos arrependemos. Ficamos

    remoendo o desconforto e carregamos esse fardo

    gerador de sofrimento.

    O que fazemos ento? Normalmente, quando a

    conscincia nos acusa, preferimos a auto-

    punio. E, sendo carrascos de ns mesmos, es-

    colhemos as enfermidades como nossas compa-

    nheiras inseparveis.

    Sabemos que muitas delas decorrem do Esprito

    danificado por esses conflitos emocionais. Esta-

    mos enfermos como forma de pagar penitncia.

    Os equvocos j aconteceram e no h como a-

    pag-los.

    Somos imperfeitos e no estamos livres de que-

    das, mas temos que reverter os resultados para

    que tenhamos futuro melhor.

    S no admite erros a pessoa que se julga infal-

    vel, perfeita, acima do bem e do mal.

    nobre assumir seus equvocos, meditar sobre

    eles e repar-los da melhor forma possvel, com

    muita coragem e determinao.

    Um irmo, j desencarnado, Antnio Mileco, repe-

    tia em seu programa da Rdio Rio de Janeiro que

    A conscincia pesada um timo despertador

    mas uma pssima companhia.

    Esse difcil processo de reverter resultados en-

    sinamento vindo do nosso Criador, que nos ofere-

    ce novas experincias para corrigirmos nossos

    atos e escolhas.

    Para Ele no so fracassos nossos, pois a partir

    do momento que elegemos uma vida de paz, com

    conscincia tranquila, temos um preo a pagar: a

    perseverana no dever.

    Ao invs de nos entregarmos aos conflitos desne-

    cessrios, podemos e devemos retomar o traba-

    lho com a aquele que nos disse: Eu sou o cami-

    nho, a verdade e a vida. Tenhamos dignidade

    nesses momentos de enfermidades.

    Segundo Joanna: Harmonia e equilbrio entre

    conscincia e conduta no acontece ao acaso.

    Essas virtudes devem ser conquistadas dia-a-dia,

    mediante exerccio constante.

    Perdoar-se, pedir perdo, libertar-se desse lixo

    chamado culpa e seguir em frente, crescendo e

    aprendendo para ser feliz. Elimina da mente as

    ideias imprprias, prejudiciais, conflitivas.

    Substitua-as por outras saudveis, equilibradas e

    dignificantes. Toda realizao comea na mente.

    O que desenhamos no plano mental vem materia-

    lizar-se quando desejamos.

    Sempre que errares, recomea com o entusiasmo

    inicial.

    Muita paz a todos!

    Elisa Costa - CETJ

    7 Informativo CETJ Maro de 2014

    Perante a conscincia

  • Dia Palestrante Origem Tema

    02 Paulo Roberto Grupo Esprita Francisco de Assis

    So Pedro da Aldeia - RJ

    Viver e sentir o Evangelho

    09 Ben Hur Grupo Esprita Francisco de Assis

    So Pedro da Aldeia - RJ

    Amor essncia divina

    16 Caio Medeiros Ao Comunitria Esprita dos Amigos

    Araruama - RJ Imortalidade da alma

    23 Mauricio Mancini Centro Esprita Paulo de Tarso

    Seropdica - RJ Jesus e os pequenos gestos

    de gratido

    30 Snia Rolim Centro Esprita Amor e Caridade

    Cabo Frio - RJ Anjos e demnios

    O Livro dos Espritos Perguntas O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap./

    Itens

    05 Paulo Jorge Crueldade

    752 a 756

    Claudia Pavam Diferentes categorias de mundos habitados

    III 1 ao 5

    12 Roracy Correa Duelo

    757 a 759

    Jos Martins Pintor Destinao da Terra-Causas das

    misrias humanas

    III 6 ao 7

    19 Marcelo Turra Pena de morte

    760 a 765

    Olvia S Mundos inferiores e mundos superiores

    III 8 ao 12

    26 Daniel Pavam Necessidade da vida social

    766 a 768

    Flvio Scali Mundos de expiaes e de provas

    III 13 ao 15

    PROGRAMAO DA CASA Domingo 18h

    Quarta-feira - 20h

    Livraria : Segunda a Sexta-feira: 14h30 s 17h Quarta-feira: 19h30 s 21h; Sbados:15h30 s 18h;

    Domingos:17h30 s 20h

    Biblioteca: quarta-feira 19h30 s 21h30; quinta-feira: 14h30 s 17h; domingo: 17h30 s 19h30.

    Domingos 18h s 19h30: Reunio pblica; Grupo de Recreao Infantil Tudo Amor (GRITA).

    Segundas-feiras 14h s 17h: Tarefas de corte e costura e bazar; 14h30 s 17h: Pechincha; 15h s 16h30 e 20h s 21h30: Reunies de Desenvolvimento. Medinico e Socorro Espiritual;

    18h15 s 19h45: Estudo Sist. da Doutrina Esprita; Estudo Livro do Espritos 20h: Reunio de estudo da mediunidade.

    Teras-feiras

    14h s 16h: GEMA - Atendimento s gestantes; 19h45 s 21h30: Reunio de tratamento Espiritual.

    Quartas-feiras 15h s 16h30: Estudo Sistematizado da Doutrina Esprita 15h s 17h: Grupo de Visitas a Enfermos Milota Cabral; 20h s 21h30: Bazar; 20h s 21h30: Reunio pblica; Grupo de Recreao Infantil Tudo Amor (GRITA).

    Quintas-feiras

    14h30 s 17h: Bazar; Pechincha;Tarefas corte e costura 15h s 17h: Planto de passes; 18h15 s 7:30h: Estudo Livro dos Espritos 18h30 s 20h: Estudo das obras de Andr Luis; 19h: Montagem bolsas de alimentos; 1 e 3 de cada ms 20h s 21h30: Estudo Sist. da Doutrina Esprita

    Sextas feiras 13h30: preparao da sopa. (1a. e 3a. de cada ms) 20h s 21h30: Reunio medinica;

    Sbados

    10h s 11h30: 1o e 3o do ms, atendimento aos irmos cadas-trados; distribuio de sopa e bolsa com alimentos.

    15h s 16h - Oficina de Msica 16h s 18h: Evangelizao infantil; reunio da Mocidade Esprita; Reunio do Grupo de

    Pais;

    O CETJ fica aberto diariamente de segunda a sexta-feira, de 14h s 17h, para as atividades administrativas e informaes

    8 Informativo CETJ Maro de 2014

    O passado a raiz do presente, mas o presente a raiz do futuro. Livro: Agenda Crist Andr Luiz Mdium: Waldo Vieira