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INFORMATIVO: CISBRA: 5 anos 1

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INFORMATIVO: CISBRA: 5 anos

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ÍndiceConteúdo

CISBRA completa 5 anos .................................................................................................................................... 3

Plano Cidades Limpas ........................................................................................................................................ 5

CISBRA recebe prêmio do Ministério do Meio Ambiente ...................................................................................... 6

Pontos de Recebimento de Pneus são inaugurados .............................................................................................. 7

1º Conferência Regional de Saneamento Básico................................................................................................... 8

Coleta de resíduos eletroeletrônicos é realidade na região .................................................................................. 10

Workshop A3P ................................................................................................................................................ 11

Educação Ambiental: um compromisso com as futuras gerações ....................................................................... 12

Socorro possui projeto de coleta seletiva de resíduos compostáveis .................................................................... 14

Sede do CISBRA deve ser entregue no início de 2017 ......................................................................................... 15

Acordo bilateral de Meio Ambiente Brasil / Coréia do Sul ................................................................................... 16

Novas seções do site permitem a visualização de estatísticas e artigos técnicos .................................................... 17

CISBRA e Itapira organizaram palestra sobre diretivas do Município Verde Azul ................................................. 17

Amparo e Itapira mantêm certificação “Município Verde Azul” em 2016 ............................................................. 18

CISBRA e GAIA Social Reúnem Cooperativas da Região ...................................................................................... 20

Realizada Audiência Pública sobre a Taxa De Resíduos Sólidos (TRS/Ambiental) em Amparo ............................. 21

Faça sua Parte Pelo Meio Ambiente .................................................................................................................. 23

Gráficos ......................................................................................................................................................... 25

ARIA - Total de Pneus Coletados ................................................................................................................ 25

Histórico de despejos de resíduos na estação de transbordo CISBRA – ton./mês - por cidade ............ 25

Gráfico - Município Verde Azul ................................................................................................................... 25

Histórico de coleta de resíduos sólidos da saúde - kg/mês - por cidade ............................................... 26

Datas Comemorativas ................................................................................................................................. 27

Meio Ambiente E Sociedade ........................................................................................................................ 27

Telefones Úteis – Meio Ambiente ............................................................................................................... 28

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CISBRA completa 5 anos

Doze cidades da região do Circuito das Águas integram o consórcio

A história do CISBRA - Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico

do Circuito das Águas começou em 2009, com a realização das primeiras reuniões

com representantes de diversos municípios, unidos pela sua posição geográfica e

com interesses em exercer a gestão compartilhada. Formou-se então, um grupo

executivo inicial, composto pelas cidades de Amparo, Itapira e Pedreira

(posteriormente substituída por Águas de Lindóia).

As conversas foram amadurecendo até que em Julho de 2010 foi

aprovada a Carta de Compromisso. Na sequência foi apresentado o Protocolo de

Intenções (acordo jurídico preliminar – base para a formação do contrato do

consórcio), que foi encaminhado às câmaras municipais, prefeituras e para a

consulta pública. No dia 05 de Novembro de 2010, 14 prefeitos assinaram o

documento num evento que contou com a presença marcante do então Diretor

do departamento de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, Sérgio

Gonçalves.

Em Março de 2011, doze municípios já haviam aprovado as devidas leis

em suas Câmaras: Águas de Lindóia, Amparo, Itapira, Lindoia, Monte Alegre do Sul,

Morungaba, Pedra Bela, Pinhalzinho, Santo Antonio de Posse, Serra Negra,

Socorro e Tuiuti. No dia 23 daquele mês foi realizada, na sede do Parque Ecológico

de Amparo, a reunião estatuinte e, assim, o Protocolo de Intenções passou a ser o

Contrato do Consórcio. Elegeu-se o então prefeito da cidade de Amparo, Paulo

Turato Miotta, para representar o consórcio.

Na reunião foi formado também o grupo executivo, sob a liderança de:

Marisa de Souza Pinto Fontana (Prefeita de Socorro), Martinho Antonio Mariano

(Prefeito de Águas de Lindoia), José Roberto Zem (Prefeito de Morungaba) e

Antonio Hélio Nicolai (Prefeito de Itapira), com a responsabilidade de implantar o

consórcio. As atividades desta equipe foram centradas na publicação do estatuto

junto ao DOE - Diário Oficial do Estado; preparação do TR - Termo de Referência;

licitação do Plano integrado de Resíduos; manter diálogos com a Fundação

Nacional de Saúde – FUNASA sobre a instalação do Centro de Referência (Casa do

Saneamento); e estudos sobre soluções definitivas para a disposição final dos

resíduos entre outras questões operacionais.

Em Maio de 2011, prefeitos e representantes das cidades que

compõem o CISBRA participaram da primeira reunião ordinária de constituição do

consórcio, em Águas de Lindóia. Os presentes discutiram os planos sugeridos pelo

grupo executivo, como a necessidade de definição do ente regulador dos serviços

de saneamento e a estação de transbordo. Os investimentos iniciais previstos

passariam dos R$ 2,1 milhões.

Em 22/07/2011, na cidade de Socorro, em assembleia ordinária foi

nomeado o superintendente do consórcio - Hilário Piffer Junior e em 08/08/2011

tomou posse do cargo.

Ainda em Agosto de 2011, o CISBRA foi escolhido para ser observado

em suas ações e realizações pelo Observatório dos Consórcios Públicos e do

federalismo. Na época o CISBRA pôde trocar experiências com outros seis

consórcios no Brasil.

Sede Provisória do CISBRA situada nas dependências do Parque Ecológico de

Amparo. Rua Salermo s/n - Silvestre

Em 29 de Março de 2012, durante o painel “Qualidade Ambiental

urbana e Desenvolvimento Sustentável” realizado dentro da programação do I

Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento sustentável, promovido pela

Frente Nacional de Prefeitos, o presidente do CISBRA recebeu o primeiro prêmio

na categoria “Fortalecimento Institucional, Planejamento e Gestão Ambiental

Urbana” do edital de boas práticas do MMA - Ministério do Meio Ambiente.

Em fevereiro de 2013 foi eleito o segundo presidente do CISBRA, Luiz

Oscar Vitale Jacob, o qual permaneceu até o ano de 2016.

Na gestão ambiental o CISBRA é titular do “Plano Regional de Gestão

Associada e Integrada dos Resíduos Sólidos para a Região do Circuito das Águas –

PRGAICA” ou “Plano Cidades Limpas”, elaborado em 2013 e nacionalmente

reconhecido como referência na questão de coleta e do tratamento dos resíduos

sólidos urbanos.

Em Maio de 2014, outro marco, a assinatura do convênio com a

FUNASA para a construção do Centro de Referência que teve participação efetiva

do presidente e prefeito de Amparo junto à presidência deste órgão. Futura sede

definitiva do CISBRA, com laboratório para análises de água e efluentes que

poderá atender todas as cidades, inclusive, as empresas da região, gerando assim,

receita para o consórcio. As obras estão em fase final.

A primeira ação prioritária do consórcio foi focada na gestão do sistema

regional de transporte, tratamento e destinação dos resíduos sólidos domiciliares e

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assemelhados, dada sua importância para a prevenção da contaminação das

águas e do solo.

O PRGAICA foi selecionado pelo MMA - Ministério do Meio Ambiente

para encabeçar um projeto junto à Coréia do Sul, por meio de um acordo de

cooperação técnica firmado com o Brasil. Nele serão desenvolvidos diversos

estudos sobre a coleta de resíduos da região que irão compor projetos para os

programas do Plano "Cidades Limpas" que contribuam para o tratamento

ambientalmente correto dos resíduos.

O plano mais ambicioso do “Cidades Limpas” é a construção do

ECOPARQUE do CISBRA, uma instalação recuperadora de resíduos e de operação

regional. O PRGAICA prevê ainda que as prefeituras municipais instalem

Ecopontos, locais de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho e outros

materiais.

Além disso, o CISBRA é responsável por realizar parcerias entre

prefeituras municipais e empresas privadas na questão da logística reversa. É o

caso do recebimento de pneus inservíveis nas cidades de Amparo e Socorro. Os

pontos administrados por essas prefeituras recebem voluntariamente pneus de

outras cidades e de todos os tipos e tamanhos. Desde a implementação do

projeto, mais de 30 mil pneus já foram recolhidos. Empresas privadas que

possuem certificado de destinação ambientalmente correta fazem a retirada

gratuita do material armazenado.

Outra iniciativa é o Ponto de Entrega de produtos eletroeletrônicos que

hoje funciona em cinco cidades do CISBRA: Amparo, Itapira, Monte Alegre do Sul,

Socorro e Tuiuti.

Cabe destacar os esforços do CISBRA junto às prefeituras municipais

para a implantação da agenda A3P, uma iniciativa do MMA que busca a adoção de

boas práticas dentro de instalações da administração pública.

Nos últimos cinco anos o CISBRA promoveu a educação ambiental

através de palestras de conteúdo socioambiental, oficinas de reciclagem e

compostagem, workshops e publicações de promoção de práticas sustentáveis

que promovam o meio ambiente e diversos informativos via website. O consórcio

ainda participa de diversas ações ambientais e de saúde: Dia do Campo Limpo,

mutirões de limpeza, arborização urbana, caminhadas ecológicas, entre outros.

O CISBRA firmou-se também como um disseminador de informação e

conhecimento e já servindo como referencia para tese de doutorado e trabalhos

de graduação e de especialização, de diversas Universidades. Por diversas vezes foi

contatado para conceder entrevistas e participar de programas educativos, além

de participar como expositor e palestrante em conferências, seminários, palestras,

etc.

Ao longo destes 5 anos, o CISBRA realizou 26 reuniões (assembleias). A

atual mesa diretora é composta pelo Presidente licenciado Luiz Oscar Vitale Jacob

(Prefeito de Amparo), pelo Superintendente Hilário Piffer Júnior e pelos Diretores

Executivos José Natalino Paganini (Prefeito de Itapira), Maurício Dimas Comisso

(Prefeito de Santo Antônio de Posse), José Roberto Zem (Prefeito de Morungaba)

e Anderson Luis Pereira (Prefeito de Pinhalzinho).

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Plano Cidades Limpas

As cidades consorciadas possuem Plano De Gestão de Resíduos desde 2014

Os municípios do Circuito das Águas integrantes do consórcio iniciaram

em Junho de 2012 o PRGAICA - Plano de Gestão Regional de Gestão Associada e

Integrada de Resíduos Sólidos do Circuito das Águas que atende a todos

consorciados. O slogan adotado pelo CISBRA foi “Plano Cidades Limpas”. Ele tem

como objetivo principal trazer soluções regionais para a destinação adequada dos

resíduos, com o intuito de promover cidades mais limpas.

O PRGAICA é resultado de um processo participativo envolvendo

representantes dos municípios consorciados que formaram o Comitê de

Coordenação e a equipe técnica do CISBRA. Com ele os municípios associados ao

consórcio atendem às exigências estabelecidas na PNRS - Política Nacional de

Resíduos Sólidos, uma condição para acesso a recursos da União. O Plano

complementa as obrigações no que se refere às políticas públicas a serem

desenvolvidas nos municípios para o Saneamento Básico, no componente Resíduos

Sólidos, parte do conjunto de planos das modalidades do saneamento exigido pela

Lei Federal do Saneamento Básico 11.445/2007.

Além das diretrizes nacionais do saneamento básico e da PNRS, o Plano

atende os compromissos descritos na Política Nacional sobre Mudanças do Clima, Lei

Federal 12.187/2009, buscando ampliação significativa dos índices de reciclagem e

nas soluções rigorosas de manejo dos resíduos sólidos que permitam reduzir

significativamente as emissões de gases do efeito estufa.

O processo de elaboração do “Plano Cidades Limpas” passou por um

estudo de caracterização gravimétrica dos resíduos urbanos disposto em aterros

pelos municípios. A caracterização gravimétrica consiste na determinação das

frações percentuais de diferentes tipos de resíduos obtidos por meio de amostragens

das coletas realizadas para resíduos secos e úmidos distintamente. A seguir, o

resultado do estudo da composição gravimétrica média dos resíduos dispostos em

aterros sanitários pelo CISBRA (veja um resumo de caracterização gravimétrica em:

http://cisbra.eco.br/estatisticas).

Tais informações são de suma importância para análise dos resíduos e da

necessidade de mudança no comportamento do gerador em relação às políticas

públicas para segregação e coleta seletiva de secos e úmidos, por exemplo.

A PNRS estabelece que a responsabilidade de gerenciamento dos

resíduos sólidos é dos geradores, do poder público e dos consumidores. Um dos

objetivos principais que deve ser respeitado nos Planos de Gestão é a ordem de

prioridade para a gestão dos resíduos, que passa de voluntária à obrigatória e visa o

seguinte ordenamento:

A Lei Nacional introduz a diretriz para a não geração e redução de

resíduos, para que seja maximizada a reutilização e a reciclagem, de maneira a

adotar tratamentos apenas quando necessários e, por final, promover a disposição

adequada apenas dos rejeitos. Essa ordem de precedência passou a ser obrigatória.

Os tratamentos de resíduos sem diferenciação são considerados ilegais.

Atento a essas condições, o PRGAICA toma como diretriz central a

máxima recuperação de resíduos e a minimização da quantidade de rejeitos levados

à disposição final ambientalmente adequada do que couber respectivamente aos

agentes públicos e aos agentes privados. Para o sucesso da máxima recuperação de

resíduos, as ações deverão ser apoiadas em planos de coletas seletivas eficientes,

que possibilitem a segregação adequada dos diferentes tipos de resíduos, evitando

assim a desvalorização dos resíduos por sua composição.

Metas do “Plano Cidades Limpas”:

Definir estratégia para superação de problemas na gestão de

resíduos sólidos e que foram caracterizadas no processo de

diagnóstico;

Definir ações preventivas aos problemas advindos do crescimento

de volume de resíduos;

Estabelecer mecanismos para a preservação de avanços

conquistados; notadamente na coleta seletiva de secos;

Definir estratégias, iniciativas e soluções para todos os resíduos de

responsabilidade pública ou privada; refletindo no âmbito

municipal as diretrizes fixadas pela legislação federal do

saneamento e de gestão de resíduos;

Implementar o compartilhamento de responsabilidade e os

processos de logística reversa previstos na PNRS;

Incorporar novas alternativas de destinação de resíduos, que

permitam a presença formal de agentes já envolvidos no processo

e permitam a adoção de novas tecnologias de processamento.

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Potencializar parcerias com agentes sociais e econômicos

envolvidos no ciclo de vida dos materiais, da geração à coleta, do

processamento à disposição final;

Priorizar a inclusão social e a emancipação econômica dos

catadores de materiais recicláveis;

Modernizar o instrumental de gestão das equipes gerenciadoras

quer pela formação de equipes adequadas aos novos desafios,

quer pela incorporação de novas tecnologias para monitoramento

e controle, tarefas típicas da gestão pública;

Definir estratégias para a contínua comunicação social e educação

ambiental dos agentes, bem como para a capacitação técnica dos

responsáveis pelas operações dos setores público e privado;

Ampliar os processos e espaços de participação e controle social

sobre o planejamento e a gestão dos resíduos, quer na promoção

de eventos que deem transparência aos processos, quer na

estruturação de núcleos de gestão além do envolvimento dos

diversos conselhos municipais no debate da temática.

Um aspecto fundamental é que o Plano "Cidades Limpas" deverá

estabelecer o limite entre pequenos geradores atendidos pelos serviços públicos de

manejo de resíduos e os grandes geradores, responsáveis diretos pelo

gerenciamento e pela elaboração e implantação de plano específico.

Assim, os resíduos de responsabilidade pública são:

Resíduos Domiciliares: Secos, úmidos e indiferenciados;

Resíduos de Limpeza Pública (incluso resíduos volumosos);

Resíduos de Construção Civil;

Resíduos Sólidos de Saúde.

Como resultado do processo de planejamento, tornou-se como decisão

que o CISBRA operará todo serviço público referente aos resíduos sólidos nos

municípios, nos termos do Contrato de Consórcio, respondendo pelos resíduos de

origem domiciliar (secos, úmidos e indiferenciados) e da limpeza pública. Além disso,

operará com resíduos de responsabilidade pública gerados em obras públicas e em

estabelecimentos de saúde públicos.

Rede de Instalações - proposta pelo CISBRA

Resultado ainda do planejamento regional propôs implantar uma rede

de instalações municipais e regionais. Foram delimitadas bacias de captação,

apoiadas em ECOPONTOS. Esses ECOPONTOS funcionam como instalações

receptoras de resíduos. As Áreas de Triagem e Transbordo são instalações de

processamento de vários resíduos, que também recebem aqueles acumulados nos

ECOPONTOS.

O Plano "Cidades Limpas" foi lançado oficialmente em 09 de Janeiro de

2014. Durante seu período de elaboração, o CISBRA conduziu mais de 100 reuniões

públicas totalizando mais de 1.800 participantes.

CISBRA recebe prêmio do Ministério do Meio

Ambiente

O Prêmio Boas Práticas em Gestão Ambiental Urbana do Ministério do Meio Ambiente foi concedido em 2012

Em Março de 2012, o CISBRA recebeu do Ministério do Meio Ambiente

o prêmio “Boas Práticas em Gestão Ambiental Urbana” na categoria

“Fortalecimento institucional, planejamento e gestão urbana”.

O prêmio foi instituído para destacar municípios com experiências bem

sucedidas em sustentabilidade ambiental urbana, valorizando e estimulando os

avanços no desenvolvimento de cidades sustentáveis.

A 2º edição da premiação, realizada em 2012, contou com 124

experiências inscritas, das quais 98 foram habilitadas para julgamento e expostas

durante o 1º Encontro dos Municípios com Desenvolvimento Sustentável,

realizado entre 26 e 28 de Março de 2012, em Brasília. Foram estabelecidas

comissões julgadoras específicas para cada eixo temático e das 98 experiências

avaliadas, 16 foram encaminhadas para premiação e 8 receberam menção honrosa,

a saber (vencedores):

TEMA 1: Áreas Verdes Urbanas e Gestão de Áreas de Preservação

Permanente: Programa Mutirão de Reflorestamento da Cidade do Rio

de Janeiro (Rio de Janeiro –SP);

TEMA 2: Manejo das Águas no Contexto Urbano: Programa Córrego

Limpo, Cidade Limpa (Campo Grande-MS);

TEMA 3: Prevenção de Desastres em Áreas Urbanas: Ampliação e

Efetivação da Atuação da Defesa Civil de SBC na Prevenção Municipal

de Desastres na Área Urbana (São Bernardo do Campo - SP);

TEMA 4: Construção Sustentável: Não houve vencedor;

TEMA 5: Mobilidade Sustentável e Qualidade do Ar: Ciclovia

(Forquilhinha-SC);

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TEMA 6: Resíduos Sólidos Urbanos: Programa Municipal de Gestão

Social de Resíduos (Novo Hamburgo-RS);

TEMA 7: Áreas Contaminadas e/ou prevenção de acidentes com

Substâncias Perigosas nas Cidades: Não houve vencedor.

TEMA 8: Fortalecimento Institucional, Planejamento e Gestão

Ambiental Urbana: CISBRA (Amparo-SP)

PRÊMIO BOAS PRÁTICAS EM SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL URBANA 2012

Na ocasião o prefeito de Amparo recebeu o certificado do presidente da

Frente Nacional de Prefeitos e prefeito de Vitória, João Coser. O resultado do

julgamento foi publicado No Diário Oficial da União: ISSN 1677-7069, nº 62, quinta-

feira, 29 de março de 2012.

Pontos de Recebimento de Pneus são inaugurados

Em Setembro de 2014, o CISBRA deu início ao projeto de recebimento de

pneus inservíveis na região. O programa conta com dois pontos de coleta, um na

cidade de Amparo-SP e outro em Socorro-SP. O objetivo é atender a PNRS por

meio da responsabilidade compartilhada, disponibilizando à população e aos

comerciantes, uma solução ambientalmente correta para o descarte de pneus

inservíveis.

Graças a um convênio firmado entre o CISBRA e a associação

RECICLANIP (criada pelos fabricantes de pneus novos Bridgestone, Goodyear,

Michelin, Pirelli, Continental e Dunlop), os pneus depositados nos pontos de

recebimento são retirados sem custos.

A RECICLANIP é considerada uma das maiores iniciativas da indústria

brasileira na área de pós-consumo. Suas atividades atendem a resolução 416/09 do

CONAMA, que regulamenta a coleta e destinação dos pneus inservíveis (sem

utilidade).

Os pneus retirados pela associação são levados a empresas de trituração

(quando necessário) e de lá são encaminhados para a destinação final. No Brasil, uma

das formas mais comuns de reaproveitamento dos pneus inservíveis é como

combustível alternativo para indústria de cimento. Outros usos são na fabricação de

sapatos, borrachas de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poliesportivas,

pisos industriais, tapetes para automóveis, fabricação de manta asfáltica e asfalto-

borracha e também pneus remoldados. Além disto, projetos com destinação

ambientalmente adequada também podem ser beneficiados.

O Ponto de Coleta instalado na cidade de Amparo, além de atender a

própria cidade também recebe pneus de Monte Alegre do Sul, Morungaba, Santo

Antonio de Posse e Tuiuti. O ponto de Socorro, por sua vez, atende também as

cidades de Águas de Lindoia, Lindoia, Pinhalzinho e Serra Negra.

Segundo dados do CISBRA, até o Agosto de 2016 foram realizados mais

de 800 recebimentos, que totalizam mais de 40 mil pneus recolhidos. Tais

números são uma grande conquista para a região do Circuito das Águas, pois a

destinação econômica e ambientalmente satisfatória de pneus é um grande desafio

em todo mundo. Deste total, 65% são advindos de carros de passeio; 21% de

veículos de carga; 7% de bicicletas, 5% de motocicletas, e os 2% restantes vindos de

tratores, empilhadeiras e carriolas.

O compromisso do CISBRA na gestão do descarte de pneus demonstra a

responsabilidade com as questões ambientais e com o estabelecimento de

condições que permitam o desenvolvimento sustentável do país, valorizando,

sobretudo, a preservação da natureza, a qualidade de vida e o bem-estar da

população. Lembramos que o descarte irregular pode ocasionar sérios riscos ao meio

ambiente e a saúde pública. Portanto, é muito importante que a população não

abandone os pneus velhos. Sempre que efetuar a compra de um produto novo

certifique-se que a loja destine corretamente o usado, ou, entregue você mesmo o

pneu usado nos locais de recebimento. Todo tipo de pneu é aceito, porém, rodas,

calotas e outros objetos não.

PONTO DE COLETA (AMPARO): RODOVIA SP-360, ARIA (ANTIGO CLUBE DO CAVALO), Todas

às quartas-feiras, das 8h30 às 12h00.

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PONTO DE COLETA (SOCORRO): RUA JOÃO LEONARDELLI, 211 (ECOPONTO): De segunda à

sexta, das 8h00 às 12h.

1º Conferência Regional de Saneamento Básico

Entre os meses de Junho e Outubro de 2015, ocorreu a 1ª Conferência de

Saneamento Básico, que teve por objetivo examinar, avaliar e debater temas e

elaborar propostas de interesse da gestão do saneamento nos municípios

consorciados.

O evento foi norteado pelos seguintes eixos temáticos:

Abastecimento de água potável;

Esgotamento sanitário;

Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos;

Drenagem e manejo das águas pluviais.

Em relação ao sistema de abastecimento de água e esgotamento

sanitário, os principais questionamentos foram: a universalização dos serviços;

prestação de serviços que atenda as expectativas dos usuários em termos de prazos

de atendimento e qualidade do serviço prestado; qualidade da água que esteja, a

qualquer tempo, dentro dos padrões de potabilidade, no mínimo, atendendo aos

dispositivos legais da Portaria 2.914 do Ministério da Saúde; qualidade do esgoto

tratado que esteja, a qualquer tempo, de acordo com as resoluções pertinentes

(CONAMA 357,375 e 430).

Na gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos, os debates cercaram a

seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem,

tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos

rejeitos, seguindo assim as orientações da PNRS.

Sobre a diretriz drenagem urbana e manejo de águas pluviais, discutiu-se:

a universalização do serviço que, uma vez atendido, que o mesmo fosse mantido;

Toda área - urbana e rural - do município possua os serviços de drenagem e manejo

de águas pluviais adequados a sua necessidade e características locais e que

houvesse a criação de mecanismos que minimizassem o impacto a jusante sob um

enfoque integrado, garantindo que impactos de quaisquer medidas não sejam

transferidas.

Numa primeira etapa foram realizadas etapas em todos os municípios.

Nelas foram apresentados materiais com a característica de cada cidade e discutidas

ideias que aprimorassem a gestão do Saneamento Básico por localidade.

A segunda etapa, denominada “Conferência Regional” foi realizada no

dia 07 de Outubro de 2015, na cidade de Serra Negra (Palácio da Primavera) e

contou com representantes de todos os municípios consorciados. Nela foram

apresentadas as Ações Prioritárias (resultados no quadro abaixo) colhidas nas

reuniões com os representantes municipais e público em geral.

CONFERÊNCIA REGIONAL realizada na cidade de Serra Negra

Por fim, a Conferência abre espaço para a população reivindicar seus

direitos e propiciou a interlocução entre sociedade e Poder Público e,

consequentemente, o exercício da cidadania.

Ao despertar o interesse comum e incentivar a participação da população

e das lideranças, a Conferência passa a se constituir em um instrumento eficaz de

participação popular e controle social, e, principalmente, em um importante

instrumento para a formulação da política municipal de saneamento ambiental.

A possibilidade de discutir diversas visões sobre a realidade, as

necessidades emergentes, os limites e as possibilidades do Poder Público em atender

às demandas reprimidas, as fragilidades financeiras e administrativas e, também, de

conhecer o real desejo e compromisso de um governo democrático de alterar a

realidade, abre um caminho promissor na busca de políticas públicas mais

consequentes do ponto de vista social.

Veja mais em: http://www.cisbra.eco.br/content/1%C2%AA-confer%C3%AAncia-regional-de-saneamento-b%C3%A1sico

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AÇÕES PRIORITÁRIAS PROPOSTAS NA 1º CONFERÊNCIA REGIONAL SOBRE SANEAMENTO BÁSICO

Município Abastecimento de Água Esgotamento Sanitário Gestão de Resíduos Drenagem urbana Águas de Lindoia Desassoreamento do lago; Plantio de mudas

nativas em áreas de nas nascentes Substituição de redes antigas e extensão de novas redes; Diminuição de infiltração de água de chuva; Conscientização do descarte de óleo usado; Baratear o tratamento.

Amparo Intensificação da fiscalização em áreas rurais; Intensificação da fiscalização do desperdício de água; Criação e aplicação de programa de educação ambiental; Obras de drenagem nos córregos, redes pluviais, segurança de barramento de tanques e açudes; Captação de água para Três Pontes; Elaboração de projeto de captação de água de chuva.

Tratamento de 100% do esgoto coletado; Projeto de saneamento rural através de fossas sépticas biodigestora (custo relativamente baixo e com resultados expressivos, inclusive com possibilidade de facilitar o tratamento de água; tratamento local do esgoto destinado às fossas

Novas parcerias na destinação e no reaproveitamento dos copos plásticos e outros materiais dos próprios públicos; Melhoria do manejo de resíduos sólidos; Criação e incentivo a projetos de educação ambiental e capacitação de jovens educadores ambientais, incentivando e divulgando a consciência ambiental. Criação de um “centro ecológico” de aprendizagem e coleta seletiva. Foco em projetos de reciclagem de óleo de cozinha. Viabilizar a colocação de lixeiras coloridas. Criação de um calendário com cronograma das coletas dos resíduos sólidos

Possibilidade de captação de águas de chuva em prédios públicos; promoção de uso de cisternas com apoio técnico e financeiro público; Captação de águas pluviais das bocas de lobo e IPTU verde.

Itapira Exigir fossas sépticas nas chácaras; Obrigar o município de Serra negra a tratar 100% do seu esgoto

Pagamento por serviços ambientais; Prédio próprio para a ASCORSI, para desonerar a prefeitura no pagamento do aluguel; Recolhimento dos resíduos eletroeletrônicos das cidades que compõem o CISBRA para destinar a ASCORSI

Lindoia Construção e/ou ampliação de ETA; Nova setorização na rede, com estabelecimento de setores de medição, concomitantemente à implementação de um Programa de Redução de Perdas, que esteja relacionado com a substituição de redes, troca de hidrômetros e ramais e com a implantação de uma gestão comercial eficaz do sistema de micromedição e faturamento. Substituição gradual da rede; Realizar desassoreamento nos córregos e parte do Rio do Peixe.

Estrutura extravassadora necessita ampliar sua capacidade, a fim de evitar problemas quando ocorrer chuva crítica; Legislação específica de uso de ocupação do solo que rata de sde impermeabilização, medidas mitigadoras inundação, decorrentes do processo de urbanização; O município também registrar e elaborar um banco de dados. O monitoramento dos cursos d’água;

Monte Alegre do Sul

Implantar macro medidores de vazão e nível de reservatório; Padronizar os hidrômetros; Limpeza anual dos reservatórios; Implantar a setorização da rede de distribuição; Obrigar a instalação de reservatórios individuais nas novas residências; Substituição das redes de distribuição mais antigas; Substituição de 1.200 hidrômetros

Priorizar os investimentos para a implantação das duas ETE’s, bem como do esgoto; Colocar em operação as elevatórias de esgoto que estão parcialmente construídas; Implantar automação nas elevatórias de esgoto; Substituir as redes de material cerâmicos que foram instalados a mais de 20 anos; programa educacional voltado para o lançamento inadequado de objetos estranhos; Legislação Municipal – ligação de água pluvial direto na rede de esgoto.

Implantar Coleta Seletiva, formar a cooperativa de catadores e construção de barracão para central de triagem; criação do disque denúncia; criar locais para despejo de resíduos especiais: implantar o programa de compostagem: Criação de Ecopontos e do Parque Eco industrial.

Para novos loteamentos, exigir que cada residência implante um reservatório de retenção de 2m³ Implantação de contenção com gabião junto ao córrego Monte Alegre próximo a captação; Aumentar a seção da ponte no Distrito de Mostardas, onde ocorre o estrangulamento do fluxo de água; Executar galerias no bairro Ponte preta; Construir dissipadores de energia junto aos pontos de lançamentos; Realizar o desentupimento das bocas de lobo.

Morungaba Projeto via AGECAMP- Aumentar a produção de água no Município; Recuperação de nascentes; projeto de cisterna em prédios públicos; recuperar as funções ecológicas das APPs, Monitorar as áreas em recuperação; IPTU verde;

Diminuir o volume de resíduos através da Educação Ambiental; Instalação de Ecopontos e ATT; Incentivo a Compostagem; 100% dos resíduos secos para a Renascer; Compostagem, Separar indiferenciado; Triagem e Reaproveitamento; de RCC ; RSS com descarte correto.

Pedra Bela Implantação de fossas sépticas biodigestoras na zona rural

Implantação de novas lixeiras Programa efetivo de contenção de águas pluviais provenientes de estradas rurais através de “barraginha” para evitar o escoamento erosivo dessas águas no interior das propriedades e o arrastede terra aos cursos d’água; Alternativa de captação de águas das chuvas para armazenamento de água na propriedade

Santo Antonio de Posse

Implantação de sistema de macro medidores setorizando os bairros, Mapeamento das redes existentes; Substituição das redes; Ampliação dos reservatórios de água tratada; Trabalho de Conscientização no consumo; Capacitação técnica e reciclagem de técnicos e funcionários envolvidos.

Área de ECOPONTO; Área para processamento de RCC.

Disponibilizar e ampliar pontos de captação de águas pluviais “bocas de lobo” em pontos estratégicos; calçadas permeáveis.

Serra Negra Manter o índice de atendimento de água; reduzir perdas de água; garantir a sustentabilidade e qualidade das águas; Ações de Conscientização de boas práticas agrícolas e uso racional

Manter o índice de coleta de RSD em 100%; Coletar RCC; Manter o índice de RSS em 100%; Ampliar o índice de reciclagem dos RSC de 9% para 100%

Plano municipal de drenagem urbana; controle de inundações; associação Mata Ciliar – projeto barraginhas.

Socorro Projeto e obra de adequação do sistema de captação; Instalação de macromedidor; Ampliação da capacidade produtiva; Reforma das instalações da ETA; Instalação de sistema de recuperação das águas dos filtros; manutenção dos reservatórios; Troca de redes; Coibir poços irregulares; Programa contínuo de análise da água; Abertura de poços Realizar estudos e controle sobre qualidade de água.

Diagnóstico e adequação de lançamentos irregulares nos mananciais e redes pluviais; proposição de alternativas aos lançamentos “in natura” nos núcleos urbanizados e zona rural; Diagnóstico e adequação de lançamentos irregulares de águas pluviais na rede de esgotos em zona urbana; Adequação e destinação inadequada em prédios públicos.

Projeto de ampliação do aterro sanitário; Campanhas educativas e política pública de incentivo a reciclagem; Fiscalização de depósito de resíduos industriais em caçambas; Campanhas educativas com informações sobre horários e formas de se acondicionar os resíduos.

Terraceamento nas propriedades rurais; Cadastramento e manutenção do sistema de microdrenagem; Adequação dos lançamentos; políticas Públicas de drenagem

Tuiuti Manutenção na rede com intuito de redução dos vazamentos; diminuição de perdas; aumento de reserva; Plano de Conscientização da população referente a necessidade de economias

Implantar programa de educação ambiental; Manutenção preventiva nas redes; Desocupação das áreas irregulares, fiscalização periódica e remanejamento de redes; Implantação de sistema de tratamento de esgoto do município; Divulgação e orientação quanto a implantação do tratamento por tanques sépticos individuais

Auxiliar na formação de cooperativas de catadores; Implantar o programa de compostagem; Criação de ECOPONTOS; Implantar a coleta seletiva; implantação da coleta de eletrônicos

Limpeza rotineira das bocas de lobo; Fiscalização das ligações clandestinas; Implantação de Programas de Educação Ambiental.

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INFORMATIVO: CISBRA: 5 anos

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Coleta de resíduos eletroeletrônicos é realidade na região

Atualmente, a região do CISBRA conta com cinco cidades que

disponibilizam a coleta de resíduos eletroeletrônicos: Amparo, Itapira, Monte Alegre

do Sul, Socorro e Tuiuti. A ação tem base na PNRS e visa instituir a responsabilidade

compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma

individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores,

distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de

limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos.

O descarte correto dos aparelhos eletrônicos contribui para que uma

menor quantidade de matéria-prima seja extraída da natureza, além de manter a

cidade limpa e gerar renda para catadores e separadores de peças.

Socorro foi a primeira a receber os resíduos eletrônicos através de seus

dois ECOPONTOS, seguida por Amparo, Monte Alegre do Sul e Tuiuti. Em Itapira o

recebimento é realizado pela Associação local de catadores, a ASCORSI. As demais

cidades pretendem futuramente inaugurar seus pontos de coletas.

Faça a sua parte

Endereços e horários

AMPARO: Avenida Dr. Carlos Burgos – Antigo Centro de Artesanato (ao lado da Guarda Civil Municipal). Quinta-Feira, das 8h às 12h. ITAPIRA: Rua da Penha, 840 (ASCORSI). De seg. a sex. das 9h as 17h.

MONTE ALEGRE DO SUL: Praça Sebastião Carvalho – Biblioteca pública. Terça-feira, das 13h às 15h. SOCORRO 1: Rua João Leonardelli, 211 (ECOPONTO). De seg. a sex., das 8h às 17h e sábado, das 8h às 12h.

SOCORRO 2: Avenida José Vicente Lomônico, 967 (ECOPONTO). De seg. a sex., das 8h às 17h30. TUIUTI: Rua José Bertholdi, 348, Box 1 (RODOVIÁRIA). Terças e quintas, das 8h às 12h.

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INFORMATIVO: CISBRA: 5 anos

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Workshop A3P

Em Fevereiro de 2016, o CISBRA juntamente com representante do

Ministério do Meio Ambiente realizaram o Workshop A3P – Agenda Ambiental na

Administração Pública para gestores públicos e agentes municipais das cidades

que compõem o consórcio. A A3P é um programa proposto pelo governo federal

que visa implementar a responsabilidade socioambiental nas atividades

administrativas e operacionais da administração pública. A agenda pode ser

aplicada nos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e nas esferas de

governo (municipal, estadual e federal). Além da administração pública o

programa pode ser usado como modelo de gestão socioambiental por outros

segmentos da sociedade.

Na prática, é uma iniciativa voluntária e que demanda engajamento

pessoal e coletivo. As instituições e seus funcionários devem ser incentivados a

adotar ações sustentáveis no ambiente de trabalho com base em eixos temáticos -

desde pequenas mudanças de hábito, até atitudes que geram economia.

Os principais objetivos da A3P são:

Sensibilizar os gestores públicos para as questões socioambientais;

Estimular a incorporação de critérios para a gestão social e ambiental nas

atividades públicas;

Promover a economia de recursos naturais e redução de gastos

institucionais e contribuir para a revisão dos padrões de produção e

consumo e na adoção de novos referenciais de sustentabilidade no

âmbito da administração pública.

Durante a oficina os participantes receberam orientações sobre o que

é a A3P e noções de como implantar os seis eixos que compõem a agenda:

Uso racional de recursos naturais e de bens públicos;

Construções sustentáveis; Gerenciamento de resíduos sólidos;

Qualidade de vida no ambiente de trabalho;

Sensibilização e capacitação dos servidores e;

Contratações e compras públicas sustentáveis.

O sucesso de projetos ligados a A3P em relação ao meio ambiente e a

economia são evidentes. A cidade de Sorocaba, por exemplo, através de sua

Secretaria de Meio Ambiente, em parceria com escolas públicas e empresas

privadas, conseguiu através do projeto “A3P – Ambientação” uma economia com

gastos com contas de água da ordem de R$ 722 mil aos cofres da prefeitura. No

TCEMG, somente a eliminação do consumo de copos descartáveis gerou uma

economia de R$ 17 mil por ano aos cofres do Tribunal.

1º Workshop A3P (Amparo)

Diante dessa necessidade, tais organizações têm sido motivadas a

implantar iniciativas específicas e desenvolver programas e projetos que

promovam a discussão sobre desenvolvimento e a adoção de uma política de

Responsabilidade Socioambiental do setor público.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente é importante que elas

tenham participação efetiva no processo da inserção da Responsabilidade

Socioambiental e o Estado é o principal interlocutor junto à sociedade, possuindo

uma ampla capilaridade e papel indutor fundamental para tornar as iniciativas

atuais, e também futuras, mais transparentes, estimulando a inserção de critérios

de sustentabilidade em suas atividades, integrando as ações sociais com as

ambientais com o interesse público.

Além da capacidade de indução, há o poder de mobilização de

importantes setores da economia exercido pelas compras governamentais, que

movimentam de 10 a 15% do Produto Interno bruto (PIB), podendo ser usado

para garantir a mudança e adoção de novos padrões de produção e consumo,

buscando a redução dos impactos socioambientais gerados pela atividade pública.

Dessa forma, o setor público pode contribuir com o crescimento sustentável,

promovendo a responsabilidade socioambiental e respondendo às expectativas

sociais.

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Educação Ambiental: um compromisso com as futuras gerações

Mais de 4.500 pessoas já participaram de palestras e oficinas realizadas pelo consórcio desde 2014

Ao longo dos últimos dois anos, o CISBRA percorreu cerca de 4.400

quilômetros, passou por 14 cidades e desenvolveu ações educacionais que já

alcançaram mais de 4.500 pessoas. Seja através de uma palestra, uma oficina ou um

curso, a mensagem que o consórcio busca transmitir é a mesma: conscientizar

governantes e população sobre a importância da preservação do meio ambiente.

As exposições visam trabalhar a ideia de que não existem fronteiras na

natureza e que o ambiente é amplo e integrado, ou seja, por exemplo, os impactos

ambientais causados em uma cidade podem afetar a vida de pessoas em cidades

vizinhas e/ou vice-versa. Busca-se então incentivar valores e atitudes, respeito,

cooperação, cuidado com o meio ambiente e com o próximo.

O tema explorado nas apresentações durante este tempo foi

“Saneamento Básico” dividido em diversos assuntos. Entretanto, as campanhas

sobre as “Cidades Limpas”, “Uso e Preservação da Água” e a oficina sobre

“Compostagem Residencial” foram as mais exploradas.

Educação Ambiental da esq. para a direita: Palestra sobre Reciclagem na escola Libere Vivere em

Serra Negra (2014); Palestra sobre Uso e Preservação da Água na escola Prof. Raul de Paiva Castro

em Monte Alegre do Sul e a Oficina de Compostagem Residencial na ETEC João Belarmino em

Amparo.

As crianças até 12 anos constituem a maioria do público das ações

educacionais do CISBRA, firmando assim um compromisso com resultados de longo

prazo.

O CISBRA esteve presente também em Universidades conceituadas

palestrando sobre o tema “Consórcios Públicos”, além de rotineiramente receber

em sua sede provisória alunos de graduação e pós-graduação das mais diversas

áreas do conhecimento.

Além disto, o consórcio apresentou o seu projeto em diversas câmaras

municipais dos municípios consorciados expondo detalhes do "Plano Cidades

Limpas" para seus legisladores e participou como palestrante convidado em diversas

ocasiões por várias cidades do Brasil .

Profissionais da esq. para a direita: Palestras sobre Consórcios Públicos para alunos da

Universidade Federal de Lavras-UFLA e Faculdade de Jaguariúna-FAJ, respectivamente, e alunos

de pós-graduação em visitas ao CISBRA

Oficinas

Atualmente o CISBRA disponibiliza aos municípios consorciados duas

oficinas: Artesanato com Recicláveis e Compostagem Residencial.

A primeira visa o reaproveitamento de materiais descartados como

forma de inclusão social e aumento de renda. Ministrada pela Analista Ambiental,

Sandra Dimis, esta oficina já passou por 05 cidades instruindo mais de 50 pessoas.

A segunda busca ensinar um método para tratar o lixo orgânico

dentro de casa, transformando-o e reutilizando-o como adubo: método da

composteira em caixas (minhocário). O grande desafio da oficina é desmistificar a

ideia que composteiras residenciais atraem insetos e causam mau odor pela casa.

Para isso a equipe do CISBRA monta composteiras nos locais de realização das

oficinas e os alunos participam de uma aula prática sobre a manutenção e

conservação do utensílio. Esta oficina já passou por 11 cidades do consórcio

atendendo mais de 650 pessoas.

Oficina de Artesanato com Recicláveis: Sofá confeccionado a partir de caixa tetrapak e restos de

panos na Oficina em Tuiuti. O valor de mercado da peça é de R$ 25,00.

Através dessas ações os municípios consorciados atendem a Lei

12.305/2010 “Política Nacional de resíduos Sólidos” na questão da educação

ambiental.

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Ações Ambientais

Nos últimos cinco anos, o CISBRA participou de diversas ações ambientais junto às prefeituras que fazem o convite. Abaixo o registro de algumas dessas valorosas

participações.

Dia Mundial do Meio Ambiente Arborização (Itapira, 2013) Dia do Campo Limpo (Amparo, 2013) Coleta de Pneus (Amparo, 2013) (Amparo, 2014)

Ação de Combate a Dengue Caminhada ecológica (Amparo, 2014) Ponto de recebimento de Eletroeletrônico Oficina com recicláveis (Amparo, 2014) (Amparo, 2014) (Tuiuti, 2016) (Águas de Lindoia, 2016)

Oficina Compostagem Oficina Compostagem Oficina Compostagem Arborização (Sto A. de Posse, 2015) (Pedra Bela, 2014) (Socorro, 2016) (Serra Negra, 2014)

Oficina Compostagem Educação ambiental Educação ambiental Educação ambiental (Lindoia) (M. A. do Sul, 2015) (Pinhalzinho, 2014) (Morungaba, 2014)

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INFORMATIVO: CISBRA: 5 anos

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Socorro possui projeto de coleta seletiva de

resíduos compostáveis

Resíduos são coletados 3 vezes por semana no Jardim Gollo. Ação é pioneira na região.

Desde Novembro de 2014 a cidade de Socorro proporciona a coleta

seletiva de resíduos compostáveis para os moradores do Jardim Gollo. O destino

da matéria orgânica separada no bairro é o galpão onde o processo de

compostagem é realizado.

A compostagem é parte de um projeto experimental proporcionado

por um convênio entre a Prefeitura Municipal e a empresa Visafértil

(especializada na transformação de matéria orgânica em fertilizantes, sediada em

Mogi Mirim). O intuito das partes é analisar, através desta experiência, se é viável a

coleta seletiva de resíduo orgânico para todo o município, de modo a reduzir o lixo

que vai para o aterro sanitário municipal e ainda produzir fertilizantes que serão

utilizados em jardins e hortas cuidadas pela Prefeitura.

Além dos moradores do Jardim Gollo, os alunos da Escola Municipal

Coronel Olímpio Gonçalves dos Reis também participam deste projeto. Eles são

ensinados sobre como funciona a compostagem e qual a importância ambiental e

social desse procedimento.

Projeto

Inicialmente a prefeitura e a Visafértil realizaram diversas reuniões com

grupos capazes de disseminar a proposta: escolas, unidades de saúde, templos

religiosos, representantes do bairro e outros agentes públicos.

Numa segunda etapa, as residências participantes receberam lixeiras

exclusivas (doadas pela empresa 1a99) para o depósito de resíduos orgânicos. No

convênio, a empresa ofereceu o treinamento, educação ambiental e parte das

instalações e a Prefeitura realiza o procedimento operacional com o seguinte

funcionamento:

Após a coleta, realizada de segunda, quarta e sexta, o material segue para a Central de Compostagem;

Lá ele passará por uma transformação que dura aproximadamente 75 dias e se torna fertilizante orgânico;

O fertilizante orgânico (produto resultante do processo de compostagem) é utilizado pela própria prefeitura na manutenção de praças e jardins públicos.

Central de Compostagem em Socorro: Os montes são os restos de alimentos coletados no

Jardim Gollo. Cada processo pode demorar até 90 dias para se transformar em fertilizante. No

fundo da foto, à esquerda, são sacos contento o produto pronto para utilização.

Os dados (como temperatura e pesagem) são enviados para

acompanhamento da empresa que, por sua vez, os encaminha para a

Universidade Federal de São Carlos, onde integrarão pesquisas científicas.

Em 2016, o CISBRA articulou uma reunião entre a Prefeitura Municipal

de Amparo e representantes da Visafértil a fim de promover o projeto neste

município. Optou-se pelo início do projeto pelo bairro Vale Verde com a Central de

Compostagem instalada nas dependências do Parque Ecológico. A previsão é que

o início se dê ainda neste ano.

Em Itapira também pretendemos implantar o mesmo sistema em um

bairro a ser determinado pelo município.

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INFORMATIVO: CISBRA: 5 anos

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Sede do CISBRA deve ser entregue no início de 2017 Denominada de “Casa do Saneamento”, sede terá laboratórios de análise de água e efluentes

Casa do Saneamento: Obra da nova sede do CISBRA em andamento

Iniciada no final de 2014, a obra da sede do CISBRA está perto de ser

finalizada. Localizado na cidade de Amparo, o local possui 800m² de área

construída e vai ser chamado de “Casa do Saneamento”.

No local funcionará um laboratório de referência regional de média

complexidade para análises de água e efluentes, além de abrigar a área

administrativa do consórcio. O projeto prevê também o recebimento de uma

unidade móvel para controle de qualidade de água.

Orçada inicialmente em 1,850 milhão, a obra tem o apoio técnico e o

financiamento do Ministério da Saúde através da FUNASA – Fundação Nacional

da Saúde. O terreno foi cedido pela Prefeitura Municipal de Amparo.

A previsão inicial para o término da obra era para Maio de 2016,

entretanto, devido a atrasos nos repasses de recursos, o prazo se estendeu para

o início de 2017.

Projeto “Casa do Saneamento”

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INFORMATIVO: CISBRA: 5 anos

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Acordo bilateral de Meio Ambiente Brasil / Coréia

do Sul Primeira fase já foi concluída

Em meados de 2015, o MMA selecionou o CISBRA, referência na

gestão de resíduos sólidos, para sediar o projeto custeado pela Coréia do Sul, por

meio de acordo de cooperação técnica firmado com o Brasil. O processo seletivo

tinha como alvo consórcios públicos intermunicipais que atuam com resíduos e

buscam recursos para implantar projetos na região de atuação. Os consórcios

tiveram 30 dias para efetuarem os cadastros e enviar a documentação. O

Ministério recebeu 25 manifestações de interesse, sendo que 08 não

atenderam aos critérios eliminatórios e 17 participaram da fase classificatória.

O CISBRA obteve a maior pontuação no processo seletivo. O acordo poderá

beneficiar 305 mil pessoas. Os recursos (US$ 600mil) deverão ser usados pelo

acordo para desenvolver estudos, projetos e programas que contribuam com a

redução da produção de lixo, reutilização e reciclagem, além da destinação de

resíduos sólidos de maneira ambientalmente adequada e economicamente

viável.

Em Abril de 2016, o Superintendente do CISBRA junto da analista

Ambiental e membros do MMA estiveram na Coréia do Sul para conhecer as

instalações do Aterro Sanitário de Sudokwon, considerado o maior do mundo.

Segundo ele, trata-se de um local magnífico, onde nem o odor do lixo é sentido.

“Além disto, todo o material está abaixo do solo sendo tratado para ser

transformado em energia. Enquanto isso, a população pode usufruir de uma

praça sobre o aterro”. Ainda segundo ele, o Brasil necessita de reeducação

ambiental - um trabalho que deve se iniciar já nos primeiros anos escolares.

Ocorreu durante o mês de Maio de 2016, novas visitas ao Brasil da

comitiva Sul-Coreana responsável por acompanhar os trabalhos do convênio de

cooperação firmado entre o Instituto de Tecnologia e Indústria Ambiental da

República da Coréia (KEITI) e o governo brasileiro, representado pelo Ministério

do Meio Ambiente e pelo CISBRA.

Em Maio, a chegada dos estrangeiros na cidade de Amparo ocorreu

na manhã de domingo, dia 15, onde foram recepcionados pelo superintendente

do CISBRA e pelo representante do Ministério do Meio Ambiente - MMA,

Thyego Pery. Na manhã seguinte foi realizada uma reunião com os presentes a

respeito do andamento do projeto.

Em seguida, a comitiva acompanhou o trabalho de coleta de

amostras para análise gravimétrica dos resíduos domiciliares despejados na

estação de transbordo do CISBRA, em Amparo. A gravimetria é uma análise que

consiste na determinação indireta da massa de um ou mais componentes de

uma amostra de resíduos, como o papel, o papelão, o plástico, o metal, a

matéria orgânica, dentre outros. Através da análise da composição deste

resíduo, pode-se estimar o potencial de recuperação dos materiais encontrados,

identificar fontes de geração de cada componente, facilitar a escolha do

equipamento de processamento, estimar propriedades térmicas, avaliar adesão

da população a campanhas já implantadas, identificar o volume gerado de cada

material, definir as possibilidades de destinação de cada parcela e o grau de

periculosidade do resíduo.

A composição dos resíduos sólidos de uma localidade varia de

comunidade para comunidade, de acordo com os hábitos de sua população, o

número de habitantes do local, seu poder aquisitivo, as variações sazonais, o

clima, o padrão de desenvolvimento, o estilo de vida, o padrão de consumo, o

nível educacional, dentre outros fatores. Esta multiplicidade de fatores

intervenientes na geração dos resíduos faz com que a definição da sua

composição se torne difícil e ao mesmo tempo essencial.

Nos dias seguintes a comitiva acompanhou caminhões de coleta de

resíduos nas cidades de Amparo e Itapira para o estudo da logística que envolve

a cadeia. Depois, na cidade de Socorro, conheceram o projeto experimental de

compostagem que é realizado pela Prefeitura Municipal local em parceria com a

iniciativa privada.

Na manhã do último dia da visita ao Circuito das Águas, houve uma

nova reunião para análise dos dados coletados e preparação dos estudos, para

que em agosto, em Brasília, ocorra o encerramento da primeira e início da

segunda fase do projeto, que consistirá na definição dos investimentos em

tecnologias viáveis para nossa região.

A visita seguinte dos sul-coreanos ocorreu no mês de Agosto, na

cidade de Brasília, em uma solenidade onde estiveram presentes o presidente e

superintendente do CISBRA, representantes do ministério do Meio Ambiente, e

do Ministério das Cidades e a comitiva sul-coreana, que era composta por

empresários, membros do governo e do Cônsul da Coreia do Sul no Brasil.

Os estrangeiros apresentaram os estudos que realizaram na região

do Circuito das Águas e sugeriram uma instalação onde será possível a triagem

dos resíduos sólidos coletados na região. A planta prevê uma central

mecanizada de separação, uma central de compostagem e um aterro capaz de

gerar 70 empregos diretos, renda aos catadores e melhoras nos índices

ambientais.

O custo da instalação foi estimado em R$ 100 milhões e deverá ser

discutido na segunda fase do acordo.

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INFORMATIVO: CISBRA: 5 anos

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Novas seções do site permitem a visualização de estatísticas e artigos

técnicos www.cisbra.eco.br

Desde Julho deste ano o CISBRA disponibiliza duas importantes

ferramentas para pesquisas em seu site: Estatísticas e Artigos Técnicos. Ambas

estão inseridas dentro do bloco “Conteúdo” na página. O objetivo é divulgação

de dados e análises sobre o trabalho do consórcio.

A seção “estatísticas” será inicialmente organizada em torno de três

assuntos:

1) Coleta de resíduos sólidos domiciliares;

2) Dados sobre o recebimento de pneus do A.R.I.A. Amparo;

3) Caracterização Gravimétrica dos Municípios do CISBRA.

No item “Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares” o leitor poderá

consultar os dados sobre os registros de operação dos oito municípios que

utilizam o transbordo sob a gestão do CISBRA (Águas de Lindóia, Amparo,

Lindóia, Monte Alegre do Sul, Pinhalzinho, Santo Antonio de Posse, Serra Negra

e Tuiuti). Informações como: “total de cargas manejadas no mês”, “peso líquido

despejado na estação”, “peso líquido médio por dia e RSD por habitante”, estão

disponíveis em tabelas de fácil visualização.

“Recebimento de pneus” indica a quantidade de pneus inservíveis

recebido pelo CISBRA no A.R.I.A. situado na estrada que liga Amparo a

Morungaba, enquanto a “caracterização gravimétrica” apresenta de forma

resumida a análise da composição do RSD das cidades que integram o

consórcio.

O espaço destinado aos “Artigos Técnicos” exibirá ensaios e/ou

textos dissertativos dentro de temas como: Saneamento Básico, Consórcios

Públicos, Biologia, Ecologia, Economia, Legislação Ambiental, Educação

Ambiental, elaborados por técnicos e analistas do CISBRA.

CISBRA e Itapira organizaram palestra

sobre diretivas do Município Verde Azul

Foi realizada no início de Setembro, no Parque Ecológico de Amparo,

palestra sobre as diretivas do Programa Município Verde Azul – PMVA 2016. A

apresentação ficou a cargo do biólogo, Anderson Martelli da Prefeitura

Municipal de Itapira e contou com a presença de representantes de outras sete

cidades que integram o consórcio: Amparo, Monte Alegre do Sul, Morungaba,

Pedra Bela, Santo Antonio de Posse, Socorro e Tuiuti.

Lançado em 2007 pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio

da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, o Programa Município Verde Azul –

PMVA tem o propósito de medir e apoiar a eficiência da gestão ambiental com

a descentralização e valorização da agenda ambiental nos municípios. Assim, o

principal objetivo do PMVA é estimular e auxiliar as prefeituras paulistas na

elaboração e execução de suas políticas públicas estratégicas para o

desenvolvimento sustentável do estado de São Paulo. Além disso, a participação

do município no PMVA é um dos critérios de avaliação para a liberação de

recursos do Fundo Estadual de Controle da Poluição – FECOP.

Em 2015, a cidade Itapira obteve 96,37 pontos, conquistando a

quarta colocação no ranking geral no Estado. É o sexto ano consecutivo que o

município conquista o Selo. Esta apresentação foi proposta para que a cidade

auxiliasse outros municípios consorciados a incrementarem suas notas para a

avaliação de 2016.

Durante a apresentação o palestrante destacou a importância da

interação entre os diversos setores da administração municipal para o sucesso

do programa. Ressaltou a importância do CISBRA para pontuação na diretiva

sobre Resíduos Sólidos e apontou a gestão das águas, esgoto e a estrutura

ambiental dos municípios como os temas de grande relevância neste ano. Ele

abordou também o desempenho significativo da ASCORSI (Associação dos

Coletores de Resíduos Sólidos de Itapira) em diversas diretivas: desde o quesito

“estrutura municipal permanente de coleta seletiva” até questões de

sustentabilidade e educação ambiental. Outro ponto de destaque foi à

influência do Conselho Municipal de Meio Ambiente sobre a gestão ambiental

naquela cidade.

Além de Itapira, a cidade de Amparo com 86,98 pontos e que ocupa

a 45º no ranking, também alcançou a certificação em 2015.

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Amparo e Itapira mantêm certificação “Município Verde Azul” em 2016

O anúncio foi feito no São Paulo Expo, na capital paulista

A cidade de Novo Horizonte, localizada na região de São José do Rio Preto, conquistou o título de município com a melhor gestão ambiental de 2016 no Ranking Ambiental do Programa do Município Verde Azul (PMVA), da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Novo Horizonte somou 98,69 pontos. Em segundo lugar, ficou Botucatu com 98,11 pontos. É a segunda vez consecutiva que as duas cidades aparecem no mesmo lugar do topo do ranking.

Atrás de Novo Horizonte e Botucatu ficou Jundiaí, com 97,45 pontos. E, pela primeira vez na história do PMVA, empatados em quarto lugar, Catanduva e Votuporanga com 97,38. Bragança Paulista assumiu a quinta posição com 96,81 pontos.

Entre os municípios que integram o CISBRA, Itapira somou 93,98 pontos e garantiu a nona colocação no ranking estadual deste ano. O município foi também o primeiro colocado entre os que integram a Bacia do Rio Mogi Guaçu, garantindo, por isso, o Prêmio Franco Montoro. Amparo também assegurou sua certificação, reuniu 87,69 pontos e subiu da 52º (2015) para a 35º (2016) colocação.

O terceiro município melhor classificado no PMVA entre os que integram o consórcio é Socorro, com 73,33 pontos, 111º melhor colocado no Estado. Entretanto, tal pontuação não o premia com o selo Verde Azul, que é assegurado apenas para cidades que somam mais de 80 pontos.

Entre os municípios do consórcio que tiveram o maior aumento em suas pontuações o destaque vai para Tuiuti. Entre 2015 e 2016 a cidade aumentou sua nota em 37,35 pontos, evoluindo da 618° para a 257º posição. Outro destaque neste quesito foi Monte Alegre do Sul que incrementou 12,23 na sua pontuação, saltando da 323º para a 200º posição no ranking estadual. Respectivamente os municípios são o 5º e 4º colocados entre os que estão no CISBRA.

Durante a solenidade de apresentação do Ranking Ambiental, o secretário do Meio Ambiente Ricardo Salles, anunciou as parcerias com as secretarias de Agricultura e Abastecimento e de Saneamento e Recursos Hídricos para o próximo ciclo do programa. Salles também lançou duas novas ferramentas que vão ser usadas pela Secretaria. A primeira é uma ferramenta que localiza áreas com incidência do bioma cerrado no Estado. O trabalho, que permite identificar a ocorrência do cerrado, comparando imagens

de 1989 e 2010, foi desenvolvido pela Embrapa e contou com o apoio da SMA.

A outra novidade foi o “Mapa das Áreas de Preservação Permanente – APPs hídricas no Estado de São Paulo”. A ferramenta, que está no site da SMA, mostra a situação das Áreas de Preservação Permanente Hídricas do Estado de São Paulo, de abrangência municipal, na escala 1:20.000. O Mapa, que será entregue a todos os municípios, é um estudo realizado pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) para o Ministério do Meio Ambiente.

“As imagens comparativas de cerrado mostram que é possível aliar preservação com produção, dando segurança jurídica para os investimentos no Estado. Já a ferramenta de APPs hídricas vai contribuir para ampliar o Programa Nascentes, uma das mais inovadoras políticas de reflorestamento do mundo”, explicou o secretário Ricardo Salles.

O evento contou também com os secretários Rubens Rizek (SAA) e Laércio Benko (Turismo).

Comprometimento Participante do PMVA desde a primeira edição, em 2007, Novo Horizonte segue evoluindo na gestão ambiental. A cidade conquistou nota máxima em sete – contra seis do ciclo anterior -, das dez diretivas do PMVA: Biodiversidade, Arborização Urbana, Educação Ambiental, Cidade Sustentável, Gestão das Águas, Qualidade do Ar e Estrutura Ambiental.

O ciclo contou com 317 cidades, que apresentaram seus relatórios finais, com as ações ambientais realizadas, e destes, 78 municípios (25%) foram certificados, com uma pontuação superior a 80,0.

“O Programa Município Verde Azul é uma parceria essencial entre Estado e Municípios na defesa do meio ambiente, com metas claras e resultados efetivos”, ressaltou o secretário Ricardo Salles.

Prêmio Franco Montoro Como já é tradição, na solenidade também foi entregue o Prêmio Franco Montoro para os melhores colocados no ranking em cada uma das Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI). Dez municípios foram agraciados com o prêmio idealizado em homenagem ao fundador do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA), embrião da Secretaria Estadual do Meio

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Ambiente e defensor da descentralização administrativa e fortalecimento dos municípios.

Reconhecimento Esse ano, o PMVA inovou e decidiu premiar interlocutores e suplentes que permanecem atuantes desde o início do Programa, embora os respectivos municípios nunca tenham alcançado a certificação. É o Troféu Resiliência que foi concedido a 15 pessoas.

“Este reconhecimento premia aqueles que permanecem atuantes desde o início do Programa porque têm a certeza que seu município possui aptidão para manter em equilíbrio a gestão ambiental e as outras áreas de administração ambiental”, destacou José Walter Figueiredo Silva, coordenador do Programa Município VerdeAzul.

O Programa Lançado em 2007, pelo Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, o Programa Município Verde Azul (PMVA) tem o inovador propósito de medir e apoiar a eficiência da gestão ambiental.

A participação dos municípios é voluntária e ocorre por meio de um termo de adesão. Assim, o principal objetivo do PMVA é estimular e auxiliar as prefeituras paulistas na elaboração e execução de suas políticas públicas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do Estado de São Paulo.

Ao participar, assinando o Termo de Adesão, cada um dos municípios paulistas indica um interlocutor e um suplente, que serão o elo de comunicação entre o município e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

As ações propostas pelo PMVA compõem as dez diretivas norteadoras da agenda ambiental local, abrangendo os seguintes temas estratégicos: Esgoto Tratado, Resíduos Sólidos, Biodiversidade, Arborização Urbana, Educação Ambiental, Município Sustentável, Gestão das Águas, Qualidade do Ar, Estrutura Ambiental e Conselho Ambiental.

Para a realização do seu objetivo, o PMVA oferece capacitação técnica aos interlocutores indicados pela municipalidade e, ao final de cada ciclo anual, publica o “Ranking ambiental dos municípios paulistas”.

O CISBRA congratula as cidades de Amparo e Itapira por garantirem a certificação no programa por mais este ano e, também, parabeniza as cidades de Monte Alegre do Sul e Tuiuti pela grande evolução apresentada neste ciclo. O consórcio contribui significativamente para a pontuação de seus integrantes em duas diretivas das dez: Gestão dos resíduos sólidos e educação ambiental, além da possibilidade de pontuação nas demais.

Fontes: Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e CISBRA

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CISBRA e GAIA Social Reúnem Cooperativas da Região

Ocorreu na manhã do dia 29/11, no auditório do Parque Ecológico, o encontro proporcionado pelo CISBRA e pelo GAIA SOCIAL/VIRASER entre as cooperativas de catadores de materiais recicláveis da região do Circuito das Águas. Estiveram presentes os representantes da ASCORSI (Associação dos Coletores de Resíduos Sólidos de Itapira), RENASCER (Cooperativa dos Trabalhadores em Reciclagem de Morungaba), COOPERPOSSE (Cooperativa dos Coletores de Materiais Recicláveis de Santo Antonio de Posse) e da RECICLA SOCORRO (Associação Recicladora de Socorro).

O objetivo geral da reunião foi de organizar ações coletivas para captar recursos e parceiros, tendo em vista o desenvolvimento das unidades, além de, apontar o potencial de geração de resíduos sólidos recicláveis nos 12 municípios da área de abrangência do CISBRA e de validar o Diagnóstico Rápido das 04 organizações.

Para isto, o evento foi dividido em duas partes. A primeira contou com as palavras de aberturas proporcionadas pelo Superintendente do CISBRA, apresentação do programa VIRASER e programação do encontro pelo GAIA, um filme de Sensibilização e apresentação do diagnóstico realizado pelo grupo e pelo Consórcio. A segunda parte foi destinada para trabalhos em grupos e apresentação dos requisitos para a captação de recursos.

Durante o evento os cooperados/associados trocaram experiências do dia-a-dia nas unidades e tiveram a chance de conhecer mais sobre o convênio que o CISBRA e o GAIA firmaram para o desenvolvimento local. Ao final do encontro as cooperativas/associações receberam um certificado de participação.

O GAIA Social é uma Associação sem fins lucrativos que há 26 anos atua em parceria com o setor público e privado no entorno de grandes empreendimentos, tendo em vista um Desenvolvimento Local e Regional Sustentável que atenda as demandas das comunidades com planejamento e implantação de programas e projetos.

O VIRASER, por sua vez, é um programa do GAIA Social, criado em 2010, para promover a implantação da PNRS - Lei 12.305/2010 com o foco no desenvolvimento das Centrais de Triagem, tendo em vista a inclusão sócio produtiva do coletor de material reciclável, o cumprimento da Logística Reversa e o gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos. Contribuições e benefícios do Programa VIRASER:

À Empresa: Atender aos requisitos da Lei 12.305/2010, bem como ao decreto 7.404/2010, Legislação estadual e acordos setoriais de coalização para o cumprimento de Logística Reversa de embalagens pós-consumo. Geração de relatórios de resultado de produção com rastreabilidade de documentos comprobatórios.

Ao Poder Público: Auxiliar na implantação e/ou gerenciamento do Plano Municipal de Gestão integrada de resíduos Sólidos e desenvolvimento das Centrais de Triagem para que se tornem prestadores de serviço ambientais na coleta, triagem e destinação correta dos resíduos sólidos urbanos.

Às Cooperativas: Consultoria e acompanhamento técnico na Sustentabilidade de organizações de coletores de material reciclável para desenvolver suas atividades: com regularidade institucional; autogestão (administrativa, financeira e organizacional); geradora de trabalho, aumento de renda e condições adequadas de saúde e segurança para atingir resultados sociais, econômicos e ambientais crescentes.

À Sociedade: Informar e mobilizar a população em geral por meio de Ações Educativas visando o seu efetivo engajamento nas práticas voltadas para o Consumo Consciente.

Segundo dados do CISBRA, os 12 municípios que fazem parte, enviam para o aterro sanitário (enterram!), 2097 toneladas de materiais potencialmente recicláveis a cada mês, ou seja, 34,51% dos resíduos gerados pelos municípios dentro do CISBRA poderiam ter sido reaproveitados/reciclados, incrementando R$ 12,4 milhões/ano na economia da região.

O próximo passo do convênio é diagnosticar/listar as demandas das cooperativas/associações e iniciar os procedimentos para a captação de recursos.

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Realizada Audiência Pública sobre a Taxa De Resíduos Sólidos (TRS/Ambiental) em Amparo

Foi convocada pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (convocação 01/2016) Audiência Pública sobre a Taxa de Resíduos Sólidos, representado pelo seu presidente, Felipe Feliciani, baseado na lei nº 3.297/2007, Art. 2º, inciso X com o objetivo de elucidar eventuais dúvidas acerca do assunto. A reunião foi realizada no dia 30/11 na Prefeitura Municipal de Amparo e contou com a presença de aproximadamente 100 pessoas.

A abertura do evento foi proporcionada pelo prefeito de Amparo e pelo presidente do CMMA. Em seguida ocorreu a explanação do superintendente e de técnicos do CISBRA a respeito do projeto.

Em suma, A TRS/Ambiental é uma cobrança pela prestação dos serviços de coleta, transporte e destinação final pelo município, ou por ele colocado à disposição dos contribuintes, sobre todos os imóveis servidos pelos serviços de coleta, direta ou indiretamente. Serve-se do sistema de “depósito-reembolso”, onde o agente recebe créditos pela entrega de materiais reutilizáveis/recicláveis em pontos pré-determinados pelo município. Ela objetiva a mudança do comportamento do agente produtor e a sustentabilidade financeira e ambiental da gestão dos resíduos.

Inicialmente, a Lei Federal nº 6.938 de 1981 que Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente entende como “poluidor” a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. Entretanto, é na Política sobre Saneamento Básico - LNSB, na Política sobre Resíduos Sólidos - PNRS e no Plano Regional de Resíduos aprovado pelo município que a justificativa e a cobrança estão previstas.

A exigência está prevista na Lei Federal nº 11.445/2007 – Lei Nacional de Saneamento Básico (LNSB) estabelece que as atividades de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos devem constituir um conjunto integrado, sob a titularidade do município e

que sejam aplicadas regras de sustentabilidade financeira e econômica.

A Lei Federal nº 12.305/2010 – Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) instituiu a Política de Resíduos Sólidos e recepcionou a LNSB, especificamente no que se refere aos resíduos sólidos. Ela disciplinou os diversos tipos de manejo, ressaltando a necessidade da gestão integrada isto é, “o conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, ambiental, cultural e social como o controle social e as premissas no desenvolvimento sustentável”.

A PNRS dita ainda que a responsabilidade do ciclo de vida do produto deve ser compartilhada entre fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos nos termos desta lei.

Neste sentido, o Supremo tribunal Federal, por meio das Súmulas Vinculantes 19 e 29, prevê que os serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de resíduos provenientes de imóveis podem ser custeados a partir de taxas ou tarifas;

Súmula Vinculante 19: esclarece que a taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145 II, da Constituição Federal.

Súmula Vinculante 29: relata que é constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. Entre outras especificações, o STF consolidou-se no sentido da constitucionalidade da cobrança da taxa de coleta de lixo domiciliar, com base de cálculo atrelada à área do imóvel.

Em 2012, o IBGE divulgou a Munic (Perfil dos Municípios Brasileiros) - pesquisa que apontou que 50,7% dos municípios que se utilizam de algum sistema de taxa, também cobram pela coleta do lixo. Em 2015 esse percentual atingiu 52,2%.

Em Amparo, as discussões sobre uma possível implantação da TRS ganharam força durante este ano depois que o CISBRA apresentou seu modelo. A partir daí, nos últimos meses, após diversas reuniões entre técnicos da Prefeitura Municipal, SAAE, e CISBRA o projeto municipal ganhou forma. Vereadores e o Promotor de Justiça do GAEMA Rodrigo Sanches Garcia também acrescentaram pontos importantes na proposta.

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Sobre este último, cabe a observação de que ao participar, no dia 8 de Novembro da reunião sobre o tema na Câmara Municipal de Amparo, em que estavam presentes 10 vereadores, fez questão de publicar sua visita no Diário Oficial do Estado (Ocorrência I, 22/11/2016, pág., 192, nº 13405/2016), deixando claro seu interesse em acompanhar o desdobramento das discussões. O posicionamento do Promotor na ocasião foi favorável ao projeto e a implantação da cobrança.

Considerando os fatos até aqui expostos, o projeto define para fins de cobrança da TRS Ambiental o serviço público de coleta regular de:

Lixo proveniente de atividades domésticas;

Lixo proveniente de atividades comerciais e de prestação de serviços;

Lixo não perigoso proveniente de atividades industrial.

O sujeito passivo da Taxa sobre Resíduos Sólidos é o proprietário, o titular de domínio útil ou o possuidor, a qualquer título, de imóvel abrangido por quaisquer dos serviços de coleta.

A fórmula da TRS/Ambiental leva em consideração quatro fatores de suma importância para a gestão dos resíduos sólidos. População do município, número de imóveis, custos de operacionalização do sistema de coleta, transporte e destinação final e a geração total de resíduos sólidos domésticos no município. Outros dois fatores: número de coletas semanais no imóvel e a área construída também influenciam no valor final da TRS/Ambiental. Neste último caso, respeitando a observação da Súmula 29 do STF.

Em suma, todos esses fatores são dispostos em alguma parte da equação e possuem relações, proporcionais ou não, ou seja, caso o montante de lixo produzido pelos munícipes sofra uma redução, o valor da taxa também será reduzido. Caso diminua o número de coletas semanais em um bairro, o valor ta TRS também será reduzido. Caso aumente os custos de operação do sistema, a taxa aumenta. Caso a população cresça, mas todos os outros índices permaneçam estáveis, a taxa diminui. Enfim, dezenas de combinações possíveis podem alterar o valor da taxa, para mais ou para menos.

Outra consideração importante sobre a TRS/Ambiental é que ela oferece um mecanismo de desconto para o agente que destinar

seus recicláveis em um ECOPONTO do município. A fórmula prevê que a pessoa que entregar seu material reciclável em pontos pré-determinados, ganhará créditos que serão descontados na própria TRS do ano seguinte. Ou seja, aquele agente consciente de seu papel pode até ZERAR o valor da sua taxa.

O projeto da TRS/Ambiental contempla princípios da Administração Ambiental e do Desenvolvimento Sustentável. No primeiro caso, principalmente, quando cita o “poluidor-pagador”, onde o poluidor deve arcar com os custos da geração. No segundo, quando propõe o “depósito - reembolso”.

E onde a prefeitura ganha com isso? Por um lado ganha por não pagar para enterrar este resíduo, por outro contribui com políticas sociais para a geração de emprego e renda ao destinar este material para uma cooperativa. Neste contexto estima-se que 400.000 quilos de materiais potencialmente recicláveis estejam sendo enviados pela população de Amparo mensalmente para o aterro sanitário - mesmo que exista o serviço de coleta seletiva no município. O valor de todo esse material: R$ 198.000 por mês.

Onde o meio ambiente ganha com isso? Além dos diversos impactos ambientais que um aterro sanitário causa, também tem que ser levado em consideração a questão da economia dos recursos naturais. Neste caso, por exemplo, se todo papel e papelão que é gerado mensalmente na cidade for reciclado, 1958 árvores poderiam ser poupadas.

Onde a sociedade ganha com isso? Hoje já pagamos pelos serviços que serão cobertos pela taxa. Não existe uma arrecadação específica destinada ao manejo de resíduos, mas ele é pago por fontes da administração municipal. É certo que por isso todos paguem um mesmo valor médio pelos resíduos sólidos domiciliares, ou seja, todos imóveis contribuem igualitariamente pelo lixo, seja ele pequeno e de uma família pobre – seja ele um grande comércio ou uma grande casa de alto padrão em um bairro nobre. A TRS/Ambiental visa reparar isso.

A sociedade ganha também por ter uma melhor gestão do meio ambiente, ainda mais numa região famosa pelo turismo rural e ecológico. Precisamos sair do papel de espectador pela educação ambiental que não possuímos e passarmos a ser atores e responsáveis conscientes do mal que fazemos quando descartamos qualquer tipo de resíduos de forma errada, desde uma simples bituca de cigarro ou um papelzinho de bala até o nosso ¨lixo¨ que produzimos no dia-dia.

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Faça sua Parte Pelo Meio Ambiente

Dicas Para Preservá-lo

Economize água

Conserte vazamentos com rapidez. A torneira

pingando uma gota por segundo pode desperdiçar, em um dia,

46 litros de água.

Uma torneira pingando uma gota por segundo pode encher

2760 garrafas de água em um mês

Compre Eletrodomésticos de baixo consumo

Ao trocar seus eletrodomésticos, procure os produtos

com o selo do programa de “Combate ao Desperdício de Energia

Elétrica – PROCEL.

O Selo Procel é uma forma de indicar aos consumidores, antes

de comprar um produto, quais são os que consomem menos

energia

Separe o seu lixo

Se separar corretamente seu lixo (materiais

orgânicos, secos) e enviá-lo aos programas de reciclagem da sua

região, você poderá contribuir em até 85% a quantidade de lixo a

menos nos aterros.

Fique atento ao descartar seus resíduos. As cores das

lixeiras de coleta seletiva são padronizadas.

Cor Resíduo

Azul Papel/Papelão

Amarelo Metais

Verde Vidro

Vermelho Plástico

Marrom Material Orgânico

Cinza Lixo que não é

reciclável

Preto Madeira

Branco Hospitalar/Saúde

Laranja Resíduos Perigosos

Roxo Resíduos Radioativos

Diminua o uso de embalagens

Se existir a opção na hora da compra, escolha a

embalagem mais fácil de reciclar. Em ordem de preferência:

papel e papelão, lata, vidro e, por último, plástico comum.

Algumas empresas já produzem sacolas biodegradáveis que se

decompõem em 18 meses.

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Dê preferência aos materiais que são recicláveis, mas não se

esqueça de separá-los corretamente para a coleta seletiva pois, se jogados no meio ambiente podem demorar muito tempo

para se decompor.

Material Tempo para se decompor

É reciclável/reaproveitável?

Copinhos de Plástico

De 100 a 450 anos

Sim

Embalagens Longa Vida

Até 100 anos Sim

Fralda Descartável

450 anos Não

Isopor 8 anos Sim

Garrafas PET Indeterminado Sim

Latas de Alumínio

De 100 a 500 anos

Sim

Metais 450 Sim

Nylon De 30 a 40 anos Não

Papel / Papelão

De 3 a 6 meses Sim

Pneus 600 anos Sim

Sacolas Plásticas

100 anos Sim

Tampas de Garrafas

150 anos Sim

Tecido (algodão)

De 6 a 12 meses Sim

Vidro Indeterminado Sim

Valorize os produtos da sua região

Esta atitude gera economia de combustível e colabora para o

desenvolvimento local.

Mapa dos municípios CISBRA

Fontes: CISBRA, Culturamix Meio Ambiente, USP, Wikipédia

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Gráficos

ARIA - Total de Pneus Coletados

Histórico de despejos de resíduos na estação de transbordo CISBRA –

ton./mês - por cidade

Gráfico - Município Verde Azul

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Histórico de coleta de resíduos sólidos da saúde - kg/mês - por cidade

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Datas Comemorativas

Meio Ambiente e Sociedade

Janeiro 11 – Dia do Combate da Poluição por Agrotóxicos Fevereiro 2 - Dia Mundial das Zonas úmidas 6 – Dia do Agente de Defesa Ambiental 22 – Aniversário do IBAMA Março 1 - Dia do Turismo Ecológico 2 – Aniversário do serviço Florestal Brasileiro – SFB 16 - Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas 21 – Aniversário de Lindóia / Dia Mundial Florestal 22 – Dia Mundial da Água 23 – Aniversário do CISBRA Abril 6 – Aniversário de Pedra Bela 8 – Aniversário de Amparo 15 – Dia da Conservação do Solo 17 – Dia Nacional de Botânica 19 – Dia do Índio 22 – Dia da Terra 28 – Dia da Educação / Dia da Caatinga Maio 1 – Dia do Trabalho 3 – Aniversário de Pinhalzinho / Dia do Solo e do Pau-Brasil 5 – Dia do Campo 6 – Aniversário da ARES-PCJ 17 – Dia Internacional da Reciclagem 19 – Aniversário de Tuiuti 22 – Dia Internacional da Biodiversidade 27 - Dia da Mata Atlântica Junho 5 – Dia Mundial do Meio Ambiente 8 – Dia Mundial dos Oceanos 13 – Aniversário de Santo Antônio de Posse e do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 17 – Dia Mundial de Combate à Desertificação 29 – Aniversário de Morungaba Julho 10 – Aniversário de criação do Fundo Nacional do Meio Ambiente 12 – Dia do Engenheiro Florestal 17 – Dia da Proteção das Florestas

Agosto 6 – Aniversário de Monte Alegre do Sul 9 – Aniversário de Socorro 14 – Dia do Controle da Poluição Industrial 27 – Dia da Limpeza Urbana 28 – Aniversário do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio Setembro 3 – Dia Nacional do Biólogo 5 – Dia da Amazônia 11 – Dia Nacional do Cerrado 16 – Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio 20 – Dia Internacional da Limpeza de Praia 21 – Dia da Árvore 22 – Dia da Defesa da Fauna 23 – Aniversário de Serra Negra Outubro 3 – Dia Nacional das Abelhas 5 – Dia das Aves 12 – Dia Mundial para a Prevenção de Desastres Naturais e Dia do Mar 15 – Dia do Consumo Consciente 16 – Dia Mundial da Alimentação 24 – Aniversário de Itapira Novembro 16 - Aniversário de Águas de Lindóia 19 - Aniversário do Ministério do Meio Ambiente 22 – Dia do Reciclador 24 – Dia do Rio Dezembro 10 – Dia Internacional dos Povos Indígenas 19 – Aniversário da Agência Nacional de Águas - ANA

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Telefones Úteis – Meio Ambiente Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico do Circuito das Águas CISBRA: (19) 3817-2454

Prefeituras Municipais Águas de Lindóia Diretoria de Meio Ambiente: (19) 3924-9320 Amparo Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Meio Ambiente: (19) 3817-9239 Itapira Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente: (19) 3863-1801 Associação dos Coletores de Resíduos de Itapira: (19) 3863-2512 Lindóia Diretoria de Meio Ambiente e Agricultura: (19) 3898-9900 Morungaba Diretoria de Meio Ambiente: (11) 4014-7265 Monte Alegre do Sul Diretoria de Agricultura: (19) 3899-1046 Pedra Bela Prefeitura Municipal: (11) 4037-1277 Pinhalzinho Diretoria de Meio Ambiente: (11) 4018-1155 Santo Antonio de Posse Diretoria de meio Ambiente: (19) 38961281 Serra Negra Secretaria de Meio Ambiente: (19) 3892-9613 Socorro Secretaria de Meio Ambiente; (19) 3855-9617 Tuiuti Prefeitura Municipal: (11) 4015-6212

Denúncias CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo Disque Ambiente : 0800 113 560 Ministério Público GAEMA Grupo de Atuação Especial em Defesa do Meio Ambiente: (19) 3578-8334 - Campinas Polícia Militar Ambiental de SP Disque Denúncia: 181