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#SINASEFEemGREVE há 31 dias! | Nº 08 | 21 de maio de 2014 Filiado à: C E A C E A C E A A não é uma de Dilma Educação prioridade da greve de 2012 e em outros fóruns com o Ministério da Educação. Mas o governo sempre se mostrou pouco receptivo a fazer concessões e em todos os fóruns o resultado foi o mesmo: os problemas permaneceram e as soluções prometidas não vieram. Por isso que no final do ano passado, durante a 119ª PLENA do SINASEFE, começamos a debater a possibilidade de greve para 2014 e nos unimos ao Fórum de Entidades Nacionais dos SPF que, no início deste ano, lançou a proposta de greve geral do funcionalismo público federal. O que pedimos, até aqui, foi muito pouco: tentamos negociar. Mas o governo sequer abriu essa oportunidade. Se Dilma disse no ano passado que “ouviu as vozes das ruas”, certamente ela entendeu tudo errado. O tratamento dispensado pelo governo à Fasubra e ao SINASEFE demonstra que a Educação não é uma prioridade e nem é tratada como serviço essencial à população pelo governo Dilma; uma postura que vai na contramão das reivindicações das manifestações de junho de 2013, onde saúde e educação públicas de boa qualidade eram as principais exigências da população. É por direitos que estamos em greve e vamos à luta, até a vitória! Somente após 30 dias em greve e os bloqueios que fizemos nas sedes do MEC e do MPOG que o governo nos recebeu. Sem a presença do Ministério da Educação, que faltou à audiência, fomos recebidos pelo secretário de relações do trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça. Mas nossas notícias sobre o que deveriam ser de um início de negociação não seguem bem esse rumo, infelizmente: apesar da recepção na sede do Ministério do Planejamento, nenhuma negociação foi iniciada e tudo que tivemos foram negativas categóricas às nossas reivindicações. O governo Dilma, que destinou irresponsavelmente mais de R$ 30 bilhões à Copa da Fifa e lançou ontem (19/05) um plano de R$ 151 bilhões destinado ao agronegócio, nos repetiu, na mesa que deveria ser de negociação, a resposta que deu à Fasubra na segunda-feira: não tem nada para nós e nada para o conjunto dos servidores públicos federais. Mesmo às vésperas da Copa do Mundo, o governo não transigiu e demonstrou que não possui nenhuma intenção em atender as reivindicações dos trabalhadores da Rede Federal de Educação. Nossa greve atinge hoje quase 160 unidades de ensino em 19 das 27 unidades federativas, mas ainda assim o governo se mostra inacessível a debater propositivamente nossa pauta. Então, que fazer? A greve continua! Ainda que nosso movimento tenha conseguido se reunir por duas vezes em menos de 30 dias com o governo, superando nesse quesito as greves anteriores, o governo ironizou nossa mobilização. Então se ele quer “pagar pra ver” a capacidade de nossa mobilização, apostando que nossa pressão é um blefe, vamos dobrar a aposta na greve. Nossa greve continua e as adesões, a partir de agora, devem se intensificar. Não é momento de recuo algum! Os companheiros da Fasubra, em greve desde 17 de março, também demonstraram que o caminho a se adotar não pode ser o do derrotismo: vamos até a vitória! Em ano de Copa do Mundo, com as “novas” jornadas de junho prestes a acontecer, e com a Presidenta despencando a cada nova pesquisa de intenção de voto divulgada, qual interesse haveria do governo em enfrentar uma nova greve unificada dos federais? Servidores da Cultura, Fasubra e SINASEFE já estão em greve; a Condsef indica 10 de junho como data para deflagração de seu movimento paredista; e servidores do judiciário também já aprovaram paralisação por tempo indeterminado. Então a palavra de ordem não pode ser outra: é greve, pois temos greves em curso em todas as bases. Onde a greve já é uma realidade, ela deve ficar ainda mais forte. E onde ela ainda não começou, devemos inicia-la: essa é nossa tarefa. Por isso, na 122ª PLENA esse desrespeito do governo será o foco dos nossos debates e temos absoluta certeza de que a base do SINASEFE demonstrará sua disposição para a luta. A greve continua e que essa intransigência de Dilma seja combustível para nosso movimento. Vamos mostrar ao governo que já que ele não tem disposição para negociar, nós, ao contrário, possuímos muita disposição para construir a maior e mais longa greve da história da Educação Federal. Se Dilma não negociar, a Copa vai terminar antes de nossa greve! Histórico da negociação Desde a greve de 2012 que o SINASEFE reivindica ao governo Dilma questões essenciais aos trabalhadores da Rede Federal de Educação, tais como o direito de reposicionamento dos aposentados; a transposição ao PCCTAE dos técnico- administrativos em educação que ainda estão no PGPE; o dimensionamento da força de trabalho e a racionalização da carreira dos TAE; a democratização das IFE; o fim da terceirização na Rede; a reestruturação das carreiras de técnicos e docentes; entre outros pontos que constam em nossa pauta de reivindicações. Debatemos isso, de maneira propositiva, durante todo o ano de 2013, nos GT oferecidos como parte do acordo Este informativo é uma publicação do SINASEFE NACIONAL Comando de Greve Alci Lemos (IFPE), Alexandre Fleming (Sintietfal), Camila Ferreira (São Paulo), Deusair Martins (Sintef-GO), Fabiano Faria (Sintifrj), Flávio Martins (Pelotas), Gabriel Magalhães (Sintietfal), Lindon Johnson (IFPA), Paula Vielmo (IFBA), Samanta Maciel (IFES) e Silvana Pineda (Aprofcmpa) Jornalistas Mário Júnior | MTE-AL 1374 Monalisa Resende | MTE-DF 8938 Contatos (61) 3879-7558 [email protected] [email protected] expediente

Informativo cng 08

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Page 1: Informativo cng 08

#SINASEFEemGREVE há 31 dias! | Nº 08 | 21 de maio de 2014

Filiado à:

C E AC E AC E A

A não é uma de DilmaEducação prioridadeda greve de 2012 e em outros fóruns

com o Ministério da Educação. Mas o

governo sempre se mostrou pouco

receptivo a fazer concessões e em todos

os fóruns o resultado foi o mesmo: os

problemas permaneceram e as soluções

prometidas não vieram.

Por isso que no final do ano passado,

durante a 119ª PLENA do SINASEFE,

começamos a debater a possibilidade de

greve para 2014 e nos unimos ao Fórum

de Entidades Nacionais dos SPF que, no

início deste ano, lançou a proposta de

greve geral do funcionalismo público

federal.

O que pedimos, até aqui, foi muito

pouco: tentamos negociar. Mas o

g o v e r n o s e q u e r a b r i u e s s a

oportunidade. Se Dilma disse no ano

passado que “ouviu as vozes das ruas”,

certamente ela entendeu tudo errado.

O tratamento dispensado pelo governo à

Fasubra e ao SINASEFE demonstra que

a Educação não é uma prioridade e nem

é tratada como serviço essencial à

população pelo governo Dilma; uma

postura que vai na contramão das

reivindicações das manifestações de

junho de 2013, onde saúde e educação

públicas de boa qualidade eram as

principais exigências da população.

É por direitos que estamos em greve e

vamos à luta, até a vitória!

Somente após 30 dias em greve e os

bloqueios que fizemos nas sedes do

MEC e do MPOG que o governo nos

recebeu. Sem a presença do Ministério

da Educação, que faltou à audiência,

fomos recebidos pelo secretário de

relações do trabalho do MPOG, Sérgio

Mendonça. Mas nossas notícias sobre o

que deveriam ser de um início de

negociação não seguem bem esse rumo,

infelizmente: apesar da recepção na

sede do Ministério do Planejamento,

nenhuma negociação foi iniciada e tudo

que tivemos foram negativas categóricas

às nossas reivindicações.

O governo Dilma, que destinou

irresponsavelmente mais de R$ 30

bilhões à Copa da Fifa e lançou ontem

(19/05) um plano de R$ 151 bilhões

destinado ao agronegócio, nos repetiu,

na mesa que deveria ser de negociação,

a resposta que deu à Fasubra na

segunda-feira: não tem nada para nós e

nada para o conjunto dos servidores

públicos federais.

Mesmo às vésperas da Copa do Mundo,

o governo não transigiu e demonstrou

que não possui nenhuma intenção em

atender as re iv indicações dos

trabalhadores da Rede Federal de

Educação. Nossa greve atinge hoje

quase 160 unidades de ensino em 19

das 27 unidades federativas, mas ainda

assim o governo se mostra inacessível a

debater propositivamente nossa pauta.

Então, que fazer? A greve continua!

Ainda que nosso movimento tenha

conseguido se reunir por duas vezes em

menos de 30 dias com o governo,

superando nesse quesito as greves

anteriores, o governo ironizou nossa

mobilização. Então se ele quer “pagar

pra ver” a capacidade de nossa

mobilização, apostando que nossa

pressão é um blefe, vamos dobrar a

aposta na greve.

Nossa greve continua e as adesões, a

partir de agora, devem se intensificar.

Não é momento de recuo algum! Os

companheiros da Fasubra, em greve

desde 17 de março , também

demonstraram que o caminho a se

adotar não pode ser o do derrotismo:

vamos até a vitória!

Em ano de Copa do Mundo, com as

“novas” jornadas de junho prestes a

acontecer, e com a Presidenta

despencando a cada nova pesquisa de

intenção de voto divulgada, qual

interesse haveria do governo em

enfrentar uma nova greve unificada dos

federais?

Servidores da Cultura, Fasubra e

SINASEFE já estão em greve; a Condsef

indica 10 de junho como data para

deflagração de seu movimento

paredista; e servidores do judiciário

também já aprovaram paralisação por

tempo indeterminado. Então a palavra

de ordem não pode ser outra: é greve,

pois temos greves em curso em todas as

bases.

Onde a greve já é uma realidade, ela

deve ficar ainda mais forte. E onde ela

ainda não começou, devemos inicia-la:

essa é nossa tarefa. Por isso, na 122ª

PLENA esse desrespeito do governo será

o foco dos nossos debates e temos

absoluta certeza de que a base do

SINASEFE demonstrará sua disposição

para a luta. A greve continua e que essa

in t rans igênc ia de D i lma se ja

combustível para nosso movimento.

Vamos mostrar ao governo que já que

ele não tem disposição para negociar,

nós, ao contrário, possuímos muita

disposição para construir a maior e

mais longa greve da história da

Educação Federal. Se Dilma não

negociar, a Copa vai terminar antes de

nossa greve!

Histórico da negociação

Desde a greve de 2012 que o SINASEFE

reivindica ao governo Dilma questões

essenciais aos trabalhadores da Rede

Federal de Educação, tais como o direito

de reposicionamento dos aposentados;

a transposição ao PCCTAE dos técnico-

administrativos em educação que ainda

estão no PGPE; o dimensionamento da

força de trabalho e a racionalização da

carreira dos TAE; a democratização das

IFE; o fim da terceirização na Rede; a

reestruturação das carreiras de técnicos

e docentes; entre outros pontos que

cons tam em nossa pauta de

reivindicações.

Deba t emos i s s o , d e mane i r a

propositiva, durante todo o ano de 2013,

nos GT oferecidos como parte do acordo

Este informativo é uma publicação do

SINASEFE NACIONAL

Comando de Greve

Alci Lemos (IFPE), Alexandre Fleming

(Sintietfal), Camila Ferreira (São Paulo),

Deusair Martins (Sintef-GO), Fabiano

Faria (Sintifrj), Flávio Martins (Pelotas),

Gabriel Magalhães (Sintietfal), Lindon

Johnson (IFPA), Paula Vielmo (IFBA),

Samanta Maciel (IFES) e Silvana Pineda

(Aprofcmpa)

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