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Informativo da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP) Capa: APMP luta por nomeação de servidores para as Promotorias do interior e por mais segurança para os membros do Ministério Público. Produção: R2 Comunicação Jornalista responsável: Israell Rêgo - DRT/1919-PI Projeto Gráfico: Glauco Calland
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Ano III - Número 5 - NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2013facebook.com/apmp.pi www.apmp-pi.com
A meta da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP) em 2014 é lutar para a nomeação de servidores para as Promotorias de Justiça do interior do Estado. Além disso, a Associação vai continuar a cobrar medidas de segurança institucional dos membros do MP. O objetivo é
tornar o Ministério Público do Piauí mais combativo em prol da Justiça.
ServidoresServidores
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO2 NOVEMBRO / DEZEMBRO DE 2013
Expediente
APMPAvenida Senador Area Leão, nº 1500
Bairro JóqueiCEP 64.059-112Teresina – Piauí86 3221-0575
facebook.com∕apmp.pi
Produção: R2 ComunicaçãoAv. Dom Severino, 2074, Jóquei.
Edifício Zé Carvalho, Sala 101 - 1º andar.
CEP 64.051-160 - Teresina – Piauí
86 3233-2136
facebook.com∕r2comunica
instagram.com/r2comunicacao
twitter.com/r2comunicacao
Textos: Israell Rêgo, Itamara Santiago, Carlos Rubem
Campos Reis, Paulo Rubens Parente Rebouças.
Fotos: Israell Rêgo, Itamara Santiago, Thais Araújo,
Paulo Rubens Parente Rebouças, Carlos Rubem Campos Reis, Procuradoria Geral de
Justiça do Piauí, Myrceia Santiago, Thiago Amaral
Jornalista Responsável: Israell Rêgo - DRT 1919/PI
Projeto Gráfico: Glauco CallandTiragem: 1.000 exemplaresImpressão: Gráfica do Povo
Em 2013, o monstro corporativista da PEC 37 cresceu vertiginosamente, ganhou corpo na miopia dos “garantistas” e tombou com força ainda mais violenta pelos gritos das ruas. Este foi –
do ponto de vista institucional – um marco na relação do Ministério Público com o Parlamento, com a sociedade civil organizada, com os movimentos sociais, enfim, com o povo brasileiro, seja institucionalmente, seja através do diálogo direto.
As barreiras outrora existentes quedaram, fazendo com que o homem, por mais simples que fosse, entendesse o Ministério Público como um espaço de cidadania, de busca plena por direitos, um lugar onde o cidadão se sente verdadeiramente representado. No Piauí, debates se sucederam, entrevistas, mobilizações, abaixo-assinados, enquetes, palestras, campanhas na televisão e em rádio, parceria com os postos de combustível, camisetas, cartazes, sucessivas reuniões com parlamentares, visitas ao Congresso Nacional, enfim, a campanha contra a PEC ecoou por todo o Estado.
Cada promotor e procurador de Justiça vestiu a camisa. O cidadão acreditou no Ministério Público e o dia 25 de junho de 2013 entrou no calendário deste órgão como um dia para não ser esquecido, seja por quem esteve lá no Congresso Nacional, seja por quem acompanhou pelos veículos de comunicação. Tanta alegria, tanto entusiasmo, fez o parquet piauiense passar a percorrer o Estado com a sua Caravana, na tentativa de fortalecer o controle social e valorizar a participação de cada cidadão na luta por um país mais justo e sem corrupção.
Conquistamos uma sede em Campo Maior, ainda que alugada; o reconhecimento de direitos, ainda que parcelados; o incremento orçamentário, ainda que aquém do que esperávamos; a nomeação de promotores, ainda que aquém do necessário; o reconhecimento pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) do progresso da instituição, ainda que anos após. Tudo isso foi sinal de que ainda temos muito a crescer, mas que estamos evoluindo e caminhando no rumo certo. E, creio, deva ser este o espírito do qual devemos estar imbuídos sempre.
Vivemos, não só no Piauí, um cenário de falta de servidores e, a meu
sentir, este é o mais crônico problema do Ministério Público. Trabalhar sem servidor não dá mais! É o atestado de que ainda há débitos para com os membros do parquet. Servidor significa melhor condição de trabalho, mas também significa melhor qualidade de trabalho. Há débitos, também, com a segurança dos membros, pois 2013 foi um ano pródigo em arrombamentos das casas da Justiça, dos Fóruns. O jovem e competente promotor Tiago Faria foi morto em Pernambuco, ainda que por motivos não funcionais, mas acendeu a lanterna de nossa vulnerabilidade, fazendo com que a Procuradoria Geral de Justiça assumisse o compromisso de resolver, ou pelo menos minimizar, o problema aqui no Piauí em 2014. Para esses dois temas, falta de servidores e segurança institucional, não dá para “Contar até 10”!
Merecemos respostas já, e acredito que elas não faltarão.
Enfim, se 2013 foi difícil, que 2014 seja diferente, pois não existem vitorias ou derrotas definitivas. 2013 findou com muito a contar, deveras. Mas o tempo continua passando, implacável, inflexível, sem volta. Corre para frente e de forma contínua, progressivamente, frenético, sem nunca parar. Podemos tentar maquiar os efeitos do tempo, tentar enganar os visíveis sinais dele, mas ele não negocia, continua com seu tic-tac permanente, dando as notas da vida. Aproveitemos, pois, cada passar de ponteiro, não apenas para satisfação de sentimentos egoísticos, mas para fazer o bem, pois assim estaremos cumprindo com o
mandamento maior de amor ao próximo que, antes de ser uma ordem, é uma opção. Feliz 2014!
Um ano inesquecível!
Paulo Rubens Parente RebouçasPresidente da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP)
Palavra do Presidente
Para esses dois temas, falta de
servidores e segurança institucional, não dá mais para “Contar
até 10”!
r2COMUNICACAO
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO 3
Associação luta por mais servidores nas Promotorias do interior
Melhorias
A Associação Piauiense do Ministério Público (APMP) estabeleceu como meta de atuação para 2014 a luta pela
nomeação de mais servidores para as Promotorias de Justiça do interior do Piauí.
Atualmente, de acordo com relatórios do Conselho Nacional do Ministério Público, o Piauí é o segundo estado do Nordeste com menor número de servidores no MP.
Ao todo, o órgão no Piauí conta com 187 servidores para atenderem a uma demanda populacional de, aproximadamente, 3,2
milhões de habitantes, distribuída em 224 municípios.
O Ministério Público do Piauí fica à frente apenas de Alagoas, que conta com 116 servidores no MP para atenderem a cerca de 3,1 milhões de pessoas em 102 municípios.
O relatório do CNMP, embasado em dados de 2011-2012, aponta que, em relação ao número total de servidores no Ministério Público do Nordeste, o Piauí conta com apenas 5% do quadro geral.
Para a APMP, o déficit de servidores é devido ao baixo orçamento destinado ao Ministério Público do Estado. Muitos promotores de Justiça trabalham sem auxílio de um servidor sequer.
“No interior, sobretudo nas Promo-torias de entrância inicial e intermediária, é praticamente inexistente a figura do servidor, de maneira que o promotor trabalha sozinho”, lamenta o presidente da Assoc iação, Pau lo Rubens Parente Rebouças.
NOVEMBRO / DEZEMBRO DE 2013
Ex-presidente da Amapi, José Airton Medeiros, e Paulo Rubens Parente Rebouças
assinam documento ao Conselho Nacional de Justiça
Outra meta da Associação Piauiense do Ministério Público é a adoção de medidas que possibilitem a garantia da segurança institucional aos membros do MP.
Além disso, a APMP tem discutido meios de reforçar a segurança nos fóruns do Piauí, tanto no âmbito do Ministério Público como com outras entidades jurídicas.
No dia 26 de novembro, a APMP e a Associação dos Magistrados Piauienses formalizaram o envio de requerimento ao Conselho Nacional de Justiça. O objetivo é garantir mais segurança para os fóruns piauienses. Em 2013, sete fóruns foram arrombados no Estado.
No requerimento, as entidades solicitam ao CNJ que o Tribunal de Justiça do Piauí cumpra efetivamente as medidas previstas na Resolução 104/2010, que trata sobre ações administrativas para a segurança de magistrados e a criação do Fundo Nacional de Segurança.
A requisição ao CNJ prevê, ainda, a contratação imediata de segurança armada para todas as unidades judiciárias com competência criminal no Estado.
A Procuradoria Geral e Justiça do Piauí também encaminhou ofício ao secretário estadual de Segurança Pública, Robert Rios, ao governador Wilson Martins e ao Tribunal de Just iça solicitando ações no sentido de solucionar os problemas que vêm sendo enfrentados nos fóruns.
Segurança Institucional
Curimatá
Avelino Lopes
Luís Correia
Cristalândia
Fronteiras
Elesbão Veloso
Monsenhor Gil
São Pedro do Piauí
Bom Jesus
Eliseu Martins
Cristino Castro
Demerval Lobão
Corrente
Beneditinos
Regeneração
Altos
Água Branca
Fóruns arrombados no Piauí
PEC da Impunidade cai e Ministério Público
sai fortalecido
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO4 NOVEMBRO / DEZEMBRO DE 2013
Conquistas
O Ministério Público Piauiense deu exemplo no combate à Proposta de Emenda à Constituição nº 37/2011,
conhecida nacionalmente como PEC da Impunidade. A Emenda foi arquivada em votação no dia 25 de junho, na Câmara Federal, em Brasília, por 430 votos contra.
Um Comitê Estadual contra a PEC da Impunidade foi criado no Piauí, reunindo órgãos como Associação Piauiense do Ministério Público (APMP), Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho e a sociedade civil.
Várias entidades declararam apoio ao Ministério Público, como a Associação dos Magistrados Piauienses (Amapi), a Polícia Militar do Piauí, o Sindicato dos Policiais Civis
do Piauí, o Sindicato dos Policiais Federais do Piauí, dentre outras.
“O Ministério Público e a sociedade estão de parabéns pela articulação para derrubar a PEC 37. Vivemos um momento histórico de transformação do país. Agora, c a b e a n ó s t r a b a l h a r m o s p a r a o aperfeiçoamento da instituição”, afirma a procuradora geral de Justiça, Zélia Saraiva Lima.
O presidente da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP), Paulo Rubens Parente Rebouças, enaltece “a confiança depositada pela sociedade bras i le i ra no Minis tér io Públ ico” , ressaltando que a queda da PEC 37 se dá, justamente, devido a essa relação.
Ministério Público comemora reprovação de
PEC da Impunidade e debate futuro do órgão
Ato público promovido pelo Ministério
Público em Teresina no dia 1º de maio
Ações da APMP beneficiam associados
Membros do MP se unem às mobilizações
sociais contra a corrupção e a impunidade
A Associação Piauiense do Ministério Público atuou, ao longo de 2013, em diversas frentes
em prol dos interesses dos associados. Confira:
Subsídios – A APMP tratou, na Assembleia Legislativa do Piauí, do Projeto
de Lei 03/2013, que dispõe sobre os subsídios dos membros do MP-PI. O
projeto, que tramita na Comissão de Finanças, prevê aumento de 15,8%
no subsídio salarial dos membros do Ministério Público do Piauí (referente
a 2013 – 5%; 2014 – 5%; e 2015 – 5%; mais reajustes).
Imposto de Renda – A Associação ingressou com Ação Declaratória de
Inexistência de Relação Jurídico-Tributária cumulada com Repetição de
Indébito e Pedido de Antecipação de Tutela, junto à Vara da Fazenda
Pública de Teresina, questionando a incidência de Imposto de Renda (IR)
sobre o terço de férias dos associados. A ação também pede a restituição
dos valores indevidamente retidos. Ainda em março de 2013, a solicitação
pela não incidência foi feita novamente pela APMP.
Aposentados – A Procuradoria Geral de Justiça do Piauí atendeu a pedido
formulado pela APMP a favor dos membros inativos do Ministério Público
do Estado. A APMP solicitara que, por ocasião da realização de
solenidades, a Procuradoria sempre envie convites formais a todos os
promotores e procuradores de Justiça aposentados, por via postal ou
mediante entrega em mãos. O pleito foi deferido pela PGJ.
Abono – Atendendo a pedido da Associação, a Procuradoria Geral de
Justiça decidiu implantar o pagamento automático de abono de
permanência para as associados que cumpram os requisitos legais para a
percepção do benefício, independente de requerimento. Pela decisão, o
abono passa a ser implantado ex-ofício pela Procuradoria, não
dependendo de acompanhamento e requerimento pelo membro que
cumpriu os requisitos.
Diferenças salariais – A APMP recorreu ao CNMP para regularizar o
pagamento de promotores que são convocados ou designados para
substituir outros membros do Ministério Público do Piauí. O objetivo é que
o promotor de Justiça que exerce o cargo cumulativamente e que substitui
Promotoria de entrância superior seja gratificado de acordo com a nova
função.
URV – O Supremo Tribunal Federal julgou pelo provimento parcial do
recurso extraordinário 561836, interposto pelo Estado do Rio Grande do
Norte, sobre o processo da Unidade de Valor Real (URV). O STF entende
que houve equívoco na conversão da moeda – quando da mudança para
o Plano Real, em 1994. O critério utilizado pelo Governo Federal para a
conversão da moeda resultou em um erro na fixação das tabelas de
vencimentos, por exemplo, dos servidores do Poder Legislativo, Judiciário
e do Ministério Público: tal conversão se deu com base no dia da
competência e não na data do efetivo pagamento, gerando um prejuízo
percentual médio de 11,98% na remuneração desses servidores. A APMP
figura como parte interessada no processo.
IAP – A Associação Piauiense do Ministério Público se filiou à International
Association of Prosecutors (IAP). A parceria abre para a APMP a
possibilidade de convênios para troca de experiências com Ministérios
Públicos de outros países, recebimento de material didático, intercâmbio
com permanência de promotores em outros países, dentre outros
investimentos.
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO 5
Conamp entra com ação no Supremo contra Lei do Piauí
Ações
A pedido da Associação Piauiense do Minis tér io Públ ico (APMP), a Associação Nacional dos Membros do
Ministério Público (Conamp) ingressou com Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal pleiteando a declaração de inconstitucionalidade de dispositivo da Lei Estadual Complementar 197/2013, que impõe cláusula de barreira para promoção de promotores de Justiça substitutos antes da confirmação na carreira.
O objetivo da APMP com a ação contra tal dispositivo – que altera o artigo 133, inciso VIII da Lei Complementar 12/93 – é que os promotores subst i tutos possam ser
titularizados, uma vez que, atualmente, existem 68 Promotorias de Justiça vagas e sem interessados em concor rer para seu preenchimento.
Tal dispositivo impede que promotores substitutos, ou seja, recém nomeados, possam ser titularizados, o que acarreta em prejuízos à prestação de serviço do Ministério Público. A APMP entende que a lei contraria a Constituição Federal, uma vez que a Carta Magna permite que, em não h a v e n d o i n t e r e s s a d o s , q u e s e j a m titularizados membros de acordo com a situação de vacância e, hoje, inúmeras Promotorias no Piauí estão carente de
NOVEMBRO / DEZEMBRO DE 2013
Aconteceu no dia 25 de novembro,
em Teresina, a última etapa da
Caravana do Ministério Público do
Piauí . O evento contou com a
realização de palestra, mesa redonda e
cursos, realizados durante todo o dia.
“Hoje é um dia para demonstrar
gratidão. Agradeço imensamente a
cada um que colaborou e deu tudo de si
para a realização deste projeto,
Caravana do Ministério Público encerra programação de 2013
principalmente às comunidades que nos
acolheram calorosamente de Norte a Sul do
Estado”, destaca a procuradora geral de
Justiça do Piauí, Zélia Saraiva Lima.
A professora Maria Dalva Macêdo
Ferreira, que ministrou palestra sobre
controle social e políticas públicas, destaca
que a Caravana tem importância singular no
estreitamento do Ministério Público com a
sociedade.
O evento contou com a presença
da corregedora geral do Ministério
Púb l i co , Rosânge la de Fá t ima
Loureiro Mendes; da procuradora de
Justiça Raquel Normando; coronel
José Albuquerque, representante da
Polícia Militar do Piauí; secretário
geral Adjunto da OAB-PI, Antomar
Gonçalves F i lho; promotores e
procuradores de Justiça.
promotores.Caso o STF declare a inconstitu-
cionalidade do dispositivo de lei, de imediato, os promotores podem ser titularizados, podendo escolher uma Promotoria vaga para poderem atuar residindo na própria Promotor ia com a garant ia de sua inamovibilidade, de forma que não podem ser retirados do local, salvo motivo de interesse público.
Além disso, o vitaliciamento, que é a confirmação da carreira, no entendimento da APMP, não se confunde com a titularização, são atos distintos, de modo que a lei estadual confunde os dois institutos.
O presidente da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP), Paulo Rubens Parente
Rebouças, recebeu a Medalha do Mérito Conselheiro Coelho Rodrigues, mais alta comenda da Associação dos Magistrados
Piauienses. A homenagem foi feita no dia 14 de dezembro, durante a posse da nova
diretoria da Amapi.
Paulo Rubens recebe medalha em posse da
diretoria da Amapi
Homenageados pela Amapi no último mês de dezembro
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO6 NOVEMBRO / DEZEMBRO DE 2013
Ações
Lançada campanha “Conte até 10 – Nas Escolas"
A Procuradoria Geral de Justiça do Piauí lançou, no último dia 6 de dezembro, a campanha “Conte até 10 – Nas
Escolas”. O principal objetivo é promover a cultura de paz, conscient izando os adolescentes sobre a necessidade de evitar a violência.
Na ocasião, foi assinado termo de cooperação entre Ministério Público e Tribunal de Justiça, por meio do qual se comprometem a prestar apoio aos demais parceiros para executar a campanha, inclusive cedendo seus membros para atuação direta junto à comunidade e para capacitação de multiplicadores.
Promotora
aposentada ganha
título de cidadania
piauiense promotora de Justiça aposentada
Ado Ministério Público do Piauí,
Maria Carmen Cavalcanti de
Almeida, vai receber Título de Cidadão
Piauiense da Assembleia Legislativa do
Estado. A proposição é da deputada
Margarete Coelho (PP).
Carmen Cavalcanti, que é natural do
Rio de Janeiro, ingressou no Ministério
Público do Piauí em 1988, onde se tornou
reconhecida pela defesa de causas
ambientais, tendo sido coordenadora do
Núcleo da Cidadania e do Meio Ambiente
de 1993 a 2011.
Campanha Conte Até 10 foi lançada na Procuradoria Geral de Justiça do Piauí
Promotora aposentada Maria Carmen
Cavalcanti de Almeida
Promotores se qualificam para
manusear armas de fogo
Um grupo de promotores de Justiça participou, no dia 23 de novembro de 2013, de Curso de Tiro promovido pela
Associação Piauiense do Ministério Público (APMP). As aulas aconteceram na sede do Centro Técnico de Formação de Vigilantes (CET-SEG), zona Sul de Teresina.
Com carga horária de 10 horas, o curso foi ministrado pelo tenente coronel da Polícia Militar do Piauí, Sousa Filho. Na aula, os promotores
tiveram acesso a informações sobre o manejo de armas, regras de segurança e fundamentos do tiro. O curso também contou com aulas práticas.
A capacitação faz parte do Projeto de Apoio à Segurança do Membro do Ministério Público. A APMP custeou 50% do valor do curso e da realização do Teste de Capacidade Técnica para Registro e Manuseio de Armas de Fogo.
Associados participam de Curso de Tiro
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO 7NOVEMBRO / DEZEMBRO DE 2013
Orçamento
Ministério Público vê avanço em orçamento para 2014
A Assembleia Legislativa do Piauí aprovou, no últ imo dia 18 de dezembro, o Orçamento Geral do
Estado para 2014. A receita estimada é de R$ 7,6 bilhões. Para o Ministério Público, o valor destinado é de R$ 137.872.566,00.
Tal monta de recurso supera, portanto, em quase R$ 10 milhões o estipulado inicialmente pelo Governo para o Ministério Público – considerando o reajuste linear de 8,3% em relação ao orçamento de 2013, que resultaria em cerca de R$ 128 milhões.
O incremento orçamentário, embora seja aquém do solicitado pela Procuradoria Geral de Justiça do Piauí para 2014 (R$ 176 milhões), representa, para o presidente da Associação Piauiense do Ministério Público, Paulo Rubens Parente Rebouças, um avanço.
Paulo Rubens pondera que a aprovação desse incremento é obra, sobretudo, dos esforços da administração superior e dos membros do Ministério Público do Piauí, ao longo dos anos, de reajuste diferenciado de recursos orçamentários para o órgão.
“Esse incremento representa um importante passo para a conquista de melhorias orçamentárias ideais. A luta, no entanto, não terminou. Sem dúvida,
Reajuste
diferenciado é
tema de reunião
com governadorNo dia 19 de novembro de 2013,
representantes do Ministério Público se reuniram com o governador Wilson Martins para discutir meios que possibilitassem um maior incremento de recursos ao órgão no planejamento orçamentário de 2014. O encontro aconteceu no Palácio de Karnak.
Na ocas i ão, os p romotores e procuradores de Justiça ressaltaram que o percentual linear proposto pelo Governo para o cálculo do orçamento não contempla às reais necessidades de evolução orçamentária do Ministério Público.
Membros do MP debatem orçamento na Assembleia Legislativa do Piauí
continuaremos a trabalhar para que a situação do Ministério Público melhore ainda mais, inclusive pela via da gestão por parte da administração superior. Desse modo, continuaremos a prestar um serviço cada vez melhor à sociedade”, pontua o presidente da APMP.
Wilson Martins e Wilson Brandão recebem membros do Ministério Público no Karnak
Dentre os problemas enfrentados pelo Ministério Público, estão a carência de servidores e promotores de Justiça nas Promotorias do interior; falta de estrutura básica de trabalho, como internet, mesas, cadeiras e computadores; e falta de prédios próprios.
Carlos Rubem Campos Reis*
Dias atrás, pela manhã, estava aguardando o término de uma audiência criminal, no Fórum Desembargador Cândido Martins,
da Comarca de Oeiras, para participar de outra, de natureza cível, quando o advogado Antônio Leal sentou-se à minha retaguarda ladeado de um casal. Entreouvi a conversa da trinca. Debatia-se a despeito do divórcio litigioso movido pela Carmelita Ferreira de Holanda contra o Anastácio Martins de Holanda. Resolvi me meter na conversa. O clima entre o casal era tenso, a princípio. Mas tudo ficou previamente acordado. Depois que foi lavrado do termo consensual do julgamento daquela Ação, o Anastácio deixou escapulir: “Gostaria de conhecer a minha filha!”. Então, perguntei a Carmelita se ela poderia me fornecer o número do celular da Valéria. Queria fazer uma ponte entre filha e pai. Carmelita, demonstrando contrariedade, fez ressalva no sentido de que tal encontro se desse apenas se a Valéria consentisse. O certo é que liguei para a mesma. Ao saber do legítimo interesse de seu pai, a Valéria foi logo chorando, anuindo com este acontecimento.
Na minha “lata velha”, levei o dito casal ao encontro da filha, no bairro Canela. No percurso, tomei ciência da história de vida de ambos. Carmelita morava na Capital oportunidade em que conheceu o Anastácio. Casaram-se em 1986. Com nove meses do matrimônio, houve a separação de fato, por ciúmes. Nesta ocasião, Carmelita estava gestante de um mês e nem mesmo sabia deste seu estado. Desde aquela época – portanto, há 26 anos – não se viam. Carmelita, por puro capricho, nunca procurou Anastácio. Voltou a morar em Oeiras, onde teve sua filha, criou-a e a educou com muito zelo e carinho. Valéria é formada em Biologia. O Anastácio, antes do casamento, era amancebado com uma viúva com que teve cinco filhas e um filho. Diz-se ter sido um homem “mulherzeiro”! Hoje, com 69 anos de idade, é técnico administrativo aposentado da prefeitura de Teresina, vive sozinho num casa do Conjunto Bela Vista, na capital piauiense. Já passou por três cirurgias de coração.
Ao chegarmos na residência de Carmelita, a Valéria demorou um pouco a aparecer. Quando de apresentou na sala de estar, carregava consigo o Breno, de 09 meses de idade, seu filho. Novidade em
Um momento lindo!
Crônica
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO8
dose dupla para Anastácio. Abraçaram-se ternamente. Claro que fiquei emocionado ante esta cena, tanto assim que nem a fotografei. Pai e filha sentaram-se num sofá. Dialogavam com a voz embargada. Anastácio pediu desculpa a filha por não ter tido conhecimento de sua existência. Valéria revelou que tinha uma foto do seu pai no seu álbum infantil. Fez questão de mostrá-lo. Também franqueou o registro icônico de sua formatura. Anotou o endereço do pai. Enquanto estes fatos rolavam, Carmelita ficava observando tudo de soslaio. Ao final, com certa relutância da Carmelita, reuni todos e cliquei os quatros.
Em seguida, convidei pai e filha a almoçarem comigo num restaurante. Valéria olhou para a mãe e quase disse não. “Pois vamos logo!”, adiantei. “Peraí, vou tomar um banho”, ponderou. Durante o período em que ela se arrumava, chamei a Carmelita para confabular. Neste instante, o Anastácio ficou mais à vontade, fez-lhe várias indagações. Esta descongelou um pouco o seu ódio – tinha lá seus motivos – e o respondeu de forma amena. Até perguntou a Anastácio sobre seus familiares...
Em dado momento, eis que nos surge uma perfumosa Valéria vestida numa apertada calça jeans realçando um roliço par de pernas e um empinado traseiro. Fomos para o self service da Cordélia. Ao descer do carro, Anastácio pegou na mão da filha e se dirigiu à casa de repasto. Trocaram impressões com muita amabilidade. Combinaram que à noite, a Valéria iria passar na “Pensão Rosita”, onde Anastácio estava hospedado, para jantarem. E que, na manhã seguinte, Anastácio iria visitar o seu ex-sogro e à tarde retornaria para Teresina. Combinaram que a Valéria iria a "Cidade Verde" conhecer seus irmãos, tios e demais parentes.
Quando fui deixar a Valéria em sua casa, esta me falou da concepção, nascimento e registro civil do seu filho Breno, cujo pai – que assumiu a paternidade – ainda não o conhece e nem contribui com a sua criação. Diferentemente da mãe, além de ingressar, em breve, com uma Ação de Alimentos, disse-me que vai fazer de tudo para que o pai de seu rebento o conheça o quanto antes.
Triste mesmo é saber que a Ação de Divórcio promovida por Carmelita, ainda no ano de 2002, tenha tido seu desfecho somente agora. Isto é, pai e filha já poderiam ter vivido este “momento lindo” há muito tempo!
*Promotor de Justiça
NOVEMBRO / DEZEMBRO DE 2013
Promotor de Justiça Carlos
Rubem Campos Reis
Triste mesmo é saber que a Ação
de Divórcio, promovida por
Carmelita, ainda no ano de 2012,
tenha tido seu desfecho
somente agora.
Maranhense de São João dos Patos, filho do agente de estatística do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), José Anchieta Barbosa, e da do lar Maria do Carmo Santana Barbosa, José do Egito Barbosa nasceu no ano de 1945. Eram sete irmãos.
Na pequena cidade do Maranhão, José do Egito iniciou os estudos no Grupo Escolar
“Os governos não têm interesse em fortalecer
o Ministério Público”, diz José do Egito
Vida de aposentado
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO 9NOVEMBRO / DEZEMBRO DE 2013
Ministério Público – Em 1983, foram nomeados 15 promotores, dentre os quais, José do Egito Barbosa. Os promotores foram distribuídos para o interior, por zona eleitoral. A zona de José do Egito foi a 15ª, na região de Guadalupe, onde trabalhou de 1983 a 1987, respondendo por Guadalupe, Jerumenha, Bertolínia e outros municípios. “Se hoje a situação é de dificuldade, naquele tempo era pior. No nosso tempo, não tínhamos nem máquina de datilografar para fazer uma denúncia. Atuávamos por amor à função”, lembra.
De Guadalupe, José do Egito foi promovido de promotor substituto para 1ª entrância para Água Branca, mas não chegou a assumir a Comarca. Depois, foi promovido para Luzilândia, como titular. Logo após, promovido para São Raimundo Nonato. Em seguida, promovido para União. Por último, promovido para Teresina. “Eu andei rápido, pois, naquela época, havia uma carência muito grande e nós íamos assumindo na medida em que as necessidades surgiam”, destaca José do Egito.
José do Egito Barbosa se aposentou do Ministério Público do Piauí como promotor de Justiça, em 1º de abril de 1995, por tempo de serviço, com quase 13 anos de atuação. Porque, segundo ele, por vários motivos, mas os principais foram a percepção de que dificilmente chegaria à função de procurador de Justiça antes da aposentadoria compulsória, embora, complementa, “depois que me aposentei, houve uma rotatividade de promoções que, se eu tivesse ficado, teria chegado a procurador, senão por merecimento, por antiguidade”. Outro motivo que fez com que José do Egito se aposentasse foi porque, segundo Egito, naquele época se discutia muito a reforma da Previdência e se falava que os aposentados voltariam a pagar Previdência. “Achei isso injusto”, pondera.
Relação MP e sociedade – “Estivemos muito prestes a naufragar, diante da PEC 37. Mas, com o sepultamento do intento de acabar com o poder investigativo do Ministério Público, acho que o MP saiu fortalecido. Fiquei sabendo que em Pernambuco tem uma Vara com juiz e promotor especificamente só para o esporte. Isso é muito interessante. O que quero dizer é que o membro do Ministério Público nunca pode se afastar da sociedade, afinal, ele é o fiscal da lei. Há também promotores que não conhecem o prefeito, os empresários. Mas eu, nas comarcas em que andei, todos me conheciam, eu fazia questão de que me conhecessem tanto o cidadão comum como as classe política, empresarial, dentre outras. O Membro do Ministério Público não pode simplesmente rejeitar a classe política, e sim sustentar o diálogo. Temos de estar acima do interesse político”.
José do Egito Barbosa
maranhense Timon, época na qual continuou os estudos na vizinha Teresina, cursando o curso Científico no Liceu Piauiense até o 2º ano, quando foi embora para Brasília. Na capital federal , começou a cursar Letras/Português. Conseguiu transferência para a Universidade Federal do Piauí em Teresina, onde terminou o curso. Mais tarde, fez o curso de Direito, também na UFPI, tendo concluído em 1979.
Em Teresina, trabalhou como professor em cursinhos e na rede pública estadual de ensino, enquanto estudava Direito. Em 1983, prestou concurso para o Ministério Público e passou. “Em 2013, a turma que foi aprovada naquele concurso, da qual faz parte a procuradora geral de Justiça do Piauí Zélia Saraiva Lima e a corregedora geral do MP-PI Rosângela de Fátima Loureiro Mendes, por exemplo, completa 30 anos”, relata.
José do Egito Barbosa é casado com Enoe Mascarenhas Nunes Barbosa e tem quatro filhas e um filho. Foi presidente da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP) de 2000 a 2004. Atualmente, é presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí.
Paulo Ramos. Como em São João dos Patos não existia o curso Ginasial, José do Egito, assim que terminou o primário, teve de ir estudar em Floriano-Piauí, onde cursou até o 2º ano. “Papai sempre teve essa filosofia de colocar os filhos para estudar. Ele era um cidadão rude, mas tinha uma visão de vida muito grande”, observa.
Em 1960, a família de José do Egito Barbosa foi morar na também cidade
Orçamento – “Acredito que só vai melhorar o orçamento do Ministério Público quando se fixar, através de Lei, a evolução orçamentária. Todo ano, a Procuradoria Geral de Justiça vai, de pires na mão, pedir ao Governo e à Assembleia. A arrecadação do Estado aumenta a cada ano, mas os poderes continuam achatados, em termos de orçamento. Não se justifica termos tantas Comarcas sem promotor de Justiça, com promotores aprovados em concurso, mas sem poder assumir porque o Estado diz que não pode pagar. O Estado não repassa o que ele arrecada. Os governos demonstram, todo dia, que não têm interesse em fortalecer o Ministério Público e o Poder Judiciário.
Social
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Som dos anos 80 e forró pé-de-serra animam confraternização da APMP
A confraternização da Associação Piauiense do Ministério Público aconteceu no último dia 14 de dezembro, no Buffet Bistrô. Os associados, familiares e amigos se divertiram ao som da Banda Top Gun, que tocou o melhor da música internacional dos anos 80, e do forró pé-de-serra do grupo Flor de Açaí.
NOVEMBRO / DEZEMBRO DE 201310
03.01 - Raquel do Socorro M G Castelo Branco
05.01 - Maria Marinete Gomes Bezerra
05.01 - Marlucia Gomes Evaristo Almeida
06.01 - Luciano Lopes N. Ramos
06.10 - Rubenita Castro Viana de Almeida
07.01 - Teresinha de Jesus M. Borges Campos A
09.01 - José Ribamar de Sá
09.01 - Marcelo de Jesus M. Araújo
10.01 - Marlete Maria da Rocha Cipriano
12.01 - Maria do Socorro N. C. da C. Silveira
12.01 - Raimundo Rodrigues Pinheiro
13.01 - Maria do Rosário Medeiros Costa
14.01 - Adelmar Marques Marinho
14.01 - Nielsen Silva M. Lima
17.01 - Carmelina Maria Mendes de Moura
21.01 - Genez Moura Lima
24.01 - Carlos Washington Machado
24.01 - Francisco da Chagas da Costa Neves
27.01 - José Eliardo de Sousa Cabral
31.01 - Ruszel Lima Verde Cavalcante
03.02 - Claudia Pessoa M. da R. Seabra
06.02 - Perciliano Tavares da Mota
09.02 - José Ribamar Machado
09.02 - Ivaneide Assunção Tavares Rodrigues
10.02 - Gilvania Alves Viana
11.02 - Antenor Filgueiras Lobo Neto
11.02 - Laura Carvalho C de Oliveira
11.02 - Luisa Cynobellina A Lacerda Andrade
13.02 - Jabes Lustosa Nogueira
14.02 - Ricardo Lucio Freire Trigueiro
14.02 - Galeno Aristóteles Coelho de Sá
23.02 - José Reinaldo Leão Coelho
24.02 - Micheline Ramalho S. da Silva
24.02 - Itanieli Rotondo
26.02 - José Eduardo Carvalho Araújo
28.02 - Leida Maria de Oliveira Diniz
APMP Informa
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO 11NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2013
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SaúdeUDIBIO – FisioterapiaFisioposturarNovaclin Saúde – ClínicaHospital São Marcos
AniversariantesJaneiro eFevereiro
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INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO12 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2013