INFORMATIVO DA COORDENAÇÃO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA FESPANO 01 | Nº 01 | PASSOS-MG | JANEIRO DE 2012

Fábio Pimenta Esper Kallas Presidente do Conselho Curador da FESP

Uma das mais importantes ações de 2011 que foi a união das semanas uni-versitárias da FESP em um único evento. Este evento envolveu toda a escola, com diversos palestrantes e uma estrutura di-versificada, oportunizando uma visão mul-tidisciplinar sensacional.

Cabe salientar que o FESP INOVA não é apenas um evento para a comunidade da FESP, mas também para os profissionais li-berais poderem fazer uma re-ciclagem, sem custo, visto que este evento é aberto à comu-nidade.

O fortaleci-mento do FESP INOVA será mais uma refe-rência regional quando se falar em conheci-mento e inovação.

A FESP mais uma vez assume a respon-sabilidade de propor novas alternativas, de levar conhecimento, de colocar discussões sobre temas relevantes e de inovar.

Cumprimento todos os alunos, os professo-res e nossa equipe de apoio.

Um evento históricoO Brasil vive um grande momento no âmbito do

desenvolvimento científico e um reflexo desta situação é o nosso posicionamento em 13° lugar no ranking mundial em produção científica. São muitas as iniciativas governamentais para a formação e desenvolvimento de uma comunidade científica com foco em tecnologia e inovação.

A FESP, como a maior instituição em produção científica do Sudoeste Mineiro, não poderia perder este “bonde”. Os nossos pesquisadores têm desprendido grande esforço no desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão. Projetos institucionais e multidisciplinares contribuem para o avanço tecnológico ou para a solução de problemas regionais específicos nas diversas áreas do conhecimento, como: saúde; educação; meio ambiente; engenharia e ciências agrárias.

O Informativo FESP INOVA tem o propósito de apresentar, de forma simples, clara e objetiva, projetos de pesquisa e extensão aqui desenvolvidos. Nem de longe almeja cobrir todas as pesquisas realizadas, mas apenas expor uma pequena mostra do nosso esforço.

Uma boa leitura!

Eduardo Goulart CollaresDiretor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da FESP

Apresentação

A FESP realizou, em outubro, o I FESP INOVA. Mais

de 2 mil pessoas acompanharam a abertura, no Parque

de Exposições de Passos. Com uma extensa programação

que incluiu debates, congresso, mostras, oficinas,

palestras, feiras, seminários e mini-cursos, o evento

teve a proposta de integrar a região à Semana Nacional

de Ciência e Tecnologia e apresentar à comunidade

regional os projetos que vêm sendo desenvolvidos. A

palestra de abertura foi ministrada pelo Subsecretário de

Coordenação das Unidades de Pesquisa do Ministério

da Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Arquimedes

Diógenes Ciloni.

Oito eventos integraram o I FESP INOVA: Seminário

de Pesquisa e Extensão da FESP; Congresso de Ecologia

do Sudoeste Mineiro; Semana de Ciência e Tecnologia

de Passos; Semana da Comunicação; Semana de

Administração e Ciências Contábeis; Semana do Serviço

Social; Semana Jurídica e Semana da Engenharia.

Cada um, abordando temas da sua área específica

do conhecimento, buscou aprofundar as relações

entre a FESP e a comunidade, o desenvolvimento do

conhecimento e aprimoramento da formação profissional

de seus estudantes.

O FESP INOVA contou com o apoio do SINRURAL,

do Jornal Folha da Manhã e da Revista FOCO.

FESP reúne grande público paraSemana de Ciência e Tecnologia

INFORMATIVO DA COORDENAÇÃO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA FESP

CONSELHO CURADORProf. Fábio Pimenta Esper Kallas – PresidenteProf. Manoel Reginaldo Ferreira – Vice-presidenteFrank Lemos Freire – Membro

Núcleo de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e Ensino à DistânciaProf. Eduardo Goulart Collares – DiretorCoordenação de Pesquisa e ExtensãoProf.ª Marisa da Silva Lemos – CoordenadoraEdição e Revisão: Prof.ª Marisa da Silva LemosRedação: Felipe Campelo Sabbado

Departamento de Comunicação e MarketingProf.ª Selma Tomé - CoordenadoraProjeto Gráfico: Prof.ª Heliza FariaFotos: Arquivo dos projetos e divulgaçãoTiragem: 6.000 exemplares – Distribuição GratuitaImpressão: Gráfica e Editora São Paulo

A Coordenadoria de Pes-quisa e Extensão (CPEX) é a responsável por coordenar os projetos de pesquisa e de extensão que são realizados na FESP. Seu propósito é agregar, assistir e expan-dir as atividades de pes-quisa e de extensão. Para dar suporte à CPEX existe o Conselho de Pesquisa e Extensão (CONPEX), que é formado por 11 pesqui-sadores de diversas áreas do conhecimento.

A CPEX, desde 2007, já possibilitou que mais de 400 estudantes fossem contemplados com bolsas. Atualmente são 80 alunos bolsistas e 60 projetos em andamento. As instituições de fomento que concedem bolsas são o CNPq, a FA-PEMIG e o Estado (PAPq e PAEx). Existe, além disso, um programa institucional interno de bolsas de pesquisa e de extensão.

Por meio da participação em um projeto de pesquisa ou extensão o aluno tem a possibilidade de tornar-se um profissional melhor prepa-rado para o mercado de tra-balho ou para ingressar em um mestrado ou doutorado. Melhora a sua capacidade de

O “Corredor verde” é um programa institucional da FESP que visa contribuir com o meio ambiente agregando verde à paisagem urbana.O projeto de extensão faz parte deste pro-grama e tem por objetivo planejar, implantar e monitorar o plantio de árvores. Dentre as atividades do projeto está um diagnóstico das árvores existentes nos bairros e a mobiliza-ção da comunidade, em especial a estudantil. O trabalho é realizado pelos bolsistas do curso de Engenharia Ambiental Paulo Sérgio Duarte Santos, Marcos Paulo Pizzi e Murilo Soares Ferreira, além de quatro alunos voluntários, que são orientados pelos professores Msc. Tânia Cristina de Olivei-ra e Msc. Michael Silveira Reis. Por meio do levantamento da arborização existente, e considerando as características climáticas, são escolhidas as espécies de árvore mais ade-quadas para cada caso. Campanhas e palestras sobre edu-cação ambiental estão sendo realizadas nas escolas públicas e particulares das cidades participantes. Todas as atividades do projeto são monitoradas por meio de um banco de dados georreferenciado, com a identificação das espécies e famílias, bem como o número de mudas plantadas em cada escola.

organização; a compreensão de textos técnicos e capaci-dade de síntese; melhora a redação e a oratória, além de se especializar precocemente na área em que desenvolve a pesquisa.

O que é um projeto?Qualquer ativida-

de de pesquisa ou de extensão começa com a elaboração de um projeto. Além de ser o principal documento destinado ao proces-so de avaliação para a obtenção de bolsas ou de recursos financei-ros para a sua condu-ção, é o instrumento norteador do trabalho que será executado. No projeto deve cons-tar: justificativa para a realização da pes-quisa; objetivos a se-rem atingidos; meto-dologia de trabalho; resultados esperados e cronograma de execução.

Arborização urbana é implantada em Passos e Cássia

Projetos de Pesquisa e de Extensão preparam alunos

e benefi ciam a comunidade

Aprender brincando é a idéia do projeto de extensão “Educação em ciências”, desenvolvi-do pela aluna do curso de Ciências Biológicas e bolsista Tainá Nunes Santos, sob a orienta-ção da professora Dr.ª Sônia Lúcia Modesto Zampieron. Por meio da produção de material didático, impresso e virtual, o trabalho procura formas práticas e eficazes que auxiliem de ma-neira lúdica e prazerosa, crianças e adolescen-tes na construção do conhecimento. Iniciado em março de 2011, o projeto tem previsão para conclusão em dezembro deste ano. Estão sendo produzidos histórias em quadrinhos, almana-ques, jogos, vídeos e programas educativos, en-tre outros. Por meio da busca em livros, sites e apostilas de Ciências e Biologia, a aluna Tainá faz a seleção das informações necessárias e as divide por área de conhecimento, elaborando o material didático. Segundo a professora Sônia, o projeto surgiu da percepção e preocupação com a busca de mecanismos que contribuís-sem, de fato, para o aprendizado. “Sabemos que o mundo mudou e, consequentemente, mudaram também as crianças que hoje chegam às escolas. Hoje, grande parte delas dispõe de tecnologias antes nunca sequer imaginadas, o que obriga as escolas a reverem suas ‘fórmulas’ de ensino-aprendizagem”, explica.

Brinquedos são desenvolvidos para ensinar ciências

Oficinas para pro-dução de “puffs” a partir de material reciclável estão ca-pacitando jovens de baixa renda nos bairros Coimbras e Califórnia, em Pas-sos. O trabalho faz parte do projeto de extensão realizado pela aluna e bolsis-ta Eloisa Barbosa Vilela, sob a orien-tação do professor Msc. Willian Paulo Graciano. Busca-se com este projeto, criar um trabalho social que ajude famílias carentes na formação e educação de seus jovens. O projeto também contribui nos aspectos ambientais, reaproveitando materiais recicláveis, e oferecendo a possibilida-de de geração de renda para a comu-

nidade com a fabricação e venda dos “puffs” produzidos.

“Durante entrevistas realizadas com moradores do bairro em 2009, percebeu-se que grande parte da população passa por dificuldades financeiras tão severas que chegam a afetar até necessidades bá-sicas humanas como vestuário, alimenta-

Fabricação de “puffs” ajuda famílias de baixa renda

ção, educação, saúde e moradia. Diante de tal diagnóstico buscou-se medidas ambientais práticas capazes de reduzir es-tas barreiras sociais” explica o professor Willian. A previsão é que as atividades se encerrem em dezembro, mas a proposta é dar continuidade ao projeto em 2012, a fim de se complementar o trabalho.

Gestantes cadastradas nos Programas de Saúde da Fa-mília estão participando de um projeto de extensão re-alizado por estudantes da FESP (Fundação de Ensino Superior de Passos) que visa orientar as mulheres nos as-pectos fisiológicos, psicoló-gicos e sociais relacionados à gravidez, ressaltando o au-tocuidado. Orientadas pela professora Dr.ª Tânia Maria Delfraro Carmo, as alunas Fabiany Cristina Bárbara e Rosângela Maria Lara Car-

O PAIJUS (Programa de Atendimento Itinerante Jurídico-Social) ampliou as ati-vidades do Juizado de Conciliação, parceria entre o Tribunal de Justiça (MG) e o curso de Direito da FESP. O projeto de extensão desenvolvido pela professora Msc.Liliane Hespanhol e pelo aluno do curso de Direito Francesco Messias, objetiva reforçar o papel preventivo do Direito. O PAIJUS atende a população dos bairros afastados do centro urbano e com maior índice de vulnerabilidade social. Os bairros são escolhidos e suas demandas estudadas. “Em seguida, procuramos um local de referência para aquela comunidade e levamos o atendimento”, explica Liliane. Na conciliação as próprias partes envolvidas, com a ajuda de conciliador, firmam um acordo com relação ao conflito sem a necessidade de uma ação judicial. Das 160 sessões realizadas em 2010, no Juizado de Conciliação, 131 culminaram em acor-dos, um índice de mais de 80%. O Juizado de Conciliação funciona no Núcleo de Prática Jurídica, na Rua Três de Maio, 33, no Centro de Passos. Iniciado em maio de 2010, o projeto está na sua segunda edição e tem previsão de término em dezem-bro. Mas a ideia é conseguir financiamento para continuar o trabalho em 2012.

Alunas de enfermagem orientam gestantes

Bairros são atendidos por Justiça itinerante

valho, bolsistas pela UEMG, promovem cursos e palestras gratuitas, além de visitas domiciliares e acompanha-mento do pré-natal de 29 gestantes. A programação do curso conta com dez en-contros com palestras minis-tradas por uma equipe mul-tiprofissional e coordenadas por uma enfermeira docente da Faculdade de Enferma-gem de Passos, auxiliada por duas acadêmicas voluntá-rias, além das bolsistas.

O projeto é realizado em

parceria com o Rotary Club de Passos e a Prefeitura Mu-nicipal de Passos e conta com a participação de gestantes provenientes do Programa de Saúde da Família de 04 uni-dades (PSF Novo Horizon-te, PSF Nossa Senhora das Graças, PSF Casarão, PSF Escola) e gestantes da FESP. O trabalho, que existe desde 2005, teve início este ano em maio e está previsto para ter-minar em dezembro.

O objetivo é proporcionar às gestantes orientações e

assistência de enfermagem em todas as etapas da gra-videz e nos cuidados com o recém-nascido, tanto na Unidade Básica de Saúde como em domicílio. As pa-lestras são ministradas por uma equipe multidisciplinar, uma vez por semana. Com isso pretende-se identificar os riscos precoces, materno e fetal, durante esse período, contribuindo para a redução dos índices e mortalidade infantil, além de estimular o aleitamento materno.

A qualidade do leite é tema do proje-to de pesquisa da FESP orientado pela professora Dr.ª Odila Rigolin de Sá. É realizado pelas bolsistas do curso de Ci-ências Biológicas Talita Silva, Neilma Souza, Laís Ribeiro, Deidiane da Silva e Cristiane Sifolelle, e pelo bolsista do curso de Agronomia João Pedro Tomé. Fazem parte da equipe técnica o pro-fessor Norival França e a bióloga Keyla

Projeto analisa leite produzido na regiãoCristiane Esper. O objetivo é avaliar a qualidade do leite produzido na região de acordo com a Instrução Normativa Nº 51, determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que estabelece critérios de higiene, ma-nejo, armazenamento e transporte do produto. O leite produzido na região deve atender a estas exigências até o final de 2011 para que possa ser comer-

cializado. Para isso o projeto realiza, no LAAPA (Laboratório de Análises Ambientais e Produtos Alimentícios da FESP), a análises de amostras coleta-das nas propriedades leiteiras e comér-cio local. O laboratório está equipado para analisar 300 amostras por hora, atendendo a produção leiteira dos mu-nicípios de São João Batista do Glória, Alpinópolis e Passos.

Pesquisa pretende aproveitar rejeitos de quartzitosMatéria prima na produção

da “pedra mineira”, muito utilizada como placa de re-vestimento na construção civil, o quartzito é explorado nas regiões sudeste e sudoeste

de Minas Gerais. O Projeto Quartzito realizado pelo aluno bolsista Rômulo Gaspar da Costa, do curso de Enge-nharia Civil e orientado pelo profes-sor. Msc. Ivan Francklin Júnior, pre-tende, por meio da análise do rejeito

de quartzito, verificar se o material enquadra nos níveis de qualidade estabelecidos pelas normas da cons-trução civil. Este trabalho pretende contribuir, principalmente, para a redução dos impactos ambientais negativos resultantes da exploração dos quartzitos. Isto porque, duran-te o processo de extração cerca de 8% do material é aproveitado para comercialização, ficando o restan-te como rejeito nas pedreiras. Os ensaios tecnológicos são feitos no Laboratório de Materiais de Cons-trução Civil da FESP e no Departa-mento de Geotecnia da USP-EESC.

Estudo sobre Geração de Valor beneficia empresas e clientes

Compreender o consu-midor é o propósito deste projeto de pesquisa reali-zado pela aluna e bolsista Dalila Rita Moreira da Silva e orientado pelo pro-fessor Msc. César Vilela de Aquino, do curso de Admi-nistração. O estudo identi-ficou o nível de satisfação dos clientes buscando sa-ber se a organização gera valor e como se posiciona no mercado. Geração de valor pressupõe que, ao superar as expectativas do cliente, gera-se um vínculo afetivo, construindo então um valor emocional. “O Valor mencionado nessa situação não é aquele com intenções monetárias, mas sim aquele promovido pelo sentimento, pela emo-

Idosos da UNABEM estão fazendo parte de uma pes-quisa financiada pela FAPE-MIG sobre a perspectiva de qualidade de vida após os 60 anos, realizada pela aluna do curso de Enfermagem e bol-sista Quézia Lima e Castro e orientada pela professora Dr.ª Nilzemar Ribeiro de Souza. Foram selecionados os idosos da turma de 2006, que estão desde o início da UNABEM, com 38 alunos, acima de 60 anos. De acordo com a pesquisa, que está em andamento, ao frequentarem o curso os idosos perceberam

ção que o cliente sente ao atingir um nível de satisfa-ção por ter sido atendido em suas necessidades, se-jam elas quais forem quan-to ao adquirir um produto ou serviço”, explica o pro-fessor.

Os estudos de Geração de Valor ao Cliente contri-buem para a formação de profissionais qualificados que possam implantar es-ses conceitos dentro das or-ganizações. A investigação foi realizada por meio de aplicação de questionários usando uma escala de Li-kert de 05 pontos, variando de “muito insatisfeito” a “muito satisfeito”. Foram pesquisadas 300 pessoas em horários distintos, du-rante um mês.

uma mudança positiva em suas vidas, tanto social quan-to biológica. Há também uma melhor aceitação das doen-ças surgidas com o processo natural do envelhecimento. Para a professora Nilzemar é preciso entender que “o idoso é singular, com características próprias, sem com isto perder de vista seu contexto familiar e social. Todos envelhecem, mas que não é por isso que a vida acaba e que as doenças serão constantes. Esta etapa da vida deve ser encarada com natu-ralidade, felicidade e ainda com muitas realizações”.

UNABEM contribui na qualidade de vida de idosos

Projeto ambiental cobre 22 municípios do Médio rio GrandeO Projeto Grande Minas – União

pelas águas surgiu da parceria entre a FESP e a ADEBRAS, com apoio fi-nanceiro do FHIDRO (Fundo de Recu-peração, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais), que somam esforços para combater a escassez de água limpa e saudável. Executado por meio do “Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluen-tes Mineiros do Médio Rio Grande”, o projeto utiliza conceitos de vanguarda na gestão de recursos hídricos e para a preservação ambiental do planeta.

O projeto, iniciado em janeiro de 2010, deve ser concluído em meados de 2012. Atualmente está sendo finalizada toda a parte de diagnóstico, que será disponibili-zada para o público por meio de um atlas. Em seguida, será a vez da análise conjun-ta das informações obtidas, de forma que se possa gerar produtos derivados e prognósticos.

O Grande Minas, nas palavras do seu coordenador, o professor. Dr. Eduardo Goulart Collares, “é um projeto de gran-de porte, institucional e multidisciplinar. Para se ter uma idéia, são onze pesquisa-dores envolvidos e uma demanda de recur-sos na ordem de 1 milhão de reais. Para contribuir na sua execução, a cada ano vá-rios projetos menores são encaminhados para os editais de PIBIC. Estes projetos enfocam partes específicas do zoneamen-to ambiental e permitem que um número maior de alunos possa trabalhar no Gran-de Minas. Só no ano de 2011 aprovamos 8 projetos nos Editais de pesquisa e extensão e encaminhamos 5 ex-alunos para mestra-dos na USP e UFSCar”.

Já passaram pelo projeto cerca de 30 alunos dos cursos de Engenharia Am-biental, Ciências Biológicas, Agrono-mia e Engenharia Civil. O escritório do projeto é no Bloco IX da FESP, onde funciona o Núcleo de Geoprocessamen-to. Entretanto, são utilizados, também, vários laboratórios, como o de Análise de Águas (Hidrobiologia), Análise de Solos e o de Geologia e Geotecnia. O Núcleo de Geoprocessamento possui equipamentos de informática de ponta, um Sistema de Informações Geográfi-cas (SIG), imagens de satélite recentes e

com boa resolução espacial. Tem a sua disposição, também, um veículo que é utilizado diariamente para levantamen-tos de campo.

Com o banco de dados produzido pelo Projeto Grande Minas será possí-vel definir restrições às ocupações, as aptidões do solo e suas possibilidades de uso, os parâmetros de adequação para os diversos tipos de empreendi-mento e o estabelecimento de cenários ambientais futuros. Isso trará benefícios diretos para a preservação ambiental.

.da nossa região, em especial dos rios e afluentes que compõe a bacia hidrográ-fica do Rio Grande.

Bacia hidrográfica é um conjunto de rios, riachos e ribeirões que deságuam em um rio principal.

No caso do Projeto Grande Minas, é o Rio Grande que está sendo estudado. Confor-me o porte ou a relação entre bacias de diferentes hierar-quias podem ser denomina-das sub-bacia ou microbacia.

O que são Bacias Hidrográfi cas?

Abrangência do Projeto Grande Minas