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INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XIV - Nº 220 - JULHO/2010 PÁGINAS 6 e 7 PÁGINA 3 Divulgação Divulgação GranExpoES apresenta novidades do agronegócio PÁGINA 5 Preço do leite é o menor em 13 anos PÁGINA 4 Comissão de Heveicultura é destaque O roteiro para aposentar no campo Faes e Senar/ES aproveitam ocasião para reunir setor primário e sabatinar candidatos ao governo Estadual Sindicato Rural, a voz ativa do agronegócio regional Divulgação

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InformatIvo da federação da agrIcultura e PecuárIa do estado do esPírIto santo e servIço nacIonal de aPrendIzagem rural - ano XIv - nº 220 - julho/2010

Páginas 6 e 7

Página 3

Divulgação Divulgação

GranExpoES apresenta novidades do agronegócio

Página 5

Preço do leite é o menor em 13 anos

Página 4

Comissão de Heveicultura é destaque

O roteiro para aposentar no campo

Faes e Senar/ES aproveitam ocasião para reunir setor primário e sabatinar candidatos ao governo Estadual

Sindicato Rural, a voz ativa do agronegócio regional

Divulgação

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EDITORIAL

Código Florestal

faes: dIretores: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (2º Vice-presidente), Abdo Gomes (3º Vice-presidente), José Garcia (4º Vice-presidente), Wilson Tótola (5º Vice-presidente), Acácio Franco (6º Vice-presidente), Luiz Carlos da Silva (1º Secretário), Altanôr Lôbo Diniz (2º Secretário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Carlos Roberto Aboumrad (2º Tesoureiro). suPlentes da dIretorIa: Armando Luiz Fernandes, Antônio Roberte Bourguignon, Jairo Bastianello, Nilton Falcão, Fábio Gomes e Gama, Luiz Malavasi, Valdeir Borges da Hora, Antônio José Baratela, José Pedro da Silva, José de Assis Alves, Francisco Tristão Neto. conselho fIscal: efetivos: Leomar Bartels, Jacintho Pereira das Posses, José Manoel Monteiro de Castro – suplentes: Gilda Domingues, Luciano Henriques, Nelson Broetto. conselho rePresentatIvo da cna: Júlio da Silva Rocha Júnior e João Calmon Soeiro.Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - Torre A - 10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES - Tel: (27) 3185-9200 - Fax: (27) 3185-9201 - e-mail: [email protected] | [email protected]

Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 - ([email protected]) - jornalista responsável: Eustáquio Palhares ([email protected]) - edição: Priscila Norbim - textos: Priscila Norbim, Marcelle Desteffani e Caroline Csaszar - colaboradores: Murilo Pedroni, Vinícius Maline, Maria Luiza Cardoso, Andrea Kodama, Venecy Damascena, Tereza Zaggo e Ivanete Freitas. fotos: Comunicação Faes e Senar - editoração: Interativa Marketing e Comunicação (27) 3222-2908.

O Jornal Esta Terra é uma publicação mensal da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Adminis-tração Regional do Estado do Espírito Santo (SENAR-AR/ES).

eXPe

dIen

te

Norma Regulamentadora Rural - NR 31Aspectos políticos ideológicos não devem e não podem preva-

lecer sobre soluções indicadas pela pesquisa científica; tampouco pelas determinações explicitadas em nossa CARTA MAGNA, que em seu artigo 24, cita: “Compete a União, aos Estados e ao Dis-trito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) VI – Florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição”.

No atual código, uma verdadeira colcha de retalhos infindável, não existe mais como remendar, posto que a responsabilidade e os critérios para com o tema exigem mais atitude.

Para tanto, os aspectos da legalidade, do caráter técnico e científico, têm que ser respeitados na íntegra.

Não podemos é perder tempo, muito menos usar assunto tão relevante, para seduzir a opinião pública pela divulgação de infor-mações infundadas, com o fito de impedir nosso desenvolvimento sócioeconômico, tão ao gosto dos países concorrentes, que temem as nossas potencialidades e a nossa competência, que serão as garantias de nossa independência e de nossa soberania.

É bom lembrar que a produção, inclusas as áreas ocupadas com as cidades, perfazem 29% do território nacional; 71% são reservas naturais, segundo dados da EMBRAPA.

Ainda assim, não precisamos derrubar sequer uma árvore; no entanto, mantermos as áreas tradicionais de cultivo é medida justa e inteligente.

É perfeitamente viável e saudável a coexistência da preservação ambiental e a produção.

Nosso aplauso ao relator Aldo Rebelo e aos parlamentares que votaram favoravelmente ao encaminhamento das propostas de renovação do Código Florestal.

O documento, como proposta, ensejará interessantes mudanças que favorecem o desenvolvimento sustentável, oportunizando a que se aperfeiçoe seu conteúdo com a abertura e a discussão ampliada do assunto.

O pretexto de se criticar pontos passivos de adequações não pode ser empecilho para que alcancemos um documento que permita avanços equilibrados sócioeconômico e ambientais.

júlio da silva rocha júniorPresidente da Faes

A NR 31 (Norma Regu lamentadora Rura l ) , que envolve at iv idades da agr icul tura, pecuár ia, s i l v icu l tu ra , exp loração f lo res ta l e aqü icu l tu ra desenvo lv idas em estabe lec imentos agrár ios , es tabe lece questões re la t ivas à segurança e à saúde do t rabalhador rura l def in indo normas de d i re i tos e garant ias fundamenta is .

O ob je t i vo ge ra l da NR 31 é es tabe lece r prece i tos a serem observados na organ ização e no ambiente de t raba lho, de forma a tornar compatível o p lanejamento e o desenvolv imento dessas a t iv idades, por meio da prevenção de acidentes e doenças decorrentes do t rabalho na un idade de produção rura l a t ravés da e l imina-ção de r iscos com a adequação ou subst i tu ição dos p rocessos p rodu t i vos , máqu inas e equ i -pamentos e a adoção de medidas de pro teção co le t iva para cont ro le dos r iscos na fonte e a implantação de medidas de pro teção ind iv idua l do t raba lhador.

Preocupada com as pena l idades ap l icadas ao setor agropecuár io quanto ao cumpr imento de 252 i tens da NR 31, a CNA em con junto com a Comissão Nac iona l da Pequena propr iedade, que tem como p res iden te , Dr. Jú l io da S i l va Rocha Jún ior, em con junto com out ras Comis-sões e par t i c ipação de d iversas Federações, o rgan izou reun iões técn icas de t raba lho com a f i n a l i d a d e d e s u b s i d i a r a e s t r u t u ra ç ã o d e uma proposta do setor a ser encaminhada ao Min is tér io do Traba lho e Emprego – MTE, com as sugestões para a l te ração da NR 31, tendo em vista à impossibi l idade ou as di f iculdades do cumpr imento da re fer ida Norma pe lo Produtor Rura l .

valdirene ornela da si lva BarrosAssessora Jur íd ica Coordenadora - FAES

CAmPO LEGAL

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O passo a passo para a aposentadoria no campo

Produtores com no mínimo 60 anos, homens, e 55, mulheres, podem dar entrada no benefício a partir da comprovação da atividade rural

SR de Ecoporanga

D e p o i s d e i n t e n s o s a n o s d e t r a b a l h o , q u e m n ã o p l a n e j a

d e s c a n s a r e c o l h e r b o n s f r u tos de t udo que p lan tou ao l ongo da v i da? Fo i i s so q u e b u s c o u J o ã o M a r i a n o F i l ho . Nasc ido no campo e d o n o d e u m a p r o p r i e d a d e e m E c o p o r a n g a , J o ã o M a -r i ano sempre se ded i cou às l a v o u r a s d e a r r o z , m i l h o , f e i j ão e ca fé , mas reso l veu pa ra r.

“ Q u a n d o c o m p l e t e i 6 0 anos dec id i que e ra o mo-mento de descansar e reso l -v i da r en t rada no ped ido de aposen tado r i a ” , a f i rma . E le p rocu rou o S ind i ca to Ru ra l de Ecoporanga , ap resen tou a e s c r i t u r a d o t e r r e n o , o b loco de no tas do p rodu to r e dema is documen tos so l i -c i t a d o s e d e p o i s d e c e r c a d e t r i n t a d i a s j á e s t a v a aposen tado .

A s s i m c o m o J o ã o M a -r i ano , os p rodu to res ru ra i s c o m n o m í n i m o 6 0 a n o s , h o m e n s , e 5 5 , m u l h e r e s , t êm d i re i t o à aposen tado r ia e podem so l i c i ta r a dec la ra -ção pa ra o bene f í c i o como s e g u r a d o e s p e c i a l , q u e é o empregado r ru ra l I I -B ou I I -C com ma is de do i s mó-du los ru ra i s .

ProcedImento

P a r a a p o s e n t a r , o p r o -d u t o r d e v e c o m p r o v a r o e x e r c í c i o d a a t i v i d a d e n o campo e es ta r enquad rado no ce r t i f i cado do INCRA. A c o m p r o v a ç ã o d o e x e r c í c i o se rá f e i t a po r me io de do -cumen tos que con f i rmem a a tuação .

A d e c l a r a ç ã o p o d e s e r f o r n e c i d a p e l o s s i n d i c a t o s r u r a i s , q u e s e r ã o r e s p o n -sáve i s po r ped i r ao i n te res -

O Sr. João Mariano é exemplo de que com os documentos certos é possível se aposentar de forma rápida.

Anote a lista de documentos que comprovam o trabalho rural

• Escritura do terreno em nome do requerente ou cônjuge; ou se par-ceiro (a) escritura do proprietário junto com o Contrato de Parceria; de arrendamento, ou comodato rural;• Comprovante de cadastro do Incra;• CCIR, ITR, CTPS, CPF, Certidão de Casamento;• Bloco de notas de produtor rural ou notas fiscais de venda por produtor rural;• Declaração de sindicato de trabalhadores rurais, de sindicato dos pescadores ou de colônia de pescadores, legalmente constituídos, homologada pelo INSS;• Comprovante de pagamento do ITR ou de CCIR, fornecido pelo Incra, ou autorização de ocupação temporária fornecida pelo mesmo Instituto;• Comprovante de pagamento da CSR;• Certidão de enquadramento sindical, expedida pelo Incra;• Notas fiscais de compra e venda;• Não seja casado no civil têm que comprovar união estável com três documentos. Exemplo: conta conjunta em banco, mesmo endereço de correspondência, certidão de nascimento dos filhos, dentre outros;• Ficha de atendimento médico ou odontológico;• Título de eleitor antigo;• Ficha de crediário nas lojas (comércio);• Recibo de compra de insumos agrícolas;• Registro em livros de entidades religiosas;• Ficha de matrícula escolar dos filhos;• Ficha de associado em cooperativa, associação;• Ficha ou registro em livros de hospitais, postos de saúde ou do Programa dos Agentes Comunitários de Saúde;• Cópia da Declaração de Aptidão – DAP.

sado a gu ia de con t r i bu i ção s i n d i c a l e a c e r t i d ã o d o I N C R A p a r a c o n f i r m a r a s i t uação do segu rado e da r en t rada no ped ido .

A assesso ra j u r í d i ca da Faes , Va ld i r ene Orne la da S i l va Ba r ros , dá um a le r t a p a r a o s p r o d u t o r e s q u e a l m e j a m a a p o s e n t a d o r i a . “ P a r a s o l i c i t a r a d e c l a r a -ção, os t raba lhadores prec i -sam exe rce r a a t i v i dade em reg ime de economia fami l ia r e não possu i r mão de ob ra

assa la r i ada ” , r essa l t a .

Por dentro das eXIgêncIas

P r o d u t o r r u r a l I I - B é o p r o p r i e t á r i o o u n ã o , q u e exp lo ra o imóve l em reg ime de economia f am i l i a r.

P r o d u t o r r u r a l I I - C é o p r o d u t o r r u r a l q u e p o s s u i m a i s d e u m i m ó v e l e c u j a soma das á reas se ja i gua l o u m a i o r a d o i s m ó d u l o s ru ra i s .

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A Comissão Técnica de Hevei-cultura da Faes tem conse-guido resultados expressivos

para o setor da borracha. Ações que não se restringem ao universo local. Refletem também no cenário nacional, especialmente depois da incorporação de alguns de seus membros à Comissão da Borracha da CNA e à Câmara Setorial da Borracha Natural, do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Agrário (Mapa).

Após o surgimento da crise eco-nômica mundial no final de 2008, quando os preços da borracha des-pencaram e a demanda sofreu queda significativa, a comissão começou a pensar ações para a revalorização do setor.

Diante da crise, o preço pago ao produtor pelo quilo da borracha caiu de R$ 2,50 para R$ 1,25. Foi quando a comissão iniciou conversas dentro do Estado sobre questões como pre-ço mínimo, imposto de importação, contingenciamento da produção, leilões e custo de internacionalização da borracha brasileira, que, junto com outros pontos, foram levadas à CNA.

A elaboração do preço mínimo a ser pago aos produtores de borracha natural foi uma das vitórias consegui-das pela comissão. “Não mexemos no preço, mas demos subsídios de

Ações da comissão de Heveicultura se destacam no Brasil

Propostas discutidas pela comissão, a partir das dificuldades do Espírito Santo, são acatadas no cenário nacional. Vitórias que refletem melhorias e crescimento para o setor

argumentação, já que o Brasil não tinha condições de competir com a borracha da Malásia, que é produ-zida com um custo muito menor e chega aqui pelo mesmo preço da borracha nacional”, comenta o vice-presidente da Comissão Técnica de Heveicultura da Faes, José Manoel Monteiro.

heveIcultura movImenta a economIa caPIXaBa

O Governo do Espírito Santo, por meio da Seag, vai disponibilizar até 2011, 300 mil mudas de seringueiras. As espécies são do clone FX3864, o que mais se encaixa na realidade da produção capixaba, fato levado à pauta das reuniões da Comissão Técnica de Heveicultura da Faes.

“O Estado não estava conseguin-do ser atendido em sua demanda. As mudas que eram disponibiliza-das, não eram satisfatórias, o que comprometia a produção”, comenta José Manoel.

Este ano, a maior parte das mu-das, 250 mil, será disponibilizada por um grupo de viveiristas capixabas que ganhou o último pregão eletrôni-co. As outras 50 mil serão entregues por um produtor rural de Goiás. Até abril de 2011 todas as mudas devem ser distribuídas.

Por ser uma empresa capixaba

a responsável pela produção da maioria das mudas, a cadeia agrí-cola local será alavancada. “Além de gerar receita para os viveiristas daqui, surgirá a necessidade de mais mão de obra, o que aumenta a renda dos trabalhadores capixabas e movimenta a economia”, comenta um dos viveiristas que vai produzir

Divulgação

Os custos de produção do café aumentaram cerca de 30%.

Mercado em ascensãoEste ano, o preço do quilo da borracha gira em torno de R$ 3. A tendência

é que aumente. “O valor de mercado está se recuperando bem e deve pros-seguir assim nos próximos meses”, destaca Pedro Inácio Wandekoken.

O Governo Estadual pretende plantar, até 2010, 1,6 mil novos hectares de seringueira no Espírito Santo. A meta faz parte do Programa de Desenvolvi-mento da Heveicultura Capixaba - Probores, que quer diminuir a importação da borracha natural e pulverizar o plantio de seringueiras pelo Estado.

Dessa forma, o incentivo aos produtores para investir na cultura da bor-racha será intensificado. A seringueira, além de proteger e regenerar o solo, é uma das plantas que mais retira o gás carbônico da atmosfera.

A escassez de chuvas no Es-pírito Santo no início de 2010 ainda se reflete no setor cafeeiro capixaba. Como o grão não se desenvolveu suficientemente, a produção perdeu tanto em quanti-dade como em qualidade.

O reflexo será sentido pelo con-sumidor, que deve enfrentar alta de 12% no preço da bebida, como tem anunciado o Sindicato das In-dústrias de Torrefação e Moagem de Café do Estado do Espírito Santo – Sincafé, valor que não é repassado ao produtor rural.

“Perdemos cerca de 30% de nossa colheita da última safra por conta da falta de chuva. O preço da saca de café hoje, não cobre nem o custo da produção, que cresceu aproximadamente 30% em relação a 2009. Valor decorrente da ele-vação do preço da mão de obra, dos insumos e dos investimentos em tecnologias para a melhoria da produção. A situação é real-mente preocupante”, comenta o presidente da Comissão Técnica de Café da Faes, José Umbelino de Castro.

realIdade

Segundo o cafeicultor de Colati-na, Antônio Panceiri Neto, o preço praticado no mercado hoje é similar ao de oito anos atrás. “Os custos com a produção aumentam todos os anos, mas o valor da saca do Conilon, por exemplo, está abaixo dos gastos que temos. O que pode levar a prejuízos”, comenta.

Este ano, outra dificuldade foi o atraso na liberação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira. Os capixabas colheram

Alta no preço do café não chega ao produtor rural

as mudas no Estado, Pedro Inácio Wandekoken.

A logística também será afetada. Uma vez que a muda produzida dentro do Espírito Santo chegará mais rápido aos produtores capixa-bas e com qualidade mais elevada, já que terá que percorrer distâncias menores.

cerca de 60% do café das lavouras, antes do dinheiro sair. Prejuízo para os cerca de 60 mil cafeicultores do Espírito Santo.

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Aépoca é de entressafra para o leite. Habitualmente nesse período, os valo-

res pagos aos pecuaristas pelo produto costumam ter melhora significativa diante da redução da oferta. Porém, os preços de comercialização do litro de leite no Brasil já começam a indicar queda, atingindo o menor nível desde 1997, segundo pesquisa nacional da Scot Consultoria.

Em março, na média nacional, o produtor recebeu R$ 0,719 por cada litro de leite entregue às co-operativas. Alguns Estados, inclu-sive no ES, verificaram queda de 4% no preço pago ao produtor. No Estado, o preço médio do produto gira em torno de R$ 0,70/ litro.

Mas, segundo o presidente da Comissão Técnica da Pecuária de Leite da Faes, Rodrigo Monteiro, a previsão é de que o mercado continue instável, a curto e médio prazo. “Há a perspectiva de queda dos preços, mas como estamos na entressafra, o mercado pode sim reagir”, informa.

A expectativa do setor rural ca-

pixaba é de que o período de bai-xos preços não dure muito tempo, já que nesta fase de entressafra, os estoques de leite diminuem consideravelmente. Será então necessário que as cooperativas elevem os valores pagos pelo litro do produto.

eXPlIcação

Segundo dados da CNA, o mer-cado de leite spot, comercializado entre as indústrias, sofreu queda de 14% em relação aos meses de março e abril. A diminuição do consumo do produto e o aumento das importações do leite proce-dente do Uruguai contribuíram para a redução.

No início de 2010, as empresas investiram na produção de leite UHT e formaram estoque, porque previram a escassez do produto na entressafra. Como começou a faltar leite mais cedo no mercado, foi necessário elevar o valor nos supermercados.

“Esse fenômeno é atípico. Como o consumidor não tolera

Preço do leite atinge menor nível em 13 anos

A redução do valor do produto no Espírito Santo foi de 4%, mas a tendência é que o mercado reaja nos próximos meses

pagar preços elevados em um produto de alto consumo, ou ele substitui o leite por outros produ-tos ou para de comprar”, declara o assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Bruno Lucchi. Para não ter prejuízo, já que as vendas sofre-ram redução, o preço final também recuou.

No ano passado, a Câmara de Comér-cio Exterior (Camex) adotou licenças não automáticas para as importações de lácte-os do Brasil junto ao Mercosul e outros mer-cados. No entanto, em abril deste ano, Brasil e Uruguai fecharam acordo no qual o leite uruguaio entraria no país, por meio de licen-ças automáticas, em troca da exportação de carne de frango, pescados e animais vivos.

Em abril, foram im-

Divu

lgaçã

o portadas do Uruguai 1,3 mil tone-ladas de produtos lácteos. “Nós abrimos o mercado ao Uruguai e adquirimos cerca de 300% a mais. No caso do leite UHT, o aumento foi de 128% em abril, dos quais 70% são oriundos do país uruguaio”, comenta Bruno.

soluções

A CNA enviou uma nota técnica ao Ministério da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento – MAPA informando sobre a preocupa-ção dos produtores de leite em terem sua renda reduzida. Uma das considerações apontada no documento é a necessidade de reavaliação da retirada das licen-ças automáticas de importação do leite do Uruguai pelo Brasil. Além disso, a CNA pede que seja colo-cada uma cota no leite importado, assim como já existe para o frango exportado aos uruguaios.

“O documento vai conter os estragos que a redução dos preços pagos ao produtor causa e apontar soluções que sejam realmente favoráveis ao setor primário brasileiro”, informa Bruno Lucchi.

Rodrigo Monteiro explica que o mercado leiteiro ainda estará instável a curto e médio prazo.

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GranExpoES apresenta novidades do agronegócio A Faes e o Senar/ES estarão na feira, com um estande diferenciado e oferecendo treinamentos. O evento acontece entre os dias 10 e 15 de agosto

A vitr ine do agronegócio cap ixaba já tem da ta para acontecer. En t re

os d ias 10 e 15 de agos to , o Pav i lhão de Carap ina será pa lco da 34ª GranExpoES - Expos ição Estadua l Agrope-cuár ia . Todos os segmentos do se to r p r imár io cap ixaba, as p r i nc ipa i s en t i dades do s e g m e n t o e a s n o v i d a d e s em tecno log ias es ta rão em expos ição .

A e n t r a d a p a r a a f e i r a cus ta R$ 5 (me ia ) e R$ 10 ( i n t e i r a ) . P a r a a s i n s t i t u i -ções que qu iserem levar um grande número de pessoas , a en t rada pode ser g ra tu i ta , desde que mandem e -ma i l p a r a p r o j e t o @ g r a n e x p o e s .c o m . b r f a z e n d o a s o l i c i t a -ção .

A Faes e o Senar /ES não poder iam f i ca r de fo ra . Em u m e s t a n d e d e 4 0 m ² , a s e n t i d a d e s v ã o a p r e s e n t a r a s a ç õ e s e s e r v i ç o s q u e o fe recem à popu lação ru ra l e o s p r o d u t o s r e s u l t a n t e s de seus t re inamentos. Estão p rogramados também min i -cursos g ra tu i tos .

“D icas Prá t icas no Mane-

jo da Ovinocul tura” , “Manejo de Pas tagem para Ov inos” , “ A r t e s a n a t o e m Te c i d o s ” , “Mane jo de Pas tagens para Produção” , “Ges tão de Pro-pr iedades Rura is “ e “Produ-ção de Le i te de Qua l idade” , são os temas dos t re inamen-t o s q u e s e r ã o m i n i s t r a d o s p o r i n s t r u t o r e s d o S e n a r /ES na GranExpoES. Quem qu iser par t i c ipar já pode se i n s c r e v e r p e l o s i t e : w w w.granexpoes .com.br.

a feIra

A programação do evento con ta também com expos i -ção de cerca de 3 mi l an i -m a i s , l e i l õ e s e c o n c u r s o s le i te i ros .

Para a c r iançada, haverá Min i Fazend inha, a t iv idades educat ivas e fe i ra de peque-nos an ima is , como pône is , m in ivacas e an ima is de es-t imação , a lém de p rodu tos e serv iços para pets . Shows reg iona i s e ap resen tações também fazem par te da pro-gramação cu l tu ra l .

No espaço CafES, os v i -s i tan tes poderão se de l i c ia r

data: 10 a 15 de agostolocal: Parque de Exposição de Carapinaabertura oficial: 12 de agos-to, 17 horas.horário de visitação: das 10 às 22 horasentrada: R$ 10,00 (inteira) e R$5,00 (meia)

atrações

- feira de máquinas equipa-mentos e serviços- 1ª feira náutica, Pesca e esportes aquáticos- Praça de alimentação- shows regionais- feira dos municípios- concurso leiteiro- Projeto sabores do campo- granexpoflor- espaço cafes- Programação técnico-científica- mostra de ciência, tecno-logia e Inovação- espaço geração futura- campeonato estadual de hipismo clássico- saloon country

12/08 Quinta-feira

I leilão gir leiteiro capi-xabahistórico: 35 lotes de Pre-nhezes e novilhas Elite horário: 20h30local: Tatersal José Moraes

13/08 sexta-feira

leilão Baby sedução e con-

vidadoshistórico: 40 potros e potras Elite Mangalarga Machadorhorário: 20h30local: Tattersal Dico

leIlão: Integração do gi-rolandohistórico: 150 vacas e no-vilhas Girolando, paridas ou amojando.horário: 20h30local: Tattersal José Moraes

14/08 sábado

leilão jubileu de Prata do haras floriano varejãohistórico: 50 lotes de ma-chos e fêmeas Elite Quarto de Milhahorário: 14 horaslocal: Tattersal José Moraes

leIlão: vitória do santa Inês e dorperhistórico: 25 lotes de Santa Inês e 25 lotes de Dorperhorário: 14 horaslocal: Tattersal Dico

II leilão do fazendeiro histórico: 1.000 bezerros, fêmeas e touros Nelorehorário: 20h30local: Tattersal José Moraes

leIlão: 11° vitória da raça mangalarga marchadorhistórico: 45 lotes de ma-chos e fêmeas Mangalarga Marchadorhorário: 20h30 local: Tattersal Dico

com cafés de todo o Espí r i to Santo , conhecendo o sabor, o aroma e as pecu l ia r idades d a s d i f e r e n t e s v a r i e d a d e s d o p r o d u t o . A l é m d i s s o ,

terão a opor tunidade de par-t i c ipar de au las de cu l inár ia e aprender rece i tas à base de café, como bolo, mousse, b r igade i ro e l i co r.

Confira a programação da GranExpoES

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GranExpoES apresenta novidades do agronegócio A Faes e o Senar/ES estarão na feira, com um estande diferenciado e oferecendo treinamentos. O evento acontece entre os dias 10 e 15 de agosto

Setor primário sabatina candidatos ao governo Estadual

O s e t o r r u r a l v a i s e r e u n i r c o m o s c a n -d ida tos ao Governo

do Estado para apresentar a real idade da agropecuária e cobrar melhor ias para o fu-turo governador. O encontro será na próxima reunião da Faes, que acontece no dia 13 de agosto, a part i r das 8h30, na GranExpoES.

Na ocasião, representan-tes do segmento rural apre-sentarão um documento aos candidatos com propostas do se to r e ques t ionarão qua is

O encontro acontecerá no dia 13 de agosto, durante a reunião mensal dos sindicatos rurais.

renato casagrandeColigação: PSB, PMDB, PT, PSDC, PDT, PRP, PTN, PCdoB, PR, PP, PSC, PRB, PV, PHS, PTC e PTdoBDia: 13 de agosto, sexta-feiraHorário: 11 horas

luiz Paulo vellozo lucasColigação: PSDB, DEM, PTB, PPS e PMNDia: 13 de agosto, sexta-feiraHorário: 14 horas

Agende-sem e l h o r i a s e l e s p r e t e n d e m incluir na pauta do governo.

O documento, denominado “O que esperamos do próxi-m o g o v e r n a d o r ” , c o m e ç o u a se r e l abo rado no d i a 29 d e j u n h o , n a r e u n i ã o d o s s ind ica tos ru ra i s f i l i ados à F a e s . R e p r e s e n t a n t e s d o s s ind ica tos rura is dos muni -c íp ios cap ixabas es t i ve ram p r e s e n t e s p a r a i d e n t i f i c a r as áreas mais debi l i tadas do setor rural e propor al ternat i -vas para o fortalecimento da agropecuária.

O e n c o n t r o c o n t o u c o m a par t ic ipação do consul tor e x e c u t i v o d a C N A , O m a r Hennemann, que incent ivou o e n v o l v i m e n t o d e t o d o s nas tomadas de decisão. Os p a r t i c i p a n t e s s e d i v i d i r a m em cinco grupos e cada um assumiu a discussão de uma pau ta . Po l í t i cas ag r í co l as , meio ambiente, responsabi l i -dade social , segurança rural e pesquisa, assistência téc-nica, infraestrutura e exten-são rural foram os assuntos discut idos.

dicas Práticas no manejo da ovinoculturaDia: 12 de agostoHorário: 09 às 12 horas

manejo de Pastagem para ovinosDia: 12 de agostoHorário: 14 às 17 horas

Participe dos minicursos do Senar/ES:

Horário: 14 às 17 horas

manejo de Pastagens para ProduçãoDia: 13 de agostoHorário: 18 às 21 horas

gestão de Propriedades rurais

artesanato em tecidos – confecção de cesto para PãesDia: 13 de agostoHorário: 09 às 12 horas

artesanato em tecidos – confecção de cesto para PãesDia: 13 de agosto

Dia: 14 de agostoHorário: 13 às 17 horas

Produção de leite de Qualidade– In 51Dia: 14 de agostoHorário: 14 às 18 horas

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Sindicato de Castelo aposta na conciliação

N o municíp io de Cas-te lo a est re la é o pro-dutor rura l . Por isso,

o Sind icato Rura l pr ior iza a va lor ização dos d i re i tos so-c ia is nas questões de saúde e educação. Segundo o pre-s idente, Franc isco Valani da Cruz, o invest imento nessa área poss ib i l i tou a maior aprox imação entre associa-dos e s ind icato, o que resul -tou em um diá logo aber to e constante.

Uma das questões que mais preocupava Francisco no in íc io de seu mandato, há 15 anos, era o at r i to en-t re meei ros e propr ie tár ios rura is , questão já resolv ida no munic íp io .

“Em Caste lo temos a lgo bastante pecul iar : uma re-forma agrár ia natura l . Como invest imos nos esc lare-c imentos jur íd icos para a soc iedade, contratando ad-

vogado, conseguimos min i -mizar as br igas recorrentes e agora temos uma s i tuação de paz” , comenta Valani .

eleIções

A ent idade está em fase de d iscussão de propostas para a nova d i re tor ia que será e le i ta nos próx imos meses. Entre os tóp icos em pauta estão melhor ias na produção (anál ise e corre-ção do so lo, insta lação de ca ixas secas, por exemplo) , a busca de parcer ias para oferecer mais prestação de serv iços ao produtor e a aprox imação do s ind icato ao Senar /ES, captando no-vos t re inamentos.

“As capaci tações estão t razendo bons f ru tos para nosso munic íp io . A cada cur-so, o ganho da agr icu l tura é imenso e os resul tados são

Com a ajuda dos associados, o Sindicato Rural de Castelo conseguiu levar esclarecimentos jurídicos ao campo e resolver brigas antigas

“Estamos discutindo propostas para o próximo mandato e queremos levar cada vez mais qualidade de vida ao

campo”, comenta o presidente Francisco Valani.

inca lcu láveis” , en-fa t iza Francisco.

castelo

Tradic ional por seus g igantes ta-petes co lor idos na festa de Corpus Chr is t i , que enfe i -tam as ruas e at ra-em gente de todo o Bras i l , Caste lo possui ra ízes que vão a lém da t ra-d ição re l ig iosa. A produção de café se destaca no munic íp io , segui -da pela cr iação de gado le i te i ro .

Caste lo é cercado de montanhas e cachoei ras, tem c l ima ameno e popu-lação, em sua maior ia , for -mada por descendentes de i ta l ianos.

sIndIcato rural de casteloav. nossa senhora da Penha,

396 – centro telefax: (28) 3542-1673

e-mail:[email protected]

Projeto Biomas treina pesquisadores Técnicos e pesquisadores

de todo o país est iveram no Esp í r i to Santo nos d ias 30 de junho e 1º de ju lho para c o n h e c e r o f u n c i o n a m e n t o e a e s t r u t u r a d o P r o j e t o Biomas.

Ao todo, 40 pessoas es-t i v e r a m e n v o l v i d a s , e n t r e pesqu isadores da Embrapa e de ent idades parcei ras. Na manhã do d ia 30 os prof is -s ionais par t ic iparam de uma reunião no auditór io da Faes, q u a n d o p u d e r a m c o n h e c e r melhor as etapas nor teado-ras do pro je to.

No mesmo d ia, segui ram para Sooretama a f im de co-

nhecer a p ropr iedade onde s e r ã o f e i t o s o s p r i m e i r o s e x p e r i m e n t o s d o P r o j e t o B iomas . A v i s i t a poss ib i -l i t o u a o s p e s q u i s a d o r e s fazer um levantamento das questões pr ior i tár ias para recuperação da área que se encontra degradada.

E l e s d e s t a c a r a m q u e será preciso fazer um estu-do do so lo e da vegetação ideal para o t ipo de terreno e , em segu ida , t r aba lha r c o m o p l a n t i o d e m u d a s c a p a z e s d e r e s t a u r a r o b ioma.

O trabalho contou com o apoio da Faes e do Senar, Os pesquisadores conheceram o local onde será implantado o projeto no ES.

que acompanha ram todo o encontro e a judaram no des-

locamento dos prof iss ionais envolv idos na ação.

Andréa Kodama

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Colhendo rentabilidade através do turismo rural

A atividade é um caminho para a diversificação das atividades do campo

TREINAMENTO

Durante o treinamento, que se divide em dois módulos, os participantes aprendem todos os caminhos a serem seguidos para conseguir êxito com a atividade. Os pontos vitais ao desenvolvi-mento sustentável, os impactos que o turismo rural pode causar, os tipos de serviços a serem de-senvolvidos, a receptividade e o mercado em áreas naturais, são tópicos discutidos no primeiro módulo da capacitação.

Marketing para o Turismo Rural, atendimento ao cliente, turismo nas diversas regiões do Estado, potencialidades regio-nais, preços, desenvolvimento e componentes da comercializa-ção para o produto turístico, são os pontos do segundo módulo.

Mas os participantes não fi-cam apenas na teoria. Uma visi-ta às propriedades das pessoas envolvidas no curso é realizada para analisar as potencialidades reais in loco.

“Para obter sucesso nes-sa área é preciso combinar as propostas de valorização dos produtos agrícolas com planos de desenvolvimento do artesa-

O agroturismo desponta como atividade rentável para propriedades ru-

rais do Espírito Santo. Unir as peculiaridades da vida no cam-po aos encantos das paisagens rurais, como lagoas, trilhas e piscinas naturais, e colocar o turista em contato direto com os atrativos e tradições rurais se mostra um caminho de su-cesso.

A atividade se consolida como fonte de renda para al-guns proprietários rurais, que investem nas potencialidades de suas terras para atrair visi-tantes, comercializar produtos e mostrar o que o campo tem de melhor. A possibilidade de agregar valor às propriedades é o maior benefício do Turismo Rural.

Segundo a instrutora do treinamento sobre Tursimo Ru-ral do Senar/ES, Denise Bolelli, o primeiro passo para quem quer investir nessa área é par-ticipar de cursos. “Capacitação é fundamental. Depois, é preci-so verificar a potencialidade da propriedade rural, começar a lucrar com ela e só depois fazer outros investimentos”, diz.

Sindicato Rural de Viana: 51 anos e muitos motivos para comemorar

Julho é um mês de come-moração para o Sindicato Rural de Viana. Em 2010, a entidade completa 51 anos de atuação pela categoria rural, oferecendo benefícios ao produtor e contri-buindo para o desenvolvimento da agropecuária na região.

Entre os serviços destinados aos produtores estão os de as-sistência odontológica, contábil, jurídica e serviços administra-tivos, tais como, declaração de ITR, ADA, declarações do IN-

CRA, confecções de contratos de parcerias, orientações nas áreas trabalhistas, previdenciária, tri-butária, ambiental e outros.

Além disso, vários treinamen-tos e cursos profissionalizantes são promovidos em Viana para a população rural. Somente em 2009, esses cursos possibilita-ram a capacitação de cerca de 800 pessoas. A oferta dos ser-viços tem sido possível graças à parceria do sindicato com Faes, Senar/ES, Prefeitura Municipal

Antonio Moreira

Oferecer e valorizar os produtos agrícolas são chaves para o sucesso do agroturismo.

de Viana, Governo do Estado, Sejus, Seag, Incaper, Idaf e Se-brae.

CIDADãO VIANENSE

Junto ao aniversário do Sin-dicato Rural de Viana, o presi-dente da entidade, Abdo Gomes, comemora o título de cidadão vianense. Ele foi indicado pela Câmara Municipal e recebeu a homenagem no dia 23 de julho, no Teatro Municipal de Viana.

ação/atividadeOlericulturaProdução Caseira de Alimentos (Pães e Biscoitos)EletricistaInseminação Artificial de BovinosAdministração de Propriedades em Regime de Economia FamiliarViveiros

Tratorista AgrícolaProdução de Conservas VegetaisMotosserristaProdução de Derivados do Leite

Início02/0802/08

07/0811/0811/08

17/08

23/0825/0830/0831/08

agenda de treinamentos de agosto

• A agenda completa de treinamentos do Senar/ES pode ser acessada no site: www.faes.org.br.

localCórrego Santa Fé - ColatinaLinda Aurora - Atílio Vivácqua

Córrego Bonsucesso - IúnaBoa EsperançaJaguaré

Assentamento Teixeirinha - ApiacáPedro CanárioNova VenéciaPedro CanárioPresidente Kennedy

nato e de atividades ligadas ao turismo e à cultura. É isso que

o turista quer”, comenta Denise Bolelli.

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Somos fracos (Fortes)... Eles são fortes (cada vez mais fracos)

O camponês, colono, lavrador, agricultor, homem rude - só na aparência, pois a sim-

plicidade o faz dócil – está sempre acatando as leis, o direito. Com toda a amabilidade que lhe é peculiar está também sempre convidando os visitantes para um cafezinho ou mesmo um almoço, dependendo da hora, quer seja um feijão com arroz, angu, taioba ou carne de porco na lata, tradicional em todas as casas rurais, por mais simples que seja a refeição. Nos nossos lares, comida farta. Onde come um, comem dois, três ou mais, quando outro trabalha-dor bate em suas portas.

O agricultor, produtor em tempos idos, carente de uma educação e conhecimentos gráficos, com apa-rência rude pela dureza da vida, usando uma sabedoria aprendida

O que os capixabas pensam sobre mudanças Climáticas?De modo a conhecer o perfil de

percepção ambiental da sociedade frente à problemática (causas, efeitos, prós e contras) das Mudanças Climá-ticas, tendo como base a Região da Grande Vitória, ES - municípios de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica - o Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA (grupo sem fins lu-crativos), desenvolveu uma pesquisa (35 aspectos abordados) com 960 pessoas (+ - 3% de erro e 95% de intervalo de confiança), com o apoio da Brasitália Mineração Espírito San-tense.

Metade dos entrevistados foi de pessoas com formação católica e, os demais, evangélica. Apesar de a amostra ter sido constituída dessa forma o objetivo da pesquisa não visa individualizar os resultados para cada segmento religioso em ques-tão. Em um segundo estágio da aná-lise dos dados (banco de dados do SPSS) isso ocorrerá, quando serão explicitadas diferenças de percepção ambiental dos dois grupos – católicos e evangélicos – mas sem nominar a origem de formação religiosa dos membros da amostra.

Os entrevistados admitem ler re-

gularmente jornais e revistas (48,1%), assistem TV (58,3%), não participam de Audiências Públicas convocadas pelos órgãos normativos de contro-le ambiental (88,9%), bem como de atividades ligadas ao Meio Ambiente junto às comunidades (não – 43,2% / não, mas gostaria – 39,7%), apre-sentam um reduzido conhecimento das ONGs ambientalistas (4,9%), não acessam (72,8%) sites ligados à temática ambiental (19,1% não tem acesso a computador), além de indicarem o baixo desempenho das lideranças comunitárias no trato das questões ambientais (29,2% / sendo que 40,0% admitem não conhecer as lideranças de suas comunidades), e admitem interesse por temas ligados à temática ambiental (42,3% / 44,2% apenas às vezes).

Admitem conhecer termos (não verificada a profundidade do conhe-cimento assumido) como biodiver-sidade (63,6%), Metano (51,7%), Efeito Estufa (81,3%), Mudanças Climáticas (84,7%), Crédito de Car-bono (26,0%), Chuva Ácida (57,8%), Agenda 21 (16,5%), Gás Carbônico (60,9%), Clorofuorcarbonos (36,6%), Aquecimento Global (85,4%), bi-

combustíveis (74,1%), Camada de Ozônio (74,3%) e Desenvolvimento Sustentável (69,5%), com 70,0% do grupo relacionando às atividades humanas às Mudanças Climáticas e que a mídia divulga muito pouco os temas relacionados ao meio ambien-te (44,2%), apesar da importância do tema.

A ação do Poder Público em rela-ção ao meio ambiente é considerada fraca (48,2%) ou muito fraca (30,2%), os assuntos ligados à temática am-biental são pouco discutidos no âmbito das famílias (60,1% / 15,5% admitem nunca serem discutidos), enquanto a adoção da prática da Coleta Seletiva só será adotada pela sociedade se for através de uma obri-gação legal (34,3%) e que esponta-neamente apenas 35,7% adotariam o sistema. Indicam que os maiores consumos de água são oriundos do “abastecimento público” (30,3%), se-guido das “indústrias” (22,9%) e só depois a “agricultura” (10,7%), per-cepção inversa a realidade.

Em análises em andamento, os resultados da pesquisa serão corre-lacionados com variáveis como “ida-de”, “gênero”, “nível de instrução”,

“nível salarial”, “município de ori-gem”, entre outras, contexto que irá enriquecer muito a consolidação final dos resultados, aspectos de grande importância para os gestores públi-cos e privados que poderão, tendo como base uma pesquisa pioneira no ES, definir ações preventivas e corretivas voltadas ao processo de aprimoramento da conscientização ambiental da sociedade.

É importante explicitar que, com o apoio do NEPA, essa pesquisa já está sendo iniciada em outras capi-tais. O grupo está aberto a realizar parcerias de modo a assegurar, progressivamente, o conhecimento do perfil nacional da sociedade em relação à temática das Mudanças Climáticas. Não há como ignorar, se é que ainda não se deu a plena aten-ção a este fato, a importância da par-ticipação consciente da sociedade nas discussões que envolvem este importante tema.

roosevelt s. fernandes, m. sc.coema – cnI

consuma – fIndescomarh - faes

núcleo de estudos em Percepção ambiental / nePa

com o tempo e as dificuldades, conseguiu guiar e educar seus filhos para a medicina, odontologia e nas últimas décadas para a engenharia agrícola, para a veterinária.

Aos poucos, fomos nos adaptan-do à tecnologia e nos tornamos o grande produtor de carnes e grãos do mundo. Fracos, como dissemos, na educação, por todas as intem-péries naturais e governamentais, sem escolas técnicas suficientes, sem estradas para escoamento de nossos produtos, sem seguro para acobertar uma funesta safra, com juros altos e créditos não dignos, superamos tudo isso e nos torna-mos fortes, gigantes na produção e exportação de alimentos para o país e para o mundo.

Eles, detentores do poder, autori-dades credenciadas e constituídas

em todos os setores, formadores de opinião, criadores de leis, que deveriam ser fortes no apoio ao cumprimento de suas funções e aci-ma de tudo ao direito democrático, respeitando a constituição de nosso país, tornam-se cada vez mais fracos, não assumindo dignamente suas funções.

As imputações de multas assusta-doras e irreversíveis, muitas vezes, quando deveriam orientar-nos, não oferecendo resultados, princi-palmente quando estamos sendo roubados, saqueados e até mesmo humilhados.

Estamos cumprindo o que o país espera de nós, mas não estamos recebendo a segurança devida para trabalharmos em paz, apesar de toda propaganda e falácias que nos apresentam. Os fortes fraquejam

tanto a ponto da interferência do Ministério Público Federal na rede televisiva do país, aconselhando, influenciando o povo brasileiro a não consumir carne bovina, por achar que isso seja responsável pelo desmatamento da Amazônia.

O Brasil é o único país do mundo onde criamos o boi verde, denomi-nação que faz com que nossa carne seja a melhor do que outros países produtores.

Esperamos um futuro melhor, um futuro digno, um futuro honesto para que possamos exercitar e gozar de boa cidadania, para criarmos nossos filhos e netos, lembrando que: “se o campo não planta, a cidade não janta”.

luiz carlos da silvaPresidente do sindicato rural de mimoso do sul

Opinião

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Alteração no Código Florestal beneficiará 90% das propriedades capixabas

F o i a p r o v a d o n o d i a 0 6 de ju lho por uma Comissão Especia l da Câmara, o novo Cód igo F lores ta l b ras i le i ro , c o m a l t e r a ç õ e s s u g e r i d a s pe lo deputado A ldo Rebe lo ( P C d o B - S P ) . O r e l a t ó r i o s e g u e a g o r a p a r a v o t a ç ã o no Plenár io na Câmara dos D e p u t a d o s , q u e s ó d e v e acon tece r depo is das e le i -ções de outubro.

S e a p r o v a d a , a m u d a n -ça no Cód igo F lo res ta l va i a t ing i r d i re tamente cerca de 90% das propr iedades rura is do Espír i to Santo. Em níve l nac ional , a medida também i s e n t a r á a p r o x i m a d a m e n t e 9 0 % d o s p r o p r i e t á r i o s d a obr igação re la t iva à implan-tação da rese rva f l o res ta l . As pequenas p rop r i edades somam 135 mi lhões de hec-tares no ter r i tór io bras i le i ro , a t ing indo 5 .175 mi lhões de agr icu l tores.

“O setor pr imár io capixa-ba é to ta lmente favorável à modi f icação do código, po is va i ao encont ro da rea l ida-de do Estado, benef ic iando a ma io r ia dos p rodu to res ” , comenta o engenhei ro agrô-nomo e coordenador do Con-s e l h o d e M e i o A m b i e n t e e Recursos Hídr icos da Faes,

As mudanças sugeridas foram acatadas pela Comissão da Câmara, mas seguem para votação dos deputados.

Muri lo Pedroni .

BenefícIos do

novo cÓdIgo

O setor rura l , q u e e n x e r g a b e n e f í c i o s n a i n c o r p o r a ç ã o d a s Á r e a s d e P r e s e r v a ç ã o P e r m a n e n t e (APPs) ao cá l -cu lo da área de Rese rva Lega l e na isenção de pequenos p ro -p r i e t á r i o s q u e possuem até quatro módulos ru ra i s da ob r i gação de re -cuperar par te da vegetação nat iva re t i rada pe lo desma-tamento.

“A i nc lusão das APPs na reserva lega l não v isa des-t i n a r e s s a s á r e a s a o d e s -matamento . O novo Código estabelece o desmatamento z e r o , p r o p o s t a q u e t a m -b é m d e f e n d e m o s ” , e x p l i c a o pres idente da Faes, Jú l io Rocha.

Se ext in ta a obr igação de manter o porcentua l mín imo de 20% de mata nat iva , os produtores rura is vão t raba-

“O novo Código estabelece o desmatamento zero, proposta que também defendemos”, conta Júlio Rocha

lhar com mais t ranqui l idade em termos f inancei ros.

A s a l t e r a ç õ e s n o c ó d i g o t a m b é m r e d u z e m o q u a -dro de insegurança jur íd ica no campo. I sso porque , se aprovadas , as med idas es-t abe lecem p razos e ze ram todas as mul tas em re lação à reserva lega l .

momento de alerta

Segundo a Sociedade Rural Brasi le i ra (SRB), os produto-res brasi le iros não devem to-mar medidas precipi tadas em re lação à á rea de Reserva

Legal em suas propr iedades. Há chance a inda de a lguém e n t r a r c o m r e c u r s o . A l é m d isso, o cód igo que está em v i g o r é o a n t i g o , p o r i s s o n ã o é r e c o m e n d a d o f a z e r a l terações na ter ra .

A SRB a ler ta também que, mesmo que o novo texto seja aprovado em p lenár io , a le i ambiental para cada uma das cu l turas a inda va i depender da regulamentação em cada Estado. O prazo para que os governos estaduais def inam as regras é de c inco anos, a par t i r da aprovação do pro-je to na Câmara.

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Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - torre A - 10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES - CEP: 29056-243

MAIS

Inseminação artificial em Pacotuba

Auditoria interna

O S e n a r / E S r e c e b e u audi tor ia in terna para ava-l iar o desempenho de suas a t i v i d a d e s . F o r a m f e i t a s aná l ises, aprec iações, re-comendações e comen tá -r ios acerca dos t raba lhos desenvo lv idos . O parecer f o i f avo ráve l , com des ta -q u e c o m o p o n t o s p o s i t i -v o s a p a d r o n i z a ç ã o d o s p roced imen tos nas á reas técnicas.

Senar/ES de sala novaO Senar/ES ganhou um novo

espaço para a realização de treina-mentos e estocagem de material. A entidade conta agora com mais uma sala, onde acontecerão capacita-ções de instrutores e de interesse geral. O lugar agora abriga também um almoxarifado e escaninhos para a distribuição dos materiais para os sindicatos rurais.

Jaguaré comemora colheitaA farta colheita do café Conilon

no município de Jaguaré foi motivo de comemoração. Entre os dias 02 e 04 de julho a comunidade da região participou da 19ª Festa do Produtor Rural, no Parque de Exposição Al-pheu Sossai. Faes, Senar/ES e Sin-dicato Rural de Jaguaré estiveram com um estande montado no evento para mostrar os serviços oferecidos à população rural. Cerca de 40 mil pessoas circularam nos três dias de festividades.

Na abertura da festa, o Sindicato Rural de Jaguaré homenageou os produtores rurais Selso Brioschi e Vercino Ferreira de Ataíde. O primeiro pelos serviços prestados à entidade e o segundo por ser um

SR Jaguaré

O S i n d i c a t o R u r a l d e J e r ô n i m o M o n t e i r o e o Senar /ES rea l izaram ent re os d ias 21 e 25 de junho o t r e i n a m e n t o Tr a b a l h a d o r n a I n s e m i n a ç ã o A r t i f i c i a l de Bov inos, na fazenda do Incaper em Paco tuba . Os d e z p a r t i c i p a n t e s a p r e n -d e r a m a s v a n t a g e n s d o p roced imen to em re lação à monta natural , s imularam a i n s e m i n a ç ã o e m p e ç a s a n a t ô m i c a s e a p r e n d e -

SR Jerônimo Monteiro

Trabalho seguro e de qualidade

A Comunidade de Paraju rece-beu, entre os dias 21 e 25 de junho, o treinamento de Tratorista Agrícola. O Sindicato Rural de Domingos Martins e o Senar/ES ofereceram a capacitação a catorze participantes, que aprenderam modos seguros de manuseio da máquina, para evitar acidentes e realizar o trabalho com qualidade. SR Domingos Martins

02/0803/0811/08

14/0819/0820/0823/0824/0824/0828/0829/0831/0831/08

Rosane Aparecida PastorelloMaria Sirlene Serafim de Oliveira

Lídia Toniato ColombiWelingtonglei Alexandre de CarvalhoCarlos HerzogMaria do Carmo Vaz Demian Gilda DominguesFrancisco Valani da CruzMaria do Carmo MoraisAltanor Lôbo DinizEdvaldo PermanhaneSabina Berger UlianaYeda Guilherme Pimentel

Funcionária da FaesEsposa Pres. SR Conceição do Castelo Esposa Pres. SR Nova VenéciaFuncionário do Senar/ESPresidente SR Barra de São FranciscoFuncionária da FaesPresidente SR AnchietaPresidente SR CasteloEsposa do Pres. SR Mantenópolis Presidente SR São José do CalçadoPresidente SR São MateusEsposa do Pres. SR de Santa Maria de JetibáEsposa Dir. Nato da FAES (Guilherme Pimentel)

ANIVERSARIANTES DE AGOSTO

dos primeiros filiados. Segundo estimativa da Polícia Militar, cinco mil pessoas participaram do primeiro dia de festa.

Durante o sábado, mais de 600 pessoas participaram da Mega Cavalgada, que teve percurso de 14 quilômetros e foi finalizada com churrasco para os participantes. O domingo foi de sorteio de três mo-tos. Bandas nacionais e regionais embalaram as noites dos três dias de comemoração.

Um passo à frente no Projeto Brucelose

O comitê gestor do Projeto Bru-celose, formado por Faes, Senar/ES, Seag - através do Incaper e do Idaf, OCB e Superintendência Federal da Agricultura (SFA), pro-moveu reuniões regionais com os agentes de saúde animal e pre-sidentes dos sindicatos rurais ca-pixabas. O objetivo foi esclarecer pontos sobre o projeto e entregar

materiais necessários para dar início aos

trabalhos de va-

SR Cachoeiro de Itapemirim

cinação.Nova Venécia, Colatina, Vitória

e Cachoeiro de Itapemirim recebe-ram as reuniões. Agora, os muni-cípios darão continuidade às ações do programa.

ram o manejo cor re to das v a c a s , a l é m d e m é t o d o s para melhorar a produção de le i te .