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www.rmi.org.br 1 Lucilaine Silva A RMI (Rede Mineira de Inovação) faz parte do Conse- lho de Tecnologia e Inovação da Federação das Indústrias do Es- tado de Minas Gerais (FIEMG), representado por seu presiden- te Renato Nunes. Esta conquis- ta é fruto do trabalho desen- volvido pela diretoria da RMI, visando fortalecer e ampliar as parcerias. O projeto teve início em julho. “Alimentamos uma expec- tativa extremamente positiva no que se refere à expansão de novas parcerias. Acredito que este convite é resultado de todas as conversas que temos mantido com as instituições e representa uma conquista de toda diretoria e, sobretudo, de todos os nossos associados”, ressalta Renato Nunes. Para o vice-presidente da RMI, Paulo Nepomuceno “a in- serção da Rede Mineira de Ino- vação no Conselho da FIEMG aumentará a credibilidade da instituição no Estado”. A RMI participou da pri- meira reunião do Conselho de Tecnologia e Inovação da FIE- MG como membro, em 28 de agosto. A diretora Ana Cristina de Alvarenga Lage representou o presidente Renato Nunes no encontro. Em face às questões apre- sentadas na reunião, vale desta- car o plano de ação 2013/2014 , com ações estratégicas que po- derão ser potencializadas com o apoio da RMI. “Estamos mo- tivados com a parceira, pois os pontos convergentes que serão trabalhados contribuirão para o desenvolvimento das empresas mineiras”, acredita Ana Lage. ANO 1 NÚMERO 5 RMI no Conselho de Tecnologia e Inovação da FIEMG setembro 2013 REDE MINEIRA DE INOVAÇÃO www.rmi.org.br Encontros anuais Inovação nas universidades Innovation Camp Informativo 3 6 Foto FIEMG 7 RMI em busca de novas parcerias Fomentar a identificação e execução de projetos para o fortalecimento do movimento de incubadoras e parques tecnológicos do Estado. Esse é um dos objetivos da Rede Mineira de Inovação, que deu início ao projeto de captação de novos parceiros para proporcionar aos seus associados a obtenção de resultados sempre mais expressivos. O propósito é, nas palavras da atual equipe gestora, atrair projetos e recursos para um atendimento diferenciado às incubadoras e parques científico-tecnológicos mineiros. Reunião dos representantes do Conselho de Tecnologia e Inovação da FIEMG, realizada em agosto

Informativo da REDE MINEIRA DE INOVAÇÃO

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Edição 5 - Setembro de 2013

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www.rmi.org.br1 setembro 2013

Lucilaine Silva

A RMI (Rede Mineira de Inovação) faz parte do Conse-lho de Tecnologia e Inovação da Federação das Indústrias do Es-tado de Minas Gerais (FIEMG), representado por seu presiden-te Renato Nunes. Esta conquis-ta é fruto do trabalho desen-volvido pela diretoria da RMI, visando fortalecer e ampliar as parcerias. O projeto teve início em julho.

“Alimentamos uma expec-tativa extremamente positiva no que se refere à expansão de novas parcerias. Acredito que este convite é resultado de todas as conversas que temos mantido com as instituições e representa uma conquista de toda diretoria e, sobretudo, de todos os nossos associados”, ressalta Renato Nunes.

Para o vice-presidente da RMI, Paulo Nepomuceno “a in-serção da Rede Mineira de Ino-vação no Conselho da FIEMG aumentará a credibilidade da instituição no Estado”.

A RMI participou da pri-meira reunião do Conselho de Tecnologia e Inovação da FIE-MG como membro, em 28 de agosto. A diretora Ana Cristina de Alvarenga Lage representou o presidente Renato Nunes no encontro.

Em face às questões apre-sentadas na reunião, vale desta-car o plano de ação 2013/2014 , com ações estratégicas que po-derão ser potencializadas com o apoio da RMI. “Estamos mo-tivados com a parceira, pois os pontos convergentes que serão trabalhados contribuirão para o desenvolvimento das empresas mineiras”, acredita Ana Lage.

ANO 1NÚMERO 5

RMI no Conselho de Tecnologia e Inovação da FIEMG

setembro 2013

REDE MINEIRA DE INOVAÇÃO

www.rmi.org.br

Encontros anuais

Inovação nas universidades

Innovation Camp

Informativo

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FIE

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RMI em busca de novas parcerias

Fomentar a identificação e execução de projetos para o fortalecimento do movimento de incubadoras e parques tecnológicos do Estado. Esse é um dos objetivos da Rede Mineira de Inovação, que deu início ao projeto de captação de novos parceiros para proporcionar aos seus associados a obtenção de resultados sempre mais expressivos. O propósito é, nas palavras da atual equipe gestora, atrair projetos e recursos para um atendimento diferenciado às incubadoras e parques científico-tecnológicos mineiros.

Reunião dos representantes do Conselho de Tecnologia e Inovação da FIEMG, realizada em agosto

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Incubadoras, Aceleradoras e a ação da RMI

Os ecossistemas idealizados com o objetivo de propiciar estímulo e apoio à criação ou geração de empreendimentos intensivos em conhecimento, são ambien-tes complexos, não só pela natureza e peculiaridades das entidades que neles devem estar presentes, como pelas funções e atribuições dessas entidades (que se apresentam quer de forma complementar quer, por vezes,

de forma concorrencial), e ainda pela necessidade de se estruturar e implantar um processo de gestão eficiente e eficaz das interações que se desenvolvem, ou deveriam desenvolver-se, entre esses mesmos agentes.

Incubadoras e Aceleradoras são somente duas enti-dades que se fazem presentes em tais ambientes, mas que, por outro lado, se constituem em organizações chave de todo o processo, uma vez que lhes cabe, entre outras, a função essencial, de ancorar e coordenar as ações de participação, cooperação e interação dos demais integrantes do ecossistema, em prol da criação e implantação de mecanismos e apoios destinados a reduzir o risco dos negócios a níveis que possam ser considerados aceitáveis pelos empreendimentos nascentes. Em tempos mais recentes, algumas políticas, programas e apoios, principalmente governamentais, têm colocado em maior evidência a importância e a atuação das Aceleradoras. Citam-se, a título de exemplo, os programas Startup Brasil, Inovativa Brasil e SEED.

Identificação e seleção de ideias ou projetos, inves-timento inicial, capacitação de empreendedores, desenvolvimento de modelos e planos de negócios, tutoria e mentoria, testes de mercado, desenvolvimento de clientes, utilização de redes de relacionamento e exposição a possíveis investidores, são atividades típicas desenvolvidas ao longo dos processos de aceleração. Mas que também são, ou deveriam ser, ainda que talvez em outras escalas de tempo e intensidade, atividades es-senciais dos processos de incubação. Então, se o objetivo maior, as etapas e as atividades dos processos de geração de empreendimentos são idênticos ou muito similares, quer a sua nucleação se dê a partir de Aceleradoras ou Incubadoras, quais seriam as diferenças marcantes entre estas entidades/organizações e seus procedimentos?

As Aceleradoras visam, fundamentalmente, identificar e propiciar a criação de empresas que possuam ideias, produtos ou serviços inovadores, que permitam, por sua vez, vislumbrar a possibilidade de crescimentos subs-tantivos e rápidos (clientes/usuários, emprego, receita, escalabilidade), de forma continuada. O que encontra eco em algumas áreas e setores, principalmente no das tecnologias da informação, comunicação e conteúdos. Já nas Incubadoras, este nicho constitui-se somente numa parcela dos empreendimentos buscados e apoiados. A esse respeito, é importante registrar que a construção de um tecido empresarial consistente, ainda que este seja o que integra a vertente da economia baseada no conhecimento, não se pode basear, somente, na existên-cia de empresas de alto impacto! Como consequência da sua atuação com este foco, resulta que a estruturação do processo de nucleação de competências e da arregimen-tação de parcerias, no âmbito do ecossistema de geração de empreendimentos, desenvolvido pelas Aceleradoras, com destaque para a formatação dos processos de iden-tificação e seleção, do financiamento inicial, da tutoria/mentoria, da exposição ao capital investidor e do acesso ao mercado, é, indubitavelmente, o seu grande diferen-cial e ponto forte. Já nas Incubadoras, no entanto, faz-se mister constatar (sem fazer análises de causalidade que aqui não cabem), que na sua grande maioria, este é o seu ponto mais fraco. Coopetir então é preciso, pois com-plementaridades existem. A Rede Mineira de Inovação, ao desenvolver o seu promissor Programa de identifi-cação e expansão de novas parcerias e de consolidação daquelas já existentes com entidades do ecossistema acima mencionado, busca, não só, eliminar ou minimizar estes pontos fracos, mas principalmente, estimular uma reflexão, entre os seus associados e entidades par-ceiras, sobre a Missão, Objetivos, Estruturação e Metas dos Programas de Geração de Empreendimentos e da sua efetiva contribuição, quantitativa e qualitativa, para construção de uma sólida vertente da Economia Baseada no Conhecimento no estado de Minas Gerais.

Renato Nunes Presidente da RMI

editorial

expedienteO informativo da RMI é uma publicação trimestral da Rede Mineira de Inovação.Av. Afonso Pena, 4.000, 3º Andar, Cruzeiro, Belo Horizonte/MG - CEP: 30130-009. Contato: (31) 3281-2011; E-mail: [email protected]; Site: www.rmi.org.br

Presidente: Renato de Aquino Faria Nunes. Vice-Presidente: Paulo Augusto Nepomuceno Garcia. Diretoras: Adriana Ferreira de Faria e Ana Cristina de Alvarenga Lage. Assessora de Comunicação: Lucilaine Silva. Projeto Gráfico e Diagramação: Contexto Assessora em Comunicação - (35) 8828-0861. Edição: Bill Souza (MTB – 25.949/SP); Revisão: Ana Cristina de Alvarenga Lage, José Osmar Dutra e Mírian de Jesus. - Edição Impressa: 500 exemplares

Parceiros RMI

Apoio ao empreendedorismono Triângulo Mineiro

CIAEM

O Centro de Incubação de Atividades Empreendedo-ras (CIAEM) é uma Incuba-dora de Negócios Inovadores de Base Tecnológica multidis-ciplinar, com sua área de atu-ação voltada para os diversos setores da economia.

O objetivo central da ins-tituição é apoiar os empre-endedores de Uberlândia e região para fortalecer o setor produtivo do município. Desde sua instalação, em 2004, foram abrigados 25 projetos de incu-bação residente e não residen-te. Desse total, 11 empresas já se graduaram e geram 152 em-pregos diretos e indiretos.

O CIAEM tornou-se, neste ano, o programa permanente de empreendedorismo da Uni-versidade Federal de Uberlân-dia (UFU), por meio de sua vin-culação à Diretoria de Inovação e Transferência de Tecnologia. O centro de Incubação conta

com uma estrutura sólida em sintonia com a missão de “ser uma incubadora de referência nacional na construção do de-senvolvimento social e econô-mico brasileiro, incentivando a cultura empreendedora, atra-vés da criação de novas empre-sas inovadoras e duradouras”.

A incubadora tem fomen-tado o empreendedorismo de base tecnológica através de programas específicos de disseminação da cultura de inovação e de seus programas de prospecção, que já estão na quinta edição. Essa iniciati-va teve como objetivo o de-senvolvimento econômico da região.

A equipe do CIAEM tem compromisso com a ética e responsabilidade e busca amparar o estágio inicial de empresas nascentes para que elas alcancem o sucesso no mercado.

CIAEM - Centro de Incubação de Atividades EmpreendedorasAv. João Naves de Ávila, 2121, Bloco 5L – Campus Santa Mônica – Universidade Federal de Uberlândia (UFU)CEP: 38.408-100 / Fone / Fax: (34) 3239-4518

Contato

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www.rmi.org.br3 setembro 2013

Encontros anuais da RMIA Rede Mineira de Inovação

realiza três encontros durante o ano para propiciar a integração do movimento e definir rumos estratégicos para o desenvol-vimento científico, tecnológico e empresarial de Minas Gerais. Participam dos encontros dire-tores, gestores de incubadoras e parques tecnológicos, associados e parceiros da RMI.

A primeira reunião anual de 2013 aconteceu, em abril, na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FA-PEMIG), em Belo Horizonte. Os

temas abordados foram: a atração de novos investimentos para o desenvolvimento dos habitats de inovação; a busca por novos par-ceiros e a consolidação de proje-tos que beneficiam os associados.

O segundo encontro, em agosto, foi realizado no Cen-tro de Incubação de Atividades Empreendedoras (CIAEM), em Uberlândia. Na pauta, debate so-bre a implementação da platafor-ma Cerne (Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendi-mentos) e o painel que discutiu as vantagens e desvantagens das in-

cubadoras e das aceleradoras de empresas. O evento contou com a participação de um dos grandes nomes do empreendedorismo inovador, professor José Alberto Sampaio Aranha, diretor do Insti-tuto Gênesis da PUC-RJ.

A terceira e última reunião do ano está programada para novembro e acontecerá nas ins-talações do Parque Científico--Tecnológico e da Incubadora de Empresas de Itajubá, durante a comemoração do Centenário da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI).

A Rede Mineira de Inovação conquistou três novos associa-dos. São eles: a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Estadual de Montes Claros, o Parque Científico e Tec-nológico de Uberaba e o Serviço Nacional de Aprendizagem Co-mercial - Senac.

Agora, fazem parte da rede 24 incubadoras, dois parques tec-nológicos e uma instituição edu-cacional de direito privado.

A nova incubadora associa-da atua com empreendimentos de base tecnológica em diferen-tes áreas de conhecimento. Já o parque de Uberaba pretende abrigar empresas que ofereçam produtos e serviços nas áreas de Tecnologia da Informação, Bio-

tecnologia, Eletro Eletrônica, Ci-ências Médicas, Eletro Mecânica, Engenharias e Agronegócio. O Senac Minas atua na capacitação profissional na área de comércio de bens, serviços e turismo.

Podem se associar à Rede instituições que representam in-cubadoras de empresas, parques tecnológicos, polos e tecnópolis, agências ou entidades governa-mentais, empresas, organizações não governamentais ou pessoas físicas que tenham como objetivo a pesquisa, o empreendedoris-mo, a inovação e o surgimento e fortalecimento de empreen-dimentos inovadores em Minas Gerais. Informações: (31) 3281-2011 ou rmi.comunicacao@ rmi.org.br.

Rede tem trêsnovos associados

Gestores e representantes das incubadoras e parques mineiros durante reunião da RMI

DestaqueLucilaine Silva

Editais

EDITAL 13/2013 – FAPEMIGA Fundação de Amparo à Pes-quisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), lançou o Edital 13/2013 destinado ao Programa de Apoio à Inovação Tecnológica em Micro-empresas e Empresas de Pequeno Porte – Tecnova Minas Gerais. Microempresas e empresas de pequeno porte, sediadas em Minas Gerais, podem apresentar as pro-postas. O programa prevê apoiar projetos voltados para as áreas de agronegócio, biotecnologia, eletro-eletrônico, energias alternativas, meio ambiente, mineral-metalúr-gico, petróleo e gás e tecnologia da informação e comunicação. As propostas devem ser submetidas até o dia 18 de novembro. Acesse o site www.fapemig.br e confira o edital.

EDITAL – CENTEVO Parque Tecnológico de Viçosa está com processo de seleção con-tínuo, ou seja, a qualquer momento as empresas interessadas podem submeter suas propostas. O Par-que Tecnológico é um complexo organizacional de caráter científico e tecnológico, que abriga empresas de base tecnológica e instituições de pesquisa e desenvolvimento. Acesse o site www.centev.ufv.br e confira o edital.

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Instituições reescrevem cenário mineiro de inovaçãoRafael Melo

Inovação compartilhada e de-senvolvimento regional são marcas dos Parques Científico-tecnoló-gicos em Minas Gerais. O Estado abriga atualmente seis parques, que estão em fase de implantação ou de operação graças à união de esforços entre governo, universi-dades e empresas.

“Os parques tecnológicos são ambientes de negócios típicos da nova era do conhecimento, em que o acúmulo e a qualidade dos intangíveis de uma empresa de-terminam sua competitividade no mercado”, explicou a gestora exe-cutiva de projetos do Parque Tec-nológico de Belo Horizonte (BH--TEC), Mariana de Oliveira Santos.

Nesse contexto, prossegue Mariana Santos, o permanente contato entre gestores de tecno-logia, acadêmicos e demais agentes do sistema de inovação é crucial, pois amplia as possibilidades de compartilhamento de habilidades, equipamentos e conhecimentos no desenvolvimento de novos produtos. “Portanto, os parques destinam-se a reunir empresas que desenvolvam e comerciali-zem produtos e serviços de alto valor agregado, bem como todas as atividades de apoio à inovação tecnológica, de forma a dinamizar a interação entre os residentes e desses empreendedores com ou-tros agentes que complementem as atividades do parque, no que se diferem significativamente dos

distritos industriais tradicionais”, ressalta a gestora do BH-TEC.

Ela explica que esses ambientes planejados permitem a interação entre o meio acadêmico e o setor empresarial. Também facilitam a transferência de tecnologias gera-das nas universidades para o mer-cado e incentivam os esforços de inovação das empresas por meio do uso compartilhado de espaços de pesquisa e laboratórios.

O gerente de acompanhamen-to empresarial do Parque Tecnoló-gico de Viçosa (tecnoPARQ), Mar-cos Rodrigues, lembra ainda que um empreendimento desse porte precisa ter como meta a atração e fixação de empresas, com o objeti-vo de dinamizar e alavancar o de-senvolvimento econômico local.“É um ciclo que envolve a atração de novas empresas para o ambien-te do parque e, paralelamente, a busca por investimentos para as

empresas instaladas, propiciando a dinamização e consolidação da economia regional”.

Parques Tecnológicos

Parque Tecnológico de Itajubá

Jositone Oliveira

Representantes dos parques tecnológicos mineiros durante Seminário Uberaba Inovadora

O grande potencial nos setores de Energia e Engenharia caracteriza o Parque Científico-tecnológico de Itajubá, implantado no campus da Universidade Federal de Itajubá (Unifei).A Fase I, inaugurada em dezembro passado, contempla três Centros de Estudos, Investigação e Inova-ção (CEII): Eficiência Energética, Materiais Biofuncionais Avançados e Qualidade da Energia e Compa-tibilidade Elétrica em Redes Inte-ligentes. Um quarto centro – Nú-cleo em Tecnologias em Educação e Gestão - está em construção. Também faz parte dessa etapa um condomínio de empresas, onde se localizam a Incubadora de Empre-sas de Base Tecnológica de Itajubá (INCIT), que abriga 23 empresas em seu Programa de Incubação, e sete empresas graduadas.

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Parque Tecnológico de Viçosa

Parque Tecnológico de UberabaParque Tecnológico de Lavras

Parque Tecnológico de Juiz de Fora

O Parque Tecnológico de Viçosa (tecnoPARQ), gerido pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), abriga atualmente seis empresas residentes. O empreendimento está em operação desde abril de 2011 e a expectativa é que o nú-mero de empresas instaladas dobre até o final deste ano.O tecnoPARQ é uma unidade do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CENTEV/UFV), que é um órgão da UFV responsável por promover a interação entre a universidade, o setor público e o setor privado, vi-sando o desenvolvimento econômico da região.O tecnoPARQ é o vetor de indução do desenvolvimento econômico local. A fim de atender à sua missão proposta, o tecnoPARQ foi planejado como um ambiente de inovação diferenciado, tanto no que diz respeito ao seu funciona-mento e estruturação, quanto no que tange aos produtos, serviços e benefícios oferecidos para a comunidade empre-sarial, acadêmica e a sociedade em geral. Os planos de expansão do tecnoPARQ incluem a urbani-zação de uma área de 40 hectares, que será destinada à instalação de empresas e de centros tecnológicos, como o a criação do Museu Histórico, Museu Interativo de Ciência e Tecnologia e o Centro Tecnológico de Biossegurança e Quarentena Vegetal (CTBQV), que prestará serviços na área de defesa fitossanitária e sanidade vegetal.

O Parque Científico e Tecnológico de Uberaba está em fase de implantação. Acaba de receber apoio da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia para a construção do primeiro prédio institucional, que abrigará o escritório de negócios do Parque, o Núcleo de Inovação Tecnológica, a sede do Instituto Parque, a incu-badora de base tecnológica e empresas associadas ao Parque.

O Parque de Uberaba possui como âncoras a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), Empresa Brasi-leira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) e poderá sediar o primeiro Centro Nacional de Turbinas a Gás do Brasil, além de receber laboratórios de referência em prototipagem rápi-da e para o setor de fertilizantes. O edital de chamada de empresas será publicado nas próximas semanas.

Em fase de implantação, o Parque Científico e Tecnológico de Lavras (Lavrastec) é fruto de uma parceria entre Universidade Federal de La-vras (UFLA) e o Governo de Minas Gerais. A previsão é que o Lavras-tec entre em operação até 2015.“Diversas empresas estão entrando em contato e demonstram interes-se em se instalarem no parque. No momento, as obras contemplam a infraestrutura, com a urbanização do local onde o parque está sendo implantado”, explica o assessor de Inovação e Empreendedorismo da UFLA, professor Wilson Magela.

Desenvolvimento e vantagem competitiva para Região da Zona da Mata Mineira são os objetivos do Parque Tecnológico de Juiz de Fora, atualmente em fase de implantação. A declaração é do secretário de Desenvolvimento Tecnológico da Universidade Fe-deral de Juiz de Fora (UFJF), Paulo Nepomuceno, também vice-pre-sidente da RMI (Rede Mineira de Inovação).“Já estamos em contato com uma empresa âncora da área de se-micondutores, a Nanium, que demonstrou interesse em estar integrada ao parque”, ressalta Nepomuceno. De acordo com o secretário, técnicos da Fundação Dom Cabral coordenam a elabora-ção do plano de negócios e a capa-citação da equipe que irá atuar no parque.

Parque Tecnológico de Belo Horizonte

O Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) conta atu-almente com 17 empresas re-sidentes e uma associação de empresas de biotecnologia. “O BH-TEC, em um ano e meio de operação, já apresenta resultados importantes e está aprimorando os serviços de apoio às empre-sas residentes”, conta a gestora executiva do parque, Mariana de Oliveira Santos. Um dos centros a ser instalado no parque é o Cen-tro de Pesquisa René Rachou, da

Fundação Oswaldo Cruz, que le-vará para o BH-TEC cerca de 500 pesquisadores.O parque, prossegue a gestora, está em plena expansão de sua infraestrutura para abrigar mais empresas tecnológicas e novos centros de pesquisa. O BH-TEC é resultado de parceria entre a Uni-versidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Governo de Minas Ge-rais, Prefeitura de Belo Horizonte, SEBRAE Minas e a FIEMG – sócio--fundadores do empreendimento.

André Berlinck

Osvaldo Afonso

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Programa gera inovação nas universidades mineiras

Diferenças dos mecanismos de estímulo à formação de empreendimentos

Análise

Transferir resultados das pes-quisas acadêmicas para o mercado é o objetivo do Programa de Incen-tivo à Inovação (PII). A iniciativa, fruto da parceria entre o SEBRAE--Minas e Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Supe-rior (SECTES), financia os projetos selecionados dentro das universi-dades participantes. Isso gera ino-vação e novas empresas.

“O Brasil tem a 13ª maior pro-dução científica do mundo, no en-tanto, a conversão dessa pesquisa em inovação, em patentes e novos negócios, é muito baixa. O PII vem justamente gerar uma mudança cultural para atender essa deman-da”, diz o gerente de Inovação e Sustentabilidade do SEBRAE-Mi-nas, Anízio Vianna.

Na primeira etapa são selecio-nados os projetos de maior aplica-bilidade, baseada em informações contidas no formulário de inscrição e em critérios estabelecidos pela banca de avaliação. Ela define quais os projetos com potencial inovador serão contemplados para a elabo-ração de um estudo de viabilidade técnica, econômica, comercial e de impacto ambiental e social (EVTE-CIAS).

Na segunda fase, a seleção é baseada nas informações dos EVTECIAS, na qual é selecionada até metade dos projetos que apre-sentaram maior potencial de mer-cado. Eles irão receber aporte de recursos para o desenvolvimento de um protótipo e para a estrutura-ção das informações em um plano

de negócio estendido. Ao todo, o programa recebeu mais de 500 projetos e investiu R$ 7 milhões para viabilizar os que foram con-templados: O programa já está na 15ª edição e foi aplicado em 11 uni-versidades mineiras.

“O trabalho de nossa equipe e os recursos da FAPEMIG, com a parceria do SEBRAE, permitiram a continuidade do programa. Enten-demos que a maior contribuição do PII está na difusão da cultura empreendedora nas instituições participantes. É preciso cuidar ago-ra para que aquelas que não tive-ram oportunidade possam ter essa oportunidade”, ressalta o superin-tendente de Inovação Tecnológica da SECTES, José Luciano de Assis Pereira.

José Alberto Sampaio Aranha Diretor do Instituto Gênesis da PUC-RJ

A discussão de mecanismos de estímulo às startups tem sido um tema muito discutido no movimen-to da ANPROTEC e, para ajudar os gerentes de incubadoras, venho propor um exercício de identifica-ção das diferenças desses mecanis-mos através do preenchimento da tabela (nesta página).

Uma startup é uma empresa nova, embrionária ou ainda em fase de constituição, que conta com projetos promissores, ligados à pes-quisa ou desenvolvimento de ideias inovadoras, e que precisa de clien-tes. As startups buscam modelos de negócio, enquanto as empresas já existentes os executam.

O grande objetivo deste pro-cesso é sair do conhecimento/ideias e alcançar o cliente de for-ma sustentável. Para tanto, devem gerar produtos e serviços sustentá-veis e, uma das formas mais com-petitivas, é sair da concorrência, trabalhando em nichos e alterna-tivas de mercado. Os mecanismos mais comuns são:

Coworking – É a união de um grupo de pessoas, empresas e organizações que trabalham inde-pendentemente umas das outras, mas que compartilham espaços. Para as startups, têm surgido alguns mecanismos que aplicam conceitos similares, em que se aluga o espaço de uma ou mais mesas, ocupando e utilizando a infraestrutura do local, como internet, salas de reunião, etc. com o beneficio de poder inte-

ragir com outros empreendedores, trocando ideias e ajudando a solu-cionar problemas.

Incubadoras – Conforme a Anprotec, são entidades promoto-ras de empreendimentos inovado-res que têm por objetivo oferecer suporte para que eles possam de-senvolver ideias inovadoras e trans-formá-las em negócios de sucesso.

Aceleradoras – São mecanis-mos de apoio a startups que não estão ligadas a centros acadêmicos e são mais focadas aos negócios alta-mente escaláveis, isto é, que podem crescer rapidamente. São geralmen-te lideradas por empreendedores e empresários com sucesso prévio, e são financiadas com capital privado (capital empreendedor).

Inovadoras – São mecanismos que utilizam o processo de experi-

mentação “lean startup”, que con-siste na constante busca por um ca-samento perfeito entre o produto e o cliente, na identificação de uma oportunidade de mercado.

Capital empreendedor – É um mecanismo fundamental no de-senvolvimento de spin offs no mer-cado de capital.

Em resumo, esse documento pode ajudar os gerentes a fazerem uma autoavaliação do seu modelo e a criarem uma identidade base-ada em seus pontos fortes. Após esse exercício, eles podem criar seu próprio mecanismo e até acres-centar novas variáveis. O desafio, no entanto, de todos os gerentes é fazer com que se chegue da ideia ao cliente de forma sustentável e es-calável com o menor custo e risco possíveis.

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www.rmi.org.br7 setembro 2013

Minas sedia primeiro Startup Weekend

Innovation Camp debate o cenário mineiro

Empreendedorismo

Estímulo ao empreendedoris-mo e inovação em Minas Gerais. Essa foi a proposta do Innovation Camp, realizado no Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico (Inhotim). Participaram do evento em torno de 150 con-vidados, entre estudantes de pós--graduação e representantes dos setores relacionados aos temas.

A iniciativa faz parte da 2ª edi-ção do Programa Mineiro de Em-preendedorismo na Pós-Gradua-ção e é realizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (SECTES), a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPE-MIG), por meio do Sistema Minei-ro de Inovação (SIMI) e execução do Instituto Inovação.

“O encontro entre estudantes e profissionais gerou reflexões originais e reforçaram posturas empreendedoras. Essa interação alimenta de forma dinâmica o ci-clo de inovação”, contou a profes-sora da Universidade do Estado de Minas Gerias (UEMG), Saman-tha Cidaley. “São ações como essa que tornam o empreendedorismo tão forte em Minas Gerais”, com-pletou.

Durante os dias 21 e 22 de agosto, em um processo de imer-são, foram rompidos padrões estabelecidos e propostas novas formas de pensar e agir. Também

houve, com a orientação de men-tores de diversas áreas, o aprimo-ramento de modelos de negócios e a superação de desafios. Vinte planos de inovação, inscritos no Programa Mineiro de Empreen-dedorismo na Pós-graduação, fo-ram apresentados. E, por fim, em dinâmica coletiva, foi construído um manifesto com a visão do gru-po sobre o futuro da inovação em Minas Gerais – a Carta Innovation Camp.

Ainda sobre o cenário minei-ro, o coordenador da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFMG (INOVA), Aluir Dias Purceno, disse: “Minas Gerais tem grande destaque nacional e mun-dial no campo do empreendedo-rismo, tanto por seu histórico de ações pioneiras, quanto pelo seu

desempenho atual. O que falta é uma melhor equalização entre os centros de pesquisa e inovação do Estado”.

“Por isso a Rede Mineira de Inovação (RMI), que permeia as instituições com o papel de criar interação e trocas entre elas, é de fundamental importância. A RMI tem o potencial de distribuir e uniformizar o grau de desenvolvi-mento entre esses centros”, acre-dita o coordenador.

A próxima etapa será em no-vembro, na qual os alunos produ-zirão vídeos que serão avaliados e selecionados por um júri. Dentre os cinco selecionados para a final, o vencedor ganhará uma viagem a um centro de tecnologia interna-cional. Mais informações http://empreender.simi.org.br/.

Estudantes de pós e empreendedores participaram do evento, em agosto

Incentivo à criação de ideias e negócios inovadores marcou o primeiro Startup Weekend (SW) de Minas Gerais, realizado na Uni-versidade Federal de Itajubá (Uni-fei). O evento reuniu 120 estudan-tes e profissionais envolvidos com o empreendedorismo. Startup é uma empresa jovem e extrema-mente inovadora em qualquer área ou ramo de atividade.

“Oportunidades como o SW são muito importantes para a criação de redes de contatos e inspiração dos alunos. Queremos realizar um evento desse porte a cada semestre para fomentar o espírito empreendedor dos parti-cipantes”, disse o diretor de em-preendedorismo da Unifei, Fábio Fowler.

Fowler lembra que foi a pri-

meira vez que uma universidade brasileira sediou o SW, rede em-preendedora que promove esse tipo de evento em diversos paí-ses. A organização foi feita pelo Centro de Empreendedorismo da Unifei (CEU), com apoio do SE-BRAE - Minas. O evento aconte-ceu entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro.

Os participantes assistiram a palestras sobre o tema e, depois, dividiram-se em equipes para cumprir o desafio proposto pela organização: cada grupo teve 54 horas para gerar uma startup. Os dois melhores projetos, de um to-tal de 16, foram premiados com a participação no Brazilian Applica-tion Seminar (BRAPPS), que será em abril de 2014. São eles: AgroS-mart e Dbook.

Feira e Encontro Mineiro de Inovação

Acontecerá na Universidade Federal de Itajubá (Unifei) o Encontro Mineiro de Inovação. O encontro será realizado durante a Feira de Inovação Aberta, entre os dias 4 e 6 de novembro. A Feira contará com palestras, casos de sucesso, minicursos, talk show sobre “Desafios e Oportunidades de Inovar no Brasil” e uma Agenda de Relacionamento SEBRAE. As palestras e minicursos abordarão temas como “Propriedade Intelectual”, “Urgência da Inovação nas Micro e Pequenas Empresas” e “Marketing para Inovação Aberta”. As apresentações serão feitas por convidados como FIAT, Endeavor, TV Globo, WeNovate além de representantes de órgãos públicos e do meio acadêmico. Informações: www.inovacaoitajuba.com.br.

Divulgação SECTES

Page 8: Informativo da REDE MINEIRA DE INOVAÇÃO

setembro 2013 www.rmi.org.br 8

Empresa mineira participa de festival de tecnologia em LondresLucilaine Silva

A startup iOasys participou de um dos maiores festivais internacio-nais de tecnologia, o Digital Shore-ditch, realizado na Tech City, polo britânico de inovação e empreen-dedorismo. A façanha foi possível porque a empresa conquistou o pri-meiro lugar na etapa Minas Gerais do Concurso de Startups Brasil - Reino Unido. A competição foi promovida pelo UK Trade & Investiemnt (UKTI) e contou com o apoio da Fumsoft para a pré-seleção.

De acordo com o empreende-dor Walter Galvão, “o que nos mo-tivou a participar foi a expectativa de validar a nossa ideia, pois teríamos a oportunidade de expor os nossos produtos a uma banca criteriosa e, ao mesmo tempo, obter um feed-back sobre o projeto”. Ele participou do evento ao lado do sócio Gilson Vilela. “Ganhar o prêmio, apresentar o projeto e receber convite do go-verno britânico para abrir uma estru-tura no Reino Unido, tudo isso abriu muitas portas e aumentou a nossa

visibilidade no mercado”, completa.Para Vilela, “foi uma experiência

incrível poder apresentar a empre-sa durante o festival para pessoas do mundo inteiro. Fizemos muitos contatos com empresas inglesas e também brasileiras, presentes no evento”.

O projeto apresentado pela iO-asys é uma plataforma voltada para empresas de treinamento e educa-ção, com interesse em disponibilizar seu conteúdo em dispositivos mó-

veis. A plataforma tem o objetivo de facilitar o ensino a distância e propor atividades mais dinâmicas.

Fundada em 2012 por dois jo-vens amantes da tecnologia, a iOasys é uma startup mineira focada em de-senvolvimento de soluções para pla-taformas mobile. Já foram publica-dos nove aplicativos e outros quatro projetos entram no ar nos próximos meses. A empresa participa do pro-jeto de Aceleração de Startups da incubadora mineira Fumsoft.

HABITAT avança para expansão de seu prédio

Sucesso nascido na incubadora do Inatel

Os sócios Gilson Vilela e Walter Galvão durante evento Digital Shoreditch

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A HABITAT, incubadora de empresas gerida pela Biominas Brasil, com o apoio da Secretaria de Estado de Ciência Tecnologia e Ensino Superior (SECTES), está colocando em marcha um proje-to de expansão do seu prédio. O objetivo é ampliar a sua capacidade para apoiar o desenvolvimento de empresas de base tecnológica no

setor de Ciências da Vida.A HABITAT está localizada em

uma área total de nove mil m² com área construída de três mil m². A expectativa é que sejam construí-dos aproximadamente mais dois mil m², com salas de uso privativo e novos ambientes de uso compar-tilhado. Essas novas salas poderão ser usadas por novos projetos ou

ainda por empresas mais avança-das, que fazem parte do programa de incubação e que estão com seu processo de graduação estaciona-do devido à carência de espaços adequados para a transferência.

Nessa etapa, a equipe da HA-BITAT trabalha na elaboração do projeto arquitetônico executivo e dos projetos complementares.

Mila Oliveira ACS Inatel

“Tornar meu sonho realidade e com o menor risco possível”. É assim que o ex-aluno Bruno Mec-chi Gouvêa, sócio do Grupo Giga, define o motivo de ter ingressado na Incubadora de Empresas e Pro-jetos do Inatel (Instituto Nacional de Telecomunicações), em Santa Rita do Sapucaí, sul de Minas Ge-rais. Hoje, o grupo conta com três unidades de negócio.

“A incubadora despertou o vírus do empreendedorismo e impulsionou minha carreira. Tive assessoria nas áreas de gestão empresarial, comercial e em de-senvolvimento de produtos. Todos foram fundamentais para tocar a empresa, fazê-la crescer”, lembra Mecchi, de 29 anos, ao contar so-bre a criação Nibtec, voltada para

o desenvolvimento de soluções, softwares e produtos usando a tecnologia de identificação por ra-diofrequência (RFID) para identifi-cação, segurança e rastreabilidade.

Quando a empresa foi gradua-da, já com o nome de ‘Giga Securi-ty’, compunha o quadro societário da empresa o pai, Cláudio Gouvêa, e o irmão dele. “Na época, meu pai e meu irmão possuíam outro empreendimento, a Giga Stamp. Então, a Nibtec se uniu em parce-ria à Giga Stamp e se tornou Giga Security. Com isso, formou-se um grupo empresarial no ramo da metalurgia de precisão e na área de segurança eletrônica, o Grupo Giga. Depois vieram outras em-presas, como a Giga Antenas (ven-dida) e a Giga Eco para fortalecer a marca”, conta o jovem, natural de Campinas.

As empresas com ideias ino-

vadoras são procura-das por investidores financeiros. Bruno conta que durante o período de incu-bação chegou a ser procurado por alguns investidores. “No início, quem investiu na empresa foi meu pai. Isso fez com que crescêssemos mais rápido. Neste ano, recebemos um in-vestimento pesado, da SOMFY, empresa francesa que atua no mercado de motores para abrir e fechar cortinas, e no ne-gócio de automação residencial e segurança eletrônica. A empresa está entrando nesses dois merca-dos para ter uma solução completa para residência, comércio e em-presa”, explica.

Arquivo pessoal