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Formação e Informação para animadores Diocese de São José dos Campos - SP Informativo das CEBs - Ano VI - Edição Especial Abril/Maio de 2010 - Nº 55/56 ABERTURA DA SEMANA DA CIDADANIA EM NOSSA DIOCESE. O evento contou com a união da Pastoral da Juventude, das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), com a Pastoral da Juventude Estudantil e a Escola de Fé e Política. Com o tema “Trabalho para a vida, não para a morte” e o lema “Ju- ventude, suando e sonhando, em marcha contra a violência”, em sintonia com a Campanha da Fraternidade e com a Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens. As CEBs é tema prioritário na 48ª Assembléia Geral da CNBB Por Sérgio Ricardo Coutinho Assessor do Setor CEBs da CNBB Leia mais na página 08 Foto: Bernadete Mota Palavra do Assessor ............................................................ 02 Projeto Ficha Limpa ............................................................ 04 Notícias da CNBB ............................................................. 05 Encontro Diocesano das CEBs ............................................................ 06 10ª Romaria Estadual das CEBs ............................................................ 10 Ética e qualidade nos meios de comunicação ............................................................ 14 Mãos na Massa ............................................................ 15 • I N D I C E • e muito mais... Foto: Bernadete Mota

Informativo das CEBs/ abril e maio

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Informativo das CEBs edição especial abril e maiodiocese de São José dos Campos-SP

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Page 1: Informativo das CEBs/ abril e maio

Formação e Informação para animadoresDiocese de São José dos Campos - SP

Informativo das CEBs - Ano VI - Edição Especial Abril/Maio de 2010 - Nº 55/56

Lá vem o Trem das CEBs...

ABErturA DA SEMANA DA CIDADANIAEM NoSSA DIoCESE.

o evento contou com a união da Pastoral da Juventude, das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), com a Pastoral

da Juventude Estudantil e a Escola de Fé e Política. Com o tema “Trabalho para a vida, não para a morte” e o lema “Ju-

ventude, suando e sonhando, em marcha contra a violência”, em sintonia com a Campanha da Fraternidade e com a

Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens.

As CEBs étema prioritário na

48ª AssembléiaGeral da CNBBPor Sérgio ricardo Coutinho

Assessor do Setor CEBs da CNBB

Leia mais na página 08

Foto

: Ber

nade

te M

ota

• Palavra do Assessor............................................................02

• Projeto Ficha Limpa............................................................04

• Notícias da CNBB.............................................................05

• Encontro Diocesano das CEBs............................................................06

• 10ª romaria Estadual das CEBs............................................................10

• Ética e qualidade nos meios de comunicação............................................................14

• Mãos na Massa............................................................15

• I N D I C E •

e muito mais...

Foto

: Ber

nade

te M

ota

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CEBs - Informação e Formação para animadores2

Palavra do Assessor

Amigos e amigas de Caminhada, paz e bem!

A frase acima foi tirada do Documen-to de Aparecida, do número marginal 362. Se continuarmos a leitura, diz: “Es-peramos um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomo-dação ao ambiente; esperamos uma vin-da do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança. Por isso é imperioso assegurar calorosos espaços de oração comunitária que alimentem o fogo de um ardor incontido e torne possível um atra-ente testemunho de unidade “para que o mundo creia” (Jo 17,21). Apesar das palavras difíceis, o texto é extraordinário. Nada de PENTECOSTALISMO, que tem

“Esperamos um novo Pentecostes...”penetrado, e muito, na vida dos fiéis. Pentecos-talismo é uma roupagem falsa e superficial de uma imaginária relação com Deus. o pentecostalismo leva ao individualismo e transforma Deus a serviço das necessidades huma-nas e não o contrário (o ser humano a serviço de Deus). Em nossas Comu-nidades vivas e maduras não cabe o pentecostalismo. observemos as músicas e as formas de orar: traduzem um intimismo religioso? Nossa fé é es-sencialmente comunitária e de relação

responsável e real, com Deus, com o semelhante e conosco mesmo.

Há muita religião mas falta encontro real com Deus. Muita vezes pode-mos buscar a nós mes-mos na religião, deixando Deus de lado. Isso não sig-nifica que Deus não esteja com todos, especialmen-te em suas necessidades. Mas, o Deus de Jesus Cris-

to é integral e integrante, ou seja, se pre-ocupa com toda realidade humana. Não significa, também, que Deus não seja de relação pessoal, pois o é. Mas, ainda, o

intimismo é totalmente contrário à rela-ção pessoal, porque, necessariamente, de uma relação pessoal com Deus brota, naturalmente, uma relação comunitária, tanto da fé quanto somente humana (se é que podemos separar?).

DEIXEMO-NOS CONDUZIR PELO ES-PÍRITO, num dinamismo que brote d’Ele mesmo, para uma convivência comunitá-rio-social que torne este mundo, mora-da de Deus, conforme seu sonho divino: cheio de justiça, fraternidade e de paz...

um forte abraço!!!

Pe. Ronildo Aparecido da RosaAssessor Diocesano das CEBs

Por Sérgio Ricardo CoutinhoAssessor do Setor CEBs da CNBB

Graças às janelas abertas pelo Docu-mento de Aparecida e pela grande reper-cussão do 12º Intereclesial das CEBs em Porto Velho (julho de 2009), as Comuni-dades Eclesiais de Base estão na pauta dos debates da 48ª Assembléia Geral da CNBB que ocorrerá este ano em Brasília, quando esta cidade estará completando seu jubileu de ouro.

Foram os próprios bispos participan-tes do 12º Intereclesial que propuseram o tema das CEBs como prioritário. Du-rante a reunião, que tradicionalmente acontece em todos os Intereclesiais, cer-ca de 50 bispos, entre eles o presidente da CNBB Dom Geraldo Lyrio rocha, Arce-bispo de Mariana (MG), avaliaram o en-contro como muito positivo, chamndo a atenção para os momentos fortes de es-piritualidade e da caminhada missionária compromissada com os problemas do meio ambiente. Diante disso, vários bis-pos solicitaram a Dom Geraldo Lyrio que as CEBs fossem novamente discutidas vi-sando fortalecer ainda mais sua caminha-da na Igreja do Brasil.

Para isso, o tema foi levado à reunião do Conselho Permanente da CNBB, em

As CEBs é tema prioritário na 48ª Assembléia Geral da CNBB

outubro de 2009, onde os bispos presi-dentes dos 17 regionais e das 10 Comis-sões Episcopais de Pastoral votaram pela inclusão das CEBs na pauta da próxima Assembléia Geral.

Foi organizada uma Comissão de tra-balho formado pelos bispos Dom José Luiz Bertanha (registro-SP), Dom Mo-acyr Grechi (Porto Velho-ro), Dom Mau-ro Montagnoli (Ilhéus-BA), Dom Edson Damian (São Gabriel da Cachoeira-AM), Dom Adriano Ciocca Vasino (Floresta-PE, referencial das CEBs na CNBB) e pelos peritos Profª tereza Cavalcanti (PuC-rJ e assessora nacional das CEBs), Pedro ribeiro de oliveira (PuC-MG), Pe. Cleto Calimann (INP-CNBB), Pe. Nelito Dornelas (CNBB),Prof. William César de Andrade (Assessor Setor Mobilidade Humana da CNBB) e pelo Prof. Sérgio Coutinho (as-sessor Setor CEBs da CNBB).

Esta comissão fez duas reuniões em dezembro de 2009 e março de 2010, res-pectivamente, organizando a apresenta-ção nas duas sessões programadas para o tema. A 1ª sessão acontecerá no dia 05/05, na parte da manhã, onde teremos três depoimentos. o 1º depoimento será de uma representante da Ampliada Na-cional das CEBs, a Ana Maria do regional NE 1 (Ceará); depois Dom Moacyr Grechi

e, por fim, a fala do Pe. Cleto Calimann. Neste momento será distribuída uma “Mensagem ao Povo de Deus das Co-munidades Eclesiais de Base” para que a Assembléia possa se manifestar e dar as contribuições necessárias para o mesmo. Na 2ª sessão, no dia 10/05, após recolher todas as contribuições a Comissão apre-sentará a Mensagem que deverá ser en-viada a todas as comunidades de base do Brasil. Será uma mensagem de apoio e de gratidão pelo trabalho cotidiano que nos-sos leigos e leigas fazem cotidianamente junto aos mais pobres e sofridos de nosso Brasil.

Assim, solicito a todos vocês, que são a Igreja de São José dos Campos, que es-tejam em oração e em sintonia conosco nestes dias de Assembléia. Não deixem de colocar nas intenções, das liturgias diárias, a caminhada das CEBs do Brasil.

Sérgio Coutinho com pessoal das CEBs

da diocese de São José dos Campos no

encontro das CEBs em Itatiba (2008)

Foto: Bernadete Mota

Foto: Bernadete Mota

Identidade das CEBs

Que todos vocês continuem firmes na fé, mesmo quando o momento é muitas ve-zes desfavorável e de muita desolação.

Como diz o cancioneiro das CEBs: “Eu acredito que o mundo será melhor, quando o menor que padece acreditar no menor”. E também aquela outra: “Deus chama a gente pra um momento novo, de caminhar junto do seu povo, é hora de transformar o que não dá mais, sozinho, isolado, ninguém é capaz. Por isso, vem, entra na roda com a gente, também você é muito importante...” Por isso, compa-nheiras e companheiros, entrem na roda com a gente porque vocês todos são muito importante para a Igreja de Jesus Cristo.

um abração fraterno!!

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Aconteceu em Petrópolis (rJ), entre os dias 8 e 9 de abril, na Vila Santo Inácio, um seminário de estudos sobre a presen-ça das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) na Igreja do Brasil. A vitalidade das CEBs na Igreja foi o principal objetivo do seminário.

Para o responsável pelo setor de Pas-toral do ISEr Assessoria e um dos coor-denadores do evento, Francisco orofino, o seminário tinha dois objetivos básicos. o primeiro era fazer uma reflexão sobre o atual momento das CEBs, produzindo algum subsídio em vista da próxima As-sembléia Geral da CNBB, que acontece entre os dias 4 e 10 e maio, na qual as CEBs serão tema prioritário. Em segundo lugar, a Conferência de Aparecida trou-xe novamente as Comunidades de Base para a pauta do dia da Igreja no Brasil e da América Latina. “Este seminário pro-

Seminário do Iser Assessoria debate a vitalidade das CEBsFormação para Animadores

cura dar uma resposta a este desafio, repensando e propondo as CEBs como ‘Igreja na Base”’, disse orofino.

o primeiro dia dedicado aos “cená-rios” das CEBs no Brasil. Foi apontada a mudança de horizonte cultural: “Se no passado as CEBs tinham uma preocu-pação eminen-temente de mi-litância política, hoje as CEBs pre-cisam caminhar no enfrentamen-to de uma cultura dominante neoli-beral, individua-lista, consumista, em um contexto sóc io-pol í t ico-econômico muito diferente do início das CEBs”, foi frisado durante o Seminário.

Para o bispo de Valença (rJ) e res-ponsável das CEBs do regional Leste 1 da CNBB (rio de Janeiro) dom Elias Manning, foi feliz a escolha pelo Conselho Perma-nente da CNBB das CEBs como tema prio-ritário da próxima Assembléia, porque o próprio Jesus quis iniciar sua missão for-mando uma “comunidade de base” com os seus 12 apóstolos. “Nós precisamos valorizar as experiências das comunida-

des de base, das pequenas comunidades, porque nas grandes paróquias não há conhecimento mútuo entre os fiéis. As pessoas se sentam uma ao lado da outra, mas não se conhecem e, assim, fica difícil viver o Evangelho”.

De acordo com o bispo, ao trazer este tema para a As-sembléia, a CNBB retoma a autênti-ca vivência cristã. “Não é novidade nenhuma de que esta experiên-cia vem desde o tempo de Jesus”. Para ele, a impor-tância deste se-minário está no fato de debater

a realidade das CEBs e mostrar que elas não acabaram, mas que mudaram seu feitio. “Não é caso de morte, mas uma adaptação para este época, para novas realidades”, afirmou dom Elias.

No segundo dia foram discutidas as perspectivas das CEBs onde se percebe que, antes de qualquer coisa, a “Igreja é comunidade” e que muitas outras experi-ências estão surgindo no Brasil dando um novo rosto a elas.

o ISEr Assessoria pretende dar ou-

tros passos após este Seminário: a produ-ção de um relatório deste seminário e a continuação de um programa de pesqui-sas sobre a presença das CEBs na Igreja do Brasil.

o seminário contou com a presença do bispo de Valença e responsável pelas CEBs no regional Leste 1, dom Elias Man-ning; do assessor do Setor CEBs da CNBB, professor Sérgio Coutinho; e de mais ou-tras 20 pessoas, entre elas, membros da Ampliada Nacional das CEBs, dos asses-sores nacionais: professora tereza Caval-canti e padre Benedito Ferraro, além de outros assessores que acompanham há muitos anos a caminhada das CEBs no Brasil.

Fonte: enviado por e-mail por Sérgio Coutinho

Fotos: Prof. Sérgio Coutinho

Francisco orofino que coordenou o seminárioDom Elias Manning, bispo de Valença (rJ) ereferencial das CEBs do regional Leste 1

Grupo de participantes

Este ofício popular foi escrito em me-ados do século XV e segue a divisão da oração do breviário antigo nas horas de Matinas, Prima, tércia, Sexta, Nôa, Vésperas e Completas. Mas enquanto a oração do breviário é rezada parcelada-mente de manhã, ao meio dia, de tarde e de noite, o ofício Popular de Nossa Senhora é rezado de uma só vez. o ofício tem o tex-to cheio de alusões bíblicas e sempre foi muito popular. Pra-ticamente todos os

ofício de Nossa Senhoratradicionais livros de oração, cartilhas, manuais de irmandades etc., incluem o ofício de Nossa Senhora. Nos quartéis militares cantava-se o ofício da Padroeira do Brasil todos

os sábados até o fim do século XIX, quando Igreja e Es-tado se separaram. A tradição popular conta que Nossa Senhora da Concei-ção era a madrinha de batismo do can-gaceiro Lampião e que foi por isso que ele numa ocasião, se retirou de uma

casa familiar, quando descobriu que na cumeeira da casa estava escrita uma fra-se do ofício, deixando aquele local em paz. Beatos e missionários ensinavam ao povo a rezar o ofício todos os dias, como consta nos benditos da tradição oral do povo pobre na área rural. Até hoje, em diversos lugares, em mui-tas comunidades, onde a espiritualidade mariana é forte, os fiéis se reúnem em capelas ou em casas, para rezarem o ofí-cio de Nossa Senhora aos sábados.

ColaboraçãoMaria José Piva Fernandes

Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe

Fotos: Divulgação

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Três anos da Tenda dos Mártires, va-mos reviver este momento no texto escri-to por Irmã Alberta em 2007.

Nossa diocese se fez presente na Ten-da dos Mártires em 2007, através das CEBs e da Irmandade dos Mártires da Ca-minhada.

Segue o texto:Durante os encontros do “Fórum de

participação” à V Conferencia LA na sala da Po, em São Paulo, a instalação de uma grande tenda, para lembrar não somente os mártires, mas a caminhada da Igreja LA, desde o Concílio, 1965 até os nossos dias, parecia difícil!

Mas, as coisas de Deus são assim; de um broto perdido na terra, nasce uma irrepetível, colorida flor. Nos primeiros dias da Conferencia foi para Aparecida, com os amigos da rede rua. E lá estava à beira da Av. Itaguassu, a 15 minutos do Santuário de Nossa Senhora a “tENDA DoS MArtIrES”, bela, grande, branca, leve e livre! todos os dias acompanhando o trabalho dos bispos, padres, religiosos, leigos com orações, cantos, sinais, para

que a programação da vida Cristã, no Continente, fosse um avanço no caminho do reino.

Bela a “tenda” surgia do verde da ter-ra quase sem a tocar! Imagem da Igreja do senhor, aberta para acolher os adora-dores do Inefável! Pronta a saciar a sede de Deus que tormenta e acompanha os homens de todos os tempos!

Grande... pronta a acolher a grande multidão que ninguém pode contar... vem chegando da grande tribulação... vestem vestes brancas e palmas nas mãos..(Ap. 7,14) para encontrar na Igreja de Cristo dignidade humana e filiação divina! o destino escatológico de sua existência; Branca “tenda” parecia testemunhar o seu caminho de purificação para ser por-tadora da presença de Cristo Eucarístico, sinal e meta do amor misericordioso do ressuscitado na história dos homens.

Enfim, livre e leve, a “tenda” parecia pronta para sair aonde os homens e as mulheres são impedidos de viver! Livre e leve sem amarra de prestígio, de poder, de saber! Comprometida a construir o

“ A tENDA DoS MArtIrES”reino de Jesus!

Passei dias pensando, so-nhando, acolhendo os Bispos, Padres, religiosos e leigos, participantes da V Conferen-cia, que visitaram a tenda dos Mártires e celebravam o eter-no Sacrifício do Senhor! Passei dias felizes com os dedicados amigos da Pastoral operária, Conceição, Eduardo, Eder, Fernando, Meire! Confortava-nos a presença cotidiana do Pe Beozzo e de Pe. Benedito Ferraro. Eles nos atualizavam sobre os trabalhos da Conferencia.

Indimenticável foi a convivência com o povo, Eles nos acolheram, hospedaram, confortaram! Com eles fui a Potim visitar os pavilhões 2 e 3 da penitenciária. Cris-tianismo vivido, presente entre os sofre-dores do nosso tempo! Esta é a grande riqueza das CEBs. o povo vive a sua fé e a transmite com testemunhos de caridade.

“A “tENDA DoS MArtIrES” foi um tempo de GrAÇA”.

Ir. M. Alberta – Orionita

Há quase seis meses da entrega do projeto de iniciativa popular da Ficha Limpa no Congresso Nacional, a pro-messa de votação do substitutivo do PLP 518/09, no dia 07/04, na Câmara dos Deputados, acabou sendo adiada para maio. A tentativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) de con-seguir a aprovação do requerimento de urgência para que a proposta fosse votada 07.04, não evitou que o projeto sofresse emendas de partidos e fosse enviado para a Comissão de Constitui-ção e Justiça da Casa (CCJ). A partir de agora a luta do MCCE e

MCCE - Movimento de Combate àCorrupçãoEleitoral

Espaço do Animador(a)

Memória da CaminhadaFotos: Bernadete Mota

Trecho da Homilia de Dom João Braz de Aviz por ocasião dos 50 anos de Bra-sília e da Arquidiocese de Brasília , Missa de 20.04.2010 às 23h na Esplanada dos Ministérios (Altar-Monumento do XVI CEN)

“Este é o momento favorável para os representantes do povo brasileiro aco-lherem com coragem e com responsabilidade o apelo de um milhão e seiscentos mil brasileiros que assinaram o Projeto “Ficha Limpa”. Fazer de conta que a cultu-ra política atual, exercida por uma grande parte de nossos homens e mulheres pú-blicos, deve se perpetuar, é trair os melhores ideais constitucionais e religiosos.”

dos mais de 1,6 milhões de assinantes do projeto de lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos continu-ará na CCJ da Câmara dos Deputados. Em nossa diocese participamos co-letando centenas de assinaturas. Neste ano, enviamos cartas assinadas por mui-tos em nossos encontros diocesanos e de região Pastoral para pressionar a vota-ção.

Maria MatsutackeCoordenadora da RP VI

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o Estado brasileiro reconheceu on-tem, 19, com 33 anos de atraso, que um sacerdote jesuíta assassinado em 1976 por um policial foi vítima de um crime político.

trata-se do padre João Bosco Penido Burnier, baleado na nuca por um policial em outubro de 1976 quando defendia duas mulheres que eram torturadas em uma delegacia de ribeirão Cascalheira (Mt), em plena ditadura militar (1964-1985).

Padre Burnier estava na delegacia ao lado do hoje bispo emérito da cidade de São Félix do Araguaia (Mt), o espanhol dom Pedro Casaldáliga, que escreveu um livro no qual trata o jesuíta como um mártir.

A ata na qual a Comissão Especial para os Mortos e Desaparecidos Políticos do Ministério da Justiça reconhece que Burnier foi uma das vítimas do regime militar foi publicada ontem no “Diário oficial da união”.

Segundo a Comissão, o sacerdote “morreu por causas não naturais em de-pendências policiais por ter participado ou ter sido acusado de participação em atividades políti-cas”.

o policial que atirou no padre nunca foi processa-do porque o regime considerou o fato um acidente.

Segundo dom Casaldáliga, teste-munha do homicí-dio, quando ambos chegaram à delega-cia para defender as mulheres que eram torturadas, Burnier teve uma grande discussão com os policiais e ameaçou denunciá-los na Justiça antes de ser agredido, golpeado na cabeça com um revólver e assassinado

Notícias da CNBB

reunida no dia 22 de março, na sede das Pontifícias obras Missionárias - PoM, em Brasília, DF, a Comissão de articulação da Campanha Missionária intensificou os preparativos para popularizar a iniciativa em todo o Brasil. os trabalhos estão sen-do coordenados pelo diretor das PoM, padre Daniel Lagni, em colaboração com representantes das forças missionárias da Igreja no Brasil. Na ocasião, o padre Cireneu Kuhn, diretor da Verbo Filmes, apresentou o vídeo do quinto tema da Novena que irá compor um DVD, traba-lho considerado uma novidade na Cam-panha deste ano.Serão editados 120 mil exemplares do li-vrinho com a Novena e produzidos cerca de 12 mil cópias do DVD para serem dis-tribuídos em todas as comunidades ca-tólicas do país. Segundo padre Sávio, se-cretário da Pontifícia união Missionária, “a Campanha não pode perder de vista o

Após 33 anos, Brasil reconhece o assassinato dopadre João Bosco Burnier como crime político

com um tiro na nuca.o bispo emérito relata em um de

seus livros que, após a missa de sétimo dia pela morte do padre, a população de

ribeirão Cascalhei-ra foi em procissão até a delegacia, ar-rombou as portas e as grades e libertou os presos.

No local, foi construída pos-teriormente uma igreja, apesar da oposição da Polí-cia.

Além do livro “Martírio do padre João Bosco Penido Burnier” de dom

Casaldáliga, o também jesuíta padre Pe-dro Américo Maia escreveu a obra “Már-tir pela justiça” também sobre a vida do jesuíta assassinado.

Hoje Burnier é nome de uma oNG em defesa dos direitos humanos e de escolas em Minas Gerais e Mato Grosso.

o sacerdote, nascido em 11 de junho de 1917 na cidade de Juiz de Fora, foi o quinto de nove irmãos, dois dos quais também se dedicaram à vida religiosa, entre eles Vicente Burnier, que foi o pri-meiro sacerdote surdo do Brasil.

o jesuíta, que se formou em teologia na Pontifícia universidade Gregoriana em roma, onde foi ordenado padre em 1946, se destacou por sua atuação no país em defesa dos índios e foi um dos membros do Conselho Missionário Indigenista (Cimi), organismo vinculado à Conferên-cia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Nos últimos anos de vida, Burnier tra-balhou como missionário em Diamantino (Mt), onde cuidava de membros das et-nias Bakairi e Xavante, cujas línguas ele conhecia e falava.

Fonte: CNBB

principal objetivo de mostrar a dimensão universal da Missão, levando os cristãos a olharem para além de suas fronteiras”. Nesse sentido, ao apresentar o tema “Missão e Partilha”, a Campanha desta-ca a solidariedade que os cristãos devem ter com a missão Ad Gentes (aos povos). A Semana Missionária para a Amazônia, que acontece na última semana de ou-tubro, também foi inserida no apelo da Campanha Missionária.o Dia Mundial das Missões é celebrado desde 1926 no penúltimo domingo do mês de outubro, Mês das Missões, quan-do é feita uma coleta em todas as comu-nidades. o montante arrecadado é desti-nado ao Fundo Mundial de Solidariedade Missionária para financiar projetos de evangelização e promoção humana em todo mundo.Segundo as PoM, nos últimos dez anos, as ofertas do Dia Mundial das Missões,

no Brasil, passaram de r$ 1.753.861,68 (em 1999) para cerca de r$ 6.000.000,00 em 2009. Apesar disso, a contribuição não chega à cifra de cinco centavos por católico residente no país. As ofertas mundiais em 2008 alcançaram a cifra de uS$ 163.007.478,80.Em breve será lançado o cartaz oficial da Cam-panha 2010 que, em sintonia com a Campa-nha da Fraternidade, tem como tema “Mis-são e Partilha” e lema “ouvi o clamor do meu Povo” (Ex. 3,7b). os subsídios da Campa-nha serão enviados a todas as dioceses do Brasil e, ao mesmo tempo, disponibiliza-dos para download no

Solidariedade anima Campanha MissionáriaOuvi o Clamor do Meu Povo” (Ex. 3,7b)

site das PoM (www.pom.org.br).Informações: Imprensa MissionáriaJaime Carlos Patias, imctel.: (11) - 2256 8820

Fonte: Imprensa Missionária

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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CEBs - Informação e Formação para animadores6

Fotos: Bernadete Mota

Aconteceu dia 21 de março, na Sociedade São Vicente de Paulo, Jardim Paulista. o encontro teve inicio às 7h, o povo de Deus vindo de varias paróquias de nossa Diocese foi acolhido com grande alegria pela

comunidade São Judas tadeu. Às 8h com a celebração da Santa Missa presidida por Pe. ronildo, nos alimentamos da Palavra e da Eucaristia, logo após, foi servido o café que alimentou o corpo.

Este encontro contou a equipe de animação da Paróquia São José operário de Jacareí, conduzida por Luzinete integrante do grupo. Pe. ray deu inicio a sua formação às 9h, brilhante e enriquecedora sua explanação foi até o almoço.

Às 14h, teve início a 2ª parte do tema Centralidade da Palavra conduzida por Pe. Friso, que falou sobre a prática da leitura oran-te da Bíblia, dando continuidade ao que tinha acontecido pela manhã. Foram citadas várias leituras com bastante participação de todos. também foram tiradas muitas dúvidas o que ajudou bastante a todos os participantes.

Passaram pelo encontro: Pe. João Alves da Silva Sobrinho, Pe. José Afonso de Souza, Pe. Edi Carlos Pereira, Pe. raimundo Nona-to Viana Sobrinho e do Pe. ronildo Aparecido da rosa, assessor diocesano das CEBs, que celebrou a Eucaristia para os participantes. também estiveram presente os seminaristas Alexandre e Éverton.

Contamos ainda com a visita de Edmundo, da Ampliada Nacional das CEBs. Ele trouxe palavras de ânimo para os participantes.

Maria de Fátima SilvaVice-Coordenadora diocesana das CEBs

Encontro Diocesano das CEBs“Centralidade da Palavra”

Participantes

Fotos: Maria Matsutacke

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CEBs - Informação e Formação para animadores 7Formação

Celebração Eucarística

Padres, Seminaristas e Leigos

Equipe de Cozinha

Edmundo - Ampliada Nacional das CEBs Equipe de Animação Paróquia São José Operário - Jacareí

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“PJ e CEBs Caminhando Juntos”

Ieda – Paróquia São João Bosco – RPIEu estou na caminhada da Semana da Cidadania pelo fato da PJ e as CEBs estarem juntas lutando e pedindo por um trabalho de vida e não de morte.Wachington – Paróquia N. Sra. de Lourdes - RPVIniciamos com a celebração a Semana da Cidadania, e espera-mos que este trabalho aqui iniciado continue nos finais de se-mana, durante a semana, e que toda a comunidade receba de braços abertos a Semana da Cidadania.Danilo – Paróquia Coração Eucarístico de Jesus – RPIVA caminhada da Semana da Cidadania foi muito boa, a quantidade de pessoas que vieramfoi legal e deu para refletir o tema trabalho para a vida e não para a morte, e que este trabalho não fique só com a caminhada.Flavio – Paróquia N.Sra. de Lourdes – RPVA abertura da Semana da Cidadania com as pessoas que tiveram aqui foi muito boa, as pessoas se motivaram, paramos o trânsito e fizemos soar algumas buzi-nas, e mostramos a nossa cara.Rafael – Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro – RPVA abertura foi uma boa expressão para a Semana da Cidadania, tivemos muita gente da Pastoral da Juventude e das CEBs e esperamos que a partir dessa abertura, possamos ter uma boa semana de trabalhos para todos da nossa dio-cese.

Pe. Toninho - Escola de Política e da AESIA participação da Escola de Política e da AESI está dentro de seus próprios objetivos, que é educar e lutar pela cidadania e transfor-mação social. Precisamos de eventos como este, que apostem na mobilização popular.

No dia 17 de abril a abertura diocesana da Semana da Cidadania em nossa diocese. o evento contou com a união da Pastoral da Juventude e as Comunidades Eclesiais de Base, juntamente com a Pastoral da Juventude Estudantil e a Escola de Fé e Política, contamos ainda com a presença do Padre Antonio, que cocelebrou a missa de abertura.

A caminhada teve início com a concentração de todos na praça Afonso Pena, no centro de São José dos Campos, onde ouvimos o belo discurso de nosso Bispo Dom Moacir Silva, em seguida, cantamos as músicas características de nossa caminhada, distribuímos os folhetos falando sobre a semana para as pessoas que passavam na praça.

Depois saímos em caminhada em direção à Igreja Matriz de São José. Durante o caminho, chamávamos muito a aten-ção de quem estava nas ruas, nas lojas e nos prédios. todos que estavam próximos receberam o folhetinho, para assim conhecer melhor o nosso trabalho.

Ao chegar à praça da Matriz, fizemos uma bonita ciranda, mostrando mais uma vez a união do povo de Deus. E, par-ticipamos da celebração da Santa Eucaristia, com o padre Fabio, marcando assim, o início da Semana da Cidadania em nossa diocese.

Esperamos que com este evento, as CEBs e a PJ fortaleçam os seus trabalhos juntos neste ano de 2010.

Daniel Arrebola PJ Diocese de São José dos Campos

JUVENTUDE

ESCOLA DE FÉ E POLÍTICA

DEPOIMENTOS

Fotos: Bernadete Mota / Daniel Arrebola

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CEBs - Informação e Formação para animadores 9

“A Eucaristia, presença de Cristo no meio do Seu Povo” Dom Moacir Silva se fez presente, fez saudações as CEBs e a PJ, após fez uma reflexão sobre o tema da Semana da Cidadania.

“Deus chama a gente pra um momento novo de caminhar junto com seu povo.É hora de transformar o que não dá mais; sozinho, isolado, ninguém é capaz...”

A caminhada da Semana da Cidadania teve como foco grito a favor da vida, dizendo:

“Chega de Violência e Extermínio de Jovens”.

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10ª roMArIAEStADuAL DAS CEBs“ Na Casa de Maria, com nossos Mártires

Fotos: Bernadete Mota

Na madrugada do dia 25 de abril, os caminheiros e caminheiras das CEBs se puseram a cami-nho em direção à casa da Mãe Aparecida.

Chegando lá aconteceu um momento de partilha e oração com o tema “Na Casa de Maria, com nossos Mártires, reafirmamos nosso profetismo”, no terreno aonde há três anos foi montada a tenda dos Mártires, de grata lembrança, por ocasião da V Conferência de Aparecida em maio de 2007, que deu origem ao Doc. de Aparecida.

Esse chão tem memória das lutas e dos sonhos das comunidades de se fazerem incluídas em suas aspirações em dar continuidade à sua fé libertadora e trabalhar pela construção de uma nova sociedade.

A romaria caminhou até o Santuário quando todos participaram da Celebração Eucarística, co-celebrada por vários padres presentes na romaria e presidida por Dom Damasceno. Padre ronildo assessor diocesano das CEBs, se fez presente nesta celebração.

Luiz Mário MarinhoEquipe de Comunicação Diocesana das CEBs

reafirmamos nosso profetismo”.

Caminhada

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Celebração Eucarística

PJ e Cebinhas Em Romaria voltamos para nossas casas

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caminhada que anima e enco-raja em meio às ameaças e perseguições na concret ização do Projeto do reino. A espiri-tualidade pró-pria das CEBs surge da Bíblia e da experiência de Deus feita pelos santos e santas, padroeiros e padroeiras, profetas e profetizas do povo que testemunharam pelo martírio sua fi-delidade ao reino.

7. Espiritualidade da comum-união, da comum-unidade e do compromisso sócio-transforma-dor, que conduz à luta solidária pela justiça e pela ci-dadania de todos. Conduz à participa-

ção “democrática” e “compromisso “li-bertador”, na comunidade eclesial e na sociedade.

Brasília, 06 de julho de 2008Ir. Renato

da Palavra e da Eucaristia, que ilu-mina a vida e abre para o compromis-so libertador com os excluídos, com a natureza e com o cosmo inteiro.

5. Espiritualidade ecumênica, dialogal, inter-religiosa, que respeita, reconhece

e valoriza outras formas ou ex-pressões de fé, de religiosidade, de culto a Deus, que acredita e aceita que Deus opera a salvação e a libertação por outros ca-minhos e outras

formas de expressão da fé e de fidelida-de ao Deus da vida. uma espiritualidade acolhedora e sempre atenta e aberta às infinitas manifestações do Espírito, “que sopra onde quer” (Jo 3,8ss).

6. Espiritualidade martirial, do teste-munho de fidelidade incondicional ao projeto do reino, que leva ao martírio: de cultivo da memória dos mártires da

possível, do reino da vida abundante par-tilhada para todos. Ao longo da história do povo de Deus sempre apareceram pessoas corajosas, fiéis a Deus e por isso apaixonadas pela vida (profetas). tinham uma visão clara do passado, do presente e do futuro e levantavam a voz para, em nome de Deus, denunciar e apontar ca-minhos novos.

3. Espiritualidade libertadora e trans-formadora – porque bíblico-profética é absolutamente li-bertadora de todas as formas de injus-tiça institucionaliza-da, das práticas do projeto de morte do sistema neolibe-

ral centrado no lucro máximo a qualquer preço. o povo de Deus vivia na escravi-dão do Egito, mas cheio de fé se orga-nizou e saiu apressadamente para uma terra Prometida, terra “onde corre leite e mel”. “Eu vi a aflição do povo, eu escutei os clamores...”

4. Espiritualidade integradora: Fé e Vida, leitura da Bíblia e realidade, que traz a vida para dentro da reza, da celebração

1. Espiritualidade bíblica – alicerçada na leitura “com-prometida” da Pa-lavra de Deus, a partir da realidade e ligada à vida, aos problemas, lutas e esperanças dos pobres e excluídos, inserida nas ques-tões sociais e polí-ticas que afetam a sua vida, na partilha da palavra, encostando a Bíblia na vida das pessoas/do povo. As palavras e a prática de Jesus que se colocou entre os excluí-dos do seu tempo fazendo-os sujeitos da transformação alimenta a “Espiritualida-de do compromisso e de fidelidade”.

2. Espiritualidade profética – porque profundamente bí-blica é radicalmente profética, que não admite a injustiça, a opressão, a exclu-são dos pequenos, das minorias, por isso corajosamen-

te denunciadora de tudo que constitui o antireino e anunciadora do novo mundo

ESPIrItuALIDADE DAS CEBsDinamizando o Encontro de Comunidades

os coordenadores da rede Juvenil de Células (sistema de evangelização adota-do) Ademir e Sandrinha, da Paróquia Espí-rito Santo, no Jardim Satélite, realizaram

Via Sacra - JovensMuitos adolescentes ti-

nham conhecimento da “Via Sacra” pela tV ou de alguém que havia falado, mas nunca tinham vivenciado de perto essa riqueza da tradição ca-tólica, de origem franciscana, que já se repete a mais de 500 anos. “A ideia foi passar que Jesus não morreu por um acaso, pois fazia parte do plano de Deus para nós, e ba-seado no propósito da Cam-panha da Fraternidade, levar os Juvenis a fazerem uma op-ção concreta por Deus e não pelo dinhei-ro, assunto tratado em cada momento de reflexão”.

com os adolescentes uma “Via Sagra Ju-venil” partindo do Santuário de Adoração (condenação de Jesus), passando em ple-na praça pública, meditando as estações

e finalizando com a ressurreição de Jesus num grande momento de Louvor e Adoração.

Cada estação foi encenada pelos artistas do grupo teatral coordenado pelo Sr. Wesley. os adolescentes puderam a partir do Subsídio desenvolvido pela CEBs observar os pontos mais importantes da Campanha da Fraternidade e ao mesmo tem-po conhecerem e meditar a “Via Dolorosa”, assim, se preparando melhor para a Semana Santa.

Ademir Benignocoordenador da rede

Paróquia Espirito Santo

Fotos: Ademir Benigno

Imagens: Cerezo Barredo

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O MartírioFazer uma reflexão sobre D. oscar

romero, neste jubileu do seu martírio, nos impõe grande responsabilidade. De-vemos ter o cuidado da fidelidade com o significado do martírio. o martírio deve ser revestido da nossa compre-ensão como sendo a plenitude de uma entrega a uma causa, uma causa pela construção do reino de justiça, liber-dade, igualdade e paz. E em D. oscar romero se deu o martírio pela defesa e libertação de um povo, o povo salva-dorenho. Ele foi brutalmente assassina-do no altar da capela do Hospital de la Providencia, em El Salvador, durante a celebração de uma missa, no dia 24 de março de 1980. No momento em que preparava a elevação do Cálice, pedin-do ao Pai a transformação do trabalho do homem em Sangue do Mártir Jesus, o seu sangue foi derramado pelo povo salvado-renho e de toda a América Latina oprimi-da e sofredora.

CelebraçãoEm Jacareí, neste ano de 2010, a Co-

munidade da Paróquia São José operário, juntamente com a Irmandade dos Már-tires da Caminhada Latino-Americana, celebrou a memória de D. oscar, trinta anos do seu martírio. Este encontro cele-

D. oscar romero, trinta anos!!!

Padre Antonio Aparecido Alves, agora Doutor em teologia Sistemático-Pastoral, pela PuC do rio de Janeiro, foi aplaudido com alegria no dia 11 de março de 2010 ao final da defesa de sua tese.

o principal objeto de estudo do Pa-dre toninho foram as Escolas de Forma-ção Fé e Política, espalhadas pelo Brasil. No total, foram 13 escolas, tendo como perspectiva o Ensino Social da Igreja e a teologia latino-americana. A pedido de todos os membros da banca examina-dora, padre toninho irá publicar o seu trabalho.

A defesa da tese teve duração de duas horas e meia, com participação na banca examinadora os seguintes professores-doutores: Maria Clara Luc-chetti Bingermer (teóloga, PuC-rJ), Paulo Fernando Carneiro de Andrade (teólogo, PuC-rJ), Luís Corrêa de Lima (Historiador, PuC-rJ), Pedro oliveira (Sociólogo, PuC-MG) e Carlos Steil (Antropológo, univer-

Padre toninho defende tese de Doutorado

sidade Federal-rS). Suplentes: Abimar oliveira de Moraes (teólogo, PuC-rJ) e Érico Hammes (teólogo, PuC-rS).

Prestigiaram a defesa Dom Moacir Silva, Bispo Diocesano; Pe. José roberto Fortes Palau, Diretor do ItEFISt (Instituto de teologia e Filosofia Santa teresinha) e Vigário Geral; Pe. Paulo renato Fernan-des Gonçalves de Campos, Coordenador

brativo foi no dia 21 de março, na missa do domingo à noite. Este dia foi escolhi-do para que mais pessoas pudessem se apropriar das bênçãos de D. oscar rome-ro, e com ele fazer um exercício de opção

preferencial pela Igreja dos Pobres. Esta celebração foi para toda a comunidade um momento de uma espiritualidade comprometedora com a causa dos exclu-ídos e empobrecidos.

Relíquia de D. Oscar RomeroA participação de cada um e cada uma

aconteceu dentro de uma mística fortale-cida com muitos símbolos do nosso povo. Mas, tornou-se ainda mais fecunda no momento em que todos os presentes pu-deram sentir a presença material de Dom

Diocesano de Pastoral, Pe. Antonio Carlos Frizzo, representando o corpo docente do ItEFISt; Pe. José Adalberto Vanzella,

secretário executivo da Campanha da Fraternidade da CNBB; seus pais e de-mais familiares, amigos, paroquianos da Paróquia Nossa Senhora da Solienida-de (Vista Verde) e de Monteiro Lobato, onde foi pároco na Paróquia Nossa Se-nhora do Bonsucesso, membros da AESI e alunos da Escola de Política e Cidada-nia da Diocese de S. J. Campos.

Dados da DefesaEscolas de Formação Fé e Política.

um estudo teológico a partir do Ensi-no Social da Igreja e da teologia latino-

americana, por ANtoNIo APArECIDo ALVES, Área de Concentração: teologia Sistemático-Pastoral. Professor orien-tador: PAuLo FErNANDo CArNEIro DE ANDrADE.

Fonte: Jornal Expressão

oscar romero: o lenço que estava com ele na hora de sua morte. Este lenço de D. oscar permaneceu no altar e foi elevado pelo celebrante e pároco desta comuni-dade, o Pe. José Afonso de Souza. Foi um

momento de muita emoção, pois esta relíquia estabeleceu um elo permanen-te de ligação desta comunidade com D. oscar romero, ligação com a história de luta do povo salvadorenho.

Esta relíquia foi guardada por 27 anos pela Irmã Guadalupe, freira sal-vadorenha que trabalha na Comunida-de Santa terezinha, na Prelazia de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso. Ao saber da existência do grupo ecumêni-co da Irmandade dos Mártires da Ca-minhada Latino-Americana, que se re-úne aqui em Jacareí, ela transferiu para

este grupo a guarda e os cuidados desta preciosa lembrança de D. oscar romero.

Portanto, se D. oscar romero prome-teu que ressuscitaria na vida do povo sal-vadorenho, podemos dizer que também está presente em nosso meio, em nossa comunidade, no nosso povo brasileiro.

Paulo José de OliveiraMembro da Irmandade dos Mártires

da Caminhada Latino-Americana

Fotos: Divulgação

Fotos: Divulgação

Comemoramos no último dia 21 de março/10 o 2º Aniversário do CPH (Cen-tro de Promoção Humana Dom oscar romero) na missa das 18h, da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Fizemos a celebração em memória aos 30 anos de martírio de Dom oscar romero, pois é preciso aprofundar sua pessoa, a trajetória de sua vida, sua co-erência pessoal e evangélica e o sentido da morte deste mestre da fé, da verdade e da caridade.

Em 24 de março de 1980 o bispo foi assassinado durante a apresentação das oferendas da missa, enquanto celebrava a Eucaristia, na capital de El Salvador, na América Central.

Com a alteração profunda da conjun-tura eclesial, a Igreja Católica não pode esquecer aquele que foi um filho legítimo do Vaticano II, de Medellín e, sobretu-do, das decisões de Puebla. Este grande bispo mártir viu a realidade dura de um povo mergulhado em uma guerra, reco-nheceu e assumiu seu papel estratégico como pastor de uma Igreja perseguida e, em plena sintonia com a mensagem de Cristo, constituiu-se em paradigma fiel do agir da Igreja feita opção pelos po-bres e servidora do reino de Deus. Suas últimas palavras foram premonitórias: “unamo-nos, pois, intimamente na fé e na esperança a este momento de oração por dona Sarita e por nós”.

Fizemos também um relatório sobre o CPH e de todo nosso atendimento aos mais carentes, pois atendemos em média de 20 a 30 pessoas por dia, fazendo ca-dastros para cestas básicas em parceria com os vicentinos, inscrições para cursos artesanais, cursos profissionalizantes, atendimento em nosso bazar “Mãos que Criam”, entre outros.“Não pretendemos apenas distribuir ces-tas básicas, mas promover todos os seres humanos e o ser humano todo, em nossa Paróquia.

Davina, secretária do CPH.

CENTRO DE PROMOÇÃOHUMANA

“Dom Oscar Romero”COMEMORA 2 ANOS

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o Pontífice destacou ao anunciar a men-sagem para o 44º Dia Mundial das Comunica-ções Sociais. Bento XVI convocou toda a Igreja a olhar a rede Mundial de Computadores com entusiasmo, audácia e exortando os sacerdo-tes a navegar na Internet, participar de redes de relacionamento e levar a Palavra de Deus ao grande “continente digital”.

ressalvando os limites das novas mídias, na mensagem “o sacerdote e a pastoral no mun-do digital: os novos meios a serviço da Palavra”, Bento XVI dá o seu “juízo positivo” do mundo digital. Segundo o presidente do Pontifício Con-selho das Comunicações Sociais, dom Cláudio Maria Celli, o papa aconselha os padres a serem partícipes, “dando alma ao fluxo comunicativo da rede e alcançando os não-crentes”.

Fonte: CNBB

44º Dia Mundial dasComunicações Sociais - 16 de maio

“um grande bem e um grande mal provêm do uso que as pessoas fazem dos meios de comunicação social.” Esta é a primeira frase da carta “Ética nas Comu-nicações Sociais”, publicada por ocasião do Jubileu dos Jornalistas, pelo Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais. A escolha para o uso bom ou mal dos meios de comunicação é uma prerrogati-va tanto daquele que está por trás da no-tícia quanto do que a esta recebendo. A notícia tem dois lados : o do profissional (e do veículo) que a produz e o do leitor, que consome o produto final.

Por que será que os programas jorna-lísticos estão repletos de notícias trágicas e fúteis. A miséria humana aflora em te-lejornais e na internet. A banalidade do mundo das celebridades e dos “falsos he-róis” povoam os canais. Vingança, ódio, luxúria, padronização do belo, hedonis-mo são os combustíveis e a desgraça da audiência. Muitos dizem: “a tV mostra o que o povo quer ver!”. Será?

ouço, desde os tempos de faculdade, que não existe um texto “imparcial”. toda notícia traz uma parte do seu autor, ou seja, o jornalista é como um filtro, que processa a informação de acordo com sua capacidade intelectual, sua bagagem cultural e social. Até aqui tudo bem. o ruim é ouvir que “o papel aceita tudo”. Verdade absoluta. E não é só o papel não. A gente vê cada coisa na televisão e na internet! o problema muitas vezes nem está no repórter, aquele jornalista que conversa com as fontes, apura os fatos e redige a matéria, temperado com sua competência técnica e sua postura ética. o problema pode estar em quem edita a matéria, aquele que contextualiza a notí-cia, dando o “tom” desejado pelo veículo. É complicado. Justificam que quem dita a

Vamos cobrar ética e qualidade nos meios de comunicação

regra é a audiência.É mais fácil acreditar que não estamos

desempenhando bem nossa função. o jornalista precisa buscar uma cobertura de qualidade. As pessoas estão seden-tas de boas notícias, já estão cansadas de baixo-astral. Precisam de menos frivoli-dade e mais consistência. o nosso papel é ouvir as pessoas, conhecer sua história, suas experiências e suas queixas. E rela-tar isso com competência e responsabi-lidade. Precisamos fugir do espetáculo e fazer a opção pela informação. Só assim, com equilíbrio e didatismo, conseguire-mos separar a notícia do lixo informativo espalhado pelos meios.

Sabemos também que o jornalista, muitas vezes está submetido ao crivo dos patrões, que cobram audiência, leitores, números e mais números, na busca da sobrevivência financeira atrelada ao mer-cado publicitário. o jornalista é um profis-sional que precisa do emprego, mas não precisa perder a capacidade de sonhar e a coragem de investir em pautas criativas e construtivas para a sociedade. Fazer bom ou mal uso dos meios de comuni-cação conta com a ajuda de você, leitor. Não tenha medo de cobrar pela ética e pela qualidade! Bons jornalistas vão exis-tir enquanto houver bons leitores.

Ana Lúcia ZombardiJornalista da Diocese de São José

dos Campos. Diplomada, formada em 1993, pela Universidade de Taubaté

os encontros nas casas são um am-biente propício para a escuta da Palavra de Deus, vivência da fraternidade, animação na oração, aprofundamento nos proces-sos de formação na fé e fortalecer nosso exigente compromisso de sermos apósto-los na sociedade de hoje (cf. DAp 308).

Por isso, as equipes do subsídio e da

A Palavra de Deus na Vida do Povoanima com o tema:

“Vidas pela Vida, Vidas pelo reino”.comunicação das CEBs estão elaborando o próximo subsidio das CEBs, tendo como tema: Vidas pela Vida, Vidas pelo reino.

Na experiência do ofício Divino das Comunidades e à luz do Evangelho de do-mingo, estes encontros se tornam mais orantes. Escutemos mais e melhor a Deus em nossas comunidades, para um discer-nimento profundo sobre o projeto de Je-sus Cristo para nós e para o mundo. Com este subsídio continuamos nossa cami-nhada, celebrando com mais intensidade os encontros nas casas. Serão dezessete encontros, com início entre o dias 2 a 8 de agosto e o término entre o dias 22 a 28 de novembro. Com seu jeito simples de ser, deve levar as pessoas a se acolherem, fortalecendo a cada uma na missão que lhe foi confiada. tenha ótimos encontros nas casas (pequenas comunidades), mes-mo sabendo que CEBs não fica só nestes encontros, pois todo viver (24h) é opor-tunidade de formar comunidade fraterna e solidária.

Equipe diocesana de Subsídio e Comunicação das CEBs

Foto: Paola Puglieze

Missa em Ação de Graças pelo 44º Dia Mundial das Comunicações SociaisDia 16 de maio, às 11h, no Santuário São Judas tadeu - Jd. Paulista - São José dos

Campos - Presidida por Pe. Edinei Evaldo Batistawww.pascom.org.br

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CEBs - Informação e Formação para animadores 15

Celso e Vicente da Paróquia Nossa Sra. de Fátima, organizaram uma visita à Aldeia de Boraceia - Cidade de São Sebastião.

Foram recebidos pelo Cacique Adolfo - Vice cacique Marcio que lhes informaram a existência de 80 famílias totalizando 435 pessoas, na grande maioria crianças e adolescentes.

Sobrevivem de artesanato, algu-mas apresentações de sua cultura, do plantio de banana e palmito e princi-palmente de doações – tem um pagé, que preside as cerimônias, posto de saúde e escola na aldeia, os profes-sores são indígenas, e ensinam pri-meiramente a língua mãe e depois o português.

Foi uma grande oportunidade de comparar cultura costumes seus há-bitos e fica o convite para que mais pessoas possam fazer o mesmo.

Visita a aldeia indígena de Boraceia

Bolo de milho verde

Ingredientes1 lata de milho verde com a água1 lata de leite condensado1 colher de sopa de mar-garina1 pacote de coco ralado1 colher de sopa de fer-mento em pó2 copos de trigo2 ovos inteiros

Modo de fazerBata todos os ingredientes no liquidificador, menos o fermento em pó. Coloque o conteúdo em uma tigela adi-cione o fermento em pó mexa muito bem. unte uma forma coloque a massa leve ao forno para assar por 35 minutos.

Suco de Inhame com Limão

Ingredientes1 inhame tamanho médioAçúcar ou adoçante (a gosto)1 limão1/2 de águaGelo

Modo de fazerBater o inhame no li-quidificador com gelo, passar na peneira, vol-ta para o liquidificador com mais gelo, açúcar ou adoçante (a gosto) e o limão.

Sirva a vontade.

Mãos na Massa!

Fotos: Celso Correa

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Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP

E-mail do informativo: [email protected] Esperamos seu contato!

Fale com a Redação...

Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe.Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação: Coordenador: Luis Mario Marinho - Integrantes: Celso Corrêa, Maria Aparecida Matsutacke, Rosana de Paula Rosa e Luzinete Pereira - Colaboradora: Madalena das Graças Mota - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Sandra Memari Trava - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares

De 3 a 9 de maio• Sendo mês de maio, preparar um local com a imagem de Maria, não, sobre o altar.• Procissão de Entrada com as mães pre-sentes, trazendo, além da Bíblia, velas, flores, algum símbolo ligado à realidade e à vida da MÃE.• No final da celebração fazer uma home-nagem carinhosamente às mães presentes.• Sendo mês de maio, recomenda-se can-tar um hino mariano no final da celebração.• Dia 13, é dia de Nossa Senhora de Fá-tima, pedir que ela interceda e abençoe nossa as nossas comunidades.• Dia 13, é dia da libertação dos escravos. Vamos rezar com os escravos do desem-prego, da falta de água, de pai e mãe, casa, terra e o pão de cada dia.De 10 a 16 de maioSemana de oração pela unidade dos Cristãos• “Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos”: A Mesa da Palavra poderá ser enfeitada com uma colcha de retalhos ou fitas coloridas. Em cada retalho ou fita,

colocar a letra inicial ou nome das Igrejas Cristãs (CoNIC).• O Pai-Nosso é a oração de todos os cris-tãos. rezá-la ou cantá-la, de mãos dadas, em comunhão com todas as Igrejas Cristãs.De 17 a 23 de maio - Festa de Pentecoste• Preparar o local da celebração destacan-do o Círio Pascal, a Pia Batismal, a Mesa da Palavra com pano vermelho. Preparar um candelabro para colocar as sete velas, trazidas na Procissão de Entrada.• Procissão de Entrada com as pessoas que exercem algum ministério na co-munidade, trazendo, além da cruz e da Bíblia, sete velas acesas, lembrando as Igrejas que recebem na Páscoa a missão de testemunhar a ressurreição. trazer também a bandeira do Divino.• Colocar o Círio no centro da comuni-dade e quatro pessoas acendem suas tochas no círio que será apagado em seguida e saem rapidamente na direção dos quatro pontos cardeais, significando a nossa missão no mundo.

Sugestões para missas e celebrações nos setores/mês de maio de 2010.• No final, apagar solenemente o Círio Pascal, indicando o encerramento do tempo Pascal.24 a 30 de maioFesta da Santíssima Trindade• Acolher bem as pessoas.• A festa da Santíssima Trindade deve ser

celebrada bem festivamente.• Cantar cantos próprios e que falem de comunidade.• Caracterizar três pessoas representan-do a Santíssima trindade, ficando do iní-cio até o fim da celebração em lugar de destaque e usar a criatividade.

Neste ano faremos o Grito dos Excluídos em nossa Diocese, com ini-ciativa das CEBs. todos as Pastorais Sociais, PJ, Escola de Fé e Política, AESI, Vicentinos, Pastorais Litúrgica e da Acolhida, Cáritas, Comissão Sócio Politica... estão convocados a parti-cipar da reunião no dia 24 de maio, às 19h30, numa das salas da Catedral São Dimas.

Coordenador(a) ou representan-te: traga suas idéias e as idéias do gru-po, pois nesta reunião discutiremos toda programação deste envento.

Pe. Ronildo

“As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração” (GS 1)

Grito dos Excluídos