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FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VIII - Junho de 2012 - Nº 79 Formação das CEBs LEIA + NA PÁGINA 3 3 ENTREVISTA LEIA + NA PÁGINA 5 5 Formação para Missão LEIA + NA PÁGINA 6 6 Espaço dos Animadores LEIA + NA PÁGINA 4 4 Romaria Estadual das CEBs LEIA + NA PÁGINA 7 7 Palavra do Assessor LEIA + NA PÁGINA 2 2 12 Promessas do Sagrado Coração de Jesus NESTE MÊS DEDICADO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS NOS APROXIMAMOS CARINHOSAMENTE DE ONDE BROTA ALIMENTO PARA NOSSA FÉ E NOSSA VIDA. 1ª Promessa: “A minha bênção perma- necerá sobre as casas em que se achar exposta e ve- nerada a imagem de meu Sagrado Coração”. 2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.” 3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”. 4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”. 5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”. 6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”. 7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”. 8ª Promessa: “As almas bias tornar-se-ão fervorosas pela práca dessa devoção”. 9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão em pouco tem- po a uma alta perfeição”. 10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que pracarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”. 11ª Promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sem- pre no meu Coração”. 12ª Promessa: “A todos os que comun- guem nas primeiras sex- tas-feiras de nove meses consecuvos, darei a gra- ça da perseverança final e da salvação eterna”.

Informativo das CEBs junho 2012

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Informativo das CEBs junho 2012 - Diocese de São José dos Campos - SP

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Page 1: Informativo das  CEBs  junho 2012

CEBs - Informação e Formação para animadores 1

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES

Lá vem o Trem das CEBs...Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VIII - Junho de 2012 - Nº 79

Formaçãodas CEBsLEIA + NA PÁGINA 3

3 ENTREVISTALEIA + NA PÁGINA 55 Formação

para MissãoLEIA + NA PÁGINA 6

6Espaço dosAnimadoresLEIA + NA PÁGINA 4

4RomariaEstadualdas CEBsLEIA + NA PÁGINA 7

7Palavrado AssessorLEIA + NA PÁGINA 2

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12 Promessas do Sagrado Coração de Jesus Neste mês dedicado ao sagrado coração de Jesus Nos aproximamos cariNhosameNte de oNde brota alimeNto para Nossa fé e Nossa vida.

1ª Promessa:“A minha bênção perma-necerá sobre as casas em

que se achar exposta e ve-nerada a imagem de meu

Sagrado Coração”.

2ª Promessa:“Eu darei aos devotos de

meu Coração todas as graças necessárias a seu

estado.”

3ª Promessa:“Estabelecerei e

conservarei a paz em suas famílias”.

4ª Promessa:“Eu os consolareiem todas as suas

aflições”.

5ª Promessa:“Serei refúgio seguro na vida e principalmente na

hora da morte”.

6ª Promessa:“Lançarei bênçãos

abundantes sobre os seus trabalhos e

empreendimentos”.

7ª Promessa:“Os pecadores

encontrarão em meuCoração fonte inesgotável

de misericórdias”.

8ª Promessa:“As almas tíbias

tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa

devoção”.

9ª Promessa:“As almas fervorosas

subirão em pouco tem-po a uma alta perfeição”.

10ª Promessa:“Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais

endurecidos”.

11ª Promessa:“As pessoas quepropagarem esta

devoção terão o seu nome inscrito para sem-

pre no meu Coração”.

12ª Promessa:“A todos os que comun-guem nas primeiras sex-tas-feiras de nove meses consecutivos, darei a gra-ça da perseverança final e

da salvação eterna”.

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CEBs - Informação e Formação para animadores2

Completando mais um ano a serviço do Reino...

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PALAVRA DO ASSESSOR

Meus queridos amigos e amigas, ir-mãos na fé e caminhada, neste mês de-dicado ao Sagrado Coração de Jesus nos aproximamos carinhosamente de onde brota alimento para nossa fé e nossa vida – Jesus Eucarístico. E louvamos, bendize-mos e agradecemos a Deus, celebrando a Festa do Santíssimo Corpo e Sangue de Jesus – Corpus Christi.

A solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue do Senhor nos coloca diante da razão de nossa existência cristã e da exis-tência da própria Igreja.

A solenidade de Corpus Christi é mo-mento privilegiado para refletir sobre a incidência da Eucaristia na vida da comu-nidade e na vida de cada celebrante.

CORPUS CHRISTIÉ momento para avaliar, de modo sin-

cero, se a Eucaristia atinge a vida das pes-soas, se é motivadora de mudanças nos relacionamentos sociais ou, se é apenas um “serviço religioso”, povoado de inten-ções pelos falecidos e por graças alcança-das através dos santos e santas.

A pergunta questiona se a Eucaristia é, de fato, fonte de encantamento da vida; se a Eucaristia, que a comunidade celebra todos os Domingos, ou todos os dias, é capaz de dar um sentido especial às coisas simples da vida, a ponto de ves-ti-la com o avental do serviço, como fez Jesus no lava-pés.

O encantamento pela Eucaristia co-meça no modo como a comunidade a ce-lebra. Que valor dá ao espaço celebrativo (à sua igreja, capela, casa), ao cuidado na escolha e execução de canções, o modo como realiza os ritos, o respeito durante o rito celebrativo, a participação.

É pelo encantamento que se revela o amor divino agindo na vida humana, a promoção da fraternidade e a necessida-de da adoração silenciosa diante de “tão sublime sacramento”.

Do encantamento celebrativo ao aco-lhimento é um passo. Acolher significa deixar de lado preconceitos, imitando Je-sus Cristo que acolhe a todos sem avaliar grau de santidade ou de pureza da pes-soa. É pelo acolhimento fraterno que a comunidade se torna livre e libertadora.

É preciso saber que esta celebração é uma oportunidade para voltarmos nossa consciência para a utilização de Tapetes

solidários, que possam desenvolver nos-sa compreensão eucarística, a partir da partilha dos bens e da vida.

Com certeza, antes de passar em qualquer tapete, seja ele bonito ou não, Jesus quer permanecer no coração de cada um de nós, Ele procura corações estendidos e dispostos a Amar Sem Me-dida, Ele quer unir as pontas dos Tapetes, para assim unir os corações das pessoas. Por isso, estenda seu coração e deixe que a Eucaristia – Jesus Cristo – transforme sua vida.

Um abraço, minha bênção e uma Feliz Celebração a todo o povo de Deus que faz parte das Comunidades Eclesiais de Base.

Pe. Fabiano Kleber Cavalcante do AmaralAssessor Diocesano das CEBs

MidiasSociais

Um momento especial de renovação para sua alma e seu espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza, a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano.

Desejamos a vocês, um feliz aniver-sário cheio de amor e de alegrias, afinal fazer aniversário é ter a chance de fa-zer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições.

É ser grato, reconhecido, forte, des-temido. É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo. Felicidades!!!

Equipe de Comunicação da CEBs

01 de Junho (16 anos)Pe. Antônio Silva FrançaMissão - Paróquia Imaculada ConceiçãoAnori - Amazonas

21 de Junho (15 anos)Pe. Raimundo Paulo de SiqueiraParóquia Santo Antônio

22 de Junho (16 anos)Pe. Dimas Eugênio BarbosaParóquia Santo Antônio

26 de Junho (13 anos)Pe. Francisco Alexandre de VasconcelosParóquia São José Operário

Fotos: Bernadete Mota

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CEBs - Informação e Formação para animadores 3fORmAçãO

Parte IVVocê ainda se lembra em quem votou

para vereador na ultima eleição? Se res-pondeu sim, parabéns! Pois as pesquisas mostram que a maioria dos eleitores não consegue responder a essa pergunta.

Ao votar em uma pessoa, transferi-mos para ela um poder que pertence a cada cidadão e cidadã. É como se passás-semos uma procuração para que outra pessoa decida em nosso nome, por um período de quatro anos. Essa procura-ção é o mandato dado pela Justiça Elei-toral, em nome da população. Por isso, todo cidadão tem o direito de cobrar dos eleitos que cumpram os compromissos assumidos na campanha e que trabalhem de maneira ética e responsável. O pro-blema é que muita gente não tem consciência do seu próprio poder político e acredita que o mandato é uma conquista dos candi-datos vitoriosos, um prêmio que recebem para usarem à vontade.

Vejamos as raízes histó-ricas dessa alienação do po-der cidadão.

Nos tempos do império, somente os homens livres, proprietários ou que prova-vam ter certa renda anual, podiam votar. A República ampliou o número de elei-tores, mas até 1930 eles não chegavam a 5% da população total. Só em 1933 o direito de voto foi estendido às mulheres. Mas as pessoas analfabetas, soldados, cabos, índios e os jovens entre 16 e 18 anos só em 1988 conquistaram o direito de voto.

Felizmente, hoje o Brasil já tem mais de 100 milhões de pessoas legalmente aptas a votarem. É um grande avanço para a democracia, mas seria ingenuida-de pensar que todas essas pessoas co-nhecem as regras jurídicas do processo eleitoral. No mês passado refletimos so-bre as relações entre o Poder Executivo (prefeito e secretários) o Legislativo (ve-readores). No próximo mês refletiremos sobre as regras das eleições proporcio-nais. Desta vez refletiremos sobre um grave problema.

A CORRUPÇÃOA corrupção é um dos maiores inimi-

gos do povo e da democracia. Infelizmen-te, ela existe por toda parte. Em nosso país suas formas mais frequentes são o clientelismo e a corrupção eleitoral. É preciso saber como funcionam, para que sejam denunciadas e eliminadas.

Os cargos políticos trazem muitas vantagens pessoais para quem os con-quista. Além das vantagens legítimas, previstas por lei (como a boa remunera-ção, a imunidade parlamentar e a contra-tação de assessores) eles abrem possibili-dade também para vantagens ilegítimas,

decorrentes do uso do poder público para alcançar benefícios privados. Isso se dá, por exemplo, quando o Executivo contrata empreiteiras que praticam o su-perfaturamento ou que fazem obras com material de qualidade inferior ao previsto e embolsam a diferença. Depois dividem o lucro ilegal, seja como financiamento para a campanha eleitoral, seja como de-pósito fora do Brasil.

No caso de parlamentares, a forma mais usual de corrupção está na venda do voto para certos projetos de lei. Um exemplo: num bairro onde só são permi-tidas residências até quatro andares, uma empresa imobiliária quer construir gran-des edifícios e tem grande interesse em ver aprovada uma lei que mude o plano diretor municipal. Alegando que o proje-to favorecerá o desenvolvimento urbano, a maioria dos vereadores o aprovará, re-cebendo depois um apartamento cada

um... Esta é uma forma de corrupção tão difícil de ser provada, que alguns parla-mentares chegam a dizer, cinicamente, que “é dando que se recebe”...

O profeta Jeremias assim descreveu esses políticos: “Como gaiola cheia de passarinhos, assim as casas deles estão de coisas roubadas. Eles se tornaram ri-cos e importantes, gordos e reluzentes. (Jr. 5, 27)

Políticos corruptos, que buscam van-tagens ilegítimas nos cargos públicos, só conseguem alcançar seus propósitos encobrindo-os com falsas promessas ou comprando votos de pessoas que desco-nhecem o valor do seu voto. São como

lobos cobertos por peles de ovelhas, que se aproveitam da necessidade econômica de muitos cidadãos honestos, para ofere-cerem benefícios de ordem material na certeza de que quem recebe tais benefí-cios só poderá retribuir com o voto nas eleições.

COMBATE À CORRUPÇÃOELEITORAL - LEI 9840

Foi para combater eficazmente essa forma perversa de compra de votos, que em 1997 a Comissão Brasileira Justiça e Paz (organismo vinculado com a CNBB) lançou a proposta de “Combate à Cor-rupção Eleitoral”. Ela obteve a adesão de muitos grupos e organizações e conse-guiu reunir mais de um milhão de assina-turas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular. Ela foi aprovada pelo Congresso Nacional e passou a vigorar como a Lei 9840, que pune a compra de votos com a

perda do mandato.Esta foi uma vitória importante na

luta contra a corrupção e os resultados são animadores: uma pesquisa divulgada em outubro de 2007 revelou que desde o ano 2000, ano da primeira eleição em que foi aplicada a Lei 9840, a Justiça Elei-toral cassou o mandato de 623 políticos acusados de compra de votos.

VAMOS PARTICIPAR!É claro que ainda há muitos passos

a dar para eliminar a corrupção da cena política brasileira, pois ainda existe can-didato que compra, e eleitor que vende voto. O primeiro passo é a formação da

consciência de que “voto não tem preço, tem consequência”. Cada voto é precioso, porque é a pro-curação que damos a alguém para nos representar no exercício do Poder Público e todos queremos ter dignos representantes. Outro passo importante é fazer que as denúncias de corrupção eleitoral cheguem ao Ministério Público. Para isso, o melhor instrumento de ação são os Comitês de Comba-te à Corrupção Eleitoral. Se houver pelo menos um comitê por mu-nicípio (nos municípios maiores é recomendável pelo menos um por zona eleitoral), só o medo de

ser denunciado inibirá os políticos mal--intencionados.

Enfim, também na política vale a sa-bedoria do Evangelho: “pelos frutos, re-conhecereis a árvore”: político que tem muito dinheiro para gastar na campanha, ou que distribui favores, certamente não é árvore boa porque, se for eleito, ele fará de tudo para recuperar tudo que ti-ver gastado na campanha...

Convém estar atento aos candidatos que fazem doações para festas e eventos comunitários, oferecem faixas para festas religiosas, patrocinam torneios esporti-vos, facilitam consultas médicas e trata-mento de dentes...

• Após refletir sobre tudo isso, vai aqui um desafio: - o que você fará este ano para combater a corrupção eleitoral?

Fonte: Escola de Fé e Politica - CEFEP

VOTO: A FORÇA DA CIDADANIA

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ESPAçO DOS ANImADORES (AS)

A missão da Igreja tem sua origem em Jesus Cristo, enviado do Pai no dinamismo do Espírito Santo. “A Igreja peregrina é por natureza missionária, pois ela se origina da missão do Filho e da missão do Espírito San-to, segundo o desígnio de Deus Pai” (AG 2).

Assim queremos celebrar o mistério da encarnação do Filho de Deus que entra na nossa história e salva a humanidade. Boa Nova melhor e mais expressiva do que essa jamais poderia ser anunciada ao mundo. Deus, cujo nome em determinada época sequer era lícito pronunciar, agora se deixa ver pelos homens e mulheres e, a pleno tí-tulo começa a fazer parte da nossa vida.

JESUS NA BÍBLIAConhece-se Cristo amando. Os traços

de sua presença encontram-se na vida de cada ser humano, em nosso próprio cora-ção. Porém ele se mostra a quem abre o coração ao amor: “Quem me ama... eu o amarei e a ele me manifestarei” (Jo 14,21).

Há imagens diversas de Jesus em toda a Bíblia. Marcos acentua que ele é o Filho de Deus. Para Mateus, Jesus é o Messias que realiza as promessas judaicas. Lucas, o evangelista de cultura grega, que não conheceu Jesus pessoalmente, apresenta--o como o Libertador dos pobres. Para João, Jesus é o Revelador do Pai. Paulo, já no contexto opressor do Império Romano, mostra Jesus como o Senhor, em contra-posição aos senhores do Império.

O autor da Carta aos Hebreus revela outra identidade de Jesus: Sumo Sacerdo-te. Enfim, no Apocalipse, ele é o Cordeiro imolado. Ele é ainda Servo Sofredor, Pas-tor, Rei, Salvador, Redentor e muito mais.

JESUS NA HISTÓRIAO cristianismo não é um culto atem-

poral prestado fora da realidade histórica dos seres humanos. O próprio Jesus viveu dentro da história humana. Jesus passou a maior parte de sua vida na Galiléia, terra dominada, na época, pelo Império Roma-no. O projeto do governo não levava em conta a cultura nem a religião do povo. Era contrário à Tradição. Mas as autoridades

religiosas que deviam defender a Tradição, muitas delas estavam de mãos dadas com a política do governo.

Diante disso tudo o povo dos pobres estava ameaçado de perder tudo. Diante do avanço do projeto do governo ninguém lhe revelava o verdadeiro Projeto de Deus. Diante das normas e leis ensinadas pelos escribas e fariseus, ninguém lhe revelava a gratuidade do amor de Deus! (Mt 9,13).

O povo era realmente como um re-banho sem pastor (Mt 9,36). Sem líderes para orientá-lo, naquela situação confusa de tantos movimentos, tendências e lide-ranças, sem rumo e sem horizonte, cansa-do de tanta exploração (Mt 11,28), vivia à espera da chegada do Reino.

É nesta realidade dura e sofrida que Jesus convive com o seu povo!

JESUS, O MISSIONÁRIO DO PAI!

É tudo isto que ele vê e ouve, vive e sente, experimenta e sofre, durante trin-ta anos. É a partir desta situação que ele vai discernir a ação de Deus, descobrir sua própria missão e anunciar a Boa Nova do Reino.

A vida do Crucificado-ressuscitado é a celebração da vitória com todos os eleitos. A vida cristã, mesmo na terra, já é parti-cipação e início da grande festa que nun-ca se acaba. Que a Solenidade de Corpus Christi e, a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus ajudem nossas comunidades a abraçarem com maior fidelidade o projeto de Jesus Cristo.

Os desenhos foram tirados do site: http://servicioskoinonia.org, de Cerezo Barredo.

Nivaldo Aparecido SilvaP/ Irmandade dos Mártires da Caminhada

No dia 29 de abril, dia do Bom Pastor houve um Encontrão de Formação para Homens na Paróquia Imaculada Concei-ção em (Eugênio de Melo). O encontro teve início às nove horas com a Missa celebrada pelo Cônego Gouvêa, que chamou a atenção para a responsabili-dade do homem na Igreja e na família: - Enquanto não existir homens respon-sáveis na família, não vai existir família unida e estruturada.

Após a Missa tivemos uma palestra com o Diácono Friger, que nos falou da necessidade hoje de homens compro-metidos para formar a Igreja de Deus. Aquele que é casado deve ter também compromisso com a esposa e os filhos. Manter bom relacionamento, e dedicar amor para com eles. Hoje existem mui-

tos jovens se matando, envolvidos em drogas, ou até mesmo sendo assassina-dos, talvez não por culpa deles, mas por-que faltou acompanhamento dos pais na infância e adolescência de seus filhos.

Nos dias de hoje os pais se preocupam muito com os afazeres da vida, quase não de-dicam tempo para brin-car, passear, dialogar e até mesmo impor limi-tes aos filhos quando necessário.

No final tivemos uma palestra com o cardiologista Dr. Wil-son, que tratou do as-

sunto de prevenção e saúde física do ho-mem. O encontro terminou às 14 horas com um delicioso almoço oferecido pela Igreja. E teve uma participação de mais

ENCONTRãO DE HOMENS NA IgREjAde 100 homens. Todos gostaram muito.

José Ribeiro Filho (vulgo Juquita)

Em junho celebramos a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo e, Solenidade doSagrado Coração de Jesus. Neste sentido queremos refletir sobre a grande missão de Jesus.

Fotos: José Ribeiro

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CEBs - Informação e Formação para animadores 5

Pe. Rogério Félix MachadoParóquia Coração de Jesus

Vê ciaparéci. Crica no nosso saite pra sabê tudinho:

www.paroquiacoracaodejesus.org.brInformativo CEBs: - Na sua comuni-

dade existem quase trinta setores de CEBs! Gostaríamos de uma mensagem sua para todas as comunidades da nossa Diocese?

Pe. Rogério: - CEBs não é uma pasto-ral a mais, nem movimento. Todos devem participar delas como um organismo que une a todos. Pequenas comunidades são o jeito que Papa e os bispos nos apon-tam para que a Igreja possa avançar em águas mais profundas na evangelização de nossas paróquias. Lembrem-se de que as pessoas afastadas e que deviam estar perto de nós moram em nossas ruas e, é lá, em primeiro lugar que devemos teste-munhar nossa fé, nossa união, nossa fra-ternidade e, desta maneira, mostrar uma Igreja que ama e acolhe a todos. Aqui eu afirmo: depois da missa dominical, nos-sa obrigação é participar das CEBs. Os outros compromissos vêm depois. No

mais digo: acreditem nas CEBs! Não de-sanimem! Mesmo com poucas pessoas, perseverem. Insistam sempre no convite às pessoas, principalmente lideranças, coordenadores, catequistas e todos os leigos engajados em alguma pastoral ou movimento. Os frutos podem demorar, mas virão, com certeza! Deus abençoe a todos.

Neste mês de junho, a comunidade da Paróquia do Coração de Jesus, de São José dos Campos, está em festa. Em festa porque, no dia 17, ela celebrará a festa do Coração de Jesus, o seu Padroeiro. E é no amor do Coração de Jesus que esta comunidade, tão vibrante, celebra sem-pre o dom da vida partilhada. Esta alegria queremos levar para todas as comuni-dades da nossa Diocese. Por isto vamos conversar um pouco com Pe. Rogério Fé-lix Machado, que é pároco desta comu-nidade.

Informativo CEBs: - Pe. Rogério, pri-meiramente queremos agradecê-lo pelo apoio às CEBs, e pelo grande incentivo que o senhor dá para que sua comunida-de viva intensamente a Igreja nas bases. Quais são as razões pelas quais o senhor incentiva sua paróquia a vivenciar assim as CEBs?

Pe. Rogério: - “Eu acredito nas CEBs” e, é isto que motiva meu incentivo a elas. Se é pelos frutos que sabemos que a ár-vore é boa, então tenho que reconhecer que as CEBs é uma árvore excelente. Eis alguns frutos: vemos pessoas voltando para a comunidade; vemos conversões e famílias restauradas; lá as pessoas se co-nhecem e ficam amigas; as pessoas que sofrem recebem a solidariedade de que precisam; os pobres são tratados com dignidade; em torno da Palavra de Deus as pessoas são tocadas por ELE ao parti-lharem suas alegrias e esperanças; a Eu-caristia é a fonte e inspiração para toda a

ação e, cresce, por isso, a cons-ciência que a Igreja acontece no templo e nas casas; é muito legal ver a festa, o perdão e alegria nessas pequenas comunidades; as visitas nas casas já se torna-ram um hábito por aqui; a preo-cupação em chegar nas pessoas afastadas da igreja é uma cons-tante; nas CEBs, as pessoas são valorizadas; nas ruas onde elas acontecem o ambiente é diferen-te ao constatarmos a fraternida-de que se instala; Bem... e por aí vai. Com as CEBs as coisas an-dam, funcionam. Todas as ações

evangelizadoras, todos os trabalhos pas-torais em nível paroquial são entregues às comunidades e, no final, é só alegria. Aliás, esta paróquia começou com CEBs e, este alicerce está firme até hoje. As pastorais e movimentos daqui são frutos das CEBs. Quanto mais se apoia este jei-to de ser Igreja, mais fortes tornam-se os outros organismos da Igreja.

Informativo CEBs: - Entendemos que o sacerdócio representa uma entrega às Causas do Reino de Deus. Fale um pouco para nós como este ministério se realiza em sua vida?

Pe. Rogério: - Jesus me escolheu e, topei ser Padre. Coloco, diariamen-te, minha vida à disposição Dele para a construção do seu Reino. Na prática, no dia-a-dia, isso acontece pelo anúncio e pregação da Palavra de Deus e, isso eu faço com muito prazer. Sou um homem dos sacramentos! Por meio deles expe-rimento que Jesus continua cuidando do seu povo. Especialmente a celebração da Eucaristia... é o que eu mais amo fazer. Atender confissões, estar perto dos do-entes e de todos os que sofrem é priori-dade na minha agenda. Sou um homem de oração diária e, este é o segredo da minha alegria, disposição e perseverança na caminhada. Organizar a comunidade, administrar e tornar toda a pastoral cada vez mais missionária é minha preocupa-ção constante. Exerço também a função de professor de teologia em nossa facul-

dade, entre outros compromissos fora da paróquia. Enfim, é responsabilidade pra caramba. Mas, amo ser quem eu sou e amo o que faço e, conto com Jesus do meu lado. Então não há o que temer. Tamo junto!

Informativo CEBs: - Pe. Rogério, fale um pouco para todos nós sobre o padro-eiro “Coração de Jesus” e sobre sua co-munidade paroquia?

Pe. Rogério: - É meio esquisito dizer que o padroeiro da nossa paróquia é o Coração de Jesus. Na verdade se o Cora-ção de Jesus não for padroeiro de todos os seus discípulos, então eles estão lasca-dos...rs. Penso que recai sobre nós, aqui da paróquia, um peso maior em tornar, verdadeiramente, o Coração de Jesus o modelo único a ser imitado em nossas vidas. O Coração de Jesus é o símbolo do amor maior, da sede dos sentimentos divinos. É olhando e adorando o Coração ferido de Jesus que podemos dizer como São Paulo: “Ele me amou e por mim se entregou”. O Coração de Jesus é o Co-ração de Deus, afetado por nós. É nosso porto se-guro, nosso refú-gio e nossa fonte restauradora. Mi-sericordioso, é ali que encontramos o perdão e os cui-dados que preci-samos Dele. Dê o melhor presente pro seu coração: refugie-se no Co-ração de Jesus. Quanto a minha paróquia, eu a amo de paixão. Aqui me alegro, choro, canso, partilho o que tenho, fabrico riso e esperança. Tento me aproximar de todos e tratá-los com caridade (nem sempre consigo).

Mais óia: o povo aqui é bão dimais da conta, uai! Ceis precisa vim aqui pra vê nóis, sô! Nossa festa começa no dia 7 e termina no dia 17 de junho.

Fotos: Bernadete Mota

Page 6: Informativo das  CEBs  junho 2012

CEBs - Informação e Formação para animadores6fORmAçãO PARA A mISSãO

Assessor: Pe. Jaime Carlos Patias - Instituto Missões Consolata

Domingo, dia 06 de maio, aconteceu no Seminário Diocesano em São José dos Campos ,formação para a missão. Estive-ram presentes 201 missionários e missio-nárias durante este dia para um despertar para a missão. O encontro teve seu início com momento de oração conduzida pelo Diác. Torres, em seguida uma pausa para o café e posteriormente a formação con-duzida por Pe. Jaime. Citando o Doc. de Aparecida , o Doc. Conclusivo do I Síno-do Diocesano e as Diretrizes Gerais para Ação Evangelizadora 2011/2015 como fontes para uma ação conjunta, para melhor exercermos a missão, esclareceu que é preciso haver conversão pastoral, renovação nas estruturas da Igreja, para um novo despertar.

Foram citados oito tópicos para este despertar: Lideranças capacitadas e for-mação, Ministérios orientados pelos dons, Espiritualidade contagiante, Estru-

“Despertar uma Igreja que deseja ser missionária”

turas eficazes, Cultos inspiradores e con-tagiantes e celebrações com conteúdo, Grupos de CEBs e de pequenas comuni-dades - Igreja doméstica, Evangelização orientada pelas necessidades e Relacio-namento marcado pelo amor.

Falou-nos da origem da missão – Deus Trindade (Mt 3,13-17) Experiência da Ressurreição –

“Assim como o Pai me enviou, tam-bém vos envio a vós” (Jo 20,21 –Mt 28,18 ). O amor de Deus nos impulsiona para a missão (Mt 22,34-45).

Pe. Jaime por diversas vezes lem-brou que é preciso implantar o COMIPA em nossas paróquias e todo trabalho pastoral seja em conjunto a partir dele ,nas nossas casas, nossas ruas em toda a comunidade paroquial , diocese e fora dela- além fronteiras para que possamos cumprir as exigências da missão.

O trabalho de grupo foi muito impor-tante porque gerou uma grande troca de experiências e esta conclusão foi parti-lhada com toda a assembleia .Diversas

pessoas deram testemunho da sua atu-ação em suas comunidades, além dos ví-deos que nos relataram o quanto é con-tagiante anunciar Jesus Cristo ao mundo, mesmo sabendo de todas as dificuldades e desafios. O anuncio da fé em Cristo, foi e continua sendo importante na vida de todos missionários e missionárias. Dom Erwin Krauther em sua mensagem nos chama atenção para que nos preocupe-mos com outras Igrejas irmãs tanto em recursos humanos quanto materiais e não deixarmos de reproduzir nossos ta-lentos e observar que missio-nário não só é aquele que vem mas também aquele que vai.´ Pe. Jaime divulgou que o nosso planeta tem uma população de 7 bilhões de pessoas e somen-te 2 bilhões se dizem cristãos. Tem muito trabalho a ser feito de reintegrar na Igreja os que foram batizados e não assumi-ram a caminhada “afastados” e levar-lhes a mensagem da Boa-

-Nova e a todos aqueles que nunca ouvi-ram falar de Jesus Cristo.

Tivemos neste encontro a visita de vários padres, diáconos, seminaristas e religiosas de nossa Diocese.

O encontro terminou com a Celebra-ção Eucarística, e o envio de todos para a serviço da missão.

A nossa resposta ao chamado para a missão “Aqui estamos Senhor, envia-nos!”

Luiz Marinho - Equipe das CEBsParóquia Coração de Jesus.

Fotos: Bernadete Mota

Page 7: Informativo das  CEBs  junho 2012

CEBs - Informação e Formação para animadores 7

Nós das CEBs de todo o Estado de São Paulo estivemos reunidos em romaria, no dia 20 de maio, na casa de Nossa Mãe Negra de Apa-recida. Foi uma manifestação de fé e de esperança. As romarias fazem parte da alma do povo brasileiro. É uma manifestação da nossa reli-giosidade popular que é profundamente afetiva e emotiva. A relação entre Deus e o povo é sempre cheia de emoção, adoração profunda e atos de confiança. É uma relação apaixonada. Assim foi nossa romaria ao Santuário de Aparecida. Era madrugada quando já estávamos to-dos no “Trem das CEBs” a caminho. De nossa diocese de São José dos Campos foram vinte e três ônibus. Muita partilha, esperança e alegria. Seis horas da manhã, todos já estávamos na casa da Mãe. Em caminha-da, da antiga basílica, fomos ao Santuário Nacional para celebrarmos a alegria de sermos CEBs. Na casa de Nossa Mãe Aparecida celebramos a Eucaristia, presidida por D. José Luiz Bertanha, bispo da Diocese de Registro, SP, juntamente com D. Gil, bispo de Juiz de Fora, MG. Nossa Eucaristia e nossa Romaria foram um grande encontro. Muitos ros-tos, muitas histórias, um só caminhar: o Caminho do Reino de Deus.

Paulo José de Oliveira (Paulinho)Membro da Equipe Diocesana de Comunicação das CEBs e da

Irmandade dos Mártires da Caminhada Latino-Americana

Romaria Estadual das CEBs

Fotos: Bernadete Mota / Maria Matsutacke / Cidinha Toquinho / Maria Helena Moreira

Page 8: Informativo das  CEBs  junho 2012

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Queremos comunicar com todos os animadores(as) de nossa dioce-se. Enviem notícias de suas comunidades, se for possível com fotos do seu grupo para serem publicadas no informativo das CEBs, selecionare-mos de acordo com o espaço no jornal “Lá em o trem das CEBs”, e-mail:

Enviando notícias de sua comunidade, você participará do sorteio da camiseta da comunicação que será sorteada nas reuniões dos coordenadores das CEBs na diocese. Não es-queçam de enviar junto com o texto o tamanho da camiseta.

COMUNICAÇÃO EM REDES

[email protected]

Sorteio

Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP

E-mail do informativo: [email protected]

Fale com a Redação...

Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe. Fabiano Kleber Cavalcante Amaral - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora: Maria Bernadete P. Mota de Oliveira - Vice Coordenador: Luiz Antonio de Oliveira - Integrantes: Paulo José de Oliveira, Maria Helena Moreira e Ângela Ferreira - Colaboradores: Madalena das Graças Mota e Celso Correia Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Maria Lairde Lopes de Siqueira Ravazzi - Revisão: Pe. Fabiano Kleber Cavalcante Amaral - Arte Final e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares

Esperamos seu contato!

Região Pastoral III e IVDanaire da Silva Ramos foi escolhida como a nova

coordenadora da CEBs da Região Pastoral III e IV. Que-remos agradecer o João Camilo da Silva, que acaba de deixar o serviço, pelos muitos anos que dedicou-se a co-ordenação dessa Região Pastoral.

A coordenação paroquial da CEBs da paróquia San-ta Inês, também tem nova coordenadora. É com alegria que acolhemos Vera Lúcia para a coordenação a partir do mês de abril de 2012.

Fátima Pereira

05 - Dia Mundial do Meio Ambiente 09 - Dia Mundial da Imunização11 - Dia do Educador Sanitário 18 - Dia do Químico21 - Dia Nacional da Prevenção à Asma25 - Dia Nacional de Combate às Drogas 26 - Dia Internacional de Combate às Drogas26 - Dia Internacional sobre o Abuso e Tráfico Ilícicito de Drogas

JUNHODatas

comemorativasda Saúde

ADOtE EStA IDÉIA NAS rEUNIõES DE COMUNIDADETroque os copos plásTicos

descarTáveis, por copos duráveis.

aproveiTe o copo de requeijão!

o meio ambienTe agradece! santo andré - spvários delegados(as) de nossa diocese

irão participar deste encontro.

cebs: a vida na cidade em busca da sociedade dobem viver e conviver.

2º Paulistão das CEBs

dia 30de JuNhode 2012

Foto: Fátima Pereira