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Os protestos que sacudiram o país têm a cara da juventude e acabaram contagiando todas as idades e todas as classes sociais. A luta em favor da redução da tarifa do transporte público, em Porto Alegre, ganhou as ruas de todo o Brasil. A pauta cresceu na mesma proporção do movimento: da precariedade do transporte pulou para as péssimas condições de ensino, para o descaso com a saúde, para os abusos com algumas obras da Copa. Em poucas semanas, a tradicional pauta política foi invertida pela vontade popular. Ficou nítida a distância dos partidos com suas bases, o diálogo restrito entre a classe política, o Congresso e o Judiciário, ao lado de outras instituições, excluiu a população. Mergulhados na dinâmica do tradicional processo político, todos nós, políticos e representantes do povo, não percebemos o fosso que a nossa jovem democracia representativa estava criando. As vozes das ruas mostraram que é preciso avaliar as práticas comuns da política brasileira. É preciso uma profunda autocrítica em busca de uma nova relação com a população. Este é um tema que não me assusta, porque venho lutando dentro do meu partido, pedindo espaços mais democráticos e representativos, buscando modernizar os mecanismos partidários para estimular a participação dos filiados, especialmente dos jovens. Tenho sido alvo de críticas e amargo derrotas nesta luta, mas nunca recuei e não me canso de reclamar, nas instâncias internas, sobre a necessidade da oxigenação partidária. Quando gritam: "Sem partido", eu compreendo e sei que não é só o meu partido, mas os demais também deixaram de ouvir o clamor popular. Agora, sacudidos pelas vozes das ruas, temos que fazer a nossa parte, começando pela faxina interna de nossos partidos, refazendo as pautas políticas e garantindo espaços para as demandas do povo brasileiro. Não foi à toa que Leonel Brizola ao criar o PDT, marcou uma citação: “Nascemos e existimos como partido político para mudar o Brasil”. Nada, além disto, nos serve. Nada, além disto, serve para atender estas vozes das ruas, que clamam por maior transparência e dignidade na vida pública. As manifestações populares ocorridas em nosso país são uma oportunidade única para que a política brasileira se reforme, pois do contrário, as vozes das ruas é que irão reformar os políticos brasileiros.

Informativo Deputada Juliana Brizola agosto 2013

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Informativo do mandato da Deputada Estadual do Rio Grande do Sul pelo PDT

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Page 1: Informativo Deputada Juliana Brizola agosto 2013

Os protestos que sacudiram o país têm a cara da juventude e acabaram contagiando todas as idades e todas as classes sociais. A luta em favor da redução da tarifa do transporte público, em Porto Alegre, ganhou as ruas de todo o Brasil. A pauta cresceu na mesma proporção do movimento: da precariedade do transporte pulou para as péssimas condições de ensino, para o descaso com a saúde, para os abusos com algumas obras da Copa. Em poucas semanas, a tradicional pauta política foi invertida pela vontade popular. Ficou nítida a distância dos partidos com suas bases, o diálogo restrito entre a classe política, o Congresso e o Judiciário, ao lado de outras instituições, excluiu a população. Mergulhados na dinâmica do tradicional processo político, todos nós, políticos e representantes do povo, não percebemos o fosso que a nossa jovem democracia representativa estava criando.

As vozes das ruas mostraram que é preciso avaliar as práticas comuns da política brasileira. É preciso uma profunda autocrítica em busca de uma nova relação com a população.

Este é um tema que não me assusta, porque venho lutando dentro do meu partido, pedindo espaços mais democráticos e representativos, buscando modernizar os mecanismos

partidários para estimular a participação dos filiados, especialmente dos jovens. Tenho sido alvo de críticas e amargo derrotas nesta luta, mas nunca recuei e não me canso de reclamar, nas instâncias internas, sobre a necessidade da oxigenação partidária. Quando gritam: "Sem partido", eu compreendo e sei que não é só o meu partido, mas os demais também deixaram de ouvir o clamor popular. Agora, sacudidos pelas vozes das ruas, temos que fazer a nossa parte, começando pela faxina interna de nossos partidos, refazendo as pautas políticas e garantindo espaços para as demandas do povo brasileiro.

Não foi à toa que Leonel Brizola ao criar o PDT, marcou uma citação: “Nascemos e existimos como partido político para mudar o Brasil”. Nada, além disto, nos serve. Nada, além disto, serve para atender estas vozes das ruas, que clamam por maior transparência e dignidade na vida pública.

As manifestações populares ocorridas em nosso país são uma oportunidade única para que a política brasileira se reforme, pois do contrário, as vozes das ruas é que irão reformar os políticos brasileiros.

Page 2: Informativo Deputada Juliana Brizola agosto 2013

Ato de

projeto de lei xx sancionado

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projeto de lei xx sancionado

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Viamão

Biografias históricas das escolas

Alvorada

Palmeira das Missões

Associação Beneficiente Hospital Santo Antônio

Soledade