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INFORMATIVO DO COLÉGIO SANTO AGOSTINHO - SÃO PAULO ANO 12 • Nº 45 • JUNHO/2012 INTEGRANDO TODA A FAMÍLIA De 02 a 31/07 Férias escolares 01/08 Reinício das aulas 11/08 Missa em Ação de Graças - Dia dos Pais (16h30) 28/08 Dia de Santo Agostinho PROGRAME-SE 2012

Informativo do CSA -45

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Informativo do Colégio Santo Agostinho - São Paulo

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INFORMATIVO DO COLÉGIO SANTO AGOSTINHO - SÃO PAULO ANO 12 • Nº 45 • JUNHO/2012

INTEGRANDO TODAA FAMÍLIA

De 02 a 31/07 Férias escolares

01/08 Reinício das aulas

11/08 Missa em Ação de Graças - Dia dos Pais (16h30)

28/08 Dia de Santo Agostinho

PROGRAME-SE

2012

VOCÊ CONHECEUM DROP-BOX

BOOK?

oje está na moda a palavra INOVAR. Escutam-sefrases como: Educar para inovar; criar e inovar;inovação em educação; inovação no mercado... eassim vai.Sabemos que Inovação significa novidade ou

renovação. A palavra, mais usada no contexto de ideiase invenções, é derivada do termo latino innovatio e serefere a uma ideia, método ou objeto que é criado eque pouco se parece com os padrões anteriores. Há autores que definem inovação como a exploração,com sucesso, de novas ideias. O conceito é bastantevariado e depende da sua aplicação, mas, é evidente suacapacidade de agregar valor às empresas, permitindoque acessem outros mercados, realizem parcerias,adquiram novos conhecimentos e aumentem o valor desuas marcas.Na área de educação, dentro de uma sociedade cada vezmais multimidiática, é preciso responder com eficiênciae agilidade, por isso é necessário favorecer odesenvolvimento de mentes questinadoras, curiosas ecriativas, que enxerguem outras ideias com padrõesdiferentes. Assim, a sociedade continuará crescendo ese desenvolvendo.A melhor maneira de se criar o clima favorável àinovação é a educação, o motor de qualquer sociedadeem crescimento. E a educação precisa ser aberta,flexível e se permitir errar, dentro dos limites. Oscolaboradores (pessoas) precisam ser motivados acontribuir com o seu potencial criativo, motivados pelamissão, visão e valores da empresa.Termino com uma frase de Santo Agostinho: “Se nãopodes fazer todo o bem que queres, isso não é motivopara que te negues a fazer tudo o que podes”.(S.A. Epist. 166, 1)

Abelardo Benito RicaDiretor Geral

ED

ITO

RIA

L

Informativo do Colégio Santo Agostinho - São PauloCirculação Interna - Distribuição Gratuita

Coordenação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PATRÍCIA GUIMARÃES

Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . PROFESSORA MÔNICA BORGES MURBACH

Criação e Arte . . . . . . . . . . . . . ALLUCCI & ASSOCIADOS COMUNICAÇÕES

Impressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . GRÁFICA OGRA

Fotos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . STUDIO CR E COLABORADORES DO CSA

COLÉGIO SANTO AGOSTINHO - São Paulo

Praça Santo Agostinho, 79 - Liberdade

Estação Vergueiro do Metrô

CEP 01533-070 - São Paulo/SP

Fone: (11) 3388.2588 - Fax: (11) 3388.2578

www.csa.osa.org.br

A Biblioteca, com o objetivo de facilitar a

sua vida e otimizar a devolução de livros,

adotará o uso de DROP-BOX BOOK.

Mas o que é um DROP-BOX BOOK?

É uma caixa que ficará localizada nos

corredores do Ensino Fundamental e

Médio, nas quais todos poderão retornar

os materiais emprestados, sejam eles

livros, audiolivros, dvds, cds, revistas etc.

Para utilizá-la é muito simples:

coloque o material a ser devolvido

dentro deste que, terá seu conteúdo

recolhido no final do dia.

Esta é mais uma iniciativa da

Biblioteca para simplificar o dia-a-dia

da nossa comunidade.

Participe!

Equipe da Biblioteca

D E S TA Q U E

No período de 16 a 19 de maio, a direção e acoordena ção pedagógica do colégio participaram da maior Feira e Congresso Internacional de Educação daAmerica Latina - EDUCAR EDUCADOR, que teve comotema em 2012 “Família/Sociedade/Es co la – Onde

pretendemos chegar?”.

Dando continuidade ao programa de formação da equipeeducativa do CSA, o XXXVIII FEAG - Fraternidade EducativaAgostiniana, contou com a presença da profª Dra. Maria ElizaBrefere Arnoni, autora do livro “Mediação dialética na edu-cação escolar: teoria e prática” entre outros artigos. A reflexãoconstante das nossas ações, apoiada em fundamentos teóricosconsistentes é fundamental para a promoção de uma educaçãode boa qualidade.

Na busca de atender melhor nosso público e dialogar com a cultura de nossa época, oCSA lançou, em abril deste ano, o novo formato de seu site.

Mais moderno e leve, possibilita uma navegação intuitiva e ágil, facilitando a visualiza-ção e leitura das notícias e informações. Além disso, a nova ferramenta de atualização per-mite aos departamentos maior agilidade no momento de publicar e editar o conteúdo.

Há também novidades, como a página oficial do CSA no Facebook (www.face -book.com/facecsa), a possibilidade de nos seguir no Twitter (@csasp) e sistema deNewsletter que envia aos inscritos, toda quarta-feira, as últimas novidades da semana.Se você é aluno ou responsável e tem o seu e-mail atualizado na Secretaria já está re -cebendo as newsletters. Caso contrário, atualize-o e passe a receber as novidades enotificações. Para os ex-alunos e amigos é possível cadastrar diretamente no site, cli-

cando em:www.csa.osa.org.brFique por dentro! Não fique de fora! Acompanhe as novidades!

Equipe do CSA com o sociólogo, especialista em currículo,praticas e formação de professores, Philippe Perrenoud.

Um grande platéia presenciou a palestra da renomada professora.

XXXVIII FEAGCONECTIVIDADE

NOVO SITE DO COLÉGIO SANTO AGOSTINHO

Com nova interface, osite está mais completoe interage também como facebook e o twitter.

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D E S TA Q U E

NOVOS INVESTIMENTOS EM TECNOLOGIA SEM ESQUECER DO Há oito décadas atuando no ramo da educação, o Colégio

Santo Agostinho preparou milhares de jovens atuantes naconstrução de um mundo melhor, ocupando cadeiras eminúmeros cursos nas melhores universidades públicas e pri-vadas do país. A história da instituição acompanhou as transfor-mações ocorridas até a época presente, sempre atenta àsatuali zações educacionais.

Em 2012, o Colégio Santo Agostinho investiu na adoção deferramentas diferenciadas para o Ensino Médio que estabele-cem um diálogo atual entre as necessidades contemporâneas ea Era da Informação e da Tecnologia, como as lousas digitais e osnovos laboratórios de Química, Física e Biologia, os quais aten-dem rigorosamente a política de segurança. Hoje, é realidade

em nossa instituição o uso de um microscópio por aluno eainda recursos multimídia instalados em cada laboratório, alémdos existentes em sala de aula, proporcionando aulas maisdinâmicas, interessantes e enriquecedoras.

Atualmente, a legislação cobra uma carga horária mínimade 2.400 horas ao término do curso do Ensino Médio. Comuma matriz curricular diferenciada, o CSA oferece aos nossosalu nos, nesse segmento, 4.560 horas distribuídas em todas asáreas do conhecimento.

Certos de sermos uma instituição que busca excelência noserviço que presta à comunidade, promovemos a busca cons -tante de uma educação transformadora, preocupada com aformação integral dos educandos.

“Até o ano passado, no 9º ano, utiliza-va-se o quadro negro e giz, mas agora, noEnsino Médio do CSA, com a lousa interati-va ficou melhor. Com ela podemos ver ví -deos , mapas, fotos e o livro interativo, oque facilita a aprendizagem.”

Lorenzo Magalhães Furuli - 1ª série B

“Está menos complica-do; com os recursos atuaisestamos trabalhando comimagens e vídeos, o que nosdá uma maior compreen-são do conteúdo, além deser mais divertido e fazercom que você esteja maisenvolvido.”

Isabella Menezes Silveira - 1ª série A

“Cursar o Ensino Médioem uma sala que permiteacesso rápido à informaçãoé muito importante. Com ains talação das lousas digi-tais, as aulas ficaram maisdinâmicas e os conteúdospassaram a ser abordados deforma mais completa. Comoaluna, posso dizer que o Co -légio está conseguindo uti-lizar a tecno logia a favor daeducação.”

Luna Pessoa Romeu - 3ª série A

Reinaldo Correa de Aquino JuniorCoordenador Pedagógico Educacional

“Com os novos recursos,o entendimento dos conteú-dos ficou mais fácil, de modoque podemos interagir comvídeos, fotos e sites tornandoas aulas mais dinâmicas eprodutivas.”Gabriel Barbugian Lanzuolo -

2ª série A

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D E S TA Q U E

PRINCIPAL: O APRENDIZADO E O ALUNO GRÊMIONeste primeiro semestre ocorreu mais

uma eleição para a diretoria do Grêmio Estu -

dantil XXVIII de Agosto. Foi uma disputa

bonita, em que várias chapas buscaram a

preferência do eleitorado, formado pelos

alunos dos diferentes segmentos de nosso

colégio. Momentos como esse enriquecem a

vida estudantil e da comunidade escolar

como um todo, re presentando uma impor-

tante vivência democrática.

O incentivo à participação dos alunos em

dife rentes momentos e ações da vida escolar

e da vida na comunidade constitui-se como

preocupação de todas as escolas. No entanto,

muitas vezes, por falta de um debate mais

amplo sobre o assunto, essa participação se

faz de maneira pontual e restrita. Ao contrá -

rio disso, a organização do Grêmio Estu dantil

como uma prática permanente pode con-

tribuir para o desenvolvimento pessoal e for-

mação de estudan tes, enquanto cidadãos

críticos, responsáveis, conscientes e atuantes

na sociedade.

O potencial de mobilização do grêmio é

muito amplo, relacionado tanto com ques -

tões culturais e esportivas, quanto com ações

sociais, através da organização de campeo -

natos, palestras, projetos, fóruns, assem-

bleias e campanhas, entre outros. Ele pro-

move a integração dos alunos entre si, com

toda a escola e com a comunidade, além de

propiciar uma verdadeira experiência desde

sua origem: organização de chapas, campa -

nhas e debates de ideais e propos tas, eleição

de grupos e gestão da organização.

Nos dias de hoje, em que o movimento

es tudantil vem perdendo espaço nos mais di -

fe rentes níveis, com uma clara redução no

nú mero de grêmios nas mais diferentes re -

giões do país, é louvável que em nosso colé-

gio esse tipo de organização ainda tenha es -

paço e reconhecimento. A participação dos

alunos no Grêmio enriquece a todos nós.

Profº Geraldo Vidal - História

“Estudo no CSA há 6 anos,é maravilhoso ver que a cadaano o colégio avançou. Assalas de aula equipadas comlousa interativa facilitam oaprendizado e tornam a aulamais dinâmica. Considero oCSA minha segunda casa, éum espaço aconchegante,confortável e seguro.”Renan Zuqui Gomes - 3ª série A

“Com a lousa digital, a aula eas matérias fi caram bem maisinteressantes e interativas, poistemos todos os recursos “na mão”para facilitar o aprendizado.”Pedro Marchetto Tavares - 1ª série B

“Colocar lousa digital foiuma ótima ideia, pois facilitamuito a aprendizagem. O pro-fessor pode mostrar vídeosimagens ou uma notíciaatual, temos a informação nahora. Não existe mais a neces-sidade de o professor escrevera aula toda na lousa e o alunoacompanhar com o livro.”

Izabel Pellegrino - 1ª série A

“Adoramos a sala de aula nova,as aulas e as atividades ficaram maisdinâmicas e com o uso constante dainternet, a informação ficou muitorápida.”Anne Maldonado Coimbra - 2ª série A

“Com certeza umainovação tecnológicaque facilita o trabalhodos pro fessores e nosajuda a en tender o con - teúdo, é co mo se tudotivesse ficado mais sim-ples.”

João Pedro Sant’annaBohnstedt - 2ª série A

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A P M

O VALOR DA UNIÃOA Associação de Pais e Mestres (APM) é formada por

professores e pais voluntários que têm como objetivo pro-mover a integração entre colégio e família, colaborandocom os projetos pedagógicos educacionais e participandodeles.

Para aumentar essa integração foi criado o “cartãofideli dade”, que proporcionará a alunos e familiaresbenefícios com os parceiros do CSA. Saiba mais pelo sitewww.csa.osa.org.br.

Mensalmente, a APM é responsável pela manutençãoda Praça Santo Agostinho e mantém atualizado o acervoda Biblioteca, ao patrocinar as assinaturas de periódicos(revistas e jornais) e colaborar com a aquisição de livros eDVDs.

No 1º semestre, a APM, na Sorfesta, organizou as bar -racas de refrigerante e churrasco, e nas celebrações de

Páscoa ofereceu aos alunos e colabo-radores uma barrinha de chocolate.

Organizou a tradicional Festa Ju -nina, que contou com a colaboração eparticipação de pais, alunos, ex-alu - nos, veteranos da APM e, principal-mente, dos colaboradores do CSA.

As comidas típicas, como sempresaborosas, e o churrasco preparadope los professores e pais de alunos fi -zeram o maior sucesso. Mas, não po -

demos deixar de elogiar e agradecer aos professores deEducação Física pelas apresentações de dança dos alunosda Educação Infantil ao Ensino Médio e dos Cursos Opcio - nais, e ao repertório do Coral Infantil.

Os pais interessados em contribuir com sugestões ouparticipar nas atividades da APM podem entrar em contatopelo e-mail: [email protected].

A.P.M.

Jogos, brincadeiras, danças, música,comidas típicas: a equipe organizadoranão esqueceu nenhum ingrediente e fezuma grande festa de confraternização.

conhecer o nome dos colegas e criar vínculo com a tutora, emroda, os alunos do Infantil 3 cantaram músicas em que in -cluíram o nome dos alunos, como “Se eu fosse um peixinho” e“A canoa virou”.

Até piquenique foi realizado com o grupo do Infantil 4como acolhimento e facilitador no período de adaptação.

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T U T O R I A

TUTORIA NO CSADesde 2009 o Colégio Santo Agostinho implantou a tuto-

ria em todos os segmentos da instituição, ou seja, da EducaçãoInfantil ao Ensino Médio.

Mas o que vem a ser tutoria no CSA?A tutoria é um conjunto de intervenções mediadas pelo

professor-tutor com o aluno, com os demais professores, coma classe e família, visando o desenvolvimento integral do alunoem equilíbrio com as quatro dimensões da pessoa: AUTONO-MIA (capacidade de se autorregular), AUTOTRANSCEN DÊN -CIA (sinal de espiritualidade), AUTOCONSCIÊNCIA (capaci-dade de refletir sobre si mesmo; interioridade) e AMOR(relação com o mundo, com os outros e com Deus).

De acordo com o Projeto Educativo do CSA e com as açõestutoriais, pretende-se também que o aluno seja capaz de supe -rar os obstáculos e dificuldades encontrados durante seuprocesso educativo e em sua construção cotidiana. Nada maisadequado do que conhecer os alunos logo no início do ano.Dentro desta proposta, é realizada uma sondagem baseada nareflexão sobre as expectativas que possuem e metas que pre-tendem alcançar.

A confiança é um fator essencial para que ocorram as con-quistas educativas e pessoais. Para favorecer a confiança emseus tutores, desde a primeira semana de aula, são desenvolvi-das atividades que proporcionam este vínculo, como, porexemplo, as dinâmicas de acolhida.

Pensando em um ambiente agradável e acolhedor ena in tegração dos alunos, o Infantil 1 realizou a con-tação da história da Chapeuzinho Vermelho com per-sonagens de fantoches confeccionados pelos própriosalunos.

De forma prazerosa e alegre, o Infantil 2 realizou adinâmica com uma caixa surpresa. Dentro dela haviaum fantoche e fotos dos alunos. O fantoche sorteavaas fotos e os alunos deviam se apresentar, contandoum pouco da sua história.

Com o objetivo de reconhecer o próprio nome,

jado pe los alu nos,pois ele auxilia cole-gas e professoras noque for preciso. Oobjetivo é que os re -presentan tes do diasejam ca pa zes de rea -lizar pe quenas tare-fas, valo ri zando-os,ao mes mo tempo

que exercita a responsabilidade e desenvolve a cooperação.A cada quinzena um aluno do 2º ano assume as atividades

de auxílio ao professor nas tarefas diárias: ajuda aos colegas naslições, organização de material e observação das necessidadesda sala.

Nas turmas do 3º ano, os alunos escolhem um representantepor semana, por meio de votação. A seguir, registram em folha eos votos são contabilizados. É observada a vivência do vencedorna função de representante e o convívio com o grupo nesseperíodo. Há também o papel da tutora, que retoma, ao final dasemana, o que foi observado por ela e outros professores.

Os alunos do 4º e do 5º ano, ou melhor, os candidatos, apre-sentam-se perante a turma e expõem as suas propostas. Uma desuas funções é ser mediador de conflitos e, quando necessário,levá-los ao conhecimento da tutora, desta forma, estreitando ovínculo entre ela e os alunos.

Outra ação prevista com os tutorandos é o desenvolvimentode valores positivos no grupo. Nesse sentido, temos como exem -plo o trabalho desenvolvido com o 1º ano do EF. Os alunos re - fletiram sobre os valores que estão presentes nas histórias in fantise construíram regras para que a convivência entre os integrantesdo grupo seja harmoniosa durante o ano letivo.

Com a intenção de contribuir com o tutorando na educaçãointegral, ou seja, na formação da pessoa, em que não é suficientesaber fazer, mas também saber ser, os tutores do CSA procurama melhor mediação com a classe e com o grupo. Porém, a tutorianão é tarefa exclusiva de tutores, mas de toda a comunidadeeducativa, que tem no tutor um elo de contato privilegiado como aluno.

Roberta Zago Justi - Tutora do 5º ano B

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T U T O R I A

No 2º ano, cada aluno colocou em uma caixa umobjeto. Na roda, o objeto da caixa foi retirado e odono se apresentou e respondeu às perguntas feitaspela tutora ou amigo. Exemplo: O que você maisgosta de fazer? Quantos anos você tem? Você temirmãos? Já estudava nesta escola no ano anterior?

Foi durante a narrativa de uma história, que os alunos do 5ºano tiveram a oportunidade de aproximar-se dos demais cole-gas. Cada vez que as palavras paz, amor, sorriso e bem-vindoseram pronunciadas, tinham que procurar um colega e fazer umgesto. Essa atividade favoreceu relações positivas entre o grupo.

Os tutores da 1ª série do Ensino Médio, preocupados com oacolhimento de seus alunos, realizaram a seguinte di nâ mica:forma ram um círculo com os alunos e cada um que falava o seunome e a expectativa para o ano jogava pra um colega um rolo debarbante. No final, formou-se uma “teia” e, com ela, uma reflexãoso bre a necessidade de unidade para vencer os obstáculos.

Para concretização desse projeto, os tutores realizam trimes-tralmente o Plano de Ação Tutorial (PAT), que pressupõe umaação contínua sobre as necessidades acadêmicas e as superaçõespessoais de cada aluno.

A escolha do representante de classe é outra ação planejadapelos tutores. No Infantil 3, o representante do dia é escolhido deacordo com a ordem dos nomes dispostos no mural da sala deaula. O papel do representante na Educação Infantil é muito dese-

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E D U C A Ç Ã O D A M AT E M Á T I C A

Estamos imersos em um universo do qual os conhecimen-tos matemáticos são parte integrante. As crianças participamde uma série de situações cotidianas envolvendo números,relações entre quantidades, noções de espaço, estimativas.

A Educação Matemática, no Colégio Santo Agostinho,busca propiciar a construção do conhecimento matemático,de maneira a explorar a integração do aluno, suas experiênciase os conceitos matemáticos, já que informalmente eles cons -troem representações e tentam compreender o mundo emque vivem, criando teorias próprias.

Temos, então, um compromisso com a formação integral:identificar as diversas dimensões do saber do aluno, desen-volver habilidades e competências que proporcionem con di -ções de reconstruir e construir de forma sólida e eficaz sualeitura de mundo e levá-la a conquistar a autonomia do pensarmatemático. Para alcançar êxito é fundamental criar um con-texto favorável à aprendizagem das diversas modalidades decálculo e resolução de problemas.

Portanto, é essencial integrar a vivência cultural à sala deaula, já nos primeiros anos escolares, e desenvolver a capaci-dade de investigação, como podemos constatar na atividaderealizada junto ao Infantil 2.

Os alunos procuraram em seus próprios calçados as dife -ren tes representações numéricas e refletiram sobre os váriostipos de composição de algaris-mos e tamanhos diferenciadosde seus pés.

As observações permitemaos alunos estabelecerem rela -ções quanto aos números e suasaplicações, como nos trabalhosrea lizado com o Infantil 1 e In -fantil 4, arte culinária e calen -dário, respectivamente. Am bos

levam à análise da aplicabilidade do número na organização,seja do espaço e tempo ou de objetos.

O Ensino da Matemática também está ligado à conscienti-zação de uma comunidade mais humanitária e responsável. É oque buscamos quando desafiamos nossos alunos a construirseus próprios instrumentos de apoio para o saber, como feitono 3º ano – construíram seu próprio ábaco – e no Infantil 3 –

jogo da memória, utilizando a marca de suas mãozinhas na re -presentação das quantidades, refletindo sobre a presença denúmeros em seu próprio corpo. Ambas as atividades são umponto referencial para o aprendizado do sistema numérico,contribuindo para que a criança avance cada vez mais no senti-do de se apropriar da notação convencional e para compreen-

der como se organiza o siste -ma de numeração decimal.

Mas não pára por aí, o jogotem papel de destaque nasações deste semestre, já queamplia as competências mate -má ticas, mobiliza diversos sa -beres, valoriza o uso de es tra -té gias de verificação e contro -le de resultados, além de pro -

O CONHECIMENTO MATEMÁTICO

A construção dos conheci-mentos geométricos segue osmesmos preceitos e está eletri - zante. Os alunos do 1º ano estãoembarcando em uma viagememocionante entre figuras planase espaciais, como fizeram com ocubo e o quadrado; já os alunosdo Ensino Médio adentraram noprojeto matemático ForGeo, quebusca desenvolver uma análisefrente aos diversos saberes de

geometria e sua presença nos diversos aspectos históricos dahumanidade.

É assim, de maneira simples e envolvente, que procu-ramos, no Colégio Santo Agostinho, desenvolver os conheci-mentos matemáticos, colocando o aluno, o professor e ossaberes integrados frente a situações problematizadoras eestruturadoras.

Profª Kelly KettSacardi – Matemática

pi ciar situações novas atodo o momento. Os alu -nos do 2º ano sabem bemdisso. Com o jogo resta ze -ro, aprender subtração fi -cou bem mais divertido esubstancioso. O 5º ano tam-bém não ficou para trás, estátrabalhando a operação demultiplicação com todoentusiasmo através do jogomultiplicação na linha.

Essas perspectivas e estratégias continuam no Ensino Fun -damental 2 e Médio. Os alunos dos 8º anos puderam se fami - liarizar mais com a notação científica e suas bases no jogo trilha10 e a 3ª série do EM pode vi -ven ciar as etapas do trabalhode um estatístico ao formular oproblema, pesquisar e inferir,por meio de conteúdos estuda-dos, construindo algumas ca -rac terísticas e preferências dacomunidade escolar a que per-tencem, como gênero literárioe nível de sedentarismo, entreoutras situações.

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E D U C A Ç Ã O D A M AT E M Á T I C A

aro leitor, você que acompanha nossas atividadesatravés do informativo, poderá também obter mais

informações através do novo site do CSA: www.csa.osa.org.br.Acompanhe agora um resumo das atividades da Pastoral.

No início do ano, nossa tradicional celebração de acolhidaaos alunos e colaboradores do colégio foi realizada nos dias 06e 07 de fevereiro. Além da acolhida, o tema da celebração foivoltado para os anseios e aspirações dos alunos para 2012.

No mês de março, iniciamos as catequeses de preparaçãopara 1ª Eucaristia e Crisma.

Em abril, na 3ª feira, dia 03, foi realizada a celebração da Via-Sacra na Igreja Santo Agostinho, e na semana seguinte, ummomento de reflexão no qual vivenciamos uma partilha comos alunos.

No dia 12 de maio, tivemos a missa comemorativa do diadas mães em conjunto com a Paróquia Santo Agostinho. Outraatividade, esperada pelos alunos, foi a minitravessia, que este

ano assumiu um formato diferente, mais condizente com aproposta da Pastoral (para saber mais visite nosso site).

No dia 19 de maio, o grupo de jovens, apoiado pelaPastoral, realizou o 1º Sabadão Jovem. Nesse dia o CSA abriusuas portas, para a convivência elazer dos alunos do Ensino Médio.

Dia 21 de maio foi lançada aCampanha do Agasalho 2012.

Finalizando, partici-pamos do encontro nacional daFABRA, a federação que con-templa todos os colégiosagostinianos do Bra sil,destinado a professores deensino religioso e agentes depastoral escolar.

Foi um semestre repleto deatividades que promoveram aintegração entre a escola, osalunos, as famílias e a comu-nidade.

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PASTORAL

C

SEMPRE JUNTOS

Via SacraVia Sacra

Dia das Mães

FABRA

Minitravessia

C U R S O S O P I C I O N A I S

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ESPORTE E SAÚDE

O que é saúde? Saúde é sentir-se bem no âmbito físico, social,

mental e afetivo, e o esporte é gerador de todos essesaspectos.

Vida é movimento e a prática do esporte não atin -ge somente a busca do aperfeiçoamento motor,abran ge também outros aspectos necessários para odesenvolvimento humano: estímulo à cognição, am -pliação dos horizontes de bem estar social e favoreci-mento de experiências para se atingir o equilíbrioemocional frente às adversidades e dificuldadescotidianas, em busca da qualidade de vida.

O objetivo de se aprender um esporte não é ape-nas praticá-lo, mas estar atento às lições de vida queele proporciona e incentivar as relações sociais. Éexatamente isso que os Cursos Opcionais propi -ciam, dentro das modalidades esportivas, aos seusalunos.

Quando o praticante vivencia modalidades di - versificadas, recebe estímulos diferenciados, querseja em modalidades individuais, como o xadrez e oju dô, coletivas, handball, basquete e futebol, ou mis-tas, como ginástica rítmica e badminton. Esses estí -mu los sensoriais e motores promovem qualidadede vida como uma forma preventiva de saúde para ocorpo e a mente.

A jornada esportiva de 2012 do CSA teve iníciono mês de abril com os Jogos Amistosos de Futebole o Badminton, que realizou o 1º Festival de Duplascom a participação ilustre dos atletas da seleçãobrasileira, os quais que proporcionaram um ver-dadeiro show de imagens.

Em maio foi realizada a primeira etapa da X OLI - SANTO com a participação do Judô, Badminton eFutebol do Ensino Médio. Essa competição atuacomo um meio de educação e aprendizado, pro-movendo experiências desafiadoras que con-tribuem para a afirmação das competências dosalunos.

Os Cursos Opcionais são excelentes ferramentasde sociabilidade, autonomia, autoconfiança, inte-gração e cooperação, e promovem ações educativas,vivências de emoções positivas e o prazer de esta -belecer uma RELAÇÃO ESPORTIVA!

Profas Carla Lívia Duarte - Judô e Inara Santos - Dança

Futebol, Badmintone Judô: atividades

físicas para promoverqualidade de vidacomo uma forma

preventiva de saúdepara o corpoe a mente.

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C U R S O S O P I C I O N A I S

O RITMO E A ARTE

A palavra ritmo, do grego Rhytmos, designa aquilo que flui,que se move; movimento regulado.

O ser humano toma contato com o ritmo desde o primeiromo mento de sua vida intrauterina e este estará presente portoda sua vida. Essa vivência intrauterina oferece ao homem apossibilidade de ouvir o coração materno durante aproximada-mente nove meses, proporcionando uma experiência rica emsonoridades e vibrações internas e externas, que será guardadaconsigo. Como dentro de si também pulsa a vida, esta será afonte primária para todos os outros ritmos do cotidiano.

Partindo desta premissa, a criança tem o ritmo arraigado deforma instintiva, sendo necessário desenvolvê-lo para torná-loconsciente. Esse trabalho pode ser feito por meio de simplesbrincadeiras de roda e canções folclóricas acompanhadas porpalmas, (partindo-se do ritmo básico- a pulsação cardíaca), atéchegar estruturas mais complexas, num diálogo permanenteentre sons e pausas.

A natureza é rica em ritmos, tudo é cíclico: dia e noite, claroe escuro, estações do ano e suas consequências. Estes ciclosvão, aos poucos, sendo incorporados.

O ritmo dá a noção de temporalidade: o agora, o antes, odepois; noção de velocidade (andamento): rápido/ lento;noção de duração: sons curtos e longos.

Nas aulas de Coral, os alunos trabalham cantando em meioa palmas, gestos e coreografias, aprendendo o exato momentode executarem sons e pausas. Essa vivência corporal faz comque o ritmo seja interiorizado e colocado em prática de formaharmoniosa. Músicas do cancioneiro popular e do repertórioes trangeiro, ricas em ritmos mais gingados, são entoadas e,muitas vezes, acompanhadas por instrumentos.

Aulas dinâmicas com músicas que fazem parte do universodos alunos são estratégias utilizadas nos grupos de Jazz e StreetDance para a apropriação rítmica. Numa mistura de ritmoscon tagiantes, desenvolvem-se coreografias de forma sincro -nizada, unindo a técnica com o simples prazer de dançar.

Turma de Street Dancee a premiadacoreografia “Passos”.

Apresentação do coral durante a celebração da Semana Santa.

Nas aulas de Ballet Clássico, o ritmo está presente em todosos momentos, pois as alunas sempre buscam o perfeitoentrosamento entre os passos executados e a música. Para au -xiliar essa combinação entre música e dança, exercícios rítmi-cos com palmas, batidas de pés, cordas, bolas e instrumentosmusicais, como pandeiros e maracas, são utilizados para que asalunas aprimorem ainda mais a sensibilidade musical e a noçãorítmica.

A estruturação rítmica é fundamental para a capacidade desequencialização, organização, captação de ideias, noções dedireção, decifração de códigos fonéticos e, consequente-mente, da leitura.

Os professores dos Cursos Opcionais do CSA trabalham deforma que o aluno vivencie corporalmente as estruturas rítmi-cas, por acreditarem que tudo que o corpo sente o cérebro re -gistra e não esquece.

Profas Elisa Varro - Ed. Musical e Thaynã Boer - Ballet

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P E R Í O D O I N T E G R A L

COMER COM OS OLHOS!É possível comer com os olhos?Pensando no quanto é fundamental termos uma boa

qualidade de vida, os alunos do Período Integral vivenciaramo Projeto “Comer com os olhos”.

Por meio de atividades lúdicas, artísticas e de leitura esteprojeto visa estimular a obtenção de hábitos saudáveis, comoconsumir alimentos nutritivos, praticar esportes e manterhábitos de higiene que devem ser observados constantemente.

Entre as atividades propostas tivemos: Culinária (con-fecção de livro com receitas saudáveis, utilizando os tempe -ros da nossa horta), diversos filmes/desenhos/vivências (emque foi possível aprender como se comportar à mesa e aquantidade de cada alimento que se deve consumir), palestracom uma Nutricionista (Profª Auxiliar Cláudia Klein), além dediversas conversas sobre nossos hábitos alimentares e muitasoutras novidades que ainda não podemos contar.

Você já parou para pensar nos seus hábitos alimentares?

Para adquirir alguns comportamentos bem saudáveis, siga as dicas dos nossos alunos...

Profas do Período Integral

“Bebarefrigerante sónos finais de

semana e comabastante frutas.” Lucas Bessa - Inf. 2A

P. Integral 1

“Tem sempreque escovar osdentes após as

refeições.” Laura RoveretiLanzuolo - Inf. 1P. Integral 1

“Euaprendi que é

muito importantecomer legumes, frutas,carnes e saladas para

crescer forte e saudável.” Aline Yumi Hirayama - 2º C

P. Integral 3

“Temalguns alimentos

que não são saudáveis,mas que podemos comerde vez em quando, como:

salgadinhos, doces, frituras.” Fernando Akira Kawaguti -

3º CP. Integral 3

“Aprendicomo se devefazer para ser

saudável.” Gabriel Castellano

Garcia - 4º CP. Integral 4

“Aprendicomo posso me

alimentar melhor equais alimentos sãosaudáveis ou não.” Fernanda Villegasde Oliveira - 5º CP. Integral 4

“Euaprendi que é

muito importantecomer arroz e feijão. Na

verdade é importante comerum pouco de tudo para que onosso corpo fique saudável.”

Rebecca Uema - Inf. 4AP.Integral 2

“Precisamosdos nutrientes paraficarmos saudáveis.

Conseguimos encontrar nasfrutas, verduras e legumes.” Mariah Oliveira de Almeida

Xavier Borges - Inf. 4BP. Integral 2

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O R I E N TA Ç Ã O D E E S T U D O S

“Antes da Orientação eu estudavaapenas lendo os conteúdos, agora, euleio, resumo conteúdos, resolvo os ro tei -ros feitos pela professora, tirando as dú -vidas quando preciso. Para mim, entrarna OE foi muito bom, eu aprendi a estu-dar de uma forma mais organizada”.

Ana Isabel Moscoso Linhares - 6º ano A

“Na OE eu aprendi a anotar as tare-fas na agenda e a entregar todas pon -tual mente. Durante o horário da Orien - tação me dedico às lições e quandoacabo, adianto os estudos fazendo leitu-ra ou resumos. Fazer resumo tambémfoi novidade para mim, pois esse nãoera um hábito que eu tinha. A OE meaju dou a ser mais organizada nas tare-fas e nos estudos para as provas”.

Catarina Tedde de

Carvalho Breda - 6º ano B

“A Orientação de estudos me ajuda aor ganizar meu material, os prazos deen trega dos trabalhos e das lições, meaju da a estudar para as provas e a fazeras tarefas. Na OE criamos o há bi to de es -tu dar, fazemos sempre as lições no mes -mo horário, não deixamos acumular.”

Éric Garcia - 7º ano A

“A Orientação me ajuda a organi-zar meu tempo. Separo um tempo para

ler e fazer uma ficha de leitura paralembrar do livro depois. Eu leio quandoacabo as lições, na sala de jogos, on detem um monte de almofadas. Quan doacabo de ler converso com meus ami - gos sobre a história.”

Clara Novaes - 7º ano A

“Estou na OE há cerca de um mês,estou gostando e vendo resultados. NaOrientação faço as tarefas, recebo aju -da para me organizar, estudo para asprovas de forma mais organizada. AOrientação também nos ajuda na re la - ção entre os estudantes, a conviver compessoas diferentes, aqui um ajuda ooutro. Eu pretendo continuar aqui du - rante o ano inteiro”.

Matheus Beccari - 8º ano C

“Depois que entrei na OE comecei afazer todas as lições e parei de ter ca rim -bo de tarefas na agenda. Já me lho rei mi -nhas notas, fiz novas ami za des e quan-do eu chego em casa posso fi car li vre eter mais tempo com meus amigos.”

Vitória Tiemi - 8º ano B

“Eu fico na OE para que eu possafazer minhas lições, para recordar ama téria dada em sala de aula e assimpo der melhorar as notas das provas. Emvés pera de prova a gente estuda com a

orien tação da professora seguindo ro -teiro, revendo anotações, resumos e tro-cando informações com os amigos.”

Rodrigo Lucena - 8º ano B

“A OE não é apenas um lugar em quea professora nos auxilia a estudar ourealizar as lições, é também um lugarem que eu aprendo a me relacionarcom pessoas diferentes de mim e a convi -ver em grupo. É aqui que passo umapar te da minha vida e por isso eu sou,quem sou”.

João Pedro - 8º ano A

“Na Orientação de Estudos os alu -nos são orientados nas tarefas de casa enos estudos para as provas. Napreparação para as provas realizamosroteiros, estudos orais, resumos... Nalição de casa, a professora nos orienta aencontrar as respostas, ou nos ajudatirando algumas dúvidas. Como arelação dos professores é bem forte comos alunos, eles nos cobram a leitura doslivros e nos indicam o “plantão de dúvi-das”, quando nossas dúvidas precisamdos conceitos mais específicos damatéria, pois os professores da OE nãosão professores particulares e, sim, nos-sos orientadores de estudos”.

Helena Caetano Fontes - 9º ano A

e Giovanni Rovito de Mello - 9º ano B

POR QUE EU FAÇO PARTE DA ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS?A Orientação de Estudos proporciona aos alunos um espaço para convivência, troca de

informações, realização de atividades e estudo. Tem como um de seus objetivos auxiliar osalunos na construção de hábitos de estudo, tornando-os cada vez mais independente no

seu processo de aprendizagem.

Sabemos a importância de família e escola estarem de acordo frente aos questionamentos que surgem ao

longo da vida acadêmica de um aluno. É desejável que ambas tenham princípios semelhantes e, preferen-

cialmente, os mesmos critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que buscam atingir.

Assim, torna-se real a possibilidade do aluno sentir-se protegido no decorrer das suas aprendizagens, para trans-

formar-se em um cidadão capaz de acompanhar a complexidade de situações que surgem na sociedade.

Ao mesmo tempo em que os objetivos devem se aproximar um do outro, cada qual precisa compreender

aquilo que lhe cabe e realizar a sua parte para que as informações que chegam aos alunos sejam coerentes.

Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento integral das crianças, alguns critérios devem ser ana li -

sados, tanto pela família como pela escola, cada uma em seu universo de atuação. É preciso que ambas assumam

a responsabilidade educativa. Quantas vezes nós paramos e pensamos que já não somos somente pais de filhos,

agora somos também pais de alunos e nossas crianças ou adolescentes vão e vêm entre a escola e a fa mília, entre

estes dois mundos que têm expectativas e contribuições nem sempre iguais.

Cabe à família dialogar com seu filho / aluno, a respeito do conteúdo vivenciado em aula, evitando exprimir

um valor de julgamento frente às respostas que virão; normas e regras estabelecidas pelo Colégio de forma

cons ciente devem corresponder às expectativas; incentivá-lo(a) a resolver por si só determinados problemas

que venham a surgir no ambiente escolar, em especial na questão de socialização; aproximar-se do tutor e dos

demais professores e se informar do desempenho dele.

Cabe ao Colégio possibilitar que os pais percebam a coerência entre aquilo que é dito

e os procedimentos e atitudes no dia-a-dia; propiciar ao aluno a condição de mani-

festar-se no Colégio de forma que seja considerado o protagonista do processo

educativo; atender os pais com respeito, marcando reuniões quando

necessário ou solicitado, para esclarecer dúvidas sobre o desempenho do

aluno; promover eventos para que os pais participem de atividades cul-

turais e esportivas, entre outras, aproximando o contato entre família-

escola; oferecer aos professores formação continuada e recursos

atualizados, propiciando uma gestão que ofereça um ensino con-

dizente com sua filosofia.

Entendemos que uma ação em conjunto tem

maiores chances de ser assertiva e essa é a base para

alcançarmos, juntos, a educação integral do ser

que está em formação. Portanto, pais e educadores

necessitam caminhar de mãos dadas e se fortalecerem nas suas

tomadas de decisões em prol dessas pessoas que estão sob a sua guarda.

Raquel C. S. BohnstedtDireção Pedagógica

“Ninguém educa ninguém, ninguémeduca a si mesmo, os homens se educam

entre si, mediatizados pelo mundo.” Paulo Freire

AS RELAÇÕES NACOMUNIDADE AGOSTINIANA