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Confira as atividades do mandato do vereador Pedro Patrus no segundo semestre de 2013.
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V E R E A D O R
P A T R U S
Informativo Semestral - Prestação de Contas do VEREADOR PEDRO PATRUS
Ano I Nº 2 2º semestre de 2013
GARDIAL0
/ pedropatrus / pedropatrus Pedro Patrus
POR UMA CIDADE MAIS HUMANAPOR MAIS TRANSPARÊNCIADO EXECUTIVO Pedro Patrus propõe emenda ao Orçamento
para ampliar políticas públicas de Assistência Social e Direitos Humanos.
Vereador solicita instalação de Comissão Processante na Câmara.
03 08
QUESTÕES DA CIDADE: "NOVA BH" PARA QUEM?
04
Vereador Pedro Patrus cobra da Prefeitura de BH diálogo com a população sobre projeto de verticalização urbanística.
Foto
: Mila
Milo
wski
/CM
BH
atividades no mandato. Realizamos várias audiências públicas para debater questões importantes para a cidade. Tratamos sobre a violência contra a população de rua e o acolhimento institucional de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar. Também, a violação dos direitos humanos cometidos contra a comunidade LGBT, a situação das ocupações urbanas, dentre outros.
Com relação ao processo orçamentário, trabalhamos na proposição de emendas que contemplassem políticas públicas de assistência social, educação e direitos humanos. Também, a fim de inserir os movimentos sociais e fortalecer a participação popular nesse processo, realizamos um curso preparatório sobre o Ciclo Orçamentário.
Outro ponto que merece destaque, neste segundo semestre, foi o pedido de instalação de uma comissão processante para responsabilização do Prefeito de BH, por desatender os pedidos de informação pública de cerca de 19 pedidos de informação e requerimento solicitados pelo mandato. A Câmara recusou a instalação dessa comissão. Mas, ter acesso a informações públicas é um direito garantido por lei e iremos lutar em outras instância para garanti-lo.
Continuaremos firmes na defesa por melhores condições de vida para todos os moradores de nossa cidade. Cobrando do governo municipal mais transparência, agilidade e democracia participativa. Um novo tempo de mobilização popular se iniciou e caminharemos juntos, não mensurando esforços para transformar a cidade de Belo Horizonte em uma capital mais justa, ética e cidadã.
Desejo que 2014 seja um ano de muito trabalho e muitas conquistas!
Um abraço e até o próximo!
É com muita satisfação que concluo o primeiro ano de mandato na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Nesta segunda edição do boletim, faremos um balanço das principais atividades que envolveram o mandato, neste segundo semestre. Foi um ano intenso de muito trabalho e conquistas. Nossa trajetória na oposição à atual administração foi pautada pela luta incansável por mais diálogo e participação popular diante das questões que envolvem nossa cidade.
Trataremos sobre a nossa atuação no embate sobre o projeto “Nova BH” – programa que atingirá cerca de 200 mil habitantes e mais de 58 bairros. Vamos abordar os impactos que a cidade está prestes a sofrer com esses e outros projetos da PBH, como por exemplo, a construção de um centro administrativo no Bairro Lagoinha, fato que preocupa seus moradores e no Bairro Santa Tereza, onde o Executivo pretende realizar intervenções arquitetônicas e estruturais na região descaracterizando sua história e tradição cultural.
Não deixaremos de citar a intensa participação dos movimentos populares vivenciada durante este ano na cidade. Destaco no mês de junho, as manifestações que encheram as ruas de todo o país, demonstrando os desafios para o avanço democrático no cenário da política brasileira.
Em BH, as ruas ficaram pequenas diante de tantas reivindicações como a melhoria nas políticas públicas, a reforma política, o fim da corrupção e a redução das tarifas de transporte público, que culminou na onda de protestos iniciados em São Paulo, repercutidos em todo o Brasil.
Em nossa cidade não foi diferente, as lutas eram muitas. A falta de transparência em governar a cidade levou muitas pessoas para as ruas e houve muita repressão e violência policial.
Além disso, tivemos um segundo semestre de intensas
EDITORIALMOVIMENTOS POPULARES E AVANÇO DEMOCRÁTICO
Publicação do mandato do Vereador Pedro PatrusAv. dos Andradas, 3100 – Santa EfigênciaBelo Horizonte/MG- Cep: 30.260-900Telefone: (31) 3555-1352e-mail: [email protected] responsável: Helena Pawlow – 11005/[email protected]ção: Mariana Fontes
Expediente:
[email protected]ão: Editora OrionTiragem: 3 mil exemplaresFotos: arquivos CMBH, arquivo Pedro Patrus, morguefile.com, sxc.hu, pt.wikipedia.orgwww.pedropatrus.com.brAcesse nossas redes sociais
/ pedropatrus Pedro Patrus@pedropatrus
Vereador Pedro Patrus
02
PRODUÇÃO LEGISLATIVA
VEREADOR PEDRO PATRUS SOLICITA INSTALAÇÃO DE COMISSÃO PROCESSANTE POR FALTA DE TRANSPARÊNCIA DA PBH
O vereador Pedro Patrus solicitou ao presidente da
Câmara Municipal a instalação de uma Comissão
Processante para responsabilização do prefeito de BH,
Márcio Lacerda, por não atender os pedidos de
informações públicas e por impedir o funcionamento
regular da câmara. Ao todo, foram 19 pedidos de
informação e requerimentos solicitados pelo vereador,
que não tiveram resposta e/ou foram respondidos fora
do prazo limite.
A iniciativa da solicitação para a instalação da comissão
processante é inédita na Casa e foi solicitada porque o
Executivo não respeitou o direito legal de acesso às
informações públicas, conforme está garantido na Lei
Orgânica Municipal (artigo 110, incisos I e II) e
Regimento Interno, onde o prazo de respostas a pedidos
é de 30 dias. Além disto, a negativa da PBH infringe a Lei
Federal 12.527/2011 de Acesso à Informação. O não
fornecimento ou a demora no acesso à informação são
consideradas condutas ilícitas quando esta ação
prejudica terceiros, que no caso é a população de BH, a
principal atingida.
A Câmara recusou em Plenário a instalação dessa
Comissão. Para Pedro Patrus essa votação evidencia a
subordinação da maioria dos vereadores ao Executivo.
“Mas acredito nos processos democráticos e reafirmo
o direito de acesso a informações públicas. Não vamos
abandonar nossa luta por mais transparência e diálogo
em BH e continuaremos em outras instâncias a nossa
denúncia, cobrando da PBH a sua falta de diálogo.”
Atendendo a uma reivindicação do sistema de garantia
de direitos da criança e do adolescente de BH, o
Vereador Pedro Patrus apresentou Projeto de Lei para
alterar a Lei Municipal 7.427/1997, de autoria do
Deputado Estadual André Quintão (PT), que dispõe
sobre celebração de parcerias entre o Poder Público e
entidades da sociedade civil sem fins lucrativos, para a
promoção de ações no âmbito da política de Assistência
Social. O objetivo da proposta é atualizar o conteúdo da
legislação municipal sobre as orientações legais da
Política Nacional de Assistência Social e garantia dos
direitos da cidadania. A revisão leva em consideração o
que está determinado nas novas diretrizes do Sistema
Único da Assistência Social (SUAS).
O vereador Pedro Patrus apresentou cinco emendas ao
Projeto de Lei 351/2013, que dispõe sobre medidas
relativas à Copa das Confederações FIFA 2013 e a Copa
do Mundo FIFA 2014. Três foram aprovadas pela
Câmara. As emendas objetivaram garantir na Lei
Municipal da Copa, ações de enfrentamento ao trabalho
infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes,
bem como a intensificação da garantia de direitos das
crianças e adolescente no período de realização dos
grandes eventos na cidade.
Pedro Patrus apresentou um projeto de lei que
regulamenta o uso do Mercado Distrital de Santa Tereza,
considerando sua vocação para a cultura e a arte, a
partir de proposta elaborada pelo Movimento “Salve
Santa Tereza”. Está prevista a construção de uma escola
profissionalizante no local, sem a devida consulta
popular, descumprindo as normas previstas na Área de
Diretrizes Especiais (ADE).
LEI DE PARCERIAS
LEI DA COPA
MERCADO DISTRITAL DE SANTA TEREZA
Iniciativa é inédita na Câmara Municipal de Belo Horizonte
03
Foto
: Mila
Milo
wski
/CM
BH
QUESTÕES
04
PEDRO PATRUS NA LUTAPELA CONSTRUÇÃODE UMA BH COM TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO POPULAR MAIS IMPACTOS NA CIDADE
LAGOINHA
As Operações Urbanas Consorciadas (OUC´s),
previstas no Estatuto das Cidades, buscam uma área
de transformações urbanísticas estruturais,
melhorias sociais e ambientais. Em BH, a proposta da
Prefeitura foi concebida sem nenhuma participação
popular, mesmo sendo essa uma previsão legal e
princípio democrático.
A OUC "Nova BH" será feita em uma área de quase 25
km², nas regiões do corredor Antônio Carlos – Pedro I
e Leste–Oeste, que inclui a Avenida dos Andradas,
Tereza Cristina e a Via Expressa, impactando
direramente 200 mil pessoas e será realizada por meio
da compra do direito de construção por grandes
empresas do setor imobiliário.
Ao todo, 58 bairros serão atingidos. Tudo, sem antes
mesmo, passar pela discussão no Conselho
Municipal de Políticas Públicas (COMPUR) – instância
de deliberação de políticas de planejamento urbano e
gestão do território, instituído pelo Plano Diretor.
Também, a Conferência Municipal de Políticas
Urbanas, espaço para deliberar este tipo de mudança
na cidade, prevista em lei municipal, não foi
convocada em 2013.
Para o vereador Pedro Patrus está claro que os
maiores beneficiários desse projeto são os grandes
empresários, principalmente da construção civil e do
setor imobiliário. “É sabido que estas modificações
irão favorecer ao mercado, exclusivamente. Teremos
novas áreas para a expansão imobiliária que
beneficiará a uma elite e ainda mais desigualdades
socioespaciais e desintegração da periferia.”
Essa é uma nova concepção de cidade que terá
impactos também na mobilidade urbana.
Dentro dessa postura adotada pela PBH de ausência
de diálogo e escuta às reivindicações da população, o
mandato do vereador Pedro Patr us vem
acompanhando e apoiando a luta dos movimentos
sociais da cidade e de bairros atingidos pela OUC,
contra diversos intervenções de projetos e
verticalização arbitrários. Esse é o caso, por exemplo,
da Lagoinha, do Santa Tereza e da Cidade Jardim.
A Lagoinha também está na mira do Poder Executivo e
pode ser escolhida para a construção de um centro
administrativo do poder municipal, fato que preocupa
e traz insegurança aos moradores da região. A luta é
para que o Poder Público direcione os investimentos
para a revitalização histórica e cultural, beneficiando
moradores e freqüentadores e não para a construção
de um centro administrativo que não se justifica em
nossa cidade”, afirma o vereador.
Foto
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SANTA TEREZA
CIDADE JARDIM
05Pedro Patrus em visita técnica no Mercado Distrital de Santa Tereza
Foi aprovado na Câmara o projeto de lei 682/2013,
que redefine duas questões muito importantes para a
preservação histórica do bairro Cidade Jardim:
primeiro, exclui a definição de que as características
originais das edificações sejam mantidas. Com isso,
fachadas, jardins e quintais podem ser alterados
livremente. A segunda alteração é em relação à
permissão de usos não residenciais em diversas
áreas do bairro, o que era rigorosamente definido
pela legislação.
O vereador Pedro Patrus apoiou e fez a disputa pela
preservação dessa ADE e pela manutenção da
qualidade de vida dos moradores dos bairros
atingidos por este plano de verticalização da cidade.
Várias áreas históricas e importantes para o
patrimônio cultural estão sendo abertas ao capital
privado. Assim como a Cidade Jardim, acontece com
outros locais como Sagrada Família, Bonfim e a
Pampulha.
O bairro Santa Tereza, tradicional reduto cultural e
histórico de BH está prestes a ser o próximo alvo da
verticalização em BH. Está em andamento um projeto
para a construção do maior prédio da América Latina e
a remoção das vilas da região. Juntamente a este, um
grande complexo comercial e de serviços também
será implantado. Após resistência da Lagoinha, a
construção do Centro Administrativo nessa região
começa a ser divulgada pelo Prefeito. Está prevista
também, a construção de uma escola ilegal
profissionalizante no antigo Mercado Distrital de Santa
Tereza. Estamos firmes na preservação dessa região.
Neste último mês do ano, a pressão dos movimentos sociais e a ação dos vereadores de oposição da Câmara de BH, evitaram que a OUC - Operação Urbana Consorciada - fosse votada de forma antidemocrática e sem o diálogo com a sociedade civil. Através de estratégia legítima de obstrução da pauta, durante vários dias, os parlamentares forçaram a PBH a rever seu posicionamento. Foi acordado com o Secretário de Governo da PBH, Josué Valadão que o projeto “Nova BH” não entraria em pauta na Câmara até a conclusão da Conferência Municipal de Política Urbana.
Para fortalecer o amplo diálogo democrático sobre a questão, movimentos sociais e entidades civis, realizaram a Conferência Popular de Política Urbana, um espaço legítimo de luta e debate sobre essa questão que irá impactar o futuro dos moradores e da cidade nos próximos 20 anos.
VITÓRIA PARA A CIDADE
CONFERÊNCIA POPULAR DEPOLÍTICA URBANA
DA CIDADE
Foram discutidas em audiência pública da Comissão de
Direitos Humanos, a situação das ocupações Rosa
Leão, Vitória e Esperança que estão sob o risco
permanente de despejo. Participaram moradores das
comunidades, instituições públicas e movimentos
sociais, como as Brigadas Populares e o Movimento de
Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Também, o
mandato acompanhou e apoiou a ocupação do Espaço
Comum Luiz Estrela. Trata-se de uma ocupação criativa
com o objetivo de fortalecimento da cultura na cidade
em um prédio público abandonado há cerca de 30 anos.
Nessas e outras ocupações o vereador Pedro Patrus
está presente e defende veementemente a interlocução
do Executivo com os belorizontinos.
DIREITOS HUMANOS
POPULAÇÃO DE RUA
OCUPAÇÕES URBANAS
Em decorrência do aumento do número de assassinatos
de pessoas em situação de rua, ocorridos em BH nos
últimos anos, o mandato do vereador Pedro Patrus, com
o apoio de outros vereadores, realizou audiência pública
para discutir estratégias para o fortalecimento das
políticas públicas voltados para a população em
situação de rua. Segundo o vereador, esta impunidade
não pode continuar. “Nosso mandato tem o
compromisso de lutar pelos direitos da população em
situação de rua. Não podemos aceitar que o Poder
Público continue dando as costas para essa violência
que os atinge.”
Durante o encontro foi cobrado agilidade por parte das
autoridades competentes no processo de investigação e
apuração dessas mortes, além da urgência na
realização de um novo censo para a produção de um
diagnóstico atualizado sobre esta grave questão social
que assola a cidade, uma vez que, o último levantamento
feito refere-se ao ano de 2005.
Além desta ação, o mandato do vereador Pedro Patrus
tem participado ativamente das discussões do Comitê
de Acompanhamento e Monitoramento da Política
Municipal para Pessoas em Situação de Rua.
A última deliberação da PBH de recolhimento dos
pertences da população em situação de rua também
não pode deixar de ser lembrada. De forma arbitrária, o
Executivo delimitou “qual categoria de pertences”
poderia permanecer nas ruas. Ao invés de se preocupar
com investimento que garantam direitos, reforça ações
que não alteram o cenário em nossa cidade, mas que
alimenta o ciclo de exclusão social.
Travesti sim, e daí? Esse foi o clima da audiência
pública realizada pelo mandato e que discutiu a
violência e as violações de direitos humanos
cometidos contra a comunidade LGBT. Estiveram
presentes diversos representantes de movimentos
sociais, instituições públicas e universidade, como o
CELLOS, a ANTRA, o NUH UFMG, a Polícia Civil, o
Ministério Público e a Prefeitura Municipal de BH.
A violência cometida contra travestis e transexuais foi
o tema mais debatido pelos presentes, que também
enfatizaram a sua exclusão de políticas públicas e do
mercado de trabalho. Destacou-se o abuso cometido
pela sociedade e agentes públicos contra a
comunidade LGBT, como Policiais Militares e Civis que
muitas vezes não os acolhem em situações de
violência.
Os encaminhamentos da audiência pública realizada
demandaram uma agenda de trabalho permanente,
que envolve a discussão de projetos de lei, o diálogo
com a Polícia Militar e Civil e a incidência no
orçamento público da PBH para ampliação dos
investimentos nessa área.
LGBT
06
A questão do acolhimento institucional de crianças e
adolescentes afastados do convívio familiar foi
abordado em audiência pública realizada pelo mandato.
Conjuntamente com representantes do Poder Executivo
e instituições conveniadas, as deficiências na oferta do
serviço no município foi uma das questões levantadas
durante o encontro. Um dos encaminhamentos foi a
solicitação da retomada imediata do Fórum
Interinstitucional para a discussão sobre o tema entre o
Poder Executivo, órgãos públicos e entidades civis
envolvidas.
O Restaurante Popular, localizado na região hospitalar de
BH está fechado para obras de melhoria. Isso só foi
necessário porque houve falta de manutenção do
espaço. Preocupado com o impacto da interrupção do
serviço nas vidas de pessoas que utilizam o restaurante
da região diariamente, o vereador cobrou do Executivo o
cronograma de obras e o prazo para a realização das
reformas nos equipamentos, durante audiência pública
realizada pelo mandato para abordar a questão da
Segurança Alimentar da população belorizontina.
PEDRO PATRUS BUSCA DASFORTALECIMENTO
POLÍTICAS PÚBLICAS DIREITO DAS CRIANÇASE DOS ADOLESCENTES
SEGURANÇA ALIMENTAR
POLÍTICAS SOCIAISGESTÃO DO TRABALHO NA PBHDiante do grande número de terceirizados na Prefeitura,
o vereador Pedro Patrus discutiu em audiência pública o
planejamento das nomeações do último concurso
público realizado em 2012 para o cargo de analista de
politicas públicas. Ainda existem dezenas de candidatos
aprovados que não foram convocados e que podem
contribuir para o avanço da qualidade de serviços
públicos, especialmente do Sistema Único da
Assistência Social – SUAS.
Outra questão discutida em audiência pública, foi a não
implementação pela Prefeitura de BH da Lei Federal
8.662/2010 que estabelece carga horária de trabalho de
30 horas semanais aos assistentes sociais.
Em ambas as audiências, requerimentos de pedidos de
informação ao Poder Executivo foram encaminhados
para a viabilização da abertura de diálogo para
solucionar as questões relacionadas às demandas dos
trabalhadores da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
As políticas sociais são fundamentaispara a garantia dos direitos humanos. Sempre iremos lutarpara que sejam prioridade nas açõesdo Executivo.
07
Pedro Patrus
Emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e à Lei
Orçamentária Anual (LOA) 2014 e ao Plano Plurianual de
Ação Governamental (PPAG) 2014/2017 foram
apresentadas pelo vereador Pedro Patrus em parceria
com movimentos sociais. O objetivo foi ampliar as
políticas públicas de assistência social, educação,
direitos humanos e crianças e adolescentes.
Uma destas emendas ampliou o número de espaços BH
PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
No próximo ano, iremos retomar o programa de
debates públicos para discutir temas relevantes
sobre a cidade. Em 2013, abordamos o tema
“Vozes das Ruas: lições e perspectivas” com
convidados de diversos setores da sociedade que
discorreram sobre o tema. Acompanhe nossa
programação nas nossas redes sociais.
LOA /2014 e PPAG 2014/2017
- Expansão de Centros de Referência de Assistência Social e Núcleos BH Cidadania;
- Ampliação do atendimento em regime de 24 horas às Mulheres Vítimas de Violência – Benvinda;
- Ampliação de vagas em tempo integral de educação infantil em localidades mais vulneráveis;
- Ampliação do atendimento e orientação Psicosocial e jurídico à população LGBT.
O mandato do vereador Pedro Patrus homenageou em 23
de agosto a Faculdade Jesuíta (FAJE), que há décadas
contribui para a prática da reflexão e do pensamento
criativo, por meio da Filosofia e Teologia. Uma Instituição
que possui postura acolhedora e dialogante.
No dia 16 de dezembro o deputado André Quintão e o
vereador Pedro Patrus agraciaram Dom José Maria Pires
- arcebispo emérito da Arquidiocese da Paraíba com o
título de cidadão honorário de Belo Horizonte. A
homenagem prestada teve o objetivo de reconhecer sua
luta vigorosa contra a discriminação em prol dos
Direitos Humanos em plena ditadura militar.
Cidadania na cidade, atendendo deste modo, a uma das
deliberações da última Conferência Municipal de
Assistência Social. Outra emenda, apresentada pelo
Vereador, atende aos anseios dos movimentos sociais
que defendem os direitos da criança e do adolescente de
expandir o atendimento em horário integral para
crianças na rede própria e conveniada de educação
infantil, privilegiando as áreas mais vulneráveis.
Outro iniciativa do mandato foi a realização do curso
preparatório sobre o Ciclo Orçamentário, promovido
pela Escola do Legislativo aos movimentos sociais.
Uma iniciativa do vereador Pedro Patrus para fortalecer
a participação popular no processo. Com 273 inscritos,
divididos em três turmas, as aulas foram realizadas
durante dois dias.
HOMENAGENS
08
EMENDAS APROVADAS
CICLO DE DEBATESGAR
DIAL0
Foto
: Edu
ardo
Prof
eta/
CMBH
Foto
: Edu
ardo
Prof
eta/
CMBH