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Parceria GuaraPariiNOVaÇÃOFCAA e prefeitura de São Mateus investem na revisão de legislações municipais

Efeito terapêutico das areias monazíticas requer comprovação da ciência

Ufes inaugura Complexo de Pesquisas sobre Petróleo inédito no país

O índice de alunos do Pupt aprova-dos nas primeiras colocações aumen-tou, este ano, em 57 % em relação ao ano anterior. A conquista de três pri-

meiros lugares na classificação geral e de 18 na categoria cotista realça a cres-cente importância do Projeto Univer-sidade Para Todos. Funcionando há 15

anos, o Pupt já é responsável pelo in-gresso de 4.285 alunos da rede públi-ca de ensino na Universidade Federal do Espírito Santo.

Projeto Universidade Para todos aProvoU 367 alUnos conqUistando 21 Primeiros lUgares pág 4 e 5

Aprovação do Pupt atinge 24,5 %

Vestufes 2012

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CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

Alunos do Pupt comemoram a aprovação no VestUfes 2012

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Informativo FCAA2

FALANDO FRANCAMENTE

Ufes/Petrobras inauguram Complexo de PesquisasdoUtor em qUímica Pela UsP-são carlos, o Professor do dePartamento de qUímica da Ufes, eUstáqUio de castro, é o coordenador do laboratório de Petróleo (labPetro) da Universidade, Uma Parceria firmada, desde 2005, com a Petrobras. no dia 26 de março será inaUgUrado o Prédio do núcleo de comPetências em qUímica do Petróleo, sofisticado comPlexo de PesqUisas integrante do labPetro, com 22 laboratórios. inédito no País, o núcleo configUra-se como Um dos mais avançados centros de PesqUisas do mUndo, contribUindo, inclUsive, Para a formação de mão de obra esPecializada.

Qual é a importância do LabPetro no cenário capixaba?

O Projeto é de fundamental relevân-cia, na medida em que o objetivo pri-mordial refere-se à formação e capaci-tação de graduandos e pós-graduandos de Química da Ufes. Atualmente, cer-ca de 40 alunos estagiam ou desenvol-vem atividades de pesquisa no LabPe-tro. Considerando-se a posição do Es-pírito Santo – o segundo maior produ-tor de petróleo do país –, e a carência de mão de obra qualificada para o se-tor, o Projeto oferece ao mercado pro-fissionais capacitados para a área de Química do Petróleo. Além da forma-ção de recursos humanos especializa-dos, o LabPetro tem, ainda, como fun-ção fornecer know how científico e tec-nológico, por meio do desenvolvimen-to de pesquisas que geram novos co-nhecimentos, tanto para comunidade acadêmica, quanto para a sociedade.

A parceria Ufes/Petrobras inaugu-

ra, em 26 de março, um novo prédio. Como ele está estruturado?

Desde 2006, foi iniciada a constru-ção do prédio, montagem e instrumen-tação dos laboratórios. Nesse período, foram destinados cerca de R$ 40 mi-lhões pela Petrobras, recursos inves-tidos na própria obra, equipamen-tos, contratação de pessoal e bolsas de pesquisas. Trata-se de uma área cons-truída, ocupando aproximadamente 3.400 m2, que vai abrigar 22 laborató-rios, salas para os pesquisadores, bi-blioteca, auditório, refeitório, vestiá-rio, secretaria, além de salas de mul-timídia e informática. O prédio tam-bém contará com uma Central de Ga-ses, uma subestação e, ainda, um sis-tema próprio de geração de energia.

E quanto ao Núcleo de Competên-cias em Química do Petróleo?

Em paralelo à inauguração das novas instalações, ocorrerá, ainda, a estreia do Núcleo de Competências em Química

do Petróleo, que abre a possibilidade de agregar maior número de alunos e pesquisadores e, em decorrência, a am-pliação das pesquisas. O Núcleo vai de-dicar-se ao estudo de óleos leves, pesa-dos e derivados, biocombustíveis, Meio Ambiente e Petroquímica, fato que acar-retará benefícios para a sociedade, por meio do desenvolvimento tecnológico e inovações na área de energia.

Que posição ocupará o novo Nú-cleo em nível nacional?

É inédito no país! Um Centro de Quí-mica, totalmente equipado, destina-do a pesquisas na área de petróleo e que, além de apresentar uma infraes-trutura de excelência, já possui uma equipe de profissionais capacitados. Atualmente, 60 pessoas, entre téc-nicos administrativos, professores e alunos, já se encontram trabalhando em quatro laboratórios, em plena ati-vidade. Pode-se afirmar, portanto, que o Núcleo venha a ser, talvez, um dos maiores centros de pesquisa em Quí-mica do Petróleo do mundo, pois, pou-cos países contam com uma estrutura tão bem montada e planejada como a que a Ufes vai dispor.

eustáquio de castroCoordenador do Laboratório de Petróleo da Ufes

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Poucos países contam com uma estrutura tão bem montada e planejada como a que a Ufes vai dispor

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DESTAQUE

Prefeitura de São Mateus faz parceria com FCAA

O Espírito Santo vem se destacando no cenário econômico nacional, gra-ças à exportação de commodities, que se soma à produção do setor petrolífe-ro. Nesse contexto, os municípios lito-râneos concentram grande parte dos investimentos. Entre eles, destaca-se o de São Mateus, que, em razão da for-te atuação da Petrobras, vem apresen-tando maiores demandas por empre-go, infraestrutura e habitação, fato constatável pelo crescimento popu-lacional. No período de 1991 a 2010, a população local saltou de 73.903 para 109.028 habitantes.

Evidencia-se, portanto, a necessi-dade de ordenamento do território, atribuição do Plano Diretor Munici-pal (PDM), que consiste num conjunto de regras que visa a organizar o cres-cimento e o funcionamento do terri-tório municipal. A prefeitura de São Mateus, dando cumprimento à Lei Fe-deral nº 10.257/2001 – que determina a revisão do Plano, a cada decênio –, licitou a Revisão do PDM e do Código de Obras e, ainda, a elaboração da Lei de Parcelamento do Solo. A Fundação Ceciliano Abel de Almeida sagrou-se vencedora, em razão da vasta experi-ência na área, contabilizando a elabo-ração de 11 PDMs nos últimos seis anos.

Em paralelo ao PDM, o Código de Obras, também, dispõe sobre as re-gras gerais e específicas a serem obe-decidas no Projeto, que abrangem li-cenciamento, execução e manutenção

das edificações. Já a legislação sobre o Parcelamento do Solo visa a ordenar os novos espaços que serão destina-dos à moradia, comércio e serviços, equipamentos e indústrias.

PartiCiPação PoPULarA metodologia que precede a revi-

são do PDM e do Código de Obras, bem como a elaboração da Lei de Parcela-mento do Solo, baseia-se no processo de participação coletiva, de maneira democrática, que conta com a colabo-ração de representantes da sociedade civil que, por meio de audiências pú-blicas, podem livremente manifestar--se, processo que ocorrerá ao longo dos próximos sete meses, findando em se-tembro de 2012, prazo estipulado para a conclusão dos trabalhos.

De acordo com o coordenador dos projetos, Alexandre Ricardo Nicolau, a etapa que exige a participação ati-va da comunidade revela-se uma das

equipe da fcaa apresenta a metodologia do Pdm a membros do poder público e lideranças locais

divUlgação

fases mais importantes do trabalho, pois incentiva a participação popular na construção do planejamento urba-no e regional.

PLano de HabitaçãoEm paralelo à elaboração do PDM,

o município deverá contar, também, com os Planos Setoriais que apontam os meios para solucionar questões es-pecíficas da cidade. Entre eles, cons-ta o Plano Local de Habitação de In-teresse Social (PLHIS), ora desenvol-vido pela FCAA. Trata-se de um ins-trumento legal que auxilia o municí-pio no que concerne ao acesso à mo-radia, em especial, da população de baixa renda.

Nos próximos meses, a equipe téc-nica da FCAA vai realizar o diagnósti-co de São Mateus, mapeando as ques-tões da área habitacional, trabalho a ser desenvolvido em parceria com as lideranças locais, ou seja, membros dos Conselhos Municipais e líderes de As-sociações de Moradores.

De acordo com a gestora do PLHIS, arquiteta Ivana Souza Marques, a par-ticipação popular revela-se de grande importância, uma vez que o histórico do desenvolvimento urbano e a reali-dade social do município influenciam na elaboração das propostas, objeti-vando criar alternativas para os pro-blemas de moradia. A previsão de con-clusão do Plano é de seis meses, em agosto de 2012.

Pupt: 21 primeiros lugaresVestUfes 2012

No centro, o Coordenador de Ensino do Pupt, José Vasconcelos Maria, ladeado pelos alunos aprovados no VestUfes 2012

A conquista de três primeiros lugares na classificação geral do VestUfes 2012 e de 18 na categoria cotista reafirma a crescente importância do Projeto Uni-versidade Para Todos (Pupt) que, este ano, aumentou em 57% o índice de apro-vados nas primeiras colocações em re-lação ao ano anterior. Dos 1.500 alunos do cursinho que prestaram o vestibular, 367 obtiveram êxito , totalizando 4.285 aprovações em 15 anos de existência.

As três primeiras colocações, na clas-sificação geral, pertencem aos cursos de Arquivologia, Pedagogia e Serviço Social, enquanto os 18 primeiros luga-res na categoria cotista distribuem-se nas áreas de Agronomia, Arquitetu-ra e Urbanismo, Biblioteconomia, Co-municação Social (Jornalismo), Direi-to, Engenharia da Computação, Enge-nharia de Produção, Estatística, Filo-sofia, Física (cursos diurno e noturno), Fonoaudiologia, História, Geografia, Letras-Português, Psicologia, Servi-ço Social e Tecnologia de Manuten-ção Industrial.

A estudante Samira Rebuli Paiva, 18 anos, obteve a primeira classificação no curso de Arquivologia, graças às 10 horas diárias de estudos e à compe-tência da equipe docente do Pupt. “A qualidade das aulas e, ainda, as discur-sivas e os aulões temáticos ministra-dos nos feriados e finais de semana –

afirmou Paiva – foram fundamentais para a minha aprovação”.

difiCULdades sUPeradasO atraso no início das aulas registra-

do no primeiro semestre de 2011, em razão do fechamento tardio das parce-rias e do processo de licitação da Sedu, segundo o Coordenador de Ensino do Pupt, José Vasconcelos Maria, não im-pediu o avanço do Projeto. “Do univer-so de aprovados, 225 estavam cursan-do o 3º ano do Ensino Médio, prova que a força dos alunos aliada ao empenho

dos professores supera qualquer obs-táculo”, declarou Vasconcelos.

A estudante Caroline Baldan Sopra-ni, 17 anos, aprovada em 5º lugar no Direito, não acreditava em obter resul-tado tão positivo já no primeiro vesti-bular, pois, além do cursinho, dedica-va-se às aulas do Ensino Médio e, ain-da, ao curso de inglês. No entanto, se-gundo ela, a falta de tempo para estu-dar em casa foi superada pela qualida-de das aulas e o empenho dos profes-sores. “Sem o Pupt – declarou Sopra-ni – eu não teria conseguido”.

Informativo FCAA4

ESPECIAL

fotos: michelli Possmozer

Pupt: 21 primeiros lugares

Nelma comemora com as filhas Amanda e Vanessa a

conquista no vestibular

Realização do sonho adolescente

Sisu e Nossa Bolsa

O PUPt é...

Há mais de 20 anos sem estudar, Nelma Suely Bragança Farias, 45 anos, mudou radicalmente o curso da vida. Motivada pelo sonho que nutria desde a adolescência – quan-do precisou abandonar os estudos para trabalhar – ela renunciou ao emprego de técnica em laborató-rio, função que exercia há 15 anos. O sonho?... Passar do ensino fun-damental incompleto para o curso superior. Apoiada pelas duas filhas, Vanessa e Amanda, Nelma matri-culou-se, em 2010, no Ensino para Jovens e Adultos (EJA), da Escola Estadual de Maringá, e, no decor-rer de dois anos, cursou da 8ª série ao 3º ano do Ensino Médio. Ao fi-nal dessa jornada, ela já mudava o histórico familiar: foi a primeira Bragança a obter um diploma do Ensino Médio.

Persistindo no sonho de cursar uma faculdade, Nelma matriculou--se nas aulas discursivas do Pupt nos três meses anteriores ao ves-tibular. Durante esse período, sua jornada de estudos começava às 11h15, horário em que saía para as aulas do Projeto Universidade para

Antes do resultado do vestibular, 190 alunos do Pupt já se consideravam vi-toriosos ao conquistar bolsas de estu-dos ofertadas pelos governos federal e estadual, em virtude da boa nota ob-tida no Enem. Entre eles, 131 estudan-tes foram selecionados para o Nossa Bolsa, programa do governo estadu-al que concede bolsas parciais e inte-grais para alunos de escola pública em faculdades particulares. Já os ou-tros 59 pré-vestibulandos consegui-ram aprovação no Ifes por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O Sisu é um programa federal que per-mite aos alunos que fizeram as pro-vas do Enem disputar vagas nas uni-versidades públicas.

O lugar onde eu obtive conhecimentos para o vestibular e, ainda, lições para a vida.

A realização do meu sonho de entrar na Ufes

Giselly Assis, 17 anos, aprovada em Gemologia

Marieta Kuster, 17 anos, aprovada em Artes Plásticas

Todos, e só terminava após assis-tir às aulas do EJA, retornado à sua casa, por volta da meia noite. Emo-cionada, Nelma conta que, diaria-mente, ao passar pelo corredor do prédio da Pedagogia, deslizava as mãos pela parede, dizendo: “Um dia eu ainda vou estudar aqui”.

A recompensa pelo esforço em-preendido nos últimos dois anos veio com o resultado do vestibu-lar: Nelma conquistou o 8º lugar no curso de Pedagogia. Além do mérito de entrar para a universi-dade federal, ela terá a satisfação de ir para a Ufes junto com a fi-lha Vanessa, 25 anos, atualmente cursando o 4º período de Ciências Contábeis. Entusiasmada, a futu-ra pedagoga revela as próximas metas: “Vou fazer pós-graduação, mestrado e doutorado”, finalizou confiante.

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Guarapari, conhecida como Cidade Saúde, é o cartão postal mais vistoso do Espírito Santo. O balneário conta com 46 praias e enseadas de notável beleza, atraindo turistas de diversas partes do país. Entre as características atrati-vas ao fluxo turístico, há que ressaltar as pro-priedades, tidas como medicinais e curativas, das areias monazíticas, presentes em maior in-cidência na Praia da Areia Preta.

O engenheiro civil Ethereldes (Teteco) Queiroz do Valle Júnior, 64 anos, frequentador da praia, acredita que a radioatividade presente no lito-ral de Guarapari pode trazer benefícios à saúde. “Minha mãe apresentava graves problemas de bucite e reumatismo e, após fazer o tratamen-to nas areias monazíticas, obteve considerável melhora”, relatou Queiroz. Embora resida em Vi-tória, o engenheiro adquiriu um apartamento no balneário para melhor desfrutar da cidade.

E não são apenas os turistas que priorizam a Praia da Areia Preta visando à saúde. A mora-dora de Guarapari, Vera Maria Alves de Araújo, 66 anos, diz usufruir, com frequência, das be-nesses proporcionadas pelas areias. No final do ano, ela torceu o tornozelo ao descer de um ôni-bus e, ao invés de seguir a recomendação médi-ca, engessando-o, seguiu a intuição. “Permane-ci durante uma hora sentada diariamente so-bre as areias monazíticas. No quarto dia – decla-rou Alves de Araújo – já calçava até salto alto”.

Cidade saúdeO efeito terapêutico das areias capixabas ga-

nhou notoriedade na década de 70, depois que o médico Antônio da Silva Mello divulgou em sua obra GUaraPari: maraviLHas da natUre-za que a exposição às areias monazíticas era be-néfica no tratamento de problemas musculares, afecções articulares e reumáticas. Segundo Silva Mello, o contato entre a pele e a radiação emiti-da pelos minerais pesados contidos na areia es-timula o fluxo sanguíneo, curando tais doenças.

A partir da divulgação de Silva Mello, profis-sional conhecido internacionalmente em de-corrência das pesquisas que realizou no Insti-tuto de Radium de Berlim acerca dos efeitos da radioatividade sobre o sangue e os órgãos he-matopoiéticos, turistas do mundo inteiro pas-saram a buscar tratamento nas areias de Gua-rapari, que recebeu a alcunha de Cidade Saúde.

Também, segundo o físico japonês Horoshi-ge Morishima, da Universidade de Kinki, a ra-dioatividade está presente em toda a cidade, mas com maior intensidade nas areias. O físi-co visitou o balneário em 1998, concluindo ha-ver apenas três locais no planeta com as carac-terísticas radioativas apresentadas por Guara-pari. Mas, ressaltou a inviabilidade de institu-cionalizar-se um Turismo de Saúde nessas três localidades – situadas no Irã, China e Índia - por apresentarem difícil acesso.

Tenho dores fortes nos joelhos e preciso tomar remédios. Mas, quando venho a Guarapari, dispenso até os medicamentos.

Uma amiga minha usava cadeira de rodas, e após iniciar o tratamento nas areias pretas, passou a andar de muleta.Rubens José dos Santos,

52 anos, Belo HorizonteLídia Matos, 67 anos, Guarapari

cacau monjardim e Walter de Prá apontam a necessidade de estudos sobre as areias monazíticas

Entre os entusiastas das propriedades cura-tivas da areia monazítica estão o ex-prefeito de Nova Venécia, Walter De Prá, 75 anos, e o jornalista e especialista em Turismo do Espírito Santo, Cacau Monjardim, 82 anos.

De Prá, que possui imóvel no balneário, constatou os efeitos positivos das areias na própria família. “Meu pai – disse ele – mudou--se para Guarapari porque sofria de fortes dores na coluna e, com o passar dos meses, apresentou melhora substancial”. A partir desse fato, De Prá tornou-se um pesquisador sobre a radioatividade de Guarapari. Já Mon-jardim, que presidiu, nos anos 70, a Empresa Capixaba de Turismo (Emcatur) e foi grande amigo de Silva Mello, acompanhou o médico nas pesquisas para o livro Guarapari: Maravi-lhas da Natureza.

O jornalista afirma que são incontáveis as histórias, casos e relatos que evidenciam a efi-cácia medicinal das areias monazíticas. Contudo, segundo Monjardim, a ausência, até hoje, de uma comprovação científica sobre os benefícios para a saúde humana desfavorece o incremento do Turismo de Saúde em Guarapari. “É preciso sair do empirismo e analisar, por meio de estudos e pesquisas, o uso terapêutico das areias capixa-bas”, enfatizou.

Tanto De Prá quanto Cacau Monjardim e, provavelmente, todos os que afirmam ter experimentado melhoras nas condições de saúde, aguardam o despertar do interesse de pesquisadores habilitados para desenvolverem uma pesquisa científica que possa levar à com-provação, positiva ou negativa, embasada no isento e confiável parecer da ciência.

Ciência para atestar efeitos curativos

Informativo FCAA6

entre as atrações do famoso balneário destacam-se o clima agradável, belas Praias e as Possíveis benesses cUrativas das areias monazíticas

Maravilhas de Guarapari

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Ao longo do último trimestre - novembro, dezembro e janeiro -, a Universitária FM veiculou músicas de no-vos artistas de todo o país, selecionadas no 3º Festival da Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub). A etapa de execução na grade de programação é a última de um evento radiofônico que acontece ao longo de boa parte do ano: desde o primeiro semestre, as emissoras públicas juntam-se por Estado ou região e realizam fes-tivais locais, permitindo à audiência escolher as músicas que vão concorrer na etapa nacional, tanto na catego-ria música com letra, quanto na categoria instrumental.

A participação da Rá-dio Universitária é uma primeira ação em parce-ria com a Arpub, entidade constituída em 2004, vi-sando a congregar as emis-soras identificadas como educativas, culturais e uni-versitárias. Em 2012, acon-tece o I Festival de Músi-ca da Rádio Universitária FM, que servirá para a di-vulgação de novos artistas do Espírito Santo para o pú-blico e sua inserção na rede da entidade, que hoje atin-ge cerca de 90 emissoras em todo o Brasil.

Além de incentivar as filiadas a exercerem o seu pa-pel educativo e cultural, a Arpub desenvolve uma sé-rie de ações, desde a participação na luta pela demo-cratização da mídia no Brasil à realização de ativida-des técnicas de formação e troca de experiências. Mais do que participar de um festival, a aproximação com outras rádios da mesma natureza fortalece a Rádio Universitária no seu propósito de promover a intera-ção entre a Ufes e a sociedade, valorizando a cultura, a ciência, a diversidade e a informação, contribuindo para o desenvolvimento dos capixabas.

Léo Lopes, coordenador da 104.7

Muito mais que um festival

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UNIvERSIDADENO AR

A partir do segundo semestre, estudantes e profissionais da Economia e áreas afins passarão a ter acesso a um saber pou-co difundido no Brasil. Trata-se do livro “Introdução à Econo-mia Institucional”, organizado pelo professor do Departamen-to e Mestrado de Economia da Ufes, Alexandre Ottoni Teati-ni Salles, em parceria com os professores Huáscar F. Pessali, (UFPR) e Ramón G. Fernandez (UFABC).

O tema central da obra refere-se à Teoria Instituciona-lista, uma corrente econômica que se dedica a explicar a natureza do sistema capitalista. Nesse contexto, inserem--se as instituições, leis e códigos que regem o país e, ain-da, a cultura e o comportamento da sociedade, considera-dos fundamentais para o desenvolvimento econômico e social de uma nação.

O livro, subdividido em três seções, totalizando 12 capítu-los reúne, além de artigos assinados pelos organizadores, uma coletânea de textos, traduzidos para o português, de autores que contribuíram para a criação da “Escola Institucionalista”, tais como Thorstein Veblen, John Commons, Walton Hamil-ton, Anne Mayhew e Geoffrey Hodgson.

Segundo o professor Salles, a motivação para o lança-mento do livro deve-se à inexistência de publicações, em português, que explanem sobre o pensamento Institucio-nalista, saber que, na visão do organizador, configura-se como uma das teorias econômicas mais importantes da atualidade. “O caráter multidisciplinar da Economia Insti-tucional – finalizou Salles – proporciona um entendimen-to mais amplo sobre as complexas questões que permeiam o desenvolvimento econômico”.

Economia Institucional é tema de livro

alexandre ottoni teatini salles é Phd em economia pela University of hertfordshire/UK, mestre em economia pela Universidade federal fluminense (Uff) e bacharel em economia pela Ufes, universidade em que leciona. é autor do artigo “repensando o desenvolvimento econômico no século xxi: instituições, sustentabilidade e outros desafios”, que se encontra disponível no site www.uenf.br/Uenf/Pages/cch/agenda_social.

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O I Festival de Música da 104.7 servirá para a divulgação de novos artistas capixabas

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As entidades selecionadas reuniram-se no dia 1º de fevereiro, no Palácio Anchieta, para a cerimônia de assinatura dos Termos de Autorização que disponibilizam suas instalações para o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Presentes à solenidade, o governador Re-nato Casagrande, representantes das nove

instalações escolhidas – entre eles, o reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte, acompanhado

pela diretora do Centro de Educação Física, Zenólia Christina Campos Figueiredo –, dirigentes esportivos, secretários estaduais e autoridades políticas. Os Centros de Treinamento capixabas figuram entre os 172 locais aprovados que irão constar do Guia de Locais de Treinamento Pré-Jogos, a ser lançado durante as Olimpíadas de Londres, no segundo semestre deste ano.

A FCAA vai promover dois cursos, com previsão inicial de realização no mês de abril. O primeiro, “Almoxarifado: Organização e Gestão no Serviço Público”, deverá ocorrer no período de 03 a 05 de abril, no Hotel Comfort, em Vitória. Já o outro, “Gestão de Estoques dos Almoxarifados Públicos à Luz da Legislação”, está programado para acontecer nos dias 25, 26 e 27 de abril, no Hotel Sol Victoria Marina, em Salvador. Inscrições e mais detalhes no site www.fcaa.com.br.

O ano começou com boas notícias para os capixabas! Nove instalações sedia-das no Espírito Santo foram escolhidas como locais de preparação para abrigar as seleções das Olimpíadas e Paraolimpí-

adas do Rio de Janeiro, em 2016. São elas: Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Estádio Estadual Kleber Andrade, Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho, Núcleo de Desenvolvimento

Humano e Econômico Serra, Clube de Na-tação e Regatas Álvares Cabral, Clube Ítalo Brasileiro, Ginásio Jones dos Santos Neves, Iate Clube do Espírito Santo e Associação Esportiva e Recreativa Tubarão (Aert).

Cerimônia de assinatura

Agenda

Atletas olímpicos vão treinar no ES

À mesa, governador renato casagrande; secretário estadual de turismo, alexandre Passos; reitor reinaldo centoducatte; e diretora do centro de educação física zenólia figueiredo

Professor Carlos Coutinho BatalhaDirETOr ExECUTiVO DA fCAA

Luciano ForrechiEDiTOr ExECUTiVOluciano@fcaa.com.br

Jeanne BilichASSESSOrA DE COMUNiCAçãO, EDiçãO E rEViSãO | jbilich@uol.com.br

Michelli PossmozerrEDAçãO, EDiçãOmichellisp@fcaa.com.br

Ricardo Melo e Daniel SantosPrOJETO GrÁfiCO E DiAGrAMAçãOrmelo.ricardo@gmail.com

www.fcaa.com.brNúcleo de ComunicaçãoExpediente

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