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Os números expressivos da safra de verão 2013/14 reafirmam a evolução dos últimos anos: graças à pesquisa, um verdadeiro alicerce da Agrária Fevereiro/2015 DIA DE CAMPO DE VERÃO Conhecimento em prol do aumento de rentabilidade em soja, milho e feijão EVENTO SINERGIA 2015 Programa de relacionamento valoriza a meritocracia e premia representações MISSÃO OCEANIA Grupo de 25 cooperados desvenda realidades na Austrália e Nova Zelândia

Informativo Fev 2015 - Cooperativa Agrária Agroindustrial · 2017-07-19 · contínuo, os recordes de produtividades e os incrementos em rentabilidade não po-dem ser atribuídos

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Os números expressivos da safra de verão 2013/14 reafirmam a evolução dos últimos anos: graças à pesquisa, um verdadeiro alicerce da Agrária

Os números expressivos da safra de verão 2013/14 reafirmam a evolução dos últimos anos: graças à pesquisa, um verdadeiro alicerce da Agrária

Fevereiro/2015

DIA DE CAMPO DE VERÃOConhecimento em prol do aumento de rentabilidade em soja, milho e feijão

EVENTO SINERGIA 2015Programa de relacionamento valoriza a meritocracia e premia representações

MISSÃO OCEANIAGrupo de 25 cooperados desvenda realidades na Austrália e Nova Zelândia

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2 InformatIvo agrárIa

A era do conhecimento mergulhou o mundo dos negócios em uma busca in-cessante por informações, como nunca antes observado. E jamais houve tamanha variedade de dispositivos disponíveis para tal fim, sejam reais ou virtuais, práticos ou teóricos. Tendo em vista a dinâmica do setor agropecuário, no qual as novidades tecnológicas aparecem em espaços de tempo cada vez mais curtos, a Cooperativa Agrária tem adotado diferentes medidas, no sentido de oferecer diferentes possibili-tadas de acesso às novas realidades. Seja nos dias de campo promovidos em Entre Rios, na região de atuação ou mesmo do outro lado do planeta.

A viagem à Oceania, da qual parti-ciparam 25 cooperados, se encaixa na categoria mais apreciada de aquisição de conhecimento: a vivência. Desvendar detalhes de um mundo praticamente des-conhecido não apenas enriquece o léxico profissional dos produtores, mas gera uma agradável sensação de estar um passo à frente. Não necessariamente em relação aos neozelandeses ou australianos, apesar de também ter ocorrido. Mas um passo adiante quanto à realidade brasileira.

Diante das acirradas exigências de mercado, dispor de informações privilegia-das não se encaixa no rol das vantagens - mas das necessidades. Não é por menos que a Agrária conta com a aplicação espe-cífica de resultados da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária nas áreas dos cooperados. Da mesma forma que, ato contínuo, os recordes de produtividades e os incrementos em rentabilidade não po-dem ser atribuídos ao acaso, ao clima ou à inapetência de lagartas.

Se “perder” um dia e meio sentado em um avião para dar a volta ao mundo ainda parece um contrassenso, diante das diversas tecnologias já desenvolvidas, a bagagem de conhecimento certamente teria indicado sobrepeso no voo de volta - caso fosse possível aferi-la. Da mesma forma como foi satisfatório descobrir, por parte de alguns cooperados, que a realida-de de Entre Rios, seja em função do clima ou da aplicação do conhecimento gerado há décadas pela pesquisa, é absolutamen-te privilegiada.

Seja como for, no efeito de cresci-mento contínuo proporcionado pelo aces-so à informação, o bumerangue nunca regressa com o mesmo peso com o qual foi lançado. Geralmente, ele pousa alguns metros mais à frente.

Assessoria de ImprensaDepartamento de MarketingCooperativa Agrária Agroindustrial

Bumerangue

Editorial

A preocupação com a própria segurança no ambiente de trabalho é uma questão com-portamental. Mas também depende de informação e constante atenção. Com o objetivo de orientar colaboradores da Cooperativa na adoção de práticas seguras no ambiente de trabalho, bem como atingir a meta de acidente zero até 2018, foi instituído o “De Olho”.

O programa de observação comportamental não possui caráter punitivo, mas de orien-tação e detecção de desvios das áreas que demandam maior atenção. Até a publicação desta matéria, seis gerentes, 13 coordenadores e 40 supervisores haviam sido treinados na metodologia de prevenção, que funciona de forma relativamente simples: o observador acompanha o trabalho de determinada área e, ao verificar desvios comportamentais, abor-da o colaborador e o convida para um breve diálogo, levando o interlocutor a uma reflexão sobre os desvios identificados e principalmente suas consequências.

“Não existe punição, a intenção é que a pessoa observada adote o comportamento se-guro”, explicou Marcia Arruda, coordenadora do Laboratório Central e do Grupo de Trabalho de observações comportamentais, que foi instaurado para a implementação da ferramenta na Cooperativa Agrária. “A própria abordagem leva a pessoa a refletir ‘e se eu sofresse um acidente com essa ação, quais seriam as consequências para mim e para minha família?’”.

A ideia é que, futuramente, todos os líderes sejam envolvidos nos treinamentos, por meio da Universidade Corporativa. Na prática, os gestores treinados possuem quantidade mínima de observações comportamentais a realizar a cada mês. “Com isso, pretendemos mapear as áreas que demandam um trabalho diferenciado quanto à orientação compor-tamental”, observou.

Conforme explicou o colaborador Cauê Mohler, do SESMT e integrante do Grupo de Trabalho de observações comportamentais, “o programa ‘De Olho’ é baseado na ferra-menta ‘STOP’, patenteado pela empresa DuPont, que presta consultoria no aprimoramen-to de nosso sistema de gestão de Saúde e Segurança do Trabalho”. (KP)

De OlhoTendo em vista que o termo “STOP” é patenteado pela empresa DuPont, a Cooperativa realizou um concurso interno para definição de um nome próprio para o programa de observações comporta-mentais da Agrária. Participaram apenas os colaboradores treinados. “A escolha não foi fácil e o nome ‘De Olho’, sugerido pelo gerente da Agrária Malte, Frank Nohel, foi o vencedor”, explicou Marcia.

Agrária lança programa de observação comportamental

“De olho” é uma ferramenta de orientação destinada tanto a colaboradores da Agrária quanto aos de empresas terceiras que atuam na Cooperativa

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Redução de processos manuais e otimização de recursos, substituição de planilhas e formulários por uma estrutu-ra centralizada, aceleração da disponi-bilização de informações, inclusive com maior confiabilidade. Estes são alguns dos ganhos proporcionados pela im-plantação da primeira etapa do sistema integrado de gestão SAP, por meio do Projeto Excelência.

Denominada 1ª Onda, a fase inicial teve seu pontapé oficial (go live) dado no último dia 5 de janeiro, seguindo cronograma previamente estabelecido. Cerca de cem pessoas, entre colabora-dores alocados por diversas áreas da Agrária e equipes de consultorias, es-tiveram envolvidas ao longo de 2014. Neste período, houve a customização de sistema, testes, validações do processo e o início de operação.

Para o próximo dia 2 de março está previsto o início da etapa de preparação da 2ª Onda, na qual serão abordados os processos industriais e comerciais. O diretor presidente da Agrária, Jorge Karl, enalteceu o empenho dos envolvidos na implantação das etapas do Projeto Excelência, pelo que

Agrária se prepara para mergulhar na 2ª Onda do Projeto Excelência

Após primeira onda, que reuniu cerca de cem pessoas, equipe se prepara para o segundo ano de implementação

Equipe comemora lançamento da 1ª Onda

contribuem com o atingimento das princi-pais metas do Planejamento Estratégico. “O novo sistema apoiará a Agrária rumo ao crescimento com sustentabilidade, em prol do aprimoramento constante em sua gestão”, avaliou.

Após a implantação da 1ª Onda, transcorrida sem interrupções não plane-jadas, espera-se a utilização da experiên-cia já acumulada em prol dos trabalhos futuros, enfatizou o coordenador da TI e do Projeto Excelência, Paulo Anzolin. “Tivemos um aprendizado muito grande e certamente levamos algumas dezenas de lições aprendidas para a 2ª Onda”.

Com a mesma estrutura física, os pró-ximos passos ficam por conta do desenho de processos e a formação do usuário chave na metodologia de implantação. “Já foram realizados treinamentos sobre algumas ferramentas. Além disso, esta-mos dando um passo importante nesta 2ª Onda: as áreas envolvidas já iniciaram a revisão e redesenho de seus processos de negócio, visando facilitar um pouco os trabalhos, além de serem um acelerador para a fase de desenho futuro (BBP)”, ex-plicou Anzolin.

Para o coordenador, desde o dia 5 de janeiro a Cooperativa sentiu “avan-

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4 InformatIvo agrárIa

ços significativos” proporcionados pela 1ª Onda. “Um exemplo é a estrutura de TI muito mais moderna, robusta e com menor probabilidade de falhas. Também tivemos a informatização de vários pro-cessos de recursos humanos, antes rea-lizados de forma manual, eliminando a

Antes do “go live” da 1ª Onda, realizado no dia 5 de janeiro, o Projeto Excelência passou por quatro grandes fases. Acompanhe a linha do tempo e principais atividades de cada uma delas:

necessidade de uma série de formulários. A substituição de centenas de planilhas do orçamento (SOMI), por uma única es-trutura no SAP, permitiu maior rapidez e confiabilidade na consolidação e acom-panhamento do orçamento”, detalhou.

A expectativa é que as novas ferra-

mentas tragam ganhos consideráveis em agilidade e segurança à operacio-nalização dos processos. “O SAP passou a atender todas as áreas de negócios com o que há de mais moderno em um sistema de gestão empresarial”, frisou Jorge Karl. (KP)

Primeiro ano do Projeto SAP

Planejamento do Projeto Excelência

• Definição do cronograma do Projeto e refinamento do escopo;

• Formação da equipe e alocação dos usuários chaves, gestores e consultores;

• Definição do nome, slogan e templates do Projeto.

Desenho futuro do SAP para Agrária• Compreensãodosprocessosporpartedos

consultores e relação com as funcionalidades do sistema SAP;

• Criaçãodosnovosdesenhosdeprocessos;• Construçãodasestratégiasdecomunicaçãoe

treinamento;• EntrevistascomformadoresdeopiniãodaAgrária

e mapeamento dos impactos organizacionais.

Fase de realização• ConfiguraçãodosistemaSAPpelos

consultores, realização de testes e validações pelos usuários chave;

• Preparaçãodetodaainfraestrutura;• ApresentaçõesdeprocessosfuturosàAgrária;• Preparaçãodosmateriaisdetreinamentodos

usuários finais do SAP;• Preparaçãodalogísticadetreinamentos.

Treinamentos• Treinamentosdetodososfuturosusuários;• InstalaçãodetodaabasetecnológicadoSAP;• Execuçãodoplanodeimplantação(cutover);• Geraçãodosplanosdesuporteparaadatade

implantação e pós data de implantação.

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• O Projeto Excelência é o conjunto de atividades coordenadas para apoiaro processo de mudança corporativa na Agrária, a partir do uso das melhores práticas de gestão preconizadas pela SAP.

• O Projeto tem como principal atividade a implantação do novo sistemaintegrado de gestão, o SAP, para apoiar a Agrária rumo ao crescimento com sustentabilidade, alavancar e alcançar a excelência na governança dos negócios.

• O Projeto é mais uma ferramenta para se atingir as principais metas doPlanejamento Estratégico estabelecido pela Agrária para os próximos anos.

Reforçando:

O que é o Projeto Excelência?

• EstruturadeTImaismodernaerobusta,commenorprobabilidade de falhas;

• Informatizaçãodeprocessosderecursoshumanos,eliminando diversos formulários;

• Substituiçãodeplanilhasdoorçamento(SOMI)poruma única estrutura no SAP – gerando maior rapidez e confiabilidade na consolidação e acompanhamento do orçamento;

• Centralizaçãodagestãodosregistrosdenãoconformidades, eliminando controles paralelos;

• Maiorcontroleeagilidadesobreosprocessosdecomprae gestão do almoxarifado;

• Acompanhamentodiáriodosgastoscommanutençãoindustrial;

• Informaçõesemtemporealparaosdepartamentosfinanceiro e de contabilidade.

Exemplos de melhorias observadas pela implementação do SAP:

O SAP é um sistema integrado de gestão empresarial, conhecido como ERP, cujo objetivo é dar suporte à Agrária em termos administrativos, financeiros, comerciais, entre outros setores específicos. Com este sistema é possível realizar o planejamento estratégico, controlar os custos e otimizar diversos processos internos unificando as informações.

A partir da integração promovida pelo SAP, é possível fundamentar tomadas de decisões estratégicas para o crescimento do negócio. O novo ERP apoiará a Agrária na trajetória de crescimento com excelência operacional, alinhada às melhores práticas de governança corporativa.

O que é o SAP?

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Após “sustos”, safra de verão mantém potencial produtivo elevado

O ano começou preocupante para os cooperados em função de um ines-perado fenômeno no campo. Precavidos contra a incidência da helicoverpa, os produtores tiveram de investir no com-bate à lagarta falsa-medideira. Todavia, o acompanhamento da assistência téc-nica, em conjunto com o trabalho das áreas de entomologia e soja da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agrope-cuária) controlaram a situação.

Desta forma, mantém-se a expec-tativa de produtividades elevadas, com possibilidades de safra cheia, tanto no milho quanto na soja. “Os recordes de temperaturas nas primeiras semanas do ano favoreceram as pragas, que tiveram um ciclo de vida mais rápido e foram in-duzidas à multiplicação, como no caso da falsa-medideira na soja”, explicou o coor-denador da assistência técnica e da FAPA, Leandro Bren.

O pronto acompanhamento da pes-quisa no desenrolar do fenômeno possibi-litou a implantação de ensaios e o direcio-namento dos produtos mais eficientes aos cooperados. “Tivemos várias reuniões com os agrônomos da assistência técnica, com a pesquisa e o departamento de insumos para a aquisição de produtos específicos no controle da lagarta”, explicou. Apesar dos custos mais elevados com inseticida, o potencial produtivo da soja está entre as melhores já registradas.

Outra dificuldade observada pelo projeto Radar foi a incidência de ferru-gem em áreas sem aplicação preventiva recomendada de fungicida. “O clima está favorável, com muita umidade e calor, e a doença está presente. Se o produtor não se precaver e se acomodar na reta final poderá perder em resultado”, alertou. Se-gundo Bren, a pesquisa em fitopatologia tem indicado um residual médio de 14

dias para fungicidas. “O produtor, junta-mente com o seu agrônomo, deve acom-panhar a lavoura para que não seja pego de surpresa”.

MilhoOs períodos intercalados de calor e

chuva de janeiro favoreceram o milho, que, assim como a soja, foi plantado na melhor época. Apesar do ataque de la-garta spodoptera no início do período, existe a expectativa de safra cheia na cul-tura. “Como a chuva foi bem distribuída e houve calor e luminosidade elevados, possivelmente o milho irá compensar o estande perdido pelo ataque de lagartas, podendo superar até o recorde da safra de 2013/14”, analisou Bren. A expectati-va é que o período de colheita do milho se concentre a partir do dia 15 de feve-reiro, com finalização até por volta de 5 de março. (KP)

Plantação de soja, com a FAPA ao fundo: pesquisa, assistência técnica e cooperados agiram rápido, mantendo elevado o potencial produtivo da cultura

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Dia de Campo de Verão:Informação com foco em aumento de rentabilidade

Cooperativa Agrária e FAPA (Funda-ção Agrária de Pesquisa Agropecuária) promovem, em 4 e 5 de março, a edição 2015 do Dia de Campo de Verão. Mais uma vez, os campos experimentais da instituição de pesquisa, em Entre Rios, serão sede de difusão de conhecimento, tecnologia, discussões e trocas de expe-riências acerca da produção rural e do desafio de aumentar sua rentabilidade.

Safra após safra o produtor rural é acometido por preocupações em relação à sua atividade. Em algumas delas, como doenças e pragas, manejo, eficiência das operações na lavoura e diversificação, ele pode interferir e atuar para garantir melhores resultados. Sob outras, como preços de insumos, política agrícola, cli-ma e mercado ele não tem controle, mas informar-se a respeito pode auxiliar no planejamento da safra.

Entre fatores determinantes para a produção e fatores que influenciam no planejamento e comercialização, a atu-alização contínua em uma visão holísti-ca, em todos os aspectos que envolvem o campo, é parte essencial do cotidiano

do agricultor. Para manter e aumentar a rentabilidade, ele busca constante-mente por recursos, informações, novas possibilidades e tecnologias que pos-sam resultar na diminuição de custos, aumento de eficiência, produtividade e qualidade e melhores possibilidades de mercado.

O Dia de Campo de Verão é uma das vias pelas quais a Agrária, como coope-rativa, desempenha seu papel para que estes objetivos possam ser cumpridos. Com seu enfoque técnico, o evento dá destaque à pesquisa e tecnologia que dão resultado na lavoura, mas também traz prognósticos sobre questões essenciais da agricultura e agronegócio que ocor-rem fora da porteira. “A agricultura é uma atividade exposta às condições de clima e mercado, que o produtor não consegue controlar. O foco é naquilo que se faz da porteira para dentro”, ressaltou o geren-te agrícola da Agrária, André Spitzner. “A FAPA concentra no Dia de Campo de Ve-rão o conhecimento gerado durante anos de trabalho dos pesquisadores da FAPA para aumentar a produtividade, garantir

a qualidade do produto e reduzir o custo de produção”, completou.

Ciente desta questão, o cooperado Anton Fassbinder Junior procura parti-cipar de todos os eventos e encontros técnicos promovidos pela Agrária. “O Dia de Campo tem novidades que permitem que nos atualizemos sobre o que está acontecendo”, afirmou. O cooperado Rei-nholt Duhatschek concorda: “O agricultor precisa sempre estar atualizado. Ao par-ticipar do Dia de Campo de Verão, além de assistir às palestras, conversamos com agrônomos e pesquisadores”. De acordo com coordenador da FAPA e assistência técnica da Agrária, Leandro Bren, por mais um ano os visitantes do evento te-rão inúmeras fontes de conhecimento. “Tenho certeza de que os participantes levarão para suas propriedades, suas fa-culdades, muita informação com quali-dade, que poderá ser aplicada no dia a dia da agricultura”, conclui.

Confira os assuntos que serão discu-tidos no Dia de Campo de Verão 2015. A programação completa está na contra-capa deste Informativo. (KK)

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8 InformatIvo agrárIa

Custo X Eficiência e Maximização de ResultadosEstações FAPA: “Fertilidade do Solo” e“Mecanização Agrícola e Inovações Tecnológicas”Na lavoura, dar a devida atenção aos ajustes em máqui-nas e operações e seguir sistemas de indicação não gene-ralistas, mas propriamente construídos para a realidade do sistema produtivo adotado, otimiza investimentos, diminui custos e aumenta eficiência, potencializando resultados. Neste contexto, a pesquisadora Sandra Fontoura demons-tra uma tabela de recomendação de adubação que vem sendo construída com dados de oito anos de ensaios na FAPA e leva em conta a alta produtividade e o sistema de produção como um todo. “O Paraná dispõe de indicações para cada cultura individualmente e a região Centro-Sul é carente em estudos que suportem a indicação de fertili-zantes para os altos rendimentos que registra. Dessa for-ma, o trabalho visa apresentar um sistema de indicação de adubação potássica para a rotação de culturas envolvendo soja, milho, cevada e trigo em solos em sistema de plantio direto de longa duração”, explicou.Em mecanização agrícola e inovações tecnológicas o pes-quisador Étore Reynaldo leva ao público os procedimentos corretos no momento da escolha e utilização de pontas de pulverização. “Abordaremos o que pode e o que não pode ser feito na busca da máxima eficiência do ponto de vista de controle fitossanitário”, ressaltou.

DiversificaçãoEstação FAPA: “Feijão” e Palestras:Bovinocultura de leite e de corteAlém de soja e milho, as opções de diversificação, feijão e bovinocultura, que já têm sido implantadas por cooperados, também estão incluídas na programação do Dia de Campo de Verão 2015. Em pecuária, Mikael Neumann fala de “Bovinocultura de corte: planejamento forrageiro” e Diego Langwinski aborda o tema “Nutrição de precisão para bovinos leiteiros”. Os pesquisadores da FAPA, Noemir Antoniazzi e Eduardo Pagliosa, apresentam a pesquisa referente ao manejo de cultivares de feijão. “Nosso foco é dar orientação aos cooperados e visitantes sobre a escolha de cultivares, levando em consideração a sua adaptação à nossa região, a produti-vidade e tolerância às principais doenças, mas também a preferência do mercado consumidor e seu retorno econômico”, explicou Antoniazzi.

Sementes, Novidades eEficácia de Produtos Agrária Sementes e estandesde expositoresEm um estande próprio, a equipe da Agrária Sementes traz dados, informações técnicas e resultados das sementes produzidas e dis-ponibilizadas pela unidade. Além disso, os visitantes do Dia de Campo de Verão po-dem se informar sobre diferentes produtos e sua eficácia nos 30 estandes de empresas participantes.

dia de campo de verão

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Preços, Mercado, Política e Perspectivas do AgronegócioPalestras: “Expedição Safra 10 anos” e “Uma Leitura do Futuro do Agronegócio”No Dia de Campo de Verão, o jornalista Giovani Ferreira e o professor Marcos Fava Neves abordam a perspectiva do que acontece no agronegócio do lado de fora da pro-priedade rural. Ferreira apresenta a oferta e demanda, os desafios, oportunidades e os ciclos do agronegócio globali-zado com base nos 10 anos do programa Expedição Safra. Já Neves pretende retratar o que esta por vir. “O professor trará informações sobre o que podemos esperar do futuro do mercado agrícola, dos preços das commodities ao au-mento dos juros e redução do tempo de quitação de má-quinas, política agrícola e perspectiva do agronegócio nos próximos anos”, afirmou Leandro Bren.

Doenças, Pragas, Manejo e Avaliação de Cultivares de Soja e Híbridos de Milho Estações FAPA: “Milho e Entomologia” e “Soja e Fitopatologia”Por meio da avaliação das variedades e sua relação com doenças e pragas, a recomendação de cultivares, híbridos e manejo direciona para melhores resultados no campo. Desde 2008, quando passaram a ser disponibilizadas as sementes de milho convertidas para tolerância a insetos, bem como re-sistentes a herbicidas, ou ambos, a FAPA vem avaliando os principais híbridos nas suas diferentes versões transgênicas. No dia de Campo de Verão, “demonstraremos que o potencial de produtividade, reação às doenças, grãos ardidos, ciclo, es-tatura das plantas e altura de inserção de espigas, são idênti-cas entre as versões, inclusive a versão convencional”, afirmou o pesquisador Celso Wobeto. “Além destes resultados, serão apresentados dados sobre controle de pragas entre as ver-sões transgênicas”, completou o pesquisador Alfred Stoetzer. Na soja, o enfoque dado pelos pesquisadores Vitor Spader e Heraldo Rosa Feksa aborda a influência das características morfológicas e fisiológicas da planta quando se trata de do-enças. “As variedades de soja se diferenciam por estas duas características. Assim, o comportamento de cada uma tam-bém não é o mesmo quanto à dinâmica de doenças. Portan-to, para obter sucesso no manejo, é preciso considerar, além dos produtos químicos, as doses e momentos de aplicação, estas particularidades de cada cultivar”, analisou Spader.

Superação de dificuldadesPalestra “A maior distância fica entre acabeça e o coração”A exemplo das últimas edições do Dia de Campo de Verão e WinterShow, o evento em março deste ano também traz uma palestra motivacional. Steven Dubner é coordenador geral e um dos fundadores da Associação Desportiva para Deficientes (ADD). Formado em Educa-ção Física, ele se especializou em esportes adaptados para portadores de deficiência física e mental no Brasil e nos Estados Unidos. “Ele traz ao Dia de Campo de Verão uma história de superação, o que é próprio para o momento que estamos vivendo. O Steven vem nos motivar a superar esses desafios”, assegurou Bren.

dia de campo de verão

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Programa Sinergia: incentivo e prêmio à meritocracia

Com área de atuação que engloba cerca de 400 cidades distribuídas nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul, a Agrária Nu-trição Animal conta com abrangente pro-grama de relacionamento, junto às suas doze representações, denominado Siner-gia. Além de garantir a uniformidade na atuação e na visão dos representantes comerciais, a ferramenta também pre-mia, por meritocracia, os destaques de cada ano. Em 2015, o evento Sinergia foi realizado entre os dias 29 e 31 de janeiro.

A programação abrangeu desde o lançamento das novas linhas de produ-tos e campanha de vendas, até treina-mentos, palestras motivacionais e inter-câmbio de informações. “O evento serve como um fechamento do exercício de 2014. É a cereja do bolo de um extenso cronograma, que tem como base gerir o relacionamento entre representantes e a Agrária, para que os produtos possam

chegar aos clientes da melhor forma”, explicou o gerente da Agrária Nutrição Animal, Jeferson Caus.

Conduzido pelo departamento de marketing, o programa Sinergia favore-ceu o contínuo crescimento em produ-ção da unidade de negócios, que passou de 105.000 t, em 2009, para 209.000 t no ano passado. “Precisamos ter repre-sentantes que comunguem da filosofia, dos valores e do modo de ser da Agrária. E o Sinergia visa dar-lhes uma forma-tação uniformizada, de maneira que o cliente final saiba que está sendo aten-dido pela Cooperativa”, explicou o coor-denador comercial da unidade, Antônio Luiz Rossetti.

Diante de mais um ano com produ-ção recorde, a cerimônia realizada na noite do último dia 30 de janeiro, reco-nheceu os representantes e equipes de vendas com os melhores desempenhos em 2014. “O evento Sinergia se dividiu

em três momentos: a divulgação da Agrária, a divulgação de produtos e o reconhecimento e a motivação”, expli-cou a analista de negócios e produtos da Agrária, Elisabeth Faulstich de Almeida.

No grupo amarelo, a JS Nutri Repre-sentação Comercial (SC) conquistou a pri-meira colocação. No grupo verde, o ven-cedor foi a NSA e Oliveira Representação Comercial (SP). Enquanto que no azul, foi a vez dos paranaenses da GRossi Repre-sentação Comercial alcançarem o melhor desempenho. “O evento é de grande valia para todos os representantes, técnicos e colaboradores”, observou Gerson Rossi, proprietário da GRossi. “O programa tem trazido importantes resultados, uma vez que temos observado constantes recordes de vendas”, acrescentou.

Para incrementar o desempenho comercial, foi lançada a campanha de vendas “Nossa equipe é uma equipe de sucesso”, bem como as novas linhas de

Evento reuniu as representações para lançamentos, treinamentos e intercâmbio de informações

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11InformatIvo agrárIa

produtos Agrapeixe, Agramulti e Leite-max Avant. Os melhores vendedores da campanha “Liga dos Campeões”, realiza-da no ano passado, também foram pre-miados. “Sempre brinco que meta é uma coisa e campanha é outra. No dia a dia penso em ambos, preparando a melhor estratégica para chegar na frente”, frisou o consultor de vendas da representante

No grupo amarelo, a JS Nutri Representação Comercial (SC) conquistou a primeira colocação

No grupo azul, os paranaenses da GRossi Representação Comercial alcançarem o melhor desempenho

Pelo grupo verde, o vencedor foi a NSA e Oliveira Representação Comercial (SP)

Antônio Luiz Rossetti (esq.) e Paulo Lupatelli: programa Sinergia colaborou para crescimento dos últimos anos

Vencedores da premiação especial “Vendedor Destaque”

Genari, Wladimir Liberto, um dos premia-dos da campanha. “Sou apaixonado por esse ramo. A cada inovação que surge, já começo a mentalizar o cliente que pode se encaixar ao produto”, acrescentou.

Com um portfólio que beira 150 for-mulações diferentes, cabe aos líderes gerir suas equipes, no sentido de manter o foco e a motivação. “Temos reuniões mensais nas representações, nas quais são discuti-dos os resultados. Também acompanha-mos os números diariamente e as tarefas a serem cumpridas”, explicou o supervisor técnico comercial da Agrária, Paulo Lu-patelli, premiado pela melhor média de pontos nas tarefas do Programa Sinergia da representação por ele atendida, junta-mente com a analista comercial da Coo-perativa, Cathia Correia.

A noite também premiou os “Vende-dores Destaque”, nos segmentos gado de leite e de corte, equinos, linhas Golden e para o vendedor com maior crescimento em vendas de 2013 para 2014. Apesar do

panorama macroeconômico incerto para 2015, a unidade de negócios pretende atingir novos níveis de vendas. “Estamos traçando mais 10% de crescimento sobre 2014. Pensamos em atingir essa meta e até ultrapassá-la; não poderíamos come-çar o ano de forma diferente”, finalizou Jeferson Caus. (KP)

Os momentos de integração, lei-tura do cenário 2014, discussão dos resultados quantitativos e qualitati-vos, bem como prospecções para este ano também fizeram parte do evento Sinergia da Agrária Farinhas. A pales-tra “Desenvolvimento de equipes”, proferida pelo professor Gilmar Silva de Andrade, da Universidade Positiva, deu início ao debate sobre os próxi-mos desafios. “O objetivo da palestra era preparar a equipe para as mudan-ças de 2015, abrindo espaço para o conceito do programa Sinergia deste ano”, explicou a analista de negócios e produtos da Agrária, Rafaela Lacerda da Costa. O evento também contou com a premiação do representante Agrohaus (PR).

Agrária Farinhas

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12 InformatIvo agrárIa

Missão Oceania: cooperados conhecem produção rural na Austrália e Nova Zelândia

Em janeiro, 25 cooperados realiza-ram uma viagem para visitas técnicas à Oceania. Durante duas semanas, o grupo conheceu propriedades, indústrias, enti-dades de pesquisa e instituições agrícolas para se interar sobre o sistema produtivo adotado por australianos e neozelande-ses. Através de uma viagem é possível en-trar em contato com uma nova realidade e, vivenciando experiências diferentes, inspirar-se para ideias novas. E a “Missão Oceania” não foi diferente.

Os cooperados tiveram a oportunida-de de interagir com produtores, empresas e cooperativas para conhecer a produção, como ela é organizada, a pesquisa, os desafios e como estes vêm sendo solucio-nados. Neste sentido, a cooperada Corina Wild conta que uma das questões que mais chamou a atenção durante as visi-tas foi como o clima extremamente seco é contornado com sistemas de irrigação nas propriedades. “É claro que se trata de outra realidade e o que vimos lá não se aplica à nossa região. Mas pudemos per-ceber que uma limitação ou algum pro-blema não devem significar o fim. Pode-se encontrar soluções de diferentes maneiras e isso pode até ter suas vantagens“, acres-centou o cooperado Edmar Klein.

Depois da primeira parada, em Sydney, em que o grupo participou de uma reunião com representantes da AOF (Federação Australiana de Oleaginosas), na qual abordaram o cenário político da agricultura e do agronegócio australianos, foi iniciado o roteiro de visitas técnicas. Nas cidades de Griffith, Wagga Wagga, e Geelong os cooperados conheceram insti-tuições de pesquisa, empresas e fazendas de produção de uvas, laranjas, arroz, algo-dão, soja e milho. “Na região mais ao Sul chove um pouco mais, por isso há produ-ção sem irrigação. Lá visitamos uma pro-priedade em que ainda estavam colhendo o trigo - a colheita de cereais de inverno em janeiro é usual por lá. Mas mais ao

Norte a irrigação é essencial”, contou o cooperado Cristian Abt.

Em média, chove entre 300 e 500 mm por ano nas regiões pelas quais os cooperados passaram. “A maioria das propriedades usa o sistema de irrigação de inundação, em que a água corre em meio à plantação, e de inundação total, no caso do arroz. A água é proveniente do degelo da neve nas montanhas a aproxi-madamente 400 quilômetros de distân-cia”, explicou Edmar. Toda a produção é planejada em função da água. Em uma Universidade, os cooperados conheceram os ensaios realizados por um pesquisa-dor dedicado exclusivamente ao estudo e aproveitamento hídrico na agricultura. “A safra é proporcional à reserva de água: quando os reservatórios estão com níveis mais baixos, a área a ser cultivada com determinada cultura é reduzida. Além dis-so, áreas com solos mais arenosos, onde o rendimento da água é baixo, não são libe-radas para plantações”, explicou Cristian. “Devido a tudo isso, as contas lá são feitas não em dólares por hectare, mas em dóla-res por metro cúbico de água”, completou.

Por outro lado, as chuvas escassas contribuem para que haja menor in-cidência de doenças e, portanto, uma qualidade altíssima seja atingida mais fa-cilmente. E mesmo que este cenário não reflita sempre em grandes produtividades, Edmar observa que “os números que nos foram passados são de 4 a 5 t/ha em soja, 12 a 13 t/ha em milho e picos de 8 t/ha em trigo”.

O que também chamou a atenção dos cooperados foi o nível de mecaniza-ção das atividades agroindustriais. “Foi muito interessante ver como a produção de vinho funciona, sendo tudo mecaniza-do, desde a colheita das uvas. A força de trabalho é muito cara”, relembrou Edmar. “Visitamos uma propriedade de 3.000 hectares, na qual a colheita de trigo era feita pelo proprietário com ajuda de mais dois colaboradores e apenas uma colhei-tadeira”, ressaltou Corina.

Na Nova Zelândia o foco das visitas foi a bovinocultura de leite. O grupo conhe-ceu a produção de cereais direcionada à alimentação e uma unidade industrial da cooperativa Fonterra, em Hamilton, que

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O grupo de cooperados também conheceu atrações turísticas, como o Sydney Opera House

As culturas são plantadas com espaçamentos maiores para que, através do sistema de irrigação, a água possa chegar às plantas

Além de propriedades, as visitas técnicas incluíram institutos agrícolas, centros de pesquisa e indústrias

produz alimentos como leite em pó, man-teiga e creamcheese a partir dos aproxi-madamente 7 milhões de litros de leite entregues pelos cooperados diariamente. “Conhecemos a área de pesquisa em bovi-nocultura leiteira e o sistema de produção. Os animais são alimentados apenas com o que é produzido na lavoura, não rece-bem nenhum tipo de suplementação com ração. A lavoura é irrigada e, depois de um ano, quando os animais já pastaram ali duas ou três vezes, o trigo é colhido”, contou a cooperada.

Se uma viagem é interessante para conhecer novos métodos e ideias, ela também renova e reforça os benefícios da realidade local do visitante. “Em questões de plantio direto, vimos que estamos de 15 a 20 anos à frente. Além disso, as ins-tituições de pesquisa não são tão fortes quanto as nossas e os produtores costu-mam experimentar manejos e técnicas por si”, afirmou Cristian. “E quanto ao clima para as nossas culturas, a nossa re-gião é absolutamente privilegiada. O que temos aqui é difícil de encontrar em outro lugar”, finalizou.

Além das visitas técnicas, o grupo de cooperados também conheceu atrações turísticas, como praias e o Sydney Opera House, na Austrália, assim como paisagens, gêiseres e a tribo Maori na Nova Zelândia. Na volta, favorecidos pela escala aérea, co-nheceram ainda o Burj Khalifa, em Dubai. A viagem dos cooperadas à Oceania con-tou com apoio da Agrária e BASF. (KK)

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FoTo cooperaTiva

o colaborador daniel araújo (Ti) flagrou, em cores vivas, um típico cenário de verão: nuvens carregadas sobre a Unidade vitória anunciam chuva intensa

as chuvas de verão também foram motivo do instantâneo registrado pelo colaborador Fernando ribeiro (agrária Farinhas)

o brilho amarelo do chope com malte agrária, servido durante o Go-Live da 1ª onda do projeto excelência, esteve nas lentes do colaborador Lucas daniel Küster vieira (Ti)

a calha do telhado do antigo museu Histórico da agrária é a morada da nova família de pássaros na bela imagem captada pelo colaborador Saulo dufech (Ti)

a cooperada Brigit Weckl registrou um belo entardecer na colônia vitória, com produção agrícola ao fundo

Após reunir 34 imagens em 2014, a “Foto Cooperativa” terá uma no-vidade em 2015. A elaboração e envio de imagens da Agrária na visão de cooperados e colaboradores renderá prêmios aos participantes, por meio de concurso fotográfico previsto para ser realizado no final de 2015. As datas e detalhes, como o formato, regulamento e os prêmios, serão divulgados opor-tunamente pelo Informativo e no Portal da Agrária.

De janeiro a dezembro de 2014, a “Foto Cooperativa” recebeu 26 ima-gens de colaboradores e oito de cooperados (cuja participação iniciou em junho). Uma exposição, realizada entre 1º de dezembro e o último dia 9 de janeiro, no hall da assistência técnica, concluiu a primeira edição. Cada par-ticipante recebeu uma cópia impressa da imagem em tamanho 20x30 cm, bem como um bóton personalizado com a imagem, nome e descrição.

A “Foto Cooperativa” é destinada exclusivamente a cooperados e colabo-radores. Para participar, basta enviar uma imagem associada ao cotidiano da Agrária para os e-mails [email protected] e [email protected] – com o nome do autor da imagem e uma breve descrição, incluindo o local e a data (mês e ano) em que foi registrada.

Na primeira edição de 2015, já contamos com cinco participações. Inspi-re-se e participe da próxima! (KP)

“Foto Cooperativa”terá concurso no segundo semestre

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FaToS e noTaS

Expe

dien

te O Informativo Agrária tem como objetivo divulgar fatos relevantes da Cooperativa Agrária Agroindustrial. É produzido e publicado mensalmente pela equipe de jornalistas da assessoria de imprensa da Agrária: Klaus Pettinger (KP), jornalista responsável, e Katrin Korpasch (KK). Os pontos de vista expressos por pessoas entrevistadas e/ou artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Agrária. Tiragem: 800 Exemplares. Diagramação: Arkétipo Agrocomunicação - www.arketipo.com.br - Direção de Arte: Roberto Niczay. Impressão: Gráfica Positiva e Editora | Cascavel | PR.Cooperativa Agrária Agroindustrial. Fundação: 5 de maio de 1951. Endereço: Pça. Nova Pátria s/no, Colônia Vitória | Entre Rios | Guarapuava (PR) | CEP 85.139-400. Contatos: [email protected] | (42) 3625 8008. Visite nosso site: www.agraria.com.br.

No início de fevereiro, o Colégio Imperatriz Dona Leopol-dina confirmou a aprovação de 100% dos alunos da 3ª série do Ensino Médio em exames vestibulares. O índice máximo tem sido alcançado pela instituição desde 2011, garantindo a continuidade da graduação de todos os alu-nos formados na instituição. "A aprovação no vestibular é um reconhecimento pessoal e institucional importante, uma vez que exige conhecimentos acadêmicos específi-cos e muito preparo. Trata-se de um momento decisivo na vida do jovem estudante", destacou o diretor educacional do Imperatriz, Luciano Egewarth. Além disso, pelo segun-do ano em sequência, o Colégio Imperatriz alcançou o melhor desempenho de Guarapuava e região no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Representantes da empresa Vyncke Clean Energy Te-chnology visitaram a Cooperativa Agrária, no último dia 6 de fevereiro, para reunião e negociação sobre instalações da Unidade Agrária Malte.

Em alusão aos 10 anos da IREKS no Brasil, a convenção anual da empresa foi reali-zada em Foz do Iguaçu entre os dias 30 de janeiro e 1º de fevereiro. Todos os cola-boradores internos e externos participaram de apresentações com o lançamento de produtos, retrospectiva e resultados de 2014, bem como apontamento dos objetivos para 2015. Estiveram presentes, além do diretor presidente da Agrária e conselheiro de administração da IREKS do Brasil, Jorge Karl, os conselheiros Gunther Porst e Luis Fernando Leifer Nunes, a gerente de exportações da IREKS GmbH, Edith Bannert, e os diretores da IREKS do Brasil, Darcy Holanda Mendes e Norberto Roth. A programação contou ainda com festa de encerramento e passeio às Cataratas do Iguaçu.

A Fundação Cultural Suábio-Brasileira promoveu, no último dia 6 de fevereiro, uma atração internacional. O pianista canadense, Alexander Jacob, apresentou seu concerto "Anel de Nibelungos", de Richard Wag-ner. Com cerca de uma hora de apresentação, Jacob encantou o público. O pianista já se apresentou em países, como no Canadá, Bulgária, Polônia, Eslová-quia e República Checa. Seu repertório inclui ainda Bach, Händel, Beethoven, Schubert, Liszt, Wagner, Chopin e Skrjabin.

representantes da empresa vyncke clean energy Technology (à frente, da dir. p/ esq.): Sven vandenbogaerde, Lieven Tarras, adam Stemmer (agrária) e olivier Buyse

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