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Domingo, 04 de novembro de 2012 – Ano IV, Número 200 Informativo - IPC IPC - Interessados pela Palavra de Deus - Prestando Serviço em Amor - Cultuando ao Deus vivo www.ipcanoas.com.br O Evangelho é Cristo oltemos cerca de dois mil anos no tempo, especificamente na região da Palestina, nos lugares onde Cristo passaria. Imaginem um homem forte, vestido de peles de camelo, sandália gasta, barbas sujas, cabelos longos, carregando em sua bolsa apenas um pouco de mel. Seu nome era João Batista e ele pregava ao povo. Seus sermões eram duros; ele falava sobre o “fogo consumidor”, o “machado posto à raiz das árvores” e da “palha queimada em fogo inextinguível”, e durante seus apelos ele usava termos fortes como “raça de víboras”. De repente aparece perante o povo um outro homem, vestido simplesmente, rodeado por um grupo de homens também simples e com uma voz suave. Era Jesus. Ele, ao contrário de João, vem falando sobre “boas novas” (evangelho) e “boas novas do reino”. Sua mensagem é estranha. Ele vem falando sobre uma forma diferente de viver, uma forma evangélica, moldada pelo evangelho. Uma vida na qual o marido não domina sua esposa, mas a ama. Na qual o perseguido não odeia aquele que o persegue, antes ora por ele. Na qual o líder cristão não exerce domínio sobre o seu rebanho, mas o serve. Na qual a comunidade dos santos não organiza revoluções contra as más autoridades, porém intercede por elas. Na qual o menor é o maior, morrer é ganho, só se tornam fortes os que reconhecem a fraqueza. Na qual se anda duas milhas com quem o obriga a andar uma, vira-se a outra face a quem o fere, não há apego a este mundo, pois todos são peregrinos e a terra natal é desconhecida. A garantia que se tem é uma promessa e só se alcança a vida quem primeiro morre. Isto é evangelho, um recipiente de valores a um povo, os “do caminho”. O evangelho nos primeiros séculos era um recipiente dos valores de Deus, os quais reivindicavam um modo transformado de vida. Era prático, visível, existencial e contagiante. Homens ricos paravam de roubar para devolverem o dinheiro até quatro vezes mais aos que foram por eles ludibriados. Mulheres adúlteras largavam suas vidas de promiscuidade e transformavam-se instantaneamente em testemunhas. Pescadores largavam suas redes para seguirem um carpinteiro de Nazaré. Muitos vendiam tudo o que tinham para distribuírem entre os que nada possuíam. Milhares morriam crucificados ou queimados por se recusarem a negar o seu Senhor, o qual nunca haviam visto face a face. Era o evangelho sendo proclamado e vivido. Infelizmente, após os séculos, ser evangélico passou a significar apenas um estado denominacional. Gostaria, portanto, que entendêssemos que o evangelho, desta forma, não era apenas boas novas, boas notícias, mas boas novas que reivindicavam um modo de vida transformado, segundo os valores de Deus. Portanto, podemos afirmar que não há verdadeira e bíblica evangelização sem a apresentação do Senhor Jesus. Histórias cativantes, testemunhos empolgantes, maravilhas e sinais, encenações e boa vontade não substituem o elemento central da evangelização: o Senhor Jesus. Não há evangelismo sem a cruz de Cristo. Não há salvação sem o seu sangue. Não há salvação em outro nome. Não há história maior que a sua história. Devemos nos acautelar de não confundirmos a apresentação da ética cristã com a apresentação de Jesus Cristo. É preciso apresentar Cristo! Expor sua vida como o cumprimento da promessa do Pai. Seu nascimento maravilhoso que inseriu esperança na história humana. Seu caráter e vida. Sua morte e ressurreição. Seu sangue resgatador. Seu amor incondicional. Seu caráter de Servo e poder de Rei. O que ele fez em minha vida. Como me transformou. Como fez o mesmo em muitas e muitas pessoas. O que fará também por você. É preciso crer na mensagem, compreender seu valor e seguir a Cristo. O evangelismo sem Cristo é um palco com palavras soltas, nada mais do que interessantes, que poderão convencer alguns do valor do Cristianismo, mas jamais os levarão à salvação de Deus, pois a salvação de Deus é Cristo. V PASTORAL Ronaldo Lidório Pastor Presbiteriano

Informativo IPC nº 200

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Boletim semanal da Igreja Presbiteriana de Canoas

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Domingo, 04 de novembro de 2012 – Ano IV, Número 200 Informativo - IPC

IPC - Interessados pela Palavra de Deus - Prestando Serviço em Amor - Cultuando ao Deus vivo

www.ipcanoas.com.br

O Evangelho é Cristo

oltemos cerca de dois mil anos no tempo, especificamente na região da Palestina, nos lugares onde Cristo

passaria. Imaginem um homem forte, vestido de peles de camelo, sandália gasta, barbas sujas, cabelos longos, carregando em sua bolsa apenas um pouco de mel. Seu nome era João Batista e ele pregava ao povo. Seus sermões eram duros; ele falava sobre o “fogo consumidor”, o “machado posto à raiz das árvores” e da “palha queimada em fogo inextinguível”, e durante seus apelos ele usava termos fortes como “raça de víboras”.

De repente aparece perante o povo um outro homem, vestido simplesmente, rodeado por um grupo de homens também simples e com uma voz suave. Era Jesus. Ele, ao contrário de João, vem falando sobre “boas novas” (evangelho) e “boas novas do reino”. Sua mensagem é estranha. Ele vem falando sobre uma forma diferente de viver, uma forma evangélica, moldada pelo evangelho. Uma vida na qual o marido não domina sua esposa, mas a ama. Na qual o perseguido não odeia aquele que o persegue, antes ora por ele. Na qual o líder cristão não exerce domínio sobre o seu rebanho, mas o serve. Na qual a comunidade dos santos não organiza revoluções contra as más autoridades, porém intercede por elas. Na qual o menor é o maior, morrer é ganho, só se tornam fortes os que reconhecem a fraqueza. Na qual se anda duas milhas com quem o obriga a andar uma, vira-se a outra face a quem o fere, não há apego a este mundo, pois todos são peregrinos e a terra natal é desconhecida. A garantia que se tem é uma promessa e só se alcança a vida quem primeiro morre. Isto é evangelho, um

recipiente de valores a um povo, os “do caminho”.

O evangelho nos primeiros séculos era um recipiente dos valores de Deus, os quais reivindicavam um modo transformado de vida. Era prático, visível, existencial e contagiante.

Homens ricos paravam de roubar para devolverem o dinheiro até quatro vezes mais aos que foram por eles ludibriados. Mulheres adúlteras largavam suas vidas de promiscuidade e transformavam-se instantaneamente em testemunhas. Pescadores largavam suas redes para seguirem um carpinteiro de Nazaré. Muitos vendiam tudo o que tinham para distribuírem entre os que nada possuíam. Milhares morriam crucificados ou queimados por se recusarem a negar o seu Senhor, o qual nunca haviam visto face a face. Era o evangelho sendo proclamado e vivido.

Infelizmente, após os séculos, ser evangélico passou a significar apenas um estado denominacional. Gostaria, portanto, que entendêssemos que o evangelho, desta forma, não era apenas boas novas, boas notícias, mas boas novas que reivindicavam

um modo de vida transformado, segundo os valores de Deus.

Portanto, podemos afirmar que não há verdadeira e bíblica evangelização sem a apresentação do Senhor Jesus. Histórias cativantes, testemunhos empolgantes, maravilhas e sinais, encenações e boa vontade não substituem o elemento central da evangelização: o Senhor Jesus. Não há evangelismo sem a cruz de Cristo. Não há salvação sem o seu sangue. Não há salvação em outro nome. Não há história maior que a sua história.

Devemos nos acautelar de não confundirmos a apresentação da ética cristã com a apresentação de Jesus Cristo. É preciso apresentar Cristo! Expor sua vida como o cumprimento da promessa do Pai. Seu nascimento maravilhoso que inseriu esperança na história humana. Seu caráter e vida. Sua morte e ressurreição. Seu sangue resgatador. Seu amor incondicional. Seu caráter de Servo e poder de Rei. O que ele fez em minha vida. Como me transformou. Como fez o mesmo em muitas e muitas pessoas. O que fará também por você. É preciso crer na mensagem, compreender seu valor e seguir a Cristo. O evangelismo sem Cristo é um palco com palavras soltas, nada mais do que interessantes, que poderão convencer alguns do valor do Cristianismo, mas jamais os levarão à salvação de Deus, pois a salvação de Deus é Cristo.

V

PASTORAL

Ronaldo Lidório Pastor Presbiteriano

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Domingo, 04 de novembro de 2012 – Ano IV, Número 200 Informativo - IPC

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ANIVERSARIANTES DO MÊS DE

NOVEMBRO

01 - Manoela dos Santos Abreu Silva 01 - Gabriel Reis dos Santos 05 - Débora da Silva 06 - Ester Ivoni da Silva Gorski 09 - Luiza Rodrigues Vanderley 16 - Carolina Silva Pereira 21 - Lisandra Lopes Martins 27 – IPC (13 anos) 27 - Ana Rebecca Nogueira Nunes 29 - Douglas Marques Martins

PARA PENSAR...

“Se queremos pregar a Cristo, devemos definir quem é o Cristo

que anunciamos ou, em nossa perspectiva, aceitar a definição

bíblica de Cristo. Se não definirmos o que iremos tratar, estaremos

falando sobre outro Cristo, como de fato vemos hoje, várias pessoas

anunciando um Cristo diferente – um cura, outro liberta, um da

prosperidade, o de outros não faz nada disso, ... Cristo por ele mesmo

deve ser o fundamento de toda a nossa proclamação”

Hermisten Maia

Programe-se Somente na IPC

APRENDENDO SOBRE A BÍBLIA CAPÍTULO I - DA ESCRITURA SAGRADA

V. Pelo testemunho da Igreja podemos ser movidos e incitados a um alto e reverente apreço da Escritura Sagrada; a suprema excelência do seu conteúdo, e eficácia da sua doutrina, a majestade do seu estilo, a harmonia de todas as suas partes, o escopo do seu todo (que é dar a Deus toda a glória), a plena revelação que faz do único meio de salvar-se o homem, as suas muitas outras excelências incomparáveis e completa perfeição, são argumentos pelos quais abundantemente se evidencia ser ela a palavra de Deus; contudo, a nossa plena persuasão e certeza da sua infalível verdade e divina autoridade provém da operação interna do Espírito Santo, que pela palavra e com a palavra testifica em nossos corações. I Tim. 3:15; I João 2:20,27; João 16:13-14; I Cor. 2:10-12.

Viagem missionária 2013

De 08 a 12 de fevereiro de 2013 – Montevideo – Uruguay

Aguarde!

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Domingo, 04 de novembro de 2012 – Ano IV, Número 200 Informativo - IPC

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DIA PREGADOR DIÁCONOS BERÇARIO CORDEIROS JUNIORES TEEN BASES DA FÉ ADULTOS

04 EBD Rev. Daniel Alves Nunes e Françoá Élini Lisandra Rosane Reinaldo Cynthia Daniel Alves

04 Culto Rev. Daniel Alves Rogério e Rogério Katia e Thainá Karen Iracema e Daniela - - -

11 EBD Rev. Daniel Alves Erasmo e Fabiano Joselita Juçara Fabiano Reinaldo Cynthia Daniel Alves

11 Culto Rev. Reginaldo Françoá e Flávio Luana e Raissa Daniel Rosberg Luciane e Aline - - -

Se não puder estar presente no dia escalado, providencie o substituto e informe ao pastor

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Nossos Contatos Pastor Efetivo: Rev. Daniel Alves da Costa (51) 3059-9578 / 8111-9569 E-mail: [email protected] Pastor Emérito: Rev. Floyd Eugene Grady In memorian (51) 3501-4522 – Marina (viúva) Vice-Presidente: Pb. Antônio Ricardo Marinho (51) 3466-2503 / 9981-7681 E-mail: [email protected] 1º Secretário: Pb. Vilmar Diemer de Oliveira (51) 3059-3153 / 9823-1822 E-mail: [email protected] 2º Secretário: Pb. Paulo Rodrigues Wanderley (51) 3471-3493 / 9909-7038 E-mail: [email protected]

• Prelúdio A IGREJA TRIBUTA A DEUS TODA A GLÓRIA - Oração do Senhor - Leitura bíblica: Salmo 29 - Hino “Vencendo Vem Jesus” HNC nº 147 - Oração

A IGREJA CELEBRA A CEIA PARA A GLÓRIA DE DEUS - Leitura bíblica alternada: 1ª Coríntios 10 - Oração Silenciosa (Interlúdio musical) - Oração Intercessória - Hino “Pureza no Sangue de Cristo” HNC nº 269 - Santa Ceia do Senhor

A IGREJA BENDIZ AO DEUS DE TODA GLÓRIA - Leitura bíblica: Salmo 68:32-35 - Cânticos congregacionais - Oração de louvor - Oração (saída das crianças)

A IGREJA APRENDE A VIVER “SOLI DEO GLORIA” - Mensagem: Rev. Daniel Alves

A IGREJA DEDICA-SE A VIVER P/ GLORIA DE DEUS - Consagração de Dízimos e Ofertas - Hino do mês - Oração Final - Bênção Apostólica - Amém Tríplice • Poslúdio

Plano Semanal de Leitura da Bíblia

Rua da Figueira, 383 - N. S. das Graças; Canoas (RS) - CEP 92110-040 - Fone: (51) 3059-9577 - E-mail: [email protected]

LITURGIA

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