4
No ano de 1999 através da Lei 4798, criou-se a Agersa Agên- cia Municipal de Regulação dos Serviços de Saneamento do Município de Cachoeiro de Itapemirim, primeira agência de regulação municipal do País, com a finalidade de pro- mover a regulação, o controle e a fiscalização dos serviços de saneamento concedidos, per- mitidos, autorizados ou opera- dos diretamente pelo poder público municipal (Art.2.º) a Agersa também foi dotada de natureza de autarquia especial conferida à agência e é carac- terizada por independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica e autonomia financeira (art.3.º). É preciso lembrar que em se tratando de concessão de ser- viços de saneamento, a exis- tência de uma Agência Regula- dora é uma exigência legal, visto que a Lei 11.445/2007 de 05 de janeiro de 2007 em seu Artigo 11, Inciso III determi- na criação do ente regulador para validar a concessão. No ano de 2005 através da Lei 5807 de 29 de Dezembro de 2005, a Agersa amplia a sua atuação e passa a controlar e fiscalizar todos os serviços públicos delegados, concedi- dos, permitidos, autorizados ou operados diretamente pelo poder público municipal (art. 1.º e § Único).]Atualmente a Agersa regula e fiscaliza o sis- tema de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto, porém, está se es- truturando para regular todo e quaisquer serviços públicos concedidos ou delegados pelo município, como: Iluminação Pública, transporte, espaços públicos e dentre outros. As agências reguladoras fazem parte da administração pública indireta, são pessoas jurídicas de direito público interno e con- sideradas como autarquias especiais. Sua principal função é o controle de pessoas privadas incumbidas da prestação de serviços públicos, sob o regime de concessão ou permissão. Atualmente não há muitas dife- renças em relação à tradicional autarquia, a não ser uma maior autonomia financeira e adminis- trativa. Volume 1, edição 1 AGERSA 12 ANOS DE R EGULAÇÃO EM C ACHOEIRO DE I TAPEMIRIM . 01/07/2011 NESTA EDIÇÃO : Projeto ETAC 2 Projeto ETED 2 Programa SANEAR 3 Resíduos Sólidos 3 SAU Móvel Agersa 4 Tarifa Social 4 INFORMATIVO DA AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM— ES P ROGRAMA SANEAR: U M SONHO QUE ESTÁ SENDO REALIZADO . Em 2001 a Agersa e a PMCI fizeram um levantamento na zona rural para identificar as necessidades básicas do ho- mem do campo e dentre as 53 localidades visitadas e cadastra- das, constatou-se que em apro- ximadamente 30 delas haviam doenças de veiculação hídrica. A proposta naquela época na então gestão do Dr. Edson Caro- ne era a construção de fossas sépticas de alvenaria em algu- mas comunidades. Esse projeto perdeu-se no tem- po e em 2009 com então gestão do novo Diretor Presidente e por determinação do Prefeito Carlos Casteglione, o programa foi reavaliado juntamente e a pro- posta de instalação de fossas sépticas passou por um novo processo e vai instalar conjuntos sépticos impermeáveis compos- tos de reator e filtro anaeróbico em 13 comunidades, atendendo diretamente a uma população de 2.641 pessoas. (Veja pág. 3) SAUSERVIÇO DE ATENDIMENTO AO USUÁRIO. Acesse: www.agersa.com.br

Informativo Julho 2011

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Informativo da Agersa

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Page 1: Informativo Julho 2011

No ano de 1999 através da Lei

4798, criou-se a Agersa Agên-

cia Municipal de Regulação dos

Serviços de Saneamento do

Município de Cachoeiro de

Itapemirim, primeira agência

de regulação municipal do

País, com a finalidade de pro-

mover a regulação, o controle e

a fiscalização dos serviços de

saneamento concedidos, per-

mitidos, autorizados ou opera-

dos diretamente pelo poder

público municipal (Art.2.º) a

Agersa também foi dotada de

natureza de autarquia especial

conferida à agência e é carac-

terizada por independência

administrativa, ausência de

subordinação hierárquica e

autonomia financeira (art.3.º).

É preciso lembrar que em se

tratando de concessão de ser-

viços de saneamento, a exis-

tência de uma Agência Regula-

dora é uma exigência legal,

visto que a Lei 11.445/2007

de 05 de janeiro de 2007 em

seu Artigo 11, Inciso III determi-

na criação do ente regulador

para validar a concessão. No

ano de 2005 através da Lei

5807 de 29 de Dezembro de

2005, a Agersa amplia a sua

atuação e passa a controlar e

fiscalizar todos os serviços

públicos delegados, concedi-

dos, permitidos, autorizados ou

operados diretamente pelo

poder público municipal (art.

1.º e § Único).]Atualmente a

Agersa regula e fiscaliza o sis-

tema de abastecimento de

água e de coleta e tratamento

de esgoto, porém, está se es-

truturando para regular todo e

quaisquer serviços públicos

concedidos ou delegados pelo

município, como: Iluminação

Pública, transporte, espaços

públicos e dentre outros.

As agências reguladoras fazem

parte da administração pública

indireta, são pessoas jurídicas

de direito público interno e con-

sideradas como autarquias

especiais. Sua principal função é

o controle de pessoas privadas

incumbidas da prestação de

serviços públicos, sob o regime

de concessão ou permissão.

Atualmente não há muitas dife-

renças em relação à tradicional

autarquia, a não ser uma maior

autonomia financeira e adminis-

trativa.

Volume 1 , edição 1

AGERSA 12 A N O S D E RE G U L A Ç Ã O E M C A C H O E I RO D E I TA P E M I R I M .

01/07/2011

N E S T A E D I Ç Ã O :

Projeto ETAC 2

Projeto ETED 2

Programa SANEAR 3

Resíduos Sólidos 3

SAU Móvel Agersa 4

Tarifa Social 4

INFORMATIVO DA AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM —ES

P R O G R A M A S A N E A R : U M S O N H O Q U E E S T Á S E N D O R E A L I Z A D O .

Em 2001 a Agersa e a PMCI

fizeram um levantamento na

zona rural para identificar as

necessidades básicas do ho-

mem do campo e dentre as 53

localidades visitadas e cadastra-

das, constatou-se que em apro-

ximadamente 30 delas haviam

doenças de veiculação hídrica. A

proposta naquela época na

então gestão do Dr. Edson Caro-

ne era a construção de fossas

sépticas de alvenaria em algu-

mas comunidades.

Esse projeto perdeu-se no tem-

po e em 2009 com então gestão

do novo Diretor Presidente e por

determinação do Prefeito Carlos

Casteglione, o programa foi

reavaliado juntamente e a pro-

posta de instalação de fossas

sépticas passou por um novo

processo e vai instalar conjuntos

sépticos impermeáveis compos-

tos de reator e filtro anaeróbico

em 13 comunidades, atendendo

diretamente a uma população

de 2.641 pessoas. (Veja pág. 3)

SAU—SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO USUÁRIO.

Acesse: www.agersa.com.br

Page 2: Informativo Julho 2011

Página 2 Volume 1 , edição 1

“ Por vezes sentimos

que aquilo que

fazemos não é se não

uma gota de água no

mar, mas o mar seria

menor se lhe faltasse

uma gota”

Madre Tereza de Calcutá

Page 3: Informativo Julho 2011

INFORMATIVO DA AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO

Recentemente foi sancionada

pelo presidente Lula a Lei n.º

12.305, de 2 de agosto de

2010, que institui a Política

Nacional de Resíduos Sólidos.

Como os resíduos sólidos (o

lixo, de uma forma geral) fazem

parte do escopo do saneamen-

to básico, junto com o trata-

mento e distribuição de água,

coleta e tratamento de esgotos,

e drenagem e manejo de águas

pluviais; temos um novo marco

legal muito importante, que

afeta diretamente a saúde da

população, as empresas e a

administração pública. Trata-se,

portanto, de um grande avanço

em relação à legislação anterior

(Lei n.º 9.605, de 12 de feverei-

ro de 1998), pois a partir de

agora todos os atores envolvi-

dos terão mais responsabilida-

des, porém com mais incenti-

vos.

A nova legislação de resíduos

sólidos deve ser considerada

também o resultado de ampla e

longa discussão no Congresso

Nacional. De fato, ela tenta

recuperar o tempo perdido pelo

país na modernização de suas

relações com o sistema econô-

mico e produtivo e a necessida-

de, urgente, de um meio ambi-

ental sustentável. Agora será

preciso arregaçar as mangas e

implantar com firmeza e rapidez

os princípios adotados pela lei.

Entretanto, paralelo aos avan-

ços nos marcos legais dos resí-

duos sólidos, precisamos avan-

çar em pelo menos três grandes

direções; a coleta seletiva, a

reciclagem e trabalhar com o

apoio da população e incentivar

o consumo consciente.

Com ação integrada entre em-

presários, administração públi-

ca, formadores de opinião e,

sobretudo, dialogada com a

população, teremos alto nível

de reciclagem e produtos que

demandam menos insumos da

natureza e atendem ao nosso

consumo consciente.

A Lei de resíduos sólidos san-

cionada recentemente é um

marco para o país e temos que

colocá-la em prática.

Página 3

P RO G R A M A S A N E A R – Q U A L I D A D E D E V I D A

PA R A O H O M E M D O C A M P O.

E N F I M A L E I D E RE S Í D U O S S Ó L I D O S .

O Programa SANEAR através do

PROJETO FILTRAR está levando

para mais de 150 famílias do

Distrito de São Vicente uma

alternativa para que essas famí-

lias tenham uma água de quali-

dade, que é a instalação de

filtros Individuais fabricados

pela empresa Fortlev. Esse filtro

elimina microorganismos e torna

a água captada em poços artesi-

anos boa para consumo huma-

no.

O Programa SANEAR através do

PROJETO ETED irá também

contemplar a aproximadamente

660 famílias com a implantação

de conjuntos sépticos em 13

localidades rurais do município

e com isso, contribuir com uma

melhor qualidade de vida pois

essa alternativa de disposição

de dejetos humanos evitará que

estes sejam lançados “in natu-

ra” em solos e águas subterrâ-

neas, contaminando a reserva

natural de água (lençol freático)

que abastece essas famílias.

O Governo do Prefeito Carlos

Casteglione busca nestas alter-

nativas, a universalização da

oferta de água e esgotamento

sanitário para o município, colo-

cando Cachoeiro de Itapemirim

no ranking das cidades brasilei-

ras com 100% de oferta de água

e esgoto..

Segundo dados do Ministério

das Cidades, para cada 1 real

gasto em saneamento básico,

economiza-se 4 reais em saúde

pública.

Levantamentos do TRATA BRA-

SIL, entidade de defesa do

saneamento no país, das 101

obras de ampliação de redes de

esgoto em curso nas cidades

com mais de 500.000 habitan-

tes atendidas por empresas

públicas incluídas no PAC 1,

apenas 4% foram finalizadas. A

falta de saneamento não é

apenas um risco ambiental—cria

graves problemas de saúde

pública. Mais de 700.000 pes-

soas são internadas anualmen-

te no país com diagnóstico de

doenças associadas à falta de

saneamento e sete craianças

correm por dia vítimas de disen-

teria. Enquanto a área pública

patina, a pequena parcela priva-

da acelera. Nos últimos cinco

anos, nos pouco mais de 200

municípios com empresas priva-

das (concessões públicas), a

população atendida passou de

8,4 milhões para 17 milhões e

os investimentos somaram 2

bilhões de reais, com enormes

benefícios para a saúde.

O P r o g r a m a S A N E A R

(Saneamento Rural) recebe uma

nova roupagem nesta gestão e

engloba três grande projetos:

Projeto ETAC (Estação de Água

Comunitária), Projeto ETED

(Estação de Tratamento de

Esgoto Doméstico) e o mais

nova deles, o Projeto FILTRAR

(Instalação de Filtros Individuais

em Poços Artesianos). Com o

levantamento de campo feito

pela equipe da SEMDER Secre-

taria Municipal de Desenvolvi-

mento Rural em parceria com a

Agersa, diagnosticou os proble-

mas do homem do campo e a

falta de saneamento básico é o

mais grave deles pois, a forma

de disposição dos dejetos huma-

nos e animais , na sua maioria

eram depositados diretamente

no solo ou nos leitos dos corpos

hídricos da região, contaminan-

do substancialmente a água

consumida por estas famílias.

Para que a água seja potável

para consumo humano é preciso

que ela esteja dentro dos parâ-

metros definidos pelo Ministério

da Saúde através da Portaria n.º

518 de 25 de março de 2004 e

que define os Valores Máximos

Permitidos (VMP) para as carac-

terísticas físico-químicas e mi-

crobiológicas para uma água

potável.

“ A coleta seletiva,

[...] é um experiência

muito bem sucedida

quando trabalhada de

forma coletiva[...]

Luiz Carlos de Oliveira Silva

Page 4: Informativo Julho 2011

num total de 09 regiões abran-

gendo um total de 66 bairros

com aproximadamente 70% da

população do município

(130.000 hab.).

O Programa Tarifa Social

criado pela Lei Municipal n.º

14.210/2003 tem como

finalidade proporcionar o

acesso das famílias de baixa

renda aos serviços de água e

esgoto, na qual é oferecida a

redução tarifária (Art. 2.º). É

um instrumento de inclusão

social, o que restabelece o

compromisso de beneficiar

aqueles que mais precisam,

proporcionando melhor qua-

lidade de vida e resultados

positivos para a saúde públi-

ca da população. O projeto

Tarifa Social implantado em

Cachoeiro difere nos progra-

mas implantadas no Espírito

Santo e em outros Estados e

Municípios por beneficiar em

100% a isenção de tarifas

para as famílias que tem um

consumo de até 10m³ de

água. O processo identifica

as famílias através de um

diagnóstico sócio-econômico

que é feito a cada ano atra-

vés de um recadastramento

realizado “in loco” em diver-

sos bairros do município que

foram divididos por região,

P R O G R A M A TA R I FA S O C I A L COMPLETA 8 ANOS.

Denuncie!

www.agersa.com.br

0800 283 4048

Expediente:

Luiz Carlos de Oliveira Silva

Diretor Presidente.

Antônio Carlos de Amorim

Superintendente Executivo.

Regina Celi Monteiro

Jornalista Responsável.

Colaboração:

Yuri Gagarin Sabino

Economista

Agersa Agência Municipal de

Regulação dos Serviços Públi-

cos Delegados de Cachoeiro de

Itapemirim—ES.

Rua Professor Quintiliano de

Azevedo, n.º 31, 6.º Andar, Salas

602/609—Edifício Guandu Cen-

ter. CEP: 29300-195

Telefone: (28) 3511-7077

Plantão: 9090 9917-3262

0800 283 4048

Email: [email protected]

Email OUVIDORIA:

[email protected]

LIGUE, DENUNCIE OU

FAÇA SUA RECLAMA-

ÇÃO.ESTAMOS AQUI PARA

ATENDER VOCÊ CIDADÃO

CACHOEIRENSE.

A importância primordial do

projeto é permitir que estas

famílias tenham acesso conti-

nuado à água e esgotamento

sanitário. É um mecanismo Que

dispõe o poder público para

viabilizar o acesso a famílias de

baixa renda e em situação de

risco social. É um instrumento

de inclusão social, que restabe-

lece o compromisso de benefi-

ciar aqueles que mais preci-

sam.

O projeto “Tarifa Social” está

beneficiando atualmente a

1.087 famílias e além da isen-

ção da tarifa de água e esgo-

to, existem ações de qualifica-

ção visando a geração de

emprego e renda para essas

famílias, tudo acompanhado

pela Secretaria Municipal de

Desenvolv imento Social

(SEMDES) .

Outro ponto importante vincu-

lado ao benefício para essas

famílias é o compromisso

periódico de acompanhamen-

to aos filhos menores e em

idade escolar.

Acreditamos que o maior bem

herdado é a educação e com

essa determinação, evitamos

que menores estejam nas

ruas à mercê de drogas e

violência infantil.

Esse projeto teve reconheci-

mento do Prêmio INOVES do

Governo do Estado do Espírito

Santo e foi um dos finalistas

do ano de 2010 e considera-

do um dos três melhores pro-

gramas de inclusão social do

Estado.

SAU—Serviço de Atendimento Móvel da Agersa.

A Agersa disponibiliza desde 2010 um serviço móvel de

atendimento ao usuário (SAU) . A proposta é levar infor-

mação e serviços a todos os bairros e Distritos do muni-

cípio de Cachoeiro de Itapemirim.

Dentre os serviços prestados pelo SAU está o recadas-

tramento das famílias do Programa Tarifa Social, levan-

do informações sobre o Programa SANEAR e apresen-

tando o projeto ETAC, ETED e FILTRAR e levando ao

cidadão toda a informação necessária sobre os serviços

de abastecimento de água e esgoto do município.

O SAU estará à partir do mês de agosto próximo em

uma parceria com o PROCON ITINERANTE que estará

percorrendo todas as sedes dos Distritos do Município,

levando além dos serviços da Agersa, também os servi-

ços da equipe do Procon.

Estas ações terão início no dia 10/08 à partir das 08

horas no Distrito de Itaoca.

O objetivo do SAU é poder facilitar a vida do usuário,

permitindo que ele tenha informação mesmo sem sair

de seu bairro ou de seu Distrito.

INFORMATIVO DA AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO Página 4

Agersa e Procon Itinerante.

Cadastramento Famílias Tarifa Social no Distri-

to de Burarama.