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PROJETO DE LEI PRETENDE GARANTIR A QUALIDADE DE VINHOS E DERIVADOS PQUIM ajuda profissionais a encontrar seu lugar no mercado Edivandro Carlos Conforto fala sobre a profissão CRQ-V cria Câmara das Escolas GERENCIAMENTO DE PROJETOS EDUCAçãO MERCADO Jul-Ago-Set de 2010 | Ano XIV | N° 118 AF_info118.indd 1 22/9/2010 12:43:25

Informativo nº 118

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Informativo do CRQ-V

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PROJETO DE LEI PRETENDE GARANTIR A QUALIDADE DE VINHOS E DERIVADOS

PQUIM ajuda pro� ssionais a encontrar seu lugar no mercado

Edivandro Carlos Conforto fala sobre a pro� ssão

CRQ-V cria Câmara das Escolas

gerenCiamento de Projetos

edUCação

merCado

Jul-Ago-Set de 2010 | Ano XIV | N° 118

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LegisLaçãoEmpresas produtoras de vinhos e derivados terão que ser registradas no CRQ-V

CrQ-VRelatório de Atividade do CRQ-V no exercício de 2009

edUCaçãoCRQ-V cria Câmara das Escolas

entreVista“Um gerente de projetos deve ter habilidades para liderar uma equipe”

agenda

eXPedienteINFORMATIVO CRQ-V - Av. Itaqui, 45 - CEP 90460-140 - Porto Alegre/RS - Fone/fax: 51 3330.5659 - www.crqv.org.br

Presidente: Paulo Roberto Bello FallavenaVice-Presidente: Estevão SegallaSecretário: Renato EvangelistaTesoureiro: Ricardo Noll

Assessoria de Comunicação do [email protected]. Resp.: Vanessa Valiati - Mtb 13018Edição de Arte: Letícia Lampert

Colaboração: Marcos Bertoncello - Mtb 14780Estagiário: Felipe S. DeckerTiragem: 9.000Impressão: Gráfi ca Trindade

núMeros do conselho

DOCUMENTOS JULHO AGOSTO

AFT’S emitidas 539 559

Registros Defi nitivos 259 112

Registros Provisórios 28 101

Certidões 3 7

Processos Analisados 138 355

sIga o crQ-v no WWW.tWItter.coM/crQv_rs

Foto: Fepam/D

ivulgação

crQ-v assIna convÊnIo coM fePaM Para MelhorIas no controle aMbIental e

benefícIos aos ProfIssIonaIs da QUíMIca

Iniciamos este editorial com duas notícias relacionadas à tecnologia: a primeira delas é que o CRQ-V em breve contará com um novo site. Percebemos a necessidade de mudar. Com design mais moderno e arro-jado, contará com espaço para vídeos e fotos, além de estar interligado às redes sociais.

A outra notícia diz respeito ao próprio informativo. A idéia, a partir das próximas edições, é diminuir gradativamente sua tiragem impres-sa (que continuará existindo) e substituir a entrega nas residências pela versão digital. Com essa medida, estamos tentando agir de maneira sus-tentável, reduzindo a quantidade de papel impresso aproveitando a fa-cilidade dos meios eletrônicos. Para quem não se adaptar, ou ainda, tiver restrições à leitura online, teremos alguns pontos de distribuição que serão divulgados. As edições também poderão ser solicitadas por e-mail e os pedidos serão prontamente atendidos.

Estamos abertos a críticas, sugestões e reclamações. Entre em conta-to conosco pelo e-mail [email protected] ou interaja conosco pelo twit-ter (www.twitter.com/crqv_rs)

Diretores do CRQ-V, Fepam e CREA reunidos

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Projeto de Lei nº 224 /2010Deputado(a) Luiz Fernando Záchia

Estabelece a obrigatoriedade do registro de em-presas produtoras de vinhos e derivados, bem como de seus profissionais responsáveis técnicos, junto ao Conselho Regional de Química da 5ª Região - Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 1° - As empresas produtoras de vinhos e deri-vados, bem como os seus profissionais responsáveis

Foi apresentado na Assembléia Legislativa do RS pelo deputado Luiz Fernando Zachia, o projeto de lei que estabelece a obrigatoriedade do registro de empresas produtoras de vinho e derivados e de seus profissionais responsáveis técnicos junto ao Conselho Regional de Química da 5ª Região.

De acordo com o deputado é preciso que haja um acompanhamento no processo produtivo com um responsável técnico da área da química, como os técnicos em enologia e tecnólogos em viticultura e enologia para que o consumidor tenha garantido o seu direito de adquirir produtos de alta qualidade.

“Hoje é feita uma fiscalização por amostragem nestas indústrias pelo Ministério da Agricultura (via Secretaria da Agricultura) no produto acabado, que, se estiver inadequado será recolhido, a empresa multada e o profissional responsável sofrerá san-ções. Como a amostragem é pouco significativa, possivelmente muitos produtos inadequadamente produzidos estarão à disposição nos supermerca-dos” explica.

“Este fato pode trazer prejuízos não só ao consu-midor e à sociedade, mas ao Estado como um todo, uma vez que o RS é o maior produtor de vinhos e derivados da uva do Brasil. Devemos garantir à so-ciedade que o processo industrial vai ser fiscaliza-do em sua totalidade, e quem pode fazer isso é o CRQ-V, por suas atribuições”, completa.

Confira abaixo, a íntegra do projeto apresentado.

Projeto de Lei pretende garantir a qualidade de

vinhos e derivados

LegisLação

técnicos, devem se registrar no Conselho Regional de Química da 5.ª Região - Estado do Rio

Grande do Sul.

Art. 2° – Esta Lei entra em vigor na data de sua pu-blicação.

Sala das Sessões, emDeputado(a) Luiz Fernando Záchia

Deputado Luiz Fernando Záchia

Foto: Divulgação

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A indústria vinícola é de grande im-portância para o Rio Grande do Sul, tan-to no sentido econômico quanto social, sendo o vinho considerado um patrimô-nio para o Estado, por tudo aquilo que ele representa para o nosso povo.

O vinho é uma bebida alcoólica re-sultante da fermentação do mosto de uvas frescas, sãs e maduras que, de for-ma controlada por intermédio de micro-organismos, transformam o açúcar do suco de uva em álcool etílico e outros inúmeros elementos. Além disso, o vi-nho possui substâncias tais como resve-ratrol, que é extraído da uva durante o processo de vinificação e que tem carac-terísticas extremamente benéficas para a saúde humana.

Até o século XIX o vinho era um enig-ma para os seus produtores, que não sabiam exatamente qual era o processo que levava a uva a se transformar em vi-nho. Com a descoberta do químico Louis Pasteur, de que era um microorganismo chamado levedura o responsável pelo processo de fermentação dos açúcares da uva, o vinho passou a ter requintes e determinantes científicos, sem os quais não é possível produzir vinhos de qua-lidade. O mesmo químico Louis Pasteur foi quem inventou o método de pasteu-rização que evita a deterioração prema-tura do vinho. A partir daí, o processo de vinificação tornou-se um processo ba-seado em operações unitárias e reações químicas controladas que garantem produtos seguros e de qualidade.

Todo o processo de vinificação é baseado em fermentações, que vão da fermentação propriamente dita, a fer-

mentação tumultuosa onde se inicia o processo de desdobramento do açú-car, a fermentação lenta, chegando à fermentação malolática. Todos estes processos necessitam de acompanha-mento de um técnico especializado da área da química, pois existem contro-les especiais de temperatura, pressão e adição de adjuvantes químicos. A seguir ocorrem outros processos que levam finalmente à obtenção do vinho propriamente dito.

É sabido que 74% dos vinhos finos consumidos no Brasil são estrangeiros, sendo 20% argentinos, 24% chilenos e 30% outros, e só 26% do vinho são nacionais. Os vinhos estrangeiros têm menor taxação e entram no Brasil com preços menores. A alta carga tributária brasileira, aliada à entrada de vinhos contrabandeados e sem pagamento de impostos são alguns dos fatores que tornam o preço do vinho estrangeiro mais atrativo que o do nacional.

Para fazer frente a esta concorrência desleal, muitas vezes alguns produto-res desavisados optam pela diminuição dos custos de produção adulterando seu produto, ocasionando maiores pre-juízos ao vinho gaúcho já combalido. Esta adulteração é feita através de co-quetéis e falsas sangrias, que parecem vinho, mas não são. O que é engarrafa-do, é álcool, corante e aromatizante.

Estes fatos fazem com que o consu-midor perca a confiança no produto e passe a formar uma opinião ruim sobre os nossos vinhos. Precisamos trazer de volta a credibilidade aos nossos vinhos e bebidas derivadas da uva , fazendo

com que estes produtos voltem a ser um referencial de qualidade. Isto pode ser feito de forma simples, mas organi-zada. A fiscalização dos produtos é feita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária, e Abastecimento, em nível federal, e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, em nível estadual , que atuam já na fase do produto pronto. Porém, é preciso ir além. A fiscalização na linha de produção é uma necessida-de e isto só pode ser feito pelo órgão de fiscalização do exercício profissional, não deixando com que o profissional responsável atue de forma antiética adulterando produtos ou produzindo bebidas que, na realidade, são de quali-dade altamente duvidosa.

Para isso, o Conselho Regional de Química da 5.ª Região – Estado do Rio Grande do Sul - deve ser chamado a dar sua contribuição neste caso, fiscalizando os profissionais responsáveis técnicos pelas linhas de produção de vinhos den-tro das indústrias. Os vinhos importados não receberão o certificado de qualida-de, uma vez que não foram inspeciona-das em suas linhas de produção pelo CRQV. Vamos chamar também à respon-sabilidade as empresas produtoras de vinhos e derivados, que deverão estar registradas neste CRQV. Estas ativida-des resultariam em uma ação profilática, evitando que produtos ruins ou falsos 94E3316B 09/09/2010 16:11:32 Página 1 de 2 cheguem às prateleiras do comér-cio, auxiliando a ação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Sala das Sessões, em Deputado(a) Luiz Fernando Záchia

jUstiFiCatiVa PL 224/2010

PQUIM ajUda ProfIssIonal a encontrar seU lUgar no Mercado de trabalhoEm junho deste ano, o CRQ-V criou o

Programa de Qualificação e Inserção no Mercado de Trabalho, o PQUIM, para au-xiliar o profissional formado em Química a ingressar ou retornar ao mercado de trabalho, movimentando o setor e au-mentando as chances de empregabilida-de. A concorrência e o desemprego são os maiores temores do recém- formado, e a melhor maneira de se preparar para esta situação é o planejamento. O PQUIM auxiliará o profissional da Química usan-do dados concretos, visando entender o problema, suas causas e consequências, e tentando encontrar a solução.

Para isso, foram criadas quatro co-missões responsáveis pelas etapas do planejamento:

1ª Comissão – Planejamento indivi-

dual: o profissional encaminha à comis-são o seu projeto de vida, seu histórico escolar, estágios, estudos complemen-tares e outros. A comissão irá estudar cada caso e propor o encaminhamento das necessidades encontradas para a Se-gunda Comissão.

2ª Comissão - Estudo das deficiências e potenciais do profissional: A comissão receberá a orientação do estudo da 1ª Comissão e avaliará o que deve ser feito com relação às deficiências verificadas. Deve orientar o que o profissional pode fazer para diminuir as deficiências em termos de cursos, estágios e outras pro-vidências.

3ª Comissão - Programa de visibili-dade do profissional: esta etapa deduz que o profissional já se adequou às ne-

cessidades do seu projeto pessoal e está preparado para o mercado de trabalho. A comissão vai auxiliar no preparo do currículo e encaminhá-lo para os convê-nios com as entidades empregadoras.

4ª Comissão - Estudo de possibilida-de de empreendimento: caso o proje-to do profissional seja adequado a um empreendimento, a comissão estudará, juntamente com o profissional, a viabi-lização do empreendimento nos aspec-tos econômicos, técnicos, de riscos e demais estudos pertinentes ao projeto, desde que o mesmo tenha sido aprova-do pela 1ª Comissão.

Para se inscrever no PQUIM ou ob-ter mais informações, entre em contato com o CRQ-V através do site www.crqv.org.br, ou ligue para (51) 3330-5659.

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atiVidades do setor de registrosO Setor de Registros do Conselho

Regional de Química da 5ª Região re-gistrou os seguintes índices de movi-mento, correspondentes ao exercício de 2009:

AFT’s emitidas 5813

Registros Definitivos 545

Registros Provisórios 320

Certidões 51

Processos Analisados 1582

relatório de atividades

do CrQ-V no exercício de

2009

Bacharel em Química - Hab. Tecnológica 1

Bacharel em Química Ambiental 43

Bacharel em Química de Alimentos 30

Bacharel em Química 94

Doutor em Química 2

Engenharia Ambiental 2

Engenheiro de Alimentos 14

Engenheiro de Bioprocessos e Biotecnologia 12

Engenheiro de Materiais 2

Engenheiro de Plásticos 1

Engenheiro Industrial Químico 5

Engenheiro Químico 62

Licenciado em Química 139

Mestre em Engenharia 1

Mestre em Química 2

Químico - Mestre em Eng. Elétrica 1

Químico Industrial de Alimentos 15

Químico Industrial 126

Químico 5

Técnico Ambiental 6

Técnico em Agroindustria 1

Técnico em Alimentos 6

Técnico em Biotecnologia 1

Técnico em Celulose E Pape 3

Técnico em Controle Ambiental 1

Técnico em Curtimento 8

Técnico em Enologia 9

Técnico em Gestão Ambiental 1

Técnico em Leite E Derivados 1

Técnico em Meio Ambiente 24

Técnico em Plásticos 2

Técnico em Segurança do Trabalho - Prevenção de Riscos Ambientais 1

Técnico em Transformação de Termoplásticos 5

Técnico em Tratamento de Resíduos Industriais 4

Técnico em Viticultura e Enologia 1

Técnico Industrial em Transformação de Termoplásticos 2

Técnico Químico - Eixo Tecnológico – Contr. e Proc. Ind. 1

Técnico Químico – Ênfase em Am. e de Proc. Ind. Quimicos 48

Técnico Químico 297

Técnico Textil 1

Tecnólogo Ambiental - Ênfase em Saneamento Amb. 1

Tecnólogo Ambiental 4

Tecnólogo em Agroindustria 2

Tecnólogo em Controle Ambiental 1

Tecnólogo em Gestão Ambiental 2

Tecnólogo em Polímero 3

Tecnólogo em Saneamento Ambiental 1

Tecnólogo em Segurança Do Trab. - Prevenção De Riscos Amb. 1

Tecnólogo em Viticultura E Enologia 4

oUVidoriaA Ouvidoria realizou cerca de

3.900 atendimentos durante o ano de 2009. Este total de atendimentos compreende pedidos de informa-ções sobre registro de pessoa física, pagamento de anuidades e taxas, atribuições profissionais, responsa-bilidades técnicas, denúncias sobre irregularidades, reclamações sobre serviços e também elogios quanto ao próprio serviço. Aproximadamen-te 85% do atendimento é pela in-ternet via e-mail geral da Ouvidoria [email protected] , 10% das deman-das é pelo telefone, parte pela linha direta – 51.3330.9239 e outra pelo 51.3330.5659 ramal 229. Em torno de 5% do público busca o serviço da Ou-vidoria diretamente na sede do CRQ. Grande parcela da demanda refere-se a informações sobre novos registros de profissionais, na sequência estão pedidos sobre anuidades e AFT’s. As denúncias de irregularidades tratam, basicamente, da ausência de químico responsável em piscinas e nas em-presas do setor. Apesar de significati-vas para o trabalho de fiscalização do CRQ, as denúncias ainda representam um percentual pequeno da demanda da Ouvidoria e, em geral, são feitas por profissionais.

Foi concedido o registro, em caráter definitivo e provisório, no exercício de 2009, a 999 diplomas de profissionais da química pertencentes às seguintes categorias:

CrQ-V

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eVentos aPoiadosNome do Evento Data Local

URI - FW II Encontro de Profissionais das áreas de Química e Farmácia do Mé-dio Uruguai

12 a 14 de maio Frederico West.

URI - FW VIII Jornada de Estudo Farmacêuticos 12 a 14 de maio Frederico West.

URI Sto. Angelo Semana Acadêmica de Química 15 de junho Santo Angelo

ABES Produção Mais Limpa 15 a 17 de junho Porto Alegre

Unipampa II Semana Acadêmica de Eng. Quim. 15 a 18 de junho Bagé

URI Erechim VI Semana Acadêmica de Química 15 a 18 de junho Erechim

VI Workshop de Analistas de Resíduos Agrotóxicos do Estado do RS 13 a 15 de julho Bento Gonçalves

UNIJUÍ Semana Acadêmica de Química 31 jul. a 04 de ago. Ijuí

UFRGS Semana Acadêmica de Química 18 a 25 de ago. Porto Alegre

Reunião Assoc. dos Transplantados de Fígado (ASTRAF) 26/8/2009 Porto Alegre

UNIPAMPA SAEQ - Semana Acadêmica de Engenharia Química ago/09 Bagé

UFSM edeq 29 22 a 24 /10/2009 Sta. Maria

FURG XII Semana Acadêmica Eng. Química 14 a 19 de set. 09 Rio Grande

FURG Fórum das Industrias - PET set/09 Rio Grande

UNIFRA 29° EDEQ 22 a 24/10/2009 Santa Maria

FURG 11ª Semana Acadêmica Eng. Alimentos 26 a 30 de out. 09 Rio Grande

Escola Estadual Técnica São João Batista

13ª EXPOTEC 4 a 6 de nov. 2009 Montenegro

Ufpel V semana academica da química 08 a 11 de nov. 09 Pelotas

PUCRS XIII ENBEQ 08 a 11 de nov. 09 Canela

UCPEL VII Semana Acadêmica dos cursos de Química Ambiental e Licen-ciatura em Química

Pelotas

ComUniCação e imagemA Assessoria de Comunicação

e Imagem do CRQ-V deu continui-dade ao Informativo do CRQ-V, pu-blicação trimestral distribuída aos profissionais registrados e adim-plentes, escolas e universidades. Também continuou atuando na assessoria de imprensa e planeja-mento de ações com o propósito de divulgar a imagem do Conselho Regional de Química.

O CRQ-V em 2009, distribuiu o seguinte material de divulgação :

• Folder Institucional, explican-do o funcionamento da enti-dade;

• Chaveiro, adesivo, blocos de anotações e canetas;

• Newsletter com notícias rele-vantes a todos os profissionais cadastrados pelo site www.crqv.org.br

• Sorteio de vagas para os cur-sos promovidos pela ABQ-RS.

Pesquisadores do Centro Multidiscipli-nar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da FAPESP – e do Instituto Nacional de Ciência dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN), também apoiado pela Fundação e pelo Mi-nistério da Ciência e Tecnologia, criaram o Ludo Educativo, um videogame on-line que trabalha conteúdos de quatro disciplinas do ensino médio: química, física, matemática e biologia. A ideia é fazer com que o jogador chegue até o final do tabuleiro respondendo corretamente às questões que aparecem no percurso. Ele funciona como uma espécie de “simulado” para pré-vestibulandos.

O grupo é coordenado por Elson Longo,

professor do Instituto de Química da Univer-sidade Estadual Paulista (Unesp). Segundo ele, o objetivo maior do centro, além do de-senvolvimento de pesquisas, é a populariza-ção da ciência. “Essa é a nossa filosofia. Os jo-gos que desenvolvemos têm por objetivo de-mocratizar o conhecimento científico”, reforça.

Lançado no dia 10 de agosto, o jogo teve a adesão de mais de 1.800 usuários já nos três primeiros dias. O Ludo é o terceiro jogo desenvolvido pelo grupo, segundo Longo. Na página CMDMC, estão os links dos jogos mais acessados.

Para jogar: www.ludoeducativo.com.br Mais informações: www.cmdmc.com.br/ (Agência Fapesp)

Ludo educativo

FORMATURAS 2009 DATA CURSO Nº form

UCPEL 03/01/09 BQ.Amb 19

FET Liberato Salzano Vieira 09/01/09 TQ 67

Inst. Est. Annes Dias 10/01/09 TQ 6

PUCRS 16/01/09 EQ

PUCRS 16/01/09 Q

URI - Fred. Westphalen 16/01/09 QI 9

CEFET 17/01/09 STSanAmb 18

UNIVATES - Lajeado 17/01/09 QI B 28

UFPEL - INTERNA 19/01/09 LQ 1

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Um problema recorrente na edu-cação brasileira, além das condições oferecidas aos professores, é o currícu-lo de disciplinas, que não condiz com a realidade das profissões. Para tentar resolver isso no Rio Grande do Sul, o Conselho Regional de Química da 5ª Região resolveu criar uma comissão que possa estudar e propor soluções para os cursos de Química.

Por isso, a Câmara das Escolas foi criada para aproximar o currículo dos cursos de Química ao mercado de tra-balho. Através de reuniões mensais que poderão ser também em cidades do interior do RS, a Câmara cuidará do ensino da química no Estado. De acor-do com a coordenadora Dione Silva Corrêa, o egresso sai da faculdade sem saber o que fazer, e para tanto, uma das primeiras sugestões da Câmara foi inserir nos cursos a disciplina de de-ontologia, que orienta o aluno para o mercado de trabalho.

Uma das propostas da Câmara das Escolas é a necessidade de atualizar a Lei 2.800 e a Resolução Normativa 1511. A Lei 2800, que criou o Conse-lho Federal de Química e os CRQ’s, e dispõe sobre o exercício da profissão de Químico, foi sancionada em 1956, e desde então nunca passou por uma revisão. O mesmo acontece com a Re-

CrQ-V cria Câmara das escolas

edUCação

solução 1511, de 1975, que concede as atribuições aos profissionais da Quími-ca. Entretanto, novas profissões surgi-ram e outras mudaram, sendo que não há previsão legal para elas. “A química mudou muito desde 1956, mas a lei não”, diz a conselheira do CRQ-V Elsa Nhuch. Também pela revisão da Lei 2800, o Conselho Federal de Química irá trabalhar junto ao Congresso Na-cional.

O CFQ assinou em 2009 uma par-ceria com o Ministério da Educação para auxiliar nas avaliações dos cursos de química. Portanto, a Câmara das Escolas terá efetividade na avaliação curricular, bem como na revisão das diretrizes do MEC.

Outro ponto importante é buscar uma melhora no currículo dos Enge-nheiros Químicos. Também será leva-da em conta a busca pela padroniza-ção das atribuições dos Engenheiros Químicos junto ao CRQ –V e ao CREA.

Os cursos de licenciatura passarão por uma avaliação de mercado de tra-balho, numa parceria com o Conselho Estadual de Educação. Também será feita uma reavaliação dos cursos tec-nólogos na área de alimentos, buscan-do melhorar a colocação dos profissio-nais nas empresas.

No mês de setembro o jor-nal Folha de São Paulo publicou extensa reportagem sobre uma pesquisa indicando que em sete anos, houve um aumento de 84% no número de formados nos cursos de licenciatura. Isto inclui os cursos de química, físi-ca, matemática e biologia, o que corresponde a 39,8 mil universi-tários diplomados nestes cursos desde 2002. Porém, isto não se reflete no constante aumento do déficit de professores nas escolas públicas.

A pesquisa também indica que há um número elevado de professores dando aula para vá-rias disciplinas simultaneamen-te. No estado de Pernambuco, 49,8% dos professores da rede pública lecionam em mais de uma disciplina (diferente da qual está habilitado). No Rio Grande do Sul, isso é prática de 25,7% dos docentes. Isto se deve prin-cipalmente à falta de valorização dos professores. A maioria dos re-cém-formados prefere fazer um mestrado recebendo uma bolsa de estudos no valor de R$ 1.300 a receber R$ 860,00 numa escola, salário que é o piso estadual. “A necessidade de valorização do professor é muito importante e implica em melhores salários, va-lorização da carreira e condições de trabalho”, conclui a conselhei-ra do CRQ-V, Elsa Nhuch.

o défIcIt de Professores nas escolas

Reunião da Câmara no auditório do CRQ-V

Foto: CRQ-V/ D

ivulgação

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entreVista

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O PMI® - Project Management Ins-titute, sediado na Pensilvânia, Estados Unidos, é a uma organização sem fins lucrativos de profissionais da área de ge-renciamento de projetos. O PMI visa pro-mover e ampliar o conhecimento exis-tente sobre gerenciamento de projetos assim como melhorar o desempenho dos profissionais e organizações da área.

Com mais de 225 mil filiados em todo o mundo (PMI Today, Fevereiro de 2007), o PMI é a associação profissional mais importante na área de gerencia-mento de projetos. O PMI estabelece padrões de gerenciamento de projeto, provê seminários, programas educacio-nais e certificação profissional que cada vez mais as organizações desejam para os seus líderes de projeto.

Para isto, o PMI apóia a criação de redes de informação e de intercâmbio entre os profissionais no mundo inteiro. Um dos instrumentos para alcançar os seus objetivos é o apoio à formação de seções (chapters) locais. Um outro ins-trumento é a formação de SIGs (Specific Interest Group) para agregar interessados no mesmo ramo de atuação.

Edivandro Carlos Conforto recebeu o Informativo CRQ-V para uma entrevista e falou sobre o PMI e seus projetos. Ad-ministrador de empresas (FAM) e mestre em Engenharia de Produção pela Esco-la de Engenharia de São Carlos (EESC), Universidade de São Paulo (USP), com enfoque na área de gerenciamento ágil de projetos e desenvolvimento de pro-dutos. Ele tem experiência na indústria, em empresas multinacionais, onde foi

“UM gerente de Projetos

deve ter habIlIdades

Para lIderar UMa eQUIPe”

Para celebrar a contribuição da Química para o bem-estar da comu-nidade, em sua 63ª Assembléia Ge-ral, a ONU fixou 2011 como o Ano Internacional da Química. A pro-posta foi encaminhada pela IUPAC e pela UNESCO, através da delegação da Etiópia. O Ano Internacional da Química tem como meta promover, em âmbito mundial, o conhecimen-to e a educação química em todos os níveis.

Além da celebração dos inúme-ros benefícios da Química para a

ano InternacIonal da QUíMIcahumanidade, o AIQ tem como meta uma ação mundial sob o slogan CHEMISTRY FOR A BETTER WORLD (Química para um mundo melhor), coordenada pela UNESCO/IUPAC. Seu objetivo principal é a educação, em todos os níveis, e uma reflexão sobre o papel da Química na cria-ção de um mundo sustentável. No âmbito estadual, a criação da Câ-mara das Escolas é apenas uma das medidas para o Ano Internacional da Química tomadas pelo CRQ-V.

Andreia Nascimento, da Escola Estadual Técnica São João Batista Montenegro

Daniel Jacobus, da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha Novo Hamburgo

Daniel Stelmach, do Colégio Ulbra Cristo Redentor Canoas

Dione Corrêa, da ULBRA Canoas

Glaucia Endres, da Escola Estadual de 2º Grau Dom João Becker Porto Alegre

Joel Cardoso, da ULBRA Canoas

Jucelito Ferreira, da Escola Estadual Técnica São João Batista Montenegro

Leandro Greff da Silveira, da URI Frederico Wesphalen

Letícia Cirne da Silva, do Colégio Ulbra Cristo Redentor Canoas

Lilian Crisel, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Campus Campus Porto Alegre

conheça os ProfIssIonaIs QUe fazeM Parte da câMara das escolas do crQ-v

Marisa Tsao, da UNILASALLE Canoas

Mateus Andrade, da PUC/RS Porto Alegre

Miriam Pasa, do Instituto Estadual de Educação Pereira Coruja Taquari

Paulo Bauer, da PUC/RS Porto Alegre

Rafael Batista Zortéa, do Instituto Federal Sul -Rio -Grandense Campus Sapucaia

Regina Felisberto, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Bento Gonçalves

Silvia Rodrigues, da UNILASALLE Canoas

Tânia Salgado, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre

Vera Klajn, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Campus Bento Gonçalves

Wolmar Severo Filho, da UNISC Santa Cruz do Sul

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responsável por implantar melhorias na área de gestão de projetos, logística, ex-portação e tecnologia. Já apresentou di-versos trabalhos científicos em eventos nacionais e internacionais. Seu trabalho na área de gerenciamento ágil de proje-tos é reconhecido mundialmente.

CRQ-V - Qual o tipo de conselho vou daria para jovens que estão iniciando suas carreiras?

Edivandro: Estudem bastante! Te-nham em mente que não poderemos descansar, devemos estar continuamen-te aprendendo coisas novas.

A área de gerenciamento de proje-tos é muito ampla. Não deixe de fazer cursos, participar de palestras, conver-sar com profissionais experientes para melhor compreender as dificuldades do dia-a-dia da profissão de gerenciamento de projetos, e qual é a área que tem mais afinidade. Você pode ser professor, pes-quisador, consultor, atuar como gerente de projetos em uma empresa. As possibi-lidades são muitas! Se possível faça uma pós-graduação, talvez um mestrado, isso irá romper fronteiras em termos de aprendizado. Busquem fazer cursos com os melhores, claro que dentro de suas li-mitações. Não faça um curso apenas por fazer. Outro conselho importante para aqueles que estão buscando espaço nessa área é a experiência prática e sua importância no início de carreira. Hoje as empresas precisam de profissionais com conhecimento, mas também com o mí-nimo de experiência prática. As empre-sas precisam de resultados rápidos, e em muitos casos há pouco tempo e recursos para treinar o profissional e acompanhá-lo durante um período de experiência. Por isso, quanto mais experiência práti-ca o profissional iniciante tiver, melhor. Agora, sabemos que muitas vezes essa experiência não é fácil de se conseguir nos estágios iniciais da carreira. Por isso, busque trabalhos voluntários, participe de grupos de discussão, faça um estágio não remunerado em uma empresa. Você também pode contribuir para sua co-munidade, coordenando um projeto so-cial. Utilize e teste seus conhecimentos em projetos simples, como uma viagem por exemplo. Se você for fazer mestra-do, use essas técnicas para gerenciar sua

pesquisa. Com certeza será uma forma de aplicação dos conhecimentos e com certeza irá contribuir para agregar expe-riência prática ao seu currículo.

CRQ-V – O que é necessário para ser um bom líder?

Edivandro: essa é uma pergunta complexa e de difícil resposta. Vou dar o meu ponto de vista. O próprio nome para nossa profissão chega a ser questio-nável quando discutimos liderança. Ser gerente de projetos é diferente de ser líder de projetos? Bom, essa seria uma outra pergunta e uma longa discussão. Considero que um gerente de projetos deve ter habilidades para liderar uma equipe. Por isso vou apresentar algumas diferenças entre gerente e líder.

é comum nas empresas. Eu já vivenciei essas situações diversas vezes. Esse é um paradigma que está enraizado nas orga-nizações. Vejo que isso terá de mudar, principalmente com a geração “Y”.

Em muitas empresas um profissio-nal é promovido por suas habilidades e conhecimentos técnicos. Contudo, quando estamos diante de uma equi-pe, precisamos de outras habilidades e competências. Para ser um bom líder, creio que precisamos ser capazes de ne-gociar, resolver conflitos, escutar as pes-soas e suas opiniões, mais do que falar e impor nossas próprias opiniões. Pre-cisamos gostar de trabalhar em equipe, compreender as limitações de cada indi-víduo, saber compartilhar conhecimen-to, estar aberto para novas experiências, e reconhecer que podemos aprender muito com outras pessoas. Um bom lí-der consegue motivar a equipe, e sabe reconhecer e cobrar no momento certo. Se for traçar um perfil de líder, prefiro aquele líder ativo, que trabalha junto à sua equipe, não aquele que dá discurso apenas, e que todos querem ter como amigo e chamar para um almoço, ape-nas por ser carismático. Ser simpático, educado, carismático são características importantes, mas não são as únicas.

Edivandro Carlos Conforto

Foto: Arquivo Pessoal

iaPC reaLiza CUrso de CaPaCitação em gerenCiamento de

ProjetosPara os profissionais e alunos

que desejam iniciar sua capacita-ção em Gerenciamento de Proje-tos, o curso desenvolverá conteú-dos como os conceitos básicos de gerenciamento de projetos e sua importância para as empresas, fa-tores de sucesso e fracasso, ciclo de vida dos projetos entre outros.

O curso tem o apoio do Conselho Regional de Química e da empresa Simbiozi.

Quando: 16 e 23 de outubroOnde: IAPC: Rua Baronesa do Gravataí, 700Mais Informações: 51- 3072- 6508

Ser gerente é fácil. Em linhas gerais, é definir o que precisa ser feito, pedir para alguém fazer, e cobrar o resultado. Ser líder envolve outras habilidades. Antes de mais nada, acho importante se per-guntar: será que eu tenho as competên-cias e habilidades necessárias para ser um líder? Entendo que é possível lapidar as habilidades e competências de uma pessoa para que ela se torne um bom líder. As vezes podemos ser um excelen-te coordenador técnico do projeto, mas jamais seremos um bom líder exercendo o cargo de gerente de projetos. Muitas vezes nos deparamos com situações onde pessoas que não possuem habili-dades de liderança sendo promovidas a cargos de gerência. Infelizmente isso

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Conhecimento e gestão adequada: o sabor do sucesso das vinícolas gaú-chas. Foi com este lema que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Peque-nas Empresas (Sebrae) no Rio Grande do Sul apresentou aos admiradores do bom vinho e aqueles que trabalham no setor de vitivinicultura o Armazém Sebrae no Pavilhão Internacional da Expointer 2010. O objetivo foi mostrar

A diversidade de compostos quí-micos presentes nas esponjas coloca esses animais marinhos entre as mais promissoras fontes para a obtenção de produtos naturais bioativos vi-sando à produção de novas drogas. A opinião é de Raymond Andersen, professor do Departamento de Quí-mica e Ciências da Terra e do Oceano da Universidade da Colúmbia Britâ-nica, no Canadá.

Andersen, cujo laboratório se de-dica à prospecção, isolamento, análi-se estrutural e síntese de compostos extraídos de organismos marinhos,

sabor dos vInhos da serra gaúcha na exPoInter 2010

participou, no mês de setembro, do Workshop sobre biodiversidade ma-rinha: avanços recentes em biopros-pecção, biogeografia e filogeografia, realizado pelo programa Biota-FA-PESP. O cientista apresentou trabalhos realizados por seu grupo sobre com-postos isolados a partir de esponjas coletadas em Papua-Nova Guiné e na costa canadense. Os compostos têm ação antimitótica - ou seja, são ca-pazes de deter o processo de divisão celular, o que permitiria sua utilização no desenvolvimento de drogas con-tra o câncer, por exemplo.

esponjas marinhas possuem compostos bioativos contra o câncer

Cientistas da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo tipo de filtro de água para matar bactérias. O objetivo é usar o aparelho, que funciona rapida-mente e tem baixo custo, em países em desenvolvimento.

O funcionamento do filtro se baseia na nanotecnologia. Ele é formado por fios de prata e tubos com medidas na casa da bilionésima parte do metro. Em vez de reter as bactérias para limpar a água, como fazem outros filtros, o novo modelo mata os micro-organismos. As bactérias são mortas ao passar pelo campo elétrico existente na superfície altamente condu-tora do filtro. Nos testes realiza-dos foram mortas 98% das bac-térias Escherichia coli, expostas a 20 volts de eletricidade por vários segundos.

Filtro de água com

nanotecnologia mata bactérias

o produto do trabalho realizado pe-las vinícolas do Estado com as quais a instituição desenvolve o projeto ‘For-talecer a vitivinicultura na Serra Gaú-cha’. “Esta foi uma oportunidade de as pessoas conhecerem os produtos gaú-chos, provarem e comprovarem a qua-lidade dos vinhos que temos no Sul”, explica o coordenador estadual do pro-jeto, Fabiano André da Costa Nichele.

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agenda 2010

setembro24• Curso de Transportes de

Cargas Perigosas - Convênio com CRQ-V

Promovido pelo IAPC

29 e 30• Formação de Auditor Interno

do Sistema de Gestão Ambiental

Promovido pelo Senai-RS

oUtUbro1 e 2• Remoção de Nutrientes em

Tratamento de Efluentes Liquidos; Remoção de Fósforo; Remoção de Nitrogênio

Promovido pela ABQ/RS

2• Curso de Cosmética – Teoria e

Prática de FormulaçõesPromovido pelo IAPC

7 e 8• Produção mais Limpa -

Benefícios Econômicos, Ambientais e Aspectos Legais

Promovido pelo Senai-RS

16• Transportes de Cargas

PerigosasPromovido pela ABQ/RS

22• Básico de Legislação

AmbientalPromovido pelo Senai-RS

26 e 27• Passivos Ambientais:

Avaliação, Diagnóstico e Remediação deÁreas Contaminadas

Promovido pelo Senai-RS

noVembro5 e 6• Curso de Capacitação de

Profissionais de Controle de Sinantrópicos

Promovido pelo IAPC

6 • Licenciamento AmbientalPromovido pela ABQ/RS

11• Requisitos Legais Aplicados

Ao Sistema De Gestão Ambiental

Promovido pela ABQ/RS

FormatUrasFotos: Arquivo Pessoal

17 a 19• Congresso AvisulatBento Gonçalves

20 • FISPQ - Interpretação e

Elaboração Promovido pela ABQ/RS

26 e 27• Gerenciamento E

Qualificação Das Empresas De Desinsetização

Promovido pelo IAPC

27• GPS - Sistema de

Posicionamento Global Promovido pela ABQ/RS

dezembro3 e 4• Tratamento de Água de

PiscinasPromovido pela ABQ/RS

18• Bioprocessos e

BiotecnologiaPromovido pela ABQ/RS

abQ/rsRua Doutor Flores, 307 – Sala 803Porto Alegre – [email protected](51)3225-9461

iaPCRua Baronesa do Gravataí, 700Cidade BaixaPorto Alegre – [email protected](51)3072-6508

senai/rsCentro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI - CNTLAv. Assis Brasil, 8450Bairro SarandiPorto Alegre/[email protected]/cntl (51) 3347-8410 ou 3347-8446

avisulatII Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e LaticíniosFeira de Equipamentos, Serviços, Tecnologia, Máquinas e Implementos Agrícolas17 a 19 de Novembro de 2010Centro de Exposições FundaparqueBento Gonçalves – RS

13/8 - Formatura do curso de Química Industrial da URI - Erechim. A conselheira Karine Arend esteve presente

A produção nacional de quími-cos de uso industrial cresceu 9,05% em julho na comparação com o mês anterior, segundo levantamento pre-liminar divulgado no final do mês de agosto pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), e atin-giu o maior patamar mensal desde janeiro de 2000. O resultado foi pu-xado pelo crescimento de 47,12% no índice de produção de intermediários para fertilizantes, ao maior nível desde outubro de 2007, e da área de resinas termoplásticas, cuja produção saltou 12,57%, o melhor resultado em aproxi-madamente um ano. Na comparação com julho do ano passado, a produção da indústria brasileira cresceu 3,39%.

O aumento do volume produzi-do foi acompanhado pelo ritmo das vendas. Segundo o levantamento da entidade, as vendas domésticas de químicos de uso industrial cresceram 12,25% sobre junho. De acordo com a Abiquim, além da base deprimida dos meses de maio e junho, a melhora re-cente nos volumes de produção e ven-das é explicada pelo aquecimento da demanda no mercado interno. "Deve-se acrescentar que o adiamento das compras nos meses anteriores, em de-corrência da expectativa de redução de preços, também ajuda a explicar as variações positivas nos volumes", aponta o Relatório de Acompanha-mento Conjuntural (RAC) divulgado.

ProdUção QUíMIca atInge MaIor nível desde janeIro/2000

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