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Informativo nº 121 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

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Informativo nº 121 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

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Page 1: Informativo nº 121 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

Ano 11, Edição 121 - março de 2013

Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP IN

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3

[...] O Materialismo, não

ponderando senão o nosso

organismo físico, faz da mu-

lher um ser inferior por sua

fraqueza e a impele à sensu-

alidade. Ao seu contato, essa

flor de poesia verga ao peso

das influências degradantes,

se deprime e envilece. Priva-

da de sua função mediadora,

de sua imaculada auréola,

tornada escrava dos sentidos,

não é mais um ser instintivo,

impulsivo, exposto às

sugestões dos apetites

mórbidos. O respeito

mútuo, as sólidas vir-

tudes domésticas desapare-

cem; a discórdia e o adulté-

rio se introduzem no lar; a

família se dissolve, a felici-

dade se aniquila. Uma nova

geração, desiludida e cépti-

ca, surge do seio de uma so-

ciedade em decadência.

Com o Espiritualismo, po-

ações de estudo.

Pelo Espiritismo se subtrai a

mulher ao vértice dos senti-

dos e ascende à vida superi-

or. Sua alma se ilumina de

clarão mais puro; seu coração

se torna o foco irradiador de

ternos sentimentos e nobilís-

simas paixões. Ela reassume

no lar a encantadora missão

que lhe pertence, feita de de-

dicação e piedade, seu im-

portante e divino papel de

mãe, de irmã e educadora,

sua nobre e doce função per-

suasiva.

Cessa, desde então, a luta

entre os dois sexos. As duas

metades da Humanidade se

aliam e equilibram no amor,

para cooperarem juntas no

plano providencial, nas obras

da Divina Inteligência.

Léon Denis

rém, ergue de novo a mulher

a inspirada fronte; vem asso-

ciar-se intimamente à obra

de harmonia social, ao movi-

mento geral das ideias. O

corpo não é mais que uma

forma tomada por em-

préstimo; a essência da

vida é o espírito, e nesse

ponto de vista o homem e

a mulher são favorecidos por

igual. Assim, o moderno Es-

piritualismo restabelece o

mesmo critério dos Celtas,

nossos pais; firma a igualda-

de dos sexos sobre a identi-

dade da natureza psíquica e o

caráter imperecível do ser

humano, e a ambos assegura

posição idêntica nas agremi-

N o

dia

6 de

março

de

1932,

fundou

a Asso-

ciação

das

Senhoras Cristãs que originou

o atual Hospital Benedita

Benedita Fernandes, vulto que

colaborou para a construção

de uma das marcas que carac-

terizam Araçatuba (SP), quan-

do a cidade tinha apenas 20

anos de existência. Ela fundou

uma obra assistencial que sen-

sibilizou a população e come-

çou a registrar de forma con-

creta a prática da benemerên-

cia, da solidariedade e da ori-

entação espiritual.

Fernandes. Surgia a primeira

obra assistencial espírita da

cidade e da região, bem co-

mo um dos marcos históricos

do Movimento Espírita.

Oitenta anos de funciona-

mento de um hospital, em

atividade ininterrupta, inicia-

do por uma pioneira espírita,

é fato deveras marcante. Este

ano transcorrem 130 anos do

nascimento de sua fundadora

Benedita Fernandes, a Dama da Caridade

a Mulher

O Espiritismo

e

Page 2: Informativo nº 121 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

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O jornal A Folha Es-

pírita, de julho de

2000 publica maté-

ria a respeito desse en-

contro entre o exemplar

médium Chico Xavier e o

iluminado espírito femi-

nino, que se identifica

como Isabel de Aragão.

Chico era muito jovem

ainda quando à noite, ao

fazer suas orações, vê seu

quarto se iluminar de

uma intensa luz prateada

lilás. De joelhos, confor-

me seu hábito católico,

viu uma senhora que irra-

diava a luz que clareava o

pequeno cômodo. Tentou

levantar-se mas não con-

seguiu. Com grande emo-

ção ouviu o pedido da-

quele espírito belíssimo

que vinha pedir o “seu

auxílio em favor dos po-

bres, nossos irmãos”. As

lágrimas cobriam o rosto

do querido Chico. Ele, na

sua simplicidade, nunca

havia ouvido falar de Isa-

bel de Aragão e, respeito-

samente, perguntou:

- Senhora, sou pobre, co-

mo posso auxiliar os

mais pobres?

- Repartindo pão com os

necessitados, ela respon-

deu.

E Chico insistiu:

-Mas quase sempre não

tenho pão para mim, co-

mo posso repartir com os

outros?

-Os recursos, para a reali-

zação da tarefa, virão

mais tarde, esclareceu a

nobre entidade.

Este fato aconteceu em

1927. Na semana seguin-

te, no dia de sábado, Chi-

co foi com a irmã a um

local muito pobre, na ci-

dade de Pedro Leopoldo,

Minas Gerais, levando

um cesto contendo ape-

nas oito pães. Ali, junto

aos irmãos mais pobres,

iniciou o trabalho de re-

partir os pães. O serviço

de assistência nunca foi

interrompido. A distribui-

ção era semanal. Depois,

juntaram-se ao Chico ou-

tros companheiros, para a

distribuição dos pães,

atendendo ao pedido de

uma rainha; rainha da

caridade e do amor ao

próximo. Exemplo que

merece ser lembrado e

multiplicado para regis-

trarmos figuras femininas

beneméritas que marcam

para sempre a história da

humanidade: Isabel de

Portugal, a “rainha san-

ta”.

A

NOVA

TERRA [...]

O homem

do futuro

habitará um

planeta harmonioso. A

Terra será morada de es-

píritos venturosos que a

tornarão um seio de be-

nesses.

mais abrangente, além

da paz de consciência

que ela proporciona, alcançam melhor

disposição física e

saúde, tanto para quem é

destinada, como para

quem a exercita.

Assim, seguindo as

propostas preventivas da

Medicina: se cuidarmos do saneamento básico

nos nossos pensamentos

e sentimentos; se nos

vacinarmos contra a

maledicência e outros

vícios de

comportamento; se nos alimentarmos com ideias

e emoções puras

e nobres; e se

nos exercitarmos

na prestação de

bons serviços em

favor do

próximo,

colocando em prática o

“Amai-vos uns aos

outros”, como

recomenda o Evangelho,

estaremos praticando a

terapia do bem, com

reais benefícios para a saúde material, moral e

espiritual do ser humano

e da Humanidade.

Não é sem razão que

Jesus, depois de curar os

enfermos que buscavam

o seu socorro, sempre recomendava: “Agora

vá, e não tornes a

pecar.” Nestor João Masotti

Presidente licenciado da FEB.

A Medicina, além dos

cuidados que emprega

no sentido de eliminar as doenças do ser

humano, vem se

ocupando, cada vez

mais intensamente, em

evitar que elas surjam.

Com este objetivo,

realiza saneamentos

básicos, vacinações, orientações nutricionais

e exercícios físicos, com

reais benefícios para o

corpo.

A Doutrina Espírita

esclarece que somos

todos Espíritos imortais, temporariamente

encarnados, em

constante

processo

de

evolução,

e que somos

responsáveis pelo corpo

físico que a Providência

Divina nos

disponibiliza, devendo

preservá-lo e mantê-lo

em condições de boa saúde. Dentre os

procedimentos, também

ensinados pelo

Espiritismo, com bons

resultados para a saúde

do corpo físico, está a

prática do bem. Conhecemos a máxima:

Fora da Caridade não há

Salvação. E observamos

que todos os que se

empenham na prática da

caridade, no sentido

O encontro entre o

espírito da rainha de

Portugal, Isabel de

Aragão e Chico Xavier

A terapia

do bem

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Reminiscências

continha algumas pala-

vras em francês, o que

também nunca antes

pronunciadas diante

dela. "Como explicar o

fato, a não ser pela re-

cordação de uma língua

que essa criança teria

falado em existência

anterior?” Gabriel Dellane. Correio

Fraterno em agosto de

1985).

A menina até os 3 anos

de idade se conservou

muda. As únicas duas

palavras que pronuncia-

va era papá e mamã. De

repente, pôs-se a falar

com extraordinária faci-

lidade, mas em língua

desconhecida, que nada

tinha a ver com o inglês.

Aliás, ela recusava, ter-

minantemente, a expres-

sar-se em inglês, a única

língua em que se lhe

falava, e obrigava os

que conviviam com ela,

seu irmão, por exemplo,

a aprender a sua, que

A famosa estrela de cinema

Elizabeth Taylor ia inter-

pretar o papel de Cleópa-

tra, no filme mais caro até

então, de toda a história do

cinema. Ela havia chegado

a Londres, em triunfo, mi-

lhões de dólares já haviam

sido gastos e fabulosos

cenários construídos em

Londres, representando o

Egito e a Roma antiga.

Verdadeiras fortunas já

tinham sido empatadas em

roupagens, perucas e joias.

Mas inesperadamente ado-

eceu e, agravando-se lhe o

estado de saúde, sofreu

uma traqueostomia e os

médicos já não garantiam a

sua cura! Os médicos ba-

lançavam a cabeça, pois as

esperanças de salvar a fa-

mosa estrela estavam per-

didas e seu quarto estava

coberto de flores. De súbi-

to, um raro momento de

lucidez fez com que ela

pedisse para ver o imenso

jardim apertado

entre as paredes

brancas.

Prontamente

atendida, Eliza-

beth Taylor

olhou fixamente

a primavera

engalanada,

como quem qui-

sesse partir para

o Além com a

bela visão floral

nas retinas enre-

geladas pela

morte, que se

avizinhava.

Relembremos

as palavras pro-

feridas pela fa-

mosa estrela de cinema,

logo após esse lance de

intensa dramaticidade:

“ – Fui assaltada por uma

curiosa sensação de separa-

ção de meu corpo. Uma

sensação de irrealidade. Eu

sentia que o fim estava

próximo, porém ignorava

que os médicos não tinham

mais esperanças. A sensa-

ção que eu sentia era mais

nítida e perfeita. Eu não

estava na cama e nem tam-

pouco presa em meu corpo.

– Senti que estava em ou-

tro lugar, flutuando e ob-

servando os acontecimen-

tos. Depois fui tocada pela

realidade. Havia dois „eus‟:

a pessoa na cama que esta-

va morrendo, e a outra pes-

soa que se sentia um pouco

estranha, porém muito

bem.

Esta segunda pessoa era

muito mais eu mesma”!

O retorno dessa experiên-

cia, de abandono do pró-

prio corpo desdobramento)

coincidiu com a melhora

seu estado. Depois, disso

entrou em convalescência.

“– Jamais me esquecerei

dessa experiência. Será que

por um momento eu morri?

Será que é assim, quando

morremos? Um dia sabe-

rei, com certeza”.

Elizabeth

Taylor:

um caso de

desdobramento

À luz do espiritismo, esse é

um fenômeno perfeitamen-

te explicável, ou seja, o

desdobramento, produzido

por doença grave, uma vez

que a estrela se achava sob

extrema debilidade orgâni-

ca, permitindo a exteriori-

zação do seu espírito e pe-

rispírito, afastados do cor-

po somático, mas ligado a

ele pelo cordão fluídico,

animado do corpo vital

indispensável à continuida-

de da vida orgânica.

[Elizabeth Taylor desen-

carnou no ano passado, em

Los Angeles, aos 79 anos

de idade, vítima de insufi-

ciência cardíaca, que ela

enfrentava desde 2004.]

Texto de acervo do jornal Correio

Fraterno de novembro de 1982

[...] Como escola de

ensinos morais e espiri-

tuais, como oficina de

trabalho voltado ao

bem do próximo, como

templo de oração e co-

mo “pronto-socorro”

espiritual, o Centro es-

pírita se destaca na con-

dição de posto avança-

do na difusão do Evan-

gelho à luz da Doutrina

Espírita, tendo por refe-

rência as primeiras ca-

sas do Cristianismo

nascente, que marca-

ram a sua ação pela

prática do bem incondi-

cional.[...]

Nestor João Masotti – Presi-

dente da FEB

O Centro Espírita:

Unidade

fundamental do

Movimento Espírita

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AGENDE-SE Março de 2013 Palestras domingo 19h30min

3–LUIZ AUGUSTO MACEDO (Guararapes)

10–LUCIA BONILHA (Jales)

17–DURVAL (Palmeira d`Oeste)

24– MARIANGELA (Jales)

31– ISMAEL BATISTA

CURSOS: Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira: Obras de André Luiz - 20h

Sábado: O Ser Consciente-9h PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min -6º das 19h as 19h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!

recomendáveis.

1- Não diga à criança ou a

qualquer pessoa gaga para

parar de gaguejar;

2- Não responda por ela

nem termine a palavra ou

a frase no lugar dela;

3- Não peça que ela mude

o tom ou o ritmo da fala;

4- Não peça para a criança

ou a pessoa recomeçar a

frase ou a própria fala;

5- Não peça à criança para

pensar: ela está pensando,

só não está conseguindo

verbalizar adequadamente

o pensamento;

6- Não peça a ela para res-

pirar antes de falar, porque

pensar-respirar-falar ocor-

rem

naturalmente no ato da co-

municação oral;

7- Não demonstre que sen-

te pena dela;

8-Não peça que ela prefira

palavras mais fáceis, ou

mais curtas, ou menos difí-

ceis de pronunciar;

9- Não deixe transparecer

impaciência, irritação ou

desconforto com relação ao

modo como ela está-se co-

municando.

Na verdade, lidar com uma

pessoa gaga pode trazer

uma certa insegurança ou

mesmo

desconforto. Esses com-

portamentos que acabamos

de ver em muito prejudi-

cam a autoestima e a socia-

lização da pessoa. No caso

de um aluno, prejudica

também a

aprendizagem.

O olhar da Doutrina

Espírita. Lembramos que

tal procedimento inscreve-

se no âmbito da transmis-

são dos valores do respeito

ao outro, da fraternidade,

da solidariedade, da com-

preensão, da paciência, da

tolerância – portanto, da

educação moral, pedra an-

gular da Pedagogia Espíri-

ta. Fonte: Pelos Caminhos da

Educação

S e nós devemos per-

doar setenta vezes

sete ou sempre, por

que Deus, que é

perfeição infinita, con-

denaria para sempre

seus filhos? Jesus sofreu

e morreu na cruz para

Ele próprio se aperfeiço-

ar e se glorificar diante

de seu Pai (Hebreus 3,10

e Lucas 24,26).

Por que os teólogos oci-

dentais nunca falam nis-

so? As ceias dos primei-

ros cristãos eram refei-

ções reais de confrater-

nização iguais à de Jesus

com seus 12 apóstolos

(1 Coríntios 11, 20, 21 e

22). E Ele nos recomen-

dou que nós fizéssemos

também essas ceias fra-

ternais, as quais nos fari-

am lembrar da ceia entre

Ele e seus apóstolos.

Os espíritas fazem isso

em seus grupos espíritas

e fora deles, alimentan-

do gratuitamente os fa-

mintos. Por que uma

parte dos teólogos cris-

tãos transformou essas

ceias em ritu-

ais que lhes

rendem lucros

materiais? De-

vemos respei-

tar todas as

religiões, pois

Jesus disse:

"Seja te dado

conforme tu

creste".

Entretanto, di-

ante das ques-

tões expostas,

nos pergunta-

mos: estariam

os teólogos ocidentais

ensinando e cumprindo a

contento a mensagem de

amor e fraternidade do

Evangelho do Mestre?

"A felicidade depende

das qualidades pró-

prias do indivíduo e

não do estado material

do meio em que acha”

Allan Kardec

Reflexões

teológicas (parte)

José Reis Chaves

Visite: www.madoespirita.org.br

www.addavid.blogspot.com http://www.facebook.com/

GEBMariaDolores

Se você deseja realizar o

“Evangelho no Lar”,

procure-nos, teremos imenso prazer em ir a sua

casa para apresentarmos as diretrizes para este

momento tão especial.

Fale conosco!

A criança, o jovem ou mes-

mo o adulto vai ficando ca-

da vez mais nervosa(o), sem

conseguir responder a per-

guntas simples, ou dar se-

quência a uma conversa

banal em situação social

absolutamente comum, ou a

uma situação em sala de

aula. Os interlocutores sen-

tem um certo mal estar e

ergue-se então a grande dú-

vida: continuar esperando

até que o outro consiga ver-

balizar a resposta ou ajudá-

lo a completar

as palavras? (...)

Alguns procedimentos

“ GAGUEIRA