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Informativo nº 123 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores
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mãe e filho, iniciariam uma
nova era de amor, na comu-
nidade universal" (Boa Nova,
Francisco Cândido Xavier,
ditado por Humberto de
Campos. Ed FEB, 1984).
A mesma obra narra o desen-
carne de Maria, assistido por
Jesus.
Acostumada a receber pesso-
as de todo tipo na casa hu-
milde, que ficou conhecida
como a “Casa da Santíssi-
ma”, em que morava em Éfe-
so, Maria recebe a visita de
um pedinte. Como muitos
faziam, ela a chama de
“Minha Mãe”, no entanto,
durante a conversa Maria o
reconhece como o filho que
viu ser crucificado, como
mostra o trecho “o hóspede
anônimo lhe estendeu as
mãos generosas e lhe falou
com profundo acento de
amor – 'Minha Mãe vem aos
meus braços'”. Na mesma
passagem, o espírito de
Humberto Campos destaca a
fala de Jesus que evidencia o
progresso de Maria na Terra,
que ela cumpriu sua missão,
“o modelo de perfeição mo-
ral que a Humanidade pode
pretender sobre a Ter-
ra” (trecho da obra O Livro
dos Espíritos, de Allan Kar-
dec).
A bibliografia espírita traz
informações sobre o trabalho
realizado por Maria ainda na
Terra, que ressaltam a sua
importância como um espíri-
to elevado. Assim como os
apóstolos de Jesus, ela teve
papel fundamental na difusão
e fortalecimento dos ensina-
mentos Dele. O livro Boa
Nova, do espírito Humberto
de Campos psicografado por
Chico Xavier, traz narrativas
da vida de Maria após a mor-
te de Jesus, que confirmam
essa visão. Em uma delas,
Maria recebe a visita de João
Batista durante sua curta es-
tadia em Batanéia, onde se
instalou após a morte de seu
filho. Ele a convida para mo-
rar em Éfeso, onde
"estabeleceriam um pouco o
refúgio aos desamparados,
ensinariam as verdades do
Evangelho a todos os espíri-
tos de boa vontade e, como
Ano 11, Edição 123 - maio de 2013
Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP
O espiritismo, co-
mo uma doutrina
cristã, também
destaca a impor-
tância de Maria, como um
espírito elevado que recebeu
a missão importantíssima de
ser a mãe do
emissário maior dos ensina-
mentos de Deus na Terra.
Ela foi um elo imprescindí-
vel para que Jesus vivesse
como homem para se tornar
A visão
espírita da
mãe de
Jesus
continua>>> pg. 2
Página 02
mas, como espírito evo-
luído que se tornara con-
tinuaria seu trabalho no
mundo
espiritual: “Vim buscar-
te, porque meu Pai quer
que seja em meu Reino,
a Rainha dos Anjos”.
Já o livro Memórias de
um
Suicida, obra mediúnica
de Yvonne Amaral Pe-
reira pelo espírito de Ca-
milo Cândido Botelho,
aborda este trabalho de
Maria nas esferas espiri-
tuais. No capítulo dedi-
cado ao Hospital Maria
de Nazaré, há
várias indicações das
atividades da Mãe de
Jesus na espiritualidade.
O trecho narra a trajetó-
ria de um comboio de
espíritos que havia dei-
xado o Vale dos Suicidas
e é recebido neste hospi-
tal, que fica em uma co-
lônia espiritual. Logo na
chegada, o espírito de
Camilo descreve a entra-
da da majestosa obra que
traz, em português, os
dizeres “Legião dos Ser-
vos de Maria”. Em outra
parte do capítulo, o gru-
po é recebido no hospi-
tal, também denominado
“Hospital Matriz” e um
dos enfermeiros que os
recebeu afirma:
“Necessitais de repou-
so... Repousai sem re-
ceio, meus amigos... Sois
todos hóspedes de Maria
de Nazaré, a doce Mãe
de Jesus... Esta casa é
dela...”
(Memórias de um Suicida)
Yvonne Amaral -Pereira pelo
espírito de Camilo Cândido
Botelho, Ed. FEB,
2008).
Jornal Momento Espírita nº 41
H á quem destile em
sutis venenos a pala-
vra oculta, portadora
de mensagens destruidoras
da vitalidade, carreando
doenças e infelicidades.
Há quem se delicie em tor-
neios eloquentes, condu-
zindo a maledicência, e
com atroz sabedoria, o as-
sunto em pauta, visando a
deformação dos fatos, sor-
rindo à socapa dos efeitos
dos venenos empregados.
Para quantos se dedicam a
essa espécie de divertimen-
to, não temos outra suges-
tão, senão uma prece ao
Poderoso Doador da Pala-
vra, para que se compadeça
do infeliz.
O coração nobre desvela-se
por sintonizar-se com a
palavra sábia, entregando-
se, em horas oportunas, ao
grande mister de elevar o
padrão vibratório das con-
versações.
Para o espírita, a palavra,
fruto de seus pensamentos,
deve ser utilizada com sa-
bedoria, não em retóricas
difíceis, mas, sim, deline-
ando, como o Mestre, con-
tos simples, tertúlias eleva-
das, construindo com o
verbo o mundo vibrátil do
amor.
Ergue-se a catedral do infi-
nito, sob a palavra divina
do “Faça-se a luz”; levan-
ta-se o homem para a Terra
através da frase singela ─”
Veio à luz”, e, embora a
luz envolva o mundo com
tamanha grandiosidade,
cumpre-nos irradiá-la atra-
vés de nossos sentimentos
apurados, de nossos pensa-
mentos saturados de amor,
e emprega-la na difusão do
bem, porquanto discípulos
somos do Mestre da Luz,
responsáveis por uma Dou-
trina que será o altar do
mundo, o sangue renova-
dor das nações.
Estendamo-nos com vigi-
lância no emprego do ver-
bo sagrado em nossas con-
versações.
Falta de assunto leva a
mente enfermiça ao torneio
da maledicência.
Alma erguida ao lampadá-
rio infinito é sempre devo-
tada ao dever santo da dis-
seminação da Boa Nova.
Cumpre, pois, nos detenha-
mos na meditação dos as-
suntos que serão levados à
pauta das conversações
diárias.
Evitemos, como perigoso
veneno, a palestra doentia;
empreguemo-nos no bem e
sirvamos com a palavra o
Divino Seareiro, cônscios
de nossa imensa responsa-
bilidade diante de nossa
própria consciência.
Caminhemos para a luz,
meditemos sobre o Mestre,
o Verbo que veio ao mun-
do para purificá-lo com sua
palavra Divina, e sigamos
para nosso destino glorio-
so. Que o Senhor nos
abençoe. (Bezerra de Menezes)
“O BOLETIM “
Ano 54, nº 664 - do Centro
Espírita Bezerra de Menezes,
Rio de Janeiro.
P ovoara-se o firmamento de estrelas [...], quando o Senhor, instalado provisori-
amente em casa de Pedro, to-mou os Sagrados Escritos e [...] falou com bondade: [...]– Pedro, acendamos
aqui, em torno de quantos
nos procuram a assistência
fraterna, uma claridade
nova. A mesa de tua casa é
o lar de teu pão. Nela, re-
cebes do Senhor o alimento
para cada dia. Por que não
instalar, ao redor dela, a
sementeira da felicidade e
da paz na conversação e
no pensamento? [...]
Simão Pedro fitou no Mes-
tre os olhos humildes e
lúcidos e [...] murmurou,
tímido:
– Mestre, seja feito como
desejas.
Então Jesus, convidando
os familiares do Apóstolo à
palestra edificante e à me-
ditação elevada, desenro-
lou os escritos da sabedo-
ria e abriu, na Terra, o
primeiro culto cristão
do lar.
[...] destacamos aqui os be-
nefícios da reunião em fa-
mília para o estudo, a me-
ditação e a prece em torno
de O Evangelho segundo o
Espiritismo. (Conselho Fede-
rativo Nacional da Federação
Espírita Brasileira. obra Jesus no
Lar, espírito Néio Lúcio).
Jesus no Lar
>>>Continuação Carência de
Assunto
Página 03
MOMENTO DO EVANGELHO a inteligência à cata do
alimento, dos meios de
se preservar das intem-
péries e de se defender
dos seus inimigos.
Deus, porém, lhe deu a
mais do que outorgou
ao animal, o desejo in-
cessante do melhor, e é
esse desejo que o impe-
le à pesquisa dos meios
de melhorar a sua posi-
ção, que o leva às des-
cobertas, às invenções,
ao aperfeiçoamento da
Ciência que lhe propor-
ciona o que falta. Pelas
suas pesquisas, a inteli-
gência se lhe engrande-
ce, o moral se lhe depu-
ra. Às necessidades do
corpo sucedem as do
espírito: depois do ali-
mento material, precisa
ele do alimento espiri-
tual. É assim que o ho-
mem passa da selvage-
ria à civilização.” (...) (Do livro “O Evangelho Segun-
do o Espiritismo”, cap. XXV,
item 2, de Allan Kardec.)
E sta a mensagem que o
Divino Mestre entre-
gou aos seus Discípu-
los, após o término de sua
exemplificação no mundo
físico.
Esta, igualmente, a mensa-
gem que em Seu Nome
trazemos a esta assembleia
de discípulos seus, unidos
de alma e coração, consa-
grando na Terra a vera Fra-
ternidade, legítima, que
comprova sempre a Pre-
sença Divina no seio do
apostolado do Sumo Bem.
Espiritismo é sol nas al-
mas, esclarecendo, pacifi-
cando, ensinando, consci-
entizando. Espiritismo é
luz do Eterno Amor, desci-
da ao Mundo para aplanar
os caminhos terrestres e
elevar o Homem-Espírito a
régias esferas da Criação.
Um dos seus objetivos é
unir, para elevar, santifi-
cando sempre.
Vivemos a época precisa
de seu esplendor, que de-
verá atingir os corações,
não só na Terra Brasileira,
mas nos vários continentes
do Planeta e, mais além,
nas esferas infelizes e con-
turbadas que invadem os
domínios dos homens, pro-
movendo discórdias.
O Universo, como um to-
do, é poema de luz e bele-
za, testificando o poder e a
harmonia dos Céus. Nele,
pontifica a Soberana Von-
tade. Enviando a Doutrina
Consoladora ao domicílio
dos homens, por Seu Divi-
no Cordeiro, é da Vontade
Soberana ver Seus filhos
amados unidos, em espíri-
to, na verdade sublime de
Seus ensinos.
Eis por que, na reunião de
hoje, de irmãos que se
consagraram à tarefa de
edificar a paz, no labor da
renúncia e do sacrifício,
exemplificando a ação fra-
ternal quando estava em
pauta, não os interesses
materiais, mas a Causa do
Santo Caminho, Verdade e
Vida, vem o Mundo Espi-
ritual abençoar os corações
enobrecidos na luta.
Amados, nosso pequenino
orbe necessita, sim, dos
corações unidos em nome
do Divino Amor, que nos
deixou a Sua Paz.
Embainhar as espadas, foi
Sua ordem. Unidos hoje
nas lágrimas derramadas
no terreno árido revolvido
e nas alegrias que ora flo-
rescem, assinalando mais
uma vez a destinação desta
Terra, rogamos ao Pai Ex-
celso abençoe a quantos
lutaram por desfraldar a
Bandeira da Fraternidade.
Em nome do Senhor, que
nos deixou as amenidades
de Sua Paz, o Mundo Espi-
ritual a todos abraça, con-
clamando: "Para a frente e
para o Alto, com o Cristo,
hoje e sempre!" Bittencourt Sampaio
( O Reformador nº 1795 –
outubro 1978).
Minha Paz
voz dou
[...]O Espiritismo destaca
a missão e a responsabili-
dade dos pais, permitindo-
lhes conhecer a fonte das
qualidades inatas, boas ou
más, dos Espíritos que
reencarnam, e orientando-
os para a maneira mais
racional e fraterna, e, de
forma gradual, de como
deve ser educada a prole,
nas famílias
verdadeiramente espíritas.
O convite de Jesus, para
que todas as crianças per-
maneçam ao seu lado é
para lembrar-nos de que
há na vida valores huma-
nos e cristãos que devem
ser, pouco a pouco, des-
cobertos e vivenciados
por elas, sem perder de
vista que precisamos
propiciar-lhes um sadio
desenvolvimento, dei-
xando-as viver esse mo-
mento mágico da infân-
cia, sem prescindir de
uma criação baseada no
amor verdadeiro que en-
seje respeito, união e
solidariedade entre to-
dos.(O reformador - 2160)
D o ponto de vista
terreno, a máxima:
Buscai e achareis
é análoga a esta outra:
Ajuda-te a ti mesmo que
o céu te ajudará. É o
princípio da lei do traba-
lho e, por conseguinte,
da lei do progresso, por-
quanto o progresso é fi-
lho do trabalho, visto
que este põe em ação as
forças da inteligência.
Na infância da Humani-
dade, o homem só aplica
Ajuda-te e o
céu te ajudará
A infância
Página 04
AGENDE-SE Maio de 2013 Palestras domingo 19h30min
2–CÉLIA (Jales)
12–LUIZ CARLOS (Fernandópolis)
19–DITINHA CALIXTO (José
Bonifácio)
26– DAVID (Jales)
CURSOS: Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira: Obras de André Luiz - 20h
Sábado: O Ser Consciente-9h
PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min -6º das 19h as 19h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!
como André Luiz mostra
em sua obra psicografa-
da pelo médium Francis-
co Cândido Xavier.
Cornélio Pires, o poeta
caipira, valendo-se da
mediunidade de Chico
Xavier, disse certa vez
a um amigo, que o con-
sultou sobre o tema, que
cachaça “recorda sim-
ples tomada que liga na
obsessão”. E, concluindo
sua mensagem, vazada
em trovas, afirmou:
“Eis no Além o que se
vê, seja a pinga como
for, enfeitada ou caipira,
é laço de obsessor”.
É exatamente esse vam-
pirismo espiritual que
explica o motivo de ser o
alcoolismo considerado
uma doença progressiva
e incurável, segundo a
Organização Mundial de
Saúde. Fonte: Jornal “O Imortal
nº 710”
Um amigo nos pergunta:
Como o Espiritismo vê
o alcoolismo e suas cau-
sas?
No meio espírita, já faz
muito tempo, é conheci-
da a relação que existe
entre o vício do
alcoolismo e a
obsessão.
No capítulo de
abertura do li-
vro Diálogo dos
Vivos, publica-
do mais de 30
trinta anos atrás,
Herculano Pires
escreveu que a
obsessão mun-
dial pelo álcool,
no plano huma-
no, corresponde a um
quadro apavorante de
vampirismo no plano es-
piritual.
O fato é de fácil compre-
ensão.
A dependência do álcool
prossegue além-túmulo e,
como o Espírito não pode
obtê-lo no plano extra
físico em que agora resi-
de, ele só consegue satis-
fazer a sua compulsão
pela bebida associando-se
a um encarnado que beba,
Estuda as tuas pró-
prias imperfeições, e
trabalha sem cessar
em combatê-las.
O Evangelho Segundo o Espiri-
tismo– Cap. XXVII - O homem de
Bem.
O Espiritismo
responde
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www.addavid.blogspot.com http://www.facebook.com/
GEBMariaDolores
Se você deseja realizar o
“Evangelho no Lar”,
procure-nos, teremos imenso prazer em ir a sua
casa para apresentarmos as diretrizes para este
momento tão especial.
Fale conosco!
“ Confiando e Servindo Espírito: Batuíra
Quantas vezes a nave de
nossas tarefas é compelida
a romper maré alta!...
Não importam dificuldade,
ventania, tormenta, amea-
ça...
Seguir sempre em busca
do porto seguro dos nossos
objetivos.
Quanto mais nos sustentar-
mos firmes no domínio da
união, mais amplos recur-
sos para a obra a desenvol-
ver.
Urge reconhecer que te-
mos, pela frente, numero-
sos deveres a cumprir, no-
tadamente no setor da di-
vulgação de nossos princí-
pios.
Nesse sentido é forçoso
observar que os agentes da
perturbação e da agitação
rer se façam claros.
Dificuldades e crises nos
oferecem a medida exata
do serviço a erguer-se com
as sugestões necessárias
para o levantamento do
bem.
Que outros arrastem para a
arena da discussão e do
azedume os temas da in-
quietação e da intemperan-
ça mental. De nossa parte,
estejamos naquela atitude
de oração e vigilância, isto
é, confiando e servindo em
nome do Senhor.
criam o clima
adequado ao tra-
balho que nos
compete.
Nunca desani-
mar, por isso,
diante de lutas e desconsi-
derações, conflitos e
empeços.
Abstermo-nos sempre de
participação no entrecho-
que das forças habituadas
à sombra e sim aproveitar
os momentos de indagação
para responder certo.
Lá fora, no plano externo
de nossa construção espiri-
tual, que a tempestade ruja
e avance... No entanto que,
por dentro de nossa edifi-
cação, haja entendimento e
luz suficientes a fim de
que os caminhos a percor-