Todos nós sabemos o quanto é im-portante o papel do PROFESSOR na educação de um povo, principalmente no Brasil de hoje que se projeta para ser uma grande potência do mundo moderno. Não alcançaremos este parâ-metro somente com poder econômico; há de se cuidar do ser humano, feito à semelhança de seu Criador, para que não se perca dentro desta emaranhada escala de valores materiais e cibernéti-cos. Nós, educadores, estamos atentos a essa situação e o Instituto Superior de

Formação de professoresEducação de Cláudio (ISEC), através de seus competentes professores, pro-cura trabalhar na formação daqueles que serão responsáveis pela educação da criança, homem e mulher do futuro próximo.

Com este objetivo, o curso de Pe-dagogia não se limita somente ao con-teúdo teórico das salas de aula, mas, sobretudo, à integração do eminente professor com seu educando. Tivemos, portanto, várias atividades nesse se-mestre como a semana acadêmica, me-

sas-redondas, a briquedolândia, pales-tras e outras atividades diversifi cadas. Orientados pelos seus professores, os alunos da FACIG, tanto do curso de Ciências Contábeis como de Adminis-tração, apresentaram trabalhos rele-vantes na sua área de estudo, elabora-dos fora da sala de aula, mesmo com pouco tempo para isso, em virtude de trabalho e afazeres externos.

Cláudio R.S Duarte, coordenador geral da FACIG/ISEC

Fotografi as: Eliaquim Freire

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Fotografi as 1, 2 e 3: Semana Acadêmica de Ad-mistração e Ciências Contábeis. Fotografi as 4, 5 e 6: Semana Acadêmica de Pedagogia.

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2Notícias Acadêmicas – FACIG/ISEC – Ano 1 – Nº 3 – Maio e junho de 2012 – Cláudio (MG)

O P I N I Ã O

E x p e d i e n t eE x p e d i e n t e

. . . . . . . . . . . Editorial . . . . . . . . . . .

O P I N I Ã O

Informativo bimestral da FACIG e do ISEC – FUNEDI/UEMG Cláudio – Ano 1 – Nº 3 – Maio e junho de 2012 – Presidente da FUNEDI/UEMG: professor Gilson Soares – Coordenador geral da FACIG e do ISEC: Cláudio Rodrigues Duarte – Produção: Cláudio Rodrigues Duarte, Fabrício Terrezza e Maria Niete Prado Vasconcelos – Cabeçalho: Arnaldo Bessa e Diêgo Garcia – Projeto gráfi -co/editorial: Arnaldo Bessa e Daniela Couto – Diagramação e jornalista respon-sável: Daniela Couto (MG 9.994 JP) – Revisão: Elvis Gomes (Registro Profi ssio-nal 12791/MG) – Contatos: asscomunicacao@funedi.edu.br ou (37) 3229-3592 – Tiragem: 500 exemplares – Impressão: Gráfi ca Universal (Divinópolis – MG)

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Findamos o primeiro se-mestre de 2012 e fazendo uma avaliação do que foi feito, po-demos dizer que o resultado foi satisfatório. Os cursos mantidos pela FACIG e pelo ISEC caminharam, cada vez mais, no sentido de propor-cionar ao nosso discente um ensino de qualidade. Assim sendo, queremos parabeni-zar os alunos, coordenadores de cursos e professores pelo seu diligente, responsável e compromissado trabalho.

Neste mês de julho, já es-tamos trabalhando no pla-nejamento das atividades do segundo semestre. Pre-tendemos alcançar objetivos importantes, tais como co-memorar os 10 anos da ins-tituição em Cláudio, realizar as Semanas Acadêmicas dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Peda-gogia e outros projetos de inserção na comunidade. Es-tamos abrindo também ins-crições, a título de conhe-cimento da demanda, para cursos de pós-graduação lato sensu em Gestão So-cial, Controladoria e Finan-ças e Psicopedagogia. Tão

No dia 23 de maio, foi rea-lizado o 1º Debate Interdisci-plinar da FACIG com o tema “As cidades e o Lixo”. O pa-lestrante, assessor jurídico da prefeitura de Cláudio, Marcos Estevam Bicalho, apresentou os projetos que a cidade pos-sui para melhorar a questão de como lidar com o lixo gera-do pela população.

O primeiro ponto abordado foi a necessidade de conscien-tização da população em ade-rir a prática da coleta seletiva e evitar o desperdício. Outra ação importante apontada foi a prática da logística reversa, que responsabiliza o fabrican-te de recolher as embalagens de se seu produtos para que

logo completemos o núme-ro de candidatos exigidos, abriremos as matrículas e posterior início das aulas presenciais. Mais informa-ções podem ser obtidas em nossa secretaria acadêmica pelo (37) 338l-3926.

Pessoalmente, como co-ordenador geral dos dois institutos de ensino superior, quero agradecer ao apoio de toda a equipe do câm-pus de Cláudio, bem como a atenção sempre recebida da mantedora FUNEDI. Agra-deço, também, pelas orien-tações recebidas do Centro Técnico Pedagógico. Acredi-to fi rmemente que a respon-sabilidade por um ensino de qualidade, nossa principal e atual fi losofi a de trabalho, está a cargo do professor. Com base, pois, nesta crença, agradeço profundamente aos professores da FACIG e do ISEC pelo trabalho, dedica-ção e profi ssionalismo. Boas férias a todos e com a graça de Deus continuemos com fé e alegria a nossa caminhada.

Cláudio R.S Duarte, coordena-dor geral da FACIG/ISEC

Na edição nº 2, o nome da aluna que aparece na primei-ra página é Aline Aparecida Rodrigues D’Alessandro, do 7º período de Administração.E

rrat

a

Este ano, os cursos de Ad-ministração e Ciências Contá-beis da FACIG participarão do Exame Nacional de Desempe-nho dos Estudantes (Enade), que é realizado pelo Minis-tério da Educação e objetiva aferir o desempenho dos estu-dantes em relação aos conte-údos programáticos previstos nas diretrizes curriculares e as habilidades e competências adquiridas durante sua for-mação. Com o intuito de apro-fundar o conhecimento dos estudantes sobre tal processo de avaliação, foram realizadas duas ofi cinas: uma em abril e outra em maio.

A primeira ofi cina, elabora-da pela professora Elisângela

Oficinas do Enade

Debate “As cidades e o lixo”

Guerra, pesquisadora institu-cional da instituição, trouxe informações sobre a impor-tância do aluno no processo de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Su-perior (SINAES). A segunda ofi cina, elaborada por mim, trouxe informações sobre os conteúdos trabalhados no exa-me, formato de questões e per-guntas mais frequentes.

No segundo semestre, os alunos poderão contar com mais duas ofi cinas, que trarão informações sobre o manual do Enade 2012 e sobre o ques-tionário socioeconômico.

Pâmella Oliveira, coordenadora do curso de Administração

sejam reciclados ou reutiliza-dos. Foi apresentado também o Projeto “Consórcio Público”, entre Cláudio e algumas cida-des vizinhas, que dará destino correto ao lixo gerado nessas localidades e promoverá a geração de emprego e renda, desenvolvimento sustentável e saneamento básico. O dever de todos os membros da socieda-de e, principalmente, de seus representantes é buscar as me-lhores práticas para lidar com a questão do lixo, para que o mesmo cause o mínimo de im-pacto possível, trazendo um desenvolvimento sustentável.

Ricardo Magno Silva, aluno do 7º período de Administração

E N S I N O , P E S Q U I S A E E X T E N S Ã O

Notícias Acadêmicas – FACIG/ISEC – Ano 1 – Nº 3 – Maio e junho de 2012 – Cláudio (MG)

E N S I N O , P E S Q U I S A E E X T E N S Ã O

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Curso de oratóriaVocê sabia? Segundo pesquisas, 60%

dos brasileiros tem pavor de se expor e falar em público.

Sendo assim, uma pessoa que sabe falar em público e não tem medo de se expor já possui um diferencial impor-tante na carreira ou em um processo de seleção de emprego. É fundamental aprender a reconhecer suas qualidades e ter segurança para se expressar, seja na sala de aula, numa reunião da empresa ou para uma platéia de milhares de pes-soas.

Não existe “varinha mágica” que faça você sair totalmente preparado de um curso de oratória já fazendo apresenta-ções orais e se apresentando para públi-cos diversos. Existem, sim, técnicas de expressão verbal, gestual, que podemos aprender e executar em nosso dia a dia, na empresa, na escola, na comunidade, etc., referente a como se posicionar dian-te de platéias homogêneas e distintas.

Foi com este objetivo que eu, enquanto pro-fessor da FACIG e eco-nomista, desenvolvi um curso de oratória para os alunos com o apoio do Centro Vocacional Tec-nológico do município de Cláudio e, também, com o apoio da empre-sa RAF Processamentos Contábeis – “Escritório do Rodrigo”.

O curso foi realizado entre os dias 2 e 5 de julho, com a participação de 37 pessoas, dentre elas, estudantes do 1º período do curso de Pedagogia, alunos do 1º, 3º e 7º períodos do curso de Ci-ências Contábeis, bem como alunos do 7º período de Administração. Estiveram presentes também Keila Martins e José Lara, alunos do 8º período de Enge-nharia de Produção do INESP, instituto

entre os dias 2 mantido pela FUNEDI/UEMG em Di-vinópolis.

O curso de Oratória é ideal para você que precisa se autoconhecer e melhorar seu talento para a comunicação, porque uma pessoa só pode expressar aquilo que ela realmente é.

Paulo César Pereira, professor da disciplina Economia III

Paulo César Pereira

C O N T E X T O S

4Notícias Acadêmicas – FACIG/ISEC – Ano 1 – Nº 3 – Maio e junho de 2012 – Cláudio (MG)

C O N T E X T O S

Durante o primeiro semes-tre de 2012, o 1º período do curso de Pedagogia do Ins-tituto Superior de Educação de Cláudio (ISEC) realizou um estudo sobre a relação entre a educação e a memó-ria. Foi um trabalho interdis-ciplinar que se fundamentou no estudo de alguns textos como: “Sobre o conceito de memória”, de Kenski (in FA-ZENDA, 2003); “Como me fi z professora”, de Santos (in FREITAS, 2000); “A impor-tância do ato de ler”, de Frei-re (1988); e “Uma visita do senhor inspetor”, de Cunha (2003). Os textos possibili-tam a refl exão sobre a im-portância da memória para a produção do conhecimento, para nortear as ações indivi-duais e coletivas no presente e para planejar o futuro.

Os alunos do curso tam-bém assistiram a vários fi l-mes que têm a memória como eixo de suas tramas: “Escritores da liberdade”, “Peixe grande e suas histó-rias maravilhosas”, “O car-teiro e o poeta”, “Narradores de Javé” e o documentário “Labores”, cuja produção teve a participação do pro-fessor José Heleno Ferreira. Os fi lmes assistidos foram seguidos de debates e, além de proporcionarem momen-tos lúdicos, reafi rmaram a importância social, política e cultural da memória.

Para fi nalizar todo o tra-balho desenvolvido durante o semestre, realizou-se no dia 30 de maio de 2012 uma mesa-redonda com o tema “Educação e Memória”. A mesa foi composta pelos

EDUCAÇÃO E MEMÓRIA

professores: Cláudio Rodri-gues Duarte, Magda Ignez de Freitas Souza, Ângela Maria Vilela de Castro, José Heleno Ferreira e teve como mediadora a professora Ro-sana Rios Corgosinho. Os professores recorreram às suas memórias como docen-tes e relacionaram suas expe-riências com as experiências vivenciadas pelos educado-res na atualidade.

A trajetória do professor Cláudio, desde criança, cons-titui-se em uma síntese entre ser aprendiz e ser educador. Quando tirava notas baixas, seu pai lhe dava como casti-go assistir às aulas particu-lares que ele ministrava nas férias. O que o pai do profes-sor Cláudio não esperava é que este gostasse do castigo e viesse a se tornar profes-sor por opção, pois, não era comum na época homens cursando o antigo curso Normal, que formava pro-fessores para os anos iniciais do Ensino Fundamental.

A professora Magda, em-bora fosse apaixonada pela docência, fi cou pouco tem-po na profi ssão. Entretanto, com o rigor que sempre lhe foi próprio – conforme ela

mesma disse –, acompanhou de perto o trabalho dos pro-fessores da cidade de Cláu-dio e deu muitas contribui-ções, pois, cedo, se tornou diretora de escola e, logo em seguida, exerceu a função de inspetora.

As memórias da profes-sora Ângela Maria falam de muita luta e persistência, pois, além das difi culdades próprias de uma iniciante na profi ssão, lecionou em várias comunidades rurais, onde o acesso era difícil, pois não tinha transporte e suas turmas, eram, geralmente, multisseriadas. Com todos os percalços, em nenhum momento, pensou em desis-tir da profi ssão e orgulha-se do trabalho que desenvolveu durante toda a sua vida.

O professor José Heleno conta que nasceu em uma co-munidade rural e, de origem humilde, estudou em uma “escola de lata”. Na década de 1970 essas escolas foram criadas como uma forma emergencial de atender às carências da época. Revelou que não foi um bom aluno no ensino básico – as aulas eram pouco interessantes, dessa forma passava a maior

parte do tempo na biblioteca. Quando cursou Filosofi a não tinha como objetivo tornar-se professor. Entretanto, as contingências da vida o le-varam para a sala de aula, de onde não quis mais sair. Apaixonou-se pela profi ssão e, desde cedo, passou a par-ticipar de movimentos que buscam um ensino de boa qualidade e a valorização do profi ssional docente.

Todos os professores com suas memórias deram grandes contribuições para a formação das memórias dos discentes iniciantes do curso de Pedagogia do ISEC. Mesmo que, hoje, muitas das lembranças da maioria das pessoas sejam entregues às máquinas, a capacidade de aprender e de aplicar o que se aprende e de continuar sempre aprendendo perten-ce ao homem.

A máquina congela a ex-periência de alguém. A me-mória ressignifi ca, reavalia, reinventa, enfi m, permite que se exerça uma capaci-dade genuinamente huma-na: pensar. Como nos lem-bra Kenski, a capacidade de lembrar independe da vontade do ser humano, é uma questão de sobrevivên-cia. “Viver é lembrar. Em um processo cumulativo, apren-demos permanentemente nas ações cotidianas de nossas vidas. Aprendemos, lembra-mos e aplicamos o aprendi-do” (KENSKI, in FAZENDA, 2003, p. 155).

Rosana Rios Corgosinho, pro-fessora da disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica III

André Camargos