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Nº 71 - Novembro/2014 www.cdlbarreiras.com.br vejamais ARTIGOS - Nesta edição O Lojista traz dois artigos especiais para você aproveitar bem este Natal [pág. 8-10] Conheça nossas ações e as atividades que estão em andamento pela Comissão de Segurança [pág. 12] RESPONSABILIDADE SOCIAL - IV Projeto CDL Móvel é realizado na Praça Castro Alves [pág. 4] Entrevista - Dill Casella ensina truques para lucrar ainda mais neste Natal [pág. 5] Barreiras DEZEMBRO É O MÊS DE RECONHECER O SEU TRABALHO!

Informativo O Lojista N° 71 - nov/2014

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Informativo produzido pela CDL de Barreiras (BA), com circulação regional. Seu conteúdo pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte.

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Page 1: Informativo O Lojista N° 71 - nov/2014

Nº 71 - Novembro/2014 www.cdlbarreiras.com.br

vejamais

ARTIGOS - Nesta edição O Lojista traz dois artigos especiais para você aproveitar bem este Natal [pág. 8-10]

Conheça nossas ações e as atividades que estão em andamento pela Comissão de Segurança [pág. 12]

RESPONSABILIDADE SOCIAL - IV Projeto CDL Móvel é realizado na Praça Castro Alves [pág. 4]

Entrevista - Dill Casella ensina truques para lucrar ainda mais neste Natal [pág. 5]

Barreiras

DEZEMBRO É O MÊS DE

RECONHECER O SEU TRABALHO!

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2 - NOV/2014

Este informativo é produzido pela CDL de Barreiras (BA). Sua circulação é regional e seu conteúdo pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte.

A publicação O Lojista abre espaço para você, leitor. Dê a sua opinião, crítica e sugestão sobre as nossas matérias. O que te agradou? O que poderíamos melhorar? Qual a sua dúvida? Queremos saber o que você tem a dizer para que o conteúdo do Informativo O Lojista esteja sempre alinhado com o que você quer ler. Existem diversos canais pelos quais podemos manter esse contato:

O Natal é uma data cheia de significados para as nossas vidas. É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca. É a época de deixar nascer a pureza, a ino-

cência e a esperança, que mora dentro de nossos corações. É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa man-jedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui. É tempo de paz e harmo-nia ao lado de quem amamos.

Essa é a época das trocas de presentes entre familiares, colegas de trabalho e amigos. Por esse motivo, o mercado fica aquecido e nos em-penhamos ainda mais em fazer deste o melhor Natal de todos. As vitri-nes das lojas já estão no clima da festa mais linda do ano. Com o intuito de fortalecer ainda mais as vendas nesse Natal a Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras realizou algumas ações para dar mais visibilidade a essa data.

Nessa edição do O Lojista, iremos mostrar algumas dessas ações, a exemplo da Carreata que percorreu as principais ruas do centro da cida-de e do Bairro Barreirinhas, simbolizando a abertura da campanha Natal que conecta, e a palestra sobre vendas, com o especialista em desenvol-vimento gerencial, Dill Casella, que apresentou com muito bom humor exemplos práticos de como garantir ótimos resultados nas vendas em datas sazonais, e como aproveitar esse período para conquistar clientes.

A CDL Barreiras também se preocupa com a segurança do lojista. Sabemos que com o aumento das vendas a tendência em aumentar o número de assaltos a mão armada e furto é muito grande. Para ameni-zar esses problemas, a Câmara de Dirigentes de Barreiras, em parceria com o Sindilojas e a Associação Comercial e Empresarial de Barreiras, promoveram durante o mês de novembro várias reuniões junto as po-licias Civil e Militar e empresários, para discutir sobre as questões de segurança no comércio.

O mês de novembro também foi marcado pelo projeto social que leva a CDL para mais perto da comunidade barreirense, o CDL Móvel. Em sua quarta edição o projeto trouxe novidades em serviços. Para saber mais sobre esse projeto e demais ações realizadas pela CDL Barreiras, leia o conteúdo completo do O Lojista que traz matérias e artigos espe-ciais de Natal. Confira!

VAMOS CELEBRAR O NATAL

CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE BARREIRAS - Diretoria Biênio 2014-2015 Presidente Rider Mendonça e Castro 1º Vice Presidente Carlos Henrique Souza Filho 2º Vice Presidente Humberto Carlos Fagundes R. Júnior 1º Secretário Fabio Petronilio Nogueira 2º Secretário Frederico Maximiniano Nobrega 1º Tesoureiro Ricardo Barbosa Campos 2º Tesoureiro Anny Souza Gomes Diretora Executiva Irineide Ribeiro Silva Figueiredo Diretor de Eventos Caroline Quele de Souza Santos Diretor de Produtos e Serviços Leandro Roberto Eckert Conselheiros Fiscais Célia Kumagai, Gil Arêas e Pedro Dourado M Junior Diretor Distrital FCDL Gill Arêas Machado

O LOJISTA - Coordenação Geral Irineide Ribeiro Edição de Arte Évelyn Knebel Jornalista Rosane Ferreira Revisão Ricardo Campos Publicidade [email protected] VERSÃO DIGITAL ISSUU/ DÚVIDAS, OPINIÕES E SUGESTÕES: Avenida Antônio Carlos Magalhães, 898 - Centro - Barreiras - BA CEP 47.800-000 --- www.cdlbarreiras.com.br --- DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA | VENDA PROIBIDA

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Barreiras

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COMUNICADO OFICIAL

Prêmio Mérito Lojista será realizado na primeira quinzena de dezembro de 2014, no Espaço Le Reve.

Chegou a hora de reconhecer as empresas que estão fazendo a diferença no comércio barreirense!

O Prêmio Mérito Lojista tem a finalidade de reconhecer o talento das empresas do

comércio barreirense, que primam pelo desenvolvimento, qualidade, inovação, e estão sempre em busca de melhorias para atender, de forma cada vez mais qualificada, os seus clientes. Trata-se do reconhecimen-to da classe, que objetiva estimular todos os lojistas a se desenvolverem e crescerem ainda mais. É o retrato do comércio consolidado e valoriza-do pela população. A pesquisa que resulta na premiação dos melhores do ano é realizada pelo NUPEC.

A pesquisa: Para o Prêmio Méri-to Lojista 2014, o NUPEC realizou a pesquisa com um público de 1.138 pessoas entre 23 de julho de 2013 a 23 de novembro de 2014.

As entrevistas foram realizadas no Centro de Barreiras, imediações da Feira Municipal, na UFOB e IFBA, na Praça de Alimentação, nos bair-ros Vila Nova, Santa Luzia, Barreiri-nhas, Vila Dulce e outros.

Do público pesquisado, 64% são representados por mulheres. 61% dos entrevistados são solteiros e 31% casados. Eles escolheram as empre-sas que estão sempre em busca do objetivo de atrair o consumidor e va-lorizá-lo cada vez mais.

Em 2014 serão premiadas 41 em-presas que atuam nos seguintes segmentos: Autopeças, Calçados – Feminino, Calçados – Infantil, Cal-çados – Masculino, Clinicas, Conces-sionárias de Motos novas e usadas, Concessionárias de Veículos novos e usados, Confecção Popular – In-

fantil, Confecção Popular – Mascu-lino, Contabilidade, Distribuidora de Gás, Editoras, Farmácias, Ferragens e Ferramentas, Gráficas e Comuni-cação Visual, Hotel, Imobiliárias, In-formática e Acessórios, Instituições de Ensino Superior – Provada, Insti-tuições de Ensino Superior – Publi-ca, Loja de Grife – Masculina, Lojas de Material Elétrico, Lojas de Perfu-mes e Cosméticos, Lojas de Presen-tes, Material de Construção – Aca-bamento, Material de Construção – Básico, Material Esportivo e Lazer, Móveis e Eletrodomésticos, Móveis Planejados, ótica, Padaria e Confei-taria, Posto de Combustíveis, Produ-tos Agropecuários, Som Automotivo e Equipadora, Supermercado, Teci-do/Cama/Mesa/Banho, Utilidade Doméstica.

13 de Dezembroàs 20h, Espaço Le Revecom Bosco Fernandes, Banda Brasis e participa ção especial de Maira Lemos

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

O CDL Móvel é uma ação itinerante da CDL Barreiras que objetiva levar serviços à população barreirense

IV edição do Projeto CDL Móvel é realizada na Praça Castro Alves

A quarta edição do projeto CDL Móvel, re-alizada pela Câmara de Dirigentes Lojis-tas de Barreiras, aconteceu no dia 22 de

novembro, na Praça Castro Alves. Nessa edição o projeto disponibilizou o acesso a serviços de cida-dania, saúde e cultura para os consumidores que passaram pelo centro da cidade.

Durante o evento a entidade ofereceu atendi-mentos e orientação do Programa de estágios Inte-grados do Brasil (EIB), da escola de ensino profis-sionalizantes Prepara Cursos e SPC Avisa.

Em conjunto com as Entidades e Instituições de Barreiras, Fasb, 4º BEC, Sebrae, Sesi, Embasa, Co-elba ofereceram serviços odontológico, de aferição de pressão arterial, tipagem sanguínea, medição de glicemia, orientação postural, orientação jurídi-ca, orientação para o micro e pequeno empreende-dor, dentre outros serviços.

Para o casal Ana Lucia Magalhães e Manoel Fer-reira Magalhães que participaram do projeto pela primeira vez, foi muito importante receber os ser-viços do CDL Móvel. O senhor Manoel conta que descobriu que sua glicemia está muito alta graças ao exame realizado por uma das unidades de aten-dimento, e que agora irá tomar providências para que isso não se torne um grave problema. Já com dona Ana Lucia está tudo bem.

“Eu estava passando pela Praça e resolvi ver como estava minha pressão e glicemia e trouxe minha es-posa comigo. Me surpreendi com o resultado pois nunca havia medido minha glicemia, estava muito alta. Agora graças aos serviços do CDL Móvel, sei que preciso me cuidar mais”, relata Manoel.

O projeto CDL Móvel é uma ação itinerante da Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras. Nos anos anteriores esteve nos bairros Rio Grande, Mo-rada da Lua e Santo Antônio e esse ano, com o in-tuito de atender a toda comunidade bairreirese, se posicionou em uma área central.

De acordo com o Presidente da CDL Barreiras, Ri-der Mendonça e Castro, os resultados foram os melho-res possíveis, e isso não seria possível sem o apoio das entidades e instituições que se colocaram à disposição para prestar serviços durante a realização do projeto.

“A CDL tem ampliado a capacidade ao levar be-nefícios, soluções e qualificação para núcleos co-merciais, cumprindo firmemente o objetivo de aproximar ainda mais a CDL de Barreiras dos seus associados, lojistas e a toda população barreirense”, afirma Rider.

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O aumento das vendas im-pulsionado pelas festas de final de ano e pelo recebimento do décimo

terceiro salário, leva lojistas a apos-tar todas as suas fichas nesse perío-do. Mas eles precisam estar atento para saber exatamente como con-quistar os consumidores que estão em busca de presentes. É preciso se preparar para não acabar perdendo dinheiro e ter uma estratégia bem definida para depois enfrentar a “ressaca de vendas” dos primeiros meses do ano.

Na entrevista a seguir, O Lojista traz o palestrante Dill Casella, es-pecialista em Desenvolvimento Ge-rencial e autor do livro “Atitude e Altitude – Uma história sobre con-vivência, liderança e criatividade”, para auxiliar o comerciante a ter bons resultados com as vendas nes-se final de ano e aproveitar esse pe-ríodo para conseguir fidelizar clien-tes.

O Lojista: O que o lojista deve fa-zer para aproveitar as festas de fim de ano para vender mais?

Dil Casella - Historicamente o pe-ríodo natalino é um momento pro-pício a vendas, isso acontece por alguns fatores que ocorrem nessa temporada, a exemplo da questão do enxerto de recursos com o rece-bimento do 13º salário, premiações de final de ano e por motivos até da celebração do nascimento de Je-sus Cristo. As pessoas tendem a fi-car mais leves e dispostas a presen-tear. O lojista deve aproveitar esse momento para entrar nos sonhos das pessoas, os consumidores so-nham mais nessa época. Os verbos presentear e celebrar funcionam muito bem nessa época do ano, é importante ter uma equipe bem

ENTREVISTA

Palestrante que preparou as equipes de vendas das empresas participantes do Natal que Conecta fala ao O Lojista sobre como aproveitar o máximo das festas de final de ano.

Dill Casella ensina truques par lucrar ainda mais neste Natal

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treinada e, principalmente, moti-vada para atender esses consumi-dores que vão em busca de sonhos. Quando eu falo em ter uma equipe preparada também me refiro ao alto astral, positividade, isso nos leva para a questão seguinte, remunera-ção atraente. Eles irão esperar um resultado em termos de comissão, mas esse é um investimento que o lojista tem que fazer para incentivar o colaborador. O sorriso será mais agradável e com certeza irá atrair muitos consumidores para dentro da loja. Existe também a questão de decorar bem a loja, de criar um am-biente agradável e que faça alusões a data. Então para conseguir um bom resultado nas vendas basica-mente o lojista deve apostar nessas quatro questões: treinamento de equipe, decoração da loja, criar um clima festivo e entrar nos sonhos das pessoas buscando celebrar jun-to com elas.

O Lojista: Para atrair consumido-res, lojistas apostam tudo no período natalino. Muitas vezes não obtém o resultado desejado. Como é possível garantir uma boa lucratividade sem necessitar fazer grandes investimen-tos?

D.C. - Eu acredito o seguinte, um problema sério que os lojistas tem é a questão de estoque, compra-se muita mercadoria com uma estima-tiva de vendas muito alta, e pode acontecer desse estoque acabar en-calhando, e quando chega o mês de janeiro eles fazem aquele queimão de estoque para conseguir pagar a fatura. E nessa queima de estoque tem muito consumidor que já está habituado a isso, então ele espera esse período de aquecimento nas lojas passar para pegar as promo-ções. Esse é um problema de ges-tão de estoque, volto novamente a falar do treinamento, preparar a equipe de vendas para que elas fa-çam o melhor possível para que busque um bom resultado. Agora no que diz respeito a garantir a lu-cratividade eu não posso afirmar nada, por não ser uma ciência exa-ta, é um jogo de estratégia, se fizer um levantamento do histórico dos anos anteriores, uma sobretaxa do crescimento populacional, ter uma visão micro e macro econômica, sa-

ber como está o poder de ganho das pessoas, enfim existe uma série de análises que podem ser feitas antes de aumentar o estoque para aten-der as demandas de vendas em da-tas sazonais.

O Lojista: Quais são os principais

investimentos que não podem deixar de serem feitos durante esse período?

D.C. - É importante pensarmos o seguinte, com o aumento das ven-das, também há uma tendência a aumentar o número de assaltos. O lojista deve ficar atento para as questões de segurança, pois esse período além de ser um dos mais rentáveis, também representa mui-tos riscos para o comércio com o aumento do número de assaltos, tanto a mão armada quanto furtos. Então fazer um investimento no re-forço da segurança, é fundamental

para manter-se ativo e também pro-teger os consumidores de eventu-ais transtornos. Investir na contra-tação de mão de obra temporária para garantir que seu cliente seja atendido de imediato. É importan-te também, fazer um treinamento prévio desses colaboradores, para o atendimento ser impecável. Exis-tem casos de pessoas que iniciam o trabalho sem instruções suficien-tes ficando perdidas dentro da loja, e atropeladas pelos outros vende-dores. Agora uma coisa que talvez seja importante no que diz respeito a investimento, é a premiação dos vendedores, isso eu chamaria de ce-lebração, ele vai celebrar o resulta-do dele, então se aquela meta que eu me referi na resposta anterior estiver atrelada a um adicional ele com certeza irá se esforçar por um resultado positivo. Em alguns casos esse investimento pode não signifi-car muito para o lojista, e o retor-no é impressionante. Não se pode esquecer a importância de aumen-tar o Mix maior de produtos, para atender toda a demanda apresenta-da nas festas de final de ano. Uma tática muito utilizada por perfuma-rias é a montagem kits. O consumi-dor vai comprar um sabonete e sai de lá com colônia, hidratante, óle-os corporais e não deixa de levar o sabonete, pois todos esses produtos fazem parte do kit. Se você vai com-prar isso, quem sabe não precisa le-var aquilo, enfim.

O Lojista: Além de representar uma

data de grande movimentação no co-mércio, o Natal é também uma opor-tunidade do lojista conquistar novos clientes. Mas, como ele pode fazer para conseguir fidelizações em meio a uma grande massa de consumidores em sua loja.

D.C. - As pessoas não querem ape-nas comprar produtos, elas querem ter simpatia pela empresa. Então se eu transformar o ambiente de com-pra físico e também a atmosfera da minha loja num ambiente simpá-tico que o cliente possa ficar con-fortável, motivado a realizar suas compras, a tendência é ele voltar na minha loja. Quando ele pen-sar em comprar alguma coisa, algo que esteja relacionado àquela loja, não pensará duas vezes em voltar.

“Historicamente o período natali-no é um momento

propício a ven-das, isso acontece por alguns fatores que ocorrem nes-sa temporada, a

exemplo da ques-tão do enxerto de

recursos com o re-cebimento do 13º salário, premia-ções de final de

ano e por motivos até da celebra-

ção do nascimen-to de Jesus Cristo.

As pessoas tendem a ficar mais leves e dispostas a pre-

sentear. ”Dill Casella

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A venda é emocional, a compra é emocional, muito embora algumas pessoas se comportem de maneira indiferente, sempre vai existir um sentimento por trás dessa compra. Então é isso que vai tocá-la para que ela volte no meu estabeleci-mento. Essa emoção se conquista com um ambiente agradável, com um sorriso e um bom atendimen-to. As pessoas gostam de ambien-tes claros, então é importante que se invista em muitas luzes, isso não é um gasto e sim um investimento, ter vendedores sempre bem unifor-mizados, dispostos a esclarecer dú-vidas e motivados. Outra coisa que eu acho importante na questão de fidelização é criar um sistema de cadastramento do cliente, para fa-zer um pós vendas, pode usar as

redes sociais, ou outro meio para lembrar desse cliente em seu ani-versário, a loja tal esta te desejando um feliz aniversário. Dessa forma não precisa chamar o cliente, volte que a gente está com ofertas arra-sadoras, não tem necessidade disso, a menos que você queira fazer um reforço para tais ofertas. Essas da-tas deixam as pessoas sensíveis, e ser lembrado nessa época faz com que se sintam muito importantes. Não são investimentos muito caros, você vai estar trabalhando de forma subliminar, não irá demorar muito para comemorar o resultado.

O Lojista: Quando o lojista deve preparar a equipe para atender a grande demanda de vendas nesse pe-ríodo, e como deverá ser feita essa

preparação?D.C. - Existe um tempo de matu-

ração para a equipe iniciar com os procedimentos adquiridos no perío-do de treinamento, então a prepara-ção deve acontecer entre os meses de setembro e outubro, para que o colaborador possa traçar suas metas pessoais e profissionais com mais calma e se coloque a disposição por inteiro. Ele precisa calcular quanto vai ganhar, a exemplo “ah eu vou ga-nhar R$ 300,00, então o que vou fa-zer com esse dinheiro? Vou dar en-trada nisso, naquilo, uma passagem para visitar a minha família em ja-neiro?”, então ele já vai fazendo pla-nos com o que possivelmente irá re-ceber de comissão. Agora a energia para que a campanha seja motiva-cional ela tem que ser em cima da hora mesmo, antes é feita uma cam-panha de preparação do que se vai fazer do incentivo. Agora é muito importante ter um líder na loja que seja inspirador, que ele inspire essa busca pelo resultado e faça isso ca-minhar. É fundamental que o líder esteja sempre acompanhando os re-sultados e incentivando “gente va-mos lá, vamos vender, essa é hora, vamos aproveitar”. Ter um líder que joga junto com a equipe, aquele líder que manda é retrogrado, não conse-gue resultados surpreendentes, mui-tas vezes não chega nem perto do re-sultado esperado.

O Lojista: É possível se manter lu-crativo após esse período?

D.C. - Depende do produto e do mercado que atua. Agora eu vou fa-lar de novo da questão da inovação, se eu consigo uma estratégia ino-vadora eu posso aproveitar um pós Natal, um começo de ano com ou-tras iniciativas. Então se eu conti-nuar fazendo as mesmas coisas vou continuar atingindo o mesmo resul-tado. Se eu mudar a minha forma de enxergar o que eu estou fazen-do eu posso ser lucrativo sim, des-de que eu mude o meu dia a dia, sempre com criatividade ao realizar minhas promoções, lançar novas li-nhas. Não é à toa que o calendário anual tem várias datas comemorati-vas mas temos que ter o pé no chão, eu não posso querer o mesmo re-sultado de vendas que obtive em ja-neiro.

ENTREVISTA

“Os verbos presentear e celebrar funcionam muito bem nessa época do ano, é importante ter uma equi-pe bem treinada e, princi-palmente, motivada para atender consumidores que vão em busca de sonhos.”Dill Casella

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ESPECIAL NATAL

Por Ricardo Menna Barreto

COMPRAS DE NATAL: QUANDO O DIREITO VEM DE TRENÓ...

Natal, época na qual, tradicional e simbolicamente, reúne-se a famí-lia e trocam-se presentes. Contu-

do, poucos vacilariam em discordar que essa data, não obstante seu importan-te significado religioso, transformou-se, como tantas outras, em uma espécie de “celebração do consumo”.

Com efeito, isso se deve aos tempos “pós-modernos” em que vivemos. An-thony Giddens, renomado sociólogo bri-tânico, explica que atravessamos uma época onde o “projeto do eu” traduz-se pela posse de bens desejados pelos indiví-duos e a perseguição de estilos de vida ar-tificialmente criados. Em outras palavras, o consumo governado pelo mercado en-volve, em certo sentido, a “auto-expressão de cada indivíduo”.

Nesse sentido, Giddens entende que no nível do “eu” um componente fun-damental da atividade do dia-a-dia dos indivíduos é a escolha. Com certeza, as mais triviais de nossas escolhas diárias dependem, diretamente, de circunstân-cias socioeconômicas, o que torna as da-tas festivas um momento oportuno para o comércio apresentar uma pluralidade de escolhas aos indivíduos, ou em outras palavras, ofertar uma multiplicidade de alternativas em termos de produtos e ser-viços ao público consumidor.

Por isso, nessa época de compras de Natal, junto com os presentes, acompa-nha o trenó do “bom velhinho” toda uma carga de direitos e deveres que regem as relações de consumo. E não poderia ser diferente: o consumidor torna-se ainda mais vulnerável nessa época do ano, pois

com o “décimo terceiro na mão”, muitos possuem a falsa ilusão de que tudo po-dem comprar – daí um dos principais de-bates que envolvem a atualização do Có-digo de Defesa do Consumidor (Lei Nº 8.078 de 11 de setembro de 1990) ser o superendividamento.

A seguir, pinçaremos brevemente al-guns aspectos jurídicos relevantes que podem auxiliar no fortalecimento das re-lações de confiança entre lojistas e consu-midores nessa significativa época festiva.

Quando falamos da relação consumidor/fornecedor, sempre é bom lembrarmos da Lei Nº 12.291, de 20 de julho de 2010, que tornou obrigatória a manutenção de exem-plar do Código de De-fesa do Consumidor (CDC) nos estabeleci-mentos comerciais e de prestação de servi-ços. Com efeito, desde 2010, todos estes esta-belecimentos são obri-gados a manter, em local visível e de fá-cil acesso ao público, um exemplar físico (impresso) do Código de Defesa do Consu-midor. O não cumprimento dessa exigên-cia pode implicar em multa no montante de até R$ 1.064,10 (mil e sessenta e quatro reais e dez centavos), determinados em lei. Decerto é um direito (e um dever!) do consumidor conhecer seus direitos, sen-do responsabilidade do lojista propiciar o livre acesso à lei consumerista em seu es-tabelecimento. É importante notar o efeito simbólico causado no consumidor que se depara com o Código de Defesa do Consu-midor no balcão ou no caixa da loja onde realiza suas compras, pois isso demonstra seriedade, comprometimento e cumpri-mento da lei por parte do lojista.

Outro aspecto relevante diz respeito à publicidade. Ora, se por um lado é certo que toda informação ou publicidade, vei-culada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obri-ga o fornecedor (cfe. art. 30, CDC), por outro lado precisamos reconhecer que, nessa época, muitos produtos e serviços são divulgados de forma não muito cla-ra – o que não significa, no mais das ve-zes, má-fé do fornecedor, mas, até mes-

mo, desconhecimento. Portanto, é de suma importância que estabelecimentos comerciais divulguem com clareza todos os valores que compõe a compra (como frete, etc.), bem como todos os dados de entrega do produto (prazo, por exemplo).

Veja-se que uma entre tantas contin-gências que podem ocorrer em épocas de grande demandas no comércio é o descui-do em relação ao estoque, gerando possí-veis problemas entre fornecedores e con-sumidores. Trago como exemplo um caso

recente, encontrado na jurisprudência gaú-cha, onde uma consu-midora ingressou com uma ação de indeniza-ção por danos morais contra uma loja pela não entrega de uma bicicleta (por ela com-prada para presentear seu filho no Natal). A decisão narra que fo-ram necessárias inú-meras tentativas por parte da consumidora até que esta fosse res-

sarcida do valor despendido na compra, o que a fez requerer indenização por da-nos morais. Porém, por mais que pareça configurado o dano moral nesse caso, o Tribunal de Justiça gaúcho entendeu que embora seja inquestionável “o longo perí-odo despendido pela autora em tentativas de buscar ressarcimento pelo valor pago”, o que gerou-lhe incômodo e dissabores”, o fato cristaliza “mero descumprimento contratual, sendo incabível indenização por danos morais a título punitivo ou dis-suasório. Quanto ao dano moral compen-satório, não comprovada sua ocorrência” (cfe. Recurso Cível Nº 71005045299, Se-gunda Turma Recursal Cível, Turmas Re-cursais, Relator: Vivian Cristina Angone-se Spengler, Julgado em 05/11/2014).

Não obstante, mesmo uma situação corriqueira como a referida acima, é pos-sível, em circunstâncias semelhantes, caracterizar-se, sim, o dano moral, daí a importância de um efetivo controle de es-toque e de cumprimento da data de en-trega acordada entre o estabelecimento comercial e o consumidor.

Em meu sentir, a decisão mencionada acima foi acertada, pois como o próprio desembargador afirmou na decisão, “só há o dano ou lesão à personalidade, me-

“...nessa época de compras de Natal,

junto com os presen-tes, acompanha o

trenó do “bom velhi-nho” toda uma carga de direitos e deveres

que regem as rela-ções de consumo.”

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Ricardo Menna Barreto é professor universitário, doutorando, Mestre e Graduado em Direito.

recedores de reparação, se configurada a exposição do consumidor a situação hu-milhante, bem como ofensa a atributo da sua honra, imagem ou qualquer dos direi-tos personalíssimos tutelados no art. 5º, V e X da Constituição Federal de 1988”. Isso significa que meros dissabores e con-tratempos nas relações de consumo não podem configurar dano moral.

Ainda no campo da publicidade, alguns dos problemas que envolvem o comércio nessa época de festividades são as cha-madas publicidades enganosa e abusiva. Por publicidade enganosa, a lei define (art. 37, parágrafo 1º, CDC) aquela modalida-de de informação ou comunicação publi-citária inteira ou parcialmente falsa, ca-paz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qua-lidade, quantidade, propriedades, origem e preço, bem como quaisquer outros da-dos sobre produtos e serviços. Por publici-dade abusiva (art. 37, parágrafo 2º, CDC) compreende-se aquela publicidade dis-criminatória de qualquer natureza, que incite a violência, explore o medo ou a superstição, ou mesmo que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

A publicidade deve, pois, cumprir sua dupla função, qual seja, propiciar ao con-sumidor o conhecimento acerca do pro-

duto ou serviço e convencê-lo a adqui-ri-lo, mas isso sem criar um cenário de enganosidade e abusos.

Por outro lado, devem os estabeleci-mentos comerciais evitar ao máximo as chamadas práticas abusivas. De acordo com Antônio Herman Benjamin, por prá-tica abusiva, em sentido lato, podemos en-tender toda desconformidade com os pa-drões mercadológicos de boa conduta em relação ao consumidor. Algumas dessas práticas são elencadas no art. 39 do Códi-go de Defesa do Consumidor, destacando--se, entre as mais frequentes, (inciso I) a recusa ao atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes e (inciso III) enviar ou entregar ao consumi-dor, sem solicitação prévia, qualquer pro-duto, ou fornecer qualquer serviço. Com efeito, a jurisprudência brasileira é bastan-te farta em casos envolvendo práticas abu-sivas, o que exige uma observância cada vez maior por parte do fornecedor de pro-dutos e serviços nesse sentido.

Já constitui certo senso comum afir-mar que vivemos, atualmente, em uma “sociedade de consumo”. Nessa socieda-de, criam-se e recriam-se cotidianamen-te culturas de consumo, as quais foram identificadas por Don Slater como de con-sumo em massa, pois exemplifica a ge-

neralização do consumo de mercadorias a toda população. Consequentemente, a ideia de vender um produto para um indivíduo qualquer e em qualquer lugar pressupõe relações de troca impessoais e generalizáveis como a base de mediação de consumo. Isso propicia alcance a um público ao mesmo tempo incalculável e inimaginável, pois torna-se cada vez mais difícil identificar o poder aquisitivo e a classe social dos consumidores em uma sociedade de consumo em massa.

No Natal (com em tantas outras datas festivas), os caracteres dessa “sociedade de consumo” tornam-se mais evidentes e seus contornos mais agressivos. Isso exi-ge maior atenção de diversos setores da sociedade, visando reduzir os efeitos ne-gativos que inevitavelmente surgem no seio das relações comerciais.

Paulo Ferreira da Cunha, renomado jurista português, certa vez afirmou que “uma ideia só encontra eco no nosso espíri-to se encontrar aí algo de afim”. Faço, por-tanto, sinceros votos que as breves ideias aqui narradas encontrem amparo no es-pírito de cada um dos leitores, rumo a práticas comerciais transparentes norte-adas pela boa-fé. Finalmente, espero que o Direito venha de trenó nesse Natal, mas de preferência puxando o trenó e não aco-modado em cima dele como um mero presente.

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ESPECIAL NATAL

Por Emerson Cardoso

Papai Noel com ou de saco cheio?

Então é Natal... Anunciamos a che-gada do bom velhinho: O senhor Noel. Lá vem ele... Todo empacota-

do de vermelho coca-cola, usando o anti-go gorro de cinco anos atrás, transpirando no calor tropical de 40 graus e com uma enorme disposição para aumentar as ven-das do final de ano.

Muitos irão dizer que esse idoso de bar-bas brancas e longas está caducando. “Pi-rou de vez”. Como ser otimista em um ce-nário econômico tão adverso? A previsão de crescimento da economia para 2014 já caiu de novo. Agora de 0,27 para 0,24%. Para tentar conter as pressões inflacioná-rias, o COPOM (Comitê de Política Mone-tária) do Banco Central elevou a taxa bási-ca dos juros para 11,25% ao ano, o que vai tornar o dinheiro mais caro e as dívidas acumuladas mais onerosas.

Os demarcadores de preços voltam à cena. Estão presentes nos mais diversos pontos comerciais do Brasil. A massa sala-rial, por sua vez, já não cresce no mesmo ritmo dos últimos períodos e as datas come-morativas desse ano tiveram um desem-penho bem modesto. Provavelmente, os empresários irão dormir na noite de 24 de dezembro na expectativa que no próximo dia encontre uma bela surpresa na árvore de natal... É grande a torcida para que seja uma reforma tributária, política, trabalhis-ta, investimentos na infraestrutura ou na segurança pública... A lista é enorme. Papai Noel vai precisar de muita paciência para entender e atender todos os pedidos.

Mas a experiência sempre deve ser res-peitada. Ninguém tem cabelo branco à toa. Quando chega o natal todas as previ-sões, inclusive as pessimistas, podem ser contrariadas. Sem dúvidas, esse é o me-lhor momento para aquecer as vendas do varejo brasileiro e as empresas têm ra-zões lógicas e científicas para comemorar a data. Segundo cálculos da Dieese (De-partamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o valor re-lativo ao pagamento do 13° salário pelas empresas públicas e privadas deve injetar 158 bilhões no mercado nacional, portan-to, superior em 10,1% se comparado aos 143 bilhões em 2013 (a previsão é que a in-flação deste ano não ultrapasse os 6,45%).

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas estima um crescimento de 3% com as vendas natalinas. O SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) recentemente divulgou uma pesquisa sinalizando que 87% dos con-sumidores irão presentear neste Natal. Cada consumidor deve comprar 4,3 presentes com valor médio de R$ 122,40. Significa um aumento real de 30% em comparação ao

mes-mo pe-ríodo do ano passado. Na lista de preferência aparece em pri-meiro lugar às roupas, seguido de calçados, perfumes/cosméticos... Outro dado interessante é que 20% de todas as vendas será realizada pela internet...

Está preparado para todas essas oportu-nidades? Sempre há motivos para organi-zar a loja, arrumar as vitrines e treinar seus funcionários. Inicialmente, precisamos vencer a crise que criamos dentro da pró-pria empresa. Muitas vezes, vem associada da falta de estratégia, produtos mal expos-tos, atendentes indiferentes, vendedores sem técnicas e gerentes inaptos. A campa-nha de vendas começa internamente (en-domarketing). Caso não esteja preparado, não conseguirá transformar o curioso, pas-sante ou visitante em um cliente.

Antes de fazer a projeção de vendas para o período, estimule seu colaborador a, no mínimo, dobrar sua comissão. Estabele-ça com ele metas diárias de vendas, sejam individuais e/ou coletivas. Inicie o dia se-guinte, avaliando os números, ticket médio, comportamento da equipe e comemore to-das as conquistas. Loja toda iluminada sem brilho no olhar de quem atende, não vende.

Não é momento para procurar justifica-tivas para o baixo faturamento ou pouca ex-pectativa de vendas... Pegue os cadastros de seus clientes e convide-os para antecipar suas compras. Esclareça que assim, terão acesso a produtos exclusivos e atendimento persona-lizado. Use o argumento que é sempre bom evitar a correria dos últimos dias e da véspera do Natal... Concorda? Pois é, nesta época tudo é diferente, estimulados pelo consumo e ví-timas dos apelos da mídia, seu cliente pode comprar antes e durante a semana natalina.

Por conseguinte, sua empresa pode aprovei-tar o período para vender duas vezes.

Cautela também é importante. Se você é ainda do tempo da nota promissória, cui-dado. Incite as vendas à vista ou divididas no cartão de crédito. Em janeiro do ano se-guinte seu cliente vai matricular os filhos na escola, pagar as prestações da última viagem, quitar os impostos do imóvel, do carro, etc. Lembre-se: Vender e não rece-ber é ainda não vender.

Fique atento aos mínimos detalhes. A iluminação é um fator chave. Valoriza o produto e convida o cliente a entrar na loja. A vitrine, por sua vez, precisa contar uma história. Quanto ao preço, sempre será importante, mas não é o determinan-te. Clientes compram pela emoção e usam a razão para justificar o que compram.

Neste Natal, espero que Papai Noel da sua empresa esteja com o saco cheio de estratégias para vender mais e não de saco cheio com a falta de criatividade ou inér-cia da equipe de vendas.

Como esse período não dura o ano todo, para termos resultados perenes e melho-rar os indicadores econômicos, seria inte-ressante que o bom velhinho atendesse o pedido da maioria dos empresários... Su-giro que coloquem a meia na janela, arru-mem a árvore de natal e esperem... A pro-pósito, vocês acreditam em Papai Noel?

Emerson Cardoso é mestre em Gestão Social e Desenv. Territorial e Gerente

Regional do Sebrae no Oeste da BA

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NOV/2014 - 11

COMUNICADO OFICIAL

Por Dr° Iljeime Barbosa DiasPamplona, Baldissarella & Advogados Associados.

Quem já foi vítima de golpes sabe a dor de cabeça que é ter que comprovar que compras e contratos feitos em nome da sua empresa não são verdadeiros. Pensando nisso, foi criado o SPC AVISA. Com ele o CPF/CNPJ pode ser monitorado 24hs por dia, sendo avisado por e-mail ou sms. Conheça os planos disponíveis 77/3611-6500

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Sobre AÇÃO CIVIL PÚBLICA ajuizada pela CDL contra empresas de telefonia e internet que prestam serviços na cidade de Barreiras

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras se mobilizou ante a preca-

riedade da prestação de serviços das Operadoras de serviços de Telefonia e de Internet móvel e fixa (OI VELOX), após reunião com seus associados que decidi-ram entrar com uma Medida Ju-dicial para buscar melhoria des-ses serviços.

Assim, no dia 07/05/2014 atra-vés do Escritório Pamplona, Bal-dissarella & Advogados Associa-dos, foi protocolado a Ação Civil Pública com Pedido de Anteci-pação de Tutela em face das em-

presas, TELEMAR NORTE LES-TE S/A (OI), VIVO S.A, TIM NORDESTE, CLARO S/A e ANA-TEL.

Na ação fora requerido que as operadoras telefônicas e de in-ternet apresentem ao Juízo um projeto/cronograma de investi-mentos e medidas urgentes que garantam a qualidade e conti-nuidade dos serviços prestados pelas mesmas, bem como para que as requeridas encaminhem mensalmente as providências que estão sendo tomadas.

Por fim foi requerido que as rés sejam condenadas em obri-

gação de fazer dos cronogramas a serem apresentados, consis-tindo na execução das providên-cias técnicas necessárias para resolver os problemas expos-tos na ACP, melhorando efetiva-mente o serviço público de tele-fonia/internet móvel pessoal e Internet OI VELOX do Municí-pio de Barreiras – BA.

Atualmente a ACP encontra com decisão declinando a com-petência para Justiça Comum, ante a alegação de que a ANA-TEL não possui interesse no fei-to, cabendo recurso dessa deci-são.

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12 - NOV/2014

Carreata marca abertura do Natal que Conecta

A CDL realizou no último dia 21 de no-

vembro uma carreata simbolizando a aber-

tura da campanha de Natal 2014. A carreata

que percorreu as principais ruas centrais de

Barreiras contou com o apoio dos lojistas

e teve o objetivo de chamar a atenção dos

consumidores e demais comerciários para

a campanha de Natal da CDL que esse ano

traz o tema “Natal que conecta”.

Na ocasião foram apresentados à po-

pulação os principais prêmios que serão

sorteados no dia 9 de janeiro: três carros

Clio 0Km e uma moto Honda 0Km.

Lançada no final do mês de outubro a

Natal que Conecta inova todo o conceito

de campanha já realizado pela CDL Barrei-

ras. De acordo com o diretor- presidente

da CDL, Rider Castro, a entidade vem nos

últimos anos buscando implantar novos

métodos em suas campanhas promocio-

nais, para aproveitar as datas de maior mo-

vimento comercial e garantir um aumento

expressivo nas vendas.

Serão realizados sorteios diários de vales

descontos sorteados pela Rádio Vale e

semanais pelo Facebook. Dentre os prêmios

estão 03 TVs Smart, 03 Tablets Galax e 03

Notebooks. Para participar, basta comprar

em um dos comércios participantes da

campanha preencher o cupom e depositar

na urna, ou tirar uma selfie dentro da loja

e postar nas redes sociais com a Hashtag

#Natalqueconecta.

Palestra com Dill Casella “Natal com Lucro” prepara equipes de vendas participantes da campanha de Natal

O SEBRAE em parceria com a Câmara de

Dirigentes Lojistas de Barreiras, realiza-

ram no dia 19 de novembro, uma palestra

sobre vendas com o especialista em

desenvolvimento gerencial, Dill Casella. O

evento aconteceu no espaço para eventos

do Hotel Morubixaba e reuniu empresá-

rios e colaboradores interessados nas

estratégias de vendas apresentadas pelo

especialista.

Durante o evento a CDL apresentou aos

vendedores a campanha de Natal 2014

que traz o tema “Natal que conecta”. De

acordo com o presidente da CDL Barreiras,

Rider Castro, esse ano a campanha de Natal

está prometendo grandes negociações, e

a palestra de Dill Casella veio somar com a

motivação dos vendedores.

Através de exemplos práticos, Dill Casella

apresentou para os participantes de forma

bem humorada uma visão de como garantir

ótimos resultados nas vendas em datas

sazonais, e como aproveitar esse período

para conquistar clientes.

A palestra é parte do Circuito Empresa-

rial desenvolvido pelo SEBRAE que esse

ano traz o tema “Natal com Lucro. Motiva-

ção e estratégias para vender mais”.

Comissão de Segurança da CDL Barreiras se reúne com polícia Civil e Militar no 10º BPM

Em virtude da onda de assaltos no comér-

cio barreirense e do clima de insegurança

percebido pelos lojistas na cidade, as entida-

des representativas da classe – Câmara de

Dirigentes Lojistas de Barreiras, Associação

Comercial e Empresarial e Sindilojas Oeste,

formaram, no último dia 03 de novembro,

uma Comissão de Segurança junto com

lojistas, com o intuito de levar ao conheci-

mento do poder público judiciário, medidas

que devem ser tomadas para que esses

problemas sejam amenizados. A terceira

reunião da Comissão com as polícias Civil e

Militar que ocorreu no dia 06 de novembro

na sede do 10º Batalhão da Policia Militar já

obteve resultados positivos.

De acordo com o comandante da PM,

Major Camilo Otavio Alonso Uzêda, o

primeiro passo que deve ser executado é a

iluminação dos principais pontos da cidade

e a poda de arvores para facilitar o serviço

dos policiais, sendo necessário para essa

ação, a participação da prefeitura Municipal

de Barreiras. O comandante afirma tam-

bém, que a policia Militar irá intensivar sua

ação no comércio no período noturno.

“Percebemos que a ação dos assaltantes

costuma acontecer durante a madrugada,

ou seja, no período de menor circulação de

pessoas. Nós já fazemos o trabalho de son-

dagem para evitar possíveis arrombamentos

a caixas eletrônicos, e agora iremos focar

também o comércio”, afirma major Uzêda.

Para o presidente da CDL Barreiras, Rider

Castro, nesse período que antecede o Natal

até o mês de fevereiro o número de assal-

tos tende a aumentar e os lojistas precisam

ter o apoio do sistema público de segu-

rança. “A entidade vai coordenar as ações

que irão assegurar a proteção no comércio

barreirense. Precisamos da colaboração do

poder público judiciário e da prefeitura Mu-

nicipal de Barreiras para conseguir vencer

essa luta contra esses crimes que afetam a

vida dos nossos lojistas”, reforça Rider.

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