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7/30/2019 Informativo Online n 47
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InformATIVOonline
Seo Sindical do ANDES-SN na UFSC
Florianpolis, 17 de maio de 2013 - N 47
Veja neste nmero:
Seo Sindical do ANDES-SN na UFSC informa sobre andamento das aesjudiciais e sobre proposta de novas
Justia Federal decide que UFSC no pode cobrar taxas em cursos de ps-graduao lato sensu
Entidades da educao realizam Jornada de Lutas de 20 a 24 de maio
Com MP sobre carreira docente, governo fere outra vez a autonomiauniversitria
Comparativo com mudanas na Lei 12.772/2012 realizadas pela MedidaProvisria 614/2013
Seo Sindical do ANDES-SN na UFSC informa sobre andamento das aesjudiciais e sobre proposta de novas aes
A Assessoria Jurdica da Seo Sindical do ANDES-SN na UFSC realizou umlevantamento sobre a situao atual do andamento das aes judiciais que esto emcurso atravs da nossa Seo Sindical, e tambm sobre possveis novas aes.
Na tabela abaixo, apresentamos o rol de aes por assunto, objetivo da ao, nmerodo processo para permitir acompanhamento e situao atual. Aproveitamos paralembrar que o atendimento presencial da Assessoria Jurdica da Seo Sindical realizado todas as teras-feiras, das 13:30 s 17:30, na sede da Seo.
ASSUNTO OBJETIVO DA AO NUMERO DO PROCESSO EANDAMENTO
1 AUXLIOALIMENTAO REAJUSTE DOVALOR
Objetiva a reviso dos valores doauxlio-alimentao, de modo afix-lo com base no valor mdiode uma refeio diria.
2009.72.00.006293-3
Processo aguardando deciso noSupremo Tribunal Federal, ltimainstncia a ser julgado.
2 AUXLIO PRESCOLA
Objetiva a reviso dos valores doauxlio-creche, de modo a fix-locom base no valor mdio dascreches.
A assessoria jurdica da SSind. do ANDES-SN na UFSC no orienta a realizao deprocesso coletivo, pois a demanda paraestes casos muito baixa. Havendonecessidade de processo este ser decunho individual.
3 ABONO DEPERMANNCIA
Objetiva assegurar o pagamentodos valores do abono depermanncia desde quando
O processo feito pela assessoria jurdicada SSind. do ANDES-SN na UFSCacontece depois do pedido
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devidos, e no s a partir dorequerimento dos beneficirios,com juros e correo monetria.
administrativo ser negado peloadministrao. Os processos soindividuais para maior agilidade derecebimento.
4 AUXLIOALIMENTAO PAGAMENTOS EMAFASTAMENTOS
Objetiva assegurar o direito dosservidores percepo doauxlio-alimentao emafastamentos como viagens,licena mdica, frias, etc.
Como so casos especficos, a assessoriajurdica da SSind. do ANDES-SN na UFSCfaz processos individuais para maioragilidade de recebimento.
5 CORREOMONETRIA DOSVALORES PAGOSEM ATRASOADMINISTRATIVAMENTE
Valores recebidos pelosprofessores e que no foramcorrigidos monetariamente.
Como so casos especficos, a assessoriajurdica da SSind. do ANDES-SN na UFSCfaz processos individuais para maioragilidade de recebimento.
6 PAGAMENTO DEFRIAS NOS
PERODOS DEAFASTAMENTOPARACAPACITAO.
Em afastamentos que contamcomo efetivo exerccio os
professores tem direito aorecebimento de 1/3 de frias.
Os pedidos administrativos sogeralmente rpidos e costumam resolver
o problema. Nos casos de indeferimentodo pedido pela administrao aassessoria jurdica da SSind. do ANDES-SN na UFSC far processos individuaisrequerendo o direito.
7 FRIAS NOGOZADAS
Objetiva transformar em pecniaas frias no usufrudas
Como so casos especficos, a assessoriajurdica da SSind. do ANDES-SN na UFSCfaz processos individuais para maioragilidade de recebimento.
8 APOSENTADORIA Reajuste dos proventos dosaposentados pela mdia - ndice
do RGPS.
Ser proposta pela assessoria jurdica daSSind. do ANDES-SN na UFSC ao
coletiva.9 IMPOSTO DE
RENDA:REPETIO DOINDBITODECORRENTE DORECEBIMENTOACUMULADO DEPARCELAS PAGASEM ATRASO
Objetiva a restituio dos valorescobrados a titulo de IRPF,incidentes sobre os valorespercebidos em aes judiciaiscumulativamente, de modo queestes considerem as alquotasque incidiram se o pagamentohouvesse ocorrido ms e ms
5015642-87.2012.404.7200
Processo tem sentena favorvel em 1instncia.
10 IMPOSTO DE
RENDA: NOINCIDNCIA SOBREJUROSMORATRIOS
Objetiva a restituio dos valores
cobrados em razo da incidnciade IRPF sobre o montante dejuros pagos em processosjudiciais
5015642-87.2012.404.7200
Processo tem sentena favorvel em 1instncia.
11 IMPOSTO DERENDA: NOINCIDNCIA SOBREPARCELAS DENATUREZAINDENIZATRIA
Objetiva a restituio dos valorescobrados em razo da incidnciade IRPF sobre as parcelas denatureza indenizatria.
5015642-87.2012.404.7200
Processo tem sentena favorvel em 1instncia.
12 LICENA PRMIO
NO GOZADA
Objetiva transformar em pecnia
a licena prmio no usufrudas
Como so casos especficos, a assessoria
jurdica da SSind. do ANDES-SN na UFSCfaz processos individuais para maioragilidade de recebimento.
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13 PSS: ISENO DOTERO DE FRIAS,HORAS EXTRAS EGRATIFICAESNOINCORPORVEISAOS PROVENTOS
OU VENCIMENTOS
Objetiva restituir os valores dascontribuies sociaisindevidamente incidentes sobrea o adicional de frias (1/3),horas extras e gratificaes noincorporveis aos proventos.
Ser proposta pela assessoria jurdica daSSind. do ANDES-SN na UFSC aocoletiva.
14 ADICIONAL DEINSALUBRIDADE:PERODO DEAFASTAMENTOPARA ESTUDO
Objetiva o recebimento deadicional de insalubridade paraaqueles profissionais que mesmoestando afastado para estudotem contato com agentesinsalubres em suas pesquisas
Como so casos especficos, a assessoriajurdica da SSind. do ANDES-SN na UFSCfaz processos individuais para maioragilidade de recebimento.
15 REVISO GERALDEREMUNERAO:DIFERENAS
DECORRENTES DOMAIOR NDICECONCEDIDO EM2003 (14,23%/VPI)
Diferena entre o percentual de14,23% e o percentual queefetivamente tenham recebidoos servidores por conta da
Vantagem Pecuniria Individual(VPI) prevista na Lein10.698/2003, a partir de01/05/2003
Ser proposta pela assessoria jurdica daSSind. do ANDES-SN na UFSC aocoletiva.
16 REVISO GERALDEREMUNERAO:INDENIZAOPELA NOCONCESSO DEREVISES ANUAISAPS 2003
1 Ao - Objetiva o reajuste nasdatas JUNHO de 1999, JANEIROde 2000 e JANEIRO de 2001.Pagos os atrasados eincorporao no salrio dosprofessores. Processo coletivo.
2 Ao - Objetiva o reajuste nasdatas JUNHO de 1999, JANEIROde 2000, JANEIRO de 2001 e
JANEIRO de 2002. Pagos osatrasados e incorporao nosalrio dos professores. Processocoletivo.
1 Ao - 2002.72.00.005092-4
Processo aguarda deciso no SupremoTribunal Federal.
2 Ao - 2005.72.00.004576-0
Processo aguarda deciso no SupremoTribunal Federal.
Justia Federal decide que UFSC no pode cobrar taxas em cursos de ps-
graduaolato sensu
Em dezembro de 2012, o Ministrio Pblico Federal (MPF) ajuizou ao civil pblicacontra a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para que no sejam maiscobradas taxa de inscrio e mensalidades nos cursos de ps-graduao latosensu (especializao e aperfeioamento).
A ao, ajuizada pelo Procurador da Repblica Carlos Augusto de Amorim Dutra, temorigem em inqurito civil pblico, instaurado para apurar denncia de que a UFSChavia divulgado inscries para um curso de especializao distncia, mediante opagamento de taxa.
As cobranas so ilegais pois ferem o dispositivo constitucional que determina a
gratuidade do ensino pblico em estabelecimentos oficiais, afastando a possibilidade decobrana de valores em quaisquer nveis: fundamental, mdio e superior.
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O MPF j havia expedido uma recomendao UFSC, para que no fossem cobradastaxas e mensalidades em cursos de ps-graduao lato sensu, mas a universidadeargumentou que a gratuidade prevista na Constituio no abrangeria esse tipo decurso, o que levou o MPF a ajuizar a ao n.5022705-66.2012.404.7200/SC.
Em fevereiro deste ano, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi condenadapela Justia Federal e no poder mais cobrar taxa de inscrio e mensalidade nos cursos
de ps-graduao lato sensu que venha a oferecer [a partir de 25 de fevereiro de 2013],independentemente da condio financeira dos interessados. A deciso foi divulgada em14 de maro comunidade universitria pela Pr-Reitoria de Ps-Graduao.
J em outro documento divulgado Comunidade em 06 de maio (Memorando Circular N17/PROPG/2013), a administrao central da UFSC informa que a Procuradoria entrou comrecurso contra esta deciso judicial. Na avaliao da Diretoria da nossa Seo Sindical, adeciso judicial comprova novamente a ilegalidade em que as IFE, includa a UFSC, vemincorrendo ao cobrar pelo oferecimento do ensino de ps-graduao. Avalia tambm queesta uma oportunidade para a administrao central da UFSC demonstrar objetivamenteseu compromisso com a educao pblica, gratuita e de qualidade, orientando aProcuradoria a retirar o recurso contrrio deciso judicial e aplicando o disposto em tal
deciso.Para a diretoria da Seo Sindical do ANDES-SN na UFSC a deciso judicial uma vitriana luta pelo ensino pblico, gratuito e de qualidade.
Para conhecimento, reproduzimos abaixo levantamento do Departamento de Informtica eEstatstica de algumas taxas cobradas pela UFSC, disponibilizado em sua pgina.
Taxas Acadmicas na UFSC
COBRANA DE TAXAS ACADMICAS NA UFSC
O Conselho de Curadores da UFSC aprovou, em sesso no dia 05 de julho de 2010, a Resoluo Normativa N.
03/CC, que aprova os valores de taxas acadmicas e, no dia 25 de setembro de 2011, a Resoluo Normatica N.06/CC, que aprova os valores das multas dirias por atraso na entrega BU nos exemplares finais dos trabalhos deconcluso de cursos de ps-graduao.
TIPO DE TAXA PREO INFORMAES
2 via de DIPLOMA de curso degraduao ou ps-graduao
R$ 300,00 Compete ao DAE Departamento de Administrao Escolar (48)3721-6518
2 via de CERTIFICADO DEESPECIALIZAO ouaperfeioamento
R$ 200,00 Compete ao DAE Departamento de Administrao Escolar (48)3721-6518
2 via de HISTRICO ESCOLARde curso de graduao ou ps-
graduao
R$ 200,00 Cdigo: 1.531.631.523.728.832-2 (ver tabela abaixo)
MATRCULA por disciplina dealunos especiais em disciplinaisolada ou na qualidade dealuno ouvinte de curso degraduao e de ps-graduao
R$ 50,00 Cdigo: 1.531.631.523.728.832-2 (ver tabela abaixo)
MULTA por dia de atraso naentrega da DISSERTAO deMestrado na BU BibliotecaUniversitria
R$ 5,00 Cdigo: 1.531.631.523.728.891-8 (ver tabela abaixo)
MULTA por dia de atraso na
entrega da TESE de Doutoradona BU Biblioteca Universitria
R$ 8,00 Cdigo: 1.531.631.523.728.891-8 (ver tabela abaixo)
Fonte: Departamento de Informtica e Estatstica
http://noticias.ufsc.br/2013/03/pro-reitoria-de-pos-graduacao-emite-comunicado-sobre-cobranca-de-cursos-lato-sensu-3/http://noticias.ufsc.br/2013/03/pro-reitoria-de-pos-graduacao-emite-comunicado-sobre-cobranca-de-cursos-lato-sensu-3/http://propg.ufsc.br/files/2011/10/172013propg.pdfhttp://propg.ufsc.br/files/2011/10/172013propg.pdfhttp://ppgcc.posgrad.ufsc.br/taxas-academicas-2/http://ppgcc.posgrad.ufsc.br/files/2011/06/PRPG-Resoluc%C3%A3o-03-Cobran%C3%A7a-de-Taxas-Acad%C3%AAmicas.pdfhttp://ppgcc.posgrad.ufsc.br/files/2011/06/PRPG-Resoluc%C3%A3o-03-Cobran%C3%A7a-de-Taxas-Acad%C3%AAmicas.pdfhttp://ppgcc.posgrad.ufsc.br/files/2011/06/PRPG-Resoluc%C3%A3o-03-Cobran%C3%A7a-de-Taxas-Acad%C3%AAmicas.pdfhttp://ppgcc.posgrad.ufsc.br/files/2011/06/Resolu%C3%A7%C3%A3o-PRPG-Multa-por-Atraso-Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdfhttp://ppgcc.posgrad.ufsc.br/files/2011/06/Resolu%C3%A7%C3%A3o-PRPG-Multa-por-Atraso-Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdfhttp://ppgcc.posgrad.ufsc.br/files/2011/06/Resolu%C3%A7%C3%A3o-PRPG-Multa-por-Atraso-Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdfhttp://ppgcc.posgrad.ufsc.br/files/2011/06/PRPG-Resoluc%C3%A3o-03-Cobran%C3%A7a-de-Taxas-Acad%C3%AAmicas.pdfhttp://ppgcc.posgrad.ufsc.br/files/2011/06/PRPG-Resoluc%C3%A3o-03-Cobran%C3%A7a-de-Taxas-Acad%C3%AAmicas.pdfhttp://ppgcc.posgrad.ufsc.br/files/2011/06/Resolu%C3%A7%C3%A3o-PRPG-Multa-por-Atraso-Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdfhttp://ppgcc.posgrad.ufsc.br/files/2011/06/Resolu%C3%A7%C3%A3o-PRPG-Multa-por-Atraso-Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdfhttp://noticias.ufsc.br/2013/03/pro-reitoria-de-pos-graduacao-emite-comunicado-sobre-cobranca-de-cursos-lato-sensu-3/http://noticias.ufsc.br/2013/03/pro-reitoria-de-pos-graduacao-emite-comunicado-sobre-cobranca-de-cursos-lato-sensu-3/http://ppgcc.posgrad.ufsc.br/taxas-academicas-2/http://propg.ufsc.br/files/2011/10/172013propg.pdfhttp://propg.ufsc.br/files/2011/10/172013propg.pdf7/30/2019 Informativo Online n 47
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Entidades da educao realizam Jornada de Lutas de 20 a 24 de maio
Fonte: ANDES-SN
Apesar de terem eixos diferentes, o ANDES-SN e a Fasubra realizam a jornada de lutasem todo o pas, entre os dias 20 e 24 de maio, com paralisao prevista para o dia 22.
De acordo com o coordenador-geral da Fasubra, Gibran Jordo, a jornada de lutas daentidade busca a unificao tanto dentro da base da Fasubra quanto para fora dacategoria.
A jornada de lutas tem o objetivo de unificar todas as lutas especficas que vemacontecendo no pas na base da Fasubra em um dia s para potencializar essas lutas,que em cada lugar acontece de forma diferente, com pauta diferente, mas queremosdar uma unidade para isso tudo e tentando buscar, inclusive, uma unidade para forada categoria. Por isso a data da jornada de lutas da Fasubra a mesma da jornada doANDES-SN, explica Gibran.
Os eixos da jornada de luta da Fasubra foram definidos durante a Plenria NacionalEstatutria da Fasubra Sindical, realizada entre os dias 10 e 11 de maio, no Rio de
Janeiro. Segundo Gibran, o local foi escolhido por conta das reunies dos conselhosuniversitrios da UFRJ e da Unirio, que iriam debater a Empresa Brasileira de ServiosHospitalares (Ebserh). Na anlise de conjuntura que fizemos sobre as principais lutasda categoria, identificamos a luta por democracia nas universidades, pela reduo da
jornada de trabalho para 30 horas e contra a Ebserh. Estas so as principais lutas queesto aparecendo especificamente para a categoria. E, alm disso, a importncia defortalecer o abaixo-assinado pela anulao da reforma da previdncia, acrescenta odiretor da Fasubra. Leia mais clicando aqui!
Com MP sobre carreira docente, governo fere outra vez a autonomiauniversitria
Fonte: ANDES
O Executivo lanou mo da Medida Provisria 614/2013, publicada nesta quarta-feira(15) no Dirio Oficial da Unio, com a inteno de dar resposta s crticas de diversossetores que brotaram aps a entrada em vigor, em maro, da Lei 12.772,principalmente no que diz respeito ao ingresso de docentes com titulao nos quadrosdas universidades federais.
A lei, sancionada no final de 2012, contm elementos do simulacro de acordo firmadoentre o governo e seu brao sindical e foi aprovada de forma sumria tanto na Cmaraquanto no Senado, sob presso do pedido de urgncia apresentado pelo Executivo.Isto em confronto s propostas reiteradamente apresentadas pelos docentesorganizados e em greve que durou mais de quatro meses no ano de 2012.
Na viso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituies de Ensino Superior(ANDES-SN), a MP 614/2013 mais uma atitude unilateral e autoritria do Executivo,que apenas maquia a soluo de falsos problemas e no traz nenhum aspecto quetrate de reverter a desestruturao da carreira dos docentes das Instituies Federaisde Ensino (IFE), consolidada pela Lei 12.772/2012.
A medida no enfrenta falta de critrio evolutivo nos degraus de ascenso nacarreira, a discrepncia na valorao dos regimes de trabalho e da titulao, e muitomenos aborda a pseudo-estratificao da estrutura. Ao contrrio, aumenta a confuso
http://www.andes.org.br/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=6032http://www.andes.org.br/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=60327/30/2019 Informativo Online n 47
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ao denominar as classes com letras e a estas impor denominaes secundrias, queteriam efeito qualificador. Ora, se o governo est envergonhado ao denominar de"auxiliares" os professores doutores ingressantes, a falsa hierarquizao das classesno vai ser contornada com a maquiagem de torn-las aparentemente inominadas,argumenta Marinalva de Oliveira, presidente do ANDES-SN.
Marinalva critica a fragilizao do regime de Dedicao Exclusiva e ainda o fato da MPno tratar da ambiguidade de se ter duas figuras de Professor Titular na mesmacarreira com critrios e formas de ingresso distintas, o que a simples reduo dasexigncias para concurso ao chamado Titular Livre no minimiza. A criao dessafigura, em cargo nico, na estrutura da carreira dos docentes das IFE vem sendocriticada pelo Sindicato Nacional desde que tomou conhecimento durante a greve doano passado.
Ingresso de Mestres e Doutores
Para o ANDES-SN, foi o prprio governo que extrapolou a Lei ao emitir uma notatcnica impedindo o exerccio da autonomia das IFE quanto exigncia de titulao
entre as condies para inscrio em concursos de ingresso na carreira. Diante daindignao provocada e na iminncia de novo desgaste poltico, cria-se um factoide deque a qualidade estaria em risco, como se aquela interpretao jurdica fosseinexorvel e que a partir dela os ingressantes nos quadros docentes no mais seriamdetentores de titulao.
Migrando para posio diametralmente oposta a inicial, apresentada na nota tcnica,o governo volta cena com a edio da MP, afrontando mais uma vez a autonomiadas IFE, e determina que se passe a exigir como condio de ingresso o ttulo dedoutor. No entanto, no pargrafo seguinte da mesma MP, reconhece o que prev aConstituio Brasileira em seu artigo 207 desde 1988: so as prprias universidades,no exerccio de sua autonomia, que devem decidir as condies e exigncias para
preenchimento dos cargos docentes, em considerao a exigncia do padro dequalidade acadmica e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso.
Neste ponto emerge uma grande indagao: estando o governo federal realmentepreocupado com a qualidade da educao superior e avaliando que a exignciaexclusiva de ingresso de doutores no magistrio condio para a qualidade, nodeveria fazer essa exigncia especialmente para as Instituies privadas, nas quaissabidamente o percentual de doutores muitssimo baixo?, questiona a presidentedo ANDES-SN.
Marinalva informa ainda que o Sindicato Nacional j solicitou parecer detalhado sua
Assessoria Jurdica Nacional e que ir avaliar os prximos passos da sua intervenopara conquistar avanos efetivos em termos da reestruturao da carreira dosprofessores federais, tendo como referncia o projeto construdo no debate nacionalpelos prprios docentes.
Comparativo com mudanas na Lei 12.772/2012 realizadas pela MedidaProvisria 614/2013
Com informaes do 1 VICE-PRESIDENTE do ANDES-SN
A diretoria da Seo Sindical do ANDES-SN na UFSC publicou em sua pgina nainternet o texto da Lei 12.772/2012 comparado com as alteraes introduzidas pelaMedida Provisria 614/2013 (Para acessar, clique aqui).
Na avaliao inicial realizada pela diretoria, identificamos que o Governo toma novaatitude unilateral e autoritria a respeito da carreira docente, neste caso para tentarresponder s crticas de diversos setores ao conjunto de contradies contidas no
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12772.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Mpv/mpv614.htm#art2http://www.andes-ufsc.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Lei12772de28-12-2012comMProvisoria614de14-05-2013.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12772.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Mpv/mpv614.htm#art2http://www.andes-ufsc.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Lei12772de28-12-2012comMProvisoria614de14-05-2013.pdf7/30/2019 Informativo Online n 47
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Plano imposto em 2012, atravs da Lei 12.772/2012, aplicando novas maquiagens emtorno de falsos problemas.
As mudanas trazidas pela MP referem-se basicamente carreira do MagistrioSuperior e no enfrentam a desestruturao da carreira, a falta de critrio evolutivodos degraus entre os nveis e classes, assim como das valoraes de regime detrabalho e titulao, e muito menos enfrenta a pseudo estratificao em classes sem
contedo. No bastasse, agora aumenta a confuso ao denominar as classes comletras e a elas apor denominaes secundrias que teriam efeito qualificador. Se ogoverno est envergonhado ao denominar de "Auxiliares" os professores doutoresingressantes, a falsa hierarquizao das classes no vai ser contornada com amaquiagem de torn-las aparentemente inominadas, utilizando letras para a classe enomenclatura adicional como denominao.
Outro ponto que a MP no enfrenta a ambiguidade criada pela Lei 12.7722012 aointroduzir duas figuras de Professor Titular na mesma carreira, com critrios e formasde ingresso distintas ao reduzir uma das exigncias para o concurso ao chamadocargo de Titular-Livre.
Quanto as condies para inscrio em concursos pblicos para ingresso na carreira,primeiro o prprio governo criou o problema a partir de uma Nota Jurdica que excedeao que estava escrito na Lei, invadindo outra vez a autonomia universitria. Cria-seum factoide de que a qualidade estaria prejudicada, como se a partir daquelainterpretao jurdica os ingressantes nos quadros docentes seriam s graduados.Agora justifica a MP com o bordo oposto, isto , qualidade seria exigir como condiopara ingresso o ttulo de doutor, mas logo no pargrafo seguinte, reconhecendo o quea Constituio brasileira firmou em seu Artigo 207 desde 1988, diz que so as prpriasuniversidades que devem decidir as condies e exigncias para preenchimento doscargos docentes. Neste ponto emerge uma grande indagao: estando o Governofederal realmente preocupado com a qualidade da educao superior e avaliando quea exigncia exclusiva de ingresso de doutores no magistrio condio desse
requisito de qualidade, no deveria fazer essa exigncia tambm para as Instituioprivadas, nas quais sabidamente o percentual de doutores muitssimo mais baixo?
No bastasse tudo isso, a MP utilizada para fragilizar ainda mais o regime dededicao exclusiva, ampliando de forma irresponsvel as atividades e remuneraoque os docentes neste regime de trabalho podero exercer em detrimento de suasatividades na Instituio.
Ao final fica evidente que somente a luta organizada dos professores, juntamente comos demais segmentos da educao e da sociedade, conseguir avanar na conquistade uma carreira nica para os professores federais, como elemento fundamental paraum projeto de universidade vinculada aos interesses e necessidades do povo
brasileiro.
Seo Sindical do ANDES-SN na UFSCRua Lauro Linhares 2055, Ed. Max Flora, Torre Max, 4 andar, sala 409. Trindade,Florianpolis. CEP 88036-003Telefone: (48)3364 1990Email: [email protected]: www.andes-ufsc.org.br
_____________________________________________________________________________________
http://prograd.ufsc.br/files/2013/03/PARECER-233-2013-CONJUR-CONCURSO-DOCENTE.pdfhttp://portal.andes.org.br/imprensa/documentos/imp-doc-13128015.pdfhttp://portal.andes.org.br/imprensa/documentos/imp-doc-811277708.pdfmailto:[email protected]://www.andes-ufsc.org.br/mailto:[email protected]://www.andes-ufsc.org.br/http://prograd.ufsc.br/files/2013/03/PARECER-233-2013-CONJUR-CONCURSO-DOCENTE.pdfhttp://portal.andes.org.br/imprensa/documentos/imp-doc-13128015.pdfhttp://portal.andes.org.br/imprensa/documentos/imp-doc-811277708.pdf